Objetivo da encarnação e união da alma e do corpo - n.21

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OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO UNIÃO DA ALMA AO CORPO Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

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OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO UNIÃO DA ALMA AO CORPO

Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

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TEXTO PARA LEITURA

FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO

Deus criou os Espíritos simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanto para o mal.

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O destino de todos é a perfeição espiritual e, para atingi-la, devem passar por experiências e adquirir conhecimentos.

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A vida na matéria propicia o aperfeiçoamento do Espírito.

Ao encarnar, os Espíritos são submetidos a situações e provas necessárias ao seu adiantamento moral.

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Quando erram ou não atingem os objetivos propostos, voltam a sofrer as vicissitudes da vida corporal, reencarnando em tarefa expiatória.

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A vida na matéria possibilita, ainda, a cooperação de cada Espírito com a Obra Divina.

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A encarnação está sujeita a leis imutáveis.

Os processos de encarnação, embora obedecendo aos princípios gerais estabelecidos pelas leis divinas, variam de caso para caso, conforme as atenuantes ou agravantes.

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UNIÃO DA ALMA AO CORPO

A união da alma ao corpo é planejada previamente, tendo como principal determinante no nosso orbe as provas ou expiações pelas quais o Espírito deverá passar.

O encarnante poderá cooperar ou trabalhar ativamente nesse

planejamento.

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De acordo com o grau evolutivo em que se encontre, o Espírito poderá facilitar ou dificultar o processo de renascimento.

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Os que se detêm no desamor e no desequilíbrio reclamam maior cooperação dos benfeitores que se encarregam do renascimento.

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Os Espíritos rebeldes ou indiferentes têm sua encarnação completamente a cargo dos trabalhadores divinos, que escolhem as condições e as experiências a que deverão se submeter.

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A maioria dos que retornam ao globo é magnetizada pelos benfeitores espirituais, que lhe organizam novas tarefas redentoras. Muitos encarnam em estado de inconsciência.

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Os processos de encarnação são operações graduais: iniciam-se na concepção e se completam no nascimento.

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A união da alma com o corpo começa na concepção, mas só se completa com o nascimento.

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Essa união efetua-se por meio do perispírito,

envoltório fluídico que servirá de ligação entre o

Espírito e a matéria.

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Em processo extremamente variado e complexo, o perispírito é reduzido, condensado e se assimila às moléculas materiais.

FIGURA CARLOS PARCHEN

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O perispírito torna-se um molde fluídico que age sobre o corpo em formação, juntamente com as condicionantes hereditárias, a influência mental materna e a atuação dos benfeitores que colaboram no processo reencarnatório.

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A modelagem fetal e o desenvolvimento do embrião obedecem a leis físicas naturais, qual ocorre na organização das formas em outros reinos da Natureza.

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Pelas necessidades de expiação ou de provas, o corpo em formação poderá apresentar deficiências ou qualidades que se constituirão em oportunidades de redenção ou reequilíbrio.

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ESTADO DA ALMA DURANTE A GESTAÇÃO

No período que se estende da concepção ao nascimento, o estado do encarnante assemelha-se ao do Espírito encarnado durante o sono.

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Os Espíritos mais evoluídos gozam de maior liberdade, mas desde o momento da concepção o Espírito sente as consequências de sua nova condição e começa a sentir-se perturbado.

Uma espécie de torpor, agonia e abatimento o envolvem gradualmente, intensificando-se até o término da vida intra-uterina.

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Suas faculdades vão-se velando uma após a outra, a memória desaparece, a consciência fica adormecida, e o Espírito como que é sepultado em opressiva crisálida

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Esse fenômeno se deve à constrição do perispírito e à sua limitação pelo corpo, que fazem com que a existência no Plano Espiritual e a consciência das vidas pregressas volvam ao inconsciente.

O esquecimento do passado não é, contudo, absoluto.

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Durante o sono, liberado parcialmente dos laços corporais, o Espírito pode ter a consciência do passado, que se manifesta, em muitas pessoas, sob a forma de impressões e em algumas poucas sob a forma de recordações, umas nítidas, outras vagas e imprecisas.

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As reminiscências do passado podem manifestar-se com tendências instintivas, simpatias inexplicáveis e súbitas, idéias inatas etc.

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Isso ocorre porque o movimento vibratório perispiritual, amortecido pela matéria no decurso da vida atual, é excessivamente fraco para que o grau de intensidade e a duração necessária à renovação dessas recordações possam ser obtidas durante a vigília.

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ESQUECIMENTO DO PASSADO

A oclusão da memória espiritual não é definitiva. Com a desencarnação, liberto das contingências materiais, o Espírito poderá retomar a consciência de seu passado.

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Esse mecanismo, que faz com que o homem esqueça suas experiências anteriores ao nascimento, é prova irrefutável da Sabedoria Divina, visto que o conhecimento total da vida passada, seja no plano físico como no Plano Espiritual, apresentaria grandes inconvenientes para a reeducação dos indivíduos e progresso da Humanidade, implicaria maiores dificuldades ao Espírito na tarefa de transformação de sua herança mental e, talvez, o prolongamento através dos séculos de idéias falsas, de teorias errôneas e dos preconceitos.

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Na sua vida de relações o homem teria de conviver com antigos adversários, com o objetivo da reconciliação.

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Se os reconhecesse, encontraria dificuldades para estabelecer vínculos afetivos necessários ao atendimento mútuo.

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Na qualidade de ofensor poderia se sentir humilhado e, na qualidade de ofendido, magoado ou irado.

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O conhecimento de um passado faustoso poderia avivar o orgulho humano, enquanto que um passado de miséria ou de erros terríveis poderia causar desnecessária humilhação e talvez o remorso viesse a paralisar as iniciativas no bem.

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Para que o homem progrida espiritualmente e cumpra o programa assumido no plano físico, não é preciso lembrar-se das experiências anteriores.

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Na forma de intuições e impressões, o Espírito reencarnado tem por advertência a não reincidir no erro as lições do passado impressas na própria consciência, bem como as resoluções que haja tomado no sentido de sua melhoria interior.

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As tendências instintivas e, em alguns casos, o tipo de vicissitudes e provas que sofre também podem esclarecê-lo sobre o seu passado e sobre a natureza dos esforços que tem que fazer para a sua evolução.

A observação de suas más inclinações e das dificuldades por que passa permitirá que saiba o que foi, o que fez e o que necessitará fazer para se corrigir.

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BIBLIOGRAFIA:

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 121, 344, 351 e 394.

Depois da morte, de Léon Denis, pág. 247. O problema do ser, do destino e da dor, de

Léon Denis, pág. 185. Missionários da luz, de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, págs. 206 e

207.

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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

Programa II: Princípios Básicos da Doutrina Espírita Ano 1 - N° 24 - 28 de

Setembro de 2007 THIAGO BERNARDES

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Grupo Espírita Allan Kardecwww.luzdoespiritismo.com