O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

31
O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO - Ver também, por favor: “África del Corazón - Corazón del África” em: http://www.testimonios-de-un-discipulo.com/Africa-del-Corazon-Corazon-del-Africa.html Tambor Gênero Musical e Dança de Origem Africana de Curaçao Conectividade e Harmonia Entre a Humanidade Deus e A Natureza Tradições Ancestrais dos Afro-Garífunas de Honduras Tradições Ancestrais dos Afro-Curaçauenses de Curaçao

Transcript of O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Page 1: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

O TAMBÚ

MÚSICA DE ESPÍRITO

- Ver também, por favor: “África del Corazón - Corazón del África” em:

http://www.testimonios-de-un-discipulo.com/Africa-del-Corazon-Corazon-del-Africa.html

Tambor Gênero Musical e Dança de Origem Africana de Curaçao Conectividade e Harmonia Entre a Humanidade Deus e A Natureza

Tradições Ancestrais dos Afro-Garífunas de Honduras

Tradições Ancestrais dos Afro-Curaçauenses de Curaçao

Page 2: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Yúcahu o Deus Taíno da Mandioca e do Mar

Notas e Ampliações a O Regresso de Quetzalcóatl

- Ampliação Segunda -

I - O Tambú e A Princesa Africana Que Se Deteve no Cairo II - Os Afro-Garífunas “Sobreviventes de um naufrágio” III - Seleção de Notas Acerca dos Afro-Garífunas de Honduras IV - Yócahu o Mar e o Pão Caçabe de Mandioca

V - O Tambú e A Princesa Egípcia Farrya

VI - The Sacred Tambú

Page 3: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

“Trigonolito” que representa ao Deus “Yócahu”, o Deus da Mandioca e do Mar.

Page 4: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

- I - O Tambú e A Princesa Africana Que Se Deteve

No Cairo

Terça-Feira, 10 de Agosto de 2021.

“To be a tambúrero means you are powerful in mind and the spirit,” explains one Curaçaoan (Franklyn, personal communication, August 10, 1997).” (“Tambú: Curaçao's African-Caribbean Ritual and the Politics of Memory Por Nanette de Jong”).

Neste Dia de Terça-Feira 10 de Agosto de 2021, tive um encontro com a Dama Fiel que representa a um Aspecto de minha Bem-Amada Espiritual a Sagrada Shejináh, trazendo-nos alimentos nas Três Bandejas, que Ela preparou. A beijei ardentemente mas com Pureza total, em seus lábios, enquanto Ela seguia sustentando em suas mãos as Três Bandejas de alimentos preparados por Ela mesma.

Pela Graça e a Misericórdia do Céu e pelo “Grande Sacrifício” que estou Realizando com Infinito Amor, com a Força do Amor do Cristo, me está sendo permitido voltar a Realizar, ainda que intermitentemente, meus Trabalhos Esotéricos na Frágua Acesa de Vulcão nas Dimensões Superiores com Minha Bem-Amada Espiritual. Os Poemas e Canções que publico os dedico a Ela, a Minha Donzela-Dama Espiritual, minha Buddhi, minha Walkiria, minha Bela Shulamita do Cantar dos Cantares do Rei Salomão, como a seguinte Canção que Lhe Compus, Lhe Cantei e Lhe dediquei a Ela ao Dia seguinte, “Com Todo Meu Coração”:

Dia de Quarta-feira, 11 de Agosto de 2021.

Page 5: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Me vi com minha Amada Esposa debaixo do Parreiral de Uvas Brancas, Vimos que o Sol nos iluminava resplandecentemente desde o Oriente, já elevado como se fosse meia manhã, com um Céu intensamente Azul e uma pequena Nuvem imaculadamente Branca.

Me vi logo no terraço de um lugar onde vivia, que era como o terraço deste Sagrado Lar, realizando minha Oração Gnóstica ante o Logos Solar…

Despois me vi muito Jovem, caminhando entre várias pessoas Jovens, entre as que havia uma Jovem muito Bela, muito Formosa, Encantadora e Jovial, que estava esperando que Seu Enamorado chegasse.

Logo me vi e ao mesmo tempo me escutei cantando uma Canção em ritmo de Corrido Mexicano, acompanhado por um Conjunto Mexicano que cantava também em coro comigo, a seguinte Canção:

É a última Esperança

De uma Nova Ilusão

E por medo de perde-la

Eu me lanço a Ela

Com todo Meu Coração!

Hoje, aproximadamente às 3: 30 da tarde escutei que me disse uma Voz interior, em meu Corpo Astral enquanto repousava um pouco em minha Cama:

Não há que descuidar… o Tambú!”.

Voltando À Vivência do “Tambú” do Dia de Terça-Feira 10 de Agosto, lhe estive ensinando depois a minha Bela Dama a Pronúncia do Mantra Egípcio “Fa-Ra On”, pronunciando fortemente cada sílaba, indicando-lhe que há que concentrar-se no “Tambor”… do Coração…

Minha Bela Dama parou em frente a uma lousa e apontou dois nomes com o dedo indicador de sua mão direita: um acima e outro debaixo. Explicou que o nome que está no lado inferior da lousa está relacionado com os Povos “Garífunas” de Honduras, e que o nome na parte superior da lousa está relacionado completamente com o V.M. Thoth-Moisés. Logo minha Amada Esposa Gloria María se aproximou e me disse a seguinte frase Enigmática:

“O Tambú é que a Princesa Farria se deteve no Cairo…”

Temas de Interpretação: A Dama Amada, as Três Bandejas com Comida Tradicional Garífuna, os Beijos, a Palavra ou Mantram Faraón, Afro-Garífunas de Honduras e o Profeta Moisés, Minha Amada Esposa, “O Tambú”, a Princesa Egípcia, “Farria”, “O Cairo” e os Afro-Curaçauenses de Curaçao.

Interpretar corretamente o significado Esotérico destas Vivências somente é possível por meio da Graça da Luz do “Pai-Mãe” Espiritual “de Todas as Luzes”, do Cristo

Page 6: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Íntimo, Interior, do Espírito Santo. Se necessita muita Intuição, Investigações Esotéricas e uma sólida Erudição, não intelectual, senão Gnóstica, nas Sagradas Escrituras, e uma Profunda Cultura das Tradições Ancestrais e Milenárias de cada Nação e Tribo e Língua e Povo.

Mas é necessário aclarar de que o anterior deve ter as Bases Sólidas Práticas dos Sagrados Ensinamentos Gnósticos: A Gnose Prática dos Três Fatores da Revolução da Consciência.

A Formosa e Amável Dama que me indicou que Ela pertencia aos Povos Afro Garífunas de Honduras, nos trazia em três bandejas ovais…, alimentos preparados por Ela, o qual evidentemente tem a ver com a “Gastronomia Afro-Garífuna” de Honduras, um de cujos pratos preferidos é o “Cazabe” ou “Casabe” (ao que nos referimos mais detalhadamente um pouco mais adiante) um alimento feito à base de Mandioca: “um manjar próprio e uma herança ancestral da comunidade garífuna.”

As “Três Bandejas” de forma Oval contendo o Pão Casabe de Mandioca, simbolicamente representam às Sagradas Pedras de Três Pontas ou “Trigonolitos” representativas por sua vez do Deus Taíno da Mandioca e do Mar “Yócahu”.

“Yócahu É o espírito da mandioca, representado por um “Trigonolito”, ou “Deus de três pontas”…”, o “Deus do pão ou da alimentação…”

Por que um dos Aspectos de minha Sagrada Shejináh e Bem-Amada Espiritual se nos Manifestou Espiritualmente em representação dos Originários Povos Ancestrais Garífunas de Honduras, trazendo-nos o Alimento ou Comida mais Sagrado Ancestral e Tradicional dos Povos Afro-Garífunas de Honduras?

“Para o povo Garífuna as mulheres desempenham um papel hierárquico nas cerimônias espirituais ancestrais, estes encontros espirituais são dirigidos pelas avós chamadas nagoto, às que se rende tributo no Dügü. Os homens garífunas sabem que as mulheres são eleitas de geração em geração para comunicar-se com os ancestrais, elas resguardam conhecimentos ancestrais vitais para a vida do povo garífuna, por isso, todo autêntico garífuna reconhece e respeita o matriarcado e a importância que têm estas mulheres na defesa do território ancestral.”

Page 7: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO
Page 8: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

- II -

Os Afro-Garífunas “Sobreviventes de um naufrágio”.

“A história dos garífunas começa nas costas da África Ocidental, por volta de meados

do século XVII, quando os governos europeus tinham… comércio de escravos. Entre 1640 e 1670, dois barcos - não se sabe se holandeses ou espanhóis - naufragaram em frente às costas da pequena ilha de São Vicente, no barco que formam as Antilhas Menores. A história daqueles africanos, que vinham para trabalhar nas plantações de algodão e cana de outras ilhas do Caribe, mudou inesperadamente. Os sobreviventes daquele naufrágio são os antepassados dos garífunas.”

“Em São Vicente, ilha que se disputavam França e Inglaterra, viviam os caribes vermelhos, povo surgido do cruzamento dos indígenas caribes habitantes originários e os indígenas arawak chegados da América do Sul. Quando souberam do naufrágio, os caribes vermelhos resgataram aos africanos, ainda que com intenções de escravizá-los. Porém aqueles “salvos das águas pela proteção de Deus”, como eles afirmam, resistiram. É a primeira marca da identidade garífuna: um grupo étnico que nos 300 anos seguintes se forjará na resistência a toda forma de dominação.”

“Os africanos eram fisicamente mais fortes que os caribes vermelhos e os conflitos entre

Page 9: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

os dois povos se fizeram frequentes e crescentes. Os caribes vermelhos decidiram livrar-se daqueles negros adventícios e tão diferentes em costumes a eles, assassinando a todos os varões, desde os recém-nascidos. Ao descobrir isto, os africanos fugiram para as serras do Nordeste de São Vicente, onde fundaram comunidades selvagens. O novo “território liberado” atraiu a outros muitos africanos que chegavam a América como escravos, porém conseguiam escapar dos europeus. A palavra garífuna, com a que muito cedo se conhecerá a estes selvagens montanhosos, é um derivado do vocábulo karibe ou galibi, que evoluiu para karibena galibina (filho de caribe, oriundo de galibi) [*]. O vocábulo sofreu mais mudanças morfológicas (karibana, galibina, galíbuna, caliponan) até se converter em garífuna.”

Não há “casualidades” senão “Causalidades”…

As palavras: “… aqueles “salvos das águas pela proteção de Deus”, como eles afirmam…”, e “… Os caribes vermelhos decidiram livrar-se daqueles negros adventícios e tão diferentes em costumes a eles, assassinando a todos os varões, desde os recém-nascidos…”, evocam como um Paralelo, ao “Menino” Moisés “Salvo das Águas” e à prévia “matança” dos Meninos Varões Egípcios… Depois sua Fuga para proteger-se das perseguições de seus inimigos, e finalmente a Busca de uma Terra Prometida daqueles Filhos da África, assim como Moisés “O Egípcio”…

[*] “As variantes Karaiva (com as ortografias Ibéricas Carayba), Kariví e Kalibi (com má ortografia Galibí) seriam simples variantes de pronúncia. Kaliná, nome que se davam os Índios que vários autores quiseram chamar Galíbís, seria (aparte a mudança da r em l, comum, entre várias nações setentrionais do grupo guarani) sería Karí-ná ou Karaí-ná, “parentes dos Karaí”. Veja-se a este respeito, o Anexo intitulado “Os Karaíves ou Karaí- Guaraníes na América Central”…” (Moisés Bertoni, “Influência da Língua Guarani na América do Sul e Antilhas”).

“CARIBE ou KARAIVE (De “Karaíve-Guaraní” ou “Paraguá”): http://www.testimonios-de-un-discipulo.com/CARIBE-KARAIVE-de-Karaive Guarani-o-Paragua.pdf

A Alma do Profeta Moisés que é também o Original e Espiritual Thoth e o Osiris Africano, é o Ancestral Pai Espiritual dos Povos Originários do Mar Caribe, conhecido sob muitos Nomes distintos que se referem a um mesmo Ser Espiritual. Um destes Nomes Sagrados é o de “Yócahu”, o Deus da Mandioca, o Deus do Mar, o Deus Netuno ou Poseidón Caribe.

Page 10: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

- III - Seleção de Notas Acerca dos Afro-Garífunas de

Honduras

Page 11: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

“A comida Garífuna está baseada no coco, na mandioca, a banana e mariscos. Seus

deliciosos pratinhos refletem os sabores caribenhos que aprenderam de seus ancestrais. Entre suas comidas mais representativas estão o pão de coco, o cazabe [pão feito com farinha de mandioca], rice and beans, tapado e machuca.”

“O povo Garífuna possui uma cultura e história muito antiga, que souberam manter ao longo dos anos. Seus costumes e tradições como a música, a dança e gastronomia ainda se mantêm vivas.”

Um dos significados da palavra “Garífuna” é: “A Gente que come Mandioca”.

Esta tradição se remonta aos tempos de seu assentamento na Ilha de São Vicente e de seus cruzamentos com Nativos Caribes.

“A origem deste grupo étnico [Garífuna] tão particular se remonta a 1635, quando naufragou em águas de São Vicente [“a Ilha de São Vicente, situada nas Antilhas menores, no grupo das ilhas de Barlovento”] um barco carregado com centenas de negros africanos, procedentes de Nigeria, cujo destino final era ser vendidos como escravos nos mercados da América. Os Nigerianos que tiveram a sorte de escapar foram bem acolhidos pelos… Caribes autóctones, que habitavam a ilha. Com eles se mesclaram dando origem aos Garífunas ou Caribes Negros, que se adaptaram logo aos costumes dos [Indígenas: os “Caribes Vermelhos”] e incorporaram também a seu dia-a-dia os de sua própria cultura.”

“Em 1795, as constantes batalhas, que se haviam disputado durante todo este século, entre os caribes negros e os ingleses colonos da ilha, foram finalizadas com um conflito armado no que os ingleses conseguiram derrotar aos caribes negros, deportando-os para a ilha de Roatán em Honduras.”

“Posteriormente, os caribes negros, se expandiram pacificamente em pequenos grupos

Page 12: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

ao longo da costa caribe centro-americana; desde Nicarágua até Belice.”

***

“O povo garífuna é uma cultura ancestral que tem sua origem na união de três culturas; a africana, arawak e caribes. Este novo grupo étnico tem sua própria língua, sistema de crenças, alimentos e práticas ancestrais da agricultura, danças e cantos que se unem a sua espiritualidade. Atualmente habitam em 48 comunidades hondurenhas, desde Masca, departamento de Cortés, até Plaplaya, departamento de Graças a Deus. Também se localizam em seis centros urbanos de Belice, em duas comunidades de Nicarágua e em uma de Guatemala. Estima-se que haja uns 250 mil garífunas em Honduras e mais de 100 mil que emigraram para os Estados Unidos. A cultura garífuna é ancestralmente matrifocal, as mulheres anciãs são herdeiras dos conhecimentos ancestrais espirituais que lhes permitem comunicar-se com os ancestrais ao que apresentam oferendas e pedem ajuda em suas lutas para conservar seus territórios que para eles representam a vida, a cultura, a existência mesma do povo originário garífuna. Sua luta é tão antiga como sua origem, apesar que são grandes guerreiros que souberam dar batalha a todos os invasores, desde os franceses e ingleses que lhes expulsaram da Ilha São Vicente, até o Estado de Honduras […] Em 2001 a UNESCO declarou a cultura garífuna Patrimônio Intangível da Humanidade.”

***

“Assim nasceu um novo grupo étnico da mestiçagem de Afros-Arawak-Caribe e criaram uma cultura com idioma, espiritualidade, música, danças e cozinha próprios. A este povo se chamou Garífunas, karaphuna e garinagü, também Caribes negros…”

***

“… até um pouco mais de 500 anos o Caribe centro-americano e suas Ilhas estavam povoadas por muitos grupos humanos, entre estes: os Arawak e os Caribes, ambos do tronco linguístico Macro Chibcha e que vinham migrando desde o sul do Continente, povoando as Ilhas de sul a norte…”

***

“A pirataria francesa e britânica em suas pretensões invasoras e colonialistas, atacaram aos Garífunas de São Vicente, para expropriar-lhes as terras mais férteis. Os povos originários lhes deram batalha durante 19 meses, finalmente a força militar dos ingleses se impôs e em 1775 os britânicos se apropriaram da ilha e queimaram as casas e meios de vida dos Garífunas, aos que expulsaram em 1797 e os enviaram à Ilha de Roatán e posteriormente, ao porto de Trujillo, em Honduras. (Davidson, 1996). Os invasores colonialistas que ocupavam Honduras, aceitaram a presença Garífuna já que representavam uma força de trabalho adicional. Os homens trabalharam como soldados e pescadores, e as mulheres na semeadura e colheita de alimentos. Deste modo Os Garífunas, produziam os alimentos para os europeus que ocupavam a América Central.”

[…]

“Como parte dos testemunhos da origem garífuna, é o canto das mulheres que, em sua língua materna, dizem: Negetia wagariabei Büigarümutuba warubuite Yurumei negetia

Page 13: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Wagariabei bugarigü Hamutua harutia Eigui liguiagu waya Bie faya faya ha and Lencho waluan Geina un garinagu walade. Uma tradução de seu sentido geral, referida por Maira Cacho, é: “Nós somos de Yurumei, porém nos expulsou nosso presidente”. A centralidade se encontra em Yurumei, nome garífuna que se dá à ilha de São Vicente, no Caribe, de onde provém o grupo. Estes versos indicam o sentido de pertencimento e o início da diáspora. Também chamados Black Caribs, ou caribes negros, esta população de ancestrais africanos e originários centro-americanos ocorreu, efetivamente, no norte da ilha de São Vicente…”.

***

“O povo garífuna como herdeiros do idioma arawak maipure nortenho nos encontramos intimamente ligados às culturas originárias do Orinoco, de onde provém o caçabe, a dança em círculo e a construção de caiaques. O fator de haver conservado o dügü, sem possuir um forte sincretismo com o catolicismo, é uma das razões da fortaleza cultural que possuímos. São poucos os povos originários do Istmo Centro-americano que puderam preservar até a data suas culturas, especialmente suas práticas espirituais, as que em sua maioria se diluíram aceitando os esquemas da cultura ocidental imposta e dominante…”

Page 14: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

- IV -

Yócahu o Mar e o Pão Cazabe de Mandioca Malambo a Primeira Presença de Yócahu no Caribe

“Cemí” - “Trigonolito ou pedra de três pontas utilizado para propiciar a

fertilidade. Cultura Taína. 1000-1500 d. C. Museu da América.”

“A palavra cemí cujo significado em língua taína significa “Anjo”, designa aos seres espirituais da mitologia taína. Alguns destes eram: Yócaju Bagua Maorocoti”, o Deus Taíno da Mandioca e do Mar.

“… Yúcahu-Bagua-Maórocoti: Espírito da Mandioca e do Mar, Ser sem Antecessor Masculino.”

“O nome Yúcahu-Bagua-Maórocoti, são três denominações em uma, como três são as pontas do Trigonolito Antilhano…”

“Trigonolito” (“Pedra de Três Pontas”) “e cerâmica modelada incisa relacionada. (400 -200 a.C.)”

A presença de um Trigonolito “em Malambo (costa atlântica colombiana) em uma etapa que se localiza entre 400 e 200 a.C., permite considerá-lo como a primeira presença desta deidade [Yúcahu] na área do Caribe.”

Page 15: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

“Tem a mesma conformação e coincide em sua estrutura com os [Trigonolitos] antilhanos de três pontas que representam a Yócahu, “o senhor da mandioca”, cujas primeiras datas estão datadas por volta do ano 100 d.C. sempre associados com o cultivo de mandioca.”

Este achado em Malambo, da Costa Atlântica de Colômbia, de um Trigonolito ou Pedra Sagrada de Três Pontas que representa ao Deus Supremo dos Povos Originários Taínos do Caribe, indica que o Culto mais antigo do Deus Yúcahu, o Deus da Mandioca e do Mar (o Poseidón ou Netuno Taíno) e do Cultivo da Mandioca, é o mais Antigo de toda a área do Caribe.

A Mandioca é um dos alimentos principais, tradicionalmente muito Sagrado, entre os

Povos Originários que a cultivam e a consomem.

Entre os “Taínos” do Caribe é “Yócahu” o Deus e o Criador da Mandioca.

“Yócahu ou Yócahu-Bagua-Maorocoti é o deus criador da Mandioca (árvore com cuja raiz se fabrica o pão Caçabe) e dono do mar, para o povo taíno, uma das nações aborígenes mais antigas e estendidas geograficamente nas ilhas

antilhanas. No idioma taíno, a palavra “Yoca” vem da árvore da Mandioca, e “Hú” é Senhor (O Senhor da Mandioca). Bagua é o nome do mar e Maorocoti significa “sem avô”, ou “sem-antecessor-masculino”. A mãe de Yócahu é a deusa Atabey. Assim que Yócahu tem muito a ver, com a Mandioca e com o mar. O nome sagrado de Yóca-Hu sobrevive no da árvore da Mandioca, na denominação

Page 16: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

da península de Mandioca-Tán (país da Mandioca), no antigo nome das Ilhas Bahamas “as Lucayas”, povoadas pelos taínos “yucayos” (a gente de Yócahu), e talvez no nome do deus criador dos maias lacandones “Hach-Ak-Yum”. Assim de famoso é Yócahu e seus poderes, no mundo aborígene das Antilhas e da região Circuncaribe.”

“Yúcahu significa: "espírito da mandioca", ou deus do pão ou da alimentação, diríamos nós ampliando o significado do símbolo linguístico. O termo “Vagua”… quer dizer “mar”, e como os taínos além de agricultores eram excelentes pescadores, atribuíram também a sua divindade suprema, deus do mar, como fizeram os gregos com Poseidón e os romanos com Netuno.”

“Yócahu ou Yúcahu equivaleria, pois, a 'espírito da mandioca’;… Nome em verdade apropriado para designar ao espírito que fecundava ou se manifestava na mandioca, ao ser imortal e invisível a quem o taíno pedia seu pão cotidiano, seu cazabe de cada dia.”

“O caçabe é o prato mais antigo de nossa herança culinária, e base da dieta taína.”

“Este termo vem de “cazabe” e por sua vez do arahuaco “cazabí” que significa pão de mandioca.”

Page 17: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

- V -

O Tambú e A Princesa Egípcia Farrya

Estes Ensinamentos confirmam as Relações e Vínculos Espirituais, Esotéricos,

Egípcios ou Africanos, entre o V.M. Thoth-Moisés, com as Origens Ancestrais do Povo Garífuna de Origem Africana de Honduras, do Povo Afro-Curaçauense de Curaçao, com seus Alimentos, Música, Costumes, e com suas Tradições Espirituais e Culturais. “O Tambú” significa tanto “Tambor”, como também o Gênero Musical “Tambú” e a Dança “Tambú”, interpretada por Músicos de origem Africana estabelecidos na Ilha de Curaçao.

“Tambu (also tambú) is a drum, music genre and dance form…”

"Tambu (também tambú) é um tambor, um gênero musical e uma forma de dança…"

Page 18: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

de origem Africana.

“Tambú” é uma palavra de origem Africana, e significa “Tambor”.

“… há um gênero que se considera muziek di zumbi (literalmente, música espiritual, referindo-se à música de origem africana), e se acompanha de instrumentos como o wiri, agan e triângulo. A palavra tambú deriva da palavra Espanhola tambor…”

“As origens de Tambú se remontam a princípios do século XVII, quando um grande número de escravos africanos chegou a Curaçao desde Angola…”

“O ritmo é complicado e se transmite oralmente de geração em geração. Tambu consta de dois tempos; sla habri e sla será, a batida aberta e fechada respectivamente. Estes ritmos se alternam para criar um diálogo musical. Os vocalistas principais são conhecidos por seu hábil jogo de palavras ao transmitir a mensagem da atuação.[6] Além disso, há dois tipos de tambu música; telele, que é uma melodia longa e lenta que sobe e desce, e tambu em si, que tem um ritmo mais rápido e uma duração mais curta.[7]…”

O “Tambú”, como Instrumento Musical de Percussão, como Gênero Musical e como uma Forma de Dança, o olho e o vejo em seus significados Espirituais, Sublimes, e não nas formas nas que se popularizou, não somente no Caribe, senão a nível internacional que é o mesmo que acontece lamentavelmente com a Dança do Hula.

“Farria” ou “Farrya” é um Nome de Mulher de origem Árabe-Egípcio, e significa: Carinhosa, Atenta, Formosa, Agradável, Feliz.

Uma variante de “Farrya” é a palavra Árabe “Faryaha”.

No Capítulo 66 do Sagrado Al-Qurán, a Maria a “Filha de Amram” ou “Imran” e “Irmã” de Moisés ou Musa, lhe é aplicado este termo “Faryaha”, que significa que Maria foi Casta porque “guardou Sua Castidade”:

“66.12 “E Maryam, filha de Imraan, que ahsanat faryaha e logo insuflamos de Nosso espírito nele, e que confirmou a verdade das palavras de seu Sustentador –e Suas revelações --e foi das realmente devotas.” “66:12 And Mary, the daughter of Amran, who guarded her chastity, so We breathed into him of Our inspiration, and she accepted the truth of the words of her Lord and His Books, and she was of the obedient ones.”

“Maria”, “Maryam” ou “Miriam”, ainda que seja chamada a “Irmã” de Moisés, é em realidade Sua Bem-Amada Espiritual um Aspecto, Rosto ou Personificação da Sagrada Shejináh.

Tanto o Nome de “Moisés” como o de Sua “Irmã” Maria ou Miriam, são de origem Egípcia. Moisés, do Egípcio “Mes”, significa “Filho”. Maria, do Egípcio “Merit” significa “Amada”.

Nas seguintes palavras do Zóhar se ensina este Mistério: que “Maria”, a “Irmã” de Moisés e também a “Irmã” do Rei Salomão, é em verdade A Bem-Amada Espiritual do

Page 19: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Cantar dos Cantares do Rei Salomão:

“E parou-se uma irmã sua [Maria a “Irmã” de Moisés] ao longe, para ver o que lhe aconteceria (Êxodo 2:4). E a filha de Faraó desceu para se banhar no rio (êxodo 2:5). Ela era o símbolo do poder que emana do “lado esquerdo”, que indica severidade [Guevuráh]; assim ela se banhou no “rio”, e não no “mar”. E suas donzelas caminhavam ao longo da margem (Êxodo 2:5). Isto significa todas as legiões que provém desse lado. E ela a abriu e o viu ao menino (Êxodo 2:6). Por que diz “ela o viu ao menino” em vez de dizer simplesmente “ela viu o menino”?” “Rabbí Simeón [Ben Yojai] disse: Não há na Toráh uma palavra que não contenha sublimes e preciosos ensinamentos místicos. A respeito desta passagem, temos aprendido que a marca do Rei e a Matrona era discernível no menino [em Moisés], uma marca que simboliza as letras Vav e He. E assim ela teve imediatamente “compaixão dele”. A tal ponto que toda a passagem contém alusões a assuntos celestiais. Desde aqui o texto se relaciona com acontecimentos terrenais, com a exceção do versículo seguinte. E a irmã dele [de Moisés] estava longe (Êxodo 2:4). A irmã de quem? A irmã daquele [do Rei Salomão] que chama à Comunidade de Israel “irmã Minha”, no versículo “Abre-me, irmã minha, meu amor!” (Cantar dos Cantares V, 2), “Longe de”, como está escrito: “Desde longe o Senhor me apareceu” (Jeremias XXXI, 2.)…” (O Zóhar).

O Nome da Princesa Egípcia “Farria” ou “Farrya”, a Casta ou “Faryaha” Maria ou “Merit”, está relacionado com a Bem-Amada de Moisés ou do Rei Salomão, a Bem-Amada do Cantar dos Cantares.

Esotericamente, “Maria a Irmã de Moisés” e “Zipporah a Esposa de Moisés” são Uma e a Mesma sob dois Nomes e Aspectos Distintos.

A palavra “Cairo” (que é o Nome da Capital do Egito), é um nome de origem Árabe:

“Al-Qāhirah”, e significa “Os Vitoriosos”, “O que sai Vitorioso”.

Como escrevemos em Trabalhos anteriores, o Grande Mestre da Música Richard

Wagner, dedicou Sua Última Grande Obra “Parsifal”, às “Tribulações do Buddha para

alcançar a Suprema Liberação”, dando-lhe como título “Os Vitoriosos”, aplicando este

caráter principal ao Buddha.

É interessante observar que na Cultura e nas Tradições dos “Afro Curaçauenses”, se

Rende Culto ao Arcanjo Miguel, a Vishnú, ao Buddha, e a Arjuna…

De todas as formas “O Cairo” como Capital do Egito, representa também ao “Egito”.

Na simbologia desta Revelação Esotérica, “Egito” ou “O Cairo”, se refere à Alma do

Faraó-Profeta Moisés que é chamado “O Egípcio”.

O significado secreto, musical e altamente espiritual, tradicional e ancestral, é o seguinte: A Formosa Princesa “Farria” ou “Farrya” (Bela, Alegre) “Árabe Africana”, que se deteve no “Cairo”, é a Bem-Amada Espiritual do Profeta Moisés, que com Grande Amor e Felicidade está Morando dentro da Alma do próprio Profeta Moisés, Reencarnado no V.M. Thoth-Moisés. Esta Integração é Celebrada Espiritualmente com

Page 20: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

a Interpretação e os Sons do Sagrado “Tambú”, com a Música “Tambú” e com a Dança Sagrada Originalmente Ancestral, Bela e Delicada do “Tambú”, integrando dentro de Sua Alma toda a Força Espiritual do Antigo “Cairo” e do Antigo “Egito” Africano.

No Livro do Êxodo, Moisés é chamado “um Egípcio”:

“16 Tinha o sacerdote de Madián sete filhas, as quais vieram a tirar água, para encher as pias e dar de beber às ovelhas de seu pai. 17 Mas os pastores vieram, e as expulsaram: Então Moisés se levantou e defendeu-as, e deu de beber às suas ovelhas. 18 E voltando elas a Ragüel seu pai, disse-lhes ele: Por que haveis hoje vindo tão presto? 19 E elas responderam: Um varão Egípcio nos defendeu da mão dos pastores, e também nos tirou a água, e deu de beber às ovelhas. 20 E disse a suas filhas: E onde está? Por que haveis deixado esse homem? Chamai-lhe para que coma pão. 21 E Moisés concordou em morar com aquele varão; e ele deu a Moisés a sua filha Séphora…” (Êxodo 2: 16-21).

O Senhor Nosso Deus estabeleceu ao Profeta Moisés como “Deus”, tanto para o Faraó, como para Aharón:

“16 E ele [Aharón] falará por ti ao povo; e ele te será a ti em lugar da boca, e tu [Moisés] serás para ele [para Aharón] em lugar de Deus.” (Êxodo, 4:16).

“YHVH disse a Moisés: Olha, Eu te constituí deus para Faraó, e teu irmão Aarón será teu profeta.” (Êxodo 7:1). Em “Os Atos dos Apóstolos”, está escrito que Moisés foi ensinado “em toda a sabedoria dos egípcios”:

“20 Naquele mesmo tempo nasceu Moisés, e foi agradável a Deus: e foi criado três meses na casa de seu pai. 21 Mas sendo posto a perigo, a filha do Faraó lhe tomou, e lhe criou como filho seu. 22 E foi ensinado Moisés em toda a sabedoria dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e atos.” (“Os Atos dos Apóstolos, Capítulo 7: 20-22).

A Alma do Profeta Moisés é o mesmo Dios Thoth-Hermes, o Osíris Egípcio, o Chefe dos Mistérios Judeus.

"Obs. 4.— [...] the fable of Bacchus is nothing more than an [...] tradition of the history of Moses, [...] In conclusion, [...] the great Hebrew lawgiver Moses, who was very celebrated in Egypt, was the real prototype of Bacchus, (the Egyptian Osiris,)..." ("A Catechism of Mythology; by William Darlington", "1832").

"... a fábula de Bacchus é nada mais que uma... tradição da história de Moisés,... Em conclusão,...o grande Legislador Hebreu Moisés, quem foi muito celebrado no Egito, foi o real protótipo de Bacchus, (o Osíris Egípcio)..."

[…]

"Osiris appears to have been the Moses of the Jews, and the Bacchus of the Greeks..." ("A Catechism of Mythology; by William Darlington", “1832").

"Osíris parece haver sido o Moisés dos Judeus, e o Bacchus dos Gregos..."

Page 21: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

"Osíris é um Grande Deus e ao mesmo tempo um "Príncipe na Terra", que reaparece em Thoth Hermes;…" (H.P. Blavatsky).

"... Moisés foi o chefe dos sodales ["... O Léxico latino de Freund (IV, 448) diz que os sacerdotes colegiados se chamavam sodales. "As sodalidades (colégios sacerdotais) se constituíram nos Mistérios ideanos da POTENTE MÃE" (Cicerón: De senectute, 13); Dunlap: Mistérios de Adonis."] (H.P. Blavatsky. Isis Sem Véu, Tomo II).

“… Moisés, [é] o chefe dos Mistérios Judeus, o Grande Hierofante iluminado…” (V.M. Samael Aun Weor).

“… in Philo’s Life of Moses (De Vita Mosis), where Philo, the Alexandrian Jewish philosopher and exegete, says of Moses “he was named god and king (theos kai basileus) of the whole nation.”52…” “The idea of Moses as both god and king is given an unexpected twist by the Hellenistic Egyptian Jewish “historian” Artapanus whose work, in Greek, as epitomized by Alexander Polyhistor in his “About the Jews” (Peri Ioudaion),61 equates Moses with the Egyptian god Thoth, identified already by the Greeks as their Hermes through an interpretatio graeca.62”.

“… Artapanus, then, in this vein states that “Hermes,” the Greek equivalent of the Egyptian god Thoth (Dhwtj), is the name given to Moses by the Egyptian priests.67”

“Artapanus goes on to claim that Moses-Thoth-Hermes divided Egypt into its indigenous regions, or nomes…” (“MOSES THE EGYPTIAN IN THE ILLUSTRATED OLD ENGLISH HEXATEUCH”).

"... na Vida de Moisés de Filón (De Vita Mosis),… Filón, o filósofo e exegeta judeu alexandrino, diz de Moisés que "foi nomeado deus e rei (theos kai basileus) de toda a nação "52..."

"A ideia de Moisés como deus e rei ao mesmo tempo recebe um giro inesperado por parte do "historiador" Judeu Egípcio Helenístico Artapanus, cuja obra, em grego, tal e como a personifica Alejandro Polistor em seu "Sobre os judeus" (Peri Ioudaion),61 equipara a Moisés com o deus Egípcio Thoth, identificado já pelos Gregos como seu Hermes através de uma interpretatio graeca.62".

"... Artapanus, então, nesta linha afirma que "Hermes", o equivalente Grego do deus Egípcio Thoth (Dhwtj), é o nome dado a Moisés pelos sacerdotes egípcios.67"

"Artapanus continua afirmando que Moisés-Thoth-Hermes dividiu o Egito em suas regiões indígenas, ou nomes..."

Nos anteriores textos claramente se identifica ao Profeta Moisés como “um Egípcio”, e como “Deus” tanto para o Faraó Egípcio, como para Aharón. O Profeta Moisés é apresentado como um Rei ou Faraó Egípcio, como o Deus Egípcio Osíris ou Bacchus, Thoth-Hermes, e como o Chefe dos Mistérios Judeus.

Moisés personifica os Atributos Espirituais do Antigo Egito, como Faraó, como

Page 22: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

“Deus”, como Sacerdote, como Profeta e como Rei.

Moisés “foi Rei em Jeshurun [Israel]…” (Deuteronômio 33:5).

Se se tem em conta além da Identidade de Moisés como o Faraó Akhenatón o Filho de Atón, Moisés o Filho de Thoth é a Encarnação do Egito Espiritual: “O Espírito do Egito Imortal”. “Akenatón, filho de deus [o Filho de Atón], é um rei-sacerdote como os grandes faraós dos primeiros tempos do Egito. Se afirma como o único intermediário entre Deus e os homens, não por vaidade, senão porque o indivíduo é demasiado limitado para abrir as portas do mundo dos deuses. O faraó não é um indivíduo, senão o espírito do Egito imortal, o símbolo vivente da comunidade dos egípcios, o homem cósmico no que cada indivíduo encontra seu justo lugar. Akenatón é ao mesmo tempo servidor de Deus e Deus, uma realidade que, pelo demais, aparece expressa nos hieróglifos, as palavras dos deuses, posto que neles se designa com frequência ao rei do Egito com o mais modesto dos títulos, o de “servidor”. Frente a Deus, o rei se mostra como o servidor mais atento e mais recolhido, já que deve perceber o incognoscível e o invisível. Frente aos homens, é esplendor e onipotência, não por si mesmo, senão para transmitir o que recebeu.”

“A luz de Atón aguçou a consciência do rei. Seu dever consiste em compartilhar esta revelação e em transmitir sua experiência do sagrado. Por isso se comporta como um mestre espiritual. Vários textos indicam que Akenatón conversava diariamente com discípulos aos que tentava fazer compreender a natureza de Atón. Como prospera —declara o rei— aquele que escuta meu vital ensinamento, aquele que fixa cada vez mais seu olhar em Atón! Cada um é o servidor que escuta meu ensinamento, meu coração está satisfeito de toda tarefa que Tu cumpres para mim. [O rei] se opõe a aquele que ignora seu ensinamento, recompensa ao que conhece seu perfeito ensinamento vital, que a escuta e atua segundo sua lei.” (“Nefertiti e Akenatón O Casal Solar - Christian Jacq”).

Voltando à vivência esotérica da “Princesa Africana Farria”, os Garífunas de Honduras,

e a Alma do Profeta Moisés:

A Dama parou em frente a uma lousa e apontou dois nomes com o dedo indicador de

sua mão direita: um acima e outro abaixo. Explicou que o nome que está no lado inferior

da lousa está relacionado com os Povos “Garífunas” de Honduras, e que o nome na

parte superior da lousa está relacionado completamente com o V.M. Thoth-Moisés.

“Cada um dos dois”…”, estão em harmonia com “cada um dos dois” lugares mencionados pela Princesa “Farria”: Os “Garífunas” de origem Africana, e o “Cairo” Espiritual ou o Lugar da “Estrela Conquistadora” e “Vitoriosa” do V.M. Thoth-Moisés.

“An estimated 400,000 Garifuna people live in Honduras alone. They are descended from west Africans who intermarried with indigenous Arawaks and Caribs, and their language mixes elements from all of them.” "Se calcula que só em Honduras vivem 400.000 Garífunas. Descendem de africanos ocidentais que se mesclaram com indígenas arawaks e caribes, e seu idioma mescla

Page 23: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

elementos de todos eles.”

“A música, o canto e as danças Garífunas reúnem muitos elementos Africanos e Ameríndios. As danças geralmente as realizam em círculo ao som dos tambores, conchas e maracas…”

Estes dados dos “Garífunas” de origem Africana, estabelecidos nos territórios chamados hoje “Honduras”, seus Alimentos, Tradições e Música na que está presente “O Tambor”, estão em Harmonia e em Correspondência Espiritual com a Formosa Dama “Afro-Garífuna”, e com as Explicações que me deu na Vivência Esotérica.

“… the name Farria is of Egyptian origin and means "Loving, caring and beautiful”.”

“… o nome Farria é de origem Egípcia e significa “Carinhosa, atenta e formosa”.”

A Dama de meus Sonhos ao indicar que o Nível Esotérico, Espiritual, do V.M. Thoth-Moisés está em um nível superior com relação aos atuais níveis dos Povos Garífunas da América Central, se está referindo ao Nível Superior dos Sagrados Ensinamentos Gnósticos do Antigo Egito e em geral, da África Antiga. E em outro campo ao Aspecto sublime dos Alimentos e das Danças.

Escrevemos em outro lugar acerca dos Aspectos Sublimes da Dança do Hula em suas formas de Dança Lenta do Hula.

“Hula Is More Than a Dance—It's the 'Heartbeat' of the Hawaiian People | Short Film - YouTube - National Geographic”

1: Slow Hula Dance - Canción Mele A Ka Pu'uwai

2: Mele A Ka Pu'uwai https://www.youtube.com/watch?v=jBiPFqwwUD8

Escrevemos também de que lamentavelmente a maioria das modernas danças do Hula estão “contaminadas em grande medida pela grosseria…”

Do “Cairo” em seu significado Oculto nos Ensina Nosso V.M. Samael Aun Weor:

“Os Sábios da Sociedade Akaldana fizeram experimentos notáveis; foram os primeiros que usaram a ESFINGE, que colocaram em frente à Universidade. Muito mais tarde, no tempo, quando os Sábios da Sociedade Akaldana compreenderam que uma grande catástrofe se aproximava, emigraram a um pequeno continente que se chamava “GRABONCl” (me refiro ao Continente Africano), que a princípio era pequeno; mais tarde, novas terras que emergiram do fundo dos mares tornaram grande ao Continente de Grabonci (hoje África). Os membros da Sociedade Akaldana se situaram, ao princípio, para o sul do Continente Africano; depois emigraram para “CAlRONA” (hoje Cairo). Nas terras de Nívea, do Nilo, ou do Egito, E ali estabeleceram sua famosa Universidade e a Esfinge (em frente à mesma).”

“As GARRAS DO LEÃO da Esfinge, representam o FOGO; a CABEÇA da Esfinge, representa a ÁGUA; as PATAS DE TOURO da Esfinge, representam ao Elemento TERRA; as ASAS da Esfinge, representam o Elemento AR.”

Page 24: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

“Quatro são as VIRTUDES que se necessitam para poder chegar um à Autorrealização Íntima do Ser: Há que ter o VALOR do Leão, a INTELIGÊNCIA do Homem, as ASAS do Espírito e a TENACIDADE do Touro; só assim é possível chegar à Autorrealização Íntima do Ser…"

“A Sociedade Akaldana em Cairona (hoje O Cairo), estabeleceu um TEMPLO DE ASTROLOGIA. Então se estudavam os Astros, não com telescópios, como se faz hoje em dia, senão com o SEXTO SENTIDO.” (V.M. Samael Aun Weor).

***

“Verdadeiramente chegou o dia em que houve essa revolução dos eixos da Terra, e foi violenta a catástrofe, porém antes de que se produzisse a catástrofe já os sábios da Universidade Akaldana o sabiam e saíram da Atlântida antes que se afundasse no fundo do mar, se foram para o pequeno continente de Grabonci, que é um pequeno continente que hoje é África, a Grabonci lhe acrescentaram outras terras e cresceu o continente e os estudantes da Universidade de Akaldana, se passaram ao sul de Grabonci porém depois receberam ordens superiores e se foram para Cairona, que é hoje O Cairo. Eles entre outras coisas estabeleceram a esfinge, a levaram ao Egito e criaram lá a poderosa civilização dos egípcios.” (V.M. Samael Aun Weor).

Hoje 10 de Agosto de 2021, aproximadamente às 3:20 da tarde, horário em Assunção,

Paraguai, enquanto estava lendo e investigando acerca das “Tradições Garífunas”, principalmente dos Povos Garífunas estabelecidos em Honduras, chegou a visitar-nos, pousando muito silenciosamente nos altos ramos de uma das Árvores Sagradas de Nossa Arvoredo, um de Nossos Sagrados Irmãos Falcões do que apresentamos aqui algumas fotografias que pudemos tomar.

Page 25: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

- VI -

The Sacred Tambú

Page 26: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

Incluo à continuação os seguintes parágrafos, em Inglês, que coloco entre aspas, de um Artigo muito interessante acerca do “Tambú”, intitulado:

“BEAT THE DRUM & BREAK THE SILENCE Constructing a Collective Ethnic Identity for Curaçao through the Tambú - Author: SSP Girigori.”

(Nota: Os sublinhados são nossos).

“… First of all, for the Tambú-lovers and for many of the musicians, Tambú is a way of life that breaths tranquility and empowers at the same time. It is also the primordial instrument in the music, the drum or tambú1, also named barí and tobo. Besides the instrument, the music is also called Tambú and lastly there is the dance which is also referred to as Tambú…”

[…]

“Only two instruments are elementary in order to perform a Tambú, particularly in the performance of the traditional Tambú2. The drum called tambú or barí or tobo would be primordial together with a transformed hoe called chapi or heru together with one lead singer accompanied by two or three backup singers. Handclapping and stamping

Page 27: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

of the feet were also part of the performance and were done by the singer and the backup singers. This version of accompanying the instruments with the handclaps and the stamp of the feet on the ground was a particular characteristic found in the traditional composition of the Tambú. Throughout the years especially the stamping of the feet vanished from the Tambú and the handclapping remained only sporadically in some of the lyrics.”

[…]

“The meaning of the tambú for the older generation, as for the performer of the modern Tambú, lies in the way they use the instrument. For the players of the tambú that perform in the traditional style the instrument is sacred because it is made only with products of nature where it was essential to keep the state of the moon and the sun into consideration. The leather used in the manufacturing of the barí is such an example; the leather used in the manufacturing is the sheepskin and it has been linked to the biblical symbol of the sheep, the Lamb of God that takes away all sin. By relating a part of the instrument to the Holy Lamb which gives a religious meaning to the material, the instrument in its entirety obtains a certain value within the community that elevates the material’s assets and thus receives a special place in the community (Miller 1998; 12-13). It represented the harmony between men and nature.”

[…]

“… the dance has become so vulgar, aggressive, showing no respect for the self and the audience, that the Tambú is still in so much trouble as to maintain its position stable in the Curaçaon Culture…”

[…] “Moral degradation is becoming or already has become the responsible factor of cultural diminution of the Tambú in the Curaçaon society. Many alleged this moral degradation as a lack of respect which is particularly seen through the changes the dance underwent. The ‘force’ the lack of respect has upon this cultural expression is seen in the way that people are stigmatized within the community because of their personal choice in expressing themselves through the Tambú. That makes the people very reluctant in admitting their love for the Tambú publicly. The lack of respect, together with the loss of freedom in the performance, is also the most important reason why musicians of the older generation such as Donny Mercelina and Morty Geertruida decided to quit the Tambú performances. This same lack of respect has induced the younger generation to bring more positive vibes again within the Tambú by means of intertwining the old and new together in the dance but also in the style of playing making sure in their own way the continuation of the Tambú; probably with a new interpretation or the way of life of Tambú but yet with the hope to let the Tambú survive culturally.”

[…]

“The cultural changes influenced besides the Tambú-songs also the dance; is the vital ingredient to give the Tambú performance the finishing touch. The dance is mainly performed by the audience present and joined in occasionally by the singer and backup

Page 28: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

singers. The role of the man and woman is strictly classified in the dance. It symbolize a flirting role-play where it is expected from the male to lure the female whereas the female pretend not to be interested in the advances of the male. Besides being a flirtatious dance, the dance of the Tambú used to have a more spiritualistic connotation. When the Tambú was still performed as a religious act it was used to bring the man in contact with the spiritual world; the dance was supposed to get the dancer into a certain trance which made it possible to connect with the spirits, a sort of a ritual dance. The Tambú in the form of ritual dance does not exist any more in the public area; it went underground since the repression of the Tambú and never recovered its rights of being a religious expression29.” “The dance of the Tambú was the most important element of mutual respect that existed within the Tambú-culture. The only obligated rule within the Tambú-culture was that everyone needed to show respect to everyone by means of certain forms of behaviour, especially the dance30. The far most important rule during the dance is that the male and female do not touch each other even though the role-playing suggests that they might be touching each other during the luring. Contrary to the traditional dance, within the modern Tambú the contact between the man and the woman during the luring in the dance is stimulated and executed broadly during parties and gatherings. This has been used as a very important factor to propagandize everything that evolved around the Tambú as negative and vulgar. Especially the ethic norms that were predominant in the traditional Tambú have disappeared, something that the musicians of the older generation regret utterly. According to the older generation it is because of the decay in moral values that the beauty of the dance has disappeared and instead was replaced by men and women dancing vulgarly during the parties. With vulgar the older generation refers to the way that men and women touches each other while dancing in ways that assimilates sexual intercourse between a man and a woman. Many people I spoke with about the ‘image’ of the modern Tambú believe that the touching between man and woman that was attributed to the dance are the consequences of outer influences that arrived on the island. International dances with predominant African roots and rhythms whereby the dances are performed assimilating sexual intercourse might have contributed to mimicry within the Tambú. It is possible that this mimicry started from the idea that what came from the outside was better than what was already on the island. Again the idea of the own culture not being good enough is represented here which induce the need to elevate what comes from the outside to be better than the own culture (Bhabha 1984; 129). Another explanation for this change in dance pattern can be sought in Yvonne Daniel’s statement where she implies that dance structures are comparative to cultural symbols of social relations (1995; 141). For this point of view this change in dance structure is agreeable because the social structures whereupon society is constructed have changed tremendously through the decades; what used to be socially condemned as immoral a few decades ago can be socially acceptable nowadays. Donny Mercelina31, a musician from the older generation, says that the loss of elegance in the dance combined with the touching during the dance is responsible for the degeneration of the Tambú. Donny refers to the lack of respect that is represented in the perspective of the new dance, to be specific, the touching of man and woman in a very intense way. That type of dance is for Donny the brake of morals and mutual respect that has been lost in the Tambú. It also implies, as mentioned earlier, the social and moral boundaries that has changed considerably lately, not only on Curaçao but the entire world. Morty Geertruida32 agrees with Mercelina’s point of view. For Geertruida the

Page 29: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

degeneration of the dance has been one of the major reasons why the people from the older generation who love the Tambú stopped going to the parties. According to Geertruida the dance of the Tambú was a beautiful piece of art before it transformed to what it is now: a dance that, for Geertruida, lacks any form of respect to the self and/or the other person. Interestingly enough, it is not only the older generation that has this sentiment towards the modern dance of the Tambú; also the young generation and fans of the modern Tambú points the dance out as one of the major issues that obstructs the Tambú from cleaning its name. Rendel Rosalia told me that when he goes to a gathering and people starts behaving like that, he leaves because and even attributing modern dance choreographies into it, like for example the choreography called brake dance.”

(“BEAT THE DRUM & BREAK THE SILENCE Constructing a Collective Ethnic Identity for Curaçao through the Tambú - Author: SSP Girigori”).

***

“Tambú comes from Africa”.

“Basically you don’t touch other people and you dance face-to-face.” “A woman

will not turn her back to a man and a man win’t dance behind a woman.”

“Sometimes, in the heat of the dance—- U do it, too. You dance and turn around,”

“Also, our tambú dance is done with feet flat on the ground,!

“You move, go right, go left, forward and back but with feet flat on the ground.”

“You *do* see different ways of moving.”

“Some people push. The movement is more up and down, up and down.”

“Some people way, so the movement is more left to right, left to right.”

(“Tambu of Curacao Part 2 of 6 - Dance”)

https://www.youtube.com/watch?v=BjcttXP2uZk

(“Tambu of Curacao Part 3 of 6 - Dance”)

https://www.youtube.com/watch?v=7kjoqD87Ses

O tambú vem da África".

"Basicamente não se toca aos demais e se dança cara a cara".

"Uma mulher não lhe dá as costas a um homem e um homem não dança atrás de uma mulher".

"Às vezes, no calor do baile... tu também o fazes. Danças e te dás a volta".

"Ademais, nosso baile do tambú se faz com os pés apoiados no chão,

"Te moves, vais à direita, vais à esquerda, avanças e retrocedes porém com os pés

Page 30: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO

apoiados no chão".

"Se veem diferentes formas de mover-se".

"Algumas pessoas empurram. O movimento é mais acima e abaixo, acima e abaixo".

"Algumas pessoas caminham, e o movimento é mais de esquerda a direita, de esquerda a direita”.

***

https://www.youtube.com/watch?v=22WlqU-yyUg

Estes Estudos Realizei com a Ajuda do Céu, com a Ajuda de DEUS AL-LÁH em

NOME DO CRISTO-JESUS NOSSO SENHOR E GRANDE SALVADOR entre o Dia

de Terça-Feira 10 e o Dia do Shabbath de Hoje Sábado 14 de Agosto de 2021.

"Que todos os Seres sejam Felizes!"

"Que todos os Seres sejam Ditosos!"

"Que todos os Seres estejam em Paz!"

De todo Coração, para toda a Pobre Humanidade Doente,

Luis Bernardo Palacio Acosta Bodhisattwa do V.M. Thoth-Moisés.

Este pdf é de distribuição completamente gratuita.

www.testimonios-de-un-discipulo.com

Page 31: O TAMBÚ MÚSICA DE ESPÍRITO