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Aqui ficam alguns conselhos que deves aprender para trabalhar com o barro

Barro - É uma matéria argilosa, moldável quando se junta água, que se extrai diretamente dos solos e é composto à base de silicatos de alumínio.

Barreiras - São os locais de onde se extrai o barro.

Barros gordos - Têm grande plasticidade e retraem muito na secagem.

Barros magros - Têm fraca plasticidade e retraem pouco na secagem.

Propriedades do barro – Cor; Plasticidade; Impermeabilidade, Sonoridade e Resistência.

Barbotina ou Lambuge - É a cola do barro (mistura-se barro e água em quantidades iguais, mexe-se muito bem até ficar tipo iogurte).

Secagem - Consiste na eliminação da maior parte da água existente nas peças, por meio da evaporação.

Cozedura - É a eliminação total da água, dando maior resistência, impermeabilidade e sonoridade às peças.

1ª. Cozedura - É a cozedura que vai até 900º e chama-se Chacota.

2ª. Cozedura - É a cozedura que vai além dos 1000º e chama-se Vidragem - torna as peças totalmente impermeáveis.

Mufla - Forno elétrico para cozer barro.

Teques - São os instrumentos para trabalhar no barro.

CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO BARRO

COR – De acordo com a sua composição, a argila apresenta-se com cores variáveis (branco, alaranjado ou cinzento). A argila mais pura, bastante mais clara designa-se por caulino.

PLASTICIDADE – É a propriedade que a argila tem de se tornar moldável após a absorção de água. Mesmo depois de seca e antes de ser cozida, pode ser novamente trabalhada se lhe adicionarmos água.

RESISTÊNCIA – É a propriedade que a peça tem de manter a forma dada após secagem e de se tornar mais resistente após a cozedura.

IMPERMEABILIDADE – Depois de cozida e vidrada a peça deixa de absorver líquidos.

SONORIDADE – Propriedade que a argila tem de emitir sons, através de pequenos batimentos, após a cozedura.

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Técnicas para trabalhar no barro

Técnicas de Modelação1. Através de Sólidos geométricos: - Repuxagem; - Junção de elementos.

Técnicas de Olaria : 1.Bola; 2.Rolo; 3.Placa ou Lastra; 4.Roda de Oleiro.

Técnicas de Decoração (antes da cozedura) - Estampagem, Incrustações, Gravações, Modelação, Engobes, Polimento

Técnicas de Decoração (depois da cozedura) - Pintura e Vidragem

ALGUNS ARTISTAS PORTUGUESES

MANUEL CARGALEIRO CECILIA DE SOUSA

MARIA DE LOURDES CASTRO JOÃO CARQUEIJEIRO

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TECELAGEM: O QUE É?

Tecelagem é o ato de tecer, entrelaçar fios de trama (transversal) e urdume, urdidura ou ainda teia (longitudinal) formando tecidos.Tecidos produzidos no processo de tecelagem (também conhecidos como tecidos planos ou de cala) não podem ser confundidos com tecidos de malha. Nos tecidos planos há somente duas posições possíveis para os fios de trama: ou ele passa por baixo ou passa por cima dos fios de urdume.

MALHAS

Fazem-se com o auxílio de agulhas apropriadas. Entre os pontos mais vulgares destacam-se a meia, a liga, a malha inglesa etc.A sua aplicação faz-se principalmente no campo do vestuário

RENDAS

São tecidos abertos ou fechados que se executam a partir de um desenho e com o auxílio de agulhas ou bilros. Destacamos: rendas de Peniche, de Vila do Conde, de Viana do Castelo, de Nisa, de Setúbal, de Silves, de Lagos, de Loulé.

EXECUÇÃO DE TAPEÇARIAS As tapeçarias tecidas executam-se em teares de baixo e de alto liço.

Pontos de tafetá – o fio da trama passa sobre o fio da teia e por baixo de outro alternadamente.

Ponto de sarja – o fio da trama passa sobre um ou mais fios da teia e por baixo do seguinte, alternadamente, desencontrando uma “casa” na passagem seguinte.

ALGUNS TERMOS MAIS IMPORTANTES

Estopa – A parte mais grossa do linho que fica depois de ser passado pelo sedeiro e com a qual se faziam, geralmente, panos grosseiros.

Fiação – Operação que consiste em torcer os filamentos de qualquer matéria têxtil.

Fuso – Pequena peça de madeira roliça que vai adelgaçando gradualmente para uma das extremidades a ponto de acabar quase em bico e que serve para fiar o linho ou a lã, através de um movimento rotativo que vai torcendo o fio.

Lançadeira – Peça de madeira fusiforme, constituída por uma cavidade de forma elíptica na parte superior, onde é colocada a canela com o fio enrolado, que se vai fazendo passar por entre os fios da urdidura.

Pente – Peça quase sempre de cana (as mais recentes em metal) que encaixa na queixa e por onde passa a teia.

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Queixa – Peça onde encaixa o pente.

Roca – Vara de madeira ou de cana, em regra rachada em quatro a uma certa distância de um dos extremos, que há-de ser a ponta superior; tem nas extremidades um bojo em que se enrola a estriga ou rama de qualquer matéria têxtil, destinada a ser reduzida a fio.

Roda de Fiar – Roda de madeira entre dois suportes presos a uma mesa. É provida de um fuso próprio onde a lã fiada vai enrolando.

Tecelagem / Tecedura ou Tecimento – Operação que consiste no entrelaçamento dos fios da teia com os fios da urdidura, realizada através do tear.

Tosquia / Tosquiar – Cortar a lã rente à pele dos animais (lanígeros)

Trama – Fio com que se tecem panos e que se lança através da urdidura.

Urdideira – Utensílio onde se urde a teia, que pode ser constituído por um conjunto de duas peças paralelas e verticais, fixas, guarnecidas de pregos de madeira, ou pode ser móvel, tomando o aspeto de uma dobadoira de grandes dimensões.

Urdir – Dispor ou arranjar os fios da teia para fazer o tecido.

CUIDADOS A TER

Agentes de deterioração – algumas fibras podem sofrer o ataque de traças. A sua lavagem em agua muito quente pode deforma-las ou encolhê-las e o fogo pode destrui-las. As fibras artificiais não suportam o ferro demasiado quente porque as derrete.Os tecidos de fios naturais são atacados pelo cloro (lixívia) desaparecendo a cor.

Proteção do material – as fibras protegem-se das traças colocando junto delas produtos anti-traça que libertam um odor mortífero para esses insetos.As fibras artificiais e lãs devem ser lavadas a baixas temperaturas. Também as primeiras não se devem aproximar do fogo.

Perigos de manuseamento – não existem com as fibras, a não ser o perigo de algumas se derreterem sobre a pele humana, se sujeitas ao fogo intenso, o que pode provocar a morte.

Interação dos materiais – os têxteis não apresentam incompatibilidade com os outros materiais, podem associar-se na execução de trabalhos de tapeçaria plana e em volume.

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TÉCNICAS DE GRAVURA1) Gravura em linoleo2) Gravura em madeira – xilogravura 3) Gravura em metais

TÉCNICAS DE IMPRESSÃO

1) Monotipia 2) Stencil 3) Serigrafia para impressão em papel 4) Fotografia 5) Aerografia 6) Estampagem em tecido pelas tecnicas de serigrafia e decalque

COMO FAZER GRAVURAS COM A TÉCNICA DA MONOTIPIA

O que é monotipia?  Mono=uma e Tipia=impressão. A técnica de fazer gravuras coloridas com uma

única impressão é chamada de monotipia. Fazer gravuras com essa técnica é uma atividade bastante

divertida, um exercício artístico que também pode ser aplicado tranquilamente com crianças.

A monotipia pode ser aplicada em papel ou tecido dando bastante abertura para a expressão da sua

criatividade. Apesar de não permitir detalhes e ter um efeito um tanto rústico, com essa técnica você pode

criar objetos decorativos para a sua casa como quadros e almofadas.

O processo é bastante simples. Você precisa de uma base lisa onde vai aplicar a tinta. Pode ser uma

lâmina de vidro, um acrílico, ou um suporte plástico que possa receber a tinta.

A escolha das tintas depende da superfície que receberá a gravura. Se for o papel use tintas próprias

como guache ou acrílica e se for tecido use tintas de pintura para tecido. No caso eu usei tintas de

serigrafia, que são mais resistentes ao desbotamento do tecido.

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EXPRESSÃO PLASTICA BIDIMENSIONAL

MEIOS RISCADORES SECOS : A GRAFITE; GIZ; CERA; LÁPIS DE COR; CANETAS DE FELTRO

MEIOS LÍQUIDOS : CANETA; PINCEL; AGUARELA; GUACHE; ACRÍLICO

Ilusão de três dimensões no espaço bidimensional

As formas desenhadas em superfícies bidimensionais podem criar a ilusão de ter três dimensões. Para isso podemos usar os seguintes recursos: Sobreposição; Tamanho das formas; Perspetiva linear; Perspetiva atmosférica; Registro da luz e da sombra; Transparência

Exemplo de gráfico bidimensional

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Espaço tridimensional

No espaço tridimensional, as formas têm altura, largura e profundidade. Elas ocupam lugar no espaço. Elas são usadas na arquitetura, nas esculturas e nos objetos utilitário

As formas tridimensionais podem ser: Formas côncavas, convexas, planas e vazadas

Exemplo de gráficos tridimensionais

imagens tridimensionais do ADN

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Exercícios

1. Descreva espaço bidimensional.Resposta: É o espaço onde as formas tridimensionais estão representadas, como a folha do papel, a tela de pintura, a tela da televisão etc.

2. Descreva espaço tridimensional.Resposta: É o espaço real, onde as formas que têm altura, largura e profundidade estão situadas.

3. Os objetos de arte visual que têm três dimensões podem ter formas: A planas

B côncavas

C convexas

D vazadas

E todas as anteriores

 

4. Como nós podemos construir os objetos de arte tridimensionais? A escavando

B soldando

C colando

D moldando

E todas as anteriores

 

5. As formas desenhadas podem ter:A pontos

B linhas

C textura

D massa de cor

E todas as anteriores

 

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Significado de Esboço

Primeiro traçado de um desenho ou de um projeto de arquitetura, onde se indicam

somente o conjunto e as divisões principais da obra definitiva; bosquejo, debuxo.

Indicação sumária do conjunto de uma obra e das suas partes.

Apanhado geral de uma matéria.

Começo: esboço de sorriso.

Maquete

Maquete, maqueta, ou modelo é uma representação em escala de grandes estruturas, objetos, edifícios etc.

Base da maquete pode ser feita com qualquer um dos materiais abaixo:- Madeira MDF- Folha de esferovite- Tampo de madeira- Papelão grosso e reto- Folha de papel cartão grosso

Memória Descritiva

ARQUITETURA memória descritiva: documento escrito que acompanha os desenhos de um projeto, no qual se apresentam e justificam o partido e os critérios adotados, as medidas tomadas e outros esclarecimentos, não fornecidos pelos desenhos, e onde se definem os materiais e as condições de construção da obra;

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Rosa Xavier