O VII 2017 UL - adoradoresunitarianos.com.br

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ANO II / EDIÇÃO VII JUL-SET de 2017

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ANO II – EDIÇÃO VII Julho - Setembro - 2017

UNITARIANISMO EM FOCO

03 O Unitarismo é judaizante?

O Unitarismo bíblico versus Unitarismo judaico. Diferenças e semelhanças?

2

Ex-traficante é guiado por Deus a uma Congregação Adventista Unitariana... Rafael Sobrinho

DA ÁGUA PRO VINHO

Paulo, o Cristianismo, a tradição e o judaísmo. Verdade presente.

VOZES UNITARIANAS

Deus requer seu nome pronunciado em hebraico? O Nome de Deus

ARTIGO COMPARTILHADO

08 O Judaísmo e as profecias do fim dos tempos Os 10 jubileus de Ben Samuel.

ESCATOLOGIA

Cristãos judaizantes ou judeus Engano no meio cristão.

ASSIM DIZ O SENHOR

Até aqui nos ajudou o SENHOR. Eventos marcantes.

FOTOS & FATOS

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24

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18

Copyright © 2017 – Todos os direitos reservados.

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

O que fazer para ser salvo? Estudo Bíblico

EU SOU A TESTEMUNHA 35

III Encontro Unitarista. 17 a 19 de Novembro Portalegre/RN.

EVENTOS 41

alguns casos, um processo longo e

penoso e que não ocorre da noite

para o dia. Certos cristãos têm a

impressão inicial e até o receio de

que esteja abandonando a fé em

Jesus.

Ao adquirirem conhecimento bí-

blico e histórico suficientes sobre

Deus e as coisas que o envolvem

conseguem concluir, pela graça de

Deus, que a tão propalada trin-

dade não é um ensino bíblico.

Mas, nesse momento, via de regra,

se sentem desconfortáveis em

assumir essa posição publicamente

porque, fatalmente, serão tacha-

dos de hereges ou de não cristãos.

De fato, para muitos, isso soa

como uma forte agressão, uma

acusação de apostasia. Então, ven-

cida a etapa na qual se adquire

conhecimento que conduz à

rejeição do dogma trinitário, há,

ainda, a ser vencida a etapa da

retaliação que sofrerão por conta

disso.

Mas, o amadurecimento espiritual

permite que saiam dessas etapas

ilesos e fortalecidos na convicção

de que Deus é um, único e um só

e que Jesus é seu Filho Amado,

constituído por Deus como

Senhor (At. 2.36).

Essas mudanças marcam a saída

daquilo que foi convencionado

nos concílios, séculos depois da

morte do último apóstolo, como

ortodoxia cristã. Esse movimento

de saída gera uma sensação de

leveza e liberdade espiritual, que

deve estar sempre dentro daquela

liberdade verdadeira; aquela que

podemos fazer uso sem dar

ocasião à carne (Gl. 5.13).

Como o dogma trinitário é forte-

mente relacionado ao cristianismo

secular, alguns irmãos que foram

libertos do sentimento de aprisio-

namento espiritual às convenções

dos concílios, experimentam, en-

tão, um outro sentimento, que é

tão prejudicial espiritualmente

quanto o falso ensino sobre a

pessoa de Deus.

Alguns passam a evitar tudo

aquilo que consideram carac-

terístico do cristianismo, como se

tudo devesse ser rejeitado por

causa da rejeição da trindade.

A partir daí tentam encontrar

outra identidade religiosa. Nessa

nova busca passam a agregar

traços do judaísmo acreditando

estarem mais próximos daquilo

que seria o viver em Cristo como

praticado pelos primeiros segui-

dores do Mestre. Confundindo

prática litúrgica com vida espiri-

tual passam a usar expressões, ves-

O UNITARISMO

É JUDAIZANTE?

Em muitos momentos da história

as religiões exerceram e ainda

exercem uma forte influência

sobre o indivíduo. Muitas vezes há

uma dependência psicológica que

faz alguns não analisarem mais

detidamente o que lhe é ensinado.

O mundo está repleto de exemplos

disso, tanto em meios cristãos

como não cristãos. As religiões

ditas cristãs por serem de pres-

suposto libertário jamais deveriam

ter esse viés de aprisionamento

pelo medo, mas na multidão dos

segmentos existentes se encontram

alguns ramos que agem assim para

com seus membros.

Uma das amarras psicológicas que

pode ser experimentada por um

crente e que lhe causa medo de

mudar é aquela que o prende ao

dogma trinitário. Deixar de crer

que exista uma trindade é, em

UNITARISMO EM FOCO

3 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

falando da verdadeira fé em Cristo

Jesus, disse:

“Nisto não há judeu

nem grego” (Gl 3.28).

Ou seja, não são grupos étnicos

com suas peculiaridades que

fazem de alguém um seguidor de

Cristo. Ele mesmo ainda orienta

em Cl. 3.10,11

“E vos vestistes do novo,

que se renova para o

conhecimento, segundo a

imagem daquele que o criou;

Onde não há grego,

nem judeu, circuncisão,

nem incircuncisão, bárbaro,

cita, servo ou livre; mas

Cristo é tudo, e em todos.”

Não é necessário tornar-se judeu

exteriormente, assim como não é

necessário tornar-se bárbaro. Se

algo de judeu deve existir em nós é

aquele sentimento de fidelidade a

Deus e a seu Filho que eles deve-

riam ter por terem sido separados

por Deus como povo santificado:

“Mas é judeu

o que o é no interior,

e circuncisão a que é

do coração, no espírito,

não na letra;

cujo louvor não provém

dos homens,

mas de Deus” (Rm. 2.29)

E por que devemos ter esse cui-

dado de não nos envolvermos com

as práticas judaicas atuais?

A razão é simples! O judaísmo

não deveria produzir pessoas des-

crentes em Jesus, já as Escrituras

dizem:

timenta e hábitos típicos do

judaísmo, em um amálgama que

tem produzido ares de superio-

ridade por quem os pratica, se

considerando mais crentes do que

aqueles que entendem ser desne-

cessária tal prática.

Mas, em diversos momentos

Paulo mostrou que não é preciso a

prática judaica para se reconhecer

alguém como seguidor de Jesus. I

Co. 7.18

“É alguém chamado,

estando circuncidado?

fique circuncidado.

É alguém chamado estando

incircuncidado?

não se circuncide”

e em Cl. 2.11 o mesmo Paulo,

falando de uma circuncisão não

da carne, mas espiritual em Cristo,

diz:

“No qual também

estais circuncidados

com a circuncisão

não feita por mão

no despojo do corpo

dos pecados da carne,

mas pela

circuncisão de Cristo”.

Se isso pôde ser falado de um

preceito da Lei que se tornou uma

prática judaica, o que se diria do

uso de Kipá, Tzitzit, Talit, Minorá

e etc que vemos entre pessoas que

não são de ascendência judaica e

creem em Cristo. Ainda Paulo,

UNITARISMO EM FOCO

4 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

combateu os erros do ensino

trinitário e escrevia contra os

judeus antimessiânicos, mas, que,

nitidamente, sempre caminhou em

seus ensinos aproximando-se da

linha do judaísmo tradicional.

Hoje, ele mesmo é antimessiânico

e anticristão que nega comple-

tamente a Jesus Cristo e escreve

artigos a respeito.

O outro caso é o de Marco Abrão,

líder da Congregação Judaico

Messiânica Adonai Shamah, de

linha unitariana, autor do interes-

sante livro “O Filho de Elohim”,

que também foi mais e mais se

aproximando do judaísmo tradi-

cional, até ao ponto de afirmar

enfaticamente que Jesus não

cumpre os requisitos do Messias

prometido a Israel e, portanto, não

é mais O Filho de Elohim.

Pensar que para ser unitariano

significa estar próximo das

práticas judaicas é um engano que

pode eventualmente ser cometido

por aqueles que abandonaram o

dogma trinitário. Mas, a própria

Bíblia não exige isso de ninguém.

Ser unitariano não é ser judeu

tradicional, mas ser monoteísta

verdadeiro e, nesse sentido, uma

coisa não condiciona a outra.

Precisamos ser maduros na fé e

sabermos que o interior determina

nossa vida diante de Deus e não a

prática particular de um segmento

religioso, principalmente quando a

adoção progressiva de tal prática

pode levar à apostasia.

Valdomiro Filho [email protected]

“Veio para o que era seu”,

mas é fato que

“os seus não o receberam” (Jo. 1.11)

e esses que não o receberam foram

os judeus, mas, infelizmente, pela

mesma dureza de coração encon-

trada há dois mil anos atrás, ainda

há quem rejeite Jesus pela mesma

razão de antes. Tem se tornado

comum ex-cristãos, que agora são

adeptos do judaísmo, terem expe-

rimentado antes disso a linha

chamada judaico-messiânica ou

algum seguimento religioso simi-

lar, ou seja, judeus crentes em

Jesus, mas com as práticas e

costumes daquele povo.

No Brasil há dois casos notórios

no meio religioso, o que chocou

muitos seguidores e até levou

alguns após os seus líderes.

O primeiro de um dos conhecidos

ex-cristãos a tornar-se judeu tra-

dicional praticante, descrente em

Jesus, é o líder da comunidade

TorahViva, cujo grupo se denomi-

nava, à princípio, “Judaísmo

Nazareno” e depois ficou conhe-

cido como “Judaísmo do Cami-

nho”, Shaul Bentzion, que, sendo

de linha unicista, por muitos anos

UNITARISMO EM FOCO

5 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Era o maior e mais musculoso,

passando a comandar os garotos

em pequenos delitos. Praticante de

artes marciais, espancava as

pessoas para lhes tomar os

pertences. Rafael, vulgo

“Bombado”, passou a ser o terror

da cidade de Santo Antônio/RN,

cidade vizinha e distante de

Brejinho/RN, apenas 18 (dezoito)

quilômetros, onde reside hoje.

Mesmo no mundo do crime, teve

a vida preservada por Deus.

Numa determinada ocasião, após

usar muita droga, com sua turma

(quadrilha mirim), numa quadra

de esporte pouco frequentada

daquela cidade, percebeu que

vinham em sua direção alguns

homens com barras de ferro.

Percebendo o perigo, seus colegas

correram e o deixaram sozinho.

Tentou correr, mas suas pernas e

reflexos não obedeciam, passando

a sorrir descontroladamente, sob o

efeito das drogas. Foi espancado

na cabeça, vários traumas e

fraturas, ficando com aparência de

morto, sendo abandonado pelos

seus algozes. Socorrido por um

dos garotos que ficara escondido à

distância.

“Fui arrastado

pelo pé, como um

bicho morto.”

Mas, Deus tinha planos para essa

preciosa alma. Entretanto a vida

de crimes não parou.

Resolveu se tornar traficante e

experimentar outras drogas mais

viciantes e fortes

Conheceu a mulher que hoje é sua

esposa, e a vida de traficante

visava ganhar dinheiro para

sustentar a família, mas ao passar

dos dias, percebia que estava

consumindo mais as drogas do

que vendia, passando a consumir

todo o estoque e perdendo a

credibilidade dos “distribuidores”

das drogas.

“Eu cheguei

a consumir 15 pedras

de craque numa só

noite, ao ponto de

sofrer alucinações,

achando que tinha

inimigos querendo me

matar. Até debaixo da

cama eu olhava, e já

não dormia mais.” Sem crédito, sem rumo, contando

apenas com o apoio da esposa,

que agora estava grávida de sua

filhinha, afastou-se da família e se

entregou ao álcool.

Entre bebidas e intrigas, foi

atacado pelas costas, num bar,

com um gargalo de garrafa, num

golpe desferido contra seu

pescoço, porém, lhe atingiu a face

esquerda, num profundo corte,

transfixando para dentro da boca,

lhe deixando uma profunda e

extensa cicatriz. Mais uma vez o

inimigo das almas tentava lhe tirar

a vida, mas pela segunda vez, o

Pai de amor lhe preservava a vida

do seu filho errante.

EX-TRAFICANTE

É GUIADO POR DEUS

A UMA CONGREGAÇÃO

UNITARIANA E CONHECE

A VERDADE PRESENTE,

SENDO BATIZADO

EM NOME DE JESUS

Rafael Sobrinho do Amarante, 26

anos, desceu as águas batismais

recentemente, no último dia 10 de

junho de 2017 na cidade de

Brejinho/RN, após ser guiado por

Deus até a Congregação dos

Adventistas Unitarianos e tomar

conhecimento da Verdade Presen-

te e não resistir aos apelos do

espírito de Cristo, mas antes deste

milagre muitas coisas aconte-

ceram, como narraremos a seguir:

Rafael foi abandonado pelo pai

aos dez dias de nascido para ser

criado pela tia.

“Nunca soube o que é

amor de pai e de mãe.”

No lar onde foi criado, teve a triste

experiência de conviver com

rituais de macumba e alcoolismo,

sendo espancado por aqueles que

o deveria proteger.

Logo cedo, aos onze anos de

idade, começa uma vida de

rebeldia e experimenta o álcool.

Não demora muito e na

adolescência envereda pelo mun-

do das drogas e do crime,

subsequentemente. O uso de

maconha, à convite de um colega,

também o conduziu a formar uma

quadrilha mirim.

DA ÁGUA PARA O VINHO

6 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Mas ao abrir a porta, sofreu um

tiro de revolver, calibre 38”, na

cabeça, atingindo-lhe o supercílio

do olho direito, caindo “morto”

ao chão.

Entretanto, despertou alguns

minutos depois com a face com-

pletamente desfigurada, pedindo

socorro a um irmão, crente de

uma igreja pentecostal, que havia

frequentado algumas vezes, que o

conduziu ao hospital, sendo

socorrido e diagnosticado que a

bala estava alojada na testa, mas

não nos corria risco de vida.

Deus havia livrado Rafael da

morte pela terceira vez.

Diante das dificuldades, sua

família precisou se ausentar.

Agora Rafael estava só, sem casa,

comida, roupas e abandonado nas

ruas, buscando um abrigo para

dormir. Por uns dias ficou nas

dependências do hospital, onde

podia dormir no chão de uma

garagem, mas foi expulso por um

sargento da Polícia Militar.

Buscou ajuda na igreja pentecostal

onde havia frequentado algumas

vezes, mas não encontrou apoio à

suas necessidades materiais.

“Eu estava com fome e

sem roupas, os irmãos

me chamavam para

orar o tempo todo.

Isso é bom, mas

precisava me

alimentar.”

Tentou mudar de vida, mudando

apenas de cidade, passando a

morar na cidade metropolitana de

Parnamirim, vizinho a capital do

Natal/RN.

Começando a trabalhar numa

grande indústria, com salário, casa

e apoio familiar, tinha tudo para

ser um novo e bom começo.

Mas, não foi isso que ocorreu.

Passou a usar seu ganhos

financeiros para comprar drogas.

“Tinha dia que eu

ganhava R$ 80,00,

gastava R$ 50,00

com drogas e dizia

a minha esposa

que tinha ganhado

apenas R$ 30,00.”

Passou a conhecer cada “Boca de

fumo” da cidade de Parnamirim.

A vida de crime passou a ser tão

intensa que resolveu voltar para

cidade de Brejinho/RN, numa

última tentativa de encontrar um

caminho que lhe pudesse trazer

segurança e libertação da terrível

escravidão das drogas.

Voltando a antiga cidade, aos

velhos amigos e costumes, numa

determinada noite foi traído por

um dos “amigos” mais próximo.

Era noite, quando uma voz

chegou em sua porta, chamando-

o: “Rafael, abre aqui!”, dizia a voz

do lado de fora.

DA ÁGUA PARA O VINHO

7

Era um dia de sábado, quando

saiu errante pelas ruas de

Brejinho, quando encontrei uma

pequena congregação, entrou e ali

se sentou esperando uma palavra,

uma solução, uma saída.

A irmã Marta, dirigia o culto e

perguntou quem gostaria de

contar um testemunho. Rafael,

prontamente, e levantou e contou

sua história. Os irmãos se

mobilizaram rapidamente para

atender suas necessidades

materiais essenciais e, ainda,

durante o culto, recebe uma

ligação que havia conseguido o

dinheiro para alugar uma casinha,

trazer sua esposa e filha de volta.

Era muitas bênçãos para apenas

um dia santo.

Rafael, fez a cirurgia para retirar a

bala da cabeça, uma semana antes

de se batizar e se tornar uma nova

criatura em Cristo Jesus.

Orem pelo animado e disposto

irmão Rafael nessa nova vida.

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

minação de seus dogmas. No

Brasil, país de maioria cristã, não

é diferente, muitos têm deixado as

fileiras do cristianismo e aderido

às doutrinas e dogmas judaicos.

Como toda e qualquer religião, o

judaísmo tem em sua estratégia de

catequização abordar primeiro os

pontos comuns ou similares da fé,

em seguida apresentando sua

forma peculiar de interpretação da

Bíblia (ou Torá – Escrituras); uma

forma direta e tendente àquilo que

o ocidente aprendeu chamar de

legalismo.

Uma estratégia muito eficaz dos

judeus no mundo cristão é a

imposição de sua língua, como

sendo a língua preferida do

SENHOR (Yawéh – YWHW), já

que a maioria dos escritos

sagrados para judeus e cristãos

foram escritos na língua materna

de Israel – Hebraico. Fazer com

que com as outras etnias e,

principalmente, a religião cristã

enxergue a língua hebraica como

sagrada é o primeiro passo para

fincar suas crenças.

Outra abordagem muito eficaz, no

meio cristão, é a utilização de

interpretações dando um sentido

literal às profecias, sempre

encaixando a etnia judaica como

centro dos benefícios de Deus e os

gentios como alvo dos castigos

eternos. Geralmente, são profecias

alarmistas e sensacionalistas para

impactar as massas – todos aque-

les que utilizam a Bíblia como

guia de fé. Interpretam profecias

que estão dentro do escopo dos 66

(sessenta e seis) livros da Bíblia e,

também, fora dos seus registros.

Uma dessas profecias “extra-

bíblicas” é a denominada de “OS

DEZ JUBILEUS”, do Rabino

alemão Judah Ben Samuel (*1.140

a ˖†1.217 dC), bastante divulgada

nestes últimos dias, apesar da

incerteza da veracidade desta

suposta revelação.

O Judaísmo tem se levantado com

muita força nos últimos cinquenta

anos. Depois de sofrer muitas

perseguições e enfrentado a terrí-

vel experiência do Holocausto,

liderado pelo Nazismo, onde

foram ceifadas milhões de vidas,

reduzindo drasticamente a popu-

lação de judeus ao redor do

mundo, parecendo até que nunca

mais se recuperariam como nação.

Entretanto, apenas quatro após o

término da segunda guerra e o fim

do pesadelo do Terceiro Reich

(Adolf Hitler), Israel se declara

independente, em 1948, depois de

uma sangrenta guerra civil, mas é

somente, e imediatamente, após a

Guerra dos Seis Dias, em 1967,

que assume o controle do territó-

rio de Israel. De lá para cá os

judeus tem crescido muito como

nação, refletindo diretamente no

crescimento e propagação do

judaísmo ao redor do mundo.

O judaísmo tem encontrado, prin-

cipalmente, nos países com maio-

ria cristã (católicos e evangélicos)

um verdadeiro celeiro para disse-

ESCATOLOGIA

8

O JUDAÍSMO E AS PROFECIAS DO FIM DOS TEMPOS

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

PRECISÃO DAS DATAS

CAUSAM CERTEZA

NO JUDAÍSMO

1.217 – Profecia é dada

1.517 – Império Turco-Otomano

toma Jerusalém

1.917 – A força aliada Britânica

do General Edmund

Allenby, em 17 de

Dezembro, toma o

controle de Jerusalém dos

Turcos-Otomanos.

1.967 – Através da Guerra dos

Seis dias, Israel tomou

toda região da Cisjordânia

e reconquistou toda a

cidade de Jerusalém para

controle total do estado de

Israel.

2.017 – Dezembro (12 a 20) é a

data da grande expectativa

judaica, onde ocorrerá a

Festa de Hanukkah.

OUTROS JUBILEUS

IMPORTANTES

1967-2017

(50 anos)

Estabelecimento da Igreja

Católica Carismática

pelos Jesuítas.

1917-2017

(100 anos)

Aparição de Fátima

em Portugal.

1517-2017

(500 anos)

Início da Reforma Protestante,

com Martinho Lutero.

A Igreja Católica quer

comemorar a extinção do

Protestantismo,

haja vista que os Luteranos

voltaram ao berço da igreja mãe,

aceitando o Ecumenismo.

Para compreendermos melhor esta

“profecia” detalhamos a seguir os

argumentos defendidos:

UMA PROFECIA

DIVIDIDA

EM TRÊS FASES

PRIMEIRA FASE:

O império Turco-Otomano iria

conquistar Jerusalém por oito (8)

Jubileus. (400 ANOS)

SEGUNDA FASE:

Durante o nono (9°) Jubileu

Israel se tornaria “terra de

ninguém” (50 ANOS)

TERCEIRA FASE:

Por todo o décimo (10°) Jubileu

Israel terá o controle de

Jerusalém, significando o início

do fim dos tempos messiânicos

(50 ANOS)

ESCATOLOGIA

9 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Os judeus estão deixando cada dia

mais claro que desejam e vão

construir o terceiro templo, para

receber a vinda do Messias, que é

breve, conforme apontado pelo

Rabino vivo mais importante,

Chaim Kanievsky.

Os investimentos judaicos em

utensílios para o terceiro templo já

ultrapassaram a cifra de U$D

30,000,000.00 (trinta milhões de

dólares americanos), que origi-

nalmente foram feitos em ouro

puro, batido. Tantos preparativos

e ensaios, criando um clima de

restauração em toda a nação e

estimulando o povo judeu para

este novo momento, não seria

para desistir de construir o terceiro

templo no lugar ocupado pelo

povo muçulmano – Domo da

Rocha.

OUTROS FATORES

MARCANTES PARA OS

JUDEUS - DATAS

Em 2017 serão 70 anos do Estado

de Israel, promulgado através da

Resolução 181 da ONU em 29 de

novembro de 1947 (Plano de

Partilha da Palestina). Em 14 de

maio de 1948 ocorreu a Indepen-

dência de Israel.

2017 para os Cristãos o qual cor-

responderia ao ano 5.777 para os

judeus. A sequência do número 7,

repetindo-se por três vezes, igual a

reticências (...) indica para muitos

a perfeição e precisão das coisas

do Eterno e Todo-poderoso Deus.

Cinco datas marcantes: 1.517 –

1.917 – 1.947 – 1.967 e 2.017.

O EPICENTRO DA QUESTÃO

No Monte do Templo em

Jerusalém, onde está erigida a

Mesquita de Omar, sob o simbó-

lico conhecido Domo da Rocha, é

administrada pelas autoridades

muçulmanas, é considerado o

terceiro lugar mais sagrado do

planeta para a religião islamita.

Já para os Judeus, o Monte do

Templo é o único e mais

importante lugar, sagrado, da

terra, onde Abraão teria oferecido

o filho Isaque para sacrifício a

Deus, e aprovado no grande teste

de fé. Além disso, é também

apontado como o lugar onde

Salomão, filho do rei Davi,

construiu o primeiro templo; e o

segundo templo erigido por

Herodes.

ESCATOLOGIA

10 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

o povo muçulmano ao redor da

mesma bandeira, exército e

crença. Para os mais radicais, é ele

quem comandará os exércitos e

realizará as grandes conquistas

para a vinda do Mahdi (o Messias

do islamismo).

Eis o epicentro do problema sem

solução:

(1) De um lado o Povo judeu quer

e não abre mão de construir o

terceiro templo e para isso precisa

expulsar os muçulmanos do

Monte do Templo;

(2) Por outro lado, os muçul-

manos sabem dos planos e crenças

judaicas e se preparam e se arre-

gimentam para não saírem de lá.

CENÁRIO GEOPOLÍTICO,

RELIGIOSO E MILITAR

Israel conta com o apoio incon-

dicional do Presidente eleito

Donald Trump, que já se posi-

cionou publicamente, e várias

vezes, contra o “Terrorismo Islâ-

mico”, que se traduz numa amea-

ça velada ao Estado Islâmico e

num recado indireto à religião

muçulmana.

Da mesma forma, o povo judeu

também recebe a simpatia da Rús-

sia sob o comando do presidente

Vladimir Putin, para construção

do terceiro templo. No mesmo

instante que a Rússia se afasta da

Turquia depois de graves inci-

dentes, praticamente escolhendo

Israel como um aliado, a exemplo

dos Estados Unidos da América.

Já os muçulmanos direcionam

suas atenções e expectativas para o

grande líder, emergente, Recep

Tayyip Erdogan, presidente da

Turquia, apontado por muitos reli-

giosos do islã como o “Mensa-

geiro de Deus”, título dado apenas

ao profeta Maomé, e é visto por

muitos como o novo Califa –

aquele que reunirá e unificará todo

ESCATOLOGIA

11 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Erdogan, tem “engrossado a voz”

contra Israel e os Estados Unidos

da América, com discursos duros

e de cunho religioso e populista,

também vários incidentes e pro-

vocações contra Rússia, tem feito

com que Putin, tenha agido de

forma a retaliar, diplomatica-

mente, a Turquia.

Todos esses fatores juntos e

misturados criam um clima de

instabilidade e o cheiro de guerra

começa a ser sentido nos narizes

dos religiosos radicais dos dois

lados. Este incenso, para muitos

são sinais proféticos que favo-

recem os dois lados, parecendo

que um conflito iminente seja

inevitável.

ESCATOLOGIA

12 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

E surgirão muitos falsos

profetas, e enganarão a

muitos.

Porque surgirão

falsos cristos e

falsos profetas,

e farão tão grandes sinais

e prodígios que, se possível

fora, enganariam

até os escolhidos.

(Mateus 24:5,11,24)

Um majestoso engano a ser reali-

zado pelo chefe dos anjos caídos;

o autor do pecado – o próprio iní-

quo, pai da iniquidade – Satanás.

Esta “honra” o Diabo não dará a

nenhum dos seus demônios, pois

faz do que é próprio: sem humil-

dade e com muito amor à

vanglória.

Ele mesmo assumirá o papel

principal desde enredo.

DOIS POVOS EM CONFLITO

AGUARDANDO O MESMO

MESSIAS ECUMÊNICO?

Os judeus e muçulmanos aguar-

dam seus “Libertadores” para

muito breve. O Judaísmo aguarda

o Messias; já o Islamismo aguarda

o Mahdi.

Não diferente disso, o Budismo

espera a revelação do Maitreya, e

o Cristianismo também aguarda a

segunda vinda de Cristo.

Todas essas religiões juntas for-

mam a maioria de todos os

habitantes do planeta, sendo que

as demais religiões, de alguma

forma, derivam destas.

Seria uma oportunidade de um

mesmo Ser Superior e Glorioso,

ecumênico, que atende as

expectativas de todos, ao mesmo

tempo? Seria a oportunidade de o

próprio Diabo aplicar seu plano

“quase infalível” (Mat. 24:24) para

enganar “as nações”?

Porque muitos virão em meu

nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e

enganarão a muitos.

ESCATOLOGIA

13

JESUS MESSIAS MAHDI MAITREYA

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Então tornará para a sua terra

com muitos bens, e o seu

coração será contra a santa

aliança; e fará o que lhe

aprouver, e tornará para a sua

terra.

No tempo determinado

tornará a vir em direção do

sul; mas não será na última

vez como foi na primeira.

E braços serão colocados sobre

ele, que PROFANARÃO O

SANTUÁRIO e a fortaleza,

e tirarão o sacrifício contínuo,

estabelecendo

ABOMINAÇÃO

DESOLADORA.

Daniel 11:28-31

Na descrição da visão de Daniel

11, do Rei do Norte, sairiam os

meios/força (braços) que profa-

nariam o santuário e tirariam,

também, o contínuo (sacrifício

diário).

PERGUNTA IMPORTANTE:

Que Santuário é esse

apontado por Daniel 11?

Seria o Santuário Celestial? Não!

Cristo deixou bem claro que a

Abominação Desoladora é um

desencadeamento de perseguições

ao povo de Deus (Mateus 24);

Santuário Antigo: Templo/Tenda

de Moisés? Templo de Salomão?

Templo de Herodes? Não,

obviamente! Estão destruídos e em

seu lugar existe o Domo da Rocha

– Mesquita de Omar – Islâmica.

Um novo Santuário a ser cons-

truído (Tudo parece indicar)? Sim!

Afirmam muitos escatologistas

judeus e cristãos. Os dois maiores

argumentos para tal compreensão

são:

Primeira: Esta profecia está

diretamente ligada aos

descendentes (futuro) de Daniel

(judeus): “...filhos do teu povo...”

(Daniel 12:1).

Segunda: É uma profecia para o

tempo do fim, e não se encaixa em

qualquer período antes de Cristo e

até o presente. (Dan. 12:4 e 9).

E então será revelado o iníquo,

a quem o Senhor desfará pelo

assopro da sua boca, e aniquilará

pelo esplendor da sua vinda;

A esse cuja vinda é segundo a

eficácia de Satanás, com todo o

poder, e sinais e prodígios de

mentira, E com todo o engano da

injustiça para os que perecem,

porque não receberam o amor da

verdade para se salvarem.

(2 Tessalonicenses 2:8-10)

JERUSALÉM

VERSUS

ANCARA

De volta ao cenário: Judeus versus

Muçulmanos. Jerusalém ao Sul e

Ancara, exatamente, ao norte.

Com esta frase abrimos para

exame a profecia de Daniel 11 e

12. Estes dois capítulos fazem

parte de uma mesma visão, de

uma mesma profecia; nela é citado

o reino do Sul (Rei do Sul) e o

reinado do Norte (rei do norte),

num terrível conflito antes do

aparecimento da Abominação

desoladora, da qual Cristo garan-

tiu que seria o início do fim.

Quando, pois,

virdes que a

abominação da desolação,

de que falou

o profeta Daniel,

está no lugar santo;

quem lê,

entenda;

(Mateus 24:15)

ESCATOLOGIA

14 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

O inimigo milenar do povo hebreu

/judeu, que vem do Norte é a

região onde está localizada, hoje,

a Turquia. Todas as graves

ameaças desde os tempos antigos

vieram dessa região. Há inúmeras

menções na Bíblia dos castigos

que viriam do Norte.

O TERCEIRO TEMPLO

E A AMEAÇA

VINDA DO NORTE

A possibilidade da construção do

terceiro templo é iminente, e para

que isso ocorra é inevitável que

haja um conflito entre judeus e

muçulmanos.

Os Judeus querem, se não, não

estariam com projetos arquitetô-

nicos prontos; investindo milhões

de dólares e até, através de pes-

quisas genéticas, criando uma

vaca de cor vermelha, completa-

mente, à semelhança dos sacrifí-

cios antigos, quando um boi era

oferecido pelos sacerdotes, etc...

Que a construção do terceiro tem-

plo poderia desencadear um com-

flito de proporções mundiais, isto

é sabido por inúmeros antropólo-

gos, sociólogos, cientistas políticos

e diversos analistas da geopolítica,

economia, forças militar e bélica...

Seria a mãe das guerras, uma

verdadeira Jihad para os islamitas,

a guerra santa para judeus e

cristãos, que, provavelmente, esta-

riam do mesmo lado no conflito.

Para muitos cristãos o mundo

caminha para um tempo de paz

(união das religiões – ecume-

nismo) e conscientização, mas a

revelação profética traz outra

compreensão, completamente

diferente desta.

PRECISÃO

GEOGRÁFICA?

O último versículo do capítulo

onze (45) e o primeiro do capítulo

doze (1), do livro do Profeta

Daniel nos apresentam uma

fascinante precisão ao definir o

ponto geográfico onde o Rei do

Norte ia estabelecer “seu templo”,

antes da manifestação de Miguel,

o Grande Príncipe, para defender

o povo daquele lugar.

“E ele

[rei do norte – Turquia]

estabelecerá os

tabernáculos de seu

palácio

[Mesquitas muçulmanas]

entre os mares no glorioso

monte santo

[Monte Moriá -

Jerusalém];

contudo chegará

a seu fim

e não haverá quem

o socorra.

E naquele tempo

se levantará Miguel,

o grande príncipe,

que se levanta a favor

dos filhos de teu povo,

e haverá um tempo

de angústia,

qual nunca houve,

desde que houve nação

até aquele tempo...”

Daniel 11:45 e 12:1

ESCATOLOGIA

15 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

O início do grande conflito ocorre

onde nasce o Rio Eufrates. O Rio

Eufrates nasce exatamente na

Turquia, país do Presidente Erdo-

gan, aclamado como novo Califa

por muitos, o mensageiro de Deus

e aquele que lideraria o povo de

Maomé contra judeus, cristãos e

“desobedientes” à vontade de Alá.

Seria, Erdogan, aquele que

prepararia o povo islâmico para o

encontro com o Mahdi.

De um lado o povo judeu, que

fará de tudo para que a profecia de

Judah Ben Samuel se cumpra.

Eles, assim como Judas Iscariotes,

não têm nenhum constrangimento

em dar “uma forcinha” para que a

profecia se cumpra. Do outro

lado, os muçulmanos que estudam

Israel há milênios, sabem como

podem agir e se preparam para

uma resposta militar à altura.

O REMANESCENTE FIEL

Sabendo que diante deste cenário

de conflito e provocação de muita

dor e sofrimentos, de onde as

emo-ções dos humanos em busca

de paz e esperança é mais do que

propício para o aparecimento de

um “salvador” e enredar todos nas

suas teias do engano, o Remanes-

cente Fiel do Deus único não pode

descartar que o Inimigo das Almas

do Deus Único está preparando

esta grande contrafação há muitos

séculos.

Este antigo Anjo de Luz virá com

toda eficácia para aplicar o último

e poderoso engano. Da mesma

forma como foi no início, ao enga-

nar Eva, enganará a muitos nos

A previsão da Batalha do

Armagedom (Apoc. 16:16); que

não ocorreria antes do povo de

Deus ser selado (Apoc. 7:3), pois

aos quatro anjos que segura os

quatro ventos (guerras e conflitos)

foi mandado segurar (Apoc. 7:1-

3). Mas, após o selamento é

mandado soltar esses ventos que

evolvem os Quatro cantos da terra

(todo o planeta).

Para esta grande peleja, que ocorre

nos dias do toque a SEXTA

TROMBETA e no derramamento

da SEXTA PRAGA, veja:

“E tocou o sexto anjo

a sua trombeta,

e ouvi uma voz que vinha

das quatro pontas do altar

de ouro, que estava diante

de Deus, a qual dizia ao

sexto anjo, que tinha a

trombeta: Solta os quatro

anjos, que estão presos

junto ao grande rio

EUFRATES.”

(Apocalipse 9:13,14)

“E o sexto anjo

derramou a sua taça

[Praga]

sobre o grande rio

EUFRATES;

e a sua água secou-se,

para que se preparasse

o caminho dos reis do

oriente.”

(Apocalipse 16:12)

ESCATOLOGIA

16 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Inclusive dentro do próprio

cristianismo há grandes ressalvas

em relação à verdadeira crença

que separa o verdadeiro povo de

Deus do anticristo.

Nos versos apresentados pelo

Apóstolo João fica notório que

são TRÊS os pontos para

identificar o anticristo: (1) Negar

que Jesus é o Messias – o Cristo

(os judeus e islâmicos negam,

apesar de serem descendentes

diretos de Abraão); (2) Negar o

Pai e o Filho (colocar uma

trindade – 3 pessoas, onde só

existem duas, é mais um engano

do anticristo: judeus, islâmicos,

cristãos, etc...); e (3) Negar que

Cristo veio em carne, 100% em

carne (a maioria dos cristãos,

quando afirma que Cristo era

100% Deus e 100% homem; que

possuía aqui uma natureza divina,

sendo uma pessoa divino-humana,

ao mesmo tempo.

Os que remanesceram destas

crenças e instituições, e perse-

veram no ensino deixado pelo

Filho de Deus, Jesus Cristo, são os

candidatos a não serem enganados

pela maior contrafação de todos os

tempos. (Mat. 24:24).

“Também Isaías clama acerca de

Israel: Ainda que o número dos

filhos de Israel seja como a areia

do mar, o remanescente é que

será salvo.”

(Romanos 9:27)

Deus seja louvado! Amém.

dias finais da história deste

mundo de pecado.

“Mas, ainda que nós mesmos

ou um anjo do céu

vos anuncie outro evangelho

além do que já vos tenho

anunciado, seja anátema. ”

(Gálatas 1:8)

A rejeição do Filho de Deus, que

veio como Messias, tanto pelos

judeus, como pelos muçulmanos e

demais religiões orientais, asiáti-

cas e afins, não dando ouvidos as

preciosas advertências para o

tempo do fim, fará com que

creiam na mentira, pela operação

do erro (2 Tess. 2:11).

“Quem é o mentiroso,

senão aquele que nega que

Jesus é o Cristo?

É o ANTICRISTO

esse mesmo que nega

o Pai e o Filho.”

(1 João 2:22)

“E todo o espírito que não

confessa que Jesus Cristo

veio em carne

não é de Deus;

mas este é o espírito do

ANTICRISTO,

do qual já ouvistes que há de vir,

e eis que já agora está no

mundo.”

(1 João 4:3)

“Porque já muitos enganadores

entraram no mundo,

os quais não confessam

que Jesus Cristo veio em carne.

Este tal é o enganador

e o ANTICRISTO.”

(2 João 1:7)

ESCATOLOGIA

Fabio Amaro [email protected]

17 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

acerca da propriedade - Êxodo

22:1 a 15; leis civis e religiosas -

Êxodo 22:16 a 31; lei dietética -

Levítico 11; repetição de diversas

leis - Levítico 19... leis para os

sacerdotes - Levítico 21:1 a 24.

Vejamos a seguir um resumo das

Dispensações de Deus (FAETEL):

a. “Dispensação da Inocência,

Aliança Edênica”

“Em Gn 1:28, começa a "Primeira

Dispensação". Uma Dispensação

é um período de tempo em que o

homem é provado com respeito à

sua obediência e alguma revelação

específica da vontade divina (Ef

1:10; I Tm 1:4; Lc 16:2-4.).

Conforme BEZERRIL, Dispensa-

ção refere-se à maneira como

Deus distribuiu os seus dons e

suas bênçãos de salvação durante

toda a história da humanidade,

desde os dias de Adão até os

nossos dias. O homem foi

colocado em um ambiente

perfeito, sujeito a uma lei simples

e advertido das consequências da

desobediência. A mulher caiu pelo

orgulho; o homem deliberada-

mente, Ef 1:10; I Tm 2:14. Deus

restaurou as suas criaturas peca-

minosas, mas a Dispensação da

inocência terminou com o julga-

mento e a expulsão do casal, Gn

3:24.

b. Dispensação da Consciência,

Gn 3:1. Aliança Adâmica.

Muito embora a Primeira

Dispensação não tenha tido uma

duração muito certa, a Segunda

Dispensação, de "Adão ao

Dilúvio", teve uma duração de

1656 anos, quando se deu a

Tentação e a queda do homem até

Gn 7.

c. Dispensação do Governo

Humano, Gn 8: 15; 11:19.

Aliança Noética.

Esta Dispensação durou 427 anos,

desde o tempo do Dilúvio até a

Dispersão do homem sobre a

superfície da Terra, Gn 8:15;

11:19.

Embora na maioria dos textos

evangélicos se trate apenas da

Velha Aliança ou Velho Pacto e

da Nova Aliança ou Novo Pacto,

como se só tivessem existido

apenas duas alianças de Deus com

a humanidade, um exame mais

minucioso da História Sagrada

relata Sete Dispensações ou Sete

Alianças de Deus com os seres

humanos, uma declaração inequí-

voca do amor de um Deus

apaixonado pelos seres que um dia

criou.

Para não se tomar decisões

equivocadas, é muito importante

que se conheça pelo menos um

pouco da História sagrada e das

Alianças de Deus, de tal modo

que saibamos o que está ou não

em vigor sob a Nova Aliança ou

Novo Pacto. Um exame atento

das Escrituras, revela, além da Lei

Moral, o Decálogo, ou os Dez

Mandamentos, outras leis como:

leis acerca dos altares - Êxodo

20:22 a 26; leis acerca dos servos -

Êxodo 21:1 a 11; leis acerca da

violência - Êxodo 21:12 a 36; leis

VOZES UNITARIANAS

CONSELHO DO APÓSTOLO PAULO À IGREJA DO FUTURO

18

PAULO, O CRISTIANISMO, A TRADIÇÃO E O JUDAÍSMO

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Moisés no monte recebe instru-

ções referentes ao Tabernáculo, ao

sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-

31. No entanto, o povo, Êx 32,

chefiado por Aarão, transgride o

primeiro mandamento. Moisés,

voltando, quebra as tábuas escritas

pelo dedo de Deus, Êx 31.18;

32.16-19.

O Tabernáculo, é considerado a

grande Tipologia do Plano da

Salvação, uma ordenança de Deus

a Moisés para proteção e orien-

tação do povo de Deus.

f. A Sexta Dispensação. A Nova

Aliança, A Aliança da Graça ou

Dispensação Eclesiástica.

A palavra-chave é: Graça. Sua du-

ração começa com a crucificação

de Cristo até a sua segunda vinda,

tempo determinado pelo Senhor.

Na Dispensação da Graça, Deus

fez uma aliança com o homem,

uma aliança superior às outras, ou

seja, o próprio Filho enviado por

Deus à humanidade: 1°. Mt 19:28;

2°. Hb 2:7; 3°. Lc 2:27; 4°. Mt

13:55-57; 5°. Lc 4:2-8; 6°. Is 53.1-

6;

g. A Sétima Dispensação

(Milênio). Aliança Milênica.

O plano redentor de Deus para

com o homem termina com o

cumprimento dos mil anos de paz

sobre a Terra, que serão seguidos

do Juízo Final e a volta à eter-

nidade. Jesus Cristo descerá pes-

soalmente a terra e será REI. Ele

denominou esta Dispensação de

"Regeneração", Mt 19.28; é

também chamada de "Tempo de

Restauração", At 3:20 e 21

(FAETEL).

No que respeita à quinta dispen-

sação, a da aliança mosaica ou

dispensação dos israelitas, per-

cebe-se que os rituais cerimoniais

estabelecidos por Deus, simbo-

lizavam o evangelho para os

judeus, e compunha-se de orde-

nanças como: ofertas diversas,

holocaustos, abluções, sacrifícios,

dias anuais de festas específicas e

deveres sacerdotais. Essas

ordenanças foram registradas na

Lei de Moisés (Lei Cerimonial),

não na Lei de Deus (Lei Moral), II

Crônicas 23:18; II Crônicas 30:15

a 17; Esdras 3:1 a 5.

O cerimonialismo, representava a

Cristo. Os estatutos e leis ceri-

moniais realizados pelos judeus

apontavam para Ele.

Representavam o sacrifício, o

perdão e a salvação realizados por

Cristo na cruz. (Colossenses 2:8 a

19).

"A Lei Moral ou Lei de Deus (Dez

Mandamentos) vem da eternidade

(e será válida por toda a

eternidade).

Os princípios desta Lei são base

do governo de Deus. São imutá-

veis como o Seu Legislador. A Lei

é por natureza indestrutível, nem

um mandamento pode ser tirado

do Decálogo. Permanece todo ele

irrevogável e assim permanecerá

para sempre... Lucas 16:17.”

No entanto, o mesmo não se

aplica à Lei Cerimonial, muitas

d. A Quarta Dispensação, Gn

12:1-Êx 18:27. Aliança

Abraâmica.

Começa aqui a História da

Redenção. Dela surge uma ideia

vaga pelo tempo, Gn 3:15.

Agora, 1963 anos após a criação e

a queda do homem, ou seja, 427

anos após o Dilúvio, num mundo

que desenfreadamente aderiu-se à

idolatria e à maldade. Foi aí que

houve por objetivo a recuperação

e a redenção do gênero humano.

A duração desta Dispensação foi

de 430 anos, considerada a

Dispensação da Promessa, que

terminou quando Israel tão

facilmente aceitou a Lei, Êx 19:8.

A Graça tinha oferecido um

Libertador (Moisés), um sacrifício

para o culpado, e, por divino

poder, libertado Israel da

escravidão, Êx 19:17, mas no final

trocaram a Graça pela Lei.

e. A Quinta Dispensação.

Aliança Mosaica ou Dispensação

dos Israelitas.

A Dispensação da Lei teve uma

duração de 1.430 anos: do "Êxodo

do Egito" até à "Crucificação de

Cristo".

A Lei Moral, o Decálogo, foi

dada. Êx 20.1-17. Foi acompa-

nhada das "Ordenanças", Ex 21:1-

23, relativas às relações de hebreus

com hebreus; a isto foram acres-

centadas, Ex 23:14- 49, direções

diferentes às três festas anuais, Êx

23:30-33, e inscrições sobre a

conquista de Canaã.

VOZES UNITARIANAS

19 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Pacto (sempre em alimentos do

campo, nunca em dinheiro, ouro

ou prata, Lv 27:30 a 32) mantinha

os levitas e sacerdotes que

administravam o sistema cerimo-

nial. Com a morte de Cristo na

cruz, quando o véu do templo se

rasgou de alto a baixo (Mc 15:38,

Lc 23:45), uma vez cumprido o

sacrifício, encerrado o sistema

cerimonial, também se extinguiu o

sistema dos dízimos, não se

encontrado – após a cruz - um só

registro de sua prática na primitiva

igreja de Cristo e os apóstolos,

muito pelo contrário (Atos 2:36 e

37; Heb 7:12 e 13:10).

Em razão desse entendimento, o

sistema cerimonial ficou para trás,

tão logo teve início a Nova

Aliança, não sendo os crentes em

Cristo, judeus ou gentios, obri-

gados a cumpri-lo (festas, holocau-

stos, dízimos,...).

No que se refere à sexta dispen-

sação, também chamada a Nova

Aliança, a Aliança da Graça ou

Dispensação Eclesiástica, “quan-

do Jesus e os apóstolos falam de

uma Nova Aliança, eles não estão

enfatizando algo diferente da

promessa feita a Abraão, Rm

4:13,14; Gl 3:18,22.

A Nova Aliança é o maravilhoso

cumprimento da promessa feita

primeiramente em Gn 3:15 e mais

claramente à Abraão, ou seja, a

plenitude da promessa na qual

esperavam verdadeiramente os

crentes do Velho Testamento, pois

Paulo ensina que aos crentes do

Velho Testamento foi anunciado o

Evangelho, (Gl 3:8).

Isso quer dizer que eles tinham a

mesma fé e esperança de salvação

pela graça e não pelas obras. Os

crentes do Velho Testamento não

esperavam a plenitude da Nova

Aliança na expectativa de serem

salvos, pois os mesmos já

desfrutavam da salvação no

sentido mais pleno que nos é

oferecida no Novo Testamento

(Rm 4:11; Gl 3:6-9, 14). A Nova

Aliança é o próprio corpo

representado pelas sombras dos

tipos e símbolos que eram figuras

da realidade trazida com a Nova

Aliança” (BEZERRIL).

vezes chamada de Lei de Moisés,

passou a existir depois da queda

do homem. Esta lei consiste de

manjares e bebidas, várias

abluções, justificações da carne e

sacrifícios, destinada a chamar a

atenção para a primeira vinda de

Jesus; e com Sua vinda, todas

estas coisas foram encerradas. Aí

encontram-se o tipo e o antítipo; a

sombra encontrou o corpo

(Colossenses 2:16 e 17). Quando

Cristo, o Cordeiro de Deus,

morreu na cruz, o véu do templo

se rasgou em dois de alto a baixo

(Mateus 27:51). Os serviços do

templo a partir daquele momento

deixaram de ter lugar. O sistema

sacrifical cessou, e a lei que a ele

pertencia deixou de existir. Foi

cravada e riscada na cruz

(Colossenses 2:13 a 15).

A Lei Cerimonial foi dada para

satisfazer condições temporárias e

locais da Antiga Aliança (Êxodo

24:1 a 11).

Tão logo essas condições muda-

ram em virtude da crucificação, ao

mesmo tempo, fez-se uma Nova

Aliança (Hebreus 8:6 a 9).

Por meio do sacrifício do Cordeiro

na cruz, todos os povos, nações e

línguas poderão se achegar a Deus

(Isaías 56:1 a 8; Hebreus 8:11;

João 14:6).

Exclusivamente através do sangue

de Cristo conseguimos a remissão

dos nossos pecados” (João 14:12 a

15; I João 2:1 a 6; Hebreus 10:19 e

23) (GONZALEZ).

O sistema do dízimo do Antigo

VOZES UNITARIANAS

20 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

quando no Velho Testamento a

graça ainda era muito restrita a

Israel. O cumprimento da

promessa e a inauguração de um

novo sacerdócio dão a certeza de

que aquela velha aliança da graça

tem se renovado cada vez mais

majestosa sobre o mundo e sobre

todos os pecadores”.

(BEZERRIL3)

O apóstolo Paulo, embora sen-

do um judeu não defendia

mais a prática do ritualismo

do judaísmo.

“Porque já ouvistes qual foi

antigamente a minha conduta

no judaísmo, como

sobremaneira perseguia

a igreja de Deus e a assolava”.

(Gál. 1:13.)

Nessa passagem, percebemos que

o apóstolo Paulo ao escrever aos

gálatas, ele identifica claramente a

igreja de Deus como não mais

sendo o judaísmo.

“Nada menos que uma direta in-

tervenção na vida de Paulo foi

necessária para abrir o seu coração

à verdade do Evangelho. Seu

modo de vida pré-cristão era bem

conhe-cido. A palavra proceder

(gr. anastrofê) significa "padrão de

vida". Tudo no Judaísmo era

determinado. Qualquer um que

estivesse familiarizado com o

Farisaísmo poderia predizer qual

seria o curso da vida de Saulo.

Mas no seu caso houve um ele-

mento especial que se tomou

notório. Ele fora perseguidor dos

cristãos (nem todos os fariseus

foram até esse ponto a fim de

exibirem o seu devotamento ao

Judaísmo). Como o lobo voraz de

Benjamim, ele estava ocupado em

devastar a igreja, a qual ele depois

reconheceu ser a verdadeira

congregação de Jeová”

(MOODY).

“Mas agora, conhecendo a Deus,

ou, antes, sendo conhecidos por

Deus, como tornais outra vez a

esses rudimentos fracos e pobres,

aos quais de novo quereis servir? ”

Gálatas 4:9.

“Durante todo o tempo os judeus

estiveram sujeitos à "lei" (ver em

cap. 2:16) como um escravo está

sujeito ao seu mestre.

Deus lhes exigia cumprir os

preceitos legais como um menor

deve obedecer aos seus guardiões.

Era estranho que os "Gálatas

insensatos" queriam voltar a esse

estado de servidão (capítulo 3: 1;

4: 9; 5: 1). Eles jamais poderiam se

libertar da condenação que era

tudo o que ele lhes ofereceu, a lei

(Ch. 3: 13).

Qualquer um que confia em seus

próprios esforços para a salvação

está agora na mesma condição da

escravidão que os judeus do

Antigo Testamento.

Na Nova Aliança Deus fez com

Jesus um pacto para a salvação

gratuita do homem (Zc 6:13), não

embasado em obras (como os

judeus criam erroneamente, mas,

na Graça.

Ainda que em Jeremias 31:31-34

pareça se tratar de uma aliança

totalmente nova, vê-se logo que se

trata de Deus implantando a Lei

na mente e no coração do ser

humano. Assim, o caráter da nova

aliança é de uma "renovação da

antiga aliança e não uma aliança

inteiramente nova e distinta"

(CALVINO, citado por

BEZERRIL).

O grande diferencial na dispensa-

ção do Novo Testamento, na

Nova Aliança, são as bênçãos

mais ricas decorrentes do clímax

da revelação da graça na revelação

de Jesus. “É certo que a sombra de

Cristo era eficaz para a salvação

dos crentes do Velho Testamento,

e o fato da Nova Aliança trazer

consigo bênçãos mais ricas não

significa uma diminuição da

bênção operada na velha

dispensação, pois Cristo é nosso

Fiador eficaz ontem, hoje e

sempre. As bênçãos são mais ricas

no sentido de que agora a

promessa se cumpre em toda sua

amplitude e plenitude; os tesouros

de sabedoria são trazidos com

Cristo (Ef 4); a Igreja chegou a sua

maturidade sobre o mistério da

reconciliação (I Co 13:8-13);

superabundou a graça sobre todos

os povos e não somente à Israel,

(At 2:16-21). Devemos assim,

enfatizar os aspectos da

universalidade da Nova Aliança,

VOZES UNITARIANAS

21 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

e a Barnabé (2,13), todos com

tendências judaizantes. Supor que

o motivo da separação entre João

Marcos e Paulo na Panfília tenha

sido a tendência judaizante do

primeiro não chega a ser um

desatino.

Mas o livro de Atos mostra um

Paulo mais ameno, longe da

polêmica antijudaica. (Isso, mui-

tas vezes, para os que não fazem

uma leitura atenta, dá margem a

se falar que Paulo defendia a

prática do judaísmo, mesmo sob a

Nova Aliança.) Em Atos 16,3 ele

circuncida Timóteo, um cristão

estimado em Listra, filho de mãe

judia e pai grego. O motivo da sua

não circuncisão na infância, Lucas

não diz, mas, o motivo da

circuncisão tardia, está lá: “por

causa dos judeus que viviam

naquela região”.

A intenção não seria teológica,

mas estratégica (Shaul entre os

judeus, Saulo entre os gregos e

Paulus entre os latinos). Em Atos

18,18 Paulo chega a fazer um voto

de nazireu antes de embarcar para

a Síria, no norte da Palestina (veja

também At 21:26). Ainda que o

apóstolo tenha dito em sua carta

aos gálatas que não se submetera

aos judaizantes “nem por um

instante”, o livro de Atos parece

registrar alguns momentos em isso

aconteceu.

O próprio Paulo explica o que o

motivou sua sujeição à lei entre os

judeus: “tornei-me como se

estivesse sujeito à lei, a fim

ganhar os que estão debaixo da

lei” (1Co 1,20) (MENDONÇA).

De modo magistral, cheio do Espí-

rito de Deus, o apóstolo Paulo

escreveu:

“Portai-vos de modo

que não deis escândalo

nem aos judeus,

nem aos gregos,

nem à igreja de Deus.

1 Coríntios 10:32.

“Esses são os três grupos da hu-

manidade. Os judeus são o povo

do pacto de Deus, o Israel literal.

Os gentios são normalmente a

humanidade não-judaica, as

nações. A igreja de Deus é o

corpo de Cristo, e consiste de

ambos, judeus e gentios.

Os três grupos nem sempre existi-

ram. Durante o tempo entre Adão

e Abrão, existiu somente um gru-

po, as nações, ou gentios. Entre

Abrão e o ministério terrestre de

nosso Senhor, existiram dois gru-

pos da humanidade, as nações e a

nação, ou os gentios e os judeus.

Hoje, durante os séculos entre o

Rudimentos, ‘Elementos’. Gr

stoijéia, que originalmente signifi-

cava "coisas colocadas em fileiras"

e posteriormente "alfabeto", por-

que suas cartas foram escritas em

uma fileira. A B C... Paulo refere-

se ao sistema cerimonial como um

abc da religião e seus preceitos

como instruções elementares sobre

o plano de salvação. "A lei" (veja

Gl 2: 16) foi apenas o ABC da

verdade revelada, adaptado para a

compreensão dos filhos espirituais

(ver Gl 3: 24). De acordo com

Paulo, o sistema cerimonial e seus

regulamentos já apareceram como

pueris, "fracos" e "pobres" (v. 9).

As regras cerimoniais foram dadas

por Deus a um povo muito

ignorante que tinha acabado de

sair da escravidão, e os serviços do

santuário foram simplificados para

que eles pudessem entender seu

significado. Deus nunca teve a

intenção que os judeus ficassem

satisfeitos com esse enfoque

elementar do grande tema da

redenção. Cerimônias e sacrifícios

eram apenas sombras ou símbolos.

Nunca houve o propósito de

tomar o lugar da verdadeira

confissão e abandono do pecado

(Cl 2:17; Hb 10: 1, 4)” (SDABC).

“Quanto à sujeição dos cristãos à

lei judaica, o Livro de Gálatas

registra as seguintes palavras de

Paulo: “nem mesmo Tito [...] foi

obrigado a circuncidar-se, apesar

de ser grego. [...] Não nos

submetemos a eles [os judaizantes]

nem por um instante“ (Gl 2,3.5).

Em Gálatas fica nítida a oposição

que Paulo faz a Pedro (2,12), a

“alguns da parte de Tiago” (2,11)

VOZES UNITARIANAS

22 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Assim, não temos a necessidade

de nos tornarmos judeus ou

seguirmos o ritualismo, o cerimo-

nialismo do judaísmo, como se

fazia sob o Antigo Pacto,

entretanto, salvos, pela graça de

Deus, mediante a fé em Cristo

Jesus, vivemos em novidade de

vida, lavados pelo sangue de

Cristo, andando conforme sua

Santa Lei, o Decálogo.

“Aqui está a paciência dos santos;

aqui estão os que guardam os

mandamentos de Deus e a fé de

Jesus”. Apocalipse 14:12.

(Autorized Kings James) Versão

em inglês.

“E ele disse-lhe: Por que me

chamas bom? Não há bom senão

um só, que é Deus. Se queres,

porém, entrar na vida, guarda os

mandamentos. Disse-lhe ele:

Quais? E Jesus disse: Não

matarás, não cometerás adultério,

não furtarás, não dirás falso

testemunho; Honra teu pai e tua

mãe, e amarás o teu próximo

como a ti mesmo”. Mt 19.17-19.

Que o Deus Eterno, Deus e Pai do

nosso Senhor Jesus Cristo,

derramem sobre nós o Seu

Espírito, de tal forma que, sob Sua

guia segura, não nos deixemos

levar por quaisquer ventos de

doutrina ou por outro evangelho,

senão aquele, que pelo próprio

Cristo, fora revelado ao apóstolo

dos gentios, Paulo (Gálatas 1:12).

Amém, Aleluia!

REFERÊNCIAS 1. BEZERRIL, M. C. Dispensação do Pacto, 1996. Disponível em: http://www.monergismo.com/textos/teologia_pacto/pacto_moises.htm. Acesso em 19 de maio de 2017. 2. FAETEL, Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos. As sete dispensações e as alianças de Deus. Disponível em http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/DispensacoesEAliancasDeus-AlcinoLToledo.htm. Acesso em 20 de maio de 2017. 3. GONZALEZ, L. S. Assim Diz o Senhor, 3.ª ed., 1986. Disponível em http://www.jesusvoltara.com.br/selo/contraste.htm. Acesso em 20 de maio de 2017. 4. MENDONÇA, J. F. Paulo, o Cristianismo Primitivo, a Tradição e a Lei Judaica. Disponível em: http://numinosumteologia.blogspot.com.br/2012/10/paulo-o-cristianismo-primitivo-tradicao.html. Acesso em 15 de maio de 2017. 5. MOODY, D. L. Comentário Bíblico de Moody. Charles F. Pfeiffer, vol. 1. Disponível em http://docs10.minhateca.com.br/952933846,BR,0,0,COMENT%C3%81RIO-B%C3%8DBLICO-MOODY-COMPLETO.pdf 6. SAUER, E. The Triumph of the Crucified. Grand Rapids: Erdmann’s, 1952, p. 64). (Traduzido do original: Systematic Theology. Alva G. Huffer. Oregon : Illinois, 1960 e adaptado pelo Ministério Adventista Bereano, RJ, Brasil. Disponível em: http://blogespiritualidade.blogspot.com.br/2013/08/o-novo-povo-de-deus-igreja-dos-gentios.html. Acesso em 18 de maio de 2017. 7. SDABC, Comentario Biblico Adventista del Séptimo Día, tomo 6, pág. 963 e 964.

Pentecoste e o retorno de Cristo,

existem três grupos: as nações, a

nação, e a Igreja de Deus.

Cada um destes três períodos

estendeu-se por aproximadamente

por dois milênios. Durante o

primeiro período, Deus trabalhou

com a maioria da humanidade;

durante o segundo período, Ele

trabalhou principalmente com a

nação, Israel; durante o terceiro

período, Ele está trabalhando com

a Igreja. Nós estamos vivendo o

período chamado de dispensação

da igreja. Quando os pecadores

aceitam Jesus como Senhor e

salvador, não são mais

considerados judeus ou gentios

dentro da ótica divina; as velhas

distinções desaparecem. Os

homens se tornam novas criaturas

e parte de um novo grupo da

humanidade; eles são membros da

Igreja de Deus.

...os crentes gentios tem igual

valor aos crentes judeus. São co-

herdeiros e co-membros do corpo

de Cristo, compartilhadores da

promessa e concidadãos dos san-

tos (Efésios 3:6; 2:19). São com-

partilhadores da possessão espi-

ritual (Romanos 15:27), e são com

eles “um novo homem”, o corpo

de Cristo (Efésios 2:15, 16). Logo

na Igreja de Deus não governa

mais a distinção (SAUER, 1952).

“Pois todos nós fomos batizados

em um Espírito, formando um

corpo, quer judeus, quer gregos,

quer servos, quer livres,

e todos temos bebido

de um Espírito”.

1 Coríntios 12:13.

VOZES UNITARIANAS

23

Paulo Pinto [email protected]

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

promessa, mas diferentemente dos

judeus, os quais têm como ícone

da fé a pessoa de Abraão, os

cristãos têm a Jesus Cristo como o

centro de sua fé e salvação.

UM CONFLITO DE IDÉIAS

O cristianismo em sua expansão,

pelo mundo antigo, teve na pessoa

do Apóstolo Paulo, um dos gran-

des baluartes na implantação de

comunidades adeptas aos ensinos

de Jesus. Embora, naqueles dias, o

Islã não existisse, o judaísmo era

muito forte e carregado de uma

bagagem de tradições teológicas

que, com certeza, impressionava

os novos convertidos ao

cristianismo.

Paulo, embora sendo judeu,

anunciava uma mensagem de um

salvador, também judeu: Jesus

Cristo, e que tal mensagem,

rompia com todos os excessos da

tradição judaica, considerando

como unicamente necessária a

salvação, a fé no Filho de Deus.

Para o Judaísmo que considerava

a herança biológica de Abraão

como a única exigência para a

salvação, os ensinos de Jesus,

ministrados pelo apóstolo Paulo,

era um golpe mortal as tradições

do povo judeu, bem como uma

traição a memoria de Moises, dos

Patriarcas e dos Profetas.

A comunidade da Igreja Cristã da

Galácia, após ser evangelizada,

encontrava-se num dilema, o qual

Sabei, pois,

que os que são da fé

são filhos de Abraão. Gálatas 3:7

Afirmam os estudiosos em religião

que o Islamismo, o Judaísmo e o

Cristianismo tem uma raiz

comum: o patriarca Abraão.

Segundo esses estudiosos, embora

estas três religiões sejam, em tese,

de caráter unitariano, o que

identifica de forma particular o

islã é a crença de que o filho da

promessa é Ismael.

(www.allaboutreligion.org/portug

uese/origem-do-isla.htm)

Enquanto que o judaísmo sustenta

a crença de que é Isaque o filho da

promessa.

Considerando que o cristianismo,

a priori, e na visão de alguns,

originou-se de dissidentes do

judaísmo, consequentemente fir-

mou suas raízes na crença de que

Isaque é realmente o filho da

ASSIM DIZ O SENHOR

24

CRISTÃOS JUDAIZANTES OU JUDEUS

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

O EVANGELHO DE CRISTO

Gálatas 2:16:

“... sabendo, contudo,

que o homem não é

justificado por obras

da lei, e sim mediante

a fé em Cristo Jesus,

também temos crido

em Cristo Jesus,

para que fôssemos

justificados pela fé

em Cristo

e não por obras da lei,

pois, por obras da lei,

ninguém será

justificado.”

A mensagem de Salvação exarada

na Palavra de Deus, desde o

Gênesis ao Apocalipse centraliza-

se na premissa de que os homens

são justificados pela fé, ou seja,

tudo o que foi necessário a

salvação foi efetuado por Jesus na

cruz, ao homem compete apenas

aceitar ou rejeitar o convite de

Deus.

A "Babilônia" moderna não cor-

responde a uma cidade, como na

antiguidade, mas a uma confusão

doutrinária, a qual pretende

suplantar os méritos de Jesus e

estabelecer artifícios humanos que

qualifiquem a humanidade para

que seja aceita por Deus.

A ideia de que é necessário que o

ser humano faça alguma coisa

para ser salvo não é moderna, isto

é, não é oriunda de nosso tempo

atual, mas desde os dias de Jesus

já se questionava sobre isto, senão

vejamos: "E eis que, aproximando-

se dele um jovem, disse-lhe: Bom

Mestre, que bem farei para conseguir

a vida eterna?” Mateus 19:16

Se o homem pudesse fazer alguma

coisa (obediência, obras,

autoflagelo ou penitências) que o

habilitasse a ser salvo, então ele

não necessitaria de um salvador, e

consequentemente o sacrifício de

Jesus teria sido em vão!

Fraternalmente,

havia sido criado pelas ideias de

alguns judeus, que a haviam

visitado e, que tinham conseguido

impressioná-la com todo o cerimo-

nialismo e tradições judaicas, a

ponto de os gálatas acharem que

os ensinamentos de Jesus, bem

como sua obra de expiação no

Calvário não seriam suficientes

para salvá-los!

A principal controvérsia deixada

por aquela visita inesperada, e ao

que tudo indica não autorizada

pela liderança da Igreja Apostó-

lica, centralizada em Jerusalém,

era justamente a questão da

circuncisão, ou seja, a ideia deles

era que "sem circuncisão não há

salvação".

Sendo a circuncisão uma insti-

tuição da antiga aliança de Deus

com Abraão, a qual se materia-

lizava naquela cerimônia, eles, os

judaizantes, não compreendiam,

nem tampouco aceitavam uma

nova aliança que incluísse outras

Nações e muito menos que

introduzisse novos rituais, tal

como: Batismo nas aguas, Lava

pés, Santa Ceia. Etc.

ASSIM DIZ O SENHOR

Heráclito Mota [email protected]

25 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Yeshua, outros sugerem

Yahushua, Yehoshua, etc, não de

Jesus. E alegam que como nin-

guém muda o nosso nome quando

viajamos para outro país os nomes

bíblicos deveriam ser pronun-

ciados como supostamente eram

ditos na Judeia em hebraico da

época.

Este parece ser um argumento

razoável. Mas, algumas reflexões

podem nos vir a mente:

1 –Se um nome não sofre, neces-

sariamente, adequação fonética

quando usada uma outra língua,

como se explica o surgimento da

pronúncia José em uma língua e

Joseph em outra, João e John, e

etc.?

2 - Essa ideia moderna de não alte-

ração da vocalização é imposta

ou, pelo menos, sugerida pela

Bíblia?

Considerando que nossa referên-

cia deve ser as Escrituras devemos

buscar nela as respostas a essas

perguntas.

Em Mt. 4.18, Jesus chamou um

discípulo chamado Simão para ser

seu seguidor. Mais tarde ele seria

conhecido como Pedro, Mt. 16.18

e, assim foi reconhecido majorita-

riamente em todo o Novo Testa-

mento. Então, o que era antes

Simão passou a ser identificado

também como Pedro. Partindo da

teoria dos que acham que nomes

não pode ser traduzidos ou

adaptados; Pedro ou “Petros” (se

tomarmos como base a língua em

que está escrita o Novo Testa-

mento), deveria ser a única

pronúncia do nome dele e jamais

modificada, caso outra língua

fosse usada para nominá-lo.

Mas, Pedro (Petros), que também

era Simão, foi inicialmente

chamado de “Cefas”, até mesmo

por Jesus em Jo. 1.42. Cefas

(Kepha) é o mesmo que Pedro em

aramaico. Logo, o próprio Jesus

não via problema algum em usar

Qual à pronúncia correta

dos nomes de Deus

e de Cristo?

Isso importa realmente?

O nome que nos foi dado quando

nascemos é a forma pela qual

somos identificados sonoramente.

José, João, Pedro, Jesus. Em

outros países esses mesmos nomes

teriam escritas e/ou pronúncias

diferentes. Em inglês seriam

Joseph, John, Peter, e Jesus apesar

de se escrever da mesma forma

seria pronunciado Djsas (dʒiː·zəs).

Mas, se alguém chamasse um

certo Pedro, no Brasil, usando

Peter, certamente o Pedro não iria

pensar que fosse com ele. Esse fato

tem feito alguns cristãos, mais

achegados a linha judaica,

acreditarem que deveríamos

chamar Jesus pela forma sonora

que o nome dele seria conhecido

em hebraico, que é a língua do

povo em meio ao qual ele nasceu,

e, então, acreditam que devería-

mos chamar o Filho de Deus de

ARTIGO COMPARTILHADO

26

DEUS PRECISA DE UM NOME?

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

por Paulo mesmo, em II Co. 1.19,

e por Pedro também em I Pd.

5.12. Assim, tanto Silas (grego)

quando Silvano (latim) é o nome

da mesma pessoa em línguas

diferentes.

Mesmo a palavra grega “Cristo”,

que é aplicada a Jesus, é aceita e

reconhecida também em sua

forma hebraica “Messias” dentro

da própria Bíblia. (Jo. 4.25).

Não somente nomes de pessoas,

mas outros nomes eram tradu-

zidos ou modificados. Em Mt.

27.33 vemos nomes de lugares

serem conhecidos por seus corres-

pondentes em línguas diferentes.

O Gólgota é o mesmo que Caveira

(Gr. kranios). “O lugar chamado

Caveira, que em hebraico se chama

Gólgota” (Jo. 19.17)

Ora, se nomes são adaptados,

traduzidos e modificados dentro

da própria Escritura Sagrada, será

que deveríamos ser instados ou

coagidos por alguém nos dias de

hoje, decorridos milhares de anos

do encerramento do cânon das

Escrituras, a usarmos estritamente

determinada pronúncia ou forma,

eleita por um grupo “A” ou “B”,

como sendo a forma correta de se

falar algum nome bíblico?

Todos reconhecem que Deus se

revelou a Moisés por um nome

cuja pronúncia, hoje, é disputada

entre especialistas, filólogos,

hebraístas e etc. Isso ocorre

porque em Ex. 6.3 Deus informa a

Moisés um nome pelo qual Ele

passaria a ser conhecido: “E eu

apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó,

como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo

meu nome, יהוה, não lhes fui

perfeitamente conhecido.”

Mantivemos as letras hebraicas,

que são todas consoantes, do ori-

ginal no texto em português para

mostrar que o nome de Deus mais

conhecido do Antigo Testamento

(ocorre quase 7.000 vezes), em

termos de identificação, era com-

posto por quatro letras. Como no

duas línguas diferentes para nomi-

nar a mesma pessoa. Ora chamava

Simão de Cefas, ora chamava de

Pedro. Tanto uma palavra quando

a outra significa “pedra”.

Se fosse uma impropriedade peca-

minosa que um nome não pudes-

se, sob nenhuma hipótese, ser

transliterado ou até traduzido para

outra língua, Jesus não faria uso

disso para adaptar o nome de

Cefas para Pedro e vice-versa.

Talvez se diga que foi Jesus quem

fez isso e ele poderia fazer porque

era o Filho de Deus, mas esse

raciocínio seria uma inferência

não apoiada nas Escrituras porque

Moisés chamou a Oseas, filho de

Num, de Josué ( ע ֻׁיהְוֹש ֻׁ ), e assim ele

ficou conhecido dentro da Bíblia.

E vale registrar que na versão

grega (a Septuaginta que é bastan-

te antiga) das Escrituras hebraicas

os tradutores verteram Josué, do

hebraico para o grego, pelo nome

Ἰησοῦς (Jesus). Assim, a Septua-

ginta é documento antigo de que

os nomes eram adaptados a outras

línguas. Isso prova que antes de

qualquer objeção moderna de

adaptação, transliteração e tradu-

ção de nomes, tal fato ocorria nas

épocas bíblicas sem qualquer

transtorno.

Complementarmente, podemos

observar também o caso de um

homem denominado Silas, cuja

pronúncia decorre de uma forma

grega do nome de um cooperador

de Paulo que é citado por Lucas

em At. 17.14 e At. 18.5, junto com

Paulo e Timóteo, e é reconhecido

como Silvano (a forma latinizada),

ARTIGO COMPARTILHADO

27 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

mente um som estrangeiro. Isso,

fatalmente, impediria uma

pronuncia correta de certas

palavras ou nomes, mesmo que

fosse uma diferença sutil ainda

seria uma diferença, caso seja

exigido que se deva pronunciar

um nome da forma absolutamente

exata.

Seja como for, não é possível

estabelecer a pronúncia com

certeza absoluta. Como já foi dito,

não havia sinais vocálicos no

hebraico antigo, e, se não havia,

quem pode afirmar quais eram os

sons vocálicos entre as consoantes

do Nome indicado em Ex. 6.3,

deixado de ser pronunciado há

várias e várias centenas de anos?

Assim, por diversas razões não se

pode “condenar” ninguém que use

uma ou outra pronúncia para os

nomes de Deus ou de Cristo, ou

de qualquer outro personagem

bíblico.

Os nomes, como identificativo

sonoro, servem para distinção das

pessoas envolvidas.

Além do mais, devemos lembrar

que a Bíblia diz que tanto o Pai

quanto o Filho sondam os nossos

corações; logo, eles sabem os

nossos pensamentos mesmo

quando não emitimos qualquer

palavra. Isso é mais importante

que qualquer pronúncia de um

nome e aponta para o que,

realmente, significa ter um nome.

Por, Valdomiro Filho.

hebraico antigo não havia sinais

vocálicos e pelo fato de os judeus,

povo a quem esse nome foi

revelado, terem receio de usar o

nome de Deus em vão, substi-

tuíram pelo título “SENHOR”.

Isso fez com que a pronúncia do

conjunto daquelas quatro letras

caísse em desuso e fosse, ao longo

dos anos, virtualmente esquecida.

Várias formas de reconstrução do

som que essas letras juntas

produziria foram tentadas e até

hoje não há consenso.

Assim, alguns usam Jeová, outros,

Javé, Iavé, Yahweh, Yahuwah,

Yahoweh, Yahu (todos esses

sendo nomes resultantes de trans-

literação, visto que a língua

hebraica é constituída de carac-

teres bem diferentes dos latinos) e

etc. Alguns dirão que a pronúncia

que usa é a correta, mas a verdade

é que não se pode afirmar com

certeza, mesmo que se diga que é a

forma paleo-hebraica (hebraico

arcaico) de se falar o Nome.

Outros tentaram a reconstrução a

partir das formas do verbo SER

em hebraico. Apesar de essa

última ser uma boa opção, já que

o nome de Deus está relacionado,

pelo contexto bíblico, com sua

existência eterna, ainda assim, os

eruditos divergem em suas

opiniões.

Outra dificuldade é o fator fonoló-

gico já que, dependendo da ori-

gem, existem sons que são inexis-

tentes em outras línguas, culturas

e povos, e há certas pessoas que,

mesmo com treinamento não

conseguem reproduzir correta-

ARTIGO COMPARTILHADO

28 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

6) Iahweh-Nissi, Êx 17:15, O

Senhor é o meu estandarte, Deus

dá a vitória; 7) Iahweh-Shalom,

Jz. 6:24, O Senhor é Paz, Deus

traz harmonia e paz interior e para

a comunidade; 8) Iahweh-

Tsidkenu, Jr. 23:6, O Senhor é

nossa justiça, O Justo justifica o

seu povo; 9) Adonai, Sl 2:4 O

Senhor absoluto Deus, tem total

autoridade; 10) Theos ho Pater,

Ef. 3:14, Deus o Pai, Deus cuida

amorosamente dos seus filhos.

ultimato.com.br/

De igual modo, são numerosos os

títulos atribuídos ao Filho de

Deus, nosso Senhor Jesus, o

Cristo: 1) Emanuel (Deus

conosco), Is 7:14; Mt 1:23, até

podemos nos afastar dele, mas ele

jamais se afasta de nós; 2) Príncipe

da Paz, Is 9:6, Nele, Deus trouxe

paz à terra; 3) Ungido, Sl 2:2.

Mais que qualquer outro, Deus o

separou para realizar os seus

propósitos entre nós; 4) Filho de

Deus, Mc 1:1 Herdeiro de todas as

características de Deus 5 Filho do

Homem, Mt 8:20, realiza podero-

samente os propósitos de Deus

para toda a humanidade; 6) Filho

de Davi, Mt 15:22, cumpre as

incumbências que Deus deu a

Israel; 7) Verbo Jo 1:1, por ele e

para ele, tudo foi criado; 8)

Cordeiro de Deus, Jo 1:29, deu

sua vida em prol da humanidade;

9) Cristo, Mt 16:16, é o esperado

por Israel para vindicar o povo de

Deus; 10) Rabino, Jo 1:38,

instrutor; 11) autor da Vida, At

3:15, não só vida física, mas

também vida espiritual, vida para

valer!; 12) Alfa e Ômega, Ap 1:8

(são a primeira e última letra do

alfabeto grego) indica a sua

qualidade divina – porquanto filho

de Deus; 13) Leão de Judá, Ap

5:5, O campeão dos judeus!; 14)

Cordeiro, Ap 5:6-13, O supremo

sacrifício pelos nossos pecados;

15) Palavra de Deus, Ap 19:13,

revelação eficaz de Deus (muito

nos faz pensar o fato de que o

mesmo autor do evangelho de

João, ao escrever o Apocalipse,

designa o Senhor Jesus como

VERBO ou PALAVRA DE

DEUS – o que é consonante com

toda a Escritura Sagrada - e não,

como traduziram João 1:1,

VERBO ou PALAVRA QUE

ERA DEUS); 16) Rei dos reis, Ap

19:16, o máximo dos

governadores; 17) Senhor dos

senhores, Ap 19:16, o maior dos

poderosos; 18) Brilhante Estrela

da Manhã, Nm 24:17; Ap 2:28;

22:16 Inaugura, mais que as

outras estrelas (os profetas) o

Novo Dia da Salvação.

“Toda a Bíblia testifica que a obra

da salvação é uma iniciativa que

pertence inteiramente a Deus. É

Ele quem justifica e glorifica os

Seus eleitos (Romanos 8:30).

Obviamente, o homem na sua

natureza pecaminosa não tem

condições de buscar, conhecer,

honrar e cultuar a Deus como

deve ser. O homem não pode

oferecer de si mesmo coisa alguma

que é propriedade do próprio

Deus. O que o homem conhece a

respeito de Deus é somente aquilo

que Ele lhe tem revelado através

de Sua Palavra. Somente pode dar

a Deus o que dEle recebemos.

‘Porque tudo vem de Ti, e de tuas

mãos to damos’ (I Cr 29:14)”.

Como realmente

honramos os nomes do

Pai e do Filho?

O nome hebraico Yahweh, יהוה,

YHWH (YAHWEH), é o santo

Nome do nosso Deus. sabbat.biz/

O nome Yeshua (ישֵוּע ֻׁ/ישוע) é uma

forma alternativa de Yehoshua

que vem do original paleo-

hebraico YEHOSHUA (יהושע)

Josué, e é o nome comple-to

de Jesus, Yeshua Hamashiach

transliterado) המשיח ישוע

ao grego Yeshua fica: Ιησου'α,

"Iesua"/"Ieshua" [também Ιησου'ς,

"Iesu' "/"Ieshu‘

"/"Iesus"]; wikipedia.org/

E farei conhecido o meu santo

nome no meio do meu povo

Israel, e nunca mais deixarei

profanar o meu santo nome; e os

gentios saberão que eu sou

YAHWEH, o Santo em Israel.

Ezequiel 39:7, Bíblia Anotada

Expandida, 2006, Tradução de

João Ferreira de Almeida.

São diversos os títulos atribuídos

ao Eterno: 1) Elohim, Gn 1:1,

Deus, usado 2.570 vezes, se refere

à força e ao poder de Deus; 2) El

‘Elyon, Gn 14:17-20, Deus

Altíssimo, Deus é criador do céu e

da terra; 3) El Shaddai, Gn 49:25,

Deus das montanhas, Deus é

todo-poderoso; 4) El Olam, Is.

40:28, Deus Eterno, temos

segurança porque Deus vive!; 5)

Iahweh (YHWH,Javé, Jeová), Gn

2:4, “Sou quem eu sou”, o nome

próprio e mais comum de Deus,

aparecendo 6.823 vezes;

ARTIGO COMPARTILHADO

29 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

ao Seu Filho Jesus Cristo, não se

encontrando qualquer vestígio de

se conclamar honra a outro ser

divino.

“Para que todos honrem o Filho,

como honram o Pai.

Quem não honra o Filho,

não honra o Pai que o enviou”.

João 5:23.

“Que com grande voz diziam:

Digno é o Cordeiro,

que foi morto, de receber o

poder, e riquezas, e sabedoria,

e força, e honra, e glória,

e ações de graças”.

Apocalipse 5:12.

“Digno és, Senhor,

de receber glória, e honra,

e poder; porque tu criaste todas

as coisas, e por tua vontade

são e foram criadas”.

Apocalipse 4:11

Do texto do profeta Malaquias,

capítulo 1, versos de 6 a 9, temos

um vislumbre do que significa

honra ou desonra ao nome de

Deus.

“O filho honra o pai, e o servo o

seu senhor; se eu sou pai, onde

está a minha honra? E, se eu sou

senhor, onde está o meu temor?

Diz o SENHOR dos Exércitos a

vós, ó sacerdotes, que desprezais

o meu nome. E vós dizeis: Em que

nós temos desprezado o teu

nome? Ofereceis sobre o meu altar

pão imundo, e dizeis: Em que te

havemos profanado? Nisto que

dizeis: A mesa do Senhor é

desprezível. Porque, quando

ofereceis animal cego para o

sacrifício, isso não é mau? E

quando ofereceis o coxo ou

enfermo, isso não é mau? Ora

apresenta-o ao teu governador;

porventura terá ele agrado em ti?

ou aceitará ele a tua pessoa? diz o

Senhor dos Exércitos. Agora, pois,

eu suplico, pedi a Deus, que ele

seja misericordioso conosco; isto

veio das vossas mãos; aceitará ele

a vossa pessoa? diz o Senhor dos

Exércitos”.

Malaquias 1:6-9.

O texto mostra que a honra a

Deus não é uma mera pronúncia

do Seu nome, mas está

intimamente ligada ao nosso

modo de agir para com Ele.

Quando Lhe somos obedientes

aos Seus mandamentos, estatutos,

ou às Suas ordens, O honramos.

Quando O desprezamos, ou

desobedecemos aos Seus

mandamentos, estatutos, às Suas

ordens, O desonramos.

Horne P. Silva, Culto e adoração,

pág. 7.

“Num culto, tudo vem de Deus. O

homem é tirado do seu ambiente

sombrio, levantado da poeira de

sua vida pecaminosa, e é rasgado

o véu da ignorância que lhe

impede o conhecimento do seu

Criador e Salvador. Karl Barth

taxativamente declara que é Deus

Quem convoca o povo para uma

reunião e Ele é quem dirige o

culto de Sua igreja (Ver The

knowlege of God and the Service

of God, p. 192).” Idem, páginas 7

e 8.

No evangelho de João, capítulo 4,

verso 23 lemos:

“Mas a hora vem, e agora é,

em que os verdadeiros

adoradores adorarão o Pai

em espírito e em verdade;

porque o Pai procura

a tais que assim o adorem”.

Nesta passagem, vemos claramen-

te o Filho de Deus afirmando que

Seu Deus e Pai procura os Seus

adoradores verdadeiros e que esses

O adorem em espírito e em

verdade.

Em Apocalipse 14:7, lemos:

“ Dizendo com grande voz: Temei

a Deus, e dai-lhe glória; porque é

vinda a hora do seu juízo. E

adorai aquele que fez o céu, e a

terra, e o mar, e as fontes das

águas”.

Em todas as Escrituras, uma nota

tônica é a honra que se deve

prestar às pessoas de Deus, o Pai e

ARTIGO COMPARTILHADO

30 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

“No capítulo 145 do livro dos

Salmos, lemos que o salmista

anuncia a sua resolução de louvar

o nome de Deus, seu Rei, para

sempre e sempre. Ele fala do nome

de Deus como aquele pelo qual

Deus tem Se revelado a Si mesmo.

Vejam: "Cada dia te bendirei, e

louvarei o teu nome pelos séculos

dos séculos e para sempre. Grande

é o Senhor, e muito digno de

louvor, e a sua grandeza

inescrutável. Uma geração louvará

as tuas obras à outra geração, e

anunciarão as tuas proezas. ...E

então conclui, "A minha boca

falará o louvor do Senhor, e toda a

carne louvará o seu santo nome

pelos séculos dos séculos e para

sempre" (v. 21).

No Salmo 39, lemos no versículo

3, "Louvem o teu nome, grande e

tremendo, pois é santo." No

Salmo 103, 1, lemos: "Bendize ó

minha alma ao Senhor, e tudo o

que há em mim bendiga o seu

santo nome." No Salmo 111:9,

assim se lê: "Redenção enviou ao

seu povo; ordenou a sua aliança

para sempre, santo e tremendo é o

seu nome." O que isso nos diz?

Deus é Santo e a Ele devemos nos

dirigir com temor e tremor

reverente.

Assim, como nos tempos bíblicos,

quando um anjo era comissionado

nos céus para trazer uma

mensagem a um profeta ou a

alguém necessitado, ao aqui

chegar, falava normalmente com

as pessoas e não em linguagem

celeste, ou algo assemelhado.

Em II Timóteo 2:19, lemos: "... e

qualquer um que profere o nome

de Cristo aparte-se da iniquidade."

“Em honra ao Seu nome, você e

eu somos chamados a viver nEle,

longe da iniquidade. Isso é honrar

o Seu nome”. Steven Key, O Uso

Reverente do Nome de Deus,

traduzido por Eli Daniel da Silva

Barretos. Fonte.

Por, Paulo Pinto.

Outro fato que tem sido motivo de

muita discussão e até divisões

entre grupos religiosos é quanto à

escrita do nome de Deus e o nome

de Jesus.

Como esses nomes nos originais

eram em hebraico, em aramaico

ou em grego, como essas línguas

são escritas com caracteres dife-

rentes dos nossos latinos, para se

trazer os mesmos para os nossos

caracteres tem sido necessária a

transliteração e não a tradução dos

nomes originais, não havendo,

com base nas Escrituras, qualquer

problema em se chamar a Deus ou

a Jesus por seus nomes transli-

terados para as nossas línguas.

Steven Key destaca que “no

Salmo 8, o nome de Deus é mani-

festo nas obras das Suas mãos, e

especialmente magnificado nos

nossos olhos que são Seus. Pois a

nossa confissão é exatamente esta:

"Ó Senhor, Senhor nosso,

quão admirável é o teu nome

sobre toda a terra!"

(Salmo 8:9).

ARTIGO COMPARTILHADO

31 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Desta mesma forma agiu a Igreja

Católica nos primórdios da igreja

romana e na idade média, quando

estabeleceu a língua latina como

oficial, diferenciada e santa.

Celebrar missas, atos fúnebres e de

ações de graças em Latim passou a

ser uma marca para o status quo

da alta casta e para a motivação

do clero em suas carreiras

eclesiásticas.

Também podemos perceber o

poder da língua, quando olhamos

para os Estados Unidos da

América, com seu berço

protestante, e após a segunda

guerra mundial, desaponta para o

mundo como a maior potência

bélica, industrial e econômica. É a

língua inglesa, hoje, a primeira

língua falada no planeta.

Esta é a mesma estratégia

almejada pela religião judaica:

primeiro exalta a sua língua,

depois descredibiliza as demais,

classificando-as de pagãs. É assim

que os movimentos denominados

de judaizantes têm angariados

adeptos no Brasil e no mundo.

A mesma dificuldade que alguns

adeptos do judaísmo têm em

separar o secular/social do reli-

gioso/espiritual; é percebido quan-

do confundem o estudo bíblico

com o estudo da linguística. Mui-

tos pregadores virtuais chamam

seus telespectadores para exami-

nar a bíblia, e entra pelo víeis do

estudo das línguas, desprezando o

exame escriturístico no seu con-

texto original e verdadeiro.

I) Existe algum verso na Bíblia, de

Gênesis ao Apocalipse, que reco-

mende PRONUNCIAR correta-

mente, e em hebraico ou

aramaico, o nome de Deus ou de

Jesus? Não!!!

II) Existe algum verso em toda a

Bíblia que recomende a escrita

hebraico como superior, santa,

escolhida... e que Deus se magoe

quando alguém não escreva

corretamente Seu nome, conforme

as fontes típicas hebraicas como

ELE orientou? ELE deu alguma

orientação a esse respeito? Não!!!

Se essas DUAS perguntas cruciais,

O NOME DE DEUS

Quando a Bíblia faz menção ao

Nome de Deus, está se referindo a

uma Pronúncia (fonética) ou a um

Conjunto de Caracteres e Fontes

Tipológicas (gramática)?

Ultimamente, esse assunto tem

sido muito discutido no âmbito da

internet, sempre, e tendenciosa-

mente, induzindo o leitor, ouvinte

ou telespectador a entender que o

judaísmo é a religião oficial de

Deus.

Alguns afirmam isto de forma

explícita, que a Etnia Judaica é

um povo peculiar e objeto de

atenção prioritária de Deus,

diferentemente das demais nações

e religiões.

Na verdade, é muito difícil de

dissociar a religião do estado de

Israel. Os interesses políticos e

estratégicos andam de mãos dadas

com os interesses dos religiosos,

fazendo com que as interpretações

das escrituras sempre exaltem e

favoreçam os “bons costumes e

tradições”.

Como temos testemunhado,

muitos que começam a ver vídeos

e ler artigos rabínicos; de fontes

judaicas ou simpatizantes, ao final

tem defendido a ideia que o povo

judeu é o povo exclusivo de Deus,

logo, por assimilação, a língua

hebraica é, também, a língua

oficial e preferida de Deus, e as

demais línguas são pagãs, e o

processo de tentar descredibilizá-

las é um estratagema muito eficaz

na cabeça do leigo.

ARTIGO COMPARTILHADO

32 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

sem palavras e escritas, mas sem

juramentos falsos de fidelidades,

mas com a ação prática da guarda

dos santos mandamentos e

conselhos sábios de Deus.

Esta é verdadeira forma de Honrar

e Exaltar o nome de Deus –

Obedecendo Seus mandamentos.

Nunca, mas nunca, pronunciando

palavras em qualquer língua que

seja. As línguas existem para que

haja boa comunicação e

transmitam com precisão as

mensagens almejadas. Ninguém

pode honrar a Deus da boca pra

fora ou com uma pena que

produza uma bela escrita.

Outro verso:

E farei conhecido

o meu santo nome

no meio do meu povo Israel,

e nunca mais deixarei profanar

o meu santo nome;

e os gentios saberão

que eu sou o Senhor,

o Santo em Israel.

Ezequiel 39:7

Da mesma forma, Ezequiel 39,

traz o verso 7 (sete) para um

contexto muito diferente a ideia de

Pronuncia ou Escrita de uma

Palavra que se possa dizer: Este é

o Nome de Deus. Não é isso que

reza todo o contexto. A visão de

Ezequiel 39 começa no capítulo

38, e em todos os dois capítulos,

Deus fará conhecido o Seu nome

no meio de Israel e das demais

nações vizinhas, por meio dos

SEUS FEITOS.

É através de uma reputação

construída no meu de Seu povo

que Deus engrandece Seu nome.

Lembrar do nome de Deus para

honrar, é viver e pregar o que

Deus fez no passado e fará, pela

fé, no futuro, novamente, sempre

redimindo, salvando e julgando

Seu povo.

Você não verá no contexto de

Ezequiel 39, ou em qualquer outro

texto, cujo o contexto se refira ao

Nome de Deus como sendo uma

pronúncia ou escrita hebraica;

aquilo pela qual Deus deseja que

você fale ou escreva. Essa é uma

vontade dos líderes judaicos e não

de Deus.

Examine outros versos que são

usados fora do contexto e

verifique essas duas premissas

(Praticar a vontade de Deus e

Falar dos Seus feitos para salvar e

redimir Seu povo) que significa

Honrar, Lembrar, Exaltar... o

nome de Deus.

Ouvindo isto, os cananeus, e

todos os moradores da terra, nos

cercarão e desarraigarão o nosso

nome da terra; e então que farás

ao teu grande nome?

Josué 7:9

O que farás com o Teu grande

Nome? Pergunta de Josué a Deus.

Josué se referia a Palavra escrita

ou falada por eles em hebraico?

Ou se referia aos feitos de Deus

em prol de Israel, livrando-os das

mãos dos seus inimigos e que era

conhecido das nações vizinhas,

inclusive era d conhecimento dos

cananeus.

Os cananeus não pronunciavam a

para compreensão deste tema, são

negativas, o que a Palavra de Deus

quer dizer, quando no seu

contexto cita a palavra Nome?

Nem jurareis falso

pelo meu nome,

pois profanarás

o nome do teu Deus.

Eu sou o Senhor.

Levítico 19:12

Este verso, por exemplo, pode ser

utilizado para defender a tese,

equivocada, de que o nome de

Deus é Yawéh, Yahu, Yauê..., e

que não pronunciando ou

escrevendo desta forma (hebraica),

estarão incorrendo em profanação

ao Santo Nome de Deus.

Mas, é isso o que esse verso está

afirmando? Basta ler o contexto

para se entender o que causa a

profanação do nome e o

juramento falso, vejamos:

1 Falou mais o SENHOR a

Moisés, dizendo:

2 Fala a toda a congregação dos

filhos de Israel, e dize-lhes:

Santos sereis, porque eu, o

Senhor vosso Deus, sou santo.

3 Cada um temerá a sua mãe e a

seu pai, e guardará os meus

sábados. Eu sou o Senhor vosso

Deus.

4 Não vos virareis para os ídolos

nem vos fareis deuses de

fundição. Eu sou o Senhor vosso

Deus.

Levítico 19:1-4

Veja que todo o contexto que

resulta no Verso 12 (doze) aponta

uma honra do Nome de Deus,

ARTIGO COMPARTILHADO

33 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

Deus se revela através de Suas

ações, e aí está o Seu nome. O

Próprio Cristo ensina isso de

forma profunda e cristalina:

Pai justo,

o mundo não te conheceu;

mas eu te conheci,

e estes conheceram

que tu me enviaste a mim.

E eu lhes fiz conhecer

o TEU NOME, e lho

FAREI CONHECER

MAIS,

para que o amor

com que me tens amado

esteja neles,

e eu neles esteja.

João 17:25,26

Como assim? Jesus faria os Seus

discípulos e servos conhecerem o

Nome de Deus ainda mais? Não

seria apenas dizer que o nome de

Deus é Yawéh? Ora, isso se

aprende numa aula, apenas.

O Nome de Deus, Sua reputação

de Pai amoroso, misericordioso e

justo, se aprende todos os dias,

quando decidimos viver os Seus

ensinos e testemunhar do que fez

no passado e faz hoje em nossas

vidas. Isso é de fato e de verdade

Honrar e Exaltar o Santo Nome

de Deus.

Deus seja louvado!

Por, Fabio Amaro.

palavra Yawéh, Yahu, Yauê...,

mas se referiam como o Deus dos

hebreus, assim também eram

todas as nações que intentavam

contra os filhos de Abraão.

Depois o SENHOR

disse a Moisés:

Vai a Faraó, e dize-lhe:

Assim diz

o SENHOR Deus dos hebreus:

Deixa ir o meu povo,

para que me sirva.

Êxodo 9:1

O Nome de Deus na revelação e

expressão bíblica significa muito

mais que um simples código

gramatical. A Expressão NOME

DE DEUS está ligado à reputação

construída ao longo do tempo,

desde o princípio até o final.

Reputação construída e mantida

desde, e antes, quando salvou o

povo, abrindo o mar vermelho;

tirando água da rocha no deserto;

fazendo cair maná do céu para

alimentar Seu povo; vencendo

várias guerras sem guerreiros,

exército ou armas...

ARTIGO COMPARTILHADO

34

Artigo Compartilhado entre Valdomiro Filho, Paulo Pinto e Fabio Amaro, respectivamente.

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

“Portanto, como por um homem

entrou o pecado no mundo,

e pelo pecado a morte,

assim também a morte passou a

todos os homens por isso que todos

pecaram.”

Romanos 5:12

3. Deus e Jesus fizeram um plano

antes do pecado e a morte

existirem. Qual era o plano?

“Mas Deus prova o seu amor para

conosco, em que Cristo morreu por

nós, sendo nós ainda pecadores.”

Romanos 5:8

“Todos nós andávamos

desgarrados como ovelhas;

cada um se desviava pelo seu

caminho; mas o Senhor fez cair

sobre ele [Jesus] a iniquidade de

nós todos.”

Isaías 53:6

Nota: Você merecia morrer por ser

pecador; Jesus não merecia morrer

porque nunca pecou; mas Jesus

morreu em seu lugar, para que

você pudesse ter a vida. Isto é

substituição.

4. Porque Jesus veio a esse

mundo?

“Esta é uma palavra fiel,

e digna de toda a aceitação,

que Cristo Jesus veio ao mundo,

para salvar os pecadores,

dos quais eu sou o principal.”

1 Timóteo 1:15

5. Devemos pagar pela salvação

ou merecê-la?

“Porque pela graça sois salvos,

por meio da fé;

e isto não vem de vós,

é dom de Deus.”

Efésios 2:8

O que devo fazer para ser salvo?

Um jovem rico fez esta pergunta a

Cristo. Esta é a pergunta univer-

sal. O pecado impôs a triste condi-

ção de perdição, mas em Jesus

encontramos o caminho que nos

reconduz a Deus, novamente.

Essa e outras perguntas serão res-

pondidas dentro da palavra de

Deus. Pegue sua Bíblia, faça uma

oração e descubra por você

mesmo.

1. Quantos são pecadores?

“Porque todos pecaram

e destituídos estão da glória

de Deus;”

Romanos 3:23

2. Qual é o salário do pecado?

“Porque o salário do pecado

é a morte, mas o dom gratuito de

Deus é a vida eterna, por Cristo

Jesus nosso Senhor.”

Romanos 6:23

EU SOU A TESTEMUNHA

35

O QUE FAZER PARA SER SALVO?

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

“Porque há um só Deus,

e um só Mediador

entre Deus e os homens,

Jesus Cristo homem.

O qual se deu a si mesmo

em preço de redenção por todos,

para servir de testemunho

a seu tempo.”

1 Timóteo 2:5-6

9. Qual o primeiro passo para a

salvação?

“E eles disseram:

Crê no Senhor Jesus Cristo

e serás salvo, tu e a tua casa.”

Atos 16:31

10. Por que Deus deu seu único

Filho para morrer por nós?

“Porque Deus amou

o mundo de tal maneira

que deu o seu Filho unigênito,

para que todo aquele que nele crê

não pereça,

mas tenha a vida eterna.”

João 3:16

11. Que grau atingiu a vitória de

Cristo sobre a morte?

“E eu, quando o vi,

caí a seus pés como morto;

e ele pôs sobre mim a sua destra,

dizendo-me: Não temas;

Eu sou o primeiro e o último;

e o que vivo e fui morto,

mas eis aqui estou vivo para todo

o sempre. Amém.

E tenho as chaves da morte

e do inferno.”

Apocalipse 1:17-18

12. Que abrangência tem a

salvação em Jesus Cristo?

“Portanto, pode também

salvar perfeitamente

os que por ele se chegam a Deus,

vivendo sempre para interceder

por eles.”

Hebreus 7:25

Reflexão para Decisão:

Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a

Mim todos vós que estais cansados e

sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.”

Decido atender a este convite e ir a

Jesus diariamente, a fim de manter

uma vida de comunhão com Ele.

Estudo Adicional

Como se permanece em Jesus?

* Orando diariamente;

* Lendo e meditando numa

passagem bíblica, todos os dias;

* Contando aos outros do amor de

Jesus e do que você está

aprendendo na Bíblia;

* Assistindo aos cultos na igreja;

* Pensando sempre em Deus.

6. Quem havia entrado na casa de

Zaqueu?

“E disse-lhe Jesus:

Hoje veio a salvação a esta casa,

pois também este

é filho de Abraão.”

Lucas 19:9

7. Se a salvação é Jesus, e Jesus é

uma pessoa, o que devemos fazer

para sermos salvos?

“Estai em mim,

e eu em vós; como a vara de si

mesma não pode dar fruto,

se não estiver na videira, assim

também vós,

se não estiverdes em mim.

Eu sou a videira, vós as varas;

quem está em mim,

e eu nele, esse dá muito fruto;

porque

sem mim nada podeis fazer.”

João 15:4-5

8. Além de Cristo, há algum

outro em quem poderíamos

encontrar a salvação?

“E em nenhum outro há salvação,

porque também debaixo do céu

nenhum outro nome há,

dado entre os homens,

pelo qual devamos ser salvos.”

Atos 4:12

“Se pedirdes alguma coisa

em meu nome,

eu o farei.”

João 14:14

EU SOU A TESTEMUNHA

36 03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA

FOTOS E FATOS Março/2017: Batismo realizado no dia 05/03/17 na Congregação dos Adventistas Unitarianos, na cidade de Pirpitituba/PB, o irmão Zezinho realiza batiza em Nome de Jesus o lindo casal: Davi e Daiana. Almas preciosas para o reino de Deus.

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA 37

Maio/2017: Batismo realizado no dia 20/05/17 na Congregação Adventistas Unitarianos de Pirpirituba/PB, onde 05 (cinco) preciosas almas se renderam ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Da esquerda para direita, os irmãos: Júnior, Neto, Patrícia, Paulinha e Naná.

FOTOS E FATOS

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA 38

Abril/2017: Batismo realizado no dia 29/04/17 no Encontro dos Adventistas Unitarianos Pium, Parnamirim/RN, Nove preciosas almas são batizadas em Nome de Jesus: (esquerda para direita): Fabio Amaro, Ana Paula Rolim, Antonio Rolim, Ana Clara Rolim, Humberto Leandro, Maria das Graças, Antônio Tomaz, (Campina Grande/PB), Antônio Dutra, Cristiane Dutra, Naielly Dutra e Kathleen Lopes (João Pessoa/PB).

FOTOS E FATOS

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA 39

FOTOS E FATOS Junho/2017: Batismo realizado na Cidade de Brejinho/RN, dia 10/06/17. Seis (06) preciosas almas se renderam aos pés do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A irmã Maria Marques, por Profissão de fé no Deus único e no Seu Filho Jesus Cristo. Os demais irmãos, (esquerda para direita): José Oliveira Belo, Rafael Sobrinho do Amarante, José Florêncio da Silva, Maria de Lourdes e Maria José Cortez.

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA 40

EVENTOS

03 – 2017 | TROMBETA UNITARISTA 41

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