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O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR NA EMANCIPAÇÃO DO ALUNO DO E. MÉDIO
DIAS, Ordália
[email protected] AOKI, Celso Davi (orientador) [email protected]
Resumo
Essa pesquisa, objetiva demonstrar que, a educação, em seu sentido restrito, desempenha a função primordial de formar indivíduos autônomos, participativos, ativos, favorecendo a sua emancipação e sua inserção no mundo do trabalho, bem como a importância do gestor escolar e da educação, em proporcionar oportunidades que auxiliem os estudantes em sua percepção de mundo. O estudante deve estar apto a refletir sobre suas necessidades e identificar a escola como uma instituição capaz de proporcionar novas formas de relacionamento e interação que o conduzam a alcançar seus objetivos pessoais. Para o desenvolvimento da pesquisa foi utilizado o trabalho de pesquisa bibliográfica, entrevista, oficinas e palestras com profissionais para esclarecer dúvidas que afligem os estudantes. Diante das indecisões que assombram os jovens, em relação as suas perspectivas de futuro principalmente os problemas relacionados à sua inserção no mundo do trabalho. Cabe a escola e ao gestor o papel de tentar auxiliar procurando esclarecer, quando possível, dúvidas que possam surgir durante todo o processo educacional. Através deste trabalho foi possível detectar que nossa região é muito pobre em relação às oportunidades que são apresentadas para o jovem de nosso município em relação a sua inserção no mundo do trabalho e cabe a educação o papel de buscar alternativas para solucionar este problema. Palavras-chave: Ensino Médio. Gestão Democrática. Projeto Político Pedagógico. Mundo do Trabalho.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
“O papel da escola e do gestor na emancipação do aluno do ensino médio” é
resultado de projeto no PDE-Pr, com implementação no Colégio Estadual “Marcílio
Dias” – Ensino Fundamental, Médio e Normal do Município de Itambaracá. Sempre em
busca do verdadeiro papel da educação na vida do aluno e sua importância, sabemos
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da grande responsabilidade da escola no processo de ensino e aprendizagem.
Entretanto, o ensino realiza repercussões.
Diante disso, sendo município pequeno, com poucas possibilidades de
trabalho, ao jovem restam poucas perspectivas de ingressarem no mundo do trabalho,
tendo muitas vezes que sair de casa, da cidade, para centros maiores. Neste quadro,
adolescentes acabam abandonando a escola e não chegam a concluir o ensino médio,
por perceber que não há condições de prosseguir nos estudos, por não ter também o
mínimo de conhecimento de certas carreiras e profissões. Muitas vezes nem acreditam
ser possível ter um futuro pautado em estudos superiores.
Alguns jovens e adolescentes, por não terem o que fazer muitas vezes acaba
se enveredando por caminhos tortuosos das bebidas, das drogas que quase sempre
levam a atos de roubos e latrocínio.
Evidencia-se, nesse contexto, um dos grandes desafios da escola quanto à
capacidade coletiva de constituição de sujeitos históricos envolvidos num processo de
“lutas” pela socialização dos bens culturais e materiais. Ou seja, uma prática docente
fundada na compreensão de que sem o acesso ao patrimônio cultural da humanidade
não se potencializa alterações significativas na realidade social, de forma que se possa
pensar em alterações no estado da situação acima descrita.
A escola, palco de muitas discussões e dificuldades emergentes nos apresenta
um quadro que necessita ser desvendado e refletido, legitimando os conflitos e
estabelecendo formas e meios possíveis de enfrentamento e superação dos problemas
detectados. Para tanto se faz necessário potencializar discussões no coletivo da escola
para se encontrar possíveis alternativas de ajuda com referência aos problemas e
dúvidas apresentados por jovens e adolescentes.
Tendo em vista, o dia a dia em sala de aula e o contato com os alunos,
observa-se a grande necessidade e anseio dos jovens em se decidirem por sua
inserção no mundo do trabalho; acredita-se ser a Educação o meio que os levarão a
esse objetivo. Esta pesquisa a que me proponho é relevante para mostrar à nossa
comunidade escolar, a importância da escola para a formação do cidadão, seu caráter
e sua personalidade, sendo ela o meio mais coerente e necessária para alcançar seus
objetivos. A finalidade será identificar as dificuldades que os alunos concluintes do
ensino médio encontram na sua inserção no mundo do trabalho, esclarecendo o papel
da escola como ferramenta emancipadora que apropria o indivíduo à sociedade e não
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apenas como uma ponte ao mundo do trabalho. Por essa indefinição do jovem que
está presente na contemporaneidade, cabe ao Ensino Médio, orientar o aluno no
sentido de tomada de decisões referente à sua orientação vocacional.
Repercutem, então, como objetivo amplo do estudo: avaliar o papel da escola
no direcionamento do jovem egresso do Ensino Médio. O que de forma mais concreta
direciona a transitar pela história da educação escolar e das políticas públicas para o
referido segmento da educação no Brasil; avaliar papel do gestor escolar e sua
responsabilidade pedagógica na construção do conhecimento do aluno do Ensino
Médio; discutir as perspectivas de atuação profissional na Região Norte do Paraná.
Coerente com os objetivos a produção encontra-se organizada nos seguintes tópicos:
1. “Do papel social da educação no ensino médio” onde promovemos que a
educação é primordial ao indivíduo, fazendo com que possa ser um diferencial entre
ele e os outros. O papel do gestor escolar nessa perspectiva é de garantir que os
alunos aprendam e sejam preparados. O compromisso do gestor com a qualidade da
educação deve dirigir a relação entre ensino e aprendizagem; orientar o saber e
sistematizar o conhecimento, bem como empenhar-se pedagogicamente com a
formação do jovem.
2. “Contribuições da história da educação escolar e das políticas públicas
de Ensino Médio no Brasil e no Paraná” apresenta uma dualidade estrutural desde
1932, quando as alternativas de formação exclusiva para o mundo do trabalho no nível
técnico seguido pelo secundário superior comercial e agrícola. Para as elites a
trajetória era diferente destinavam-se ao ensino primário seguido pelo secundário
propedêutico e o ensino superior, divididos este sim em ramos profissionais. A grande
característica da educação neste período é a grande dualidade que ainda continuou
por muito tempo e até mesmo os dias atuais a preferência das camadas populares
pelos cursos técnicos profissionalizantes. Temos que reconhecer a priori que o Ensino
Médio não tem sido para todos, muito embora o compromisso do Estado deva ser com
sua universalização.
3. “A responsabilidade pedagógica do gestor escolar na construção do
conhecimento do aluno do Ensino” Médio promove discussão na participação do
gestor enquanto colaborador e articulador do processo de emancipação do Aluno do
Ensino Médio, bem como de toda a Educação Básica.
4. Estudo da intervenção - Escola, trabalho e oportunidades: quais?
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1 Do papel social da educação no ensino médio
Diante do quadro apresentado pela realidade encontrada em nossa escola,
cabe-nos tentar encontrarmos alternativas que minimizem esses conflitos encontrados
pelos nossos jovens e adolescentes. Na verdade isso terá que ser uma ação em
comunhão com toda comunidade, principalmente tendo um pouco mais de apoio dos
gestores e membros de toda a comunidade escolar.
Nessa perspectiva, cabe-nos perguntar: Qual o papel do gestor e de sua
equipe, no direcionamento do concluinte do ensino médio, quanto à sua realidade e a
escolha de um curso superior na continuidade de seus estudos?
Na busca de respostas para essa problematização, orienta-se, o presente
estudo na perspectiva de Saviani
Se promover homem significa libertá-lo de toda e qualquer forma de dominação, se nas sociedades em que vigora o modo de produção capitalista, a dominação se manifesta concretamente como dominação de classe, então, educar, isto é, promover o homem, significa libertá-lo da dominação de classe, vale dizer, superar a divisão da sociedade em classes antagônicas e atingir o estágio da sociedade regulada (2005 p.8).
A escola tem que promover por meio dos conteúdos, estratégias para que o
aluno possa transformar a realidade em que vive. Repensar o papel da escola.
O ponto principal desta pesquisa é conduzir o aluno a se interessar pelos
estudos, fazendo com que compreenda a importância de sua educação no âmbito da
escolarização, para que possa se inserir na sociedade e no mundo do trabalho, agindo
como agente transformador, crítico ativo e participativo dessa mesma sociedade;
contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida, do desenvolvimento de suas
potencialidades e da sociedade como um todo. Bem como compreender o papel do
gestor escolar no seu processo educativo e pedagógico.
A educação é primordial na vida do indivíduo, pois desde quando nasce ele já
começa a passar pelo processo educativo e de socialização. A escola deverá ser a
articuladora de todo o conhecimento científico e cultural acumulado pela humanidade, e
a maior responsável pela participação ativa do homem na sociedade, como sujeito de
sua própria história.
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Para a lei, a educação não é apenas uma transmissão de conhecimentos e
informações. A educação abrange vários aspectos de formação do ser humano: o
trabalho, as manifestações culturais, o aprendizado na escola e na faculdade, entre
outros. (art.1°,§1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). A LDBEN cuida
da educação escolar, aquela desenvolvida na escola, sobretudo, através do ensino,
nas chamadas instituições próprias (a escola é uma instituição própria) (art.1°, §1°). A
Educação escolar deve estar relacionada ao mundo do trabalho e à vida em Sociedade
(art.1°, § 2º).
Segundo a LDBEN, o indivíduo é educado para o seu desenvolvimento, para a
cidadania e para o trabalho. (art.2º). A palavra trabalho não pode ser limitada à idéia de
emprego, serviço, garantir a sobrevivência. O trabalho deve ser destinado, sobretudo,
ao desenvolvimento das potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe prazer,
melhorar sua vida e a vida de toda a sociedade. A escola tem um papel muito
importante na vida dos alunos, pois, eles passam uma média de doze anos de suas
vidas nela.
O conhecimento é muito importante no processo de emancipação dos seres
humanos, “não se trata de reformar ou melhorar o que existe, trata-se de um processo
de transformação que exige recriar e reinventar as práticas” (FERREIRA, 2000, p.173).
Sonhamos e desejamos que a escola possa ser como alguns autores
proclamam: um lugar de “enriquecimento do espírito” na medida em que os
conhecimentos escolares acumulados permitam a interpretação do mundo, olhar o
mundo ao redor, ter a possibilidade de interpretá-lo e interagir com ele.
Nesse sentido,
A virada do século caracteriza-se por transformações profundas nas esferas da economia, das instituições sociais, culturais e políticas – bem como na natureza das relações entre essas diferentes esferas. Tal afirmação está longe de ser nova, assim como não são novas as constatações de que essas mudanças se inscrevem num processo crescente de mundialização da economia e reestruturação da divisão internacional do trabalho, de perda da autonomia dos Estados nacionais, de desregulação dos mercados e de modificação dos parâmetros de representação política. (KRAWCZYK, 2000, p.1).
Podemos compreender que a educação é primordial ao indivíduo, fazendo com
que possa ser um diferencial entre ele e os outros.
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O papel do gestor escolar nessa perspectiva é de garantir que os alunos
aprendam e sejam preparados. O compromisso do gestor com a qualidade da
educação não se deve prender apenas às responsabilidades burocráticas, mas
também dirigir a relação entre ensino e aprendizagem; orientar o saber e sistematizar o
conhecimento, bem como empenhar-se pedagogicamente com a formação do jovem.
Nessa perspectiva, a escola não pode fugir de sua responsabilidade como
emancipadora e nem o gestor eximir-se da responsabilidade e do compromisso de
fazer da escola um espaço agradável ao jovem, para a produção do conhecimento e
mostrar a eles o momento de assumirem responsabilidades e compromisso para
consigo mesmos e para com a sociedade.
É necessário agir e enfrentar esse problema que preocupa toda a sociedade e
atinge os alunos da escola pública no Brasil, temos que buscar uma educação que seja
transformadora, crítica, dinâmica, contemporânea, realmente inserida no século XXI,
conduzir a escola para uma sociedade mais justa e participativa nas decisões, para
uma sociedade mais humana, de valorização do homem enquanto sujeito do processo
educativo e responsável pelo mundo em que vive.
2 Contribuições da história da educação escolar e das políticas públicas de
Ensino Médio no Brasil e no Paraná
Com a criação das Leis Orgânicas as classes menos privilegiadas da população
começam a contar com alternativas de formação para o acesso ao nível superior, não
ficando mais restrito apenas seu acesso ao ensino profissionalizante.
Em 1942, a reforma de Gustavo Capanema faz o ajuste entre as propostas pedagógicas existentes para formação de intelectuais e trabalhadores e as mudanças que estavam ocorrendo no mundo do trabalho. Para as elites, são criados os cursos médios de segundo ciclo, científico e clássico, com três anos de duração, sempre destinados a preparar os estudantes para o ensino superior. (KUENZER, 2002 p.28)
Essa probabilidade reafirma um princípio já presente nas formas escolares
anteriores: o acesso ao nível superior se dá pelo campo de conteúdos gerais, das
ciências, das letras e das humanidades, saberes de classe, os únicos socialmente
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reconhecidos como válidos para a formação daqueles que desenvolverão as funções
dirigentes.
Assim, o saber próprio do campo de trabalho não é reconhecido como ciência o
candidato ao ensino superior deverá provar capacidade em línguas, ciências, filosofia e
arte.
Essa distinguida separação em duas abas distintas no âmbito do sistema de
ensino passou a ser completada com o sistema privado de formação profissional,
criado em 1942 (SENAI) e em 1946 (SENAC). Dessa forma, combinam-se as iniciativas
públicas e privadas para atender a demandas decorrentes da divisão social e técnica
do trabalho organizado e gerido pelo paradigma taylorista-fordista como resposta ao
crescente desenvolvimento industrial que passa a exigir mão de obra qualificada. Neste
período, inicia-se a criação das escolas técnicas (1942).
Em 1961, com na promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei n 4.024/1961) a partir de mudanças ocorridas no mundo do trabalho. O
desenvolvimento dos diversos setores secundários e terciários conduzem a importância
da eficácia de novos saberes, que não só os de perspectivas acadêmicos, na etapa
que se caracteriza como tradicional nova, do ponto de vista do princípio educativo. Pela
primeira vez, a legislação educacional reconhece a conexão completa do ensino
profissional ao sistema regular de ensino, estabelecendo-se a plena equivalência entre
os cursos profissionalizantes e os propedêuticos, para fins de prosseguimento nos
estudos.
Saviani (1997 p.238) comenta sobre o texto da LDBEN n 9.394/96:
A Lei n. 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996 que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, em vigor a partir de sua publicação no Diário Oficial da União de 23 de Dezembro de 1996, embora não tenha incorporado dispositivos que claramente apontassem na direção da necessária transformação da deficiente estrutura educacional brasileira, ela, de si, não impede que isso venha a acontecer.
Essa afirmação nos remete como diz o próprio autor‟: “que a efetivação dessa
possibilidade depende de nossa capacidade de forjar uma coesa vontade política
capaz de transpor os limites que marcam a conjuntura presente” (SAVIANI, 1997,
p.238).
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Na verdade o que não podemos fazer é deixar de lutarmos e montarmos
estratégias de resistências contínuas e ativas para construirmos uma relação
hegemônica que contribua para as transformações indispensáveis para a educação às
aspirações da população brasileira, fazendo dessas aspirações a vitória de uma
educação mais justa, necessária, coerente e democrática.
No Paraná, a educação vem sofrendo modificações a cada governo que passa.
No governo Lerner foi desvinculado o Ensino profissional do Ensino Médio e criou-se
uma estrutura paralela, de caráter privado, para realizar a gestão da educação
profissional: o PARANATEC (Agência para o Desenvolvimento do Ensino Técnico do
Paraná). (SILVA, 2008, p. 201).
Com essa desvinculação tinha como ponto de partida o entendimento que a
educação deveria estar relacionada lógica comercial da relação custo/benéfico, isto é
que se deveriam formar trabalhadores para atender as necessidades do mercado de
trabalho.
Poucas escolas resistiram às investidas e pressões por parte da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, para que essa mudança acontecesse.
Nesse ponto Araújo (2008, p.185) corrobora
Neste percurso, verificou-se no Paraná, como em outros estados, o „Magistério‟ público fechou as portas, apenas quatorze „sobreviveram‟. Foi um caminhar solitário. A Secretária de Estado da Educação desvalorizou completamente o Curso de formação de Docentes. Foram oito anos de exílio (1995-2002).
Diante deste quadro a educação profissional no Paraná, foi relegada a um plano
onde muitos empresários da educação começaram a investir e ganhar muito dinheiro,
com a oferta de cursos profissionalizantes à distância, Porém, havia uma grande
necessidade de profissionais formados em algumas áreas, principalmente na de
formação de professores. “Em 2003 assumiu, também no Paraná, outro governo,
estabelecendo, uma política contrária aos princípios neoliberais. As portas dos colégios
que ofertavam o „Magistério‟ que não se fecharam permanecem abertas, Algumas
outras se reabriram.” (ARAÚJO, 2008, p.185).
Dessa forma estava se estabelecendo uma nova perspectiva no cenário
educacional do Ensino Médio no Paraná. “O Curso Normal Integrado que objetiva a
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formação integral dos jovens na perspectiva da superação de uma formação
fragmentada imposta pela divisão social do trabalho.” (CRUZ, 2008, p.172)
O grande sonho e desafio do Ensino Médio é superar a dicotomia histórica que
abala o ensino no Brasil.
A idéia de formação integrada sugere superar o ser humano dividido historicamente pela divisão do trabalho entre a ação de executar e a ação de pensar, dirigir o planejar. Trata-se de superar a redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto operacional, simplificado, escoimado dos conhecimentos que estão na sua gênese científico-tecnológica e na apropriação histórico-cultural. Como a formação Humana, o que se busca garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para leitura do mundo e para atuação como pertencente a um país, integrado dignamente à sua sociedade política. Formação que, nesse sentido, supõe a compreensão das relações sociais subjacentes a todos os fenômenos. (CIAVATTA, 2005, p.85)
E a formação almejada pelos estudiosos da educação no Estado do
Paraná para os alunos que estão no Ensino Médio, nas escolas do Nosso Estado.
“Uma formação humana integral que não separa trabalho, ciência, cultura e tecnologia
do processo ensino e aprendizagem, na perspectiva de uma formação docente que
melhor os prepara para o mundo do trabalho.” (CRUZ, 2008, p.173)
3 O responsabilidade pedagógica do gestor escolar na construção do
conhecimento do aluno do Ensino Médio
O gestor escolar deve ter um papel dinâmico no processo da construção do
conhecimento do aluno. Não deverá apenas se incumbir da parte burocrática da
escola. Muitos gestores apenas se preocupam de fazer a parte social da instituição e
muito pouco se preocupando com os rumos pedagógicos que a escola toma.
Muitas vezes a parte pedagógica fica relegada a segundo plano, por alguns
gestores, ficando por vezes apenas restrito as equipes pedagógicas. O gestor muitas
vezes restringe o seu papel apenas na parte burocrática e social de sua comunidade
escolar. Deixando de lembrar que o sucesso ou o fracasso do ensino em sua unidade
também é de responsabilidade sua. A escola é uma instituição coletiva, por isso há
necessidade de integração entre todos os seus seguimentos.
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Pensar na gestão escolar, nos remete a gestão democrática dentro das escolas
públicas do estado do Paraná, sem deixar de lembrarmos que vivemos em uma
democracia que é regulada pela forma de organização capitalista.
Silva (2001) nos mostra o seguinte entendimento
A gestão denominada de democrática tem como meta a criação de mecanismos que viabilizam a participação na gestão da escola. Esse quadro esbarra na estrutura do Estado e do sistema de ensino, ainda muito centralizador, em que as pessoas envolvidas não assimilaram concepções e práticas democráticas. (p.149)
Paro (1997, p. 10) encontramos o conceito de gestão democrática como
ampliação dos processos participativos e decisórios no interior das escolas,
expressando-se em práticas cotidianas, no exercício da cidadania e permanentemente
no processo de formação dos sujeitos. A gestão democrática é um exercício diário que
contém o princípio da reflexão, da concepção e da transformação que demanda
necessariamente a elaboração de um projeto político-pedagógico emancipador. Neste
sentido, segundo o autor a gestão deve se preocupar com todo o processo que
constituem as relações entre os sujeitos participantes da escola e de todo o processo
ensino-aprendizagem.
Garantir que o aluno do Ensino Médio, bem como todos os alunos da educação
básica o acesso ao conhecimento cultural historicamente construído pela a
humanidade, é um dever e obrigação do gestor escolar. Ele deverá criar mecanismos
paralelos que leve o aluno a se interessar pelo conhecimento, fazendo com que isso se
torne uma prática cotidiana e prazerosa para o seu aluno.
O gestor deverá se envolver de forma clara e objetivamente em todo o processo
pedagógico de sua escola, não restringindo seu papel apenas na parte burocrática e de
poder dentro da instituição.
4. Estudo da intervenção - Escola, trabalho e oportunidades: quais?
A intervenção foi realizada com alunos do 3º Ano do Ensino Médio do período
matutino e noturno do Colégio estadual Marcílio Dias, situado na cidade de Itambaracá,
Estado do Paraná. Ela foi proposta com a finalidade de detectar problemas e possíveis
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soluções para o aproveitamento e a permanência dos alunos na escola, bem como as
necessidades da inserção do jovem no mundo do trabalho e de melhores
oportunidades dentro de nossa sociedade.
No dia 26 de agosto de 2011 foi feito um primeiro contato com os alunos dos
dois terceiro anos do Ensino Médio matutino, para que fosse conversado sobre a
participação voluntária na pesquisa. Nesta conversa foram propostas aos alunos
algumas ações que seriam desenvolvidas nos próximos encontros. No Final da referida
exposição à professora PDE – Ordália de Fátima Dias - entregou para os (as) alunos
(as) uma folha com algumas questões que visavam detectar suas percepções sobre a
escola, sobre o saber escolar, da vida escolar, da vida social, das formas de
desigualdades sociais e das mudanças sociais que ocorrem no país e principalmente
no mundo do trabalho. Também foi feito um levantamento para saber quais as
perspectivas que os alunos demonstram para dar continuidade aos estudos
ingressando no ensino Superior.
Foram distribuídos 48 questionários, conforme apêndice. As questões foram
propostas aos alunos na intenção de que fossem respondidas pelos alunos para que
pudesse ser encaminhada a pesquisa:
Os alunos (as) no período matutino têm entre 17 e 19 anos, Poucos trabalham,
porém demonstram o desejo e a necessidade de trabalhar, a maioria expressa uma
grande preocupação em relação à possibilidade de conseguir futuramente um
emprego. Dizem dar muito valor as relações familiares, de amizades e as
oportunidades que o saber escolar pode lhes proporcionar. A maioria destaca que tem
grande apresso pelos professores, embora tenham claro que alguns professores se
preocupam mais com eles do que outros, e pela família que compreendem e até
gostem da preocupação que seus pais têm para encaminhá-los para que tenham uma
vida melhor, com menores sofrimentos. Das 40 pessoas que responderam às questões
propostas, 17 declararam residir na zona urbana, 13 na zona rural. Demonstrar ter
pouco conhecimento sobre algumas profissões e cursos superiores, mas que
realmente gostariam de saber algo mais sobre algumas delas, o que nos remete a
fazer um trabalho de esclarecimento sobre as mais solicitas. Para isso entramos em
contato com alguns profissionais de algumas das áreas mais desejadas por eles.
Montamos um trabalho em forma de oficinas com profissionais de nossa cidade para
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que esclarecessem e informassem sobre algumas das necessidades e pré- requisitos
necessários para se sair bem em algumas áreas profissionais.
Ficou estabelecido, que o nome que os identificassem seria opcional, porém se
colocados não seriam mencionados na pesquisa.
Dos 40 estudantes que se empenharam para participarem e responderem a
pesquisa 21 meninas e 19 meninos, o que vale salientar é que um primeiro dado da
pesquisa demonstra que as meninas aceitaram com mais facilidade o desafio proposto
pela investigação.
Distribuição dos (as) alunos (as) do ensino médio por gênero- Turno matutino:
Série Nº de meninos Nº de meninas Total
3º A 12 10 22
3º B 15 11 26
Fonte: Colégio Estadual Marcílio Dias – Ensino Fundamental Médio e Normal. Dados fornecidos por
Alexandra Carvalho da Silva – secretária do Colégio.
4.1 Escola e trabalho: as necessidades e os desafios propostos pelos alunos do
Ensino Médio do Colégio Estadual Marcílio Dias em Itambaracá
Podemos afirmar baseado nas discussões com os estudantes, que quase a
totalidade dos alunos concebe a escola como um meio pelo qual poderão obter ajuda,
para algum tipo de trabalho no futuro. Mantêm claro em suas posições que as
aspirações que os(as) levam a freqüentar a escola estão vinculadas as suas
esperanças da possibilidade futura de conseguir um bom emprego, que lhes garanta
certa estabilidade financeira e realização pessoal. Para eles e elas, a escola é o único
caminho que poderá levá-los (as) a conseguir um emprego ou a um trabalho que lhes
garanta uma vida melhor. Afirmam claramente que suas famílias os (as) apóiam e lhes
incentivam para que dêem continuidade aos seus estudos, sempre na esperança de
vidas menos sofridas por poderem lutar por melhores empregos e condições de
trabalho.
Grande parte dos estudantes, afirmam ter o desejo de migrar para outras regiões
e cidades do país e até mesmo do exterior. Como moram em uma cidade pequena,
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concordam que existe muito pouca oportunidade de emprego e manifestam seu desejo,
muitos deles desejam sair para estudar, pois podemos considerar em Itambaracá a
inexistência de cursos superiores.
Quadro 1 Conhecendo melhor os(as) alunos(as) pesquisados e suas expectativas
em uma relação a uma profissão futura.
Estudante
Número
Idade
sexo
Local de
moradia
Profissão que deseja exercer
1 17 M Zona urbana Administração de Empresas
2 19 F Zona rural Administração de Empresas
3 18 M Zona urbana Administração de Empresas
4 17 M Zona urbana Administração de Empresas
5 17 F Zona rural Arquitetura
6 17 M Zona urbana Arquitetura
7 17 F Zona urbana Direito
8 17 M Zona rural Direito
9 17 F Zona urbana Direito
10 19 F Zona rural Direito
11 18 F Zona urbana Direito
12 17 M Zona rural Direito
13 17 M Zona rural Direito
14 17 F Zona urbana Direito
15 17 F Zona rural Enfermagem
16 20 F Zona urbana Enfermagem
17 19 F Zona rural Enfermagem
18 18 F Zona urbana Enfermagem
19 17 F Zona urbana Enfermagem
20 17 F Zona rural Agronomia
21 18 M Zona rural Agronomia
22 17 M Zona rural Agronomia
23 18 M Zona rural Agronomia
14
24 20 M Zona rural Agronomia
25 19 M Zona rural Agronomia
26 17 F Zona urbana Medicina
27 17 F Zona urbana Medicina
28 !7 M Zona urbana Medicina
29 17 F Zona urbana Medicina
30 17 F Zona rural Professor
31 17 F Zona rural Professor
32 18 M Zona urbana Sistema de Informação
33 18 F Zona rural Sistema de Informação
34 17 M Zona rural Sistema de Informação
35 17 M Zona rural Sistema de Informação
36 17 M Zona urbana Sistema de Informação
37 17 M Zona rural Sistema de Informação
38 17 F Zona rural Veterinária
39 17 F Zona rural Veterinária
40 17 M Zona rural Veterinária
Diante do quadro das pretensões acadêmicas dos estudantes, percebe-se que a
visão de mundo que os alunos têm quando falam de suas esperanças, fica evidente
que colocam a possibilidade de obter um emprego a fim de ter recursos financeiros
suficientes para levar uma vida confortável, constituindo família e podendo ter acesso a
alguns bens de consumo e lazer.
Quanto às respostas das questões os resultados obtidos foram os seguinte:
Quadro 2 Tabulação das respostas dadas pelos(as) alunos(os).
Número da questão Sim % Não %
4) O que você aprende na escola o ajuda no seu
dia-a-dia?
40 100% 00 0%
5) Você gostaria de Trabalhar? 40 100% 00 0%
7) Tem conhecimento sobre o que é preciso para
ser ter essa profissão?
29 72.5% 11 27.5%
8) A escola poderá ajudar você a alcançar seu 51 100% 00 0%
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objetivo?
9) Você gosta de estudar? 40 100% 00 0%
10) Acredita que para se ter mais oportunidades
na sua vida, os conhecimentos que a escola
transmite serão importantes?
40 100% 00 0%
11)Pretende ingressar no Ensino superior? 40 100% 00 0%
12) Você considera que meninos e meninas,
homens e mulheres, são tratados igualmente na
escola,na família, no trabalho?
18 45% 22 55%
13) Para você, homens e mulheres deveriam ser
tratados da mesma forma?
40 100% 00 0%
14) Você sente que é tratado(a) diferente pelas
pessoas que vivem na cidade pelo fato de você
residir na zona rural?
12 30% 28 70%
15) Você considera que as pessoas mais pobres
recebem tratamento diferente pelo fato de serem
pobres?
30 75% 10 25%
16) Costuma viajar ou conhecer outras cidades? 26 65% 14 35%
17) Conhece pessoalmente o mar? 26 65% 14 35%
18) A educação em sua opinião poderia diminuir
as desigualdades sociais entre pobres e ricos?
40 100% 00 0%
19) Você vai prestar o exame do ENEM neste
ano?
40 100% 00 0%
20)Irá se inscreve no Programa do PROUNI para
o próximo ano?
40
100%
00
0%
Na sua totalidade os/as alunos(os) responderam que desejam sim prestar um
vestibular e concluir um curso superior, afirmando que gostariam muito de trabalhar nas
profissões para as quais se especializarão. Quanto à questão 12, a maioria concorda
que existe ainda muita discriminação no Brasil. Discriminação de sexo, etnias e
condições sociais. Acreditam que o fato de serem mais ou menos pobres, pode garantir
a eles(as) ter maiores ou menores oportunidades de conseguir um bom emprego.
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Diante do desconhecimento por parte dos estudantes, sobre algumas das
profissões almejadas por eles, montamos no dia 11 de outubro de 2011 oficinas com os
profissionais das áreas por eles solicitadas, para que houvesse um maior entendimento
e interação com pessoas que vivem de suas profissões. Os estudantes puderam
constatar que eles(as) também tiveram muitas dificuldades em suas escolhas, bem
como para se firmarem em suas profissões. Porém, puderam perceber que para se ser
bem sucedido na profissão a qual deverão se dedicar, terão que estudar muito, serem
perseverantes, dedicados, ter muita responsabilidade e compromisso profissional. Para
este trabalho pudemos contar com ajuda de ex-alunos de nosso colégio, e que
exercem sua profissão brilhantemente em nossa região.
Atualmente, os discursos sobre as políticas públicas, dos programas sociais,
governamentais, das Organizações Não-Governamentais, das lideranças das
sociedades civis, dos agentes voluntários, dos gestores educacionais, dos organismos
internacionais, ao redor da necessidade de um desenvolvimento humano que devam
fortalecer as oportunidades sociais para todos. É importante destacar que a Educação
é interpretada por todos como capaz de criar nos indivíduos pobres e não-pobres as
condições necessárias de desenvolvimento e condições de inserção no mundo do
trabalho o levaria a realização pessoal e profissional dos(as) alunos(as) do Ensino
médio do colégio Estadual Marcílio Dias de Itambaracá. Na conversa com eles(as)
constatei que para eles a pobreza, o desemprego, a miséria, a violência, as
desigualdades e a exclusão social, são responsabilidade da falta de oportunidades
geradas pela própria sociedade.
Os estudantes acreditam que a melhoria da qualidade do ensino é a melhor
maneira de ampliar as oportunidades de emprego e de trabalho de um modo geral. Isso
se dará através de melhoria das escolas, Bibliotecas, salas de aula, salas de
pesquisas, laboratórios bem equipados e funcionando. Na opinião deles(as) não
adiantam ter equipamentos e não haver a sua manutenção periódica, pois quando se
precisa utilizar quase sempre estão danificados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A análise apresentada nos permite chegar a algumas considerações sobre o
problema aqui discutido. Por meio de leituras e estudos, tendo em vista a nossa
realidade da região Norte do Estado do Paraná. O quadro que se apresenta diante das
perspectivas de oportunidades, para os jovens em relação ao mundo do trabalho, o
quadro que se apresenta é muito preocupante e decepcionante, para nós professores.
Como motivar nossos alunos para que se dediquem aos estudos, se não há oferta de
trabalho, para eles? Ë muito comum falarmos aos nossos alunos que eles devem
estudar e se dedicarem aos estudos para que tenham um futuro melhor e melhores
oportunidades. Mas melhores oportunidades de que? Onde? Como?
Todos(as) alunos(as) pesquisados defenderam a educação, a escola e o ensino
como forma de ampliar suas oportunidades, no mundo do trabalho, nota-se que
concebem a idéia que as oportunidades de emprego e de trabalho, beneficiadas pela
formação escolar, são indistintas para todos(as). Foi salientado por eles(as) que os
alunos(as) que tiverem a oportunidade de continuar seus estudos, por terem melhores
condições econômicas, terão melhores oportunidades. Segundo os estudantes, não é o
fato de serem pobres que se tem menores oportunidades, mas sim por estarem menos
preparados e não se ter acesso a uma educação de qualidade, contínua e que possa
alcançar todos os níveis de ensino.
Chamou minha atenção o fato que, muitos deles (as) demonstram uma grande
angústia pela falta de oportunidade de dar continuidade a seus estudos, de não terem a
oportunidade de entrar numa faculdade pública, principalmente por a maioria não ter
condições financeiras de frequentar um a instituição privada. Quase todos(as)
estudantes que participaram da pesquisa manifestaram o imenso desejo de fazer um
curso superior, porém acreditam que isso não será muito fácil, considerando que não
há universidades públicas para todos e considerando que para certos cursos, a
oportunidade dos alunos oriundos das escolas particulares têm muito mais chances de
serem aprovados nos vestibulares. Os alunos(as) que almejam fazer medicina
manifestaram um imenso desejo, porém, sabem das grandes dificuldades que terão
que enfrentar, principalmente por serem oriundas de classe pobre.
A questão fundamental é que temos que cobrar de nossos governantes, políticas
de desenvolvimento da Região. Nossos jovens estão saindo de suas cidades e
migrando para centros maiores em busca da tão sonhada “oportunidade”.
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A escola, seus professores e gestores continuam tentando chamar a atenção
dos alunos, para que se dediquem e que assim tenham menos dificuldades quando
tiverem que enfrentar o mundo do trabalho e da vida em sociedade.
REFERÊNCIAS
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BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394/96. Brasília: 1996. FERREIRA, Naura Carapeto. Gestão Democrática na Educação para uma Formação Humana. Em aberto, Brasília, v.17, n.72, p.167-177, fev./jun.2000. FRIGOTO, Gaudêncio. CIAVATTA, Maria. RAMOS, Mariz (orgs). Ensino Médio integrado: concepções e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo: Thomson Learning, 2007. KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. _______. Ensino Médio e profissional: as políticas do Estado neoliberal/ Acácia Kuenzer. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época) KRAWCZYK, Nora, Maria Malta Campos, Sergio Haddad. O Cenário educacional latino-americano no limiar do século XXI: Reformas em Debate. – Campinas São Paulo: Autores Associados, 2000. (Coleção Educação Contemporânea). LIBÂNEO, José Carlos. Didática – São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2º grau. Série Formação de professor). PARANÁ/ SEED/ SUED/DET. O ensino médio integrado à educação profissional: concepções e construções a partir da implantação na Rede pública Estadual do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação profissional. – Curitiba: SEED – Pr. 2008. PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997. ______. Parem de preparar para o trabalho: reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo sobre a gestão e o papel da escola básica. In: FERRETI, Celso João
19
ET alii (orgs). Trabalho, formação e currículo: para onde vai à escola. São Paulo, Xamã, 1999.p.101-120. SAVIANI, Dermeval. A nova Lei da Educação – LDB – Trajetória, limites e perspectivas. 11. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
_______. Pedagogia Histórico-crítica primeiras aproximações. 2ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).
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APÊNDICE
Qual o seu primeiro nome? ________________
1) Qual seu sexo? ( ) Feminino ( ) Masculino
2) Idade? _________
3) Você reside na zona: ( )Rural ( ) Urbana
4) O que você aprende na escola o ajuda no seu dia-a-dia? ( )sim ( ) não
5) Você gostaria de Trabalhar? ( )sim ( ) não
6) Em quê? ___________________
7) Tem conhecimento sobre o que é preciso para ser ter essa profissão?
( )sim ( ) não
8) A escola poderá ajudar você a alcançar seu objetivo?( )sim ( ) não
9) Você gosta de estudar?( )sim ( ) não
10) Acredita que para se ter mais oportunidades na sua vida, os conhecimentos que
a escola transmite serão importantes?( )sim ( ) não
11)Pretende ingressar no Ensino superior?( )sim ( ) não
Qual? _________________________________
12) Você considera que meninos e meninas, homens e mulheres, são tratados
igualmente na escola,na família, no trabalho?( )sim ( ) não
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13) Para você, homens e mulheres deveriam ser tratados da mesma forma?
( )sim ( ) não
14) Você sente que é tratado(a) diferente pelas pessoas que vivem na cidade pelo
fato de você residir na zona rural?( )sim ( ) não
15) Você considera que as pessoas mais pobres recebem tratamento diferente pelo
fato de serem pobres?( )sim ( ) não
16) Costuma viajar ou conhecer outras cidades? ( )sim ( ) não
17) Conhece pessoalmente o mar? ( )sim ( ) não
18) A educação em sua opinião poderia diminuir as desigualdades sociais entre
pobres e ricos?( )sim ( ) não
19) Você vai prestar o exame do ENEM neste ano?( )sim ( ) não
20)Irá se inscreve no Programa do PROUNI para o próximo ano?
( )sim ( ) não