O pecado é uma fraude
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O pecado é uma fraude. Promete prazer e paga com o desgosto. Faz
propaganda de liberdade, mas escraviza. Levanta a bandeira da
vida, mas seu salário é a morte. Tem um aroma sedutor, mas ao
fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é
maligníssimo. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que
a doença. Enfim, o pecado é pior do que a própria morte. Esses
males todos não podem destruir sua alma nem afastar você de Deus,
mas o pecado arruína seu corpo, sua alma e afasta você
eternamente de Deus.
O pecado não é algo passageiro nem superficial. Seus efeitos são
profundos e mais duradouros do que você pode imaginar.
Muitas pessoas passam a vida inteira chorando por uma decisão
errada feita apenas num instante. Pagam um alto preço por uma
desobediência. Choram amargamente por tomar uma direção errada
na vida. Cuidado com o pecado.
O pecado começa imperceptível como um fiapo de linha, mas depois
se torna como as grossas correntes.
O pecado é como a nascente do Rio Amazonas. No seu nascedouro,
as águas são rasas e até uma criança pode brincar em seu leito, mas
depois, com a soma dos muitos afluentes, esse rio se torna um mar
instransponível. Cuidado com o pecado.
Os efeitos devastadores do pecado
Romanos 3.9-18
Exórdio: Em agosto de 1945, os norte-americanos lançaram duas
bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e
Nagasaki. Esse tipo de bomba era a arma mais poderosa que a
humanidade conhecia. Hoje elas seriam fraquinhas perto das armas
nucleares que os Estados Unidos, Rússia e outros países têm.
As duas cidades japonesas foram totalmente destruídas e cerca de 140 mil
pessoas (80 mil em Hiroshima e 60 mil em Nagasaki) morreram na hora.
Com o passar do tempo, os efeitos da radiação emitida pela explosão das
bombas mataram outras 120 mil pessoas. Até hoje, os efeitos não
desapareceram totalmente. Esses dois ataques mudaram os rumos da
história da humanidade e a forma como os homens passaram a construir
suas armas de guerra, cada vez com mais poder de destruição.
Narração: Provavelmente Paulo estava em Corinto quando escreveu à
carta aos Romanos. Isto por volta do ano 57 ou 58 A.D., no final da Terceira
Viagem Missionária. O assunto central da carta é a Justificação pela fé
focada em 1.16-17, que foi o texto chave para o despertamento espiritual
de Lutero, no séc. XVI. Mui provavelmente Paulo escreveu esta carta
com o intuito de se defender das acusações dos judeus que o acusavam
dele ser apóstata e de estar seguindo um homem maldito, que era
escândalo para os judeus.
Vivemos atualmente em um contexto em que não tem tido muita
preocupação das pessoas com relação ao pecado, o pecado tem deixado
de ser visto como algo sério na vida das pessoas, o confronto ao pecado
não em sido mais a pratica de muitos pregadores isso porque nos
nossos dias as pessoas tem desconhecido, ou menosprezado as
consequências desastrosas que o pecado é capaz de trazer a vida daqueles
que o pratica sem se importar com suas consequências. O apóstolo
Paulo esta exatamente chamando a atenção dos romanos quanto as
corrupções causadas pelo pecado.
01 – O pecado corrompe a personalidade – vv. 10-12
Paulo faz aqui seis afirmações para provar que o pecado perverte
totalmente a personalidade do ser humano:
Elas são universalmente más: “Não há justo, nenhum
sequer”;
Elas são espiritualmente ignorantes: “Não há quem
entenda”;
Elas são rebeldes: “Não há quem busque a Deus”;
Elas são desobedientes: “Todos se extraviaram”;
Elas são espiritualmente inúteis: “A uma se fizeram inúteis”;
Elas são moralmente corruptas: “Não há quem faça o bem”;
Paulo cita aqui o Salmo 14.1 e faz um comentário pessoal para não
permitir que ninguém escape à regra, ele afirma: “Não há nenhum
sequer”;
Paulo não está dizendo que alguns pecadores sejam propensos
a pensarem de si mesmos como piores do que os outros. O contrário
poderia ser verdadeiro;
Paulo não está afirmando que não existam coisas boas nos homens
como: generosidade, compaixão, decência, etc, mas, que até essas
características se tornam imperfeitas e manchadas pelo pecado e
pela fraqueza humana;
Ele afirma que jamais o homem poderá por si só alcançar o padrão
da verdadeira justiça de Deus que é absolutamente perfeito: “Sede vós
perfeitos” afirmou Jesus Cristo;
Logo, só podemos chegar a Deus pela justiça de Cristo a nós
imputada, conforme Romanos 5.1: “Justificados, pois, mediante a fé,
temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”;
O homem é assim por causa da sua própria maldade – Ef 4.18-
19. obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa
da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, 19 os
quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução
para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.
02 – O pecado corrompe a conversação – vv. 13-14
Aqui Paulo está citando os Salmos 140.3; 5.9 e 10.7;
Todos sabemos que a verdadeira característica de uma pessoa vem
à tona na conversação, conforme afirma a Bíblia:
“Porque a boca fala do que está cheio o coração” – Mt 12.34;
“Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o
homem” – Mt 15.18;
“A boca do justo produz sabedoria, mas a língua da perversidade
será desarraigada. Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca
dos perversos, somente o mau” – Pv 10.31-32;
“Os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere
maldade” – Is 59-3.
Por causa das más conversações as pessoas se envolvem com
coisas erradas, se prostituem, etc. O diabo usa a língua das pessoas
para fazê-las agir como animas irracionais. Que a sua boca seja
instrumento de vida, não a use para falar mal dos outros.
Afaste-se das pessoas que corrompem os bons costumes, que
destroem. As más conversações corrompem os bons costumes. Use sua
boca para abençoar! Tenha controle sobre ela. Não se deixe contaminar
pelo poder maléfico das palavras.
Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
(1Co 15:33 ARA)
03 – O pecado corrompe a conduta – vv. 15-17
Aqui Paulo está citando Isaías 59.7-8; Os seus pés correm para o mal, são
velozes para derramar o sangue inocente; os seus pensamentos são
pensamentos de iniqüidade; nos seus caminhos há desolação e
abatimento.
Desconhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram
para si veredas tortuosas; quem anda por elas não conhece a paz.
O interessante é que isto é uma denúncia contra os religiosos
do tempo de Paulo e não apenas contra os ímpios;
O homem tem uma tendência pecaminosa para o homicídio: “Seus
pés são velozes para derramar o sangue inocente”; Jesus afirma que o
ódio é o equivalente moral do homicídio – Mt 5.21-22; ouvistes que
foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a
julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se
irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir
um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e
quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.
Basta olharmos as estatísticas sobre violência para percebermos
essa verdade;
Paulo afirma que “há destruição e miséria”. O que falar da nossa
sociedade cheia de estupros, abusos sexuais, espancamentos,
assassinatos, tudo às vezes feito por mero divertimento;
Nos EUA existe um grupo musical chamado: “Gangsta rap” que toca
um tipo de música que cultua o homicídio, o estupro e o uso de drogas.
É um dos álbuns mais vendidos naquele país;
O que dizer de outros grupos? Parece que quanto pior mais
vendável se torna.
Conclusão: John MacArthur afirma: “O pecado, uma vez iniciado,
consumirá como uma gangrena à alma humana. Ele desonra o pecador,
o expõe, ofende sua moral e por fim destrói sua vida. O vosso pecado
vos há de achar” (Nm 32.23). Tudo isso é resultado, segundo Paulo, da
falta de temor de Deus, ele afirma: “Não há temor de Deus diante de seus
olhos”. Em Provérbios aprendemos que o temor do Senhor é o
fundamento essencial para uma vida bem sucedida. Porém, a ausência
do temor de Deus provoca isso tudo que o texto nos mostra. Provoca
esses efeitos devastadores do pecado. Corrupção personalidade da
conversação e da conduta.
Mas a mensagem do evangelho não é fatalista e apresenta somente o
pecado sendo ele responsável pela condenação do homem a mensagem
do evangelho aponta o pecado porem apresenta também a solução para
o mal ocasionado pelo pecado, que é o Senhor Jesus e somente nele
temos o perdão de todos os pecados basta a ele confessarmos. I jo. 1.
9.