O QUE É MANDALA

9
O QUE É MANDALA? Mandala significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia. A mandala é uma espécie de yantra, que em diversas línguas da península indostânica significa círculo. Em rigor, mandalas são diagramas geométricos rituais: alguns deles correspondem concretamente a determinado atributo divino e outros são a manifestação de certa forma de encantamento (mantra). A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação. Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas, nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos. No budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas e representadas em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Quando a mandala é feita com areia, logo após algumas cerimônias, a areia é jogada em um rio, para que as bênçãos se espalhem. Carl Jung descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização. Muitas pessoas fazem tatuagens de mandalas, sendo que diferentes mandalas têm diferentes padrões visuais que despertam sensações diferentes. POESIA CONCRETA A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas). Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial

description

Mandala

Transcript of O QUE É MANDALA

Page 1: O QUE É MANDALA

O QUE É MANDALA?

Mandala significa círculo em palavra sânscrito. Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia, e universalmente a mandala é o símbolo da integração e da harmonia. A mandala é uma espécie de yantra, que em diversas línguas da península indostânica significa círculo. Em rigor, mandalas são diagramas geométricos rituais: alguns deles correspondem concretamente a determinado atributo divino e outros são a manifestação de certa forma de encantamento (mantra).A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação. Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas, nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos. No budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas e representadas em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Quando a mandala é feita com areia, logo após algumas cerimônias, a areia é jogada em um rio, para que as bênçãos se espalhem.

Carl Jung descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização. Muitas pessoas fazem tatuagens de mandalas, sendo que diferentes mandalas têm diferentes padrões visuais que despertam sensações diferentes.

POESIA CONCRETA

A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas). Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos. Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira. O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto. A comunicação através do visual era a forma de expressão de todas as poesias concretas. No entanto, houve particularidades que diferenciavam os poemas deste período em tipos de poesias. Poesia-Práxis: movimento liderado por Mário Chamie, que a partir de 1961 começou a adotar a palavra como organismo vivo gerador de novos organismos vivos, ou seja, de novas palavras.

Page 2: O QUE É MANDALA

Poesia social: movimento de reação contra os formalismos da poesia concreta, os quais eram considerados exagerados por um grupo de artistas. Estes lutavam para o retorno e a inclusão de uma linguagem simples e de temas direcionados à realidade social. Artistas como Ferreira Gullar e Thiago de Mello foram adeptos dessa visão.

Tropicalismo: movimento advindo do universo musical dos anos 67 e 68, que retomava as propostas de Oswald de Andrade com o Manifesto Antropófago e adotou o pensamento de aproveitar qualquer cultura, independente de onde viesse.

Poesia Marginal: surgiu na década de 70 e é chamada de “marginal” porque não possuía vínculos com editoras ou distribuidoras para edição e/ou publicação, ou seja, era produção independente.

Os principais poetas, da poesia concreta são: Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari, onde fizeram as melhores poesia concreta.

Page 3: O QUE É MANDALA

Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (São Luís, 1857 — Buenos Aires, 1913). Romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista, além de bom desenhista e discreto pintor. Foi um dos principais expoentes do Realismo e do Naturalismo. Principais obras: O Mulato (1881), Casa de Pensão (1884), O Cortiço (1890), Uma Lágrima de Mulher(1880).

Álvares de Azevedo, Manuel Antônio (São Paulo, 1831 — Rio de Janeiro, 1852), escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta, ensaísta e tradutor de Victor Hugo no Brasil. Principais obras: Noite na Taverna (1855), Lira dos Vinte Anos (1853).

Page 4: O QUE É MANDALA

Casimiro José Marques de Abreu (Capivary, 1839 — Nova Friburgo, 1860), poeta da segunda geração romântica. Obras: Primaveras (1859), Camões e o Jau (1856).

Cruz e Souza, João da (Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis)) 1861 — Estação do Sítio, 1898), poeta precursor do simbolismo no Brasil. Principais obras: Broquéis(1893), Missal (1893), O Livro Derradeiro (1861).

Page 5: O QUE É MANDALA

José Martiniano de Alencar (Messejana, 1829 — Rio de Janeiro, 1877), jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo. Principais obras: O Guarani (1857), Cinco Minutos (1856), A Viuvinha (1857).

Junqueira Freire, Luís José (Salvador, 1832 — Salvador, 1855), sua obra lírica divide-se em religiosa, amorosa, filosófica, popular (ou sertaneja) e alguma poesia social, de tom declamatório, precursora de Castro Alves. Participou da segunda geração romântica. Principais obras: Saudade, Louco (Hora do de lírio), Soneto.

Page 6: O QUE É MANDALA

Machado de Assis, Joaquim Maria (Rio de Janeiro, 1839 — Rio de Janeiro, 1908) maior expoente do Realismo no Brasil. Escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império, foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Foi, também, o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras e tradutor de Victor Hugo no Brasil. Principais obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Helena (1876), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1889). 

Raul d'Ávila Pompeia (Angra dos Reis, 1863 — Rio de Janeiro, 1895), cronista e romancista, participou do Realismo e do Naturalismo. Principais obras: Canções Sem Metro (1883), O Ateneu (1888).

Page 7: O QUE É MANDALA

Sandro Botticelli e ateliê, Virgem com o Menino e São João Batista Criança, 1490-1500, têmpera sobre madeira, diâmetro 74 cm.

O Nascimento de Vênus é uma obra do pintor italiano Sandro Botticelli. A pintura mostra a Vênus surgindo nua de uma concha sobre as espumas do mar. A obra ainda apresenta Zéfiro, o vento do Oeste, assoprando na direção da deusa, acompanhado pela  ninfa Clóris.  À direita de Vênus, há uma Hora (deusas das estações) que lhe entrega um manto com flores bordadas.