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O QUE LER NESTE NúMERO

Estamos na primavera e a Carta Mental resolveu dedicar algumas das páginas deste seu número 8, àqueles que são "jovens há mais tempo". A partir da página 18, e até a 23, vocês encontrarão matérias que dizem respeito aos nossos queridos idosos.

O mês de novembro começa com a festa que a Igreja dedica a todos os Santos. A eles também a Carta Mensal dedica a Meditação e a Oração Litúrgica deste mês, assim como a seção "Vida e Obra dos Santos".

Novembro será também marcado, este ano, pelas eleições. E é de participação na vida pública e política que nos fala, este mês, a Pala­vra do Papa.

Vários assuntos da vida do Movimento são abordados neste número: a Escuta da Palavra (Editorial, pág. 2), a Reunião de Equipe e o papel do Casal Animador (pág. 7), a História do Movimento (pág. 10), o Encontro Internacional de Lourdes/88, inclusive com algumas curio­sidades sobre aquele santuário (pág. 25), as Notícias dos Setores (pág. 28) e as Cartas dos Leitores - que continuam chegando devagar - (pág. 31).

Uma oração composta por um casal equipista, a respeito do relacio­namento entre Pais e Filhos, nos ajuda a meditar sobre o assunto, à página 9. Uma associação preocupada com os deficientes lança um apêlo aos equipistas, à pág. 14, corno parte desta seiva que é a comunicação e que circula pelo Movimento no mundo todo.

A página 15 vocês encontrarão informações sobre o ícone da Sagrada Família a que nos referíamos em nosso número anterior (N.0 7 - Outu­bro, pág. 27). Esperemos que tenham gostado do brinde que acompanhou o Suplemento n.0 1 e aguardamos suas encomendas de cartões de Natal.

Alphonsus de Guirnaraens nasceu em Ouro Preto em 1870 e morreu em Mariana, em 1921. Sua alma de poeta mineiro aflora no Magnificat que ele escreveu e que publicamos à pág. 24. E a Nossa Senhora dedi­camos também, corno sempre, nossas páginas do meio.

Boa Leitura!

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UM MOMENTO COM A EQUIPE DA CARTA MENSAL

Seguramente toda obra de arte nos faz pensar e refletir a res­peito do Dom de Deus. As obras do Aleijadinho, que Ilustraram o número especial da nossa Carta (suplemento n.0 1 - Escutar a Palavra de Deus) devem ter levado todos nós a uma reflexão espe­cial a esse respeito.

Há pouco tempo, foi exibido em nossos cinemas o filme "O Sol da Meia Noite" onde Mikhaíl Baríshnikov deu mostra do grande dom que recebeu, dom esse que talvez nem ele se dê conta, porém para nós esse "algo mais" só pode ter sido acrescentado por Deus.

A Escuta da Palavra, como todos sabem, é o tema central do Movimento para este ano e nesse sentido versou nosso número especial. Vocês devem estar se perguntando qual a relação exis­tente entre a obra de arte, Aleijadinho, e o grande bailarino Ba­ríshnikov e a Escuta da Palavra. A relação é simples, nós só atingi­mos o conhecimento de algo através da "escuta" e nesse caso através da Escuta da Palavra. ~ através da leitura e da meditação constantes, que temos condições de conhecermos a Deus e seu infinito amor por nós; e é só conhecendo a Deus que podemos relacioná-lo com o que há de belo, pois o belo não é mais do que uma manifestação do seu amor.

Nossp crescimento na vida cristã e conseqüentemente nosso enriquecimento espiritual estão diretamente ligados ao conheci­mento de Deus e de seus Dons: a Escuta da Palavra é o caminho.

Nosso suplemento n.o 1 - que foi traduzido e adaptado de um suplemento da Carta das Equipes da França - deverá ser seguido por outros, no ·decorrer dos próximos meses. Esperamos que esses Suplementos se tornem úteis para todos os equipistas, não só no sentido de seu aprofundamento pessoal, mas também como instrumentos de reflexão e co-participação em equipe. E reiteramos que gostaríamos de contar com as críticas e sugestões de todos a respeito.

Nesta altura, vocês já receberam também nosso brinde: o ícone d13 Sagrada Família e o roteiro para a oração do Terço. No mesmo formato e com a mesma belíssima imagem, dispomos, no Secretariado, em quantidades limitadas, de Cartões de Natal, a um preço bem acessível. Vocês encontrarão mais detalhes sobre o assunto no corpo desta Carta Mensal.

Equipe da Carta Mensal

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EDITORIAL

NOSSO PAI NOS AGRACIOU COM A SUA MENSAGEM

Quando alguém recebe uma carta, ou um bilhetinho, de uma pessoa querida e importante, sente-se muito honrado. A escrita passa a ser-lhe a mais preciosa lembrança.

Frei Leão, um dos primeiros companheiros de São Francisco de Assis, quando se encontrou invadido por uma dura provação espiritual, desejou receber do seu Mestre algum sinal que lhe servisse como prova da benevolência de Deus para com ele. São Francisco, inspirado do Senhor, escreveu-lhe então um bilhete com a seguinte bênção: "O Senhor te abençoe e te proteja. Mostre-te a sua face e se compadeça de ti. Volva a ti o seu rosto e te dê a paz. Frei Leão, o Senhor te abençoe". Frei Leão, até o fim da sua vida, nunca mais se separou daquele bilhete.

Deus, que em tudo supera qualquer imaginação humana, providen­ciou para nós um "bilhete" digno da sua Majestade e do seu amor a BlBLIA SAGRADA!

Como a mãe costuma contar para os seus filhos já crescidos um bocado dos acontecimentos dos quais eles mesmos não têm conhecimento nem lembrança, assim Deus resolveu registrar para nós no seu "bilhete" uma boa parte da nossa própria história.

E importantíssimo saber que não somos um resultado de um acaso, mas que Deus "nos abençoou com a bênção espiritual do céu em Cristo, assim como nele mesmo nos acolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados diante dele" (E f 1 ,3-4).

Antes da criação do mundo!

Que bondade! Que amor de Deus! Que nobreza a nossa!

Deus esperou por aquele dia para nos criar. Criou-nos com grande carinho, "à imagem de Deus criou o homem e a mulher" (Gen 1,27).

Quis tanta felicidade para nós, suas criaturas!

Infelizrp.ente, logo no início, aconteceu algo indesejado. Os nossos pais, seduzidos pela maldosa astúcia do inimigo (do demônio), cometeram uma grande ingratidão para com o seu Criador e Pai. Desobedeceram a~" seu Del.ls.

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Tudo parecia cair irremediavelmente em destroços. Cairia mesmo, se não fosse aquele amor misericordioso do Pai. Ele não concordou que a sua obra de tanto carinho fracassasse em tudo. Naquele mesmo instante, introduziu um novo variante no seu plano providencial. Diri­gindo-se à serpente, decretou: "porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela te esmagará a cabeça" (Gen 3,15).

A história do homem na terra ficou complicada, cheia de altos e baixos, de luzes e trevas. Houve, e há, momentos em que as trevas parecem dominar as luzes.

A Bíblia do Antigo Testamento relata confusões e mais confusões. Deus fazia alianças e o homem as transgredia. Deus pedia fidelidade e o homem "se prostituía" com todo tipo de infidelidades. Corria atrás de outras divindades. Sentia-se atraído pelos cultos pagãos mais movi­mentados, mais coloridos e mais barulhentos. Quando castigado, reco· nhecia suas faltas. Convertia-se ao Senhor, mas logo que perdoado e reconciliado, recomeçava de novo suas trajetórias tortuosas. . . ~ algo surpreendente e impressionante!

"Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho , que nasceu de uma mulher" (Gal 4,4). Assim começou uma nova página na realização do plano de Deus. "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (/o 1,14). Ele "veio para o que era seu, mas os seus não o rece­beram. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus" (/o 1,11-12).

A maior revelação nos veio por meio de Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado que entrou em cheio na história do homem. Assumiu a causa do homem para salvar a todos os de boa vontade.

Jesus Cristo selou a Aliança definitiva no seu próprio Sangue derra­mado na Cruz. Não haverá um outro salvador. Não haverá uma outra aliança. Jesus Cristo é o vértice de toda a obra da criação e da salvação.

Ele veio por meio "de uma mulher". A Mulher prometida por Deus desde o início. Foi apresentada no momento da Anunciação. Uma Virgem de Nazaré. "E o nome da Virgem era Maria" (Lc 1,27).

As páginas do Novo Testamento empregam poucas palavras, mas dizem muita coisa a respeito desta 'escolhida de Deus'. O Anjo Gabriel, enviado da parte de Deus, afirma ser Ela "cheia de graça" (Lc 1,28). Izabel, repleta do Espírito Santo, reconhece Ela "bendita entre as mulhe­res" (Lc 1,42). Ela própria se define como "a serva do Senhor" (Lc 1,38), mas reconhece que "grandes coisas fez em mim o Poderoso·' (Lc 1,49) e profetiza que "todas as gerações me chamarão bem-avc.:r•IL•wdu" (Lc 1.48).

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Nãi>" é possível resumir eni poucas linhas as mensagens cheias de conteúdo-· prQfundíssimo. .

Os homehs iluminados pela graça, se debruçam, ao longo de todos os tempos, contemplando as maravilhas da bondade infinita de Deus, descritas nas páginas da Bíblia. Suas mensagens são inexauríveis. Quanto mais exploradas, brotam fontes cada vez mais abundantes!

Realmente, fomos agraciados sobremaneira!

Frei Agostinho, OFM Conv. *

* Reproduzido do boletim "Cavaleiro da Imaculada", Set./86, da Missão Católica de S. Maximiliano Kolbe, Jardim da Imaculada, 77222 - Cidade Ocidental, GO.

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A PALAVRA DO PAPA

Neste mês de novembro em que nossa consciência e responsabilidade cristãs nos levam às urnas ~ara escolher os que nos hão de representar na elaboração de uma nova constituição para o nosso país, é impor­tante ouvirmos e meditarmos a palavra da Igreja a respeito do assunto. ~ com este intuito .. que "oprq, duzimos abaixo um trecho da Encíclicà ' "Pacem in terris" do Papa João XXIII.

(70) Não há dúvida de que, numa nação, a organização jurídica, ajustada à ordem moral e ao gr!lU de maturidade da comunidade política, é elemento valiosíssimo de bem comum.

(71) Mas hoje em dia a vida social é tão diversa, complexa e dinâ­mica que a organização jurídica, embora elaborada com grande compe­tência e larga visão, muitas vezes parecerá inadequada às necessidades.

(72) Além disso, as relações das pessoas entre si, as das pessoas e organismos intermediários· com os poderes públicos, como também as relações destes poderes entre si no seio de uma nação, apresentam por vezes situações tão delicadas e nevrálgicas que não se podem enquadrar em termos jurídicos bem definidos. Faz-se mister, pois, que, se as auto­ridades quiserem permanecer, ao mesmo tempo, fiéis à ordem jurídica existente - considerada em seus elementos e em sua inspiração pro­funda - e abertas às exigências emergentes da vida social; se quiserem, por outro lado, adaptar as leis à variação das circunstâncias e resolver do melhor modo possível novos problemas que surjam, devem ter idéias claras sobre a natureza e a extensão de suas funções. Devem ser pessoas de grande equilíbrio e retidão moral, dotadas de intuição prática para interpretar com rapidez e objetividade os casos concretos, e de vontade decidida e forte para agir com tempestividade e eficiência.

(73) E certamente exigência da sua própria dignidade de pessoas poderem os cidadãos tomar parte ativa na vida pública, embora a moda­lidade dessa participação dependa do grau de maturidade da nação a que pertencem.

(7 4) Desta possibiliade de participar na vida pública abrem-se às pessoas novos e vastos campos de ação fecunda. Assim um mais freqüente contacto e diálogo entre funcionários e cidadãos proporciona àqueles um conhecimento mais exato das exigências objetivas do bem comum. Além disso, o suceder-se dos titulares nos poderes públicos impede-lhes o envelhecimento e assegura-lhes a renovação, de acordo com a evolução social.

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(75) Na moderna organização jurídica dos Estados emerge, antes de tudo, a tendência de exarar em fórmula clara e concisa uma carta dos direitos fundamentais do homem, carta que não raro é integrada nas próprias constituições.

(76) Tende-se, aliás , em cada Estado, à elaboração em termos jurí­dicos de uma Constituição, na qual se estabeleça o modo de designação dos poderes públicos, a reciprocidade de relações entre os diversos po­deres, as suas atribuições, os seus métodos de ação.

(77) Determinam-se, enfim, em termos de direitos e deveres, as re­lações dos cidadãos com os poderes públicos; e estatui-se como pri­mordial função dos que governam a de reconhecer os direitos e deveres dos cidadãos, respeitá-los, harmonizá-los, tutelá-los eficazmente e pro­movê-los.

(78) Certamente não se pode aceitar a doutrina dos que conside­ram a vontade humana, quer dos indivíduos, quer dos grupos, primeira e única fonte dos direitos e deveres dos cidadãos, da obrigatoriedade da constituição e da autoridade dos poderes públicos.

(79) Mas as tendências aqui apontadas evidenciam que o homem atual se torna cada vez mais cônscio da própria dignidade e que esta consciência o incita a tomar parte ativa na vida pública do Estado e a exigir que os direitos inalienáveis e invioláveis da pessoa sejam reafir­mados nas instituições públicas. Mais ainda, exige-se hoje que as auto­ridades sejam designadas de acordo com normas constitucionais e exerçam as suas funções dentro dos limites da constituição.

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"Quandó se acusasse a Igreja de estar ausente de algum setor ou de se despreocupar de algum problema da vida humana, equivaleria a lastimar a ausência de leigos esclarecidos ou a não atuação de cristãos naquele determi· nado setor da vida humana."

João Paulo 11

(Aos leigos, em Lisboa)

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A REUNIAO DE EQUIPE

O CASAL ANIMADOR tem um papel multo importante dentro da Equipe, mas nem sempre o desempenha, muito

~ ~ provavelmente por desconhecer as suas funções. Vejamos, pois , ,_;, ~ algumas das Inúmeras funções que podem e devem ser exer·

~~ ~- ~ .!1 c idas por este casal , sentindo-se co-responsável pela Equipe ~~ ~~~~~. durante aquele mês. Isto será igualmente um aprflndizado e um

\.:.l [,.,~ comprometimento com a próP.ria Equipe' e com o Movim~nto , r ,, • ~ pois um dia também· ele será à Casal Responsável ·de Equipe .(• )

VIII - O CASAL ANIMADOR

PERfODO DE ATUAÇAO

O casal será responsável pela animação da Equipe a partir do dia em que se realizou a reunião mensal em sua residência, até o final da reunião seguinte, isto é, por um período de aproxima­damente um mês, que decorre entre uma reunião mensal e a se­guinte.

DURANTE O M~S

- Lembrar e avisar os demais casais de sua Equipe, ligando por primeiro ao C.R .E. (pois este pode ter outros avisos a serem acrescentados), das atividades ou eventos progra­mados para o mês , pela sua própria Equipe, pela Coorde· nação ou Setor.

- Lembrar os demais casais dos compromissos sociais da Equipe para com os aniversariantes do mês.

- Fazer os eventuais contatos. com o Conselheiro Espiritual de sua Equipe, quando necessário, como por exemplo, lem­brando-o do dia da reunião informal, de um aniversário de um membro da Equipe, etc.

- Colaborar com o Casal Responsável na preparação das eventuais reuniões informais do mês, ajudando-o, por exem­plo, na escolha do tema, dos assuntos a serem tratados nesta oportunidade, etc.

(• ) Por um lapso, atribuimos o número .VIII ao artigo desta série, sobre o Magnificat, publicado em nosso número de outubro/ 86 . .O certo é VIl.

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REUNIÃO PRI:VJA

- Participar, juntamente com o Casal Responsável da Equipe e o Conselheiro Espiritual, da reunião prévia ou prepara­tória.

- Receber, sempre que possível juntamente com seus filhos, o Conselheiro Espiritual para jantar em sua casa, no dia da reunião preparatória. (O Casal Responsável chega para a reunião após o jantar).

- Elaborar o Roteiro da reunião formal ou mensal, de comum acordo com o Conselheiro Espiritual e o Casal Responsável da Equipe.

- Entregar o Roteiro da reunião mensal em tempo hábil aos demais casais da Equipe, com tempo suficiente para que estes possam se preparar convenientemente para a reu­nião, isto é, não deixar · para entregá-lo no dia ou na hora da reunião; Deverá enviar igualmente em tempo hábil, uma cópia do Roteiro ao Casal de Ligação, para que ele tenha tempo suficiente para preparar e enviar sua mensagem para a reunião.

REUNIÃO FORMAL OU MENSAL

- Animar a reunião mensal, estando atento para: ... que a mesma seja iniciada rigorosamente no horário

estabelecido no Roteiro, não somente em consideração aos casais pontuais, mas principalmente em considera- . ção ao Conselheiro Espiritual.

... que todos tenham efetivamente participação na mesma .

. . . que na hora das orações, todos estejam voltados para o Tema de Meditação da reunião .

. . . tentar cumprir com o Roteiro previamente estabelecido, dentro do horário estipulado .

. . . quando um determinado assunto de relevante importân­cia for abordado (por exemplo, problema de algum aqui­pista presente, de algum casal, etc.), se for de interesse e com anuência do Conselheiro Espiritual, deixar que · este seja prosseguido, mesmo que seja em detrimento do cumprimento formal do Roteiro.

(Colaboração da Coordenação de Piracicaba, SP)

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PAIS E FILHOS

A oração_ que aqui publicamos foi composta por Nicolau e Maria Helena Zarif, para a abertura de uma reunião sobre Pastoral da Família, dedicada ao relacionamento entre pais e filhos.

Senhor, se para compreender é preciso muito amor, fazei-nos amar a nossos filhos a quem queremos compreender. É difícil compreendê-los Senhor e não sabemos porque. Esclarecei-nos, Senhor. Temos medo de interrogarmo-nos, mas é preciso que o façamos. Fazei-nos rever nossas maneiras de pensar e de agir, frutos, muitas vezes, Senhor, da visão distorcida, gerada pelo pânico de quem não tem fé. Dai-nos a força de resistir àqueles que se alegram em apresentar os seus problemas de modo leviano ou presunçoso. Dai-nos confiar em nossos filhos. Serão tão frágeis os alicerces da formação que lhes demos?! Fazei-nos não fugir às nossas responsabilidades, mas, também, que não nos deixemos acabrunhar por elas. É preéiso, Senhor, doarmo-nos a ponto de que nossos filhos saibam que são queridos, aceitos e respeitados, como nós, marido e mulher nos queremos, nos aceitamos e nos respeitamos. Só vós, Senhor, sois educador perfeito. Fortalecei-nos em nossa fraqueza. Fazei com que não abdiquemos do nosso papel, permitindo tudo; mas, também, que não imponhamos uma autoridade que nada desculpa. Ensinai-nos a cultivar um amor exigente e misericordioso.

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Amem

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RELEMBRANDO A IDSTóRIA DO MOVIMENTO

" . .. mas venerai nos vossos corações o Senhor Cristo Jesus, prontos para uma resposta vitoriosa a todo aquele que vos perguntar acerca da ESPERANÇA que vos anima."

(I S. Pedro 3-15)

7 - OS ANOS POS PEREGRINAÇÃO ROMA/82

Em setembro de 1982 realiza-se a peregrinação a Roma, que reuniu cerca de 5.000 equipistas de todo o mundo, com a participação de mais de 400 brasileiros. Os acontecimentos daqueles dias já foram relatados com bastantes detalhes e as riquezas trazidas daquele encontro foram e continuam sendo muito proveitosas para a nossa vivência em equipe. As orientações que emanaram da peregrinação foram subdivididas em três etapas:

- Na primeira, a retomada da reflexão centrada no "sacramento do Matrimônio e Eucaristia" ;

- na segunda, uma reflexão provinda da frase de São Paulo: "vós sois o Corpo de Cristo";

- na terceira, é São Pedro que passa a nos sugerir uma reflexão sobre a ESPERANÇA, quando nos convida e estarmos sempre prontos a ma­nifestá-la.

Já são decorridos quatro anos e o Movimento vai continuando no seu caminho; as estatísticas mostram outros números que atestam a evo­lução e a condição de gente ativa dentro daquele espírito de que fala a nossa "CARTA": " .. . não são abrigos (as Equipes) para adultos bem intencionados, mas sim grupos de voluntários generosos e ativos."

Assim, em 1.0 de janeiro de 1986 o Movimento está implantado em 23 países, além de algumas equipes isoladas em outros;

5.222 equipes e o Brasil. ocupa o 2.0 lugar com 909, em seguida à França com 1.610 equipes; 430 Setores (o Brasil com 85) ;

- 70 Regiões (o Brasil com 12 mais duas criadas em 1986) ;

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14 Super Regiões (o Brasil é uma - nas Américas temos três super regiões: O Brasil; América Latina, menos Brasil; e Estados Unidos.

- As línguas faladas são:

Francês 42%

Português 25%

Espanhol 16o/o

Inglês 9% Italiano 6% Alemão 2%

Um evento significativo, no decurso desses quatro anos, é a criação das equipes argentinas, surgidas no início de 1984, mas já longamente planejadas pelo Espírito Santo e lançadas pelas mãos da Divina Pro­vidência através de uma transferência de um Conselheiro Espiritual argentino da Bélgica para seu país de origem.

Outro evento significativo ocorreu na 1.a segunda-feira do ano em curso, quando o Pe. Roger Tandonnet, s.j. - numa missa de Ação de Graças, em que toda a Equipe Responsáved Internacional participou, elevou os agradecimentos ao Senhor, pelos seus treze anos à frente da orientação espiritual do Movimento. Substitui-o Frei Bernard Olivier, o.p. O Pe. Tandonnet, na sua despedida diz:

"Neste caminho de santificação pessoal e mútua, Maria lá está, apoio para nossa ESPERANÇA- 'SPES NOSTRA, SALVE!"

Terminamos aqui, a série de "RELEMBRANDO A HISTORIA DO MOVIMENTO", que cederá espaço a dois outro grupos de artigos: "As atualidades do Movimento no Mundo" e os "DEPOIMENTOS". Estes últimos, sem dúvida complementarão e completarão a História do Movi­mento", pela vivência dos que a viveram no passado.

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O mundo necessita de homens e mulheres que, sem se desinteressarem da construção da cidade humana, estejam nela presentes como sinais do Reino que há de vir.

R. Schutz

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VIDA E OBRA DOS SANTOS

"Só há uma tristeza no mundo: não sermos santos". Leon Bloy

"Cada vida de Santo é como um novo florescimento, a efusão de uma ingenuidade milagrosa e paradisíaca; é a liberdade, é a novi· dade, a eterna e insaciável novidade de Deus".

Georges Bernanos

Seria bom tentarmos colocar bem claramenta uma verdade bíblica: só há uma vocação fim. VOCAÇÃO À SANTIDADE; as outras são meios, caminhos para se chegar até ela.

Todos somos chamados a ser santos e receberemos as graças neces­sárias, se quisermos.

As vocações meio têm 4 características bem claras:

CHAMADO

MISSÃO Ft CONVERSÃO

Todos são - chamados Todos recebem - missão Todos necessitam ter - fé no autor do chc- c1do Todos necessitam - converter-se A VOCAÇÃO FIM - parece-nos bem fácil de entender - só tem

a característica do CHAMADO. MISSÃO, Ft e CONVERSÃO são ca­racterísticas próprias de cada vocação específica, vocação caminho .

Falando-se na VOCAÇÃO FIM que é a da SANTIDADE, nós sa­bemos e sentimos que fomos criados e portanto chamados a ser SANTOS. Sabemos que se não nos tornarmos SANTOS não teremos entrada no Reino dos Céus, já que entrar nesse Reino significa tornar-se 'REINO DE DEUS', preencher todos os nossos "aposentos" com a presença de Deus.

Dessa forma, todo aquele que der conta dos talentos recebidos, dentro das medidas de Deus, será SANTO

Para nós das Equipes de Nossa Senhora está reservada uma vocação meio: VOCAÇÃO PARA O MATRIMONIO.

Para nos salvarmos, para sermos santos como "casal", nós temos que ser fiéis à aliança com Deus que foi a nossa resposta ao CHAMADO.

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Missão SER EXPRESSÃO DO AMOR DE DEUS ATRAVES DA FIDELIDADE AO CONJUGE E ATRAVES DO "TRABA­LHO" DE AMOR A TODO SEU PROXIMO.

Fé VIVER A FE RECEBIDA COMO DOM NO BATISMO (A fé é o fundamento do que se espera e a convicção das reali­dades que não se vêem) Hb 11,1

Conversão CONVERSÃO PERMANENTE, QUE E T AMBEM ASSU­MIR INTEGRALMENTE OS COMPROMISSOS DO SEU MATRIMONIO -

Enfim é necessário termos consciência perfeita dos comprometimen­tos da nossa VOCAÇÃO MEIO para atingirmos a VOCAÇÃO FIM.

Voltando então à VOCAÇÃO FIM, podemos dizer que SANTO é aquele que, por assumir a responsabilidade da Mensagem, consegue (este conseguir quer dizer procurar conseguir, eis que a vida do cristão é de permanente procura, é luta para se transformar, é sempre procurar ser, cf. Yves Congar) fazer com que os outros vejam Cristo nele refletido e assim se cumpra a palavra do Poeta quando faz sua prece:

"QUE TODO AQUELE QUE PARA MIM OLHE SINTA VON-TADE DE CANTAR" (Claudel)

E aqui completamos: cantar as glórias de Deus, cantar pela alegria de ser filho de Deus, cantar porque está se tornando " REINO DE DEUS".

" Na vida daqueles que, participando de nossa humanidade, se trans­formaram mais perfeitamente na imagem de Cristo, (cf. 2Cor 3,18) Deus de maneira viva manifesta sua presença e sua face aos homens. Ele mesmo nos fala neles e nos dá um sinal de Seu Reino, para o qual, à vista de tão grande nuvem de testemunhas que nos envolvem (cf. Hb 12,1) e de tal comprovação da verdade do Evangelho, somos poderosamente atraídos .

Todavia não somente a título de exemplo veneramos a memoria dos habitantes do céu, mas mais ainda para corroborar a união de toda a Igreja no Espírito, pelo exercício da caridade fraterna (cf. Ef 4,1-6)."

Pois todo o genuíno testemunho de amor manifestado por nós aos habitantes do céu, por sua própria natureza tende para Cristo e termina em Cristo, que é " a coroa de todos os Santos" e por Ele em Deus, que é admirável nos seus santos e neles é engrandecido" (LG 50).

Aprendamos com Santa Terezinha, grande mestra no " aproveita­mento" da força dos méritos infinitos de Jesus e do tesouro da Igreja.

Dizia ela: "Já que por mim mesma nada posso, ofereço os infinitos méritos do meu Senhor Jesus e todo o tesouro da Igreja para conseguir o que preciso" .

Tudo o que ficou dito , vem a propósito da comemoração neste mês do Dia de Todos os Santos; não só daqueles que a Igreja reconhece como santos, digamos assim oficiais, mas também de todos os anônimos que já passaram por este mundo deixando o seu rastro de luz, bem como os que procuram com todas as suas forças " ser".

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F~ E LUZ

Um casal das Equipes da França nos enviou uma revista, de uma associação cristã dedicada aos "defi­cientes mentais". No final da revista, lemos que a associação tem uma ramificação no Brasil. Ap6s pes­quisas, fizemos contato com os encarregados brasilei­leiros, que nos pediram transmitir a mensagem que segue, aos equipistas do Brasil.

Talvez no seu bairro, na sua rua, na sua família, existe uma pessoa, que por ter como característica principal a simplicidade, está margina­lizada.

Essa pessoa, que a sociedade .rotula de "Deficiente Mental", tem na verdade toda a compensação desta carência mental, na forma de uma grande quantidade de amor.

Esses nossos amigos especiais, que D. Guanella tão propriamente cha­mava de "Bons Filhos" levaram um grupo de pessoas a criar todo um movimento ao seu redor, tocados por esta tão simples forma de mostrar o amor.

Foi assim que nasceu o Fé e Luz, esse movimento que tanto acredita nesses amigos especiais, que faz do convívio com eles caminho para uma vida de fé mais concreta à Luz de Cristo.

Você que tem no seu bairro, na sua rua, na sua família uma dessas 'pequenas flores do tão vasto jardim da vida, ou você que simplesmente gostaria de ajudar a cultivá-la e a descobrir seu perfume, venha conhe­cer-nos de perto e temos certeza que um novo caminho vai se abrir em sua vida.

Informações: ANTONIO CARLOS 950-3820 ZILDA 220-1239

ANTONIO C. D. AIDAR Coordenador Fé e Luz São Paulo Rua Maria Candida, 1133 02071 - São Paulo, SP.

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fCONE DA SAGRADA FAMfLIA

Junto com o Suplemento n.0 1 da Carta Mensal (Escutar a Palavra de Deus). vocês estão recebendo um brinde. Trata-se de um cartão exclusivo das Equipes de Nossa Senhora, capeado por um ícone que foi especialmente pintado para o nosso Movimento pela Irmã Marie-Paule, religiosa beneditina do Mosteiro do Monte das Oliveiras, em Jerusalém, quando de uma visita que lá fizeram Marie e Louis d'Amonville, antigos responsáveis da ERI. O original do quadro se encontra no Secretariado de Paris e cópias foram envia­das a todos os países onde há Equipes de Nossa Senhora. Em nosso Secretariado de São Paulo, à rua João Adolfo, vocês poderão vê-la, quando vocês nos derem o prazer de uma visita. E para que cada um dos nossos casais equipistas pudesse ter uma cópia, resolve­mos imprimir estes cartões que, ao mesmo tempo, vêm também satisfazer uma antiga aspiração nossa. Para ajudar a cumprir um desejo que a Virgem Maria, nossa Mãe e Padroeira de nossas Equipes tem manifestado em todas as suas aparições recentes, em sua parte interna o cartão contém um roteiro básico para a oração do Terço. Nossa Senhora nos diz que ela não faz milagres, porque este poder pertence a Deus. Mas se quisermos, ela se associa a nossas preces e intercede por nós, o que, com toda a certeza, desperta um eco muito profundo e favorável no coração de seu divino Filho! E que melhor meio haverá para rezarmos junto com Maria do que a carinhosa saudação das Ave Marias , enquanto com ela lembramos os momentos gloriosos , dolorosos ou gozosos de sua vida?

Esperamos, portanto, unir não somente o útil ao agradável mas também o belo ao que há de mais profundo, ao oferecer este cartão a vocês, com todo nosso carinho.

Caso vocês tenham interesse, Informamos que temos uma quantidade limitada destes mesmos cartões, porém sem a parte impressa referente ao Terço, que poderão portanto ser utilizados como cartões de Natal. O emblema das ENS é mantido na face posterior. Lotes mínimos de 20 cartões ao preço unitário de Cz$ 5,00 por cartão poderão ser encomendados, recortando-se e enviando-nos a parte inferior desta folha .

---------Recorte aqui---------

Nome: ........................................ ....................................... .................................................... .

Endereço: ·····················:································································ ·· ······ ············ ···················· Cidade : ........................ .. .. ......... ....................... Est. : ................ ... ..... CEP: ....................... .

Quantidade de cartões desejados: .................. X Cz$ 5,00 = ....................... . Cheque anexo: Banco ···········-········································· Banco n.0

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Agência : .................................................. .......... Valor Cz$ ................................. .. ....... .

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O MUNDO INTEIRO ESPERA A RESPOSTA DE MARIA

Ouviste, ó Virgem, que vais conceber e dar à luz um filho: não de homem - tu ouviste - mas do Espírito Santo. O Anjo espera tua res­posta: já é tempo de voltar a Deus que o enviou. Também nós, Senhora, miseravelmente esmagados por uma sentença de condenação, esperamos uma palavra de misericórdia.

E eis que te é oferecido o preço de nossa salvação; se consentes, seremos livres. Fomos todos criados no Verbo eterno de Deus, mas caímos na morte; com uma breve resposta tua seremos recriados e novamente chamados à vida.

O Virgem cheia de bondade, o triste Adão, expulso do paraíso com a sua pobre descendência, implora a tua resposta; Abraão a implora, Davi a implora. Os outros patriarcas, teus antepassados, que também habitam a região das sombras da morte, suplicam esta resposta. O mundo inteiro a espera, prosternado a teus pés.

E não é sem razão, pois de tua palavra depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a libertação dos condenados, a salvação enfim de todos os filhos de Adão, de toda a tua raça.

Apressa-te, ó Virgem, em dar a tua resposta; responde sem demora ao Anjo, ou melhor, responde ao Senhor pelo Anjo. Responde uma palavra e acolhe a Palavra; pronuncia a tua palavra e concebe a Palavra de Deus; profere uma palavra passageira e abraça a Palavra eterna.

Por que tardas? Por que hesitas? Crê, fala conforme a tua fé e acolhe. Que tua humildade se revista de audácia, tua modéstia de confiança. De nenhum modo convém que tua simplicidade virginal esqueça a pru­dência. Neste encontro único, porém, Virgem prudente, não temas a pre­SUI]Ção. Pois, se tua modéstia no silêncio foi agradável a Deus, mais ne­cessária é agora tua virtude nas palavras .

Abre, ó Virgem santa, teu coração à fé , teus lábios ào consentimento, teu seio ao Criador. Eis que o Desejado de todas as nações bate à tua porta. Ah! se, enquanto tardas, ele passa adiante e começas de novo a procurar com lágrimas aquele que teu coração ama! Levanta-te, corre, abre. Levanta-te pela fé, corre pela entrega a Deus, abre pelo consentimento.

"Eis aqui", diz a Virgem, "a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra".

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Nas pãginas que seguem, publicamos alguns artigos que se refe­rem ao nosso relacionamento com os idosos. Primeiro, uma palavra do Papa João Paulo 11, extraída de sua Exortação Apostólico "Familiaris Consor~o". Depois, um trecho de um livro escrito por um de nossos Conselheiros Espirituais. Por fim, uma conversa quase poética com um 'velho', e até uma visão jocosa desse rela­cionamento.

Na "Familiaris Consortio", em sua terceira parte, João Paulo li lança um olhar sobre a família como comunidade de pessoas. E após examinar o papel da mulher, do homem e da criança neste contexto, ele aborda a situação dos idosos:

OS ANCIÃOS NA FAM1LIA

Há culturas que manifestam uma veneração singular e um grande amor pelo ancião: longe de ser excluído da família ou de ser suportado como um peso inútil, o ancião continua inserido na vida familiar, toman­do nela parte ativa e responsável - embora devendo respeitar a auto­nomia da nova família - e sobretudo desenvolvendo a missão preciosa de testemunha do passado e de inspirador de sabedoria para os jovens e para o futuro.

Outras culturas, pelo contrário, especialmente depois de um desen­volvimento industrial e urbanístico desordenado, forçaram e continuam a forçar os anciãos a situações inaceitáveis de marginalização que são fonte de atrozes sofrimentos para eles mesmos e de empobrecimento espiritual para muitas famílias.

~ necessário que a ação pastoral da Igreja estimule todos a desco­brir e a valorizar as tarefas dos anciãos na comunidade civil e eclesial, e, em particular, na família. Na realidade, "a vida dos anciãos ajuda-nos a esclarecer a escalada dos valores humanos, mostra a continuidade das gerações e demonstra maravilhosamente a interdependência do povo de Deus. Os anciãos têm além disso o carisma de encher os espaços vazios entre gerações, antes que se sublevem. Quantas crianças têm encontrado compreensão e amor nos olhos, nas palavras e nos carinhos dos anciãos! E quantas pessoas de idade têm subscrito com gosto as inspiradas pala­vras bíblicas que a coroa dos anciãos são os filhos dos filhos".

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O Pe. Paulo Ruffler, s.j ., é Conselheiro Espiritual de Equipe e do Setor de Juiz de Fora. Escreveu o livro ·E por falar em felicidade . . ." por ocasião da celebração de seu Jubileu Sacerdotal, em 1981. Para todos os que desejam se aprofundar no amor e na espirltualidade conjugais é uma leitura obrl· gatória. Mas a Carta Mensal resolveu extrair deste livro o trecho em que Pe. Paulo nos fala de seu pai:

Eis o que ele (meu pai) me contou:

Tinha 19 anos. Um dia, lendo o Evangelho, deu com a frase acima citada, em São Mateus 6,33: "Procurai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua Justiça, que tudo o mais vos será dado por acréscimo". Naquele instante, compreendeu que o Senhor exigia dele que se despreocupasse dos bens materiais e se preocupasse com as coisas do Reino. Confessou-me Papai como isto o deixou atordoado. Papai nunca foi homem de agir por meias medidas. Era um homem radical. Um coisa por exemplo que não tolerava era o nosso famoso: "dar um jeitinho". Muito mais, em se tratando da Palavra de Deus. Esta, para ele, sempre foi para ser tomada para valer. Eis a reflexão que fez no estado de perplexidade em que o deixara aquela Palavra: "Afinal, quem disse isso não foi o Cristo? E o Cristo não é Deus? Ora Deus é fiel. Então de duas uma: ou eu acredito na Fidelidade de Deus e ponho isto em prática, ou hesito em pô-lo em prática e estarei demonstrando falta de fé. Mas eu creio. Então vamos lá! (AIIons-y) ". E a partir desta data ele nunca abriu uma conta, nunca fez um depósito bancário. "O dinheiro do meu salário eu o recebia como das mãos de Deus, e o administrava para o bem da família, consciente de que um dia deverei prestar contas dele a Deus".

Naquele momento, revelou-se-me a razão pela qual ele era tão minucioso na escritura dos gastos familiares. Tenho vivíssima na memória esta cena de todas as noites, após a janta: ele sentado na sua escrivaninha, enquanto nós todos estávamos reunidos na sala e Mamãe - como sempre! - cerzindo meias. Quantas vezes escutamos Papai (Meu Deus! como esta cena me está presente!) lá do canto onde se encontrava em sua escrivaninha, chamar Mamãe em seu auxílio: "Nette! (o nome de mamãe é Antoinette) estão fal­tando tantos réis (eram os centavos de então) você se lembra em que foram gastos?" E isso ele fez até a ante véspera do faléci­mento.

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Tenho comigo as suas duas últimas cadernetlnhas "caixa" . Ele faleceu no dia 7-8-75. O último lançamento é do dia 5. E mais: os centavos estão todos lançados com o escrúpulo de quem tem consciência de ter que prestar contas do que fez com um dinheiro que não lhe pertencia, mas a Deus.

Meu Pai sabi~ muito bem que o Senhor não afirmara que o cristão pode cruzar os braços e esperar que tudo lhe caia do céu. Ele trabalhou muito e trabalhou duro. Uma das coisas que mais lhe repugnava era aposentar-se. Por outro lado, preocupou-se seria­mente com os bens do Reino: a Sociedade Vicentina que ele rea­nimou na cidade, para atender à pobreza dos bairros operários. Os pobres que iam procurá-lo na hora do almoço, quando sabiam que o encontrariam, e que nunca escutaram dele o tão conhecido: "Estou almoçando. Espere que eu termine . .. " Todos quantos

chegassem, eram outras tantas vezes que Papai se levantava e ia atender, estivesse como estivesse o seu prato. (~. meu querido que me lês: foi presenciando estas cenas que eu tive a graça de passar a minha infância!) ·

Alguém poderia pensar: Ele deve ter tido um berço de ouro, heranças, reservas de família, bens imobiliários. Só assim dá para entender que nunca tenha aberto conta bancária. Nada disso. Meu Pai era pobre. Ele próprio me contou como, na Europa, tentou em­prego inutilmente. Chegou mesmo a ir bater às portas das carvoa­rias de Liêge, na Bélgica. Pois nem carvoeiro conseguiu ser. Foi então que meu avô trouxe a família de volta ao Brasil, onde já vivia um tio de Papai. Poderia tentar a vida por aqui. Ao chegar, foram morar em Niterói e Papai conseguiu um emprego nas oficinas da Central do Brasil , no Engenho de Dentro. Durante muito tempo, o "almoço" dele consistiu num pedaço de pão e banana. Trabalha­va de dia e, à noite, estudava por correspondência com uma escola de Paris. Naquele tempo, não havia escolas noturnas e, nem que houvesse, ele não tinha dinheiro para cursar uma faculdade. Por correspondência ele se formou engenheiro-eletricista. Chamo aten­ção para o pormenor: estudar engenharia por correspondência. Sem professor ao lado para resolver dificuldades.

Em 1912, já no Rio Grande, conheceu Mamãe. E, com 6 meses de namoro, casou. Sem depósito no Banco. Constituiu família. Teve 9 filhos. Dos quais os 4 homens, que poderíamos ser para ele e para a família aquela segurança que não tinha em contas bancárias, somos 4 padres "entregues por ele a Deus com a maior ufania" . A expressão é dele. Foi dita em público no final do almoço das bodas de ouro, quando ele agradecia, sim, a todas aquelas ma­nifestações de amizade e aqueles "parabéns", "só que (foram pa­lavras dele) eu acho que o endereço está errado. Não é a mim que vocês devem dirigir tudo isto, mas a Deus de quem eu recebi tudo o que tenho, e que me deu, além disto, a imensa honra de ser Pai de 4 sacerdotes". Neste momento, com a voz embargada

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pela emoção, não conseguindo mais prosseguir, assentou-se. Por sorte, a meu lado havia alguém com uma máquina fotográfica. Pedi­·lhe que rápido, batesse uma foto. Conseguiu. Não possuo gravada a sua voz. Mas a fotografia do momento emocionante.

Papai foi, portanto, um homem cuja segurança na vida foi a certeza de que Deus é fiel. E nesta certeza absoluta ele arriscou a vida dele e de sua família, que constituiu sem contar com nenhu­ma garantia humana. Nesta fidelidade de Deus ele apostou. E ga­nhou. Não me lembro de ter passado fome um só dia em casa. Muito pelo contrário. Até aquela famosa viagem de dezembro de 1962, eu sempre pensara que Papai fosse um homem rico. . . Papai é para mim um segundo Abraão, com o qual vivi a grande aventura, sim, mas também a grande e a maior realidade de que a segurança de nossa vida humana pode ser colocada totalmente na Palavra deste Deus que NÃO DECEPCIONA NUNCA NINGU!:M!

A este propósito aconteceu um fato que eu nunca consigo con­tar de viva voz. Me emociona demais. Exatamente porque nele, para mim está o que foi toda a vida deste Homem.

Foi em 1973. Vítima de câncer, minha irmã Madeleine estava vivendo os últimos dias de um longo sofrimento. Acontece que esta querida irmã, em sua adolescência, havia sido vítima de péssi­mas companhias que puseram em suas mãos livros desastrosos para a sua fé . A partir dali, ela viveu afastada de toda e qualquer prática religiosa. Isto, para Papal e Mamãe foi motivo de muita lágrima e de muita oração Os dois foram para Madeleine o que Santa Mônica foi para o filho Santo Agostinho. Dizer isto assim é rápido. Mas vivê-lo por mais de 30 anos a fio, é duro.

Mês de setembro de 1973, seu estado agravando-se muito, fomos todos os irmãos para Porto Alegre onde ela morava. Ficáva­mos dia e noite junto dela no hospital onde estava internada. Du­rante o dia revezavam-se as irmãs. E durante a noite os irmãos.

Numa noite, em que o Pe. João estava com ela, ela o chamou e, articulando com muitíssima dificuldade, conseguiu fazer entender que estava pedindo os Sacramentos. Meu irmão repetiu: "Queres confessar-te?" E ela fez um sinal afirmativo de cabeça.

A missa que concelebramos naquela tarde em casa, como fa­zíamos sempre que íamos passar alguns dias com os pais, foi, como não podia deixar de ser, uma missa em Ação de Graça. Foi uma missa cheia de emoção para todos .

Ao final da missa, com voz que saiu a muito custo, papai ex­clamou: "EU SABIA QUE DEUS NÃO ME DECEPCIONARIA!" Exata­mente como Abraão, como afirma São Paulo : "Esperou contra toda a esperança" (Rom 4, 18). Sua confiança firmava-se toda, exclusiva­mente, na fidelidade de Deus. Ele nunca se agarrou a segurança humana ou material nenhuma. "Eu sabia que Deus não me decep­cionaria" . 1: isso aí, meu Pai. Você é que tem razão!

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O que o Filho pensa do Pai

Aos 7 anos:

Papai é grande. Sabe tudo!

Aos 14 anos:

Parece que Papai se engana em certas coisas que diz ...

Aos 20 anos:

Papai está um pouco atrazado em suas teorias, não são desta época .. .

Aos 25 anos:

O "Corôa" não sabe nada. Está caducando, decididamente.

Aos 35 anos:

Com minha experiência, meu Pai seria hoje, mil ionário.

Aos 45 anos:

Não sei se consulto o "Velho" , talvez me pudesse aconselhar .. .

Aos 55 anos:

Que pena Papal ter morrido, a verdade é que ele tinha Idéias notáveis!

Aos 60 anos:

Pobre Papal! Era um sábio! Como lastimo tê-lo comprendido tão · tarde.

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VELHO, QUERIDO VELHO . ..

Sente-se um pouco aqui comigo. Vamos ... eu sei que você tem muita coisa prá contar. Da vida ... da gente ... Dê-me sua mão ... assim ... É bela sua mão, sabia? Quantos poemas esta mão escreveu: poemas de amor ... de sacri· fício ... de gratuita doação. Você sabe, querido velho: os versos mais belos e cheios de vida se escrevem nas areias livres das praias abertas dum jovem coração. Como o seu ... Este seu rosto, velho querido ... tantas rugas ... tantas marcas: marcas de alegria e de dor que a vida em seu rosto.plantou! Deixa, querido velho, deixa minhas mãos sentirem o contato de seus cabelos já brancos, num gesto grato de carinho grande pelos carinhos muitos que você deu a tantos ... ·E esses seus olhos, brilhando no sonho acordado ... no sonho cochi· lado em tardes de outono ... Com quem sonham seus olhos? Com pessoas queridas, compa­nheiras de caminhada? Com corações amigos, num sonhado abraço? Com almas irmãs, tão longe, talvez, mas sempre tão perto? (Perdoe, querido velho, perdoe eu profanar assim o sacrário de suas coisas mais íntimas ... ). Sabe, velho querido, você é mais importante hoje do que quando trabalhava com todas as suas forças, da manhã à noite, todo o dia e todos os dias. Não é pra consolar você, não: você é sabedoria acumulada, .é ca­minho experimentado; da família, você é a história viva ... da socie­dade a viva memória. Você é o ontem que hoje sou ... é hoje que amanhã serei. Vamos, agora. Deixa passar meu braço em seu ombro ... assim. · .. Vamos, querido velho, vamos caminhar juntos, lado a lado, muito amigos no mesmo abraço irmão. Vamos: ainda há muito chão-gente esperando a semente boa da sua VIDA, da sua Fé, do seu Amor. Vamos, querido velho ...

ATTILIO HARTMANN

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Ao Senhor a minh'alma engrandece prostrada: Meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, Pois que os olhos volveu para ancila humilhada

Diante do seu esplendor:

Porque o olhar sobre a sua humilde escrava lança, Todas as gerações, nos séculos sem fim, A Eleita celestial da bem-aventurança,

Me chamarão sempre a mim:

Em mim, prodígios fez o Onipotente; Santo O Nome tem: de geração em geração, Da áurea misericórdia estende o seu manto

Aos que tementes lhe são:

Mostrou-nos o poder de seu Braço: aniquila A soberba, Esse que beata me formou Abate a quem se orgulha, e a sua Mão tranqüila

Os humildes exaltou:

Enriquece de bens o indigente, e o opulento Deixa, pobre, de porta em porta mendigar: Os filhos de Israel livra do sofrimento,

Ele que os veio amparar:

Assim como anunciado estava, e era a promessa Que já de nossos pais até hoje nos vem, Feita a Abraão, ab aeterno, e aos descendentes dessa

Sacrossanta Estirpe. Amém.

Alphonsus de Guimaraens

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LOURDES/88

Em prosseguimento às informações sobre a "peregrinação-re­tiro" que a Equipe da Carta Mensal está promovendo para setem­bro de 1988 (em conjugação com o Encontro Internacional de Lour­des), temos mais alguns detalhes a oferecer aos nossos irmãos equipistas.

A partida do grupo se dará alguns dias antes do Encontro Internacional, e o grupo se dirigirá inicialmente para Lisboa, par­tindo daí imediatamente para Fátima. Após a visita e as orações naquele santuário, os peregrinos, voltando a Lisboa e passando por Madrid irão a Lourdes, onde então participarão do Encontro.

Em seguida, estão previstas paradas para visita, oração e me­ditação, com práticas dirigidas pelo sacerdote, em Paris (rue du Bac, Medalha Milagrosa). Milão (São Damiano). Assis, Roma e Medjugorje (onde a Virgem continua aparecendo aos jovens viden­tes, há mais de cinco anos, diariamente). Em seguida, a peregri­nação se transferirá à Terra Santa, passando alí uma semana, antes da volta a Lisboa e ao Brasil.

Um ou mais sacerdotes acompanharão o grupo, orientando as orações e as meditações, sempre numa profunda harmonia com os lugares visitados.

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Este é apenas um dos roteiros que serão colocados à dispo­sição dos equipistas brasileiros. Outros estão sendo desenvolvidos, assim como diversos planos financeiros. Daremos todos os detalhes em nosso número de dezembro.

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O ASSUNTO ~ LOURDES, A CIDADE DE MARIA

Você sabia que:

• O Vigário Pe. Peyramale só acreditou em Bernadette na 16.a Aparição (25-3-1858), quando a Virgem declarou ser a IMACULADA CONCEI­ÇÃO e desde então se tornou o maior defensor da vidente? ...

• O Bispo de Tarbes (diocese a que pertence Lourdes), Mons. Laurence, após realizar um inquérito diocesano, enviou, a 18 de janeiro de 1862, carta pastoral a todos os Bispos da França, informando-os do ocorrido e autorizando o culto local a NOSSA SENHORA DE LOURDES? . ..

• A primeira capela foi iniciada um ano após. Vinte e cinco homens, entre os quais o pai de Bernadette, pobre desempregado, cavaram a rocha com picaretas, trabalhando dia e noite? ...

• A primeira missa na atual cripta celebrou-se no dia 19 de maio de 1866 e nela participou Bernadette; foi a sua última visita à Gruta, retirando-se depois para o convento das Irmãs de Nevers, a uns 600 km, onde passou o resto de sua vida? ...

• No ano das aparições (1858) sete curas miraculosas foram reconheci­das pela Igreja e, até hoje, apenas 64 milagres operados em Lourdes receberam tal reconhecimento canônico? ...

• Nenhum doente, que peregrinou a Lourdes, piorou e ninguém foi, até agora, contaminado por outras doenças, apesar de mergulhar-se na piscina, seja qual for a estação do ano? ...

• A basílica superior, de estilo gótico, foi terminada em 1871 e recebeu a consagração litúrgica no dia 2 de julho de 1875; 35 bispos, 3.000 sacerdotes e mais de 100.000 fiéis participaram da solene consagra­ção? ...

• Em 1881, teve início a construção da terceira basílica, a do Rosário, em estilo neobiz811tino, com capacidade para acolher 1.500 pessoas? ...

• Leão XIII, a 6 de outubro de 1901, mandou como legado pessoal o · Cardeal Langénieux para benzer e consagrar a nova basílica do Rosá­

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• Em 1958, ano centenário das Aparições, no dia 25 de março, o então Patriarca de Veneza, Cardeal Angelo José Roncalli e futuro João XXIII, em nome de Pio XII, consagrou uma nova basílica, subterrânea, dedi­cada a São Pio X? . . .

• Essa nova construção tem 201 metros de comprimento e 81 de largura; pode abrigar 30.000 pessoas? . ..

• Atualmente o " Domínio da Gruta" (Domínio da Graça de Maria Rai­nha) mede 220.000 metros quadrados e contém muitos hospitais, con­ventos, casas de acolhida aos peregrinos, fontes com torneiras, piscinas, capela das confissões, monumental Via Sacra na Montanha do Calvário, diversos escritórios e salas de exposições, o famoso Bureau Médica! etc.? . ..

• Anualmente 50.000 doentes são recebidos nesses hospitais de Lour­des?. . . E que existem serviços especializados de peregrinação de doentes a Lourdes? . . .

• Para encerrar o Ano Jubilar da Redenção (1933-1934), o Papa Pio XI mandou seu secretário, o cardeal Eugênio Pacelli, futuro Pio XII, como legado ao solene tríduo eucarístico-mariano realizado em Lourdes (25-28 de abril de 1935)? ...

• Nessa ocasião, o Papa presenteou Nossa Senhora com um ramo de oliveira, feito em prata e depositado aos pés da imagem da gruta? .. . (0 tema era a Paz no Mundo.)

• De 16 a 23 de julho de 1981 realizou-se em Lourdes o 42.° Congresso Eucarístico Internacional, com o lema: JESUS CRISTO, PÃO PARTI­LHADO PARA UM MUNDO NOVO". Como João Paulo 11 estivesse no hospital em conseqüência do atentado que sofreu no dia 13 de maio de 1981, esteve em Lourdes para presidir o Congresso e como legado pessoal do Papa o cardeal africano Gantin, presidente da Co­missão Justiça e Paz? . ..

• Nove mil jovens, com idade inferior a 20 anos, tomaram parte ativa nesse Congresso Eucarístico, comprometendo-se, ao jeito de Maria, em tornar nova a nossa sociedade consumista? . ..

• Nos últimos dias ·14 e 15 de agosto, para celebrar a festa da Assunção numa peregrinação mariana do Ano Santo da Redenção, João Paulo 11 foi a Lourdes levando a Maria todas as preocupações da Igreja e dos homens, notadamente, segundo sua expressão, a paz no Líbano e no Chile?. .. .

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NOTICIAS DOS SETORES

Relançamento de Informativo Recebemos o n.0 01-86 (Julho) do

Equipilha, informativo do Setor G Ilha do Governador, Rio. Aos nossos irmãos de lá, a equipe da Carta Mensal envia seus parabéns pelo relançamento.

Noite de Orações e Corrente de Oração

Todas as segundas feira~ entre 20:30 e 21 :30, casais equlpls'tas de Londrina, PR, reunem-se na Escola Can­tinho Mágico, para uma hora de oração.

Também em Londrina, há um gru­po de equlplstas que fazem uma cor­rente de oração toda vez que há uma solicitação para tal. Quem quiser par-

-- tlclpar basta ligar para Odete, da Equi­p~ (tel.: 22-4646) .

Novas Equipes

Informam Maria Inês e Clesson, no ·Encontro" sobre·o lançamento da Equi­pe 19, N. S. do Amor Divino em Juiz de Fora, MG. Informam também que pela 1.8 vez no Setor um grupo de no­vos casais está fazendo a experiência Caminhada (antigamente Diálogo ou Pré-equipe) e que se Nossa Senhora assim o desejar, brevemente será lan­çada a Equipe 20.

Sessão de Formação

A Região Rio I realizou sua Sessão de Formação nos dias 21 a 24 de agos­to em Nova lguaçú com a presença de 23 casais, sendo 15 do Rio , 3 de NI­terói, 2 de Petrópolis, 1 de Valença, 1 de Belo Horizonte e 1 de Varginha . .

Frei Estevão Nunes, vindo espe­cialmente de Curitiba para dirigir a es-

pirltualldade, apresentou candentes pa­lestras: "Seguir a Cristo", "Cristo Ho­je • A Igreja", e ·A Oração •. As demais palestras ficaram a cargo de casais do Rio, de Petrópolis e de Belo Horizonte.

A Equipe de Serviço, assumida por casais dos setores C, F e G foi exce­lente desde a acolhida até a despedida. A Liturgia, coordenada por Dulcemar e Hypérides veio completar a beleza e a· emoção deste verdadeiro encontro com Cristo, entusiasmando todos os partici­pantes a responderem ao chamado do Pai.

As orações dos equlplstas de ba­se, em suas casas, foram ouvidas. A Sessão de Formação atingiu plenamen­te seus objetivos!

Lançamento de Livro

Nancy Moncau, convidada pelas Edições Loyola, apresentou seu livro ·O sentido de uma vida" na 9.8 Bienal Internacional do Livro, no lbirapuera em São Paulo, no último dia 30 de agosto. Ao evento estiveram presentes inúme­ros equipistas que foram levar seu abraço e sua homenagem à Introdu­tora das ENS no Brasil.

Encontro de Adolescentes

Todo o primeiro sábado de cada mês, as equipes de Londrina, PR, vem realizando um Encontro de Adolescen­tes dirigido a jovens, filhos de equipls­tas ou não. Há uma parte religiosa com palestras e debates e também uma parte recreativa e de confrater­nização. No dizer de Tereza e João "casal reportar : do Setor A, esses en­contros tem apresentado resultados multo positivos.

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Mfni-Eacre Realizado em 14 de setembro últi­

mo, pelas equipes de Londrina, PR, pois devido ao acidente com o ônibus que os transportava para o EACRE de Curi­tiba, em julho passado, a grande maio­ria nllo pudera participar daquele im­portanto evento do Movimento.

Volta ao Pai Pe. VIctor Glalulsl S. J., Conselhei­

ro Espiritual da Equipe 03/B de Sio Paulo, Capital retorna ao Pai após 50 anos de vida religiosa (C.M. n.O 05/86) . Na missa de 7.0 dia, realizada em 04-09 na Igreja de São Luiz, Inúmeros casais equlplstas compareceram para orar pe­lo sacerdote e amigo que estava na assistência espiritual das ENS desde 1973 e que também participou da equi­pe coordenadora dos anos de aprofun­damento.

Posse de Casais Responsáveis Momentos de grande esplrltuallda­

de viveram as quatro equipes de Bra· gança Paulista, quando da posse dos novos C.R. de equipes acontecida em 23 de agosto passado. Como celebrao­te da Santa Missa, em que se come­morava o • Dia do Leigo •, significativa data para todos os equlplstas, esteve Frei Constllnclo Nogara, com sua pa­lavra fácil , cheia de piedade e fervor, que lembrou aos presentes a grande felicidade de serem chamados por Deus, como leigos e casais vocaclo­nados, para a Irradiação do verdadeiro espfrlto crlstllo, ponto alto do nosso Movimento.

Também presentes os queridos Vera e Leosmar, C. R. da Região, de Soroc11ba, cujas palavras ·o leigo, sa­cerdote que Irradia o espfrlto do movi­mento nllo é o fim, mas o caminho mais curto e rápido para chegarmos a Deus •. A destacar, também, a pre­sença dedicada e plena de espfrito apostólico de Frei Hugo D. Bagglo, que por 16 anos vem sendo conselhei­ro espiritual zeloso e dedicado de mui­tos equiplstas.

Novas Equipes - Coorden11ção de Casa Branca/SP

Em Casa Branca:

Equipe n.0 05 - N. S. Aparecida Casal Piloto: Fábla e Edulr Cons. Espiritual: Pe. Hideo Onlshl

Equipe n.0 $6 - N. S. das Graç11s Casal Piloto: Elisa e Vlan Cons. Espiritual: Pe. Modesto

Equipe n.0 07 - N. S. do Perpétuo Socorro

Casal Piloto: M. Helena e Val­demlr Cons. Espiritual: Pe. Modesto

Em Águas da Prata:

Equipe n.0 01 - N. S. Coração de Casal Piloto: Alalde e Odalr Cons. Espiritual: Pe. Jullan Ga­lejo

Em Slo Joio da Boa VIsta:

Equipe n.0 01 - N. S. Coração de Maria

Casal Piloto: Carmlnha e José Maria Cons. Espiritual: Pa. Morais

Instalação de Setor Solenemente Instalado o Setor de

Plndamonhangaba/SP em Missa conce­lebrada pelos Conselheiros Espirituais Con. Gil Claro, Frei Reynaldo Nlerborg e Pe. José Bonifácio ltou, na Igreja Ma­triz de N. S. do Bom Sucesso, no dia 13 de junho. Em cerimônia singela e multo significativa a todos encantou a presença, o testemunho e as palavras proferidas por Nancy Moncau sobre a • Disponibilidade" A registrar, também, as presenças amigas de Thals e Du­prat, da ECIR; Vara e Paulo José, CR. da Região São Paulo-Leste; lrene e Dlonlslo, Casal de Ligação e de diver­sos casais equlplstas de Taubaté, Apa­recida e Guaratlnguetá.

Hora Santa pelas Vocaç6es

A Equipe n.0 8, N. S. Medianeira de Todas as Graças, de Sto. Antonio

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da Patrulha, RS realizou todas as se­gundas feiras de agosto, mês das vo­cações, uma hora santa por essa In­tenção, com a participação de casais de outras equipes e membros da co­munidade.

Reunião de Conselheiros Espirituais

Quinze sacerdotes reuniram-se em Pindamonhangaba/SP no último dia 18 de agosto, representando quase todas as cidades da Região São Paulo-Leste, juntamente com os C.R. dos setores e coordenações da Região. Presente também o Pe. José Carlos, abordou o tema de estudos: "Catequese e Inser­ção das ENS na Igreja" e discorreu também sobre ·Constituinte • e sobre • Meios de Aperfeiçoamento •. Após a palestra houve reuniões de grupos, Missa, jantar e reunião plenária. Ape­sar da curta duração da reunião, das 17 às 21 horas, e da ausência de mui­tos Conselheiros Espirituais, houve bom aproveitamento. Louvado seja Deus I

Mutirão Conforme programação organizada

pelo Setor Leste do Rio Grande do Sul, foi realizado em Osório em 24-08-86, um mutirão coordenado pelo C.R do Setor, Maria Olivla e Luiz Carlos. Após a liturgia de abertura com a entroni­zação da Bíblia seguiu-se o almoço de confraternização entre os casais das treze equipes presentes.

A parte da tarde Iniciou-se com trabalhos de Frei Eduardo, C.E. do Se­tor sobre ·A Escuta da Palavra - Ma-

ria modelo de escuta e execução da Palavra".

Encerramento com a Santa Missa na Matriz de N .. S da Conceição. Nosso ·casal correspondente • Edith e Argeo, faz uma menção especial à dedicação da equipe de serviço.

Jubileu de Prata Encerramento com a Santa Missa

de Florianópolis comemorou em 15 de agosto passado, os seus 25 anos de existência com uma concelebração eu­carística pelos padres Pedro Koheler e Agostinho Staehelin, abrilhantada pelo coral da Paróquia de N. S. de Fátima e prestigiada por elevado número de ca­sais equlplstas. Aos nossos Irmãos os parabéns da equipe da Carta Mensal.

Pré-Equipes As pré-equipes começam a tomar

corpo em Florianópolis com a escolha do casal Edma e Enio para coordenar o primeiro grupo. Que o Espírito Santo os ilumine nesse trabalho que pode resultar em novas equipes para o nosso movimento.

Feliz Aniversário

Ao ensejo do terceiro aniversário da Equipe n.0 01, N. S. Auxilladora, de Piraclcaba/SP, recebemos uma mensa­gem de Lina e Mario onde colocam, de forma muito apropriada o que tem re­presentado os meios de aperfeiçoa­mento para a caminhada do grupo e Invocam a proteção de Maria para que lhes dê forças a fim de que possam chegar a Seu Filho e, ainda mais, que possam chegar aos Irmãos.

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CARTAS DOS LEITORES

Outra vez a Carta Meusal!

Já tivemos ocasião de responder, nesta colu­na, a consultas sobre a possibilidade de se rece­ber a Carta Mensal como se fosse uma revista e esclarecemos que a mes­ma circula apenas no seio das Equipes.

Desta vez, entretanto, o que rece· bemos não foi uma carta pedindo cópias da Carta Mensal mas sim pedindo "um equipista" o que sem dúvida mostra co­mo o nosso movimento está sendo bem visto pelo Brasil afora.

E porque essa carta está endere· çada "A ENS" vamos transcrevê-la na íntegra para que todos possam lê-la, in· clusive aqueles que poderão dar uma resposta imediata ao "quem sabe" do Pe. Eduardo Ambrósio.

"A ENS

Salve Maria! Quero por meio desta em nome da

Pastorial da Família, da qual sou o as­sistente, manüestar o nosso sentimento de agradecimento pela gentileza que os srs. tem feito em nos enviar a Carta Mensal. Leio-a de um fôlego e, fazendo minhas anotações, passo-a depois a pes­soas a quem ela possa fazer bem, tra· zendo algumas sugestões. Nosso movi­mento anda muito indeciso e difícil de se aprumar. Quem sabe se algum dia al· guém veterano da ENS não venha morar por estas bandas? Será muito e muito bem recebido. Há muita necessidade de um trabalho em prol da famfiia.

Vai pois nosso agradecimento e nossa admiração. Deus os conserve as-

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.,,.,,

sim zelosos pelo Seu Reino que se rea· liza na família.

Cordialmente Pe. Eduardo Ambrósio Pároco- sdb Três Lagoas - MS"

Agradecemos ao Pe. Abrósio es­clarecendo que já contactamos o casal Vilma e Orlando, responsável pelas ENS "sem região" e sugerimos, aqui, que os irmãos que forem "p'ras bandas" de Três Lagoas lembrem-se de dar um abraço pessoal e familiar ao Pe. Ambrósio.

Fala Suave

Mario Dias de Oliveira, da Equipe 27 do Setor "C" do Rio envia-nos, para publicação, comentários feitos por um co-equipista acerca do artigo de Maria

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Sardenberg publicado na CM de junho de 86. O texto: -

"Simples, singelo e de muito bom gosto o artigo de Maria Sardenberg. Conseguiu de maneira extraordinária dar um recado valioso numa história co­mum mas de rara signÜicação e beleza.

A colocação comparativa "Bem­aventurados os mansos de coração .. . ", do Sermão da Montanha, a nosso ver estabeleceu o mãximo de sua criativida­de e bom gosto.

Creia querida Maria Sardenberg: Falar suavemente não é apenas um ges­to de caridade, é, mais ainda, uma ati­tude de amor, de carinho, educação, formação e respeito ao semelhante.

Agradecemos pela bela lição.

Parabéns!"

Parabéns Papai

De Francisco Bueno, de Santa Cruz das Palmeiras, autor do artigo assim _ intitulado e que foi publicado na CM n.0 5, recebemos carta agradecendo essa publicação e propondo outras for­mas de colaboração com o Movimento.

Queremos aqui agradecer essa ma­nifestação de solidariedade, ainda mais lembrando que como Francisco nos conta em sua carta, sua colaboração já vem sendo prestada a inúmeros movi­mentos bastante importantes como as CEBs, Conselho Diocesano de Pastoral, Cursos de Noivos, Encontros de Casais e outros.

Padre Assistente

Recebemos uma carta calorosa do Assistente Espiritual das Equipes n.0 1 e 2 de Assis - SP.

O Pe. Golfetti, que tem apenas 2 anos de sacerdócio, transmite-nos uma mensagem cheia de entusiasmo que só pode nos alegrar, principalmente por revelar que o Movimento está podendo contar com gente nova e cheia de boa vontade.

O Pe. Golfetti pergunta também sobre a peregrinação a Lourdes, em 1988, da qual deseja participar, mas êsse é um assunto que vem sendo tratado em seção própria.

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MEDITANDO EM EQUIPE Comemoramos este mês a festa de Todos os Santos

TEXTO DE MEDITAÇÃO- Ap 7,2-4; 9-14

Vi também outro Anjo que subia do Oriente com o selo do Deus vivo. Esse gritou em alta voz aos quatro Anjos que haviam sido encar­regados de fazer mal à tetra e ao mar: "Não danifiqueis a terra, o mar e as árvores, até que tenhamos marcado a fronte dos servos do nosso Deus". Ouvi então o número dos que tinham sido marcados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribus dos filhos de Israel.

Depois disso, eis que vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados com vestes brancas e com palmas na mão. E, em alta voz, proclamavam:

"A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro!"

E todos os Anjos que estavam ao redor do trono, dos Anciãos e dos quatro Seres vivos, se prostraram diante do trono para adorar a Deus. E diziam:

"Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém!"

Um dos Anciãos tomou a palavra e disse-me: "Estes que estão tra­jados com vestes brancas, quem são e de onde vieram?" Eu lhe respondi: "Meu Senhor, és tu quem o sabes!" Ele, então me explicou: "Estes são os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes e alvejaram-nas no sangue do Cordeiro."

ORAÇÃO LITúRGICA

Dos Santos todos fostes caminho, vida, esperança, Mestre e Senhor: ouvi agora nossos louvores, 6 Redentor.

No céu, aos coros dos anjos todos juntam os santos a sua voz: todos unidos, a bendizer-vos, pedem por nós.

Ouvindo as preces da Virgem Santa, dos santos todos a intercessão, afaste as penas, que merecemos, vosso perdão.

Com o Pai e o Espírito, aqui na terra, dai-nos louvar-vos, único Deus, e auxiliados por tantos santos subir aos céus.

(Liturgia das Horas)

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Um momento com a Equipe da C. Mensal ... . ... .. . . .. . .. .. ... .

Nosso Pai nos agraciou com a sua Mensagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

A Palavra do Papa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

A Reunlio de Equipe - O Casal Animador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Pala e Filhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Relembrando a História do Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

VIda e Obra dos Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Fé e Luz . ...... .. .. . .... . . .. .... . .. . .... . . .. . . .. , . . . . . . . . . . . . 14

fcone da Sagrada Famllia . ... .. .. ... . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

O Mundo Inteiro espera a resposta de Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Os ancllos na famflla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Velho, querido velho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Magnlflcat - Alphonsus de Guimarães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Lourdes/88 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

O assunto é Lourdes, a cidade de Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Notfclas dos Setores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 (

Cartas dos Leitores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Meditando em Equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

EQUIPES DE NOSSA SENHORA

01050 Rua João Adolfo . ll 8 · 9' · cj. 901 -Tel. 34 8833

São Paulo - SP