O objecto da Psicologia

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O objecto da Psicologia

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O objecto da Psicologia. A PSICOLOGIA . A palavra Psicologia vai buscar a sua raiz etimológica a psyché, que significa alma, sopro de vida e também borboleta. “A psicologia é o estudo dos comportamentos e dos processos mentais”. A PSICOLOGIA . - PowerPoint PPT Presentation

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O objecto da Psicologia

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A PSICOLOGIA

A palavra Psicologia vai buscar a sua raiz etimológica a psyché, que significa alma, sopro de vida e também borboleta.

“A psicologia é o estudo dos comportamentos e dos processos mentais”

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A PSICOLOGIA

O objeto da Psicologia é o estudo do comportamento e dos processos mentais

COMPORTAMENTO: todos os atos e reações observáveis, tudo o que o organismo faz e que se pode observar.

ESTADOS MENTAIS: sentimentos, atitudes, emoções, pensamento, lembranças, fantasias, perceções, representações mentais…

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A PSICOLOGIA

OBJETIVOS DA PSICOLOGIA DESCREVER: descrever uma determinada situação,

que se traduz num certo comportamento ou num problema mental específico.

EXPLICAR: procura dar explicações para os fenómenos descritos.

PREVER: procura fazer previsões sobre a possibilidade de se virem a verificar certos comportamentos, ou a desenvolver determinados processos mentais.

CONTROLAR: procura controlar a ocorrência de futuros comportamentos ou processos mentais.

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PSICOLOGIA E SENSO COMUM

PSICOLOGIA

Ciência Procura aprofundar os

seus conhecimentos Aplica métodos rigorosos

e definidos Atinge conclusões

objetivas Conhecimentos rigorosos

SENSO COMUM

Forma de sabedoria popular

Conhecimentos superficiais e incertos

Imetódico Conclusões subjetivas Conhecimentos pouco

rigorosos

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ALGUMAS DICOTOMIAS DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

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INATO/ADQUIRIDO O PÓLO INATO

Os defensores desta prevalência defendem que há uma natureza em nós, no nosso corpo, nos nossos genes, que é responsável pelo que somos e pela forma como nos comportamos.

O comportamento humano seria determinado pela hereditariedade. Seria o património genético herdado dos progenitores que definiria a constituição orgânica e psicológica dos indivíduos.

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INATO/ADQUIRIDO O PÓLO INATO: alguns autores… FREUD- afirma a existência de duas pulsões inatas:

as pulsões de vida (visam a autopreservação do individuo) e as pulsões de morte (base dos comportamentos agressivos).

LORENZ- o comportamento animal é instintivo, estando as suas condutas predeterminadas no sistema nervoso

GESEL – os comportamentos sucedem-se numa ordem determinada inalterável, obedecendo a um programa genético.

CHANGEUX – o comportamento humano explica-se a partir de circuitos nervosos

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INATO/ADQUIRIDO O PÓLO ADQUIRIDO

Nós somos o produto do que aprendemos e dos ambientes em que vivemos.

A forma como somos educados e aquilo que aprendemos são responsáveis pelo que somos e pelos comportamentos que manifestamos.

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INATO/ADQUIRIDO O PÓLO ADQUIRIDO: alguns autores…

WATSON – o comportamento é constituído pelo conjunto de respostas aprendidas em relação a determinados estímulos.

SKINNER – o comportamento é assegurado pelo reforço.

BANDURA – os comportamentos têm origem na observação e na imitação de modelos sociais.

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CONTINUIDADE/DESCONTINUIDADE

CONTINUIDADE…

Os autores que se inscrevem nesta perspetiva defendem que os comportamentos mudam de forma gradual.

O autor exemplificativo é Watson, que com as suas leis defende o condicionamento na base da aquisição das respostas comportamentais, indo dos comportamentos mais simples aos mais complexos.

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CONTINUIDADE/DESCONTINUIDADE

DESCONTINUIDADE…

o Os autores que se inscrevem nesta perspectiva defendem que os comportamentos resultam de uma sucessão de estádios, defendendo a descontinuidade.

o Freud e Piaget são os autores exemplificaticos desta linha

o Este tipo de teorias tende a ver as transformações nos comportamentos como envolvendo momentos de reorganização, que provocam mudanças qualitativas.

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ESTABILIDADE/MUDANÇA

ESTABILIDADE: reconhecemo-nos e somos reconhecidos, mesmo quando desempenhamos papéis diferentes. Esta caraterística remete para a noção de personalidade. Esta representa uma continuidade, consistência e coerência no modo de ser e de estar.

MUDANÇA: é defendida sobretudo pelos autores que abordavam o comportamento das crianças e dos adolescentes. Nestas fases da vida humana domina a mudança, a transformação e o desenvolvimento

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ESTABILIDADE/MUDANÇA

Nem sempre a estabilidade é incompatível com a mudança. A personalidade é um bom exemplo disso. É um conceito em que, apesar de existirem caraterísticas estáveis, não existe um caráter estático: a personalidade constrói-se ao longo da vida, é um processo dinâmico que envolve necessariamente mudança

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INTERNO/EXTERNO

INTERNO: o pólo interno costuma aparecer ligado ao corpo e ao que se passa dentro de nós. Por outro lado, o interior relaciona-se com as emoções, os pensamentos, os sentimentos

EXTERNO: surge associado ao contexto e à situação, as relações de socialização, a cultura. Relaciona-se com os estímulos que nos afectam

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INTERNO/EXTERNO

O interior e o exterior existem num permanente diálogo, devido à interação que a cada momento vivemos com o mundo que nos rodeia. O que sentimos e o que pensamos, o que sabemos e o modo como agimos, estão dentro e fora de nós, em permanente reconstrução.

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INDIVIDUAL/SOCIAL

INDIVIDUAL: as conceções que se centram nos aspetos individuais salientam as caraterísticas humanas: corpo, emoções e satisfação de necessidades primárias.

SOCIAL: radica no caráter do ser humano na sua vivência social, no facto de pertencer a uma comunidade, com os seus padrões culturais, valores, normas, etc.

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INDIVIDUAL/SOCIAL

O ser humano só adquire o seu estatuto de humanidade no contexto das interações sociais, pelo que não podemos separar os aspetos individuais dos sociais.