O Sistema de Progresso

SISTEMA DE PROGRESSO

CAP ESPERANA 2012

Formador Lus Santos

CAP 2012 Sistema de Progresso 2 Formador Lus Santos

ENQUADRAMENTO FINALIDADE DO ESCUTISMO

A finalidade do Escutismo contribuir para o desenvolvimento de crianas e jovens ajudando-

os a realizarem-se plenamente no que respeita s suas possibilidades fsicas, intelectuais,

sociais e espirituais e a crescerem como pessoas, como cidados responsveis e ainda como

membros das comunidades locais, nacionais e internacionais.

necessrio saber caracterizar globalmente os elementos do grupo, mas tambm conhecer

cada elemento individualmente. Isto implica uma boa organizao por parte da equipa de

animao no que toca ao sistema de progresso (diviso dos dirigentes pelos

bandos/patrulhas/equipas/tribos).

O dirigente deve conhecer todos em geral e cada um em particular. Baden-Powell

UMA DAS 7 MARAVILHAS DO MTODO ESCUTISTA

O Mtodo Escutista um sistema de autoeducao progressiva, baseado em 7 Maravilhas:

Lei e Promessa

Mstica e Simbologia

Vida na Natureza

Aprender Fazendo

Sistema de Patrulhas

Progresso Pessoal

Relao Educativa

Todas se interligam de forma a promover uma experincia completa de escutismo.

O Progresso pessoal no exceo.


CARACTERIZAO OBJETIVO DO SISTEMA DE PROGRESSO:

Ajudar cada criana ou jovem a envolver-se de forma consciente e ativa no seu prprio

desenvolvimento de:

Conhecimentos (saber-saber)

Competncias (saber-fazer)

Atitudes (saber-ser)

CARACTERSTICAS DO SISTEMA DE PROGRESSO:

Centra-se no indivduo (no fora a escolha de caminhos pr-determinados)

Considera as capacidades de cada um

Baseia-se num conjunto de objetivos educativos

POTENCIALIDADES DO SISTEMA DE PROGRESSO:

Aprofundamento de habilidades prprias

Colmatar necessidades de desenvolvimento

Descoberta vocacional

Adquirir rotinas de anlise e planeamento de vida

NOVIDADES NO SISTEMA DE PROGRESSO:

Diagnstico inicial

Reforo da conscincia pessoal

Oportunidades educativas internas e externas

Negociao elemento-dirigente

Envolvimento de diversos intervenientes


COMPONENTES REAS DO DESENVOLVIMENTO (F.A.C.E.I.S.)

Fsico Crescimento e bom funcionamento do organismo.

Afetivo Sentimentos individuais e a capacidade de os expressar liberdade, equilbrio e maturidade emocional.

Carcter Responsabilidades, respeito pelos outros, escolha de objetivos e aes que os concretizem.

Espiritual Aprofundamento do conhecimento espiritual e respeito pelas opes religiosas de outros.

Intelectual Capacidade de raciocnio, de inovao e adaptao a novas situaes.

Social Interdependncia social e capacidade de cooperar e liderar.

importante que as atividades escutistas contemplem todas estas dimenses.

TRILHOS

Cada rea do desenvolvimento tem 3 subreas (trilhos):


OBJETIVOS EDUCATIVOS

Cada trilho composto por diversos objetivos educativos de seco (ver parte especfica da

seco).

Nas diversas seces os objetivos educativos so trabalhados:

I, II e III Seco Em trilho

IV Seco - Individualmente

Os objetivos educativos finais so os objetivos a serem atingidos, em cada rea, no final do

percurso educativo (IV seco).

Os objetivos educativos de seco so metas intermdias a serem cumpridas aquando da

transio de uma seco para a seguinte.


OPORTUNIDADES EDUCATIVAS (AES CONCRETAS) E CCAs

As Oportunidades Educativas so momentos que ajudam a alcanar objetivos educativos /

trilhos da seco e que podem surgir dentro ou fora do movimento escutista.

Para atingir os objetivos educativos, o jovem ter que progredir nos seus CCAs

(conhecimentos, competncias e atitudes).

Exemplos de locais onde podem surgir Oportunidades Educativas:

Atividades

Cargos

Competncias/Especialidades

Escola

Catequese

Associaes artsticas

Associaes desportivas

NOTA: No por fazer uma oportunidade educativa que o jovem vai atingir um objetivo. a

avaliao do desenvolvimento do jovem (CCAs comportamentos, conhecimentos e atitudes)

que conta.


PROCESSO

1. INTEGRAO

1.1 ADESO INFORMAL

No ltimo trimestre do ano, a convite dos guias, os elementos que passam devem

participar de modo informal em alguns momentos da seco que os ir acolher, sem

qualquer tipo de responsabilidade.

Esta adeso pretende auxiliar o jovem a integrar-se no novo grupo.

Esta fase deve culminar num cerimonial de passagem digno.

1.2 ADESO FORMAL

Objetivos da etapa

Conscincia do funcionamento da unidade e atividades tpicas

Conhecimento da mstica, simbologia e imaginrio

Conscincia dos seus compromissos

Vivncia em pequeno grupo e em seco

Conhecimento das reas de desenvolvimento

Conhecimento da organizao do agrupamento (apenas aspirantes)

Domnio de tcnica escutista (apenas aspirantes)

Conhecimento da vida e mensagem de B.-P. (apenas aspirantes)

Deve-se fomentar a aprendizagem por investigao pessoal complementada pela

aprendizagem feita em atividade.

Os guias acompanham os novios/aspirantes e propem a sua promessa em Conselho

de Guias, aps a declarao do mesmo, Unidade, em como decidiu aderir ao Grupo.

As propostas aceites em Conselho de Guias so levadas a Conselho de Unidade, onde

se decide quem faz Promessa.

NOTA: O dirigente deve ajudar os Guias emitindo opinies, mas no os deve substituir

nas tomadas de deciso. No entanto, a ltima palavra sempre dos dirigentes.

Antes de fazer a sua promessa/investidura, dever definir as aes concretas que

pretende levar a cabo na etapa seguinte para validao dos trilhos/objetivos

escolhidos.

1.2.1 Diagnstico Inicial

Chefe de Unidade da seco anterior transmite ao Chefe de Unidade da seco

que acolhe as necessidades evolutivas dos elementos que passam (se aplicvel).

Momento inicial de conhecimento do jovem

1. Integrao

Adeso Informal

Adeso Formal

Diagnstico inicial

2. Compromisso

Promessa

3. Vivncia

ETAPA 1

ETAPA 2

ETAPA 3

Anilha de Mrito

Competncias / Especialidades

IMCN (Insgnia Mundial de Conservao da Natureza)


Processo dinmico e no um nico momento (acompanha toda a adeso)

Apuramento das necessidades de desenvolvimento (reas de desenvolvimento

prioritrias)

Apuramento das capacidades do jovem

Como fazer?

o Observao nas atividades

o Conversas informais (com o jovem, pais, etc.)

Para jovens que entrem com idade correspondente ao 2 ou 3 ano na seco,

devem-se analisar os objetivos educativos atingidos e colocar o jovem na etapa de

progresso correspondente. Se o jovem for colocado na primeira etapa por ter

apenas 1 ou 2 trilhos/objetivos completos, aconselhvel que este escolha outros

trilhos/objetivos, deixando os j completos para a prxima etapa.

Aspirantes/novios que entrem para o ltimo ano, caso j tenham atingido todos

os objetivos educativos, deve-se equacionar a sua passagem para a seco

seguinte (avaliar famlia, escola e pares).

2. COMPROMISSO

A promessa deve ser marcada no mximo, at 2 meses aps a tomada de deciso pelo

conselho de unidade.

A promessa individualizada, mas os aspirantes/novios podem assumir o seu

compromisso em conjunto, se conjugvel.

3. VIVNCIA

3.1 Etapas de Progresso

A cada uma das 3 etapas de progresso corresponde a 1 trilho completo (2 objetivos

educativos, no caso da IV seco) em cada uma das 6 reas.

Os trilhos no tm ordem para serem realizados.

A etapa de progresso entregue no incio de cada etapa.

de desejar que todos os elementos atinjam o fim do sistema de progresso,

completando 1 etapa por ano.

3.1.1 Anilha de Mrito

A atribuio da anilha de mrito requer a finalizao de todos os trilhos/objetivos e

apenas pode ser utilizada at ao momento da promessa da seco seguinte. No caso

da IV Seco, pode ser usada at sada da seco.

3.2 Competncias/Especialidades

Visam a complementar as etapas de progresso.

Podem ser iniciadas aps a promessa

3.3 IMCN (Insgnia Mundial da Conservao da Natureza)

A Insgnia Mundial de Conservao da Natureza foi lanada pelo Bureau Mundial do

Escutismo em cooperao com o Fundo Mundial para a Natureza - (WWF - Internacional),

uma Organizao no-governamental presente em numerosos pases, dedicada

conservao da natureza e aos seus valores.


O PROGRESSO E O ELEMENTO 1. ESCOLHA DOS TRILHOS/OBJETIVOS E NEGOCIAO COM O DIRIGENTE

a. Faseada (por exemplo, por etapa)

b. Definio das oportunidades educativas que auxiliam a realizao do

trilho/objetivo (transformar o abstrato em concreto).

c. Incentivar a escolha de trilhos/objetivos onde hajam necessidades de

desenvolvimento (aumentar verdadeiramente os seus conhecimentos e

competncias em vez de apenas mostrar o que j domina).

d. Incentivar a partilha do seu desenvolvimento pessoal, permitindo uma

aprendizagem de todos

2. CONCRETIZAO DO TRILHO/OBJETIVO

a. No por fazer uma oportunidade educativa que o jovem vai atingir um

objetivo.

b. a avaliao do desenvolvimento do jovem (CCAs conhecimentos,

competncias e atitudes) que conta, demonstrado em gestos de coerncia na

ao diria.

c. S em ltimo caso, e quando se perceba que o trilho/objetivo est

obstaculizado por alguma razo, que se deve proceder mudana de um

trilho/objetivo.

d. Jovem reconhece em si os CCAs necessrios validao do trilho/objetivo.

e. Um trilho/objetivo s est cumprido quando o jovem demostrar que assume

determinado comportamento de uma forma constante e que,

consequentemente, cresceu.

3. VALIDAO DO TRILHO/OBJETIVO EM CONSELHO DE GUIAS

a. No caso de bandos/patrulhas/equipas/tribos isoladas, a validao feita em

bando/patrulha/equipa/tribo com o Chefe de Unidade

4. RECONHECIMENTO DA AQUISIO DO TRILHO/OBJETIVO

a. Dever ser dada importncia ao reconhecimento de que um trilho ou etapa de

progresso foram concludos.

b. O reconhecimento ser feito preferencialmente na fase da celebrao das

atividades tpicas da seco, publicamente.

c. Dever ficar registado no caderno de caa do elemento, vara (exploradores,

pioneiros e caminheiros) e painel de progresso (da patrulha e/ou unidade).


I SECO ESPECIFICIDADES

O sistema de progresso codificado segundo O Livro da Selva: Os bichos da selva vo

ensinar-lhe coisas.

Cada rea de desenvolvimento est associada a uma personagem e cada trilho ligado a

uma ao desempenhada por esse animal.

O lobito escolhe os trilhos e cabe aos Lobos Velhos ter a conscincia dos objetivos

educativos aquando da negociao.

Fsico C

Afetivo Racxa

Carcter Blu

Espiritual Hathi

Intelectual Bguir

Social qul

ETAPAS

Pata-Tenra A durao da adeso deve ser adaptada ao aspirante/novio, embora no deva ultrapassar os 4 meses.

Lobo Valente

Lobo Corts

Lobo Amigo


IMAGINRIO DAS ETAPAS:

Pata-tenra

Lobito que mal sabe andar, no caa e precisa de ajuda.

Lobo Valente

Embora j saiba andar, ainda tem um longo caminho desconhecido pela frente, nem sempre

fcil de percorrer. Para o conseguir, vai precisar de toda a sua valentia.

Lobo Corts

O lobito responsabilizado e comea a ser exemplo para os outros, em especial para os mais

novos. Tem que se revelar amvel e respeitador, aprendendo a controlar-se.

Lobo Amigo

Lobito ajuda os Velhos Lobos a instruir os mais novos, e um modelo para os restantes.

Domina a sua vontade e os seus sentimentos e cumpre sempre a lei da Alcateia e a sua

Promessa.

COMPETNCIAS

So compostas por um conjunto de 5 provas pr-definidas.

Dividem-se nas seguintes reas:

Vermelho - socorrismo/servio aos outros

Laranja - comunicao/animao/informao/relacionamento

Amarelo - desporto/desenvolvimento fsico

Verde - natureza/vida em campo/agricultura/solo/ambiente

Azul - cu/ar/mar/gua

Anil - habilitade manual/criatividade/vida profissional

Violeta - vida religiosa/animao da f

A obteno de uma competncia de cada cor d direito a uma Insgnia de Mrito.


ANEXO I.1 TRILHOS (DIRIGENTES)

REA DE DESENVOLVIMENTO AFECTIVO (RACXA)

Relacionamento e sensibilidade: Racxa acolhe Mugli no Covil

A1. Aceito que o grupo to importante como eu e fao amizades. A2. Escuto e respeito os mais velhos, tendo os pais como exemplo. A3. Distingo aquilo que gosto e no gosto explicando porqu. A4. Sou capaz de reproduzir o que vejo e oio no ambiente que me rodeia. A5. Conheo as diferentes relaes entre as pessoas e os seus sentimentos.

Equilbrio emocional: Racxa defende Mugli de Xer Cane

A6. Sou capaz de dizer e explicar aquilo que sinto. Auto-estima: Racxa ama Mugli como ele

A7. Descrevo-me a mim mesmo, dizendo as minhas qualidades e defeitos. A8. Sei as coisas em que preciso melhorar A9. Reconheo o que consigo fazer bem e esforo-me por melhorar o que fao. A10. Esforo-me por melhorar o meu comportamento, mesmo quando tenho que fazer

coisas de que gosto menos. REA DE DESENVOLVIMENTO DO CARCTER (BLU) Autonomia: Blu ensina a Lei da Selva

C1. Compreendo e aplico a Lei da Alcateia. C2. Ouo de boa vontade as opinies dos meus pais e dos adultos que me acompanham e

aprendo a escolher. C3. Procuro, em cada dia, fazer as coisas melhor do que fazia antes

Responsabilidade: Blu ajuda a cumprir a Lei

C4. Esforo-me para que as minhas tarefas sejam levadas at ao fim e feitas da melhor forma.

C5. Sou alegre e em tudo o que fao procuro faz-lo da melhor vontade. C6. Descubro que os meus actos tm consequncias.

Coerncia: Blu orgulha-se de Mugli

C7. Apresento as minhas ideias de forma alegre e calma e sei ouvir as opinies dos outros C8. Fao as coisas do dia-a-dia, lembrando-me muitas vezes da Lei da Alcateia e das

Mximas. REA DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL (HATHI) Descoberta: Hathi conta a histria de Tha

E1. As histrias da Bblia ajudam-se a conhecer Jesus. E2. Descubro Jesus como meu melhor amigo. E3. Sei que a Igreja a famlia dos Filhos de Deus.

Vivncia: Hathi guarda toda a Sabedoria da Selva

E4. Sei que conversar com Jesus sozinho ou com os meus amigos rezar a Deus. E5. Fiz a primeira comunho na minha parquia e quero continuar a descobrir mais coisas

sobre Jesus e a Igreja. E6. Descubro coisas diferentes e parecidas entre mim e meninos de outros povos.

Servio: Mugli aprende com Hathi a Sabedoria da Selva

E7. Gosto de descobrir as coisas bonitas na natureza, em mim e nos outros. E8. Falo de Jesus abertamente aos meus amigos e digo-lhes porque Ele importante para

mim. E9. Fico contente por participar nos acontecimentos da minha parquia, em especial na

Catequese e na Eucaristia.


REA DE DESENVOLVIMENTO FSICO (C) Desempenho: C defende Mugli dos Bndarlougues

F1. Participo em actividades fsicas e sou capaz de coordenar os movimentos do meu corpo com a respirao.

Auto-conhecimento: C muda de pele

F2. Conheo as diferentes partes do meu corpo e sei que elas vo mudando pois estou a crescer.

F3. Conheo as principais diferenas do corpo feminino e masculino e descubro as suas mudanas

Bem-estar fsico: Mugli brinca com C

F4. Sei o que devo fazer para ser saudvel e esforo-me por cumprir. F5. Cuido do meu corpo e do meu aspecto. F6. Sei que h comportamentos e produtos que prejudicam o meu crescimento.

REA DE DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL (BGUIR) Procura do conhecimento: Mugli e Bguir caam juntos

I1. Gosto de aprender e descobrir o mundo que me rodeia. I2. Consigo descobrir coisas sobre o mundo que me rodeia. I3. Sei as coisas que mais gostaria de aprender e experimentar.

Resoluo de problemas: Bguir responsabiliza Mugli

I4. Aprendo com as coisas que me acontecem. I5. Quando algo acontece sei dizer o que est bem e o que est mal e justifico

Expresso/Comunicao: Bguir defende Mugli na Rocha do Conselho

I6. Sou capaz de apresentar as minhas ideias. (Sou capaz de reproduzir aquilo que imagino.) I7. Sou capaz de escutar e dar importncia s opinies dos outros, aguardando a minha vez

de falar.

REA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (QUL)

Exerccio activo da cidadania: qul orienta as reunies na Rocha do Conselho

S1. Sei e aplico as regras de comportamento para viver em harmonia com os outros. S2. Respeito aquilo que de todos (ex.: os espaos pblicos e a Natureza). S3. Participo da melhor vontade nas minhas tarefas da escola, de casa e de outras

actividades. S4. Ao realizar uma tarefa aceito uma opinio diferente vinda dos meus pais, professores ou

amigos. Cooperao e solidariedade: qul ajuda Fao

S5. Reconheo, no dia-a-dia, quando posso ser til, quer em casa, na escola, na Alcateia ou em qualquer outro local ou situao.

S6. Sei trabalhar com os outros. Interaco: qul ajuda Mugli a guiar os bfalos

S7. Desempenho com alegria as tarefas que me so dadas, nos grupos a que perteno S8. Sou capaz de apresentar as minhas ideias, respeitando o melhor momento para o fazer


ANEXO I.2 TRILHOS (LOBITOS)

ESTIVE COM A RACXA 1. Racxa acolhe Mugli no Covil

Gosto muito de ter amigos, respeito todas as pessoas e digo aquilo de que gosto e que no gosto.

2. Racxa defende Mugli de Xer Cane

Como Racxa, eu sou capaz de explicar aquilo que sinto. 3. Racxa gosta de Mugli como ele

Eu conheo as minhas qualidades e defeitos e sei que tenho de me esforar por ser melhor e por fazer tudo, mesmo quando tenho medo ou acho que no sou capaz.

CONVERSEI COM O BLU 1. Blu ensina a Lei da Selva

J sei a Lei que Blu ensinou, sou capaz de ouvir os conselhos dos chefes e dos meus pais e sei que actividades fazer para aprender coisas novas.

2. Blu ajuda a cumprir a Lei

Com a ajuda de Blu, cumpro as minhas tarefas da melhor vontade, no desisto quando so difceis e sei o que pode acontecer se no as fao bem.

3. Blu orgulha-se de Mugli

Blu sabe que eu me lembro sempre da Lei e das Mximas e que sou capaz de falar com respeito com os outros mesmo quando no concordo com eles.

OUVI AS HISTRIAS DO HATI

1. Hati conta a histria de Tha

Hati contou-me histrias de Jesus e j sei que Ele muito meu amigo e que fao parte de uma famlia que se chama Igreja.

2. Hati guarda toda a Sabedoria da Selva

Tento rezar todos os dias, pedindo a Jesus que me ajude a ser como Ele, e sei que h meninos como eu que pertencem a outras religies.

3. Mugli aprende com Hati a Sabedoria da Selva

Respeito todas as pessoas e a Natureza e falo de Jesus a muitas pessoas, porque Ele importante.

BRINQUEI COM A C 1. C defende Mugli dos Bndarlougues

Consigo ser habilidoso e gil nas actividades. 2. C muda de pele

Como a C, eu conheo o meu corpo e sei que no exactamente igual ao dos outros. 3. Mugli brinca com C

Tenho cuidado comigo a comer, a descansar e a tratar do meu corpo, porque sei que h coisas que me fazem mal.


CACEI COM A BGUIR 1. Mugli e Bguir caam juntos

Escolho o que gostava de aprender, explico isso Alcateia e sei onde guardar tudo o que aprendo.

2. Bguir responsabiliza Mugli

Quando h um problema, sei explicar o que aconteceu e consigo resolv-lo. 3. Bguir defende Mugli na Rocha do Conselho

Gosto de fazer e imaginar coisas novas e sou capaz de as explicar.

ENCONTREI QUL 1. qul orienta as reunies na Rocha do Conselho

Como qul, sou bem-educado, respeito o que de todos e participo da melhor vontade em todas as actividades, no me aborrecendo quando no consigo ganhar.

2. qul ajuda Fao

Gosto de ser til, consigo ouvir os outros e sei escolher a melhor altura para falar. 3. qul ajuda Mugli a guiar os bfalos

Sou capaz de trabalhar com os outros e sei ser amigo deles quando sou eu a mandar.


ANEXO I.3 LIGAO ENTRE O IMAGINRIO E OS TRILHOS NA ALCATEIA

REA DE DESENVOLVIMENTO AFECTIVO: RACXA

Na idade dos lobitos, a famlia (e sobretudo os educadores, por norma os pais) desempenha um papel fulcral. Por essa razo, nesta rea encontramos uma das figuras parentais que surge no Livro da Selva: Racxa, a Me Loba, que adopta Mugli incondicionalmente, mostrando como podemos dar-nos bem mesmo com os que so diferentes (1), defendendo-o de Xer Cane (2) e amando-o com todo o seu corao (3).

REA DE DESENVOLVIMENTO DO CARCTER (BLU)

Blu , no Livro da Selva, o animal responsvel pelo desenvolvimento do carcter de Mugli. De facto, ele que ensina os preceitos da Lei da Jangal (que, na I seco, est corporizada na Lei e nas Mximas do Lobito). Assim, ele ensina a Mugli a Lei (1), ensina-o a cumpri-la da melhor forma, pensando no que faz e no desistindo (2) e orgulha-se da aprendizagem do 'Cachorro de Homem', que se revela particularmente respeitador e capaz (3).

REA DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL (HATI)

Hati, o elefante, , no Livro da Selva, o animal que domina todos os conhecimentos sobre a Jangal, sendo respeitado por todos por ser sensato e bom conselheiro. Ele o fiel depositrio de toda a Sabedoria da Selva, que apresenta nas histrias maravilhosas que conta e que permitem aos bichos compreender o mundo e sentir-se uma famlia unida. Uma delas da criao de tudo o que existe e da forma como a selva uma famlia (1). A Sabedoria da Selva est ainda repleta de valores morais (que o lobito descobre medida que aprofunda o conhecimento sobre Jesus) ligados ao bem e tolerncia (2). So todos estes ensinamentos que Hati transmite a todos os bichos e a Mugli, para que em cada dia respeitem o mundo em que vivem e compreendam o que , de facto, importante (3).

REA DE DESENVOLVIMENTO FSICO (C)

C, a pito a quem os Bndarlougues chamam 'minhoca amarela sem pernas', um dos animais da Selva com mais destreza fsica: para ela, praticamente no h obstculos. Embora possua um carcter dbio, acaba, no Livro da Selva, por se tornar profundamente amiga de Mugli. Conhece-o quando luta para o salvar do rapto dos Bndarlougues (1), satisfaz-lhe a curiosidade quanto s suas transformaes fsicas (2) e acaba por brincar frequentemente com ele, auxiliando-o a desenvolver a sua agilidade e a manter comportamentos saudveis (3).

REA DE DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL (BGUIR)

O lobito , por inerncia, muito curioso: interessa-se por tudo, adora descobrir coisas novas. Bguir, a pantera negra que, com a sua inteligncia e imaginao, protege Mugli, contribuindo decisivamente para a sua entrada na Alcateia de Seiuni (3), , no Livro da Selva, o animal que ajuda o 'Cachorro de Homem' a trilhar novos caminhos. Assim ela que lhe ensina os segredos da caa, ajudando-o a escolher o que mais conveniente e interessante (1), e a usar o que aprende para ser melhor e mais capaz (2).

REA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (QUL)

qul, o Lobo Solitrio que chefia a Alcateia de Seiuni, , para Mugli, o exemplo do guia. De facto, ele consegue orientar de forma correcta e respeitosa as reunies na Rocha do Conselho (1) e sabe discernir como pode ser til: quando, j velho, obrigado a ceder o seu lugar de chefe da Alcateia a outro, tem humildade suficiente para ficar e ajudar Fao, que agora o responsvel pelo Povo Livre (2); quando Mugli mata Xer Cane, ele desempenha na perfeio as tarefas que Mugli guardou para ele, no impondo ditatorialmente a sua autoridade (3).


II SECO ESPECIFICIDADES

O explorador escolhe os trilhos e cabe ao dirigente ter a conscincia dos objetivos

educativos aquando da negociao.

O explorador j tem noo dos temas a trabalhar nos diversos trilhos.

ETAPAS

Apelo A durao da adeso deve ser adaptada ao aspirante/novio, embora no deva ultrapassar os 5 meses.

Aliana

Rumo

Descoberta


Apelo

Apelo solidariedade, vontade e educao. Um apelo que vem do alto, a deixar o mundo

um pouco melhor do que o encontrmos.

Aliana

O n de escota liga duas partes, distintas na sua essncia mas que procuram firmeza na unio.

Rumo

O caminho do bem que permite avanar sem medo mas com cautela.

Descoberta

Descobrir o caminho a seguir requer maturidade, empenho e persistncia.

COMPETNCIAS












ANEXO II.1 TRILHOS (DIRIGENTES)

REA DE DESENVOLVIMENTO AFECTIVO Relacionamento e Sensibilidade

A1.Comprometo-me com o bem-estar e crescimento do grupo, mantendo uma relao amigvel com os outros elementos.

A2. Valorizo a minha famlia e assumo o meu papel no seio da mesma. A3. Expresso interesse e esprito crtico por uma forma de arte. A4. Aceito as diferentes formas de demonstrar sentimentos, nos rapazes e nas raparigas.

Equilbrio emocional

A5. Reconheo e exprimo as minhas emoes com naturalidade e sem magoar os outros. Auto-estima

A6. Assumo as minhas qualidades e defeitos. A7. Reconheo os meus erros e procuro corrigi-los. A8. Empenho-me em ultrapassar as minhas dificuldades e melhorar tudo o que tenho de

bom. REA DE DESENVOLVIMENTO CARCTER Autonomia

C1. Conheo e compreendo a Lei do Escuta e os Princpios. C2. Assumo as minhas opinies, participando, activamente, nas decises que me dizem

respeito. C3. Escolho e participo em actividades que me ajudam a crescer.

Responsabilidade

C4. Desempenho o papel que me atribudo dentro dos grupos a que perteno com responsabilidade e empenho.

C5. No desanimo perante as dificuldades e procuro sempre aprender com elas. C6. Prevejo as consequncias que as minhas aces/ decises tm na vida dos grupos de que

fao parte. Coerncia

C7. Defendo as ideias e comportamentos que me parecem correctos. C8. Demonstro que os meus comportamentos dirios esto de acordo com a Lei do Escuta e

os Princpios. REA DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL Descoberta

E1. Conheo e compreendo a histria dos heris que procuraram alcanar a Terra Prometida, a partir da Aliana.

E2. Conheo e percebo a mensagem contida nas parbolas e milagres de Jesus Cristo. E3. Descubro que somos Igreja e que nela todos temos um papel a desempenhar.

Aprofundamento

E4. Sei que me relaciono com Deus sempre que fao orao pessoal e participo na orao comunitria.

E5. Integro-me cada vez mais na minha comunidade paroquial, atravs da catequese, celebrando os sacramentos que a Igreja me prope.

E6. Identifico as principais diferenas e semelhanas entre as religies. Servio

E7. Cuido e protejo a natureza consciente de que isso importante para a vida das pessoas. E8. Falo da minha vivncia em comunidade e convido outros a participar.


REA DE DESENVOLVIMENTO FSICO Desempenho

F1. Pratico actividades fsicas em que testo as minhas capacidades e torno-me mais gil, flexvel e desembaraado.

Auto-conhecimento

F2. Aceito que o meu corpo est a mudar e respeito os diferentes ritmos de desenvolvimento quando me comparo com os outros.

F3. Conheo o diferente ritmo de crescimento dos rapazes e raparigas e respeito o espao prprio de cada um.

Bem-estar fsico

F4. Sei equilibrar as minhas actividades fsicas com o descanso e uma alimentao saudvel. F5. Esforo-me por ter bom aspecto e tenho hbitos regulares de higiene que contribuem

para a minha sade. F6. Identifico e evito comportamentos e substncias prejudiciais sade.

REA DE DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL Procura do conhecimento

I1. Procuro descobrir o mundo que me rodeia, a partir das minhas experincias. I2. Conheo e utilizo diferentes meios de recolha da informao. I3. Descubro as minhas aptides e aprofundo os assuntos que me interessam e podem ser

teis no futuro. Resoluo de problemas

I4. Enfrento situaes novas usando o que aprendi. I5. Consigo identificar, de forma organizada, as causas de um problema e propor solues.

Criatividade e expresso

I6. Aceito desafios que me fazem imaginar e criar coisas diferentes. I7. Utilizo de modo criativo diferentes formas de expressar ideias e emoes.

REA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Exercer activamente cidadania

S1. Dou exemplo de cumprimento das regras de boa convivncia na comunidade. S2. Descubro a necessidade de participar nos vrios grupos onde me integro. S3. Cuido do que de todos. S4. Aceito as derrotas em todas as situaes, com respeito e sem desanimar.

Solidariedade e tolerncia

S5. Sou sensvel s situaes de necessidade no meio que me rodeia e procuro ser til na sua resoluo.

S6. Sei manter um dilogo, apresentando os meus argumentos com entusiasmo e ouvindo os dos outros.

Interaco e cooperao

S7. Reconheo as vantagens de trabalhar em grupo e contribuo com os meus conhecimentos e o meu trabalho.

S8. Demonstro que sei orientar respeitando as suas opinies.


ANEXO II.2 TRILHOS (EXPLORADORES)

AFECTIVO

Relacionamento e sensibilidade

Os amigos e a famlia. Relaciono-me com os outros respeitando as diferenas.

Equilibrio emocional

Arte e sentimentos. Sei gerir as minhas emoes.

Auto-estima

Defeitos e qualidades. Conheo-me e quero ser melhor.

CARCTER

Autonomia

Escolhas e compromissos. Fao escolhas para abrir caminhos.

Responsabilidade

Responsabilidade e ponderao. Assumo as minhas escolhas.

Coerncia

Metas e objectivos. Vivo de acordo com as minhas ideias.

ESPIRTUAL

Descoberta

Conhecimentos cristos. Procuro conhecer a Igreja de Cristo.

Aprofundamento

Comunidade e outras religies. Vivo a F Crist.

Servio

Servio e partilha. Trabalho para a paz na Boa Aco.

FSICO

Desempenho

Desafio e actividade fsica. Gosto de desenvolver as minhas capacidades.

Auto-Conhecimento

Crescimento e mudanas. Conheo-me e aceito as mudanas que ocorrem em mim.

Bem-estar Fsico

Higiene e manuteno. Vivo de forma saudvel.


INTELECTUAL

Procura do conhecimento

Pesquisa e conhecimentos. Procuro saber sempre mais.

Resoluo de problemas

Problemas e solues. Procuro solues quando identifico problemas.

Criatividade e expresso

Criatividade e comunicao. Sou criativo quando apresento aquilo que penso e imagino.

SOCIAL

Exercer activamente e cidadania

Exemplo, respeito e participao. Gosto de ser bom cidado.

Solidariedade e tolerncia

Dilogo e sociedade. Sou tolerante e solidrio.

Interaco e cooperao

Grupo e liderana. Sei viver em grupo.


III SECO ESPECIFICIDADES

O pioneiro escolhe os trilhos e cabe ao mesmo ter a conscincia dos objetivos educativos

aquando da negociao. O dirigente dever ter um conhecimento aprofundado dos

objetivos educativos da seco de forma a guiar o pioneiro nesta negociao.

ETAPAS

Desprendimento A durao da adeso deve ser adaptada ao aspirante/novio, embora no deva ultrapassar os 7 meses.

Conhecimento

Vontade

Construo


Desprendimento

Desprendimento suprfluo, de absorvermos princpios de humanidade que s a humildade nos

poder trazer.

Ligao ao ICTHUS.

Conhecimento

O que aprendemos sozinhos e com os outros hoje, ser importante para o resto da nossa vida.

Ligao Gota de gua.

Vontade

Vontade de ser mais e melhor, quebrando o aparentemente fechado com vida nova.

Ligao Rosa dos Ventos.

Construo

Fortalecimento da sua f, tornando-se construtor da Igreja.

Ligao Machada.

COMPETNCIAS












ANEXO III.1 TRILHOS REA DE DESENVOLVIMENTO AFECTIVO Relacionamento e Sensibilidade

A1. Valorizo as minhas relaes afectivas e demonstro equilbrio na gesto de conflitos. A2. Comprometo-me com o bem-estar da minha famlia. A3. Reconheo que existem diversas sensibilidades estticas e partilho os meus gostos. A4. Encaro com naturalidade a minha sexualidade e procuro integr-la harmoniosamente na

minha vida, respeitando-me a mim e aos outros. Equilbrio emocional

A5. Ajo de forma ponderada e reflectida, respeitando os sentimentos dos outros. A6. Reconheo quando me excedo e esforo-me por corrigir o meu comportamento.

Auto-estima

A7. Reconheo as caractersticas da minha personalidade. A8. Reconheo que erro e comprometo-me a melhorar as minhas caractersticas menos

positivas. A9. Aceito as minhas prpsias limitaes, esforando-me sempre por melhorar. A10. Conheo bem as minhas capacidades e invisto no meu desenvolvimento.

REA DE DESENVOLVIMENTO CARCTER Autonomia

C1. Escolho conscientemente as minhas referncias e valores fundamentais. C2. Sou capaz de fazer opes e de reconhecer as suas implicaes. C3. Estabeleo para mim, com regularidade, metas a atingir em vrias reas da minha vida.

Responsabilidade

C4. Correspondo confiana que em mim depositam. C5. Reconheo a importncia das minhas tarefas, estabeleo prioridades e respeito-as. C6. Encaro os obstculos sem desistir de encontrar solues ou alternativas e reconhecendo

as lies a tirar. C7. Assumo e defendo as minhas opes, aceitando as consequncias das mesmas para mim

ou para os grupos a que perteno. Coerncia

C8. Partilho e defendo aquilo em que acredito de forma serena e fundamentada. C9. Ajo, em cada dia, de acordo com as convices e referncias que vou tomando para mim,

tendo conscincia do testemunho que dou aos outros. REA DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL Descoberta

E1. Conheo e compreendo a vida dos profetas. E2. Conheo e percebo a vida de Jesus com os Apstolos. E3. Reconheo que cada membro da Igreja diferente e que isso importante e enriquece a

comunidade. Aprofundamento

E4. Vivo a orao como parte do meu quotidiano e participo nas celebraes comunitrias. E5. Conheo a perspectiva da Igreja sobre os temas principais a partir da fundamentao

Biblca. E6. Aprofundo as razes da minha f no contacto com as outras religies.

Servio

E7. Defendo a vida humana como um valor absoluto. E8. Sei o que ser Sal da Terra e Luz do Mundo e ponho-me ao servio dos outros.


REA DE DESENVOLVIMENTO FSICO Desempenho

F1. Testo de forma responsvel os limites do meu corpo e pratico actividades fsicas que me permitem conseguir um desenvolvimento equilibrado.

Auto-conhecimento

F2. Aceito as caractersticas prprias do meu corpo e respeito as diferenas fsicas entre as pessoas.

F3. Reconheo que os homens e as mulheres tm caractersticas fsicas diferentes e respeito os comportamentos e necessidades que vo surgindo.

Bem-estar fsico

F4. Fao escolhas saudveis a nvel da minha alimentao, repouso e actividades fsicas. F5. Tomo as medidas necessrias para o meu bem-estar fsico e ando aprumado. F6. Conheo os malefcios das substncias e comportamentos de risco, evitando-os.

REA DE DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL Procura do conhecimento

I1. Procuro sempre aumentar os meus conhecimentos, diversificando as vivncias. I2. Sei onde procurar a informao e selecciono-a de acordo com as necessidades. I3. Conheo as minhas aptides, sou capaz de optar por uma rea profissional ou de estudo e

identificar outros domnios de interesse pessoal. Resoluo de problemas

I4. Sei avaliar as experincias que vivo e utilizar o que aprendo de forma criativa nas novas situaes que enfrento.

I5. Analiso problemas, proponho solues e escolho a mais adequada. Criatividade e expresso

I6. Assumo o desafio de criar ideias e projectos inovadores em que relaciono os meus conhecimentos e gostos.

I7. Apresento ideias e emoes de forma criativa, explorando diferentes tcnicas e meios e adequando-as a quem me dirijo.

REA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Exercer activamente cidadania

S1. Conheo os meus deveres e direitos e promovo que, minha volta, os outros os conheam.

S2. Participo activamente nas comunidades em que me insiro, intervindo na promoo de causas comuns.

S3.Quando perco uma votao, aceito a deciso e trabalho nesse sentido. Solidariedade e tolerncia

S4. Identifico situaes em que posso ser til na resoluo ou minimizao de um problema social.

S5. Participo, sozinho ou em equipa, na resoluo ou minimizao de um problema social. S6. Exponho as minhas ideias, respeitando e valorizando as dos outros.

Interaco e cooperao

S7. Valorizo as diferentes funes no grupo e desempenho o melhor possvel aquelas que me so confiadas.

S8. Respeito as necessidades do grupo, nunca sobrepondo a minha liderana.


IV SECO ESPECIFICIDADES

O caminheiro escolhe os objetivos educativos com o apoio do Chefe de Cl e de um

caminheiro mais experiente (escolhido pelo aspirante/novio), e concretiza o que vai fazer

para conseguir atingir os objetivos a que se props, assim como a data limite para o fazer.

Esta escolha feita em regime de negociao entre os 3 intervenientes.

O caminheiro tem que escolher, 2 ou 3 objetivos educativos para cada uma das 6 reas de

desenvolvimento, por etapa de progresso.

ETAPAS

Caminho

A durao da adeso deve ser adaptada ao aspirante/novio, embora no deva ultrapassar os 9 meses.

O Diagnstico inicial dever ser realizado em conjunto pelo aspirante/novio, pelo chefe de Cl e por um caminheiro mais experiente, escolhido pelo aspirante/novio.

Comunidade

Servio

Partida

DESAFIO

Compromisso com uma causa pessoal: cooperao ou voluntariado com uma instituio

ou organizao

Durao mnima de 3 meses

Poder implicar menor participao do caminheiro na vida do Cl

Deve ser apresentado e partilhado com o Cl

Excelente oportunidade de concluir o progresso

Objetivos

o Transpor o que aprendeu e cresceu no Cl para a sua vida pessoal

o Provar ao Cl que merece receber a Cerimnia da Partida


CERIMNIA DA PARTIDA

O final do percurso pessoal de um caminheiro dever ser assinalado pela Cerimnia da

Partida, se o Cl o achar merecedor.

A partida de um caminheiro d-se depois da sua auto-proposta e tem que ser aprovada

em Conselho de Cl.

preciso marcar a diferena entre sair do Cl e Partir do Cl, ou seja, o grupo est a

assumir que envia o jovem para a sociedade e para o mundo porque reconhece nele

valores, conhecimentos e aptides dignos de um verdadeiro caminheiro, activo na

sociedade e capaz de contribuir para um mundo melhor e mais justo.


As etapas tm o mesmo nome das 4 dimenses do caminheirismo, embora sejam coisas

distintas.

Caminho

Incio do caminho no Cl, rumo ao Homem-Novo e Partida. Vivncia na mudana lenta e

paciente da construo de si mesmo.

Comunidade

O caminheiro convidado a ser ativo na comunidade a que pertence, enquanto exemplo de

unio e companheirismo. Em comunidade, se partilham alegrias e dificuldades, se ganham

foras e se vive a solidariedade.

Servio

Seguindo o exemplo de Jesus, o caminheiro convidado a viver o servio como um modo de

vida, alicerado na vontade de ser melhor.

Partida

O caminheiro assume-se como exemplo de servio para os outros. As suas atenes devem

voltar-se, cada vez mais, para fora do Cl. Prepara-se para receber a Cerimnia da Partida que

marca o fim do percurso e incio de um outro.

PPV E O SISTEMA DE PROGRESSO

Parte Aberta

Contm os objetivos educativos escolhidos para completar a etapa de progresso em que

se encontra, as aes concretas para os alcanar e as datas de concretizao

Partilhada com a Tribo e o Chefe de Cl

Exposta no Albergue

Base para a Carta de Cl

Parte Fechada

Objetivos pessoais e ntimos

Partilhvel com algum mais velho, preferencialmente o Chefe de Cl

ESPECIALIDADES

Cada Caminheiro encorajado a obter no mnimo uma e no mximo trs especialidades.

Caso tenha obtido a "Insgnia de Mrito", numa das Seces anteriores, a mesma deve ser

retirada do uniforme, logo que receba a primeira especialidade.


ANEXO IV.1 OBJETIVOS REA DE DESENVOLVIMENTO AFECTIVO

A1. Valorizar e demonstrar sensibilidade nas suas relaes familiares e afectivas, de modo consequente com a opo de vida assumida.

A2. Desenvolver capacidades de expresso e sensibilidades estticas prprias. A3. Assumir a prpria sexualidade aceitando a complementaridade Homem/Mulher e

viv-la como expresso responsvel de amor. A4. Ser capaz de identificar, compreender e expressar as suas emoes, tendo em conta o

contexto e os sentimentos dos outros A5. Reconhecer e aceitar as caractersticas da sua personalidade, mantendo uma atitude

de aperfeioamento constante e desenvolvendo com autoconfiana o seu pleno bem estar.

A6. Valorizar as prprias capacidades, superando defeitos e limitaes e adoptando uma atitude positiva perante a vida.

REA DE DESENVOLVIMENTO CARCTER

C1. Possuir e desenvolver um quadro de valores que so fruto de uma opo consciente. C2. Ser capaz de formular e construir as suas prprias opes, assumindo-as com

discernimento. C3. Mostrar-se responsvel pelo seu desenvolvimento, colocando a si prprio objectivos

de progresso pessoal. C4. Demonstrar empenho e vontade de agir, assumindo as suas responsabilidades nos

projectos que enceta (social e profissionalmente), estabelecendo prioridades e respeitando-as.

C5. Demonstrar perseverana nos momentos de dificuldade, procurando ultrapass-los com optimismo.

C6. Ser consequente com as opes que toma, assumindo a responsabilidade pelos seus actos.

C7. Ser consistente e convicto na defesa das suas ideias, mantendo uma atitude de abertura e tolerncia.

C8. Dar testemunho, agindo em coerncia com o seu sistema de valores. REA DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL

E1. Conhecer e compreender a Histria da Salvao. E2. Conhecer e assumir a pessoa e mensagem de Jesus Cristo. E3. Conhecer e integrar-se na Igreja, Corpo de Cristo E4. Assumir hbitos de orao pessoal e celebrao comunitria da F E5. Caminhar na converso e adeso aos valores do Evangelho, vivendo as propostas da

Igreja. E6. Conhecer e aceitar as diferentes manifestaes espirituais E7. Testemunhar o sentido da presena de Deus em si prprio, nos outros e na natureza E8. Viver o compromisso Cristo como misso no mundo E9. Participar na vida da comunidade eclesial, assumindo-se como membro activo e

Responsvel.


REA DE DESENVOLVIMENTO FSICO F1. Desenvolver a actividade fsica que promova o desenvolvimento/manuteno da

agilidade, flexibilidade e destreza, de forma adequada sua idade, capacidades e limitaes.

F2. Conhecer e aceitar o desenvolvimento e amadurecimento do seu corpo com naturalidade.

F3. Conhecer as caractersticas do corpo masculino e feminino e a sua relao com o comportamento e necessidades individuais.

F4. Cultivar um estilo de vida saudvel e equilibrado alimentao, actividade fsica e repouso adaptado a cada fase do seu desenvolvimento.

F5. Aceitar a sua aparncia fsica, procurando sempre valoriz-la de acordo com os padres de sade e higiene.

F6. Identificar e evitar, na vida quotidiana, os comportamentos de risco relacionados com os hbitos alimentares, da actividade fsica e/ou do consumo de substncias.

REA DE DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL

I1. Procurar de forma activa e continuada novos saberes e vivncias, como forma de contribuir para o seu crescimento pessoal.

I2. Conhecer e utilizar formas adequadas de recolha e tratamento de informao e, dentro dessas, distinguir o essencial do acessrio.

I3. Ter definido o seu itinerrio de formao e qualificao profissional preocupando-se em mant-lo actualizado.

I4. Lidar com novas situaes e desafios fazendo uso dos conhecimentos e resultados de experincias anteriores.

I5. Conhecer e aplicar formas de anlise de problemas e de seleco de estratgias de resoluo.

I6. Expressar as suas ideias de forma lgica e criativa, adaptada ao(s) destinatrio(s) e utilizando os meios adequados.

I7. Usar de empatia na forma de comunicar com os outros, respeitando os seus pontos de vista e as regras bsicas da comunicao.

REA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

S1. Conhecer e exercer os seus direitos e deveres enquanto cidado S2. Dar testemunho de uma interveno activa e consciente, participando de uma forma

informada, construtiva e aberta aos outros nos vrios espaos sociais onde se insere. S3. Participar em aces de servio ao prximo, agindo numa perspectiva libertadora e de

construo de futuro. S4. Mostrar capacidade de relacionamento e trabalho em equipa, contribuindo

activamente para o sucesso do colectivo. S5. Conhecer a existncia de diferentes papis num grupo e desempenhar com

competncia o seu papel no mesmo. S6. Expressar-se de forma clara e emptica


BIBLIOGRAFIA CNE Secretaria Nacional Pedaggica, Projecto Educativo Manual do Dirigente, 2011,

Corpo Nacional de Escutas Escutismo Catlico Portugus

CNE Secretaria Nacional Pedaggica, Programa Educativo, 2 Edio, Outubro 2010,

Corpo Nacional de Escutas Escutismo Catlico Portugus

CNE Secretaria Nacional Pedaggica, Caderno de Caa - Lobitos, 2010, Corpo Nacional

de Escutas Escutismo Catlico Portugus

CNE Secretaria Nacional Pedaggica, Caderno de Descobertas - Exploradores e Moos,

2010, Corpo Nacional de Escutas Escutismo Catlico Portugus

CNE Secretaria Nacional Pedaggica, Dirio de Vivncias - Pioneiros e Marinheiros,

2010, Corpo Nacional de Escutas Escutismo Catlico Portugus

CNE Secretaria Nacional Pedaggica, Caderno de Percurso - Caminheiros e

Companheiros, 2010, Corpo Nacional de Escutas Escutismo Catlico Portugus

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