O PALÁCIO DE

29

description

O PALÁCIO DE. QUELUZ. Produção: Fernando Patronilo d’Araújo [email protected]. Formatação : RE. ( Clique para avançar ). - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of O PALÁCIO DE

Page 1: O  PALÁCIO  DE
Page 2: O  PALÁCIO  DE

Produção: Fernando Patronilo d’AraújoProdução: Fernando Patronilo d’Araújo

[email protected]@netcabo.pt

FormataçãoFormatação::RERE ( Clique para avançar )( Clique para avançar )

Page 3: O  PALÁCIO  DE

O Palácio Nacional de Queluz, situado a 12 km de Lisboa, O Palácio Nacional de Queluz, situado a 12 km de Lisboa, a meio caminho entre a capital e Sintra, é um magnífico conjunto a meio caminho entre a capital e Sintra, é um magnífico conjunto

de edificações voltadas para belos jardins, repletos de de edificações voltadas para belos jardins, repletos de fontanários barrocos, de estátuas e de recantos para folguedos.fontanários barrocos, de estátuas e de recantos para folguedos.

Page 4: O  PALÁCIO  DE

Frequentemente comparado ao Palácio de Versalhes, Frequentemente comparado ao Palácio de Versalhes, pelas suas fachadas elegantes e jardins palacianos, é, no pelas suas fachadas elegantes e jardins palacianos, é, no entanto, uma construção bem portuguesa, nas escalas entanto, uma construção bem portuguesa, nas escalas

e no próprio estilo artístico. e no próprio estilo artístico.

Page 5: O  PALÁCIO  DE

Propriedade da Família Real Portuguesa a partir do século XVII, Propriedade da Família Real Portuguesa a partir do século XVII, actualmente, além de museu aberto à visitação pública, hospeda actualmente, além de museu aberto à visitação pública, hospeda visitantes ilustres recebidos pelo Governo Português, bem como visitantes ilustres recebidos pelo Governo Português, bem como é cenário de inúmeras atividades artísticas, como concertos, é cenário de inúmeras atividades artísticas, como concertos,

exposições e recriações históricas. exposições e recriações históricas.

Page 6: O  PALÁCIO  DE

No século XVII, Queluz não passava No século XVII, Queluz não passava de um lugarejo com quintas dos senhores da burguesia, de um lugarejo com quintas dos senhores da burguesia,

que as utilizavam para passar férias e caçar. que as utilizavam para passar férias e caçar.

  Os primitivos edifícios, onde hoje está instalado o Os primitivos edifícios, onde hoje está instalado o Palácio de Queluz, pertenciam à quinta dos marqueses de Palácio de Queluz, pertenciam à quinta dos marqueses de Castelo Rodrigo, que foram apoiantes dos reis castelhanos Castelo Rodrigo, que foram apoiantes dos reis castelhanos - os Filipes - que governaram Portugal de 1580 a 1640. - os Filipes - que governaram Portugal de 1580 a 1640.

Page 7: O  PALÁCIO  DE

Com a Restauração da Independência (1 de Dezembro de 1640), Com a Restauração da Independência (1 de Dezembro de 1640), foram considerados traidores à pátria e os seus bens confiscados.foram considerados traidores à pátria e os seus bens confiscados.

  Assim, D. João IV, por alvará de 11 de Agosto de 1654, Assim, D. João IV, por alvará de 11 de Agosto de 1654, instituiu a Casa do Infantado, a favor do filho segundo dos monarcas instituiu a Casa do Infantado, a favor do filho segundo dos monarcas

portugueses, ficando a pertencer a essa instituição o palacete e portugueses, ficando a pertencer a essa instituição o palacete e as propriedades dos marqueses de Castelo Rodrigo. as propriedades dos marqueses de Castelo Rodrigo.

Page 8: O  PALÁCIO  DE

O primeiro senhor da O primeiro senhor da Casa do Infantado foi D. Pedro, Casa do Infantado foi D. Pedro, filho de D. João IV, que mais tarde filho de D. João IV, que mais tarde

reinou em Portugal (1683 a reinou em Portugal (1683 a 1706), como D. Pedro II.1706), como D. Pedro II.

Com D. Pedro II, os primitivos Com D. Pedro II, os primitivos edifícios sofreram alterações. edifícios sofreram alterações.

E seu filho, o Infante D. Francisco, E seu filho, o Infante D. Francisco, adoptou o palacete e a respectiva adoptou o palacete e a respectiva

quinta de Queluz, como sua residência quinta de Queluz, como sua residência favorita.favorita.

Page 9: O  PALÁCIO  DE

Sucedeu-lhe D. Pedro, Sucedeu-lhe D. Pedro, filho segundo de D. João V, filho segundo de D. João V, mais tarde também Rei de Portugal, mais tarde também Rei de Portugal,

como D. Pedro III. como D. Pedro III.

D. Pedro III, transformou a D. Pedro III, transformou a casa de veraneio de Queluz, no casa de veraneio de Queluz, no

actual Palácio de actual Palácio de Queluz. Queluz.

Numa primeira fase de construção (1747 a 1758), Numa primeira fase de construção (1747 a 1758), dirigida pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, o futuro dirigida pelo arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, o futuro

D. Pedro III fez construir o Corpo Central, adaptou a Velha D. Pedro III fez construir o Corpo Central, adaptou a Velha Cozinha, construiu a Ala Sul, ergueu a Ala da Capela e as Salas do Cozinha, construiu a Ala Sul, ergueu a Ala da Capela e as Salas do Trono e da Música. Por outro lado, Manuel da Maia, Engenheiro-Mor Trono e da Música. Por outro lado, Manuel da Maia, Engenheiro-Mor

do Reino, orientou a captação das águas para o Palácio.do Reino, orientou a captação das águas para o Palácio.

Page 10: O  PALÁCIO  DE

NÚCLEO NÚCLEO INICIAL INICIAL

1ª FASE1ª FASE2ª FASE2ª FASE

3ª FASE3ª FASE

FASES DE CONTRUÇÃO DOFASES DE CONTRUÇÃO DO

PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZPALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ

(1747 a 1758)(1747 a 1758)(1760 a 1786)(1760 a 1786)

(1786 a 1792)(1786 a 1792)

Page 11: O  PALÁCIO  DE

CAPELACAPELA

A Capela tem uma só nave A Capela tem uma só nave e é visivel, no exterior, por uma e é visivel, no exterior, por uma

cúpula de influência cúpula de influência alemã. alemã.

Está profusamente decorada Está profusamente decorada por talha dourada, de autoria de Silvestre por talha dourada, de autoria de Silvestre Faria Lobo, e é um bom exemplo do Faria Lobo, e é um bom exemplo do

estilo português rocaille. estilo português rocaille.

O painel, por tràs do Altar Mor, retrata a Imaculada Conceição, O painel, por tràs do Altar Mor, retrata a Imaculada Conceição, padroeira de Queluz, pintada por André Gonçalves. padroeira de Queluz, pintada por André Gonçalves.

Page 12: O  PALÁCIO  DE

SALA DO TRONOSALA DO TRONO

Uma das mais belas e ricas salas Uma das mais belas e ricas salas do Palácio de Queluz, decorada do Palácio de Queluz, decorada

em estilo rocaille. em estilo rocaille.

Adjacente à Sala do Trono, é uma sala Adjacente à Sala do Trono, é uma sala que proporciona rara intimidade que proporciona rara intimidade

entre a audiência e os entre a audiência e os músicos.músicos.

SALA DA MÚSICASALA DA MÚSICA

Page 13: O  PALÁCIO  DE

Numa segunda fase de construção (1760 a 1786), Numa segunda fase de construção (1760 a 1786), após o casamento de D. Pedro III com D. Maria I, o arquitecto após o casamento de D. Pedro III com D. Maria I, o arquitecto francês Jean-Baptiste Robillion assumiu a direcção francês Jean-Baptiste Robillion assumiu a direcção

das obras do Palácio. das obras do Palácio.

Page 14: O  PALÁCIO  DE

PAVILHÃO ROBILLIONPAVILHÃO ROBILLION ESCADARIA DOS LEÕESESCADARIA DOS LEÕES

Robillion, rodeado de um escol de artistas e artífices Robillion, rodeado de um escol de artistas e artífices portugueses, franceses e italianos, acrescentou a Ala Poente,portugueses, franceses e italianos, acrescentou a Ala Poente, o neoclássico Pavilhão Robillion, a Escadaria dos Leões que o neoclássico Pavilhão Robillion, a Escadaria dos Leões que liga o Palácio à Quinta e aos Jardins (Pênsil e Malta), liga o Palácio à Quinta e aos Jardins (Pênsil e Malta), tipicamente franceses, decorados com estátuas, tipicamente franceses, decorados com estátuas,

balaustradas, lagos e azulejos. balaustradas, lagos e azulejos.

Page 15: O  PALÁCIO  DE

OS JARDINSOS JARDINS

Page 16: O  PALÁCIO  DE

Robillion ocupou-se, também, da decoração das Robillion ocupou-se, também, da decoração das mais belas salas, utilizando materiais locais como mármores mais belas salas, utilizando materiais locais como mármores de Pêro Pinheiro e, até, italianos, bem como madeiras de Pêro Pinheiro e, até, italianos, bem como madeiras

brasileiras, entre outras contribuições. brasileiras, entre outras contribuições.

Page 17: O  PALÁCIO  DE

SALA DOS EMBAIXADORESSALA DOS EMBAIXADORES

Sala ricamente adornada, usada para audiências Sala ricamente adornada, usada para audiências com o corpo diplomático. com o corpo diplomático.

Page 18: O  PALÁCIO  DE

SALA DE REFEIÇÕESSALA DE REFEIÇÕES

Pequena sala do Pavilhão Robillion, usada Pequena sala do Pavilhão Robillion, usada como sala íntima de refeições. como sala íntima de refeições.

Sala com quadros de D. João VI e Sala com quadros de D. João VI e de D. Pedro IV (Pedro I do Brasil). de D. Pedro IV (Pedro I do Brasil).

SALA DE ESTARSALA DE ESTAR

Page 19: O  PALÁCIO  DE

QUARTO D. QUIXOTEQUARTO D. QUIXOTE

Quarto decorado com pinturas atribuídas Quarto decorado com pinturas atribuídas a Manuel da Costa, que foi habitado por a Manuel da Costa, que foi habitado por

D. Pedro III, Dona Carlota Joaquina D. Pedro III, Dona Carlota Joaquina e D. Pedro IV. e D. Pedro IV.

CAMA DE D. PEDRO IVCAMA DE D. PEDRO IV

Cama em que nasceu e morreu Cama em que nasceu e morreu D. Pedro IV de Portugal, que foi D. Pedro IV de Portugal, que foi

o 1º Imperador do Brasil. o 1º Imperador do Brasil.

Page 20: O  PALÁCIO  DE

Robillion conseguiu, com esses melhoramentos, Robillion conseguiu, com esses melhoramentos, transformar o Palácio de estilo Rococó, num conjunto harmónico, transformar o Palácio de estilo Rococó, num conjunto harmónico, constituído por vários corpos irregulares - ligados entre si, no corpo constituído por vários corpos irregulares - ligados entre si, no corpo principal do Palácio, ou fronteiriços, como a Torre do Relógio, principal do Palácio, ou fronteiriços, como a Torre do Relógio, o edifício do Quartel e o palacete neoclássico do o edifício do Quartel e o palacete neoclássico do

segundo Marquês de Pombal. segundo Marquês de Pombal.

Page 21: O  PALÁCIO  DE

TORRE DO RELÓGIOTORRE DO RELÓGIO

Entre os edifícios anexos, destinados às actividades de apoio e Entre os edifícios anexos, destinados às actividades de apoio e habitação dos servidores do Palácio, se destaca a Torre do Relógio, habitação dos servidores do Palácio, se destaca a Torre do Relógio,

onde hoje funciona a Pousada D. Maria I, aberta ao público. onde hoje funciona a Pousada D. Maria I, aberta ao público.

Page 22: O  PALÁCIO  DE

   Numa terceira e última fase de construção (1786 a 1792), Numa terceira e última fase de construção (1786 a 1792), já sob a direcção do arquitecto Manuel Caetano de Sousa, construiu-se já sob a direcção do arquitecto Manuel Caetano de Sousa, construiu-se

o Pavilhão D.Maria I, na Ala Nascente, que actualmente está o Pavilhão D.Maria I, na Ala Nascente, que actualmente está destinado a acolher os visitantes ilustres em visita oficial a destinado a acolher os visitantes ilustres em visita oficial a

Portugal, nomeadamente os Chefes de Estado, Reis e Rainhas de Portugal, nomeadamente os Chefes de Estado, Reis e Rainhas de países amigos. países amigos.

Page 23: O  PALÁCIO  DE

É de salientar que o plano geral do Palácio e Jardins de Queluz, É de salientar que o plano geral do Palácio e Jardins de Queluz, incluia um projecto de ampliação que nunca chegou a ser executado, incluia um projecto de ampliação que nunca chegou a ser executado, em virtude da fuga precipitada da família real para o Brasil. em virtude da fuga precipitada da família real para o Brasil. Esse desenho aguarelado, feito em 1795, encontra-se na Esse desenho aguarelado, feito em 1795, encontra-se na

Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Page 24: O  PALÁCIO  DE

Em síntese, pode afirmar-se que o Palácio de Queluz foi Em síntese, pode afirmar-se que o Palácio de Queluz foi residência da corte a partir do incêndio do Palácio da Ajuda, em 1794, residência da corte a partir do incêndio do Palácio da Ajuda, em 1794,

quando o Príncipe Regente D. João VI e D. Carlota Joaquina quando o Príncipe Regente D. João VI e D. Carlota Joaquina o habitaram de forma permanente. o habitaram de forma permanente.

Page 25: O  PALÁCIO  DE

No regresso da Família Real, em 1821, o Palácio de Queluz No regresso da Família Real, em 1821, o Palácio de Queluz foi habitado apenas pela Rainha Carlota Joaquina, acompanhada foi habitado apenas pela Rainha Carlota Joaquina, acompanhada

pela cunhada, a Infanta D. Maria Francisca Benedita. pela cunhada, a Infanta D. Maria Francisca Benedita.

Com a partida precipitada da Família Real para o Brasil, Com a partida precipitada da Família Real para o Brasil, em 1807, quando das Invasões Francesas, encerrou-se o em 1807, quando das Invasões Francesas, encerrou-se o

período de maior vivência do Palácio de Queluz. período de maior vivência do Palácio de Queluz.

Page 26: O  PALÁCIO  DE

D. Miguel habitou o Palácio, durante o seu reinado e no período D. Miguel habitou o Palácio, durante o seu reinado e no período sangrento das guerras fratricidas que o opuseram ao seu irmão sangrento das guerras fratricidas que o opuseram ao seu irmão

D. Pedro IV (27º Rei de Portugal e 1º Imperador do Brasil). D. Pedro IV (27º Rei de Portugal e 1º Imperador do Brasil).

Page 27: O  PALÁCIO  DE

Depois de D. Miguel ser desterrado de Portugal, Depois de D. Miguel ser desterrado de Portugal, o Palácio ficou abandonado, até Setembro de 1834, o Palácio ficou abandonado, até Setembro de 1834, quando D. Pedro IV, já muito doente, desejou falecer quando D. Pedro IV, já muito doente, desejou falecer

no mesmo quarto onde havia nascido. no mesmo quarto onde havia nascido.

Page 28: O  PALÁCIO  DE

Jardim PênsilJardim Pênsil

Jardim MaltaJardim Malta

Pavilhão Pavilhão D. Maria I D. Maria I

Sala do TronoSala do Trono Sala da MúsicaSala da Música

CapelaCapela

Sala dos Sala dos EmbaixadoresEmbaixadores

Quarto D. QuixoteQuarto D. Quixote

Sala de JantarSala de Jantar

Planta Baixa do Palácio Nacional de Queluz – Corpo Principal Planta Baixa do Palácio Nacional de Queluz – Corpo Principal Aposentos Mais Importantes Aposentos Mais Importantes

Page 29: O  PALÁCIO  DE

FONTES

TEXTO

FERRO, Maria Inês, “Queluz o Palácio e os Jardins”, Edição Scala Books, London, 1997;AFONSO, Simoneta Luz, “O Palácio de Queluz”, Publicações Alfa, 1986;GARRET, Engº Francisco Almeida, “Resenha de Queluz e Arredores”, Edição da Junta de Freguesia de Queluz, 1933;SOARES, Maria Fernanda Martins e outros, “Grande Dicionário Enciclopédico – Volumes XII e XIII” Edição e Promoção do Livro, Lda. www.arqnet.pt/dicionario/maria www.arquet.pt/portal/portugal/temashistoria/maria2.htmlwww.geocities.com/TheTropics/Shore/1708.htm

www.ippar.pt/monumentos/palacio_queluz.html www.portugalvirtual.pt/tourism/costadelisboa/sintra/queluz.p.html

IMAGENS

Fernando Patronilo d’Araújowww.ippar.pt/monumentos/palacio_queluz.html  http://tendance93b.free.fr/chateuqueluz.htmwww.malhatlantica.pt/ www.arqnet.pt/dicionario/ www.portugalvirtual.pt/.../ usintramafra.htmlwww.bairrodocatete.com.br/

MÚSICA

Kazaa: The Maiden’s Wish, de Chopin