O nascimento de Jesus do ponto de vista de José. Parte 1 · 27 Exôdo 1-3 28 Exôdo 4-6 29 Exôdo...

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Dia Púlpito Louvor TV Diácono Diretor 23 Pastor Pastor Pastor Pastor Henrique Rayssa Judson Rodrigo Anderson Geraldo 27 Anderson Anderson Vander Rodrigo Anderson 30 Pastor Pastor Pastor Pastor Henrique Rayssa Valter Danilo Geraldo Anderson 3 Geraldo Pastor Vander Danilo Geraldo 02 Rachel 09 Jemimah 16 Claudia 23 Claudiana 30 Délia FLORES 23 Gen 40-42 24 Gen 43-45 25 Gen 46-48 26 Gen 49-50 27 Exôdo 1-3 28 Exôdo 4-6 29 Exôdo 7-9 LEITURA Quando celebramos o nascimento de Jesus na época do Natal, nossa atenção é mais frequen- temente dada à conta de Lucas, porque nos dá muita informação. Nos fala da anunciação do anjo Gabriel à camponesa Maria. Inclui a história dos pastores, bem como os hinos da infância que são cantados por Zacarias e por outros durante esse tempo. A versão de Mat- thew é muito mais breve. Notamos desde o início que Mateus relata seu ponto de vista de José, ao passo que Lucas con- ta seu relato do ponto de vista de Maria. Lucas nos assegura que o que ele escreveu em seu Evangelho foi bem pesquisado por testemu- nhas oculares, e a tradição afirma que Lucas obteve muitas de suas informações da própria Maria. É claro que, quando Mateus escreveu seu evangelho, não teve oportunidade de en- trevistar José. O nascimento de Jesus do ponto de vista de José. Parte 1

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02 Rachel

09 Jemimah

16 Claudia

23 Claudiana

30 Délia

FLORES

23 Gen 40-42

24 Gen 43-45

25 Gen 46-48

26 Gen 49-50

27 Exôdo 1-3

28 Exôdo 4-6

29 Exôdo 7-9

LEITURA

Quando celebramos o nascimento de Jesus na época do Natal, nossa atenção é mais frequen-temente dada à conta de Lucas, porque nos dá muita informação. Nos fala da anunciação do anjo Gabriel à camponesa Maria. Inclui a história dos pastores, bem como os hinos da infância que são cantados por Zacarias e por outros durante esse tempo. A versão de Mat-thew é muito mais breve.

Notamos desde o início que Mateus relata seu ponto de vista de José, ao passo que Lucas con-ta seu relato do ponto de vista de Maria. Lucas nos assegura que o que ele escreveu em seu Evangelho foi bem pesquisado por testemu-nhas oculares, e a tradição afirma que Lucas obteve muitas de suas informações da própria Maria. É claro que, quando Mateus escreveu seu evangelho, não teve oportunidade de en-trevistar José.

O nascimento de Jesus do ponto de

vista de José. Parte 1

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Depois que Maria foi prometida em casamento a José, antes de se relacionarem, ela foi achada grávida do Espírito Santo (Mateus 1:18). Isso acontece depois do noivado e antes do casamento. Em nossa socie-dade, um noivado é considerado um compromisso entre duas pessoas que pretendem se casar em um determinado momento, mas há inúmeras ocasiões em que os compromissos são quebrados e o casamen-to nunca acontece. Entre os judeus nos dias de Jesus, no entanto, um noivado era muito mais sério. Era um compromisso inquebrável, costumeiramente assumido um ano antes do casamento, e levava quase o peso do próprio casamento; estava tão perto que exigia praticamente um mandado de divórcio para acabar com isso.

Após o noivado, a noiva permanecia sob o teto de seus pais. Ela só mudaria para a casa de seu marido após o casamento real. Portanto, foi grave quando se descobriu que uma mulher prometida estava grávida; as implicações de tal gravidez eram enormes na sociedade judaica e poderiam, de fato, resultar na execução da mulher que violou seu noivado engravidando. No entanto, nos é dito aqui em Mateus que antes de Ma-ria se unir a José, “achou-se grávida pelo Espírito Santo”. O pai dessa criança no ventre de Maria não era um amante ilícito, nem era José; a paternidade foi realizada através da atividade sobrenatural do Espírito Santo. No Credo dos Apóstolos, nós recitamos: “Jesus Cristo. . . foi concebido pelo Espírito Santo, nascido da virgem Maria. . Esses dois aspectos miraculosos - Sua concepção e Seu nascimento - eram essenciais para a fé da igreja cristã dos primeiros séculos. A concepção de Jesus foi extraordinária, não natural, mas sobrenatural, realizada pela obra divina do Espírito e, como resultado, um bebê nascido de uma virgem.

Quando a gravidez de Maria foi descoberta, José, sendo um homem justo - alguém que também era gentil e deu atenção detalhada à observância da lei de Deus, não querendo torná-la um exemplo público, teve o cuidado de colocá-la em segredo (Mateus 1:19). Ele não estava disposto a chamar a ira dos tribunais sobre sua noiva, e decidiu lidar com isso com um espírito de compaixão. Depois que ele pensou profun-damente e com cuidado, decidiu divorciar-se dela de maneira privada, a fim de salvar sua noiva da total humilhação pública.

Enquanto pensava sobre estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, dizendo: “José, filho de Davi” (Mateus 1:20). O Novo Testamento extrai tanto do fato de que Jesus é o Filho de Davi que é quase incrível encontrar José recebendo o mesmo título, mas isso também é importante para a linhagem

de Jesus. Para Jesus ser um filho de Davi em categorias judaicas, legalmente seu pai tam-bém tinha que ser filho de Davi. É por isso que o anjo concede este título honorífico a José quando ele se dirige a ele, dizendo: não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. (Mateus 1:20). Esta é a segunda vez nesta breve narrativa que a concepção de Cristo no ventre de Maria é atribuída à obra do Espírito Santo.

Na versão de Lucas, quando o anjo Gabriel disse a Maria que ela conceberia a criança e geraria um bebê, ficou aturdida e disse: “Como pode ser isso, porque não conheço homem al-gum?” (Lucas 1:34). O anjo respondeu: “Com Deus nada será impossível” (Lucas 1:35).

Então Gabriel explicou a Maria como o nasci-mento aconteceria. O Espírito Santo a cobreria para que a criança nascesse como resultado desse trabalho sobrenatural. Lucas usa a mes-ma linguagem que é usada na aurora da cria-ção: “No princípio criou Deus o céu e a terra, e a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face da terra” (Gênesis 1: 1). ), e então nos é dito que o Espírito Santo veio e pairou sobre as águas, e Deus disse: “Haja luz” (Gê-nesis 1: 3). No ato da criação, o Espírito está se movendo na face do abismo, e do nada dessa escuridão, Deus, através do poder de Seu Espí-rito, produz toda a criação.

Do ponto de vista bíblico, a gênese da vida, em primeiro lugar, foi através do poder do Es-pírito da vida, do Espírito de Deus. Gabriel es-tava declarando a Maria o mesmo poder pelo qual o universo foi feito; esse mesmo poder que originalmente trouxe a vida da escuridão é o poder que cobrirá seu ventre e produzirá um filho. Deus não precisa de um pai humano para fazer isso acontecer.