Oficiais Aprovados

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OFICIAIS - APROVADOS Atos 20: 28 31 INTRODUÇÃO: - Em 1911, dois grupos de exploradores partiram em uma missão inacreditável. Embora tenham utilizado estratégias e rotas diferentes, os líderes das equipes tinham o mesmo objetivo: ser o primeiro na história a chegar no Pólo Sul. - Um grupo era liderado pelo explorador norueguês Roald Amundsen e o outro grupo era liderado por Robert Falcon Scott, um oficial da marinha britânica. - Antes da partida, Roald planejara minuciosamente a viagem. - Ele estudou os métodos dos esquimós e determinou que a melhor providência seria transportar todo o equipamento e todos os suprimentos em trenós puxados por cães e escolheu para sua equipe esquiadores experientes. - Para não carregar muito peso ele estocava em pontos marcados os suprimentos que serviriam para sua volta. O pior problema que tiveram em toda expedição foi um dente infeccionado de um dos seus homens. - O outro explorador, Scott o oficial da marinha britânica, foi o oposto da estratégia de Roald. - Ao invés de usar trenós puxados por cães, ele utilizou trenós motorizados que logo foram abandonados pois o combustível ficou totalmente congelado. - Utilizou-se pôneis que logo também foram abandonados e sacrificados.

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OFICIAIS - APROVADOS

Atos 20: 28 – 31

INTRODUÇÃO:

- Em 1911, dois grupos de exploradores partiram em uma missão

inacreditável. Embora tenham utilizado estratégias e rotas

diferentes, os líderes das equipes tinham o mesmo objetivo: ser

o primeiro na história a chegar no Pólo Sul.

- Um grupo era liderado pelo explorador norueguês Roald

Amundsen e o outro grupo era liderado por Robert Falcon Scott,

um oficial da marinha britânica.

- Antes da partida, Roald planejara minuciosamente a viagem.

- Ele estudou os métodos dos esquimós e determinou que a

melhor providência seria transportar todo o equipamento e

todos os suprimentos em trenós puxados por cães e escolheu

para sua equipe esquiadores experientes.

- Para não carregar muito peso ele estocava em pontos

marcados os suprimentos que serviriam para sua volta. O pior

problema que tiveram em toda expedição foi um dente

infeccionado de um dos seus homens.

- O outro explorador, Scott o oficial da marinha britânica, foi o

oposto da estratégia de Roald.

- Ao invés de usar trenós puxados por cães, ele utilizou trenós

motorizados que logo foram abandonados pois o combustível

ficou totalmente congelado.

- Utilizou-se pôneis que logo também foram abandonados e

sacrificados.

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- Logo a própria equipe é que tinha que puxar os trenós com

mais de 100 kg de equipamentos cada. O que deixou a equipe

totalmente exausta.

- Por não ter levando em conta as estratégias dos esquimós

usaram roupas inadequadas e óculos inadequados.

- Um dos integrantes da equipe necessitava de quase uma hora

para calçar as botas pois seus pés estavam inchados e

gangrenados.

- Após cobrirem quase 1.300 terríveis quilômetros em dez

semanas, o exausto grupo de Scott finalmente chegou ao pólo

Sul, no dia 17 de Janeiro de 1912.

- Lá eles encontraram a bandeira norueguesa que já estava

fincada a mais de 30 dias.

A viagem de Scott é um exemplo clássico de um homem

que detém o poder mas que não sabe liderar sua

equipe.

- A viagem de volta foi ainda pior. Scott e seus homens estavam

famintos e sofriam de escorbuto.

- Com o tempo acabando e a comida esgotando ele ainda insistiu

em levar amostras de pedra.

- Mais peso para sua exausta equipe carregar.

- Um dos membros do grupo entrou em estado de sofrimento

tão agudo que morreu.

- Outro, chamado Lawrence Oates, um ex-oficial do exercito teve

necroses tão terríveis nos pés que não conseguia fazer mais

nada. Um dia ele saiu intencionalmente andando no meio de

uma nevasca e nunca mais voltou.

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- Scott e mais dois sobreviventes conseguiram avançar um pouco

mais para o norte antes de desistirem. Eles estavam a 240 km do

ponto de saída da expedição. Eles morreram ali.

- Nós só conhecemos sua história porque eles passaram as

últimas horas de vida atualizando seus diários. Algumas últimas

palavras de Scott foram:

“Morremos como cavalheiros. Acho que isso mostrará o espírito

de garra e força de resistir não desapareceram de nossa raça.”

Seguidores precisam de líderes capazes de orientá-los

de modo eficaz.

A verdade é que qualquer pessoa pode conduzir um

carro, mas é preciso de liderança eficaz para determinar

o curso e a estratégia.

NARRATIVA

- O apóstolo Paulo estava se despedindo dos presbíteros de

Éfeso.

- Já estava embarcando para Cesaréia no porto de Mileto.

- Ali se reúne com esses líderes da igreja de Éfeso, capital da Ásia

Menor, onde passara três anos.

- Num discurso regado de profunda emoção, o apóstolo dá seu

testemunho e reafirma os compromissos que assumira em seu

ministério:

Compromisso com Deus (At 20.19);

Com ele mesmo (At 20.18,28a);

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Com a Palavra (At 20.20-27);

Com a igreja (At 20.28-31);

Com a integridade financeira (At 20.32-35);

Com a afetividade (At 20.36-38).

- Nos versículos 28 a 31 o apóstolo tem uma exortação dirigida

especialmente aos presbíteros.

- Essa palavra é atual e oportuna pois, no dia de hoje estaremos

ordenando e instalando novos oficiais.

1. Oficiais da Igreja Precisam Cuidar Da Sua Própria Vida (At 20.28a).

“Atendei por vós mesmos…”.

- A vida do oficial é a vida do seu oficialato.

- Exemplo fala mais do que palavras.

- O que o oficial é, torna-se mais importante do que aquilo que

ele faz.

- Vida com Deus precede trabalho para Deus.

- Oficiais precisam cuidar de si mesmos para não reprovar nos

outros aquilo que pratica.

- Sua vida precisa ser consistente com o ministério que

desenvolve.

- Sua conduta precisa ser irrepreensível dentro e fora da igreja.

- O oficial precisa ser exemplo em seu lar, em seu trabalho e em

seus relacionamentos.

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2. Oficiais Precisam Pastorear O Rebanho De Deus (At 20.28b).

- O apóstolo Paulo exorta: “Atendei [...] por todo o rebanho sobre

o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a

igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue”.

- O oficial precisa cuidar não apenas de algumas ovelhas do

rebanho, mas de todo o rebanho.

- Precisa compreender a natureza de sua vocação, sabendo que

seu oficialato não é um posto de privilégio, mas uma plataforma

de serviço; e mais, esse ministério não vem de homens, mas do

próprio Espírito Santo.

- A autoridade que o oficial exerce não emana dele mesmo, vem

do próprio Deus.

- O oficial é também um pastor do rebanho e seu trabalho é de

pastoreio, ou seja, ele é chamado para ensinar, exortar, consolar

e proteger o rebanho.

- O oficial precisa entender que a igreja não é dele, é de Deus. As

ovelhas não são dele, pertencem a Cristo, porque foram

compradas com o próprio sangue do Cordeiro.

3. Oficiais Precisam Proteger As Ovelhas De Cristo (At 20.29-31).

- Paulo escreve:

“Eu sei que depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos

vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós

mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para

arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai…”.

- O apóstolo dos gentios faz dois alertas aos presbíteros:

- o primeiro deles é que há lobos vorazes do lado de fora

querendo entrar na igreja para destruir o rebanho.

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- Esses lobos são falsos mestres, com falsas doutrinas, pregando

um falso evangelho.

Cabe aos oficiais serem zelosos com a integridade doutrinária da

igreja.

- Cabe a eles a proteção do rebanho contra as novas e velhas

heresias que tentam sutilmente entrar na igreja para dispersar e

destruir o rebanho de Deus.

- O segundo alerta que Paulo faz é que há pessoas dentro da

própria igreja com tendências perigosas, e que, em dado

momento se levantarão falando coisas pervertidas para arrastar

após si as ovelhas.

- Essas pessoas que estiveram enrustidas e camufladas dentro da

igreja nunca buscaram os interesses de Cristo nem do rebanho.

- Sempre estiveram buscando seus próprios interesses. Essas

pessoas não amam as ovelhas, amam a si mesmas.

- Elas não servem ao rebanho, se servem dele.

- Cabe aos oficiais proteger as ovelhas de Cristo desses crentes

falsos que se levantam para se tornar falsos mestres.

- O Oficialato precisa ser exercido com um profundo senso de

cuidado. Paulo diz: “Portanto, vigiai”!

CONCLUSÃO:

Um bom líder, um bom oficial da igreja é aquele:

1. Bom testemunho – cuidado com ele

2. Dom Pastoral – cuidar bem de sua família e do povo de

Deus

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3. Firme Doutrinariamente – estudar e conhecer a palavra de

Deus.

Amém

Vamos Orar!

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Anápolis, 12 de Fevereiro de 2017

Igreja Presbiteriana do Anápolis City

Rev. Hugo Machado