O que é inovação?

Por que inovar?

Porque no mercado competitivo atual as empresas tradicionais são “engolidas”

por aquelas que atendem melhor as necessidades dos seus clientes.

Com a abertura da economia brasileira no início dos anos 90, as empresas de todos os setores passaram a sofrer com a concorrência dos “importados”. Os produtos eram mais baratos ou de melhor qualidade e, eventualmente, tinham as duas qualidades.Nessa época, muitas empresas fabricantes de roupas e artigos de vestuário faliram devido à entrada dos produtos Asiáticos. Os chineses produziam as peças têxteis com o custo bem mais baixo e em grande escala. A qualidade era razoável, mas como o preço era muito mais baixo o mercado aceitou o produto importado e gerou consumo imediato e em massa.

Num mercado globalizado, seu principal concorrente pode estar do outro lado da rua ou do outro lado do mundo. Se você não estiver antenado para as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor, sua empresa pode estar em sérios perigos.

Você sabia que para designar a palavra “crise” os japoneses utilizam os ideogramas das palavras “perigo” e “oportunidade” ao mesmo tempo? É isso mesmo! De uma crise, pode surgir tanto um perigo para sua empresa, como também uma grande oportunidade. E para descobrir esta oportunidade é preciso ser inovador, como foram os empresários do setor de vestuário.

Porque é uma ótima maneira de melhorar os lucros

e aumentar a clientela.

Após muitas falências, os empresários prejudicados pela concorrência internacional descobriram que se vendessem roupas e outros artigos de vestuário diferentes do padrão, com adornos, tecido e design diferenciados, poderiam conseguir preços até maiores do que os praticados antes da entrada dos importados. Foi uma inovação no processo de produção e na estratégia de vendas que salvou muitas empresas brasileiras da falência. Hoje existem pequenas fábricas de roupas que lançam novas coleções semanalmente e quinzenalmente. São produzidas poucas peças, com características exclusivas para cada modelo.

Inovar é fazer algo diferente daquilo que já existe,

ou de uma forma diferente daquela que já existe.

O primeiro passo para realizar uma inovação é perceber a necessidade de melhorar. O segundo é transformar essa necessidade em realidade. Mas inovação não é um processo rápido, exige aprendizado e paciência. Além disso, deve-se estar ciente de que para o retorno esperado existem sempre riscos associados e proporcionais.

Para inovar é preciso ter criatividade. Criatividade é a habilidade de pensar e imaginar as coisas do dia-a-dia de uma maneira diferente. Inovação é mais do que só ter criatividade. É usar a criatividade para construir algo novo e, principalmente, útil para a vida das pessoas, seja um produto ou um serviço inovador.

Nas empresas, as inovações ocorrem em produtos, processos ou serviços.

O objetivo deve ser produzir mais e melhor.

As inovações de processo são novas maneiras ou maneiras aprimoradas para produzir algo com mais eficiência. Ex: uma equipe ao se reunir por vídeo conferência dinamiza tomadas de decisões, reduz custos e aumenta produtividade.

As inovações de serviços são novos serviços ou serviços melhorados. Ex: poder comprar passagens aéreas pela web.

As inovações de produto podem originar novos produtos ou produtos aprimorados. Ex: Fio de Cobre para Fibra óptica ou tubo de creme dental de metal para plástico.

A inovação incremental é aquela que surge de uma

melhoria em relação ao que já existia antes.

Um agricultor japonês desenvolveu melancias quadradas que estão sendo vendidas a preço de ouro no Japão. Há 20 anos, o agricultor, teve a idéia de dar formas mais retas à frutas para que elas pudessem ser guardadas nas geladeiras dos consumidores e cortadas com facilidade. Para mudar o design das frutas, os fazendeiros as cultivaram dentro de caixas de vidro. Desse modo, naturalmente, a melancia adotou o formato da caixa. Uma melancia quadrada não sai por menos de 10 mil yens, o equivalente a U$S 83. A fruta está sendo vendida em lojas de departamento e em supermercados caros e há quem use a melancia quadrada como peça de decoração.

Agricultores de Icapuí, litoral cearense, aumentaram os lucros exportando, desde o ano passado, melancias quadradas para a rede de supermercados Tesco, da Inglaterra. A rede tem lojas na Europa, Ásia e Estados Unidos e a fruta é vendida por até US$ 20,00 a unidade.

No começo dos anos 90, a comercialização de vinis girava em torno das 28,5 milhões de unidades no Brasil, enquanto o CD vendia na mesma época 7,5 milhões. No último ano em que constou do levantamento da ABPD, o LP representava venda de 1,6 milhão de unidades, contra 99,8 milhões de cópias em CD. Fonte folha de São Paulo

A inovação radical gera novos produtos que alteram profundamente o mercado e,

muitas vezes, até cria novos mercados.

Depois de mais ou menos 50 anos como pivô do milionário mercado fonográfico os discos de Vinil ou LP (Long Play), foram substituídos pelo CD (Compact Disc) na década de 90. A nova tecnologia suplantou o Vinil em diversos aspectos como capacidade de armazenamento e durabilidade. O CD renovou o a indústria fonográfica e também possibilitou uma série de outras inovações como os equipamentos cd player e walkmam, por exemplo. Em menos de 10 anos o vinil perdeu valor de produto e passou a ser artigo de coleção. Agora parece ser a vez do CD perder espaço para formatos ainda mais inovadores: são os arquivos de música distribuídos pela internet.

Depois de entender os princípios da inovação e da importância de inovar, é preciso saber

por onde começar, a quem recorrer e como conseguir se inserir nesse mundo de forma

rápida e eficiente. Desse anseio por resultados surge o SIMI. Um sistema que promove e converge uma série de

ações no sentido de criar um ambiente propício à inovação em Minas Gerais e que se dispõe a colaborar na formação de uma economia mais

ajustada às tendências mundiais.

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