OJORNAL 22/01/2012

ESCÂNDALO

Governo do Estado cobra por confecçãode carteiras

Alunos de escolas estaduais em Arapiraca estão sendo obri-gados a pagar, no ato da matrí-cula, pela carteira de estudante. O valor pago varia entre R$ 5,00 e R$ 10,00, e o aluno que não tiver a carteirinha quitada não terá direito a receber documentos na secretaria da escola. Os estudan-tes já denunciaram o caso, mas o Estado não tomou nenhuma providência.

TROFÉU

O Jornal ganhaPrêmio MéritoLojista Brasilem 2011

A qualidade do trabalho produzido diariamente pelos colaboradores de O Jornal foi reconhecida e contemplada com o Prêmio Mérito Lojista Brasil 2011. A entrega do troféu será dia 12 de abril, em Brasília.

2012 será o ano para os concursosPara quem pretende um

emprego estável, 2012 promete ser um ano cheio de opções. Sai na frente quem estiver preparado

para enfrentar os concursos. No MC Cursos, 1,2 mil alunos estu-

dam para esperar as provas dos concursos deste ano.

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MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 DOMINGO

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Trade turístico comemora roteiro aéreo de Maceió a Recifee Natal; voos começam dia 29

Túlio Maravilhadá retorno demarketing eainda faz gols

omemora

SEM-TETO PROCESSOS

Maceió aindatem 337 pessoas morando nas ruas

Muita gente ainda mora nas ruas em Maceió. Dados oficiais mostram que esta população é formada por 337 pessoas. Todas estão cadastradas. A maioria é do interior e veio a Maceió para tentar melhorar de vida. Entre os moradores de rua, é grande o medo da violência.

Prefeito Areskié investigado por superfaturamento

O prefeito de União dos Palma-res, Areski Freitas, é investigado no Ministério Público Federal (MPF)por superfaturamento na compra de merenda escolar. No âmbito estadual, ele será julgado pela justiça por ter sido denun-ciado pelo Ministério Público Estadual (MPE).

DESCASO

HORA DE ESTUDAR

Governador cria delegacia de papelDelegacia de Combate aos Crimes Contra o Meio Ambiente foi criada em 2010, mas nunca funcionou em Alagoas

03h02..................................................2.1 09h09..................................................0.3

15h11..................................................2.2 21h36..................................................0.1

NOVA......................................................23/01..07h40

CRESCENTE..................................................10/1..06h15

CHEIA.......................................................09/1..07h31

MINGUANTE.................................................16/1..09h08

MARÉS FASES DA LUA

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Turma do Pinto se prepara para o Carnaval

FOLIA

Com segurançae maturidade em Aquele Beijo

JULIANA DIDONÉ

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Esportes O JornalO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

Veja a tabela

completa do

Campeonato

Paulistão de 2012

No ASA, técnico

Leocir Dall’Astra

convive com a

sombra de Vica 5

4

8

rnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnaaaaaaaaaaaaaaaaaaal

Senhor dos golsCom excelente média de gols, Túlio vira o garoto-propaganda do Campeonato Estadual

Com o clima mais quente,

as unhas devem ser

preparadas para receber

mãos de tinta bem fortes

e marcantes


Sala VipO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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alaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa VVVVVVVVV

13

5 Laís Peixoto

8 E 9

Preparando a folia

O economista Braga Lyra

viu o seu amor pelo frevo

conquistar multidões com o

número cada vez maior de

foliões que acompanham o

Pinto da Madrugada

Ilustrador alagoano

mostra versatilidade

e deixa sua marca em

canecas e roupas

nooooodeeee

Terceira minissérie

bíblica da Record,

“Rei Davi” aposta em

inovações tecnológicas


TV O JornalO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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Em “Vidas em

Jogo”, Marcela

Barrozo vive personagem

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Juliana Didoné, em seu décimo

trabalho, vive a fashionista

Brigitte de Aquele Beijo

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No MC Cursos, turma se preparapara aguardar os concursos

Rosângela é de Coruripe e “mora” numa esquina, na Praia da Avenida

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"Não sou milagreiro e sei que haverá pendências"O delegado Jobson Cabral

re c l a m a q u e a s s u m e o comando de uma nova dele-gacia contra a vontade dele. “Não sou milagreiro e sei que vou pegar várias pendências por lá. Não pedi, não quero e não sei o motivo da mudança. Tenho vinte e sete anos de polícia e sugeria que os dele-gados de primeira categoria, como é o meu caso, deveriam assumir as delegacias regio-nais e não as de pequeno porte”, revelou o delegado.

TROCA DE FARPASAo final do mês passado,

o delegado Jobson Cabral e o promotor de Justiça de Pari-pueira, Claudio Pinheiro, trocaram farpas. O represen-tante do Ministério Público Estadual no município disse que o delegado é ausente e

estaria alheio às investiga-ções. O integrante da Polícia Civil rebate, negando.

“Estive reunido com o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, que me

elogiou e reconheceu também o meu trabalho”, destacou o delegado. T.G./ J.A.

Jobson Cabral afirma que mais experientes estão fora dos cargos de chefia; direção prefere não comentar

THIAGO GOMESpolí[email protected]

JOSÉ Á[email protected]

A Delegacia Geral da Polícia Civil fez alguns remanejamentos de

delegados entre distritos poli-ciais do Estado, anunciados na última sexta-feira. As mudan-ças geraram reações. Um dos que foram mudados, Jobson Cabral, criticou a cúpula da instituição e afirmou que os delegados mais antigos não têm mais oportunidade de assumir cargos de direção. Após três anos no comando do Distrito Policial de Pari-pueira, ele foi designado para o da Barra de São Miguel, no Litoral Sul do Estado. “Vou contra a minha vontade”, afir-mou, em entrevista ao portal j2012.com.br.

Jobson disse que a Dele-gacia Geral da Polícia Civil adotou uma postura que ele não concorda. “Na hora de mudar de delegacia, não vejo problema algum de o

delegado-geral conversar e dizer quais os motivos que o levaram a tomar esta atitude. Os delegados antigos, hoje, não são convidados para uma conversa e percebo que esta-mos esquecidos, não assumi-mos mais cargos na direção e lamento ver pessoas com seis, sete anos de polícia assu-mindo funções tão importan-tes”, comenta.

Ele ainda acrescentou que os delegados classifi-cados como operacionais estão, agora, em distritos de menor porte no Estado, enquanto os mais novos,

segundo ele, assumem as chefias. “Estou constran-gido em sair de Paripueira, onde fiz um grande trabalho e era reconhecido pelo juiz da comarca e pelo prefeito. Infelizmente, na Polícia Civil está chovendo de baixo para cima. A antiguidade e a expe-riência não são levadas mais em consideração. O respeito pela hierarquia não existe”, lamentou.

O delegado diz que Pari-pueira é o único município que não tem pendências de inquéritos para concluir. Ele revela que, há três anos,

quando assumiu o DP, a reali-dade era outra. “Assumi com centenas de inquéritos para concluir. Hoje posso bater no peito e afirmar que a delega-cia de Paripueira é a única do Estado sem pendências na investigação”, assegurou.

OUTRO LADOA assessoria de comunica-

ção da Polícia Civil informou que a direção do órgão não vai se posicionar sobre as decla-rações do delegado Jobson Cabral. E que a mudança feita nos comandos dos distritos policiais é normal.

Confira onde aconteceram as mudanças

Arquivo

Delegacia Geral da Polícia Civil preferiu não se posicionar sobre o assunto e disse apenas que mudanças são normais

A2 O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

[email protected]ítica

“Bancada”

A Casa de Custódia, no Farol, conta com dois ex-parlamentares do Congresso Nacional entre seus “hóspedes”. Depois do ex-deputado

federal Francisco Tenório, preso preventivamente desde o início do ano passado sob acusação do assassinato do Cabo Gonçalves - crime ocorrido em 1996, também de grande repercussão -, quem passou a ficar detido por lá nesta semana foi o ex-deputado federal Talvane Albuquerque. Também preso preventivamente. Ele foi condenado, no Tribunal do Júri, pelo assassinato da deputada federal Ceci Cunha e mais três familiares dela, no episódio que ficou conhecido como “Chacina da Gruta”, em 1998. Talvane e Tenório não atuaram no Congresso na mesma época: o primeiro foi deputado federal na década de 90; o segundo, exerceu um único mandato entre 2007 e o início de 2011. Portanto, não se conheciam. Até dividir a carceragem da Casa de Custódia.

Tá feioA situação do prefeito afastado de Traipu, Marcos Santos, só se complica cada vez mais. Além de ter sua prisão preventiva mantida pelo TJ, ele, sua esposa, Juliana, e outros ainda foram alvos de denún-cia do Ministério Público Federal, no final da semana, por desvio e apropriação indébita de recursos destinados à educação e à saúde do município, um dos que possuem um dos piores índices sociais do país.

Na BarraAs articulações políticas para as eleições deste ano em Maceió e em outros municípios seguem a todo o vapor. Como geralmente acontece, é nas casas de praia da cidade litorânea de Barra de São Miguel que acontece a maioria dos encontros. Nessa época do ano, é possível esbarrar, com facilidade, nas lideranças políticas, nos pontos mais movimentados do município. Inclusive, na beira da praia mesmo. Afinal, ninguém é de ferro...

Concurso...Os candidatos ao concurso do Ministério Público do Estado que irão realizar as provas hoje e no próximo domingo na Escola José Camerino, no Cepa, foram transferidos para a Escola Correia Titara, também localizada no Cepa. A mudança se deu devido às fortes chuvas que caíram na madrugada desta sexta-feira, 20, que provocaram danos às salas de aula da José Camerino.

... do MPESerão aplicadas hoje as provas para parte dos candidatos no concurso público para os quadros do Ministério Público Estadual. Neste domingo, fazem prova os candidatos a cargos de nível superior. No outro domingo, é a vez dos postu-lantes às vagas para quem tem ensino médio.

Novos tempos

Da Redaçã[email protected]

PautaGeralPOLÍCIA CIVIL

"Não há chance para antigos", diz delegado

Fotos: Arquivo

Delegado Jobson Cabral revela que colegas seus tidos como operacionais estão agora em distritos de menor porte

Segundo a Polícia Civil, as mudanças ocorrem nas cidades de Palmeira dos índios, Viçosa, Arapiraca, Matriz de Camaragibe, Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema e São Miguel dos Campos. O delegado regional Valdeks Pereira foi designado para responder pela 5ª DRP de Palmeira dos Índios, em substituição a ele, na 4ª DRP de Arapiraca quem assume é o delegado Isaias Rodrigues.

O delegado José Ailton Cavalcante passa a ser o responsável pela 6ª DRP de São Miguel dos Campos. Para 8ª DRP de Matriz de Camaragibe foi designado o delegado Valdir Silva de Carvalho.

As mudanças na Direto-ria de Polícia Judiciária da Área 1, foram os delegados Rodrigo Rocha e Manoel Wanderley que respon-derão pelas 1ª DRP de Delmiro Gouveia e 2ª DRP

de Santana do Ipanema, respectivamente. As substi-tuições também ocorreram na capital e região metropo-litana.

O d e l e g a d o C a r l o s Umberto agora assume o 1º Distrito Policial da capital e o delegado Roberto Lisboa o 14° DP de Satuba. Para o 17° DP de Marechal Deodoro, foi designado o delegado Alcides Andrade; para o 18° DP da Barra de São Miguel, Jobson Cabral; e Geraldo

Soares de Carvalho para o 16º DP de Coqueiro Seco.

A frente do 13° DP de Paripueira e do 23° DP do Pilar estão os delegados José Rangel Ataíde e Josias Luiz de Lima, respectivamente. Entre as delegacias espe-cializadas, houve mudança apenas na 2ª Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher (2ªDDM): a dele-gada Maria Tereza Ramos passa a exercer a titulari-dade. T.G.

Termômetro O prefeito George Clemente (PSB), de São Miguel dos Campos, foi um dos que marcaram presença na VI Feira dos Municípios Alagoanos.

José Pinto de Luna deixou a SMTT sem apresentar muitos resultados. Conse-guiu arranhar bastante sua imagem como administra-dor público.

Não colouOs deputados passaram por cima da decisão liminar do juiz convocado para o pleno do TJ, Cícero Alves, e publicaram a relação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que teria sido eleita para o próximo biênio no Diário Oficial do Estado. Só que a base governista está dividida e os tucanos Edval Gaia, Joãozinho Pereira e Inácio Loiola topam um acordo com a oposição para barrar a reeleição de Fernando Toledo – também do PSDB.

PosiçãoAliás, ainda sobre o episódio da reeleição suspensa pela Justiça, o deputado Judson Cabral (PT), um dos responsáveis pelo pedido ao TJ, voltou a afirmar aos meios de comunicação que é contra a forma como foi feito o processo eleitoral na Casa. Além de lembrar que a liminar suspende os efeitos da eleição, ele disse que o pleito, realizado “por uma maioria que acha que pode tudo”, não tem qualquer respaldo legal.

Depois do afastamento da prefeita de Anadia, Sânia Tereza, sua desafeta, o governador Teotonio Vilela tenta abrir um canal de relacionamento com o prefeito José Augusto. Na Feira dos Municípios, ele fez questão de passar pelo estande do município.

Esquema começou a ruir após denúncia Ao lado da ex-vereadora

Genisete Lucena, o vereador Manoel Feliciano, ambos do PT, fez as denúncias em um blog pessoal e conseguiu a abertura de Comissão Espe-cial de Investigação (CEI), com o objetivo de afastar o prefeito - devido as suas constantes tentativas de atrapalhar o levantamento de provas. Antes disso, o vereador encaminhou pedido de informações ao prefeito requerendo cópias dos processos de licitação dos anos 2009 e 2010, com todas as notas fiscais, reci-bos de pagamento e termos de entrega dos produtos das compras de merenda.

A época, ele também cobrou da esposa do prefeito a relação das unidades esco-lares atendidas pela merenda escolar, quantidades forne-cidas, relação dos equipa-mentos de copa e cozinha, a estrutura do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) nas escolas; e a lista de compras, com discrimina-ção dos produtos adquiridos com seus respectivos preços. Só que o vereador não teve acesso a documentação.

Mesmo com a recusa, a articulação do vereador fez com que a CEI fosse aberta para investigar as irregulari-dades que deixaram crianças sem merenda. Facilmente foi constatada a chegada regular de recursos do FNDE. O MPE constatou ainda que três supermercados do municí-pio apresentaram documen-tos que demonstraram que os preços, item por item, são bem inferiores aos praticados no pregão. Só que o trabalho ficou sem a apresentação de um relatório final, para estranhamento do vereador Manoel Feliciano.

Prefeito pode ser condenado por improbidade na Justiça estadual e é investigado pelo MPF

DA EDITORIA DE POLÍ[email protected]

O prefeito de União dos Palmares, Areski Frei-tas, responde a duas

ações depois que foi desco-berto um esquema de desvio de recursos que deveriam ser destinados à compra de merenda escolar. As irregu-laridades foram cometidas na Secretaria Municipal de Educação, no período em que a esposa do prefeito, Gabriela Yasmine Freitas, respondia como secretária em 2010. Assim que o escân-dalo de superfaturamento de compras foi descoberto, o prefeito exonerou a esposa e abriu inquéritos administra-tivos contra diretores do setor de licitação que aprovaram um contrato com a empresa Laguna Distribuidora LTDA. O prejuízo gira em torno dos R$ 2,6 milhões.

As investigações começa-ram em 2010, com o promo-tor de Justiça Jorge Bezerra. Ao concluir sua parte, ele ajuizou uma Ação Civi l Pública em na Comarca da União dos Palmares e repas-sou uma cópia do documento para Procuradoria-Geral de Justiça, que entendeu que o desvio de verbas federais deveria ser investigado pelo Ministério Público Federal – onde está o outro processo. Durante as investigações foi constatado que a secretária Gabriela Yasmine Freitas não tinha preparo para o cargo. Ela é dentista e nunca tinha atuado na área de Educação, tendo sido escalada em subs-

tituição a professora Clau-dete Monteiro. Hoje, quem está no cargo é o professor Josafá Ferreira Campos.

A investigação do Minis-tério Público apontou a falta de merenda escolar nas unidades de ensino da zona rural e de alguns bairros da periferia. Crianças chegaram a ficar mais de três meses sem merenda, enquanto as compras eram efetuadas acima do preço. Ou seja, a Prefeitura de União dos Palmares comprava os produ-tos, mas eles não chegavam. O pacote do biscoito, do tipo bolacha Maria, foi comprado por pouco mais de R$ 3,00, enquanto que o mesmo tipo

chegava a ser encontrado em supermercados por 0,70. A mesma regra vale para o charque adquirido por R$ 18,50 o quilo, enquanto no comércio seu preço chegava ao preço máximo de R$ 8,50. O excesso também foi notado no valor do açúcar: um quilo saiu por R$ 2,70, quando o valor de mercado não passa de R$ 1,45. Arroz e feijão também apresentaram problemas.

Manoel Feliciano fez denúncias em blog pessoal e conseguiu abertura de CEI

Areski Freitas exonerou a esposa, mas só depois que o escândalo veio à tona

A3

R$ 2,6 mieste é o tamanho estimado do rombo gerado pelo esquema de desvio de recursos destinados à merenda escolar em União

O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO


Contexto

Falta cobaia

Ainda que venha a ser feita neste ano, a reforma política tão ansiada e comentada não valerá para a eleição em outubro que vem. O temor

dos prefeitos e vereadores a serem eleitos ou reeleitos neste ano, de que serviriam de cobaias, está desfeito com a certeza de que a reforma política não vem e, se vier, só valerá para 2014.Ocorre que os detentores de mandatos majoritários – governadores e sena-dores – e proporcionais em nível estadual e federal, ou seja, os deputados, também não aceitam o papel de cobaias. Deu-se, então, o impasse com a carência de paciente que se proponha a experimentar o “remédio” antes de todo mundo.E confirmou-se a previsão do senador Fernando Collor, que garantiu a um grupo de vereadores alagoanos, sergipanos e cearenses reunidos em Brasília que a reforma política não seria aplicada na eleição deste ano.E não será mesmo.

O bomO técnico da Korea Development Institute (KDI), Daewon Choi, entusiasmou-se com duas coisas na visita a Alagoas: o potencial da indústria química, especialmente para produção de plásticos leves e resistentes, e o potencial para produção de etanol a partir da cana-de-açúcar.

AvaliaEm tempo: o técnico Daewon Choi é encarregado pela KDI para fazer a avaliação do potencial de cada estado nordestino, com vistas à implantação das Zonas de Processamento de Exporta-ção (ZPE) no Nordeste. A KDI foi contratada pela Sudene para fazer a avaliação.

Entrando na filaO técnico Daewon Choi visitou o polo cloroquímico em Marechal Deodoro e a Usina Caeté, em São Miguel dos Campos. Alagoas pleiteia uma Zona de Processamento de Exportação.

PedeDepois do recesso e, se possível, antes do Carnaval, o governador Téo Vilela quer se encontrar com a presidenta Dilma Rouseff e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. O pedido de audiência deve ser ratificado pela bancada alagoana em Brasília.

MuitoO governador Téo Vilela disse que vai pedir à presidente Dilma que aumente o contingente da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal em Alagoas e, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que crie uma base da Força Nacio-nal em Maceió.

Lâmpada maravilhosaSão pedidos difíceis de serem atendidos; o aumento do contingente da PF e PRF implica em concurso público, e a Força Nacional foi criada para não ter base fixa.

OlhoO deputado Fernando Toledo disputou a eleição em 2006 de olho numa vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e acertou isso com o governador Téo Vilela. Mas, vários “acidentes de percurso” tiraram a vaga de Toledo.

VivoEmbora afirme que a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas “não está na sua agenda”, a verdade é que o deputado Fernando Toledo não perdeu a fé em assumi-la. E o governador Téo Vilela está trabalhando para cumprir o compromisso.

Caindo do céuUm dos “acidentes de percurso” no caminho do deputado Fernando Toledo o levou à presidência da Assembleia Legislativa – o que ele não esperava.

JuroPara o advogado Welton Roberto, que defendeu o ex-deputado fede-ral Talvane Albuquerque, as dúvidas no processo deveriam favorecer os réus, mas não foi isso o que aconteceu, daí a defesa vai recursar contra o resultado do júri.

JuraDo ex-deputado federal Talvane Albuquerque: “Posso ser conde-nado várias vezes, mas vou morrer sustentando que sou inocente”. Talvane jura que não mandou matar a deputada federal Ceci Cunha e os familiares dela.

Energia negativaA investigação sobre o “apagão” em Limoeiro de Anadia, que a Eletrobras admite ter sido sabotagem, não anda nem a pau, Juvenal!

Expressas

A Secretaria de Finanças informa: a entrega dos carnês do IPTU pelos Correios só deve acontecer em fevereiro.

Mas o contribuinte que quiser obter o boleto para pagamento é só acessar o endereço eletrônico: www.smf.maceio.al.gov.br

O novo presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Palmery Neto, pediu o apoio do senador Renan Calhei-ros para o projeto dele de interiorização do turismo.

Palmery disse que o senador Renan tem sido “muito importante” para Alagoas e que diz isso na condição de prefeito de Cajueiro, “uma cidade beneficiada por ele (Renan)”.

Roberto [email protected]

MERENDA EM UNIÃO

Areski é alvo de ações por desvio de recursos

O TAMANHO DO SUPERFATURAMENTO

BISCOITO LICITADOR$ 3,00EM SUPERMERCADOR$ 0,70

CHARQUE LICITADOR$ 18,50EM SUPERMERCADOR$ 8,50

AÇÚCAR LICITADOR$ 2,70EM SUPERMERCADOR$ 1,45

Depoimento contraditório expõe extensão O depoimento ao Minis-

tério Público Estadual do diretor de compras, Kennedy Montenegro, demonstrou claramente a existência de um esquema nas licita-ções de União dos Palma-res. Em diversos momentos ele entrou em contradição, como apontam os autos, além de ter negado que fez a cotação de preços do pregão da licitação vencida pela Laguna. No entanto, a versão é contestada pelo pregoeiro Lúcio Oliveira, que depôs acusando o diretor. Ele também contou que a então secretária Gabriela Yasmine Freitas sabia de toda a movi-mentação. A confusão foi tamanha que rapidamente o prefeito exonerou a própria esposa - que não ficou sequer um ano no cargo.

“Confesso que fiquei estar-recido com a diferença verifi-cada”, afirmou o promotor em uma nota veiculada na época do escândalo. “Alguma coisa estranha está ocorrendo neste caso. Sinceramente, e sem querer ofender a dignidade de quem quer que seja, a primeira impressão que ficou para este Promotor de Justiça é que as empresas que participaram da licitação podem estar em conluio para elevar os preços, ou tem algum agente público recebendo comissões (propi-nas) para acobertar esses procedimentos. Todos esses fatos precisam ser investiga-dos”, afirmou.

Na investigação foi levan-tado ainda que não houve publicação do aviso de lici-tação no Diário Oficial da União, muito embora os recursos para o pagamento da merenda sejam locados pelo FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-ção. Depois dos depoimen-tos, o promotor Jorge Bezerra

recomendou a suspensão do pregão de fornecimento da merenda escolar pela empresa Laguna Distribuidora LTDA, pelo prazo de 60 dias que foi atendida pelo prefeito Areski Freitas. Uma nova licitação foi aberta, enquanto isso, as escolas ficaram sofrendo com o racionamento de alimenta-ção.

Como justificativa para o problema, o prefeito alegou que parte da merenda havia sido doada para os desa-brigados das enchentes de junho de 2010. Só que as regras do Programa Nacio-nal de Alimentação Esco-lar (PNAE) são bem claras quanto ao uso exclusivo dos recursos na aquisição de gêneros alimentícios para uso na merenda escolar. O escândalo foi tamanho que foi feita a apresentação da Ação Civil Pública do MPE, que aguarda pela decisão do juiz Yuri Figueiredo. Em outra frente, o Ministério Público Federal também trabalha com a investigação para saber se apresenta denúncia contra o prefeito.

FORCINHAAlém disso, em União dos

Palmares, o prefeito recrutou alguns assessores que esti-veram recentemente traba-lhando em municípios que se envolveram em escânda-los com recursos públicos, como o contador Wanderley Bezerra, ex-secretário muni-cipal de Educação em Mare-chal Deodoro, na gestão do ex-prefeito Danilo Damaso – preso diversas vezes por irregularidades com recursos federais. Na última sexta-feira, o prefeito Areski Freitas não foi localizado para comentar a denúncia e as investigações que estão sendo feitas pelo MPF.



Trad: "A polêmica faz parte

do processo de construção

de uma norma"

Parte de comissãoda Câmara é a favor para simplificar; outros temem que mudançasacrifique direitos

A limitação e até extinção de alguns recursos judi-ciais utilizados atual-

mente são os pontos mais polêmicos da discussão do

novo Código de Processo Civil, o projeto de lei 8.046/2010, na comissão especial que analisa o tema. Enquanto alguns deputados e juristas defendem a limitação de recursos para simplificar procedimentos e acelerar o cumprimento das decisões, outros temem que a mudança possa sacrificar direi-tos das pessoas. As informações são da Agência Câmara.

O projeto do novo CPC

prevê duas mudanças polê-micas na parte de recursos: derruba a regra que impede o cumprimento da sentença judicial de primeira instância enquanto não for decidido o recurso da parte perde-dora (efeito suspensivo da apelação); e acaba com uma modalidade de contestação baseada no voto não unânime das turmas (embargos infrin-gentes).

Limite em recursos: polêmica NOVO CPC

Fim de embargos infringentes: questão crítica O coro de descontentes na

comissão aumenta quando o assunto é o fim dos embar-gos infringentes, mudança contestada pelos deputados Efraim Filho (DEM-PB), Miro Teixeira (PDT-RJ) e Vicente Arruda (PR-CE), entre outros. O recurso é limitado aos casos em que haja revisão da sentença de mérito ou proce-dência da ação rescisória em decisão não unânime de cole-giado.

Miro Teixeira argumenta que, embora pouco utilizado, o embargo infringente dá garantias ao cidadão e impede que haja combinação de votos entre desembargadores. Para Efraim, o recurso acabou

virando o “bode expiatório” da reforma. “Eles têm caráter pedagógico, ao impedir que duas pessoas de uma turma de três controlem o pensa-mento do tribunal”, disse.

O sub-relator da parte de recursos, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), afirmou que ainda questiona se eliminar esse dispositivo é ou não a melhor alternativa. “Nesse recurso, uma minoria a favor pode ser a única forma de buscar a defesa e vamos retirar isso? Ainda não fui convencido de que eliminar esse recurso vai resolver a questão da morosi-dade dos processos.”

O relator-geral da proposta também disse que não deci-

diu se vai votar pela manuten-ção ou extinção dos recursos. “Eu ainda não tenho posi-cionamento. É uma questão que está dividida, com ligeira vantagem para a manutenção do recurso”, disse.

Barradas Carneiro mini-mizou a polêmica sobre os recursos no novo CPC. “P r a t i c a m e n t e f i c a r a m todos no projeto, o que muda é o cabimento”, afir-mou. Ele destacou que uma das mudanças importan-tes nas regras é a cobrança de honorários também nos recursos, o que vai encarecer as custas de quem recorre só para adiar o cumprimento da decisão.

O maior crítico do fim do efeito suspensivo da apelação é o deputado Vicente Arruda (PR-CE). Pelo projeto em análise, o recurso só vai impe-dir a execução da sentença se assim decidir o relator da apelação, a pedido específico da parte que perdeu. Caso contrário, vale a sentença do juiz.

Para Vicente Arruda, o cumprimento imediato da sentença pode trazer danos ao patrimônio de uma das partes do processo, no caso de uma possível revisão pelo

tribunal de segundo grau. “Se for derrubada uma casa durante a execução de um processo, pode haver um mal irreparável no caso de revisão da sentença”, disse.

A mudança, no entanto, foi defendida pelo advogado processualista Fredie Didier Jr, integrante da comissão de juristas que assessora o relator-geral do novo CPC, deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA). Segundo o advogado, o texto não acaba com o efeito suspen-sivo, mas obriga o relator do

recurso a decidir a possibi-lidade, ou não, da execução da sentença. “A diferença é que hoje a apelação pode ser horrorosa, pode ser manifestamente inviável e, mesmo assim, a decisão fica suspensa”, opinou.

Sérgio Barradas Carneiro admitiu que a questão é polê-mica. “Em todos os lugares que fui, em todas as audiên-cias, esse assunto foi levan-tado”. Ele informou que ainda estuda mudanças no texto, que poderá ser votado pela comissão em março.

Apesar das controvérsias sobre a proposta do novo Código de Processo Civil, o presidente da comissão espe-cial que analisa o tema, depu-tado Fabio Trad (PMDB-MS), afirmou que não há chances de a tramitação do projeto ser comprometida. Ele disse que pretende terminar a votação do texto em março.

“A polêmica faz parte do

processo de construção de uma norma, especialmente no caso de um projeto com a extensão da reforma do CPC. Isso não significa que o projeto não vá vingar. Pelo contrário, reforça ainda mais a necessidade de conferir legitimidade para que os deputados decidam qual a melhor posição”, disse.

O deputado informou que a comissão vai definir um

cronograma de votações do projeto no começo de feve-reiro e que os assuntos mais polêmicos serão decididos no voto. Além dos recursos, o projeto sofre resistências em relação às mudanças na contagem dos prazos em dias úteis, ao possível aumento dos poderes dos juízes e ao incentivo à conciliação, entre outros pontos.

O projeto do novo Código de Processo Civil já rece-beu mais 1,3 mil suges-tões de emendas. O projeto poderá ser votado em março, segundo previsão do presi-dente da comissão espe-cial que discute a proposta, deputado Fabio Trad. Até lá, o relator-geral e os cinco sub--relatores terão de analisar 900 emendas apresentadas por deputados, 376 contri-buições feitas pela comuni-dade virtual do CPC no portal

e-Democracia e 90 sugestões enviadas por cidadãos via e-mail.

Na avaliação de Fabio Trad, o grande número de emendas dá a dimensão da importância do novo Código de Processo Civil e põe fim aos questio-namentos sobre a necessi-dade ou não de reforma do código atual. “Ficou claro que o projeto está contando com participação da população. A questão já não é mais se vamos ou não fazer a reforma,

mas que tipo de mudança fazer, com qual extensão e como fazê-la.”

O Código de Processo Civil trata das regras de andamento de todas as ações cíveis, que incluem as ações de família, de consumidores, pedidos de reparação de danos, questio-namentos sobre contratos, entre outros.

As normas também são aplicadas subsidiariamente na Justiça trabalhista e em outros ramos.

Críticas a fim do efeito suspensivo da apelação

Para presidente, debate não prejudica trâmite

Projeto já recebeu mais de 1,3 mil sugestões

Grupo conta com juristas e consultores legislativos

Para analisar as mais de mil sugestões, o relator-geral do projeto, deputado Sérgio Barradas Carneiro, vai contar com a ajuda dos cinco depu-tados que foram designados sub-relatores: Efraim Filho, Jerônimo Goergen (PP-RS), Bonifácio de Andrada (PSDB--MG), Hugo Leal e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Além disso, a comissão é assesso-rada por um grupo de juristas e por consultores legislativos.

Efraim Filho, sub-relator da parte geral do projeto, disse que tanto os deputados quanto os juristas vão ter de trabalhar nas férias para dar conta do volume de trabalho.

DISCUSSÃOTanto o relator-geral

quanto o presidente da comissão especial destaca-ram a ampla discussão que o projeto teve nos quatro meses de funcionamento do cole-giado. No período, foram reali-zadas 15 audiências públicas na Câmara e 11 conferências estaduais, que visitaram as cinco regiões do País. Ao todo, foram ouvidos 118 palestran-tes em Brasília e nos Estados.

ACESSOSAlém disso, a comuni-

dade virtual do novo CPC no e-Democracia registrou 20.280 acessos desde a sua inauguração, no início de outubro do ano passado.

Princípios para uso do processo eletrônicoVários especialistas já

defenderam que o projeto do novo Código de Processo Civil traga princípios que orientem o uso do processo eletrônico nos tribunais, durante audi-ência da comissão especial que analisa o código. Hoje, o processo eletrônico é abor-dado no projeto, mas de forma pontual.

Para o presidente do Insti-tuto Brasileiro de Direito Eletrônico (IBDE), José Carlos de Araújo Almeida Filho, é fundamental que o CPC altere o ponto da legislação atual, que permite a cada tribu-nal definir os parâmetros do processo no órgão. Ele argu-menta que isso tem causado a proliferação de procedimen-tos diferentes em cada tribu-nal, criando uma “torre de babel” no processo eletrônico.

“Nós temos hoje um sistema judicial em que está cada tribunal de cada estado está regulamentando a infor-matização de uma forma diferente. É consenso que não é possível a existência de diversos códigos de processo eletrônico em cada tribunal”, afirma.

De acordo com o advo-gado Mauro Leonardo Albu-querque Cunha, conselheiro do Instituto Brasileiro de Direito e Política da Infor-mática, a existência de vários procedimentos eletrônicos divergentes pode até mesmo gerar ações judiciais. “Poderí-amos ter uma ação de incons-titucionalidade do sistema de tramitação de processos

de um determinado estado porque esses sistemas são legislativos e comprometem alguns princípios”, diz.

O advogado alerta, no entanto, que é preciso avan-çar pra uma lei que trate do processo eletrônico e não apenas da digitalização dos autos, como hoje ocorre. “O que temos hoje é um processo em papel correndo em vias digitais de telemática e a tecnologia caminha para um futuro sem papel”, critica.

Segundo o advogado Marcelo Weick, que é douto-r a n d o e m g o v e r n a n ç a eletrônica, a instituição de princípios gerais do processo eletrônico vai permitir a siste-matização do que já é prati-cado atualmente. “O processo eletrônico já está inserido em pelo menos 50 pontos do projeto do novo CPC, mas sem uniformização. O que a gente espera é que seja criado um conjunto de normas que oriente essa sistemática, os princípios básicos para o enfrentamento da questão eletrônica”, avalia.

Uma das lacunas da norma é de que forma o processo eletrônico viola o direito à privacidade das pessoas. Para Mauro Leonardo, a qualifica-ção excessiva das partes nas peças disponíveis na internet, com dados sensíveis como CPF, RG, entre outros, é preju-dicial. “A qualificação exces-siva da parte não precisa estar disponível publicamente nem na Internet nem nos cartó-rios”, diz.

Barradas Carneiro admite que

fim de efeito suspensivo para

apelação é um tema polêmico

Jorge Bastos Moreno/Brasí[email protected]

Nhenhenhém

A5O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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AMB e OAB se unem em campanha por mais recursos para financiamento do SUS

Sancionada no último dia 16 pela presidenta Dilma Rousseff, com quinze

vetos, a Lei Complementar nº 141/2012, que regulamenta a Emenda Constitucional 29, é motivo de insatisfação entre médicos, profissionais da saúde e no seio da socie-dade civil. Depois de mais de dez anos de espera e de muita pressão social, o resultado, segundo entidades médicas e a OAB (Ordem dos Advo-gados do Brasil) frustrou as expectativas de solucionar o grave problema do sub finan-ciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), mantendo as bases de cálculo da União, dos Estados e Municípios nos parâmetros atuais.

Dessa forma, o SUS deixará de ter incrementados recur-sos novos de cerca de R$ 35 bilhões, o que ocorreria se a opção fosse pela aprovação

do projeto original do Senado, o PLS 121/2007, de autoria do senador Tião Viana. Entre médicos, advogados e socie-dade civil, o entendimento é que perdeu-se oportunidade histórica de respeito prático ao Artigo 196 da Constitui-ção Federal que estabelece:

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

A AMB, OAB, Academia Nacional de Medicina e APM iniciaram ampla mobilização para reverter o quadro e estão em contato com diversas insti-tuições da entidade civil, para angariar novos apoios à Frente Nacional Por Mais Recursos à Saúde.

PRECATÓRIOS

OEA julgará inadimplência do BrasilÚLTIMA INSTÂNCIA

A Comissão Interame-r icana de Direitos Hu m a n o s d a O E A

(Organização dos Estados Americanos) admitiu e vai julgar o mérito de uma denún-cia formulada por funcioná-rios do município de Santo André (SP) contra o Estado brasileiro, por violação de Direitos Humanos no caso dos precatórios, ante o descum-primento por parte do Poder Público das ordens judiciais determinando sua quitação.

Ao ser informado na quinta-feira da decisão da Comissão da OEA, o presi-dente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, afirmou que “ela representa marco fundamental na luta contra a falta de pagamento dos precatórios; mostrando também que a fama de calo-teiro do Estado brasileiro já está percorrendo mundo”.

As dívidas não pagas dos precatórios somam hoje cerca de R$ 100 bilhões no País, prejudicando direitos de milhares de famílias, muitas delas carentes e, inclusive, credoras na forma de preca-tórios alimentares.

O próximo passo da OEA será julgar o mérito da denún-cia contra o Estado brasileiro por desrespeito aos Direitos Humanos, devido ao não cumprimento de sentenças que mandam pagar os preca-tórios.

Para Ophir Cavalcante, a decisão da OEA demonstra, assim, “o descaso do Estado Brasileiro no pagamento de seus débitos deixou ser uma questão jurídica e passou a ser uma questão de violação

aos Direitos Humanos. Não há nas modernas democra-cias nenhum sistema tão injusto e desumano quanto

ao praticado pelo Brasil, na forma como não paga o que deve”.

O presidente nacional da OAB anunciou que a entidade vai continuar sua luta contra a falta de pagamento oficial e que 2012 “será o ano em que o Brasil vai ter que enfrentar essa questão, cuja análise não pode mais ser postergada pelo Supremo Tribunal Federal”. O STF já iniciou o julgamento de Adin (Ação Direta de Incons-titucionalidade) do Conse-lho Federal da OAB contra a Emenda Constitucional 62, que criou novo regime para pagamento dos precatórios, o que, em alguns casos, pode chegar a mais de 100 anos. Relator da ação, o ministro Carlos Ayres Britto já votou pela inconstitucionalidade da Emenda, mas o ministro Luiz Fux pediu vista.

SAÚDE

Médicos e advogados criam Frente Nacional

Entidades também vão propor projeto de iniciativa popular

O lançamento oficial da Frente e do Projeto de Lei de Iniciativa Popular para mudar a lei Complementar 141/2012 ocorrerão em 3 de fevereiro de 2012, na sede da Associação Médica Brasileira.

“O aumento dos recursos para a saúde que pleiteáva-mos, lamentavelmente não se concretizou”, afirma Floren-tino Cardoso, presidente da AMB.

“Entretanto, somos firmes em nossas convicções e não retrocederemos. A saúde do Brasil necessita de mais inves-timentos e essa é uma luta da qual não abrimos mão, inclu-sive em respeito aos nossos queridos pacientes. O Projeto de Lei de Iniciativa Popular visa, entre outras premissas, garantir legalmente que a União invista 10% da Receita Corrente Bruta (RCB) na saúde pública”.

“A despeito de o próprio ministro da Saúde já haver declarado publicamente a necessidade de mais R$ 45 bilhões para estruturar o sistema público de saúde do Brasil, com a Lei 141/2012 os investimentos no setor continuarão praticamente nos mesmos patamares de hoje", complementa Florisval Meinão, presidente da APM.

“O Brasil precisa seguir o que as nações de primeiro mundo e da própria América do Sul já estão investindo hoje em saúde, isto é, em média, no mínimo 10% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo 70% de investimento público. Atualmente, aplicamos cerca de 8% do PIB, porém 4,5% relativos ao sistema privado e apenas 3,5% em saúde pública, ou seja, metade do que seria o mínimo adequado", destaca Meinão.

Florentino Cardoso, da AMB, diz que SUS perdeu R$ 35 bilhões

Ophir Cavalcante diz que OAB manterá luta contra falta de pagamento oficial

"Passou a ser uma questão de violação dos direitos humanos"

OPHIR CAVALCANTEPresidente nacional da OAB sobre o não pagamento de precatórios no país

Nota triste

Como há gente ruim no mundo!É a inveja, só pode, que está tirando a ministra Ana de Hollanda da

Cultura.Para mim, já era assunto resolvido.Eis que, esta semana, a presidente Dilma confidenciou a uma amiga minha que as pressões políticas são muito fortes para que ela dispense Aninha do cargo.

Dias contadoslDilma, infelizmente, vai deixar passar alguns dias para fazê-lo.Logo agora que a ministra começa a conhecer melhor os problemas do setor.

MáfialMas eu não vou aceitar isso calado!Vou dar aqui nomes de todos os petistas que estão conspirando contra a ministra Ana de Hollanda.São os mesmos que conspiraram contra Juca Ferreira.

Nota alegreE esta outra notícia eu dou sem a menor tristeza.A presidente não se esqueceu coisa nenhuma do Negromonte.Deixe ele pensar que sim!Seu nome está marcado no calendário da reforma gradual e segura do Ministério.

A indispensávelMarta Suplicy, a, para Dilma, “indispensável” no Senado, caminha a passos largos para deixar de sê-lo!Numa conversa com companheiros, Lula previu que se a senadora for para o Ministério, ela vai abraçar com entusiasmo a candidatura de Fernando Haddad.

ObsessãoLula, por sinal, tem sido samba de uma nota só.Só aceita conversar sobre a eleição na capital de SP.A vitória de Haddad passou a ser uma questão de honra para o ex-presi-dente.Que coisa!

Campanha em SP parece “Mulheres Ricas”Como em Brasília não tem eleição para prefeito; no Rio, ainda não apareceu oficialmente nenhum candidato para concorrer com Eduardo Paes; em Belo Horizonte, PT e PSDB vão acabar se unindo de novo para reeleger Márcio Lacerda, e, em Porto Alegre, só dá Manuela D’Ávila, as emoções todas estarão concentradas em São Paulo.Esta semana, por exemplo, em reunião do grã-tucanato, Serra ameaçou processar quem insistir em colocá-lo como candidato à sucessão de Kassab:— Para que serve isso? Só para saírem pesquisas falando da minha rejeição!Está certo o José Serra!Como está certo o seu arquiinimigo Chalita, candidato do PMDB, ao não aceitar minhas provocações. Veja:— Walter Feldman, que passou 2011 todo em Londres como observador das Olimpíadas 2012 — fazendo o quê, não sei —, chega te chamando de nojento. Meu amigo Andrea Matarazzo te chama de elitista que não sabe onde fica a cracolândia, como se ele também conhecesse. Qual a sua resposta?— Os dois não passam de bocas de aluguel do Serra. E eu não perco tempo com eles. Quero é debater com Serra, não com seus marionetes.

Assassinos! Indignado, o ministro Padilha me contou que, além da omissão de socorro, houve crime de “racismo institucional”, no caso da morte do secretário Duvanier Paiva Ferreira, do Ministério do Planejamento.— Duvanier e sua mulher foram barrados no hospital porque eram negros! — disse-me o ministro.Investigações, processos e a urgente regulação dos hospitais privados — são as primeiras das providências tomadas pelo governo, sob a orientação direta da presidente Dilma.Particularmente, nunca pensei que um dia experimentaria este sentimento: o de ter vergonha de, como negro, viver num país em que se deixa morrer gente por discriminação racial.Aconteceu com um negro que exercia cargo de autoridade.Fechamento do hospital é pouco!Cadeia, já!É o mínimo!

CritérioDilma Rousseff, no intervalo de uma das reuniões setoriais de anteontem, comenta:— Vocês viram a repercussão positiva para o governo por eu ter nomeado uma pessoa altamente qualificada para o Ministério da Ciência e Tecnologia, em vez de colocar um político?E ameaçou:— Estou pensando em fazer isso daqui para frente, a começar pelo Minis-tério do Trabalho.

Triste realidadeEu tinha muitas notas engraçadas para colocar aqui, mas confesso que, depois da minha conversa com o ministro da Saúde sobre o crime praticado pelo hospital Santa Luzia, aqui de Brasília, passei a ter uma crise nervosa de náusea e pânico.Só vamos acabar com racismo no dia em que reconhecermos sua existên-cia.Há racismo, sim, no Brasil!É necessário punição. Nada de teorias: cadeia!

João Lyra (Presidente), Arnaldo Cansanção Antonio RezendeJosé Alfredo de Mendonça Nelson Ferreira

SuperintendenteLuciano Gó[email protected]

Diretor ComercialFelipe [email protected]

Diretor Adm.-FinanceiroFrancisco [email protected]

Diretor JurídicoÁtila [email protected]

Editor-ExecutivoVoney [email protected]

Vida nas encostasEste período de chuvas fortes para

milhares de maceioenses representa apenas um transtorno passageiro. Ao

fechar a porta ou o portão, o problema fica do lado de fora sem maiores desdobramentos. Inclusive traz até um friozinho gostoso para dormir, dispensando o ar-condicionado. Em geral, chuvas torrenciais causam transtornos para qualquer pessoa, seja ela de qualquer classe social.

Mas esta mesma chuva em sua intensi-dade representa mais do que um simples transtorno passageiro. As famílias que moram nas encostas – e elas são muitas em Maceió – mudam a rotina e o problema não termina quando a porta é fechada. Na verdade, fechar a porta pode ser fatal. No caso de deslizamento de barreira, com tudo fechado, ninguém escapa.

O déficit habitacional na capital mandou para as áreas de risco quase duzentas mil pessoas. Isso significa mais de um terço da população de Maceió. Ou seja, sempre que chove forte e continuadamente, estes mora-dores ficam sujeitos a, no mínimo, perder o domicílio. E ele [o domicílio] pode ser um barraco de tábua coberto com lona, de pape-lão ou de taipa com cobertura de telha de zinco ou amianto.

Muita gente não sabe, mas embaixo da ponte do Reginaldo moram dezenas de famí-

lias. A cobertura da “casa” dessas famílias é o leito da ponte. Não se trata de casebres cons-truídos sob a estrutura, mas barracos adap-tados de acordo com os moldes da ponte. As colunas laterais servem como paredes. O leito por onde os carros, motos, ônibus e caminhões passam é o “telhado”.

Como a engenharia prevê os espaços para dilatação, o barulho feito pelos veícu-los nunca cessam. Eles ocorrem sempre que um carro passa, em alta ou baixa velocidade. Mas, para quem mora embaixo da ponte, o barulho é o de menos. O problema acontece num período desses, quando a chuva cai forte. A água passa pelos espaços da dilatação vai direto para os barracos, molhando tudo e todos que moram nele.

Para quem mora nas encostas, a preo-cupação é com a vida mesmo. As pessoas ficam com medo de serem soterradas e não dormem. Às vezes, integrantes de uma mesma comunidade se revezam na vigilân-cia. Mesmo sem conhecimento técnico sobre deslizamento de barreiras, essas pessoas têm condições de percebê-lo quando ele estiver perto de acontecer. O alarme é dado e todos correm levando o que podem.

Essa é a vida de quem mora nas encostas de Maceió sempre que as chuvas caem forte. Com elas, vem o risco da destruição e de uma tragédia.

Datas & Fatos

Avião cruza Atlântico Em 22 de Janeiro de 1926, Ramon Franco decola da

Espanha, Palos de Moguer, num avião batizado de Plus Ultra, rumo à Buenos Aires, onde chega em 10 de fevereiro, após 7 etapas. Os 10.270 km foram transpostos em 60 horas de vôo.

1561 - Nasce Francisco Bacon, filósofo inglês. 1775 - Nasce Andres Ampére, físico francês. 1809 - A Junta Central de Sevilha declara que as colônias

espanholas da América "não são propriamente colônias ou feitorias, como as das outras nações, mas uma parte essencial e independente da Monarquia Espanhola".

1891 - Nasce Antonio Gramsci, pensador marxista italiano. 1901 - Morre Victoria I, Rainha da Inglaterra. 1914 - Grande nevasca em Alicante, onde não nevava

desde 1887. 1918 - Proclamação, em Kieve, da República Popular da

Ucrânia, cujo Governo se declara independiente. 1921 - O Governo espanhol implanta o seguro operário

obrigatório para todos os trabalhadores. 1922 - Morre Benedito XV, Papa. 1924 - Zinoviev, Kamenev e Stalin assumem a direção

da URSS. 1932 - Várias cidades da Guatemala são destruídas pela

erupção dos vulcões "Fuego" e "Acatemango".

1932 - O líder comunista Agustin Farabundo Marti e seus companheiros Mario Zapata e Alfonso Luna são fuzilados, por dirigirem uma rebelião de camponeses que deixou mais de 30.000 mortos em El Salvador.

1936 - Eduardo VIII é proclamado rei da Inglaterra. O monarca abdicou seu trono, posteriormente, para se casar com a norteamericana Wallis Simpson, que era divorciada.

1941 - Segunda Guerra Mundial: A guarnição italiana de Tobruk (Líbia) rende-se às forças aliadas.

1944 - Tropas aliadas aterrizam em Anzio, perto de Roma, e empreendem a conquista da Itália.

1963 - Charles De Gaulle e Konrad Adenauer firmam o Tratado de Elíseo, que selou a reconciliação entre Alemanha e França.

1972 - O Reino Unido, Irlanda, Dinamarca e Noruega formalizam suas solicitações de adesão à CEE.

1980 - O científico soviético Andrei Sajarov é afastado para a cidade de Gorki.

1981 - Francoatiradores de extrema direita atiram contra uma manifestação de 100.000 pessoas, em São Salvador, que pede pela reforma agrária e democratização do país. Sessenta e sete morrem e dezenas ficam feridas.

1995 - Dezenove mortos e 65 feridos em um atentado suicida organizado pelos extremistas da Yihad Islâmica, em Beit Lit (Israel).

Frase do dia

“A saúde do Brasil necessita de mais investimentos e essa é uma luta da qual não abrimos mão, inclusive,

em respeito aos nossos queridos pacientes”.

FLORENTINO CARDOSO, presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), ao anunciar a

criação da Frente Nacional por Mais Recursos para a Saúde.

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O maior desafio para o Brasil, em 2012, será o de manter em ascen-

são o seu Produto Interno Bruto (PIB), bem como a geração de emprego e renda. Para isso, deverá fazer com que a poupança da economia atinja, pelo menos, 20% do PIB, que nos últimos anos variou entre 17% e 19%. Em face da crise mundial, o nosso crescimento dependerá quase que exclusivamente da força da poupança interna. Sendo assim, o governo federal adotará, em 2012, as mesmas fortes restrições orçamentárias do ano passado, com vistas a obter robustos saldos, desti-nados a investimentos diretos e por parte das empresas públicas. Em 2011, a economia deve ter crescido um percentual próximo de 3%, mas o governo aposta em até 5% para 2012, com uma criação de empregos próxima do número alcançado no ano passado (2,4 milhões).

Essa meta, todavia, vai exigir um radi-cal afrouxamento do crédito, facilitado pela redução da taxa da Selic, que impulsiona para baixo os juros cobrados dos consu-midores, empresas e famílias. Tal cenário traria consigo o perigo de aumento da inflação, fato que obrigaria o governo a empregar outras medidas que a colocasse dentro do previsto pelo Banco Central (BC).

Dessa forma, entre investir e gastar situa-se o dilema do governo da presidenta Dilma Rousseff. Encontrar o equilíbrio entre essas estratégicas variáveis é imprescindí-vel, ao tempo em que exerce rígido controle da inflação, ainda mais por se tratar de ano eleitoral.

Medida oficial da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2011 no exato limite de 6,5%, batendo no teto fixado pelo BC. É esse o susto que as autoridades monetá-rias querem evitar, permitindo um cresci-

mento do PIB superior ao de 2011. Mas, para isso, convenhamos, o governo terá de zerar o aumento das despesas, como fez no ano passado de 2,3%, já descontada a inflação, contra 9,4% de 2010. Para ter êxito nessa tarefa, o corte no Orçamento Geral da União (OGU) deverá ser bem maior do que o de 2011, podendo até reduzir investimentos em setores importantes da economia.

Esse parece ser o dilema que mais deve preocupar a presidenta, secundado por uma meta fiscal de 3% do PIB ou R$ 140 bilhões e pela questão do câmbio. O fortalecimento do real perante o dólar ajuda a arrefecer a pressão inflacionária, ao baratear as importações, mas desesti-mula a indústria nacional, o que o governo tenta impedir através dos instrumentos do programa Brasil Maior. Acrescente-se a isso os atropelos administrativos e políti-cos que a presidenta terá de prosseguir, controlando com “mão de ferro” as ações do governo, levando a efeito a “faxina” dos “malfeitos”, como o povo acostumou-se a chamar.

O ano é de incertezas, porém ele começa muito melhor do que 2011, quando o governo teve de aplicar doses amargas de aumento de juros com vistas a enfrentar com dureza um iminente e peri-goso surto inflacionário.

Um ano de desafios

Nosso crescimento dependerá quase que exclusivamente da força da poupança interna

João Lyra Deputado federal e presidente do PSD em Alagoas

É muito difícil aceitar quando se chega a uma fase final. Ao tentar-

mos insistir e ficar por mais tempo, poderemos perder alguns sentimen-tos, pondo alguns obstáculos para as outras etapas às quais almejamos conquistar e viver.

Ao encerrarmos um ciclo, e fechar-mos as portas para determinadas situa-ções, não importando o nome que damos, o que realmente é importante é deixar no passado os momentos ruins e tristes da vida que já se foram e não voltam mais. Nesta linha, há de se enumerar algumas situações vivenciadas, podemos até passar muito tempo nos questionando porque tudo isso aconteceu. Talvez devamos dizer a nós mesmos que não daremos um passo enquanto não entendermos os fatos que levaram a acontecer certas coisas, que eram tão importantes e às vezes sólidas na vida e constatarmos que subitamente foram transformados em pó.

No entanto, cheguei a entender que esta atitude é um desgaste imenso para todos: para os pais, familiares, filhos, amigos, esposa, companheira, namorada etc., todos estarão encerrando capítulos, virando a página e indo adiante, e todos sofrerão ao ver que você continua parado. É cediço que ninguém pode permanecer igualmente no presente e no passado, mesmo quando queremos compreender determinadas situações que ocorrem, o certo é o que passou não voltará. É claro que não podemos ser eternamente a mesma pessoa, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou ranco-rosos com seus pais, aqueles amantes que ficam pensando diuturnamente em uma ligação por quem já terminou e que não tem a menor intenção de recomeçar.

Tudo passa, e a coisa melhor que devemos fazer é deixar que elas realmente se vão e que não voltem nunca mais. Por isso, é por demais importante mesmo que seja dolo-roso destruir recordações, doar algumas coisas aos necessitados, mudar hábitos rotineiros, mudar de trabalho, mudar de casa ou de Estado, etc.

Tudo nesta vida é uma clara mani-festação de um mundo invisível que se passa em nosso coração e desfazendo--se de certas situações passadas signi-fica também dar espaço para que novas tomem o seu lugar.

Não devemos esperar que reconhe-çam nossos esforços, que devolvam algo, que entendam o seu jeito ou que entendam o seu amor. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são acei-tos, ou decisões que sempre estão sendo adiadas na busca do momento certo.

Portanto, antecipadamente a uma nova fase na vida, se mostra necessário terminar completamente a fase antiga.

Neste sentido, devemos dizer a nós mesmos, nada do que foi será de novo como já foi um dia, tudo muda, tudo passa, tudo sempre passará e nada do que foi será igual ao que já foi um dia.

Reflexões

Nada do que foi será de novo como já foi um dia, tudo passa, tudosempre passará

Alder FloresAdvogado, químico e auditor ambiental

DROGAS


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Distribuidoras economizam2 milhões de MWhpor ano desde 2008, diz Aneel

As distribuidoras de energia elétrica brasi-leiras conseguiram

economizar 2,06 milhões de MWh por ano desde 2008, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Levantamento divulgado pela agência na primeira quin-zena de janeiro aponta que as concessionárias fizeram 914 projetos e investiram R$ 2,04 bilhões no período.

Segundo o engenheiro eletrônico e gerente de Marke-ting da OSRAM do Brasil, Marcos Ellert, a economia de energia é suficiente para abas-tecer uma cidade como São Paulo por um mês. Ele destaca ainda que se forem considera-dos os dados de último leilão de energia, realizado no final de 2011, isso representa uma economia total de aproxima-damente R$ 210 milhões aos cofres nacionais.

A economia obtida equi-

vale ainda ao consumo de 1 milhão de unidades consu-midoras por ano, conside-rando o consumo médio de 150 MWh/ mês, e as iniciati-vas foram desde aquecimento solar à gestão energética municipal. A execução dos projetos permitiu com que a demanda no horário de pico (entre 18h e 21h) fosse reduzida para 705,8 mil kW, reduzindo investimentos na expansão da oferta.

As distribuidoras devem aplicar pelo menos 0,5% de sua receita operacional líquida anual em ações que combatam o desperdício segundo o Programa de Efici-ência Energética das Empre-sas de Distribuição (PEE). Os projetos podem ser apresen-tados à Aneel e devem seguir as regras do Manual para Elaboração do Programa de Eficiência Energética (MPEE), segundo esclarece o Portal Energia Hoje.

Marcos Ellert destaca o fato de que os números são deriva-dos de atitudes mais respon-sáveis com relação à energia por parte da população brasi-leira, como a utilização de lâmpadas economizadoras.

Ao todo, foram distribuídos 19.619.818 modelos novos, como LampLEDs, fluores-centes tubulares e compac-tas, que tomaram o lugar das tradicionais incandescen-tes, tecnologia que deixará o mercado até 2016.

Apenas dentre as fluores-centes compactas, mais de 16 milhões de unidades foram colocadas em distribuição no

Brasil, o que trouxe grandes resultados para a população. A instalação deste produto representa um consumo 80% menor quando em compara-ção às opções tradicionais, sem contar que a sua vida mediana é 8 vezes maior. Se for feita uma comparação simples, pode-se afirmar que a substituição de uma incandescente de 100W (com

preço médio de R$ 1,15) por uma fluorescente de 23W (de aproximadamente R$ 7,50), considerando que ambas fiquem acesas 2,7 horas por dia, trará um retorno finan-ceiro visível em pouco menos de três meses (vide gráfico acima).

“Isto prova o quanto a utilização de soluções que tenham como foco a econo-

mia de energia traz resultados concretos, tanto financeira-mente, quanto para o bem--estar do nosso planeta”, frisa Ellert,acrescentando que salvar “um mês de energia de São Paulo em apenas três anos não é pouco, mas também é um resultado alcançável e que pode ser otimizado ainda mais se optarmos pelas solu-ções corretas”.

Comissão mista analisará projetos AGÊNCIA SENADO

A instalação de uma comissão mista de deputados e sena-

dores destinada a estudar projetos de lei relaciona-dos à dependência química será uma das prioridades do Congresso na retomada dos trabalhos, em fevereiro, segundo a senadora Ana Amélia (PP-RS). Os parla-mentares que integrarem o grupo terão como missão selecionar as melhores propostas e dar agilidade à sua tramitação.

A criação da comissão mista foi uma das reco-mendações apresentadas no relatório de Ana Amélia aprovado em dezembro pela subcomissão temporária do Senado que tratou das polí-ticas sociais para dependen-tes químicos de álcool, crack e outras drogas, que funcio-nou durante nove meses no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

“Já conversei com diver-sos senadores e nossa primeira iniciativa será trabalhar pela instalação dessa comissão. É urgente a seleção dessas propos-tas e o aperfeiçoamento de matérias em tramitação no Senado e na Câmara para enfrentar o problema das drogas e do crack”, afirma Ana Amélia.

Entre as principais reco-mendações do relatório encaminhado à presidenta

Dilma Rousseff, ministros, governadores e prefeitos, além do Ministério Público e da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB), está a proposta de atribuição de maior poder à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

O s p a r l a m e n t a r e s propõem que a Senad, hoje subordinada ao Ministé-rio da Justiça, passe a ser vinculada diretamente à Presidência da República, adquirindo status de minis-tério.

Outra medida impor-tante, no entendimento da senadora, é a revitaliza-ção dos centros de atendi-mento psicossocial, criados pelo governo para o aten-dimento de dependentes químicos de álcool e drogas. Ela defende a ampliação do

número de centros e seu funcionamento ininter-rupto ou nos horários de maior demanda.

O documento propõe ainda várias alterações na atual legislação, como a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, a restrição do comércio do produto, o aumento de impostos. A subcomissão propôs ainda a integração entre os diversos níveis de governo.

Criada em março de 2011, a subcomissão reali-zou 12 audiências públicas, ouvindo 32 convidados, entre pesquisadores, repre-sentantes de entidades e ex-viciados. Outras pessoas puderam participar dos debates pela internet: foram enviadas, no total, 32 suges-tões aos parlamentares.

ENERGIA

Brasil economiza “uma São Paulo” em apenas três anos

Ana Amélia diz que instalação de comissão será prioridade no Senado

O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGOA8

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Países decidirão sefração de tempo seráeliminada para mantera hora em sincronia com a rotação da Terra

GENEBRA - A União Internacional de Tele-comunicações (UIT)

adiou até 2015 a decisão sobre se mantém ou elimina o segundo bissexto (ou adicio-nal), fração de tempo acres-centada a cada determinado número de anos para manter a

hora sincronizada com a rota-ção da Terra.

Fontes da UIT, organismo dependente das Nações Unidas, informaram que o adiamento, adotado na Assembleia de Radiocomu-nicações realizado recente-mente em Genebra, se deve ao fato de “alguns países argu-mentarem que não tinham elementos suficientes para tomar uma decisão definitiva”.

Estes países pediram mais tempo para poder realizar estudos complementares

que permitam chegar a uma conclusão dentro de três anos.

A eventual mudança tem caráter científico e histórico, já que até agora é a “hora solar” - marcada pela rotação da Terra sobre seu próprio eixo e sua órbita ao redor do sol - que serve para medir o tempo em função das observações astro-nômicas.

Porém, a rotação da terra experimenta variações causa-das pela diminuição de sua velocidade e por eventos como terremotos e erupções vulcâ-

nicas, por isso que a cada certo tempo deve ser agregado um segundo na hora dos relógios atômicos, de extraordinária precisão, nos quais se baseia a Coordenada Universal de Tempo ( TUC, na sigla em inglês).

É a mesma lógica por trás dos anos bissextos, que permi-tem manter o tempo sincroni-zado com o sol, mas ninguém fala por enquanto de refor-mular sua existência, já que o impacto dos dias 29 de feve-reiro é muito maior que o dos

segundos adicionais.A proposta de eliminar o

segundo adicional, defendida entre outros pelos Estados Unidos e rejeitada por Reino Unido, Canadá e China, busca uma padronização do tempo, que evitaria, por exemplo, a defasagem dos sistemas de posicionamento global (GPS) e a TUC.

O sistema GPS apareceu nos anos 1980 e, na época, c o n s i d e r o u - s e q u e e r a complicado demais introdu-zir o segundo bissexto, porque

causaria erros, de modo que se decidiu que funcionasse com sua própria hora, razão pela qual atualmente há uma dife-rença de entre 15 e 17 segun-dos em relação à TUC.

A e l i m i n a ç ã o d e s s e segundo também não reque-reria, como ocorre agora, ajustar os relógios atômicos, nem os sistemas de telecomu-nicações e informáticos cada vez que se acrescentasse um segundo a um ano, argumen-taram perante a UIT os parti-dários da mudança.

Medição do tempo vai mudarEM 2015

FOLHA.COM

As pessoas com baixa estatura, principal-mente as mulheres,

têm um risco 1,5 vez maior de sofrer alguma doença cardio-vascular do que os indivíduos mais altos.

Esta é a análise realizada por pesquisadores da Univer-sidade de Tampere (Finlân-dia), publicada no “European Heart Journal” e divulgada na última quarta-feira pela Sociedade Espanhola de Cardiologia.

O estudo considerou como pessoas de baixa esta-

tura as que medem menos de 1,60 m (1,65 m os homens e 1,53 m no caso das mulhe-res) e como altos aqueles que medem mais de 1,73 m (1,77 m em homens e 1,66 m em mulheres).

Os resultados também indicam um maior índice de mortalidade por doença cardiovascular entre mulhe-res de baixa estatura, com um risco 1,55 vez superior ao das mulheres, enquanto o risco entre os homens baixos é 1,37 vez maior do que os altos.

A análise se baseou no estudo de mais de 3 milhões de indivíduos. Como possí-

vel explicação nas diferen-ças do risco cardiovascular é citado que as pessoas mais baixas têm uma largura arte-rial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguí-neos.

Também de acordo com os estudiosos, outra causa poderia ser que as pessoas que pertencem a um nível socioeconômico baixo teriam maiores infecções e desnutri-ção durante a época da gesta-ção, o que poderia derivar em um menor crescimento do indivíduo e também em uma proteção reduzida de diversas doenças.

Risco é maior para as baixinhasDOENÇAS CARDÍACAS

Aumentar a meta de redu-ção de emissões da União Europeia de 20% para 30%, em 2020, com relação aos níveis de 1990, seria bem mais barato do que previsto inicial-mente, de acordo com um documento ainda não finali-zado da Comissão Europeia. O bloco tem debatido o aumento das metas climáticas, mas nenhuma proposta formal foi feita até agora. A análise pode reacender o debate.

Segundo o documento, “um cenário de redução de 30% também se tornou consi-deravelmente mais barato”. Os custos adicionais de mudar a meta para 30% haviam sido estimados pela Comissão em 33 bilhões de euros (US$ 42 bilhões). Além disso, a crise financeira garantiu virtual-mente que o bloco vá atingir a meta de 20%.

No entanto, os custos afeta-riam os estados mais pobres da União Europeia, na Europa Central e do Leste, com muito mais força que os países ricos do bloco, mostrou a análise. Isso cria um obstáculo polí-tico, com forte oposição de nações que ingressaram há menos tempo na UE, como a Polônia.

Em resposta, a análise da Comissão estabelece manei-ras através das quais os custos de aumentar as metas para 30% poderiam ser divididos de forma mais justa entre os

países do bloco. Uma maneira seria ajustar o Esquema Euro-peu de Comércio de Emissões (ETS), pelo qual os estados membros recebem créditos de carbono, que podem ser vendidos para indústrias nacionais.

A análise sugere reduzir para 38% o número de crédi-tos de carbono que os países ricos podem vender para suas indústrias. Isso seria equiva-lente a remover 341 milhões de créditos da ETS em 2020, enquanto deixa inalterado o número para os países pobres.

Mover para uma meta de redução de 30% também iria requerer um corte extra de 6,5 % em emissões de setores não incluídos na ETS, como o transporte terrestre e constru-ções, a análise mostrou.

DEBATE POLÍTICOAno passado, as emissões

já haviam sido reduzidas em 17% do valor de 1990. Os espe-rados aumentos em eficiência energética significam que a UE está no caminho de atingir uma redução de 25%, disse a Comissão.

O bloco se ofereceu para aumentar a meta para 30% se outros países se compro-metessem com cortes mais profundos como parte do acordo global do clima. Mas alguns governos da União Europeia, como Inglaterra e Dinamarca, acreditam que

a Europa deveria aumentar suas metas unilateralmente para criar empregos verdes e estimular o crescimento.

At i v i s t a s a m b i e n t a i s concordam, acrescentando que aumentar a meta da UE ajudaria a reviver o mercado de carbono europeu, que está em crise. “Fortalecer a ação euro-peia para o clima vai ajudar a difundir ambos os problemas, beneficiando o clima e desblo-queando o investimento e criação de empregos”, falou para a Reuters o ativista de clima do Greenpeace da UE, Joris den Blanken.

Ma s o a p o i o p a ra o aumento da meta entre gover-nos da UE tem sido erodido pela crise da dívida europeia, enquanto grupos industriais se opõem veementemente à ideia. Em novembro, um oficial da comissão disse que os debates sobre a Europa aumentar as metas para 30% unilateralmente “estavam fora da mesa de discussões neste momento”, mas previu que ele deve ressurgir em 2012.

A Dinamarca, que atual-mente detém a presidên-cia rotativa da UE, tem mais influência sobre a agenda política do bloco na primeira metade de 2012. Um porta--voz da presidência disse que o país poderia incluir a análise da Comissão em discussões planejadas sobre as políticas da Europa para o clima.

UE pode elevar meta de redução AQUECIMENTO GLOBAL

Denúncia do jornal britânico “The Sun” mostra que turistas têm aprovei-tado viagens à África para caçar, de forma legal, gira-fas em reservas selvagens.

Segundo a reporta-gem, a maioria das pessoas levam para casa a cabeça dos animais como um troféu de sua aventura ou famílias que participaram da caçada tiram foto sorri-dentes ao lado com animal morto.

De acordo com especialis-tas, a maioria dos “caçadores”

são da Grã-Bretanha, América do Norte, Alemanha, Rússia e

Escandinávia. Os caçado-res chegam a pagar até R$ 27,2 mil por expedições em busca do mamífero. Clubes de caça pedem até R$ 2,7 mil pela cabeça como troféu.

De acordo com a publi-cação, a população de girafas caiu de 140 mil para cerca de 80 mil em 24 anos, com risco de extinção da espécie em países como Angola, Mali e Nigéria. Entretanto, na África do

Sul, Namíbia e Zimbábue a caça é legalizada.

Famílias caçam girafas por diversãoÁFRICA

CidadesA9O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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Entidades denunciam que lei foi criada há mais de um ano, mas falta interesse do Governo Estadual

ALINNE [email protected]

Quem precisa registrar um Boletim de Ocor-rência (BO) de um

crime ambiental em Alagoas

passa por uma verdadeira via crucis nas delegacias distri-tais. Situação que poderia ser diferente, caso a Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Contra o Meio Ambiente, criada há mais de um ano, saísse do papel. Enquanto isso não acontece, muitas pessoas, além de não conseguirem denunciar, são constrangidas ou desacre-ditadas ao recorrer à Segu-rança Pública.

Criada em 29 de dezem-bro de 2010, por meio da Lei nº 7.227, a delegacia especializada foi conside-rada uma grande vitória por órgãos que lutam há anos pela sua concretização. Mas a demora na estruturação do órgão é considerada um retrocesso por representan-tes de entidades judiciais e sociais. E, para piorar, é provável que esse descaso perdure por, pelo menos,

mais um ano. “Andamos na contramão

da História. Eu me angus-tio muito porque o governo não leva a sério. Foi uma luta tão grande para que ela fosse criada. Agora a luta é para que ela saia do papel, mas fa l ta vontade pol í-tica”, desabafa a promotora Dalva Tenório, do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente.

“A maior crueldade que se faz hoje contra a socie-

d a d e a l a g o a n a é c o m e -tida pelo Governo: a não instalação dessa delegacia” destaca, Alves, presidente da Comissão de Bem-estar Animal da OAB. Para ela, e representantes do MPE, Ministério Público Federal, Ibama e Núcleo de Educa-ção Ambiental Francisco de Assis (Neafa), que se uniram numa força-tarefa para cobrar a instalação da delegacia especializada,

falta interesse governamen-tal. “Já houve reunião com o atual secretário da Defesa So c i a l ( D á r i o C é s a r ) . O último encontro foi há cerca de seis meses. Ele disse que tinha três locais para insta-lar. Também encaminhamos ofício ao Marcílio Barenco (à época Delegado Geral da Polícia Civil), mas ele nunca nos recebeu. Continuamos c l a m a n d o, p o r é m n a d a evoluiu”, lamenta Alves.

Delegacia não sai do papelMEIO AMBIENTE

Falta de delegacia especializada

faz com que denúncias demo-

rem para ser apuradas

Unidade foi extinta pelo governo de VilelaMas Alagoas já teve uma

Delegacia de Repressão aos Crimes Ambientais. Ela foi criada em 1998 e durou menos de dez anos, sendo extinta no primeiro mandato do governador Teotonio Vilela Filho, sob alegação de que não havia demanda. “Como? Num Estado como o nosso, que tem mar e Mata Atlân-tica, não tem demanda? Isso foi um grande erro. Agora, no verão, por exemplo, os crimes estão acontecendo diaria-mente, devido à poluição nas praias, poluição sonora dos bares, veículos nas praias...”, alfineta a promotora.

O que reafirma a falta de sensibilidade à questão é o fato de a Delegacia de Roubos, que foi criada no mesmo dia da Delegacia Especiali-zada de Combate aos Crimes Contra o Meio Ambiente, já ter sido implantada.

Com a inexistência física de uma delegacia especiali-zada, denunciantes de crimes ambientais enfrentam uma guerra injusta, concorrendo com crimes de homicídios. “Muitos inquéritos são perdi-dos no tempo, porque a apuração é com a delegacia comum e elas estão assober-badas. A maioria das denún-cias se perde. Vários crimes de desmatamento da Mata Atlântica, de devastação da Caatinga, nem viram inqué-rito”, revela Tenório.

A opinião também é compartilhada pela presi-dente do Neafa, Cristiane Leite. Segundo ela, são inúmeros os

casos de pessoas que chegam a desistir ou mesmo passar por situações constrangedoras, chegando até a ser vítimas de piadas. O que, como conse-qüência, desacredita e inibe o denunciante, aumentando, assim, a impunidade de quem comete crimes ambientais.

O caso mais recente foi de um homem do município de Pilar que flagrou seu jumento sendo violentado sexualmente. Ele foi à delegacia local prestar queixa e, chegando lá, foi acon-selhado a dar uma surra no agressor. O homem, então, foi à outra delegacia, onde disseram que ele deveria vir a Maceió para fazer a denúncia. E ele veio, mas outra pessoa poderia ter desistido. É comum ver uma reação de indiferença entre os policiais”, frisou.

Em outra situação, contou a presidente, uma mulher procurou a delegacia para fazer denúncia de maus tratos contra animais: dois pit bulls, que são criados num lava-jato na Ponta Verde, estão desnu-tridos, cheios de carrapatos, com filhotes esqueléticos, e, consequentemente, ficam mais agressivos. “Ela foi numa quinta-feira e pediram para ela retornar na segunda, sendo que ela viajou no sábado. Ou seja, claro que ela ficou desa-credita. Uma delegacia de meio ambiente facilitaria muito. As pessoas se estimulariam mais a denunciar. Hoje, elas tem que disputar com casos de violên-cia humana".itas denúncias e encaminhamos. Hoje a grande voz é o MPE”.

Arquivo/Fabiane Almeida

Justifi cativa é a falta de efetivo policialApós três anos de luta das

entidades ambientais, a sina-lização da vitória veio com a publicação da Lei que criou a delegacia. Porém, já havia indícios que essa seria uma longa trajetória, pois, sequer, havia um estudo para a estru-turação do órgão.

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Mário Jorge Marinho, informou que a delegacia especializada só deve virar realidade após o concurso público que será realizado pela Secretaria de Estado da Defesa Social. Mesmo sem precisar o prazo, ele confirma que isso pode demorar mais um ano. “Ainda terá que fazer um estudo e falta contingente policial. Vamos aguardar o concurso. A gente tem que acabar com a ideia de ‘vamos abrir e fingir que trabalha’. Os distritos estão habilitados, a diferença é que seria uma delegacia especia-lizada”, reconhece. Segundo Marinho, não existem dados ou estimativas de quantas pessoas já foram presas por crimes ambientais.

Para Dalva Tenório, para que efetivamente a delega-cia especializada atue no combate aos crimes ambien-tais, é preciso maior agili-dade política, boa estrutura e

educação ambiental. “Primei-ramente tem que haver vontade política, depois um trabalho de conscientização. Se ela for estruturada, é preciso fazer um trabalho muito forte de educação ambiental com a sociedade. Nós temos feito o possível”, diz. A represen-tante da OAB complementa: “violência contra a natureza implica violência contra o ser humano. Se agredimos a natu-reza, diminuímos a qualidade de vida”, conclui.

Para denunciar um crime ambiental, dependendo da esfera, pode-se recorrer à Sempma, através do telefone 0800 82 8000 ou 3315-4735; ao IMA, pelo telefone (0800 082 1523); ao Ibama pelo 0800-618080 ou ao BPA: 3315-4325.

Na últimas sexta-feira, o Neafa, em parceria com outras entidades, promoveu uma audiência pública na Assembléia Legislativa (ALE), para discutir os maus tratos cometidos contra o animais. Durante a sessão, foram feitas reivindicações para a implan-tação da delegacia especia-lizada de meio ambiente, e para que fosse criada uma coordenadoria de bem-estar animal no âmbito municipal. As propostas foram anota-das pela vereadora Heloísa Helena, representante da Câmara e pelo deputado Judson Cabral, que presidia a audiência. Eles prometeram fazer os encaminhamentos necessários para contemplar as solicitações.

Representantes do Grupo Vida Animal de Maceió (GVAM), do departamento de veterinária da UFAL , do Conselho Regional de Medi-cina Veterinária de Alagoas,

além do professor Ismar Gatto, fundador do NEAFA, entre outros, participaram da sessão.

PASSEATAHoje, a partir das 10h, será

realizada a passeata do movi-mento “Crueldade Nunca

Mais”. A marcha contra a violência aos animais, sairá do Alagoinhas, na Ponta Verde, e segue em direção à Jatiúca.

A10 O JORNAL l MACEIÓ, 22 D

Cidades

Sem poder contar com o apoio das delegacias, a socie-dade e as entidades ambientais recorrem ao Batalhão de Polí-cia Ambiental, que tem função limitada. “ O BPA já trabalha com pouco aparato policial, porém eles não investigam. Isso é papel da delegacia”, conta Cristiane Leite.

De acordo com a assesso-ria do BPA, o órgão não pode divulgar o contingente para evitar punições, mas afirma que o trabalho desenvolvido pelo órgão esbarra em alguns contratempos, quando é necessário o apoio da Polícia Civil. “Porque o delegado não tem conhecimento amplo e o compromisso com a causa ambientalista. Devido a isso, a gente perde muito tempo na delegacia”.

Os policiais do BPA até

p o d e m re a l i z a r Te r m o s Circunstanciados de Ocorrên-cia (TCO), porém flagrantes só podem ser feitos por dele-gacias, bem como apuração de crimes com penas acima de dois anos, como desma-tamento, incêndio na mata, pesca ilegal e com uso de subs-tâncias tóxicas.

A coordenadora de Fiscali-zação da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), Rejane Galvão, lamenta que os órgãos muni-cipais e estaduais não possam contar com o apoio de uma delegacia especializada. “Ela deveria funcionar, pois é de suma importância para os órgãos ambientais, porque existem inúmeros crimes ambientais que as pessoas nem se dão conta”, referindo--se à licença de autorização

ambiental que os estabeleci-mentos devem ter, pode e reti-rada de árvores, entre outros.

No MPE, as denúncias mais comum são relacionadas à poluição sonora – cerca de

70%. De acordo com o Insti-tuto do Meio Ambiente (IMA), nem todas as denúncias feitas

e apuradas são necessaria-mente crimes ambientais e se transformam em relatórios.

Segundo os dados da Dire-toria Técnica e da Diretoria de Monitoramento e Fiscalização, os principais crimes apurados e acompanhados pelo IMA são desmatamento ou supressão irregular da vegetação; ocupa-ções irregulares em Áreas de Preservação Permanente (APP); exploração mineral; falta de licença para exercício de atividades potencialmente poluidoras, conforme a reso-lução do Conama nº 237/97; exposição inadequada de resí-duos sólidos; contaminação de recursos hídricos; e cons-truções irregulares em áreas de praia. Conforme a gravi-dade da denúncia também é acionado o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

BPA trabalha com pouco aparato policial nas fi scalizações ambientais

Arquivo

Cristiane destaca aumento de crimes

Yvette Moura

Fabiane Almeida/

Muitos crimes, como a poluição sonora, deixam de ser denunciados pela ausência de uma delegacia especializada

Entidades buscam discutir maus tratos cometidos contra animais, e promovem atos para conscientizar população

Audiência discute maus-tratos contra animais INJUSTIÇA AMBIENTAL

PROJETO FAZ MAPA DE DENÚNCIAS NO PAÍS

Enquanto não possuem uma delegacia especializada para as denún-cias, muitos alagoanos aderem ao “Mapa de confl itos envolvendo injustiça ambiental e Saúde no Brasil”, um projeto desenvolvido em conjunto pela Fiocruz e pela Fase, com o apoio do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde. Seu objetivo maior é, a partir de um mapeamento inicial, apoiar a luta de inúmeras populações e grupos atingidos/as em seus territórios por projetos e políticas baseadas numa visão de desenvolvimento consi-derada insustentável e prejudicial à saúde por tais populações, bem como movimentos sociais e ambientalistas parceiros.Em consonância com os princípios da justiça ambiental, o Mapa busca sistematizar e socializar informações disponíveis, dando visi-bilidade às denúncias apresentadas pelas comunidades e organiza-ções parceiras. Os casos são selecionados a partir de sua relevância socioambiental e sanitária, seriedade e consistência das informações apresentadas, para o monitoramento de ações e de projetos que enfrentem situações de injustiças ambientais e problemas de saúde em diferentes territórios e populações das cidades, campos e fl ores-tas, sem esquecer as zonas costeiras.As informações disponibilizadas no conteúdo do mapa são de respon-sabilidade da coordenação deste projeto, através da Fase e do grupo de pesquisa certifi cado pela FIOCRUZ Nesse sentido, o Mapa se apre-senta como um espaço aberto de expressão dos confl itos ambientais associados à saúde no Brasil, contribuindo, desta forma, na busca de soluções. As informações podem ser obtidas no site www.confl itoam-biental.icict.fi ocruz.br

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NEIRO DE 2012 l DOMINGO

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A11

Os excluídos sociais

Do interior para viver nas ruas da capitalApesar de tentar demons-

trar o contrário, Rosangela aos poucos relata como é sua rotina naquele espaço que, segundo ela, é provisório, já que na cidade natal possui uma casa e quatro fi lhos, que fi caram para trás. Ela passa os dias ao lado do novo namo-rado, também morador de rua, que se conheceram há apenas um mês.

Em Coruripe, não tinha emprego. O sustento ficava por conta da ajuda de paren-tes, que fi caram cuidando dos filhos. Agora, ela consegue alguma ‘renda’ como flaneli-nha. “Fico aqui cuidando dos carros e consigo um dinheiro. Não dá pra juntar muita coisa porque tenho alguns gastos”, diz, fazendo referência a cigar-ros e bebida. “Gosto de beber, não vou mentir”.

Se usa drogas? Ela nega. “Não, isso nunca usei. Mas sempre vejo as pessoas que moram nas ruas consumir. É crack, cocaína, maconha, loló. Elas vêm oferecer, mas

não aceito, porque sei que isso não presta”, garante.

O local que ela costuma tomar banho fica a poucos metros de onde estava durante a entrevista. É lá onde também recolhe água para lavar as roupas. “A comida a gente pega com o pessoal de uma obra aqui em frente. Eles recebem o almoço e sempre deixam duas quentinhas pra gente. Isso foi por iniciativa deles”.

Contudo, apesar da insis-tência em permanecer no local e não voltar para sua cidade de origem, Rosangela Santos garante ter medo de viver na rua, principalmente quando a noite chega. Por causa do grande número de homicídios registrados contra pessoas que não tem onde morar, ela afi rma que este é o horário que tem mais receio. “O medo vem, porque é muito perigoso, principalmente por causa dessas mortes que estão acontecendo. Mas eu vou levando”, concluiu.

Atualmente, são 337 pessoas vivendo nas ruas da capital alago-ana, um número que tem diminuído

ANNA CLÁUDIA [email protected]

A cama confortável e quentinha dá lugar ao papelão, duro e incô-

modo. Na hora da refeição, falta comida apropriada muitas vezes catada no lixo e que, em raras exceções, chega por caridade. Não há roupa nova, nem mesa posta, tampouco os essen-ciais cuidados de higiene, como um simples banho de chuveiro. Coisas comuns na residência de grande parte da população.

É assim que vivem cente-nas de pessoas que possuem as ruas de Maceió como ‘lar’. Em muitas esquinas é possí-vel encontrá-las: nos semá-foros, debaixo de árvores, em prédios abandonados. Para sobreviver, trabalham como flanelinhas, catando lixo ou pedindo esmolas pelas vi as públicas.

No vai-e-vem dos carros, dificilmente eles são vistos pela população, que fecha os olhos para um problema

que cada vez mais preocu-pante. As ruas acabam sendo o caminho mais curto para o ingresso no mundo das drogas e do crime. Essa popu-lação que vive na extrema pobreza e sem perspectiva de mudanças encontra no crack, cocaína, maconha, a fuga para esquecer os percalços da dura realidade. É assim que integram as tristes estatísticas de Alagoas.

Na Pra i a d a Ave n i d a , Rosangela Soares Santos passa os dias trabalhando cuidando dos carros. Ela tem apenas 36 anos, idade produtiva e que a maioria das mulheres estão inseridas no mercado de trabalho, em grande parte, responsável pelo sustento da família. Mas com ela a situa-ção é bem diferente.

Nascida em Coruripe, a moradora de rua decidiu mudar para a capital. Durante a conversa, ela nega viver pelas esquinas de Maceió, mas no decorrer do bate--papo, é perceptível sua insis-tência em afi rmar que ‘estava apenas de passagem’. “Vim aqui buscar um dinheiro na casa de um parente, mas devo retornar para minha cidade na próxima semana”. Esta é a resposta quando questionada o que fazia sentada num esta-cionamento a beira mar de Maceió.

Thiago Sampaio

Thiago Sampaio

Famílias fazem de espaços

públicos abrigos para morar

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Ações buscam retirar população da ruaAssim como Rosangela,

centenas de pessoas que estão sem um teto em Maceió. Segundo levantamentos da Secretaria Municipal de Assis-tência Social (Semas) reali-zado em novembro de 2011, o número de moradores de rua diminui comparado com o que foi registrado em 2010. Atualmente, são 337 pessoas, quando em 2010, era de 800.

O número de crianças na rua caiu em relação à última pesquisa. A maioria são homens. Ao todo 67%, contra 33% de mulheres. A maior parte dos moradores vive no bairro do Poço, onde a concentração chega a 30,8%, seguidos do Centro, com 13%, e Levada, com 12%. Ainda segundo o levantamento elaborado por técnicos da Semas, 73% dessas pessoas são analfabetas e 70% depen-dentes químicos.

Segundo o secretário Francisco Araújo, existe uma política de ações continua-das sendo desenvolvida pelo órgão para tentar diminuir e, consequentemente, abolir esses índices de ‘sem tetos’ na capital alagoana. Os números repassados pela secretaria acabam surpreendendo.

Pelo menos 90% das pessoas possuem residên-cias, mas por algum motivo preferem viver perambulando pelas avenidas da capital. “Alguns entram no mundo das drogas e do crime, e a famí-lia não aceita. Mas existem também aqueles que chama-mos de ‘população de rua’, são pessoas que passam o dia trabalhando nos semáforos, mas dorme em suas casas. São os conhecidos flanelinhas”.

Outro dado que consta num relatório elaborado pela secretaria consta que 70% dessas pessoas migram para a capital do interior (como no caso de Rosangela) ou de outros Estados brasileiros. O objetivo, de acordo com Fran-cisco Araújo, é vir em busca de alternativas de emprego.

“Nós já conseguimos dimi-nuir bastante a quantidade de moradores de ruas na capital, colocando-os no mercado de trabalho, inserindo-os em projetos desenvolvidos pela Semas e também em progra-mas sociais do Governo Federal”, a exemplo do Bolsa Família e do Cadastro Único.

Dentro do trabalho reali-zado pelos técnicos da Semas está a criação do Comitê Intersetorial de Políticas para Moradores de Rua, que conta com o apoio conjunto de outras secretarias, a exemplo da Saúde, Educação e Esporte. “Cada uma vai exercendo sua parte e assim trabalhamos para devolver as pessoas a suas residências e reintegrá-

-las na sociedade”. O primeiro passo, de

acordo com Francisco Araújo, é realizar uma identificação dos moradores de rua, para em seguida dar continuidade às ações. Como mais de 50% dessas pessoas não possuem documentos (identidade, CPF), a secretaria trabalha para torná-los cidadãos de direito.

“O número de pessoas que vivem nas ruas sem docu-mentação é enorme. Quando conseguimos fazer esse ‘cadastro’ buscamos as infor-mações para levá-las nova-mente ao seu local de origem. Grande parte tem residência fixa, família, mas acaba indo para as ruas. No ano passado, conseguimos ‘devolver’ essas pessoas para suas cidades e Estados. No entanto, ainda existe muita coisa a ser feita em Maceió”, explica Francisco Araújo.

O problema ainda está longe de ser solucionado, principalmente pelo fato de haver resistência dos mora-dores de rua, que na maioria das vezes se envolvem com o tráfico de drogas. Entre outras questões está também a falta de abrigos para colocá-los num primeiro instante.

Em Maceió, o Albergue Municipal Manoel Coelho Neto, localizado na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, é administrado pela Semas. Inaugurado há três anos, o local possui um serviço de acolhimento insti-tucional a jovens e adultos em regime integral. A localização do albergue explica, segundo o secretário, a grande concen-tração desta população no bairro do Poço.

“A capacidade é para 80 pessoas. No local, há três refeições diariamente, além do espaço para dormirem. É uma forma paliativa de reti-rarmos essas pessoas das ruas. Quando elas chegam ao alber-gue, procuramos informações sobre familiares, moradias antigas, para tentarmos solu-cionar aquele caso”. Agora, o espaço passa por uma reali-dade diferente, com a inser-ção de pessoas albergadas no mercado de trabalho.

Eduardo Leite/Crédito Obrigatóri

Secretário Francisco Araújo diz que município fez levantamento nas ruas

A13

"Existe uma política de ações continuadas sendo desenvolvida pela Semas para abolir esses índices"

FRANCISCO ARAÚJOSecretário municipal de Assistência Social


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A Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL enca-minhou na semana passada um relatório ao Ministé-rio Público Estadual (MPE) cobrando uma atuação do órgão quanto a questão das mortes de moradores de rua em Maceió. Em 2010, 29 crimes foram registrados na capital, mas grande parte não foi solucionada.

Os assassinatos não foram resolvidos e em 2011, a impu-nidade continuou deixando margem para que novos crimes acontecessem. Ao todo, 25 homicídios acontece-ram, e poucos tiveram eluci-dação. Os motivos ainda não são conhecidos, mas segundo o presidente da Comissão, Gilberto Irineu, tem ligação com o tráfico de drogas, brigas

por espaço de dormir e de trabalho.

Destes 25 crimes, Irineu explica que nenhum teve o inquérito concluído. A OAB encaminhou um ofício à Polí-cia Civil solicitando infor-mações sobre os casos das vítimas, se houve elucida-ção, andamento, conclusão e remetidos à justiça, com a devida identificação dos autores ou mandantes dos crimes.

“Quando foi registrado o sexto assassinato, entregamos este ofício solicitando que os casos fossem investigados e que a sociedade tivesse uma resposta. No entanto, recebi a informação de que o inqué-rito foi instaurando e recebi os boletins de ocorrências. Sabe-mos que o B.O. é apenas um

procedimento padrão e não significa que vem passando por investigação”.

Gilberto Irineu afirmou ainda que no final de 2010 foi entregue à prefeitura de Maceió um Plano Bienal (2011-2012) com ações que pudessem ser desenvolvi-das com os moradores de rua e que irá cobrar se tais ações estão sendo realizadas. “Precisamos saber se algo está sendo feito por eles, é nosso papel cobrar essas ações. Elaboramos esse plano com o intuito de ações educacionais para essas pessoas que hoje vivem na extrema pobreza sem a mínima perspectiva de mudança”.

Mas segundo o secre-tário Francisco Araújo, as ações estão sendo realizadas.

Prova disto é a diminuição do número de moradores de rua e a inserção dos grupos no mercado de trabalho. “Está sendo feito um traba-lho conjunto pela prefeitura. Nosso dever é trabalhar para dar assistência social a quem precisa de fato”. No entanto, ela lembra que a questão das mortes precisa ser investigada pela polícia, já que a segurança é papel do Estado.

“A Constituição Federal é clara. Quando o assunto é segurança esse é o dever do Governo Estadual. Sobre as mortes de moradores de rua, lamentamos muito o que vem acontecendo. Esperamos que o Estado cumpra o seu papel, assim como estamos cumprindo o nosso”, finalizou Francisco Araújo.

Mortes de moradores de rua ainda assustam

Marco Antônio

Marco Antônio

Para Irineu, mortes têm relação com brigas, tráfico e disputa por espaço

Rosangela saiu de

Coruripe para morar

na rua, em Maceió

Salas de cursinhos lotadas são o refl exo do sonho da estabili-dade de milhares de candidatos

SUMAIA [email protected]

Atenção candidatos ao serviço público: está aberta a temporada de

concursos. 2012 promete ser um ano cheio de seleções – incluindo as esperadas por ansiosos “concurseiros” há anos. Motivados pelos défi-cits de pessoal acumulados, este ano órgãos de diferentes esferas colocaram em prática seus projetos de expansão quase que simultaneamente, formando um ambiente (prin-cipalmente em Alagoas) alta-mente propício à conquista da cobiçada estabilidade finan-ceira.

Pa r a e n t e n d e r m a i s desse mundo concurseiro, O Jornal procurou a criadora e proprietária do MC Cursos, a elétrica Mônica Camerino. Sua instituição é uma das mais respeitadas da área, e o MC é líder de aprovação em

primeiros lugares no estado: foram 58 colocações máxi-mas de 2005 para cá. Atual-mente, o cursinho vive um momento ótimo, com 18 turmas em funcionamento e cerca de 1,2 mil alunos. E há

perspectiva para mais vagas, tudo por causa do ano singu-lar para o serviço público. “Acho que em 13 anos de trabalho eu nunca vi um ano tão positivo para concursos em Alagoas”, comemora.

Para provar que 2012 realmente tem que ser apro-veitado por quem deseja virar funcionários público, a empresária enumera as órgãos que abriram ou vão abrir seleção este ano em

Alagoas, normalmente com um número de vagas mais amplo que o normal: “temos o Ministério Público Esta-dual, o Tribunal de Justiça, o INSS, a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, as polícias

Civil e Militar, o Detran, e, claro, a Prefeitura de Maceió”. Somente na PM a previsão é de abertura de pouco mais de mil vagas, depois de mais de meia década sem um concurso na corporação.

Essa lista ainda aumenta: a Polícia Federal (PF) e a Polí-cia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, vão aumen-tar seu efetivo em todo o país, isso sem contar com o Senado Federal e seus salá-rios generosíssimos: o menor deles atinge pouco mais de R$ 13 mil, para nível médio, e o maior é cerca de R$ 24 mil, para nível superior. Não há vagas para Alagoas, claro, mas as provas acontecem em Maceió, embora a procura pelo concurso não tenha sido sufi ciente para que o MC Cursos forme uma turma.

E, segundo informações da área divulgadas por Mônica Camerino, podem vir por aí concursos estaduais nas áreas de educação e saúde, que também devem abrir um bom número de vagas. Uma boa notícia para quem quer entrar e quem usa os serviços públi-cos garantidos pela Constitui-ção Federal.


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Estabilidade fi nanceira é a motivação dos concurseiros

Os concursos mais disputados são os

federais e de salários mais altos

Siga essas dicas, vindas de candidatos, donos de cursi-nhos e aprovados:1- Primeiro direcione o foco. Não dá para estudar aleatoriamente para qualquer concurso, principalmente em tempos de abundância de editais em áreas tão diferentes. Descubra qual a função que mais lhe atrai e invista nela. Caso contrário, você vai saber um pouco de tudo, mas nada com profundidade.2- Não deixe para estudar quando sair o edital. O conteúdo é extenso e não vai dar tempo de esmiuçá-lo completamente. Se prepare com antecedência.3- Deixou para última hora? Então tenha disciplina e perseverança. Organize seu tempo livre, os dias disponíveis até a prova e a relação do conteúdo a ser estudado. E aproveite

qualquer brecha para abrir o livro: no ônibus, por exemplo, é um bom momento para rever aquele trecho que você não entendeu muito bem.4- Pesquise referências antes de entrar em um cursinho. Ex-alunos satisfeitos e aprovados em concur-sos anteriores são bons termômetros para conferir a credibilidade do esta-belecimento. “Um bom curso pode ser decisivo para o seu objetivo”, reforça Mônica Camerino.5- O material de estudo precisa ter qualidade. Em bons cursinhos as apostilas são exclusivas, elaboradas pelos próprios professores, como no MC Cursos. E nada de comprar do primeiro vendedor que achar no centro da cidade; peça para folhear e procure erros de português ou conteúdos ultrapassados, os maiores deslizes encontrados. Também vale

comprar pela internet, mas o cuidado no meio virtual deve ser o mesmo: procure boas referências.6- Quem ainda não está familiarizado com o novo acordo ortográfi co precisa fi car atento, porque a partir do dia 1º de janeiro de 2012 seu uso é obrigatório. As apostilas precisam estar atualizadas com a nova ortografi a.7- Fazer exercício físico libera a ansiedade. Dá para descansar do estudo e manter o corpo saudável – afi nal, não é só a mente que deve estar sã no dia da prova.8- Grupos de estudos são sempre bem-vindos. Mas pequenos, como destaca Mônica Camerino, para que os participantes se mantenham concentrados. A tarefa ideal em equipe é resolver coletivamente outras provas de concursos, o que nos leva à próxima dica:

9- Resolver questões é uma das melhores formas de se preparar para o que está por vir. Assim você observa onde estão suas difi culda-des e aprende a checar criteriosa-mente a veracidade das questões.10- Cada realizadora de concurso tem sua forma de elaborar a prova. Aprenda sobre a instituição e sua forma de avaliar. O Cespe, por exemplo, sempre aplica a metodo-logia “uma errada anula uma certa”, para que o candidato só marque as que tiver certeza. Para saber desses detalhes também é fundamental ler todo o edital, para evitar surpresas desagradáveis.11- Por fi m, não desista. Se não passou no primeiro concurso, continue estudando e melhorando seu desempenho. Em breve você chega lá.

Quer passar?

Concurseiros chegam a ter uma rotina de mais de oito horas de estudo

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INSCRIÇÕES ENCERRADAS:

Ministério Público Estadual

22 vagas de nível médio e 28 de nível superiorInscrições encerradas; as provas serão aplicadas nos dias 22 e 29 de janeiroRemuneração: R$1.720,57 (médio) e R$3.000,00 (superior)Cargos: Analista do Ministério Público nas especialidades de Administração de Banco de Dados, Administração de Redes, Comunicação Social, Área Jurídica, Desenvolvimento de Sistemas e Gestão Pública; Assis-tente Social; Auditor do Ministério Público; Contador; Psicólogo; Biblioteconomista; Técnico do Ministério Público e técnico do MP na especialidade de Tecnologia da Informação.Realizadora do concurso: Copeve

INSS

61 vagas para AlagoasInscrições encerradas; as provas serão realizadas no dia 12 de fevereiroNíveis médio e superiorCargo: perito médico previdenciá-rio (04 vagas) e técnico do seguro social (56 vagas)Remuneração: R$ 4.496,89 (técnico) e R$ 9.070,93 (perito médico)Realizadora do concurso: Funda-ção Carlos Chagas

INSCRIÇÕES ABERTAS:

Prefeitura de Maceió

30 vagas de nível fundamental, 254 de nível médio e 5 de nível superiorInscrições: 10 de janeiro a 10 de fevereiroRemuneração: de R$622,00 até R$1.175,28 (mais gratifi cações)Cargos: analista previdenciário, agente de trânsito, fi scal de posturas, fi scal de obras, técnico previdenciário e coveiro.Realizadora do concurso: Copeve

Banco do Brasil

Cadastro de reserva para Alagoas,

mais sete estados e Distrito Federal.Nível médioInscrições: 23 de janeiro a 14 de fevereiroRemuneração: R$ 1.408, mais gratifi cação semestral de 25% sobre o vencimentoCargo: escriturárioRealizadora do concurso: Funda-ção Cesgranrio

Senado Federal

Atuação em Brasília. Provas serão realizadas em todas as capitais.104 vagas para nível médio e/ou técnico e 142 para nível superior (sendo 09 para o cargo de Consultor Legislativo, de mais alta remuneração, que também contará com cadastro de reserva).Inscrições: 26 de dezembro de 2011 até 14h (horário de BSB) do dia 05 de fevereiroRemuneração: R$ 13.833,64 (técnico e policial), R$ 18.440,64 (analista) e R$ 23.826,57 (consultor).Cargos: Técnico Legislativo em especialidades de Apoio Técnico ao Processo Legislativo, Apoio Técnico-Administrativo, Saúde e Assistência Social, Instalações, Equipamentos, Ocupação e Ambientação de Espaço Físico e Apoio Técnico ao Processo Industrial Gráfi co; Técnico Legis-lativo (Polícia Legislativa); Analista Legislativo, em especialidades de Apoio Técnico ao Processo Legislativo, Apoio Técnico-Admi-nistrativo, Controle Interno, Saúde e Assistência Social, Instalações, Equipamentos, Ocupação e Ambientação de Espaço Físico, Redação e Revisão de Textos Gráfi cos, Comunicação Social e Tecnologia da Informação; e Consultor Legislativo, cujas subá-reas são diversas, todas formando cadastro de reserva.Realizadora do concurso: Funda-ção Getúlio Vargas (FGV)

O QUE VEM POR AÍ:

Defesa Social de Alagoas

Concursos previstos para o primeiro semestre de 2012, anun-ciados para os seguintes órgãos:

Polícia Militar: 1 mil vagas para soldado e 40 para ofi ciais (cadete).Polícia Civil: 40 vagas para dele-gados, 120 para escrivães e 240 para agentes.Perícia Ofi cial: 40 vagas para perito criminal, 20 para médico legista, dez para odonto legista, 15 para auxiliar de necropsia e cinco para papiloscopista.

Tribunal de Justiça de Alagoas

Previsão de vagas imediatas para todas as áreas. O edital estava programado para ser lançado para essa semana, mas não aconteceu. Documento deve ser liberado em breve.Vagas para nível médio e superiorRemuneração: de R$ 1.128 a R$ 5.789Cargos: auxiliar judiciário, técnico judiciário, analista judiciário, ofi cial de justiça e analista judiciário especializadoRealizadora do concurso: Cespe

Polícia Federal:

Portaria autorizando 1,2 mil vagas já foi publicada. O prazo para publicação do edital é de até seis meses, mas a previsão é que o concurso seja aberto já no início de 20121.200 vagas, das quais 500 são para agente, 350 para escrivão, 150 para delegado, 100 para papiloscopista e 100 para perito criminal (há previsão de vagas para atuação em Alagoas).Nível superior e carteira de habilita-ção na categoria B ou superior são exigências de todas as áreasSalários: R$7.818 para agente, escrivão e papiloscopista e R$13.672 para delegado e perito.

Polícia Rodoviária Federal

Realização confi rmada publica-mente pelo Ministro da JustiçaPrevisão de 1,5 mil vagas de policiais rodoviários federais para 2012 (Há previsão de vagas para atuação em Alagoas).O cargo exige nível superior em qualquer área Remuneração: R$6.108.95

Principais concursos em 2012 anunciados

Turmas para todos os perfi s e para todas as modalidades de concursoLogo de cara, Camerino

tenta desmistifi car os concur-sos: “passar não é difícil. Eu vivo dizendo isso para meus alunos. Tem muita gente que acha que é um bicho de

sete cabeças, mas quando vem para cá, e depois passa, concorda que não é tudo isso que imaginavam”, defende. Mas para conseguir vencer essa etapa indispensável ao

funcionalismo público não dá para fi car de bobeira; é preciso, primeiro, conseguir um bom cursinho.

Para quem está come-çando agora, a proprietária do

MC Cursos orienta que o ideal é fazer um Preparatório Básico para Concursos, o PBC. Atual-mente seu estabelecimento está com seis turmas, cada uma com duração de quatro

meses. Nele estão incluídos os conhecimentos básicos comuns à maior parte das seleções, e servem como uma base para o candidato se apro-fundar na área escolhida. “É

importante manter um foco, saber o que quer”, indica ela. Além da escolha de um bom cursinho é importante manter a rotina de estudos em casa para alcançar o objetivo.

É preciso traçar objetivos para alcançá-losFinalizado um PBC é hora

de se aprofundar nos conheci-mentos que o cargo almejado exige. Cada um tem suas espe-cificidades: A Polícia Federal exige conhecimento da legis-lação criminal; já para o INSS é fundamental estar afiado com matemática financeira. E a melhor forma de aprender assuntos que muitas vezes são completamente diferentes da experiência prévia do candi-dato é recorrer a uma turma especializada com bons professores.

“Nós escolhemos nossos

professores por indicação dos alunos. Porque títulos não fazem um bom profes-sor. Quando sabemos pelos melhores alunos do nosso curso que determinada pessoa é boa no que faz, é porque normalmente ela é mesmo competente. E assim nós vamos formando nossa equipe. Tenho professores que estão comigo desde o início”, explicou Mônica.

Outras opções mais perso-nalizadas também ajudam o concurseiro a encaixar os estudos no seu perfil e nos

seus horários disponíveis. Matérias isoladas podem funcionar como um reforço para aqueles assuntos em que o candidato possui mais dificuldade ou ganham a preferência dos estudiosos autônomos, que preferem se preparar em casa. No sábado o MC Cursos também conta com reforço de português, matemática, raciocínio lógico e informática – esta última uma grande culpada por deixar muita gente fora da lista de aprovados, segundo Camerino.

Candidatos almejam a uma carreira mais seguraE quem é esse concur-

seiro? Segundo Mônica, a maior parte deles já trabalha, ou seja, precisa dividir seu tempo entre suas obrigações e seus objetivos. Ela acredita que o principal motivo para a procura, mesmo por parte daqueles que têm carteira assinada, seja a estabilidade financeira e trabalhista, um elemento importante prin-cipalmente em tempos de crise fi nanceira mundial. Por isso no MC Cursos há turmas em todos os horários: manhã, tarde e noite.

Ela também conta que seus alunos já possuem diploma universitário, majo-

ritariamente. Mas eles não vão atrás somente das vagas que exigem nível superior; a demanda maior, entre esse público, é justamente para cargos de formação termi-nada no ensino médio. “Os salários muitas vezes são melhores que os do meio privado”, justifi ca.

Entre as profissões que mais são encontradas entre os concurseiros ela cita Arqui-tetura e Fisioterapia. “Não sei se o piso dessas catego-rias não é tão atraente, mas existem muitos alunos aqui que são dessas duas áreas. O que não quer dizer nada; em um concurso do Minis-

tério da Fazenda nós obtive-mos primeiro lugar com uma nutricionista, imagina”, argu-mentou.

ÁREA POLICIALSegundo Mônica Came-

rino, a área mais procurada é a policial, apesar da função de agente de trânsito, integrante do concurso da Prefeitura de Maceió, estar bem popular – só no MC Cursos são 500 alunos com esse objetivo, quase metade do total. “O policial trabalha com escala, dá para conciliar com outro emprego”, ela avalia. O número de vagas também costuma ser maior ,segundo a empresária.

Mônica Camerino destaca que o perfi l do concurseiro é aquele que já trabalha, mas quer a estabilidade fi nanceira

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Concurseira diz que vai continuar estudandoUm aviso aos navegan-

tes de primeira viagem: muitos concurseiros acabam gostando de passar pelas seleções públicas, e seguem melhorando de emprego ao longo da vida, à medida que passam em novos concursos. A jornalista Luciana Marinho nem foi aprovada ainda, mas já planeja continuar a estu-dar, mesmo depois de conse-guir passar em seu primeiro desafio. Isso porque seu obje-tivo maior é conseguir um emprego em esfera federal, onde normalmente as remu-nerações e vantagens são superiores.

Mas para isso ela não precisa necessariamente perder de vista sua área de formação – que costuma contar com poucas oportuni-dades. Na seleção do Ministério Público Estadual (MPE), ela vai concorrer à única vaga dispo-nível para o setor de Comu-nicação Social, que possui remuneração de R$ 3 mil. “Mas meu foco é passar em qual-quer concurso, para garantir o salário certo no bolso”, brinca. Por esse motivo também se inscreveu para a função de nível médio do órgão, já que as provas não acontecerão simul-taneamente.

Já na esfera federal ela não deixou passar o concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde pretende trabalhar como técnica, também uma atribuição

voltada para candidatos que possuam ao menos a forma-ção de ensino médio. E para dar conta de tantos concur-sos ela procurou direcionar os esforços para aulas específicas de cada seleção, ingressando em uma turma específica para o MPE e uma matéria isolada do INSS, ambos no MC Cursos.

Mas como Lieneide, ela não conta somente com o cursi-nho, frequentado no turno da manhã. Luciana ocupa a maior parte do seu tempo, em casa, com revisão do que foi dado em classe e a resolução

de exercícios. Antes almoça e descansa um pouco, para em seguida estudar por cerca de 4 horas – das 15h às 19h. No fim de semana ela prefere descan-sar. “Aí é só lazer”, ri.

Autoconhecimento- A jornalista tem conheci-mento de seus pontos fortes e fracos, e demonstra que dá importância a esse fator, em busca de suprir dificuldades com um investimento maior nessas matérias. Segundo ela, o assunto em que está mais afiada é o direito administra-tivo; já a dor de cabeça ela tem com assuntos relacionados

ao orçamento. “Mas eu busco equilibrar as áreas”, ensina.

Pelo menos em relação à sua primeira tentativa ela saberá se está no caminho certo, já que as provas do Ministério Público Estadual (MPE) para cargos de nível superior ocorrerá hoje. Na próxima semana, também no domingo, será a vez das funções de nível médio. Ao todo 15,8 mil inscrições foram feitas para o concurso. A primeira de muitas seleções que prometem queimar os neurônios dos concurseiros alagoanos em 2012.


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Candidata dá exemplo de organização e mantém "rotina cronometrada"Para quem reclama que

não tem tempo para estudar, Lieneide Raimundo, conta-dora de 43 anos com 19 de experiência na área privada, é um exemplo a derrubar esse conceito. Para alcançar seu sonho de trabalhar no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão pelo qual se identificou a vida inteira, a profissional aproveita cada minuto do seu dia para equili-brar trabalho e estudo. “Tempo é questão de opção”, defende.

Sua rotina é quase crono-

metrada: ela mora próximo ao MC Cursos, mas acorda às 6h para trabalhar durante uma hora. Depois passa quase a manhã toda no cursinho. Quando sai de lá, almoça e volta ao trabalho, que realiza até às 18h em sua própria casa, já que é autônoma. No período da noite, faz exercício físico – intercalando cami-nhadas na praia com pila-tes – e depois volta a estudar, até a hora de dormir. “Com o exercício eu libero o stress e mantenho o foco”.

Se ela dá conta de toda a demanda do escritório? Lieneide garante que sim. “Muitos clientes nem sabem que eu estou estudando para concurso. Vão saber agora, com essa matéria”, ri. O fim de semana é o único período em que Lieneide consegue só estudar, sem trabalhar. Mas ela não deixa de descansar e ficar próxima da família. “Também tenho que viver”, conta, bem humorada.

Mônica Camerino aponta que essa organização do

tempo diário para estudo é fundamental: “é preciso descobrir quais são os horá-rios disponíveis. Às vezes é só uma questão de otimizar a rotina; ao invés de acordar às 7h para trabalhar, por que não acordar às 5h e estudar por duas horas?”, exemplifica.

Lieneide também aponta outra questão importante, que ela traduz em um lema: “não é estudar para passar, é estudar até passar e ser nome-ado”, compara, mostrando uma diferença sutil entre o

candidato que só aprende em determinado momento para aquele que aposta na prepa-ração continuada.

Para aprender a lição que agora repassa, ela precisou passar por algumas experi-ências. Sua jornada rumo ao INSS não começou agora, mas em 2010, quando come-çou a redirecionar sua vida profissional para o serviço público. “Eu fui aprovada para a reserva técnica no último concurso do INSS, mas não consegui ser chamada, e ele

prescreveu”, lamenta. Seu erro, conta, foi ter se matricu-lado em um cursinho de má qualidade.

Depois que entrou no MC Cursos Lieneide já fez parte de diversas turmas; fez duas vezes o Preparatório Básico, enquanto o concurso não se aproximava. “Depois fiquei fazendo isolada, estudei em casa, e agora voltei para uma turma de resolução de ques-tões, que eu acho o melhor jeito de estudar para quem já vem se preparando”, ensina.

Nas salas de cursinhos,

candidatos de todas as

idades dividem o mesmo

sonho: ser aprovado

Luciana Marinho diz que, mesmo se for aprovada, vai continuar estudando para chegar a um emprego federal


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Programa atende a 425 mil pessoas em AL, mas tem fragili-dades no controle do cadastro

GABRIELA [email protected]

Entre 2004 e 2012, Alagoas recebeu R$2,700 milhões do Ministério do Desen-

volvimento Social (MDS) para financiar a construção de cozinhas comunitárias e restaurantes populares, que integram as metas de combate à fome incluídas no Programa Bolsa Família. A página do MDS na internet, no entanto, mostra que dos três restau-rantes planejados, somente dois funcionam, e das sete cozinhas previstas, nenhuma foi construída. Essa diferença

é só uma parte das falhas que comprometem o Programa. Entre outros pontos, também há problemas de controle de informações sobre as famílias beneficiadas, calculadas pelo MDS até o ano passado, em 425 mil.

Os dados que circulam no sistema do Bolsa Famí-lia mostram a quantidade de novos beneficiados e daque-les que entraram em cursos profissionalizantes, para teori-camente terem condições de se desligar do programa. Mas ninguém sabe dizer quantas dessas pessoas já saíram, de fato. Quase ninguém, quando deixa a condição de extrema pobreza, busca se desligar voluntariamente do Bolsa Família. O resultado disso é que, até a revisão cadastral e a realização das auditorias do Governo Federal, 425 mil famí-lias podem ajudar a cumprir a

meta básica do Programa – que é o combate à miséria – mesmo sem ser, de fato, miseráveis.

Na tentativa de melho-rar esse quadro, o Ministério do Desenvolvimento Social vem fazendo campanhas para estimular os beneficia-dos a participar de cursos de capacitação, destacando a importância de se desligar do Programa. Nessa linha, em setembro do ano passado, a ministra Tereza Campello anunciou a criação do “retorno voluntário”, que dá a possibili-dade da família voltar a rece-ber o benefício, sem precisar de recadastro, até 36 meses depois de ter se desligado. “Se ela não precisar mais do Bolsa Família, poderá nos informar, sabendo que, se a situação de renda piorar, vai poder voltar automaticamente. Criamos esse mecanismo para ter uma informação atualizada

sobre essas famílias, sobre a melhoria da situação de vida delas, e principalmente, para estimulá-las a alcançar essa

condição, buscando lugar no mercado de trabalho”, expli-cou, na época, em entrevista à Agência Brasil.

Para pedir o desligamento

do Programa, o beneficiado tem que procurar a prefei-tura e informar por escrito a decisão. Em Maceió, desde a semana passada esse público também pode fazer isso na sede do Bolsa Família, inaugu-rada em um prédio reformado, na Avenida Barão de Atalia. Teoricamente, cada desliga-mento é uma vaga aberta para outras famílias que vivem em situação de extrema pobreza. Mas na prática, ninguém sabe quantas elas são. No site do MDS, a referência da quanti-dade de famílias em extrema pobreza, usada para calcular o alcance do Programa, vem da Pesquisa Nacional por Amos-tragem de Domicílio (PNAD) feita em 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística.

Através desse cálculo, o Estado comemora um alcance de 104%, como se o número

de beneficiados fosse maior do que o de pessoas em condi-ção de extrema pobreza. O problema é que, usando uma estimativa de 2006, hoje esse contingente pode ser bem maior do que se imagina. “A gente acaba tendo que “procu-rar os pobres”, pois além de os dados serem antigos, eles mesmos não buscam meios de participar do Bolsa Família. São pessoas que, muitas vezes, não sabem ler, nem tem ideia de quem devem procurar para fazer o cadastro no Programa”, conta Fábia Santana, uma das coordenadoras estaduais. Essa “busca” fica com os Centros de Referência e Assistência Social (CRAS), que identificam e encaminham para inscri-ção na prefeitura. Iniciativa própria, como disse a coorde-nadora, pouco se vê.

Continua na A18

O outro lado do Bolsa Família

"A gente acaba tendo que 'procurar os pobres', pois os dados são antigos e eles não procuram atualizar o cadastro"

FABIA SANTANACoordenadora Estadual do Bolsa Família

Alagoas tem mais de

400 mil beneficiários

DESAFIOS


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Para Fábia Santana, avançar nessa área de pesquisa sobre a situação das famílias é um dos maiores desafios do Programa. “Ter mais dados sobre a realidade delas ajudaria a tornar o Bolsa mais eficaz, porque identificaria, entre outras coisas, aonde é necessário melhorar a assistência, e evitaria conceder o benefício a quem não precisa”, avalia. Daniel Cavalcanti comple-menta: “falta aos gestores um trabalho maior de incentivo à inclusão produtiva, para que as famílias realmente percebam a importância de trabalhar e se desligar do Programa. Sem isso, elas acabam acomodadas no assistencialismo”. Ele conta que, no último encontro de coordenadores do Bolsa Família, a discussão sobre o assunto revelou um quadro intrigante.“Quando o representante do Governo Federal anun-ciou que as famílias com gestantes, crianças e nutrizes teriam direito a um benefício

de maior valor, os gestores alagoanos foram os únicos a se manifestar preocupados. Eles temiam que isso fizesse disparar o índice de natali-dade dos municípios. Veja bem: isso significa famílias se preparando para ter filhos só para receber mais dinheiro do Bolsa Família. Parece absurdo, mas acontece, assim como elas também dizem ter uma renda menor só para se enquadrar no perfil do Programa”, contou Daniel.Em setembro do ano passado, quando falou sobre a criação do retorno garantido, a ministra Tereza Campello anunciou a expansão do Bolsa Família para até 800 mil pessoas, em todo o território nacional, até 2013. Segundo Daniel Cavalcanti, a modernização do cadastro dos beneficiados, daqui para lá, deve tornar o acompanhamento mais eficaz, e ajudar a reduzir, mesmo que aos poucos, a quantidade de brechas que o Programa – com nove anos de existência - ainda possui. G.L.

Famílias não querem sairAssim como não procu-

ram a prefeitura para dar entrada no Bolsa Família, os beneficiados também não tomam a iniciativa para sair dele. Quando anunciou a criação do retorno garantido, a ministra Tereza Campello chegou a comentar o assunto, explicando que a maior parte dos desligamentos acontece por falta de atualização dos dados. “As famílias não infor-mam quando há alteração de renda; quando a renda per capita ultrapassa o limite máximo permitido pelo Programa, que é de R$140. Pouquíssimas pessoas fazem isso. Elas simplesmente deixam de comparecer à revisão cadastral, e acabam sendo desligadas por falta de atualização dos dados”, disse Campello. De acordo com o próprio Ministério, desde que o Bolsa Família foi criado, em 2003, somente 2, 137 milhões de beneficiados foram desligados por apre-sentarem melhoria na renda.

A r e v i s ã o c a d a s t r a l funciona como uma audi-toria, através da qual o MDS

e a gerência local do Bolsa Família podem controlar as informações dos beneficia-dos. Através da atualização dos dados, eles podem tanto desenhar o perfil das pessoas atendidas pelo programa, como identificar as falhas que por ventura acontecem, dada a dimensão nacional do Bolsa Família. Em dezem-

bro de 2010, por exemplo, foi através da revisão que o MDS descobriu uma fraude envolvendo 34 militares alagoanos. Como a atualiza-ção dos dados das famílias inclui a freqüência escolar das crianças, quando a dire-ção do Colégio Militar Tira-dentes repassou a lista para a coordenação do Programa,

descobriu 34 nomes de filhos de policiais que tinham renda fixa muito superior ao neces-sário para poder receber o benefício.

A revisão também serve para comprovar os dados que os beneficiados apre-sentam no ato do cadastro do Bolsa Família. Segundo o coordenador estadual Daniel Cavalcanti, todas as informações preenchidas no formulário são autodeclara-tórias, ou seja, não precisam de comprovação. A veraci-dade do que foi apresentado ali só é atestada durante a revisão cadastral, que ainda segundo Daniel, acontece a cada dois anos. “Muitas famí-lias se aproveitam disso para dar informações erradas, que não condizem com a reali-dade delas, mas se encaixam perfeitamente nos pré-requi-sitos do Bolsa Família. A revi-são identifica essas falhas, e serve de norte para que os responsáveis pelo Programa, em cada município, entrem em contato com as famí-lias para ajustar a situação”, explica. G.L.

Semas ofertou mais de 5 mil cursos Daniel defende a impor-

tância de uma ação mais enérgica dos gestores muni-cipais no sentido de chamar a atenção dos beneficia-dos para essa questão. “Se o cadastro fosse bem feito, com todas as informações certas, as pessoas conseguiriam a concessão do benefício muito mais rápido. Nesses seis anos em que estou trabalhando na área, já vi pessoas esperarem até cinco anos para receber o Bolsa Família. Além disso, são as informações erradas que facilitam as fraudes, e dão o lugar das pessoas carentes a quem não precisa, de fato, do benefício”, argumenta.

Em Alagoas, de acordo com a Secretaria Estadual de Assistência Social (Seads), até dezembro do ano passado, 49 mil famílias ainda não haviam feito atualização dos dados de cadastro. A secretaria de assis-tência social do município, que controla esses números na capital, diz que aqui ele é da ordem de cinco mil. “O Ministério prorrogou o prazo de atualização, que deveria ter terminado em dezembro passado, para fevereiro deste ano. Até lá, cinco mil pessoas ainda têm que comparecer à sede do Bolsa Família. Se elas não fizerem isso, terão o bene-fício bloqueado, e podem ser desligadas permanentemente

do Programa”, alerta o secretá-rio Francisco Araújo.

Como na Secretaria do Estado, a Semas também não tem números que mostrem quantas pessoas deixaram o Bolsa Família por terem melhorado a própria fonte de renda. O único dado disponível, hoje, é rela-tivo à quantidade de cursos de capacitação ofertados para estimular esse grupo a buscar um lugar no mercado de trabalho. Segundo Fran-cisco Araújo, no ano passado a secretaria ofertou mais de 5 mil capacitações, tanto por conta própria como em parceria com escolas técnicas e profissionalizantes, como o SENAI e o SENAC. Mesmo assim, não é possível afirmar se quem participou realmente foi inserido no mercado, e deixou o Programa. Francisco Araújo diz que acredita em uma maioria, mas admite não possuir dados técnicos. “Nós trabalhamos com a ideia de que sempre há mais gente entrando do que saindo do Bolsa Família, mas eu não penso que quem fica esconde uma renda familiar maior do que deveria. Não vejo por que as pessoas prefeririam receber um benefício do governo, se têm a oportunidade de conse-guir um emprego de verdade”, defende o secretário. G.L.

Daniel Cavalcante destaca que muitas famílias dão informações erradas

Francisco Araújo diz que não há como assegurar a inserção no mercado Fábia Santana destaca que o maior desafio é avançar na área de pesquisa

Fotos: Eduardo Leite/ Estagiário


[email protected]ípios

Escolas não prestam contas da verbas recebidasPara os estudantes, a

confecção e venda das cartei-ras se transformou numa fonte de renda para as escolas. Como o material é de baixa qualidade e o preço é alto, o “lucro” chega a ultrapassar a verba que as escolas recebem do Programa Dinheiro Direto na Escola, o PDDE.

De acordo com Kleverton Tenório da Silva, os diretores admitem a existência de valor de custo e valor cobrado, mas para justificar, afirmam que o dinheiro arrecadado com a venda dos cartões é destinado à manutenção da instituição.

Segundo eles, o dinheiro é utilizado para pagar conser-tos, aparar gramas, e diversos outros serviços.

Na Escola Estadual Rui Palmeira, questionada sobre o motivo da cobrança, a dire-ção informou que seria por falta de verba. Além disso, a direção informou que o dinheiro dos cartões é usado para custear as despesas da escola, o que não se justifica, já que recebem o dinheiro do PDDE.

“Mesmo que as escolas não recebessem essa verba, comunidade não pode ser

punida por uma irresponsa-bilidade do governo”, disse Kleverton.

De acordo com docu-mento do conselho esco-lar da Escola Estadual Rui Palmeira, no ano de 2010, a instituição recebeu mais de 14 mil reais do PDDE para custeio. Com a implantação do sistema de carteira, caso os 2.500 alunos pagasse os dez reais do cartão, a escola arrecadaria mais que o valor do PDDE: 25 mil reais.

Até hoje, os alunos nunca tiveram nenhum tipo de prestação de contas.

Os estudantes explicam também que não querem o fim das carteirinhas. Querem o fim da cobrança por elas, já que o valor real da confecção é muito baixo.

Ainda esta semana, os alunos vão até a 5ª Coor-d e n a d o r i a Re g i o n a l d e Ensino (CRE), responsável pelas escolas estaduais em Arapiraca, cobrar que seja estabelecido um controle e padronização. “A gente quer que a CRE faça a fiscalização, que padronizem o modelo da certeira e haja fiscalização”, disse o estudante. I.T.

Alunos de escolas estaduais de Arapi-raca denunciam cobrança por cartei-nhas à Defensoria

IZABELLE [email protected]

Uma prática que lesa um princípio básico da educação pública,

a gratuidade nos serviços prestados, tornou-se comum na segunda maior cidade de Alagoas. Há vários anos, esco-las da rede estadual e muni-cipal estão cobrando dos estudantes pela confecção de carteiras de identificação.

O valor das carteiras varia entre R$ 5 e R$ 10, e é cobrado nas escolas no ato da matrí-cula. Em algumas delas, o pagamento é obrigatório e caso não tenham o cartão, os alunos tem dificuldades para

pegar documentos, além de serem computadas faltas.

O caso foi denunciado à reportagem do O JORNAL no ano passado, mas de acordo com os alunos, até hoje o problema ainda continua. De acordo com a denúncia, a confecção de uma carteira em gráficas de Arapiraca fica em torno de trinta e cinco centa-vos. A diferença entre o preço da gráfica e o preço de venda chega a ser vinte vezes maior.

De 2007 até 2010, os mode-los das carteirinhas foram simplificados, mas o preço aumentou. Em 2007, era confeccionada uma cader-neta, com espaço para notas e anotações. Ao passar dos anos, a caderneta se transfor-mou em uma simples careiri-nha, apenas com os dados dos estudantes e com material de qualidade inferior.

O estudante Kleverton Tenório da Silva, autor da denúncia, conta que a luta

contra o pagamento pelos cartões teve início em 2009 e revela que além das cartei-rinhas, algumas escolas também cobram por provas, apostilas e declarações. “Por ser uma instituição pública de ensino, não se justifica a

cobrança de nenhum valor”, afirmou ele.

A estudante e vice-presi-dente da União Municipal dos Estudantes de Arapiraca – UMES –, Elida Oliveira, estuda na Escola Estadual Costa Rego e conta que já teve dificuldade

em conseguir uma declara-ção. Na escola onde estuda os alunos tem que pagar dez reais por um cartão magnético.

Elida possui o cartão, mas na última quarta-feira não conseguiu pegar uma decla-ração na secretaria da escola. “Precisei de um documento e quando cheguei na secretaria da escola, a pessoa que me atendeu disse que eu só teria a declaração caso apresentasse a carteira”, disse Elida.

A estudante disse também que uma amiga de turma também precisou de uma declaração para um está-gio, mas ela não tinha pago a carteira e também não conse-guiu o documento. Neste caso, a amiga de Elida só vai ter acesso à declaração se pagar o cartão magnético.

Ainda na Escola Costa Rego, a estudante disse que cartazes informam que os alunos que não possuem o cartão magnético estão

levando falta. Como se não bastasse, há alguns meses, outro cartaz exposto nas dependências da escola, tinha uma lista com os nomes dos alunos que não pagaram pelo cartão magnético. Para a reno-vação da matrícula, é obriga-tório o pagamento da carteira.

Na Escola Estadual Sena-dor Rui Palmeira, a maior de Arapiraca, com cerca de três mil estudantes nos três turnos, a implantação do sistema de leitura ótica foi feita no ano passado. De acordo com a diretora da Escola Estadual Costa Rego, Maria Rosa dos Santos, o cartão magnético foi implantado em comum acordo com pais de alunos e conselho escolar. “Fizemos tudo com o consentimento dos pais e temos tudo docu-mentado”, disse ela, que justi-ficou o uso do cartão para manter segurança na escola e identificação dos verdadeiros alunos.

Escolas vendem carteirinhasDe cadernetas

completas a

carteirinhas

de qualidade

inferior

Alunos decidiram acionar a Defensoria PúblicaCansados de esperar provi-

dências por parte dos órgãos responsáveis, um grupo de estudantes decidiu lutar pelos direitos na justiça. As matrí-culas nas escolas estaduais ainda não começaram, mas os alunos querem impedir a cobrança dos cartões de estu-dante, o que é proibido por lei.

De fato, a Constituição Federal rege, em seu Artigo 206, diz que o ensino público deve ser gratuito sendo termi-nantemente ilegal impedir o acesso do aluno à sala de aula pelo não pagamento de qualquer taxa, o que vem acontecendo em Arapiraca. A maioria das escolas condi-ciona o acesso dos estudantes no recinto escolar apenas com a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil. Até aí tudo bem se a apresenta-ção das carteiras não fosse condicionada ao pagamento de taxa.

Kleverton Tenório da Silva, durante toda a semana, percorreu seis escolas da rede estadual reunindo depoimen-tos de alunos e documentos que provam a cobrança e exigência da carteira de estu-dante.

Na tarde de sexta-feira, a denúncia foi oficializada na Defensoria Pública de Arapi-raca.

De acordo com o defen-sor Gustavo Giudicelly, o que vem sendo praticado nas públicas do município é irregular e fere a Consti-tuição. Ainda na tarde de ontem foram encaminhados às escolas ofícios, onde o defensor pede explicações a respeito da cobrança, o total arrecadado nos anos anterio-res, custo com a confecção das carteiras, e destino do dinheiro arrecadado. Estas explicações devem ser envia-das à Defensoria Pública no

prazo de dez dias. Os ofícios também solicitam às esco-las que sejam realizadas as matrículas dos alunos inde-pendente do pagamento das taxas. Receberam ofício as escolas Costa Rego, Rui Palmeira, Professora Izaura de Lisboa, Aurino Marciel, Rotary e Manuel Lúcio.

Gustavo Giudicelly disse que vai aguardar as respos-tas, mas caso não seja satisfa-tória, a defensoria vai entrar com uma ação judicial contra as instituições. I.T.Ofício enviado pela Defensoria Pública cobra explicações e prestação de contas da venda de carteirinha aos alunos

Defensor Gustavo Giudicelly já enviou ofício pedindo explicações às escolas

REDE ESTADUAL

Grupo adiciona metais na composição de medicamentos para chegar a bactericidas mais potentes

EDITORIA DE [email protected]

A criação de fármacos mais eficazes contra malária e leishmanioses é o desa-

fio da Universidade Federal de Alagoas. Esse é o objetivo do grupo de pesquisa “Catálise e Reatividade Química”, que desenvolve trabalho na área de síntese de complexos metálicos para a produção de medica-mentos, os chamados metalo-fármacos, que se diferenciam dos demais devido à associação a estruturas metálicas.

Há seis anos em atividade, o grupo é coordenado pelo professor Mário Meneghetti e desenvolve projetos direcio-nados às reações catalíticas. Segundo o pesquisador, o obje-tivo geral da pesquisa é a criação de fármacos mais potentes. “O

metalofármaco é um fármaco qualquer. Porém, apresenta metais em sua composição”, destacou Meneghetti.

Atualmente, estão sendo desenvolvidos leishmanici-das, bactericidas, antifúngicos e antimaláricos. A produção desses complexos já permitiu a realização de publicações de artigos científicos e registro de patentes. O grupo trabalha em parceria com outras áreas da universidade, como a Escola de Enfermagem e Farmá-cia (Esenfar) e o Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), responsáveis pela avaliação biológica do mate-rial sintetizado em laboratório.

O trabalho consiste na interação entre um fármaco que já existe e um metal, com a finalidade de potencializar a ação desse medicamento. De acordo com o coordenador, há a possibilidade de junção de dois fármacos conheci-dos e o uso de metais como pontos de ligação entre eles. “De acordo com o grau de complexidade, os pesquisa-dores ainda podem modifi-

car os compostos estudados. Em alguns casos, realizamos alterações nos fármacos para que eles possam reagir com os metais, ou seja, são feitas modificações químicas em um fármaco sem que ele perca sua

atividade básica como medi-camento”, relatou.

Entre os metais utilizados nas pesquisas estão a platina, o ferro, o estanho, o paládio e o antimônio, esse último, conhecido por combater a

leishmaniose. “Os compos-tos antimoniais, no entanto, possuem um alto teor de toxicidade e, por isso, provo-cam muitos efeitos colaterais, que podem levar, inclusive, à morte. Para resolver esses

problema, estamos estudando a utilização de recursos que potencializem os metalofár-macos e, paralelamente, mini-mizem os efeitos colaterais dos complexos sintetizados”, justificou.

Conheça as etapas do processo produtivoO processo consiste na

preparação do material no Laboratório de Síntese que, em seguida, vão para a análise biológica. “Após a etapa no laboratório de síntese, nossos alunos fazem a análise bioló-gica, que não é a especialidade da Química. A especialidade do trabalho que nós desenvol-vemos é a síntese de compos-tos. À área de Farmácia cabe verificar se esses compostos vão ter atividades farmacoló-gicas”, explicou Meneghetti.

Os complexos desenvol-vidos pelo grupo de pesquisa ainda estão em fase de testes em laboratório (in vitro), processo em que os parasitas responsáveis por determina-das doenças ficam isolados e recebem doses do metalofár-maco. “O contato entre meta-lofármacos desenvolvidos pelo grupo e o agente respon-sável pela malária, por exem-plo, já apresentou resultados promissores. Mesmo assim, ainda não foram realizadas experiências em seres huma-nos, visto que os compostos

sintetizados sofrem o mesmo protocolo dos outros fárma-cos”, justificou o coordenador do grupo.

De acordo com Mene-ghetti, a cada 100 mil, um gera

medicamento. “Isso acontece devido a diversas variáveis, como a toxicidade e efeitos colaterais, o que impossibilita determinar o momento em que um medicamento será testado em seres humanos ou estará nas prateleiras das farmácias”, explicou.

Ufal conta com parcerias de instituiçõesPara desenvolver o projeto,

a Ufal conta com instituições parceiras, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Minas Gerais, e a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Com os pesquisadores sergipanos, o grupo alagoano desenvolve pesquisas com o diazepam, fármaco antidepressivo, e o metal paládio. “O resultado são testes preliminares que revelam um metalofármaco com grau de atividade supe-rior a do próprio diazepam”,

explicou Meneghetti.

INTERDICIPLINARPa ra o c o o rd e n a d o r,

essas pesquisas são resul-tado de um trabalho inter-disciplinar. “Sem a parceria com os estudos biológicos, os compostos sintetizados no laboratório não teriam seu potencial avaliado para, possivelmente, tornarem-se medicamentos. Essa interdis-ciplinaridade é fundamental”, completou.

Investigações resultarão em tese doutoralA farmacêutica Raquel

Menezes, aluna do grupo de pesquisa, está construindo sua tese de doutorado com base na síntese de molécu-las que combatem a malá-ria. Envolvida nas pesquisas, desde 2007, ela pretende encontrar alguns conceitos que possam ser criados na área.

“Pensamos em trabalhar com a síntese de compostos orgânicos e de metalofárma-cos aliados a doenças, para

que, com o resultado dessas moléculas, possamos buscar efeitos biológicos”, relatou a pesquisadora.

Ana Soraya Lima Barbosa, outra farmacêutica engajada na pesquisa, direciona seu doutorado para a síntese do estanho, metal que apresenta atividades antibacterianas e antifúngicas, e destaca a ação de estruturas metálicas em relação a casos que envolvem o aumento ou a diminuição da resistência das bactérias.

Pesquisas trabalham com associação de metaisSegundo Meneghetti, o

grupo surgiu da necessidade que os recém-graduados do curso de Farmácia da Ufal tinham em trabalhar com a síntese de materiais metáli-cos que pudessem ter ativi-dade farmacológica. Além dos cinco professores envolvidos, cinco alunos também fazem parte da equipe, dos quais

quatro têm formação farma-cêutica.

A origem do grupo está relacionada às demandas da Ufal e às pesquisas realiza-das em outras instituições. “A descoberta da cisplatina [metalofármaco à base de platina, um metal nobre, utilizado contra o câncer há 34 anos] tornou-se para os

pesquisadores do mundo inteiro a principal referência de que a associação de metais a fármacos podem melhorar a atividade de diversos medi-camentos”, revelou o pesqui-sador.

Único em Alagoas a desen-volver pesquisas com meta-lofármacos, o grupo, segundo Meneghetti, traz grande

contribuição para essa área. “Os estudos, mesmo recen-tes, mostram bons resulta-dos. O medicamento pode até não ir para a farmácia, mas toda essa pesquisa contribui para que outros pesquisa-dores possam desenvolver, cada vez mais, compostos que podem gerar fármacos” avaliou.

A20

"A especialidade do trabalho que nós desenvolvemos é a síntese de compostos químicos"

MÁRIO MENEGHETTICoordenador do Grupo de PesquisaCatálise e Reatividade Química


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Grupo de pesquisa na busca por remédios mais eficazes

Grupo de pesquisa da Ufal

desenvolve trabalhos na área

de sínteses metálicas para a

produção de medicamentos


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Diário alagoanovai receber premiação no próximo dia 12 de abril, em Brasília

ANNA CLÁUDIA [email protected]

Com um trabalho de destaque pelo conjunto de ações promovidas

em prol do desenvolvimento do varejo nacional, O Jornal será um dos agraciados do Prêmio Mérito Lojista Brasil 2011, realizado pela Confede-ração Nacional de Dirigentes Lojistas (CDNL), que está em sua 33ª edição.

O Jornal foi escolhido na categoria comunicação, segmento Jornal no Estado de Alagoas, durante uma pesquisa realizada na 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em Fortaleza no mês de setembro de 2011, que obteve recorde de público. As 27 Federações Estaduais, 1.375 Câmeras de Dirigentes Lojis-tas e 1.700 SPCs participaram e votaram nos parceiros que

mais se destacaram levando em conta ações como serviço, atendimento, promoção e propaganda.

Para o editor executivo do Sistema Jornal de Comuni-cação, Voney Malta, o prêmio é mais uma conquista de O Jornal e comprova que a empresa continua no caminho certo ao praticar um jorna-lismo ético e compromissado com a verdade. “Esse prêmio significa na verdade a quali-dade e o comprometimento de todos os nossos colaborado-

res. Observamos o empenho e a dedicação de todos diaria-mente em busca da notícia para melhor informarmos os nossos leitores, com responsa-bilidade social”.

Os vencedores e partici-pantes da premiação estarão veiculando suas marcas em uma edição especial da Revista Dirigente Lojista, que apresen-tará uma análise técnica dos vários setores componentes do varejo nacional. Este ano, algumas personalidades brasi-leiras do mundo empresarial e

político serão homenageadas. Mérito Lojista está divi-

dido em 20 categorias da indústria distribuídas em 209 segmentos. É um evento que acontece anualmente e vem se tornando, com o passar dos anos, na maior festa do varejo brasileiro. Reconhecendo o desempenho, qualidade e inovação a personalidades e grupos comerciais, que se destacaram em seu campo de atuação, a premiação irá reunir grandes empresas do País no dia 12 de abril deste ano, no

Centro de Eventos e Conven-ções Brasil 21, em Brasília.

Atualmente, a CNDL, prin-cipal entidade representativa do varejo brasileiro, possui mais de 4,5 milhões de filiados por todo o Brasil.

DEUSA DA FORTUNAO troféu Mérito Lojista foi

criado pelo artista plástico Gustavo Nakle, que simboliza a ‘Deusa da Fortuna’ e desde 1980 vem homenageando as empresas da cadeia produtiva do comércio e mídia.

Os historiadores colocam a Deusa da Fortuna como uma divindade grega, representada na cornucópia da abundância, simbolizando a distribuição de bens que os homens dese-javam: a honra, riqueza, glória.

A estatueta é bastante cobiçada e, por isso, rece-ber tal prêmio significa para as empresas uma grande homenagem, pois representa um fortalecimento e ligação entre o fornecedor e o varejo, primando pela manutenção da qualidade dos serviços.

DESTAQUE

O Jornal conquista Prêmio Mérito Lojista Brasil 2011

Jornalistas afinados com os princípios de um trabalho ético e compromissado com a verdade, respeitando o leitor Jornalista Voney Malta, editor executivo do Sistema Jornal de Comunicação


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Empresa aéreacomeça a operarnovos voos ligando Maceióa Recife e Natal

NIDE [email protected]

A partir do dia 29 deste mês, o destino Maceió ganha duas frequên-

cias diárias ligando a capital alagoana às cidades de Recife e Natal, sendo uma no período

matutino e outra no vesper-tino. Os novos voos são da Trip Linhas Aéreas, companhia de aviação regional da América do Sul, que está apostando no turismo do Nordeste.

A notícia foi recebida com aplausos pelos empresários e secretários de turismo do Estado, que sempre reivin-dicaram a melhor ia da malha aérea na região, esta, aliás, atualmente é o grande gargalho do setor não só em Alagoas, mas no Brasil, já que os aeroportos que não têm mais espaço para novos voos.

Os bilhetes aéreos custa-rão a partir de R$ 89,90 cada trecho. A nova rota intra-nordeste seguirá o seguinte roteiro: Salvador (BA) – Aracaju (SE) – Maceió (AL) – Recife (PE) – Natal (RN) e vai representar um aumento nas possibilidades de destinos a partir da capital alagoana e uma maior oferta de voos para o Recife.

As aeronaves utilizadas para a nova rota serão do modelo ATR de fabricação franco-italiana e terão capaci-dade para 68 lugares.

Para o presidente da Asso-ciação Brasileira da Indús-tria de Hotéis e do Maceió Convention, Glênio Cedrim, o voo da Trip ligando a capital alagoana com Recife e Natal é excelente.

“Além de preenchermos uma lacuna na malha aérea regional, vamos ter acesso às duas cidades e com duas fren-quências pela manhã e à tarde. São dois horários importantes para o mercado de eventos e corporativo. Claro, também é bom para o segmento de lazer”, diz .

NOVOS VOOS

Trip investe na região NordesteCedrim diz que

novos horários

facilitam o fluxo

de passageiros

Setor será beneficiado na baixa temporadaCom o foco no mercado

coorporativo, o gerente geral do Radisson Maceió, Fabio Kazuo, disse que o voo ligando Maceió, Recife e Natal tem tudo para dar certo.

“A Trip foi feliz em colo-car dois voos em horários estratégicos para o turismo de negócios. O empresá-rio ou funcionário tem as opções de chegar de manhã e retornar no final da tarde ou também pode passar mais dias e contar com o voo logo de manhã”, explicou.

A secretaria da Secre-taria Municipal de Promo-ção do Turismo (Semptur) de Maceió, Claudia Pessôa, disse que há muito tempo

Maceió é carente de voos regionais. “Esta iniciativa da Trip é animadora, principal-mente para o segmento de eventos e coorporativos, que movimenta a baixa estação. Antes, para viajar para Natal, o passageiro tinha que ir para Salvador ou então ir de carro até Recife e de lá pegar um avião para a capital do Rio Grande do Norte. Agora, será mais confortável para os pernambucanos e poti-guares visitar a nossa cidade para o lazer ou negócios”, afirmou Claudia.

O empresár io Mauro Vasconcelos também festeja o voo da Trip. “Maceió está começando a crescer no turismo de eventos. Este voo

ligando as três capitais do Nordeste viabiliza a capta-ção de congressos, feiras e o mercado coorporativo da região para nossa cidade”, enfatizou.

Segundo o diretor de Marketing e Vendas da Trip Linhas Aéreas, Evar isto Mascarenhas, durante muito tempo, as rotas f icaram concentradas em ligações entre os grandes centros.

“O Nordeste não só cresce mais rápido, como tem conseguido diminuir a desigualdade social, dando oportunidades para classes que não tinham acesso à malha aérea”, disse. Atual-mente, a Trip voa para 88 diferentes cidades.N.L.

Mauro Vasconcelos (Ponta Verde) e Fabio Kazuo (Radisson) destacam a importância do voo para o turismo de eventos


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A temporada de verão em Alagoas é considerada a melhor de todos os tempos. “Novos hotéis, mais leitos e mais turistas. Até o tempo cooperou, já que estamos no melhor verão, só choveu na última sexta-feira. A tempo-rada dos navios também incrementa a economia da cidade”, diz Glênio Cedrim.

Para esta temporada, que começou em dezembro,

Maceió está recebendo 27 voos charters por semana (um da Argentina, um da TAM e 25 da CVC).

Já para fevereiro (Carna-val) e Páscoa, o número de voos fretados diminui para 17 e os voos regulares vão para 21 diários com a chegada da Trip, antes eram 17.

“O foco da ABIH é conti-nuar reivindicando das

companhias aéreas mais voos para Maceió”, destaca ele.

O re p re s e n t a n t e d o s empresários acredita que a privatização dos aeropor-tos é uma ótima alterna-tiva, porque vai aumentar a capacidade de receber novos voos.

“Atualmente faltam espa-ços nos principais aero-portos de São Paulo, Minas

Gerais, Rio de Janeiro e Brasília. O advento da Copa, além de aumentar a visi-bilidade do Brasil no exte-rior também vai melhorar a infraestrutura, um dos requisitos importante para o crescimento do turismo”, afirma o presidente da ABIH.

AMERICANOSSegundos dados da Infra-

ero a movimentação dos

passageiros no Aeroporto de Maceió comparando o ano de 2010/ 2011 representa um crescimento de 8,69%. Em 2010 foram 1.425.067 contra 1.548.947 no ano passado.

“Estamos confiante no turismo brasileiro. São 70 milhões de pessoas, que estão consumindo viagens, porque hoje nossa economia está forte. Tanto que o presi-dente dos Estados Unidos,

Barack Obama, anunciou o lançamento de um projeto--piloto de dois anos para agilizar a emissão de vistos para o Brasil. Mas, acredito que esta medida não afetará o mercado interno e defendo que o governo brasileiro adote reciprocidade do visto do americano para o Brasil para receber mais turistas dos Estados Unidos”, disse Glênio Cedrim. N.L.

Cedrim: iniciativa privada nos aeroportos pode ser solução para gargalos

O Aeroporto Internacional

Zumbi dos Palmares

ainda apresenta déficit

de utilização

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, e o diretor de Relações Internacionais do Ministério do Turismo, Patric Krahl, participaram, de reuni-ões na Feira Internacional de Turismo de Madri (Fitur).

No estande do Brasil, operadores, agentes, repre-sentantes de companhias aéreas e consultores na área de turismo puderam conhecer os principais atrativos turís-ticos brasileiros, tirar dúvidas sobre como investir no país, aprender sobre a gastrono-mia, a música e o momento econômico especial pelo qual o Brasil passa.

“A Fitur mostra o grande momento que o Brasil vive, e que estamos realmente diante

dos holofotes. Queremos ser líderes do turismo mundial. Para isso, estamos desesn-volvendo políticas públicas importantes, principalmente na área de qualificação. Temos que trabalhar muito com planejamento e eficiên-cia. Todos querem saber mais sobre os destinos brasileiros e sobre oportunidades para investir no Brasil. A respon-sabilidade do Ministério do Turismo diante do futuro que se aproxima é imensa”, decla-rou Vieira.

O ministro acrescentou, ainda, a importância do Plano Nacional de Turismo - que está sendo discutido com a Presidência da República:

“Queremos concretizar

o mais rapidamente possí-vel metas, obter resultados e deixar como legado para o país uma atividade turística forte e pujante.”

O estande brasileiro tem a participação de 53 coope-rados, 24 privados e 29 insti-tucionais. Participam da feira, secretarias de Turismo de estados e municípios, e associações como a Associa-ção Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), e a ABAT.

A feira é apenas para profissionais. Os visitantes que forem ao estande do Brasil, de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), assistiram a apre-sentações culturais, entre elas as de capoeira.

Brasil que ser líder em turismo FITUR

De acordo com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, o Brasil planeja liderar o setor, com políticas públicas eficientes


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A energia gerada pelas u s i n a s n u c l e a r e s Angra 1 e 2 foi recorde

histórico no ano passado, somando 15,644 milhões de megawatts-hora (MWh). A informação foi divul-gada, no Rio de Janeiro, pela Eletronuclear, empresa do Sistema Eletrobras. Indivi-dualmente, as duas usinas também bateram os recor-des anteriores de produção registrados em 2010 e 2008, respectivamente, atingindo 4 , 6 5 4 m i l h õ e s d e M W h (Angra 1) e 10,989 milhões de MWh (Angra 2).

O diretor de Operação e Comercialização da Eletronu-clear, Pedro Figueiredo, come-morou o desempenho das usinas nucleares. “Angra 1 tem 30 anos de funcionamento e nunca gerou tanto. E Angra 2, com dez anos, também não”.

Figueiredo atribuiu o fato à troca do gerador a vapor de Angra 1, realizada em 2009, o que vem melhorando gradualmente o resultado da usina.

“Em Angra 2, não houve necessidade de parar para r e a b a s t e c i m e n t o. I s s o aumentou também [a gera-ção]”. Outro fator que contri-buiu para a geração registrada em 2011 “foi a demanda do

sistema, que pediu mais gera-ção e nós respondemos”.

Para ele, a fonte nuclear de energia “é uma opção válida para suprir as neces-sidades do sistema elétrico”. No momento, as duas usinas estão operando a 100% de sua capacidade. De acordo com informação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia nuclear foi a segunda maior fonte de gera-ção de eletricidade no Brasil,

no ano passado, respondendo por 3,17% da matriz elétrica nacional. A primeira fonte geradora foi a energia hidráu-lica (91% do total).

“E a gente espera que continue assim, porque é uma dádiva para o país ter essa disponibilidade de água”.

No estado do Rio de Janeiro, as usinas Angra 1 e 2 geraram o equivalente a 30% do consumo. Quando a usina Angra 3 entrar em operação,

entre o final de 2015 e o início de 2016, a energia nuclear representará 60% do que é consumido de energia elétrica no estado, estimou Figuei-redo.

EXPECTATIVAO diretor da Eletronuclear

acredita que o ano de 2012 também será bom para a área nuclear. “A expectativa é boa porque Angra 1 não deve parar para reabastecimento,

porque parou em outubro [de 2011]. Em segundo lugar, porque o ONS vem grada-tivamente solicitando mais e mais a participação das [usinas] nucleares como complementação das usinas hidráulicas”.

Ele apontou como vanta-gem diante de outras usinas términas, o fato de as usinas nucleares serem mais baratas. O custo médio do combustível nuclear para as usinas Angra

1 e 2 ficou em R$ 20,41 por MWh, no ano passado. Essa mesma geração, se tivesse sido feita por outras fontes de energia térmica, conforme Figueiredo, custaria R$ 71,31 por MWh.

“Quase três vezes e meia a diferença entre o custo do combustível nuclear e o de outros combustíveis, entre os quais carvão e gás natural”. As usinas Angra 1 e 2 têm potên-cia total de 2 mil MW.

ENERGIA NUCLEAR

Angra 1 e 2 batem recorde histórico de produção de energia

As usinas de Angra

levaram o País a bater

recorde de produção de

energia nuclear no ano

passado


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EscolhaUm júri composto por cinco integrantes escolherá os 12 finalistas. Os quatro primeiros colocados receberão um prêmio em dinheiro, sendo que o primeiro colocado leva R$ 12 mil e irá também desenvolver seu projeto em parceria com o arquiteto Siegbert Zanettini. As inscrições devem ser feitas pelo site do Projeto Aliah.

PalestraA palestra tem por objetivo ressaltar a questão estratégica da manutenção predial para a construção civil e destacar questões técnicas importantes com base na experiência profissional obtida na construção civil e na gestão de manutenção. Contatos para Inscrição devem ser feito com Secretária: Rita de Cássia Souza - 55 82 9119.6931 - [email protected]

Manutenção

Na última quarta-feira, dia 18, a Engenheira Civil Ana Karina Marques da Cunha Lessa, especialista em Gestão Empresarial pela Politécnica de Pernambuco – Poli-UPE ministrou uma palestra, no Auditório do Norcon Empresarial, para empresários e engenheiros da construção civil. Ela definiu a manutenção predial como uma visão estratégica para a construção civil. A qualidade da obra e sua posterior conservação no pós-venda são essenciais na formação de uma imagem positiva da construtora, adverte a engenheira.

Concurso

Atenção arquitetos! O Projeto Aliah busca um desenho arquitetônico para um complexo hoteleiro ecossustentável para o segmento de lazer e negócios. As inscrições para o concurso "Hotel Sustentável para uma Copa Verde" vão até o dia 18 de janeiro. O empreendimento, que poderá abrigar 360 hóspedes e contará com espaço de eventos, instalações disponíveis para a Copa do Mundo de 2014, será construído na região metropolitana de Campinas, em São Paulo. Os trabalhos devem levar em conta, para o funcionamento do local, aspectos como a energia limpa e a preocupação com o desperdício de água.

Da Redaçã[email protected]

Imóveis.ComConvênio

ADEMI-AL e o Instituto Brasileiro de Educação Continuada (INBEC), firmam convênio para desconto em pós-graduação, objetivando a conjugação

de experiências tecnológicas e participativas para o aprimoramento profissio-nal dos associados da entidade alagoana. Por meio do presente acordo, as partes buscarão em conjunto, o desenvolvimento de Programas Institucionais, Programas de Treinamento e Desenvolvimento, Programas de Orientação Profissional, Programas de Marketing de Incentivo e Programas de Comunica-ção Corporativa, sempre de acordo à Legislação em vigor.

BônusO INBEC se compromete a conceder aos associados da ADEMI/AL, inscritos no Programa de Profissionalização, os seguintes descontos para a aquisição dos serviços oferecidos pelo Instituto em parceria com as IES (Instituições de Ensino Superior), sejam Cursos de Especialização, MBA e Extensão ministra-dos pela entidade, o desconto especial de 25% (vinte e cinco por cento) no valor total de cada curso, para pagamento das mensalidades até o vencimento.


[email protected]ário

A proposta é levar à tona temas de suma importância para o bom andamento da construção civil

Criado em setembro de 2011, com o aval de toda a cadeia produ-

tiva do setor, o Instituto Brasi-leiro de Direito da Construção (IBDiC) surge para debater temas que priorizem a produ-tividade na construção civil. “O IBDiC é, antes de tudo, um fórum permanente dos diver-sos segmentos que compõem o universo da construção”, explica Fernando Marcondes, presidente do Instituto, afir-mando que os dois primeiros grupos de estudo do novo organismo estão debruça-dos sobre assuntos que têm gerado discussões acaloradas: a norma de desempenho NBR 1557 e a falta de qualificação de mão de obra.“Pretendemos promover um encontro aberto para discutir esses temas”, diz.

Segundo Marcondes, é urgente para a construção civil debater a questão da mão de obra, sob pena do setor enfrentar sérios problemas de qualidade em um futuro próximo. Outro ponto a ser atacado, segundo o presidente do IBDiC, é a carga tributá-ria. “Esse é também um sério problema. Se o Estado quer mesmo incentivar o setor, como alardeia, a maior contri-buição que pode dar é reduzir o peso dos impostos. Não basta um incentivo tempo-rário, apenas para aquecer o mercado por um tempo. É preciso reconhecer que a construção é um setor estraté-gico para o desenvolvimento do país e, a partir disto, ofere-cer uma tributação decente, que não torne proibitivos os investimentos”, completa.

Outro ponto que permeia o IBDiC é o ambiente jurídico que envolve o setor. “Há uma falta de padrões, de referên-cias, e mesmo de material doutrinário específico sob construção. Enquanto em outros países o direito da cons-trução é tratado como uma

matéria específica, no Brasil temos pouquíssimas obras dedicadas exclusivamente ao tema. Vivemos de referências estrangeiras, nem sempre adequadas à nossa realidade. É hora de mudar isso. Precisa-mos também promover uma maior integração e um diálogo mais permanente entre os players desse mercado”, avalia

Fernando Marcondes.O presidente do instituto

lembra que há em outros países organismos semelhan-tes ao Instituto. Na Grã-Breta-nha, a Society of Construction Law; nos Estados Unidos, a Dispute Resolution Board, na Suíça, a Federation Interna-tional des Ingenieurs Consul-teurs (FIDIC). No Brasil, o

IBDiC funciona em sintonia com a Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB), com o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo) e com o Insti-tuto de Engenharia, também na capital paulista. Essa rami-ficação faz com que o IBDiC já conte com a adesão de quase duas centenas de profissio-nais dos setores jurídico, de engenharia e de negócios da construção e empreendimen-tos imobiliários.

Todos os integrantes do IBDiC têm liberdade para propor a discussão de temas. Fundado há quatro meses, com sede em São Paulo, o instituto já conta com dez grupos de estudos em plena atividade.

Também foi formado um comitê, cuja função é criar um material de orientação para a elaboração e interpre-tação de contratos de cons-trução. Esse grupo conta com mais de quarenta profis-sionais. “Já entrevistamos grandes contratantes, gran-des e médias construtoras, e pretendemos ouvir ainda investidores, incorporadores e bancos financiadores. Para março estamos preparando um seminário na PUC-RJ para envolver o universo acadê-mico. O objetivo é conseguir, em algum momento, que o direito da construção encon-tre espaço como matéria eletiva na grade curricular”, finaliza Fernando Marcondes.

Fonte: Cimento Itambé/BR – site CBIC

Setor ganha Fórum para grandes temas

CobrançaUma das cobranças que a presidente Dilma Roussef fará até amanhã, durante as reuniões setoriais do Ministério Desenvolvimento, tem a ver com o desempenho da área de infraestrutura em 2011, especialmente a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A avaliação que se faz no núcleo do governo é que as restrições orçamentárias e, principalmente, as denúncias de corrupção que dizimaram a cúpula de órgãos, como o Depar-tamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), comprometeram o ritmo das obras e dos investimentos.

"Se o Estado quer mesmo incentivar o setor, a maior contri-buição é reduzir o peso dos impostos”

FERNANDO MARCONDESPresidente do Instituto Brasileiro de Direito da Construção (IBDiC)

Debates envolverão padronização de

procedimentos para a melhoria da dinâmica das obras

DoisO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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No calendário, a hora e a vez da cultura

O Caderno Dois de O JORNAL foi ao

encontro de artistas, grupos, produtores, gestores públicos e representantes de

equipamentos cultu-rais para saber alguns dos projetos e novida-

des reservados para o teatro, a música,

a literatura e outras áreas artísticas em

Alagoas neste 2012. Confira nesta e nas

próximas duas pági-nas

SHIRLEY [email protected]

O primeiro mês de dois mil e doze já está no fim e, lentamente,

mais um ano ganha ritmo. Seguindo à risca o ditado que garante o ano só come-çar após o Carnaval, a maio-ria das decisões no campo da cultura também fica para depois da folia. Apesar do dito popular, o Caderno Dois ouviu alguns artistas, grupos, produtores, gestores públicos e representantes de equipamentos culturais em busca de informações sobre os projetos previstos para 2012 em Alagoas. O resul-tado dessa pesquisa pode ser conferido a seguir.

A agenda começa com aqueles eventos que se repe-tem todos os anos e são espe-rados pela população não somente pela diversão que

proporcionam, mas também porque fazem a economia girar, além de atenderem a necessidades como a da expressão da fé. É o caso das festas de padroeira, que movimentam o comércio, principalmente nas cidades do interior, e onde sempre há espaço para apresentações culturais, feiras de artesanato, folguedos, entre outras mani-festações artísticas.

O ano começa e abre--se a temporada das festas de santo. Seguir esse roteiro é uma oportunidade ímpar de relembrar antigos costu-mes, rever amigos e parentes, comer novamente aquela guloseima que tem gosto de infância. Sem falar na possi-bilidade de conhecer novas cidades e ainda apreciar tradições que se apresentam, muitas vezes, através de espe-táculos de beleza, plasticidade e dramaticidade.

Entre outras cidades, em janeiro, já homenagearam seus patronos Palmeira dos Índios (Nossa Senhora do Amparo), São Miguel dos Campos (N. S. do Ó), Paripueira (Santo Amaro), Maragogi (N. S. da Guia), Maribondo (N. S. do Perpétuo Socorro) e Belém (São Sebastião). Mas a maior festa de santo do primeiro mês do ano e uma das mais anti-

gas de Alagoas é a que acon-tece na região do baixo São Francisco para Bom Jesus dos Navegantes, em Pão de Açúcar e Penedo, no mesmo dia, segundo domingo de janeiro, há mais de cem anos.

A manifestação atrai milhares de fiéis e turistas de todos os cantos do País, em busca não somente de demonstrar seu fervor religioso, mas também de conhecer a arquitetura, a culinária, o artesanato, as atrações artísticas e, claro, o Velho Chico. Em fevereiro, o mesmo santo é vene-rado em Piaçabuçu. Já em Maceió, também no segundo domingo do ano, teve vez mais uma lavagem das esca-darias da Igreja do Bonfim, promovida pelo povo dos terreiros.

Hoje é dia da procis-são da bandeira da padro-eira de União dos Palmares,

que tem uma das maiores festas da Zona da Mata, em homenagem à Santa Maria Madalena. Até o último dia da festa, haverá celebração e shows musicais todas as noites. O cortejo principal, com charolas enfeitadas com fitas, imagens, velas e flores, percorre as ruas da cidade no dia dois de fevereiro, que, além de dia de Iemanjá, é também de N. S. da Piedade, padroeira de Anadia, e do Bom Conselho, protetora dos arapiraquenses.

No próximo dia 31, deze-nas de cavaleiros – que até chegarem a Arapiraca, dois dias depois, já serão cente-nas – sairão de Bom Conse-lho, em Pernambuco, com a missão de levar a imagem da santa até a ex-terra do fumo, onde serão recebidos com aplausos, fogos, flores e cele-bração.

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O ano começa e abre-se a temporada das festas de santos. Seguir esse roteiro é uma oportunidade ímpar de relembrar antigos costumes e tradições

TEATRODois mil e doze promete ser

movimentado também para o teatro alagoano. A Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal) abrirá inscrições amanhã (23) até 9 de março para a 13ª Edição do projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato, que acontecerá entre abril e setembro. Já em março devem começar as inscrições para a 8ª edição do projeto Quinta no Arena, no Teatro de Arena, que deverá acontecer entre os meses de maio e novembro. Também foi anunciado que o projeto Sextas Populares deve continuar, mas ainda sem data para começar.

Em julho, o Teatro de Arena Sérgio Cardoso completará 40 anos. Resultado de um prêmio instituído pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) no ano passado, recebeu recentemente novos equipa-mentos de iluminação, tendo sido o único contemplado de Alagoas. Os espetáculos apre-sentados passarão para um novo patamar cênico. Uma ampla programação comemo-rativa está sendo planejada.

Um dos grupos de teatro mais importantes de Alagoas, o Infinito Enquanto Truque produzirá duas novas monta-

gens, “Rock-me” e “Phoeta-se”. Trata-se do projeto “teatrO-culto”, onde o ato cênico ganha contornos de culto religioso. O primeiro espetáculo é um culto com base nas origens do rock and roll. Mistura religião, sertão e rock dos anos 1950/60. No segundo, “Phoeta-se”, o culto reverencia os chamados “poetas malditos”. Poetas que hoje são nomes ilustres, como Charles Baudelaire, Allen Ginsberg e Roberto Piva.

As duas montagens se asse-melham também nos modos de produção, totalmente inde-pendentes. Sem patrocínio, serão encenadas em espaços alternativos, como bares e galpões, por opção do grupo, que está em fase inicial de ensaios. O renomado diretor Lael Correia assina a direção e a dramaturgia. As estreias estão previstas para julho.

Já a Cia. LTDA apresenta o projeto Domínio Público, agraciado com o Prêmio Klauss Vianna, da Funarte, com o objetivo de criar obras performáticas com artistas diversos de Alagoas, além de incentivar discussões sobre arte. De janeiro a setembro, a Cia. LTDA trabalhará com dez artistas ou grupos diferentes. As performances serão filma-das para elaboração de vídeos--dança, que serão exibidos ao público em diversos locais da capital alagoana.

O projeto também ofer-tará duas oficinas sobre performance e debates sobre os trabalhos apresentados. A escolha dos grupos ainda não foi feita. Os artistas inte-ressados em apresentar suas performances ou participar das atividades devem procu-rar a companhia. S.N.

Dos palcos ao cinema, o caminho das artes

Nem só de carnaval vivem os alagoanos. Acabada a festa, é hora de discutir os caminhos da cultura no Estado. Para isso, dois even-tos estão agendados no Centro Cultural e de Exposi-ções de Maceió. O primeiro é o seminário sobre o Sistema Estadual da Cultura, dias 14 e 15 de março. Já em abril terá vez a III Conferência Estadual de Cultura, uma oportunidade para artistas, gestores e cidadãos em geral refletirem sobre os proble-mas e soluções para as ques-tões culturais.

Indo para o interior, a segunda edição do Viva Arapiraca está garantida, segundo o secretário de Cultura, José João. O evento, que em 2011 levou artis-tas como Skank e Wado aos palcos da cidade, está previsto para acontecer em março e deve repe-tir a fórmula de artistas de renome nacional com boas atrações da terra. Outra iniciativa que já demonstrou potencial e vai se repetir este

ano, em julho, é o Festival de Inverno de Água Branca, com suas trilhas, comidas típicas e apresentações artís-ticas.

Uma das festas mais representativas que ocorrem fora da capital é no período junino. Em Piranhas, o Forro-gaço – Forró do Cangaço – será logo na primeira semana de junho. A iniciativa é uma alusão à saga cangaceira de Lampião e seu bando. Em Delmiro Gouveia, a semana em homenagem ao empre-endedor do início do século passado, que ocorre tradi-cionalmente em outubro, foi antecipada para junho por conta das eleições muni-cipais no segundo semes-tre. Este ano, terão início as comemorações dos cem anos do Complexo da Usina Hidrelétrica de Angiquinho, a primeira hidrelétrica do Nordeste, segundo Edvaldo Nascimento, um dos organi-zadores. Além das palestras, o evento proporciona atra-ções culturais e shows musi-cais gratuitamente. S.N.

Do sagrado ao profano: a esperada folia de Momo Falta um mês para o Carna-

val. Em Maceió, no entanto, a animação acontece mesmo durante as prévias, nas duas semanas anteriores. Mas no interior, a folia no dia de Momo é tradicional. As festas mais animadas do litoral sul acontecem na orla lagu-nar de Marechal Deodoro, com a peculiaridade de suas bandas de pífano; na Barra de São Miguel, que tem a maior estrutura da região e atrai o maior número de foliões; em Feliz Deserto e Coruripe, com apresentações de bandas musicais todos os dias, na praia do Pontal; em Penedo, onde o carnaval tem cada vez mais atrações, e em Piaça-buçu.

Já no litoral norte, os pontos mais procurados são o balneário de Paripueira e seus corsos; a Barra de Santo Antônio, com desfiles de blocos na Ilha da Croa; e Maragogi, incluindo os povo-ados de São Bento e Barra Grande, onde o banho de

mar revigora quem precisar de mais energia para seguir na maratona. No Agreste, mais de trinta blocos farão o passo ao som das bandas de fanfarra entre a Praça do Cavaco e o Lago da Perucaba, em Arapiraca, no dia 11 de fevereiro, no Folia de Rua.

Voltando à capital, os bailes abrem o período carna-valesco. O Verde e Branco será no dia 28, no Iate Clube Paju-çara. Quem não quer esperar até lá para entrar no clima

pode ir ao Maceió Shopping e se inspirar apreciando as 250 fotografias do Baile de Máscaras dos Seresteiros da Pitanguinha, que anunciam a chegada da edição deste ano. O eterno Rei Momo, Setton Neto; Marcial Lima – um dos fundadores do Pinto da Madrugada –; o grande passista Moleque Namora-dor, a folclórica figura Miss Paripueira e um dos primei-ros produtores culturais do Estado, Eduardo Cerqueira, o Cebolinha, serão os homena-geados.

O IX Baile de Másca-ras ocorrerá no Centro de Convenções, em 3 de fevereiro. Este ano, além dos anfitriões, a festa terá a pernambucana Estação Frevo Orquestra e, ainda, o concurso de máscaras e fantasias.

O Ca r n a v a l q u e n o s convém, do Museu Théo Brandão, começa no primeiro sábado de fevereiro com mais uma edição do Papel no Varal Erótico, para esquentar ainda

mais o clima. De dez para onze, à meia-noite, o bloco do museu, Filhinhos da Mamãe, vai homenagear a atriz e escri-tora Anilda Leão com desfile que parte do pátio do prédio em direção à Praça Dois Leões, na abertura do Jaraguá Folia. Dezenas de blocos desfilarão pelas ruas do bairro entre a noite de sexta-feira e todo o dia de sábado.

Dentre tantos já conheci-dos, a novidade “É no escuri-nho que eu gosto”, que chega convidando as pessoas a unir o amor pelo cinema e pelo carnaval de rua e vestir a fanta-sia do personagem preferido das telonas. Uma forma de comemorar o crescimento e o fortalecimento do audio-visual em Alagoas, tanto na produção quanto na forma-ção de grupos interessados, ou mesmo na disponibiliza-ção de salas de exibição. No outro dia, os populares Pinto da Madrugada, As Pecinhas e A Turma das Rolinhas tomam a avenida. S.N.

B2 O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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Confira

LITERATURA Do palco para a literatura,

Marechal Deodoro será sede de mais uma Festa Literária, em sua terceira edição, de 29 de agosto a dois de setem-bro. No ano passado, a Flimar reuniu centenas de amantes da leitura na primeira capital de Alagoas e proporcionou debates e atrações culturais, além de exibição de filmes. Em 2012, a festa fará uma homenagem ao folclorista Théo Brandão. Entre os escri-tores confirmados, Antônio Torres, Martha Medeiros, Marina Colasanti, os jorna-listas Sebastião Nery e Edney Silvestre e os alagoanos Vladi-mir Palmeira e Lêdo Ivo. O desejo dos organizadores é que a Flimar torne-se perma-nente no calendário cultural de Alagoas. A programação definitiva deverá ser fechada até fevereiro.

E quem disse que a poesia já morreu? Prova contrária é que é justamente sobre ela um projeto que conquistou os maceioenses: o Papel no Varal. Ricardo Cabús, o idealizador, garante que haverá edições o ano inteiro. A primeira será no dia quatro de fevereiro, no Museu Théo Brandão, na versão erótico-carnavalesca.

Ta m b é m e s t á s e n d o produzida uma nova grande intervenção urbana, além de shows de poesia e música, como mais uma edição do Djavaneando Lêdo e do Buko-wski Blues. De novidade, o

Chorinho para Quintana e Navegando Pessoa, homena-gens a dois grandes poetas.

Pensamento Comunica-cional Alagoano é o nome da pesquisa conduzida pelo pesquisador José Marques de Melo e que vai resultar num livro a ser lançado até o final do ano. A ideia é sistemati-zar em formato de verbetes os nomes de pessoas e insti-tuições dos mais diversos campos que contribuíram de forma decisiva para a estrutu-ração do campo da comuni-cação em Alagoas. Os outros pesquisadores que fazem parte da equipe são Magnólia Rejane, Sônia Maria Ribeiro Jaconi, Rossana Gaia, Lídia Ramires, Tiago Eloy Zaidan, Pauliana Greyce Bento da Silva, Carliane dos Santos Silva e Josian Paulino Barbosa.

Quem também vai lançar livros este ano é a jornalista Cláudia Lins, que faz parte da nova geração de escrito-res alagoanos dedicados à literatura infanto-juvenil. A garotada pode aguardar, para o segundo semestre, “Cauê e o Manati”, um romance infanto-juvenil que conta a história da amizade entre um adolescente caiçara que vive na praia do Riacho Doce e um filhote de peixe-boi, e “Histó-rias do Sertão”, organizado pela autora pernambucana Lenice Gomes e editado pela Cortez de SP, narrando contos infanto-juvenis inspirados em lendas da cultura popular

nordestina. Cláudia participa da publicação com a histó-ria “Comadre Mocinha e o Fogo-corredor”, inspirada no folclore ribeirinho do rio São Francisco, recontando lendas do povoado de Entremontes.

Além desses, a escritora fará parte de um coletivo que reúne dez autores em Alagoas, o projeto Trem das dez - Leitura a todo vapor, apro-vado no edital do BNB Edição 2011 – Parceria BNDES. Além de Cláudia, participam Ruth Quintella, Tiago Amaral, Simone Cavalcante, Ricardo Cabús, Marijôse Albuquer-que, Luciana Amaral, Socorro Cunha, Leonardo Pimentel e Fátima Maia.

Trem das dez realiza ofici-nas literárias com crianças e adolescentes e formará mediadores nas escolas de Maceió e Marechal Deodoro para as visitas de autores nas escolas. O objetivo é promover a circulação de 3.500 exempla-res de dez títulos de literatura infantil (350 exemplares de cada autor).

As obras, publicadas a partir do ano 2000, serão reuni-das em 350 caixas de leitura no formato de um vagão de trem de madeira, acompanhadas de um catálogo contendo informações sobre autores/as e sugestões de dinâmicas para rodas de leitura. A ideia é esti-mular o gosto e o prazer de ler em crianças em processo de educação formal. S.N.

Continua na página B3

Infinito Enquanto Truque terá duas novas peças: Rock-me e Phoeta-se

Terceira edição da Festa Literária de Marechal Deodoro terá o folclorista Théo Brandão como patrono

Bloco

Filhinhos da

Mamãe irá

homenagear

a escritora

Anilda Leão Marco Antônio

Divulgação

Divulgação

No cinema, estão reservadas novidades e atrações consagradas O projeto Filme de Quinta

deve continuar, segundo seu produtor, Ernani Viana. Até agora, apresentou oito faixas temáticas, como animações, produções que abordaram as questões identitárias do povo brasileiro e nordestino, uma faixa de homenagem ao

mês da Consciência Negra e outras duas que exibiram a obra do diretor alago-ano Pedro da Rocha e de Hermano Figueiredo.

E o Cine Sesi Pajuçara também preparou vasta programação para 2012. Os cinéfilos podem ficar

sossegados que não vai faltar opção. Já no começo de fevereiro, dia 3, haverá a Noite dos Malditos, para um público interessado em cultura “trash” ou Filme B. Na programação, cinema e música que fogem aos padrões.

ATRAÇÕESPara se ter uma ideia,

um dos filmes exibidos será “A noite do Chupacabras”. Outras iniciativas já consa-gradas, como o Corujão e o Chá de Cinema, terão novas edições já em março. Em abril será a vez do SESI.Doc

e, em maio, do Música para Celebrar o Cinema.

Amantes do cinema fran-cês terão vez em junho, com a mostra Variluz, e os mais ecléticos poderão montar acampamento no Cine Sesi em julho, quando acon-tecerá a Mostra Interna-

cional. A Mostra Cinema e Diversidade, a VI Mostra do Cinema Brasileiro e a Mostra Sur ur u acontecerão em agosto, setembro e outubro, respectivamente. Na agenda do cinema há ainda outros projetos até o final do ano. S.N.

B3O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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Confira

MÚSICAAlagoas é berço de grandes

músicos. E há muitos planos musicais para 2012. Após o sucesso no Concurso Inter-nacional Avon Voices, em que ficou entre as dez melhores de milhares de inscritas, a cantora Pauline Alencar lançará neste ano seu primeiro CD comer-cial.

Já o veterano Chau do Pife surpreende com um álbum voltado às crianças. Seu primeiro DVD, pela Tudomais e com produção de Keyler Simões, também chegará ao mercado em breve. Cada vez melhor é o nome do novo trabalho da banda Fator 4, que deve sair até abril. O disco tem a participação do filho de Tim Maia, Léo Maia, de Máclein, Marcius Campelo, Carlos Bala, Defalla, Artur Maia e Domin-guinhos.

Com CD lançado no final do ano, Wado fará apresentações em Nuremberg, na Alemanha, durante o carnaval, acompa-

nhado dos músicos Pedro Ivo Euzébio, Dinho Zampier e Vitor Peixoto. De volta, cumprirá agenda para continuar divul-gando Samba 808.

Josenildo Gomes rece-berá convidados no projeto No Quintal de Casa, voltado à formação de público. O nome não é à toa, o endereço das apresentações é mesmo na casa do músico, no Graciliano Ramos. A primeira edição será no dia 17 de março, com o convidado especial Joon Claudi, cantor e compositor alagoano que, como Josenildo, tem no currículo a participação em vários festivais. Os shows acontecerão com venda de mesas antecipadas. O compo-sitor estará lançando também seu primeiro CD autoral, “Por Causa de Você”, contemplado no edital do Projeto de Incen-tivo à Produção da Secretaria de Cultura em 2010.

Mácleim Damasceno, que uniu coco e internet numa letra de música, agora vai

mergulhar na obra dos poetas alagoanos. Após o carnaval, lança “Esses poetas”, em audi-ção comentada. Nas palavras dele, “Aos poucos, lentamente, este novo trabalho materiali-zou-se pela sobreposição de camadas, a partir da poesia de treze dos mais significativos poetas alagoanos, até chegar ao amálgama imaginável entre poesia, música, artes plásticas e design gráfico”.

O reggae também terá vez em Maceió. O 1º Reggae na toca acontecerá no dia 4 de fevereiro, no Village Campes-tre II, e contará com os show das bandas alagoanas Radiola Reggae e Resistência, e da sergipana Sisal Roots, além da versátil discotecagem do DJ Coréia. Segundo o orga-nizador, produtor Gláucio Busson, a iniciativa “surgiu da necessidade de ampliar não só o lazer, mas também o campo de visão a respeito do reggae alternativo alagoano e sua valorização”.

EDITAIS O Banco do Nordeste vai

divulgar o resultado preli-minar do Programa BNB de Cultura - Edição 2012 – Parce-ria BNDES no dia 31 de maio. O Caderno Dois obteve, em primeira mão, a informa-ção sobre o quantitativo de projetos de Alagoas habi-litados para prosseguir na seleção. Dos 154 inscritos, 19 não passaram para a segunda fase. Dos habilitados, 32 são de Música, 29 de Patrimônio, 25 de Artes Integradas, 14 de

Artes Cênicas, 14 de Litera-tura, 11 de Artes Visuais, 6 de Audiovisual e 4 de Dança.

Encontra-se aberto para inscrições o 2º edital para o Prêmio de Incentivo à Produ-ção Audiovisual em Alagoas, da Secretaria de Cultura. O edital vai selecionar curtas--metragens com a finalidade de estimular a produção audiovisual. Neste segundo edital, cada filme de ficção vencedor vai receber R$ 20 mil. As inscrições dos projetos podem ser feitas até o dia 15 de

março, no site www.cultura.al.gov.br.

A Funarte realizará, nos próximos dias 24 e 25, a “Oficina Microprojetos Bacia do São Francisco”, em Maceió e Arapiraca, respectivamente, para ensinar os produtores e artistas da região da Bacia do São Francisco a elabo-rar projetos para o Edital de Microprojetos 2012. As inscri-ções estão abertas até o dia 15 de fevereiro. Em Maceió, a oficina será realizada no Memorial à República. S.N.

XANGÔ REZADO ALTOO projeto Xangô Rezado

Alto - Centenário do Quebra, uma iniciativa da Univer-sidade Estadual de Alagoas (Uneal), com outros parcei-ros, pretende realizar uma reflexão sobre o episódio que ficou conhecido por “Quebra de 1912”, quando todos os terreiros e casas de matrizes africanas foram destruídos em Maceió.

A programação prevê Festa Popular – Noite do Xangô Rezado Alto, Congresso Alago-ano de Cultura Afro Brasileira, Exposição Presença Negra em Alagoas, oficinas de tradições afro-brasileiras, produção do vídeo Gira das Tradições,

publicação de cartilhas peda-gógicas, prêmios para produ-ção cultural das comunidades terreiro e Seminário de Políti-cas Afirmativas para Comuni-dades Terreiro.

A primeira ação será um grande evento, realizado nos dias 1° e 2 de fevereiro, no centro de Maceió, com apre-sentações na Praça dos Martí-rios. No primeiro dia haverá um grande cortejo de repre-sentantes de casas de matriz africana, grupos e artistas, que irá da Praça D. Pedro II (Praça da Assembleia) até a Praça Marechal Floriano Peixoto (dos Martírios). A programa-ção completa será divulgada em breve.

GUIA DA CULTURA ALAGOANAUma opção para se infor-

mar sobre quem faz o quê na área cultural em Alagoas é o Guia da Cultura Alagoana Ensaio. Em abril, a Tudomais Produções, do jornalista e produtor Keyler Simões, vai lançar a edição impressa c o m e m o r a t i v a d e d oz e anos. Recentemente, o guia passou a ser online, e pode ser baixado gratuitamente no site Balaio de Fatos. A cada dois meses, uma edição estará disponível. A próxima ficará pronta em fevereiro. Ensaio cadastra e divulga contatos de artistas e técni-cos que trabalham na área de cultura. S.N.

Cantor Josenildo Gomes receberá convidados no projeto No Quintal de Casa e lançará seu primeiro CD autoral

Projeto Xangô Rezado Alto relembrará cem anos do Quebra dos Terreiros, com programação até o mês de maio

Barco Museu no Balanço das Águas foi contemplado em edição anterior do Programa BNB de Cultura

Divulgação

Nide Lins

Christiano Barros


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Roteiro

HOJEO espetáculo infantil “Uma Smurf Aventura” é atração no Teatro Gustavo Leite (Centro de Cultural e de Expo-sições de Maceió), às 17h. Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (estudante ou criança até 12 anos), à venda na Loja Noblesse (em frente à banca de Revista no Maceió Shopping). Mais informações: (82) 3034-3600.

O Cartada Inicial, grupo de teatro dos Correios em Alagoas, faz uma homenagem ao mês dos carteiros com o retorno da peça “O cão do meu distrito”. Com enredo cômico e linguagem tipicamente nordestina, o espetáculo apresenta o dia a dia de um carteiro que trabalha em um bairro da cidade e um cão brigão o atormenta todas as vezes que ele se aproxima. A exibi-ção será neste e no próximo domingo, no teatro do Centro Cultural Sesi, na Pajuçara, às 19h30.

TERÇA-FEIRAO poeta Marcos de Farias Costa vai lançar o livro Cantata Sáfica – Cenas da Vida Lésbica, às 20h, no Botequim Paulista (Av. Amélia Rosa - Jatiúca). Na publicação, o autor se utiliza de sua própria lingua-gem poética em um passeio pela obra da escritora e poetisa grega Safo.

QUARTA-FEIRAO reggae do DJ Rey Roots vai tomar conta do histórico bairro de Jaraguá, a partir das 22h, no espaço Reggae Night (Praça Dois Leões). É que vai acontecer o show de gravação do seu primeiro DVD. A noite ainda conta com o som dos DJs Thuppa, Nene Roots, Mousa Pedra e Djavan Roots. Mais informações: (82) 3235-6950.

Jazz, bossa nova, blues, fushion e sambas farão parte do repertório do músico Tony Augusto em show às 20h30. Como atração do projeto Quarta Cultural, a apresentação do guitarrista será no Teatro Sesi Paju-çara. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda na Cia. das Havaianas e no teatro. Mais informações: (82) 3235-5191/9979-5959.

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Ator estreia na TV como transexual e filhodo presidente em "O Brado Retumbante'

Quando o paranaense Murilo Armacollo, 24, soube que iria interpretar Júlio/Julie, o filho transexual do presidente Paulo Ventura na minissérie "O Brado

Retumbante" (Globo), sua primeira reação foi ligar para a família."Contei para a minha mãe, e ela me disse: 'Você sabe a responsabilidade que vai ter com esse personagem, né?'"Murilo sabia. E ficou nervoso. "É um papel muito difícil, e era um mundo muito distante de mim." Para somar ao nervosismo, é sua estreia na TV --com formação teatral, ele passou por musicais da Disney e teve papéis menores em "Hairspray" (2009), "Aladdin" (2010) e "New York, New York" (2011).O ator foi buscar segurança para interpretar o papel fazendo laboratório com transexuais e entrou em contato com uma realidade triste."Ouvi várias histórias de preconceito, agressões, não aceitação da família, de meninas que tentam a sorte no exterior, de cirurgias malsucedidas. É um mundo cruel."Segundo ele, Julie vai sofrer tudo o que uma transexual sofre nas ruas. "É polêmico, mas acredito que o Brasil vai se comover com a história."Além dos estudos para compor a mente e a personalidade de Julie, Murilo teve de se preparar fisicamente --a primeira coisa que fez foi perder 15 quilos em poucas semanas; com 1,75 m de altura, passou de 75 kg para 60 kg."A transexual é uma mulher presa num corpo de homem. Eu tive de modelar o corpo, afinar as curvas. A gente trabalhou os movimentos, tive algumas aulas e assisti a todos os filmes de Marilyn Monroe para pegar gestos."O resultado começa a ser visto na próxima terça. Murilo gostaria que a série levasse os espectadores à reflexão. "Quero que essas meninas sejam tratadas com igualdade, que possam encontrar emprego, por exemplo."

Vida de árbitoA série "FDP", com estreia prevista para abril na HBO, é protagonizada pelo árbitro de futebol Juarez Gomes da Silva (Eucir de Souza, de "Salve Geral" ).Ele é paulistano, torcedor do Juventus e, no início da história, acaba de ser convidado para apitar a Libertadores da América. A vida pessoal do juiz, porém, não vai bem. Na única vez em que traiu a mulher, ela descobriu, e ele foi expulso de casa. Cada episódio de "FDP", que terá os 13 capítulos produzidos pela Pródigo Filmes, começa com um delírio de Juarez. Na imagem, ele sonha acordado com a possibilidade de viver cercado de belas mulheres.

4 pontosMarcou a estreia da novela 'Corações Feridos' (SBT), no dia 16, a anterior, 'Amor & Revolução', registrou 7 pontos no 1º capítulo.

6 pontosfoi o pico do 'Muito +' (Band), com Adriane Galisteu, na terça. No dia, Datena foi ao programa pedir a prisão do diretor do 'BBB'. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP.

Tuitada...

@MarceloTas Em 1989, Bial anunciava a queda do Muro de Berlim. Agora, a eliminação de Daniel [...]Apresentador do "CQC" (Band) alfineta Pedro Bial, do "BBB" (Globo), sobre a polêmica do suposto estupro

@SoniaAbrao Coitado do Bial! [...] fez um malabarismo danado pra forçar uma imagem de 'BBB' alto astral! Jornalista se compadece do colega

[email protected] folha.com/outrocanal

TRADIÇÃO

Padroeira de União em festa ROBERTA CÓLEN *[email protected]

O município de União dos Palmares, Zona da Mata alagoana, inicia

amanhã, às 20h, a tradicional Festa de Santa Maria Mada-lena, padroeira da cidade. O evento, que este ano completa 177 anos, acontece de amanhã até 3 de fevereiro, e promete não decepcionar os católicos presentes.

Com lampar inas nas mãos, os religiosos preten-dem encher as ruas da cidade com o primeiro ato da soleni-dade, a Procissão Luminosa da Bandeira. Considerada um dos mais contagiantes momentos da festa, é durante a procissão que o estandarte da santa é retirado pelos fiéis da Casa Paroquial (localizada na rua de mesmo nome da padroeira) até a Praça Brasi-

liano Sarmento, onde será hasteada em um mastro de aproximadamente 25 metros, erguido no último domingo.

As celebrações começam às 18h30, com exceção dos dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro (data tradicional de home-nagem à santa). Na progra-mação, o Santo Terço e os Noiteiros constam na maioria dos dias de festejos. Para agra-

dar ao público, a prefeitura de União dos Palmares montou um palco para a realização de shows. Entre bandas e artistas constam Mastruz com Leite, Magníficos, Los Borrachos Enamorados, banda Flash Back, além de Frank Aguiar.

A Praça Basiliano Sarmento terá a sua volta diversas barra-quinhas de comidas e bebidas regionais. A finalidade é agra-

dar aos alagoanos e turistas que desejam experimentar um pouco mais da cultura que o Estado carrega. Já para aqueles que querem pôr mais adrenalina em sua folia, na Avenida Monsenhor Clóvis, foi montado um parque de diversões.

A tradicional festa oferece ainda mais um atrativo: o leilão de animais, onde pode-rão ser encontrados bovi-nos, equinos, ovinos e aves, doados pela comunidade local, cuja renda será revertida ao próprio evento.

E, no último dia da Festa de Santa Maria Madalena, como nas edições anteriores, muitos dos fiéis irão se reunir na Praça Brasiliano Sarmento para o tradicional descerramento da Bandeira da Padroeira.

* Sob a supervisão da editoria de Cultura

B5O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

[email protected]ão

ACAMPAMENTO SHALOM

Celebrações à Santa Maria Madalena atraem fiéis de diversas cidades de AL

Paróquia celebra 27 anos de devoção ao Menino Jesus

Apresentações culturais e religiosas, sorteios e quermes-ses, além das tradicio-nais missas, marcam os dias de festa

EBERTH LINS *[email protected]

A Paróquia Menino Jesus de Praga, no bairro do Farol, está em festa

desde a última sexta feira (20). A comemoração tem como motivo seus vinte e sete anos

como igreja e de devoção ao padroeiro Menino Jesus. Os festejos se estenderão até o próximo domingo (29). Durante a programação haverá celebração da santa missa todos os dias da festa, seguida de apresentações culturais, religiosas, sorteios e quermes-ses, a partir das 19h30.

A festa tem como tema “Impulsionados Pela Palavra de Deus, Vivendo a Caridade” e é vista como um convite à comunidade católica no sentido de repensar e viver a caridade, que tanto foi pregada por Jesus Cristo.

De acordo com o pároco da igreja, José Aloísio Oliveira da Silva, as comemorações são uma forma de também honrar a infância de Jesus. “É hora de assumir um compro-misso com Jesus, cumprindo perfeitamente a palavra de Deus. Hora de ver Jesus nos pobres e, a partir disso, prati-car a caridade, utilizando a nossa fé”, disse o padre.

Além de pregar a caridade, o evento tem como objetivo integrar as comunidades do Pinheiro, Jardim Acácia, Santo Amaro, Jardim Alagoas e conjunto Lima Júnior para

que possam viver e celebrar a fé como uma só família. “Durante a festa iremos nos reunir para estudarmos a Bíblia para que possamos entender o verdadeiro signi-ficado de partilha. Serão nove noites de renovação da nossa fé, de nos enchermos do amor de Deus e deixarmos o amor D’ele nos impulsionar”, comentou o coordenador da Pastoral de Comunicação da igreja, Carlos Eduardo de Melo Martins.

* Sob a supervisão da editoria de Cultura

Louvor ao santo acontece desde a década de 80 Os festejos em come-

moração ao Menino Jesus de Praga tiveram início em janeiro de 1985, quando uma paroquiana da igreja Nossa Senhora de Nazaré, identifi-cada pelos fiéis como Maria José Cordeiro, doou à a igreja a imagem do Menino Jesus. As comemorações permane-

ceram sendo realizadas nos anos seguintes e, neste 2012, prometem seguir a tradição apreciada pelos religiosos, regada a louvores, comidas típicas e aos tradicionais bingos.

Excepcionalmente, no último dia de festa, a celebra-ção da Santa Missa terá início

às 8h30 e, às 16h30, os fieis seguirão em caminhada pelas ruas do bairro do Pinheiro e do conjunto Jardim Acácia com o intuito de agradecer as bênçãos alcançadas por inter-médio do Menino Jesus.

A animação da festa fica por conta das bandas Ciclone do Forró, Coração Chagado,

Deus é Fiel, Xameguinho, Cactus, Anuncia-me, além dos ministérios de louvor Maria Nossa Mãe e Fogo no Céu. Haverá, ainda, a apresen-tação de um grupo de pastoril formado por senhoras, gentil-mente cedido pela paró-quia São Paulo Apóstolo, do conjunto Salvador Lyra. E.L.Menino Jesus de Praga será homenageado pelos católicos até o dia 29

Jovens católicos se unem em oração

“Nascida no meio dos jovens, a C o m u n i d a d e

Católica Shalom tem para com eles carinho e dedicação especiais”, afirmam os Esta-tutos da Associação Privada Internacional de Fiéis, que surgiu em 1980, quando seu fundador, Moysés Azevedo, ofereceu ao então papa João Paulo II sua vida em favor da evangelização dos jovens em 9 de julho de 1980.

Em pouco tempo, multi-plicaram-se as ações evan-gelizadoras, sendo uma das mais eficazes o Acampa-mento de Jovens Shalom, uma iniciativa que teve sua primeira edição em 1989 e em poucos anos espalhou-se por várias cidades do País.

O evento é composto por cursos de aprofundamento

da fé, Seminário de vida no Espírito Santo, gincanas, shows, práticas esportivas, confissões e muitas surpre-sas. O ponto central dos dias de acampamento são os atos litúrgicos da Santa Missa e da Adoração do Santíssimo Sacramento, celebrados de modo mistagógicos de forma a conduzir o partici-pante à compreensão apro-fundada do mistério.

O Acampamento de Jovens Shalom acontece de amanhã até o próximo dia 27, no Eco Park Campestre, em Marechal Deodoro. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no Centro Católico de Evangelização Shalom, na Rua Paulina Maria de Mendonça, 341 – Mangabeiras, ou pelo tele-fone (82) 3235-2624.

Mônica Bergamo [email protected]

Atriz Juliana Peppi


[email protected]

Cabeleira anos 60 dos persona-gens do musical "Hair' é resultado de perucas e muito mega hair

Não é muito fácil ser hippie de musical em 2012. Ainda mais perto do Carnaval. Não por causa da procura por adereços, mas sim porque falta cabelo.

"Não achávamos fios naturais crespos para comprar para as atrizes negras. As passistas das escolas de samba já tinham reser-vado os estoques de quase todas as lojas de cabelo do Rio e de SP", diz Mel Mesquita, gerente de produção da Aventura, realizadora da versão brasileira de "Hair" [cabelo, em inglês].

Às vésperas da estreia, no dia 13, no Teatro Frei Caneca, ela teve que implorar para que uma vendedora conseguisse a cabeleira. "Expliquei a situação e ela 'roubou' o cabelo que estava reservado para uma passista lá do Rio. Pagamos R$ 2.000 por 600 gramas de fios", diz à repórter Lígia Mesquita.

O mais de meio quilo de cabelo se transformou em dois mega--hairs que foram trançados ao couro cabeludo das atrizes Juliana Peppi, 28, e Jennifer Nascimento, 18, num processo que levou 12 horas para ficar pronto.

Entre os 30 atores do espetáculo dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho, só 11 exibem longas madeixas naturais. Outros 11 colocaram mega-hair, um usa aplique e sete, perucas.

Todos os atores que alongaram as madeixas contam que sofreram e que o processo foi dolorido. Kiara Sasso, 32, uma das protagonis-tas, diz que "queria morrer" na primeira semana com o mega--hair. "Não dava pra dormir, doía a cabeça." Ela lembra que certa vez passou por uma turbulência em um voo e só pensava: "Não quero morrer com esse tanto de cola na minha cabeça".

O ator com ascendência japonesa Bruno Kimura, 30, de mega--hair, entra na sala onde fica a cabeleireira do espetáculo. Abre uma gaveta e coloca dentro algumas mechas de cabelo. "Todo dia a gente perde alguns fios. Aí guardamos aqui. No fim do mês, separamos qual mecha é de quem e vamos ao salão para colar de novo", diz. Ele conta que o visual cabeludo provoca curiosi-dade nas pessoas. "Hoje, ninguém pensa: 'Ah, esse cara é hippie'. Dizem: 'Será que ele é algum lutador? Será que faz show como travesti?'."

Reynaldo Machado, 21, cabeça raspada, se acomoda em uma cadeira para colocar a peruca estilo "black power". É a única que não leva fios verdadeiros. "Meu cabelo cresce pouco e, quando cresce, dói. Cabelo duro, sabe como é que é." O ator diz que a peruca é um fetiche para as mulheres. "Elas me acham mais gostoso."

Se na cabeça o negócio é ter uma juba, no corpo os atores quase não têm pelos --bem dife-rente da estética hippie dos anos 60, em que mulheres deixavam as axilas e as virilhas cabeludas. Na famosa cena em que o elenco aparece nu no palco, nota-se a depilação em dia até em alguns homens.

Hippie de apliqueO protagonista Hugo Bonemer, 24, primo de William Bonner, raspa o peito. "Meu personagem tem 18 anos e é polaco. Mas eu não quero falar disso [depilação]." Segundo ele, "na tribo do nosso musical tem pessoas que fazem referências reais aos hippies de 68. Mas também tem gente que malha, que se depila. O público paga caro para assistir e espera uma qualidade estética".

"Muita gente questiona: 'Ah, mas eu vi uma hippie depilada!'. Meu amor, se fosse realmente seguir o fundamento hippie, não teria luz no palco, não teria figurino, afinação. Isso aqui é um musical que fala dos hippies. Ninguém aqui é hippie", afirma Reynaldo Machado. "Se é pra ser do jeito real, sem se depilar, a gente deveria estar nu, dançar na rua, se abraçar fedido. O ingresso custa caro [a partir de R$ 130]."

Kiara Sasso diz que não gostaria e nem poderia deixar o corpo peludo. "Fiz depilação a laser [ou definitiva]." E questiona: "No teatro é melhor ter alguém que cante bem ou que não fez depilação definitiva?".

Para a atriz Carolina Puntel, 31, que tem os cabelos longos ruivos naturais, deixar ou não os pelos no corpo é "o de menos" em "Hair". "O importante dessa peça é a mensagem de amor e de paz."

Fotos: Gabo Morales/Folhapress

Mechas de mega hair, do musical

Hair no Teatro Nair Bello, no

centro de São Paulo

A atriz Kiara Sasso se arruma

nos bastidotes do musical Hair

O ator Renan Mattos, que

aplicou megahair para

interpretar seu personagem,

faz exercícios antes do início

de mais uma apresentação


Esportes O JornalO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

Veja a tabelacompleta do

CampeonatoPaulistão de 2012

No ASA, técnico Leocir Dall’Astra

convive com a sombra de Vica

5

4

8

Senhor dos golsCom excelente média de gols, Túlio vira o garoto-propaganda do Campeonato Estadual

2 O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGOwww.j2012.com.br l [email protected]

Esportes O Jornal

Diretoria do Galo quer trazernovos jogadoresjá com perfil de Série B

VICTOR [email protected]

O CRB está trabalhando nos bastidores do futebol para atender

aos pedidos do técnico Paulo Comelli. Depois da primeira avaliação do elenco, o treina-dor informou à direção que precisa de mais um meia e um atacante. O Assessor Especial

do Futebol, Alarcon Pacheco, disse que já está analisando o mercado e a qualquer momento pode anunciar contratações para o Galo.

“Para início de trabalho, estamos satisfeitos com o grupo, mas o campeonato é longo e precisamos de peças de reposição. Estamos traba-lhando em conjunto, eu, o Comelli, o presidente (Marcos Barbosa) e o Ednilton (dire-tor de futebol), para trazer jogadores de qualidade, com perfil, inclusive, para disputar o Brasileiro da Série B”, infor-mou Alarcon.

O dirigente disse que o

mercado da bola está um pouco parado porque o Campeonato Paulista, que abriga o maior número de bons jogadores do País, come-çou ontem e os times não estão se desfazendo de seus melho-res valores.

“Daqui a duas semanas, esse mercado vai começar a ficar mais atraente. Estamos de olho nisso também”, acres-centou Alarcon.

TIMEO Galo volta a jogar pelo

Estadual na próxima quarta--feira, fora de casa, contra o Penedense, às 15h.

Procuram-sereforços

BateProntoA nova missão de Marta

A alagoana Marta nunca desistiu diante da adversidade. Talentosa, ela quebrou barreiras no esporte, venceu preconceitos e plantou até flores

no deserto. O ano de 2012 não começou muito bem para a jogadora. Depois de cinco conquistas no prêmio de melhor do mundo, Marta foi vencida pela japonesa Homare Sawa em cerimônia realizada neste mês, em Zurique, Suíça. Mas, para essa valorosa atleta, pior do que perder a honraria foi saber que o Santos encerrou suas atividades no futebol feminino. O clube paulista fez um grande investimento no esporte nos últimos anos e era a casa de Marta e das principais jogadoras da seleção nacional no Brasil.

A alagoana saiu da pequena cidade de Dois Riachos, no Sertão do Estado, e desenvolveu boa parte da carreira no Rio de Janeiro. Do Vasco, ela

alçou os voos mais ousados e conquistou o respeito e a admiração do mundo com belíssimas jogadas.A partir de agora, Marta vai entrar em campo muito mais motivada. Ela já se impôs o desafio de conquistar a inédita medalha de ouro nas Olimpíadas e vai abusar de seu talento para recuperar a coroa e colocar o futebol feminino entre os esportes mais praticados do País.

Victor Mé[email protected]

Curto-Circuito

A TV Globo está fechando um pacote para transmitir a Série C do Brasileiro. A CBF ainda não confirma o negócio, que deve ser anunciado oficialmente nesta semana.

Se o negócio for fechado, o Brasileiro da Terceira Divisão vai ser transmi-tido pelo SportTV, que tem agora três canais.

CSEA diretoria do CSE está na bronca com a Federação Alagoana de Futebol, que antecipou o jogo de quarta-feira com o ASA para terça, em Arapiraca, e, segundo os dirigentes, vai prejudicar a preparação dos atletas para o clássico.

CSE 2A diretoria do Tricolor também continua reclamando do árbitro Francisco Carlos Nascimento, que marcou um pênalti polêmico na partida de quarta--feira diante do CSA, aos 47 minutos do segundo tempo. Para os cartolas do CSE, o time só foi derrotado pelo Azulão por causa da influência da arbitra-gem em lances capitais.

Sem patrocínioTrês grandes clubes do País, Palmeiras, São Paulo e Flamengo iniciam a temporada sem patrocinadores principais em suas camisas. O Departamento de Marketing dos três enfrentou dificuldades nas negociações, talvez por ter pedido muito, e o problema já atrapalha os planos do futebol, principalmente do Verdão e do Fla.

Marco Antônio

Comelli pediu um meia e um

atacante à diretoria do CRB

Pisões não são exclusividade de PepeO jornal “Marca” apro-

veitou para recordar outros famosos pisões envolvendo o futebol espanhol nos últimos anos. Em 1987, por exemplo, Juanito intencionalmente deixou o pé para machucar Lotther Mathaus, da Alema-nha. Duas vezes. Uma no pé, depois, outra no rosto. A atitude deixou o jogador cinco anos suspenso de competições europeias e ainda causou uma rescisão com o Real Madrid, que lhe multou pelo corrido.

Outro que perdeu a cabeça foi Hristo Stoichtkov, do Barce-lona, em clássico contra o Real Madrid na Supercopa da Espa-nha de 1990. Ele pisou não em um adversário, mas sim no juiz, Urizar Azpitarte, que acabara de expulsar Johan Cruyff, e ficou seis meses suspenso. Simeone, hoje técnico do Atlé-tido de Madri, em 1996, foi outro que marcou época com um pisão: ele fez Julen Guer-rero sangrar em campo após uma entrada violenta.

Mais recentemente, em 2011, Ayala cometeu falta duríssima em Simao, em uma

Valencia x Barcelona, e sequer foi expulso. No entanto, foi julgado posteriormente e pegou quatro jogos. Assim como Pablo Alfaro, que repe-tiu o pisão em Michel Salgado, em 2003, em um Real x Sevi-lha, assim como De Pedro, no mesmo ano, com Javi Gonzá-lez, em duelo do Athletic de Bilbao com o Real Sociedad.

3O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l Domingo www.j2012.com.br l [email protected]

Esportes O Jornal

No olho do furacão

Pepe pisou na mão de Lionel Messi

Alagoano Pepe pode ganhar ‘férias força-das’ do Real Madrid após mais uma polêmica na Espanha

A polêmica envolvendo o pisão do alagoano Pepe em Lionel Messi segue

dando o que falar na Espa-nha. Segundo informações do jornal “Marca”, o zagueiro brasileiro naturalizado portu-guês vai ser punido pelo Real

Madrid por conta de mais esta polêmica. Considerado um jogador muito violento por diversos europeus, o defen-sor deve “ganhar” 15 dias de “férias forçadas”.

Com esta atitude, a dire-toria do Real espera “blindar” o jogador, não deixando--o jogar nem na partida de hoje, às 17h30 (de Alagoas), contra o Athletic de Bilbao e muito menos na viagem ao Camp Nou, no jogo de volta das quartas de final da Copa

do Rei. Pepe saiu do jogo da última quarta-feira com dores musculares e esse já seria um bom motivo para “poupá-lo”.

José Mourinho, por sua vez, ainda não tomou uma decisão sobre o caso, mas foi outro que deixou a partida do Santiago Bernabéu muito nervoso não só com Pepe, como com todo o time do Real Madrid, que acabou entregando mais uma vitória em clássico ao rival. E, claro, também com a torcida, que

o vaiou bastante ao final da partida.

Mourinho sabe que o clima será de pressão no estádio neste final de semana. O Real Madrid entrará em campo precisando vencer para manter sua vantagem para o Barcelona na luta pelo primeiro lugar do Campeonato Espanhol, e por isso, ele não quer jogadores que não estejam 100% focados na partida em campo. Sendo assim, é bem provável que Pepe seja poupado.

Pepe não deveser escalado pelotécnico José Mourinho no clássico de hoje com o Atlético de Madrid


Esportes O Jornal

Sem medo do tempoAos 42 anos, Túlio Maravilha tem média de um gol por jogo no Estadual

VICTOR [email protected]

O atacante Túlio Maravi-lha não perdeu o faro de gol. Mesmo aos 42

anos, ele já marcou duas vezes nas duas primeiras partidas do CSE no Campeonato Alago-ano e, antes da terceira rodada começar, dividia a artilharia da competição com o late-ral Fabiano, do Corinthians -AL. Para o milésimo, faltam apenas 23.

Quarta, o “garoto-propa-ganda” do Estadual ficou mais preso à marcação do CSA, com visível dificuldade de

movimentação, mas, quando foi chamado para executar a cobrança do pênalti, bateu na junção da rede, à direita do goleiro.

O time de Palmeira perdeu por 2 x 1, mas a meta do gole-ador de chegar ao milésimo está sendo cumprida à risca. “Estou feliz por ter feito o gol, mas triste pela derrota. Temos que melhorar a quali-dade do passe nos próximos

jogos para chegar com mais freqüência ao gol”, decla-rou Túlio, que diz estar bem fisicamente. “Me sinto em ótimas condições e quero jogar em todas as partidas do nosso CSE”, acrescentou.

Túlio atuou durante os 90 minutos nas partidas diante do Coruripe e do CSA. Hoje, ele também pretende jogar contra o CEO, a partir das 16h, em Palmeira dos Índios.

RETORNO À BASEDe acordo com o presi-

d e n t e d o C S E , A n t ô n i o Oliveira, o artilheiro vai retor-nar ao Botafogo quando fizer 993 gols. “Faltando sete para o milésimo, ele volta ao clube que o consagrou para atingir a marca histórica no Rio de Janeiro”, declarou o dirigente. Em Palmeira, a imprensa diz que Túlio paga aos colegas R$ 100,00 por assistência.

Túlio também é destaque na

imprensa nacional

Marco Antônio

Contra o CEO, CSE tenta hoje a segunda vitória no Estadual LUCIANO MILANO

[email protected]

Túlio Maravilha tem na tarde de hoje, contra o CEO, às 16h, no estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios, mais uma oportunidade de aumen-tar sua artilharia no Campe-onato Alagoano 2012. São

poucos gols, dois, mas o índice de aproveitamento do jogador de 42 anos é de 100%, já que foram disputadas somente duas rodadas na competição.Vale lembrar que Maravilha persegue seu milésimo na carreira: nas contas dele, já contando os dois em Alagoas, já marcou 927 gols.

Depois de enfrentar o CEO, o técnico Mastrillo Veiga já inicia o trabalho para o clássico de terça-feira contra o ASA, às 20h30, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca ,em Arapiraca. O jogo seria disputado quarta--feira, mas, a pedido da direção do ASA, foi antecipado pela Federação Alagoana de Futebol.

SPORT ATALAIA X CORURIPE Já no outro jogo da rodada –

as outras partidas foram dispu-tadas ontem – o Coruripe, que soma apenas um ponto e ainda não venceu na competição, sai para enfrentar o Sport Santo Antônio, em Atalaia, às 15h15, no estádio Luiz Pontes, na Zona da Mata alagoana.

Já o time do Sport vem de expressiva vitória contra o Penedense, em pleno estádio Alfredo Leahy, em Penedo, por 3 x 0.

Com três pontos ganhos n o E s t a d u a l , o t i m e d o t é c n i c o L i n o e n t ro u n a terceira rodada com o 5º colocado . L.M.

Novo técnico doASA, Leocir Dall´Astra tem o estilo bem diferente do de Vica

LUCIANO [email protected]

O t é c n i c o L e o c i r Dall’Astra tem missões espinhosas à frente do

ASA: substituir o ex-treinador Vica – duas vezes campeão estadual, um vice-brasileiro da Série C e acesso à Segunda Divisão nacional em 3 anos e meio – e defender o título de campeão alagoano. Apesar de eleito o melhor técnico do Campeonato Gaúcho em 2011, Leocir chegou a Arapi-raca como um ilustre desco-

nhecido do futebol alagoano. À frente do time nesse começo de temporada, o treinador venceu dois amistosos e uma partida oficial pelo Campe-onato Alagoano. Semana passada, sofreu o primeiro revés: foi goleado pelo Corin-thians-AL por 4x1.

Com a sombra de Vica rondando o seu trabalho, Leocir ainda não tem seu traba-lho questionado pela diretoria, naturalmente, porque está há pouco mais de um mês à frente do time. Entretanto, interlocu-tores do presidente-executivo José Oliveira, o Zé da Danco, disseram a O JORNAL que, pelo pouco que se viu do treinador no dia a dia do clube, Dall’Astra não terá vida longa no ASA.

“Não é que se perder(ontem) para o Penedense ele vai ser demitido. Não é isso. O presi-

dente não fala sobre o assunto. Mas pelo que vejo, acredito que o Leocir não dure muito tempo no ASA porque parece não ser o

perfil que se identifique com o clube. Outro fator complicador é que, depois dos 3 anos e meio do Vica aqui, é difícil. A dire-

toria vai sempre comparar as personalidades. E todos sabem a sintonia que havia entre o Zé e o Vica. Mas vamos esperar as coisas acontecerem”, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

Entre as diferenças de personalidade de Vica para Leocir Dall’Astra estão a opção por fazer amistosos e dar folga ao grupo no dia seguinte ao jogo, além do fato de reclamar publicamente das arbitragens. Após a derrota para o Corin-thians, Dall’Astra não poupou críticas ao árbitro Silvio Acioli. Vica optava por não tecer comentários sobre os juizes, em geral.

Dall’Astra não se confor-mou e, na última sexta-feira, também fez referência ao árbi-tro do jogo entre Corinthians e Penedense.

5O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO www.j2012.com.br l [email protected]

Esportes O Jornal

Click Arapiraca

Marco Antônio

Tudo mudou

Flávio deve voltar ao gol do CSA na próxima quarta-feira O CSA enfrentou ontem o

Murici no interior do Estado. No confronto, o Azulão não pôde contar com o goleiro Flávio, expulso no duelo com o CSE. Na próxima quarta-feira, o goleiro é presença garantida com a 1 do time na partida que o Azulão fará contra o Coruripe, às 20h30 da quarta--feira, no Rei Pelé. Flávio foi expulso quando o CSA vencia o Tricolor por 1x0 e tinha um pênalti contra, marcado pelo árbitro FIFA Francisco Carlos do Nascimento, que apitava pela primeira vez no quadro da maior entidade do fute-bol mundial. Descontrolado, Flávio chegou a chorar quando saia do gramado. Segundo

informações não confirma-das, a diretoria teria pensado em multar o atleta por conta da atitude.

“Isso acontece, mesmo com os mais experientes como eu. Infelizmente, o árbitro marcou um pênalti que não houve e fui perguntar o que ele havia assinalado. Sou capi-tão do time e tenho direito de questionar. Mas faz parte do passado. Agora é continuar trabalhando e ficar pronto para o jogo da quarta-feira, caso o Celso Teixeira opte pelo meu retorno”, declarou Flávio.

REFORÇOS Na partida de ontem, o

CSA já contou, pelo entre

os relacionados, com o primeiro dos quatro reforços que o clube pretende para a seqüência do Estadual: o jogador é o já rodado meia e

lateral-esquerdo Claudinho, que estava no ASA e não foi aproveitado pelo time arapi-raquense. Pelo menos dois meias e um atacante devem

chegar ao Azulão. Um lateral--direito também é cogitado no Mutange. Para essa posição, um nome comentado é de Cacá, que defendeu o CRB no ano passado.

PATROCÍNIO Com o objetivo de reforçar

o caixa do clube, a diretoria anunciou na última sexta-feira que bateu o martelo com mais um patrocinador para o Esta-dual.

O novo colaborador do CSA é o Grupo Coringa, de Arapi-raca, que já estampa sua marca na camisa do ASA há mais de 30 anos. Segundo a diretoria, o Coringa deve contribuir com R$ 15 mil. L.M.

O goleiro Flávio foi uma das principais contratações do CSA para 2012

O técnico Leocir Dall´Astra ainda está conhecendo os atletas do ASA

6 O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l Domingowww.j2012.com.br l [email protected]

Esportes O Jornal

Hoje

Técnico espera darpadrão ao Botafogoe vai escalar contrao Resende titularesdo jogo-treino

Rio - O time titular do Botafogo sofreu debaixo do forte calor

na tarde do último domingo, em Saquarema, no jogo treino contra o Boavista. Os gols da vitória por 3 x 0 aconteceram apenas no segundo tempo e foram marcados por dois joga-dores que sairam do banco: Herrera e Felipe Menezes, que marcou duas vezes.

P o r é m , o t r e i n a d o r descarta qualquer mudança para a partida da estreia do Campeonato Carioca contra o Resende, hoje, às 18h30 (de Alagoas), no Engenhão. O time atuou no esquema 4-2-3-1 e foi formado por Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Marcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Elke-son, Andrezinho e Maicosuel; Loco Abreu. Para ele, agora é o momento de dar entrosa-mento aos jogadores.

“ Eles precisam atuar.

Temos uma ideia do que pretendemos fazer e vamos manter um padrão. Nosso objetivo é dar a maior possi-bilidade de entrosamento possível para que se assimile tudo aquilo o que queremos dos jogadores. Ainda estamos no início de trabalho. Há um planejamento que deve ser seguido. Por enquanto, a ideia

é dar consistência ao time”, explicou Oswaldo de Oliveira.

Titular por quase toda a última temporada, Herrera perdeu a vaga de titular. Embora contestado, o argen-tino teve seu nome gritado pela torcida no jogo-treino e ainda marcou um gol. Recen-temente, ele viajou para o seu país para resolver problemas

particulares e ficou fora de seis treinamentos em quatro dias. O técnico usou sua ausência nos treinos para justificar sua saída do time principal.

“Conheço o Herrera de outros clubes. Ele teve de interromper a preparação por problemas pessoais. Mas tem muito potencial e vai nos ajudar muito”, disse.

Alagoano *Horários de AL15h15 Sport Santo Antônio x Coruripe16h CSE x CEO

Baiano 16h Vitória x Juazeiro16h Juazeirense x Itabuna16h Serrano x Feirense16h Atlético-BA x Vitória da Conquista16h Camaçari x Fluminense-BA16h Bahia de Feira x Bahia

Paulista16h Bragantino x Palmeiras16h São Paulo x Botafogo-SP18h30 São Caetano x Ponte Preta18h30 Catanduvense x Mogi Mirim

Carioca16h Bangu x Volta Redonda16h Boavista-RJ x Duque de Caxias16h Vasco x Americano-RJ18h30 Botafogo x Resende

Espanhol 08h Osasuna x Valencia12h Rayo Vallecano x Mallorca14h Málaga x Barcelona15h45 Levante x Zaragoza17h30 Real Madrid x Athletic Bilbao

Inglês 10h30 Manchester City x Tottenham13h Arsenal x Manchester United

Italiano 08h30 Bologna x Parma11h Cagliari x Fiorentina11h Lecce x Chievo Verona11h Novara x Milan11h Palermo x Genoa11h Siena x Napoli11h Udinese x Catania16h45 Internazionale x Lazio

Pernambucano 16h Serra Talhada x Santa Cruz16h Sport x Petrolina

Feltri e Bernardo devem reforçar hoje o Vasco Atibaia - O Vasco ganhou

quarta-feira dois reforços para a estreia da Taça Guanabara, hoje, às 16h (de Alagoas), contra o Americano, no Moacyrzão, em Macaé. Os nomes do late-ral-esquerdo Thiago Feltri e do meia Bernardo apareceram no Bira (Boletim Informativo de Resgistro de Atletas) da Fede-

ração do Rio e eles estão libera-dos para ficarem à disposição de Cristovão Borges.

Na terça, o meia Juninho já tinha sido regularizado e o próximo deve ser o zagueiro Rodolfo, que depende de documento da federação russa, que deve chegar até esta quinta, último dia para

o registro antes da estreia do Estadual, já que sexta é feriado no município do Rio de Janeiro.

Quem deve demorar um pouco mais para estrear, entre 20 e 30 dias, é o atacante Tenório. Ele terá que ir até o Equador em busca do visto de trabalho, já que o país não faz

parte do Mercosul e a burocra-cia é maior.

VASCOFernando Prass, Fágner,

Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Nílton e Felipe Bastos; Allan, Juninho Pernambu-cano e Bernardo; Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges

Trabalho e paciência

O técnico Oswaldo Oliveira trabalha com o objetivo de dar padrão tático ao time do Botafogo neste início de temporada


Esportes O Jornal

Emerson Leão esboça São Paulo e conta com a voltado zagueiro Paulo Miranda

São Paulo - Emerson Leão fez o último coletivo aberto para imprensa na

manhã de sexta-feira. Ontem, com portões fechados, ele fez a última atividade antes da estreia do Paulistão, hoje, às 16h (de Alagoas), diante do Botafogo-SP, no Morumbi.

O treinador escalou a equipe com: Denis, Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortês; Wellington, Denilson, Cícero e Lucas; Fernandinho e Luis Fabiano. Paulo Miranda, que

não trabalhou quarta e quinta--feira, recuperou-se de dores

na coxa direita e foi liberado pelos médicos.

Entre os reservas: Léo, Rodrigo Caio, João Filipe, Edson

Silva e Henrique Miranda; Juni-nho, Casemiro, Cleber Santana e Maicon; Rafinha e Willian.

Na segunda parte da ativi-dade, João Filipe e Edson Silva foram para o time titular. Bruno Uvini e Luiz Eduardo foram para os reservas e completa-ram o coletivo.

Rogério Ceni, com lesão no ligamento do ombro direito, está fora da estreia. Jadson, que foi contratado esta semana, ainda não tem condições de jogo. Ele ficou em um campo separado e passou por novos testes.

SÃO PAULODenis, Piris, Paulo Miranda,

Rhodolfo e Cortês; Denílson e Wellington; Lucas, Cícero e Fernandinho; Luís Fabiano.

Sem grandes investimentos, Palmeiras repete script de 2011Com todas as ressalvas de

início de temporada, o Palmei-ras de 2012 mostrou mais do mesmo no jogo-treino, com empate por 3 x 3 diante do Red Bull (SP), nesta quarta-feira, na Academia de Futebol. Era de se esperar, já que o “pé-de--obra” de Scolari é basica-mente o mesmo. Hoje, o time estreia no Paulistão às 16h (de Alagoas), contra o Bragantino, em Bragança Paulista.

Felipão armou a equipe no mesmo 4-2-3-1 de sempre e insistiu na formação de meio campo com Valdivia centrali-zado e Tinga aberto pela direita. Maikon Leite fez a função que Luan vinha fazendo na

esquerda e Ricardo Bueno foi o centroavante. O futebol buro-crático de 2011 só poderia se repetir.

A atuação dos laterais titulares (Juninho e Cicinho) na primeira etapa chamou a atenção pelo apoio, já que eles tiveram participação nos gols de Maikon Leite e Valdivia no primeiro tempo. A marcação dos volantes é que não foi ajus-tada como outrora. Sorte do ex-palmeirense Baiano, que apareceu livre algumas vezes, até deixar o seu.

Na segunda etapa, quase o time inteiro foi trocado. As exceções foram Tinga, que parece gozar da confiança de

Felipão, e Maikon Leite, que exerceu bem a função de Luan. O jogo truncou de vez, pela falta de apoio dos laterais.

Das novidades, Román foi seguro, apesar de pouco exigido. Daniel Carvalho pouco fez até marcar gol, quando o jogo era um “rachão”. Se a diretoria visse a partida, talvez apressasse a vinda de reforços.

PALMEIRASBruno, Cicinho, Leandro

Amaro, Henrique e Juninho; Marcos Assunção e Márcio Araújo; Tinga, Valdivia e Luan; Ricardo Bueno. Técnico: Luiz Felipe

Primeiro teste

Atacante Fernandinho é um dos poucos remanescentes do time da temporada passada; São Paulo reformulou o elenco

O meia-armador Valdívia é o jogador mais badalado do atual elenco do Verdão


Esportes O Jornal

Terceira minissérie bíblica da Record,

“Rei Davi” aposta em inovações tecnológicas


TV O JornalO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

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Em “Vidas em Jogo”, Marcela

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Juliana Didoné, em seu décimo trabalho, vive a fashionista

Brigitte de Aquele Beijo

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“Tive meu momento de experimentar, de ter liber-dade e até beijei outras meni-nas”.

Juliana Schalch, a Marta de “O Brado Retumbante”, falando da fase de muitas descobertas em sua vida (Revista “Caras”).

“Não tem dado tempo nem para a rapidinha”.

Fernanda Lima contando que apresentar o “Amor & Sexo” e cuidar dos filhos gêmeos mudou sua rotina com o marido, o ator Rodrigo Hilbert (Revista “Quem”).

“Tenho medo de barata”.Marcelo Serrado, o Crô de

“Fina Estampa”, ao dizer de que maneira seu lado femi-nino se manifesta (Revista “Quem”).

“Toda mulher precisa de um homem que dê um tranco”.

Alessandra Negrini, reve-lando seu tipo de homem ideal (Jornal “O Dia”).

“Não me abalo nem um pouco porque isso vem de gentinha”.

Antonia Fontenelle, que volta ao ar em “As Brasileiras”, sobre as críticas que rece-beu ao ser coroada rainha de bateria da Mocidade Inde-pendente de Padre Miguel. Houve quem dissesse que ela só conseguiu o posto por ser casada com o diretor Marcos Paulo (“ego.com.br”).

“Não é de graça, estou me esforçando bastante”.

Juliana Paes, que vai parti-cipar de “As Brasileiras”, sobre o corpo com as curvas no lugar que exibe um ano após dar à luz seu primeiro filho (“PopTevê”).

“Não posso querer que rapazes lindos e jovens quei-ram casar comigo”.

Cláudia Jimenez, a mãe Iara de “Aquele Beijo”, reco-nhecendo que as muitas “amizades coloridas” que mantém não podem evoluir muito para além disso (“ego.com.br”).

“Toma muito tempo”.Rodrigo Santoro, que

participa de um dos episó-dios de “As Brasileiras”, justificando a falta de vontade de voltar a fazer n o v e l a s

(“PopTevê”).

“É tranquilo, somos dois profis-sionais”.

Claudia Raia sobre protagonizar cenas de amor com Edson Celu-lari, seu ex-marido. Os dois estão no elenco do “remake” de “Guerra dos Sexos” (“ego.com.br”).

“Tinha de prender o dire-tor da Rede Globo, tinha de prender esse Boninho, que coloca o programa no ar”.

José Luiz Datena, apre-sentador do “Brasil Urgente”, da Band, dando pitaco sobre o escândalo sexual no “BBB 12”, da Globo, dirigido por Boninho. Um dos partici-pantes, Daniel, foi expulso do programa por ter suposta-

mente feito sexo com Monique enquanto ela estava desacor-dada, após uma bebedeira coletiva (Programa “Muito +”, da Band).

“Isso acontece com qual-quer homem. Quem disse que não, está mentindo”.

Raoni Carneiro, o Sebas-tião de “Aquele Beijo”, sobre

falhar na hora “H” (“extra-

online.com.br”).

“Acham que é silicone? Sou da época em que mulher tinha de ter quadril 90. Gosto de bunda dura, de músculo, que se faz em academia’’.

A apresentadora Monique Evans, em seu Twitter, ao ser questionada por seus segui-dores sobre ter silicone no bumbum.

“Adora varrer a casa, orga-nizar tudo e fazer a comida”.

Aparecida Petrowky, que viveu a Sandrinha

de “Viver A Vida”, sobre o marido,

o cantor Felipe Dylon (“ego.

com.br”).


TV O Jornal

O que vempor aí

Às vezes, a ignorância é uma bênção. Em “Fina Estampa”, cada vez mais pessoas descobrem o segredo de Tereza Cristina (Christiane Torloni), o que pode significar que estão correndo risco de vida. Griselda (Lília Cabral) é uma que sabe, mas hesita em revelá-lo. Nos próximos capítulos, Álvaro (Wolf Maya) decide contar tudo para Zambeze (Totia Meireles), mas implora para Griselda não dizer o que sabe para ninguém. Enquanto isso, ela precisa lidar com assuntos do coração e também com seus negócios. Griselda conversa com René (Dalton Vigh) e os dois acertam a venda do Brasileiríssimo. Depois, ela fica sofrendo ao contar o papo que teve com o ex para a amiga Celeste (Dira Paes). Solteira de novo, Griselda vai ao Tupi-nambar e troca olhares com Guaracy (Paulo Rocha). Mas não demora muito para que logo se inicie uma discussão entre eles. Só que tem coisa muito mais grave prestes a acontecer na vida de Griselda. Antenor (Caio Castro) pega o “laptop” de Marcela (Suzana Pires), que estava com sua mãe. Tereza Cris-tina descobre e pensa em se vingar do rapaz. Acaba sobrando para Quinzé (Malvino Salvador), que sofre um aten-tado e é encontrado boiando na piscina por Teodora (Carolina Dieckmann). Será que Tereza Cristina fará mal a mais alguém da família de Griselda? (LUANA BORGES/POPTEVÊ)

# Paulo escuta Vanessa dizendo para René que sente saudades de trabalhar no restau-rante.

# Íris desmaia ao ver Marcela na pousada.

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Em “A Vida da Gente”, Paulo Betti comemora volta à tevê com personagem em crise de meia-idade

ANA PAULA HINZPopTevê

A traição é um tema recorrente da teledra-maturgia. Em alguns

casos, gera uma extensa discussão sobre a insatisfa-ção dentro do casamento. Em “A Vida da Gente”, Paulo Betti encarna o advogado Jonas, um dos responsáveis por movimentar esse debate. Após mais de ano tendo um caso com a “personal trai-ner” Cris, de Regiane Alves, seu personagem se separa da esposa e casa com a amante. “Ele é um homem que ainda quer aproveitar a vida e acha que a saída é ter uma relação com sua personal trainer. O Jonas se encanta pela juven-tude dela e acaba se compli-cando”, avalia.

Depois de a trama ter sofrido uma passagem de

tempo de quatro anos, Jonas aparece com a nova esposa e um filho - gerado por fertili-zação “in vitro” -, mas longe da felicidade que achou que encontraria. Agora, o advo-gado encara inúmeras dificul-dades de entendimento com a boazuda Cris e demonstra ainda enfrentar crises típi-cas da meia-idade. Enquanto isso, sente-se cada vez mais impressionado com as quali-dades intelectuais e cultu-rais de sua secretária Ângela, vivida por Sylvia Massari. “Há uma diferença muito grande entre o Jonas e a Cris. Acho que não é a questão da idade em si. O problema é que não existe ali uma convergên-cia que vá além da atração sexual”, analisa o ator, que considera muitas cenas de Jonas hilárias. “A penúria dele com a mulher querendo ir para a balada é muito diver-tida. Eu não estou fazendo graça, mas as situações são cômicas”, empolga-se.

Mesmo com a rotina de gravações, Paulo Betti ainda divide seu tempo entre o teatro - ele está em cartaz no Rio de Janeiro com a peça

“Deus da Carnificina, Uma Comédia Sem Juízo” - e com a Casa da Gávea, um empre-e n d i m e n t o q u e p r o d u z espetáculos e oferece cursos culturais, onde é diretor--presidente. “É cansativo, mas é muito bom quando a novela permite que você também se dedique ao teatro”, opina.

P - Você estava longe da

tevê desde 2007, quando fez uma participação especial em “Tempos Modernos”. O seu intenso trabalho no teatro tem algo a ver com isso?

R - Foi uma coincidência eu não participar de traba-lhos na televisão. Estava fazendo muitas peças, filmes e tocando o meu projeto na Casa da Gávea. Acho que tem a ver também com o fato de não terem aparecido papéis muito estimulantes.

P - Então, o que atraiu você no perfil do Jonas para topar interpretá-lo?

R - Ele é um personagem muito cerebral. Eu nunca tinha feito um personagem assim. Sempre fiz papéis explosivos ou intuitivos e o Jonas tem uma visão mercan-til e esse espírito de atacar e se defender o tempo todo. Fazia tempo que não tinha tanto gosto em um personagem. Ele é bem construído e tem muitas contradições.

P - O Jonas e o Alan, perso-nagem que você interpreta em “O Deus da Carnificina”,

têm muitas semelhanças. Isso ajuda você a desempe-nhar bem os dois papéis?

R - Os dois são advogados que têm uma ligação muito forte com o trabalho. Na peça, o celular do Alan toca toda hora, o que é bem irritante. O Jonas e ele têm em comum também o fato de darem pouca atenção para o filho. Bem ou mal, um papel acaba influenciando o outro. Mas há outras diferenças. O Jonas, por exemplo, se preocupa muito com a saúde. O que eu acho é que a minha atuação no teatro acaba potenciali-zando o meu desempenho na tevê e vice-e-versa.

P- Você prefere trabalhar como ator, diretor ou produ-tor?

R - A experiência de dire-ção foi muito enriquecedora. E produzir foi uma conse-quência da vida. Acho que atuar é o que eu gosto mais. É a atividade em que me divirto com mais intensi-dade. No momento não estou pensando em dirigir muitos projetos. Estou dedicado à atuação.

PersonagemdaSemana


TV O Jornal

Aniversários da semana de 22 a 28 de janeiro

22/01 - Marília Pêra, 69 anos, e Caio Castro, 23 anos.

23/01 - Nesta data, há 39 anos, foi ao ar o último capítulo de “Selva de Pedra”, escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho e Walter Avancini. A novela, inspirada na obra

“Uma Tragédia Americana”, de Theo-dore Dreiser, teve a maior audiência da história da televisão até então. Na trama, Cristiano, de Francisco Cuoco, é um rapaz de uma cidade do interior do Rio de Janeiro, que sê vê envolvido em um crime que não cometeu. Testemu-

nha de sua inocência, Simone, vivida por Regina Duarte, o acolhe em sua casa. Com medo de ser acusado, Cris-tiano vai morar na capital com a amiga. Os dois acabam se apaixonando e casam. O rapaz se torna operário e começa a prosperar. Tempos depois,

Simone sofre uma tentativa de homi-cídio e, por medo, foge para o exterior. Acreditando que o marido é o respon-sável, ela retorna ao Brasil após um ano, mas sem revelar sua verdadeira identidade. Ainda no elenco Carlos Vereza, Dina Staf e Sônia Braga.

24/01 - Sílvia Pfeifer, 54 anos. 25/01 - Beth Goulart, 51 anos,

Carolina Ferraz, 44 anos, Gisele Fraga, 42 anos, e Bianca Castanho, 33 anos.

27/01 - Ary Fontoura, 79 anos. 28/01 - Maitê Proença, 54 anos, e

Marcelo Antony, 47 anos.

Vitalidade perdida

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TV O Jornal

Rapidinhas# Na série “Bones”, os

investigadores encon-t r a m o c o r p o d e u m homem sem os pés e as mãos em um acampa-mento e todos no local tor nam-se suspeitos. (Band, dom, 21h)

# A apresentadora

Luciana Gimenez volta de férias e apresenta o “Super-pop” ao vivo. (RedeTV!, seg, 22h15)

# No s e r i a d o p o l i -cial “Hawaii-Five-0”, o submundo é combatido pela equipe de elite das ilhas havaianas. (Globo,

ter, 0h50)# No “Comentár io

Geral”, o terror é o tema em destaque. O programa fala sobre os reflexos na socie-dade do obscuro gênero de filmes (TV Brasil, qua, 19h30)

# A n d r é Ma r q u e s ,

Maria Paula e Danielle S u z u k i m o s t r a m o s melhores momentos do evento musical “Festi-val de Verão de Salvador” (Globo, qui, 0h30)

# O programa “Diverso” mostra a diferença entre o Cinema Novo e o Cinema

Marginal. (TV Brasil, sex, 17h30)

# No ú l t i m o e s p e -cial do “Estrelas” em Nova Iorque, Angélica se despede da cidade com convidados de primeira e belíssimas imagens (Globo, sab, 13h50)

Durou pouco e acabou(MTV, DOM, 23h)Os programas especiais de

verão da MTV terminam neste domingo. Entre as várias produ-ções curtas, que tiveram cerca de 20 minutos, está o “MTV na Laje”, com apresentação do “VJ” Didi Effe. No último episódio, ele chama novos convidados para debater sobre os principais temas do verão. O “VJ” conta, ainda, com a parti-cipação de uma atração musical para animar o último bloco.

Donos do pedaço(RECORD, DOM, 0h)No próximo episódio de

“Amazônia” , os participantes do “reality” ficam cara a cara com os índios da região e muitos se emocionam com a experiência. As equipes Yai e Yaka passam a noite na aldeia e agora vão preci-sar aprender os costumes da tribo e a sobreviver na selva. Caso consi-gam aproveitar os ensinamentos dos nativos, terão mais chances de vencer as provas. Desta vez, os desafios propostos pelo apresen-tador Vitor Fasano incluem cano-

agem e habilidade com o arco e flecha.

Confusões em família(SBT, SEG/TER, 1h45) O SBT estreia a oitava tempo-

rada da série americana “Dois Homens e Meio - Two and a Half Men”. No primeiro episódio, Alan tenta ensinar princípios morais para Jake, mas encontra dificulda-des para contar ao filho que está saindo com a mãe de Eldridge, seu melhor amigo. Enquanto isso, o perturbado Charlie questiona sua afeição pelo álcool.

Escolhido para reinar(RECORD, TER, 23h)Nesta terça, a Record estreia a

milionária minissérie “Rei Davi”. Na megaprodução - que teve cenas rodadas no Brasil e Canadá - a história bíblica de Davi é contada desde sua juventude, como pastor, até sua morte, como rei de Israel. Entre as sequências mais impor-tantes estão a luta entre Davi e Golias e o romance avassalador com Bate-Seba, esposa de um de seus guerreiros.

Música para os ouvidos (MTV, TER, 18h)Com transmissão ao vivo pela

MTV, os shows de Bruno Mars, Florence and The Machine, Seu Jorge, Dionne Bromfield e Rox poderão ser conferido pelos telespectadores na íntegra. As apresentações fazem parte do “Summer Soul Festival”, que está em sua segunda edição no Brasil. Os “VJ´s” Gaía, Didi e Thunder comandarão a cober-tura ao vivo direto do Anhembi, em São Paulo.

Bola na rede(GLOBO, QUA, 21h50)A Globo conseguiu o direito de

exibir os jogos de todos os times brasileiros na Taça Libertadores da América em 2012. Nesta quarta, as transmissões têm início com a partida entre Flamengo e Real Potosí, que acontecerá na terra natal dos adversários, Bolívia.

Diversão ilegal(TV BRASIL QUI, 22h)O “Caminhos da Reportagem”

faz um retrato da pobreza no Brasil.

Através de famílias que moram no campo, no semi-árido nordestino e em favelas de grandes cidades, o programa revela as dificuldades de pessoas trabalhadoras que mal ganham para se alimentar.

Decisão (GLOBO, SEX, 23h)No último capítulo de “O Brado

Retumbante”, a trajetória do presi-dente Paulo Ventura chega em um ponto decisivo. Em meio às suas crises familiares, o presidente, que entrou no cargo para comandar o país por 15 meses, precisa redi-recionar sua carreira e sua vida amorosa.

Ambiente divertido(TV BRASIL, SAB, 21h30)A partir deste sábado, o SBT

exibe o “Dia no Parque”, coman-dado por Yudi Tamashiro e Pris-cilla Alcântara. A produção infantil é uma parceria da emissora com a Warner Bros e o parque Hopi Hari. O programa será gravado em meio aos brinquedos do Hopi Hari e apresentado sempre no último sábado do mês.

Manu Moreira

MapadaMina

No ar em “O Brado Retumbante”, Cris Nicolotti divide seu tempo entre a escrita e a atuação

MANU MOREIRAPopTevê

É comum que os atores se aventurem em outras áreas artísticas. Cris

Nicolotti, que interpreta a comentarista política Lúcia Wolf em “O Brado Retum-bante”, da Globo, escolheu a literatura com forma de expres-são. “Me exponho muito mais como escritora que como atriz. Em cima do palco é o persona-gem, a máscara. Já o livro passa pela sua pele, tem sempre um pouco de você”, compara ela que, no final do ano passado, lançou “Os Cigarros que a Gente Fuma de Madrugada na Mesa da Cozinha”, pela editora Giostri. “O nome quer dizer exatamente o que diz. São as coisas meio escondidas de nós mesmos”, define.

Transformar seus “rabis-cos” em um livro foi uma sugestão de amigos. Antes, Cris pensava em fazer uma peça com o texto. “Sem querer, escrevi só o que pensamos e não como falamos. Não dá para deixar alguém mudo no palco e apenas uma voz em ‘off’”, justifica ela, que já tinha o original pronto há mais de 20 anos. “Quando resolvi que ou jogava fora ou fazia alguma

coisa, também cogitei fazer um filme. Mas daria muito mais trabalho”, explica. Depois de pronto, o principal conflito de Cris foi a grossura da obra. “Achei muito fino e pensei que ninguém o levaria a sério”, lembra, às gargalhadas.

Apesar de arriscar na escrita, Cris garante não ter tido nenhuma dúvida quanto à escolha de sua profissão. “Sou atriz. Mas escrever é algo que pretendo continuar fazendo. As duas coisas podem até se complementar”, opina ela, que ingressou na teledra-maturgia apenas em 2009, quando interpretou a mãe da personagem de Bárbara Paz em “Viver a Vida”. Hoje, no ar como uma jornalista polêmica em “O Brado Retumbante”, série que narra a trajetória de um presidente fictício – e que

carrega algumas semelhan-ças com a história política brasileira –, Cris encontra a possibilidade de mostrar sua versatilidade na televisão. “Com esse trabalho, posso sair um pouco do protótipo da mãe que venho fazendo desde ‘Viver a Vida’”, justifica ela, que esteve na temporada anterior de “Malhação” no papel de Vera, mãe da personagem de Helena Ranaldi.

Para interpretar Lúcia Wolf, Cris tem trabalhado sua ironia. Além disso, assiste ao canal fechado Globo News. “Política é meio complicada e a lingua-gem é muito específica. E é mais tenso porque são reve-lados alguns escândalos dos governos”, explica. O convite para interpretar a personagem surgiu com o fim da última temporada de “Malhação”. A

direção da produção assistiu a uma fita da época em que Cris comandava um programa na Shop Tour, emissora especia-lizada em vendas, e a chama-ram. “Eles viram um teste meu como apresentadora e me acharam parecida com uma comentarista política que existe”, conta, sem dar maiores detalhes.

Antes de ingressar em seu primeiro papel de destaque na tevê, Cris fez sucesso com o vídeo “Vai tomar no...”, onde interpreta uma música em que repete a frase. O filme teve grande repercussão na inter-net e a atriz chegou a ganhar um prêmio na MTV por sua atuação na produção. “Foi uma bobagem e que tem aces-sos no planeta todo. Estava em casa com amigos quando surgiu essa música. Me senti a Madonna quando ganhei o prêmio da MTV”, lembra. E, desde então, a atriz vem emendando trabalhos na tevê. “Achei que tivesse acabado a minha carreira porque virei a mulher do vai tomar naquele lugar! Dava entrevista para jornais do mundo todo. Fiquei apavorada achando que não ia mais conseguir trabalho e aí a Globo me chamou”, conta ela, que vê no livro recém-lançado a oportunidade de não ser reconhecida apenas pelo vídeo na internet. “Esse livro vem criar uma imagem mais sólida da Cris, para verem que eu não sou uma mulher que manda todo mundo tomar lá o tempo inteiro”, conclui, aos risos.

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TV O Jornal

Artista pluralOutrasParadas

O que vempor aí

Depois de tanto tempo longe da família, Vitor (Victor Pecoraro) voltou para o Brasil. Mas o reencon-tro com Amanda (Patrícia Barros) fez reacender a antiga paixão que ele sentia pela prima. Encantado com a beleza da loura, o engenheiro a beija apaixonadamente. Na próxima semana de “Corações Feridos”, porém, ele terá um grande desgosto por causa desse amor. Mesmo com Aline (Cynthia Falabella) falando coisas horríveis sobre Amanda, Vitor não se deixa contaminar. Ele não consegue esquecer do beijo que os dois troca-ram. Decidido, resolve confessar seus sentimentos. Ao lado de uma român-tica paisagem do mar, Vitor revela sua paixão. Amanda não corresponde da mesma forma. Mesmo assim, ele conta ao pai sobre as suas intenções de se aproximar mais da prima. Em outro momento, ele, Amanda, Aline e Eduardo saem juntos para dançar. O engenheiro fica enciumado com a proximidade de Eduardo (Flávio Tole-zani) e sua amada. Já na mansão, Vitor flagra os dois aos beijos e fica revoltado. Discute com Amanda e começa a dar ouvidos às coisas ditas por Aline. Aproveitando-se da situa-ção, a víbora inventa histórias sobre a irmã. Será que Vitor irá acreditar nas mentiras ditas por Aline? (ANA PAULA HINZ/POPTEVÊ)

# Vera tomba na escada.

# Luciano fica enciumado ao ver como Eliseu olha Janaina.

CORAÇÕES FERIDOSDesilusão

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ãoTerceira minissériebíblica da Record, “Rei Davi” aposta em inovações tecnológicas

LUANA BORGESPopTevê

Nem sempre a duração de uma produção na tevê é proporcional

ao tamanho do trabalho para realizá-la. Tanto que muitas minisséries acabam levando quase o mesmo tempo para serem feitas que uma novela, apesar de serem bem mais curtas no ar. “Rei Davi”, com 29 capítulos, deu início aos “workshops” com o elenco em maio de 2011. A equipe de figurino começou antes com as pesquisas, em agosto de 2010. E a estreia será apenas agora, dia 24, na Record, ainda com algumas cenas a gravar. “Foi ‘pedreira, a gente traba-lhou muito para entender como era o comportamento da época. Estou gravando desde o dia 2 de junho”, conta Maria Ribeiro, que vive Mical, a vilã da história, escrita por Vivian de Oliveira. Tanto cuidado não é para menos. Afinal, as minisséries bíbli-cas ganharam um espaço importante na grade anual da Record. Com custo de R$ 850 mil por capítulo, “Rei Davi” é a terceira do gênero e a emissora já pensa em uma próxima. “Nós imaginamos que vamos continuar. São grandes histórias que já estão

pré-concebidas. É só desen-volver e construir coisas que todo mundo conhece com um material de alta quali-dade”, avalia Hiran Silveira, diretor de teledramaturgia.

O fato de se tratar de uma história da Bíblia exibida por uma emissora comandada pelo bispo Edir Macedo, no entanto, não causou qualquer tipo de influência no traba-lho da autora. Pelo contrário. Vivian acredita que a narra-tiva da trajetória de Davi tem um fio condutor interessante. “As pessoas me perguntavam no começo, até de uma forma pejorativa, como era adap-tar uma minissérie bíblica. A verdade é que a Bíblia tem grandes histórias. Rei Davi tem todos os elementos dramatúr-gicos e não deve nada para os grandes clássicos”, defende ela, que procurou desenvol-ver bem as tramas dos perso-nagens coadjuvantes. “Cada um tem uma história própria

e uma grande densidade”, destaca.

Para que a história fosse contada de uma maneira ainda mais rica, as locações tiveram muita importância. Parte da equipe viajou para Diamantina, em Minas Gerais, e para o Canadá, onde foram feitos vários “takes” que apare-cerão ao longo da minissé-rie. No Canadá, inclusive, foi gravada a cena em que Davi, interpretado por Leandro Leo na fase jovem, luta com um urso de verdade. Mas, para Leandro o mais difícil foi divi-dir cenas com ovelhas. “O grau de dificuldade é bem grande. A gente tem de coordenar os animais para a marcação, para o combinado. A gente grava com 18 a 20 ovelhas”, frisa. Na maturidade, Davi é represen-tado por Leonardo Brício.

Nem todas as imagens mostradas na minissérie são reais. A equipe de efeitos visu-ais trabalhou bastante para

criar ambientes que não exis-tem ou complementar alguns cenários em 3D. Em muitas das sequências em que Davi passa pelos lugares que pretende conquistar, aparecem gran-des acampamentos. Mas, na verdade, a gravação é feita com apenas 30 barracas. O restante, totalizando cerca de 200, é criado no computador. E como a história se passa em locais um tanto quanto inós-pitos, apenas algumas partes são cenografia. “É impossível gravar nesses lugares ditos na Bíblia. O custo é altíssimo e tem inúmeros problemas para se ter acesso a eles. Então, a gente teve de recriar em 3D”, explica Gustavo Dominguez, supervisor de Efeitos Visuais.

Como há uma longa passa-gem de tempo na minissérie, a caracterização precisou ser pensada para as várias fases dos personagens. A história narra a vida de Davi dos 18 aos 70 anos. Por isso, Leonardo Brício contou com uma maquiagem detalhada e próte-ses no rosto para envelhecer. “Um dos motivos que me escolheram é porque eu não sou tão novo e não aparento ser tão velho como sou. Posso fazer ele mais jovem e mais velho”, conta o ator, que tem 48 anos. O figurino também acompanha o mesmo racio-cínio. A equipe deu início às pesquisas em 2010 e apostou em muitas túnicas e sedas. “Eram tecidos mais rústicos, mas a gente teve uma licença poética para embelezar, enri-quecer”, pontua a figurinista Karla Gerhen.


TV O Jornal

Tempo a favorForadoAr

Escolhido por Deus

Inspirada em uma das mais conhecidas passagens da Bíblia, a minissérie “Rei Davi” retrata a vida de um homem destemido e, ao mesmo tempo, sensível. Davi (Lean-dro Leo/Leonardo Brício), era um humilde pastor de ovelhas e o mais novo de sete irmãos. Costumava tocar harpa e cantar versos de adoração a Deus sempre que se sentia só. Na época, Israel era gover-nado por Saul (Gracindo Jr.) a mando de Deus. Mas, com o passar dos anos, ele se torna um rei arrogante e passa a desobedecer as ordens divi-nas. Saul começa a ser ator-mentado por um espírito maligno e seu reinado é preju-dicado.

O profeta Samuel (Isaac Bardavid), então, guiado por Deus, vai até a casa de Jessé (Clemente Viscaino), pai de Davi, e avisa que um de seus filhos será o novo rei de Israel. Davi é o escolhido e Saul passa a ter acessos de raiva, deixando Jonatas (Claudio Fontana), seu filho predileto, bastante preocupado. O rapaz resolve procurar um músico para acalmar o pai e chama justamente Davi para tocar harpa e declamar salmos. Saul se afeiçoa a ele e o trata como filho.

No acampamento, Davi desper ta o interesse da manipuladora Mical (Maria Ribeiro), filha caçula do rei. Os dois se casam depois que Davi ganha fama ao matar Golias. Mas o reconhecimento do rapaz provoca a inveja de Saul, que desconfia que Davi seja o novo escolhido de Deus. Por isso, torna-se seu inimigo, tentando matá-lo várias vezes até ser derrotado. E Davi se torna rei de Israel por mais de 30 anos.

O que vempor aí

Edmilson (Adriano Garib) é o tipo de homem que nunca teve direito a voto em casa. Sua esposa, Fátima (Luciana Braga), é quem mandava e desmandava. Mas o destino dos dois está prestes a mudar em “Vidas em Jogo”. Nos próximos capítulos, Fátima avisa ao marido que pretende se separar por ele ter compactuado com a mentira de Cacau (Marcela Barrozo). O coitado tenta impedi-la de o expulsar de casa. Esperta, Fátima diz que a única forma de evitar o divórcio é se ele a ajudar em um plano para recuperar sua herança, que está em posse de Francisco (Guilherme Beren-guer). A dona do Cariocas explica que Edmilson precisará se passar por um capanga de Cleber (Sandro Rocha) e pedir um resgate por Marcolino (Pedro Malta), que está desaparecido. Em um primeiro momento, o marido concorda e chega a ligar para Francisco. Mas, na hora de pegar o dinheiro pedido, desiste de tudo. Ele discute com Fátima e a acusa de ser egoísta e golpista. Edmilson vira o jogo e decide ele mesmo pedir o fim do casamento. Ele sai de casa sem intenção de tentar uma nova reconciliação. Finalmente, o submisso pai de família está se posicionando contra os caprichos de Fátima. Qual será a reação da dona do Cariocas com a ausência de Edmil-son? (ANA PAULA HINZ/POPTEVÊ)

# Ernesto sugere que Divina se case com ele.

# A bolsa de Patrícia estoura.

VIDAS EM JOGOAção e reação

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Na pele da atrevida Brigitte, de “Aquele Beijo”, Juliana Didone se sente livre para ousar

ANA PAULA HINZPopTevê

O semblante sereno de Juliana Didone é um retrato fiel do seu atual

estado de espírito. Depois de 10 anos na tevê, a atriz encara sua décima personagem, a Brigitte de “Aquele Beijo”, com maturidade e segurança. Sem medo, ela garante que tem tentado interpretar a fashionista da loja Comprare da forma menos burocrá-tica possível. “O trabalho do ator é mostrar o persona-gem mais rico do que o texto. Não adianta ficar preso só ao que tem no roteiro. É preciso preencher as entrelinhas e se arriscar de vez em quando”, opina a atriz, que vê no texto de Miguel Falabella, autor da novela, a oportunidade de trabalhar da forma mais praze-rosa e livre possível. “Ele gosta de ver a leitura que o ator dá para aquilo que ele escreve. Eu me sinto à vontade para viver a Brigitte espontaneamente. Acho que o Miguel gosta de se surpreender”, opina.

O perfil de sua personagem tem tudo a ver com essa natu-ralidade. Na trama, Brigitte é uma jovem ambiciosa e inde-pendente, que sempre fala o que pensa. “Ela não tem filtros”, destaca. Apaixonada pelo mundo “glamouroso” da moda, a fashionista sempre se dedicou ao trabalho e é

independente e decidida. “A Brigitte é esse tipo de mulher que tem sua vida, seu carro e suas coisas e esqueceu um pouco as próprias emoções”, romanceia. Nas últimas sema-nas, porém, Briggite começou a perceber que nutre senti-mentos por Agenor, vivido pelo ator e cantor Fiuk. Mas parece ser tarde demais. Com casa-mento marcado com Belezi-nha, de Bruna Marquezine, o rapaz começou a esnobar seu antigo “affair”. Mesmo assim, Brigitte não está disposta a desistir. “Antes ela achava o

Agenor um ‘pirralho’ que não tinha onde cair morto. Agora que percebeu que gosta dele de verdade, vai lutar por isso até o fim”, analisa.

Com atitudes que oscilam entre a bondade e a falta de ética, Brigitte não se enquadra nos estereótipos de mocinha ou vilã. “Acho a Brigitte muito real. Ela tem atitudes boas e ruins, é ambiciosa e ao mesmo tempo tem fragilidades”, avalia a atriz, que diz receber um retorno positivo do público. “Já ouvi as pessoas dizendo que o Agenor tinha de ficar

com a Belezinha. Mas nem por isso eles tem raiva da Brigitte por estar envolvida no meio da história dos dois. Ela só gosta dele”, conta.

Para compor sua perso-nagem, Juliana se inspirou no filme “Uma Garota Irresistí-vel”, de George Hickenlooper, com Sienna Miller no papel de uma modelo problemá-tica. Além disso, começou a prestar atenção às cenas de Marília Pêra, sua chefe no folhetim. “A Brigitte faz gestos sutis e harmônicos e a Marília tem muito disso. Ela consegue deitar na cama lindamente e ter movimentos muito deli-cados. É uma referência para mim”, derrete-se.

Mesmo tendo feito perso-nagens de destaque em vários folhetins, Juliana tem um carinho especial por uma pequena participação que fez em “Passione”. Apesar de a rebelde Lia ter sido uma expe-riência rápida, a atriz garante que foi esse papel que a fez descobrir a melhor forma de atuar na profissão. “Eu tive pouco tempo de preparação e bateu uma insegurança por entrar em uma novela em que todo mundo já estava afinado. Então resolvi que não ia ficar na neurose. Foi ali que percebi que o legal é sair do óbvio, se sujar e se divertir”, relembra a atriz, que agora aplica essa filosofia em seu atual papel. “O ator ouve tantas críticas e avaliações sobre tudo o que faz ou não faz que acaba se retraindo. Não quero isso. Eu gosto de brincar como atriz e estou no momento de arris-car. Se eu errar tudo bem. A gente aprende com os erros”, garante.


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Sem medo de ser felizEmFoco

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Resultado merecidoMichelle Mar tins, no

ar como a Deusa de “Fina Estampa”, não para de fazer ensaios sensuais. Não é para menos. A atriz malha todos os dias e trata da pele e do cabelo com o maior cuidado. Além de muitos cremes hidra-tantes e protetor solar, a bela não deixa de passar óleo no corpo depois do banho. Na alimentação, evita doces, mas confessa que não é fácil. “Eu não tinha uma alimentação controlada e sou ‘chocólatra’. É um processo árduo de ativi-dade e dieta controlada, mas é necessário para ver um bom resultado”, admite.

Feitiço contra a feiticeira?A atriz Cibele Larrama

levou um susto durante as gravações de “Rei Davi”, nova minissérie bíblica da Record. Durante uma cena, o cabelo da intérprete da bruxa Allat entrou em contato com uma pequena chama e pegou fogo. Os colegas de elenco entraram em pânico, mas a produção conseguiu controlar a situa-ção rapidamente. A atriz, que usa apliques no cabelo, não se feriu.

Ou vai ou ficaO mistério sobre a volta de

Ana Paula Arósio à tevê conti-nua. Porém, pelas últimas informações, é possível que ela se mantenha longe dos holo-fotes por mais tempo. Apesar de, aparentemente, ter sido sondada pela Globo e Record, a atriz não confirmou sua parti-cipação em nenhum projeto. Afastada do trabalho desde que desistiu de atuar em “Insensato Coração”, Ana Paula recente-mente também resolveu não participar da peça “Macbeth”, em que faria a protagonista Lady Macbeth.

Papel estimulanteMalvino Salvador, que atual-

mente faz o Quinzé de “Fina Estampa”, é fã de MMA e está na maior felicidade por ficar íntimo do esporte. O ator viverá o luta-dor José Aldo no cinema e, por isso, foi até conferir a luta que rendeu a vitória do esportista no UFC Rio 2. A filmagem da cine-biografia do campeão dos penas do Ultimate está marcada para o segundo semestre e tem lança-mento previsto para o primeiro trimestre de 2013. Como prepa-ração, o ator ficará três meses acompanhando a rotina de José Aldo.

Cores e tonsEm “As Brasileiras”, Leona

Cavalli interpreta uma nordes-tina que faz tudo pela amiga Janaína, vivida por Juliana Paes. Mas, no episódio em que as atrizes contracenam com Marcos Palmeiras, “A Justi-ceira de Olinda”, a amizade das duas ficará abalada por causa

da desconfiança de uma trai-ção. Satisfeita com o trabalho, Leona Cavalli comemora a oportunidade de visitar Olinda e ter contato com os mora-dores do local. “A alegria do povo de lá é contagiante. Tudo era colorido, inclusive, nosso figurino. Foi muito divertido”, empolga-se a atriz, que não poupa elogios à minissérie. “Nosso país é muito bonito e tem uma diversidade enorme. Acho maravilhoso poder mostrar isso em um produto como esse”, derrete-se.

Novos voosTammy Di Calafiori está

trilhando um novo rumo em sua carreira. A atriz, que fez “Passione” e aparecerá em “As Brasileiras”, vai comandar um programa de esportes em um canal pago. Ela foi contra-tada pela Fox Latino América para apresentar o “Fox Sports”. Mesmo estando empolgada com a novidade, ela garante

que não deixará trabalhar como atriz por causa disso.

Na frente da foliaA atriz Desirée Oliveira, que

interpreta a mulata difícil do “Zorra Total”, da Globo, será Rainha do Carnaval 2012 do Cordão do Bola Preta, tradicio-nal bloco que desfila pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro. O convite para o posto foi feito pelo presidente Pedro Ernesto Marinho. O bloco, que já parti-cipa de 92 carnavais, conta-bilizou em 2011 cerca de dois milhões de foliões.

Retorno promissorDanton Mello participou

da primeira temporada de “Malhação”, em 1995, no papel do ingênuo Héricles. Mais de 15 anos depois, ele voltará à novela juvenil. Atualmente, o folhetim tem enfrentado problemas de audiência e a entrada de Danton é uma estra-tégia para mexer na trama. O ator não confirma, mas é quase certo que seu personagem se relacione com Laura, de Letí-cia Spiller. “Estou muito feliz de poder voltar às origens. Vou contracenar com a garotada e relembrar da minha fase lá”, anima-se.

Sem perder o ritmoGabriela Moreyra inter-

preta uma dedicada doceira em “Vidas em Jogo”. Mas, apesar de demonstrar desenvoltura em suas cenas, a atriz confessa que só sabe fazer o básico: briga-deiro. A falta de habilidade na cozinha Gabriela compensa em outro quesito. Desde os três anos, ela pratica diversos tipos de dança. Já fez jazz, sapateado e até dança espanhola. Graças a isso, conseguiu conquistar um corpo esbelto e flexível. “Sinto falta de fazer aula por causa das gravações, mas faço sempre que dá”, conta.


TV O Jornal

O que vempor aí

Mesmo depois de devolver os poderes de Joselito (Bruno Garcia), Iara (Cláudia Jimenez) ainda não vai ter sossego. Herondi (Jhama) tira fotos para fazer bonecos em miniatura dos dois. Enquanto isso, Joselito tem uma visão da tia Leda com o urso de pelúcia sobre o qual o espírito da mãe de Iara havia comentado. Quando o bonequeiro vai entregar os bonecos encomendados pelo entregador de pizza, é recebido por Iara e a vidente, na mesma hora, se interessa por ele. Nos próximos capítulos de “Aquele Beijo”, Joselito se une à prima para armar um plano para afastar Herondi da casa. Mas tudo pode acontecer quando Iara receber novamente o bonequeiro. Desta vez, para lhe dar um de seus famosos banhos. Será que o bonequeiro vai revelar a Iara para que servem os bonecos? (DAPHNE NERY/POPTEVÊ)

# Orlandinho fica encantado com Graciosa

# Cláudia faz as pazes com Rubi-nho

AQUELE BEIJOMistérios à vista

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TV O Jornal

A Semana das NovelasOs resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora – Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

MalhaçãoGlobo – 17h50

Segunda (23/01) - Helena apoia Nelson na busca pelo agressor de Filipe. Débora se insinua para Nando para chamar a atenção de Betão. Natá-lia ouve Cristal comentar que Alexia pode estar namorando outra pessoa que não seja Gabriel. Moisés manda Carcará seguir Alexia. Guido fica atento ao encontro de Charlene com Vinícius. Laura descobre que a filha mentiu para ela. Carcará informa a Moisés que Alexia e Gabriel marcaram um encontro.

Terça (24/01) - Alexia despista Carcará. Laura conta para Vinícius sobre a armação de Débora contra Guido. Moisés aborda Alexia na rua. Nelson não encontra nenhuma pista sobre o agres-sor de Filipe, que se insinua para Débora, mas ela não percebe. Laura repreende Débora e Vinícius fica aliviado por não ser desmascarado pela filha. Gabriel se encontra com Alexia no brechó. Cristal passa mal e Babi se preocupa. Alexia se veste de noiva de brincadeira e Gabriel fica encantado.

Quarta (25/01) - Alexia e Gabriel fazem uma cerimônia simbólica de casamento. Débora vê a aliança na mão de Alexia e pergunta se ela está noiva. Começa o show de Anderson do Molejo na comunidade. Débora vai escondida para o show na comunidade, destrata Guido e Natália avisa a Laura que a filha saiu escondido. Betão e Babi se diver-tem no show e de repente descobrem que Milton Nascimento está na plateia. Carcará afirma a Moisés que Alexia entrou no brechó.

Quinta (26/01) - Natália vê Moisés deixar a chave de seu armário secreto cair e a pega sem que ninguém veja. Babi fica enciumada com algumas meninas que dançam próximas a Betão. Milton Nascimento canta para a comu-nidade. Fôjo flagra Natália tentando abrir o armário de Moisés. Babi obriga Betão a assumir seu namoro com ela na rede social. Cristal obriga Alexia a marcar um encontro com Gabriel em seu nome. Gabriel tira satisfações com Moisés por ter invadido o brechó.

Sexta (27/01) - Fôjo impede a briga entre Gabriel e Moisés. Alexia vê Moisés a seguindo. Laura incen-tiva Alexia a assumir seu namoro com Gabriel. Cristal reclama de enjoo e Babi fica receosa. Nelson descobre onde encontrar Gorila. Débora arma contra Guido na lanchonete e ele acaba demitido. Filipe teme pela segurança de Nelson ao saber que ele vai procurar Gorila. Alexia dá um ultimato em Moisés. Cristal chega para o encontro com Gabriel e desmaia em seu colo.

A Vida da GenteGlobo – 18h15

Segunda (23/01) - Alice vai ao encontro de Renato. Ana e Vitória trei-nam suas alunas e demonstram técni-cas opostas. Alice se surpreende ao ver Lúcio andar abraçado com Laura. Júlia pede para Manuela voltar para casa. Ana fica sabendo que Lúcio está namorando. Nanda se surpreende ao encontrar Fran-cisco dormindo sentado no portão de seu prédio. Laudelino confronta Álvaro por acreditar que ele esteja cortejando Iná.

Terça (24/01) - Francisco pede para morar com Nanda. Rodrigo pede para Manuela voltar ao convívio com Júlia. Laudelino implora para Maria deixá-lo falar com Iná. Lorena fica encantada com a união entre Lourenço e Tiago. Vitória fica furiosa ao saber que Sofia está treinando com Ana. Laura fica espantada com o impacto que a imagem de Ana tem sobre Lúcio. Vitória tira satisfações com Sofia por ela estar sendo treinada por Ana.

Quarta (25/01) - Manuela recusa sua proposta de trabalho e decide voltar para Porto Alegre. Marcos atende um cliente, que fica encantado com sua proposta de trabalho. Álvaro decide deixar Iná volta a alugar o salão para promover seu baile. Manuela avisa a Rodrigo que voltará para Porto Alegre. Marcos come-mora a venda de um roteiro de viagem. Suzana faz uma proposta de trabalho para Renato. Jonas vê a foto de Lourenço e Tiago juntos.

Quinta (26/01) - Jonas afirma que seu irmão se arrependerá se tentar quebrar o contrato que fizeram. Lorena avisa a Lourenço que Jonas viu sua foto com Tiago. Alice pede para Ana ajudá-la a se aproximar de Sofia. Lúcio fica pertur-bado com a consulta que terá com Ana. Manuela volta para casa e Júlia pede para ela deixar Rodrigo ficar para jantar. Alice ouve de Marcos que seria bom se ela se aproximasse de Bárbara e Sofia. Jonas fala com Lourenço.

Sexta (27/01) - Jonas avisa que Lourenço tem de cumprir o contrato que fizeram. Lourenço garante a Rodrigo que não desistirá de Tiago. Ana dá sua primeira aula de tênis para Lúcio. Eva afirma a Vitória que Ana irá superá-la como treinadora. Iná comenta com Maria sobre as suspeitas de Lorena com relação a Cris e Matias. Wilson fica orgulhoso quando Moema confirma que eles estão comprometidos. Ana conta para Sofia que Alice é sua irmã.

Sábado (28/01) - Sofia fica surpresa com a revelação de Ana e decide conversar com Marcos. Cris fica inconfor-mada com a formalidade com que Matias a trata. Manuela não aceita que Alice tente conversar com ela sobre Ana. Lúcio e Ana conversam sobre Laura e Rodrigo. Alice conta para Renato que vai se encontrar com Sofia. Rodrigo diz a Lourenço que pretende se afastar da administração do bufê. Ana apresenta Sofia a Alice.

Aquele BeijoGlobo – 19h15

Segunda (23/01) - Felizardo não se conforma com a derrota nas eleições e pede a recontagem dos votos. Marisol convence Maruschka a produzir sua coleção como ela imaginou. Claudia e Vicente se encontram às escondidas na casa de Ricardo. Joselito tem uma visão de tia Leda com o urso Ted Boy. Raul tenta seduzir Estela. Sarita decide adotar Cleo e propõe casamento a Alberto. Rubinho e Lucena combinam um plano para separar Claudia e Vicente.

Terça (24/01) - Sebastião acolhe Brites na casa de Felizardo. Sarita conta para Marisol que ela e Alberto irão se casar. Agenor passa a noite com Brigitte. Camila ganha a guarda de Flavinho e Ricardo fica arrasado. Belezinha cruza com Agenor chegando em casa pela manhã. Marus-chka pede para Camila convence Regina a desistir de processá-la. Henrique procura Lucena e propõe um plano para afastar Vicente de Claudia.

Quarta (25/01) - Henrique diz a Lucena que vai procurar Juan. Rubinho descobre que Claudia pediu uma medida restritiva contra ele. Iara arma um plano com Joselito para afastar Herondi de casa. Alberto sugere que Sarita e Marisol procurem a Interpol para localizar Diva. Claudia leva Vicente para seu apartamento e Rubinho ameaça invadir o prédio. Vicente chama a polícia para conter Rubinho. Iara recebe Bonequeiro em casa e lhe oferece um banho. Rubinho é preso.

Quinta (26/01) - Claudia fica abalada com a prisão de Rubinho e dispensa Vicente. Camila leva Flavinho para passar a noite com o pai. Alberto dá um anel de noivado a Sarita. Damiana e Raimundinha armam um plano para sepa-rar Locanda e Felizardo. Damiana insinua que Locanda tem um amante e deixa Feli-zardo intrigado. Deusa procura Sarita e lhe pede informações sobre Henrique. Claudia vai à Comprare conversar com Rubinho.

Sexta (27/01) - Claudia faz as pazes com Rubinho. Sarita conta para Deusa que foi assediada por Henrique e descobre que o advogado é amigo de Maruschka. Deusa assina a procuração para Henrique tocar a negociação da Comprare. Raíssa dá dinheiro para Agenor investir na Shunel. Regina diz a Lena que está decidida a encontrar o filho abando-nado de Maruschka. Claudia diz a Vicente que quer retirar a medida restritiva contra Rubinho.

Sábado (28/01) - Maruschka apresenta Odessa à imprensa como a nova estilista da Comprare. Ricardo larga Flavinho na Comprare com Camila. Agenor tenta reconquistar Belezinha, mas é rejei-tado. Grace Kelly flagra Camila com Flavi-nho na loja e a ameaça. Vicente recebe uma nova advertência por causa da confu-são com Rubinho e Lucena alerta que isso pode prejudicar a carreira do Procurador. Agenor cruza com Brigitte na Vila Caiada e os dois se beijam. Belezinha passa mal.

RebeldeRecord – 20h30

Segunda (23/01) - Tomás conta o segredo de Roberta para Carla, mas ela se mostra chateada pela falta de confiança do namorado. Alice questiona Pedro sobre o pijama de Pilar que estava em seu armário. Maria, Juju e Vitória comemoram o mal-estar entre os Rebeldes e Márcia fica desconfiada. Alice tenta falar para Pedro que já sabe a verdade, mas ele sai em disparada de moto.

Terça (24/01) - Roberta revela a Franco que Pedro desco-briu a verdade e está sumido. Franco promete a Roberta que resolverá a situação e Eva ouve tudo. Diego confronta Binho e dá uma surra nele. Jonas insiste que Franco lhe conte o que está acontecendo. Eva ouve a conversa dos dois ao telefone e questiona Franco. Débora e Marcelo contam para Artur que estão namo-rando. Jonas revela para os alunos que Pedro sofreu um grave acidente.

Quarta (25/01) - Eva tenta fazer Franco falar o que o está deixando nervoso. O empresário conta que Pedro fugiu do colégio. Eva sabe que há algo mais errado, mas decide respeitar o tempo de Franco. Em pânico, Alice insista em ver Pedro. Vicente informa que ele chegou inconsciente ao hospital. Beth e Franco se encontram no hospital e ela o acusa de ser culpado pelo acidente, deixando Alice e Eva intrigadas.

Quinta (26/01) - Beth diz ao empresário que Pedro está muito revoltado. Diego impede Tomás de bater em Binho. Tomás teme que Binho perturbe Roberta de novo, mas Diego garante que ela sabe se defen-der. Pilar vê Roberta triste por causa de Diego e a abraça. Pedro retorna ao colégio. Vicente tenta fazer Pedro se abrir com ele, mas o rebelde resiste. Vicente aconselha Pedro a não fazer nada imprudente. Alice diz a Pedro que eles precisam conversar.

Sexta (27/01) - Pedro diz a Alice que nada mudou entre eles. Ela pressiona o namorado para saber por que ele fugiu do colégio, mas Pedro resiste. Roberta pergunta a Diego se eles não podem ser pelo menos amigos. A rebelde diz a Pilar que se pudesse voltar no tempo faria as coisas diferentes. Alice fala para Carla que precisa saber o que está aconte-cendo com Pedro. Márcia se declara para Téo e fala que está disposta a aceitar a decisão dele. Téo a pede em namoro e eles se beijam.

Fina Estampa Globo – 21h

Segunda (23/01) - Griselda hesita em revelar o segredo de Tereza Cristina, que decide devolver a parte do dinheiro que deve a Renê. Álvaro decide contar o segredo de Tereza Cristina para Zambeze. Pereirinha insinua para Quinzé que Teodora arrumou um namorado rico e que pode levar Quinzinho embora. Renê aceita a sugestão de Tereza Cristina e leva para Griselda o cheque com o valor do “Brasileiríssimo”.

Terça (24/01) - Griselda e Renê se tratam com frieza e acertam a venda do “Brasileiríssimo”. Tereza Cristina pensa em colocar Pereirinha no lugar de seu ex-marido. Quinzé tira satisfações com Teodora e os dois acabam dormindo juntos. Chiara convida Letícia para jantar. Quinzé promete ficar com Teodora se ela revelar onde conseguiu seu dinheiro. Tereza Cristina busca Renê Junior na casa de Leonardo. Griselda vai ao “Tupinambar” e troca olhares com Guaracy.

Quarta (25/01) - Guaracy e Griselda discutem e Dagmar repreende os dois. Tereza Cristina descobre suas cami-solas no armário de Crô. Severino e Renê ficam apreensivos quando veem Letícia chegar para jantar com Chiara. Mônica fica nervosa com a crise que Teodora tem em seu escritório. Álvaro conta para Íris que o laptop de Marcela está com Griselda. Ante-nor pergunta se a mãe revelará o segredo de Tereza Cristina.

Quinta (26/01) - Griselda garante a Antenor que o segredo de Tereza Cris-tina não será revelado por ela. Quinzé se encontra com Teodora. Alexandre e Patrícia elogiam a aula de Letícia. Alberto implica com Dagmar. Vanessa fica incomo-dada com o clima amistoso entre Esther e Paulo. Crô estranha a vontade de Tereza Cristina em querer visitar o túmulo de seus pais. Tereza Cristina vê Marcela no cemité-rio e desmaia.

Sexta (27/01) - Antenor marca um encontro com um repórter e pede descul-pas a Patrícia. Quinzé avisa a Griselda que vai sair para um serviço e Deborah fica enciumada. Paulo leva Vanessa para jantar no “Brasileiríssimo”. Griselda vê Antenor com um jornalista e toma o pen-drive das mãos do repórter, sem saber que ele já havia copiado o conteúdo. Tereza Cristina acorda no cemitério. A cúmplice de Ferdi-nand dopa Quinzé. Tereza Cristina fala para Crô que viu Marcela no cemitério.

Sábado (28/01) - Tereza Cristina convence Crô de que Marcela está viva. Teodora encontra Quinzé boiando na piscina. Antenor fala para Griselda que a notícia sobre Tereza Cristina será publi-cada. O jornalista confirma com Íris a histó-ria de sua sobrinha. Quinzé sai do hospital e conta o que aconteceu para a família. Tereza Cristina se irrita ao saber que o filho de Griselda sobreviveu ao atentado. Alice sugere que Íris chantageie Tereza Cristina. Íris desmaia ao ver Marcela na pousada.

Corações FeridosSBT – 20h30

Segunda (23/01) - Amanda revela a Bianca que sente um frio na barriga quando vê Eduardo. Regina conta a Loreta que Michel tem outra mulher. Dante pergunta a Michel se ele gostaria de ver Regina com outros homens. Ele afirma que não vai ser cúmplice de Michel. No café da manhã, Vera faz comentários sobre as fotos que saíram na coluna social. Eduardo começa a mexer nas coisas de Amanda e encontra uma carta assinada por Rodrigo Sotelli.

Terça (24/01) - Eduardo volta atrás e diz a Vitor que vai com ele e Aline para a casa de Lucy. Bianca alerta Amanda sobre Eduardo, pois ele não para de olhá-la. Olavo pergunta a Hélio se ele tem notícias sobre o paradeiro de Rodrigo Sotelli. Vitor diz a Amanda que precisa conversar com ela. Vitor afirma a Amanda que não gostou de vê-la dançando com Eduardo. Vera telefona para Vitor e diz que sofreu um acidente.

Quarta (25/01) - Vitor conta a todos que Vera sofreu um acidente. Eduardo se aproxima de Amanda e pergunta se ela conheceu Rodrigo Sotelli, pois ele trabalhou no banco Varela. Eduardo vai ao banco e pede a ajuda de Vitor para rastrear a transferência da conta de Rodrigo Sotelli. Olavo fala a Eduardo que tem estranhado as atitudes de Rodrigo. Eduardo diz que precisa saber o nome da pessoa que recebeu a transferên-cia no valor de R$ 2,4 milhões. Olavo promete descobrir.

Quinta (26/01) - Amanda e Aline discutem. Aline diz que Amanda não presta, puxou à mãe. Eduardo recebe documento com nome da pessoa que recebeu a transferência em dinheiro: Roni Paiva. Vera acon-selha Aline a incentivar o romance entre Amanda e Eduardo. Vitor conta a Aline e Vera que Eduardo e Rodrigo são irmãos. Eduardo, Aline, Amanda e Vitor saem juntos para dançar. Vitor fica enciumado ao ver Amanda e Eduardo. Ao chegar na mansão, Eduardo e Amanda se beijam. Vitor os vê.

Sexta (27/01) - Em discussão, Vitor xinga Amanda. Vitor fala que bem que Aline o avisou. Amanda revela a Eduardo que Vitor está gostando dela. Vitor pergunta a Aline sobre a história de aborto que ela comentou na hípica. Aline diz que não quer complicar a vida de Amanda. Aline fala a Vitor que Amanda teve um romance secreto com Rodrigo Sotelli, engravidou e abortou o bebê. Aline entrega a Vitor o cartão do ginecologista Dr. Nicholas.


TV O Jornal

FilmesdaSemana TV

Domingo, 22/01

O Diabo Veste Prada(Globo, 13h45)The Devil Wears Prada, de David Frankel.

Com Meryl Streep, Anne Hathaway e Emily Blunt. EUA, 2006, cor, 109 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Uma jovem sonha se tornar uma jornalista respeitada, mas acaba traba-lhando na revista de moda mais conceitu-ada de Nova Iorque, onde precisa lidar com a guru da moda e chefe exageradamente exigente, Miranda Priestly, editora da revista.

Burwa Dii Ebo(TV Brasil, 22h)Burwa Dii Ebo, de Vero Bollowy. Com

Rosemena Algis, Benjamin Avila e Ologwagdi . Panamá, 2010, cor, 100 min. Classificação Etária: 18 anos.

Drama – Rosi é uma menina que nasceu e cresceu na cidade e mantém muito da sua cultura, mas também nutre o sonho de algum dia ser modelo. Machi é um menino da sua idade que sempre viveu nas ilhas e foi visitar a cidade grande.

Os Reis da Rua(Globo, 23h50)The Street Kings, de David Ayer. Com

Keanu Reeves, Forest Whitaker e Hugh Laurie. EUA, 2008, cor, 109 min. A emissora não informou a classificação etária.

Drama – Tom, um veterano da polícia de Los Angeles, luta para superar a morte da esposa, e acaba se deixando consolar pela bebida. Sua rotina é interrompida quando o apontam como suspeito da morte de um colega. Ele passa a combater o sistema que vigora na polícia local em busca dos verda-deiros criminosos para limpar seu nome.

A Dama de Vermelho(Band, 1h45)The Woman in Red, de Gene Wilder.

Com Gene Wilder, Charles Grodin e Joseph Bologna. EUA, 1984, cor, 84 min. Classifica-ção Etária: 12 anos.

Comédia – Theodore Pierce é um execu-tivo casado e com filhos, que se vê em uma situação bem complicada. Tudo começa quando conhece Charlotte, uma deslum-brante modelo que o perturbou tanto que ele se viu motivado a trair Didi, sua amada esposa, apenas para ter um caso com ela. Theodore articula um plano para ir para a cama com a estranha sensual. Para compli-car, uma colega de escritório, sra. Milner, acredita que Theodore esta interessado nela.

Meu Melhor Amigo(Globo, 1h50)Mo n Me i l l e u r A m i , d e Pa t r i c e

Leconte. Com Daniel Auteuil, Dany Boon e Julie Gayet. França, 2006, cor, 90 min. A emissora não informou a classi-ficação etária.

Comédia – No dia de seu aniversário, Francois, um “marchand” de antiguidades que só pensa em si mesmo, é desafiado pela sócia a apresentá-la um amigo de verdade. Se Francois perder a aposta, a sócia fica com valioso vaso grego que ele possui. Na dificuldade de encontrar alguém, Francois convence um falante motorista de táxi a ensiná-lo sobre os três “S”: ser sociável, sorrir e ser sincero.

Segunda, 23/01

Uma Casa de Pernas Para o Ar(Globo, 15h55)Are We Done Yet?, de Steve Carr. Com

Ice Cube, Nia Long e John C Mcginley. EUA/ Canadá, 2007, cor, 92 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Em busca da melhor quali-dade de vida para a família, um homem decide se mudar para uma pacata residên-cia longe dos grandes centros. A nova casa, espaçosa, parece perfeita. Mas a tranquili-dade logo fica comprometida quando entra em cena um excêntrico empreiteiro local, cujo talento para os negócios enlouquece todos a sua volta.

Os Simpsons - O Filme(Globo, 22h45)The Simpsons Movie, de David Silver-

man. Elenco não informado. EUA, 2007, cor, 87 min. A emissora não informou a classifi-cação etária.

Comédia – Por causa de um desastre ambiental grave em Springfield, culpa do atrapalhado Homer, uma multidão com sede de vingança se reúne diante da casa dos Simpsons, querendo pegar toda a família. Eles conseguem escapar milagrosamente, mas se separam. Homer começa então uma jornada em busca de redenção, para unir a família e salvar a cidade.

Caixa Dois(Globo, 0h50)Caixa Dois, de Bruno Barreto. Com

Giovanna Antonelli, Cassio Gabus Mendes e Zezé Polessa. Brasil, 2007, cor, 90 min. A emissora não informou a classificação etária.

Co m é d i a – Fu n c i o n á r i o d e u m banqueiro rico, que ganha muito dinheiro extra em uma transação, digita um número errado e o dinheiro cai na conta de uma mulher honesta, cujo marido foi recen-temente demitido pelo banco do tal banqueiro. Ao saber do caso, ela se recusa a fazer o estorno, gerando complicações para todos.

Terça, 24/01

O Animal(Globo, 16h)The Animal, de Luke Greenfield. Com

Rob Schneider, Colleen Haskell e John C Mcginley. EUA, 2001, cor, 84 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – Sujeito fracote que trabalha na polícia vira uma espécie de super tira depois que sofre um acidente e recebe transplante de órgãos de animais. Por conta disso, ele tem agora, entre outras habilidades, o poder de correr, nadar, farejar e pular como um bicho. Mais tarde, esses instintos animais começarão a complicar sua vida.

Quinta, 26/01

Em Busca da Princesa dos Mitos(Globo, 15h50)Princess, de Mark Rosman. Com Nora

Zehetner, Kip Pardue, Nicole Gale Ander-son. Canadá, 2008, cor, 90 min. A emissora não informou a classificação etária.

Fantasia – Quando William vai a um evento beneficente organizado pela bela e exótica princesa Itaca, surge uma bonita relação; até que ele descobre que ela é uma verdadeira princesa encantada e, como tal, precisa ser resgatada.

O Caminho do Meio(TV Brasil, 0h30)O Caminho do Meio, de André Amparo.

Elenco não informado. Brasil, 2009, cor, 52 min. A emissora não informou a classificação etária.

Documentário – Desde 1960, morado-res do Vale do Jequitinhonha deslocam-se de suas cidades para trabalhar na colheita de cana-de-açúcar nas grandes fazendas do interior paulista. O “boom” dos bio--combustíveis aumenta ainda mais a neces-sidade dessa mão de obra sazonal e barata que, na maioria das vezes, trabalha sem condições de salubridade.

Sexta, 27/01

A Hora da Virada(Globo, 15h50)Rebound, de Steve Carr. Com Martin

Lawrence, Wendy Raquel Robinson, Breckin Meyer. EUA, 2005, cor, 103 min. A emissora não informou a classificação etária.

Comédia – O esquentado treinador de basquete Roy Mccormick está mais interes-sado nos acordos comerciais que fecha do que em ganhar jogos. Depois de um desas-tre na quadra, Roy está prestes a perder tudo, a menos que possa provar que pode vencer jogos sem perder a calma. Depois, entra a dificuldade: ele é obrigado a treinar um inacreditável time de adolescentes que nunca venceu um jogo.

TV ALAGOAS - SBTCanal 506h00 - A Programar 09h00 - Igreja Mundial 11h00 - Domingo Legal 15h00 - Eliana 19h00 - Roda A Roda Jequiti 19h55 - Sorteio da Tele Sena 20h00 - Programa Silvio Santos 00h00 - De Frente com Gabi 01h00 - O Mentalista / The Mentalist 02h00 - Divisão Criminal / The Closer 03h00 - Os Esquecidos / The Forgotten 03h00 - Encerramento da Programação

TV GAZETA - GLOBOCanal 704h45 - Santa Missa05h45 - Sagrado05h55 - Gazeta Rural 06h30 - Pequenas Empresas07h00 - Globo Rural08h00 - Auto Esporte 08h30 - Esporte Espetacular 11h30 - Esquenta12h45 - Temperatura Máxima Filme: O Diabo Veste Prada (Exibição em HD)14h40 – Domingão do Faustão16h00 – Futebol 2012 Campeonato Carioca: Vasco x Americano 18h00 – Domingão do Faustão 19h45 – Fantástico22h05 – Big Brother Brasil 1222h50 – Domingo Maior Filme: Os Reis da Rua (Exibição em HD)00h50 – Sessão de Gala Filme: Meu Melhor Amigo (Exibição em HD) 02h25 – Corujão I03h40 – Sob Medida

TV EDUCATIVA - TVECanal 3 05h00 – Via Legal05h30 – Brasil Eleitor06h00 – Palavras de Vida07h00 – Santa Missa08h00 – Viola Minha Viola09h15 – Curta Criança09h30 – Janela Janelinha 10h00 – Escola Pra Cachorro 10h15 – Meu Amigãozão10h30 – A Turma do Pererê11h00 – ABZ do Ziraldo11h30 – Tromba Trem11h45 – Carrapatos e Catapultas12h00 – A Turma do Pererê12h30 – Catalendas12h45 – Cocoricó13h00 – Dango Balango13h30 – TV Piá14h00 - Stadium 15h00 – O Planeta Azul – O Abismo16h00 – Ver TV17h00 – De Lá Pra Cá17h30 – Cara e Coroa18h00 – Papo de Mãe19h00 – Conexão Roberto D’Ávila20h00 - Esportvisão21h30 – Curta TV22h00 – Cine Ibermédia 23h45 – Doc TV00h30 – Esportvisão02h00 – De Lá Pra Cá 02h30 – A Grande Música03h30 – Caminhos da Reportagem04h30 - Expedições

TV MARNET - Canal 2508h30 - Sobre Rodas09h00 - Momento Vip09h30 - Igreja El-Shaddai10h30 - Informe Cesmac11h00 - Info Ação Parlamentar11h30 - Programa Mix12h00 - Canal Legal13h00 - Programa do Caique13h30 - Palavra Amiga14h30 - Big Sports15h30 - Cidade Aflita16h30 - Almoço C/ Notícia18h00 - Sobre Rodas18h30 - Momento Vip19h00 - Igreja El-Shaddai20h00 - Informe Cesmac20h30 - Info Ação Parlamentar21h00 - Programa Mix21h30 - Canal Legal22h30 - Programa do Caique23h00 - Palavra Amiga00h00 - Big Sports01h00 - Cidade Aflita02h00 - Almoço C/ Notícia03h30 - Sobre Rodas04h00 - Momento Vip04h30 - Igreja El-Shaddai05h30 - Informe Cesmac06h00 - Info Ação Parlamentar06h30 - Programa Mix07h00 - Canal Legal

PerfilRetratoFaladoNome: Marcela de Souza

Barrozo. Nascimento: 21 de janeiro de

1992, em Niterói. Na tevê: Novelas, filmes e tele-

jornal.Ao que não assiste na tevê:

Desenho animado. Nas horas livres: “Saio com

as amigas, vou à boate. Adoro sair para dançar”.

No cinema: “Gosto de filmes que me envolvam’”.

Livro: “Gosto dos romances de Nicholas Sparks”.

Música: Sertanejo e pagode. Prato predileto: Polenta frita.Perfume: Coco Mademoiselle,

da Chanel.O melhor do guarda-roupa:

“Short jeans, uso com qualquer coisa”.

Mulher bonita: Jennifer Anis-ton.

Homem bonito: Bradley Cooper.

Cantor: Chico Buarque.Cantora: Ivete Sangalo.Ator: Wagner Moura.Atriz: Cássia Kis Magro.Escritor: Carlos Drummond de

Andrade.Arma de sedução: Olhar.Melhor viagem: “Sou viciada

na Disney. Queria muito reunir toda a minha família e ir para lá”.

Sinônimo de elegância: Discrição.

Gula: Chocolate.Inveja: “De mulheres que têm o

corpo perfeito sem precisar malhar e podem comer de tudo”.

Ira: Desigualdade .Cobiça: “Bolsas. Não posso

passar em lojas de bolsas que quero comprar todas”.

Preguiça: “De acordar cedo, às seis horas da manhã”.

Vaidade: “Faço hidratação no cabelo uma vez por semana”.

Luxúria: Perfume.Mania: “Tiro o esmalte das

unhas toda hora “. Filosofia de vida: “Ser feliz e

fazer o que der vontade”.

Em “Vidas em Jogo”, Marcela Barrozo vive personagem determinada

DAPHNE NERYPopTevê

Em novelas – e fora delas – é comum ver mulhe-res que inventam uma

gravidez para se casar. Essa é a história da personagem de Marcela Barrozo, a carinhosa Cacau de “Vidas em Jogo”. Na trama, a menina diz que está grávida para casar com Wellington, de Rick Tava-res, já que a mãe não a deixa namorar. Para interpretar Cacau, Marcela se inspira na irmã mais nova que, assim como sua personagem, tem 15 anos. Além disso, pensa nas próprias experiências quando tinha essa idade. “Já passei por essa fase e, com minha irmã, vivo isso de perto”, analisa.

Marcela começou a atuar aos nove anos, quando a mãe a inscreveu em um curso de teatro para diminuir sua timi-dez. “Comecei a fazer testes e me encontrei”, resume. Para a jovem atriz, crescer diante das câmaras foi uma experi-ência tranquila, embora de muito estudo. Por ter de conci-liar o trabalho com a escola, ela aprendeu desde cedo a ser responsável. “Diziam que a tevê iria me atrapalhar na escola e que eu não teria infância, mas aproveitei tudo e não deixei de fazer nada pelo trabalho”, explica.

“Vidas em Jogo” é o décimo trabalho da atriz na televisão.

O primeiro foi em “Sabor da Paixão”, da Globo, em 2002. Mas o que Marcela considera o mais importante de sua carreira foi a participação em “Senhora do Destino”. “Eu era muito nova, mas foi quando tive certeza do que eu queria fazer. O reconhecimento também foi super legal”, lembra. A cena mais

marcante, no entanto, foi na pele de Cacau. “Na primeira vez dela, fiquei super nervosa, mas todo mundo foi cuida-doso comigo. Ficou lindo”, recorda ela, que se diverte com as abordagens dos fãs, que torcem para o romance da adolescente. “Dizem pra

minha mãe me deixar namo-rar”, brinca.


TV O Jornal

Experiências intensas”,

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marcante, no entanto, foi na pele de Cacau. “Na primeira vez dela, fiquei super nervosa,mas todo mundo foi cuida-doso comigo. Ficou lindo”,recorda ela, que se diverte com as abordagens dos fãs,que torcem para o romanceda adolescente. “Dizem pra

minha mãe me deixar namo-rar”, brinca.

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Julio Rocha busca interpretação multifacetada para seu personagem em “Fina Estampa”

GABRIEL SOBREIRAPopTevê

A re a ç ã o d o p ú b l i c o que assiste novelas varia desde a torcida

incondicional até a rejeição veemente. No meio disso, há também espaço para outras formas de demonstração de afeto que surpreendem alguns atores. Como Julio Rocha, no ar em “Fina Estampa”, da Globo. Ele vivencia uma situ-ação curiosa graças à reper-cussão do seu misterioso personagem Enzo – filho de Pereirinha, de José Mayer –, que tem sequências sensu-ais, de tirar o fôlego, com a personagem Danielle, de Renata Sorrah. “É muito bom as coisas que tenho ouvido do tipo: ‘Vem cavar no meu quarto, que vou mostrar o meu tesouro’ ou ‘Por que não tenho o Enzo aqui debaixo da minha sacada assobiando para mim?’”, diverte-se. “São coisas que vêm com a apro-vação do personagem. Não encaro como cantadas. Não existe nada mais gostoso do que o senso de humor”, acre-dita.

Distante de ser um ator do tipo sisudo, Julio sempre que pode faz uma brincadeira e outra entre suas respostas. A maneira leve de encarar a

vida, contudo, não esconde um senso de responsabi-lidade com que observa o próprio ofício. “Muita gente tem aquele desejo de ir para ‘Hamlet’ ou quando ficar velho fazer ‘Rei Lear’. Mas eu não tenho isso. Tenho vontade de trabalhar e ver. O melhor personagem é o próximo”, frisa, referindo-se aos textos clássicos do escritor inglês William Shakespeare.

Longe da tevê desde que viveu o interesseiro Edgar, de “Caras & Bocas”, a compa-ração entre este e o atual personagem é automática. Enquanto um era um sedu-tor canastrão, Enzo, além de seduzir, faz armações para favorecer os objetivos do pai. Mas Julio discorda. “O Edgar era um cara totalmente sem caráter, que entrou na novela sacaneando uma mulher grávida e que foi sequestrar o bebê de uma menina cega. Até agora o Enzo não me fez enxergá-lo como vilão. Real-mente, ele aprontou algumas

mentirinhas, mas para enco-bertar o pai”, analisa.

Mas foi em 2007, em “Paraíso Tropical”, da Globo, que este paulista de 32 anos chamou a atenção por uma interpretação mais segura. Na época, ele vivia Wagner, “chef ” esnobe do restau-rante do fictício hotel Duvi-vier. “Esse papel foi o meu cartão de visita na emissora. Depois, as pessoas me olha-ram diferente. Acho que faltava alguém apostar mais em mim ou um personagem casar comigo”, destaca. “Esse personagem veio questio-nar: ‘Será que não vale a pena convidarmos o Julio para mais coisas?’”, completa. E foi assim, por meio de convite – do diretor Wolf Maya –, que ele foi para “Fina Estampa”. Sem qualquer referência para o papel, Julio aceitou o traba-lho e é apenas elogios à trama de seu personagem. “Esse passado desconhecido abre muitos leques para interpre-tação. E não posso esquecer

nunca de dar aquele olharzi-nho de mistério, sempre que possível”, explica, fazendo o tal olhar. Além disso, o humor é outra vertente que ele gosta de aplicar em suas sequên-cias. “Tento colocar um pouco de tudo, independentemente de como seja a cena”, indica ele, ressaltando que sempre está atento às dicas recebidas pela direção, pelo autor, cole-gas ou público.

Julio garante que nunca lhe incomodaram as cenas em que seu personagem precisa ficar sem camisa. Principalmente por enten-der que o ator funciona como uma ferramenta dentro de um contexto muito maior. “Usamos o corpo, a voz, a emoção e a capacidade intelectual para o trabalho”, define. “A minha missão, e a de todo ator, é me preocu-par apenas com a essência do personagem e não com pensamentos como: ‘Ah, ficar sem camisa vai chamar mais atenção para o meu corpo do que o meu talento’”, simpli-fica.

Sobre o futuro de seu personagem, Julio não tem muitas pistas. Ele acredita que, na trama, o relaciona-mento entre Enzo e Danielle, apesar de empolgante, pode não vingar. “Vejo que existe uma atração muito forte entre eles, mas intelectualmente não saberia como eles evolui-riam nesse romance, que não sobrevive só de atração. Não sei como isso vai prosperar, mas isso continua. E bem interessante”, promete.

NomePróprio


TV O Jornal

O que vempor aí

Lúcio (Thiago Lacerda) está mesmo se esforçando para esquecer Ana (Fernanda Vasconcellos). Depois de terminar o namoro com a tenista, afirmando que ela ainda estava apai-xonada por Rodrigo (Rafael Cardoso), o médico reencontra Laura (Vanessa Lóes), uma antiga amiga. A médica humanitária estava prestando serviço com refugiados no Sudão e, ao retor-nar ao Brasil, se encantou por Lúcio e seu trabalho na ONG. Os dois desco-briram que tinham muito em comum e começaram a namorar, mas a notícia do novo casal ainda não se espalhou. Esta semana, em “A Vida da Gente”, Alice (Sthefany Brito) vê os médicos abraça-dos e fica surpresa. Quem fica sabendo da novidade, em seguida, é Ana.

Mesmo envolvido com o novo romance, Lúcio ainda não superou seus sentimentos por Ana. Laura se espanta ao perceber o impacto que a imagem da moça causa em seu namorado. Mas ele resolve investir no relacionamento e dá a chave de seu apartamento para Laura, que fica desconfortável com a situação. A médica precisa fazer uma viagem e o casal se despede no aero-porto. Na volta, ela explica para Lúcio sua reação ao receber a chave.

A felicidade de Lúcio e Laura ainda está em jogo. Se recuperando depois do coma, Ana tem uma consulta marcada com Lúcio, o que deixa o rapaz visivelmente perturbado. Quando chega o dia do encontro, a jovem e o médico começam a conversar, muito entrosados. Será que Lúcio e Laura vão conseguir ficar juntos? Ou a paixão do médico por Ana vai impedir a felicidade do novo casal? (DAPHNE NERY/POPTEVÊ)

# Rodrigo pede para Manu voltar a conviver com Júlia.

# Vitória fica furiosa ao saber que Sofia está treinando com Ana.

A VIDA DA GENTEPartindo para outra

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Todos os lados

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Com o clima mais quente, as unhas devem ser

preparadas para receber mãos de tinta bem fortes e marcantes


Sala VipO JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO

nte,

13 5

Laís Peixoto

8 E 9

Preparando a folia

O economista Braga Lyra viu o seu amor pelo frevo conquistar multidões com o número cada vez maior de foliões que acompanham o Pinto da Madrugada

Ilustrador alagoano mostra versatilidade

e deixa sua marca em canecas e roupas

noodeeeeeeeeeee


Sala Vip

BoxGiroMarco Leã[email protected]

Agito dos bonsSumiu do mapa nesse final de semana? Box Giro não. E conta tudo o que rolou nos últimos dias... Nessa época do ano, Maceió entra naquela deliciosa contagem regressiva para o carnaval. A cidade ganha mais cores, os sota-ques se misturam e as festas fervem em cada esquina. Exemplo? A turma dos baladeiros baixou em peso na praia do Francês. Por conta do Fest Verão. A mais animada? A psicóloga Selma Rocha, que arrancou suspiros pela sua bela forma. Antes, porém, mais de 500 bacanas passaram no incrível restô Lopana.

Verão ferve...Quem armou o maior festão por aqui, foi o empresário Guilherme Brandão, onde abriu as portas de seu Maikai Show Bar. Mas por um motivo bastante importante: celebrar os ensaios da banda alagoana Esqudrão de Bali, sempre as quarta-feiras. E, como festejar a vida é sempre bem-vinda, Patrícia Moreira também pilotou em seu apê festança para o seu filho, Douglas, que completou 15 anos, rodeado de queridos amigos, claro. Ah, aproveite muito, porque os dias são longos. As noites?Mais ainda... Viva!

Fernanda Jatobá, Amanda Oliveira, Tássia Mello, Roberta Pepe e Yara Carvalho

Larissa e Yvetinha Brêda, Joca e Ceiça Monteiro

Carol Freitas

Lucas Paiva e Juliana Arruda Salassiê

Mansur e Laryssa Ayalla

Janaína e Eduardo Moury

Isabela Freire e Natália Campos

Danielle Maia e Suzeli Pacheco

Jamile Lima e Fred Gonçalves


Sala Vip

EditorialCaia no frevo!Depois das festas de final de ano, basta piscar o olho algumas poucas vezes que o carnaval

estará à sua frente. A corrida, para quem curte as boas e velhas festas carnavalescas, é para encontrar a fantasia perfeita que será usada no bloco do coração. Entre eles está o

do Pinto da Madrugada, que arrasta multidões por uma boa parte da orla da capital.Sala Vip foi conversar com um dos criadores deste tradicional bloco e ficou sabendo algu-

mas peculiaridades de sua criação. Alguém já imaginou que um bloco carnavalesco precisasse ser batizado? Pois bem, esta é apenas uma das boas descobertas que o caderno fez sobre o madrugador.

Para continuar seu passeio pelos corredores das fashions weeks realizadas este mês no Rio de Janeiro, Fernando Nunes, nosso colaborador, expert em moda, fala das suas impressões sobre os meninos barbados que encontrou pelos corredores dos eventos. Os meninos, que reclamam que não nos referimos muito a eles, vão amar.

E como o verão continua cada vez mais quente, que tal algumas dicas de esmaltes que farão muito sucesso durante a estação? Não ache que vai encontrar apenas o óbvio. As cores são lindas e casam bem com várias ocasiões.

Nas demais páginas, mais informação Vip. Conversamos com o ultra talentoso Heway Verçosa, ilustrador dos bons que dá nova vida a tudo o que toca. Separamos também uma materinha bem legal sobre óculos de sol e quais os malefícios de se comprar produtos “pira-tex”. E muito mais!

Não vou contar tudo o que Sala Vip trouxe neste domingo. Fique a vontade para descobrir tudo o que foi preparado para você. Boa leitura!

Ilustração de

Heway Verçosa

Homens mostram

que testosterona

em excesso pode

ser questão de

estilo

Não se engane com a cara de sono.

O Pinto da Madrugada não deixa ninguém parado

Flávia Farias

Divulgação

Rafa Borges

Arquivo


Sala Vip

ModaFernando [email protected]

Na cara!Os homens modernos descobriram que usar barba significa mais que conforto, é um estilo de vida

To d o s s a b e m q u e a maioria das mulheres prefere homem sem

barba. E os homens sempre pensam que esse é time que está ganhando. Mas será mesmo? Andando pelos corredores das semanas de moda carioca deu para perce-ber que a grande mudança do visual masculino não está nas roupas ou nos acessórios. Está no rosto, na redescoberta da barba.

A escolha consciente de deixar um pouco de testos-terona tomar conta do rosto parece ter encontrado novos adeptos. Jovens que não saíram do século XIX, que não são os hippies dos anos 1970, nem os adeptos do visual hollywoodiano dos anos 1980. São homens que descobriram o poder e o ar de confiança que uma barba bem cuidada pode ter.

Este mês, os que passaram pelas fashion weeks do Rio de Janeiro mostraram que a grande tendência para o verão é ter um pouco ou muito pelo no rosto. Nada está relacio-nado à preguiça ou mesmo ao desconforto de fazer a barba, mas sim, ao hábito de mantê--la de acordo com sua vontade. Sem aspecto de desleixo, uma barba bem cuidada, curta ou bem aparente, pode fazer toda

a diferença no seu estilo e nas suas conquistas ou reconquis-tas.

A publicidade prova que não é de hoje que a homem “barbudo” vem sendo explo-rado por campanhas de grifes com muita fama. Já há algum tempo a moda descobriu que um pouco de pelo no rosto pode inserir uma forte dose de virilidade e masculinidade a qualquer um. Quem não já experimentou isso? O homem moderno começou a entender que usar barba é uma opção de beleza, uma questão de Lifestyle,

Para citar alguns exem-plos conhecidos do uso da barba temos Justin Timber-lake, que no início de carreira tinha o rosto lisinho e, agora, em carreira solo cultiva uma barba ralinha, que dá mostras de que não sairá de lá tão cedo. Temos também referências brasileiras de grande sucesso que aderiam à moda, como Rodrigo Hilbert, Malvino Salvador, Henri Castelli e etc. Homens que fazem sucesso com as mulheres, sem contes-tação.

E se resta dúvidas de como usar ou que tipo de barba fica melhor, os meninos do Rio ensinam, cada um do seu jeito, como aproveitar essa redesco-berta. O tipo de barba varia de homem pra homem. As mulheres podem até dizer que não, mas não dispensam um homem de barba bem deci-dida e cuidada. Resta saber se adequa da melhor forma ao seu estilo de vida.

Fotos: Rafa Borges

Barba de quem não

liga muito, assim

meio que por fazer

Barba cheia com

cabelo volumoso

Barba cheia e

bem moldade

e aparada

Barba ralinha que a

companha o bigode

Para quem tem

algumas falhas

ao longo da barba


Sala Vip

Feito aqui

Uma questão de identidadeAlagoas continua

dando mostras de que está muito

bem no quesito cria-tividade. São pessoas, em diversas áreas, que não param de produzir e mostrar seus talentos. No campo da ilustração, um dos que se desta-cam dentro dessa nova geração de “prendados” é Heway Verçosa, que por onde passa deixa seu traço marcante.

A bola da vez, mas não a única, são canecas com ilustrações suas e feitas à mão. Cada uma delas deixa uma impressão diferente e pode servir para demonstrar, de certa forma, um pouco da personalidade de seu dono. Mas o moço de nome diferente não para por aí. “Faço traba-lhos independentes como ilustrador, sou blogueiro, artista plástico e me arrisco no design de moda. Quase um Bombril, 1001 utilidades”, disse. E é verdade! Uma rápida olhada em seus blogs ou mesmo no perfil que mantém no Facebook é possível obser-var sua versatilidade.

Heway criou uma marca que acaba de passar por uma transformação. Sua mente inquieta resolveu trocar a Mr. Absolut pela My ID. Nada de visão mercadológica com intenção de dominar o mundo. Quis mudar e mudou. “O antigo nome dava até preguiça de pronunciar... Daí resolvi mudar para um mais simples, que realçasse a ques-tão de identidade. Algo mais

seu e diferenciado”, explicou. Pois bem, a nova marca agora está grifada em tudo o que faz. Mas você ainda pode encon-trar ilustrações com o nome do artista.

PESSOAL E INTRANSFERÍVELAntenado ao universo da

moda, ele tem uma coleção lançada e já pensa em novida-des para o segundo semestre de 2012. Com formas simples, criadas a partir de camisetas básicas e estampas exclusivas, feitas manualmente, Heway vem chegando de mansinho para conquistar os modernos da região. “Meu estilo é mais alternativo e a marca tem uma ótima aceitação das pessoas. No momento trabalho mais com camisetas bem diferen-ciadas. A coleção Inside ID criei para um lançamento que eu fiz no Centro SESI Cultural. Uma nova está por vir dentro de seis meses. Já estou trabalhando nela”, revelou.

A mudança da marca está ajudando a concreti-

Peças da grife My ID

Abaixo, canecas de Heway, vendidas por R$35 e R$40, sem o frete

Flávia [email protected]

Fotos: Divulgação

Ilustração Feições:

caneta e lápis

Heway em seu autoretrato

zar o conceito de moda que, o também estilista, possui. A intenção é oferecer um produto mais pessoal, fugindo do mercado fast fashion. “É uma questão de identidade mesmo. É muito cansativo ir a uma loja e comprar uma camisa e ver que tem muitas outras iguais. É

como se você não tivesse perso-nalidade e fosse só mais um. Então comecei a fazer essas t-shirts. Uni arte, identidade e diferenciação”, finalizou.


Sala Vip

Saúde

Proteção máxima!Assessoria

Essenciais em qualquer estação do ano, os óculos escuros se tornam indis-

pensáveis no verão. No pacote de compra de biquínis, sungas e cangas, eles não podem ser esquecidos. Mas, é preciso estar atento na hora de fazer a sua escolha. Apesar da grande variedade de modelos, cores e tamanhos, alguns podem trazer também perigos por não contarem com o fator de prote-

ção recomendado. O oftalmo-logista Igor Államo, do Hapvida Saúde, alerta inicialmente que os óculos vendidos por camelôs jamais devem ser comprados. “Esses óculos não têm proteção contra os raios solares”, justifica.

Igor Államo orienta que a compra deve ser feita em uma ótica de confiança e com a exigência do pedido de auten-ticidade das lentes. “As lentes devem proteger contra os raios

UVA e UVB, danosos à saúde dos olhos”, explica.

O alerta é importante, já que em cidades com grande incidência de sol, como é o caso de Maceió, os óculos de sol são essenciais. A exposição dos olhos ao sol causa várias doenças, como Pterígio, que é a carnosidade no canto branco dos olhos, e a catarata.

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Inmetro) reforça as colocações do oftal-mologista. Ele orienta, após vários estudos, que ao comprar um óculos de sol deve levar em consideração o nível de prote-ção contra a radiação ultravio-leta (UVA e UVB) que as lentes oferecem. Esta informação deve estar disponível no momento da compra, seja através de adesivo afixado aos óculos, ou de livreto contendo informações técni-

cas sobre o produto, e deve ser exigido pelo consumidor.

O uso de óculos de sol é importante fator de proteção para os olhos. Entretanto, Igor destaca que evitar aglomera-ções e coçar os olhos, além do uso de lubrificantes oculares são medidas de prevenção. “No momento em que os olhos esti-verem afetados deve-se evitar a automedicação e procurar um oftalmologista”, acrescenta.

ROSTO OVALSe você tem um rosto

oval pode considerar-se um sortudo, porque como tem um rosto simétrico, pratica-mente todos os estilos lhe favorecem! Há apenas uma recomendação a fazer: não escolha modelos muito largos, porque podem sair do rosto, parecendo obviamente inadequados.

ROSTO REDONDOQuem tem um

rosto redondo deve procurar óculos de

sol que dê a ilusão de um rosto mais fino e longo. Prefira armações da mesma largura da sua

face ou maior - é permi-tido que os óculos saiam do

rosto, com linhas retas e angula-res, para um perfil mais elegante e suave. Esqueça os modelos redondos, porque redondo com

redondo não combina. ROSTO QUADRADOOs óculos de sol que

mais favo-recem este tipo de rosto são as armações cur vi l íneas, redondas ou ovais, assim como as lentes com corte de nylon (sem armação inferior) para suavizar e definir o rosto.

TRIANGULARP a r a

e q u i l i b r a r esse rosto, de

f o r m a t o m a i s largo em baixo do que em cima, o ideal são óculos de sol com uma armação supe-rior estreita e lentes

redondas ou ovais, caso o modelo aviador, que lhe vai assentar na perfeição.

TRIANGULAR INVERTIDOSe você tem um rosto mais

largo em cima do que em baixo, a harmonia

é conseguida com uma armação que assente abaixo das têmperas, de preferência sem aros.

Como escolher os óculos de sol adequado:

Se

é co

m

Decor7O JORNAL l MACEIÓ, 22 DE JANEIRO DE 2012 l DOMINGO www.j2012.com.br l [email protected]

Sala Vip

Social“Cheap Ass Elites” é o trabalho do tailan-

dês Saran Yen, estudante em Estocolmo que explora o conceito de classes sociais no design. Em seu projeto, ele critica e ques-tiona o que é considerado “high” e “low” tanto na sociedade quanto no design de forma criativamente sarcástica, usando um elemento altamente simbólico—a cadeira.

Decifra-me, se fores capaz!

O projeto-conceito e premiado “Cipher”, do designer Damjan Stankovi , é no mínimo incrível. Enquanto vazio, um copo apresenta um mosaico colorido, graficamente bonito, mas aparentemente sem significado. Cada lado do copo é reservado a uma bebida específica—suco de laranja, leite, nescafé ou coca-cola. A surpresa é revelada quando o copo é cheio com cada uma das bebidas: o mosaico de cores revela o nome do conte-údo na cor da bebida correspondente. As empresas dessas marcas de bebidas, que de bobas não têm anda, já devem estar de olho na criação de Damjan, devido ao seu forte potencial promocional.


Sala Vip9

CapaFlávia [email protected]

Yvette Moura

Laís Peixoto

Arquivo

Para fazer uma revolução, basta ter um bom motivo e muita vontade de mudar as coisas. Movidos pelo desejo de fazer o povo se esbaldar ao som do bom e velho frevo, quatro amigos se uniram e provocaram um turbilhão cultural. Uniram-se e ajudaram a transformar o carnaval em Maceió

O ano era 1999. Os carna-vais na cidade eram movidos a muito axé e

outros ritmos nada agradáveis aos ouvidos de Marcial Lima, Herman Lyra, Marcos Davi e Eduardo Braga Lyra. Dos seus tempos de juventude, eles queriam os tradicionais e anima-dos hinos carnavalescos de volta. A busca era pelo som que fazia todo mundo ir para rua e se divertir, logo ali, no nosso vizinho Pernambuco.

Decididos a mudar a trilha sonora, se reuniram no Hotel Ponta Verde e resolveram criar um bloco sem prazo de vali-dade. Nasceria, então, o Pinto da Madrugada. Um bloco democrático, sem cordas, nem alas, onde todo mundo podia entrar. “Queríamos um bloco aberto, com orquestras de frevo tocando. Nós sentíamos que o frevo estava sendo esquecido e uma de nossas preocupações era o de resgatá-lo. Os jovens

não conheciam o som”, explicou Braga Lyra.

O Pinto da Madrugada, em pouco tempo, foi ganhando cada vez mais adeptos. Mas já em seu primeiro desfile, em fevereiro do ano 2000, o público superou as 200 pessoas espera-das pela organização. Ao invés de duas centenas de foliões, cerca de 5000 pessoas compa-receram à estreia. Tudo podia ter fugido ao controle, mas não foi isso o que aconteceu. “Não podíamos esperar nunca que tomaria esta proporção. Come-çamos com uma orquestra de frevo e hoje saímos com 15. Apenas uma delas é de Maceió. O restante é de outras cidades do Estado”, revelou. No ano passado, 150 mil pessoas parti-ciparam do bloco.

Para poder vingar, os quatro amigos fizeram todo o ritual necessário para garantir sua longevidade. Bloco que se preze, tem que ser batizado. Palavras de Braga Lyra. E antes do primeiro desfile contaram com a ajuda do já falecido e então presi-dente do Galo da Madrugada, Enéas Freire e do ex-ministro da Fazenda Gustavo Krauser, um dos fundadores do bloco pernambucano, para realizar o batismo do Pinto. Depois do encontro dos estandartes, o Pinto da Madrugada podia sair sem perigo de perecer em um ou dois anos. “Tempos depois chegou a nossa vez de apadri-nhar um bloco, o Ovo da Madru-gada, lá de Penedo. Fizemos os mesmos procedimentos, com direito a champanhe estourada e tudo mais”, revelou Braga Lyra.

OBRIGAÇÃO: DIVERTIR-SE!Quem participa do bloco

não precisa usar a camisa comercializada pela organiza-ção, cuja renda é usada para cobrir alguns dos custos do evento. Os foliões podem ir com as suas fantasias ou com uma roupa comum. “O que queremos é que as pessoas se divirtam. Temos, sim, gastos imensos. Não é fácil manter um bloco com essa dimen-são sem gastar nada. Temos despesas com transporte, com a produção dos carros alegóri-cos, mas com o apoio do poder público e privado estamos conseguindo manter a ener-gia do Pinto da Madrugada”, contou Braga Lyra.

O bloco recebe, durante todo o ano, pedidos inusitados, como o de noivos que querem ter em suas festas de casa-mento alguma das orques-tras que arrastam multidões dentro do Pinto. Segundo Braga Lyra, as pessoas enxer-gam o bloco como um espe-táculo onde podem brincar. “É como um encontro de amigos, de ex-namorados. É um momento de reencontro, onde o frevo é a razão princi-pal”, disse.

Este ano, o Pinto da Madru-gada, que teve seu nome inspi-rado no Galo da Madrugada, tradicional bloco de Recife, chega ao seu 13° desfile. O dia 11 de fevereiro será marcado pela alegria e pela saudade de um de seus fundadores, Marcial Lima, que morreu no ano passado. A intenção é homenageá-lo fazendo uma

festa bonita, do jeito que ele gostava. “Ele era muito ligado à cultura alagoana e um apai-xonado pelo frevo”.

Que o trabalho de Marcial e dos demais cumpriu seu papel, ninguém duvida. O clima, nestes 13 anos em que o bloco sai nas prévias do carna-val prova que muita gente compartilhava do mesmo sentimento que eles: queriam brincar na festa de Momo, mas não conseguiam espaço. “Nosso ritmo é o frevo e ele estava na UTI. Conseguimos trazer de volta as fantasias e trazer de volta a empolgação pela data que muitas pessoas tinham perdido”, analisou.

Pelo bom e velho frevo

PROGRAMAÇÃO O desfile acontece sempre

uma semana antes do carna-val, com dois eventos que o antecedem: primeiro, no dia 4 de fevereiro, o Mungunzá do Pinto, com distribuição gratuita da iguaria, em frente do Hotel Ponta Verde; depois, o aniversário do Pinto que é dedicado às cr ianças e este ano acontecerá no dia 5, próximo à barraca Pedra V i r a d a , n o m e s m o l o c a l onde a orquestra da polícia faz sua apresentação. “Este ano os dois primeiros even-tos serão próximos porque o car naval é no meio do mês e se os realizássemos com uma semana entre um e outro, começaríamos a prévia em janeiro. Neste mês as pessoas ainda não estão no clima”, disse ele.

Braga Lyra fez do seu amor ao

frevo um combustível para trazer

o ritmo com força total para o

carnaval em Maceió

Fantasias são mais

que bem vindas ao

bloco que este ano

chega ao seu 13° desfile


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NovidadesFrescor e alto astral

Com a chegada do verão, garantir a sensação de frescor do banho por mais tempo é fundamental. Por isso, O Boti-cário traz cinco novos motivos para o consumidor curtir o melhor da estação: Acqua Que Alegria!, Acqua Sensa-tion for Men, Acqua Brasilis for Men, Acqua Lavanda Sedução e Acqua Lavanda Pop. Os lançamentos chegam amanhã às lojas da marca. A perfumaria splash é a porta de entrada para o consumidor que busca preço acessí-vel e produtos de qualidade. São fragrâncias mais suaves que podem ser aplicadas várias vezes ao dia para renovar a sensação de refrescância.

Para o corpoPara quem está a procura de algo que conserve por

mais tempo a cor do verão, a nova Loção Corporal Prolongadora do Bronzeado, da Bosy Store, é a mais indicada. A loção contém cenoura, beterraba e urucum, o que proporciona um bronzeado duradouro e sem exagero.O produto vem numa latinha bem bonita e tem uma consistência boa. Não precisa ter medo de manchar a roupa: a pele absorve bastante a loção.

Esconde e mostra

Já imaginou ter u m c o r r e t i v o q u e t a m b é m ilumina a pele ao redor dos olhos?

A M a y b e l l i n e pensou e lançou há

pouco nos Estados Unidos uma mistura de corretivo e ilumi-nador em caneta, batizado de Dream Lumi Highlighting Concealer. O produto p r o m e t e n ã o s ó disfarçar as olheiras, como também dar

um ar iluminado aos olhos. S u a fórmula é em gel

e foi feita para e s p a l h a r c o m o u m

corretivo leve. O acabamento é

acetinado e as tonali-dades disponíveis foram

pensadas para evitar aquele aspecto feio e acinzentado ou

alaranjado que alguns corretivos deixam.

s e

do vem

uma isa ter

a: a pele

coar ilumiS u a fó

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DicasRetratos inquietantes

Com obras influenciadas por artistas como Caspar David Friedrich e Philipp Runge, pintores do romantismo alemão, a fotógrafa Loretta Lux deixa uma dúvida no ar: seus personagens são reais ou não? As imagens,

criadas com uma combinação técnica de paining e manipulação digital, podem demorar até três meses para ficar prontas.

Loretta nasceu em Dresden, na Alemanha, e se graduou em artes em Munique. Seus trabalhos já foram apresentados em várias partes do mundo, causando grande impacto. Em 2009, a fotógrafa veio ao Brasil para participar do Paraty em Foco.


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DicasEsmalte Colorama Dourado

Metálico para as noites

quentes de festa

Esmalte Impala,

Camelo: para as

mais básicas Esmaltes importados Idalmi

St. Barth: cores calminhas

Esmalte Rebelde, da

Impala: para metalizar

Esmaltes U.V.Mood

da Rivka que ficam

brancos transparentes

na sombra e mudam

quando expostos ao sol

Esmaltes Cherry e Estilo:

mais pimenta no visual

Esmaltada para o verão

Sim, a cor da estação mais quente do ano é o laranja. Ele continua firme e forte em roupas, acessórios, maquiagem e, claro, nos esmaltes. Mas para quem não quer se render à tendência, a indústria de cosméticos não economizou em cores, texturas e tecnologia. O verde, o roxo, o azul, o amarelo, entre outras cores, também podem e devem ser usadas e abusa-das no verão. Siga as dicas do Sala Vip!

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Esmaltes

da Rivka qu

brancos tran

na sombra e

quq ando expos

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Inside Por Marcos Leão Com Flávia Farias [email protected]

FelizardasAs férias já acabaram, mas o verão ainda está só no

começo! E, pra aquecer a estação mais quente do ano, a Salinas e a Phillips, estão se juntando

para uma ação superlegal. Até o dia 05 de feve-reiro, as lulus que postarem uma foto no Instagram

com a hashtag #fotografeoverão estarão concorrendo a um biquíni Salinas e a um depilador Bikini Perfect. Bacana, né? Oficiais É bom preparar o look, finos. Com o intuito de propiciar

momentos de diversão aos casais vips da cidade, o presidente da associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major PM Wellington Fragoso promove a primeira

noite dançante do ano, marcada para o próximo dia 27, às 21h no salão social do clube. O presidente escolheu atrações

das melhores, entre elas, a cantora alagoana Camila Justino, Os Bossais e a banda Nostalgia, vinda diretamente de Garanhuns, que

irá tocar frevo e marchinhas de carnaval, mostrando um pouco do que acontecerá na prévia carnavalesca da Assomal. A gente já fez o RSVP, e você?

TODA ELA / Eficiência não falta para Teresa Cristina Maia,uma das medicas das mais pontuadas do Estado

DESTAQUE / Milena Tenório e Leon Marcel Moreira circulando em noite especial e requintada

SOCIAIS / Daniella Miranda e Humberto Omena celebrando a vida e amizade em noite pra lá de vip

BELEZA PURA / Helô Trindade em encontro de ladies em noite marcante e social

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André Fon Divulgação

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NitelifeE quando menos se espera, o empresário Marcelo Botelho já prepara uma festança das boas na sua Vox Room para come-çar o ano em altíssimo estilo. De que estamos falando? O empresário que sabe tudo no quesito entretenimento convo-cou a famosa banda Capital Inicial para abrir a temporada de shows de 2012. O auê está marcado para acontecer no próximo dia 29. Curtiu? Então, corra já e reserve o seu convite na loja Gasoline. Tá esperando o que?

Novos ares2011 foi um ano de expansão para o Hapvida Saúde. Para quem não sabe, o Hapvida, que atua nas 11 capitais das regiões Norte e Nordeste e, em Alagoas,

já possui mais de 25 mil clientes, entre privados e empresariais. Em 2012, a empresa, com sede em Forta-

leza, vai investir cerca de 20 milhões em sua estrutura, beneficiando de seus mais de um milhão e 200 mil clientes.

Por aqui, continua a todo vapor a reforma de ampliação e modernização do Hospital Maceió. Após a entrega do Centro

Obstétrico e das novas UTI’s Geral e Neonatal, ambas com o número de leitos triplicados e novos equipamentos, as atenções estão voltadas para a nova fachada, que vai trazer alterações em sua arquitetura. Boa!

NitelifeE quando mprepara umçar o anoempresácou a famde showsno próximconvite n

Nov201Paracapit

já posempres

leza, vai benefician

Por aqui, cmodernizaç

Obstétrico e dnúmero de leitestão voltadas sua arquitetur

André Fon

Divulgação

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ELA / Além de bela, Livia Farias é uma das nutricionista das mais competentes do pedaço

DNA / Leopoldo Amaral e seu filho Pedro Octávio em momento união familiar

FINA / O charme de Ludmila Almeida Braga nos destaques da semana IN


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OJORNAL 22/01/2012

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Transcript of OJORNAL 22/01/2012