O Planejamento na Educação Infantil
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
CURSO DE PEDAGOGIA
O Planejamento na Educação Infantil
JAQUELINE CRISTIANE MACON SASSI
MARINGÁ
2012
JAQUELINE CRISTIANE MACON SASSI
O Planejamento na Educação Infantil
Artigo apresentado ao curso de Pedagogia da
Universidade Estadual de Maringá como
requisito parcial para obtenção do título de
licenciatura em Pedagogia.
.Coordenação: Profa. Ms. Aline Frolline
Lunadelli Lara
Orientação: Profa. Dra. Heloisa Toshie Irie
Saito
MARINGÁ
2012
O Planejamento na Educação Infantil
Jaqueline Cristiane Macon Sassi1
Dra. Heloisa Toshie Irie Saito2
Resumo
Este trabalho discute sobre a importância do planejamento, na Educação Infantil, como ferramenta essencial para os processos de ensino e aprendizagem, pois, com ele, o professor antecipa as ações que realizará em sala de aula. O planejamento pedagógico é um momento de reflexão do professor, pois este reverá como analisará a sua prática em sala de aula e se suas ações estão proporcionando o objetivo esperado: o processo de ensino e aprendizagem. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e de campo, analisaremos a concepção de planejamento de professores da rede municipal de ensino dos municípios de Maringá e Nova Esperança. Num primeiro momento, discorreremos sobre a História da Educação Infantil; na sequência, sobre a relevância do planejamento na Educação Infantil como forma de obter ações sistematizadas. Em um terceiro momento, levantaremos a concepção de planejamento do professor na Educação Infantil e, por fim, discorreremos acerca do papel do professor na elaboração e efetivação do planejamento.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil, planejamento; ações sistematizadas.
Abstract
This work aims to discuss about the importance of planning in early childhood education, that is an essential tool for the teaching and learning process, because from it the teacher foreshadows his actions that take place in the classroom, so that in fact occurs with much reflection the teaching and learning process. The educational planning is a critical attitude of the teacher, as it assessed how is
1 Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá 2 Professora Doutora do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá
working the contents and if his teaching action brought development and case teaching his action does not reach the expected goal will have to analyze how their practice is taking place to improve, allowing in this way the student learning. From a bibliographical research and field also will be made to interrogate the planning design of the teachers who are working in the municipal network of teaching of the municipalities of Maringá and new hope. At first, we briefly about the history of early childhood education and as a result about the relevance of planning in early childhood education to obtain systematized actions, in one third the time it will be through the application of a questionnaire design of Kindergarten teacher's planning and, finally, we about the role of the teacher in the preparation and completion of planning.
Introdução
Este trabalho tem o objetivo de discutir acerca do planejamento no espaço da
Educação Infantil, tendo como entendimento que o ato de planejar é necessário,
segundo Corsino (2009, p. 119), que destaca: “o planejamento é o momento de
reflexão do professor, que, a partir das suas observações e registros, prevê ações,
encaminhamentos e sequências de atividades, organiza o tempo e espaço [da
criança na Educação Infantil]”.
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O planejamento pedagógico na Educação Infantil precisa ser discutido e articulado aos sujeitos que estão inseridos nestes ambientes coletivos de educação, assim é imprescindível trazer para a sala de aula, através dos planejamentos, as manifestações que as crianças expressam no seu dia-a-dia, a partir de seus balbucios, choros, falas, gestos, desejos, hipóteses e conhecimentos prévios, estes são de suma relevância para um trabalho que respeite as culturas infantis (AHMAD, 2011, 03).
Defendemos que o planejamento é uma das ferramentas auxilia ampliar a
prática do professor para que esta seja de fato sistematizada e chegue ao seu
objetivo. Ainda que é um instrumento que possibilitará a efetivação da prática
docente. Podemos perceber, nas afirmações de Schimtt (2006), que o objetivo
principal do planejamento é possibilitar um trabalho mais significativo e
transformador na sala de aula, na escola e na sociedade. O plano escrito é o
produto do processo de reflexão e decisão.
Para mostrar a importância do planejamento, entendemos necessário mostrar
como se institui o Centro de Educação infantil, qual é sua finalidade, no primeiro
momento, e conforme vai se modificando para corresponder à necessidade histórica
de cada época. O trabalho foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica e a pesquisa de
campo foi efetivada por meio da aplicação de questionário respondido pelos
professores dos Centros de Educação Infantil das cidades de Maringá e Nova
Esperança. O objetivo era verificarmos: a concepção de planejamento por eles
entendida; quais aspectos consideravam importantes para a elaboração do
planejamento; qual modelo a instituição de ensino onde atuavam indicava para ser
seguido; e se tinham ajuda dos pedagogos dessa instituição para a elaboração do
planejamento. Analisaremos os modelos de planejamentos que, segundo Ostetto,
são modelos realizados nos Centros de Educação Infantil, qual o modelo de
planejamento considerado ideal para ser utilizado nesses Centros e qual a
importância do planejamento para a efetivação do ensino e aprendizagem.
Breve histórico da Educação Infantil
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A Educação Infantil se institui em um período em que as mães precisavam de
um lugar para deixar seus filhos, pois elas necessitavam se inserir no mercado de
trabalho. As modificações que foram realizadas nas creches foi uma forma de suprir
a necessidade de determinado período histórico.
A pré-escola surgiu na Revolução Industrial na segunda metade do século
XVIII, com o objetivo de atender às mães que não tinham com quem deixar seus
filhos ao irem trabalhar. Com a Revolução Industrial, a mulher deixou de cuidar da
casa e passou a se inserir no mercado de trabalho.
Segundo Kramer (1982, p.29), “[...] as creches surgiam com o caráter
assistencialista visando afastar as crianças pobres do trabalho servil que o sistema
capitalista em expansão lhes impunha, além de servir como guardiãs de crianças
órfãs e filhos de trabalhadores”.
Com a inserção das mulheres no mercado de trabalho, no período da Revolução Industrial, as Instituições Infantis passaram a crescer cada vez mais. Porém, as mesmas eram enxergadas pela sociedade como um depósito de crianças, pois as mães as quais não tinham lugar para deixar os seus filhos contavam com essa ajuda para poder trabalhar (OLIVEIRA,1992, p.13).
Sabemos, portanto, que os Centros de Educação Infantil correspondem à
necessidade da sociedade em que estão inseridos. Segundo Angotti (1994), o
atendimento pré-escolar vem se estabelecendo conforme as necessidades sociais
próprias da sociedade contemporânea, principalmente da família moderna,
necessidades essas que se modificaram, fundamentalmente, no tocante ao papel da
mulher. Essas necessidades podem ser focalizadas sob dois aspectos
determinantes: o primeiro relaciona-se ao trabalho da mulher em jornada completa,
fora da célula familiar, para garantir, com mais um salário, a sobrevivência da família
em suas exigências básicas. O segundo diz respeito à realização pessoal da mulher,
que passa a ter mais satisfação por ter sua própria renda.
Inicialmente as crianças que frequentavam essas instituições de ensino eram
de classes baixa, portanto, essas instituições tinham o objetivo de combater a
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pobreza e a mortalidade infantil. Por esse motivo, as ações desenvolvidas eram
essencialmente de cunho higienista e contemplavam apenas o cuidar e o educar.
Com o passar do tempo, no século XIX, as creches começaram a ganhar
caráter educativo. Segundo kramer (1982, p.29), “a função dessas pré-escolas eram
de compensar as deficiências das crianças, sua miséria e sua pobreza, a
negligência de suas famílias”.
Esse novo objetivo deixa claro que somente as crianças que não tinham
condições financeiras podiam frequentar a Educação Infantil pública. Quando essas
crianças chegavam a séries iniciais, tinham grande esvaziamento de conteúdo e isso
proporcionava um número alto de repetência.
Ao se determinar essa nova função da pré-escola, afirmava-se que esse
caráter era uma forma de compensar a defasagem que as crianças tinham, pois
suas famílias não tinham instruções suficientes para desenvolver nas crianças
aspectos educacionais.
As crianças que vinham de famílias de melhor renda frequentavam a pré-
escola e por esse motivo chegavam ali com maior desenvolvimento que os das
crianças de que não a frequentavam.
Pouco a pouco, foi sendo explicitado que estes programas de educação compensatória parte da idéia de que as famílias não conseguem dar às crianças condições para o seu bom desempenho na escola. As crianças são chamadas de “carentes” culturalmente, pois se parte do princípio que lhes faltam determinados requisitos básicos capazes de garantir o seu sucesso escolar a qual foram transmitidos por seu meio social imediato (KRAMER, 1982, p.31).
Após a Segunda Guerra mundial no século XX, nos Estados Unidos e na
Europa, começa-se a dar outro encaminhamento a pré-escolas. Segundo Kramer
(1982,p.29), “A pré-escola com função compensatória ganhou caráter de estratégia
mais delineado. As influências das teorias do desenvolvimento infantil e da
psicanálise”.
A partir do momento em que se começava a relacionar a linguagem e o
pensamento, ferramentas capazes de medir o rendimento escolar, afirmava-se a
ideia de que a pré-escola tinha a caráter de suprir as carências das crianças. Muitos
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acreditavam que ela prepararia os alunos para as séries posteriores e, dessa forma,
acabaria com o alto índice de reprovação.
A educação compensatória chegou ao Brasil em meados do século XX, com o
objetivo de propor melhora na educação para as crianças que eram de famílias
carentes e não tinham acesso a ela.
Foram realizadas campanhas que afirmavam que a educação compensatória
era uma forma de acabar com a alta taxa de reprovação, e, assim, poria fim à
deficiência cultural das classes menos favorecidas. Acreditava-se que a criança que
passasse por essa educação desenvolveria a lateralidade, a coordenação motora e
a socialização.
Registros mostram que a criança que frequentava o Centro de Educação
Infantil com educação compensatória se sairia melhor nas séries posteriores:
Estudos e pesquisas realizadas em vários países do mundo
demonstram que os cuidados dispensados à pré-escolar
contribuem para a prevenção do retardo escolar e de outros
distúrbios, oriundos de carência nutricionais e afetivos, e para a
promoção do desenvolvimento da criança com pleno
aproveitamento de todas as suas potencialidades (BRASIL, 1979,
p.31).
Foi apresentado que a educação compensatória era um programa que tinha
por objetivo que a família não era capaz de oferecer condições para que a criança
tivesse bom desempenho na escola.
Pouco a pouco, foi sendo explicitado que estes de programa educação compensatória partem da ideia de que a família não consegue dar às crianças condições para seu bom desempenho na escola. As crianças são chamadas de “carentes” culturalmente. Pois se parte dos princípios que lhes faltam determinados requisitos básicos capazes de garantir seu sucesso escolar, a qual foi transmitido pelo seu meio social ( KRAMER,1992,p.31).
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Nessa afirmação de Kramer podemos observar que se começa a colocar a
culpa na família pelo fato de as crianças não se desenvolverem na escola. Críticas
foram construídas por Ferrari e Gaspary referentes à educação compensatória na
década de 1970.
Ferrari e Gaspary, por outro lado, além de criticarem os pressupostos da educação compensatória, mostram como -a despeito do discurso - a expansão das matrículas privilegiava os menos carentes. “Primeiramente serão atendidas crianças dos grupos populacionais que têm poder econômico para arcar com os altos custos da pré-escola particular;... a educação pré-escolar se estenderá lentamente para a grande “massa das crianças”” (KRAMER, 1982, p.31).
Podemos perceber que naquele momento as creches eram vistas apenas
como meios de suprir as carências educacionais e pedagógicas das crianças para
que estas, ao entrarem na escola, conseguissem acompanhar as outras crianças.
Segundo Kramer (199,1p.32), “a pré-escola não prepararia para escolaridade
posterior, mas ajudaria a superar o problema de cunho econômico e social”.
Notamos nessa ideia que a Educação Infantil era uma etapa que
proporcionava à criança se desenvolver para poder conseguir acompanhar as
etapas posteriores, pois, dessa forma, acabar-se-ia com índice de repetência.
A lDB de 1996, 9.394/96, reafirma o direito da criança de zero a seis anos de
frequentar o Centro de Educação Infantil. Nos artigos 29 e 30 apresenta que a
Educação Infantil será a primeira etapa do ciclo básico de ensino e que todas as
crianças têm direito de frequentar essa modalidade de ensino, independentemente
de sua classe social.
O planejamento na Educação Infantil: análise da pesquisa de campo
A mudança de caráter assistencialista para o de cunho pedagógico trouxe a
necessidade de se ter um profissional qualificado para trabalhar nos Centros de
Educação Infantil. Na década 1970 o governo não exigia a formação em nível
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superior do profissional e, com a mudança ocorrida, surgiu a necessidade de o
professor ingressar nesse nível de ensino.
A Educação Infantil tem caráter pedagógico para preparar a criança para
séries seguintes. Dessa forma, para haver um trabalho pedagógico, é necessário
que o professor tenha um trabalho sistematizado e um instrumento essencial para
ajudar a sistematizar seus conteúdos é o planejamento.
O planejamento é um instrumento que tem, por objetivo, ajudar o professor a
realizar um trabalho mais significativo com as crianças. Segundo Schimtt,
O objetivo principal do planejamento é possibilitar um trabalho mais significativo e transformador na sala de aula, na escola e na sociedade. O plano escrito é o produto destes processos de reflexão e decisão. Não deve ser feito por uma exigência burocrática, mas, ao contrário, deve corresponder a um projeto-compromisso do professor, tendo, pois, suas marcas ( SCHIMTT, p.2, 2006).
O planejamento é um instrumento que dá segurança para o professor para
trabalhar conteúdos e atividades que o aluno desenvolverá na sala de aula.
Quando o professor não tem o planejamento para ser trabalhado, acaba não tendo
segurança do conteúdo que vai trabalhar e, dessa forma, perde o controle do
próprio trabalho.
A perda de controle do próprio trabalho gera no profissional um
estado de incertezas referentes a “o que”, “como” e “por que” fazer, induzindo a buscar soluções “seguras”, de caráter imediatista, para poder operar a dinâmica que caracteriza a situação de ensino. Esta situação torna pouco fecundada a prática de troca de experiências que ocorre entre profissionais deste nível de ensino – pratica tão almejada para a construção de um projeto pedagógico consiste de concepções claras e execução viável, precisa. Com isto a prática docente ocorre de forma dogmática, pouco refletida e fragmentada (ANGOTTI,1994, p. 57-58,).
Todos os professores que responderam o questionário têm formação em
pedagogia ou em outra graduação como ciências sociais, Educação Física e Letras.
Das 20 professoras entrevistadas, 10 tem especialização e atuam na rede pública de
ensino de 2 anos e 6 meses há 25 anos. As professoras que não possuíam
nenhuma especialização estão na rede municipal de ensino há cerca de 3 a 12
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anos. Somente uma entrevistada possui mestrado em educação para ciências e
matemática.
Dentre as especializações realizadas por este grupo estão os cursos de
Neuropedagogia, Educação Infantil, Supervisão e Orientação, Orientador
Educacional, Psicopedagogia, EJA, Epistemologia, Gestão pública e gestão escolar,
Educação pré-escolar, Educação especial, Coordenação e orientação de escola e
Arte e educação. Dentre aquelas que não possuem especialização o motivo alegado
é que não encontram tempo para se atualiza e muitas vezes falta incentivo da escola
em que atua.
No que se refere à elaboração do planejamento, todas as professoras
afirmaram que recebem ajuda da pedagoga para elaborá-lo e escolhem atividades
que estão de acordo com a idade da criança, preocupando-se com o modo de
trabalhá-las e se a criança desenvolveu ou esclareceu dúvidas que surgiram no
decorrer da implementação do planejamento. Realizam o planejamento na própria
instituição, mas, às vezes, ficam algumas atividades para serem realizadas em casa.
5 disseram que para realizar o planejamento é necessário dispensar as crianças do
Centro de Educação Infantil, pois não tem auxiliar para ficar em sala durante a hora
que em a professora da turma está elaborando o planejamento.
Quanto à concepção de planejamento 4 professores não souberam responder
a questão e colocaram que para a realização de um planejamento é necessário
recurso para elaboração como livros, brinquedos e espaços para a realização das
atividades. Outras 4 afirmaram que é por meio do planejamento que as professoras
trabalharão atividades com as crianças e verão quais as dificuldades e as facilidades
que elas têm ao fazer as atividades. 5 delas comentaram que elaboram o
planejamento a partir das realidades das crianças, das experiências que as crianças
já carregam e outras 5 educadoras não souberam responder qual o modelo de
planejamento utilizado nos centros de educação infantil e aquelas que responderam,
mesmo estando na mesma rede de ensino, afirmavam que usavam modelos
diferentes. Um professor afirmou que o planejamento é importante para a prática
pedagógica na Educação Infantil e outro afirmou que para conceber o planejamento
é importante ter objetivos específicos, conteúdos habilidades, competência,
procedimentos e avaliação.
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A partir das respostas percebemos que nenhum professor apresentou uma
concepção de planejamento como uma ação necessária que precisa ser feita para
que o processo de ensino ocorra de um modo mais sistematizado permitindo uma
relação entre a teoria e a prática; como uma ação que exige intencionalidade do
professor. Podemos afirmar que os professores não vêem a real importância de se
utilizar o planejamento nos Centros de Educação infantil, pois entendem que ao
fazer o planejamento estão cumprindo algo burocrático e não o percebem como uma
ferramenta que possibilitará uma ampliação da prática pedagógica.
Em relação aos aspectos privilegiados pelos professores na elaboração do
planejamento, as educadoras alegaram considerar a questão da autonomia para as
crianças construírem suas próprias ações, assim como o uso de conteúdos
adequados à faixa etária das crianças, de uma linguagem adequada, afetividade e
cognição, sempre considerando aquilo que as crianças já sabem, a fim de
proporcionar um melhor ensino para elas.
Os modelos de planejamento das instituições não seguem um padrão. Cada
Centro realiza um modelo diferente; alguns são bimestrais, trimestrais, outros
baseados no lúdico ou de acordo com os eixos temáticos ou com o desenvolvimento
pessoal.
O educador deveria adaptar o planejamento de acordo com a realidade social
de seu aluno e busca trazer ações que realiza em seu dia-a-dia de forma que o
conteúdo seja mais significativo.
O planejamento pedagógico na Educação Infantil precisa ser discutido e articulado aos sujeitos que estão inseridos nestes ambientes coletivos de educação, assim é imprescindível trazer para a sala de aula, através dos planejamentos, as manifestações que as crianças expressam no seu dia-a-dia, a partir de seus balbucios, choros, falas, gestos, desejos, hipóteses e conhecimentos prévios, estes são de suma relevância para um trabalho que respeite as culturas infantis (AHMAD,2011,p.04).
Os professores buscam desenvolver o planejamento de acordo com o
interesse de cada criança, para que dessa forma consiga efetivar o seu objetivo.
Segundo Vasconcellos (2000, p.80) “O planejamento é um processo continuo e
dinâmico de reflexão, colocação em prática e de acompanhamento”.
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No contexto do município de Maringá quem apresenta o modelo a ser seguido
pelos professores é a Secretária de Educação que juntamente com os demais
pedagogos da rede elaboram as problematizações. De acordo com os vários
questionários quem escolhe o modelo de planejamento que vai ser proposto pela
instituição é a Secretaria de Educação de Maringá, cujo modelo de planejamento se
baseia na proposta de Gasparin3.
As 5 professoras que afirmaram trabalhar no Centro de Educação Infantil com
o modelo de planejamento do professor Gasparin desenvolvem o planejamento em
tópicos: atividade, objetivo e encaminhamento. Mostram em sua fala que o
planejamento é muito bom, pois desenvolvem nas crianças o cognitivo, físico, motor,
afetivo, social e político. Algumas docentes afirmam que já utilizam esse modelo,
outras colocam que estão estudando, ou seja, tendo capacitação para a utilização
desse modelo de planejamento para que possa ser totalmente implantado nos
Centros.
O município de Nova Esperança não tem um modelo de planejamento a ser
seguido e assim cada professora elabora a seu modo, de acordo com a realidade de
cada turma. Segundo uma professora o modelo de Centro de educação infantil que
prioriza o Cuidar e o e Educar começou a ser discutido nos Centros de Educação
Infantil no final do ano de 2011 e ainda elas não estão totalmente envolvidas nesse
assunto.
Considerando-se a pesquisa realizada podemos perceber que a elaboração
do planejamento na Educação Infantil é uma prática constante e para a construção
desse instrumento os professores recebem auxílio para a sua efetivação. No entanto
parece ser uma ação mais burocrática do que pedagógica. Essa elaboração do
3 Sobre este modelo de planejamento ler a obra “Uma didática para a pedagogia-histórico crítica”, na
qual o autor discute como fazer um planejamento que ofereça para os alunos o aprender
criticamente, explicando os 5 passos: 1º prática social inicial do conteúdo: o que o alunos e o
professor já sabem, 2º problematização: explicitação dos principais problemas da prática social, 3º
Instrumentalização ações didático-pedagógicas para a aprendizagem, 4º Catarse: expressão
elaborada da nova forma de entender a prática social, 5º Prática social final do conteúdo: nova
proposta de ação a partir do conteúdo aprendido.
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planejamento sem saber da sua finalidade impede a real contribuição do mesmo
para a formação integral de nossas crianças. Por este motivo, entendemos que para
o planejamento ser de fato um instrumento importante o educador deverá saber da
sua importância e utilizá-lo como um instrumento de ampliação da prática
pedagógica e não apenas como uma ação burocrática.
Podemos observar também que os Centros não utilizam o mesmo modelo de
planejamento para seus alunos, pois alegam que devem considerar a especificidade
de cada criança (turma), colocando no modelo de planejamento o essencial para o
seu desenvolvimento, pois o que pode ser considerado bom ou ótimo para uma
turma nem sempre pode ser visto igual para outra turma, ou seja, cada turma tem
uma maneira diferente para ser trabalhada.
Defendemos que é importantíssimo esse trabalho de planejar, pois assim o
professor pensará nas atividades adequadas para a sua turma, fará avaliação a
partir das atividades propostas para a sua sala, irá rever a sua prática e o método
em que está sendo utilizado para determinada classe. Temos que adaptar esse
planejamento de acordo com as diferentes realidades (sócio-cultural), porém todos
precisam chegar a um único objetivo: a aprendizagem do aluno.
O planejamento na Educação Infantil: algumas considerações Como defendemos que o planejamento é uma das práticas que fará com que
se efetive o processo de ensino e aprendizagem, são várias as possibilidades de
encaminhar essa ação. De acordo com Ostetto (1992), podemos destacar modelos
de planejamento na Educação Infantil baseados em listagem de atividades, datas
comemorativas, aspectos do desenvolvimento, conteúdos organizados por tema,
planejamento baseado em conteúdos organizados por áreas do conhecimento ou
por projetos. No planejamento baseado em listagem de atividades, os professores listam
os conteúdos a serem trabalhados com as crianças, sem ter objetivo pedagógico,
com a finalidade de apenas passar o tempo, enquanto as crianças esperam a hora
da refeição, do banho, entre outras atividades.
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E assim sucessivamente nos dias subseqüentes e a cada semana, repete-se a dinâmica de atividades. A prática pedagógica resume-se, aqui, às chamadas atividades, ou a “hora da atividade”, uma vez que os outros momentos da rotina, mais ligados aos cuidados das crianças, não são planejados, sendo mesmo secundarizados (OSTETTO, 1992, p.02).
No modelo de planejamento baseado em datas comemorativas podemos
perceber que o educador segue o calendário para a elaboração do planejamento na
Educação Infantil.
Nessa perspectiva, o planejamento da prática cotidiana é direcionado pelo calendário. A programação é organizada considerando algumas datas, tidas como importantes do ponto de vista do adulto. Também aqui são listadas várias atividades, só que as mesmas se referem a uma data específica, a uma comemoração escolhida pelo calendário. Assim, ao longo do ano seriam realizadas atividades referentes ao Carnaval, ao Dia de Tiradentes, ao Descobrimento do Brasil, ao Dia do Índio, à Páscoa, ao Dia do Trabalho, ao Dia das Mães, e assim por diante, conforme as escolhas da instituição ou do educador, segundo o que ele julgue relevante para as crianças, ou conforme seja possível desdobrar em atividades para realizar com as crianças (OSTETTO, p.181,1992).
O planejamento baseado no aspecto do desenvolvimento tem a preocupação
com o desenvolvimento infantil. Segundo Ostetto (p.118,1992), “nessa direção
várias são as áreas contempladas, sendo mais comum a indicação dos aspectos
físico-motor, afetivo social e cognitivo. Nessa perspectiva nota-se a preocupação
em caracterizar a criança pequena dentro dos parâmetros da psicologia do
desenvolvimento, o que indica uma preocupação com as especificidades das
crianças de zero a seis anos”.
Essa perspectiva de planejamento, se, por um lado, parece considerar particularidades do desenvolvimento infantil, acaba por secundarizar ou mesmo desconsiderar questões relacionadas à construção do conhecimento, à aprendizagem. Por outro lado, a delimitação de áreas de desenvolvimento para orientar o planejamento parte, geralmente, de uma referência geral e universal de desenvolvimento, tomado como regra ou como padrão de normalidade para toda e qualquer (OSTETTO,1992,p.03).
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Outro modelo de planejamento que vem sendo trabalhado nos Centros de
Educação Infantil, segundo Ostetto, é o baseado em conteúdos por área do
conhecimento.
De um modo geral, o planejamento que segue essas orientações segue apontando noções a serem trabalhadas na pré-escola, contemplando conteúdos básicos das quatro grandes áreas de conhecimento: língua portuguesa, matemática, ciências sociais e ciências naturais. A entrada em cena das “áreas de conhecimento” trouxe maior consistência para o trabalho com os temas, uma vez que as atividades previstas, partir da delimitação de qualquer tema, deveriam “pertencer” a tais áreas, articulando-as (OSTETTO,1992,p.02).
Já no planejamento baseado em temas, segundo Scmitt (2006, p.12), o tema
é o eixo que conduzirá o trabalho. Existe preocupação com o interesse da criança,
sua realidade, suas necessidades e questionamentos. Os temas podem ser
escolhidos pelo professor ou emergirem de algo significativo que o grupo vivenciou.
Partindo do tema, são previstas atividades relacionadas ao estudo do conteúdo em
questão. O grande questionamento sobre esse tipo de planejamento é o “tema”
servir como “pretexto” para o professor fazer listagem de atividades, pois estas
devem estar articuladas entre si e serem significativas. Outro aspecto é toda a
instituição limitar-se ao trabalho fechado, impondo o mesmo tema para todas as
idades.
Um dos modelos mais adequados de planejamento para ser trabalhado no
centro de Educação Infantil é o planejamento baseado por projetos. Segundo Scmitt
(2006 p.13), quanto ao planejamento por projetos, é possível trazer a ideia de
horizonte, de leitura de grupo, podendo incluir o trabalho com qualquer grupo de
crianças, sendo que, para cada grupo, há um específico e único projeto, articulando-
se somente em princípios e itens gerais. Tanto para bebês quanto para crianças
maiores, o projeto seria viável, considerando-se, entretanto, conteúdos
diferenciados, conforme suas próprias características. O projeto deve ter como base
a observação do grupo de crianças e seus interesses. Estrutura-se, contemplando
alguns itens básicos. O educador delineia, a partir de uma séria e intensa pesquisa,
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as possibilidades de trabalho, os assuntos a serem estudados, as situações a serem
propostas e as atividades a serem realizadas.
Todas as instituições infantis, para realizarem a produção de um
planejamento, precisam seguir o Projeto Político Pedagógico (PPP) das suas
instituições, pois nesse documento estarão os objetivos a serem desenvolvidos com
os alunos de determinada série. Nesse sentido, este é obrigatório para ajudar o
professor a elaborar o seu planejamento.
O planejamento é uma ferramenta que tem de ser realizada com muita
reflexão, traçando objetivos e incluindo meta. Segundo Ostetto (2000),
“planejamento pedagógico nada mais é atitude crítica do educador diante do seu
trabalho docente”.
Para que o planejamento seja realizado, é importante que o educador saiba
qual é a proposta curricular da instituição de ensino em que está atuando e como
conciliar esse documento com a sua prática escolar. Além disso, tem de preparar
atividades em que os alunos tenham recursos para realizar essas tarefas.
O planejamento educativo deve ser assumido no cotidiano como um processo de reflexão, pois, mais do que ser um papel preenchido, é atitude e envolve todas as ações e situações do educador no cotidiano do seu trabalho pedagógico. Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro pra empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica. O planejamento marca a intencionalidade do processo educativo mas não pode ficar só na intenção, ou melhor, só na imaginação, na concepção (OSTETTO, 1994 p.01).
Assim, os professores devem planejar uma prática pedagógica que possibilite
às crianças ambientes com objetivos específicos a serem atingidos, para que ocorra
uma troca de saberes entre elas. Além disso, o educador deve ficar atento em
ralação ao desenvolvimento dessas crianças e sempre anotar o que se passa em
sala, pois os registros são necessários para se apontar as experiências das crianças
como também as do próprio adulto.
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Nesse processo, o professor é um mediador que deve desenvolver todas as
potencialidades das crianças. Segundo Angotti (1994, p.209), o professor exerce
papel importante para o desenvolvimento da criança, criando situações
pedagógicas. Os mesmos argumentos encontramos em Vasconcellos :
O planejamento enquanto construção-transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas prevendo o desenvolvimento da ação no tempo ( VASCONCELLOS, 2000, p.79).
Tanto na realização quanto na efetivação do planejamento não podemos
separar o educar do cuidar e permitir que a rotina sem reflexão e mudanças
perpetue.
A atividade educativa da creche também inclui o que passa de troca afetiva entre adultos e crianças, durante o banho, as refeições no horário de entrada e com outras situações. O educador e o bebê interagindo enquanto está tomando banho ou as crianças conversando durante o almoço, estão trocando experiências e significado ampliando o seu repertório de ações (OLIVEIRA, 1992 p.68-69).
Percebemos, com isso, que o planejamento não é um simples papel a ser
preenchido. Como um processo reflexivo, no processo de elaboração do planejamento o educador vai aprendendo e exercitando sua capacidade de perceber as necessidades do grupo de crianças, localizando manifestações de problemas e indo em busca das causas. Vai aprendendo a caracterizar o problema para, aí sim, tomar decisões para superá-lo. O ato de planejar pressupõe o olhar atento à realidade (OSTETTO, 1992, p.02).
Tendo como respaldo essas afirmações, podemos inferir que o planejamento
é uma reflexão do professor de como trabalhar o conteúdo com a criança,
subsidiando-o no melhor modo de começar e de fazer ligações entre um conteúdo
transmitido e outro. É no momento em que o professor está elaborando o
planejamento que ele pode mudar a sua maneira de ensinar, para que todos os
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alunos compreendam o conteúdo, ou seja, rever as suas ações na transmissão do
conteúdo.
Por esse motivo, para fazer um planejamento, o professor precisa refletir.
Essa reflexão é sobre como será realizada a atividade, para quem se destina esse
planejamento. A forma como o professor escreve o planejamento, às vezes,
também, é diferente; alguns precisam detalhar as atividades desenvolvidas, outros
professores apenas elaboram o planejamento em tópicos e conseguem chegar ao
objetivo. Conforme o professor vai fazendo o planejamento, ele vai adquirindo certas
práticas que o ajudam a refletir sobre a necessidade das crianças.
Muitos professores fazem o planejamento, mas não percebem o real valor
desse documento, deixando-o sem aspecto pedagógico. Assim, o planejamento
pode ser desenvolvido e planejado de várias formas, mas nem todos chegam ao
mesmo objetivo de torná-lo educativo.
Além disso, vale lembrar que o fato de um planejamento ser “maravilhoso”
não significa que a aula do professor também o será, pois, se ele não tiver domínio
de sala e compromisso, uma boa relação com seus alunos e seriedade, será quase
impossível atingir o seu real objetivo. Não adianta um “planejamento bem planejado”, se o educador não constrói uma relação de respeito e afetividade com as crianças; se ele toma as atividades previstas como momentos didáticos, formais, burocráticos; se ele apenas age e atua, mas não interage/partilha da aventura que é a construção do conhecimento para o ser humano (OSTETTO,1994,p.190).
Nesse processo, vale destacar que os planejamentos construídos pelos
professores são influenciados pelas concepções de mundo, de educação e infância,
adquiridas durante a sua formação profissional, tanto inicial quanto continuada.
O planejamento precisa ter sentido para o professor, pois aquele desenvolve
a sua prática e dá seguimento aos conteúdos. O planejamento não deve ser visto como uma peça burocrática prevista para encher pastas e gavetas da instituição na ilusão de um trabalho realizado. Deve, antes, ser espelho real do processo e produto organicamente construído para ser executado ao longo de um período de trabalho, em compasso com que veio anteriormente e o que virá depois. Deve, ainda, espelhar o empenho do professor na
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execução de um fazer objetivado, intencionado e que sistematicamente deverá ser revisto, analisando a luz da proposta de formação infantil na qual se acredita e na qual a instituição como um todo aposta ( ANGOTTI, 1994, p66).
Defendemos que é necessário levar para as crianças tudo o que é de mais
bonito, elaborado e belo para de fato proporcionar o saber sistematizado, pois não
se trata de qualquer tipo de ensino, mas daquele conhecimento transmitido de forma
sistemática.
Considerações Finais
Defendemos que o planejamento na Educação Infantil é uma ação que
ajudará o professor a aperfeiçoar a sua prática pedagógica, objetivando o
desenvolvimento pleno da criança, e deve ser elaborado, pensando-se nessa
criança e nos objetivos que se pretendem atingir. Notamos, com os questionários
respondidos pelos professores da rede municipal de ensino, que eles concebem o
planejamento e recebem auxílio necessário para realizar um bom trabalho.
Acreditamos que, por meio do planejamento, o professor mostrará como
trabalhará o conteúdo com as crianças, como deve melhorar sua prática e adaptar o
seu planejamento de acordo com a necessidade da turma, de modo a analisar
questões importantes como sequência de conteúdos, metodologia a ser utilizada,
maneira de como se está dando a aula.
Mas, para isso ocorrer, entendemos que os professores têm de deixar de lado
a ideia de que o planejamento é uma receita pronta e que deve ser seguida para
adaptá-lo à turma com que trabalharão, pois cada uma é única, ou seja, cada turma
tem uma realidade diferente e o planejamento utilizado por uma turma tem que ser
trabalhado de forma diferenciada para outra.
O que estamos concluindo é que os professores têm que perceber o benefício
de usar o planejamento, entendendo-o como um meio de sistematizar e sequenciar
os conteúdos, uma maneira de refletir se a criança entendeu o conteúdo e avaliar a
sua prática pedagógica. Durante a realização do planejamento na sala de aula,
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imprevistos podem acontecer, fazendo com que se deixe de seguir o conteúdo
planejado e o docente tem que ser flexível à adaptação.
Outro destaque é que há vários fatores que influenciam na efetivação do
planejamento, como a formação inicial e continuada do professor, o espaço físico
que a instituição oferece, a mediação do professor, a seriedade em trabalhar com os
alunos, os materiais didáticos oferecidos pela instituição de ensino, dentre outros, ou
seja, a efetivação do planejamento vai depender dos fatores que extrapolam a figura
do professor.
Muitas vezes essas precárias condições de trabalho que o professor encontra
no seu caminho de ensino o desmotivam a realizar uma prática coerente de ensino e
aprendizagem, deixando lacunas no processo de aprendizagem, pois o aluno age de
acordo com a forma com que a regente conduz a turma.
E necessário, dessa forma, que, além de um bom planejamento para obter
um processo de ensino e aprendizagem adequado, o professor tenha um ambiente
apropriado para que possa conduzir a sua aula, um número adequado de alunos,
materiais para utilizar em suas aulas e melhores condições de trabalho e salário.
Referências bibliográficas
ABRAMOVAY, Miran & KRAMER, Sonia. “O Rei Está Nu”: um debate sobre a função da pré-escola. Rio de janeiro, 1982.
ANGOTTI, Maristela. Semeando o Trabalho Docente IN: Oliveira, zilma Morais Ramo(org). Educação Infantil muitos olhares. São Paulo:Cortez 1994.
AHMAD, Laila Azize Souto.Planejamento na Educação Infatil: Uma construção mediada pela coordenação pedagógica no núcleo de Educação Infantil IPE Amarelo. Curitiba, PUC,2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo. Ed Cortez. 1994.
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OLIVEIRA, Zilma Ramos. Creches: Criança e o faz -de- contas & Cia. 13 Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.
OSTETTO, Esmeralda Luciana. Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágio. Campinas, Papirus, 2002.
OSTETTO, Esmeralda Luciana. Planejamento na Educação Infantil, mais que atividade a criança em foco. Campinas, Papirus. 1992.
SCHMITT, Adriana. Registro de Planejamento na Educação. Santa Catarina. Ed FURB. Vol. o1, n 2. 2006.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo, Libertad, 2000.
Anexo 1
Universidade Estadual de Maringá
Questionário para a elaboração do Trabalho de conclusão de curso intitulado “O
planejamento no contexto da Educação Infantil”
Curso: Pedagogia
Professora orientadora: Dra. Heloisa Toshie Irie Saito
Acadêmica: Jaqueline Cristiane Macon Sassi
Sexo: ( ) F ( ) M Idade: ________________
Formação/instituição:
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Modalidade Normal ( ) sim ( ) não
Graduação ______________________________________________________
Especialização ___________________________________________________
Mestrado _______________________________________________________
Doutorado ______________________________________________________
Tempo de atuação na Educação Infantil:_______________________________
1) Como concebe o planejamento na Educação Infantil?
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2) Quais aspectos você privilegia ao elaborar o planejamento?
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3) Em quais locais e horários elabora o planejamento?
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4) Qual o modelo de planejamento utilizado? Comente sobre ele.
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5) O coordenador pedagógico costuma colaborar na elaboração do
planejamento? Em caso de afirmativo, justifique.
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