O que signica Porque é importante - thecompassforsbc.org · seleccionada do pré-teste? Algumas...

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O que significa Porque é importante

FinalidadeQuanto esperamos saber da amostra da audiência prioritá-ria?

Alguns métodos, como entrevistas individuais, são mais propícios à recolha de opiniões mais detalhadas e compreensão individuais, en-quanto outros, como DGF, são melhores para obter as opiniões gerais

Tipo de material ou elemento da campanha

O material é longo ou breve? É impresso, audiovisual, para exterior ou com base na Web? É um tema/conceito ou um material?

Pode ser difícil testar materiais longos usando entrevistas interceptadas. Para alguns mate-riais, a interacção da audiência é útil, enquan-to para outros não é.

Características da audiência

Qual é o nível de educação for-mal? Qual é o método cultural-mente adequado para aceder ao conhecimento da audiência seleccionada do pré-teste?

Algumas audiências estão menos confortáveis a expressarem-se abertamente num grupo. Por exemplo, os métodos de um-para-um tendem a reunir mais e melhor informação de audiên-cias com baixo nível de literacia e pode ser difícil reunir grupos de pares para algumas audiências (como líderes). As audiências com baixo nível de literacia ou iliteradas precisa-riam de assistência adicional para responde-rem a inquéritos escritos.

Recursos disponíveis

Quanto tempo e dinheiro está disponível? Qual é conhecimen-to da equipa do projecto?

Idealmente, os contestatários especialis-tas iriam pré-testar até não terem qualquer informação nova. Na realidade, os programas deverão usar a melhor combinação de recursos disponíveis e conceber um plano de pré-teste de acordo.

Natureza sensível ou complexa dos materiais

A audiência sentir-se-á mais confortável a debater o tópico entre pares ou por si?

Em grupos, e em especial grupos mistos [ou não pares], os indivíduos podem ser menos propensos a falarem ou a expressarem-se de forma honesta sobre o tópico ou palavra/con-ceitos sensíveis que não compreendem.

Como o material será usado

O material será usado em gru-po ou em um-para-um?

O contexto no qual o material usado pode afectar a forma como é compreendido ou depreendido. Por exemplo, o pré-teste de um material orientado para um grupo com um gru-po poderá fornecer uma percepção de como os grupos irão reagir ao mesmo. Algumas percep-ções podem não ser possíveis em pré-testes individuais.

Método de pré-teste Ideal Tamanho da amostra Adequado para Vantagens

Desvantagens

Discussões de grupo de foco (DGF)

Debate sobre um tópi-co específico orientado por um moderador qualificado.

Seis a dez pessoas para cada DGF; necessárias pelo menos quatro DGF para cada mate-rial, se possível.

Temas, imagens, questões gerais, ma-teriais do programa em desenvolvimento inicial.

Interacção entre participan-tes; potencial para abranger muitos tópicos.

A reacção de grupo pode influenciar a resposta indivi-dual; incapacidade de ana-lisar os tópicos sensíveis ou difíceis.

Exemplo : Um grupo de 10 mulheres, com idades entre os 18 e os 25 anos, debatem o que gos-tam/não gostam nos pósteres (ou outros materiais) sobre os benefícios do espaçamento entre partos e se as barreiras são abordadas.

Entrevistas individuais

Discussão de um-para-um (presencial) entre o entrevistador e o participante.

Pelo menos 10 por tipo de partici-pante (por exem-plo, 10 maridos/ 10 esposas).

Tópico/conteúdo sensível; troca de informação confiden-cial; oportunidade de debater materiais em maior profundidade; audiências com baixo nível de literacia ou de difícil alcance.

As respostas não são influen-ciadas por outros; têm um alcance alargado, em espe-cial indivíduos com capaci-dades de escrita ou leitura limitadas.

Moroso; dispendioso; os resultados não podem ser generalizados.

Exemplo : Entrevista a maridos e esposas separadamente sobre os desafios de usar métodos con-traceptivos.

Entrevistasinterceptadas

O entrevistador quali-ficado apresenta ma-teriais e realiza uma pesquisa rápida com a audiência prioritária numa área (por exem-plo, clínicas, merca-dos) que frequentam.

60-300

Materiais impressos e audiovisuais; temas e imagens do progra-ma; necessitam de um número grande de respostas individuais.

Capacidade de chegar a um grupo de difícil alcance; bai-xo custo.

A configuração pode ser difí-cil; não irá captar a informa-ção detalhada; os resultados não podem ser generalizados.

Exemplo : Mulheres grávidas são inquiridas sobre um póster sobre amamentação quando visitam a clínica para cuidados pré-natais.

Teatro do teste

O questionário testa a recolha de mensagens por participantes que visualizam as men-sagens em conjunto, enquanto outro pro-grama tenta captar a atenção.

60-300

Mais frequente no mundo desenvolvido; frequentemente usa-dos com audiovisuais (por exemplo, anún-cios de rádio/TV).

Simula a exposição natural a materiais e mensagens con-correntes; permite a análise rápida.

Moroso; dispendioso.

Exemplo : Um grupo de mães jovens preenche um questionário depois de ver um anúncio televisi-vo sobre amamentação, juntamente com outros anúncios sobre os benefícios da fórmula.

Questionário da pesquisa

Série de perguntas usadas para reunir da-dos e medir a reacção a materiais de vários indivíduos.

20-200Materiais impressos e audiovisuais.

Alcança uma audiência mais alargada (por exemplo, pes-soas que não saem de casa, rurais, deslocados); menos dispendioso.

Não permite o retorno deta-lhado sobre o material fora das perguntas básicas no questionário.

Exemplo : As mães jovens recebem um questionário para responderem depois de receberem duas versões alternativas de um poster sobre planeamento familiar.

Teste de legibilidade

(por exemplo, FOG, SMOG)Determina o nível adequado do material escrito

N/A

Materiais para baixa literacia e juventude; teste realizado duran-te o desenvolvimento de materiais, antes do pré-teste com a audiência prioritária

Rápido; barato.

Não reflecte a reacção da audiência.

Elemento de pré-teste Recomendação Perguntas

AtractividadePermita que os participantes

comparem versões alternativas dos materiais.

O que pensa sobre as imagens?

Qual foi a primeira coisa que lhe chamou a atenção?

CompreensãoTente focar os participantes

sobre a área principal da mensagem.

O que pensa sobre que este material lhe diz para fazer?

Que palavras/frases são difíceis de ler/compreender?

AceitaçãoExplore os problemas que

possam ser ignorados.

Existe algo no material que considera ofensivo?

Existe algo no material que considera aborrecido?

RelevânciaPeça aos participantes que

confirmem que materiais são adequados para eles.

Que tipo de pessoas deverão ler/ver isto?

De que formas é que as pessoas no material se parecem/são

diferentes de si?

Motivação/ persuasãoExplore o efeito no comporta-

mento e nas vontades.

O que o material faz com que queira fazer?

Qual é a probabilidade de o fazer?

MelhoriaDescubra outras formas de

melhorar o material.

Que nova informação apren-deu?

O que pensa que está em falta