O Manganês é um metal e pertence à classe dos metais de transição

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O Manganês é um metal e pertence à classe dos metais de transição, possui número atômico 25, está localizado no grupo 7 da Tabela Periódica.

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O Manganês é um metal e pertence à classe dos metais de transição, possui número atômico 25, está localizado no grupo 7 da Tabela Periódica. 

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Propriedades

Propriedades físicas e químicas do manganês:

Número atômico: 25

Peso atômico: 54,938

Ponto de fusão: 1.244º C

Ponto de ebulição: 2.097º C

Densidade: 7,20 (20º C)

Estados de oxidação: +2, +3, +4, +6, +7

Configuração eletrônica: (Ar) 3d54s2

• É quebradiço, mas apresenta um alto grau de dureza; 

• Encontra-se no estado sólido na natureza; 

• Se apresenta como um metal cinza brilhante e ocorre na forma de minerais.

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Utilização do manganês 

O manganês é considerado um elemento estratégico na economia mundial, pois tem amplo uso comercial. Veja algumas das aplicações de Manganês: 

• Empregado na produção de vidros, para remover impurezas de ferro, na produção de oxigênio e cloro; 

• É usado na fabricação de aços especiais, porque melhora propriedades de forjamento, resistência, rigidez e resistência ao desgaste. Também na obtenção de alguns aços inoxidáveis de baixo custo (produção de aços representa 85 a 90% da demanda total de manganês); 

• Ligado com alumínio e antimônio e com pequena quantidade de cobre, forma um material altamente ferromagnético; 

• Os permanganatos são agentes oxidantes fortes e são usados em análise quantitativa e em medicina;

• Usado para descolorir vidros e também para dar coloração violeta, porque em altas concentrações dá uma coloração roxa semelhante à ametista, que por sua vez tem essa cor devido ao manganês presente em sua estrutura. 

O manganês é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre e encontra-se largamente distribuído em solos, sedimentos, rochas, água e materiais biológicos. Dentre o grande número de compostos de manganês destacam-se os sais: manganatos e permanganatos, exemplo: permanganato de potássio.

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QUÍMICA BIOINORGÂNICA

A  Química Bioinorgânica  pode ser tentativamente definida como a parte da Química que estuda os elementos químicos (com exceção do Carbono) dentro do contexto especial dos organismos vivos, sejam eles essenciais à vida, ou necessários em pequena escala.

Os “elementos são ditos essenciais” quando a sua falta no organismo vai causar algum tipo de disfunção, ou vai debilitar seriamente alguma função orgânica, e a adição desse elemento vai restaurar a saúde daquele organismo.

Entre os elementos que o nosso organismo necessita, em maiores quantidades, sete são metais (Na-sódio, K-potássio, Mg-magnésio, Ca-cálcio, Fe-ferro, Cu-cobre e Zn-zinco), e outros sete são os  não metais (H-hidrogênio, C-carbono, N-nitrogênio, O-oxigênio, P-fósforo, S-enxofre e Cl-cloro).

Para esses elementos, é relativamente fácil aos cientistas demonstrarem de que forma o nosso organismo se ressente da falta, ou do excesso de cada um. Muito difícil é mostrar as necessidades do nosso organismo àqueles elementos que são necessários, aparentemente, em pequenas quantidades, os chamados elementos "traço".

Por exemplo, nossa necessidade básica, (dose diária necessária), de selênio, um desses “traço-elementos”, foi determinada ser de 50 a 200 microgramas/dia. Sua falta pode causar sérios problemas de saúde, enquanto o excesso pode levar à morte. Uma dieta alimentar normal nos providencia a quantidade necessária desse elemento, de formas a que não necessitamos nos preocupar com sua falta, ou excesso.

Os “traço-elementos” mais importantes são os metais “V-vanádio; Cr - cromo; Mn - manganês; Co-cobalto; Ni-níquel; Mo-molobdênio e Sn - estanho”, e nos “não metais  B-boro; F-fluor; Si - silício; Se - selênio e I-iodo

• E no nosso corpo, ... o que acontece ? O nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sangüíneo extraindo minerais dos alimentos e expelindo-os

do organismo. Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e sua imunidade,

assim o pH do sangue humano está inteiramente relacionado à saúde. Uma pequena variação nesse sentido dá oportunidade a uma redução desse equilíbrio em todo o sistema, dando oportunidade para que os seres prejudiciais à nossa saúde, como vírus, bactérias, fungos, que vivem em meios ácidos, com pH abaixo de 7,0 proliferem.

Com o pH do sangue baixo, as gorduras aderem às paredes das artérias causando doenças do coração, por exemplo. Gordinhos do meu Brasil, vejam isso.

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Doenças causadas pela tireóide são resultantes da deficiência de um mineral, o iodo. Esse elemento só é

absorvido pelo o organismo quando se tem o pH ideal. Por isso, na sociedade atual é freqüente encontrar

pessoas com doenças da tireóide, porque valoriza-se alimentos que orientam um pH baixo ao organismo.

Em resumo, estando o pH do nosso sangue abaixo da normalidade 7,4 estamos propensos a todos os tipos

de doenças: câncer, artrite, diabetes, doenças do coração, fadiga crônica, alergias, além de doenças

causadas por vírus, bactérias e fungos. Uma maneira de manter-se o pH ideal é evitar alimentos com pH

baixo, como café (em torno de 4,0), refrigerante (em torno de 2,0), cerveja (varia de 2,5 a 4,2 dependendo

da marca). O açúcar é um grande rebaixador de pH.

A concentração de manganês no organismo humano tende a ser alta em tecidos ricos em mitocôndrias. Estás associado à formação de tecido conjuntivo e ósseo, crescimento e reprodução e metabolismo e carboidratos e lipídeos.

O manganês é aparentemente absorvido em toda a extensão do intestino delgado, sendo mais absorvido em mulheres que em homens. A excreção ocorre principalmente nas fezes após secreção no intestino através da bile.

Deficiência de manganês: Excesso de manganês:Perda de peso, dermatite transiente, náusea, vômito. Afeta a capacidade reprodutiva, a função pancreática e o metabolismo de carboidratos.

O excesso acumulado no fígado e no sistema nervoso central produz os sintomas do tipo Parkinson.

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Fontes:

As fontes mais ricas em manganês são os grãos integrais, leguminosas, nozes e chás. As frutas e vegetais são fontes moderadas.

Recomendações nutricionais diárias de manganês:

  Idade mg/dia

Lactentes 0 a 6 meses 0,003

7 a 12 meses 0,6

Crianças 1 a 3 anos 1,2

4 a 8 anos 1,5

Homens 9 a 13 anos 1,9

14 a 18 anos 2,2

19 a 70 anos 2,3

> 70 anos 2,3

Mulheres 9 a 13 anos 1,6

14 a 18 anos 1,6

19 a 70 anos 1,8

> 70 anos 1,8

Gravidez 2,0

Lactação 2,6

   

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TOXICIDADE Tem sido demonstrado que a exposição excessiva ao manganês provoca efeitos tóxicos a vários níveis nomeadamente ao nível do sistema nervoso central, respiratório, cardíaco e reprodutor. O sistema nervoso central é o alvo crítico dessa exposição, uma vez que os referidos efeitos tóxicos se manifestam neste órgão a menores concentrações do que nos outros sistemas. Mesmo a baixas concentrações os efeitos observados no sistema nervoso central são os mais preocupantes.A sintomatologia provocada pelo excesso de manganês neste sistema apresenta alguns aspectos semelhantes à doença de Parkinson.

Exemplos de distribuição eletrônica:

1 - Distribuir os elétrons do átomo normal de manganês (Z=25) em ordem de camada.

Solução:

Se Z=25 isto significa que no átomo normal de manganês há 25 elétrons. Aplicando o diagrama de Pauling, teremos:

K - 1s2

L - 2s2 2p6

M - 3s2 3p6 3d5

N - 4s2 4p 4d 4f

O - 5s 5p 5d 5f

P - 6s 6p 6d

Q - 7s 7p

Resposta: K=2; L=8; M=13; N=2