O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE Como a consciência cria o mundo material Autor

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    1. O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE Como a conscincia cria o mundo material Autor: Amit Goswami PORJLIO MACHADO

    2. - Do livro: 1 parte: o enunciado 2 parte: os experimentos comprobatrios 3 parte: aplicaes e mudana de vida3.o - PARADIGMAS GEOCNTRICO E HELIOCNTRICOo (contra toda lgica perceptiva)o Imagine algum lhe afirmar hoje que o que voc est vendo no est l fora. Que o que voc aparentemente v

    so criaes mentais projetadas

    o (os olhos no so janelas, mas projetores). matrix 1o - O UNIVERSO NO EXISTE SEM ALGUM QUE LHE PERCEBA A EXISTNCIAo - Antes de haver seres humanos, por exemplo, havia um universo? (Pg.171,172)o - A Lua est l em cima quando no a olhamos?o - Conscincia e mente so a mesma coisa?4.o O REALISMO MATERIAL ADVOGA QUE O QUE EXISTE A MATRIA E A CONSCINCIA SURGE

    COMO UM EPIFENMENO DELA.

    o O IDEALISMO MONISTA POSTULA QUE A CONSCINCIA, E NO A MATRIA, O SUBSTRATODE TUDO QUE EXISTE.

    o - CONSCINCIA O AGENTE QUE AFETA OBJETOS QUNTICOS PARA LHES TORNAR OCOMPORTAMENTO APREENSVEL PELOS SENTIDOS.

    5.o Se as pessoas comuns realmente soubessem que a conscincia , e no a matria, o elo que nos liga uns aos

    outros e ao mundo, as opinies delas sobre guerra e paz, poluio ambiental, justia social, valores religiosos etodas as demais atividades humanas mudariam radicalmente.

    6. - DO REALISMO MATERIALISTA: Uma suposio mantida por longo tempo no se transforma, por isso, emverdade. Se a nica realidade que existe a realidade material a conscincia no pode existir. apenas uma resultante

    de interconeces neuronais, tal qual a inteligncia artificial.

    7. - PODEREMOS CONSTRUIR UM COMPUTADOR CONSCIENTE? O matemtico Roger Penrose argumenta queo raciocnio algortmico, semelhante ao que faz o computador, no basta para permitir a descoberta de teoremas e

    axiomas matemticos. Temos de ver a verdade de um argumento matemtico para convencermo-nos de sua

    validade. Este ato de ver constitui a prpria essncia da conscincia. Em outras palavras, nossa conscincia tem de

    existir antes de nossa capacidade algortmica de computador.

    8.

    Outra capacidade importante da mente humana, que parece estar alm do alcance de um computador a criatividade,fenmeno advindo da no-localidade. A influncia negativa do realismo materialista sobre a qualidade da moderna

    vida humana tem sido assombrosa. O realismo materialista postula um universo sem qualquer significado espiritual:

    mecnico, vazio e solitrio. Vdeo unidade, sentidos

    9. - IDEALISMO MONISTA Em vez de postular que tudo (incluindo a conscincia) constitudo de matria, estafilosofia postula que tudo (incluindo a matria) existe na conscincia e por ela manipulado . Esta filosofia no diz

    que a matria no real, mas que a realidade da matria secundria da conscincia, que em si o fundamento de

    todo ser incluindo a matria. Aqui questes como autoconscincia, livre-arbtrio, criatividade e at percepo extra-

    sensorial, encontram explicaes simples e coerentes.

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    10. - O idealismo postula um reino transcendente, arquetpico, de idias, como origem dos fenmenos materiais ementais. Quaisquer subdivises, como o imanente e o transcendente, situam -se na conscincia. A conscincia,

    portanto, a realidade nica e final.(A conscincia seria como a Luz na alegoria da caverna de Plato) Video O que

    matria?

    11. O IDEALISMO MONISTA UNIFICA A CINCIA COM OS CONCEITOS DAS VRIAS TRADIESRELIGIOSAS TAOISMO: Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz, o Tao, o uno que transcende suas

    manifestaes complementares. O Tao do qual se pode falar no o Tao absoluto. Todos os ensinamentos devem ser

    considerados como dedos apontando para a Lua, e no como a prpria Lua.

    12. VEDANTA: Todo este universo sobre o qual falamos e pensamos nada mais do que Brahman . Brahman existe almdo alcance de Maya. Nada mais existe. CABALA: Se o homem contempla as coisas em meditao mstica, tudo se

    revela como uno. CRISTIANISMO: Eu e o Pai somos um .

    13. O cristianismo chama a entidade primria do self universal de Esprito Santo. No budismo, ela s vezes chamada deno-self ou conscincia universal. Na teoria quntica do self , o atman hindu considerado como o self quntico o

    sujeito universal incondicionado, com o qual a conscincia se identifica. O mstico percebe claramente que a

    ignorncia da unicidade transcendente o obstculo ao amor.

    14.o QUANTUM: do latim, quantidade. Planck declarou que os eltrons emitem ou absorvem energia apenas em

    certas quantidades especficas (pacotes ou quanta), descontinuamente separadas.

    o - SALTO QUNTICO: um objeto quntico deixa de existir aqui e simultaneamente passa a existir ali, e nopodemos dizer que ele passou atravs do espao interveniente.

    15.o COLAPSO DA ONDA: no podemos dizer que um objeto quntico se manifeste na realidade comum espao -

    tempo at que o observemos como uma partcula.

    o - AO QUNTICA DISTNCIA: a manifestao de um objeto quntico, ocasionada por nossaobservao, influencia simultaneamente seu objeto gmeo correlato pouco impostando a distncia que os

    separa (ao quntica a distncia)

    16. - PROPRIEDADE DA ONDA : um objeto quntico (como um eltron), quando no est sendo medido, pode estar,no mesmo instante, em mais de um lugar. Observar eltrons como observar vaga-lumes em uma noite de vero .

    Podemos ver um lampejo aqui e um piscar de luz ali, mas no temos idia de onde o vaga -lume est entre as

    observaes. Em qualquer ocasio em que medimos, um objeto quntico aparece em algum nico lugar como

    partcula.

    17.o A DESCOBERTA DA NO-LOCALIDADE , comprova um domnio transcendente da matria, fora do

    espao-tempo vdeo emaranhado

    o O processo fundamental da Natureza reside fora do espao-tempo, mas gera eventos que nele podem serlocalizados.(Sincronicidade de Jung)

    18. Einstein defendia a idia de variveis ocultas deterministas, para explicar que a fsica quntica era incompleta ao setratar da medio, pois ele no concordava com a no-localidade. Bell props um teorema onde demonstra que a

    teoria de variveis locais ocultas incompatvel com a mecnica quntica.

    19.o LUZ ONDA-PARTCULAo A natureza da luz depende da maneira como a observamos.

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    o Olhando a luz de um poste atravs do tecido de um guarda -chuva voc no ver um fluxo ininterrupto de luzpassando pelo tecido (tipo areia escorrendo pela peneira), o que se esperaria se a luz fosse constituda de

    partculas (ftons). A luz se curva ao entrar e cria padres que s ondas podem provocar.

    20. Por outro lado, quando voc v uma pessoa se afastando ao anoitecer , medida em que ela se afasta a sua imagemfica fragmentada, coisa tpica da natureza granular da luz. Voc v alguns pontos e outros no. Se a luz emanada

    fosse da qualidade ondulatria, voc veria sempre uma imagem completa .- Eisntein, o primeiro a perceber a

    dualidade da luz no teve dificuldade em considerar que A MATRIA PODERIA SER TO DUAL COMO A LUZ

    (De Broglie).

    21. O PRINCPIO DA COMPLEMENTARIEDADE postula que os eltrons no so ondas nem partculas, porque suaverdadeira natureza transcende ambas descries. Embora os objetos qunticos possuam atributos de onda e de

    partcula, s podemos medir um nico aspecto da ondcula com qualquer arranjo experimental, em qualquer ocasio .

    22. Quando vista como onda , a luz parece capaz de estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, como quandopassa atravs de buracos no guarda-chuva e produz um padro de difrao. Quando a captamos em um filme

    fotogrfico, porm, ela se mostra separada, ponto por ponto, como um feixe de partculas .-vdeo dupla fenda

    23. A EQUAO DE SCHRDINGER descreve matematicamente a teoria ondulatria relativa matria . Ela a pedrafundamental da matemtica que substitui as leis de Newton na nova fsica. A mesma matemtica que nos diz que o

    gato de Schrodinger est meio vivo e meio morto, ao mesmo tempo (e no um ou outro), aquela que nos d as

    maravilhas dos transistores e lasers.

    24. CONSCINCIA (ver sem conscincia de ver, ou seja, capta ondas fora do espectro da percepo) diferente dePERCEPO (conscincia de ver). O universo s existe se percebido. Os fsicos explicam fenmenos, mas a

    conscincia no um fenmeno, em vez disso, tudo o mais fenmeno da conscincia. vdeo conscincia

    25.o QUATRO ASPECTOS DA CONSCINCIA:o - PERCEPO ( campo de trabalho )o O inconsciente aquilo para o qual h conscincia, mas no percepo ( percepo inconsciente.) P.ex.

    mensagens subliminares das propagandas.

    o PENSAMENTOS E SENTIMENTOSo ( objetos da conscincia );o Penso, logo existo - Sinto ,logo existo.26.o SUJEITO OU SELF CONSCIENTEo (o experimentador, o que testemunha ); Escolho, logo existoo A opo e o reconhecimento da opo definem nosso self.o Vale lembrar de que na teoria quntica o sujeito que escolhe um sujeito nico, universal, e no nosso ego

    pessoal. Essa conscincia optante tambm no-local.

    o Quando observo, tudo o que vejo todo o mundo da manifestao porque no h um eu individual que observaem oposio a outro eu.

    o A conscincia um singular para o qual no existe plural27.

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    o CONSCINCIA UNA (realidade primeira). Opera no com continuidade causal, mas com descontinuidadecriativa.

    o Se a realidade consiste, em ltima anlise, de idias manifestadas pela conscincia, de que modo explicar tantoconsenso?

    o Todos ns podemos estar compartilhando de uma nica cabea .28. O CREBRO-MENTE um sistema interativo com componentes clssicos e qunticos. O componente quntico do

    crebro-mente regenerativo e, seus estados, multifacetados . o veculo da opo consciente e da criatividade. O

    componente clssico do crebro-mente pode formar memria e, dessa maneira, servir como ponto de referncia para

    a experincia e para criar senso de continuidade.

    29. HIERARQUIAS Simples: o nvel inferior alimenta o superior, e este no reage da mesma maneira. D origem sguerras. Entrelaada: os dois nveis esto to misturados que no podemos identificar os diferentes nveis lgicos (ex.

    fonte de luz e raios luminosos)

    30. Embora o Self da nossa auto-referncia seja conseqncia de uma hierarquia entrelaada, a conscincia quepossumos a do Ser que est alm da diviso sujeito-objeto. Se a potncia criativa dos componente quntico deixa

    de ser usada, a hierarquia entrelaada dos componentes interatuantes do crebro-mente torna-se, na verdade, uma

    hierarquia simples de programas aprendidos clssicos.

    31. LIVRE-ARBTRIO: aplica-se em todos os casos em que uma ao subseqente praticada com origem em nossaprpria iniciativa causal. Nosso livre-arbtrio no nvel secundrio consiste da capacidade de dizer no a respostas

    condicionadas aprendidas. O ego o nosso self-clssico. O livre-arbtrio do ego um engodo (pois ele j o fato

    escolhido) O significado do mito de Ado e Eva claro: o preo da experincia do mundo a perda do encanto e da

    inteireza.

    32. A VOLTA PARA CASA. Por onde comeo? A paz comea com o reconhecimento de que h um conflito, tantoexterno quanto interno. Jamais teremos paz se negarmos que assim . Jamais encontraremos o amor se no entrarmos

    em contato com o nosso dio. Analogamente, a busca da alegria comea com o reconhecimento de que h tristeza .

    33. O QUE FAZEMOS QUANDO O SOFRIMENTO SE APOSSA DE NS NO CURSO DA VIDA DIRIA?Geralmente buscamos formas de escapes buscando novidades externas, prazeres, at uma causa nobre para nosdedicar em mudar o mundo, pois assim no teremos de mudar a ns mesmos . No podemos forar saltos qunticos

    usando qualquer manobra condicionada. Mudanas ocorrem continuamente em nossa psique, medida que

    acumulamos experincias, mas, de modo geral, so mudanas de baixo nvel. Elas no nos transformam.

    34. O que fazemos na criatividade interior dirigir especificamente a fora da criatividade para a identidade do self. Onico pecado que existe o de fossilizar o self ou os outros em funcionamento clssico, tambm conhecido como

    inferno.

    35. Como podemos perder essa identidade com o ego? Um Plato dos dias atuais, Krishnamurti, sugere uma resposta.Precisamos dar uma meia-volta completa, transformarmo-nos, o que exige percepo completa da natureza do caso,

    do que ns somos, do que o nosso condicionamento. E como ele mesmo diz: a Verdade uma terra sem trilhas.

    Tudo o que precisamos praticar o estado de perceptividade que a meditao.

    36. O mundo imanente no maya; nem mesmo o ego o . A verdadeira maya a separatividade. Sentirmo-nos epensarmos que somos realmente separados do todo, eis a iluso.

    37. As religies e sendas espirituais prope algumas pistas: KARMA YOGA : praticar a ao sem cobiar um dado fruto.JNANA YOGA: desencadear uma mudana nos contextos habituais em que trabalha o intelecto, a fim de se atingir a

    sabedoria. BHAKTI YOGA: o caminho do amor. Amar no por alguma razo, mas por opo de servir aos outros .

    38. A MEDITAO nos permite tornarmo-nos testemunhas dos fenmenos mentais que surgem na percepo, do desfilede pensamentos mentais que surgem em resposta ao condicionamento. Ela cria um hiato entre o despertar de

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    respostas mentais e a nsia de agir de acordo com elas e dessa forma refora a capacidade de nosso livre -arbtrio de

    dizer no a atos condicionados.

    39. Meditao com concentrao: focar a ateno em algum objeto externo, num mantra, nas nossas percepessensoriais, por exemplo. Meditao de percepo: consiste em permitirmos que a ateno observe livremente o fluxo

    de pensamentos, sem fixar-se em qualquer objeto em particular.

    40. Na no-localidade quntica, o cu transcendente o reino de Deus est em toda parte . Mas o homem no o v ,lamentava-se Jesus. No o vemos porque estamos enamorados demais da experincia de nossos melodramas, de

    nossas tentativas de prever e controlar, de compreender e manipular tudo racionalmente. O cu est nesta vida, no

    um lugar, mas uma experincia de viver na no-localidade quntica.

    41. Se flumos com a corrente , o denominado contedo turvo da conscincia nossos padres de pensamento somandados para o leito da corrente, ao fundo da percepo que presenciamos . Isto ajuda a vermos os padres do nosso

    ego. O ego est bem defendido contra a mudana. O importante o seguinte: nossos pensamentos, nossas crenas,

    no so apegados a ns. Eles somem se no nos grudamos neles.

    42. A alegria das experincias meditativas a alegria original da conscincia em sua forma pura . Em Snscrito: Sat(existncia) Chit (conscincia) Ananda (alegria). A alegria do vislumbre de quem realmente somos .( a iluminao da

    onda)

    43. No Bhagavad Gita, Krishna faz um comentrio altamente revelador para Arjuna (soa como um atalho). Vou lhecontar o segredo de todos os segredos, o caminho mais direto para despertar buddhi . No h necessidade de lutar com

    formas sutis de sabedoria discursiva. No h necessidade de praticar ao sem lhe cobiar os frutos . No h

    necessidade nem mesmo de meditao formal. Simplesmente veja Brahman em tudo e em todos e sirva -O.

    44. Por meio do amor, por meio do perdo paciente do self e dos demais, focalizamos no aspecto permanente de nsmesmos como uma maneira de transcender o ego transitrio.

    45. medida que nos transformamos, do nvel do ego para o nvel de buddhi do ser, a definio de boa vida como buscada felicidade muda gradualmente para uma vida de alegria. Dormi e sonhei que a vida era alegria . Acordei e vi que

    a vida era servio. Agi e, olhem s, servio era alegria. (Tagore)

    46. Lio 325 (Um Curso em Milagres) TODAS AS COISAS QUE PENSO VER REFLETEM IDIAS Essa a notamestra da salvao: o que vejo reflete um processo em minha mente, que se inicia com a minha idia do que quero. Apartir da, a mente faz uma imagem daquilo que deseja, julga valioso e, portanto, busca achar. Essas imagens so

    ento projetadas para fora, contempladas, estimadas como reais e guardadas como nossas. De desejos insanos vem

    um mundo insano. Do julgamento vem um mundo condenado. E de pensamentos de perdo vem um mundo gentil e

    misericordioso para com o Filho santo de Deus, oferecendo-lhe um lar benigno, onde Ele pode descansar por um

    momento antes de prosseguir viagem e ajudar os seus irmos a andar para frente com ele a fim de achar o caminho

    para o Cu e para Deus.