O que é alvenaria estrutural? - NPC - Núcleo de Pesquisa ... · Revista Exame – Jun/96 . 1,12...

62

Transcript of O que é alvenaria estrutural? - NPC - Núcleo de Pesquisa ... · Revista Exame – Jun/96 . 1,12...

O que é alvenaria estrutural?O O queque é é alvenaria estruturalalvenaria estrutural??

Uso de paredes simultaneamente como elementos de vedação e resistente às cargas verticais e

horizontais.

Potencial da Alvenaria

Estrutural

Potencial da AlvenariaPotencial da Alvenaria

EstruturalEstrutural

Déficit brasileiro = 12 milhões de habitações.

O investimento em moradia = 20 bilhões de reais por ano = 3% do PIB

(mercado praticamente inexplorado de moradia para as classes C e D.)

Política Habitacional - MEADOS DÉCADA DE 90

As construtoras, arranhadas pela inadimplência, começam a explorar a demanda da classe B - com unidades na faixa de 80.000

reais e as fórmulas de financiamento próprio em 100 meses;

O mercado tateia as habitações de 50.000 reais, anunciadas por 400 reais ao mês(6);

Revista Exame - junho/96

A NECESSIDADE EMPURRA OS CONSTRUTORES PARA A BASE DA PIRÂMIDE

Como ganhar dinheiro com um apartamento de 30.000 reais;

Necessidade de pesquisa tecnológica e capacidade de inovação;

A demanda de 1,12 milhão de unidades/ano consumiria 35,5 bilhões de reais por ano, durante duas ou três décadas, para não só cobrir o déficit habitacional, mas também uma renovação do parque dos inacabados(6).Revista Exame - junho/96

MERCADO POTENCIAL

Política Habitacional - MEADOS DÉCADA DE 90

Mercado unidades/ano

A MINA ESTÁ NA BASE

Mercado potencial de habitações

Classes

No de famílias – em milhares

Demanda anual – em mil

unidades

Preço médio unitário – em

mil reais

Investimento anual – em milhões de

reais

A 1 000 20 250 5 000 B 5 000 100 80 8 000 C 8 000 150 50 7 500 D 10 000 250 30 7 500 E 13 000 600 12,5 7 500

TOTAL 37 000 1 120 - 35 500

Revista Exame – Jun/96

1,12 milhão de unidades/ano, que consumiria 35,5 bilhões de reais/ano, seriam distribuídos segundo gráfico ao lado(6);

7,57,5

8

57,5

Classe AClasse A Classe BClasse B

Classe CClasse C Classe DClasse D

Classe EClasse E

MERCADO POTENCIAL

• “... há mais de uma década prejudicada pela falta de políticas eficientes de financiamento, o Brasil registra um enorme déficitde no mínimo 5,5 milhões de moradias(7).”

Política Habitacional - MEADOS DÉCADA DE 90

Alvenaria é união de

conhecimento estrutural,

processo de construção adequado

e materiais de qualidade.

Conhecimento EstruturalConhecimento EstruturalConhecimento Estrutural

Resgate

do Passado

Resgate Resgate

do do PassadoPassado

Século XIX a alvenaria estrutural, dimensionada a partir de bases empíricas, conduzia a espessuras de paredes excessivas.

Alvenaria estrutural sofre um grande declínio até a Segunda guerra mundial(3);

HISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICO

1968 - Colapso progressivo na prumada correspondente às cozinhas, devido à explosão de gás em um de seus andares.

HISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICO

•• 19511951-- Prédio de 13 andares- Basle, Suiça (nova forma de dimensionamento)

DESENVOLVIMENTO ESTRUTURALDESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO ESTRUTURALESTRUTURALPESQUISAS INTERNACIONAISPESQUISAS INTERNACIONAIS

DécadaDécada de 60 de 60 -- Sinha,Hendry et al Interação parede - laje

Testes em

escala natural

Testes em

escala natural

VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL

VANTAGENS DA ALVENARIA VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURALESTRUTURAL

• Economia;

• Menor uso de madeira para formas, de concreto, ferragem e mão de obra;

• Redução drástica de retrabalho;

• Espessura dos revestimento;

• Facilidade de encontrar e treinar mão de obra;

• Facilidade de detalhamento do projeto executivo;

• Maior rapidez e facilidade de construção;

• Diminuição do número de equipes e sub-contratação de trabalhos;

• Facilidade de supervisão da obra;

• Flexibilidade arquitetônica.

VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL

VANTAGENS DA ALVENARIA VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURALESTRUTURAL

Alvenaria estrutural no Brasil: breve históricoAlvenaria estrutural no Brasil: breve histórico

Alvenaria estrutural no BrasilAlvenaria estrutural no Brasil

Início anos 70 São Paulo

Década de 90 política de qualidade

e produtividadeProcedimentos convencionais

Queda da inflação

Sul do país

Inicia-se a construção de Edifícios com 4 pavimentos;

ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL:

1966 -

HISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICO

Primeiro edifício com 12 pavimentos construído em São Paulo.

1972 -

ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL:

HISTÓRICOHISTÓRICOHISTÓRICO

Ed. Barão de II Barras com 6 pavimentos

sobre pilotis Goiânia - GO.

1990 - Intensifica-se o estudo da alvenaria estrutural não armada.

RAZÕES PARA O CRESCIMENTO DO USO

RAZÕES PARA O CRESCIMENTO RAZÕES PARA O CRESCIMENTO DO USODO USO

• Grande desenvolvimento técnico a partir dos anos 50;

• Incorporação de conceitos de racionalização do projeto a procedimentos em obra;

• Pequeno investimento inicial; Facilidade de capacitação de mão de obra.

O QUE É O PROCESSOADEQUADO?

O QUE É O PROCESSOO QUE É O PROCESSOADEQUADO?ADEQUADO?

soluções exatas

posições corretas das peças

assentamento de qualidade

BRASIL:BRASIL:

LEGO?LEGO?

ESPESSURA DAS JUNTASParede "A"

3,154,23

5,294,22

5,30 5,13

21,3222,72

24,28

18,29

24,43 24,78

19,62

3,64

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5 Obra 6 Obra 7

Obras

Esp

essu

ras

[ m

m ]

Espessura Mínima Espessura Máxima

DESAPRUMO DAS PAREDESParede "A"

4,90

9,20

2,10

7,10

0,70

6,60

7,80

5,10

7,607,20

6,30

8,20

5,00

6,90

7,707,40

4,404,10

5,405,80

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5 Obra 6 Obra 7

Obras

Des

apru

mo

[ m

m ]

Esquerda Meio Direita

ALINHAMENTO DAS PAREDESParede "A"

7,20

11,10

7,00

11,20

1,10

9,20

10,80

9,40

4,60

3,00

6,406,70

5,80

10,10

8,10

3,403,00

5,80

8,20

3,90

10,60

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5 Obra 6 Obra 7

Obras

Alin

ham

ento

[ m

m ]

Base Meio Topo

VARIAÇÃO DA ESPESSURA NA OBRA 1Parede A

3,64

7,22

5,11

9,01

6,33 6,31 6,9 6,628

6,587,45

5,7

21,32 20,9

18,6217,65

18,89

16,33 16,67 17,318,69 18,47 18,74

15,25

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

Pav.1 Pav.2 Pav.3 Pav.4 Pav.5 Pav.6 Pav.7 Pav.8 Pav.9 Pav.10 Pav.11 Pav.12

Esp

essu

ras

[ m

m ]

Espessura Mínima Espessura Máxima

ESPESSURA DAS JUNTASParede "B"

4,305,54

4,496,07

3,34

6,43

20,0821,87

23,97

18,64

23,29

20,94

24,10

2,45

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5 Obra 6 Obra 7

Obras

Esp

essu

ras

[ m

m ]

Espessura Mínima Espessura Máxima

DESAPRUMO DAS PAREDESParede "B"

0,70

7,50

10,2010,00

6,00

5,105,00

9,80

3,60

8,008,20

3,00

6,30

8,10

1,80

6,306,00

1,00

7,90

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

11,00

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5 Obra 6 Obra 7

Obras

Des

apru

mo

[ m

m ]

Esquerda Meio Direita

ALINHAMENTO DAS PAREDESParede "B"

9,00

4,90

13,40

7,50

9,5010,20

11,40

7,90

6,70

4,60

3,70

14,30 14,00

6,00

8,00

3,90

1,702,40

10,30

9,00

4,10

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5 Obra 6 Obra 7

Obras

Alin

ham

ento

[ m

m ]

Base Meio Topo

VARIAÇÃO DA ESPESSURA NA OBRA 1Parede B

5,584,12

4,93

6,645,38

6,71 6,454,95

6,16,93

7,94

2,45

18,88

14,7515,35 15,87 15,71

17,45

19,88

17,0417,87 18,25

20,08

17,58

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

22,00

Pav.1 Pav.2 Pav.3 Pav.4 Pav.5 Pav.6 Pav.7 Pav.8 Pav.9 Pav.10 Pav.11 Pav.12

Esp

essu

ras

[ m

m ]

Espessuras Mínimas Espessuras Máximas

VARIAÇÃO DO DESAPRUMO NA OBRA 1Parede A

0,00

0,30

0,60

0,90

Pav.1 Pav.2 Pav.3 Pav.4 Pav.5 Pav.6 Pav.7 Pav.8 Pav.9 Pav.10 Pav.11 Pav.12

Des

apru

mo

[cm

]

Esquerda Meio Direita

VARIAÇÃO DO DESAPRUMO NA OBRA 1Parede B

0,00

0,30

0,60

0,90

Pav.1 Pav.2 Pav.3 Pav.4 Pav.5 Pav.6 Pav.7 Pav.8 Pav.9 Pav.10 Pav.11 Pav.12

Des

apru

mo

[ c

m ]

Esquerda Meio Direita

VARIAÇÃO DO ALINHAMENTO DAS PAREDES NA OBRA 1Parede A

0,00

0,25

0,50

0,75

1,00

1,25

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Alin

ham

ento

[ c

m ]

TOPO MEIO BASE

VARIAÇÃO DO ALINHAMENTO DAS PAREDES NA OBRA 1Parede B

0,00

0,25

0,50

0,75

1,00

1,25

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Alin

ham

ento

[ c

m ]

TOPO MEIO BASE

material

ARGAMASSA - 1:0.5:4.5 (Res.=7.2 MPa)

0

5

10

15

20

25

0 10 20 30 40 50

Resistência do graute (MPa)

Resi

stên

cia

do p

rism

a (M

Pa)

Bloco de Concreto (12.5MPa)Bloco de Concreto (24 MPa)Bloco de Concreto (33.5 MPa)

• conhecer propriedades

estrutural

• manter qualidade constante

processo

• soluções adequadas

construtivo

• saber como fazer

PROJETO

PROCESSO

• Racionalização projeto arquitetônico e complementares;

• Planejamento efetivo da obra, com interação projeto-execução;

• Uso de materiais adequados;

• Treinamento de mão de obra;

• Controle de qualidade dos materiais e da construção.

IMPORTANTEIMPORTANTECONTROLE RÍGIDO DE QUALIDADECONTROLE RÍGIDO DE QUALIDADE

PROJETO ESTRUTURALPROJETO ESTRUTURALQualidade Qualidade e e ConseqüênciasConseqüências

Comparativo NBR x BS 5628 – fs = 3,5

Comparativo NBR x BS 5628 – fs = 3,1

Comparativo NBR x BS 5628 – fs = 2,5

RACIONALIZAÇÃORACIONALIZAÇÃOdo do processoprocesso

TREINAMENTOTREINAMENTOde de MãoMão de de ObraObra

RESULTADO GLOBALRESULTADO GLOBAL

A ALVENARIAA ALVENARIAno no cenário internacionalcenário internacional

Construção econômicaConstrução econômica, de , de qualidade qualidade e e geradora geradora de de empregosempregos..