O Novo CPC , a Fundamentação Exauriente e a Nova Instrução Normativa 39 do TST

8/19/2019 O Novo CPC , a Fundamentação Exauriente e a Nova Instrução Normativa 39 do TST

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BREVE ENSAIO1 EM DEFESA DA “FUNDAMENTAÇÃO EXAURIENTE2”

PATRÍCIA V. DE MEDEIROS RIBEIRO3

“O Fundamento justifica uma conclusãoracionalmente plausível, mas não me propõe uma solução outipo de solução, não me dispensando, assim, do esforço

discursivo de a obter...”

(AROSO LINHARES4)

INTRÓITO

Na contramo !a "ran!# ma$or$a !# m#%& co'#"a& ma& a"ora com r#&*a'!o !o C. TST #m &%a

no+#' In&tr%,o Normat$+a N- 3/012 t#ntar#$ *or m#$o !#& r#+# #n&a$o !#5#n!#r a

a*'$ca$'$!a!# !o art$"o 46 !o No+o CPC $nc'%&$+# no *roc#&&o !o traa'7o.

In$c$a'm#nt# $m*#ra r#'#mrar 8%# a r#!a,o $n$c$a'9 #ra m#no& m$n%c$o&a ma& :; *r#&&a"$a+a a to

comat$!a


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uais , ponderando os valores em uestão e lu" das peculiaridades do caso concreto, não aplicou

princípios colidentes /0nteprojeto, par!grafo 1nico, artigo 233 do $%$4 ”.

Cr#mo& 8%# a $nt#r*r#ta,o !o comat$!o !$&*o&$t$+o6 no *o!# !$&*#n&ar a *r+$a an;'$ !# &%a&

a'$Ka& %ma +#K 8%# o NCPC rom*# com ant$"o& *ara!$"ma& *o$&? i A!ota %m No+o Mo!#'o

Proc#&&%a'? o modelo processual cooperativo ii) Aco'7# a at%a' Conc#*,o !# J%r$!$c$!a!# # &%acorr#'ata Rac$ona'$!a!# Pr;t$ca iii Po&&%$ No+o& E&co*o&? o do maior rendimento possível e o da

decisão judicial atrelada realidade f!tica subjacente causa5 i Po&&%$ No+o& Pr#&&%*o&to&

M#to!o'"$co&6 a superação da dicotomia uestão de fato # uestão de direito e o caso concreto

como prius met7dico # v) E&ta#'#c# %m Ba'$Ka!or ? O %rincípio da 8oa F9 como :orteador da

;nterpretação da , si caratteri"a per la garan"ia della effettiva possibilit c?e le parti

?anno di partecipare all @incrocio delle attivit mediante le uali ciascuna..offre allAaltra /oʼ

dalle altre4 ed al giudice i dati, le idee, le ragioni c?e ritiene meglio rapresentino i propri

interessi ed interlouisce sui dati, le idee, le ragioni proveniente dallBaltra /o delle altre

parti4C , consentendo , in tal modo, al giudice di cogliere, nella dialettica delle parti

contraposte che si confrontano ed intervengono con iniziative di tipo assertivo,

argomentativo e probatorio, gli elementi per il proprio convencimento . $os>, la ricostru"ione

delle vicende si cui controverte e lBacuisi"ione probatoria sono la risultante di uno sfor"o

cooperativo comune .> ("r$5o no&&o) 80'


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Fm no+o +$&'%mr# #c'o!$% a *art$r !o& ano& c$n8#nta !o &c%'o *a&&a!o oca&$o #m 8%#

r#+$"oraram o& #&t%!o& !a '"$ca :%r=!$ca # 5o$ r#+$ta'$Ka!o o sentido problem!tico do direito((.

O &$&t#ma *roc#&&%a'20 8%# !%rant# o '$#ra'$&mo *r$+$'#"$o% o *a*#' !a& *art#& # 8%# a*&

o& "ran!#& mo+$m#nto& r#5orm$&ta& $m*'#m#nto% %m at$+$&mo :%!$c$a' 8%# *r$+$'#"$a+a a 5$"%ra !o

:%$K23

*a&&a at%a'm#nt# a "arant$r %m #5#t$+o !$;'o"o # %ma com%n$!a!# !# traa'7o(Arbeitsgemeinschaft) #ntr# o& &%:#$to& *roc#&&%a$&24.

Em o%tra& *a'a+ra& #m '%"ar !# %m *roc#&&o $n8%$&$tr$o o% !# %m *roc#&&o tota'm#nt#

!om$na!o *#'a& *art#& #& no+o mo!#'o !#5#n!# %m at%ar cr=t$co con&tr%t$+o # *art$c$*at$+o &or#

o an!am#nto !o *roc#&&o # o % r#&%'ta!o !#n+o'+#n!o ant#& !a !#c$&o to!a& a& &%a&

raK#&2. Trata !a a!o,o !o modelo processual cooperativo(I #m &%&t$t%$,o ao& mo!#'o&

!$&*o&$t$+o # $n8%$&$tr$o/$n8%$&$t$+o.

O NCPC a!oto% ta' mo!#'o.So #& no+o *ara!$"ma o !$;'o"o :%!$c$a' na formação do juí"o 5r%t$5$ca na coo*#ra,o

!a& *art#& com o :%$K # +$c#+#r&a &%&t$t%$n!o a&&$m a *o&$,o !# o*o&$,o # con5ronto #ntr# o&

&%:#$to& *roc#&&%a$&. H; %m *#rman#nt# conc%r&o !# at$+$!a!#& !o& &%:#$to& *roc#&&%a$& com am*'a

co'aora,o tanto na *#&8%$&a !o& 5ato& 8%anto na +a'or$Ka,o :%r=!$ca !a ca%&a.

O contra!$tr$o *a&&a a r com*r##n!$!o !# man#$ra r#no+a!a c%:a #5#t$+$!a!#/or+nc$a

no &$"n$5$ca ma$& o &$m*'#& !#at# !a& 8%#&t#& #ntr# a& *art#& ma& &$m o r#a' #@#rc=c$o !o direito

22 E@atam#nt# 8%an!o #c'o!$ram o& con5'$to& !# +a'ora,o # !# *r$nc=*$o& # ma$& 5'%$!o& tornaram o& conc#$to& c5. OLIVEIRACar'o& A'#rto '+aro !# op.cit., *. 99

20 S$&t#ma Proc#&&%a' %m con"'om#ra!o 7armUn$co !# r"o& tcn$ca& # $n&t$t%to& :%r=!$co& r#"$!o& *or norma& con&t$t%c$ona$& #$n5racon&t$t%c$ona$& ca*aK#& !# *ro*$c$ar a &%a o*#rac$ona'$Ka,o "%n!o o o:#t$+o #@t#rno !# &o'%c$onar con5'$to& c5.DINAMARCO Can!$!o Ran"#' ;nstituições de # contra*o&to& con&%&tanc$a!o& na& !%a& a't#rnat$+a& '"$ca& # &$&t#m;t$ca& t=*$ca& !o &%*rac$ta!o #i%?)i" “ princípio dispositivo – princípio inquisitório (#m nt$!o am*'o # #m nt$!o tcn$co).> PESSOA VA A'#@an!r# Mar$o


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de defesa para fins de construção do convencimento do jui" .29. Y o contra!$tr$o #m &%a dimensão

substancial, o !#nom$na!o contraditório material , "%$n!a!o a #'#m#nto normat$+o #&tr%t%ra' !a

com*art$c$*a,o26.

N#&&a *#r&*#ct$+a o contra!$tr$o $m*'$ca a %t$'$Ka,o !# %m mto!o !$a't$co na %&ca !a

+#r!a!# *roc#&&%a' #&*#c$a'$Kan!o $nt#rnam#nt# %m mo!o !# contro'# r#c=*roco !o& r$&co& #a%&o& *roc#&&%a$& contr$%$n!o *ara '#"$t$mar o #@#rc=c$o !a :%r$&!$,o *#rant# a &oc$#!a!#2.

A '$#r!a!# 8%# #ra conc#!$!a ao :%$K na #&co'7a !a norma a*'$c;+#' $n!#*#n!#nt#m#nt# !a

$n+oca!a *#'a *art# con&%&tanc$a!a no rocar!o iura novit curia, no *o!# ma$& !$&*#n&ar a *r+$a

o$t$+a !a& *art#&. Con5orm# a'#rta COMOLIO ant#& !# c7#"ar a %ma !+i,0" "della terza via” o% a

%ma "sentenza a sorpresa” aa!a #m %ma 8%a'$5$ca,o :%r=!$ca tota'm#nt# !$5#r#nt# !a *ro*o&ta

# !$&c%t$!a *#'a& *art#& !#+# o :%$K *#rm$t$r 8%# a& *art#& !$a'o"%#m # !$&c%tam #m %m *r+$o

contra!$tr$o *#rant# #'#.

01

.D#& mo!o


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$$) ACOLHE A ATFAL CONCEP]^O DE JFRIDICIDADE03 E SFACORRELATA RACIONALIDADE PRTICA

“Hma posição ou conclusão di"-se assim racional uando 9 sustent!vel pela referNncia a certos pressupostos, atrav9s de uma mediação

estruturada de pensamento uando deste modo manifesta a sua @ra"ão

de serC. %or isso a antíntese da @ra"ãoC tNmo-la na @intuiçãoCe na

@emoçãoC, enuanto atitudes vivenciadas sem medição pelo pensamento e

o seu discurso e, portanto, tamb9m sem pressupostos de fundamentação ou

justificação ue o mesmo 9 di"er, sem validade /ou pretensão de

validade4 transubjectiva ou objectiva...” $0D0:PE;&0 :EKED 2

A a!o,o !# %ma t#or$a :%r=!$ca # &%a corr#'ata conc#*,o !# :%r$!$c$!a!# t#m &r$a&

$m*'$ca,#& na *r;t$ca :%r=!$ca # na& *o&t%ra& $nt#r*r#tat$+a& 8%# o :%$K *o&&a a!otar !$ant# !# %m

ca&o #m concr#to *o$& a& t#or$a& !o !$r#$to tratam !# discursos sobre os fundamentos do direito

+a'# !$K#r &or# a8%$'o 8%# 5aK a'"o r :%r=!$co i.e concepções de juridicidade+.

A ampliação da normatividadeI morm#nt# #m raKo !o r#con7#c$m#nto !a 5or,a

normat$+a !o& *r$nc=*$o& 09 5#K com 8%# a racionalidade jurídica 8%# con&$!#ra+a o !$r#$to como

%m o:#to a r con7#c$!o !#$@a& !# r teor9tica (normat$+a!o"m;t$ca) # *a&&a& a r

pr!tica :a !# nt$!o &%&tanc$a' (7#rm#nQ%t$ca # t#'#o'"$ca) o% *r;t$ca !# nt$!o

*roc#!$m#nta' (t*$cor#tr$ca # ar"%m#ntat$+a) a con&$!#rar o !$r#$to como +a'$!a!#.

03 A8%$'o 8%# 5aK a'"o r :%r=!$co.

04 NEVES Antn$o Ca&tan7#$ra Jetodologia jurídica6 problemas fundamentais Co$mra Co$mra E!$tora 23 P. 343.

0 C5. '$,#& !# THOMAS BFSTAMANTE ?


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E #&&a no+a rac$ona'$!a!# :%r=!$ca prática$% (# no ma$& %ma rac$ona'$!a!# '"$ca0 8%#

'$m$ta com*at$$'$!a!# o% t#ort$ca31 8%# r#a'$Ka n%ma r#5#r#nc$a m#ram#nt# o:#t$+a) t#m

8%# r r#a'$Ka!a #m %ma at$+$!a!# com%n$cat$+a n%ma r#'a,o #ntr# &%:#$to& con5orm# o esuema

sujeitosujeito # no con5orm# o #&8%#ma &%:#$to/o:#to *o$& o o:#to no ma$& *a&&=+#' !# r

con7#c$!o a*r$or=&t$cam#nt# # tam*o%co 5ora !# %& r#5#r#nt#&? & !$ant# !o ca&o concr#to r; *o&&=+#' !#t#rm$nar o Smbito de sua relevSncia :%r=!$ca32. O o:#to co"n$&c=+#' (ca&o

concr#to/*ro'#ma) &om#nt# con"%$r; r !#+$!am#nt# a*r##n!$!o 8%an!o traK$!o *#'o& &%:#$to&

#m &%a am*'$t%!# # n%ma r#'a,o #ntr# &%:#$to& con5orm# o esuema sujeitosujeito. O% :a

[n%ma troca com%n$t;r$a # !$a'"$co!$a't$ca !# ar"%m#nto&30Z n%m !$&c%r&o 8%# +$&a a +a'$!a!#

#m nt$!o *r;t$co.

N#& cont#@to +#mo& !#&*ontar %m :%$K *or %m 'a!o or$"a!o a !#c$!$r to!o # 8%a'8%#r

ca&o 5ac# *ro$$,o !# non liuet ))

# *or o%tro $n!$&c%t$+#'m#nt# car#nt# !# r#5#r#nt#& 8%#a*ont#m a !$r#,o a r "%$!a n%m #*$&!$o *r$nc$*o'"$co/a@$o'"$co con5'$t%o&o o% 'ac%no&o34.

$$$) POSSFI NOVOS ESCOPOS? o do maior rendimento possível e o da decisão

judicial atrelada realidade f!tica subjacente causa.

06 O *#n&am#nto :%r=!$co t#m &$!o con+oca!o a &o'%c$onar problemas *r;t$co& #m %ma at$t%!# pratico-jurisprudencial, +a'# !$K#r#nt#n!#n!o o !$r#$to como *ro'#ma !# %ma +a'$!a!# [*ro'#m;t$co:%!$cat$+am#nt# r#a'$Kan!a.Z # no como %m o:#to a r con7#c$!o !o"m;t$ca o% ana'$t$cam#nt#? NEVES Antn$o Ca&tan7#$ra Jetodologia jurídica op.cit, *. 92.

0 Rac$ona'$!a!# !# *%ra !$&c%r&$+$!a!#.

31 Rac$ona'$!a!# !# %m !$&c%r&o !# r#5#rQnc$a o:#t$+a.

32 E@tra$n!o !a= o caso jurídico concreto6

r#"%'am#nta,o :%r=!$ca *o$& no #n8%a!ram &o n#n7%ma norma *r##@$&t#nt# #m como (4) a n#c#&&$!a!# #m ca&o& #&*#c$a$&!# %ma !#c$&o 8%# contrar$# t#@t%a'm#nt# a normat$+a +$"#nt#. ALEb Ro#rt eoria da 0rgumentação =urídica, tra!. D# $'!aH%tc7$n&on S$'+a So Pa%'o Lan! #!$tora 0112 *. 29.


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S#"%n!o a E@*o&$,o !# Mot$+o& !o Pro:#to !o NCPC &%a #'aora,o or$#nto%

*r#c$*%am#nt# *or c$nco o:#t$+o& !#ntr# #'#&? “/...4 4 criar condições para ue o jui" possa

proferir decisão de forma mais rente realidade f!tica subjacente causa e /...4 24 dar todo o

rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado5/...4”.)+

Fm !o& #&co*o& !o no+o c!$"o *ortanto a &o'%,o !o con5'$to como %m to!o na #&t#$a

!a conc#*,o !# processo integral (


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*or #& !$&*o&$t$+o *%!#&m r r#%n$!a& &o %m & '#ma *o!#r$a a5$rmar 8%# !# acor!o com

o No+o CPC no r; con&$!#ra!a mot$+a!a !#c$&o 8%# !#$@a !# con&$!#rar a& *#c%'$ar$!a!#& !o

ca&o concr#to *or8%# $&&o $m*'$ca +$o'a,o ao contra!$tr$o na m#!$!a #m 8%# r#t$ra !a& *art#&

$n5orma,o r#'#+ant# a r#&*#$to !a 5orma,o !o con+#nc$m#nto :%!$c$a'>.

$+) POSSFI NOVOS PRESSFPOSTOS METODOLÓICOS6 0 Duperação da


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:%r$&*r%!#nc$a' #m +$rt%!# !a n#c#&&$!a!# !# 4 !a& norma& *o'ar$Ka!a& *or +a'or#& 8%#

&om#nt# a!8%$r#m #nt$!a!# na e#periNncia concreta da vida2I .

Con5orm# *ont%a dAFMANN [ca&o # norma &o &om#nt# a ematr$a*r$mae !o *roc#&&o

m#to!o'"$co no n!o %#r *o&&=+#' 5aKQ'o& corr#&*on!#r #n8%anto no 5or#m traa'7a!o&

*or &$t%ar#m #m *'ano& cat#"r$co& !$5#r#nt#&. A norma *#rt#nc# ao !#+#rr !#5$n$!o !# 5ormaa&tracta"#ra' o ca&o com o& $nGm#ro& 5acto& ao r amor5o no #&tr%t%ra!o. A corr#&*on!Qnc$a

#ntr# amo& & torna *o&&=+#' a*& norma # ca&o t#r#m &$!o r#&*#ct$+am#nt# #nr$8%#c$!o& com

#m*$r$&mo # normat$+$!a!# !# ta' man#$ra 8%# ecorr#&*on!ame !#+#n!o ta' corr#&*on!Qnc$a r

5%n!am#nta!a ar"%m#ntat$+am#nt#49.

A&&$m n!o $m*#r$o&o !#'$n#ar com *r#c$&o # am*'$t%!# a& &$t%a,#& 5;t$ca& &o *#na

!# no +$&'%mrarmo& a !$5#r#n,a na m#'7an,a. Ca!a ca&o :%r=!$co t#m &%a ratio *r*r$a 8%#

*o!# tanto #n8%a!rar #m %m "r%*o !# ca&o& como &or#&&a$r Gn$co. Tra!$c$ona'm#nt# !$5#r#nc$a+a a 8%#&to !o 8%# r#a'm#nt# acont#c#% a uestão de fato

# a 8%#&to !# como 8%a'$5$car o ocorr$!o con5orm# o or!#nam#nto :%r=!$co a uestão de

direito2Q . Cont%!o 7o:# %#r tota'm#nt# *o&&=+#' a8%$'atar o 5ato !$+orc$a!o !o :%=Ko !o

!$r#$to +#K 8%# 5ato # !$r#$to $nt#r*#n#tram no ca&o decidendo.

Para ARRFDA ALVIM4 $nc'%&$+# $n!$&c%t=+#' a t#n!Qnc$a cont#m*orn#a !a $n+$a$'$!a!#

!a !$&t$n,o #ntr# 8%#&to !# 5ato # 8%#&to !# !$r#$to ao m#no& &o o *onto !# +$&ta onto'"$co.

J; a5$rma+a SCHAPP 8%# a $ma"#m !# 8%# a !$&t$n,o #ntr# 8%#&to !# 5ato # 8%#&to !#

!$r#$to !#t#rm$na no !$r#$to *roc#&&%a' %ma *ara,o #&t; #rra!a. [O *ro:#to :%r=!$co !a !#c$&o

ant#c#!# *#r"%nta *#'o 5ato. En"ana a $m*r#&&o !# 8%# a con&tata,o !# 5ato& # a a*r#c$a,o

:%r=!$ca &$t%ar$am #8%$*ara!o& 'a!o a 'a!o. A con&tata,o !# 5ato& #&t; $nr$!a na a*r#c$a,o

:%r=!$ca #'a *o&&%$ a*#na& 5%n,o a%@$'$ar #m r#'a,o com a a*r#c$a,o :%r=!$ca. P#r"%nta *#'o&

4 Para MIFEL REALE a concr#,o :%r=!$ca o% concr#t%!# &$"n$5$ca a [corr#&*on!Qnc$a a!#8%a!a !o& 5ato& & norma& "%n!oo +a'or 8%# 8%#r r#a'$KarZ. REALE MIFEL O projeto do $7digo $ivil situação atual e seus problemas fundamentais, SoPa%'o Sara$+a 26 *. .

4 f3g C5r. MARTINS COSTA JFDITH BRANCO ERSON


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5ato& no !$r#$to a*#na& *or ca%&a !# % nt$!o :%r=!$co !$&t$nto. A $!$a !# 8%# #&t# nt$!o

+#r$5$car$a a*#na& *or acr&c$mo # !# 8%# #&ta +#r$5$ca,o !o nt$!o *o!#r$a r *ara!a !a

con&tata,o !o *r*r$o 5ato &om#nt# *o!# r caract#r$Ka!a como %ma &$m*'$5$ca,o !#&t# cont#@to

8%# :%&tam#nt# 5a'7a o *onto !# +$&ta 5%n!am#nta'Z. 1

D# acor!o com o &$n"%'ar TARFO #@atam#nt# atra+& !#&&a com*'$ca!a at$+$!a!# !# an;'$

con:%nta !o 5ato # !a norma 8%# o :%$K c7#"a a o &$"n$5$ca!o concr#to !a norma 8%# '7#

r+# *ara $n!$+$!%a'$Kar # *ara a'$c#r,ar a !#c$&o 5$na'2.

O& 5ato& *or &$ & no *o&&%#m &$"n$5$ca!o &o a& *art#& con5orm# a '#$t%ra 8%# 5aK#m

!#&& 5ato& # o :%$K ao 'on"o !o procedimento participativo 8%# conc#!#ro &$"n$5$ca,o ao&

5ato&0. [O m%n!o #m*=r$co *or r #@t#r$or !#+# r traK$!o ao *roc#&&o no como %m !a!o ma&

como a'"o a r $n+#&t$"a!o con5ronta!o # *ortanto con&tr%=!o #n5$m o nt$!o !o& 5ato& *ara a

&o'%,o !a& contro+r&$a& :%r=!$ca& ot$!o ao 'on"o !a c#'#ra,o !$a't$ca # contra!$tr$a !o

*roc#!$m#nto3.Z

R#&&a'ta+a ESSER 4 8%# #m ca&o& '$m$t# ta$& como norma& #m ranco o :%'"ar no #&t; a!&tr$to

fattispecie++ # &$m com*'#tam#nt# '$+r# !#+#n!o *ortanto o :%$K a*r##n!#r to!a& a& c$rc%n&tnc$a&

con&$!#r;+#$& no ca&o concr#to *o$& #'# no *rat$ca a8%$ %ma &%&%n,o # &$m #@#rc$ta %ma

:%r$&*r%!Qnc$a no nt$!o ma$& *%ro !o t#rmo !o ca&o concr#to.

En&$na CASTANHEIRA NEVES

8%# a uestão-de-facto #n8%anto mom#nto m#to!o'"$co !aan;'$ !o ca&o :%r=!$co com*orta !o$& o%tro& mom#nto& 5%n!am#nta$&? $) a !#t#rm$na,o !o m$to

!# relevSncia :%r=!$ca # $$) a comprovação !o& #'#m#nto& #&*#c=5$co& !#&&a r#'#+nc$a # %& #5#$to&

1 C5. SCHAPP Jan %roblemas Fundamentais da Jetodologia =urídica Porto A'#"r# S#r"$o Anton$o ar$& 26 *. 41.

2 M$c7#'# Tar%55o eL#"a'$t; # "$%&t$5$caK$on# !#''a cr#aK$on# "$%!$K$ar$a !#' !$r$ttoe &ivista trimestrale di diritto e proceduracivile anno LV marKo 0112 in 7tt*?//.#&ma*#.com.r/r#+$&ta24/MICHELETARFO.7tm

0 Em ca&o !# a%&Qnc$a o% $n&%5$c$Qnc$a '#"$&'at$+a no 7; como +$&'%mrar !# *'ano # a priori a 8%#&to :%r=!$ca $m*#!$#nt# !#

*ro!%,o *roatr$a. Ao r#+& #@atam#nt# *or con5%n!$r#m 5ato # !$r#$to 8%# o car#c# !# com*ro+a,o. . A $n!$+$!%a,o!o& #'#m#nto& 8%# com*#m o ca&o #ntr#'a,a com a $n!$+$!%a,o !o mat#r$a' :%r=!$co #m %m *roc#&&o !# !#t#rm$na,o *ro"r#&&$+a 8%# '#+a !#c$&o.

3 C5. CAMBI E!%ar!o


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[com o 8%# a 8%#&to!#5acto no& r#+#'a tamm como %ma 8%#&to :%r=!$ca? a 8%#&to !a

m#to!o'"$co:%r=!$ca !#t#rm$na,o # com*ro+a,o !# !o *ro'#ma :%r=!$co concr#to9.Z

Trata *ortanto n#& *r$m#$ro mom#nto !a !#'$m$ta,o # !#t#rm$na,o !o m$to # !o cont#G!o

!a r#'#+nc$a :%r=!$ca !o ca&o na "'oa'$!a!# !a &$t%a,o #m 8%# #'# &$t%a. J; o "%n!o

mom#nto o !a com*ro+a,o !#& m$to :%r=!$co o% :a 5%n!am#nta'm#nt# o *ro'#ma !a *ro+a? !a +#r!a!# :%r=!$ca #n8%anto +#r!a!# *r;t$ca6.

V#r$5$ca !#& mo!o a or$"ator$#!a!# !a *art$c$*a,o !a& *art#& na 5$@a,o !a matr$a 5;t$ca #

:%r=!$ca r#'#+ant# # na con#nt# *o&&$$'$!a!# !# !#mon&tra,o !a m#&ma. Fma +#K 8%# o

:%'"am#nto !o ma"$&tra!o #&t; atr#'a!o & a'#"a,#& # !#mon&tra,#& !a& *art#& $m*#r$o&o 8%#

#&ta& tra"am a :%=Ko to!a a !$&c$*'$na :%r=!$ca a*ta a con5orma,o !o ca&o.

Lo"o como *ont%a COMOLIO & *art#& !#+#m r !#5#r$!a& to!a& a& *o&&$$'$!a!#& !#

*art$c$*a,o no iter !# a:%&tam#nto !a !#'$#ra,o :%!$c$a' com +a&ta& o*ort%n$!a!#& !# influNncia

no persuasão do magistrado.

+) O PRINCÍPIO DA BOA Y COMO NORTEADOR DA

INTERPRETA]^O DA DECIS^O JFDICIAL

Ta' como r#&to% #&tat%=!o *#'o NCPC 8%anto $nt#r*r#ta,o !o *#!$!o (art$"o 300 0-)tamm a !#c$&o :%!$c$a' !#+# r $nt#r*r#ta!a #m con5orm$!a!# com o *r$nc=*$o !a oa51 #

ma$& $nt#r*r#ta!a a *art$r !a con:%"a,o !# to!o& o& %& #'#m#nto& (art$"o 46 3-).

D#&tart# a "ran!# ata'7a a r tra+a!a no a !$5$c%'to&a/traa'7o&a 5%n!am#nta,o

#@a%r$#nt#. E&ta &a'%tar *or8%anto #'%c$!a!ora # !#mocr;t$ca. E ma$& '#"$t$ma!ora !a& !#c$&#&

:%!$c$a& *o$& !#mon&tra 8%# no 7o%+# n#m ar=tr$o n#m &o'$*&$&mo. No !#+# *o$& r r#c7a,a!a

!# 5orma a,o!a!a *#'o& :%=K#& 8%# *r#m$!o& *#'a "ran!# 8%ant$!a!# !# *roc#&&o& a r#m :%'"a!o&

9 'oc.cit..

6 Vo'tan!o *ara a 8%#&to !# !$r#$to #&ta#'#c# o r$'7ant# :%r$&ta co$mr#n 8%# #&ta a!m$t# %ma an;'$ (!# c%n7o !$!;t$co#@*o&$t$+a) a !$&t$n"%$r %ma 8%#&to!#!$r#$to #m a&tracto !# %ma 8%#&to!#!$r#$to #m concr#to. A 8%#&to !# !$r#$to #m a&tratot#m *or o:#to a !#t#rm$na,o !o cr$tr$o :%r=!$co a*to a or$#ntar # 5%n!am#ntar a &o'%,o :%r=!$ca !o ca&o :; a 8%#&to !# !$r#$to #mconcr#to !$K r#&*#$to ao concr#to :%=Ko !#c$&r$o (8%# !ar; *or m#!$a,o !a norma 8%an!o #ncontrar no &$&t#ma :%r=!$co *r#&&%*o&to %ma norma a*'$c;+#' o% *or %ma a%tUnoma con&t$t%$,o normat$+a 8%an!o no 7o%+#r. ;d.ib., *. 29

COMOLIO L%$"$ Pao'o ERRI Corra!o TARFO M$c7#'# 'e"ioni sul processo civile Bo'o"na I' M%'$no2 *. 6

1 A oa5 m#nc$ona!a no NCPC #m trQ& !$&*o&$t$+o& !# r#'#+o 8%a$& :am? 2) art$"o - como !#+#r !# to!o # 8%a'8%#r &%:#$to !o *roc#&&o 0) art$"o 300 0- como *r$nc=*$o nort#a!or !a $nt#r*r#ta,o !o *#!$!o 5orm%'a!o # 3) art$"o 46 3- como *r$nc=*$o nort#a!or !a $nt#r*r#ta,o !a& !#c$&#& :%!$c$a$&=


12/15

con5#r$ram ao art$"o 46 !o NCPC %ma '#$t%ra r#!%c$on$&ta # at r#ac$on;r$a2.

O "ran!# #mat# !#+# r *#'a a!o,o *'#na !o *r$nc=*$o !a oa5 *roc#&&%a' !# 5orma

#5#t$+a # #5$caK. No !#+#n!o r 5#$ta a&&$m t;%'a ra&a !# to *rom$&&or cnon# *o$& a'm !#

nort#a!or !a *r*r$a $nt#r*r#ta,o a oa 5 o:#t$+a0 %m mo!#'o !# con!%ta.

E@atam#nt# n#&t#& t#rmo& !$&corr#% ON]ALVES SANTOS? *a'#&tra *ro5#r$!a #m 1/16/0123

EMERJ R$o !# Jan#$ro.

0 O:#t$+a *o$& no ma$& no 8%#&t$ona a $nt#n,o ma& a com*at$$'$!a!# !o com*ortam#nto com a con5$an,a raKoa+#'m#nt#!#*o&$ta!a no a"#nt# 8%# t#m o !#+#r !# at%ar com a '#a'!a!# #@$"=+#' !# %m 7om#m m!$o n%m #&*#c=5$co mom#nto +$&ta !o&+a'or#& *r#+a'#c#nt#& na &oc$#!a!#. O%tro&&$m a com*r##n&o !a oa5 o:#t$+a no cam*o *roc#&&%a' #@$"# con7#c$m#nto !# &%a #+o'%,o no !$r#$to c$+$' (+."? a%&o!o !$r#$to supressio, surrectio, tu uoue, #tc.). Como r#"ra !# con!%ta o Gn$co


13/15

scelta tra le diverse prospetta"ioni e ricostru"ioni avan"ate /0&HFFO4. Uui matura

la decisione, e ciZ rimanda allAeserci"io di uella c?e protemmo definire “ phorenesis

dialogica” /$O&E''04. 'a decisione giudi"iale nasce dal e non puZ espungere il,

confronto tra punti di vista contrapposti , c?e si instaura entro la strutura dialetico-

confutativa del dialogo processuale”. %0DO&E II

Part$n!o !# to!a& a& *r#m$&&a& ac$ma !#'$n#a!a& no +$&'%mramo& o%tro r#mat# 8%#

no :a a !#5#&a !a a*'$ca,o *'#na !o art$"o 46 !o NCPC.

Ora o& $nc$&o& !o *ar;"ra5o *r$m#$ro na!a ma$& 5aK#m !o 8%# r#&&a'tar #@*'=c$ta o%

$m*'$c$tam#nt# 8%# o ca&o concr#to #n8%anto *ro'#ma :%r=!$co !#+# r o prius m#t!$co. I&to

na!a ma$& 8%# a a!o,o !o no+o #&co*o !# 8%# a !#c$&o :%!$c$a' r#&t# atr#'a!a r#a'$!a!# 5;t$ca

&%:ac#nt# ca%&a.

E&*#c$5$cam#nt# 8%anto ao $nc$&o ma$& ataca!o o IV? ao& '$t$"ant#& #m *roc#&&o :%!$c$a' o% a!m$n$&trat$+o # ao& ac%&a!o& #m "#ra' &o a&"%ra!o& ocontra!$tr$o # am*'a !#5#&a com o& m#$o& # r#c%r&o& a #'a $n#r#nt#&

6 PESSOA VA A'#@an!r# Mar$o PESSOA VA A'#@an!r# Mar$o


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!$5=c#$& on!# o& $n&tr%m#nto& *o&$t$+$&ta& !#mon&traram $n&at$&5atr$o&. Cont%!o n#m m*r# o&

:%=K#& a8%$ no Bra&$' %t$'$Kam ta$& t#or$a& #m &%a *'#na ac#*,o *o$& m#&c'am conc#$to& # t#or$a&

o% a& $m*ortam $n!#+$!am#nt# (trata !o !#nom$na!o R#+$&ta Lat$noAm#r$cana !#E&t%!o& Con&t$t%c$ona$& 2 (0113)? 1931

92 MARMELSTEIN #or"# #m < A D$5=c$' Art# !# Pon!#rar o Im*on!#r;+#'? r#5'#@#& #m torno !a co'$&o !# !$r#$to&5%n!am#nta$& # !a *on!#ra,o !# +a'or#&> 7tt*&?//*t.&cr$!.com/!oc/44091/AD$5$c$'Art#!#Pon!#raroIm*on!#ra+#' c$tan!o% !$&*on=+#' #m % &$t# *#&&oa'.

90 R#+#r#ra n#& nt$!o MARMELSTEIN?


15/15

ca%&a *o$& #&ta matr$a #m +#r!a!# !$K r#&*#$to *r*r$a dignidade da pessoa ?umana # !o&

valores intrínsecos da democracia. Val"r!, u! auir!) ,ua )!l$"r !)"%,tra0"

'r!+i,a)!%t! %" +a)'" 'r"+!,,ual3 atra

O Novo CPC , a Fundamentação Exauriente e a Nova Instrução Normativa 39 do TST

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