OFICINA - saude.pr.gov.br · A compreensão sobre a relevância do trabalho integrado das equipes...

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1 OFICINA – O PLANO DE AÇÃO PARA A IMPEMENTAÇÃO DO MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NO CENTRO DE ESPECIALIDADES DO PARANÁ Consultores: Eugênio Vilaça Mendes Maria Emi Shimazaki 2017

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OFICINA – O PLANO DE AÇÃO PARA A IMPEMENTAÇÃO DO

MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO

PRIMÁRIA À SAÚDE E NO CENTRO DE ESPECIALIDADES DO

PARANÁ

Consultores:

Eugênio Vilaça Mendes

Maria Emi Shimazaki

2017

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OFICINA – O PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DE

ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA APS E NO CEP

1 OBJETIVO

Possibilitar:

A compreensão sobre a relevância do trabalho integrado das equipes da Atenção

Primária à Saúde (APS) e do Centro de Especialidades do Paraná (CEP) no modelo de

atenção às condições crônicas (MACC);

A realização do diagnóstico sobre o estágio de implantação do MACC na APS e no CEP; e

O desenvolvimento de um plano de ação para a implementação do MACC na APS e CEP,

em 2017.

2 PRODUTOS

Ao final do período de dispersão, as equipes da APS e CEP, com o apoio da Regional de

Saúde (RS) deverão desenvolver os seguintes produtos:

Compartilhamento do conteúdo desta oficina com todos os profissionais da APS, CEP e

RS;

Realização do diagnóstico sobre o estágio de implantação do MACC na APS e no CEP; e

O desenvolvimento de um plano de ação para a implementação do MACC na APS e CEP,

em 2017;

Validação do plano de ação na CIB regional;

3 PROGRAMAÇÃO

A programação da oficina está organizada com carga horária de 8 horas, durante os quais

serão realizadas atividades conforme os objetivos já apresentados.

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Para o alcance dos objetivos propostos, a oficina conta com as seguintes atividades

educacionais: exposições dialogadas, trabalhos em grupo e plenários. A seguir, a

programação proposta.

HORÁRIO ATIVIDADES

8h – 8h30min Recepção dos participantes e entrega do guia de estudo

8h30min – 9h Abertura da Oficina

9h – 10h00min Atividade 1 – Exposição dialogada: A integração da APS e do

CEP para a implantação do MACC

10h00min – 10h15min Intervalo

10h15min – 11h00min Atividade 2 – Discussão em plenário: Os avanços e desafios

enfrentados pela APS e CEP na implantação do MACC

11h45min – 12h Atividade 3 – Trabalho em grupo: diagnóstico sobre o

estágio de implantação do MACC na APS e no CEP

12h – 13h30min Intervalo

13h30min – 14h30min

Atividade 3 – Trabalho em grupo: diagnóstico sobre o

estágio de implantação do MACC na APS e no CEP

(continuação)

14h30min – 15h30min Atividade 4 – Trabalho em grupo: plano de ação para a

implementação do MACC na APS e CEP, em 2017

15h30min – 16h00min Atividade 5 – Plenário: apresentação dos relatórios dos

trabalhos em grupo

16h00min – 16h30min

Orientação para o período de dispersão

Avaliação da Oficina

Encerramento

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4 ROTEIRO DE ATIVIDADES

MANHÃ

ATIVIDADE 1 – EXPOSIÇÃO DIALOGADA: A INTEGRAÇÃO ENTRE A ATENÇÃO

PRIMÁRIA À SAÚDE E O CENTRO DE ESPECIALIDADES NA IMPLANTAÇÃO DO MACC

1 hora

DESCRIÇÃO:

Esta atividade tem o objetivo de possibilitar a compreensão quanto a relevância do

trabalho integrado das equipes da APS e do CEP na implantação do MACC.

TEXTO DE APOIO: A INTEGRAÇÃO ENTRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E O

CENTRO DE ESPECIALIDADES NA IMPLANTAÇÃO DO MACC – UMA PROPOSTA

INOVADORA PARA O SUS PARANÁ1

O estado do Paraná vive uma situação de saúde de tripla carga de doenças que combina,

coetaneamente, condições de saúde reprodutiva e doenças infecciosas, causas externas e

doenças crônicas, com forte predomínio relativo de doenças crônicas. As doenças crônicas

já respondem por 80% da carga de doenças no estado.

Essa situação de tripla carga vem sendo enfrentada por um modelo de atenção à

saúde desenvolvido na metade do século passado, o modelo de atenção aos eventos

agudos, que se estruturou para responder de forma reativa, episódica e fragmentada às

necessidades de saúde da população. Esse modelo teve um sucesso relativo no manejo dos

eventos agudos, mas como demonstram as pesquisas realizadas em diferentes países do

mundo e no Brasil, tem fracassado no enfrentamento das condições crônicas. A razão é que

as condições crônicas convocam uma resposta social dos sistemas de atenção à saúde que

sejam proativas, contínuas e integradas em redes.

1 Texto elaborado por Eugênio Vilaça Mendes, 2017.

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Pesquisas internacionais levaram recentemente ao desenvolvimento de modelos de

atenção às condições crônicas. Os modelos mais utilizados são o Modelo de Atenção

Crônica e a Pirâmide de Risco que estão sustentados por abundantes evidências científicas.

O Modelo de Atenção Crônica propõe mudanças em seis elementos dos sistemas de

atenção à saúde: na organização da atenção à saúde, no desenho da atenção à saúde, no

suporte às decisões, no autocuidado apoiado, no sistema de informação clínica e nas

relações com a comunidade. O Modelo da Pirâmide de Risco aplica ao campo da atenção à

saúde os fundamentos da razão de Pareto e estabelece que as condições crônicas podem

ser estratificadas em três níveis de complexidade: no nível 1, 70% a 80% de pessoas com

condições crônicas simples; no nível 2, 20% a 30% de pessoas com condições complexas; e

no nível 3, 1% a 5% de pessoas com condições crônicas muito complexas.

Esses modelos foram adaptados para a singularidade do SUS, um sistema público

universal beveridgeano, adicionando a eles um terceiro componente que o modelo de

determinação social da saúde.

Disso resultou o modelo de atenção às condições crônicas (MACC) que se compõe de cinco

níveis: no nível 1, as intervenções de promoção da saúde; no nível 2, as intervenções de

prevenção das condições de saúde; no nível 3, a gestão das condições crônicas simples; no

nível 4, a gestão das condições crônicas complexas; e no nível 5, a gestão das condições

crônicas muito complexas.

O MACC, na experiência da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná, tem sido

aplicado na atenção primária à saúde pelo APSUS e na atenção ambulatorial especializada

pelo COMSUS. As oficinas da atenção primária à saúde e os projetos de inovação dos

Centros de Especialidades realizados em algumas regiões de saúde do Paraná, trazem,

como marca essencial, a implantação de processos assistenciais talhados em conformidade

com os elementos constitutivos do MACC. Já há resultados a celebrar que vão ao encontro

de avaliações feitas em âmbito internacional.

Além disso, em decorrência da evolução dos projetos que vêm sendo

implementados pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná em parceria com os

municípios paranaenses, chegou-se à conclusão que os processos de reorganização da

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atenção primária à saúde e dos Centros de Especialidades, conduzidos, numa primeira

fase, de forma separada, devem ser realizados concomitantemente.

Um dos ensinamentos do MACC é que a atenção primária à saúde e a atenção

ambulatorial especializada devem se estruturar em rede porque esses níveis de atenção se

influenciam mutuamente. O MACC demonstra que não há possibilidade de racionalizar a

atenção ambulatorial especializada se a atenção primária à saúde não conhece, diagnostica

e estratifica por risco a população portadora de condições crônicas, ficando com os de

menores riscos e encaminhando para interconsultas os de maiores riscos. De sua parte, a

atenção ambulatorial especializada deve receber as pessoas de maiores riscos, rever seus

planos de cuidados e devolvê-los o mais rápido possível à atenção primária à saúde para

aplicação e monitoramento dos cuidados.

Uma mudança fundamental, retirada das evidências produzidas pelos modelos de atenção

às condições crônicas, é que as relações entre os cuidados primários e os centros de

especialidades não podem ser burocráticas e impessoais. As equipes da atenção primária à

saúde e da atenção ambulatorial especializada devem se conhecer pessoalmente e

exercitarem conjuntamente práticas clínicas.

Esse novo modelos de atenção às condições crônicas, já implantado em algumas

regiões de saúde do Paraná, tem apresentado resultados sanitários positivos e melhorado

a vida das pessoas que utilizam o SUS no estado do Paraná.

ATIVIDADE 2 – DISCUSSÃO EM PLENÁRIO: OS AVANÇOS E DESAFIOS ENFRENTADOS

PELA APS E CEP NA IMPLANTAÇÃO DO MACC

45 minutos

DESCRIÇÃO:

a) Esta atividade tem o objetivo de possibilitar o compartilhamento entre os participantes

sobre os avanços e desafios enfrentados na implantação do MACC;

b) Cada participante receberá 2 folhas em branco, em uma deverá anotar, de forma legível,

um avanço e, em outra folha, um desafio, na implantação do MACC em sua região de saúde;

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c) Fixar em papel cartaz, numa coluna, os avanços, em outra, os desafios;

d) Ler os avanços e desafios apontados pelos participantes;

e) Abrir para discussão no grande grupo;

ATIVIDADE 3 – TRABALHO EM GRUPO: O DIAGNÓSTICO SOBRE O ESTÁGIO DE

IMPLANTAÇÃO DO MACC NA APS E NO CEP

2 horas

DESCRIÇÃO:

a) Esta atividade tem o objetivo de possibilitar a compreensão e aplicação do Instrumento

de Diagnóstico sobre o Estágio de Implantação do MACC na APS e CEP;

b) A turma será dividida em grupos e cada grupo deve eleger um coordenador e um relator

para a atividade. Veja o papel desses atores no Box a seguir:

RESGATANDO O PAPEL DO COORDENADOR E DO RELATOR DO GRUPO

O coordenador é responsável por monitorar o tempo indicado pelos

facilitadores para as discussões do grupo e coordenar as atividades para a

conclusão do trabalho proposto. Já o relator é responsável por sintetizar as

ideias e discussões do grupo para apresentação em plenário.

Registre aqui os participantes que exercerão as funções de coordenador (a):

_____________________________ e de relator (a): __________________________ nessa atividade.

c) Como a atividade requer a leitura e discussão de texto, seguem algumas orientações

gerais sobre leitura coletiva.

ORIENTAÇÕES PARA A LEITURA COLETIVA

Recomenda-se uma leitura paragrafada, na qual cada participante faz a leitura

de um ou mais parágrafos, entretanto é facultada aos que desejarem contribuir.

É importante que seja realizada em voz alta para que todos acompanhem.

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Cada participante deve destacar os termos desconhecidos ou parcialmente

compreendidos, colocando-os para o grupo imediatamente após aparecerem no texto

para que sejam esclarecidos. A responsabilidade em esclarecer os termos é

compartilhada entre os membros do grupo. O relator deve registrar no papel os termos

identificados pelo grupo.

d) Cada grupo deve ler, discutir e aplicar o instrumento considerando o contexto da APS e

CEP onde atua.

e) O relator terá no máximo 5 minutos para apresentar o relatório do grupo.

f) A seguir, o instrumento para o trabalho em grupo.

O DIAGNÓSTICO SOBRE O ESTÁGIO DE IMPLANTAÇÃO DO MACC NA APS E NO CEP

Para realizar o diagnóstico do estágio de implantação do MACC na APS e CEP, instituiu-se

um instrumento, que possibilita: a verificação do estágio de desenvolvimento alcançado; a

identificação das não conformidades e o desenvolvimento de planos de ação para a

implementação do novo modelo.

Para a elaboração do Instrumento utilizou-se como referencial:

i) Mendes, EV. Redes de Atenção à Saúde. Brasília: OPAS, 2011;

ii) Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. O Manual das Oficinas do Curso de

Aperfeiçoamento em Gestão para os Consórcios Intermunicipais de Saúde do Paraná.

Curitiba, 2014.

ORIENTAÇÃO PARA APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO

O Instrumento apresenta 3 eixos: gestão, processo e resultados.

No eixo gestão, avaliar-se-ão as condições de infraestrutura, de pessoas, tecnológicas e

logísticas. O eixo processo está focado nos processos assistenciais essenciais ao modelo de

atenção às condições crônicas. O eixo resultado está centrado na estabilização das

condições crônicas e o impacto nos indicadores de saúde dos cidadãos com condições

crônicas de risco atendidos na atenção ambulatorial especializada.

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O instrumento apresenta os Itens de Avaliação que são frases afirmativas que expressam

as expectativas a serem alcançadas.

A Forma de Verificação é um orientador para se comprovar se o item de avaliação foi

cumprido, e é de uso do avaliador. Quanto a resposta, será sim, não, ou não se aplica

(NA). Os itens de avaliação respondidos como “sim” não serão alvo de intervenções. Forçar

uma resposta “sim” quando a situação é de “quase sim”, poderá comprometer o

desempenho em relação a este item de avaliação. Os avaliadores poderão reforçar nos

participantes a compreensão do “não” como “ainda não” e incentivá-los a ver nestes casos

uma grande chance de modificar o panorama em uma próxima avaliação.

O INSTRUMENTO DE DIAGNÓSTICO SOBRE O ESTÁGIO DE IMPLANTAÇÃO DO MACC

NA APS E NO CEP2

IDENTIFICAÇÃO:

Regional de Saúde: CEP: APS: Nome dos participantes da avaliação: Data:

EIXO: GESTÃO Item de Avaliação Forma de Verificação Sim Não NA Comentário

1. Houve sensibilização sobre o MACC com as equipes do CEP e APS

Verificar - realização de seminário inicial sobre o MACC

2. Houve definição dos gestores municipais em implantar o MACC em seus municípios

Verificar se há registro - de discussão na CIB Regional

3. Houve pactuação de um cronograma de atividades para implantação do Modelo entre o CEP, APS e RS

- Verificar se há - existência de cronograma pactuado

2 SHIMAZAKI, ME. Instrumento de Avaliação da Atenção Ambulatorial Especializada nas Redes de Atenção às Condições Crônicas, 2015

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4. Foram definidas as UBS/UESF que inicialmente participarão da implantação do Modelo, em conjunto com a equipe da Regional de Saúde

Verificar: - A UBS/UESF participou do processo de tutoria - A UBS/UESF está estratificando risco dos hipertensos e diabéticos, conforme diretrizes clínicas - A UBS/UESF tem uma equipe de NASF vinculada

5. Há um plano elaborado em conjunto – equipes de APS e CEP - com base nas necessidades da população, para atenção às condições crônicas

Verificar registro que comprove: a) o diagnóstico das necessidades de saúde da população b) o plano elaborado em função do diagnóstico c) o compartilhamento do plano entre as equipes da APS e CEP

6. A direção do CEP e das equipes da APS realizam a programação mensal/anual assistencial em função do perfil demográfico e epiidemiológico da população com condição crônica e das diretrizes estabelecidas nas diretrizes clínicas da SESA

Verificar: a) o registro da programação assistencial (consultas e exames) b) se a parametrização utilizada para programação está em consonância com as diretrizes clínicas da SESA c) se as agendas das equipes da APS e CEP estão em consonância com a programação estabelecida

7. Há monitoramento mensal da execução da programação assistencial pelas equipes do CEP e APS

Verificar registro que comprove o monitoramento mensal

8. Há reuniões periódicas com as equipes do CEP e APS para compartilhar os problemas, as soluções e os resultados alcançados

Verificar registro que comprove a realização das reuniões

9. As direções do CEP e da APS dão suporte efetivo e promovem os esforços para a implementação do modelo de atenção às condições crônicas, removendo barreiras organizacionais

Verificar se há registro que comprove (exemplo: ata de reuniões, plano de ação, capacitações, entre outros)

10. Há uma liderança permanentemente envolvida com a implementação do modelo de atenção às condições crônicas no CEP e

Verificar se há designação de um profissional, gerente ou setor responsável pela implementação do modelo de atenção às condições crônicas no CEP e em cada equipe de

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nas equipes de APS APS 11. Há equipe multiprofissional para atender os cidadãos com condições crônicas de risco no CEP

Verificar se há: Cardiologista, endocrinologista, obstetra, pediatra, enfermeiro, nutricionista, assistente social, psicólogo, farmacêutico, fisioterapeuta, ponto de apoio

12. Há a definição de competência da equipe multiprofissional e de seus membros para atenção às condições crônicas na APS e CEP

Verificar registro que comprove a definição de competência da equipe multiprofissional na APS e CEP para atenção aos cidadãos com condições crônicas

13. Há estudo para dimensionamento da equipe multiprofissional para atender as necessidades dos cidadãos com condições crônicas no CEP e na APS

Verificar registro que comprove o estudo para dimensionamento da equipe multiprofissional na APS no CEP para atenção aos cidadãos com condições crônicas

14. Há recursos materiais em quantidade e qualidade adequados para atender os cidadãos com condições crônicas no CEP e na APS

Verificar registro que comprove a existência de recursos materiais em quantidade e qualidade na APS e no CEP

15. Há recursos tecnológicos em quantidade e qualidade adequados para atender os cidadãos com condições crônicas na APS e no CEP

Verificar registro que comprove a existência de recursos tecnológicos em quantidade e qualidade na APS e no CEP

16. Há insumos em quantidade e qualidade adequados para atender os cidadãos com condições crônicas no CEP e na APS

Verificar registro que comprove a existência de insumos em quantidade e qualidade na APS e no CEP

17. Há estrutura física adequada para atender os cidadãos com condições crônicas na APS e no CEP

Verificar a existência de espaços físicos – consultórios, sala para reunião, procedimento – em quantidade suficiente na APS e no CEP

18. Há um sistema de informação que integre a atenção prestada pelas equipes da APS e CEP

Verificar a existência de sistema de informação que possibilite a integração adequada da atenção prestada na APS e CEP para atenção aos cidadãos com condições crônicas

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19. Há registro do endereço físico, eletrônico, telefone e nome dos gerentes e profissionais das equipes da APS e do CEP, disponível para cada equipe da APS e CEP

Verificar registro contendo endereço físico, eletrônico, telefone e nome dos profissionais das equipes e se está em local de fácil acesso, tanto na APS quanto no CEP

20. Há pesquisas de satisfação dos profissionais das equipes da APS e do CEP, com o atendimento realizado para os cidadãos com condições crônicas

Verificar registro que comprove: a) a realização da pesquisa b) o % de satisfação c) as ações de melhoria em função dos resultados da pesquisa

21. Há pesquisas de satisfação dos cidadãos com condições crônicas atendidos na APS e CEP, realizadas de forma regular e sistemática

Verificar registro que comprove: a) a realização da pesquisa de forma regular e sistemática b) o % de satisfação c) as ações de melhoria em função dos resultados da pesquisa

EIXO: PROCESSO Item de Avaliação Forma de Verificação Sim Não NA Comentário

22. As equipes multiprofissionais do CEP e da APS conhecem umas às outras

Verificar a) se os profissionais da APS conhecem os profissional de referência do CEP b) se os profissionais do CEP conhecem os profissional de referência em cada equipe da APS c) se há contatos regulares entre os profissionais da APS e do CEP para esclarecimento de dúvidas, obter informações sobre os pacientes, entre outras

23. A equipe multiprofissional do CEP capacitou ou verificou se os profissionais da APS foram capacitados para a estratificação de risco conforme a diretriz clínica da SESA

Verificar registro da relação de equipes da APS capacitadas pelo CEP no ano

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24. As equipes da APS estratificam o risco das populações alvo adequadamente

Verificar registro: a) % de cidadãos de risco estratificados adequadamente pelas equipes da APS encaminhados ao CEP b) se houve contato com os responsáveis pelas equipes da APS que não estratificam os riscos adequadamente c) se há capacitações para os profissionais das equipes da APS que não estratificam os riscos adequadamente

25. Houve pactuação de compromissos com as equipes da APS quanto ao agendamento, a programação e encaminhamento dos cidadãos com condições crônicas de risco

Verificar registro: a) do termo de pactuação de compromissos para o agendamento b) para a programação assistencial c) e para os encaminhamentos

26. As equipes da APS encaminham adequadamente os cidadãos com condições crônicas de risco

Verificar registro: a) % de encaminhamentos adequados b) se houve contato com os responsáveis pelas equipes da APS que não encaminham adequadamente c) se há capacitações para os profissionais das equipes da APS que não encaminham adequadamente

27. Os cidadãos com condições crônicas de risco são orientados, ao chegar no CEP sobre como se dará o este atendimento

Verificar: a) se os cidadãos são orientados no início do atendimento b) se as orientações fornecidas são compreendidas pelos cidadãos

28. Há identificação no CEP dos espaços e consultórios que serão utilizados para o atendimento dos cidadãos

Verificar: a) se há identificação dos espaços e consultórios b) se as sinalizações são de

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com condições crônicas de risco

fácil compreensão para os cidadãos que serão atendidos

29. A equipe do CEP utiliza a tecnologia de atenção contínua pela equipe multidisciplinar para o atendimento dos cidadãos com condições crônicas de risco

Verificar: a) a organização da equipe multidisciplinar para este atendimento b) a aplicação da tecnologia de atenção contínua pela equipe multidisciplinar c) se todo o atendimento pela equipe multidisciplinar ocorre no mesmo dia e turno

30. É realizada no CEP a checagem para avaliar se cada cidadão passou por todos os atendimentos necessários

Verificar: a) se há algum profissional responsável (ponto de apoio) pela checagem b) se há um padrão definido para a checagem c) se o profissional realiza a checagem, conforme o padrão

31. O plano de cuidados para cada cidadão com condição crônica de risco atendido é construído, de forma interdisciplinar, pela equipe multidisciplinar, no CEP

Verificar: a) se há um plano de cuidados único para cada cidadão atendido b) se o plano foi construído de forma interdisciplinar pela equipe multidisciplinar

32. Cada meta do plano de cuidados é pactuada com cada cidadão de risco (ou responsável), e a equipe do CEP

Verificar: a) se o plano de cuidados contém metas factíveis b) se cada meta é pactuada com os cidadãos atendidos

33. É realizada a checagem para avaliar se cada cidadão recebeu e compreendeu o plano de cuidados, no CEP

Verificar: a) se há algum profissional responsável pela checagem b) se há um padrão definido para a checagem c) se o profissional realiza a checagem, conforme o padrão

34. A equipe multiprofissional envia para cada equipe da APS, cada

Verificar: a) se há algum profissional responsável para o envio do

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plano de cuidado dos cidadãos com condições crônicas de risco atendidos

plano de cuidados no CEP b) se há uma forma e prazo para envio do plano de cuidados pactuada com as equipes da APS c) se o profissional realiza a checagem quanto ao recebimento do plano de cuidados pelas equipes da APS

35. A equipe multiprofissional acompanha a execução, pelas equipes da APS, do plano de cuidado de cada cidadão com condição crônica de risco atendido

Verificar: a) se há algum profissional do CEP responsável pelo acompanhamento das equipes da APS no que diz respeito ao plano de cuidados b) se há uma forma e prazo para o acompanhamento do plano de cuidados pactuada com as equipes da APS

36. A equipe multiprofissional do CEP realiza ações de educação permanente para os profissionais da APS para que possam manejar os planos de cuidados

Verificar: a) se há um plano para educação permanente das equipes da APS b) registro que comprove a execução das ações de educação permanente c) se há uma avaliação das ações

37. Há um prontuário clínico capaz de documentar e integrar o registro dos cidadãos com condições crônicas de risco atendidos pela equipe multiprofissional no CEP

Verificar: a) se há um único prontuário para cada cidadão atendido no CEP (checar no mínimo em 5 prontuários, a existência de plano de cuidados) b) se todos os dados clínicos são registrados neste prontuário (checar no mínimo em 5 prontuários, a existência de plano de cuidados)

38. O prontuário clínico é utilizado rotineiramente

Verificar: a) se o plano de cuidados

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para a elaboração e o acompanhamento dos planos de cuidado de cada cidadão com condição crônica de risco no CEP

consta do prontuário clínico (checar no mínimo em 5 prontuários, a existência de plano de cuidados) b) se há registro dos dados de acompanhamento realizados pela equipe multidisciplinar no prontuário clínico de cada cidadão (checar no mínimo em 5 prontuários, a existência de plano de cuidados)

39. A equipe multiprofissional do CEP dispõe de sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico, previstos nas diretrizes clínicas, para atender os cidadãos com condições crônicas de risco

Verificar: a) a existência do acesso aos sistemas de apoio diagnósticos e terapêuticos b) se estes sistemas são compatíveis com as diretrizes clínicas

40. A equipe multiprofissional dispõe de assistência farmacêutica, de acordo com as diretrizes clínicas, para atender aos cidadãos de risco

Verificar: a) a existência do acesso à assistência farmacêutica b) se a terapêutica medicamentosa é compatível com as diretrizes clínicas c) se há conciliação de medicamentos d) se há normativa para uso racional de medicamentos e) se há ações de farmacovigilância desenvolvidas pela equipe (ex; rastreabilidade dos medicamentos aplicados ou fornecidos na Instituição, notificação de ação adversa, entre outras)

EIXO: RESULTADOS Item de Avaliação Forma de Verificação Sim Não NA Comentário

41. O CEP tem metas pactuadas com as SMS´s

Verificar registro que comprove:

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para contribuir para a redução da morbimortalidade da população nos municípios

a) a pactuação de metas b) o monitoramento destas metas c) a prestação de contas para o município (ex: ata das reuniões)

42. A equipe tem um painel de indicadores e metas relacionadas às condições crônicas dos cidadãos de risco atendidos no CEP

Verificar: a) a existência do painel de indicadores e metas b) se as metas são monitoradas, de acordo com a periodicidade e metodologia estabelecida c) se há retroalimentação das informações para a equipe multiprofissional d) se há definição de ações para o alcance e melhoria das metas

43. A equipe do CEP monitora indicadores relacionados ao processo de trabalho

Verificar: a) o número médio de interconsultas por paciente de alto risco, por ano b) o % de equipes da APS que efetivaram o processo de educação permanente junto à equipe do CEP c) o % de equipes de APS que monitoram de forma regular e sistemática os planos de cuidados dos cidadãos com alto risco atendidos no CEP d) o % de adesão aos planos de cuidados, dos cidadãos com alto risco atendidos no CEP

44. A equipe avalia os resultados clínicos alcançados para os cidadãos com condições crônicas de risco atendidos no CEP

Verificar registro: a) % de hipertensos com PA controlada b) % de diabéticos com hemoglobina glicada controlada c) % de gestantes de risco com condição clínica controlada

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d) % de crianças menores de 1 ano com condição clínica controlada

45. A equipe do CEP avalia o impacto dos resultados clínicos alcançados no Sistema de Saúde

Verificar registro: a) a redução dos pacientes acompanhados pela equipe do CEP, em situação de urgências relacionados às suas condições crônicas nas UPA – crise hipertensiva, descontrole do diabetes b) a redução dos pacientes acompanhados pela equipe do CEP, em internações relacionadas às suas condições crônicas nos hospitais - IAM, AVC c) redução da mortalidade materna das gestantes atendidas no CEP d) redução da mortalidade infantil das gestantes e crianças atendidas no CEP

46. Há avaliação dos resultados econômicos alcançados

Verificar registro: a) o custo por cidadão com condição crônica de risco atendido pela equipe do CEP b) a redução dos custos com amputações por pés diabéticos c) a redução dos custos por internações hospitalares dos pacientes atendidos no CEP

TARDE

ATIVIDADE 4 – TRABALHO EM GRUPO: O PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO

DO MACC NA APS E NO CEP

1 hora

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DESCRIÇÃO:

a) Esta atividade tem o objetivo de possibilitar a compreensão e aplicação do Plano de

Ação para a Implementação do MACC na APS e CEP, para 2017;

b) A turma deverá permanecer nos grupos;

c) A partir da identificação dos itens não conformes, o grupo deverá elaborar o plano de

ação, para a obtenção de conformidades;

d) O grupo deverá utilizar para a elaboração do plano de ação, a matriz que encontra-se a

seguir;

e) O relator terá no máximo 5 minutos para apresentação do relatório das atividades do

grupo.

MATRIZ DO PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO MACC NA APS E CEP EM 2017 IDENTIFICAÇÃO Regional de Saúde: APS: CEP: Participantes: Data:

Eixo Item de

Verificação Ação Responsável

Prazo

(Inicial e Final)

ATIVIDADE 5 – PLENÁRIO DOS TRABALHOS EM GRUPO DAS ATIVIDADES 3 E 4

30 minutos

DESCRIÇÃO:

a) Cada grupo terá um tempo determinado para apresentação dos relatórios;

b) O coordenador do plenário esclarecerá as dúvidas acerca dos trabalhos realizados.

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4 ORIENTAÇÕES PARA O PERÍODO DE DISPERSÃO

4.1 DISPERSÃO

O período de dispersão é o intervalo entre esta oficina e os encontros com as equipes do

CEP e APS, para a realização dos produtos propostos.

4.2 PRODUTOS

Com relação à primeira oficina, os produtos a serem desenvolvidos são:

Compartilhamento do conteúdo desta oficina com todos os profissionais da APS, CEP e

RS;

Realização do diagnóstico sobre o estágio de implantação do MACC na APS e no CEP; e

O desenvolvimento de um plano de ação para a implementação do MACC na APS e CEP,

em 2017;

Validação do plano de ação na CIB regional;

4.3 PRAZOS

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