O V d t ,. ô o...2 A PROVINCIA 16-1-958 V I D A1 PROFISSIONAL Médicos Dr. Ávelino Rocha Barbosa...

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Preço 1 SOO Quinta feira, 16 de Janeiro de 1958 A n o 111 N .# 148 O V I N F O R M A C A O .. C U L T U R A .. RECREIO Proprietário, Administrador e fditor v. S. M O T T A P I N T O REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ALVARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026 467 ---------- MON T I J O ----------- COMPOSIÇÃO ffi IMPRESSÃO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELEF. 026 236 — MONTIJO DIRECTOR Á L V A R O V A L E f rv i |— pN. | | x- A A i @lÓtiicai c7 lltauittoL - 55 D A EDUCAÇAO d ... t,. ô o...-,., !• if-rf .rv > r mm..* I n i | | T|v0 | O C 0 Jl||| 8 f 1| | J C P O R A M A R A L FR A Z A O A educação forma o ca- rácter do indivíduo, aperfei- çoa-lhe o instinto, esclarece- -lhe a razão, desenvolve-lhe o sentimento. O fim da edu- cação deve ser, portanto, conduzir as paixões do ho- mem para o bem, estabale- cer a harmonia entre a sen- sibilidade e a inteligência, levar o homem a ser cidadão consciente. A felicidade do indivíduo, a paz e a segurança das so- ciedades, estão em grande parte, na sua maior parte mesmo, na forma e nos pro- cessos de educar, na ma- neira de dirigir e encaminhar o coração do homem para os mais belos princípios da moral e da virtude, — prin- cípios de moral e de virtude que tornam o homem forte para os rijos combates da ‘ vida. Mas a mais útil de todas as educações é a que cada [um dá a si mesmo. O que se aprende na escola é, sem dúvida, indispensável para habituar a inteligência a fun- cionar, a discernir, para levar o cérebro ao estudo e à apli- cação dum sistema de tra- balho metódico e racional. Para que o espírito, porém, possa exercer completamente as suas faculdades, é neces- sário deixar alguns espaços livres ;i sua actividade es- pontânea. O homem, entregue a si mesmo, após as lições da escola, é forçado a reconhe- cer o seu valor individual, é obrigado a confiar em si, é levado instintivamente a se- parar o bem do mal, a seguir os bons exemplos, a verifi- car o que pode e o que não pode fazer. Em muítos casos, a melhor educação é a que se adquire no decorrer da vida, no embate das lutas de todos os dias, no labor cons- tante das variadíssimas ocupações do homem. Se o homem na sua in- fância for bem orientado (C ontinua na página 4) ASA fIRIDA Para o Movimento contra o Tiro aos Pombos m; o mo ite, uja >) Asas abertas na amplidão celeste Riscam o céu de graça e de beleza, E quando pousam num rocha agreste São como um riso bom da natureza. Símbolo da Paz por entre o temporal E do que tem de puro o coração, Mensageiras do Am or Universal Por sobre a pas das águas do Jordão. E quando pairam no azul sereno, Perto do sol e perto das estrelas, A mão do homem, cúpido e pequeno. Projecta a morte, a dor pra cima delas. Ao ver o sangue a palpitar exulta, Divet te-o essa dor que não lhe doi. E a vaidade que o cega é tão estulta Que até por destruir se julga herói! Descerra contra o céu a mão impura, y o ar vacilado uma asa branca ferida, Eessa imagem da Paz e da Ternura °*nba no chão a estrebuxar, sem vida. O humana razão, aonde estás Que os homens não increpas com tristeza, Quando o seu duro espirito desfaz O que há de Belo e Bom na Natureza ?! Alsécia Fontes Machado | P O R A L V A R O V A L E N T E O título desta minha cró- nica é pitoresco e pode pro- vocar sorrisos mal definidos. Contudo, está certo e ex- prime sem dúvidas o desejo do seu autor. Quero referir-me ao calão moderno das modernas ge- rações e à latitude que ele vai tomando nos costumes nacionais. «Enfiar o barrete» e «ar- mar barraca», — eis as frases ^diplomáticas» que ora pol- vilham, por tudo e por nada, o diálogo e a conversa das mocidades. E certo que sempre houve «seu calão». Não é menos certo também que ein todas as línguas ele aparece, ao sabor das imaginações e da inventiva popular. A grande e indiscutível Verdade, porém, é que foi, é e será duma dissolvência e duma falta de elegância que fere os tímpanos, a beleza da forma e a graciosidade e pu- reza da linguagem. Além disto, que já não é pouco, é ainda sintoma de rebaixamento de educação, de deminuição da categoria individual, de atraso mental dos que o usam sem discre- pância e sem rebuço. Quando o Fado desce às vielas das podridões e pro- cura glorificar o reles e o ordinário, dessora os am- bientes e concorre implici- tamente para a incultura dos que neles vegetam, envene- nando as almas e injectan- ido-lhes teorias falsas de fal- |sas concepções. O calão é como esse Fado. Em Vez de aperfeiçoar e de melhorar, transforma os utentes em seres inferiores, e a inferioridade,— digam o que disserem e façam o que fizerem — , não dignifica, nem fica bem a ninguém. Não fica bem a ninguém, mas às mulheres ainda pior do que aos homens. Entre- tanto, é vulgar ouvir as mu- lheres servirem-se dele até nos casos mais sérios e de- cisivos : — Pode crer que simpa- tizei consigo desde a primeira vez que a vi. Sentir-me-ia muito feliz se correspon- desse à minha simpatia e se aceitasse o meu afecto e esta declaração. E ela, a fingir se rogada e a fazer-se valer: — Você estar a querer «enfiar-me o barrete», nào é? Temos que concordar com o sentimentalismo desta frase elegantíssima, repleta de «bom tom-» e de «chique»... E em cenas de ciumeira, sobe de ponto: — Não me desmintas, Ma- riquitas. Eu bem te vi de conversa com o Zecas, toda derretida, toda vaidosa, a desfazeres-te em delicodoces olhares e amavios. — Olha, Fernando. Nào «estejas a armar barraca», ouviste? Temos que concordar que nào pode haver frase mais expressiva, mais elevada nos lábios da mulher que se ama... E seria um nunca acabar em citações, se esse calão não estivesse tão generali- (Cnnlitiii j na página 4) P e l a 4 s •r< m p r e n s ;3. m GJ *3 \ ■3 — Na semana do Natal passai completou très anos ile sua ex. • -,'Í q téncia o nosso prezado colega < Voz de Palmeia», de que é Dire ^ tor o professor João Dias Moi , O f** teiro. o íJ £ Cumprimentamos e fazemos vo tos de longa vida, sempre em y -}■_ çr* constante prosperidade. — Com se í N.° 261 fez cinco anos de fundação o nosso Colega «A Voz da Figueira», de que é Director Miguel da Mota Veiga Gaspar. Felicitamos pelo aniversário e fazemos votos pelo pronto resta- belecimento do seu Director, actualmente bastante doente. — Completou 102 anos de exis- tência o nosso respeitável Colega «A Aurora do Lima», que em Viana do Castelo se publica e de que é Director Felipe Fernandes. Cumprim;ntamos o gl ori oso bissemanário e desejamos-lhe o prolongamento indefinido dessa existência. — Com o N.° 3.025 completou 59 anos o nosso prezado Colega «Semana Tirsense», que em Santo Tirso se publica. Wa pessoa de seu Director, sr. João Trêpa, cumprimentamos quantos ali trabalham, fazendo votos para que o futuro de *Sa- mana Tirsense» se prolongue in- definidamente com as maiores prosperidades. — Fez oito anos aniversitários o nosso Colega «Praia do Sol», de que é Director o prezado amigo e sr. Ant ó ni o Correia, — a alma desse jornal—, a quem cumpri- mentamos e felicitamos efusiva- mente. Este nosso Colega teve a genti- leza de transcrever o artigo do nosso Director, intitulado «Pobre Imprensa Regionalista», pelo que nos confessamos muito gratos. — Em 11 do corrente completou 32 anos de sua fundação o nosso prezado Colega «Jornal de Eivas», com o qual gostosamente permu- tamos. Comprimentamos e felicitamos. rP & ttn q a i J H o v u im tv ita L O Palácio de Queluz lim monumento histórico de que o nosso país se pode orgulhar, pelo seu valor arquitectónica e pelos factos notáveis que simboliza e recorda. Sem remexer nas cinzis do passado, recordemos os dois lactos mais recentes : estadia da Rainha Isabel II e de seu marido, de Inglaterra, estadia do Presidente do Paquistão. Portugal Monumental tem, no Palácio de Queluz uma justa manifestação de grandeza e de graciosidade, qce os jardins engrinaldam e com- pletam.

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Preço 1 SOO Quinta feira, 16 de Janeiro de 1958 A no 111 N .# 148

O VI N F O R M A C A O . . C U L T U R A . . R E C R E I O

Proprietário, Administrador e fditor

v . S . M O T T A P I N T O

RED A CÇÃ O E ADM INISTRAÇÃO - AV. D. NUNO A LV A R ES PER EIR A - 18 - T E L E F . 026 467—---------- M O N T I J O -----------

COMPOSIÇÃO ffi IMPRESSÃO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELEF. 026 236 — MONTIJO

D I R E C T O R

Á L V A R O V A L E f

r v i |— p N . | | x - A A i @lÓtiicai c 7 lltauittoL - 55D A E D U C A Ç A O d . . . t , . ô o . . . - , . ,!• if-rf .rv >r m m..* I n i | | T| v0 | O C 0 J l | | | 8 f 1| | J C

P O R A M A R A L F R A Z A O

A educação forma o ca­rácter do indivíduo, aperfei- çoa-lhe o instinto, esclarece- -lhe a razão, desenvolve-lhe o sentimento. O fim da edu­cação deve ser, portanto, conduzir as paixões do ho­mem para o bem, estabale- cer a harmonia entre a sen­sibilidade e a inteligência, levar o homem a ser cidadão consciente.

A felicidade do indivíduo, a paz e a segurança das so­ciedades, estão em grande parte, na sua maior parte mesmo, na forma e nos pro­cessos de educar, na ma­neira de dirigir e encaminhar o coração do homem para os mais belos princípios da moral e da virtude, — prin­cípios de moral e de virtude que tornam o homem forte para os rijos combates da

‘vida.

Mas a mais útil de todas as educações é a que cada

[um dá a si mesmo. O que se aprende na escola é, sem

dúvida, indispensável p a r a habituar a inteligência a fun­cionar, a discernir, para levar o cérebro ao estudo e à apli­cação dum sistema de tra­balho metódico e racional.

Para que o espírito, porém, possa exercer completamente as suas faculdades, é neces­sário deixar alguns espaços livres ;i sua actividade e s ­pontânea.

O homem, entregue a si mesmo, após as lições da escola, é forçado a reconhe­cer o seu valor individual, é obrigado a confiar em si, é levado instintivamente a se­parar o bem do mal, a seguir os bons exemplos, a verifi­car o que pode e o que não pode fazer. Em muítos casos, a melhor educação é a que se adquire no decorrer da vida, no embate das lutas de todos os dias, no labor cons­tante das v a r i a d í s s i m a s ocupações do homem.

Se o homem na sua in­fância for bem o r i e n t a d o

(C ontinua na página 4)

ASA fIRIDA Para o Movimento contra

o Tiro aos Pombos

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moite,uja

>)

Asas abertas na amplidão celeste Riscam o céu de graça e de beleza,E quando pousam num rocha agreste São como um riso bom da natureza.

Símbolo da Paz por entre o temporal E do que tem de puro o coração, Mensageiras do A m or Universal P or sobre a pas das águas do Jordão.

E quando pairam no azul sereno,Perto do sol e perto das estrelas,A mão do homem, cúpido e pequeno.Projecta a morte, a dor pra cima delas.

A o ver o sangue a palpitar exulta,Divet te-o essa dor que não lhe doi.E a vaidade que o cega é tão estulta Que até por destruir se julga herói!

Descerra contra o céu a mão impura, yo ar vacilado uma asa branca ferida,Eessa imagem da Paz e da Ternura

°*nba no chão a estrebuxar, sem vida.

O humana razão, aonde estásQue os homens não increpas com tristeza,

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Quando o seu duro espirito desfazO que há de Belo e Bom na Natureza ?!

A lsé c ia Fontes M ach ad o

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P O R A L V A R O V A L E N T E

O título desta minha cró­nica é pitoresco e pode pro­vocar sorrisos mal definidos.

Contudo, está certo e ex­prime sem dúvidas o desejo do seu autor.

Quero referir-me ao calão moderno das modernas ge­rações e à latitude que ele vai tomando nos costumes nacionais.

«Enfiar o barrete» e «ar­mar barraca», — eis as frases ^diplomáticas» que ora pol­vilham, por tudo e por nada, o diálogo e a conversa das mocidades.

E certo que sempre houve «seu calão». Não é menos certo também que ein todas as línguas ele aparece, ao sabor das imaginações e da inventiva popular.

A grande e indiscutível Verdade, porém, é que foi, é e será duma dissolvência e duma falta de elegância que fere os tímpanos, a beleza da forma e a graciosidade e pu­reza da linguagem.

Além disto, que já não é pouco, é ainda sintoma de rebaixamento de educação, de deminuição da categoria individual, de atraso mental dos que o usam sem discre­pância e sem rebuço.

Quando o Fado desce às vielas das podridões e pro­cura glorificar o reles e o ordinário, dessora os am ­bientes e concorre implici­

tam ente para a incultura dos que neles vegetam, envene­nando as almas e injectan-

ido-lhes teorias falsas de fal- |sas concepções.

O calão é como esse Fado. Em Vez de aperfeiçoar e

de melhorar, transforma os utentes em seres inferiores, e a inferioridade,— digam o que disserem e façam o que fizerem — , não dignifica, nem fica bem a ninguém.

Não fica bem a ninguém, mas às mulheres ainda pior do que aos homens. En tre ­tanto, é vulgar ouvir as mu­lheres servirem-se dele até nos casos mais sérios e de­cisivos :

— Pode crer que simpa­tizei consigo desde a primeira vez que a vi. Sentir-me-ia muito feliz se correspon­desse à minha simpatia e se aceitasse o meu afecto e esta declaração.

E ela, a fingir se rogada e a fazer-se va le r :

— Você estar a q u e r e r «enfiar-me o barrete», nào é?

Temos que concordar com o sentimentalismo desta frase e l e g a n t í s s im a , repleta de «bom tom-» e de «chique». ..

E em cenas de ciumeira, sobe de ponto:

— Não me desmintas, M a ­riquitas. Eu bem te vi de conversa com o Zecas, toda derretida, toda vaidosa, a desfazeres-te em delicodoces olhares e amavios.

— Olha, F e r n a n d o . Nào «estejas a armar barraca», ouviste?

Temos que concordar que nào pode haver frase mais expressiva, mais elevada nos lábios da m u lh e r que se a m a . . .

E seria um nunca acabar em citações, se esse calão não estivesse tão generali-

(Cnnlitiii j na página 4)

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— Na semana do Natal passai completou très anos ile sua ex. • -,'Í q téncia o nosso prezado colega <Voz de Palmeia», de que é Dire ^ tor o professor João Dias Moi , O f** teiro. o íJ £

Cumprimentamos e fazemos vo — tos de longa vida, sempre em y -}■_ çr* constante prosperidade.

— Com se í N.° 261 fez cinco anos de fundação o nosso Colega «A Voz da Figueira», de que é Director Miguel da Mota Veiga Gaspar.

Felicitamos pelo aniversário e fazemos votos pelo pronto resta­belecimento do seu Director, actualmente bastante doente.

— Completou 102 anos de exis­tência o nosso respeitável Colega «A Aurora do Lima», que em Viana do Castelo se publica e de que é Director Felipe Fernandes.

Cumprim;ntamos o glorioso bissemanário e desejamos-lhe o prolongamento indefinido dessa existência.

— Com o N.° 3.025 completou 59 anos o nosso prezado Colega «Semana Tirsense», que em Santo Tirso se publica.

Wa pessoa de seu Director, sr.João Trêpa, cumprimentamos quantos ali trabalham, fazendo votos para que o futuro de *Sa- mana Tirsense» se prolongue in­definidamente com as maiores prosperidades.

— Fez oito anos aniversitários o nosso Colega «Praia do Sol», de que é Director o prezado amigo e sr. António Correia, — a alma desse jornal—, a quem cumpri­mentamos e felicitamos efusiva­mente.

Este nosso Colega teve a genti­leza de transcrever o artigo do nosso Director, intitulado «Pobre Imprensa Regionalista», pelo que nos confessamos muito gratos.

— Em 11 do corrente completou 32 anos de sua fundação o nosso prezado Colega «Jornal de Eivas», com o qual gostosamente permu­tamos.

Comprimentamos e felicitamos.

rP & t t n q a i J H o v u i m t v i t a LO Palácio de Queluz lim

monumento histórico de que o nosso país se pode orgulhar, pelo seu valor arquitectónica e pelos factos notáveis que simboliza e recorda.

Sem remexer nas cinzis do passado, recordemos os dois lactos mais recentes : estadia da Rainha Isabel II e de seu marido, de Inglaterra, estadia do Presidente do Paquistão.

Portugal Monumental tem, no Palácio de Queluz uma justa manifestação de grandeza e de graciosidade, qce os jardins engrinaldam e com­pletam.

Page 2: O V d t ,. ô o...2 A PROVINCIA 16-1-958 V I D A1 PROFISSIONAL Médicos Dr. Ávelino Rocha Barbosa Das 15 às 20 h R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245- M O N T IJO Consultas

2 A P R O V I N C I A 16-1-958

V I D A 1

PROFISSIONAL

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Dr. Á v e l in o R o cha B a rb o saDas 15 às 20 h

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áugusta M a rq . C h a r n e i r a M o re iraParteira-Enfermeira

Diplomada pela Faculdade de Medicina de Coimbra

R. José.loaquim Marques — N.° 231 MON T I J O

á r m o n d a l a g o sParteira-Enfermeira PARTO SEM DOR

Ex-rstagiária das Maternidades de Paris e de Strasbourg.

De dia - R. Almirante Reis, 72 Telef. 026038

Dí> noite - R. Machado Santos, 28 MONTIJO

Telefones de u r g ê n c i a

Hospital, 026 046 Serviços Médico Sociais, 026198

Bombeiros, 026048 Taxis, 026025 e 026479

Ponte dos Vapores, 026425 Polícia, 026144

Obras de Álvaro Valente— «Eu», livro de sonetos,

esgotado; «Daqui.. .fala Ri­batejo», contos monográficos.30 escudos; «Pedaços deste Ribatejo», folclore e costumes,30 escudos; «A minha visita ao museu de S. Miguel de Ceide», folheto, 5 escudos; «Hino a Almada», em verso,10 escudos; «Grades Eternas», estudos sociais, 15 escudos; «Vidas Trágicas», romance, 15 escudos; «Viagem de Maravi­lhas». reportagem, 20 escudos.

Pedidos à Redacção de «A Província».

M O N T j OConjuntos Musicais

de Montijo e seus arredoresP o r J o s é M ig u el M artin ho

Conjunto Musical

" O s R e i s d a A l e g r i a "( C o n t i n u a ç ã o d a p á g i n a 6)

Lourenço da Luz, — acordeão; Firmino Alves dos Reis, — guitarra eléc­trica; Francisco Esperança, — contrabaixo de cordas e seu valioso vocalista; Mário Manuel Soares, — baterista de jazz, tendo como direc­tor artístico, o sr. Firmino Alves dos Reis.

A sua actuação tem sido de relevante renome para o C*njunto Vusical «Os Reis da Alegria», de Montijo, não só neste Concelho, em inúmeras exibições, como lambém em Alcochete, Samouco, Alhos Ve­dros, Lavradio, Barreiro, Seixal, — (ainda recentemente nas brilhantes festas da União Seixalense)—, Cova da Piedade, Palmeia, Quinta do Anjo, Benavente, Vila Franca de Xira, Canha, Vendas Novas, Santarém, Porto Salvo, (Oeiras), Escoural (Alentejo), Evora, (por mais duma vez), Lagos, Estoril e Parede.

. . . E ainda há poucos dias, voltou este Conjunto Musical a actuar em festa da Sociedade Dramática Eborense, de Evora, na noite de 31 de Dezembro último.

Este Conjunto tem igualmente contribuído para a dignificação do nome de Montijo em todas as terras visitadas, pelo que rendemos lou­vores aos seus componentes.

Conjunto Musicalt i i f

n

( cl o A i. T O E S T A T V Q U 10 I R O )Nascido em 24 de Dezembro de 1952, nesta airosa povoação do nosso

concelho, atingiu há pouco o seu valioso quinto aniversário de relevante actuação.

Dispõe este Conjunto Musical de sete figur;.s, que assim o consti­tuem: Delfim Joaquim da Cruz, — trompete; José Luís Farrim, — saxofone alto; Emídio da Silva Carvalho, — saxofone tenor; António Chitas, figura marcante como acordeonista no meio montijense; Joaquim da Pinta, — baterista; e José António Fragoso, — apreciado vocalista.

É seu director artístico, o sr. António Chitas, e esforçado director administrativo deste Conjunto o sr. António Luís da Silva.

Além das suas actuações na região de Montijo e terras limítrofes, tem tomado parte em festas recreativas e bailes adentro do nosso dis­trito, em várias localidades, tais como: Setúbal, Barreiro e Alhos Vedros, etc; e ainda recentemente, em Vendas Novas e Cascais.

De maior destaque ainda, foram as suas actuações na Moita do Norte (Barquinha', em 1955, 1956 e 1957, onde tem tido recepções gran­diosas, com referências muito elogiosas ao seu valor artístico.

Notável igualmente foi a sua actuação em Sesimbra, por ocasião do Carnaval do ano findo.

Pela passagem do recente aniversário deste Conjunto Musical, re­novamos os nossos cumprimentos e felicitações, por tão satisfatório acontecimento.

Conjunto Musical “( d a A t a l a i a )

Fundado em 18 de Maio de 1952, este conhecido agrupamento mu­sical, sombra da prestante Sociedade Recreativa Atalaiense,— que no dia 1 do corrente completou onze anos de existência, é composto de oito elementos, assim distribuídos: José Firmino e João Alves,— banjos; José Jorge Maricato, — bandola; Custódio Carrusca de Sousa, — acor­deão; Abel Diniz e Manuel Conceição Maricato,- - violas; Joaquim da Costa, — jazz-bandista; e Júlio Lourenço, seu meritório vocalista.

Este Conjunto musical tem como seu director artístico, o sr. Custó­dio Carrusca de Sousa.

Embora ainda não se tenha guindado às culminàncias do maior prestígio, visto que a sua actuação se tem quase circunscrito ao meio montijense e ao nosso distrito, «Os Canários» formam um apreciável agrupamento musical, que prestigia a Sociedade-Mãe e o bom nome da progressiva e exuberante Atalaia.

No entanto, das exibições que tem feito fora da nossa região e arre­dores, citam-se como dignas de referência especial, as de Almada, Setú­bal, Seixal, Vendas Novas, Alhos Vedros, Amoreiras-Gare, etc..

Ao felicitar a aniversariante Sociedade Recreativa Atalaiense, — há pouco em festa de inauguração da sua nova sede—juntamos no mesmo abraço de parabéns este seu distinto representante.

Conjunto Musical «OS CANÁRIOS»Fundado em 18-5-1952

A T A L A I A M O N T I J O

Cumprimenta todo o associativismo deste concelho e vizinhos, bem como das restantes regiões já visitadas, assim como os seus Ex.mos associados, desejando-lhes feliz Ano Novo.

fducacõor

física em Montijo

Há muito que em Montijo se radicava a ideia, princi­palmente no meio desportivo, da necessidade clara e ini­ludível em se criarem cursos de ginástica,' para que a Educação Física ocupasse o papel que lhe pertence.

O Clube Desportivo de Montijo tivera a iniciativa, como lhe competia ; mas as dificuldades surgidas só fo­ram vencidas na passada época de 1956-1957, quando se fez sentir a acção enér­gica e decisiva do seu pre­sidente, sr. Francisco T o ­bias.

As classes de ginástica são hoje um facto, dentro desse Clube, em boa hora im p u l s io n a d a s pelo presi­dente do Clube e coadjuva­das pela boa vontade e en­tusiasmo de muitas dedica­ções.

Começaram funcionando duas c lasses: para rapazes e para homens.

Esta é p o c a , porém, já funcionam trê s : para rapa­zes, para raparigas, e para homens, e no próximo mês de Fevereiro começará a funcionar a classe de senho­ras.

A nossa Câmara M unici­pal, da presidência do sr. José da S ilva Leite, com­preendeu e muito bem o alcance desta iniciativa e destinou-lhe no ano passado a verba de 10 .000$ 00, com a qual já tem sido possível adquirir o material necessá­rio gpara a prática dessa modalidade, sendo de espe­rar que continue no ano presente com o mesmo au­xílio.

E assim, é de notar a forma como o nível atlético da Seccão dos homens se tem e l e v a d o , mercê das extraordinárias q u a l id a d e s de colaboração, assiduidade e compreensão do alto valor da iniciativa, o que consti­tui um verdadeiro estímulo e um proveitoso exemplo.

Era já tempo de pôr de parte a ideia errónea de que a ginástica era um luxo, de compreender em definitivo a utilidade manifesta dos exercícios físicos no revi- goramento da raça.

Daqui se irá, certamente, à construção do almejado Ginásio, — ponto indispen­sável para uma maior efi­ciência de esforços e con­c r e t i z a ç ã o de energias. Montijo caminha para mais essa realização, como lhe cabe pelo seu progresso em marcha e pela importância do seu aglomerado popula­cional.

Sabemos que se conta já com elementos de valor para que essa antiga aspiração se

C h o r a i chupistas, c h o r a i ,

O u e o «c a i x o t e » j á m o r r e u

Chupista c o m o o « c a i x o t e »

N u n c a o p o v o c o n h e c e u !

A r r a n c a r a m o t e l h a d o

E m a i s o m a d e i r a m e n t o ,

E a s s i m , q u a s e n u m m o m e n t o , D e s a p a r e c e o « m e r c a d o »

O n d e s e o u v i u t a n t o a i !

F a z p e n a , n ã o é v e r d a d e ,

A m i g o s d a H u m a n i d a d e ?

— C h o r a i chupistas, c h o r a i . ,

A s e g u i r v ã o a s « p a r e d e s »

E l o g o a p ó s a s b a n c a d a s .

E j á n u n c a m a i s t u j e d e s

A ’ s m u l t i d õ e s e x p l o r a d a s .., N ã o h á m a i s c o n s t i p a ç õ e s , Q u e ’ t a n t a ' g e n t e s o f r e u ;

N ã o m a i s «p a p a s », n e m

[ J r i c ç , l e s ,

— Q u e o « . c a i x o t e * f á m o r r e u . )

Q u e g r a n d e s «e s f o l a d e l a s * H o u v e n a q u e l a «e s p e l u n c a » S e m a r , s e m l u z , s e m j a n e l a s ,

S a m t e r a l e g r i a s n u n c a !

M a s f o i a l i , m u i t o e m s u m a ,

O u e o p o v i n h o j o i n o « b i f e » ,

P o i s n ã o h o u v e , e m p a r t e

[ a l g u m , 7, Chupista c o m o o caixote !

J á s e a c a b o u a t r i s t e z a

E a g o r a v a i t u d o b e m .

P a g a - s e c o m m a i s « l a r g u e

E n ã o s e q u e i x a n i n g u é m . . .

— E d o s b o n s d e P o r t u g a l

E s t e q u e h á d i a s n a s c e u .

— C o m o o M e r c a d o a c t u a l

N u n c a o p o v o c o n h e c e u !

Homam ao mar

torne em realidade, o que nos regozija em extremo, pois muitas vezes temos feito nas colunas do nosso sema- nário a apologia da ginástica e desse ginásio.

Oxalá que cs desânimos nâo toldem este ambiente de vontades que ora existe, e que se conjuguem todos os entusiasmos para que Mon­tijo possa juntar, nessa sua marcha progressiva, mais estes melhoramentos aos já realizados.

A Secção de Ginástica do Clube Desportivo de Montijo tenciona efectuar no próximo mês de Abril um grandioso festival, para o que já se iniciaram os trabalhos pre­paratórios.

Nele se apresentarão cerca de 150 atletas, entre os quais, e pela primeira vez. essas c l a s s e s da Secção montijense.

Será, pois, uma bela ses­são de propaganda a que nâo faltará entusiasmo, gran­deza, e aplauso.

«A Província» felicita os empreendedores e imita-os a que continuem no caminho encetado, pondo, como sem­pre, as suas colunas as dis­por do Clube e da Secção.

Valério da Fonsecafabricante de apoios de borracha para todas os marcas de auiomóveif.

Rua França Borges, 52

L A V R A D I O

Page 3: O V d t ,. ô o...2 A PROVINCIA 16-1-958 V I D A1 PROFISSIONAL Médicos Dr. Ávelino Rocha Barbosa Das 15 às 20 h R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245- M O N T IJO Consultas

16-1-958 A P R O V I N C I A 3

S a g e n d a e le g a n t e 8

A n i v e r s á r i o s

JANEIRO

_So dia 17, o sr José Antónioliesina, nosso dedicado assinante._No dia 18, o sr. Patrício Luís

da Silva, nosso estimado assinante.— No dia 18, a prof.® oficial sr.®

I). Filomena Pereira Faria, esposa do nosso prezado assinante sr. Manuel Faria, também professor oficial.

_No dia 19, completa os seus\'> anos o menino José Francisco Martins Luz. filho do nosso pre­zado as«inante sr. Francisco Luz Brito._No dia 20, o sr. Jorge Manuel

Marques Peixinho, filho do nosso estimado assinante sr. Manuel Marques Peixinho Júnior.

— No dia 20, o menino Jeme- niano Rocha Andrade Couceiro, filho do nosso dedicado assinante sr. Jemeniano Andrade Couceiro, digno Presidente da Junta de Fre­guesia d? Sarilhos Grandes.

_No dia 21, a menina MariaAmélia Dias Tavares, sobrinha do nosso prezado assinante sr. Ed­mundo I). Grage.

_ No dia 21, o sr. Alvaro Luís l.opes da Costa, filho do nosso dedicado assinante sr. Pompeu Lourenço da Costa.

— No dia 22, a sr.a D. Adalgisa Rosado Marques Peixinho, esposa do nosso prezado assinante sr. Manuel Marques Peixinho Júnior.

— No dia 22, a sr.* D. Generosa Maria Cambraia, digna funcionária dos C. T. T. em Montijo, nossa estimada assinante.

— No dia 22, o sr. Manuel Men­des Pires, nosso estimado assi­nante, e seu filho sr. Manuel Basi- lio Pires, residentes no Brasil.

Nascimanto

N:o passado dia 6 do con ente, em Lisbf a, na Maternidade Alfredo da Costa, teve o seu feliz sucesso .1 sr.a I). Maria Tereza Rodrigues Marques Milheiro Sidóni,) dc Sousa, com uma robusta criança do sexo feminino. Mãe e filha en­contram-se de óptima saúde.

A mãe é esposa do nosso esti­mado assinante em Montijo, sr. eng. António Sidónio de Sousa, e filha dedicada do também nosso prezado assinante, em Penamacor, sr. Tenente-Coronel João Mário Marques Milheiro, Comandante militar e Presidente da mesma Câmara.

»A Província» felicita e cumpri­menta os pais e avô da recém nas­cida, e deseja-lhe muitas ventu­ras.

S o c i e d a d e F .

I.° d e D e z e m b r oEfectuou se no último domingo,

dia 12, no Salão de Festas desta colectividade, com larga concor­rência, uma «soirée» dançante que decorreu muito animada e que •(ji abrilhantada pelo Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», de‘'hintijo.

^o próximo domingo, 19, reali­za-se no mesmo local uma nova poirée», à qUa! presta a sua cola- oração a «Orquestra Eldorado»,

. a direcção artística do nosso ai|ngo, sr. Humberto de Sousa.

M O N T j O \ AGENDAn

Sociedade Recreativa MelhoramentosP, Afonsoeirense

Realizou-se no passado domingo,12, nesta agremiação recreativa do vizinho bairro do Afonsoeiro, mais um novo baile ao qual deu a sua colaboração o excelente Con­junto Musical «Os Unidos do Jazz», do Alto Estanqueiro.

Teve numerosa assistência, dan­çando-se animadamente.

Nesta colectividade efectua-se no próximo sábado dia 18, pelas21,30 horas, um interessante cer­tame de fados, organização de «Vozes do Sado», de Setúbal, ao qual dão o seu obsequioso con­curso os seguintes cultores da canção nacion 1: - Rogério Afonso, José Crispim, Manuel da Silva, Valdemar Ramos, José da Silva, António Cordeiro, (humorista), Mário Sanches, Joaquim Lourenço e Carlos Alberto; tendo como seu guitarrista o apre*ciado elemento musical, Gilberto Viegas, e seu valioso complemento, o violista José dos Santos.

E de prever numerosa assistên­cia a esta festa recreativa, dada a categoria do elenco visitante, pelo que somo? a felicitar a activa di­recção da colectividade pela sua iniciativa e saudar os amigos setu­balenses que vèm de visita a terras de Montijo.

No dia 19, domingo, efectuar- -se-á naquela colectividade, outra «soirée» dançante, a qual será abrilhantada pelo progressivo e novel Conjunto Musicai «Os Prín­cipes», da nossa vila.

Trânsito de suinosSegundo lemos em correspon­

dência de importante matutino da capital, proveniente de Evora, a Intendência Pecuária local, infor­mou que deixaram de ser neees- s.ii ias guias sanitárias de trânsito para os suínos que se dirijam aos concelhos de Coruche, Montijo e Salvaterra de Magos, qualquer que seja o fim a que se destinem.

L U T U O S AFaleceu na passada segunda-

-leira, dia 7, em Montijo, donde era natural, a sr.* D. Maria Luisa Alberto Cheirada, viuva, de 75 anos, doméstica.

Era mãe da sr.a D. Ma> ia Júlia Cheirada Iça, casada com o nosso prezado assinante sr. Tomás Ma- njioso Iça, realizando-se o seu fu­neral 110 dia seguinte, pelas 14 horas, para o cemitério local.

«A Província» apresenta a toda a familia de luto os seus sentidos pêsames e, em especial, ao seu assinante acima referido.

A g r e s s ã oun**0 Passat*° domingo, pelas 18 lVras> no, bairro Novo do Parque,

agredida por Isaura Gonçalves (|̂reira’ 24 anos, solteira, resi­do 19 n° mesmo bairro, a menor los ~ an° S ^ernancla Pereira Bar- oaiie' a C*Ua* f’cou com ferida 11a

0 |̂a C e.scor>aÇÕes nas costas e 0 ra'‘° direito, de que foi tratada \ pn”8S(J hospital subregional.

. • ’• P. tomou conta do caso, e nviar a juizo a agressora.

— Tambéin no dia 7 faleceu em Montijo, na casa da sua residência, o sr. Anatóloio José Rodrigues, de 85 anos, viuvo, proprietário, natural de Montijo.

Era pai da sr.a D. Irene Rodri­gues Ribeiro, nossa muito prezada assinante, casada com o sr. João Antunes Ribeiro e moradora em Lisboa, r.a rua Morais Soares, 130 - 4 - 1.°, e avô da sr.a D. Irene Rodrigues Ribeiro de Campos, casada com o sr. Perle to de Cam­pos.

O funeral efectuou-se no dia 8, pelas 15 horas, para o nosso ce­mitério.

Apresentamos o cartão de con­dolências de «A Província» a toda a família do extinto, nomeada­mente àquela nossa muito prezada assinante.

L O C A I SA transformação da nossa vila

não estaciona, felizmente.Pelo impulso do nosso Municí­

pio, está a ser alindado o aspecto da Avenida Corregedor Dias, onde estão a ser plantadas algumas ár­vores que, de futuro, embelezarão aquela artéria da nossa vila.

De igual modo, estão quase concluídos os trabalhos da insta­lação da nova estação dc serviço da «Mobil», que, de resto, já tor­nou mais airoso o tornejamento da Ru.i José Joaquim Marques para a aludida Avenida.

Folga mo» que ássim suceda, sintoma de que a nossa vila se vai tornando mais apresentável a quem nos visita, o que dignifica sempre a acção da nossa edilidade.

«Matinée Infantil» naB a n d a D e m o c r á f i c a

Em comolemento da festa de beneticència levada a efeito há semanas no Salão de Festus da Banda Democrática 2 de Janeiro, desta vila, e que fazia parte do programa comemorativo do 44.° aniversário da sua existência, rea­lizou-se 110 pretérito domingo, dia12, 110 referido salão, uma «mati- née» para distribuição de prendas às crianças pobres dos seus asso­ciados, pelo produto obtido d ' festival artístico organizwto s d> a orientação do sr. Jose 11. lieis Borges.

Foram contempladas cerca de 110 crianças naquelas condições.

O acto da sua distribuição de­correu com grande alegria da par te das contempladas, e serviu dr pretexto para o seu organizador dirigir algumas palavras às crian­ças e s. as famílias.

Aqi ele sr. salientou o presti­moso concurso que obteve do Conjunto Musical «Os Príncipes», para a realização da festa de 22 de Dezembro e a sua presença nesta «matinée», afirmando ainda que outras iniciativas tem em pro­jecto para benefício da infância montijense, através das colectivi­dades locais.

Para remate desta interessante festa infantil, efectuou-se um ani­mado baile, — vendo-se o salão de festas repleto de público—, no qual tomou parle o aludido Con­junto Musical.

Que bem hajam todos aqueles que contribuíram para um gesto tão simpático !

P I N H A L N O V O

L u í s a d a C r u z P e r a l t a

FALECIDA EM lti-1-1957Missa do 1.° AniversárioOs filhos e restante familia da

saudosa extinta participam que será celebrada missa por sua alma na próxima quinta feira, dia 10, às9 horas, na Igreja de S. José, desta localidade, agradecendo desde já a todas as pessoas que se dignarem assistir ao piedoso acto.

Com 0 pedido de p u b l i c a ç ã o , a que gostosam ente a c e d e m o s , r e ­cebem os do nosso p r e z a d o a ss i ­

nan te e c o l a b o r a d o r , sr.

Amadeu Augusto dos Santos

a seguinte c a r t a :

Montijo, 13 de Janeiro de 1958. Sr. Directordo Jornal «A Província»M O N T I J O

Tendo recebido uma carta assi­nada por 11111 sr. José da Cunha Rego, que não sei quem é, mas se diz grande amigo dc Montijo, das Festas de S. Pedro, cia Praça dc Touros, etc., tratei de procurar nas fichas dos contribuintes da Comissão das Festas de S. Pedro, da Comissão Pró-Praça de Touros, das casas de caridade e. até mesmo junto dos empregados do correio, e não encontrei o nome desse influente senhor, tão amigo de tudo 0 que se relaciona com Mon- tijo.

Lembrei-me que, por intermé­dio desta declaração, a pessoa que tanto se interessa pelo bem de Montijo possa aparecer e, então, procurar-me para lhe prestar to­dos os esclarecimentos em que se encontra interessado, pois estou inteiramente ao seu dispor.

Por este motivo, agradeço a V., que por intermédio do joinal do qual é Director, faça a publicação destas linhps.

Renovo os meus agradecimentos e envio os meus cumprimentos.a) Amadeu Augimto dos Santos

Este número de «A Pro­víncia» foi visado pela

C E N S U R A

S A N F E R O AS E D E Hl ARMAZÉNS

LISBOA, Ruo de S. Julião. 41 -1.° |||| íílOfllIJO, Rua do Bela VistaA E R O M O T O R S A N F E R o moinho que resistiu ao

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5."-feira, 16 M o d e r n a ti." - feira, 17 — 11 i g i e n e Sábado, 18 — D i o g o Domingo, 19— G i r a l d e s2.“ - feira, 20 — M o n t e p i o3.“ - feira, 21 — M o d e r n a4." - feira, 22 — H i g i e n e

P a r a b é n sf e r n a n d o Augusto f r a g a t e i r o— Ao completar o seu 94.° ani­

versário, seus filhos, netos, e bis­netos desejam-lhe as maiores fe­licidades.

V i a j a n t e - V e n d e d o r

— Bem relacionado, c/ carta li­geiros, bom vendedor, oferece-se.

Respostas a esta redacção a A. D.

E m p r e g a d o

— DE ESCRITÓRIO, longa prá­tica do movimento geral - Conta­bilidade, Escrituração - Cálculo- Expediente, dactilografia, etc., - Oferece-se.

Referências e fiador idóneo.Resposta a esta redacção a A. D.

A r m a z é n s— Arrendam-se dois nesta vila,

com a área de 600 m2. — Infor­ma-se nesta redaccão.

Boletim Religioso

Ca i ! to CatólicoMISSAS

5.“-feira, às 8,30 e 9 h.6.*-feira, às 8,30 e í> h.Sábado, às 8 30 e 9 h.Domingo, às 8 h. na Igreja da

Misericórdia; às 10, ll,30e 18 h. na Igreja Paroquial, terço e bên­ção, às 17,30 h.; às 9 h., no Afon­soeiro; e às 11,30 h. na Atalaia.

E s p e c t á c u l o s

CINEMA TEATRO

JOAQUIM DE ALMEIDA5.a feira, 16; (Para 12 anos) Os

melhores cultores de «Rock and Roll» do mundo, num filme que é uma loucura de gargalhadas. «Uma Rapariga com Sorte», com Ton Ewell e Jayne Mansfield; em Cinemascope e cor de Luxe. Um acontecimento de gargalhada.

Sábado, 18; (Para 17 anus) Uma obra caricatural mas com um fundo realista, «Pais e Filhos», cnm Vil- torio de Sica e Antonella Lualdi; um filme ternamente humano com um desempenho notável.

Domingo. 19; (Prra 12 anos) Um filme de acção intensa, emoção e «suspenso», «Perseguição Infer­nal», com Fess Parker e Jeff Hun- ter; em Cinemascope e Tecnicolor. Um punhado de valentes arriscam a vida penetrando ousadamente nas linhas inimigas.

3.a feira, 21; (Para 12 anos) A fé de um povo e a coragem de um homem, venceram uma campanha feroz e sanguinária, «Pilares do Céu», com Jeff Chandler e Doro- thy Malone; em Cinemascope e Tecnicolor. A apaixonante história de um valente, que todos diziam não crer em Deus.

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Contabilidade, por ex-professor de Ensino Técnico.

R. SERPA PINTO - 153 - 1.® Esq.® MONTIJO.

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6 A P R O V I N C I A 1671-958

OiavLtlex e (Banaeai( C o n i i n u a ç ã o da p r / 7» e t r a Ainda 0 caso da «TAPADIN HA»

Da D i r e c ç ã o d o C . D . M . r e c e b e m o s a c ó p i a d o p r o t e s t o e n v i a d o

à D i r e c ç ã o d o A t l é t i c o C l u b e d e P o r t u g a l , a p r o p ó s i t o d o s g r a v e s

a c o n t e c i m e n t o j o c o r r i d o s e m 2 9 d e D e z e m b r o d o a n o f i n d o ,

c o n t r a o s q u a i s t a m b é m p r o t e s t á m o s n a s c o l u n a s d o n o s s o j o r n a l : !

zado que p o u ca gen te 0 ignora.

Eu sei que ele está de acordo com a hora insensata que passa, — com esta hora d e l o u c u r a c o l e c t i v a que nos deixa pasmado, sur­preso perante tamanhos dis­lates; mas, assim mesmo, não conseguimos reprimir 0 nosso pesar, a nossa repu­gnância em aceitar a gíria de fadistas, larápios e ciga­nos como peculiar dos pre- tenciosos «distintos» e das afectadas «notáveis», desta sociedade onde vivemos.

Quando ouvimos, porém, os «barretes* e as «barracas» nas bocas de estudantes, desses que andam a ilus­trar-se e a educar-se, 0 nosso pesar e a nossa repugnância sobem ao máxim.o!

Foi-se 0 aprumo, a tal com­postura que distingue os va­lores positivos do zero, que coloca 0 indivíduo na tal categoria que lhe pertence !

Deixemos os «barretes»

p à g i n a )

para os lapuzes, para os la­bregos, para quem os pode usar com propriedade; dei­xemos «a barraca» para as feiras e lugares próprios.

— Vamos a ser decentes, sim ?

A lvaro Valente

Da Educação(Continuação da í.a páginajpelos pais e pelos mestres, se 0 coração do homem nos primeiros anos da sua vida, for educado nos sãos prin­cípios da Justiça, do Amor e da Bondade, fica apto a servir-se das ideias e dos conhecimentos que adquiriu e a reagir contra 0 mal que dessas ideias e conheci­mentos possa advir.

E ’ 0 esforço próprio em acção, é a energia individual e espontânea a manifestar-se, é 0 indivíduo a valorizar-se à sua custa, à custa dos seus próprios esforços.

Montijo, 2 de Janeiro de 1958 Ex.ma Direcção do ATI.ÉTICO C. DE PORTUGAL Rua João O. Miguens, 80 - 1.° M S B O A

Ex.moB Srs.

Foi nossa intenção, logo que chegámos a Montijo após o jogo que o nosso Clube disputou no passado domingo 110 campo da Tapadinha, escrever a V. Ex.as para lhes manifestar toda a nossa mágoa e repulsa por tudo quanto ali se passou, nomeadamente o estranho e condenável comporta­mento exibido pelos dirigentes desse Clube.

Náo o fizemos para que o tempo nos permitisse julgar com mais justiça, aliás o que V. Ex.as não conseguiram ou não quiseram fa­zer num eapaço de tempo muito mais prolongado.

De tudo quanto tivemos a infe­licidade de ver no campo da Ta­padinha, ficou-nos a certeza de que só V. Ex.as foram os culpados. E não nos enganámos, porquanto, nos jornais publicados posterior­mente, são V. Ex.as quem o con­firma.

V. Ex.as podiam e deviam ter evitado o que se passou no vosso campo. A cegueira de conquistarem dois pontos incitou-os a criar um ambiente de que afinal vieram a ser vítimas.

Com franqueza: Consultem V. I5x.as as v/ consciências e digam- -nos se não teria sido melhor para vós e para o vosso Clube, não terem falseado a verdade da derrota que sofreram em Montijo.

Não estiveram V. Ex.asem Mon­tijo no dia 29 de Setembro p. p.? Não viram V. Ex.as como decorreu o jogo ? Quais foram os jogadores que fizeram mossa no adversário':' Porque razão foi preso o vosso treinador ? Porque exorbitou nos seus comentários em relação às autoridades e o administrador do concelho, como autoridade que é, deu-lhe voz de prisão. Quem foram as pessoas que imediatamente in­terferiram no sentido de evitar que ele não deixasse de seguir com V. Exas para Lisboa i’ — O nosso treinador, sr. Fábregas, de nacionalidade espanhola, e alguns dos dirigentes dó nosso Clube, que se serviram da sua influência junto das autoridades locais.

Porque se feriu o vosso guarda- -redes na cabeça ? Porque ao executar uma excelente defesa para evitar golo, embateu contra um dos postes.

Alguém agrediu ou insultou os dirigentes do vosso Clube ? Não estiveram sempre com eles os di­rigentes do nosso Clube ?

E se à partida de Montijo do barco que transportou os adeptos do v/ Clube houve incorrecções, quem as praticou ? Os adeptos do v/ Clube que, já com o barco em andamento, não se cansaram de insultar e de fazer gestos dos mais indecorosos

V. Ex.as viram e souberam tudo isto. Porquê então a vossa atitude 110 passado domingo t* Porque ra­zão não evitaram V. Ex.as que um grupo de indivíduos, em que se encontrava também o v/ jogador Orlando, que havia sido expulso, estivesse nos corredores que con­duzem aos vestiários esperando o nosso jogador Santana, que tam­bém fora expulso, para aí 0 espan­carem assim como ao n/ massa- gi-ta que o acompanhava ? Porque razão um dos dirigentes do v/ Clube deu ordem de prisão ao nosso director de serviço, sr. Francisco José Viegas e Castro, quando este, numa altura em que estava sendo agredido por vários indivíduos, pediu a s/ protecção :1 Fraca personalidade a desse indi­víduo. Mas se o procedimento desse dirigente foi de baixo jaez, não foi menor o dos outros, que nada fizeram para que 0 nosso director fosse posto em liberdade.

Com dirigentes assim não será difícil ao Atlético ver-se relegado

a um plano nada digno dos s; tra­dições.

Acima do Desporto deve estar a dignidade pessoal, porque só assim o desporto pode ser bem servido.

Quanto a nós, depois do rescaldo do ignóbil espectáculo da Tapadi­nha, só um castigo devia ser apli­cado pela F. P. F.: a vossa irra­diação de dirigentes desportivos!

Campo: Estádio «Eng.0 José Frederico Ulrich, em Beja.

Arbitro: Eduardo Gouveia, de Lisboa.

BEJA — Rosa ; Onório e Sanina; Meira. Apolinário e Madaleno; Vasques, Diamantino, Marcelino, Eloi e Farinho.

M ONTIJO — Redol; Anica e Barrigana; Serralha, Manuel Luís e André II; Romeu, André I, Ve­redas, José Paulo e Ernesto.

Havia 6 minutos de jogo da pri­meira parte, a centro de André II. Ernesto marcou 0 primeiro golo de Montijo.

Aos 8 minutos, José Paulo viu a barra devolver um golo que pa­recia certo. Contudo, a vitória de Beja foi justa.

Aos 23 minutos e 42 minutos, o Desportivo de Beja colocou o re-

Com o jogo disputado contra a Mundet, o C. D. M. fez o último encontro do Regional de Setúbal, e nós aproveitámos a folga que nos foi oferecida para trazer às nossas colunas uns breves apon­tamentos acerca da classificação e comportamento da equipa doC. D. M..

Obtivemos o 4.° lugar à frente do Seixal, Mundet, Vitória e Al­mada, e ficando por cima de nós a Cuf, Luso, e o crónico 1.°, o Barreirense.

Dizermos que esta classificação não foi razoável, era falsear a ver­dade; mas se dissermos que se poderia ter obtido melhor lugar, também deturpávamos a realidade do que poderia ter acontecido.

Quando do começo da época escrevemos que «este ano tínha­mos aspirações ao 2.° lugar», fun- damentámo-nos no que se conhe­cia das outras equipas através dos vários jogos que o C. D. M. dis­putou com elas.

Assim o Luso e a Cuf foram piedosamente derrotados, no Bar­reiro. em desafios-treinos.

Isto. para início da temporada, era animador. Contudo, esta en­trada a todos os títulos magnífica não teve a continuidade merecida por vários motivos.

Primeiro: A renúncia do joga­dor Cepinha. Escrevemos, então, que o reaparecimento de Cepinha vinha dar um poder ao Montijo que esteve arredado na equipa por largo tempo: a possibilidade de discussão no domínio das tabelas.

Era um pormenor influente, este, para a futura campanha do C. D. M..

O jogador, porém, por motivos que desconhecemos e cremos se­rem absolutamente temperamen­tais, após os primeiros jogos não mais tornou a vestir a camisola do C. D. M. e até resolveu aban­donar a prática da modalidade.

Segundo: A descida de Tomás como jogador-marcador, excelente

Prestava-se um grande serviço ao I Atlético e também ao Desporto.

Nada mais, meus senhores. As I vossas consciências já vos terão I dito o resto.

Clube Desportivo de Montijo Pela Direcção

João Garcia Nunes dos Santo* 1 (Secretário Permanente)

M o n tijo , 1sultado do primeiro tempo em 2-1, Este segundo golo foi facilitado pela infeliz passagem da bola de Manuel Luís ao seu guarda-redes,

No; reatamento, aos 6 minutos e I 40 minutos, o Beja concretizou 0 I remate final.

O Beja possui uma equipa de V boa toada de jogo, mas pouco |l produtiva.

Os seus elementos têm ura bom |, toque de bola, mas isso os faz per- I der ingloriamente golos, pela falta ; de remate. E

Montijo, aparte a pouca sorte I que teve, e até à má arbitragem de Eduardo Gouveia, pode-se con- [ siderar de bom.

Os seus jogadores foram muito ( enérgicos e lutaram sempre pelo Kq melhor resultado, que bem mere- I ciam.

que era, só motivada pelo facto de ; treinar a equipa e sentir que tinha L a responsabilidade imediata de Ip organizar todo o jogo. [CO

Terceiro: A «gripe asiática», Rai que anulou grandemente a equipa 1 ̂e que fez manter inactivos durante L duas semanas 75“/„ dos jogadores. E:

Quarto: As péssimas, para nSo BÓI dizermos vergonhosas, condições E em que a equipa faz. a sua prepa- ração: treinando só quando faz 1“ frio ou calor, porque se cai chuva.» t fica em casa. N,

Observando as outras equipas p- neste ponto temos o Almada, I Mundet, Luso e Cuf, treinando-se 8 em rinques próprios. O Vitória I treinando no rinque do Naval, .0 I Seixal no da Mundet e o Barrei- I rense 110 seu ginásio coberto.

Só o Montijo, note-se, só o Mon- | tijo pobrezinho, ainda tem que se I preparar e jogar num campo onde I por vezes se desenrolam fitas | excelentes, com títulos sugestivos I como «sangue, suor e . . . lama». |

Mesmo assim e com todos estes I contratempos o C. D. M. averbou í em 16 jogos oito vitórias e oito lp(>r derrotas, percentagem de K0x50%i linf nas l.as categorias e 6 vitórias ei3 derrotas em 9 jogos das resef- K vas, percentagem favorável cie 67x33 °/8.

Consideramos óptimas as per- disf centagens, levando em conta que I na maioria das partidas os joga-1 dores montijenses não levavam I sequer 1 hora de treino. jCtíl

Agora, vem o Nacional. Tareia I árdua nos espera. ,qp̂

Reconhecida como é a categoria dos clubes lisboetas, esperainoa I com ansiedade a abertura do cani-| peonato a fim de apreciarmos vidamente os seus reais valores.

O «cinco» montijense está a su-ffiíis bir de forma. Isso foi agora de- fjdo monstrado nas duas últimas vitó-1 lias.

Luciano Mocha

C m irc i ie P n r ó t i r o Ic F f l i i l

Resultado do 14.° cupão pubiirado em 19 de Dezembro

N e n h u m c o n c o r r e n t e a c e r t o u e m I o d o s

o s r e s u l t a d o s — E n t r a r a m 1 8 2 c u p õ e s

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Em compras em estabelecimento à escolha do contemplado

E 2 p r é m i o s e m l i v r o s , s o r t e a d o s e n t r e

o s c o n c o r r e n t e s q u e m a i s s e a p r o x i m a r e m

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Cupão N.° 1T

C o n c u r s o d e P r o g n ó s t i c o s d e F u t e b o l

d e « A P r o v i n c i a »

2.4 Divisão (Zona Norte) 2 .u Divisão (Zona Sul)Espinho Leixões Beja Olhanense

Vila Real , Vianense Montijo Almada

Gil Vicente Guimarães Coruchense Serpa

Sanjoanense Tirsense Atlético Portimonens.

Marinhense Peniche J uventude Arroios

Covilhã Leões União Sport Estoril

Boavista Chaves Farense PortalegreCampeonato Nacional da I a Divisão

Académica Benfica

N om e............

Morada

Localidade

h v i a r este cupão até às 12 horas de Domingo, 26

Cjj-íitebúl Campeonato Nacio nal da 2.“ Divisão

Reportar X a______________1

B A S Q U E T E B O L

Terminou o Campeonato Regional cc

Page 5: O V d t ,. ô o...2 A PROVINCIA 16-1-958 V I D A1 PROFISSIONAL Médicos Dr. Ávelino Rocha Barbosa Das 15 às 20 h R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245- M O N T IJO Consultas

i'6-i"95^ A P R O V I N C I A 5

[s tre m o z[eitos da C iência em Bene ­

fício da Humanidade0 industrial de padaria sr.

José Manuel Bravo, incan­sável amigo do progresso, acaba de adquirir um forno de cozedura de pão contínua

|de origem italiana, fornecido pela firma Eduardo Martins, do Porto.

O- aparelho, que tem umaI aparência: de certo modo [grandiosa, com a sua car- [caç^ enr ferro esmaltado, Imedindo as suas duas câ­maras, 2,30 m. por 3,40 m.,

[pode em 8 horas cozer apro- Iximadamente 3.200 pães de quilo.

A inauguração deste mo- derníssimo e magnífico apa­relho realizou-se no domingo, 28 de Dezembro, na presença do sr. professor Agostinho dos Santos Macedo, dignís­simo Presidente da Câmara, entidades regionais de pani-

;ão do distrito, Grémios do Comércio e da Lavoura, desta cidade, e mais convi­dados.

Feitas as demonstrações, que obtiveram óptimos re­sultados, há ainda a salien­tar a esplêndida higiene que o aparelho nos oferece.

O forno, que é para ser alimentado com energia eléc-

Írica, e que infelizmente não iode ser aplicada ao apare­lho em virtude do seu custo, tem um fogão a lenha que

■ funciona e consolida as ca- “ rlbriasnas Câmaras, de forma

a manter a temperatura ne- [cessária ao seu funciona­mento normal.

í!a I ^ om es*e aParel*10 conse- j" Huè-se sempre o pão bem

cozido o que, para esse lacto, depende da tempera­tura, a qual pode ser alterada je momento a momento con- Brme o formato do pão.

a*.ipanteres.nãoÓes

Terminadas as experiên­cias, que foram satisfatórias, o sr. José Manuel Bravo ofereceu às eníidades oficiais e mais convidados um lauto lanche, o que deu lugar a que os representantes da panificação fizessem uso da palavra, felicitando o sr. Jo sé Bravo por ter moderni­zado e valorizado a indústria de panificação na cidade de Estremoz.

Por último, o sr. professor A g o s t i n h o Macedo, Presi­dente da Câmara de Estre ­moz, felicitou também o sr. Jo sé Manuel Bravo, dizendo que era digno da admiração cie todos os estremocenses pelo melhoramento com que dotou a cidade, desejando- -lhe muitas prosperidades.

O sr. José Manuel Bravo, que facilitou a entrada a muitas pessoas, foi muito felicitado.

A cidade de Estremoz vai prosseguindo nas suas aspi­rações espontâneas, sendo até interessante ressaltar queo aparelho, agora colocado, é o 3 .° no nosso País. — (C .)

Baixa da Banheira— M a i s u m a v i t i m a c o l h i d a

p o r u m a m á q u i n a d o c o m ­

b o i o — O sr. Francisco Ra- mires dos Santos, de 56 anos, casado, natural de Cabeça G orda-P ias (Serpa), encon­trando-se de Visita a sua fa­mília, em 27-11-57, cerca das 11,30 horas, no momento em que atravessava de bici­cleta a Via férrea, pe!a fatal passagem de nível a que nos temos referido, segundo nos informaram, foi colhido e arrastado a algumas dezenas de metros por uma máquina do combóio, procedente de Alhos Vedros. Como ficoit em estado gravíssimo, seguiu imediatamente para o Hos­pital de S . José, onde ficou

A visita Pastoral a Cercal Jo AlentejoR e p o r t a g e m d e Rui V. d© Oliveira

Vestiu-se de galas Cercal do Alentejo, risonha aldeia alentejana, onde se alterna­vam a beleza do colorido das flores com as t o i l e t t e s

das senhoras, — com as ba­tas de extrema alvura das crianças das escolas, com os respectivos agentes de en­sino e o conjunto simpático da Filarmónica de Cercal do Alentejo, para receber a v i­sita pastora! do Senhor D.

internado, vindo a falecer em 7-12-57.

Deixa ViuVa e dois filhos menores, respectivamente de 8 e 14 anos.

«A Província» apresenta sentidos pêsames a toda a família enlutada.

— A t r o p e l a d o m o r t a l m e n t e

p o r u m a c a m i o n e t a — Em Odivelas, foi atropelado mor­talmente há pouco, por uma camioneta, o sr. Porfírio da Costa Rodrigues, de 22 anos, irmão do nosso estimado assinante sr. M a n u e l da Costa Rodrigues, digno pro­prietário do Café-Restau­rante «Estrela do Cabeço», a quem apresentamos as nossas sentidas condolên­cias. -

— F a l e c i m e n t o — Em 50 de Novembro findo faleceu repentinamente, na rua 19, nesta localidade, o menino José Cândido, filho do sr. Valdemar Rui Sabino e de D. Ana Gonçalves da Cruz.

Os nossos sentimentos.— O T e m p o — Depois dal-

gumas semanas em qae se têm feito sentir, fortemente, as geadas, voltaram alguns dias de chuva que bastante vieram beneficiar os campos nesta região. — (C .)

António C a r d o s o Cunha, ilustre Bispo Auxiliar da Diocese de Beja.

S . Ex .a R .a era acompa­nhado de vistoso cortejo automóvel, seguindo à frente um pelotão de ciclistas can­toneiros da região, de má­quinas e n g a l a n a d a s , que voluntàriamente se associa­ram à homenagem devida ao ilustre Prelado.

Ao chegar, S . Ex .a R .:I foi coberto de verdadeira chuva de pétalas, — atiradas aos punhados por centenas de crianças das escolas.

O dia de sol de oiro, pa­recia marcar compasso à mais dolente canção litúr- g ica ; repicavam os sinos alegremente, repercurtindo- -se o seu tanger, por montes e vales. O vento fresco da manhã parou, seguindo-se uma quietitude serena de morno dia Outonal. O rgani­zou-se um cortejo para a Igreja Matriz. Pelo caminho, janelas de colchas adamas­cadas, p e j a d a s de fiéis, donde se lançavam flores sem conta, caindo suave­mente como flocos de neve.

Assistimos duma janela, gentilmente cedida por uma senhora ilustre do Cercal, frente à Igreja, o que nos proporcionou poder mais la­tamente relatar aquilo que os nossos olhos viram e a nossa alma sentiu.

No adro da velha Igreja erguera-se um altar, onde S. Ex .a R .a celebrou M issa, acolitado pelo R .° Arcediago Dr. Joaquim Maria Lourenço e seu coadjuctor Padre Iri- neu Clemente, frades frari- ciscanos, e pelos seus secre­tários, Padres : Manuel A lves e Cardoso Tavares.

C o n t i n u a r a m por largo tempo os sinos anunciando às redondezas o regozijo do C e rc a l; cobriram-se as ruas num mar de gente e, depois do Senhor Bispo ter minis­trado o crisma e ter falado aos fiéis, organizou-se uma romagem de saudade ao ce­mitério.

Foi ali, cercado de sepul­turas, no silêncio dos sepul­cros, que falou S . Ex.'1, ao coração dos seus diosesanos. Dirigiu-se aos p r e s e n t e s , prestando preito e homena­gem aos mortos, alguns de apagada e esquecida memó­ria, pedindo a fraternal união do povo do Cercal para que possa usufruir das benesses de toda a espécie e possa no futuro desenvolver-se num ritmo sempre crescente, flo­rescer e singrar à testa das localidades mais progressi­vas.

D. António, comoveu com a sua fulgurante palavra fa­lando da imensa saudade dos ausentes.

— Queremos frisar a coo­peração brilhantemente dada pela Banda do Cercal, que havia tempos v iv ia morta e apagada e ressurgiu agora com seus componentes, — mocidade alegre com uma impecável perfeição de har­monia, fazendo lembrar com saudade os tempos idos, a fama da música do Cercal.

— À tarde houve procissão, seguindo-se uma sessão so­lene em homenagem a S . Ex .a Reverendíssima.

Cercal, timbrou no brilho com que recebeu o seu ilus­tre Prelado, e estamos certos de que num futuro próximo terá a satisfação de ver rea­lizados os seus desejos de terra sã em franco desenvol­vimento.

Telefone 0»6 876

fPata hfiai a fia i

Fofo Montijensepa- =lai

F o l h e t i m d e « A P r o v í n c i a » 16-1-1958

91Ideia do ffívessoéPoc c Á l v a r c a l e n t e

FO N TE D O S P E R U S (18G2 metros de altitude) — L A G O A E S C U R A

N." 87pas 1- ida, | j-se ■Sria 1. 0 rei-

[oiv ■ se mde fitas ivos y>.■sto _bou I Agua puríssima, água gelada, — a mais gelada desta serra— , água que

f f jjco rre o corpo e produz sensações incógnitas, água que é bálsamo, é j j/ ê l1'3» é dos deuses para o ser humano !•ser-■ E o ser humano senta se ao pé e já não tem coragem para se levantar l de Cedo !

1 Destina-se, porém, à outra lagoa e nào pode perder essa coragem in- peur; j|sPensável.oga-1 Marcha. Tropica e teima. Desce um pouco para logo voltar a subir, va i"I No fundo duma encosta com penedias, encontra a Lagoa Escu ra ,—

■erca da qual correm lendas e mais lendas.*rC in ~~^0mo é profunda e as penedias projectam sombras na superfície,

■"■esenta-se negra e daí a «alcunha».— i Hca a 1629 metros de cota e tem 16 de fundo.

-■ Dizem uns que comunica com o mar; outros, que comunica com a de-Wgoa Comprida (e isto parece certo ); outros, que senão pode sondar-lhe

es‘ B j ‘jstro»; outros, que a água sobe e desce, como as marés, e que ali se * de-I,i 1 ^ t r o ç o s de navios ; outros, que não muda a altura e que subverte l l tl0_que ali cai, etc. etc.

Quem pode suster a imaginação e a fantasia do bípede im p lum e?—» ‘ urece que estamos mais próximo do Céu do que da T e r r a !

joria 11110a ;anv

vitó-

O homem, amortecido e misérrimo, reconhece a sua inferioridade e curva-se como um lírio vergado.

Arma a tenda, volve à broa e aos acepipes, e adormece por fim.Não há um ruído, um sobressalto, um murmúrio.Paz 1 Paz no Corpo, paz no E sp ír ito !Paz, finalmente !Na manhã seguinte, o Homem retoma o fio dos seus desígnios, depois

do café e da côdea.Tem agora por fito a — T O R R E — os 2.000 m etros.—Põe-se a caminho. Vê a Lagoa do Peixão, a região dos Cântaros, e

segue.Depois de muito subir e parar, de muito parar e subir, chega ao pla­

nalto. Este planalto dá os 1991 metros, o «monumento» que ali existe os 9 que faltam.

(O «monumento» é uma pirâmide quadrangular, que data de 1802, do tempo do rei D. João V I.)

E quando chega, suspira extático, absorvido pela grandiosidade do quadro, — como o navegante que alcança o porto movimentado e laborioso, como.o visionário que descobre a realidade do seu sonho!

É Portugal e Espanha que se avistam desta varanda, em panorama de impossível descrição, de vertigens e de tonturas!

Perto, a fonte do Pires, cordão langoroso da mais pura água do mundo, gota-a-gota, em prata líquida, elixir que a Natureza foi esconder no mais alto ponto para premiar os que conseguem trepar até lá !

O Homem procura na base do «monumento» qualquer recordação :— «Saude e boa sorte aos que vierem depois de nós, — António e

M aria».Caixinha com a mensagem que Ele guarda religiosamente e substitui

por outra :

f C O N T I N U A )

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6 A P R O V I N C I A 16-1-958

C o n ju n to s MusicaisPág ina organizada por J o s é M i g u e l M a r t i n h o

PreâmbuloMarca a vila de Montijo

aurifulgentemente a sua posi­ção musical pelo prestigio de que gozam, a centenária So­ciedade Filarmónica 1° de Dezembro, e a prestimosa Banda Democrática 2 de Ja­neiro, esta que há poucos dias comemorou o seu 44.° aniver­sário de existência.

A par dessas colectividades, existem através do nosso con­celho v á r i o s agrupamentos musicais, como tejam a Or­questra Eldorado, e os Con­juntos «Os lieis da Alegria» e «Os Príncipes», todos desta vila; bem como «Os Lnidos do Jazz-», do Alto Estanqueiro, e «Os Canários», da vizinha po­voação da Atalaia.

li, actuando muitas vezes em festas associativas e recreati­vas do nosso concelho, — em­bora duma região afastada da nossa vila, — poderá men­cionar-se também a «Orques­tra Típica «Os Vencedores», dc liio Frio.

«A Provincia», sempre atenta a todos os acontecimentos a r­tísticos que representam cul­tura e recreio, não desejaria deixar esquecidos esses va lo­res musicais, pelo que confes­sando-se-lhes grata pela sua interferência na elaboração da presente página cultural, lhes rende o seu melhor teste­munho de reconhecimento e homenagem de amizade.

J. M. M.

ORQUESTRAELDORADO

( à n t ig a O rq u e s t ra R ib a te ja n a )

Teve origem este conhe­cido conjunto artístico na antiga Orquestra Ribatejana, fundada em 1 de Maio de 1941, a qual fez a sua me­morável estreia no extinto Aidegalense Sport Clube.

Esta Orquestra está agre­gada ao Grupo Artístico Montijense, — o conhecido Grupo Cénico desta vila que é dirigido peios autores dos respectivos programas, srs. José Joaquim Caria e Hum­berto de Sousa, duas figu­ras prestigiosas deste con­celho.

E incluindo esta crónica com a referência devida à Orquestra Eldorado, por di­reitos adquiridos pela sua antiguidade e notável valor artístico, finalizaremos por felicitar 0 seu distinto elenco, constituído pelos srs. José Gouveia, — saxofone tenor, violino e clarinete ; Mário G o u v e i a , — saxofone alto, clarinete e acordeão; Antó­nio S a n t o s , — t r o m p e t e e acordeão; António Onofre, contrabaixo de cordas e trom­bone de varas ; Ribeiro V in ­tém, bateria e voca lista ; e Humberto de Sousa, o exí­mio pianista que todo 0 Montijo aprecia, e igualmente seu director artístico.

C O N J U N T O

M U S I C A L «Os Heis ia Aliiii »

Oito anos são decorridos após a data de 13 de Novembro de 1949, em que foi fundado o brilhante Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», desta vila, cons­tituído por cinco elementos.

Dispõe este Conjunto dum atraente reportório musical e a sua composição artística é a seguinte: Manuel Pancão Cola, - saxofone alto e clarinete; João

(Continua na página 2)

Um aspecto da actuação do distinto Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», da nossa vila, 11a festa da Sociedade Dramática Eborense, na

noite de 31 de Dezembro p. p., solenizando a passagem de Ano.

»Conjunto Musical «Os Reis da AlegriaFUNDADO EM 13-11-1949

S e d e : Rua Gogo Coutinho, 3 ffl 0 fl í I J 0 T e le fo ne 0 2 6 3 7 9Com muitos cumprimentos a todas as colectividades amigas e aos seus

Ex.mos Associados e Familias, auspicia-lhes Novo Ano muito feliz.

C O N J U N T O

M U S I C A L « Unidos do Jazz »

(DO ALTO ESTANQUEI RO) ( R e f e r ê n c i a d es t e C o n j u n t a n a p á g i n a 2 )

Um aspecto da apresentação do apreciado Conjunto Musical «Unidos do Jazz», do Alto Estanqueiro, — M oniijo—, na Moita

da Barquinha, em Junho de 1957.

Conjunto Musical «Unidos do Jazz»FUNDADO EM 24-12-1952

T e l e f o n e 0 2 6 9 4 2 — M O N T I J O

Deseja um Novo Ano repleto de prosperidades às agremiações reciea- tivas de sua convivência, e aos seus associados e suas famílias.

OfiQOESTRIiTÍ PI G1

»

D E R I O F R I O

Em 5 de Dezembro de 1953, — portanto já ultrapassjid quatro anos de existência, — Ioi criada na pitoresca região agrí cola de Rio Frio, a aplaudida Orquestra Típica «Os Vencedores», que há mais de dois anos vem sendo dirigida com proficiência pelo sr. Manuel da Guia Mingatos.

Embora nos primeiros tempos a sua actuação tivesse sido muito restrita, cingindo-se sòmente a festas associativas e re creativas do pessoal da «Herdade de Rio Frio», após o ingresso do novo director artístico tomou mais amplo desenvolvimento

Esta Orquestra é composta actualmente de dez elí;,!' * musicais, com o seguinte instrumental: três bandolas, •banjos; duas violas; um acordeão; guitarra eléctrica e trom pete; destacando-se nesse conjunto musical um bom vocalista

Como factos mais assinaláveis da sua actuação, poder-sc-á referir a primorosa exibição feita na risonha vila de Moura, erti 24 de Agosto do ano findo, em festival realizado na Esplanada da sua Praça de Toiros, em que cerca de 2.000 pessoas ovacio­naram calorosamente esta Orquestra.

Adentro da nossa região, além dos bailes associativos em que tem tomado parte, a Orquestra Típica «Os Vencedores» colabo­rou nas festas de inauguração duma nova sala de baile em Sari­lhos Grandes; e no dia 29 de Dezembro último, 11a «soirée» de inauguração da sede da Sociedade Recreativa Atalaiense, em colaboração com o valioso Conjunto Musical «Os Canários», daquela localidade.

Agregando esta Orquestra ao número de Conjuntos Musíchú da nossa região, felicitamos efusivamente os seus dirigentes e todos os elementos que afirimm o prestígio de «Os Vencedores», de Rio Frio.

Orquestra Típica «0$ Y t N C t D O R f S »D E R I O F R I O

fu n d ad a em 5 da D ezem bro da 1953Telefone 026 061 VALDERA - RIO FRIO

Apresenta a todas as agremiações recreativas da região e de todo o País, e aos seus dignos associados, cumprimen­tos e votos de Novo Ano muito feliz, e aproveita o ensejo para oferecer-lhes os seus préstimos para as suas diversões recreativas ou comemorativas.

C o n j u n t o M u s i c a l

" õ s c / r í n t i p e s

M O N T I J O

Por transformação da antiga «Troupe de Jazz Os Leais», já existente desde 8 de Dezembro de 1951, foi constituído recente­mente o novel Conjunto Musical «Os Príncipes», que ficou tendo a sua sede na Rua Sacadura Cabral, n 3, desta vila.

Este agrupamento musical, que fez a sua apresentação inau­gural em 17 de Novembro do ano findo na Sociedade Recreativa Progresso Afonsoeirense, é constituído por oito elementos, com a seguinte distribuição:

Banjos'. — José Diogo Cabrita, Severino Pratas Jacinto e António José de Brito Caetano; Bandola e Cavaquinho Eléc­trico :— Carlos Barros Contrameste; Vio las:— David Rodri­gues e João Ramos Ca-deira ; Jazz-Bandista : — António doi Sanlos Bariadinhas; e, Vocalista : — Miguel Azevedo.

K este Conjunto Musical formado de figuras já conhecidas e de renome nos agrupamentos em que actuavam anteriormente, n que, decerto, influirá para elevar o prestígio desta nova Orga nização.

Uma das finalidades extremamente simpáticas deste Conjunto, é o relevante papel de colaboração graciosa em festas de benefi­cência, tal como fez recentemente nesta vila, em 22 do mê* findo, a lavor dum grupo de crianças pobres.

Igualmente se notabilizou a sua participação nos bailes de Natal e Ano Novo, levados a eftito ultimamente em várias colec­tividades deste concelho.

Está, pois, de parabéns este novo Conjunto, ao qual auspi­ciamos o mais risonho futuro.

R u a S a c a d u r a C a b r a l , 3

I l l l l l M 126 547Apresenta a todas as agremiações da região e vizinhas,

e aos seus dignos associados, cumprimentos e votos de Novo Ano muito feliz.