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INTRODUÇÃO

COMPORTAMENTO

> As revoluções e 2011 como palanqueARTE

> High-tech, materiais insólitos e a volta dos gifs.MÚSICA

> Ano das mulheres e do Brasil

MODA

> Moda “inclusiva” e saudosista

TECNOLOGIA

> Smartphones multi-task e Facebook dominando o Brasil

PUBLICIDADE

> Pôneis Malditos, Eduardo e Mônica e o que Cannes nos diz

ÍNDICE SEMANÁRIO | O que foi 2011

INTRODUÇÃOO QUE FOI 2011

O que foi 2011 para você? Cada um tem uma percepção pessoal de um ano que está acabando,

mas para o mundo, para a sociedade, para as artes, para a tecnologia e para a publicidade, 2011 foi um ano fértil, de fim da “passividade”, de novas vozes femininas, de resgate do passado, de Siris e de Pôneis Malditos.

Para nós, foi um prazer trazer um pouco do que acontecia no mundo em cada semana do ano.

Que 2012 seja um ano de inovações, de criatividade, de efervescência cultural e de mais e mais esperança para o Brasil. Esse Semanário é diferente, aqui mostramos um pouco do que chamou nossa atenção em 2011 e que pode transformar 2012. Nos vemos anos que vem! E que o mundo não acabe!

Saiba mais sobre o Occupy Wall Street na página oficial do movimento. Leia também esta análise sobre a Primavera Árabe e seus desdobramentos. Veja aqui os desafios que o planeta terá de enfrentar com uma população de 7 bilhões de habitantes. E, por fim, confira a notícia da ultrapassagem do PIB brasileiro sobre o PIB britânico.

Mais um fato que mostra que 2011 está desenhando um mundo diferente daquele que estamos acostumados: há poucos dias, o Brasil ultrapassou o Reino Unido e agora ocupa o posto de sexta maior economia do mundo. O desafio? Fazer com que os avanços ecnomômicos se transformem em conquistas sociais. Mas do jeito que 2011 provou que nada é impossível quando nos mobilizamos...

COMPORTAMENTOAS REVOLUÇÕES E 2011 COMO PALANQUE

Revoluções. Fim da passividade. A incrível (ou preocupante) marca dos 7 bilhões de habitantes...

Sem dúvida, 2011 foi um ano de instabilidade, tanto econômica quanto política. Vimos países do dito “Primeiro Mundo” desmontando como castelinhos de cartas e pedindo arrego ao FMI. Também testemunhamos ditaduras outrora invencíveis caindo pela força dos clamores do povo. Nesse contexto, nasceram levantes e movimentos icônicos, como a Primavera Árabe, que mudou o panorama político de alguns países do Norte da África; e o Occupy Wall Street, que se espalhou pelo mundo ocidental, contestando o capitalismo e a crise.

REFERÊNCIA

Confira os projetos citados: “The 360 Project”, “Inside Out Project”, “Social Tatoo”, “Cassete Tape Skeleton”, os cartazes de cinzas humanas de Roman Tyc, “3,2 Million Ink Dots” e um tumblr de gifs animados artísticos.

Assim como a moda, a arte e o design em 2011 também invocaram a estética retrô, tanto a mais antiga quanto o high-tech old school, com a volta dos gifs animados, agora mais sofisticados do que antes.

ARTEHIGH-TECH, MATERIAIS INSÓLITOS E A VOLTA DOS GIFS.

Em 2011, vimos duas vertentes opostas na arte. Uma delas foi a intermediação cada vez maior

da tecnologia no processo criativo e nos produtos finais, como vimos em vários projetos apresentados nos Semanários como o “The 360 Project”, o “Inside Out Project” e o “Social Tatoo”. Por outro lado, vimos um resgate do analógico e da arte como trabalho árduo, com projetos que retratavam esforços hercúleos para produzir uma obra de arte ou o uso de materiais insólitos, como o “Cassete Tape Skeleton”, os cartazes de cinzas humanas do artista Roman Tyc e o 3.2 Million Ink Dots, em que 3,2 milhões de pontos de tinta formaram o retrato do pai do artista.

REFERÊNCIA

Veja este artigo d’O Globo sobre o poderio feminino na música em 2011. Confira também o remix das 25 músicas de maior sucesso nos EUA. Por fim, veja a retrospectiva dos shows internacionais mais marcantes de 2011 e relembre esta matéria sobre o Spotify.

Outro fato digno de nota em 2011 é a volta do Brasil ao calendário de (bons) shows internacionais. Da turnê de Paul McCartney, ao Rock in Rio e ao crowdfunding musical “Queremos”, o Brasil (e o Rio!) deixou de ser “última opção” para os artistas gringos, tendência que deve se fortalecer em 2012 com festivais como o Lollapalooza Brasil.

Por fim, 2011 também foi o ano que apresentou novas - e nem tão novas - tecnologias de consumo de música. O Spotify, plataforma de música em streaming, já bomba na Europa e nos EUA. E a versão brasileira do iTunes finalmente deu as caras!

MÚSICAANO DAS MULHERES E DO BRASIL

Quase sempre dominada pelos homens, a cena da música em 2011 foi roubada pelas mulheres.

Vimos a consolidação da fama das pops Lady Gaga, Katy Perry e Rihanna. “21”, segundo álbum da inglesa Adele, a transformou na campeã mundial de vendas com 12 milhões de cópias, sedimentando o soul no mainstream - gênero que infelizmente também perdeu a musa Amy Winehouse em julho de 2011. No indie, ninguém causou mais do que Lana Del Rey que, apesar de controversa, é autora de uma das melhores músicas de 2011 (“Video Games”).

REFERÊNCIA

Veja as releituras da moda retrô dos anos 70, dos anos 50 com as hot pants e dos anos 20 com as franjas. Sobre moda plus size, confira os blogs FATshion e Fatshion Chic, e a Vogue Curvy, complemento da Vogue Itália dedicado às mulheres curvilíneas.

Por falar em “fora dos padrões”, também tivemos em 2011 um maior reconhecimento da beleza das modelos plus-size e do potencial desse mercado. Claro que a ditadura da magreza ainda existe, mas ter modelos plus-size na capa da Vogue Itália, entre outras iniciativas, já é um avanço.

MODAMODA “INCLUSIVA” E SAUDOSISTA

2011 foi um ano movimentado na moda. Pode-se dizer que o conservadorismo passou longe,

ao mesmo tempo em que as referências retrô reinaram. Os anos 70 trouxeram de volta as saias longas e calças flare, os 50 resgataram a sensualidade das hot pants e a década de 20 ressuscitou as franjas nos vestidos. Tendências outrora controversas, como a cintura alta e a barriga de fora, também caíram no gosto das fashionistas, mostrando que a moda de 2011 foi irreverente, fora dos padrões.

REFERÊNCIA

Saiba mais sobre o Google Wallet e como funciona a tecnologia Near Field Contac aqui e aqui. Relembre também como funciona a Siri, hype tecnológico de 2011. E, aqui, a notícia de que o Facebook já é a maior rede social no Brasil.

Quanto às notícias tecnológicas no Brasil, 2011 foi o ano em que o Facebook finalmente fez jus ao status de maior rede social do mundo e ultrapassou o Orkut em número de usuários únicos no país. Se a inclusão de mais e mais pessoas nos fará um dos principais países na rede social de Mark Zuckerberg, só o tempo dirá.

TECNOLOGIASMARTPHONES MULTI-TASK E FACEBOOK DOMINANDO O BRASIL

Como já vem acontecendo há alguns anos, 2011 também foi atropelado pela velocidade

da evolução tecnológica. Algumas inovações prezam por seu atributo “resolvedor de problemas cotidianos”, como o Google Wallet, que usa a tecnologia Near Field Contact (NFC) para realizar pagamentos com o celular. Por falar em mobile, a sensação de 2011 foi o surgimento da Siri, a assistente pessoal do iPhone 4S que funciona por comandos de voz e é o exemplo mais bem-sucedido de inteligência artififical “acessível” ao público leigo.

REFERÊNCIA

Reveja os “Pôneis Malditos” da Nissan, o “Eduardo e Mônica” da Vivo (o da ATL também). Veja também o nome da Biruta entre os premiados da ABP. Confira ainda os cases supracitados, ganhadores de Cannes: “American ROM”, “Old Spice”, “Decode Jay-Z”, “Nike Write The Future”, “The Wilderness Downtown”, “Pay With A Tweet”. Por fim, veja as 12 tendências de comunicação apontadas no maior festival de publicidade do mundo.

Lá fora, o Festival Cannes Lions continua sendo a principal referência do que foi e do que será a publicidade. Os cases “American ROM”, “Old Spice”, “Decode Jay-Z”, “Nike Write The Future”, “The Wilderness Downtown”, “Pay With A Tweet”, entre outros, foram os mais premiados e se tornaram lições de como criar campanhas memoráveis.

PUBLICIDADEPÔNEIS MALDITOS, EDUARDO E MÔNICA E O QUE CANNES NOS DIZ

Finalmente, o assunto que mais nos interessa: como foi a publicidade em 2011? Aqui no Brasil, várias

campanhas deram o que falar, mas nenhuma chegou perto da repercussão dos Pôneis Malditos, da Nissan, e do curta Eduardo e Mônica, da Vivo. Vai dizer que você não ficou dias a fio com o “lalalalalalala” na cabeça? Ou que não discutiu com alguém a respeito do “plágio” do comercial da ATL com Eduardo e Mônica de 10 anos atrás? Já aqui na Biruta, tivemos um ano de prêmios, com destaque para os dois ouros no FIP (cases “Vidas em Jogo” e “Boticário”) e o GP na ABP (também com a Chuva de Dinheiro para a novela “Vidas em Jogo”).

REFERÊNCIA