O que significa comunicacao gráfica visual
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O que significa? Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo.
O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação.
Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem
No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.
O conhecimento da tipografia é essencial aos designersO conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.
Classificação das fontes Na tipografia, as fontes tipográficas (ou apenas fontes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas, as sem serifas, as cursivas e as fontes dingbats.
Elementos das fontes Toda e qualquer fonte tipográfica é composto por elementos distintos, tais como:
Linha de Base (baseline)
Linha Central (meanline ou midline)
Ascendente (ascender)
Descendente (descender)
Letra Caixa Alta (upper-case)
Letra Caixa-baixa (lower-case)
Altura de x (x-height)
Cabeça ou Ápice (apex)
Serifa (serif)
Barriga ou Pança (bowl)
Haste ou Fuste (stem)
Montante ou Trave (diagonal stroke)
Base ou Pé (foot)
Barra (bar)
Bojo (counter)
Etc
O arranjo de tipos é a seleção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre-linha (leading) e espaçamento entre-letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê. Não confunda leiturabilidade com legibilidade: Leiturabilidade é relacionada a língua em que o texto é escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da língua em si, e não sua aparência. A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto visual, o entendimento da mensagem, entre outras coisas.
Alinhamento Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma página: 1) Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas tanto a esquerda quanto a direita.
2) Não-justificada á direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas alinhadas á esquerda e irregulares a direita. 3) Não-justificada á esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são alinhadas á direita e irregulares a esquerda. 4) Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados irregulares. 5) Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas.
Dicas importantes Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande d e m a i s entre elas) Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é disputado. De qualquer maneira, contraste sempre.
Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala. Mas… Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança; Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.
Não se esqueça dos princípios básicos do design. Já fiz um artigo sobre isto antes.
Vídeos tipográficos Para finalizar, confira alguns vídeos interessantes:
O que é tipografia. Vídeo em inglês bem produzido explicando rápidamente o que vêm a ser tipografia.
O que significa? Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo.
O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação.
Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem
No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são
combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.
O conhecimento da tipografia é essencial aos designersO conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.
Classificação das fontes Na tipografia, as fontes tipográficas (ou apenas fontes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas, as sem serifas, as cursivas e as fontes dingbats.
Elementos das fontes Toda e qualquer fonte tipográfica é composto por elementos distintos, tais como:
Linha de Base (baseline)
Linha Central (meanline ou midline)
Ascendente (ascender)
Descendente (descender)
Letra Caixa Alta (upper-case)
Letra Caixa-baixa (lower-case)
Altura de x (x-height)
Cabeça ou Ápice (apex)
Serifa (serif)
Barriga ou Pança (bowl)
Haste ou Fuste (stem)
Montante ou Trave (diagonal stroke)
Base ou Pé (foot)
Barra (bar)
Bojo (counter)
Etc
O arranjo de tipos é a seleção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre-linha (leading) e espaçamento entre-letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê. Não confunda leiturabilidade com legibilidade: Leiturabilidade é relacionada a língua em que o texto é escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da língua em si, e não sua aparência. A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto visual, o entendimento da mensagem, entre outras coisas.
Alinhamento Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma página: 1) Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas tanto a esquerda quanto a direita.
2) Não-justificada á direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas alinhadas á esquerda e irregulares a direita. 3) Não-justificada á esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são alinhadas á direita e irregulares a esquerda. 4) Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados irregulares. 5) Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas.
Dicas importantes Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande d e m a i s entre elas) Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é disputado. De qualquer maneira, contraste sempre.
Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala. Mas… Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança; Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.
Não se esqueça dos princípios básicos do design. Já fiz um artigo sobre isto antes.
Vídeos tipográficos Para finalizar, confira alguns vídeos interessantes:
O que é tipografia. Vídeo em inglês bem produzido explicando rápidamente o que vêm a ser tipografia.
Técnicas (estratégias) da Comunicação Visual
Técnicas de Comunicação Visual
Equilíbrio / Instabilidade
Simetria / Assimetria
Regularidade / Irregularidade
Simplicidade / Complexidade
Unidade / Fragmentação
Economia / Profusão
Minimização / Exagero
Previsibilidade / Espontaneidade
Atividade / Estase
Sutileza / Ousadia
Neutralidade / Ênfase
Transparência / Opacidade
Estabilidade / Variação
Exatidão / Distorção
Planura / Profundidade
Singularidade / Justaposição
Seqüencialidade / Acaso
Agudeza / Difusão
Repetição / Episodicidade
http://dc378.4shared.com/doc/uG6L0Cec/preview.html
http://to-campos.planetaclix.pt/visio/cor.htm
http://www.fho-emden.de/~hoffmann/ciexyz29082000.pdf
Referências
Básica:
ARAUJO, Emanuel. A Construção Do Livro – Princípios e técnicas de editoração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
ARNHEIM, Rudolf . Arte e Percepção Visual, São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1997.DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução ã história do design. São Paulo: Edgar Blücher, 2000.
COLLARO, Antonio Celso. Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa. São Paulo: Person, 2007.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2ª edição, 1997.
FARINA, modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgar Blücher, 2006.
FARINA, Modesto
. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgar B., 2006.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo:Escrituras, 2004.
GUIMARÃES, Luciano. A Cor Como Informação. São Paulo: Annablume, 2004.
HENDEL, Richard. O Design Do Livro. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
http://to-campos.planetaclix.pt/visio/cor.htm
http://www.fho-emden.de/~hoffmann/ciexyz29082000.pdf
LIVIO, Mario. Razão áurea: a história do phi. São Paulo: Record, 2006. 336p.
PEDROSA, Israel. Da cor à Cor inexistente. Rio de Janeiro: Campus, 2000. http://www.pgmec.ufpr.br/dissertacoes/dissertacao_073_flaviomartins.pdf otimo on line
http://www.analisisfotografia.uji.es/root/analisis/metod_pt/11.htm
http://www.avaad.ufsc.br/moodle/mod/hiperbook/view.php?id=5195&target_navigation_cha
pter=9102&groupid=0
http://www.youtube.com/watch?v=wwckJRbNSQ8&feature=related corel
http://cilenebonfim.com/como-criar-um-site-no-facebook-para-sua-empresa-gratis/
faceebook
http://www.slideshare.net/DianaYeni/de-stijl-y-art-deco?src=related_normal&rel=4975046
del stijl
http://wiki.stoa.usp.br/images/7/7d/Moto2.jpg otimo praestudas
Elementos básicos e técnicas de Comunicação Visual > Elementos básicos da Comunicação Visual
O PONTO: é a unidade mínima da informação e tem a capacidade de se interligar com outros
pontos, de forma a, na nossa mente, de formarem uma imagem.
A LINHA: quando os pontos se encontram tão próximos que não se conseguem distinguir
individualmente, descrevendo assim, um contorno. É a forma de expressar um desenho.
TONALIDADE: presença ou ausência de luz sobre um elemento; percepção da realidade em
3D.
ESCALA: capacidade de hierarquizar a leitura da imagem. destacar o que é mais importante. É
por exemplo o que ocorre na publicidade.
DIMENSÃO: dotar um espaço bidimensional, reproduzir a terceira dimensão inexistente no
papel através da perspectiva e do tom.
TEXTURA: faz com que através da visão se possa experenciar a sensação de tacto criada por
pontos, linhas, tonalidade, direcção...
MOVIMENTO: trabalhar as linhas de modo a criar sensação de movimento no papel.
Comunicação audiovisual é todo meio de comunicação expresso com a utilização conjunta
de componentes visuais (signos, imagens, desenhos, gráficos etc.) e sonoros
(voz, música,ruído, efeitos sonoros etc.), ou seja, tudo que pode ser ao mesmo tempo visto e
ouvido.
Imagem (do latim: imago) significa a representação visual de um objecto
Produto audiovisual é uma designação genérica para qualquer produto
de comunicação (artístico, cultural, educativo, técnico, informativo, publicitário, etc.) formado
por imagens com impressão de movimento acompanhadas de somsincronizado.
A definição de produto audiovisual inclui, portanto, filmes exibidos em cinema, programas
de televisão aberta ou fechada, vídeos distribuídos em VHS ou DVD ou exibidos
em salas especiais, programas transmitidos por telefonia móvel, vídeos disponibilizados
na internet, sejam eles ficcionais ou documentários, de animação ou "live-
action", comerciais, institucionais, educativos, musicais, etc [1
Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de componentes
visuais, como: signos, imagens, desenhos, gráficos, ou seja, tudo que pode ser visto. O termo
comunicação visual é bastante abrangente e não precisa ser limitado a uma única área de
estudo ou atuação, embora o termo possa ter o mesmo sentido de design visual.
esign de informação ou infodesign, é uma área do design gráfico que lida detalhadamente
com o projeto da informação visual. Seu objetivo principal é melhorar a forma como
o usuário adquire informação em sistemas de comunicação analógicos e digitais.
Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são
usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como
em mapas,jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes
complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.
No design de jornais, por exemplo, o infográfico costuma ser usado para descrever como
aconteceu determinado fato, quais suas conseqüências. Além de explicar, por meio
de ilustrações,diagramas e textos, fatos que o texto ou a foto não conseguem detalhar com a
mesma eficiência.
Também são úteis para cientistas como ferramentas de comunicação visual, sendo aplicados
em todos os aspectos da visualização científica.
A partir de 1875, o emprego de técnicas de gravura em pedra (litogravura) e metal e,
posteriormente, na composição tipográfica trouxe uma crescente facilidade para a utilização de
desenhos e fotografias nos jornais
A criação de uma imagem para comunicar uma ideia pressupõe o uso de uma linguagem
visual. Acredita-se que, assim como as pessoas podem "verbalizar" o seu pensamento, elas
podem "visualizar" o mesmo. Na análise da "linguagem visual", os elementos da linguagem são
delineados através dos elementos de arte e princípios de design. Um diagrama, um mapa e
uma pintura são exemplos de usos da linguagem visual. Suas unidades estruturais costumam
incluir linha, forma, cor, movimento, textura, padrão, direção, orientação, escala, ângulo,
espaço e proporção.
A teoria da arte e do design são usadas para construir composições visuais. Acredita-se que os
elementos de uma imagem representam conceitos em um contexto espacial, ao invés da forma
linear usado para palavras. Acredita-se também que a fala e a comunicação visual são meios
paralelos e geralmente interdependentes pelos quais seres humanos trocam informações.
Índice
[esconder]
1 Semiologia gráfica
2 Elementos de linguagem visual
o 2.1 Cor
o 2.2 Textura
o 2.3 Forma
o 2.4 Ponto
o 2.5 Linha
3 Referências
4 Bibliografia
5 Ver também
6 Ligações externas
Semiologia gráfica
Semiologia gráfica é uma teoria do design de informação apresentado por Jacques Bertin em
seu livro de 1967, Semiologie Graphique. Esta teoria é considerada "um quadro para a análise
e representação de dados em papel. Fundada na experiência prática de Bertin como geógrafo
e cartógrafo, ao invés da pesquisa empírica" [1]
. Este trabalho, segundo Edward Tufte (2003)
"prevê um estudo aprofundado de diferentes técnicas gráficas (forma, orientação, cor, textura,
volume, tamanho) para localizar e sinalizar variações quantitativas, geralmente sobre o espaço
geográfico ou ao longo do tempo. Existe também a análise de gráficos e tabelas de
classificação de dados. O livro contém várias ilustrações produzidas por Bertin e seus
colegas" [2]
Elementos de linguagem visual
[editar]Cor
A cor é um elemento fundamental na linguagem visual: influencia o nosso comportamento,
transmite mensagens e sensações. No nosso cotidiano, a cor está bastante presente e muitas
vezes ligada a significados simbólicos. Podendo ser encontrada, por exemplo, num sinal
informativo de alguma coisa, numa bandeira, num spot publicitário, etc.
As cores e tons exercem o seu poder nos ambientes que nos envolvem, na arquitetura,
decoração, design, artes plásticas, roupas etc. Não interferem na ocupação de espaços, mas
se expressam em sensações, como o aconchego, sobriedade ou neutralidade, conforto,
incluindo as térmicas, quentes ou frias. Ao longo das décadas do último século foi
surpreendente observado o avanço do espaço das imagens sobre o espaço das palavras, um
cenário no qual as imagens devoram sua própria cria, a escrita.[3]
.
[editar]Textura
Segundo Dondis (1991), a textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto
para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e
reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma
combinação de ambos. Dondis afirma ainda que é possível que uma textura não apresente
qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos
padrões de um determinado tecido ou dos traços superpostos de um esboço. O autor relata
também que onde há uma textura real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom
e cor, que são unificados em um valor comparável e uniforme, mas de uma forma única e
específica, que permite à mão e ao olho uma sensação individual, ainda que projetemos sobre
ambos um forte signicado associativo. O aspecto da lixa e a sensação por ela provocada têm o
mesmo significado intelectual, mas não o mesmo valor. São experiências singulares, que
podem ou não sugerir-se mutuamente em determinadas circunstâncias. O julgamento do olho
costuma ser confirmado pela mão através da objetividade do tato. É realmente suave ou
apenas parece ser? Será um entalhe ou uma imagem em realce? Não é de admirar que sejam
tantos os letreiros onde se lê "Favor não tocar"![4]
.
[editar]Forma
Em "Sintaxe da linguagem visual", Dondis (1997)[4]
relata que a linha descreve uma forma, na
linguagem da artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três forma
básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero, cada um com suas características
específicas, e a cada um é atribuído uma grande quantidade de significados, alguns por
associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias
percepções psicológicas e fisiológicas.
Segundo Gilbson (1951 apud Santaella, 2001), a forma pode se referir a superfície curva de
uma fêmea humana ou aos contornos de um torniquete, a um poliedro ou ao estilo de um jogo
de tênis de um homem. O autor considera modo, figura, estrutura, padrão, ordem, arranjo,
configuração, plano, esboço, contorno como termos similares sem significado distintos. Essa
termonologia indefinida é uma fonte de confusão e obscuridade para filósofos, artistas, críticos
e escritores,[5]
. O autor faz delimitação onde há três significado gerais para termo forma:
1. A figura de um objeto em três e dimensões
2. A projeção de tal objeto em uma superfície chapada, seja através da luz do objeto, seja
pelo ato humano de desenhar ou pela operação de construção geométrica de que são
exemplos as imagens, pinturas, desenhos e esboços.
3. A forma geométrica abstrata composta de linhas imaginárias, planos ou de suas
famílias.[5]
Podemos portanto, embora constituindo uma grande simplificação, definir “a forma como
conservadora e o conteúdo como revolucionário”.[6]
[editar]Ponto
Sendo o elemento visual mais simples e necessário, o ponto é uma forma visual que também
serve para definir outras formas bidimensionais ou tridimensionais que pode dar sensação de
proximidade ou ilusão de cor ou tom. “Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma
substância dura ou com um bastão, pensamos nesse elemento visual com um ponto de
referência ou um indicador de espaço”[4]
.
Bueno (2008), considera que quando observamos, no céu imenso, um ponto de luz, ele nos
chama atenção, logo direcionamos fixamente nossos olhos, e surge sempre um
questionamento. Num papel vazio, temos a sensação de estar sempre procurando algo, como
se nossos olhos buscassem um lugar para se deterem. Um pequeno ponto já nos leva a soltar
nossa imaginação e viajar. Isso sem dizer também que é com ele que tudo começa, ou seja, ao
tocarmos o lápis no papel, antes de qualquer outro movimento, num simples contato,
encontramos um ponto. Trabalhamos com ponto, podemos obter efeitos de luz e sombras,
volume ou profundidade.[7]
[editar]Linha
Pode-se dizer que uma linha nada mais é do que uma cadeia de pontos. Os pontos possuem
grande poder de atração visual sobre o olho. Na natureza, as formas arredondadas são mais
comuns, pois, em estado natural, a reta e o quadrado são verdadeiras raridades. [8]
Referências
1. ↑ DARU, M. "Jacques Bertin and the graphic essence of data". In: Information Design Journal,
Volume 10, Number 1, 2001, p. 20-25.
2. ↑ TUFTE, Edward. Jacques Bertin's Semiology of Graphics: new edition forthcoming? 2003.
3. ↑ GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação. São Paulo: Annablume, 2000
4. ↑ a b c DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 51-
83
5. ↑ a b SANTAELLA, L. A matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001 p.
203
6. ↑ FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1972. p.143.
7. ↑ BUENO, L. E. B. Linguagem das artes visuais. Curitiba: Ibpex, 2008 p.24-25
8. ↑ FASCIONI, L. C. O Analfabetismo visual nas em
Técnicas da Comunicação Visual
A partir dos elementos básicos da comunicação visual o designer pode combiná-los e trabalhá-
los de forma a obter resultados e efeitos diversos. A cada combinação e organização podemos
enumerar uma técnicas aplicadas á uma imagem e da mesma maneira como os elementos
básicos podem ser usados ao mesmo tempo para obter o resultado pretendido, também a
mistura das técnicas é bastante útil para enriquecer a imagem que contém a(s) mensagem(ns)
que queremos transmitir.
É impossivel númerar todas as técnicas que são usadas na comunicação visual e muitas delas
podemos defenir como opostas umas ás outras como contrastes de cor (preto e branco) ou
variedade de objectos que a imagem apresenta (imagens ricas ou pobres).
Seguem-se algumas técnicas que podem ser usadas na comunicação:
Equilíbrio / Instabilidade
É considerado o elemento mais importante das técnicas visuais. Esta
baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua
presença, tanto no design quanto na reacção diante de uma manifestação visual. O equilíbrio
é uma estratégia de design em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois
pesos. A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente
inquietante e provocadora.
Simetria / Assimetria
Simetria é equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade
situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de
uma concepção visual caracteriza- da pela lógica e pela simplicidade absolutas, mas que pode
tornar-se estática, e mesmo enfadonha. Os gregos veriam na assimetria um equilíbrio precário,
mas, na verdade, o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições,
que equivale a um equilíbrio de compensação.
Regularidade / Irregularidade
A regularidade no design constitui o favorecimento da uniformidade dos elementos, e o
desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constante e invariável.
Seu oposto é a irregularidade que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o
insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.
Unidade / Fragmentação
As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as da
simplicidade-complexidade, e envolvem estratégias de design que conservam o
mesmo parentesco. A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma
totalidade que
se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harmonizar-se de modo tão
completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa. A fragmentação é
a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se
relacionam
entre si mas conservam seu carácter individual.
Minimização / Exagero
A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima
resposta a partir de elementos mínimos. Na verdade, em sua estudada tentativa de criar
grandes efeitos, a minimização é a perfeita imagem especular de sua polaridade visual,
oexagero. A seu próprio modo, cada uma toma grandes liberdades com a manipulação
dos detalhes visuais. Para ser visualmente eficaz, o exagero deve recorrer a um relato
profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito além da verdade, em
sua tentativa de intensificar e amplificar.
Subtileza / Ousadia
A estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma
composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da
mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação oferece diversidade
e sortimento. Na composição visual, contudo, essa técnica reflecte o uso da variação na
composição musical, no sentido de que as mutações são controladas por um tema dominante.
Estabilidade / Variação
A estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve umacomposição
dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da mensagem
exige mudanças e elaborações, a técnica da variação oferece diversidade e sortimento. Na
composição visual, contudo, essa técnica reflecte o uso da variação na composição musical, no
sentido de que as mutações são controladas por um tema dominante.
9.
http://linguagemgrafica.wordpress.com/page/3/
SIMETRIA é o equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade
de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de uma
concepção visual caracterizada pela lógica e pela simplicidade absolutas, mas que pode tornar-se
estática, e mesmo enfadonha.
Na ASSIMETRIA, o equilíbrio é obtido com a distribuição desigual dos pesos na página, utilizando
ainda o branco como elemento visual. Assim é criada uma impressão de movimento.
Simetria
EQUILÍBRIO: depois do contraste é o elemento mais importante das técnicas visuais. Ele baseia-se
no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no
design quanto na reação diante de uma manifestação visual. Seu oposto é a instabilidade. No
equilíbrio existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois pesos. A INSTABILIDADE é a
ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora.
Instabilidade
Equilíbrio
REPETIÇÃO: corresponde às conexões visuais ininterruptas que têm importância especial em
qualquer manifestação visual unificada. No cinema, na arquitetura e nas artes gráficas, a
continuidade não se define apenas pelos passos ininterruptos que levam de um ponto a outro,
mas também pode ser a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares.
A técnica de EPISODICIDADE indica, na expressão visual, a desconexão, ou pelo menos, aponta
para a existência de conexões muito frágeis. É uma técnica que reforça a qualidade individual das
partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior.
Repetição
Episodicidade
AGUDEZA: como técnica visual está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de
expressão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e fácil de
interpretar. A DIFUSÃO é suave, preocupa-se menos com a precisão e mais com a criação de uma
atmosfera de sentimento e calor.
Difusão
Agudeza
PLANURA: junto com a PROFUNDIDADE é regida pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são
intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação de efeitos de luz e
sombra característicos do claro-escuro, com o objetivo de gerir ou de eliminar a aparência natural
de dimensão.
Profundidade
Planura
EXATIDÃO: é a técnica natural da câmera, a opção do artista. Nossa experiência visual das coisas
é o modelo do realismo das artes visuais. Já a DISTORÇÃO adultera o realismo, procurando
controlar seus efeitos através do desvio da forma regular e, em alguns casos, até mesmo da
forma verdadeira.
Exatidão
Distorção
SEQÜENCIALIDADE: No design, uma ordenação seqüencial baseia-se na resposta compositiva a
um projeto de representação que se dispõe numa ordem lógica. A ordenação pode seguir uma
fórmula qualquer, mas em geral envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão
rítmico. Uma técnica casual (ou do ACASO) deve sugerir uma ausência de planejamento, uma
desorganização intencional ou a apresentação acidental da informação visual.
Sequencialidade
SINGULARIDADE: equivale a focalizar, numa composição, um tema isolado e independente, que
não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais. A
mais forte característica desta técnica é a transmissão de uma Ênfase específica. A
JUSTAPOSIÇÃO exprime a interação de estímulos visuais, colocando, como faz, duas sugestões
lado a lado e ativando a comparação das relações que se estabelecem entre elas.
Singularidade
Justaposição
ESTABILIDADE: é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição
dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da mensagem exige
mudanças e elaborações, a técnica da VARIAÇÃO oferece diversidade. Na composição visual,
contudo, esta técnica reflete o uso da variação na composição musical, no sentido de que as
mutações são controladas por um tema dominante.
Variação
Estabilidade
TRANSPARÊNCIA: as polaridades transparência e OPACIDADE definem-se mutuamente em termos
físicos: a primeira envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que
lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos; a segunda é exatamente o contrário, ou seja, o
bloqueio total, o ocultamento dos elementos que são visualmente substituídos.
Transparência
Opacidade
NEUTRALIDADE: um design que parecesse neutro, seria quase uma contradição, mas há ocasiões
em que a configuração menos provocadora de uma manifestação visual pode ser o procedimento
mais eficaz para vencer a resistência do observador. Muito pouco da atmosfera de neutralidade é
perturbada pela técnica da ÊNFASE, em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que
predomina a uniformidade.
Enfase
Neutralidade
SUTILEZA: foge à obviedade e firmeza de propósito. Sugere uma abordagem delicada e de
extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida para que as soluções encontradas sejam
hábeis e inventivas. A OUSADIA, por sua própria natureza, é uma técnica visual óbvia. Deve ser
utilizada pelo designer com audácia e segurança, uma vez que o seu objetivo é obter a máxima
visibilidade.
Ousadia
Sutileza
ATIVIDADE: como técnica visual deve refletir o movimento através da representação ou da
sugestão. A ESTASE (representação estática) é feita através do equilíbrio absoluto, apresenta um
efeito de repouso e tranqüilidade.
Estase
Atividade
PREVISIBILIDADE: sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano extremamente
convencional. Seja através da experiência, da observação ou da razão, é preciso ser capaz de
prever de antemão como vai ser toda a mensagem visual e fazê-lo com base num mínimo de
informação. A ESPONTANEIDADE caracteriza-se por uma aparente falta de planejamento. É uma
técnica saturada de emoção, impulsiva e livre.
Previsibilidade
Espontaneidade
MINIMIZAÇÃO: procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos. O
EXAGERO, para ser visualmente eficaz, deve recorrer a um relato profuso e extravagante,
ampliando sua expressividade para muito além da verdade, em sua tentativa de intensificar e
amplificar.
Minimização
Exagero
ECONOMIA: a economia é uma organização visual parcimoniosa e sensata na utilização dos
elementos. A PROFUSÃO é uma técnica de enriquecimento visual, associada ao poder e à riqueza,
seus elementos atenuam e embelezam através da ornamentação.
Profusão
Economia
UNIDADE: equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe
visualmente. A função de muitas unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a
ser vista e considerada como uma única coisa. A FRAGMENTAÇÃO é a decomposição dos
elementos e de unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas
conservam seu caráter individual.
Unidade
Fragmentação
SIMPLICIDADE: técnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre
de complicações ou elaborações secundárias. Já a COMPLEXIDADE compreende um material visual
constituído por inúmeras unidades e forças complementares e resulta num difícil processo de
organização do significado no âmbito de um determinado padrão.
Simplicidade
Complexidade
REGULARIDADE: uniformidade dos elementos e o desenvolvimento de uma ordem baseada em
algum princípio ou método constante e invariável.
Seu oposto é a IRREGULARIDADE, que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o
insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.
Regularidade
Irregularidade
Imagem1
Imagem2
Imagem3
Questões:
1. Identifique, situe e explique a existencia de 3 leis da Gestalt nas imagens acima (podem ser
usadas todas as imagens).
2. A imagem dois é um anúncio da Duracell. Diga se o anúncio é simétrico ou assimétrico e
analise-o com relação ao equilíbrio-instabilidade.
3. Analise os elementos básicos de comunicação visual presentes na imagem 1.
4. Fale sobre o uso da cor e suas propriedades na imagem 3.
Atividade 6
Escolher uma embalagem e a analisar o uso da cor - quais as cores usadas e com que propósito.
Pode ser em duplas ou trios.
Cor
Impregnada de informação, a cor é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos
todos em comum. Diretamente ligada às emoções, constitui uma fonte de valor inestimável
para os comunicadores visuais.
No meio ambiente compartilhamos os significados associativos da cor das árvores, da relva, do
céu, de coisas nas quais vemos as cores como estímulos, e a tudo associamos um significado.
A cor existe por causa da luz. É uma sensação que a luz exerce sobre nossos olhos quando
um objeto ou região são iluminados.
A formação das cores se dá por dois processos: o aditivo (cor luz) e o subtrativo (cor
pigmento).
*Processo aditivo das cores:
A luz branca pode ser decomposta em 7 cores: azul-violeta, azul-cian, azul-anil, verde,
amarelo, vermelho-alaranjado e vermelho-magenta. Nesse processo, as cores básicas são o
vermelho, o verde e o azul (RGB – Red, Green, Blue). Quando uma cor é adicionada à outra
em sua carga máxima de luz, o resultado é o branco. Na luz branca estão todas as outras. O
sistema RGB de cores é aquele presente nos monitores de vídeo e TV, logo, será utilizado
somente para criações em vídeo, não para trabalhos impressos.
Processo subtrativo das cores:
Nesse processo, a cor é determinada pelos pigmentos. Ela será resultado da absorção e
subtração das cores presentes na luz branca, e não pelas diferentes emissões de ondas de luz.
Ou seja, quando a luz branca é direcionada para um objeto, parte desse objeto absorve a luz.
A parte da luz que não é absorvida é refletida para nossos olhos, desvendando-nos a cor do
objeto atingido, revelando-nos sua pigmentação.
As cores são determinadas pela maior ou menor quantidade de pigmento das tonalidades
vermelho, amarelo e azul, que são as cores primárias. Daí criou-se o sistema CMYK, usado
pelas gráficas, pelas empresas de fotolitos e pelas impressoras de nossos computadores. Esse
sistema baseia-se nas três cores primárias: Cian (azul), Magenta (vermelho) e Yellow
(amarelo), que adicionadas ao K (preto) reproduzem uma infinidade de cores.
Classificação das cores: Primárias - as cores básicas que permitem a formação de todas as outras: azul, amarelo e
vermelho (magenta) b
Secundárias - combinando as cores primárias em proporções iguais, de duas em duas,
teremos as cores secundárias: verde, vermelho-alaranjado, azul- violeta
Terciárias: mistura das primárias em proporções diferentes.
Cores complementares: o complemento de uma cor primária com a secundária. Ao somar duas
cores primárias, por exemplo, o amarelo e o cian, obtém-se a cor verde, que é secundária. O
vermelho (cor primária que não foi adicionada) é o complemento dessa cor secundária (verde).
Cores frias: compreendem as tonalidades azuis e a passagem entre verde, azul e violeta. São
calmantes, às vezes melancólicas. Dizem que causam uma ligeira queda na temperatura do
corpo. Não transmitem euforia.
Cores quentes: ao contrário das frias, estimulam o observador. Causam uma sensação de
calor, aproximação, euforia. A temperatura do corpo é ligeiramente aumentada. Suas
tonalidades tendem para o amarelo e para a combinação dos tons alaranjados e
avermelhados, indo para o magenta.
A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas:
Matiz: é a cor propriamente dita, também chamada de croma, existe em número superior a
cem. Cada matiz tem características individuais; os grupos ou categorias de cores
compartilham efeitos comuns.
Saturação: é a intensidade da graduação de uma cor pura, ou a pureza relativa de uma cor, do
matiz ao cinza. A cor saturada é simples, quase primitiva, as menos saturadas levam a uma
neutralidade cromática, e até mesmo à ausência de cor. Quanto mais intensa ou saturada for a
coloração de um objeto ou acontecimento visual, mais carregado estará de expressão e
emoção.
Brilho: relativo ao claro ou ao escuro. Quanto menor a intensidade e luz, menos brilho tem,
logo, mais cinza existe na cor. Quanto maior intensidade de luz, mais a cor refletirá o branco.
Diferente da saturação, o brilho não torna a cor monocromática, apenas a deixa com mais ou
menos brilho.
Em sua formulação mais simples, a estrutura da cor pode ser ensinada através do círculo
cromático. As cores primárias e as cores secundárias aparecem inevitavelmente nesse
diagrama. Também é comum que nele se incluam as misturas adicionais de pelo menos doze
matizes. A partir do simples diagrama do círculo cromático é possível obter múltiplas variações
de matizes.
Como visto anteriormente, tendemos a associar as cores com significados. Veja o vídeo abaixo
sobre as mais comuns associações:
Linguagem visual gráfica | modelos teóricos
Modelo linguistico tradicional
– não contempla o visual
Modelo de design gráfico e
tipografia tradicional – não
considera os canais de recepção.
Modelo proposto por Michael Twyman que busca contemplar as duas áreas e o acréscimo a
este contemplando a linguagem através do canal Tátil (ex: braile). y
x
posição
material didático prof. ana sofia mariz
Variáveis gráficas envolvidas na construção de uma imagem
bidimencional*:
forma: todas as variações, geométricas ou não.
orientação: vertical, o oblíquo e o horizontal...
cor: variação das cores do arco-íris, sem variação de
tonalidade, tendo as cores a mesma intensidade. Por
exemplo: usar azul, vermelho e verde é usar a variável
visual “cor”. O uso do azul-claro, azul médio e azul escuro
corresponde à variável “valor”.
textura: remete ao tátil ou ao sonoro;
saturação: intencidade da cor;
valor: variação de tonalidade (claro, escuro);
tamanho: variação em unidades métricas;
posição: sempre relativa a uma referência fixa
tempo: variável observada no cinema, animação, TV,
internet etc.
Linguagem visual gráfica | fonemas da gramática visual
* baseado em Jacques Bertin e M. Twyman
forma tamanho
valor
orientação
cor
textura
tempo