O Maior Desafio Das Crianças Com Deficiência Física Não Está Na Capacidade de Aprender

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O maior desafio das crianças com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas na coordenação motora. “Geralmente, elas têm dificuldade para se movimentar escrever ou falar, isso faz o deficiente ficar mais isolado, se estiverem atrasadas no desenvolvimento intelectual, é porque não tiveram uma educação apropriada. A comunicação aberta entre os profissionais para um trabalho em conjunto, também inclui conversas com assistentes sociais, coordenadores e médicos, tradutores de sinais. Outra estratégia é usar material concreto e imagens. Já que dispomos de uma gama cultural literária enorme, o auxilio para o deficiente pode ser trazido através de exemplos de contos e histórias literárias que trabalham hoje na relação de entendimento e uma melhor maneira de se passar a informação aos alunos deficientes em cada individualidade. Como por exemplo, podemos usar obras literárias para aproximar o entendimento com a assimilação, como no conto “Cinderela Surda” faz uma releitura do clássico “Cinderela” e apresenta aspectos da cultura e identidade surda. O texto está numa versão bilíngue, ou seja, as histórias estão escritas em português e também na escrita da língua de sinais “sign writing “Rapunzel Surda” tematiza a aquisição da linguagem e a variação linguística nas línguas de sinais. Quando nasceu, a menina foi raptada pela bruxa e viveu muitos anos escondida e isolada em uma torre. Este é apenas um exemplo entre tantas deficiências em diferentes níveis e tipos, aqui uso a surdes, mas temos o deficiente falante, o cego, e graças à literatura que hoje transpõe barreiras e abre um caminho mais amplo para o deficiente adentrar ao mundo letrado usando a cultura literária para seu próprio entendimento e desenvolvimento escolar.

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O maior desafio das crianças com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas na coordenação motora. “Geralmente, elas têm dificuldade para se movimentar escrever ou falar, isso faz o deficiente ficar mais isolado, se estiverem atrasadas no desenvolvimento intelectual, é porque não tiveram uma educação apropriada. A comunicação aberta entre os profissionais para um trabalho em conjunto, também inclui conversas com assistentes sociais, coordenadores e médicos, tradutores de sinais. Outra estratégia é usar material concreto e imagens. Já que dispomos de uma gama cultural literária enorme, o auxilio para o deficiente pode ser trazido através de exemplos de contos e histórias literárias que trabalham hoje na relação de entendimento e uma melhor maneira de se passar a informação aos alunos deficientes em cada individualidade. Como por exemplo, podemos usar obras literárias para aproximar o entendimento com a assimilação, como no conto “Cinderela Surda” faz uma releitura do clássico “Cinderela” e apresenta aspectos da cultura e identidade surda. O texto está numa versão bilíngue, ou seja, as histórias estão escritas em português e também na escrita da língua de sinais “sign writing “Rapunzel Surda” tematiza a aquisição da linguagem e a variação linguística nas línguas de sinais. Quando nasceu, a menina foi raptada pela bruxa e viveu muitos anos escondida e isolada em uma torre. Este é apenas um exemplo entre tantas deficiências em diferentes níveis e tipos, aqui uso a surdes, mas temos o deficiente falante, o cego, e graças à literatura que hoje transpõe barreiras e abre um caminho mais amplo para o deficiente adentrar ao mundo letrado usando a cultura literária para seu próprio entendimento e desenvolvimento escolar.