O património mineiro do Cabo Mondego e sua importância ... - … · preservação da sua memória...

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969 O património mineiro do Cabo Mondego e sua importância museológica The mining heritage of Cabo Mondego and its museological importance José M. Soares Pinto 1 & Pedro M. Callapez 2,3 1 Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, Figueira da Foz 2 Departamento de Ciências da Terra, Universidade de Coimbra 3 Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra [email protected] ; [email protected] SUMÁRIO A antiga mina de carvão do Couto Mineiro do Cabo Mondego possui um longo e rico historial de mais de dois séculos, facto que a coloca numa posição de destaque no panorama da arqueologia industrial portuguesa. A preservação da sua memória através da criação uma estrutura museológica de âmbito regional, afigura-se como uma das prioridades ao nível do património geo-mineiro do nosso país. Palavras-chave: Cabo Mondego, mina de carvão, património, museologia. SUMMARY The ancient coal-mine of Cabo Mondego (Figueira da Foz, West Central Portugal) has a long and rich historical, with more than two centuries of mining and exploitation activities, and a significant importance in the panorama of the Portuguese industrial archaeology. The conservation of its memory through the creation of a regional museum should be a priority for those interested in the geological and mining heritage of Portugal. Key-words: Cabo Mondego, coal-mine, heritage, museology. Introdução O Museu Arqueológico Industrial é, por vocação, a melhor forma de ilustrar o desenvolvimento e a evolução das técnicas industriais das Comunidades. Oferece ao público uma visão de aspectos ligados às actividades industriais dos mais diversos sectores. A indústria mineira é um destes exemplos [1], [2]. Finda a sua vida útil, as minas são um importante património a preservar, pois conjugam informações geológicas e mineiras de grande valor. Encerram testemunhos de técnicas, de métodos de lavra e de utensílios utilizados. Ao longo dos anos, modificam positiva ou negativamente a paisagem envolvente, a arquitectura, a toponímia e a cultura, e contribuem para o desenvolvimento económico regional [3]. As minas são uma encruzilhada de artes e de práticas e é através da arqueologia industrial que, presentemente, as podemos fazer reviver. Em Portugal, país em que a actual actividade extractiva subterrânea é reduzida, as minas desactivadas podem oferecer a um público cada vez mais desconhecedor destas actividades, a oportunidade de redescobrir uma profissão em declínio, mas que remonta a tempos pré-históricos e que contribuiu para a riqueza das nações: a profissão de Mineiro. O Cabo Mondego serviria, sem qualquer dúvida, este propósito. Uma avaliação mais aprofundada poderia indiciar que seria de todo o interesse a criação local de um Museu /Parque Geológico e Mineiro [4]. Em França e Inglaterra, o encerramento de minas na década de oitenta, fez desaparecer uma paisagem industrial constituída por edifícios, lavarias, cavaletes dos poços de extracção, etc. O abandono destes locais, conduziu à destruição de todo um património cultural. Perante este facto e passada mais de uma década, as autarquias, conjuntamente com as entidades governamentais competentes e Associações particulares, têm vindo a realizar um programa de recuperação e reabilitação destes locais, de forma a transformá-los em Museus Industriais e Monumentos Históricos [5] A mina e o Couto Mineiro do Cabo Mondego A Mina de Carvão do Cabo Mondego foi uma das explorações carboníferas mais antigas do nosso país (fig. 1) [6], [7], [8]. Fig. 1 - Instalações mineiras do Cabo Mondego .

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O património mineiro do Cabo Mondego e sua importância museológica The mining heritage of Cabo Mondego and its museological importance

José M. Soares Pinto1 & Pedro M. Callapez2,3 1Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, Figueira da Foz

2Departamento de Ciências da Terra, Universidade de Coimbra 3Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra

[email protected]; [email protected]

SUMÁRIO A antiga mina de carvão do Couto Mineiro do Cabo Mondego possui um longo e rico historial de mais de dois séculos, facto que a coloca numa posição de destaque no panorama da arqueologia industrial portuguesa. A preservação da sua memória através da criação uma estrutura museológica de âmbito regional, afigura-se como uma das prioridades ao nível do património geo-mineiro do nosso país. Palavras-chave: Cabo Mondego, mina de carvão, património, museologia.

SUMMARY The ancient coal-mine of Cabo Mondego (Figueira da Foz, West Central Portugal) has a long and rich historical, with more than two centuries of mining and exploitation activities, and a significant importance in the panorama of the Portuguese industrial archaeology. The conservation of its memory through the creation of a regional museum should be a priority for those interested in the geological and mining heritage of Portugal. Key-words: Cabo Mondego, coal-mine, heritage, museology. Introdução O Museu Arqueológico Industrial é, por vocação, a melhor forma de ilustrar o desenvolvimento e a evolução das técnicas industriais das Comunidades. Oferece ao público uma visão de aspectos ligados às actividades industriais dos mais diversos sectores. A indústria mineira é um destes exemplos [1], [2]. Finda a sua vida útil, as minas são um importante património a preservar, pois conjugam informações geológicas e mineiras de grande valor. Encerram testemunhos de técnicas, de métodos de lavra e de utensílios utilizados. Ao longo dos anos, modificam positiva ou negativamente a paisagem envolvente, a arquitectura, a toponímia e a cultura, e contribuem para o desenvolvimento económico regional [3]. As minas são uma encruzilhada de artes e de práticas e é através da arqueologia industrial que, presentemente, as podemos fazer reviver. Em Portugal, país em que a actual actividade extractiva subterrânea é reduzida, as minas desactivadas podem oferecer a um público cada vez mais desconhecedor destas actividades, a oportunidade de redescobrir uma profissão em declínio, mas que remonta a tempos pré-históricos e que contribuiu para a riqueza das nações: a profissão de Mineiro. O Cabo Mondego serviria, sem qualquer dúvida, este propósito. Uma avaliação mais aprofundada poderia indiciar que seria de todo o interesse a criação local de um Museu /Parque Geológico e Mineiro [4].

Em França e Inglaterra, o encerramento de minas na década de oitenta, fez desaparecer uma paisagem industrial constituída por edifícios, lavarias, cavaletes dos poços de extracção, etc. O abandono destes locais, conduziu à destruição de todo um património cultural. Perante este facto e passada mais de uma década, as autarquias, conjuntamente com as entidades governamentais competentes e Associações particulares, têm vindo a realizar um programa de recuperação e reabilitação destes locais, de forma a transformá-los em Museus Industriais e Monumentos Históricos [5] A mina e o Couto Mineiro do Cabo Mondego A Mina de Carvão do Cabo Mondego foi uma das explorações carboníferas mais antigas do nosso país (fig. 1) [6], [7], [8].

Fig. 1 - Instalações mineiras do Cabo Mondego .

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A descoberta e o início do aproveitamento da camada de carvão datam de 1750 e terão sido obra de um cidadão inglês, então residente na Figueira da Foz. Exploradas as camadas superficiais de mais fácil acesso, foi necessário proceder, por volta de 1761, a um estudo mais profundo do jazigo, tarefa que ficou a cargo de Guilherme Elsden e de Domingos Vandelli. Contudo, foi apenas a partir de 1773 e por ordem do Marquês de Pombal, que se iniciou a real exploração do jazigo, a cargo de J. Nunes de Figueiredo. Em 1787, este último foi substituído pelos irmãos Rapozo, responsáveis pela abertura dos primeiros poços desta exploração — Poços Rapozos. Em 1789, uma inundação destruiu parte dos trabalhos subterrâneos e levou à suspensão da lavra. Em 1801, o Intendente Geral de Minas e Metais do Reino José Bonifácio d’Andrada e Silva ordenou o reinício da exploração mineira e mandou executar a abertura da Mina Mondego – Poço Mondego. Os trabalhos mineiros por conta do Reino terminaram em 1819, ano em que a lavra mineira transitou para companhias particulares. Durante o longo período compreendido entre 1819 e 1967 - data da suspensão definitiva dos trabalhos na mina devido ao incêndio de 1961 - o couto mineiro foi propriedade da Companhia de Negociantes de Lisboa, da Empresa das Minas do Cabo Mondego, da Companhia Mineira e Industrial do Cabo Mondego, da Empresa Exploradora das Minas e Indústrias do Cabo Mondego, da Companhia Mineira e Industrial de Portugal, da Companhia de Minas e Carvões de São Pedro da Cova e da Companhia de Carvões e Cimentos do Cabo Mondego. Durante esse período foram executados muitos trabalhos mineiros de vulto, entre os quais os poços exteriores Santo António, Esperança, Farrobo, Fontainhas, Lodres (Lodi), Caldas, Santo Amaro, São João, Vieira e Guimarães, os poços interiores Ajuda, Mestre, Auxílio e Bracourt e milhares de metros de galerias (incluindo as Mondego, Santa Bárbara, Galeria Nova de Rolagem e Sousa Holstein). O jazigo de carvão

As camadas de carvão (lenhite), inserem-se em unidades carbonatadas do Oxfordiano superior e

podem ser observadas directamente no afloramento basal da arriba situada em frente à Pedra da Nau. O jazigo de carvão apresenta-se pouco desenvolvido

para nascente e termina, por acunhamento, nas proximidades da Aldeia da Serra. A geometria

tabular e a continuidade lateral da camada de carvão, aliadas à inexistência de acidentes estruturais de

vulto, permitiram uma lavra em extensão que atingiu mais de 3 quilómetros (Galeria de Rolagem – Nova

Mondego - Santa Bárbara). O jazigo encerra seis camadas de carvão, com um pendor que varia entre 25º e 35 º para SE. Destas seis, apenas uma, a segunda na ordem ascendente, foi

economicamente viável em termos de exploração, dada a sua possança, mais regular, de 0,80 a 1,25 m. Nos últimos tempos da mina, a exploração do jazigo seguiu o método de “exploração por maciços longos” com a traçagem segundo a inclinação da camada, por degraus invertidos (talhas ascendentes). Esta técnica permitia que o carvão retirado fluísse por gravidade através das calhas de madeira ou directamente sobre a base da camada para vagonetes que se encontravam na galeria do nível inferior, facilitando deste modo o trabalho do “picador” e a prática dos enchimentos. Assim, a partir dos poços auxiliares abria-se uma galeria de nível que definia a base do piso, deixando um maciço de protecção ao poço de 30 m; abria-se seguidamente a 1ª chaminé que ligava ao piso superior; o avanço era feito depois por galerias gémeas separadas por cerca de 5m de maciço, cortado por chaminés que distavam entre si 7m; os desmontes avançavam em ascendente, com uma largura de frente de 14m e um desfasamento de 10m; os trabalhos paravam entre 7 a 10m da galeria superior, a fim de constituir um maciço de protecção à mesma; o enchimento dos vazios deixados pela exploração era feito com o estéril dos desmontes e entulhos dos trabalhos subsidiários e preparatórios; no escoramento do tecto utilizavam-se pontaletes, quadros e pilares de madeira (fig. 2).

Fig. 2 - Exploração por “talhas ascendentes”.

Panorama actual Da antiga mina, hoje apenas são visíveis as instalações de apoio (casa de escolha de carvão e oficinas) e as entradas do Poço Mondego e da Galeria Nova de Rolagem – Nova Mondego. Na S da Boa Viagem observam-se igualmente as entradas de alguns poços (Farrobo, Fontaínhas, Lodi e Caldas) e de três chaminés de ventilação. Poços Rapozos Os poços são escavações verticais de área reduzida e relativamente profundas, destinadas ao acesso ao interior das galerias. Os denominados Poços Rapozos foram as primeiras estruturas de vulto na mina e consistiam em três galerias descendentes, abertas na ponta mais

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ocidental do cabo, ao nível da camada de carvão. Estas galerias, de que hoje só restam os vestígios na parede das antigas oficinas, eram em abóbada e revestidas com enxelharia até grande distância da entrada; a sua secção era de 4m por 3m (fig. 3).

Fig. 3 - Vestígios actuais dos Poços Rapozos.

Poço Mondego Em 1805, sob a direcção de José Bonifácio, a lavra carbonífera sofreu um grande incremento. Procedeu-se a pesquisas a sul e a norte da mina velha e abriu-se uma nova mina, Mina Mondego – Poço Mondego, com duas bocas (Mondego e Santo António), localizada a 150m a NE dos Poços Rapozos e a cerca de 8 m de altura dos antigos trabalhos (fig. 4).

Fig. 4 -Entrada do Poço Mondego, em 1985.

Poço Esperança Em 1838, os trabalhos são recomeçados por iniciativa de Jacinto Dias Damásio, concessionário da empresa. Iniciam-se trabalhos de reconhecimento e pesquisa da camada de carvão, com a abertura de uma sanja na linha de máxima inclinação dos terrenos adjacentes à mina, verificando-se que a continuidade da camada de carvão aflorava a poucos metros NNE da mina antecedente, assim como a um nível mais elevado. Assim, abriu-se em 1839, um novo campo de lavra denominado Mina Esperança ou Poço Esperança. A entrada desta estrutura mineira foi soterrada em Fevereiro de 1941, em consequência de um deslizamento de terras.

Poço Farrobo Este campo de lavra foi aberto alguns anos mais tarde, a uns 300 m de distância para N.E. da Mina Esperança. Esta estrutura mineira é visível na estrada em direcção ao Farol Novo. Não obstante o

seu estado de ruína, ainda é possível observar o abobadado do poço, revestido a enxelharia. (fig. 5). Poços Fontaínhas, Lodi e Caldas Em virtude de uma grave inundação dos trabalhos subterrâneos em 1847, os técnicos franceses Michon e Casimir Pierre, abriram uma galeria de esgoto, a Galeria Santa Bárbara (fig.6), estrutura que cortou os poços Farrobo, Esperança e Mondego, ao mesmo tempo que permitiu o reconhecimento de um novo campo de lavra para NE. A abertura desta galeria veio trazer reconhecidas vantagens na progressão dos trabalhos subterrâneos, permitindo a abertura de novos campos de lavra. Deste modo, entre 1853 e 1867 foram abertos três poços, com a finalidade de servir de exploração, esgoto e ventilação à lavra: o Poço Fontainhas (Calha de Água), o Poço Lodi (Lodres) (fig. 7) e o Poço Caldas.

Fig. 5 - Entrada do Poço Farrobo.

Fig. 6 – A Galeria Santa Bárbara em 1927.

Fig. 7 – O Poço Lodi, após incêndio de 2005.

Poço Vertical O projecto deste poço vertical (também designado por Poço Fleury) surgiu nos anos vinte do século passado, como resposta à necessidade de escoar o carvão de forma económica, uma vez que o acesso aos desmontes se fazia pela galeria de rolagem

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(parte da Galeria Mondego e parte da antiga Galeria de Santa Bárbara) na época com cerca 2500 m. Assim, para abrir um novo campo de lavra para nascente e poente e tornar mais económica a extracção, foi projectado um novo acesso ao jazigo – um poço vertical de secção rectangular localizado a 654 m para SSE da entrada da Galeria Santa Bárbara e à cota de 47 m (junto ao edifício central do complexo industrial). Iniciado em 1928, os custos e os riscos elevados votaram o projecto ao abandono (fig. 8).

Fig. 8 - Cavalete do Poço Vertical, em 1928.

Galerias São estruturas horizontais que cortam as camadas de minério e permitem definir os campos de lavra e a circulação de operários, materiais, estéreis e minério. Na mina existiram diversas galerias, das quais se destacam a Mondego, Santa Bárbara e de Rolagem – Nova Mondego (também designada de Santa Bárbara por ter o seu início junto da boca do Poço Mondego e entroncar com a galeria homónima, na proximidade do Poço Fontaínhas – fig. 9). Junto à entrada do Poço Mondego, existia uma galeria auxiliar, denominada Santo António que foi fechada após desabamento de terras ocorrido em 1941.

Fig. 9 - Entrada da Galeria de Rolagem, em 1940.

Chaminés de Ventilação (Bocas de Ar) Estas chaminés são estruturas de secção transversal reduzida, construídas na vertical ou inclinadas e em sentido ascendente, a partir das galerias. Utilizavam-se para ventilação mas também para a circulação de madeiras, materiais estéreis, minério e/ou pessoal. Na Serra da Boa Viagem subsistem três chaminés de ventilação em razoável estado de conservação.

Considerações finais O Cabo Mondego e a Serra da Boa Viagem oferecem ao visitante a conjugação entre a paisagem, a geologia e os despojos culturais que potenciam itinerários turísticos e um “museu de sítio” [9]. Impõe-se, deste modo, uma intervenção cuidada com vista a reabilitar o património mineiro aí existente, cujo valor científico-pedagógico e turístico merece uma protecção e uma valorização adequadas. Para tal é necessário que se cumpram certos requisitos, desde a limpeza e desmatagem dos locais, até à abertura de acessos viáveis, à colocação de painéis informativos e à recuperação das estruturas mineiras. Seria também fundamental a criação de um percurso pedonal através dos locais de interesse mineiro. Apesar de esforços da CIMPOR não é, contudo, tarefa fácil reabilitar o património mineiro do Cabo Mondego. A demolição de instalações mineiras e o coberto vegetal denso da serra dificultam, em muito, este propósito. A redescoberta de três antigos poços só foi possível após incêndios florestais. Quanto aos restantes, estes estão ocultos no matagal denso ou foram destruídos aquando da abertura de aceiros. Deste modo, o conhecimento de todos os elementos e estruturas mineiras a serem integradas no acervo patrimonial do Couto Mineiro do Cabo Mondego, ainda necessita de futuros estudos de campo. A sua prossecução, a par de diligencias a serem efectuadas junto de entidades competentes, constituem uma obrigação a que nos propomos, face à importância histórica e patrimonial do local e ao seu potencial científico, pedagógico e cultural. Referências Bibliográficas [1] Uriarte, A. & Villar, J. (2002) Museologia y Paisage en la Cuenca Minera Vizcaina. Actas Congr. Intern. Patrim. Geológico e Mineiro, I.G.M, pp. 631-649. [2] Brandão, J. M. (2002) O Projecto de Musealização das Minas de Arcoselo (Vimioso), Actas Congr. Int. Património Geológico e Mineiro, I.G.M, 697-705. [3] Carvajal, G.; Martínez, G. & Marcias, R. (2002) Património Geológico y Minero, Um Importante Factor a Considerar en el Cierre de Minas. Actas Congr. Int. Patrim. Geológico e Mineiro, I.G.M pp. 239-245. [4] Pinto, J. S. (1997) Contributo para a Recuperação Ambiental das Pedreiras Norte e Sul do Cabo Mondego, Dissertação de Mestrado, Univ. Coimbra, 206 p. [5] Guiollard, P. (1996) Sauvegard du Patrimoine Minier, Les Houilleres. Geocroníque, 57: 15-16. [6] Cabral, J.; Monteiro, S. & Barata, J. (1888) Catálogo descritivo da Secção de Minas da Exposição Nacional das Indústrias Fabris. Imp. Nacional, 494 p. [7]Santos, J. M. (1982) Complexo Industrial do Cabo Mondego – Sua origem e Evolução Através dos Tempos. Cad. Mun. Câm. Munic. Figueira da Foz, 10: 109 p. [8]Callapez, P. & Pinto, J. S. (2005) Tesouros geológicos e naturais da Figueira da Foz: perspectivas de intervenção no Ensino Básico e Secundário. Litorais, 3: 57-81. [9] Garcia, A. & Garcia, J. E. (2002) Património Natural y Geológico para un uso educativo y recreativo. Aplicacion al Enclave de “Cerro Del Hierro”. Actas Congr. Intern. Patrim. Geológico e Mineiro, I.G.M, pp. 625-630.