O tabaco

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Agrupamento das escolas de Santa Maria Da FeiraEscola Secundária de Santa Maria Da Feira

Curso de Ciências e Tecnologias

Ano Lectivo: 2014/2015

Trabalho teórico individual: O Tabaco

Aluna: Ana Sofia Dias Gomes

Número: 3 Ano: 10º Turma: A

Professor: Óscar Joaquim Sá Ferreira

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Educação Física

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Tópicos fundamentais a apresentar:

1. Crítica genérica ao tabaco;2. Aplicação da lei para fumadores;3. Em termos orgânicos e fisiológicos que implicações têm o fumo na actividade

física;4. Recorrer a noções e conteúdos do aparelho respiratório e circulatório.

1. Crítica genérica ao tabaco

O tabaco vem da planta Nicotiana Tabacum e é uma substância estimulante. Pode ser encontrado em forma de charuto, cigarro (com ou sem filtro), cachimbo, e tabaco de mascar. O tabaco é principalmente fumado, mas pode também ser inalado ou mastigado.

O tabaco causa envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, malformações em fetos, entre outros.

O primeiro cigarro, normalmente é devido à pressão de um determinado grupo, tentativa de inclusão, apenas para experimentar, festas ou saídas, do sexo, da educação recebida tanto em casa como na escola, por influência das celebridades, propaganda, publicidade ou marketing.

Muitas vezes, é sinónimo de maior envolvimento social e maior popularidade nas escolas e outros meios. No entanto, nos jovens que fumam, por norma, estão envolvidos no consumo de álcool, drogas ilegais e lutas e situações de violência.

Para quem fuma, interroga-se continuamente se fumar afinal é um vício ou uma moda, pois realmente fumar é um vício devido à ingestão de 4720 substâncias tóxicas (Nicotina, Benzopireno, Substâncias Radioactivas, Agro-tóxicos, benzeno, Níquel e Arsénico) e acaba por se tornar numa moda, porque, nos jovens (idade que normalmente se começa a fumar) eles necessitam de se auto-afirmar, sendo que esta é a fase da sua vida em que se constrói a personalidade de cada um. Além disso, a publicidade manipula psicologicamente levando diferentes grupos (adolescentes, mulheres, homens, etc.) que acreditam que o tabagismo era muito comum e socialmente aceite através das demandas sociais e das fantasias dos comerciais que usam mulheres bonitas, bem vestidas, homens fortes, bonitos, jovens curtindo a natureza ou em festas muito bem acompanhados todos estes indivíduos fazendo uso do cigarro.

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2. Aplicação da lei para fumadores A regra geral determina que não se pode fumar em recintos fechados destinados a

utilização colectiva. É permitido fumar em áreas que assegurem separação física entre zona de fumo e o resto das instalações ou em áreas que garantam a ventilação directa para o exterior. Ao dono do estabelecimento compete zelar pela aplicação da lei, devendo, em caso de violação, alertar autoridades administrativas ou policiais.

A aplicação da lei do tabaco provocou uma redução de cinco por cento do número de fumadores, devido ao facto de não se poder fumar em qualquer lado. Após a entrada em vigor da legislação que veio proibir o fumo na maioria dos espaços públicos fechados, as notícias, para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, são animadoras: há menos fumadores em Portugal.

3. Em termos orgânicos e fisiológicos que implicações têm o fumo na actividade física

Definitivamente o tabagismo não trás nenhum benefício a saúde, muito pelo contrário. Já se sabe que a actividade física regular, melhora A QUALIDADE DE VIDA, e não deveria estar associada ao consumo de cigarros e ou outros parecidos.

O fumo dificulta o processo respiratório e essa dificuldade é tanto mais intensa quanto mais cigarros por dia e quanto maior a duração do vício.

O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos pulmonares, os três últimos localizados nos pulmões.

A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contracção da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com consequente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.

A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões.

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O prejuízo do fumo na performance do indivíduo na actividade física está associado:

A uma respiração mais difícil por causa da irritação dos brônquios dos pulmões;

A um custo energético adicional ao exercício provocado pelo maior TRABALHO das vias aéreas e dos músculos respiratórios;

Mesmo aumentado o trabalho pulmonar, haverá diminuição na absorção do oxigénio e isso provocará uma redução da quantidade de oxigénio nos músculos (isto ocorre por que a hemoglobina do sangue carrega tanto o oxigénio como o monóxido de carbono, mas ela tem mais afinidade pelo monóxido do que pelo O2. Como uma das consequências do tabagismo é a produção de monóxido de carbono, que vai diminuir então a quantidade de oxigénio, carregado pela hemoglobina. Essa diminuição é da ordem de 5% a 10%);

A nicotina também destrói parte da vitamina C que é de grande importância para o nosso organismo.

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4. 4. Recorrer a noções e conteúdos do aparelho respiratório e circulatório

Aparelho respiratório: O fumo do tabaco produz uma acção irritante sobre as vias respiratórias

desencadeando uma maior produção de muco e dificuldade na sua eliminação. A irritação contínua dá lugar à inflamação dos brônquios, bronquites crónicas. As secreções dificultam a passagem do ar o que origina obstrução crónica do pulmão e sérias complicações, como o enfisema pulmonar.

Diminuição da capacidade pulmonar: os fumadores vêem reduzida a resistência ao exercício físico.

Por outro lado, é certa a relação causa/efeito entre o tabaco e o cancro do pulmão. Existe uma forte relação entre o risco de desenvolver esta doença e a quantidade de tabaco consumido, idade de início do consumo, número de inspirações que se fazem por cada cigarro fumado e o costume que se tem de manter o cigarro na boca entre uma e outra inspiração.

Aparelho circulatório: A primeira alteração corresponde ao aumento da quantidade de sangue bombeado

pelo coração para o aparelho vascular. Em repouso, a quantidade de sangue impulsionada por minuto pelo coração, ou débito cardíaco, ronda os 5 1, enquanto durante um exercício físico pode atingir os 10 ou 20,1.

O débito cardíaco é originado pelo volume sistólico, ou seja, a quantidade de sangue expulsa pelo ventrículo esquerdo durante cada contracção, e pela frequência cardíaca, ou seja, a quantidade de batimentos cardíacos por minuto. Dado que o coração das pessoas de forte constituição física costuma ser mais volumoso e forte, o aumento do débito cardíaco realiza-se basicamente através do aumento do volume sistólico. Por outro lado, entre as pessoas menos fortes fisicamente, este processo é fundamentalmente provocado por um aumento da frequência cardíaca, que nestes casos pode chegar aos 160 ou 200 batimentos por minuto, enquanto em repouso situa-se entre os 70 e os 80 batimentos.

O tabaco é um factor de risco importante no que se refere a doenças cardiovasculares, como a aterosclerose que por sua vez está na base de enfartes, AVC por trombose ou hemorrágicos.

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