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Odontologia 7ºp – Suzymille Sandes
ODONTOLOGIA INFANTIL I
RADIOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA
Desde 1985 o raio X é um dos mais importantes meio de diagnóstico, sendo um exame auxiliar
para diagnóstico, plano de tratamento e tratamento do complexo dento-maxilo-facial. As
radiografias são essenciais para o sucesso do tratamento em crianças.
Devem ser armazenadas em perfeitas condições, por isso a importância de secar
adequadamente, uma vez que podem ser solicitadas pelo paciente ou perito, além do mais, ela
funciona como um documento legal para o CD em caso de processo judicial.
Radiologia no paciente infantil:
Familiarizar o paciente com o equipamento;
Instruir sobre o posicionamento do filme – o filme incomoda muito, por isso é a última
coisa a ser colocada na boca do paciente;
Colocar angulação e tempo antes de colocar o filme;
Observar tamanho da boca do paciente – para escolher o tamanho da película (0 –
infantil ou 2 – adulto);
Realizar primeiro as tomadas mais fáceis – primeiro faz a região Antero-superior, para
que o paciente vá se adaptando;
Anestésico tópico – alguns autores recomedam a utilização de anestésico tópico,
principalmente na região inferior para diminuir o incômodo causado pelo filme,
entretanto, este não deve ser usado na região de assoalho de boca, pois se trata de
uma região super vascularizada e a absorção do anestésico será rápida e o risco de
toxicidade maior devido a alta concentração do anestésico.
Indicações para exame radiográfico:
Diagnóstico de cárie;
Diagnóstico de erupção – para saber em qual estágio de Nolla está (quando está no
estágio 8, com 2/3 de raiz formada, a força de erupção é maior), saber o índice de
rizólise, saber se vale a pena extrair, etc;
Patologias;
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Odontologia 7ºp – Suzymille Sandes
Traumas;
Terapia pulpar.
Critérios de seleção para o exame radiográfico:
Idade do paciente;
Nível de cooperação;
Tamanho da boca;
Estágio da dentição;
Risco de cárie.
Técnica ideal:
Menor tempo;
Menor número de tomadas;
Menor exposição;
Boa imagem.
Técincas radiográficas – há as técnicas intrabucais (interproximal, oclusal e periapical) e as
extra bucais (panorâmica, telerradiografia e lateral).
1. Técnica interproximal – chamada de asa de mordida ou bite wing, é indicada para
diagnosticar cárie interproximal, avaliar a relação entre a cária e a câmara pulpar e
avaliar o contorno de restaurações. Vai ser usado uma película 0 ou 2, que será
posicionada entre a língua e a face lingual dos posteriores, o feixe é direcionado para a
oclusal e será radiografada região proximal dos posteriores.
2. Técnica oclusal – nessa técnica será usada uma película 2 ou oclusal (mesmo em bebês
vai utilizar a 2), o longo eixo do filme fica de comissura a comissura, o plano oclusal
deve estar paralelo ao solo e a incidência será na glabela (maxila) e na base da
mandíbula, quando o paciente deve estar com a cabeça para trás (mandíbula).
3. Técnica periapical – existem duas formas de ser feita, pela bissetriz ou paralelismo, isso
depende do nível de cooperação do paciente e do tamanho da boca, escolher o
tamanho da película; deve-se ficar atento ao picote, que deve estar voltado para
oclusal/incisal. É indicada para diagnóstico de cárie (incipiente ou recidiva), avaliar
relação do decíduo com o permanente, avaliar relação da cárie com a polpa, avaliar
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Odontologia 7ºp – Suzymille Sandes
reabsorção interna ou externa, avaliar forma da câmara e dos condutos e avaliar a
cronologia de erupção.
4. Técnica periapical modificada (oclusal) – é usada para dentes anteriores, usa a película
2, para observar cárie e trauma. O longo eixo do filme fica na altura das comissuras e o
feixe incide na ponta do nariz (maxila) e no mento (mandíbula).
5. Ortopantomografia (panorâmica) – pouca exposição, proporciona uma visão ampla da
ATM, espaço presente e espaço requerido, ótima para quem recusa filme intrabucal,
entretanto, o paciente deve ficar imóvel por 15 segundos e ela não oferece uma boa
imagem para diagnóstico de cárie (só mostra se a cárie for muito grande). O filme e o
feixe movem-se em sentidos opostos, mas com mesmo tempo e velocidade, é a mais
indicada.
6. Telerradiografia – indicada para planejamento ortodôntico, é o traçado cefalométrico,
oferece uma padronização. Há algumas variações, como a técnica de Fazzi, que é
indicada quando há intrusão de decíduo anterior; usa um filme periapical ou oclusal,
que fica fora daboca, segurado com o indicador e o polegar, seguindo a linha da pupila,
é especifica para odontopediatria.
7. Lateral de nariz – é a técnica de andreasen, indicada quando há intrusão de decíduo,
usa um filme oclusal, o longo eixo do filme fica perpendicular ao solo e paralelo a face
do paciente, a incidência é entre a ponta do nariz e o lábio superior.
8. Técnica de Clark – é uma variação, indicada para localização de dentes inclusos, para
saber se está por palatina/lingual ou por vestibular. Primeiro faz uma tomada
ortorradial e depois desloca o feixe para mesial ou distal, se a imagem acompanha o
feixe é porque está por palatina/lingual, mas se ela se desloca em sentido oposto é
porque está por vestibular.
O exame radiográfico ideal para odontopediatria é a panorâmica com complementação
(periapical, por exemplo).
Interpretação – deve ser sistemática, evitando esquecer áreas, com máscara, negatoscópio e
lupa (quanto menos luz passa para o olho do operador, melhor é a interpretação).
Diagnóstico radiográfico:
Distúrbio do desenvolvimento dos dentes:
Raiz supranumerária – pode acometer tanto dentição decídua como permanente,
importante diagnosticar para saber se pode fazer exodontia ou endodontia. A técnica
ideal é a periapical e a técnica de Clark.
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Odontologia 7ºp – Suzymille Sandes
Agenesia – é a ausência de dentes, pode acometer dentição decídua ou permanente, é
importante o diagnostico para saber se é agenesia ou se o dente está incluso
(diagnostico diferencial). A tomada ideal é a periapical e panoramica.
Dente natal/neonatal – impotante diagnostico diferencial entre dente decíduo ou
supranumerário, a tomada ideal é a periapical e oclusal. Importante avisar aos pais.
Amelogênese imperfeita – a radiografia mostra imagens radiopacas e radiolúscidas nas
coroas, canais amplos e rizogênese atrasada; a tomada ideal é a periapical e
panorâmica.
Dentinogênese imperfeita – há desgaste de cúspide, canais atresiados, dentina
reacionária, obliteração da câmara pulpar. A tomada ideal é a periapical.
Anomalias na forma dos dentes:
Geminação – tentativa de divisão de um germe dental, resultando em duas coroas com
uma única raiz; a radiografia mostra duas coroas separadas por uma linha radiolúscida
e única raiz. A tomada ideal é a periapical.
Fusão – é a tentativa de fusão de dois dentes, que podem ser decíduos, permanentes
ou supranumerários, resultando em uma coroa e duas raízes; a radiografia mostra
coroa única com duas raízes. A tomada ideal é a periapical.
Concrescência – pode não ser mostrada na radiografia.
Hipoplasia de esmalte.
Taurodontia – a radiografia mostra uma câmara pulpar alongada, com a furca mais
perto do ápice, mais embaixo do que o normal. A tomada ideal é a periapical e a
panorâmica.
O raio x provoca alteração no núcleo ou citoplasma das células, causando destruição celular
transitória ou definitiva. Pode causar câncer de pele, gônadas, seios, tireóide, medula óssea,
glândulas salivares e cegueira. A célula mais diferenciada e o tecido mais jovem são mais
sensíveis.
Proteção da radiação – paciente:
Avental plumbífero – 0,5mm de chumbo;
Protetor de tireóide;
Aparelho com cilindro aberto;
Colimador retangular;
Filmes D e E – revelação mais rápida;
Posicionador – minimiza chances de erro;
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Odontologia 7ºp – Suzymille Sandes
Qualidade da câmara escura;
Técnica correta;
Apenas tomadas necessárias.
Proteção da radiação – profissional:
2 metros do aparelho;
135° do feixe principal;
Não ficar atrás da ampola – libera radiação secundária;
Não ficar perto da cabeça do paciente;
Não ficar na direção do feixe primário;
Aparelho com retardo – hoje é proibido.
Se tiver alguém junto com o paciente, ele também deve ser protegido.
Tomadas todas as precauções, o profissional estará seguro de que nenhum malefício ocorrerá
ao paciente e, através do exame radiológico, terá melhor diagn´sotico e prognostico junto com
os exames clínicos.