O OBJECTO DA PSICOLOGIA
-
Upload
vitor-manuel-de-carvalho -
Category
Education
-
view
31.079 -
download
0
description
Transcript of O OBJECTO DA PSICOLOGIA
O objecto da Psicologia
A PSICOLOGIA
A palavra Psicologia vai buscar a sua raiz etimológica a psyché, que significa alma, sopro de vida e também borboleta.
“A psicologia é o estudo dos comportamentos e dos processos mentais”
A PSICOLOGIA
O objecto da Psicologia é o estudo do comportamento e dos processos mentais
COMPORTAMENTO: todos os actos e reacções observáveis, tudo o que o organismo faz e que se pode observar.
ESTADOS MENTAIS: sentimentos, atitudes, emoções, pensamento, lembranças, fantasias, percepções, representações mentais…
A PSICOLOGIA
OBJECTIVOS DA PSICOLOGIA DESCREVER: descrever uma determinada situação,
que se traduz num certo comportamento ou num problema mental específico.
EXPLICAR: procura dar explicações para os fenómenos descritos.
PREVER: procura fazer previsões sobre a possibilidade de se virem a verificar certos comportamentos, ou a desenvolver determinados processos mentais.
CONTROLAR: procura controlar a ocorrência de futuros comportamentos ou processos mentais.
PSICOLOGIA E SENSO COMUM
PSICOLOGIA
Ciência Procura aprofundar os
seus conhecimentos Aplica métodos rigorosos
e definidos Atinge conclusões
objectivas Conhecimentos rigorosos
SENSO COMUM
Forma de sabedoria popular
Conhecimentos superficiais e incertos
Imetódico Conclusões subjectivas Conhecimentos pouco
rigorosos
TAREFA:
Fazer as fichas nº 41 e 42 do Dossier do aluno
ALGUMAS DICOTOMIAS DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
INATO/ADQUIRIDO O PÓLO INATO
Os defensores desta prevalência defendem que há uma natureza em nós, no nosso corpo, nos nossos genes, que é responsável pelo que somos e pela forma como nos comportamos.
O comportamento humano seria determinado pela hereditariedade. Seria o património genético herdado dos progenitores que definiria a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos.
INATO/ADQUIRIDO O PÓLO INATO: alguns autores… FREUD- afirma a existência de duas pulsões inatas:
as pulsões de vida (visam a autopreservação do individuo) e as pulsões de morte (base dos comportamentos agressivos).
LORENZ- o comportamento animal é instintivo, estando as suas condutas predeterminadas no sistema nervoso
GESEL – os comportamentos sucedem-se numa ordem determinada inalterável, obedecendo a um programa genético.
CHANGEUX – o comportamento humano explica-se a partir de circuitos nervosos
INATO/ADQUIRIDO O PÓLO ADQUIRIDO
Nós somos o produto do que aprendemos e dos ambientes em que vivemos.
A forma como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos.
INATO/ADQUIRIDO O PÓLO ADQUIRIDO: alguns autores…
WATSON – o comportamento é constituído pelo conjunto de respostas aprendidas em relação a determinados estímulos.
SKINNER – o comportamento é assegurado pelo reforço.
BANDURA – os comportamentos têm origem na observação e na imitação de modelos sociais.
CONTINUIDADE/DESCONTINUIDADE
CONTINUIDADE…
Os autores que se inscrevem nesta perspectiva defendem que os comportamentos mudam de forma gradual.
O autor exemplificativo é Watson, que com as suas leis defende o condicionamento na base da aquisição das respostas comportamentais, indo dos comportamentos mais simples aos mais complexos.
CONTINUIDADE/DESCONTINUIDADE
DESCONTINUIDADE…
o Os autores que se inscrevem nesta perspectiva defendem que os comportamentos resultam de uma sucessão de estádios, defendendo a descontinuidade.
o Freud e Piaget são os autores exemplificaticos desta linha
o Este tipo de teorias tende a ver as transformações nos comportamentos como envolvendo momentos de reorganização, que provocam mudanças qualitativas.
ESTABILIDADE/MUDANÇA
ESTABILIDADE: reconhecemo-nos e somos reconhecidos, mesmo quando desempenhamos papéis diferentes. Esta característica remete para a noção de personalidade. Esta representa uma continuidade, consistência e coerência no modo de ser e de estar.
MUDANÇA: é defendida sobretudo pelos autores que abordavam o comportamento das crianças e dos adolescentes. Nestas fases da vida humana domina a mudança, a transformação e o desenvolvimento
ESTABILIDADE/MUDANÇA
Nem sempre a estabilidade é incompatível com a mudança. A personalidade é um bom exemplo disso. É um conceito em que, apesar de existirem características estáveis, não existe um carácter estático: a personalidade constrói-se ao longo da vida, é um processo dinâmico que envolve necessariamente mudança
INTERNO/EXTERNO
INTERNO: o pólo interno costuma aparecer ligado ao corpo e ao que se passa dentro de nós. Por outro lado, o interior relaciona-se com as emoções, os pensamentos, os sentimentos
EXTERNO: surge associado ao contexto e à situação, as relações de socialização, a cultura. Relaciona-se com os estímulos que nos afectam
INTERNO/EXTERNO
O interior e o exterior existem num permanente diálogo, devido à interacção que a cada momento vivemos com o mundo que nos rodeia. O que sentimos e o que pensamos, o que sabemos e o modo como agimos, estão dentro e fora de nós, em permanente reconstrução.
INDIVIDUAL/SOCIAL
INDIVIDUAL: as concepções que se centram nos aspectos individuais salientam as características humanas: corpo, emoções e satisfação de necessidades primárias.
SOCIAL: radica no carácter do ser humano na sua vivência social, no facto de pertencer a uma comunidade, com os seus padrões culturais, valores, normas, etc.
INDIVIDUAL/SOCIAL
O ser humano só adquire o seu estatuto de humanidade no contexto das interacções sociais, pelo que não podemos separar os aspectos individuais dos sociais.
TRABALHO DE GRUPO
TAREFAS:
1 – Escolher um tema de entre os vários assuntos que foram abordados ao longo do ano lectivo.
2 – Abordar o tema à luz das dicotomias:
- Inato/adquirido
- Continuidade/descontinuidade
- Estabilidade/mudança
- Interno/externo
- Individual/social