O Politecnico Outubro 2012 Baixa
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7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa
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O grande debate sobre aeducao no Brasil
O POLITCNICOGRMIO POLITCNICO ANO LXVII SO PAULO, OUTUBRO DE 2012 EDIO 04
O NOMEDAROSA. PG15
CINEMA: QUANDOAMSICAVIRAPERSONAGEMPG 14
HOROSCOPOLI. PG 12
SHELDON COOPER... UMPOLITC-NICO? PG 13
OPM IN. PG 10
HOJEEUDESOPILEIOFGADO.PG 11
ESCOLHADECURSOETRANSFER-NCIA. PG 9
CONHEAO IEEE.PG 7
NOVASREGRASDEESTGIO.PG 8
SEMANA M INERO-METALRGICA.
PG 6
STROGOCLIPSE.PG 4
NOSSA SENHORADO CINCOBOLAVAIALM . PG 5
USP ENTREASMELHORESDOMUNDO. PG 3
PGINA08
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O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
Este Jornal tem o prazer de tra-
zer aos politcnicos a edio da P2
do mesmo, novamente os alunos
desta Escola nos enviaram textose ns criamos a edio procurando
atender as necessidades de cultura
e informao dos Engenheirandos
desta Escola. Assim como em seu
tempo de glria, quando o Jornal
era distribudo como um mensal
no centro, com vinculao para a
cidade toda, ressaltamos nesta edio
um tom ufanista por pertencer USP e
principalmente por ser aluno de Enge-
nharia na Escola Politcnica.
Novamente com toque humorstico,
ns do OPolitcnico nos preocupamosem causar um impacto positivo sobre
os leitores, abordando assuntos da
atualidade e deixando a leitura leve e
descontrada. Sem perder o foco, ainda,
este Jornal convida todos os Politcni-
cos, formados ou no, para escrever na
edio de Fim de ano do mesmo, que
EDITORIAL
O POLITCNICO
EXPEDIENTE
Equipe editorial:
Felipe Marins, Marjorie Samaha, Jean Michell,Ana luchesi, Mariana Justo, Diego Andriolo
Fernando Aguiar, Yago Sousa
Tiragem
3.000
Contato: [email protected]
Diagramao e impresso
Volpe Artes Gricas(11) 3654-2306
Os textos aqui publicados reletem unicamente a opinio de seus auto-
res e no da equipe editorial ou do grupo responsvel pela publicao!
So Paulo, Outubro de 2012. Ano LXVII Edio 4
relembrar a histria deste mensal as-
sim como de todos que j escreveram
para ele e o tornaram possvel.
Destaque nesta edio aos feitos
dos prprios alunos, que mesmo no
nos escrevendo tornaram vrias ma-trias possveis pelo simples ato de
promover a extenso dentro do meio
universitrio, esperamos que o tra-
balho mostrado por alguns de nossos
colegas aqui, seja inspirao para o
futuro de nossa Escola e exemplo para
os colegas leitores.
Finalizamos ressaltando a im-
portncia da participao plural do
coletivo dos alunos na edio, o Se-
nhor OPolitcnico j esbanja mais
de 60 e est prximo de completar
mais uma dcada de existncia eatividade no seio desta Escola, no
podemos deixar um conto to prs-
pero desta histria acabar perdendo
sua relevncia, nos ajude e participe
das reunies do Jornal da Poli, todas
quintas-feiras s 11 horas no Espao
sico do Grmio Politcnico.
TIRINHAS
TIRINHAS
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USP
USP sobe em rankings de melhoresUniversidades do mundo
No novidade que a Uni-versidade de So Paulodestaca-se no s den-tre as universidades brasileiras,
mas tambm dentre as de toda a
Amrica Latina. No cenrio mun-
dial, a USP vem ganhando noto-
riedade graas qualidade dos
alunos que forma e das pesqui-sas de desenvolve.
O empenho da Instituio em
oferecer um servio de qualida-
de somado a alunos esforados
vem dando bons frutos, que po-
dem ser notados pela escalada
da Universidade em diversos
rankings internacionais. A USP
ficou em 1 lugar na terceira edi-
o do Ranking Ibero-Americano
SIR divulgado pelo Scimago Lab
nesse ano. Para classificar as
universidades, so levados em
conta quatro fatores: Produocientfica, taxa de colaborao
internacional, qualidade cientfi-
ca mdia e taxa de publicao em
revistas renomadas.
A USP tambm subiu 20 posi-
es em relao ao ano passado
no ranking da Times Higher Edu-
cation (THE), que hoje conside-
rado o mais importante dentre
rankings internacionais, e a ni-ca universidade latino-americana
que conigura a lista. A classiica-
o desse ranking feita a partir
de treze indicadores, tais como:
Qualidade do ambiente de ensino,
inovao na indstria, volume e
reputao das pesquisas.
No Performance Ranking of
Scientific Papers for World Uni-
versities 2012, feito pelo Natio-
nal Taiwan University Ranking,
a USP subiu 25 posies e ago-
ra ocupa o 53 lugar. O ranking
feito a partir da avaliao daproduo cientfica de diversas
universidades, sendo levados em
conta trs principais critrios:
produtividade, impacto e quali-
dade da pesquisa.
O Webometrics Ranking of
World Universities categoriza di-
versas universidades do mundo de
acordo com o contedo que elas
disponibilizam online. Nesse ano,a USP icou em 15 lugar, subindo
5 posies em relao ao ano an-
terior e mostrando sua fora ao i-
car na frente de Universidades de
muito prestgio, como a Yale Uni-
versity e a Chicago University.
O reitor Joo Grandino Rodas
atribui a vitria s polticas adotadas
recentemente, alm da preocupao
com a qualidade dos servios ofere-
cidos pela Universidade mostrada
pelos seus alunos e funcionrios.
Ana LuchesiEngenharia Mecnica 1 Ano
As 20 melhores classiicadas no
Webometrics Ranking of World
Universities
1) Universidade Harvard (EUA)
2) Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (EUA)
3) Universidade Stanford (EUA)
4) Universidade da Califrnia Berkeley
(EUA)
5) Universidade Cornell (EUA)
6) Universidade de Minnesota (EUA)
7) Universidade da Pensilvnia (EUA)
8) Universidade de Wisconsin Madison
(EUA)
9) Universidade de Illinois Urbana
Champaign (EUA)
10 )Universidade do Estado deMichigan (EUA)
11) Universidade da Califrnia Los
Angeles UCLA (EUA)
12) Universidade Columbia Nova York
(EUA)
13) Universidade de Michigan (EUA)
14) Universidadedo Texas Austin (EUA)
15) Universidade de So Paulo (Brasil)
16) Universidade Yale (EUA)
17) Universidade do Estado da
Pensilvnia (EUA)
18) Universidade de Chicago
19) Universidade Carnegie Mellon
(EUA)
20) Universidade de Cambridge (GBR)
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USP
Quatro Bandejes e um s gosto
Matemtica em movimento
No dia 14 de setembro de2012, a Universidade de SoPaulo entrou para um gru-po seleto de universidades ao servir
strogonoff de frango em todos os seus
Bandejes. O sensacional Strogoclipe
foi um acontecimento que conseguiu
conciliar duas coisas que todo mundo
gosta: comer bem, pagando pouco, e
ter histria pra contar.
Quando disse que o Strogoclipsenos proporcionou uma grande hist-
ria pra contar, eu no estava me refe-
rindo a uma histria do tipo conse-
gui passar de numrico de primeira
ou alguma exceo regra do tipo
estudo na Poli e no sou japons.
Eu citava algo ainda mais raro.
O Strogoclipse um presente
dado aos homens pelos deuses e sur-
giu em 387 a.C, na Grcia, meses aps
a fundao da primeira universidade
da histria da humanidade e, conse-
quentemente, o surgimento do pri-
meiro Bandejo de todos os tempos.Tal presente foi uma forma de Atena
e Zeus incentivarem as pessoas a fa-
zerem parte das universidades.
Desde ento, essa beno foi con-
F
undado, coordenado e execu-
tado por sete alunos da Poli,
comeamos com pouco inves-
timento financeiro, mas muita fora
de vontade. As ideias comearam a
ser discutidas ainda em 2011, mas
foi s em 2012 que nasceu o Ma-
temtica em Movimento. O projeto
consiste em ministrar aulas de ma-
temtica para alunos de desempe-
nho exemplar que cursam o primei-
ro ano do ensino mdio. O principal
objetivo das aulas, alm de servir
como reforo ao aprendizado, de-
senvolver nos alunos o raciocnio
lgico que ser utilizado em outras
matrias e, principalmente, em di-
cedida aos universitrios dezenove
vezes. E em todas elas, algum gran-
de gnio esteve presente e comeu
pelo menos trs vezes. Em 1663, por
exemplo, Newton foi abenoado com
os trs bandejes da Universidade de
Cambridge servindo ao mesmo tem-
po strogonoff de frango e, em 1905,
Einstein comeu quatro pores des-
se manjar dos deuses na Universida-
de de Zurique, aps apresentar suatese de doutorado.
Eu no poderia deixar esse even-
to passar em branco e tive que escre-
ver este artigo para agradecer mais
uma vez s divindades, para mostrar
aos uspianos como somos abenoa-
dos e para evidenciar que um grande
gnio anda entre ns (apesar de ter
certeza de que no sou eu, dado que
no consigo entender nem Clculo
IV). Espero que todos possam ter
aproveitado e estejam agradecendo
aos deuses at hoje pela beno con-
cedida a ns, reles uspianos.
Jean Michell Santiago
Engenharia Civil - 2 ano
de vontade de todos os envolvidos,
pois acreditamos que s assim trare-
mos uma mudana real e significati-va para a nossa sociedade.
Para maiores informaes, con-
tate-nos via e-mail ou facebook
(www.facebook.com/Matematica-
EmMovimento).Voc pode fazer a
diferena para alcanarmos algum
que apoie no nosso projeto e nos
auxilie a crescer. Para isso, conta-
mos com a sua ajuda para curtir e
divulgar nossa pgina.
Equipe Matemtica
em Movimento
versas ocasies do cotidiano.
O projeto faz parte da ONG Soli-
dariedade em Marcha, que tem comoobjetivo o acesso de jovens brasilei-
ros a uma educao digna, humana e
de qualidade. Como consequncia, a
solidariedade, a multiplicao do co-
nhecimento e o respeito so valores
que afloram naturalmente de todos os
envolvidos no projeto.
Inicialmente, os melhores alunos
de uma escola estadual do bairro Jar-
dim So Luis foram convidados a parti-
cipar de uma palestra de apresentao
que ocorreu em junho desse ano. Na
palestra, pais e alunos foram incen-
tivados a pensar sobre seus sonhos e
motivaes. As aulas comearam em
agosto e hoje contamos com 15 alu-
nos do primeiro ano do ensino mdiopblico, uma equipe de 7 professores
motivados, unidos e visionrios.
Nossa ideia que no ano que vem
possamos contar com novos alunos do
primeiro colegial de 2013, alm dos jo-
vens que j esto inscritos. E, em 2014,
o mesmo processo ser repetido. A
partir de ento, teremos sempre trs
turmas, uma para cada colegial.
Trabalharemos para o projeto se ex-
pandir ainda mais, com vrias discipli-
nas lecionadas, abrangendo alunos de
diversos colgios. Para isso, contamos
com muito comprometimento e fora
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POLI
O milagre da Santa Maria do Cinco BolaNo pense voc que numa sorra-teira sub de numrico que suasforas como politcnico serocolocadas prova. De forma alguma, caro
eitor. O que se viu nessa recente e emo-
cionante noite de domingo, 30/09, que,
na verdade, na disputa pela hegemonia
politcnica em prol da comunidade que
se mostra nosso verdadeiro valor.
Talvez no lhe seja familiar o con-
curso Qual o seu sonho?, da CaixaEconmica Federal, mas foi ele que
mobilizou esforos por parte de cente-
nas veja bem, quase me atrevo a dizer
milhares de politcnicos. O estudante
de Engenharia da Computao, Marce-
o Li Koga, no imaginava, nem no mais
remoto sonho, que seu projeto fosse
acabar se tornando cenrio de uma ba-
talha pica. O rapaz, que idealizou para
seu TCC um programa de computador
de graa que traduziria linguagem es-
crita para LIBRAS (Linguagem Brasilei-
ra de Sinais) por meio de uma interface
digital pretendia apenas (e no vejamesse apenas com desprezo, de forma
alguma, o objetivo era nobre!) ganhar
o Prmio Se Liga na Caixa e assim em-
bolsar R$40.000,00.
O que acabou por apimentar a si-
tuao, de fato, foi que, apesar de a
Poli-Libras, a tal iniciativa de Marcelo,
ter sido praticamente lder unnime
durante todo o perodo da votao (de
11/09 a 30/09), no ltimo dia, numa
virada imprevista, Quatro amigos, um
sonho! superou o projeto. O motivo?
Choquem-se, amigos leitores: a ideia
havia sido divulgada numa pgina deNerds e Otakus do Facebook e clamava
por ajuda em nome de Goku, o reconhe-
cido personagem de Dragon Ball Z. Pois
bem, como um Otaku que se preze no
se solidarizaria por um chamado Goku-
sta? Exato, como voc imaginou, o que
aconteceu foi que uma sbita onda de
votos deixou o Poli-Libras para trs.
Foi ento que, percebendo o risco
minente de perder, iniciou-se a trajet-
ria que icaria para sempre marcada na
histria politcnica. A irm de Marcelo,
Letcia Li Koga, criou um evento no Face-
book: Vote Poli-Libras!, expondo a situ-ao e pedindo por votos at 23h59min,
o prazo mximo do concurso. A pgina
alastrou-se viralmente e, em menos de 4
horas, o evento, que tinha cerca de 1.000
convidados chegou a mais de 26.000 pes-
soas. Apesar do nmero impactante, con-
tudo, a quantidade de votos ainda no
era suiciente para ultrapassar Quatro
amigos, um sonho!, que persistia em pri-
meiro na ofensiva dos Otakus.
Os integrantes, ento, apelaram da
forma mais primitiva que puderam
encontrar, asseguro-lhes. Foram ideias
das mais variadas: invadir peris de
familiares cujas senhas estivessem dis-ponveis, criar 9GAGs ou hashtags que
pudessem chegar aos trendings, con-
vidar todas as faculdades possveis a
participarem (exceto Mackenzie, cla-
ro), intimar todos os amigos (e nem to
amigos assim) online no chat, postar
em pginas reconhecidas de notcias,
como G1 e ESPN, alm de algumas ou-
tras um tanto quanto inslitas, como a
da Igreja Universal do Reino de Deus.
Surgiu, no entanto, um novo impasse.
A quantidade alta de acessos ao site
do concurso deixou-o sobrecarregado,
quase travando pela lentido. Assim,era recomendado que, aps o voto, a
pgina fosse fechada, icando Letcia
responsvel pela divulgao do placar
Quatro amigos x Poli-Libras.
A disputa foi icando cada vez mais
acirrada e os mtodos de vencer, cada
vez mais escusos. Publicar em comuni-
dades do Orkut sim, foi isso mesmo
que voc leu do Corinthians pedin-
do votos e criar peris falsos tambm
foram mtodos utilizados. Eram cerca
de 100 votos de diferena a uma hora
do encerramento (contra cerca de 500
quatro horas antes). No h palavra
que descreva a situao melhor quefrentica. Era o famoso jeitinho-poli
em ao: passar raspando nos minutos
inais, rezando para a Santa Maria do
Cinco Bola. 30 votos de diferena, 15
minutos restantes. 10 votos, 5 minutos.
At s soturnas 23h59min.
No se sabia quem havia sido o ven-
cedor. O boato inicial de que havamos
perdido por 2 votos. Mas surgiram ou-
tros airmando, categoricamente, que
vencemos por 4, 11, enim. Na tera-feira,
durante a tarde, acabou sendo divulgado
o resultado. E foi para a alegria de egos
j bastante inlados que, sim, ganhamos.Santa Maria do Cinco Bola nunca deixa
seus iis na mo, obviamente. No quan-
do se tem f, ao menos (esperemos por
uma posio do Vaticano sobre a possvel
canonizao de nossa padroeira).
Mas acho que no essa a questo:
ter ganhado. O que sei o que vivenciei,
de fato que a unio politcnica fez
a fora. O orgulho de carregar no peito
esse ttulo de politcnico aguou o
esprito competitivo de todos ns e fez
com que lutssemos at o resqucio de
um ltimo e sufocado suspiro. No sei
explicar o porqu de tanto orgulho. Sei,
contudo, sentir. Registro as palavrasde Marcelo, por im: Foi incrvel, real-
mente incrvel. E obrigado por todos os
votos! Todos contaram MESMO!.
E parabns, muito, muito mais do
que merecido, ao Marcelo, pela inicia-
tiva louvvel. Obrigada pela belssima
inspirao: foi por momentos como
esse que eu decidi fazer engenharia.
Abgj Fsdksj,
em nome de todos os Politcnicos
engajados no projeto.
Mariana JustoEngenharia de Produo 1 ano
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22 Workshop Integrat ivo 2012
POLI
Nos dias 15 e 16 de agostoaconteceu a 22 edio doWorkshop Integrativo Poli J-nior. O evento tem o intuito de aproxi-
mar os universitrios do meio empre-
sarial, trazendo as melhores empresas
das reas de engenharia, consultoria,
mercado inanceiro, indstria e tecno-
ogia para divulgarem seus programas
de estgio e trainee. Sua realizao se
deu em uma tenda montada no estacio-
namento da Escola Politcnica. Alm
dos estandes das empresas, foram
realizadas 26 atividades entre pales-
tras com renomados proissionais do
mercado, oicinas sobre o mercado de
trabalho e Working-Days de algumas
empresas selecionadas, a im de irmar
ainda mais essa aproximao.
Com a participao de 64 grandes
empresas do Brasil e do mundo e um n-
mero recorde de mais de 6 mil visitantes,
a 22 edio do evento contou tambm
com algumas inovaes. Um telo de LED
Entre os dias 24 e 28 de Se-tembro ocorreu a 48 semanaMnero-Metalrgica no PMI eno PMT. Esse um tradicional evento
desses departamentos, em que os alu-
nos podem ter contato com empresas
por meio de palestras e visitas tcni-
cas e conhecer mais do mundo em que
iro trabalhar, alm de apreciarem um
de 9 m mostrava, logo na entrada da ten-
da, toda a programao do evento, bem
como vdeos institucionais dos patroci-
nadores. Para ajudar na divulgao, um
dirigvel de 10 metros de comprimento
sobrevoou o estacionamento da POLI
e um trecho da Av. Luciano Gualberto,
trazendo maior notoriedade ao evento.
Alm dos estudantes de So Paulo, alu-
nos do interior do estado e de diversos
lugares do Brasil puderam prestigiar a
feira. Ao todo foram 17 nibus de carava-
nas patrocinadas pelo evento, represen-
tando mais um recorde dessa edio.
Como em todo evento de gran-
de porte, alguns imprevistos tambm
aconteceram e foram solucionados do
melhor modo possvel. Por exemplo,
podemos citar a queda de energia, que
logo foi contornada e no prejudicou o
andamento do evento.
Apesar desse imprevisto, os resul-
tados do evento foram surpreendentes.
Muitas empresas j demonstraram inte-
resse em participar da prxima edio,
inclusive com maiores investimentos.
Pudemos avaliar tambm a satisfao
dos visitantes atravs de um question-
rio respondido durante a feira; os resul-
tados apontam que os visitantes mos-
traram-se satisfeitos com a estrutura e
oportunidades que o evento oferece. Em
mais uma edio da consagrada feira de
recrutamento da POLI pudemos compro-
var a importante contribuio do evento
para a vida proissional dos estudantes.
Equipe Poli Jr.
coffe break sensacional e dirio.
Essa semana uma tima oportunida-
de de mostrar aos bixos como os cursos
do alm Tejo so de verdade. Esse ano
houve um diferencial muito grande em
relao aos anos anteriores, com a rea-
lizao de um mini curso de seleo de
materiais, voltado aos bixos. Isso aliado s
palestras e visitas com certeza ajudaro
os indecisos a escolher o curso correto
da GA qumica no im do ano.
Vale ressaltar tambm que as pa-
lestras no foram tpicas, em que a em-
presa palestrante quer te conquistar a
trabalhar com eles, mostrando o plano
de carreira e funcionrios felizes. Numa
palestra sobre aos eltricos, da Bras-
metal, presenciei no s uma palestra,
mas uma aula de engenharia aplicada,
aprendendo sobre processos de fabrica-
o. Para quem achava que histerese era
s uma curvinha pra garantir mais 0,5na prova de PMT, est redondamente
enganado. Essa curva fora utilizada na
explicao do palestrante, mostrando
que faz parte do dia a dia do proissional
que ir trabalhar com materiais ferro-
magnticos, por exemplo.
Como todo evento, sempre h contra-
tempos. Ainda mais um evento organiza-
do concomitantemente com engenharia
na poli, pelos prprios alunos. A visita
para a empresa Estre acabou no ocor-
rendo, devido a problemas com o nibus
contratado pela prpria Estre. Os organi-
zadores do evento se propuseram a rea-
lizar tal visita em outro dia. Os alunos
que iriam na visita tiveram que se em-
panturrar num coffee break com po
de metro, bolos, refrigerante e sucos
para superar tamanha decepo.
Para inalizar a semana, tivemos
uma homenagem ao Prof. Dr. Stephan
Wolynec, um Ucraniano que fala um
Portugus perfeito, professor aposen-
tado do PMT, que contribui de forma
incalculvel s reas de metalurgia e
materiais do pas. Tambm deveramos
contar com a presena do secretriode Minas e Energia de So Paulo, Jos
Anbal, que no compareceu, mas o sub
secretrio o substituiu. Ao im, tivemos
algumas palavras do nosso diretor
Cardoso, num texto cheio de elogios
ao tradicional evento. Aps esse ciclo
de palestras, mini cursos e visitas, um
coquetel muito top coroou o evento. E,
estranhamente, assim como nos coffee
breaks, havia mais pessoas no coquetel
do que na palestra de encerramento.
Diego Andriolo
Engenharia de Minas 2 Ano
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O que o ?
POLI
Criado em 1884 nos EUA, o IEEE(pronuncia-se I trs E), Insti-tute of Electrical and ElectronicEngineers, a maior organizao pro-
issional do mundo em nmero de
membros no ramo em que atua e pos-
sui associados em cerca de 150 pases.
uma instituio tcnico-proissional
nternacional sem ins lucrativos, dedi-
cada ao avano terico e prtico da en-
genharia nos campos da eletricidade,
eletrnica e computao, embora estu-
dantes e proissionais de todas as reas
possam se tornar membros e participar
de suas atividades.
O IEEE possui 38 sociedades, que so
grupos tcnicos de campos tecnolgicos
especicos, como a Computer Society,
Electron Devices Society e a Aerospace
and Electronic Systems Society, que ofe-
recem benecios para seus membros,
buscando mant-los em contato com
os temas mais recentes de seu campo
de atuao proissional ou de interesse
principalmente atravs de publicaes
e networking entre as pessoas da rea.Alm da diviso por reas tcnicas,
o IEEE ainda apresenta reparties que
permitem maior integrao entre os
proissionais e estudantes de uma de-
terminada regio. Existem 300 sees
pelo mundo e 5 delas esto no Brasil,
onde a seo Sul, por exemplo, envol-
ve os estados de So Paulo, Paran, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina.
MAS POR QUE ASSOCIARSE AO IEEE?
Tornar-se membro do IEEE traz di-
versos benecios, dentre eles:
Acesso s inovaes tecnolgi-
cas do mundo inteiro (acesso a revistas
algumas delas presentes na biblioteca
de engenharia eltrica da Poli como a
Spectrum Magazine, biblioteca digital
do IEEE, ao eBooks e etc);
Financiamento do IEEE de projetos
propostos pelos membros;
Participao em eventos e congres-
sos (inter)nacionais;
Desconto em inmeros cursos tc-
nicos teis para o engenheiro. O conte-
do varia desde cursos bsicos (sobre
HP 50G, Labview, microcontroladores,
linguagens de programao) at cursos
mais diversos, a depender da procura,
como de Ethical hacker e Percia digital; Palestras de proissionais do IEEE
sobre mercado de trabalho, carreira e
reas da engenharia;
Possibilidade de se tornar mem-
bro das sociedades tcnicas que com-
pem o IEEE;
Descontos em escolas de lngua es-
trangeira (10% na Aliana Francesa, por
exemplo), 10% em computadores da
Dell, entre outros descontos regionais.
O QUE NECESSRIO PARA ASSOCIAR
SE AO IEEE?
Vontade e interesse em desenvolver-
-se (e uma anuidade de 25 dlares).
Alm de se tornar membro do IEEE,
tambm possvel fazer parte do ramo
estudantil que foi recentemente rea-
tivado na Poli, pela iniciativa de Mateus
Alves de Pinho (apesar de a maioria dos
membros do IEEE no ter associao
com o ramo estudantil de sua escola, sen-
do apenas um membro que desfruta dos
privilgios acima listados, sem nenhum
comprometimento/responsabilidade).
Os ramos estudantis do IEEE existem
para disseminar e realizar os objetivos
do instituto de maneira mais ativa em
determinada faculdade ou universidade.
Entre as atividades do ramo esto:
organizar visitas tcnicas, palestras so-bre carreira proissional e acadmica,
cursos tcnicos de pequena e mdia
durao; proporcionar a conexo entre
pessoas com interesses comuns; organi-
zar grupos de estudos e possibilitar que
Ao longo dos muitos anos de Poli,necessrios para a to sonhadaformatura, todos os politcni-cos sonham com a hora em que podem
estagiar, que signiica no s a quaseconcluso do binio, como tambm a
oportunidade de ganhar o prprio di-
nheiro. Como todo bom aluno da Poli,
voc no deve ter olhado com ateno
o seu e-mail USP, logo, estamos aqui
para cumprir o nosso dever informati-
vo e ajudar voc, aluno. Se voc prestar
ateno na sua caixa de entrada, vai
encontrar as novas regras de estgio
na EPUSP, um documento importants-
simo para sua futura vida proissional.
Nessa matria, voc vai encontrar um
resumo das novas regras (politcnicos
adoram resumos, no mesmo?).
De acordo com a Legislao Federal,
para cursos semestrais, a carga horria
mxima de seis horas dirias, ou seja,
30 horas semanais. O mesmo no ocorre
para cursos cooperativos, para os quais acarga horria de, no mximo, 40 horas
semanais. A jornada deve ter uma redu-
o de 50% nos perodos de avaliao pe-
ridica, lembrando que o estgio s pode
ser iniciado aps as duas partes terem as-
sinado o termo de compromisso.
Agora saindo da Legislao, vamos
s regras da prpria EPUSP. Em primei-
ro lugar, todos os cursos devem ter uma
coordenao de estgios, composta por
docentes indicados pela Coordenao de
Curso (CoC). Agora, a regra que mais in-
teressa os politcnicos: apenas alunos a
partir do 3 ano (contados a partir do ano
de ingresso e desconsiderando os tranca-
mentos), que, das matrias previstas na
estrutura curricular, tiverem at 14 cr-
ditos no aprovados, dependendo do ano
que vocs est cursando, podem estagiar.Ou seja, para estagiar, voc pode estar no
terceiro ano, com 14 crditos reprovados,
no quarto ano, com oito ou no quinto ano
e com nenhuma reprovao.
O plano de estgio deve satisfazer uma
conta entre horas semanais de estgio e
nmero de crditos matriculados. Ou seja,
a soma das duas deve ser menor ou igual
a 48, a menos que o aluno comprove que
pode se formar em um ou dois semestres,
com soma menor ou igual a 52 e a CoC
emita um parecer favorvel sobre o de-
semprenho acadmico do aluno. Ainda
no universo dos nmeros, o estgio pode
ter mais do que 20 horas semanais caso
o aluno esteja no quinto ano ou mais
(contando sempre a partir do ano de
ingresso), comprovando que pode se
formar em um ou dois semestres e queprecisa de, no mximo, 48 crditos para
se formar. Vale lembrar que alunos no
artigo 76 devem, tambm, apresentar
um parecer favorvel do seu tutor.
Agora que voc, politcnico, j est
totalmente informado sobre as novas
regras do estgio, ique atento ao seu e-
-mail USP, pois, apesar de muito chato,
por l que chegam as melhores opor-
tunidades. Para mais esclarecimentos,
entre em contato com a sua CoC.
Marjorie Samaha
Engenharia Civil 2Ano
sejam realizados projetos tcnicos e so-
ciais para o desenvolvimento dos mem-
bros - com a possibilidade de receber
ajuda inanceira do IEEE. Ainda pode-se
participar da gesto do ramo, ganhando
experincia administrativa e desenvol-
vendo as chamadas soft skills, que con-
templam habilidades de comunicao e
interao necessrias para se gerenciar
uma organizao estudantil e projetos.
A variedade de possibilidades den-
tro de um ramo estudantil do IEEE d
espao a diferentes graus de envolvi-
mento e comprometimento com suas
atividades, que so realizadas atravs
de trabalho voluntrio. A participao
aberta a todos os alunos da Poli e aos
demais alunos da USP interessados.
Para mais informaes entre em contato
pelo nosso e-mail (poliusp.ieee@gmail.
com), ou procure a pgina no facebook:
Ramo Estudantil IEEE Poli USP e o
grupo aberto IEEE Poli USP, em que
estar disponvel em breve o vdeo-re-
sumo da palestra introdutria do IEEE
ministrada na Poli no dia 27/09/2012.
Alexandre Miquilino, Bruno Leal e
Luis Gustavo Moneda
Engenharia Eltrica 2 Ano
Fique ligado: Novas regras de estgio na POLI
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7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa
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8 Pgina
O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
OGrmio Politcnico promo-veu, nesta ltima quinta-feira(04/10) o evento Grande De-bate sobre a Educao cujo intuito era
colocar em choque as opinies dos di-
ferentes setores da educao em nosso
pas Ensino Pblico, Ensino Universi-
trio, Ensino Privado e Especialistas
que contou com a presena do Diretor
Presidente do Colgio Bandeirantes, o
Dr. Mauro de Salles Aguiar, e o Vice-Di-retor da Escola Politcnica, o Prof. Dr.
os Roberto Castilho Piqueira.
Apesar de o Sinesp (Sindicato dos
Especialistas em Educao Pblica
de So Paulo) no poder ter enviado
um representante, e da Prof. Marilena
Chau (Renomada Filosofa da USP) no
haver comparecido; o Debate em si foi
muito produtivo.
Tenho organizado eventos do
Politizados desde o comeo do ano, e
por isso acredito ter propriedade para
falar sobre o que mais me agradou
neste evento em especial. Claro, iqueimuito feliz por ter ouvido as opinies
Educao Debat ida?
POLI
dos nossos grandes debatedores, con-
tudo, o que mais me entusiasmou foi a
participao da plateia.
Diante de um Aniteatro Amarelo
lotado de alunos e professores, o De-
bate (que foi dividido em trs atos) ga-
nhou seu real dinamismo no bloco de
Perguntas da Plateia. Por mais de uma
hora, o Prof. Piqueira e o Dr. Aguiar de-
bateram sobre perguntas relacionadas
a cotas, infraestrutura bsica para aeducao, remunerao de professores,
acesso a universidades, preferncia por
cursos superiores da rea de humanas
e no exatas; entre muitas outras.
Para cada um dos debatedores, h
alguns pontos que eu gostaria de, bre-
vemente, destacar:
O Dr. Aguiar, em suas falas e respos-
tas, abordou com clareza trs aspectos
muito relacionados USP. O primeiro
deles tratava de como a FUVEST dita os
ritmos e contedos que as Escolas de
Ensino Mdio tm de seguir para serem
atrativas, as mazelas deste modelo en-gessado para uma maior universaliza-
o (no sentido Da Vinceano) do apren-
dizado; criticou a POLI por ter mudado
o momento em que escolhida a enge-
nharia do aluno, alegando que o modelo
antigo em que a grande rea era esco-
lhida apenas no im do primeiro ano de
faculdade e a engenharia era escolhida
apenas ao im do segundo ano era me-
lhor e diminua as chances de arrepen-
dimento do aluno ; e aproveitou tam-
bm para elogiar a ideia que impera naUSP e deixa claro que o objetivo de um
universidade produzir conhecimento
e tecnologia, citando o timo trabalho
feito no IPEN em parceria com a Mari-
nha do Brasil para o domnio do uso de
energia nuclear em submarinos.
Em sua retrica, o Prof. Piqueira
irmou sua opinio sobre alguns tpi-
cos e manteve o bom humor durante
a palestra. O Vice-Diretor de nossa Es-
cola deixou claro que para solucionar o
problema da Educao, preciso fazer
com que a Escola Pblica se torne to
competitiva quanto uma boa EscolaParticular. Essa competitividade no s
deveria ser alcanado atravs de uma
maior valorizao dos Professores,
como tambm ao longo da formao
acadmica do estudante, o que pres-
supe investimentos em uma poltica
de No-Escola, ou seja, formar aca-
demicamente um aluno fora da sala de
aula (com oicinas culturais, visitas a
museus...). Prof. Piqueira tambm res-
saltou que nenhum dos candidatos prefeitura tem boas propostas pra edu-
cao em So Paulo e se apoiam apenas
em bordes conhecidos que ajudam a
ganhar votos.
Vale ressaltar que, algumas concor-
dncias e discordncias, ambos profes-
sores entraram em consenso em rela-
o a duas questes importantssimas
relacionadas a educao de todo o pas:
o Ministrio da Educao acertou ao
tentar universalizar o vestibular porm
pecou muito ao tentar transformar o
ENEM, programa que era voltado para
analisar a educao como um todo, emuma forma de analisar alunos indivi-
dualmente pois assim perdeu-se uma
forma de analisar o sistema educacional
brasileiro e tambm no se conseguiu
uma grande avaliao individual, j que
as questes do ENEM so pouco discri-
minatrias; as cotas, da forma que esto
sendo aplicadas pelo governo, esto er-
radas j que no esto se preocupando
com a qualidade do aluno cotista que
entrar nas universidades federais.
Muitos de vocs devem estar se per-
guntando agora: Bom, aparentemente
eles debateram mesmo... ento por queesse texto leva esse ttulo? realmen-
te muito prazeroso ver um Aniteatro
todo lotado de estudantes interessados
na temtica da educao. Mas, ser que
alm de assistirmos a um Debate, ns
tambm estamos debatendo entre ns
esse assunto? Em meio a incessantes
discusses sobre creches e cotas, ns,
que somos a elite intelectual deste
pas deveramos parar e nos perguntar
: Educao : O que queremos?
Rafael Ganzerli AuadEngenharia Civil
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O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
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POLI
Escolha de Curso e Transferncia -Dvidas Frequentes
Red Bull Racing Can
Uma das maiores conquistasda vida de um aluno a pas-sagem pelo vestibular. Apso resultado e xito, aprendemos
uma segunda lio da vida: o vesti-
bular foi nossa ltima prova fcil, ou
pelo menos previsvel. Na faculdade
as coisas funcionam de um jeito di-ferente: Mesmo tendo tomado a de-
ciso do que prestar no vestibular,
ainda surgem dvidas sobre qual
especialidade da Engenharia estu-
dar ou qual rumo escolher. O Grmio
Politcnico acompanha o aluno nes-
sa deciso, e por isso elaboramos
um informativo a esse respeito.
O processo de transferncia de
curso acontece sempre em novem-
bro, anual e contemporneo es-
colha de habilitaes do primeiro
ano. Por isso, bixos devem primei-
ramente se encaminhar s suas es-
No dia 14 de Setembro, rolou oRed Bull Racing Can. As equi-pes selecionadas tiveram queusar toda a sua criatividade e compe-
tncia politcnica para montar um car-
rinho usando latinhas de Red Bull. No
dia da competio, uma grande pista
foi montada na Mecnica, com direito a
um apresentador bastante energtico,
DJ, coreograia de Gangnam style, umsimulador 3D de Stock Car e Red Bull
de graa para todos.
No s as habilidades de engenhei-
ro foram importantes, mas as de piloto
tambm, j que os pontos foram distri-
budos de acordo com a ordem de che-
gada na corrida, alm da criatividade,
design e acabamento empregados na
da Fuvest, j estamos encaminhados
pra essas grandes reas, com exceo
dos cursos de Engenharia de Produo
e Mecatrnica, que entramos direto
na especialidade. Para todos os outros
cursos devemos optar qual queremos
dentro da grande rea que estamos. O
Grmio e os Centros Acadmicos se dis-pem desde o comeo do ano a tirar as
dvidas dos alunos com relao a isso.
Depois de passada essa escolha, no
segundo ano, temos como mudar de
curso, caso no estejamos satisfeitos.
Fazemos essa mudana de curso no
Sistema Jupiterweb, assim como nos-
sas matrculas a cada semestre. E caso
sejamos aceitos, recebemos a resposta
por esse meio tambm. Para preen-
cher o nmero de vagas oferecidas pela
POLI, esses dois processos, de escolha
e de mudana, so feitos pelo sistema.
Houve uma mudana recente nele de
montagem do carrinho. Em terceiro
lugar icou a equipe Mooca Racing,
em segundo, Mixupa e em primeiro, a
equipe Naval Crau!.
Vitoriosos, Lvia Telles e Bruno
Schechter tero direito a assistir o Sto-
ck Car So Paulo direto do camarote da
Red Bull. Lvia disse que no esperava
ter icado em primeiro lugar, uma vez
que foi convidada pelo parceiro na lti-ma hora. J Bruno disse que no esta-
va mirando menos, j que no passado
icou em segundo lugar (mesmo tendo
ganhado a corrida).
Ana Luchesi
Engenharia Mecnica 1 Ano
pecialidades da engenharia antes de
pedirem, caso desejarem, sua transfe-
rncia. Dessa forma, no primeiro ano
no temos como mudar de curso, ape-
nas escolher o que queremos estudar
dentro da nossa grande rea.
Atualmente, a Poli USP possui qua-
tro grandes reas, sendo elas: Civil, Me-cnica, Eltrica e Qumica. Cada uma
delas tem uma quantidade de vagas
disponveis, porm essas vagas podem
aumentar ou diminuir a cada entrada
de alunos na POLI. Elas deinem nosso
segundo ano em diante, e so uma re-
ferncia da proximidade de alguns cur-
sos oferecidos pela POLI. A grande rea
da Civil, por exemplo, engloba as enge-
nharias Ambiental e Civil, que so pr-
ximas, tendo a ltima quatro opes de
nfases como fundaes e transporte.
Fazemos essa escolha no ltimo ano.
Ao passarmos o processo seletivo
forma que aconteam de forma c-
clica, acomodando mais alunos. O
critrio principal para essa mudan-
a o desempenho do aluno, conta-
do pela sua mdia POLI. Portanto,
quanto maior a procura por um cur-
so, maior deve ser a mdia POLI do
aluno que o quer.Nossa formao na POLI , com
isso, feita em fases. Cada uma nos
habilita a ir pra prxima at o glo-
rioso dia da nossa formatura. Ao
longo da nossa trajetria, vale lem-
brar que teremos sempre o apoio de
instituies como o Grmio Politc-
nico, que nos representa e d supor-
te no que for preciso.
Monica Laraia
Engenharia Naval 2 Ano
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O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
POLI
Lutando pela Poli
OPMin 2012
Dentre as mais variadas mo-dalidades patrocinadas pelaatltica Politcnica, pode-mos destacar as cinco equipes de
luta, as quais, durante os dias 10 a
14 de setembro, proporcionaram aos
alunos o evento anual Semana das
Artes Marciais.
Durante esses cinco dias, as equi-
pes de Kung Fu, Taekwondo, Jiu-Jitsu,
Jud e Karat ofereceram mini-ofici-
nas aos politcnicos, nas quais foram
apresentadas um pouco da filosofiae tcnica de cada arte marcial. Com a
infraestrutura de um tatame monta-
do no vo entre os anfiteatros, os no-
MODALIDADE
Jiu-Jitsu
Kung Fu
Taekwondo
Karat
DIA/HORA/LOCAL DE TREINO
Segunda s 19h, no Galpo da Poli
Tera e quinta s 20h, no tatame do CEPEUSP
Quarta e quinta s 20h, embaixo do veldromo
do CEPEUSP
Segunda e quarta s 20h, no tatame do
CEPEUSP
Segunda s 17h30 e quarta s 17h, no CV da Farma
(ao lado do bandeijo da qumica)
DM / MAIS INFORMAES
Eduardo 96989 4717
Henrique 96851 3456
Hugo 98604 8274
Mateus 98246 3312
Shirlei 9825 99760
Daniel 97353 8670
Benjamin Teng 98392 1318
vatos tiveram a oportunidade de no
apenas ver, mas tambm se familia-
rizar com os esportes, tendo contato
com movimentos e golpes bsicos de
cada modalidade.
As nossas equipes esto sempre
procura de novos atletas, ento voc
que sempre quis praticar aquela arte
marcial, venha conhecer nossos trei-
nos. No preciso nenhuma expe-
rincia com o esporte, traga apenas
sua vontade de praticar e ser muito
bem-vindo!
Luis Musso Gualandi,
2 ano engenharia civil
Equipe Poli de Baja e Poli Racing (217 votos)
Poli Rats - Futebol Americano (216 votos)
Thunderatz e Polimilhagem (169 votos)
Poli Finance Club e Poli Consulting Club (106 votos)
IEEE - Ensino Mvel Tcnolgico (88 votos)
Politcnica Rugby (82 votos)
ENEEAmb (44 votos)
1 Lugar
2 Lugar
3 Lugar
4 Lugar
5 Lugar
6 Lugar
7 Lugar
COLOCAO PROJETOS VOTOSNos dias que antecipavam ocomeo de mais uma sema-na de provas ( dias 08/10 e09/10 ) ocorreram as eleies do Or-
amento Participativo Minerva 2012.
O OPMin, como conhecido,
um projeto do Grmio Politcnico
que tem como finalidade democra-
tizar os recursos desta Entidade
aos seus associados, promovendo
o desenvolvimento cultural, moral
e tcnico-cientfico da comunidade
de alunos, incentivando a criao de
novos projetos permitindo a viabili-
zao dos mesmos.
Neste ano que contou com a
presena de 7 projetos inscritos,
tivemos uma votao recorde com
o qurum de 922 votos ou seja,
mais de um quinto dos alunos de
graduao e contamos com a se-
guinte colocao:
O Grmio Politcnico gostaria de
parabenizar, mais uma vez, os vence-
dores lembrando que os dois primei-
ros colocados vencem e tambm de
encorajar os demais participantes a
no desistirem de seus projetos.
O OPMin s mais uma das di-
versas formas com as quais o Grmio
pode colaborar com os projetos dos
politcnicos. Ento saibam: Partici-
pantes e demais alunos, estamos de
portas abertas para vocs!
Grmio Politcnico
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POLITRECO
Hoje eu desopilei o f gado1h31min da manh de oito deoutubro. H algumas horas, mi-lhes de brasileiros foram surnas decidir as eleies municipais.
Em So Paulo, Serra e Haddad vo para
o segundo turno. Na Bahia, ACM Neto
e Pelegrino tambm. No Rio e em BH,
Paes e Laerte venceram em primeiro
turno. Todas as cidades brasileiras vo-
taram, nesse domingo, o desejo de fu-
turos quatro anos melhores.
Agora 1h37min. E como disse minha
me, est na hora de desopilar o gado.Di meu corao ouvir muitos de
meus conhecidos dizerem que Pol-
tica uma droga! e No Brasil s tem
corrupto!. Di meu corao porque sei
que, infelizmente, apenas o lado ruim
da poltica mostrado nos meios de co-
municao.
No digo que isso seja errado. Mui-
to pelo contrrio! A populao tem o
direito de saber das coisas ruins que
os polticos fazem. Mas no mostrar o
ado bom desacredita aqueles poucos
polticos que realmente querem me-
horar a vida da populao.
A minha histria de vida me deu a
oportunidade de ter uma viso diferen-
ciada das coisas que acontecem nesse
meio conturbado. Desde pequena, vivo
mersa nesse mundo chamado poltica.
Meus pais participam ativamente da
poltica de minha cidade, cada um de
um lado: um do governo e o outro, da
oposio. H anos que convivo com os
dois lados da balana. Por isso, sei tan-
to o que acontece com aqueles que ga-
nham, como com aqueles que perdem.
Para todos eles, fazer poltica no
fcil. Fazer poltica honesta ento, nem
se fala... Conheo muitas pessoas que
querem fazer o bem (tanto do governo
quanto da oposio) e que travaram na
mquina politica ou na pancadaria dos
nteresseiros.
Ningum governa sozinho. E por
sso que o jogo poltico to complicado.
por isso que, quando escolhemos um
presidente, um governador ou um prefei-
to, estamos exercendo o nosso direito de
cidadania e participando da democracia
do nosso pas. Estamos escolhendo uma
iderana poltica que, aliada ao seu staff,
governar a nossa cidade.
nosso dever tomarmos essa esco-
lha, mesmo que o nosso pensamento
poltico e as nossas ideias de um futuro
melhor no sejam do agrado de todos.
Podemos escolher no participar da
poltica e permitir que outros escolham
por ns. Voto em branco.
Podemos escolher nos iliar a um
partido, fazer campanha e pedir voto,
ou podemos escolher o candidato que,
naquele momento, representa melhor
os nossos desejos para os prximos
quatro anos. Voto vlido.
Podemos nos rebelar contra o siste-
ma. Voto nulo.
Ser que existe uma escolha errada?
Na ltima eleio para o DCE da USP,
resolvi no votar. Muitos falaram que
eu estava fugindo da minha responsa-
bilidade. Na eleio para presidente de
2010 votei nulo, diferentemente do de-
sejo da minha me e do meu pai. Se pu-
desse ter votado h quatro anos, votaria
na reeleio do prefeito de minha cida-
de. Ontem, votei no candidato de opo-
sio. Muitos me perguntaram por qu.
Minhas escolhas foram contradit-
rias? Erradas? Idiotas?
As eleies para o DCE ocorreram
apenas alguns meses aps a minha en-
trada na USP. Ser que eu, h to pouco
tempo convivendo no ambiente univer-
sitrio e sem nenhuma noo das ne-
cessidades dos alunos e docentes, se-
ria capaz de eleger a melhor coligao
para o DCE da USP? Em 2010, nenhum
candidato conseguiu me convencer. Na-
quele momento, nem A e nem B eram
pessoas em quem eu coniaria a presi-
dncia do meu pas.
Na minha cidade, o atual prefeito,
em seu segundo mandato, me agrada.Fez grandes obras. Enfrentou grandes
brigas que precisavam ser enfrentadas.
Fez coisas que o atual candidato do go-
verno prefeitura no faria. A oposi-
o, entretanto, apresentou propostas
interessantes e se mostrou em melhor
condio de governar a minha cidade
pelos prximos anos.
Ser que eu tomei as melhores de-
cises?
Eu no sei. O passado no pode
ser mudado e nenhum governo pode
ser comparado com aqueles que no
existiram. Nunca saberemos se quem
no se elegeu faria um governo me-
lhor e mais produtivo.
Mas de uma coisa eu tenho certe-
za: escolhas so pessoais e devem ser
respeitadas. A democracia d poder ao
povo. O povo elege seus candidatos.
No me considere uma idiota por
no votar no seu candidato. Considere-
-me uma eleitora que exerceu seu direi-
to de escolha. No me xingue se eu dele-
guei a minha escolha aos outros. Talvez
eu no seja a pessoa mais apropriada
para decidir. No me negue o direito
de no gostar desse ou daquele. Gosto
nico e cada um tem o seu. E, acima
de tudo, me respeite no meu direito de
fazer poltica. Isso democracia.
Vamos parar de ser hipcritas. Se
queremos o nosso direito de escolha
(e os nossos candidatos eleitos), en-
to outros tambm tm esse direito. Se
queremos a democracia, ento que seja
a democracia plena, para todos.
Ento, independentemente de
quem ganhou ou de quem ganhar as
prefeituras de nosso pas, estou cer-
ta de que exerci, assim como todos
os outros brasileiros, o meu direito
de escolha. Talvez no seja a melhor
escolha, mas no me diga que foi a
escolha errada. No existe certo ou
errado. O mundo no maniques-
ta como os contos de fadas. Existem
apenas modos diferentes de se ver as
coisas. O mundo gira de forma nica
para cada pessoa.
Sua escolha no lhe agradou? Tudo
bem, acontece... Ningum pode prever
o futuro. Tenha pacincia, outras opor-
tunidades viro. Mas no tenha medo
da sua escolha. Vote no candidato que
alcana suas expectativas.
E, independentemente disso, respei-
te. Voc no melhor. Voc diferente.
So 2h54min. E como a minha
me costuma dizer, hoje, eu desopi-
lei o fgado.
Luisa de Moura Chaves
Engenharia Civil 1 ano
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O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
POLITRECO HOROSCOPOLI
MNICA (ries)
Para voc politcnico, depersonalidade forte, decidi-
do e independente, regido
pelo signo da personagem
mais famosa de Maurcio de Sousa, o as-
tros reservam uma grande surpresa quan-
to suas notas da P2. Infelizmente, o alinha-
mento de Jpiter com Vnus prejudica a
clareza da previso, logo, a surpresa pode
ser positiva ou negativa. Levando em con-
ta que estamos falando da Poli, prepare-se
para o pior e comece a ir a, pelo menos,
uma aula por semana. O grande truque de
ter um amiguinho assinando a lista pode
ter graves consequncias. Dica pra tem-porada: Pegue o material da turma web
de numrico, s com isso sua nota pode ser
maior do que trs.
MAGALI (Touro)
Os efeitos da paralxia e o
brilho dos quasares (essa
especial para os sofredores
cursando PTR2202) esto
agindo sobre os pertencentes ao mes-
mo signo da faminta Magali. A quinzena
exige ateno especial sade intestinal,
principalmente se voc for um assduofrequentador do bandex ou asep, os as-
tros indicam uma possvel visita a produ-
o. Infelizmente, no existem chances
de strogoclipse em um futuro prximo, j
que isso acontece apenas com o alinha-
mento de Pluto com Saturno. Dica pra
temporada: Prepare o seu paladar, pois a
SAPO est chegando...
DO CONTRA (Gmeos)
Seu esprito de contradio
estar bastante aguado
com a entrada de Netunona casa 13. Desse modo, en-
quanto todos esto revolta-
dos com a queridssima Poli e querendo
abandonar engenharia para fazer danas
folclricas, voc estar bastante contente
com a escolha do curso, bem como o nvel
de diiculdade do mesmo. Tome bastante
cuidado na hora de expressar suas opini-
es, voc estar passvel a apredejamento.
Os resultados da P2 determinaro o futu-
ro do semestre, providencie o material ne-
cessrio para a P3. Dica pra temporada:
Se voc deixou para recuperar MEC A na
P3, comece a orar e se voc no acredi-ta em Deus, passe a acreditar.
Z LUIS (Cncer)
At voc, politcnico perten-cente ao signo de umas das
mais inteligentes persona-
gens da Turma da Mnica,
ter problemas com algumas matrias
desse segundo semestre cabuloso. Nin-
gum est ileso aos poderes satnicos
do combo: numrico + mecA + aleglin 2
+ sica 2 + clculo 2 (ou seja, quase to-
das as matrias). Apesar das previses
pouco otimistas, no se esquea de que
sempre existe a chance de destravar na
substitutiva!! Dica pra temporada: Es-
tude atravs de provas antigas.
FRANJINHA (Leo)
O alinhamento dos ndu-
los solares agua o esprito
cientista daqueles regidos
pelo signo de Leo. Assim
sendo, existem grandes
chances de seu desempenho acadmico
sair do buraco, ainal, voc estar com o
mode nerd ativado. Caso isso no ocor-
ra, use experimentos alcolicos como
vlvula de escape e diverso com osamigos. Nesse caso, no seria nada mal
fazer um churras com a sua turma ou
chamar a galera para curtir a SAPO. Dica
pra temporada: Lembre-se que na poli,
um deslize motivo de desastre.
CARMINHA FRUFRU
(Virgem)
A proximidade do planeta
Vnus e da Terra acentuamais ainda sua vaidade.
Tome cuidado com isso, j
que a Poli muito egosta e no aceita
outras preocupaes, principalmente
extra-acadmicas. Provavelmente seu
desempenho nas provas tenha sido
desastroso, j que no existe tempo
para dormir, muito menos para seus
costumeiros sonos de beleza. Largue
o espelho, pare de lixar a unha na aula
e preste ateno, ainda d tempo de
passar em algumas matrias!! Dica pra
temporada: Existe um cabeleireiro perto
do bandejo central (pasme).
MARINA (Libra)
O reposicionamento dasestrelas indica uma forte
tendncia festeira para
essa quinzena. Todo o es-
foro feito para a primeira semana de
provas ser recompensado e voc con-
irmar presena em todas as festas da
cidade universitria, principalmente
naquelas que so open bar. No entan-
to, muito cuidado, nada de acoxambrar
geral, para muitas matrias, a P3 um
caso perdido e as aulas vo icando
progressivamente incompreensveis.
Dica pra temporada: Nada de misturar
breja e amnsia, certo?
CEBOLINHA (Escorpio)
A entlada de Saturno na
rbita de Netuno instiga
seu esplito competidor.
Contlole suas reaes ao
perceber que foi um dos
pioles da turma, ningum tem culpa
que voc no estudou e icou holas no
facebook ou muito pleocupado comas festas universitlias. Lemble-se que
semple existe algum em uma situao
pior que a sua, h casos de vetelanos
cursando numlico pela quarta vez...
Dica pra temporada: Consulte um fono-
audiologista, deplessa!!
CASCO (Sagitrio)
Para aqueles regidos pelosigno de Sagitrio, zodaco
tambm do mais imundo
personagem das histrias
em quadrinhos, os astros indicam que
aproveitem o perodo quente e livre
de chuvas para realizar atividades ao
ar livre. Logo, inicie a prtica de algum
esporte, ainal, sempre bom perder
aquela barriguinha de chopp e come-
ar o projeto vero. Dica pra tempora-
da: tomar banho regularmente sempre
interessante.
QUINZINHO
(Capricrnio)
O crescimento da rbita
de Saturno d incio a um
perodo de ampliao do
crculo social, o que pode ser uma con-
sequncia direta da sua participao
ativa nas festas. Sua vida acadmica
ser colocada em segundo plano, ai-
nal, a experincia universitria se faz
de amigos, brejas, amnsias e muitas
festas. Se formar em cinco anos para
os fracos, no mesmo? Se voc, capri-
corniano, for da grande rea civil, ique
ligado para no travar mecA! Dica pra
temporada: D uma olhada no novo sitedo grmio: www.gremio.poli.usp.br
JEREMIAS (Aqurio)
A entrada de Netuno na casa
15 de Pluto inicia um ciclo
de estudos vigorosos. Claro
n, depois de ver o desastre
da P2, todos vo tentar salvar
alguma coisa...No se esquea de que mui-
tos amiguinhos da turma icam estudando
at tarde aqui na poli, principalmente per-
to da semana de provas, no seria nada malvoc colar no seu amigo mais inteligente
e tentar absorver algum tipo de conhe-
cimento. Nunca se esquea de checar os
seus grupos do facebook, eles so fontes
de informaes preciosas, como as datas
da provas ou site da disciplina. Dica pra
temporada: Compre uma agenda e comece
a anotar as datas das provas e trabalhos!
Organizao essencial!
TITI (Peixes)
A constelao alfa-centau-ro indica um perodo de
novos acontecimentos, ou
seja, pela primeira vez na
sua vida voc pode ter ido
razoavelmente bem na semana de pro-
vas, quem diria! Aproveite essa mar
boa para garantir a mdia cinco bola na
prxima semana de provas, assim voc
poder curtir loucamente o inal do se-
mestre, enquanto o seus amiguinhos
estudam compulsivamente. A hora
perfeita para comear o uma lngua ou
a prtica de esportes. Dica pra tempo-
rada: Acenda uma vela para a Nossa Se-
nhora do Cinco Bola.
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O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
13Pgina
POLITRECO
E se Sheldon Cooper fosse politcnico?
Ol, caros colegas da mesma es-pcie. Espero que esse textoseja encontrado apenas aps aminha morte, quando decidirem escre-
ver uma biograia de uma das mentes
mais brilhantes que j pisou na Terra.
Tambm espero que vocs j tenham
conseguido transportar o crebro hu-
mano para robs e alcanado a vida
eterna. Quando estiverem pesquisan-do sobre a minha vida, percebero que
existe uma lacuna de informaes em
certa poca dela. Isso se deve a ela ser
demasiadamente embaraosa para o
meu mpar currculo acadmico. Quan-
do era uma criana ingnua - mesmo
assim j brilhante - eu admirava a en-
genharia. Achava fantstico o fato de
poder entender e construir o mundo. E
foi assim que eu decidi que queria cur-
sar engenharia eltrica na Escola Poli-
tcnica da USP.
Durante quase trs anos da minha
vida eu frequentei esse fatdico lugar.L, conheci as criaturas mais incompe-
tentes do mundo acadmico. Um mero
programa em C que uma linguagem
simplria! parecia um trabalho de
Hrcules para eles. Quando eu tinha
quatro anos j fazia programas como
passatempo e meus colegas ainda nem
sabiam nem escalonar matrizes usan-
do apenas um lao. Patticos...
No entanto, preciso confessar que
nem tudo foi um mar de rosas, ainal,
eu precisava bandejar quase todos os
dias. Em certa poca, ouvi boatos que
o frango era feito das pombas que cir-
culavam na USP. Como resultado, iquei
uma semana sem comer e fui parar
no HU aps desmaiar em uma aula de
PQI no que isso tenha feito muita
diferena para mim. E como posso me
esquecer de PNV? Uma matria que
me ensinou a trabalhar em grupo e aentender as diferenas entre eu e os
meus colegas? BAZINGA. Foi cursando
essa matria que a minha lista de ini-
migos cresceu assustadoramente. Mas
o que podia fazer? Eu jamais consegui-
ria deixar que aqueles ignorantes en-
tregassem um trabalho to medocre.
Ademais, eu precisava cursar matrias
que exigiam de mim um trabalho mais
braal do que intelectual, como PCC.
Tambm no posso deixar de re-
cordar da injustia que passei naque-
les anos. Em uma prova de numrico,
um professor teve a audcia de medar 9,7 porque sua mediocridade fazia
Eu tentando visualizar a mudana de planos na aula de PCC
Minha brilhante fantasia de efeito
Doppler
com que ele icasse preso em seus cri-
trios e no enxergasse a genialidade
com que eu resolvi um exerccio. Tam-
bm tive uma experincia ruim com
Clculo III, j que um lapso momen-
tneo de memria fez com que eu s
tirasse 9,8. Alm disso, durante meu
primeiro ano meus colegas de sala me
convenceram a participar de uma fes-
ta chamada Peruada alegando que
um de seus pontos fortes era a criativi-
dade das fantasias que as pessoas usa-
vam l. Fui de efeito Doppler, minharoupa era uma perfeita demonstrao
visual de um princpio to simples e
bsico. claro que os participantes de
tal evento, extremamente limitados,
no conseguiram entender tamanha
genialidade e pensaram que eu era
apenas uma zebra.
Mas no vou ser injusto, eu admira-
va o desprezo que os alunos tinham em
relao medicina ( bosta). Sempre
ico irritado quando os alunos das ci-
ncias biolgicas acham que so, de al-
guma forma, relevantes. Uma matria
que deixava os meus dias mais felizesera sica II. Ah... Matrias relevantes e
professores excelentes, aqueles no se
rebaixam ao nvel dos alunos e ensina-
vam muito alm do que aqueles des-
providos de uma mente mais evoluda
poderiam compreender. Tambm
E todos aqueles anos me izeram
perceber que os engenheiros no pas-
sam de meros arteses de habilidades
duvidosas que executavam a viso da-
queles que imaginam e sonham. Gosto
de cham-los de os Ooompa-Loompas
da cincia. No entanto, mais do que
bvio que eu nasci para ser um WillyWonka. Por isso, iz a melhor escolha:
troquei aquela escola deplorvel pelo
Instituto de Fsica da USP. E l eu me
encontrei apesar do brilho do meu
intelecto ofuscar os alunos e professo-
res de l tambm. Ainda h muito mais
a ser contado, mas eu no vou perder
mais o meu tempo fazendo algo to or-
dinrio. Vida longa e prspera.
Dr. Sheldon Cooper
Ana Luchesi
Engenharia Mecnica 1 Ano
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O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012
CINEMA
Eu sei que no muito pruden-te escolher um filme que no um blockbuster para entrarnessa coluna. No entanto, decidi fa-
z-lo mesmo assim (muahaha). Voc
pode estar a questionando o por-
qu de ter optado por ele ou no.De qualquer forma, responderei. Em
uma bela madrugada, quando a que-
rida insnia ainda insistia em fazer
parte da minha vida, l estava eu
trocando de canais freneticamente,
com esperana de encontrar algo na
TV capaz de me distrair. Parei em um
filme, sem grandes expectativas, j
que no havia encontrado nada me-
hor que deciso sbia eu acabara
de tomar. Assistir aquele filme foi
uma das mais incrveis experincias
cinematogrficas que tive e, sem d-
vidas, passou a figurar na minha lista
de filmes preferidos.
C.R.A.Z.Y. um filme canadense,
lanado em 2005, aclamado pela cr-
tica. A pelcula parece simples: narra
a histria da famlia Beaulieu, sem-
pre dando destaque a Zac, um dos
cinco filhos, que desde pequeno se
sente deslocado. Para comear, elenasceu no Natal e sempre teve que
aceitar que o aniversrio de Jesus
era mais importante do que o seu.
Ademais, ele nunca ganhava o pre-
sente que queria, j que estava mais
interessado em carrinhos de boneca
do que em trenzinhos.
A histria gira basicamente em
torno da descoberta e aceitao da
homossexualidade de Zac, sendo
demasiadamente interessante a for-
ma como diretor conduz isso. Desde
pequeno, a personagem possui uma
imensa admirao e respeito por seu
pai, e este ama seus filhos incondi-
Homofobia, famlia, Floyd,drogas, Bowie e religio
cionalmente. No entanto, quando
criana, Zac se veste de mulher e aca-
ba sendo visto por seu pai, fato que
declara a guerra entre os dois. Com
medo de desagradar o pai, ele passa
grande parte da sua vida reprimin-
do qualquer tendncia homossexual.Paralelamente aos problemas de Zac,
nos apresentada a degradao de
um dos filhos, Raymond, que tem sua
vida tomada pelo vcio nas drogas. O
curioso que o pai mostra-se mais
preocupado com o distrbio de Zac
do que com o vcio do outro.
Um dos destaques do filme vai
para a edio, que impecvel. Uma
das melhores cenas retrata a passa-
gem da infncia para a adolescncia
de Zac. Nela, o garoto est sendo afo-
gado por outros e, nesse momento,
seu crucifixo se desprende simboli-
zando sua perda da crena em Deus.
Nessa edio da SAPO, queacontece entre os dias 22 e26 de Outubro, exibiremosdois ilmes por dia no Grmio a partir
das 12 horas. Cuidadosamente ela-
borada para agradar os politcnicos,
a lista de ilmes conta com grandes
nomes como Clube da Luta, Beleza
Americana, Onde os Fracos no temVez e Gnio Indomvel.
Fique ligado na SAPO!
O rosto do garoto afogado vai se mo-
dificando at nos depararmos com
Zac adolescente e ateu, acordando
de um pesadelo. Alm disso, o filme
rico em metforas. Por exemplo, h
uma associao clara entre sua asmae orientao sexual. A personagem
se prope mais de uma vez durante
o filme a enfrentar um desafio, e se
fosse bem sucedido, estaria curado
da sua asma.
Mas a cereja do bolo a trilha
sonora, que conta com nomes como
David Bowie, Pink Floyd e Rolling
Stones. Seria muito fcil escolher
grandes artistas e criar uma boa tri-
lha, mas o diretor vai alm: as msi-
cas acabam criando uma identidade
prpria, quase como fossem perso-
nagens, indispensveis para o desen-rolar do filme.
Se voc achou o nome do filme
meio bobo, eu explico: cada letra
a inicial do nome de um dos filhos
Christian, Raymond, Antoine, Za-
chary e Yvan. Alm disso, uma refe-
rncia msica Crazy, de Patsy Cline,
que tem um papel muito importante
no desenrolar filme assim como
toda a trilha sonora.
Ana Luchesi
Engenharia Mecnica - 1 Ano
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ETC...
Olivro O Nome da Rosa, lana-do em 1980, o romance de
estreia do escritor italiano
Umberto Eco e tambm o livro que
voc vai querer ler nas suas frias
para poder descansar de ttulos como
os de Guidorizzi ou Moyss. Mas no
pense em momento algum que voc
vai ter o trabalho de somente ler as
etras impressas naquelas pginas. O
Nome da Rosa o tpico livro que te
convida a uma leitura atenta e pre-
cisa para que se possa entender tan-
to a trama como os detalhes de uma
vida clerical medieval.O romance em si comea com a
chegada do frade franciscano ingls
Guilherme de Baskerville a uma aba-
dia beneditina italiana juntamente
com Adso, o seu atual acompanhante.
A convocao de Guilherme, feita pelo
Abade, fruto de um misterioso crime
que havia acontecido no dia anterior
sua chegada dentro dos limites do
mosteiro e da fama que o ingls des-
fruta por ser um grande investigador
e filsofo do perodo em que se passa
a histria. Em torno desse assassina-
to, a trama comea a se desenvolver e
cabe ao franciscano a responsabilida-
de de resolv-la a tempo.
No entanto, no mesmo dia em que
Guilherme e Adso so recebidos, um
outro assassinato cometido, tor-
nando sombrio os ares do misterio-
so mosteiro. No posso dar detalhes
do motivo dos crimes, claro, j que
minha inteno faz-los ler a obra.
Entretanto, durante os sete dias em
que o franciscano fica hospedado
na abadia, sete pessoas so mortas,
quase todas de maneira brutal. Em
meio s investigaes desenvolvidas,
Eco mostra detalhes da mente e do
O NOME DA ROSA
Onde encont rar?
Voc encontra o livro novinho em folha por R$59,90 nas livrarias Sarai-va e Cultura, e usado por R$37,71 no Bondfaro, abaixo de R$20,00 noSebo do Messias ou na Estante Virtual e de graa em uma biblioteca (boaoportunidade caso voc no saiba o que isso ou nunca tenha ido em uma).
modo de agir de Guilherme, discpu-lo da filosofia de Bacon (Roger, no
o Francis). Adso v seu chefe ques-
tionar, duvidar, fazer as testemunhas
falarem at carem em contradio,
descobrir fatos que mancham a inte-
gridade da abadia, notar problemas
e vcios humanos em homens que se
orgulham de trabalhar para a obra
divina. No final das contas, a cons-
truo da narrativa nos mostra como
um mosteiro conhecido em toda a
Europa por possuir um dos maiores
acervos literrios do continente e os
melhores monges copistas da pocaest naufragando nas guas viciosas
da inveja, orgulho e pederastia.
A propsito, vale destacar que
o acervo literrio citado acima fica
guardado dentro de uma biblioteca
que, com o passar das pginas vai
se tornando o local mais intrigante
da abadia toda. nela que se tem
guardado volumes valiosos e raros
de filsofos no s da Igreja Catlica,
mas tambm de antigos gregos, por
exemplo. Dentre os livros guardados,
um merece ateno especial no meio
da narrativa. Trata-se de um livro es-
crito por Aristteles no qual feito
um discurso sobre a importncia do
riso para auxiliar a busca pela ver-
dade, e justamente o tema do riso,
condenado por alguns dos monges,
que torna o livro inacessvel a qua-
se todos. A inacessibilidade torna-o
o mais almejado e, por isso, muitos
dos monges se atrevem a entrar na
biblioteca, cujo acesso permitido
somente ao bibliotecrio chefe, a seu
ajudante e ao Abade, pois os corre-
dores dela funcionam como um es-
tranho labirinto, projetado para tor-
nar impossvel a sada de quem no
conhece seus segredos.
Por muitas vezes, alguns dos sus-
peitos dos crimes insistem em dizer
que os assassinatos so sinais do
Apocalipse e, curiosamente, as cinco
primeiras mortes (Adelmo, Venn-
cio, Berengrio, Severino, Malaquias)
esto ligadas s cinco primeiras das
sete trombetas que soam no ltimo
livro da Bblia Sagrada. No entanto,
Guilherme est certo de que isso se
trata somente de coincidncias e no
desiste de encontrar a verdadeira
causa das mortes.Enfim, interessante ler o livro
por conta de alguns aspectos como a
rotina de um monge copista da Ida-
de Mdia e de uma abadia, o traba-
lho da Inquisio e, sem dvida, os
trechos de discusso sobre filosofia,
muito embora quem vos fala no te-
nha conhecimento sobre o assunto,
mas mesmo assim d pra entender
grande parte. Acima de tudo, a ques-
to dos crimes o mais vai prender
o leitor. De qualquer modo, lendo O
Nome da Rosa voc ainda vai poder
jogar na cara de um fflchiano quevoc no mais um alienado.
O livro possui mais de 500 pgi-
nas na maioria das edies e o vo-
cabulrio no complicado. Pode
causar um pouquinho de confuso as
Com o um rom ance de ares investigat ivos prende o leitor a u m a t ram aincrvel e, ao m esm o t empo, ensina pon tos de fi losofia a quem o l.
horas cannicas e os termos relati-
vos Igreja, mas nada que o grande
orculo Google no resolva. Existe
uma adaptao muita boa para o
cinema feita de 1986 com ningum
menos que Sean Connery no elenco.Mas leiam. Leiam mesmo.
Fernando de Aguiar
Engenharia Civil 1 ano
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