o Último Discurso

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OPEQUENOGRANDEDITAD OR REMIXSIRCHAP LIN C ENA 1 EM OFF NUMA VOZ GRAVE: ESTA HISTÓRIA ACONTECE ENTRE DUAS GUERRAS MUNDIAIS, QUANDO A LOUCURA ESTAVA DESENCADEADA, ONDE A LIBERDADE MERGULHAVA E ONDE A HUMANIDADE ERA RUDIMENTE SACUDIDA.

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Transcript of o Último Discurso

OPEQUENOGRANDEDITADOR REMIXSIRCHAPLIN CENA 1 EM OFF NUMA VOZ GRAVE: ESTA HISTRIA ACONTECE ENTRE DUAS GUERRAS MUNDIAIS, QUANDO A LOUCURA ESTAVA DESENCADEADA, ONDE A LIBERDADE MERGULHAVA E ONDE A HUMANIDADE ERA RUDIMENTE SACUDIDA.1918 uma placa atravessa o palco enquanto sons de tiros exploses de guerra, saem das caixas de som, ESCRITA 1918Vai surgindo CARLITOS pelo fundo com uma pequena bandeira branca nas mos. Caminha lentamente at a frente do palco. UMA EXPLOSO, feito com bomba ninja ou fumaa colorida, onde dois soldados, cruzam o palco com bandeiras, faz com que CARLITOS, CAIA SENTADO no cho. Olha para plateia, sorri e levanta os ombros. Por mais de uma vez e isso vira um ritmo frentico de corpo.VO SURGINDO DE VRIOS LADOS 2 OUTROS SOLDADOS E UMA SOLDADA. CARLITOS D DE OMBRO PARA ELES e ri. Eles riem. lanada uma outra bomba ninja pelo som EM CENA E, TODOS CAEM PARA FRENTE, soltando ps da mos. BARULHO DE AVIES E tiros recomeam, onde eles saem de cena trazendo enorme lupa, onde CARLITOS COMEA por olhar os avies e criam uma cena de rodzio e pulos. Desta LUNETA, desmontam-se cada mdulo virando uma bala de canho de 40cm. Cada um dos quatro pega a sua e comea a olhar e puxar e incitar o pblico. Andam por diversos lados e o barulho de tiros continua.Comeam ento como num espelho e seguido por CARLITOS, A FAZER MALABARES COM A bomba, sentam, levantam, fazem barriga e por fim, acabam por fazer destas balas, suas espingardas. EM OFF EM FILA!Todos eles fazem uma fila e um som de fumaa, com fumaa de verdade invade todo o ambiente. Todos andam pelo espao e o som contnuo por segundos incomoda. CENA 2CARLITOS CAPITAIN!COMEAM a andar pelo espao, quando CARLITOS os reconhecendo v, que estes so seus inimigos e sai correndo, com tiros na bunda. CARLITOS CORRE POR TODO O palco com os DOIS atrs, quando um que vindo de outra direo, INTERROMPE A CENA E DIZ:Soldados - a guerra acabou?SOLDADO que?SOLDADOS ns perdemos. (chora altooooooo)Entram e saem pelo palco com placas, escritas PEACE (4 no mximo e de tamanhos diferentes). Carlitos atento olha tudo isso acontecendo com emoo. NOVA EXPLOSO E FORTE COM barulhos de avies, faz com que os corpos se fundam pelo espao, buscando agora os soldados, um tecido branco para enrolar na cabea de CARLITOS que fica s e adormece sobre o tecido enrolado da sua cabea indo at o cho, dando a ideia de cabea enfaixada. OFF _ ESSE AMNSICO permanece hospitalizado durante anos e reaparece durante anos!Carlitos aparece andando com tranquilidade, ignorando o resto do nada em sua volta. Comea a andar e um som poltico falante em alemo vem da sonoplastia ENTRANDO A FIGURA DANTESCA DE Hitler. OS OUTROS DOIS USAM MSCARAS de HITLER E IMITAM O OUTRO. AQUI quem faz uma mulher! Cada uma das figuras em cena OVACIONADA, formando paredes ao fundo e se deslocando pra frente.A mulher vem para a frente e comea dublar, vindo do som, e os trs HITLERS, trazem agora flores vermelhas nas mos. Os trs homens ao fundo, comeam a andar em direo as laterais trazendo, duas barras e uma tbua para formar uma mesa. Com copos e lquidos pretos e espaguetes brancos, onde faro uma cena de jogar uns aos outros. Ao final desta cena uma imensa bola, entra em cena empurrada pelos SOLDADOS, ONDE CARLITOS faz sua cena de equilbrio com o MUNDO, em cima da mesa.UM SOLDADO cochicha no ouvido de CARLITOS E ESTE DIZ:CARLITOS - EU ASSINO!UMA SIRENE TOCA E OS DOIS SOLDADOS, comeam a andar ao redor das luzes de cena, como se fosse campo de concentrao. Ao fundo, surge CARLITOS E OUTRO HOMEM VESTIDO DE SOBRETUDO.ESTES DOIS CONCHICHAM E andam ao contrrio dos outros dois soldados que esto com ESPINGARDAS. CARLITOS NUM CLIMA DE TENSO E MEDO, levanta sua espingardinha e d um tiro pra cima, caindo uma pato preto em cena, despedaando-o todo.A cena hilria e sobram penas ao cho, com CARLITOS despedaando-o. OS SOLDADOS VEM, VO AT ELE POR TRS, e com a espingarda de um deles, bate-lhe na cabea, fazendo com que CARLITOS desmaie, sendo carregado pelos soldados.Os dois comeam carregando-o at que ele comea a correr e encontra o outro soldado, criando uma cena de correria e trapalhada. BANDEIRAS SO FINCADAS EM buracos na moldura (sete) com smbolo correspondente ao nazismo. A graa e o jeito de andar de CARLITOS de frente a um soldado CHAPELUDO, SEM ROSTO, faz com que tanto o homem que o acompanha, como o outro soldado de sentinela, riam muito.CARLITOS comea a andar pelo espao e dois soldados, carregam bandeiras ao seu lado, somo se fossem guardas. Ele para ao fundo, sobe num pupito e o off diz:lOFF ESTAMOS ESPERANDO SUAS PALAVRAS.

Ele caminha at o microfone e outros 3 so colocados e diz, descendo ao fundo o mesmo tecido com carinhas, mas todos com capacetes.Sinto muito, mas no pretendo ser um imperador. No esse o meu ofcio. No pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar se possvel judeus, o gentio... negros... brancos.Todos ns desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos so assim. Desejamos viver para a felicidade do prximo no para o seu infortnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo h espao para todos. A terra, que boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porm nos extraviamos. A cobia envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do dio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a misria e os morticnios. Criamos a poca da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A mquina, que produz abundncia, tem-nos deixado em penria. Nossos conhecimentos fizeram-nos cticos; nossa inteligncia, empedernidos e cruis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de mquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligncia, precisamos de afeio e doura. Sem essas virtudes, a vida ser de violncia e tudo ser perdido.A aviao e o rdio aproximaram-nos muito mais. A prpria natureza dessas coisas um apelo eloqente bondade do homem... um apelo fraternidade universal... unio de todos ns. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhes de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vtimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: No desespereis! A desgraa que tem cado sobre ns no mais do que o produto da cobia em agonia... da amargura de homens que temem o avano do progresso humano.

Os homens que odeiam desaparecero, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram h de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecer.Soldados! No vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentao regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canho! No sois mquina! Homens que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! No odieis! S odeiam os que no se fazem amar... os que no se fazem amar e os inumanos!Soldados! No batalheis pela escravido! Lutai pela liberdade! No dcimo stimo captulo de So Lucas est escrito que o Reino de Deus est dentro do homem no de um s homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Est em vs! Vs, o povo, tendes o poder o poder de criar mquinas. O poder de criar felicidade! Vs, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto em nome da democracia usemos desse poder, unamo-nos todos ns. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que d futuro mocidade e segurana velhice. pela promessa de tais coisas que desalmados tm subido ao poder. Mas, s mistificam! No cumprem o que prometem. Jamais o cumpriro! Os ditadores liberam-se, porm escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim ganncia, ao dio e prepotncia. Lutemos por um mundo de razo, um mundo em que a cincia e o progresso conduzam ventura de todos ns. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!Hannah, ests me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vs, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo um mundo melhor, em que os homens estaro acima da cobia, do dio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal comea a voar. Voa para o arco-ris, para a luz da esperana. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos! Um foco de pino ilumina-o e vai apagando.Aplausos e ovaes longnquas. EM OFF - Hannah, ests me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vs, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo um mundo melhor, em que os homens estaro acima da cobia, do dio e da brutalidade.UAM MULHER, VAI INDO A FRENTE DO PALCO E DIZ: MULHER OUAM! Uma msica alta toma conta da cena. BLACK-OUT.

Obs> no sei se vou encenar j com esta produo para o dia 20 de julho, mas o roteiro todo este. TALVEZ FAA S um solo com DANIEL. Preciso falar ainda COM JOAO E CLARISSA, se fizerem ae tudo bem ok?