o Que e Homiletica

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOS

Noções de Homilética

Prof. Anísio Renato de Andrade

O termo “homilética” vem do grego “omiletke”. “Omile” é “pregação”; “Tke” é “arte”, deonde vem o vocábulo “técnica”. O dicionário de portuguê !urélio no in"orma #ue

homilética é “a arte de pregar erm$e”. Trata%e de uma ciência diretamente ligada &ordem de 'eu( “)de por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. *uem crer e"or bati+ado erá alvo, ma #uem não crer erá condenado” -c./.0%/1.

'eu começou o eu minitério pregando. ! pregação é o principal meio de e conhecer oevangelho e alcançar a alvação.

 “2or#ue todo a#uele #ue invocar o nome do 3enhor erá alvo. 4omo poi invocarão a#ueleem #uem não creram5 e como crerão na#uele de #uem não ouviram "alar5 e como ouvirão,e não há #uem pregue5” 6m.7.8%91. :averemo de pregar o evangelho, ma nãopodemo "a+ê%lo de #ual#uer maneira, poi ito poderia di"icultar a "é e a alvação doouvinte.

 “Tem cuidado de ti memo e da doutrina. 2erervera neta coia; por#ue, "a+endo ito, tealvará, tanto a ti memo como ao #ue te ouvem” )Tm.9./1. O mau vendedor não teráêito em eu trabalho. O emeador #ue nada abe obre o #ue "a+ acabará detruindo aemente e nenhum "ruto colherá. ! emente #ue o 3enhor no deu é per"eita. 3e a noapregação não produ+ reultado, o problema pode etar em n< ou na#uele #ue recebem apalavra, poi nem toda terra é "értil -t.81. O emeador precia conhecer a emente, otempo, o olo e o modo de emear.

! pregação do evangelho, para er bem "eita, precia er bem preparada. O pregadortambém deve e preparar. -enageiro e menagem preciam etar integrado e harm=nico

para #ue o ouvinte e>am alcançado de modo ati"at<rio.O #ue e di+ a repeito da pregação pode também er aplicado, #uae em ua totalidade,ao etudo b?blico, endo ete mai longo, com utili+ação de mai teto b?blico emeno e"eito de orat<ria.

! homilética tem por ob>etivo no concienti+ar de todo o preparo relacionado ao minitérioda 2alavra, bem como no o"erecer técnica de aper"eiçoamento da prédica.

A PREPARAÇÃO

*uando alguém vai receber convidado em ua caa para uma re"eição, procura reolvercom antecedência uma érie de #uet$e, além de preparar o alimento. 3erá importante

aber #uem virá, #ual erá o prato, o ingrediente, o horário, etc.! palavra de @eu é alimento para o noo ep?rito e não pode er ervida de #ual#uermaneira.

2reciamo preparar. “2ré” igni"ica “ante”. A bom #ue a preparação para a pregação e>a"eita com uma antecedência ra+oável, de algun dia ou emana. 2reparar%e em cima dahora não é um bom hábito, poi corre%e o rico de um imprevito no Bltimo intantetornar%e um impedimento deciivo.

'eu die #ue o dic?pulo não deviam e preocupar com o #ue iriam di+er #uando"oem preo, poi o Cp?rito 3anto "alaria por meio dele -t.7.D%E71. Cle não eriam

aviado obre a prião. Fogo, não poderiam e preparar. G<, porém, abemo comantecedência #uando vamo minitrar e devemo etar preparado. )to não impedirá #ue oCp?rito 3anto no ue e no leve a "alar algo #ue não hav?amo penado nem plane>ado.

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOS4ontudo, não podemo >uti"icar noa negligência por meio de uma upota dependênciado Cp?rito 3anto.

Cite algum n?vel de preparação #ue deve er permanente em n<. 3e alguém, a #ual#uermomento, no perguntar obre a ra+ão de ermo critão, não podemo alegar #ue "omoapanhado de urprea e não abemo eplicar. 2edro die #ue devemo etar emprepronto para reponder &#uele #ue no pedirem a ra+ão da eperança #ue há em n<)2d.8.01. Outra coia é uma pregação ou etudo b?blico. Gão é bom #ue e>a aumido derepente, em um preparo, cao e>a a primeira ve+ #ue e vai "alar obre a#uele aunto.

*uanto mai eperiente "or o pregador, mai habilitado etará para aceitar dea"ioineperado, ma não é o cao do iniciante.

! preparação da menagem começa com a ecolha do tema. 3e po?vel, é bom #ue eaiba também alguma coia obre a peoa #ue irão aitir( eu n?vel cultural, ocial,etc. Cte detalhe não ão primordiai, ma algum conhecimento dele erá Btil.

@e poe do tema, erá neceário um trabalho de pe#uia para #ue e coniga o maiordom?nio po?vel obre o memo. Gem tudo o #ue "or pe#uiado erá minitrado, ma eetrabalho produ+irá o con>unto de t<pico a erem pregado.

O primeiro material de etudo do pregador é a b?blia. 2or eemplo, e alguém "or convidadopara minitrar obre “"am?lia”, então poderá começar pela leitura de paagen b?blica arepeito dee aunto. @iante de um tema tão amplo, erá neceário ecolher algumapecto a er minitrado. Gão dá para e "alar tudo obre "am?lia em uma pregação ou emum etudo b?blico. 2oder?amo ecolher, por eemplo, algo como “o valor da "am?lia naigre>a”, ou “a importHncia da "am?lia na ociedade”, ou “o male #ue a"ligem a "am?lia”, ou

 “o "undamento de uma "am?lia bem ucedida”, etc. Outra alternativa eria ecolher uma"am?lia epec?"ica e "a+er uma análie do "ato a ela relacionado. 2or eemplo, poder?amoetudar a repeito da "am?lia de 'ac<. Oberve #ue, ao e ecolher a eência damenagem, urge automaticamente o t?tulo da mema. )to erá Btil por uma #uetão deorgani+ação e clare+a. Gão e pode ir para o pBlpito em idéia da menagem a er pregada.Gão é bom começar em um aunto e paar para outro e outro e outro, de modo #ue nãoeita um “"io da meada” e não e perceba aonde o orador #uer chegar. Gee cao, nemele memo abe.

Ccolher um aunto bem epec?"ico é como ecolher o detino em uma viagem. 3e eureolver ir ao Ctado Inido, preciarei optar por uma cidade. Gão é po?vel conhecertodo o pa? intantaneamente. 3e eu não ouber para onde vou, poo me perder no meiodo caminho e, de "ato, ito não "ará nenhuma di"erença para alguém #ue não abe onde

#uer chegar.2ara e decobrir um aunto na b?blia, erá Btil uma concordHncia ou chave b?blica. !li eencontrará a palavra dee>ada e a re"erência onde e pode locali+á%la na Ccritura.

2ara e obter eclarecimento obre o teto lido, pode%e conultar um dicionário b?blico,enciclopédia b?blica, comentário b?blico. O livro evangélico #ue tratam do aunto emetudo podem er muito Btei, ma podem também conter erro. 3e "ormo utili+ar algumargumento etra?do de um livro, preciamo etar bem eguro de eu "undamento b?blico.! leitura de vária obra obre determinado aunto coloca em con"ronto a idéia de várioautore, de modo #ue o leitor e "amiliari+a com o tema e obtém con"irmação para o #ueetá certo e mai condiç$e de dicernir o #ue etá errado. A dee>ável #ue e tenha

dom?nio do tema a er pregado. @om?nio pleno é algo inating?vel, ma devemo procurar omelhor conhecimento po?vel, de modo #ue poamo o"erecer mai in"ormaç$e do #ue

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOSincerte+a. *uanto maior o conhecimento, menor erá a dependência do preletor emrelação & ua anotaç$e.

Cm algun cao, é mai enato recuar convite para "alar obre algun tema, devido &ua compleidade ou & noa inade#uação para abordá%lo. Ga "ae preparat<ria, nãopodemo no e#uecer de orar. Cte é um do principai "atore #ue determinarão o uceoou "racao do pregador.

CONTEÚDO DA MENSAGEM.

!lguma peoa lêem um ver?culo b?blico e depoi "alam muita coia #ue não etãorelacionada ao teto lido. A como e tiveem lido apena por cotume ou para >uti"icarembiblicamente ua pr<pria idéia. 2or eemplo, o candidato #ue lê um ver?culo na igre>apara, em eguida, "a+er um dicuro pol?tico. Gee cao, não e trata de uma pregaçãob?blica, por mai correta #ue e>a ua menagem.

! pregação deve er eencialmente b?blica, em eu conteBdo e prop<ito. 4ao contrário,não etaremo anunciando a palavra de @eu, por mai certo #ue ete>amo da#uilo #ue#ueremo eninar. Jiloo"ia, picologia e ociologia podem etar ocupando o lugar doeninamento b?blico em alguma ituaç$e. A verdade #ue podemo uar com cuidado taidiciplina, ma ela não podem er a eência da noa menagem.

Gão e>amo apena repetidore da menagen alheia. !inda #ue io poa erproveitoo, o pregador pode e perder no meio do aunto, principalmente e "or#uetionado obre algum t<pico. O melhor é #ue a noa pregação não e>a implemente arepetição do #ue lemo no livro, ma im "ruto da noa pr<pria conclu$e,devidamente "undamentada na b?blia.

O ESBOÇO DA PREGAÇÃO

O etudo preparat<rio deve produ+ir algum material ecrito. Cn#uanto e lê a b?blia e outro

livro, devem er "eita anotaç$e da re"erência e ponto principai do aunto. Trata%ede uma coleta de dado. Go "inal, erá neceária uma eleção e organi+ação da idéia.@eorgani+ação no preparo condu+ ao nervoimo e erro no momento da pregação.

Gormalmente e obtém um grande volume de in"ormaç$e obre o tema, de modo #uetorna%e inviável a utili+ação de tudo na menagem, memo por#ue, na medida em #ue eetuda, percebe%e o deta#ue de algun dado em detrimento de outro. 2reciamo,portanto, ecolher a in"ormaç$e #ue têm maior relevHncia e relação mai direta com o#ue #ueremo tranmitir.

O ponto elecionado darão origem ao eboço da menagem, #ue deve er o mai curto e

ob>etivo po?vel.O eboço de pregação não têm uma "orma r?gida. 2odem variar muito, ma a#ui vãoalguma dica #ue podem ervir como bae para ua elaboração.

! etrutura do eboço é a mema da pregação. O eboço erá então um roteiro para opregador não e perder durante a minitração, ou memo para não e e#uecer do pontomai importante da menagem. Cm outra palavra, é um mapa com algun ponto dere"erência #ue o a>udarão a alcançar eu ob>etivo.

O eboço 2O@C6K ter(

% T?tulo da menagem

E% Teto b?blico bae8% )ntrodução9% T<pico

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOS0% T<pico E/% T<pico 8...)lutraçãoL% 4oncluão

Mamo analiar cada parte.

T?tulo % A o tema a er tratado, ou o “nome” da menagem. 2or eemplo( N! vinda de 4ritoao mundoN é o titulo de uma menagem evangel?tica.

Teto b?blico bae( Toda pregação precia ter um teto b?blico como bae. Cte é o"undamento #ue vai dar autoridade a toda a menagem. Gormalmente, o teto é pe#ueno( ver?culo ou E, ou 8. 6aramente e deve utili+ar um cap?tulo todo. 3< #uando o cap?tuloetiver todo relacionado ao memo aunto. 3e eu "or "alar obre a oração #ue 'eueninou ao dic?pulo, não precio ler todo o capitulo / de -ateu. Go cao do nooeemplo ! vinda de 4rito ao mundo1, uaremo o teto de ) Tim<teo .0(

NJiel é eta palavra e digna de toda aceitação( #ue 4rito 'eu veio ao mundo para alvaro pecadore, do #uai eu ou o principal.N

)ntrodução( Citem inBmera maneira de e começar uma pregação. 2or eemplo( NGetanoite, eu gotaria de compartilhar com o irmão a repeito do aunto tal...N ou NGo teto#ue acabamo de ler, temo a palavra de 2aulo a repeito da vinda de 4rito ao mundo.N2ara muita peoa, a primeira "rae é a mai di"?cil. !pear de muita alternativa, o idealé #ue a introdução e>a algo #ue prenda logo a atenção do ouvinte, depertando%lhe ointeree para toda a menagem. 2ode%e então começar com uma ilutração, um relatointereante obre algo #ue ete>a relacionado com o aunto da pregação. Im outrorecuro muito bom é começar com uma pergunta para o audit<rio, cu>a repota erá dadapelo pregador durante a menagem. 3e "or uma pergunta intereante ou intrigante, aatenção do povo etará garantida até o "inal da paletra. Moltando ao noo eemplo,poder?amo começar a menagem perguntando( NMocê abe para #uê 'eu veio ao mundo5Goa menagem de ho>e pretende reponder a eta pergunta tão importante para todon<.N Go eboço, podemo colocar uma palavra ou uma "rae para no lembrar comoiniciaremo a menagem.

T<pico % O t<pico ão a divi$e l<gica do aunto, ou a divião mai l<gica po?vel.2odem er argumento, caracter?tica, caua e cone#ência, apecto poitivo enegativo de algo ou lita divera( in"ormaç$e, pecado, bênção, milagre, peoa,promea, etc.

2or eemplo, e o t?tulo da minha menagem "or NO -aior 2roblema da :umanidadeN, eu

poderia ter o eguinte t<pico( % a origem do pecado; E % a cone#ência do pecado; 8% a olução divina para o homem. ! divião em trê t<pico é aconelhável por er umnBmero pe#ueno, de modo #ue o povo tenha "acilidade de acompanhar o racioc?nio dopregador, em perder o “"io da meada”. 2odemo até mudar ete nBmero, tomando cuidadopara não elaborarmo uma menagem complea. O t<pico devem er organi+ado numaordem #ue demontre o deenvolvimento natural do tema, de modo #ue o ouvinte vãoendo levado a compreender gradualmente o aunto até a concluão.

Cm alguma menagen, o t<pico podem er argumento a "avor de uma idéia #ue e#uer de"ender com o ermão. 3erá bom e ele etiverem organi+ado de maneira #ue omai intereante ou mai importante e>am deiado por Bltimo, de modo #ue a

menagem vá e tornando cada ve+ mai igni"icativa, mai conitente e mai intereantea cada momento até a concluão. 3e você uar eu melhor argumento logo no in?cio, uamenagem "icará "raca no "inal. Guma menagem obre “:omen de @eu na b?blia”, cada

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOSt<pico poderia er o nome de uma peoa, obre a #ual o pregador "alará reumidamente.2or eemplo( !braão, -oié, @avi e 'eu. Cta ordem é natural e acendente. 3e "orinvertida, a pregação começará "orte e terminará "raca.

Cm algun cao, o pr<prio teto b?blico >á tem ua pr<pria divião #ue uaremo para"ormar noo t<pico. O teto de ) Tim<teo .0 é aim. @ele tiramo o eguinte t<picopara o noo eboço(

% 'eu veio ao mundo % Jalar obre a aceitação geral da vinda de 'eu. A di"?cil encontraralguém #ue não creia #ue ele tenha vindo.

E % 2ara alvar o pecadore % Jalar obre divera idéia #ue a peoa tem obre oob>etivo da vinda de 4rito e #ual "oi ua real mião. Jundar uma religião5 Ima ecola"ilo<"ica5 @ar um golpe de etado5 Gada dio. Cle veio alvar o pecadore.

8 % @o #uai eu ou o principal % Jalar obre a importHncia do reconhecimento do pecadorpara #ue a obra de 4rito tenha e"icácia em ua vida. *uetão individual.

Im outro eemplo de divião natural do teto é 'oão 8./(

% @eu amou o mundo. Jalar obre o amor de "orma geral e obre o amor de @eu.E % @eu o eu Jilho Inigênito % O amor de @eu em ação. @eu não "icou na teoria ou noentimento.

8 % 2ara #ue todo a#uele #ue nele crê não pereça ma tenha a vida eterna % O ob>etivo daação de @eu.

Ce ver?culo é ri#u?imo. 2odemo elaborar vária menagen atravé dele. A importantepretar atenção a ete detalhe. 3e tivermo um entendimento muito abrangente de umver?culo, é melhor elaborar mai de um ermão, do #ue tentar colocar tudo em um <,tornando a menagem longa ou complea, principalmente #uando o teto permitir vário

Hngulo de abordagem, ou contiver mai de um aunto.)lutraç$e % )lutraç$e ão ditado, provérbio não neceariamente o de 3alomão1 oupe#uena hit<ria #ue eempli"icam o aunto da menagem ou re"orçam ua importHncia.4omo alguém >á die, a ilutraç$e ão a N>anelaN do ermão. 2or ela entra a lu+, #ue"a+ com #ue a menagem e torne mai clara, mai compreen?vel. 'eu empre ilutrouua menagen atravé do relato de ituaç$e comun da vida de eu ouvinte( patoree ovelha, pai e "ilho, enhore e ervo, etc.

-uita ve+e, o argumento #ue uamo podem er di"?cei, ou obcuro, ma, #uandocolocamo uma ilutração, tudo e torna mai "ácil. Citem muita “hitorinha” por a? #uenão aconteceram de "ato e ão uada para ilutrar menagen. Gão há problema em uá%

la. 2odem er comparada & parábola b?blica. Cntretanto, é importante #ue o pregadordiga #ue a#uilo é apena uma ilutração. ! hit<ria podem er "ict?cia dede #ue nãoe>am tetemunho. Cte devem er reai. Gão podemo inventar a hit<ria de um milagre#ue nunca aconteceu. Gão podemo colocar @eu como peronagem de uma lenda. Oberve#ue a parábola de 'eu "oram uada para eempli"icar e eclarecer eu eninamento,ma nela não encontramo peudo%tetemunho obre a ação de @eu.

3e uarmo tetemunho verdadeiroP1 como ilutraç$e, ele devem er bem curto. !ilutração não pode er tão grande a ponto de e obrepor & menagem, aim como a

 >anela não pode er maior do #ue a parede. ! ilutraç$e ão muito importante, por#uedepertam o interee do ouvinte, eliminam a ditraç$e e "icam gravada na mem<ria.2ode er #ue, na egunda%"eira, o irmão não e lembrem de muita coia do ermão dedomingo, ma erá bem mai "ácil lembrar da ilutraç$e, do “cao” contado como

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOSeemplo e, >untamente com ea lembrança, erá também recordado um importanteeninamento.

! ilutraç$e podem aparecer em #ual#uer parte da pregação, ma não em todo ot<pico da mema menagem.

Go eemplo da menagem de ) Tim<teo, poder?amo uar uma ilutração no t<pico 8,

mencionando #ue um doente precia reconhecer ua doença para er curado, ou contandoum curta hit<ria obre um doente #ue reconheceu ou não a ua doença e #ual "oi acone#ência dio. Gão é obrigat<rio o uo de ilutraç$e no ermão. 3e não tivernenhuma, paciência. Q ve+e, o pr<prio relato b?blico >á ilutram muito bem oaunto #ue abordamo. *uando pregamo com bae no Govo Tetamento, podemo uarum pe#ueno relato do Melho Tetamento como eemplo.

Outro detalhe a e obervar( não é bom uar muita ilutraç$e na mema menagem, poiela e tornaria uma coleção de conto em conitência. 4omo diemo, ilutração é lu+, elu+ demai pode o"ucar a vião. Oberve #ue nete etudo de homilética, uamo até a#uio eguinte elemento ilutrativo( re"eição, vendedor, emeador, viagem, mapa, >anela,

parede e lu+.4oncluão % ! concluão erá o ápice da menagem, o "echamento. Gão bata "a+er comoa#uele pregador #ue die( N2rontoP TermineiN. ! concluão é a idéia ou con>unto de idéiacontru?da a partir do argumento apreentado no decorrer da menagem. Geemomento pode%e "a+er uma rápida citação do t<pico, dando%lhe uma NamarraçãoN "inal.! concluão etá diretamente ligada ao ob>etivo da menagem, #ue deverá er "ocali+ado emencionado nee momento "inal.

Gea parte, normalmente e convida para o poicionamento do ouvinte em relação aotema. !inda não é o apelo. O pregador incentiva a peoa a tomarem determinadadecião em relação ao aunto pregado. @epoi dee incentivo, dea propota, o auntoetá encerrado e pode%e "a+er o apelo, e "or o cao, eRou uma oração "inal. Go cao donoo eemplo ! vinda de 4rito ao mundo1, poder?amo concluir convidando o ouvinte areconhecerem ua condição de pecadore, para #ue o ob>etivo da primeira vinda de 4ritoe concreti+e na vida de cada um. 2ara "echar bem podemo encerrar di+endo #ue 4ritovirá outra ve+ a ete mundo para bucar a#uele #ue tiverem e rendido ao evangelho.

O eboço deve er o menor po?vel. 2ode%e, por eemplo, uar uma "rae para cada parte.2ode haver determinado t<pico repreentado por uma Bnica palavra. O eboço é oNe#ueletoN da menagem. 4oloca%e o #ue "or u"iciente para lembrar ao pregador oconteBdo de cada divião. 3e uma palavra ou uma "rae não "orem u"iciente, pode%e

colocar mai, ma com o cuidado de não e elaborar um roteiro muito grande e complicado,poi o pregador poderia "icar perdido no pr<prio eboço na hora de pregar. Cntão, o recuro#ue deveria er Btil torna%e um problema. Opcionalmente, o pregador pode "a+er o eboço,bem pe#ueno e, em outro papel, um reumo da menagem. Go pBlpito, < o eboço eráuado. O detino do reumo erá o ar#uivamento. Cm outra ocaião, #uando o pregador "oruar o memo ermão, o reumo erá muito Btil. 3e tiver guardado apena um eboçomuito curto, ete poderá não er u"iciente para lembrá%lo de todo o conteBdo de uamenagem.

Eis o esboço que construíos !ur"nte est" e#$%ic"ç&o'

Títu%o' A (in!" !e cristo "o un!o

Teto b?blico bae( )Tm..0.)ntrodução ( Mocê abe para #uê 'eu 4rito veio ao mundo5T<pico % N'eu veio ao mundoN % Jalar obre a aceitação geral da vinda de 'eu. Todo

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOScrêem #ue ele veio até o ?mpio1.T<pico E % N2ara alvar o pecadoreN % Jalar obre divera idéia #ue a peoa têm obreo ob>etivo da vinda de 4rito. Jundar uma religião5 @ar um golpe de etado5 Cninar umanova "iloo"ia de vida5 *ual "oi ua real mião5 3alvar o pecadore.T<pico 8 % N@o #uai eu ou o principalN % Jalar obre a importHncia do reconhecimento dopecador para #ue a obra de 4rito tenha e"icácia em ua vida.

)lutração( O doente precia reconhecer ua doença.4oncluão ( *ual é o noo poicionamento em relação & peoa de 'eu 4rito5 4ondu+irao reconhecimento individual da condição de pecado. 4ondui+r a aceitação de 4rito como3alvador.

Gão é aconelhável #ue e ecreva toda a menagem para e ler na hora. )o torna apaletra mon<tona. Ccreva apena alguma "rae norteadora. Também não e deve lertodo o eboço diante do audit<rio. Trata%e de um roteiro para o pregador e não para oouvinte.

E)EMP*OS DE ESBOÇOS DE SERMÃO

T+T,*O' A ARMAD,RA DE DE,S Teto b?blico bae( C"./.7%D)ntrodução S Jalar obre o dom?nio do )mpério 6omano na época de 2aulo. O oldadoromano e ua roupa epeciai. ! armadura de @eu é um con>unto de virtude e prática.T<pico S O cinto da verdade S o rico da mentira e a importHncia da verdade na vida docritão. O cinto prende toda a armadura.T<pico E S ! couraça da >utiça S O #ue é >utiça5 O >uto etá protegido, revetido.T<pico 8 S O calçado do evangelho S )mportHncia de conhecer e tetemunhar. O calçadoão importante para #ue e cumpra o “)de”.T<pico 9 S O ecudo da "é S O #ue é "é5 O dardo ão ata#ue contra a "é( argumento

maligno, hereia e acuaç$e. )lutração( a cidade murada eram atacada com "lechaincendiada. O inimigo não entra ma, ataca de longe.T<pico 0 S O capacete da alvação S ! importHncia de er alvo e etar convicto dio. !auência do capacete inutili+a o retante da armadura.T<pico / % ! epada do Cp?rito S a palavra de @eu S O e#uipamento anteriore ão dede"ea. ! epada é arma de ata#ue. )mportHncia do conhecimento e da proclamação.Cemplo( 'eu atacou 3ataná com a palavra -t.91.4oncluão( C"./.D S Orando, vigiando e pereverando S @e #ue adianta a armadura e ooldado etiver dormindo5 4ondu+ir o audit<rio & re"leão, oração e tomada de deciãoobre o tema.

T+T,*O - A S,PERORDADE DE CRSTO Teto bae( Fuca .D%EE)ntrodução( ! peoa viam 'eu pregando e curando em vário lugare. 4ontudo, nãoabiam muito bem #uem ele era.T<pico % Opini$e obre 'eu % O mai bem in"ormado achavam #ue ele era "ilho de'oé, o carpinteiro. !lgun, mai “epirituai”, achavam #ue ele era um antigo pro"etareucitado.T<pico E % Opini$e poitiva, porém errada. Também no noo dia, a peoa têmidéia errada obre 'eu. @i+em #ue ele é implemente um metre, ou um ep?ritoiluminado, um revolucionário, "undador de uma religião.

T<pico 8 % *uem é 'eu5 O Jilho de @eu. Cle é uperior a todo o pro"eta e a todoa#uele #ue ão coniderado “deue”, guia, an>o, anto ou entidade epirituai.T<pico 9 S Cle "e+ o #ue nenhum outro poderia "a+er. O teto "ala obre ua morte e

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOSreurreição. Genhum outro morreu por n< e, e morree, não teria reucitado.4oncluão( 2reciamo reconhecer a uperioridade de 4rito, renunciar a outro

 “alvadore” e ?dolo, aceitar o acri"?cio de 4rito e "a+er um compromio com ele.

ESBOÇO DA A,*A DE /OM*0TCA

Títu%o - Noç1es !e 2oi%3tic" Teto b?blico bae S -c././.)ntrodução4onceito S :omilética é a arte de pregar)mportHncia da homilética S )de e pregai... *uem crer erá alvo.

! preparaçãoOração!ntecedênciaCcolha de tema epec?"ico

Tipo de ermão temático, tetual, epoitivo1Feitura b?blica e pe#uia.-aterial( b?blia, dicionário b?blico, enciclopédia, livro evangélico.

O eboço do ermão T?tulo, teto b?blico bae, introdução, t<pico, ilutrac$e, concluão.

! pregação ou etudo b?blico1 @uração, geto, linguagem, movimentação, direcionamentodo olhar.

O pregador !preentação peoal, ua vida, ua reputação, a credibilidade da menagem.

! 26CU!VWO

A aconelhável #ue o pregador "aça um curo de orat<ria. Cntretanto, memo não epodendo "a+ê%lo, o talento e a prática podem deenvolver batante a habilidade de #uem"ala em pBblico. ! obervação de outro pregadore, a cr?tica contrutiva do ouvinte ealguma dica de peoa eperiente no aunto poderão er muito Btei.

!lguma conideraç$e obre a pregação(

% O dom?nio do aunto a er "alado é o princ?pio da egurança do orador. 2ortanto, etudebem o aunto com antecedência.

E % !o "alar, evite "icar andando de um lado para outro. )o cana a peoa. O oradorpode andar ma não o tempo todo.

8 % Cvite repetiç$e eceiva de "rae ou palavra. 2or eemplo, alguma peoa "alamo NnéN no "im de cada "rae. )o cana e devia a atenção de #uem ouve.

9 S Itili+e o eboço para e orientar durante a pregação.

0 % !o "alar não "i#ue olhando apena em uma direção ou apena para uma peoa. 2rocureir dirigindo eu olhar para a vária peoa no audit<rio.

/ % Jalar corretamente é "undamental. 3e houver algum problema nee cao, procure "a+erum curo de l?ngua portuguea. O termo chulo e a g?ria não ão admitido na

pregação.L % O outro etremo também é problemático. 2rocure não utili+ar palavra muito di"?cei, anão er #ue ete>a dipoto a eplicar eu igni"icado. O uo de termo compleo ou

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOSetrangeiro demontra erudição do orador ma pode inutili+ar a menagem e o ouvintenão "orem capa+e de compreendê%lo.

D % O uo de geto é bom ma deve er praticado com moderação e cuidado. Gão uegeto o"enivo. Gão ue geto #ue não combinem com o aunto. )magine #ue alguémete>a "alando obre a ceia do 3enhor e ao memo tempo pulando ou batendo palma. Gãocombina.

% O tom de vo+ também é importante. A bom #ue e>a variado. 3e você "alar o tempotodo com vo+ uave, o povo poderá dormir. 3e você gritar o tempo todo, talve+ a peoanão vão #uerer ouvi%lo novamente. O tom de vo+ deve acompanhar o deenvolvimento doaunto, apreentando ên"ae e volume no ponto mai importante, no apelo ou naconclu$e #ue e #uer detacar. O "alar uave e o "alar alto e en"ático devem ocorreralternadamente para não canar o ouvido do pBblico.

7 % Cm e tratando de erm$e obre tema b?blico, é "undamental #ue o pregador tenhaorado ante de "alar e #ue também ete>a e conagrando ao 3enhor para pregar comunção e autoridade.

% O nervoimo e a timide+ devem er tratado com a prática. O in?cio é memo di"?cil,ma com o tempo e a pereverança, a egurança vem. Gão eite outro caminho. !lgumapeoa aconelham o t?mido a começar "alando o+inho diante do epelho para treinar. Gãoei e io reolve. O certo é #ue começar com uma platéia pe#uena é mai aconelhável. Onervoimo erá menor. !nte de "alar no templo, erá melhor começar no cultodomético. !lém dio, acrecente%e o valor do eerc?cio. *uanto mai ve+e você pregar,maior probabilidade terá de e tornar um bom pregador.

E % Outro detalhe importante é a duração da paletra. !lguma uget$e( 3e "or umermão em igre>a, o tempo deve er de 87 minuto. 3e o aunto "or maravilhoo eenvolvente, então pode até chegar ao 97 minuto. Ctudo b?blico podem durar hora.Cm vig?lia e acampamento ee tempo pode até e etender um pouco mai. Gão eitemregra para io, ma apena percepç$e prática e habituai. Ce limite podem variardependendo do lugar, do prop<ito, do audit<rio, e de muito outro "atore. -a, de "ormageral, ee tempo ugerido ão ra+oávei. 3e #uiermo ir muito além, poderemocanar muito o audit<rio e o #ue paar do limite não erá mai captado nem aproveitadopelo ouvinte.

3e você abe pouco obre o aunto ecolhido, "ale pouco. Gão invente. 2aulo die #ue “emparte conhecemo e em parte pro"eti+amo” )4or.8.1 e, muita ve+e, trata%e de umapart?cula.

O PREGADORO "ato de alguém pregar o evangelho de ve+ em #uando não o torna um pregador, aimcomo a imple participação em um >ogo não tran"orma o indiv?duo em um >ogador de"utebol.

Todo convertido pode anunciar o evangelho, ma nem todo e dedicarão a ea "unção demodo epec?"ico, habitual ou ecluivo. Todo podem pregar, ma o verdadeiro pregador"ará melhor e obterá melhore reultado.

O minitério evangel?tico aemelha%e ao trabalho de um vendedor. Cmbora nãoete>amo vendendo a palavra de @eu, em ambo o cao encontraremo #uet$e de

habilidade, talento e e"iciência.O pregador, por maiore #ue e>am eu conhecimento gerai, precia conhecerpro"undamente a palavra de @eu, a b?blia.

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ESTUDOS TEOLÓGICOSESTUDOS TEOLÓGICOS!lém do conhecimento b?blico e da técnica de orat<ria, o "ator atraente da pregaçãoenvolve doi elemento( dom e unção.

3e não "oe aim, #ual#uer peoa poderia e tornar um grande evangelita. 3abemo,porém, #ue @eu deu ee dom a alguma peoa C".9.7%1. *uem não o tiver poderáe e"orçar muito, em coneguir o reultado dee>ado, ou então poderá pedir ao 3enhor#ue lhe dê o dom.

O dom pode até uprir a "alta da técnica de orat<ria, ma não cotuma ubtituir oconhecimento b?blico. Gão e pode uar o dom como deculpa para a negligência.

O talento do pregador não é tudo o #ue ele precia para er e"ica+, poi, e aim "oe, oindiv?duo poderia e deviar do evangelho e uar o memo dom para propagar outro tipo demenagem.

4omparemo o dom a um aparelho de rádio. Cle tem todo o componente neceáriopara "uncionar. 2orém, io < vai acontecer e etiver intoni+ado & emiora. !im, noodom vai "uncionar per"eitamente, eremo porta%vo+e de @eu, na medida em #ueetivermo ligado ao 3enhor. O reultado vai er a unção em noa pregação e, porcone#ência, o "ruto.

NCtar intoni+adoN envolve oração, >e>um e abtinência do pecado. *uando pecamo,etamo intoni+ado em Noutra emioraN e, ainda #ue "alemo a palavra de @eu, elanão etarão vindo direto da boca de @eu.

Ga pregação, eitem doi elemento importante( a menagem e o menageiro. !menagem, por melhor #ue e>a, pode er detru?da por um menageiro mal preparado ouinade#uado. )magine e o rep<rter de um tele>ornal aparecee com uma camieta ragadae com o cabelo depenteado. )o in"luenciaria na receptividade de ua menagem. Omenageiro precia ter reputação e comportamento #ue inpirem credibilidade.

Moltando & "igura do vendedor, ua e"iciência erá maior na medida em #ue ele conhecer oeu produto, tanto na teoria #uanto na prática. 3e ele memo ua e gota do #ue etáo"erecendo, eu entuiamo vai contagiar o cliente. @a mema "orma, e o pregador "alaobre o evangelho, ma não eite entuiamo em ua vo+, e não eite paião nemcomprometimento, io vai en"ra#uecer ua menagem.

O pregador deve apreentar em ua vida o e"eito de ua pregação. Gão é bom #ue ovendedor ou garoto%propaganda de creme dental e>a banguelo. !im, a vida, o eemplo ea reputação do pregador erão deciivo na receptividade de ua menagem.

!té a pedra podem clamar, ma o 3enhor pre"ere #ue eu dic?pulo o "açam.

!té a mula podem "alar ma @eu pre"ere #ue o pro"eta "ale e ete>a bem preparado paraio.

Trabalho para a vida

! capacitação do pregador nunca termina. A um proceo #ue dura a vida toda. 3uacontante eperiência com @eu o habilitarão cada ve+ mai para o minitério. ! bucapelo conhecimento b?blico e geral deve er ininterrupta, poi a#uele #ue é ábio ao eupr<prio olho, ainda não compreendeu a etenão de ua pr<pria ignorHncia.

Xon etudo e boa menagenP

!n?io 6enato de !ndrade S Xacharel em Teologia.