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Presidente: Antonio Onil Branco Rua Maia Lacerda, 170, Estácio, Rio de Janeiro, RJ. Tel.: (021) 2503-9400 O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA O RODOVIÁRIO CARIOCA JORNAL DO SINDICATO DOS RODOVIÁRIOS DO RIO DE JANEIRO ANO XXIX - SETEMBRO DE 2008 Se violência houve, que se puna os responsáveis. Se foi armação, que se desmascare o fraudador Apuração rigorosa do tal “seqüestro” INCONSISTÊNCIAS DE UMA VERSÃO INACREDITÁVEL Há vários pontos obscuros na versão de seqüestro do diretor Sebastião José, para o devido esclarecimento pela polícia. O “desaparecimento” teria ocorrido ao final da tarde de 4ª feira, dia 24. No dia 25 pela manhã sua esposa registrou o caso na 6ª DP. Pergunta-se: Por que Sebastião foi ao Sin- dicato naquele dia se não havia nenhuma reunião marcada? Por que Sebastião foi a pé e sozinho para o Sindicato, se ele sempre anda de carro e acompanhado de seguranças ou companheiros? Por que sua esposa já falava em desa- parecimento às 19 horas, em telefonema a uma funcionária do Sindicato, pelo fato dele não ter chegado a uma reunião marcada para 18 horas? Não é pouquíssimo tempo para se suspeitar de “seqüestro”? Não poderia ser Faixa pronta em tempo recorde um simples atraso no trânsito? Sua esposa disse que Sebastião tem olheiros dentro do Sindicato, que teriam dito que ele fora seguido quando saiu da entidade. Por que não informa à polícia quem são esses olheiros para que possam confirmar essa versão? Por que, no dia seguinte ao “desapareci- mento”, que sempre deixa a família em estado de choque e desespero, seu filho estava pela manhã na subsede da Camerino, recebendo atendimento dentá-rio, normalmente? Como é possível que, na manhã se- guinte ao “desapare- cimento”, já houves- se uma faixa, muito bem elaborada, in- formando sobre o seu “seqüestro”? Houve tempo para produzir a faixa, com detalhe do nome sombreado, e a tinta secar? Não é muita coincidência que as cir- cunstâncias do tal “seqüestro” sejam de difícil localização dos bandidos, já que não houve cativeiro (ele disse que ficou no carro o tempo todo, encapuzado)? Não é estranho que alguém seja abordado às 17 horas na entrada do Metrô do Estácio, em horário de muito movi- mento, e co- locado num carro, sem testemu- nhas? Por que Sebastião não resistiu na presença de tanta gente? Não é es- tranho que um carro transite por toda a ci- dade, com o dia ainda claro (17h), num horário de rush, com uma pessoa encapuzada dentro, sem que nenhum outro motorista, passageiro de táxi ou ônibus, ou pedestre notasse algo estranho e avisasse à polícia? Ou ao Disque Denúncia? Afinal de contas, por que Sebastião, quando conseguiu “fugir” dos bandidos, foi para casa tomar banho e trocar de roupa, ao invés de ir direto para o exame de corpo de delito, que poderia obter informações importantes para desvendar o caso? Jornal O DIA, de 27.09.2008 “Uma coisa é certa: tem um carocinho embaixo desse angu”. Wagner Montes, ao vivo no programa Balanço Geral, da Rede Record

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Presidente: Antonio Onil BrancoRua Maia Lacerda, 170, Estácio, Rio de Janeiro, RJ. Tel.: (021) 2503-9400

O RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAO RODOVIÁRIO CARIOCAJORNAL DO SINDICATO DOS RODOVIÁRIOS DO RIO DE JANEIRO ANO XXIX - SETEMBRO DE 2008

Se violência houve, que se puna os responsáveis.Se foi armação, que se desmascare o fraudador

Apuração rigorosado tal “seqüestro”

INCONSISTÊNCIAS DE UMA VERSÃO INACREDITÁVEL

Há vários pontos obscuros na versão deseqüestro do diretor Sebastião José, para odevido esclarecimento pela polícia. O“desaparecimento” teria ocorrido ao final datarde de 4ª feira, dia 24. Nodia 25 pela manhã sua esposaregistrou o caso na 6ª DP.

Pergunta-se:� Por que Sebastião foi ao Sin-

dicato naquele dia se não havianenhuma reunião marcada?� Por que Sebastião foi a pée sozinho para o Sindicato, se ele sempreanda de carro e acompanhado de segurançasou companheiros?

� Por que sua esposa já falava em desa-

parecimento às 19 horas, em telefonema auma funcionária do Sindicato, pelo fato delenão ter chegado a uma reunião marcada para18 horas? Não é pouquíssimo tempo para sesuspeitar de “seqüestro”? Não poderia ser

Faixa pronta em tempo recorde

um simples atraso no trânsito?� Sua esposa disse que Sebastião tem olheirosdentro do Sindicato, que teriam dito que elefora seguido quando saiu da entidade. Por quenão informa à polícia quem são esses olheirospara que possam confirmar essa versão?

� Por que, no dia seguinte ao “desapareci-mento”, que sempre deixa a família em estadode choque e desespero, seu filho estava pelamanhã na subsede da Camerino, recebendoatendimento dentá-rio, normalmente?

�Como é possívelque, na manhã se-guinte ao “desapare-cimento”, já houves-se uma faixa, muitobem elaborada, in-formando sobre o seu“seqüestro”? Houvetempo para produzir

a faixa, com detalhe do nome sombreado, e atinta secar?�Não é muita coincidência que as cir-cunstâncias do tal “seqüestro” sejam de difícillocalização dos bandidos, já que não houvecativeiro (ele disse que ficou no carro o tempotodo, encapuzado)?�Não é estranho que alguém seja abordadoàs 17 horas na entrada do Metrô do Estácio,

em horário demuito movi-mento, e co-locado numcarro, semt e s t e m u -nhas? Por queSebastião nãoresistiu napresença detanta gente?

� Não é es-tranho queum carrotransite portoda a ci-dade, com odia aindaclaro (17h), num horário de rush, com umapessoa encapuzada dentro, sem quenenhum outro motorista, passageiro de táxiou ônibus, ou pedestre notasse algo estranhoe avisasse à polícia? Ou ao Disque Denúncia?

� Afinal de contas, por que Sebastião,quando conseguiu “fugir” dos bandidos, foipara casa tomar banho e trocar de roupa,ao invés de ir direto para o exame de corpode delito, que poderia obter informaçõesimportantes para desvendar o caso?

Jornal O DIA, de 27.09.2008

“Uma coisa é certa: temum carocinho embaixo

desse angu”.Wagner Montes, ao vivo no programa

Balanço Geral, da Rede Record

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Empresas não cumprem Acordoe Sindicato pára tudo de novo

Mobilização vai continuar até o patrão tomar jeito

Agora foram Oeste e Transvale de novo, mas a fiscalização vai chegar a todas empresas

No dia 13 de

setembro, um mês

após a primeira

paralisação, os

rodoviários da

T r a n s v a l e

Transporte de

Cargas voltaram a

parar a empresa

por descumpri-

mento do Acordo

Coletivo.

OESTE: GREVE E DENÚNCIA AO MP

Dia 16 desetembro:piquete naporta daempresa fezfaltar ônibusnas ruas. Daempresa,foram todospara oMinistérioPúblico,denunciar asirregularidadesna Oeste. O MPsecomprometeua convocar aempresa parase explicar

RODOVIÁRIOS DA TRANSVALE PARAM OS CAMINHÕES

Diretores do Sindicato e trabalhadores vão á greve: bicicletas na frente do portão e caminhões parados

Antonio Branco

Presidente

Fala,Branco!

O MP vai defendero trabalhador?

Qualquer umque se identifi-que com a lutados trabalha-dores sabe oquanto os assa-lariados são in-justiçados noBrasil. Baixíssimos salários,condições de trabalho desuma-nas, patrões arbitrários, auto-ridades omissas, são algumasdas mazelas que nos atingem.O Sindicato luta, como noscasos aqui relatados, mas atéquando o Ministério Público vaise fechar em gabinetes eignorar o esforço sindical?

Em defesa do

A c o r d o

Coletivo, que

não é cumprido

pelos patrões, os

rodoviários estão

parando suas em-

presas. Mais uma

vez, em cerca de

30 dias, os rodovi-

ários da Transpor-

tes Zona Oeste e

da Transvale

Transporte de

Cargas voltaram a

cruzar os braços.

O caso da Trans-

vale vai ser levado

a uma mesa re-

donda na DRT. Já

as irregularidades

da Oeste foram

denunciadas ao

Ministério Público.

Samuel Freire,

Wanderley Fur-

tado, Fafá, Adri-

ano, Luiz, Leila e

Betinho são com-

panheiros na fis-

calização.