O nascimento de Jesus do ponto de vista de José. Parte 1 · 27 Exôdo 1-3 28 Exôdo 4-6 29 Exôdo...
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02 Rachel
09 Jemimah
16 Claudia
23 Claudiana
30 Délia
FLORES
23 Gen 40-42
24 Gen 43-45
25 Gen 46-48
26 Gen 49-50
27 Exôdo 1-3
28 Exôdo 4-6
29 Exôdo 7-9
LEITURA
Quando celebramos o nascimento de Jesus na época do Natal, nossa atenção é mais frequen-temente dada à conta de Lucas, porque nos dá muita informação. Nos fala da anunciação do anjo Gabriel à camponesa Maria. Inclui a história dos pastores, bem como os hinos da infância que são cantados por Zacarias e por outros durante esse tempo. A versão de Mat-thew é muito mais breve.
Notamos desde o início que Mateus relata seu ponto de vista de José, ao passo que Lucas con-ta seu relato do ponto de vista de Maria. Lucas nos assegura que o que ele escreveu em seu Evangelho foi bem pesquisado por testemu-nhas oculares, e a tradição afirma que Lucas obteve muitas de suas informações da própria Maria. É claro que, quando Mateus escreveu seu evangelho, não teve oportunidade de en-trevistar José.
O nascimento de Jesus do ponto de
vista de José. Parte 1
Depois que Maria foi prometida em casamento a José, antes de se relacionarem, ela foi achada grávida do Espírito Santo (Mateus 1:18). Isso acontece depois do noivado e antes do casamento. Em nossa socie-dade, um noivado é considerado um compromisso entre duas pessoas que pretendem se casar em um determinado momento, mas há inúmeras ocasiões em que os compromissos são quebrados e o casamen-to nunca acontece. Entre os judeus nos dias de Jesus, no entanto, um noivado era muito mais sério. Era um compromisso inquebrável, costumeiramente assumido um ano antes do casamento, e levava quase o peso do próprio casamento; estava tão perto que exigia praticamente um mandado de divórcio para acabar com isso.
Após o noivado, a noiva permanecia sob o teto de seus pais. Ela só mudaria para a casa de seu marido após o casamento real. Portanto, foi grave quando se descobriu que uma mulher prometida estava grávida; as implicações de tal gravidez eram enormes na sociedade judaica e poderiam, de fato, resultar na execução da mulher que violou seu noivado engravidando. No entanto, nos é dito aqui em Mateus que antes de Ma-ria se unir a José, “achou-se grávida pelo Espírito Santo”. O pai dessa criança no ventre de Maria não era um amante ilícito, nem era José; a paternidade foi realizada através da atividade sobrenatural do Espírito Santo. No Credo dos Apóstolos, nós recitamos: “Jesus Cristo. . . foi concebido pelo Espírito Santo, nascido da virgem Maria. . Esses dois aspectos miraculosos - Sua concepção e Seu nascimento - eram essenciais para a fé da igreja cristã dos primeiros séculos. A concepção de Jesus foi extraordinária, não natural, mas sobrenatural, realizada pela obra divina do Espírito e, como resultado, um bebê nascido de uma virgem.
Quando a gravidez de Maria foi descoberta, José, sendo um homem justo - alguém que também era gentil e deu atenção detalhada à observância da lei de Deus, não querendo torná-la um exemplo público, teve o cuidado de colocá-la em segredo (Mateus 1:19). Ele não estava disposto a chamar a ira dos tribunais sobre sua noiva, e decidiu lidar com isso com um espírito de compaixão. Depois que ele pensou profun-damente e com cuidado, decidiu divorciar-se dela de maneira privada, a fim de salvar sua noiva da total humilhação pública.
Enquanto pensava sobre estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, dizendo: “José, filho de Davi” (Mateus 1:20). O Novo Testamento extrai tanto do fato de que Jesus é o Filho de Davi que é quase incrível encontrar José recebendo o mesmo título, mas isso também é importante para a linhagem
de Jesus. Para Jesus ser um filho de Davi em categorias judaicas, legalmente seu pai tam-bém tinha que ser filho de Davi. É por isso que o anjo concede este título honorífico a José quando ele se dirige a ele, dizendo: não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. (Mateus 1:20). Esta é a segunda vez nesta breve narrativa que a concepção de Cristo no ventre de Maria é atribuída à obra do Espírito Santo.
Na versão de Lucas, quando o anjo Gabriel disse a Maria que ela conceberia a criança e geraria um bebê, ficou aturdida e disse: “Como pode ser isso, porque não conheço homem al-gum?” (Lucas 1:34). O anjo respondeu: “Com Deus nada será impossível” (Lucas 1:35).
Então Gabriel explicou a Maria como o nasci-mento aconteceria. O Espírito Santo a cobreria para que a criança nascesse como resultado desse trabalho sobrenatural. Lucas usa a mes-ma linguagem que é usada na aurora da cria-ção: “No princípio criou Deus o céu e a terra, e a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face da terra” (Gênesis 1: 1). ), e então nos é dito que o Espírito Santo veio e pairou sobre as águas, e Deus disse: “Haja luz” (Gê-nesis 1: 3). No ato da criação, o Espírito está se movendo na face do abismo, e do nada dessa escuridão, Deus, através do poder de Seu Espí-rito, produz toda a criação.
Do ponto de vista bíblico, a gênese da vida, em primeiro lugar, foi através do poder do Es-pírito da vida, do Espírito de Deus. Gabriel es-tava declarando a Maria o mesmo poder pelo qual o universo foi feito; esse mesmo poder que originalmente trouxe a vida da escuridão é o poder que cobrirá seu ventre e produzirá um filho. Deus não precisa de um pai humano para fazer isso acontecer.