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1 www.mcaconcursos.com Dentística Prof. André Moro “Não tenha medo de desistir do bom para perseguir o ótimo.” (John D. Rockefeller) MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO! Odontologia Regular Dentística Restaurações de Amálgama de Prata Isolamento do Campo Operatório

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Dentística – Prof. André Moro

“Não tenha medo de desistir do bom para perseguir o ótimo.”

(John D. Rockefeller)

MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO!

Odontologia

Regular

Dentística

Restaurações de Amálgama de Prata Isolamento do Campo Operatório

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Dentística – Prof. André Moro

Bibliografia: 1 – ANUSAVICE. Phillips, Materiais dentários. 11

0ed. Ed. Elsevier,2005.

2 – BARATIERI, L.N et al. Odontologia restauradora:Fundamentos e técnicas. São Paulo: Santos, 2010. 3 – LOGUERCIO, A. Materiais dentários restauradores diretos. São Paulo: Santos, 2007. 4 – CONCEIÇÃO, E.N et al. Dentística: Saúde e Estética, 2

0ed.Porto Alegre: Artmed, 2007.

5 – MONDELI,J. Fundamentos da dentística operatória. São Paulo: Santos, 2011. 6- GRAIG, R.G;POWERS,L.M. Materiais dentários restauradores.11

0ed. São Paulo: Santos, 2004.

RESTAURAÇOES DE AMÁLGAMA DE PRATA Melhor material para restaurações diretas em dentes posteriores. Suficientemente forte para suportar moderadas forças mastigatórias na primeira hora . Principais causas de insucesso: cáries recorrentes; fratura marginal, do corpo e do dente.

Indicações

- Cavidade Tipo I. - Cavidade Tipo II. - Cavidade tipo V em situações especiais. - Restaurações de dentes post amplamente destruídos. - Substituição de restaurações antigas deficientes em dentes posteriores.

Vantagens

- Resistência ao desgaste. - Grande experiência clínica. - Facilidade de manipulação. -Técnica menos sensível (aceita abusos – desaconselhável) - Auto-selamento . - Baixo custo. - Menor tempo clínico necessário.

Limitações - Estética. - Presença do mercúrio. - Ausência de união ao dente. - Quantidade de tecido remanescente. - Localização/extensão da lesão. - Expectativa do paciente. - Hábitos nocivos/oclusão. - Endurecimento lento. - Fragilidade em pequena espessura. - Necessidade de retenções mecânicas. - Baixa resiliência. - Sujeito à corrosão e ação galvânica. - Alto valor de condutividade térmica.

COMPOSIÇÃO Mistura de Hg líquido com partículas sólidas de um liga contendo Ag, Sn e Cu, além de outros elementos entre

os quais se destaca o Zn. A Especificação n

01 da ADA exige que as ligas de amálgama contenham predominantemente prata e estanho.

Elemento químico Percentual Função

Prata (Ag) 40 - 70% Constituinte principal. Aumenta as propriedades mecânicas, expansão e à resistência à corrosão. Diminui creep e tempo de presa.

Estanho (Sn) 17- 30% Aumenta a plasticidade e o creep. Diminui as propriedades mecânicas, tempo de presa, resistência à corrosão e friabilidade.

Cobre (Cu) 2 - 40% Aumenta as propriedades mecânicas, a expansão, resistência à corrosão e friabilidade. Diminui creep, tempo de presa, e plasticidade.

Zinco (Zn) 0 a 2% Aumenta as propriedades mecânicas, expansão, tempo de presa e expansão tardia. Diminui creep e friabilidade.

Indio ( In) 0 – 10% Aumenta as propriedades mecânicas, expansão e tempo de presa. Diminui creep e plasticidade.

Paládio (Pd) 0 – 7% Aumenta as propriedades mecânicas e à resistência à corrosão.

Mercúrio (Hg) 0 – 3% Ligas pré-amalgamadas contêm uma pequena quantidade de mercúrio na sua composição. Portanto, possuem tempo de presa e trabalho mais curtos.

OBS: O mercúrio e o gálio são os únicos metais que estão no estado líquido à temperatura ambiente, permitindo assim a formação de uma massa plástica.

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Questão 1. (EX 2013) O estanho (Sn) e o cobre (Cu) conferem ao amálgama, respectivamente:

a) Resistência à compressão e dureza. b) Dureza e aumento da expansão de presa. c) Redução da expansão de presa e resistência à compressão. d) Resistência à corrosão e dureza. e) Resistência à corrosão e aumento da expansão de presa. CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS Quanto ao formato das partículas.

o Irregulares o Esféricas

Quanto ao conteúdo de cobre.

o Convencionais o Alto teor de cobre

Quanto à presença de zinco.

o Sem zinco o Com zinco

Quanto ao formato das partículas

1 - Irregulares, usinadas ou limalha: Obtenção das partículas:

o Fundição dos componentes da liga para formação do lingote. o Resfriamento rápido do lingote para segregação da liga. o Homogeneização do lingote (tto térmico – liga mantida a altas temperaturas 400 a 425

0 por 24h).

o Formação das partículas de pó da liga por moagem do lingote em torno mecânico. o Partículas produzidas são moídas e depois peneiradas para obtenção de tamanhos diferentes. o Processo de envelhecimento ( 60 a 100

0 por 1/6h ) para liberação da tensões.

Tamanho das partículas:

CRAIG LOGUÉRCIO ANUSAVICE

Comprimento: 60 a 120 micrometros Largura: 10 a 70 micrometros Espessura: 10 a 35 micrometros

Corte regular: média de 45 micrometros Corte fino: média de 35 micrometros Corte microfino: média de 26 micrometros

15 a 35 micrometros

OBS: As partículas finas ou microfinas são preferidas por apresentarem melhores características de manipulação e por produzirem restaurações mais lisas. Propriedades:

o Necessitam de mais Hg para a amalgamação. o Elevada pressão de condensação (força de compactação positiva). o Condensadores com diâmetro crescente. o Características granulosas durante a escultura. o Não são fáceis de esculpir.

2 - Esféricas, esferoidais ou atomizadas: Obtenção das partículas:

o Processo de atomização. o Metal liquefeito é borrifado em um ambiente inerte. o Solidificação das partículas em formato esférico, com tamanhos variados. o Partículas peneiradas para obtenção de tamanho específico.

Tamanho das partículas: CRAIG - 2 a 43 micrometros de diâmetro.

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Propriedades: o Necessitam de menos Hg para a amalgamação. o Pequena pressão de condensação. o Condensadores com diâmetro grande (decrescente). o São fáceis de esculpir. o Maior lisura. o Dificuldade para obtenção de contato proximal. o Amálgama mais resistente (menos Hg).

Questão 2. (TRT 2004) Considere as características das ligas utilizadas no preparo do amálgama e assinale a correspondência incorreta entre o tipo de partículas e suas propriedades: a) Esféricas – oferecem menor resistência à condensação. b) Irregulares – necessitam de mais mercúrio para amalgamação. c) Esféricas – fáceis de esculpir. d) Esféricas – necessitam de menos mercúrio para amalgamação. e) Irregulares – fáceis de esculpir.

Quanto ao conteúdo de cobre. 1 – Ligas com baixo teor de cobre Ligas convencionais: Mecanismo de reação de cristalização:

Ag3Sn + Hg Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7-8Hg

+ Hg + 1 + 2

(gama) - é responsável pela resistência inicial, uma vez que a cristalização completa ocorrerá após 24h. 27% não reage.

1 (gama 1) – fase matriz, uma vez que une o conjunto de partículas não consumidas.

2 (gama 2) – arranjo estrutural hexagonal. Apresenta baixa resistência à compressão e dureza, além de maior tendência a sofrer corrosão na cavidade oral. OBS: A fase gama é 3x mais resistente que gama1 e 7x mais resistente que gama2.

Em geral, as ligas de baixo teor de Cu necessitam de mais Hg que as ligas com alto teor de Cu.

Ligas com alto teor de cobre: Existem 2 tipos de ligas com alto teor de cobre: fase dispersa e liga de composição única. Ambos apresentam mais de 6% de peso em cobre. Liga de fase Dispersa Inne e Youdelis (1963) – adicionaram partículas esféricas de liga eutética a partículas de limalha de baixo

conteúdo de cobre. A quantidade de partículas esféricas com alto teor de cobre varia de 30 a 55% em peso. Mecanismos de reação de cristalização:

Ag3Sn + Ag3Cu2 + Hg Ag3Sn + Ag2Hg3 + Cu6Sn5 + Sn7Hg

+ EUTÉTICO + Hg + 1 + + 2

Sn7Hg + Ag3Cu2 Ag2Hg3 + Cu6Sn5

2 EUTÉTICO 1

PROPRIEDADES FASES

Propriedades mecânicas > 1 > 2

Escoamento 2 > 1 >

Corrosão 2 > 1 >

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o A maior afinidade química entre o Cu e o Sn, faz com que eles se unam antes (fase nana) e reduzam a

formação de 2.

o Formação de fase 2 intermediária.

Liga de composição única

O sucesso do amálgama da fase dispersa levou ao desenvolvimento de outro tipo de liga com alto teor de cobre.

Cada partícula apresenta a mesma composição, por isso chamada de liga de composição única. Mecanismos de reação de cristalização:

Ag3Sn + Cu3Sn + Hg Ag3Sn + Ag2Hg3 + Cu6Sn5

+ EUTÉTICO + Hg + 1 + Na liga de composição única, a diferença de solubilidade do mercúrio no estanho, prata e cobre tem papel

fundamental no entendimento da reação.

Não há formação de fase 2 intermediária. As ligas de alto teor de cobre necessitam de menor quantidade de Hg, as de composição única necessitam de

quantidades ainda menores. Fase nana – segunda mais corrosiva. Vantagens do alto teor de Cu:

Redução ou eliminação da fase 2. Maior resistência à corrosão. Baixo escoamento ou “creep” (maior resistência nas bordas, com menor grau de deteriorização marginal). Melhores propriedades mecânicas.

Quanto à presença de zinco.

Possui ação anti-oxidante durante a fusão da liga. o Ligas sem zinco ( ≤ 0,01% ) o Ligas com zinco ( > 0,01% )

Questões

3. (CADAR 2010) Os amálgamas com alto teor de cobre apresentam maior resistência à corrosão e à fratura de margens devido: a) à existência de fase dispersa. b) à ausência da fase gama2. c) à incorporação do gálio. d) possuir alto creep. 4. (MARINHA 2004) A fase gama 1 do amálgama é representada pela seguinte fórmula estequiomérica: a) Sn8Hg b) Ag3Sn c) AgCu d) Cu6Sn5 e) Ag2Hg3 PROPRIEDADES DO AMÁLGAMA 1) Alteração dimensional O amálgama pode expandir ou contrair, dependendo da sua manipulação. Especificação n

0 1 ADA – requer que o amálgama não expanda ou contraia além de 20 μm/cm

2 a 37

0C entre 5

min e 24h. Uma contração acentuada pode gerar microinfiltração. A expansão exagerada pode produzir pressão sobre a polpa e sensibilidade pós-operatória. Contração inicial por cerca de 20 min após trituração. A contração ocorrerá enquanto houver crescimento de

g1, pois o volume final de g1 será menor que a soma dos volumes iniciais de Ag e Hg;

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A colisão dos cristais de g1 produz uma pressão para o exterior, se houver Hg suficiente para formar uma matriz plástica, ocorrerá expansão. – EXPANSÃO MERCURIOSCÓPICA.

2) Resistência à Fratura Um requisito básico para qualquer material restaurador é a resistência à fratura. A fratura aumenta o risco à corrosão e à recidiva de cárie. O amálgama é mais frágil sob tração e flexão do que sob compressão. Ideal: resistência à compressão é de 310 Mpa. Ao final de 20 min, a resistência à compressão é de 6% da resistência obtida em 1 semana; Em 1 h, a resistência à compressão para o amálgama de composição única é o dobro dos demais amálgamas.

(Especificação n01 ADA - resistência à compressão mínima de 80 Mpa em 1h);

Após 7 dias, a resistência à compressão dos amálgamas com alto teor de cobre são, em geral, maiores do que àquelas com baixo teor de cobre;

M: Inicialmente, composicão única com maior valor. Após 1 semana – convencionais = alto teor de Cu (310MPa) No momento em que a restauração de amálgama é finalizada, o amálgama é fraco. Por isso, instruções devem

ser dadas ao paciente: o Paciente não devem submeter a restauração a grandes pressões mastigatórias pelo menos até 8h após sua

inserção (70% de sua resistência). (Anusavice) o Suficientemente forte para suportar moderadas forças mastigatórias na primeira hora. (Mondelli).

3) Escoamento ou creep. O Creep é uma propriedade viscoeslática. O material sofre deformação plástica sob aplicação de forças

estáticas ou dinâmicas. A taxa de creep mostra a correlação com a deterioração marginal. Especificação n

01 ADA: Creep < 3%.

Quanto maior o creep, maior a degradação marginal. Os maiores valores de creep são encontrados nas ligas com baixo teor de cobre. Menores valores de creep são encontrados nas ligas com alto teor de cobre de composição única.

4) Deslustre e Corrosão A corrosão é definida como a degradação progressiva de um metal por reação química ou eletroquímica.

A fase 2 se decompõe para produzir produtos de corrosão à base de estanho e mercúrio, que podem ser

capazes de combinar com a liga não reagida () para formar óxidos e cloretos de estanho. Os produtos de corrosão, mais comumente encontrados nas ligas tradicionais, podem ser encontrados na

interface dente/restauração ou no interior da massa. A corrosão difunde-se por todo corpo da restauração, gerando porosidades internas, alteração dimensional, e

redução da resistência. Além disso é responsável por alterações estéticas nos dentes, que não podem ser revertidas por nenhum

procedimento de clareamento. Isso se deve à penetração da prata nos túbulos dentinários. Outro aspecto indesejado da corrosão é a aparência oxidada da restauração. Porém, a corrosão pode ser benéfica. Acredita-se que os produtos da corrosão sejam capazes de selar a

interface dente/restauração, prevenindo a microinfiltração. (material auto-selante)

Nas ligas com alto teor de cobre, a fase nana que é a segunda mais corrosiva, substitui a fase 2 e sofre corrosão de forma semelhante, porém a uma velocidade bastante reduzida.

Método de evitar a corrosão: polimento da superfície, pois reduz o acúmulo bacteriano que gera diferença na concentração de eletrólitos.

Deve ser distinguida de deslustre (manchamento). O deslustre se caracteriza pela perda de brilho, decorrente da formação de uma camada superficial de sulfeto

de prata, sem afetar a integridade e as propriedades mecânicas do amálgama.

5) Expansão tardia Essa expansão ocorre quando o amálgama que contém zinco, seja nas ligas de alto ou baixo teor de cobre, são

contaminados com umidade durante a trituração ou condensação.

Zn + H2O ZnO + H2 A liberação do hidrogênio causa uma expansão tardia, que se inicia 3 a 5 dias da reação e pode continuar por

meses. Esse hidrogênio acumula-se no interior da restauração, aumentando a pressão interna, provocando dor (10 a

12 dias após a inserção) e aumentando o creep. Depois da condensação do amálgama, a superfície externa pode entrar em contato com a saliva, sem o

aparecimento da expansão tardia.

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Há evidências que essa expansão não seja tão relevante para as ligas com alto teor de Cu como são para aquelas com baixo teor;

Relatos indicam ainda que a contaminação durante a trituração é mais crítica que durante a condensação.

6) Propriedades térmicas O amálgama possui alto valor de condutividade e difusividade térmica em comparação às estruturas dentárias. Transmite de forma rápida e eficaz o calor dos alimentos e líquidos ingeridos na boca para a polpa. Isso gera desconforto ao paciente, caso uma restauração extensa não tenha proteção pulpar. 7) Propriedades biológicas A forma mais significativa de absorção de mercúrio é através de vapores de mercúrio, que entram facilmente

na corrente sanguínea através dos pulmões. O nível máximo de exposição ocupacional considerada segura é de 50 μg/ m

3 de ar por dia.

A ingestão diária normal é de 15 μg proveniente de alimentos, 1 μg do ar e 0,4 μg da água; Exposição ocupacional: dermatite de contato ou reação de hipersensibilidade de Coombs Tipo IV. Em caso de contato do mercúrio com a pele, esta deve ser lavada com água e sabão.

Fontes possíveis de emissões de Hg

o Remoção e colocação de restauração de amálgama. o Estocagem imprópria de restos de amálgama. o Amalgamadores e Cápsulas descartáveis. o Piso do consultório, sugadores e esgoto. o Esterilização de material contaminado. o Fontes gerais: alimentos marinhos (2-8x + Hg), água, ar, exposição ocupacional, amálgama.

Modo correto de descartar resíduos de amálgama: pote plástico fechado com glicerina ou fixador de Rx (água), pois este inativa o vapor de Hg.

Manipulação: deve ser de luvas (Hg facilmente absorvido pela pele) e a remoção de restaurações deve ser com brocas novas, água gelada e sugadores de alta potência. Usar EPI.

Questões 5. (MARINHA 2005) A ação eletrolítica que envolve o zinco e a água durante a expansão tardia do amálgama produz: a) Oxigênio b) Mercúrio c) Hidrogênio d) Metano e) Nitogênio

6. (PREF. TIMON/MA 2007) Conhecendo as propriedades do amálgama, marque a alternativa correta: a) Apresenta alta adesividade ao dente; b) Não apresenta corrosão; c) Quanto mais mercúrio existir no amálgama, mais rica será a propriedade da liga final; d) O amálgama após seis minutos de trituração tem sua resistência aumentada em 50%; e) Representa um ótimo condutor de calor.

7. (MARINHA 2005) Segundo ANUSAVICE, quando o Cirurgião-Dentista realiza uma restauração de amálgama de prata, mesmo quando se emprega o de cristalização rápida, o paciente deve ser aconselhado a não submeter à restauração a grandes pressões mastigatórias, após a sua inserção, pelo menos até quantas horas passadas? a) Oito b) Seis c) Duas d) Uma e) Meia

MANIPULAÇÃO DO AMÁLGAMA Seleção da liga e proporcionamento Trituração Condensação

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Brunimento pré-esultura Escultura Brunimento pós-esultura Acabamento e polimento

Seleção da liga e proporcionamento Seleção da liga: composição ( alto/baixo teor de cobre, com/sem zinco), formato da partícula )

limalha/esferoidal/fase dispersa) e tamanho (regular/fino/microfino). Tempo de cristalização: rápido, regular ou lento.

Apresentação: o GRANEL : Liga e Hg em frascos separados. A medida volumétrica depende do tamanho das partículas (maior

tamanho, maior volume utilizado). o CÁPSULA ( 400, 600 ou 800 mg da liga): Reduz contato dos dentistas e equipe com os vapores de Hg

decorrentes do proporcionamento do material, possibilita melhor padronização da dosagem e garante melhores propriedades mecânicas.

Proporcionamento: Quantidade de Hg suficiente para molhar partículas da liga.

GRANEL CÁPSULAS

o Técnica de Eames: 1:1( trituração mecânica) o Hg é medido por volume em amalgamadores convencionais o Dispensadores de Hg – posição vertical; conteúdo de Hg maior

que a metade; bico ejetor limpo, sem impurezas que possam reduzir o volume da gota.

o Limalhas ( Cerca de 50% Hg) o Esféricas ( Cerca de 42% Hg)

Trituração Objetivos: propiciar a amalgamação adequada entre o mercúrio e a liga e remover a película de óxidos que

recobrem as partículas, através de abrasão, pois impedem a penetração do Hg. Existem 2 tipos: manual e mecânica. Consistência da mistura: o Amálgama sobretriturado – massa molhada, excessivamente brilhante, muito dura e com temperatura

muito alta. Se adere à superfície interna da cápsula. Durante a condensação ocorre fratura das fases formadas e afeta a coesão interna. Contração ligeiramente maior para todos os tipos de liga e redução do tempo de trabalho devido ao aumento da velocidade de reação, devido ao aquecimento da massa.

o Amálgama subtriturado - massa seca e esfarelada, granulosa, frágil e susceptível ao manchamento. O mercúrio não umedece totalmente a superfície externa das partículas, a massa permanece plástica por mais tempo, porém com porosidade excessiva. Menor resistência à compressão e tração, além de maior susceptibilidade à corrosão.

o Trituração correta – massa coesa com temperatura média e brilho superficial acetinado. Condensação Objetivos: Compactar a liga na cavidade de maneira a se obter maior densidade possível, com uma

quantidade de Hg suficiente para assegurar plena continuidade da fase matriz entre as partículas da liga remanescentes.

Minimiza as porosidades e expulsa Hg para a superfície. Existem 2 tipos de condensação: manual e mecânica. Condensação mecânica: não melhora as propriedades da amálgama. Há possibilidade de fratura na borda

cavitária, alto custo, maior liberação de vapores de Hg. Instrumento manual: condensador de Ward. Diâmetro do condensador: máximo 2mm Quanto menor o condensador, maio a pressão. Limalhas – condensação deve ser iniciada por condensadores de menor diâmetro (ordem crescente). Esféricas – oferece uma leve resistência à força de condensação. Ordem decrescente dos condensadores. Tempo de condensação – 3 a 4min. Uma vez inserido o incremento na cavidade, ela dever imediatamente condensada com pressão suficiente

para reduzir os espaços vazios e adaptar o material à cavidade. Inserção em pequenos incrementos – menores espaços vazios e melhor adaptação. Após a condensação, a superfície deve ter aparência brilhante. Isso indica que outro incremento, quando

adicionado, irá aderir ao incremento já condensado.

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LOGUERCIO ANUSAVICE

o A condensação deve ser iniciada pela regiões com acesso mais restrito.

o A massa deve ser pressionada contra os ângulos diedros e triedros da cavidade

o A condensação é geralmente iniciada pelo centro, e então a ponta do condensador é direcionada gradualmente para as paredes da cavidade.

Brunimento É o ato de esfregar a massa de amálgama, ainda plástico, com o auxílio de instrumentos metálicos que

apresentam ampla superfície de contato. A brunidura é realizada pelo deslizamento do brunidor, sob pressão, em movimentos que partem do centro

para as margens cavitárias. Esse procedimento provoca o afloramento de mercúrio residual para a superfície da restauração, o qual será

removido durante a escultura. É por isso que a restauração deve ser condensada em excesso ( 1 a 1,5 mm acima do ângulo cavosuperficial

da cavidade). Instrumentos: Condensador de Hollemback e brunidor de Bennett. o Brunimento Pré-escultura – aumenta a densidade de núcleos de partículas, remove o excesso de Hg,

reduz a porosidade superficial, melhora a adaptação do amálgama nas margens, reduz a microinfiltração e diminui a rugosidade superficial.

o Brunimento Pós-escultura – Existem autores que preconizam o brunimento pós-escultura após 7 dias como substituto dos procedimentos de acabamento e polimento. Vantagens: superfície mais lisa, facilidade de polimento, redução de porosidade das margens, redução da infiltração marginal, redução do conteúdo de mercúrio residual, além do aumento da dureza das margens.

Escultura Objetivo: Devolver aos dente o seu formato original, simulando a anatomia e reproduzindo detalhes

mínimos. Instrumentos: Esculpidor de Frahn e espátulas de Hollemback. A escultura da face oclusal deve ser rasa tanto quanto possível. Evitar sulcos profundos, pois facilitam o

acúmulo de placa bacteriana e aceleram a degradação marginal do amálgama. O amálgama permanecerá mais espesso e uniforme com espessura superior a 2mm, diminuindo o risco de

fraturas. As margens serão mais espessas, com ângulos próximos de 90

0, portanto, menos sujeitos a degradação

marginal. Na etapa restauradora de preparos cavitários tipo classe II de black, compostos ou complexos, a escultura se

inicia com a definição do contorno externo das cristas marginais, realizada com o auxílio de sonda exploradora ou esculpidor de Hollemback.

Evitar hipomarginação (remoção em excesso do amálgama) flash (amálgama além do cavo-superficial) Acabamento e polimento A superfície esculpida apresenta alto grau de rugosidade. Objetivos: reduzir aspereza, regularizar as bordas da restauração, refinar escultura, corrigir oclusão quando

necessário, reduzir acúmulo de placa, aumentar resistência ao manchamento e corrosão, melhorar a biocompatibilidade com os tecidos bucais e o desempenho clínico das restaurações.

O acabamento final dever ser realizado com o amálgama totalmente endurecido (cristalizado). Mínimo: 24h após a condensação / Ideal: 7 dias. Acabamento: o Utilizar brocas multilaminadas de aço ou carbeto de tungstênio em baixa rotação, 12 a 14 lâminas. o Caso seja necessário mais ajustes: uso de brocas carbide, em alta rotação, com refrigeração de água o Objetivo: pequenos ajustes na anatomia e remoção de excessos oriundos da escultura. o Movimentos rápidos e precisos, sem permanecer muito tempo em contato direto com a restauração. Polimento: o Pode ser executado com pós ou borrachas abrasivas (marrom - verde – azul) o Pós abrasivos: pedra-pomes (16-60 μm), Carbonato de cálcio - Branco de Espanha (2 μm) e Óxido de Zn

(0,5 μm). Técnica convencional: Pedra-pomes + água / Branco de espanha + álcool / Óxido de Zn + álcool (aplicar

na superfície com taça de borracha ou escova de Robinson e depois lavar abundantemente). O álcool auxilia na desidratação da restauração e facilita o surgimento do brilho metálico.

Técnica especial: uso de borrachas abrasivas (cônico ou taça) em baixa rotação, movimentos intermitentes e pressão suave.

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Questões 8. (PETROBRAS 2005) Na confecção de uma restauração de amálgama de prata, a fase que tem como objetivo diminuir a porosidade do material, melhorar a adaptação marginal, diminuir o conteúdo de mercúrio residual nas margens da restauração, melhorar o selamento e o desempenho clínico é: a) condensação. b) escultura. c) brunidura. d) trituração. e) ajuste oclusal. 9. (PETROBRÁS 2008 ) Com relação às restaurações de amálgama de prata, é correto afirmar que: a) a proporção mercúrio-liga é de 1:1 em peso na técnica do mercúrio mínimo de Eames. b) a presença da fase gama 2 de presa do amálgama aumenta a longevidade clinica do material c) as ligas de fase dispersa apresentam apenas partículas esféricas. d) as ligas com zinco apresentam a vantagem de não serem sensíveis à contaminação por água. e) as ligas com baixo teor de cobre apresentam maior resistência à corrosão. 10. (PREF DE LUZILÂNDIA/PI – 2010) A técnica de restauração com amálgama inclui condensação vigorosa a qual tem por objetivo: a) Eliminar os espaços vazios dentro da cavidade e no corpo do amálgama. b) Melhorar as propriedades químicas do amálgama. c) Melhorar a estética da restauração. d) Dar maior resistência à mastigação. TÉCNICA RESTAURADORA Anestesia. Verificação de contatos oclusais. Isolamento do campo operatório (preferencialmente absoluto). Preparo cavitário. Proteção do complexo dentinho-pulpar (protetores, CIV, adesivo). Colocação da matriz e da cunha interproximal ( quando necessário). Manipulação do amálgama (trituração, condensação, brunidura, escultura). Ajuste oclusal. Acabamento e polimento. REPARO DAS RESTAURAÇÕES DE AMÁLGAMA Quando a área fraturada do amálgama é pequena e não está sujeita a grandes tensões mastigatórias, pode-se

realizar o reparo. Vantagens quando comparadas com a troca de toda a restauração: o Minimiza o tamanho do preparo cavitário, reduzindo o trauma ao dente. o Reduz o tempo clínico de execução do procedimento. o Reduz o volume de mercúrio e prata liberados para o meio ambiente.

O preparo cavitário para o reparo de um amálgama deve apresentar todos os requisitos de profundidade, resistência e retenção de um preparo cavitário convencional.

Formas de tratamento da superfície do amálgama antigo para aumentar a retenção: Amálgama com proporção mercúrio/liga maior (estudo laboratorial não mostrou melhorias); Microjateamento com óxido de alumínio (L: mínima evidência clínica de sucesso); Asperização com broca carbide (L: melhor forma de tratamento da superfície antiga); Aplicação do sistema adesivo (L/A: mínima evidência clínica de sucesso); Retenções adicionais. NOMECLATURA DAS PARTES CONSTITUINTES DAS CAVIDADES Paredes circundantes – são as paredes que chegam até a superfície externa das cavidades, definindo seu

contorno. Podem ser: oclusal, mesial, distal, vestibular, palatina/lingual e cervical/gengival. Paredes de fundo – são as paredes internas, nunca atingem a superfície externa. Podem ser: pulpar (

perpendicular ao longo eixo do dente) e axial ( paralela ao longo eixo do dente). Ângulos diedros – localizados entre 2 paredes. São eles: pulpolingual, pulpovestibular, axiolingual,

axiovestibular, gingivolingual, gingivovestibular e axiogingival. o 1

0 grupo - parede circundantes / 2

0 grupo - circundante + fundo / 3

0 grupo – paredes de fundo da cav.

Ângulos triedros – localizados na junção de 3 paredes. São eles: axio-gingivo-lingual e vestíbulo-axio-gingival.

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Ângulo cavossuperficial – localizado na margem entre a superfície externa do dente e o preparo. NOMECLATURA DAS CAVIDADES QUANTO À COMPLEXIDADE Simples – 1 face. Composta – 2 faces. Complexa – 3 ou mais faces. CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES

Black Conceição

o Classe I – oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da V de molares inferiores; 2/3 oclusais da P de molares superiores; p de anteriores superiores.

o Classe II – proximais de pré-molares e molares. o Classe III – proximais de dentes anteriores, sem

envolvimento do ângulo incisal. o Classe IV - proximais de dentes anteriores, com

envolvimento do ângulo incisal. o ClasseV – 1/3 cervical V e L de todos os dentes. o Classe VI – bordas incisais e pontas de cúspide

o Tipo I – oclusal de pré-molares e molares; com ou sem envolvimento de cúspides.

o Tipo II – proximal de pré-molares e molares; com ou sem envolvimento da crista marginal.

o Tipo III – proximais de dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal.

o Tipo IV - proximais de dentes anteriores, com envolvimento do ângulo incisal.

o Tipo V – vestibular e lingual de todos os dentes.

CLASSIFICAÇÕES COMPLEMENTARES À CLASSIFICAÇÃO DE BLACK

Classe I Classe II

o Tipo ponto – prés e molares o Tipo risco – prés e molares o Tipo olho de cobra – prés inf o Tipo Shot Gun – molares inf

o Slot vertical de Markley (Almquist, 1973) – prés sup e inf o Tipo túnel (Hunt & Knight, 1984) - prés e molares ( apenas a face

proximal é envolvida / preservando a crista marginal - 2mm em altura) o Slot Horizontal (Roggencamp, 1982) – acesso por V/L/P.

Questões 11. (EX 2013) Cavidades tipo classe V são preparadas na superfícieis:

a) Vestibular ou lingual apenas de dentes posteriores.

b) Vestibular ou lingual apenas de dentes anteriores.

c) Vestibular ou lingual de dentes anteriores e posteriores.

d) Proximais de dentes anteriores e posteriores.

e) No 1/3 oclusal ou cervical da face vestibular de dentes posteriores.

12. (AERONÁUTICA 2001) Sobre preparos cavitários, o preparo tipo túnel, proposto por Hunt e Knight, pode ser indicado em a) casos de cáries incipientes localizadas nas superfícies proximais de pré-molares e molares. b) cavidade de acesso oclusal coincidente com áreas de contato cêntrico. c) lesão proximal que se estende subgengivalmente. d) dentes com lesões proximais que envolvem parcial ou totalmente as áreas de contato.

PRINCÍPIOS GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS A ordem geral de procedimentos no preparo de uma cavidade, de acordo com Black:

1 – Forma de contorno

o Define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário. o Deve englobar todo o tecido cariado e áreas susceptíveis à cárie a serem restauradas. o Todo esmalte sem suporte dentinário friável deve ser removido (Restauração apoiada em tecido sadio). o Istmo com ¼ ( Mondeli) ou até ½ ( Conceição) da distância VL. o Restauração deve ficar em área sem esforços. o Unir cavidades com menos de 1mm de distância. o Unir cavidades com menos de 0,5 / 1mm de distância. o Parede axial com mesma convexidade proximal. o Curva reversa – paralela aos prismas, com ângulo reto de amálgama na margem V.

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2 – Forma de resistência o Característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir

às forças mastigatórias. o Paredes circundantes da caixa oclusal para o preparo do amálgama devem ser paralelas entre si e

perpendiculares à parede pulpar. o Parede pulpar e gengival planas, paralelas entre si e perpendiculares ao longo eixo do dente possibilitam

melhor distribuição dos esforços mastigatórios. o Ângulo cavossuperficial ideal para restaurações de amálgama deve ser de 90

0 (aceitável 70

0).

o Ângulos cavossuperficiais nítidos e sem bisel. o As paredes proximais da caixa oclusal para o amálgama devem ser convergentes para a oclusal ( forma auto-

retentiva / menor exposição às forças mastigatórias). Paredes proximais remanescentes fortes (1,6 a 2mm) o Profundidade adequada para permitir espessura mínima de material, suficiente para sua resistência. (1,5 mm

de espessura para restaurações de amálgama). o Ângulos internos arredondados para diminuir a concentração de esforços capazes de provocar fraturas. (Pontas

329 e 330). o Remoção de esmalte gengival sem apoio e arredondamento dos ângulos GV e GL; o Rompimento do ponto de contato com o dente adjacente. 3 – Forma de retenção o Forma dada à cavidade para torná-la capaz de reter a restauração. o A finalidade da forma de retenção é evitar o deslocamento da restauração por ação de forças mastigatórias,

tração por alimentos pegajosos e diferença de coeficiente de expansão térmica entre o matéria restaurador e o dente.

o Paredes circundantes convergentes para oclusal. o Tipos de retenções: Retenção por atrito do material restaurador. Retenção micromecânica: condicionamento ácido. Retenções mecânicas adicionais: cauda de andorinha, sulcos proximais, inclinação das paredes V e L da

caixa proximal, pinos metálicos, pinledge ( RMF) e dupla inclinação da parede cervical.

OBS: Cavidades com paredes paralelas e profundidade igual ou maior que o istmo vestibulolingual são

consideradas autorretentivas.

Convergentes para oclusal (menor degradação marginal). Paralelas ou divergentes para oclusal (cav mais amplas). Profundidade de uma caixa retentiva: 1 a 1,5mm do cavo-superficial; 0,5mm além da JAD.

4 – Forma de conveniência o Etapa que visa possibilitar a instrumentação adequada da cavidade e a inserção do material restaurador. o Depende das propriedades do material restaurador, da localização e extensão da lesão. o Extensão de conveniência: 0,2 a 0,5mm (amálgama) e 0,5 a 1,0mm (RMF). o Forma de conveniência biológica: parede pulpar paralela a junção amelo-dentinária (inclinada de V para L em

pré inf) e parede axial convexa e preparos classe V ( evitam a exposição pulpar e preservam estrutura dentária).

5 – Remoção da dentina cariada remanescente o Procedimento para remoção de toda a dentina cariada. o Dentina afetada –dentina desmineralizada mas sem a presença de microorganismos. PRESERVADA. o Dentina infectada – dentina mais superficial e invadida por microorganismos. REMOVIDA. o Fuccina básica 0,5% em propileno glicol – ajuda na completa remoção de dentina infectada. 6 – Acabamento das paredes o Consiste na remoção dos prismas de esmalte fragilizados, pelo alisamento das paredes internas de esmalte da

cavidade ou no acabamento adequado do ângulo cavossuperficial. o Ângulo cavossuperficial deve ser nítido, liso e uniforme. o Instrumentos: Recortador de margem gengival e machado para esmalte.

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7- Limpeza de cavidade o Remoção das partículas remanescente das paredes cavitárias possibilitando a colocação do material restaurado

em cavidade limpa.

MONDELLI BARATIERI

o Hipoclorito de sódio o Água oxigenada o Clorexidina o Água de CaOH2 (maior compatibilidade biológica)

o Água oxigenada 3% + lavagem + secagem. Em seguida aplica-se NaF 2% por 4 min sem lavar, apenas seca - (proteção pulpar e redução da cárie secundária em 60%).

Questão 13. (MARINHA 2008) A característica a ser dada a cavidade para evitar o deslocamento dos materiais restauradores sob ação dos esforços mastigatórios, por tração de alimentos pegajosos ou alterações dimensionais térmicas, de acordo com os princípios gerais do preparo de cavidades idealizados por Black, denomina-se forma de a) Resistência b) Conveniência c) Contorno d) Retenção e) Preparo conservador MATRIZES Função: Restaurar os contornos anatômicos e as áreas de contato. A matriz deve apresentar algumas qualidades:

o Rígida. o Fácil aplicação e remoção. o Evitar excesso de material a nível gengival. o Permitir correta obtenção do contato proximal. o Possibilitar obtenção de contorno anatômico apropriado.

Tipos: o Individual o Universal (porta matriz universal de Tofflemire)

Posição da matriz: o 0,3mm dentro do sulco gengival. o 0,5mm acima da futura crista marginal.

Cunha de madeira: São dispositivos, geralmente de madeiras, inseridos na região interproximal. Disponibilizadas em tamanhos diferentes. Posição: junto a margem gengival, sendo colocada após a matriz e removida após também. Direção: da maior ameia para a menor. Funções:

o Promove ligeiro afastamento dentário, de modo a compensar a espessura da matriz. o Melhora a adaptação da matriz, estabilizando-a. o Evita, juntamente com a matriz, a ocorrência de excessos do material na região gengival. o Auxilia na obtenção de correto contato proximal no que se refere a altura, extensão e intensidade do

contato. Questão

14. (PREFEITURA) A matriz deve apresentar algumas qualidades, EXCETO: a) Não ser rígida. b) Fácil aplicação e remoção. c) Evitar excesso de material a nível gengival. d) Permitir correta obtenção do contato proximal. e) Possibilitar obtenção de contorno anatômico apropriado.

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RESTAURAÇÕES COMPLEXAS DE AMÁLGAMA Em determinadas situações a destruição do dente é grande, sendo assim é necessário lançar mão de artifícios

para aumentar a retenção. Meios de retenção adicional: pino intradentinário, amalgapin e amálgama adesivo. Pinos pré-fabricados ou intradentinários Pinos cimentados ( Markley 1958)

o Pinos de aço inoxidável serrilhados cimentados em dentina. o Orifícios passivos (diâmetro de 0,0025 a 0,05 maior que o pino). o Profundidade: 3 a 4mm em dentina. o Cimentação com fosfato de zinco. o Não produzem pressão interna e rachadura na dentina. o Indicação: dentes com pequena espessura de dentina e tratados endodonticamente.

Pinos retidos por fricção ( Goldestein 1966) o Orifícios menores que os diâmetros dos pinos devido à característica elástica da dentina ( 0,025 menor). o Retenção 2 a 3x maior que os cimentados. o Profundidade: 2 a 4 mm em dentina. o A pressão interna durante a inserção pode resultar em rachaduras laterais perpendiculares ao longo eixo

do dente.

Pinos auto-rosqueáveis ( Going 1966) o Pinos retidos em dentina através de roscas o Orifícios menores que os diâmetros dos pinos (0,0038 a 0,1mm) o Profundidade de 1,3 a 2mm em dentina o Pinos auto-rosqueáveis apresentam, em média, 5/6 vezes mais retenção que os cimentados e 3 vezes mais

que os friccionados. o Produz mais linhas de rachaduras na dentina que os outros tipos.

Indicações Contra-indicações

o Dentes posteriores com prognóstico indefinido o Restauração proviória ( tto orto ou periodontal) o Razões sócio-econômicas o Pacientes idosos e debilitados ( menor tempo) o Núcleo de preenchimento de RMF

o Tratamento endodôntico realizado: - Pouco tempo – pinos rosqueáveis de menor diâmetro. - Muito tempo – apenas pinos cimentados (especialmente os intra-canal).

o Estética for primordial o Dentes muito inclinados o Dentes com perda de estrutura ( mínimo 2mm) o Impossibilidade de colocação de matriz

Vantagens Desvantagens

o Preparo mais conservado que RMF o Menor tempo (sessão) o Menor custo

o Várias marcas e tipos no mercado (confusão) o Dificuldade de se obter contornos e contatos oclusais o Dificuldade em se adaptar o amálgama ao redor do pino o Pressão interna pode gerar trincas o Redução de estrutura dentária ( 2mm de amálgama) o Risco de perfuração pulpar o Redução das resistências à tração, à compressão e à fratura

do amálgama.

Fatores que determinam a retenção do pino na dentina e amálgama. o Orientação: Colocados de forma não paralela e não curvados de forma excessiva. o Número de pinos: 1 por cúspide perdida o Comprimento do pino: cimentados (quanto maior/maior retenção), auto-rosqueáveis e fricção (2mm) o Diâmetro: Maiores diâmetros dos pinos aumentam retenção (risco de perfuração e penetração pulpar) o Mínimo de 0,5mm de dentina entre o pino e a JAD e entre o pino e a parede axial. o 2mm de amálgama sobre o topo dos pinos (espaço oclusal). o Até 2 mm de pino estendido dentro do amálgama. o Distância mínima inter-pinos depende do diâmetro dos pinos (3 a 5mm). o Localizados em diferentes níveis quando necessários 3 ou mais pinos. o Pinos não devem ser colocados na áreas de contato oclusal direto.

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Amalgapins ou Pinos de amálgama São orifícios confeccionados na dentina ( Baratieri: diâmetro de 0,8mm e profundidade de 1,5 a 2,0 mm /

Conceição: 1 a 3 mm de profundidade). Características:

o Confeccionados por brocas cilíndricas arredondadas (329 ou 330 em alta rotação). o Para cada cúspide perdida, necessário um amalgapin. o Em reconstruções extensas, um adicional por face proximal. o Ângulos arredondados (tanto na base quanto na embocadura dos orifícios). o Distância mínima de 1,0 mm da JAD.

Vantagens Desvantagens

o Retenção comparável ou superior aos auto-rosqueáveis.

o Menor pressão interna na dentina. o Não diminui resistência da restauração. o Fácil execução. o Sem custo adicional. o Menor quantidade de redução oclusal comparado

aos pinos rosquáveis

o Orifício maior que que os pinos pré- fabricados o Técnica é mais crítica o Alta rotação

Amálgama adesivo Envolve a aplicação de um sistema adesivo de polimerização química ou dual na superfície da cavidade. A espessura da camada de união deve ser aumentada. Na sequência, o amálgama é condensado sobre o adesivo não polimerizado, formando interdigitações que o

retêm mecanicamente. Mecanismo de união: adesão química (quelação de íons metálicos pelos radicais carboxílicos presentes no

sistema adesivo). Os sistemas adesivos devem ser derivados do BisGMA, HEMA ou 4-META.

Vantagens Limitações

o Redução da microinfiltração marginal. o Redução da sensibilidade pós-operatória. o Redução no uso de materiais para forramento. o Redução de tatuagens na dentina por produtos de corrosão

do amálgama. o Retenção equivalente à oferecida pelos pinos

intradentinários. o Necessidade diminuída de meios adicionais de retenção. o Melhor adaptação marginal e redução de cáries

secundárias. o Protege complexo dentino-pulpar. o Reforça estrutura dental.

o Aumento do tempo de trabalho o Maior sensibilidade da técnica o Custo mais elevado

Questões 15. (PMERJ/2010) Nas restaurações de amálgama de prata pela técnica adesiva, o mecanismo de união do sistema adesivo ao amálgama baseia-se no emprego de um adesivo que tenha ativação química e que se unirá ao amálgama durante sua condensação na cavidade, proporcionando entre o adesivo e a restauração de amálgama uma união do tipo: a) macromecânica. b) micromecânica. c) química. d) híbrida. 16. (PREFEITURA/RJ 2008) A técnica indicada para a confecção de restaurações diretas extensas em amálgama, tendo como base a melhor relação custo/benefício, é: a) Amálgama adesivo b) Amálgapin c) Pino rosqueado d) Sanduíche

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ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO

A realização de adequado isolamento do campo operatório permite o controle da umidade, melhor acesso ao campo operatório e prevenção de acidentes.

Classificação: Absoluto e relativo. ISOLAMENTO ABSOLUTO Indicações: preparo cavitário com alta rotação, remoção de dentina cariada, realização de restauração e

clareamento.

VANTAGENS LIMITAÇÕES

o Proteção do paciente (tecidos moles/ aspiração) o Proteção ao profissional ( contaminação) o Campo operatório limpo e seco o Melhor acesso e visibilidade o Melhor desempenho dos materiais restauradores o Aumento da produtividade ( paciente não conversa)

o Dentes que não erupcionaram totalmente ( dificuldade de estabilizar o grampo)

o Terceiros molares (dificuldade de acesso) o Dentes mal posicionados o Pct com Asma ou dificuldade respiratória o Tempo de colocação ( 3 a 5 min) o Custo o Resistência por parte de alguns pacientes

Seleção de material e técnica: o Seleção da borracha – látex natural em cores e espessuras variadas (0,15 a 0,35mm). o Seleção do perfurador da borracha (Perfurador de Ainsworth) –

can e prés, molares e dentes com grampo. o Seleção do grampo – utilizado para estabilizar a borracha junto ao dente.

Grampos com asa Grampos sem asa

200 a 205 – molares 206 a 209 – prés-molares 210 e 211 – incisivos e caninos 00 - Incisivos pequenos 1A - prés-molares 14 e 14A - molares parcialmente erupcionados

212 – necessário retração W8A e 26 – dentes posteriores com coroa curta e expulsivas

o Seleção da pinça porta-grampo. o Seleção do porta dique de borracha - arco de Young ( metálico / U) e Ostby ( plástico). Protocolo clínico: 1. Testar contatos proximais (com fio dental). 2. Testar o grampo selecionado (verificar a estabilidade do grampo). 3. Demarcar as posições das perfurações na borracha. 4. Realizar as perfurações na borracha. 5. Lubrificar a borracha ( lubrificar a região interna da borracha com lubrificante não-oleoso). 6. Colocar o grampo e o dique de borracha (grampo colocado no dente mais distal da área a ser isolada e com a

alça voltada para distal). 7. Inverter a borracha (promover correto vedamento da região cervical dos dentes). ISOLAMENTO RELATIVO Classificação: tradicional ( rolete de algodão + sugador) ou combinado (rolete de algodão + sugador +

dispositivos).

Indicações: o Quando não for possível realizar isolamento absoluto com dique de borracha. o Realização de exame clínico, em especial diagnóstico de cárie. o Realização de clareamento em consultório. o Confecção de restaurações provisórias. o Procedimentos clínicos de curta duração. o Realização de facetas diretas com resina composta em dentes anteriores.

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Questão 17.(BOMB/RJ 2008) Qual o grampo de isolamento indicado para dentes anteriores? a) 200 b) 211 c) W8A d) 26 e) 205 QUESTÕES SOBRE AMÁLGAMA 18. (CADAR 2014) Em relação ao acabamento e polimento das restaurações de amálgama, assinale a alternativa correta. a) São facultativos e sua necessidade é limitada na presença de excessos oclusais, uma vez que a brunidura pós-escultura já garante uma lisura e brilho compatíveis com a exigência clínica. b) As brocas multilaminadas representam a segunda etapa da técnica de acabamento e polimento das restaurações de amálgama, sendo utilizadas logo após as pontas de borracha abrasiva. c) O emprego das pontas de borracha abrasiva, em forma de taça e ogival, segue a ordem crescente de granulação, na sequência de cores azul, verde e marrom. d) O polimento final das restaurações de amálgama deve ser realizado com escovas de Robinson, impregnadas de pasta pré-fabricada de polimento ou pasta composta pela mistura do pó de óxido de zinco com álcool. 19. (CADAR 2014) Acerca dos preparos cavitários e restaurações de amálgama, assinale a alternativa correta. a) Pinos para ancoragem em dentina e amalgapin representam métodos indiretos de retenção adicional para as restaurações de amálgama. b) O ângulo cavossuperficial nos preparos cavitários oclusais para amálgama deve ser reto, bem definido, e sem biséis em toda a extensão do preparo. c) Ao final de preparos do tipo classe I de Black, realizados na face oclusal de pré-molares e molares com broca cone invertido de extremo arredondado, têm-se ângulos diedros do 1o grupo arredondados e ângulos diedros do 2o grupo vivos. d) Ao final de preparos cavitários ocluso-proximais tipo classe II de Black para amálgama, em uma vista oclusal, a parede de esmalte vestibular da caixa proximal deve apresentar uma curva reversa, ou seja, ser paralela aos prismas de esmalte, para permitir um ângulo de amálama superior a 90

o.

20. (CADAR 2014) Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. Ligas de amálgama de prata com zinco apresentam quantidade maior que ________% de zinco em peso. Nestas ligas, o contato acidental com a umidade da cavidade oral pode ocasionar o fenômeno conhecido como _______________, caracterizado pela liberação de ______________, decorrente da reação entre a água e o zinco. a) 1 / corrosão / oxigênio b) 6 / creep / peróxido de hidrogênio c) 0,01 / expansão tardia / hidrogênio d) 0,06 / fase gama 2 / peróxido de zinco 21. (AERONÁUTICA 2013) Em relação ao acabamento e polimento das restaurações de amálgama, assinale a alternativa correta. a) o emprego das pontas de borracha abrasiva, em forma de taça e ogival, segue a ordem crescente de

granulação, na sequência azul, verde e marrom. b) As brocas multilaminadas representam a segunda etapa da técnica de acabamento e polimento das

restaurações de amálgama, sendo utilizadas logo após as pontas de borracha abrasiva. c) O polimento final das restaurações de amálgama, deve ser realizado com escovas de Robinson impregnadas

de pastas pré-fabricadas de polimento, ou pasta composta pela mistura de pó de óxido de zinco com álcool. d) O acabamento e polimento das restaurações de amálgama são facultativos e sua necessidade limitada quando

da presença de excessos oclusais, uma vez qua a brunidura pós-escultura já garante uma lisura e brilho compatíveis com a exigência clínica.

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22. (EX 2013) Uma série de materiais, dispositivos e instrumentos devem ser selecionados para a realização de isolamento absoluto do campo operatório. Associe a segunda coluna com a primeira, determinando a característica de cada um. Em seqüência, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. a) Os amálgamas que possuem melhor desempenho clínico são ricos em cobre e zinco. b) Após o término da trituração, o momento da condensação do amálgama não precisa ser imediato, visto que isto nada influenciará na resistência final da restauração. c) As ligas de amálgama sem zinco são as que mais provocam expansão tardia pela contaminação com água.

d) O procedimento de reparo em restaurações de amálgama é comum, não envolve risco, independente do tamanho da restauração a ser reparada. e) A fase γ2 em amálgamas ricos em cobre é o principal fator responsável pelo aumento da resistência destas

restaurações à fratura marginal. 23. (AERONÁUTICA 2013) Acerca dos preparos cavitários para amálgama, é correto afirmar que: a) Na utilização de ligas de amálgama do tipo convencionais ou mistas na etapa restauradora, a condensação

deve ser realizada seguindo-se a ordem decrescente de diâmetro dos condensadores. b) Na etapa restauradora de preparos cavitários tipo classe II de black, compostos ou complexos, a escultura se

inicia com a definição do contorno externo das cristas marginais, realizada com o auxílio de sonda exploradora ou esculpidor de Hollemback.

c) Em preparos tipo classe II de black, compostos ou complexos, as paredes vestibular e lingual das caixas proximais, vista por oclusal, devem alcançar a superfícia oclusal sempre em ângulo maior que 90

0 de forma a

atender os princípios de forma de resistência. d) Ao final de preparos de classe I de black, realizados na face oclusal de pré-molares e molares com broca cone

invertido de extremo arredondado, tem-se todas as paredes circundantes ( V/P/L/M/D) convergentes para a oclusal atendendo ao princípio de forma de retenção.

24. (AERONÁUTICA 2013) A confecção de orifícios em dentina de 1 a 3 mm de profundidade, seguida da execução

de um chanfrado cavossuperficial, com broca esférica de diâmetro ligeiramente maior do que o diâmetro destes,

caracteriza uma técnica empregada nas chamadas restaurações complexas em amálgama, objetivando conferir

maior retenção à restauração. A descrição refere-se á técnica:

a) Amalgapin b) Canaleta curva c) Amálgama adesivo d) Pinos intradentinários 25. (EX 2013) Durante o preparo cavitário para restaurações em amálgama dental, devem ser seguidos alguns princípio básicos. Desta forma, são considerados como forma de resistência: a) Ângulo cavossuperficial nítido e com bisel. b) Parede pulpar e gengival planas, paralelas entre si e perpendiculares ao longo eixo do dente. c) Paredes circundantes da caixa oclusal paralelas entre si ou ligeiramente divergentes para a oclusal. d) Vistas por oclusal, as paredes vestibular e lingual da caixa proximal devem formar um ângulo de 45

0 com a

superfície externa do dente (curva reversa de Hollemback). e) O ângulo axiopulpar deve ser reto e vivo, ou seja, formando um ângulo de 90

0.

26. (EX 2012) No preparo MOD do dente 36 para restauração em amálgama, podemos afirmar que:

a) As paredes de fundo são as paredes pulpar e gengival. b) O ângulo gengivolingual é um ângulo diedro de segundo grupo. c) O ângulo cavossuperficial é formado pela junção da parede axial com a pulpar. d) Esta cavidade é classificada como composta. e) O ângulo axiopulpar é um ângulo diedro do terceiro grupo. 27. (EX 2012) Constitui uma forma de retenção mecânica adicional aos preparos dentinários: a) Remoção de esmalte sem suporte b) Uso de primer c) Proteção pulpar d) Planificação dos prismas de esmalte e) Pinos metálicos dentinários

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28. (AERONÁUTICA 2012) Sobre o preparo e restauração da cavidade classe I (simples) em amálgama de prata, informe se é verdadeiro ou falso o que se afirma e em seguida, marque a alternativa correta: ( ) Antes do preparo, o cirurgião-dentista deve considerar que, em função da natureza orgânica da dentina, a lesão de cárie progride mais rapidamente que no esmalte, fazendo com que lesões com pouco envolvimento de esmalte possam ser amplas na dentina. ( ) Ao final do preparo, deve apresentar-se com ausência de esmalte sem suporte dentinário, com paredes convergentes para oclusal e ângulos internos arredondados. ( ) A melhoria nos vernizes cavitários e em especial nas ligas de amálgama fazem com que a necessidade de ângulocavossuperficial nítido e sem bisel seja dispensada. ( ) A realização de brunidura pós-escultura do amálgama deve ser evitada, pois pode aumentar o conteúdo de mercúrio, em especial nas regiões de borda, além de aumentar a porosidade nestas regiões. a) V-F-V-F b) F-V-F-V c) V-V-F-F d) F-F-V-V

29. (EX 2012) Complete as coluna abaixo e assinale a alternativa correta:

Nas cavidades tipo --------- pode-se aplicar o princípio geral por ele enunciado: Quando a -------- de uma

cavidade for igual ou ---------- que sua largura----------, por si só ela será retentiva. Contudo, se a abertura--------

--for maior que a profundidade, deverão ser pronunciadas retenções adicionais determinadas em dentina, na

base das cúspides ou preparar as paredes vestibular e lingual convergentes para a oclusal tornando esta cavidade

auto-retentiva.

a) Black – profundidade – maior – vestibulolingual - vestibulolingual

b) Kennedy – profundidade – menor – oclusogengival – mesiodistal c) Black – largura – maior – oclusogengival – vestibulolingual d) Kennedy – largura mesio-distal – maior – vestibulolingual – mesiodistal e) Black – profundidade – menor - vestibulolingual - vestibulolingual

30. (AERONÁUTICA 2011) Leia o trecho abaixo e assinale a alternativa que preenche as lacunas correta e respectivamente. O preparo cavitário em dentes decíduos de cavidade classe I deve ser realizado com broca _________ para dar forma de contorno, as paredes M, D, V e L devem ser__________à parede pulpar e a profundidade deverá ser de, no mínimo, ____________mm além do limite amelo-dentinário. a) cilíndrica/ convergentes/ 1,0 b) esférica de baixa rotação/ convergentes/ 0,5 c) cilíndrica/perpendiculares/ 0,5 d) esférica/divergentes/ 1,0 31. (AERONÁUTICA 2011) Sobre os instrumentos cortantes manuais usados em preparos cavitário, analise as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) Os machados contém lâmina paralela ao longo do eixo do instrumento e são usados para clivar e planificar as paredes pulpares das caixas proximais de preparos cavitários de classe IV. ( ) Enxadas apresentam ângulo da lâmina menor que 12,5° centesimais e são usadas para alisar paredes cavitárias de classe III. ( ) Os escavadores de dentina servem para remoção de tecido cariado, com lâmina ligeiramente curva e extremidade arredondada ou em forma de disco. ( ) Os cinzéis são usados para planificar e clivar o esmalte e, quando são retos, têm o intermediário e a lâmina com bisel nos dois lados. a) V/ F/ F/ V b) F/ V/ V/ F c) F/ F/ V/ F d) F/ F/ F/ V

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32. (CADAR 2010) Considerando as propriedades do amálgama, relacione as colunas e assinale a alternativa que contém a sequência correta. ( ) Descreve a alteração dimensional gradual sob carga. 1. Creep ( ) Fenômeno de superfície que pode resultar na descoloração da restauração 2. Manchamento. ( ) Pode resultar em sensibilidade pós-inserção ou protrusão da cavidade. 3. Expansão ( ) Ataca o corpo do amálgama, pode levar à falha da restauração. 4. Corrosão a) 1 – 2 – 3 – 4. b) 3 – 2 – 1 – 4. c) 3 – 4 – 2 – 1. d) 1 – 4 – 3 – 2. 33. ( MARINHA 2010) Segundo Oshima e Conceição, em Conceição et al. (2007), assinale a opção correta em relação ao amálgama de prata. a) Em 1963, Innes e Youdelis adicionaram partículas da liga eutética prata-cobre às partículas convencionais com o objetivo de eliminar a fase gama 1 b) Nas ligas de forma de partículas esféricas, o lingote resultante da fusão dos vários componentes da liga é usinado em um torno para obtenção do pó. c) As ligas com zinco são aquelas que apresentam uma quantidade igual ou menor que 0,01% de zinco em peso. d) As restaurações de amálgama de prata sofrem um processo de corrosão no meio bucal, que pode ser em maior ou menor intensidade, dependendo do conteúdo de estanho presente na sligas. e) O creep é a propriedade que representa o escoamento do material sob ação de uma força de compressão. 34. (AERONÁUTICA 2009) Uma liga ideal para amálgama deve apresentar todas as seguintes características, EXCETO: a) Alta resistência à abrasão. b) Alta resistência mecânica. c) Alto creep. d) Baixo valor de escoamento. 35. (AERONÁUTICA 2008) Analise as afirmativas abaixo referentes ao emprego do amálgama de prata como material restaurador e assinale a alternativa correta. I. O amálgama tem indicação segura em casos nos quais a estética não seja um fator preponderante. II. Não deve empregado em cavidades submetidas a esforços mastigatórios diretos. III. Em cavidades profundas, dispensa a presença de uma base isolante no fundo da cavidade. a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Apenas a afirmativa I está correta. c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 36. (NOVA TRENTO/SC 2007 e CBMERJ 2001) Ao realizar uma restauração com amálgama, um profissional orientou o paciente para aguardar 20’ para mastigar sobre a região. Ele agiu: a) Erradamente, pois o tempo é de uma semana b) Corretamente, pois após 20’ a resistência é de 70% c) Erradamente, aguardar pelo menos 8 horas d) Corretamente, se o amálgama for de presa rápida e) Erradamente, se o amálgama possuir zinco na formulação 37. (AERONÁUTICA 2006) É INCORRETO afirmar que, entre os sintomas de envenenamento crônico por mercúrio, se inclui a a) anorexia. b) dor de cabeça. c) insônia. d) irritabilidade.

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38. (PETROBRÁS 2006) Com relação ao amálgama dental, é correto afirmar que: a) uma liga de amálgama é considerada com alto teor de cobre quando apresenta cerca de 4% de peso em cobre. b) a resistência à compressão das ligas com alto teor de cobre, após 7 dias, é menor do que a das ligas com baixo teor de cobre. c) as ligas com baixo teor de cobre não apresentam a fase gama 2. d) o excesso de mercúrio na liga afeta a resistência de amálgamas sem fase gama 2. e) o amálgama de fase dispersa apresenta maior resistência à compressão em um tempo menor do que o de composição única. 39. (PREF. BH 2006) Uma das técnicas empregadas para o polimento das restaurações de amálgama, como opção à técnica convencional, é a utilização de borrachas abrasivas, com diferentes granulações. A partir do enunciado, assinale a afirmativa CORRETA: a) A borracha de cor marrom, de granulação média, é empregada para o polimento intermediário. b) A borracha de cor azul, de granulação fina, é empregada para o polimento e brilho final. c) O conjunto de borrachas é composto por instrumentos em forma de taças e cones, devendo ser empregados com abrasividade crescente. d) A borracha de cor verde, de granulação mais grossa, é empregada para o pré-polimento. 40. (MARINHA 2005) A ação eletrolítica que envolve o zinco e a água durante a expansão tardia do amálgama produz: a) oxigênio b) mercúrio c) hidrogênio d) metano e) nitrogênio 41. (AERONÁUTICA 2005)É INCORRETO afirmar que, entre as vantagens da trituração mecânica do amálgama dental, se inclui a possibilidade de a) Maior padronização da trituração b) Menor exposição do material ao vapor de mercúrio. c) Obtenção de amálgamas com maior teor de fase gama 2. d) Relação mercúrio: liga mais confiável. 42. (MARINHA 2005) Coloque F(falso) ou V(verdadeiro) nas afirmativas abaixo, em relação aos pinos dentinários pré-fabricados para restaurações de amálgama, assinalando a seguir a alternativa correta. ( ) aumentam a resistência à fratura da restauração. ( ) devem ser colocados de forma paralela para aumentar a retenção. ( ) uma boa regra é empregar um pino por cúspide perdida. ( ) os cimentados apresentam mais retenção que os demais pinos. ( ) o aumento do número de pinos aumenta o risco de rachaduras na dentina. a) F,V,F,V,F b) V,V,V,F,V c) F,F,V,F,V d) V,F,V,F,V e) F,V,V,V,V 43. (AERONAUTICA 2004) Amálgamas de ligas enriquecidas com cobre apresentam maior resistência à corrosão do que aquelas produzidas com ligas convencionais. Isto acontece porque: a) O cobre reage com o mercúrio liberado na corrosão da fase gama 2, impedindo-o de se combinar com a fase gama inatacada. b) A maior afinidade do cobre pelo estanho diminui a formação da fase gama 2, mais sensível à corrosão. c) A presença do cobre faz com que a fase gama 1 seja substituída pela fase gama 2, mais resistente à corrosão. d) O cobre reage com o estanho, aumentando a formação da fase gama 2 e diminuindo a quantidade de liga inatacada pelo mercúrio.

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44. (MARINHA 2004) de acordo com a especificação n01 da ADA, acima de que percentual mínimo de zinco uma

liga de amálgama é designada como “contendo zinco”? a) 0,001% b) 0,01% c) 0,06% d) 0,1% e) 0,6% 45. (MARINHA 2004) O método usado para reduzir o conteúdo de mercúrio em uma restauração de amálgama que consiste no emprego de baixas relações de mercúrio/liga, é conhecido como técnica de: a) Maryland b) Eames c) Clev-Dent d) Hollemback e) Crandwal 46. (MARINHA 2004) Assinale a opção que constitui uma desvantagem das restaurações retidas a amalgapin: a) Menor custo. b) Possibilidade de emprego em dentes tratados endodonticamente. c) Execução de orifícios em alta velocidade. d) Rapidez de execução. e) Não promove tensões na dentina. 47. (MARINHA 2004) Qual das técnicas, utilizadas na confecção de restaurações em amálgama, que minimiza a microinfiltração, propicia a confecção de preparos mais conservadores, dispensa o uso de materiais para forramento, reduz a sensibilidade pós-operatória e tem o potencial de reforçar a estrutura dental? a) Confecção de caneletas, sulcos e caixas. b) Amalgapin. c) Pinos radiculares. d) Pinos para ancoragem em dentina. e) Amálgama adesivo.

QUESTÕES SOBRE ISOLAMENTO 1. (CADAR 2014) Em relação aos instrumentos utilizados no isolamento absoluto do campo operatório, o uso apropriado da pinça perfuradora do lençol de borracha é de fundamental importância. Assinale a alternativa que apresenta a relação correta do grupo de dentes demonstrados anteriormente. a) 4 – molares. b) 3 – pré-molares. c) 5 – molares que receberão o grampo. d) 1 e 2 – incisivos superiores, incisivos inferiores e caninos. 2. (MARINHA 2014) Sabe-se que a realização do adequado isolamento do campo operatório é essencial para favorecer a obtenção de melhores resultados durante as etapas de preparo cavitário, e principalmente de confecção da restauração. Sendo assim, de acordo com CONCEIÇÃO (2007) é correto afirmar que: a) uso do isolamento absoluto é indicado para dentes que ainda não erupcionaram suficientemente. b) É contraindicado o uso de isolamento relativo para restauração de lesões cervicais. c) É indicado o o uso de isolamento relativo para realização de facetas diretas com resina composta em dentes

anteriores. d) Para lesões cervicais subgengivais, é indicado o uso do grampo W8A com remoção da garra lingual, evitando-

se a tensão gerada pelo posicionamento do grampo na região cervical. e) É contraindicado o uso do isolamento relativo para realização de clareamento dentário em consultório.

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3. (AERONAUTICA 2013) Associe as colunas e marque a alternativa correta: 1- Grampo 26 ( ) Indicado quando há necessidade de retrair os tecidos gengivais.

2- Grampo 212 ( ) Indicado para uso em molares

3- Grampo 201 ( ) Indicado para uso em pré-molares

4- Grampo 209 ( ) indicado para dentes posteriores com coroas clínicas curtas e/ou expulsivas

a) 1 – 4 – 3 - 2

b) 2 – 3 - 4 - 1

c) 1 - 3 – 2 - 4

d) 2 – 4 - 1 - 3

4. (EX 2013) Para a realização do isolamento absoluto, os grampos utilizados para molares são: a) 200 a 204. b) 200 a 205. c) 205 a 208. d) 205 a 209. e) 210 e 212. 5. (EX 2013) Uma série de materiais e instrumentos são selecionados para o isolamento absoluto do campo operatório. Associa a coluna 1 com a 2 e depois marque a sequência correta: 1- Borracha 2- Perfurador de borracha 3- Grampos 4- Pinça porta grampos 5- Porta dique de borracha ( ) Deve apresentar várias opções de orifícios diferentes para melhor adequação ao tamanho dos dentes. ( ) Dá-se preferencia aos mais escuros e podem ser em rolos ou cortados.

( ) É utilizado para colocar e remover grampos.

( ) São utilizados para estabilizar a borracha nos dentes.

( ) Empregado para manter a borracha em posição sob tensão.

a) 2 – 1 – 4 – 3 – 5 b) 1 – 2 – 3 – 4 - 5 c) 2 -1- 3 – 4 - 5 d) 1 - 2 – 4 – 3 - 5 e) 4 – 2 -1- 3 - 5 6. (AERONÁUTICA 2012) Em relação ao instrumental utilizado para isolamento do campo operatório, é correto afirmar que: a) O grampo W8A corresponde a um grampo retrator indicado para dentes anteriores. b) Grampos sem asa devem ser utilizados montados no lençol de borracha já perfurado. c) O grampo 26 corresponde a um grampo sem asa, indicado para uso em molares de coroa curtas e/ou

expulsivas. d) A pinça perfuradora do lençol de borracha possui plataforma com 5 orifícios de diâmetros diferentes, sendo o

de menor para perfuração de incisivos inferiores e os de maior diâmetro para orifícios de molares superiores. 7. (EX 2012) Constituem-se vantagens do isolamento absoluto do campo operatório. a) Exposição dos tecidos moles para promover acesso a área a ser tratada. b) Menor visibilidade do campo operatório. c) Condições adequada para inserção e condensação dos materiais restauradores. d) Proteção do profissional quanto a deglutição de matérias restauradores ou elementos estranhos. e) É de simples técnica e não possui impedimento para sua utilização.

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8. (EX 2012) Sobre o isolamento do campo operatório, podemos afirmar que: a) Os grampos espaciais W8A, 26 e 212 podem ser utilizados para promover afastamento gengival dos dentes anteriores. b) Os grampos 205 a 209 são utilizados para prés-molares. c) O grampo sem asa 26 deve ser indicado para molares com pouca retenção, principalmente inferiores. d) Quando realizado, o isolamento relativo, deve ser acompanhado de drogas sialopressoras. e) O isolamento absoluto não apresenta qualquer contra-indicação de uso. GABARITO DE AMÁLGAMA

1-C 2-E 3-B 4-E 5-C 6-E 7-A 8-C 9-A 10-A

11-C 12-A 13-D 14-A 15-C 16-B 17-B 18-D 19-B 20-C

21-C 22-A 23-B 24-A 25-B 26-E 27-E 28-C 29-A 30-C

31-C 32-A 33-E 34-C 35-B 36-C 37-B 38-D 39-B 40-C

41-C 42-D 43-B 44-B 45-B 46-C 47-E

GABARITO DE ISOLAMENTO ABSOLUTO

1-B 2-C 3-B 4-B 5-A 6-C 7-C 8-C