O Parcial

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Jornal-mural produzido para a disciplina Edição em novembro de 2010. Jornalismo - UFSC.

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Dois de fevereiro de 2009. Depois que José Sarney assumiu pela terceira vez a

presidência do Senado, comple-tando 50 anos de trajetória polí-tica, vazaram várias denúncias en-volvendo o dono do Mar(anhão), como o escândalo dos atos secre-tos no Congresso Nacional. Esse é o gancho de Honoráveis bandidos - um retrato do Brasil na era Sarney, livro do jornalista Palmério Dória. A foto de capa com “Sarney de óculos escuros como os ditadores latino-americanos do passado” e o prefácio de Mylton Severiano, que ajudou a redigir o texto fi-nal, mostram que o livro reúne os maiores escândalos envolvendo a famiglia Sarney, no sentido mafioso da palavra. As denúncias atingem honoráveis figuras como Michel Temer, vice-presidente da presi-dente eleita Dilma Roussef, Renan Calheiros e, é claro, Edison Lobão – ex- ministro de Minas e Energia

eleito senador do Maranhão pelo PMDB junto com João Alberto, também retratado no livro.

O poder de Sarney é susten-tado por um tripé composto por energia, terra e comunicação, sen-do este último mais evidente ao longo do livro. Com o desenvolvi-mento do setor durante a Ditadura Militar, começaram os esquemas da famiglia com as construtoras e as licitações de contratos, como na implantação da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. O argumento do segundo pé, terra, é que o Ma-ranhão se tornou o maior expor-tador de gente do país com a Lei de Terras de 1969, que condenou o desenvolvimento do estado ao possibilitar que grandes áreas ma-ranhenses fossem entregues para grupos internacionais. O terceiro tripé, da comunicação, se resume ao Sistema Mirante – três canais de televisão retransmissores locais da Globo, seis emissoras de rádio e jornal O Estado do Maranhão – comandado por Fernandinho Sarney. A rede afiliada ao SBT é a Difusora, de Edison Lobão.

Com nove anos de apuração, Dória fez um mapeamento dos personagens centrais da famiglia e das pessoas envolvidas nas falca-truas, como Zé Reinaldo Tavares,

ex-governador maranhense. Um capítulo inteiro é necessário para descrever os herdeiros de José Ribamar Sarney de Araújo Costa. Roseana é mandona, viciada em jogos de azar e a filha preferida. Sarney Filho, Zequinha, foi ape-nas ministro do Meio Ambien-te no governo FHC e repassou 80% da verba da sua pasta para o Maranhão. Já Fernandinho, que começou a carreira como asses-sor do secretário de transportes do governo Maluf no estado de São Paulo, escapou até da CPI da CBF-Nike com Ricardo Teixeira.

Honoráveis bandidos cumpre o objetivo do subtítulo, de fazer um retrato do Brasil na era Sarney. A linguagem do livro é simples, ob-jetiva e muitas vezes sarcástica, mas peca ao dar pouca atenção ao domínio do coronel no Amapá, estado pelo qual foi eleito senador em 2002, e também no próprio Maranhão. Apesar de paraense, Palmério Dória parece um estra-nho falando sobre o vizinho nor-destino. O jornalista chama Rose-ana de “princesinha do Calhau” logo no terceiro capítulo fazendo alusão à mansão da governadora que fica nesse bairro em São Luís, e ignora que o povo fala de “Ro-sengana” quando se refere a ela. Também não menciona os dizeres “Xô Sarney!” encontrados facil-mente nos muros da capital ao lado de uma caricatura do dono do bigode mais famoso do Bra-sil. Além disso, Jackson Lago, ex-governador cassado, e seu primo Aderson são fontes recorrentes quando o assunto é política mara-nhense. O deputado Flávio Dino, do PCdoB, que já concorreu ao cargo de prefeito de São Luís em 2008 (João Castelo, do PSDB, foi eleito) e a governador dois anos depois, disputando com Roseana Sarney, seguer é citado no livro.

A coligação “Muda Mara-nhão”, que teve o depu-tado federal Flávio Dino

(PCdoB) como candidato, enca-minhou um pedido ao Ministério Público Eleitoral do Maranhão e ao TRE para que sejam apurados indícios de fraude nas eleições para governador. Dino, que rece-beu 29,49% dos votos, e Jackson Lago (PDT), terceiro colocado na disputa, contrataram um grupo de analistas em sistema operacional de urnas eletrônicas para identifi-car possíveis problemas na condu-ção do processo eleitoral e apura-ção dos votos, como a geração de mais cartões de memória eletrôni-cos que o necessário e a taxa de 33% de erro na utilização da urna biométrica em Raposa. Com base nos arquivos eletrônicos produzi-dos pelas 15 mil urnas utilizadas no estado, os analistas descobri-ram que 19 mil votos computados só entraram nas máquinas após 17h30, meia-hora depois do horá-rio que as portas das seções elei-torais deveriam estar fechadas. O número é expressivo se compara-

do com os 4.877 votos que deram a vitória para Roseana Sarney.

De acordo com o jornalista maranhense Rogério Tomaz Ju-nior, todas as pesquisas eleitorais indicavam que haveria segundo turno. “O próprio ritmo da apu-ração, que diminuiu muito a partir das 21h é um indício de adultera-ção da vontade do eleitor. Não é possível que São José de Ribamar, cidade a 20km de São Luís, tenha divulgado o resultado de muitas urnas já no final da noite”, com-pleta. Flávio Dino afirma que a imprensa fez várias denúncias de

fraudes. “Há matérias na Folha de São Paulo e em O Globo, além de dezenas de blogs, especialmente o de Roberto Kenard. São matérias assinadas, e que nunca foram des-mentidas”, comenta.

Para o presidente Lula, a reação de Dino não passa de “choro de derrotado”. Durante a campanha eleitoral, a direção nacional do Partido dos Trabalhadores tentou intervir para que o PT maranhen-se apoiasse a governadora reeleita pelo PMDB, mas a maioria dos petistas aderiu à campanha do co-munista.

Ilha rebeldeApesar das manifestações que

aconteceram antes das eleições, São Luís desmentiu a tradição de ser um reduto de oposição à famí-lia Sarney. Na capital maranhense, Roseana obteve 43% dos votos vá-lidos contra 37% de Flávio Dino e apenas 15% de Jackson Lago.

Segundo Tomaz Junior, a vo-tação da governadora reeleita foi maior do que se esperava. “Acre-dito que três fatores contribuí-ram para isso: a decepção com o governo Jackson Lago, o poder econômico (a família Sarney nun-ca investiu tanto dinheiro numa eleição em São Luís quanto nessa) e a colaboração, um pouco dis-farçada, do prefeito João Castelo (PSDB)”, afirma.

Dino relaciona as fraudes elei-torais com a quantidade de votos que Roseana recebeu. “Ela sem-pre teve entre 30 e 35% na cidade. Chegou agora a 43%, exatamente comprando votos, como está sen-do apurado pela Polícia Federal. De todo modo, a oposição venceu em São Luís”.

Dino denuncia fraudes nos votos apurados

Interior do MA é curral eleitoral de RoseanaLivro reúne principais

escândalos envolvendo o presidente do Senado

e os esquemas de seus honoráveis aliados

A campanha eleitoral em São Domingos do Azeitão, cidade

localizada no sul do Mara-nhão, é exemplo do clima no interior do estado em ano de eleição. Na cidade, a 600 km de São Luís, a disputa ficou entre as duas forças políticas locais: José Cardoso da Silva Filho (PSB) e Paulo Miranda (PP). Apesar da eleição ser para deputados e governa-dor, os políticos já pensa-vam nas próximas eleições para prefeito em 2012 e, por isso, queriam eleger seus candidatos a deputado estadual. Ambos tentaram a prefeitura em 2008. De última hora, Cardoso, que buscava a reeleição, substi-tuiu seu nome pelo do pró-prio motorista, conhecido por Sebastião. O ex-prefeito teve a candidatura cassada por ter contas rejeitadas pelo TCE e TCU. A foto na urna era a do chefe, que teve prisão decretada e está solto até hoje, e Sebastião foi eleito. A maioria dos são-domin-guenses do azeitão votaram em Roseana porque as duas forças políticas locais estavam fazendo campanha para a governadora reelei-ta. A população não tinha acesso à campanha de Lago ou Dino e votam em quem Miranda e Cardoso pedem: a filha de Sarney. Além da falta de representatividade da oposição, nem o debate entre os candidatos chega ao interior. A TV Mirante não retransmitiu o debate para todo o estado. A afilia-da da Rede Globo mostrava novela enquanto Roseana debatia com os opositores.Na sexta-feira, 1º de outu-bro, Miranda recebeu uma ligação de Roseana. Ela já estava confiante da vitória. Pai Bita, macumbeiro de Codó, já devia estar traba-lhando e a compra de votos, planejada. São Domingos do Azei-tão tem 7.200 habitantes e 3.500 eleitores. Poderia ter ajudado a mudar o resultado das eleições para governador.

Falcatruas de Sarney de A a Z

“Essa moça [Roseana] é muito raivosa. E só tem duas amigas: a rainha de Copas e a Viúva Clicquot”

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Capa faz referência a ditadores latinos

Manifestação contra Roseana na Beira-mar de São Luís reuniu 2 mil estudantes

Epitácio Cafeteira

Florianópolis, 11 de novembro de 2010

Curso de Jornalismo da UFSCAtividade da disciplina Edição

Professor: Ricardo BarretoEdição, textos, planejamento

e editoração eletrônica: Luisa Pinheiro

Serviços editoriais: Jornal Pequeno, estadao.com.br,

oimparcialonline.com.br,Impressão: PostMix

Novembro/2010

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Natural de Santarém e criado na capital do Pará, Palmério Dória foi a São Paulo exer-

cer o jornalismo. Trabalhou como chefe de reportagem na Rede Globo, no jornal Folha de São Paulo e foi diretor de redação da revista Sexy. É autor de cinco livros, entre eles A guerrilha do Araguaia e A can-didata que virou picolé.O Parcial: O prefácio de Honorá-veis Bandidos mostra que o senhor guardava anotações para o livro desde 2000. Como era a apura-ção e o que mudou depois que Sarney assumiu pela terceira vez a presidência do Senado?Palmério Dória: Quando Sarney assumiu, a imprensa descobriu que Sarney era Sarney e vieram aque-las denúncias todas. Foi como se tivéssemos feito um livro ao vivo, porque ele não podia ficar frio. No processo de edição entre apurar e o livro ir para as bancas, a gente teve que fazer mil enxertos para estar muito perto da realidade. O bacana disso tudo é que se você pega o livro hoje em dia, você sen-te que ele é absolutamente atual. Por exemplo, essa operação Mãos Limpas que houve agora no Ama-pá também está contemplada no livro. Waldez Goes, que é o per-sonagem principal dessa história, está ali. A história dele está conta-da e o papel dele no esquema Sar-ney está nítido. Então o livro é de tremenda atualidade. OP: Por que o senhor não quis entrevistar Roseana ou o pró-prio Sarney? Quem da famiglia você conhece?P: Eu não conheço ninguém da família Sarney. Já contei algumas

vezes que eu só vi o Sarney no Congresso e quando ele foi a uma sabatina da Folha, que ele passou exatamente ao meu lado. É evidente que eu gos-taria de conversar com Rosea-na, Fernandinho Sarney e Ze-quinha, mas a gente sabe que isso é quase impossível hoje em dia. Fazendo um trabalho desses, que é parcial, eu não preciso conversar com eles. O Sarney sempre foi muito protegido pela imprensa. A história dele, do ponto de vis-ta oficial, já estava contada. O que interessava era contar a minha versão sobre ele.OP: As manifestações con-tra o livro que aconteceram no lançamento em São Luís e Imperatriz são iniciativas populares?P: Não. São capatazes, apren-dizes de jagunços. A Rose-ana precisa de uma sustentação estudantil. Ela sabe que qualquer pessoa que tenha certo grau de esclarecimento não topa com ela. Então eles tentam formar um movimento estudantil forte com-prando os estudantes. Existem grupos formados e foram esses que promoveram os assaltos em São Luís e Imperatriz contra mim. Dois dias depois do que aconte-ceu em Imperatriz, ela recebeu os estudantes da organização, o grupo que gritava “Sarney, Sarney, guerreiro do povo brasileiro!”, no palácio (Palácio dos Leões, sede do governo). Tem foto disso e a partir dessa foto, eu estou abrindo um processo contra Roseana Sar-ney por causa dessas duas agres-sões. Isso é um furo pra você.

OP: Jackson Lago esteve no lançamento do livro no Sin-dicato dos Bancários em São Luís e tanto ele como Aderson Lago aparecem como fontes no livro. Como você reage às acu-sações de fazer politicagem a favor de Jackson e Zé Reinaldo Tavares?P: Não, não tem a menor politi-cagem. Eles foram lá como con-vidados e por iniciativa pessoal, não faziam sequer parte da banca e não falaram. Eu não faço políti-ca, só faço jornalismo. Não tenho qualquer tipo de ligação com eles a não ser simpatia pelo Jackson, do PDT. Se eu posso ter sido al-guma coisa na vida, foi brizolista. Simpatizo muito com a figura do Brizola. E o Jackson Lago assinou

a carta do Brizola. Ele é um quadro antigo do PDT, que era PTB ainda.OP: Na palestra da 9ª Se-mana do Jornalismo o se-nhor falou que o perfil do Eike Batista é o óbvio ig-norado. O senhor preten-der fazer o perfil dele? Se não, quais são seus próxi-mos projetos?P: Se eu tivesse tempo e não estivesse envolvido já com outros projetos, eu certa-mente partiria para um livro sobre Eike Batista. Mas eu também tenho certeza de que como eu disse ontem, ninguém fará, por mais in-crível que pareça. Mas eu já estou envolvido com outros projetos que não posso te contar por enquanto. OP: Mas então pode me contar mais sobre o pro-

cesso contra Roseana Sarney.P: O problema é o seguinte: as pessoas que organizam agressões não são enquadradas judicialmen-te. Se a Roseana quiser brigar, ela vai ter briga. Eu podia deixar para lá essas duas agressões, mas não vou deixar barato. Ela vai ter que responder, inclusive criminal-mente, por isso. O que aconteceu em São Luís e Imperatriz foi uma agressão comandada pela gover-nadora. E ela vai ser enquadrada. Enquanto eu estiver na face da terra, ela vai ter que responder por essas duas agressões. OP: Mas e o processo?P: Como tem que correr no Mara-nhão e essas coisas custam grana e tempo, já tenho advogado pra to-car esse rolo e vamos em frente.

O que as palavras Mara-nhão e Mirante têm em comum? Um dos signi-

ficados para o nome do estado é “grande mentira”. Mentira tam-bém é anagrama de Mirante, o sistema de comunicação contro-lado pela família Sarney. São 22 veículos, entre eles a TV Mirante, afiliada da Rede Globo que não retransmite debates entre Roseana e a oposição, e o jornal O Estado do Maranhão, que se posicionou a fa-vor da governadora na campanha desse ano e publica uma coluna de Sarney na primeira página da edi-ção dos domingos.

A afiliada do SBT faz parte do Sistema Difusora de Comunica-ção, controlado pela família de Edison Lobão, que aparece ao lado de Roseana na foto de capa do jornal O Estado que dava como certa a reeleição da governadora desde junho.

“O campo de trabalho jornalís-tico no Maranhão é precário. É o segundo ou terceiro piso salarial mais baixo do Brasil e as redações são todas vinculadas a alguma fa-mília atuante na política local”, afirma o jornalista Rogério Tomaz Junior, formado na UFMA e que trabalha hoje em Brasília.

O Jornal Pequeno é apontado como o impresso de oposição ao domínio Sarney por Palmério Dó-ria e Flávio Dino. O Imparcial, dos Diários Associados, foi palco para

o início da carreira jornalística de Sarney, mas pelo menos noticiou as acusações de fraude na campa-nha eleitoral de Roseana.

“Há uma ou outra rádio que mantém em seu quadro de funcio-nários alguém crítico ao domínio da família Sarney, mas são exce-ções. E os jornais, com tiragens ridículas, são pouco relevantes. Há apenas um consistente de opo-sição, mas ainda é conservador”, completa Tomaz Junior. Para Flá-vio Dino, a sorte dos maranhenses é o crescimento da internet, que quebra o monopólio da produção de informações.

Famiglias controlam mídia maranhense

Estadão e site estão há 468 dias sob censura Palmério Dória fala sobre repercussão do livro no Maranhão e do processo que entrou contra Roseana

Desde 31 de julho de 2009, há 468 dias, o jornal O Estado

de São Paulo e o site estadao.com.br não podem publicar reportagens com infor-mações sobre a Operação Faktor, mais conhecida como Operação Boi-Barri-ca, que investiga Fernando Sarney. O empresário é acusado de fazer caixa dois na campanha eleitoral de Roseana em 2006 e foi indi-ciado por formação de qua-drilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideo-lógica. A decisão de estabelecer uma forma de censura a es-ses dois veículos do Grupo Estado veio do desembar-gador Dácio Vieira, do Tri-bunal de Justiça do Distrito Federal, que, de acordo com o site do Estadão, é do convívio social da família Sarney e de Agaciel Maia, ex-diretor do Senado.Em 10 dezembro de 2009, o STJ rejeitou o recurso dos advogados do Grupo Estado que pedia o fim da proibição do jornal publicar reportagens sobre a opera-ção da Polícia Federal. Oito dias depois, Fernando Sarney apresentou o pedido de desistência da ação, mas o Grupo Estado não aceitou o pedido de arqui-vamento. A razão para a re-cusa é que a desistência do processo não impediria o empresário de mover outra ação contra o jornal com os mesmos objetivos de censu-ra. “Insistimos que, ao invés de apenas desistir, o Sr. Sar-ney adote uma outra forma de extinção do processo, esta sim, ao contrário da simples desistência, capaz de gerar decisão de mérito e, portanto, obstando even-tual futura propositura de outra ação idêntica”, explica o advogado do Grupo Es-tado Manuel Alceu Affonso Ferreira.O Estado de São Paulo aguar-da as decisões do STJ e STF sobre os recursos contra a decisão censória do Tribu-nal de Justiça do Distrito Federal.

Jornalista não faz politicagem

“Se Al Capone fosse vivo e aqui estivesse, diante desse rapaz de bigodinho seria um mero aprendiz”

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“José Sarney sempre foi muito protegido pela

imprensa. A história dele, do ponto de vista oficial,

já estava contada”

Dória esteve na 9ª Semana do Jornalismo da UFSC

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Capa do dia 25/06 no jornal O Estado

Engenheiro italiano que construiu o Porto de Itaqui em São Luís

Florianópolis, 11 de novembro de 2010

Curso de Jornalismo da UFSCAtividade da disciplina Edição

Professor: Ricardo BarretoEdição, textos, planejamento

e editoração eletrônica: Luisa Pinheiro

Serviços editoriais: Jornal Pequeno, estadao.com.br,

oimparcialonline.com.br,Impressão: PostMix

Novembro/2010

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