O segundo domingo da Páscoa, que encerra, liturgicamente a grandiosa oitava da Páscoa, foi...

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omingo da Misericórdi

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Domingo da Misericórdia

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O segundo domingo da Páscoa, que encerra, liturgicamente a

grandiosa oitava da Páscoa, foi escolhido pelo Papa João Paulo

II como um dia mundialmente dedicado e consagrado à Divina Misericórdia. Escolha que deseja

tornar conhecido em todo o mundo este atributo máximo de

Deus, que se derrama em amor e misericórdia a toda a

humanidade.

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A origem desta festa se encontra nas inspirações particulares da mística Santa Faustina, que recebeu o dom de ser canal

para que a Misericórdia Divina pudesse ser reconhecida em todos os cantos e recantos do mundo. Santa Faustina nasceu em 25 de agosto de 1905, na Polônia, sendo a terceira

de dez filhos de uma pobre família de aldeões na cidade de Glogowiec. Seu nome de

batismo era Helena e sempre se destacou, desde a infância, pela piedade, amor à oração e obediência, sem contar na extrema atenção

dedicada às misérias humanas que presenciava. Sentia, desde pequena, o desejo

de ingressar na vida religiosa, mas não encontrou ninguém que a pudesse orientar. À

medida que foi amadurecendo o seu discernimento, começou a buscar o ingresso

em várias comunidades religiosas e foi rejeitada em todas elas. Somente em agosto de 1925 é que ela conheceu a Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia, onde foi

aceita. Passou a maior parte de sua vida na Polônia e recebeu da Congregação o nome de

Irmã Maria Faustina.

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Santa Faustina é hoje considerada uma grande mística da Igreja

Católica. Sua vida está narrada por ela mesma em uma autobiografia, no livro “Diário Espiritual”, onde

ela escreve suas experiências místicas. Vale ressaltar que Irmã Faustina não pretendia escrever

esse diário, mas o fez em obediência a seu diretor espiritual,

que lhe pediu que o fizesse. A finalidade das revelações de Santa Faustina é clara desde o princípio: tornar conhecida a misericórdia do

Senhor em todo o mundo.

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Espiritualidade legitimamente confirmada e fundada nas

Sagradas Escrituras, que nos sugere: "Sede misericordiosos

como também vosso Pai é misericordioso" (Lc 6,36). Santa

Faustina foi canonizada pelo Beato Papa João Paulo II em 30

de abril do ano santo da redenção de 2000.

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Vários elementos desta devoção estão espalhados e conhecidos

em toda a Igreja: o terço da Divina Misericórdia, a contemplação da Imagem de Jesus Misericordioso, a festa da Divina Misericórdia (no segundo domingo da Páscoa), a novena à Divina Misericórdia, e a

oração das três da tarde, hora dedicada à grande misericórdia de Deus, que se oferece por todos no

santo sacrifício da Cruz. A devoção ainda busca reafirmar e

fortalecer o inestimável e inesgotável valor dos

sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação.

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O Papa João Paulo II, em 17 de agosto de 2002, visitou o

Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, na

Polônia. Na ocasião, ele realizou o Ato Solene de

entrega do destino do mundo à Divina Misericórdia. Em sua homilia o Pontífice Romano

ressalta a ideia de que a misericórdia Divina é o

"atributo máximo de Deus onipotente", e reafirma, usando

as palavras da Santa, que a Misericórdia Divina, é "a doce

esperança para o homem pecador". (Diário, 951)

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A oferta de vida de Santa Faustina em suas dores,

associada à paixão de Nosso Senhor, fonte inesgotável de

amor e misericórdia, tinha um tríplice objetivo, a saber: que a

obra de misericórdia se difundisse por todo o mundo e

sua festa fosse aprovada e comemorada; para que os

pecadores pudessem recorrer à misericórdia e experimentar seus inefáveis efeitos, e para

que toda a obra de misericórdia fosse executada de acordo com

o desejo do próprio Senhor.

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As virtudes da humildade (atitude do homem diante da imerecida

eleição divina em Cristo), a pureza (transparências nas atitudes) e o

amor (oferecer tudo de si ao outro) são incentivadas e vividas na

mística da misericórdia. Manifestam a capacidade de amor que Deus

depositou no homem como a mais profunda oferta de si em favor de toda a humanidade. A devoção à

Divina Misericórdia, de cunho cristocêntrico e trinitário quer

deixar sempre mais clarividente a espiritualidade que parte de Jesus em direção ao coração humano:

"Apenas Jesus é meu estímulo para o amor ao próximo." (Diário 871)

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A comunicação de Deus e de sua vontade a seu povo sempre foi uma

experiência presente ao longo da história da salvação. A carta aos

Hebreus nos afirma que "Deus falou de muitos modos e maneiras ao seu

povo: por meio dos profetas, aos nossos pais, e, recentemente, por

meio de seu Filho Jesus Cristo, constituído herdeiro de tudo.” (cf.

Hb 1, 1-2). A espiritualidade de Irmã Faustina quer ainda reforçar sempre mais a certeza de que Deus é amor e misericórdia, de que Deus ama o ser humano, de que Deus se comunica (revela) em sua infinita misericórdia e nos convida a nela mergulharmos; de que Deus rejeita o pecado, mas

acolhe e se faz próximo do pecador, comunicando-lhe sua graça e seu amor, portanto, seu ser mesmo.

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Que a festa da Misericórdia Divina seja para nós um encontro com o Deus Uno e Trino, que é amor, e deseja nos levar ao amor. Que o

mundo sedento deste amor possa se dobrar ao amor de Deus e acolher seus mais generosos

benefícios.Supliquemos a Jesus

Misericordioso que desperte, mesmo nos corações mais

endurecidos, a confiança Nele, e com Santa Faustina possamos

rezar: "Jesus, eu confio em vós”.

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Com o coração desejoso de estar sempre meditando o amor misericordioso de

nosso Deus, façamos juntos a consagração do destino do mundo à misericórdia Divina, rezada por João

Paulo II, no santuário da Divina Misericórdia:

"Deus, Pai Misericordioso que revelaste o Teu amor no Teu Filho Jesus Cristo e o

derramaste sobre nós, no Espírito Santo, consolador, confiamos-Te hoje o destino do mundo e de cada homem. Inclina-te sobre nós, pecadores, e cura a nossa debilidade. Vence o mal; faz com que

todos os habitantes da Terra conheçam a Tua misericórdia para que em Ti, Deus

Uno e Trino, encontrem sempre a esperança. Pai eterno, pela dolorosa

Paixão e Ressurreição de Teu Filho tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

Amém.

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Neste mundo tão duro e com tantas situações de morte sendo impingidas ao povo

brasileiro, celebrar a misericórdia é uma ótima

oportunidade de anunciarmos a todos a alegria da presença do

Ressuscitado entre nós.

Que também nós sejamos misericordiosos e que levemos

a misericórdia de Deus para todos, principalmente para a

juventude, para que encontre o caminho da justiça, da paz e do seguimento do Cristo Redentor,

distribuidor da vida e da paz!

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Texto – Este texto é de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, adaptado e pronunciado por mim: Dom Osvino José Both, Arcebispo Militar do Brasil, na Catedral Militar do Brasil Rainha da Paz, em Brasília DF, aos 15 de abril de 2012, domingo da Misericórdia

Imagem – Google

Música – Aleluia - Haendel

Formatado por Graziela

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Jesus, eu confio em Vós!