O jornalismo digital em base de dados

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O jornalismo digital em base de dados Elias Machado, 2006

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O jornalismo digital em base de dados

Elias Machado, 2006

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O jornalismo digital em base de dados

Sobre o autor:

Professor do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, coordena o Laboratório de Pesquisa Aplicada em Jornalismo Digital. Pesquisador no POSCOM-UFBA desde 1993, fundou com Marcos Palacios o GJOL. Sua pesquisa se encaixa na linha de Processos e Produtos Jornalísticos, no Jornalismo Digital em bases de dados.

A base de dados como formato A narrativa nas bases de dados

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O jornalismo digital em base de dadosA base de dados como formato

Princípio da Transcodificação (Manovich, 2001)

Hipótese:

Base de dados como uma forma cultural típica das sociedades em rede, com estatuto próprio no jornalismo digital

Funções: 1) formato para a estruturação da informação; 2) suporte para modelos de narrativa multimídia, e 3) memória dos conteúdos publicados

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O jornalismo digital em base de dadosA base de dados como forma

Definição de Guimarães, 2003.

Bases de dados simples x complexas

Bases de dados hierárquicas, relacionais, orientadas a objetos e relacionais orientadas a objetos

Bases de dados até anos 90 x modernas

Base de dados relacional: atomicidade (redução das inconsistências e disponibilização ininterrupta)

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O jornalismo digital em base de dadosA base de dados como suporte

Nem todas organizações jornalísticas estruturadas em bases de dados complexas

Narrativa deixada em segundo plano em detrimento de nova tecnologia

Pioneirismo de Manovich: trabalhos multimídia são compatíveis com a forma cultural base de dados

Contraposição: Narrativa x Base de dados

Redefinição do conceito de narrativa: narrativa interativa / hipernarrativa

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O jornalismo digital em base de dadosA base de dados como suporte

Narrativa e base de dados mantém status próprio

Por que existe narrativa nas novas mídias?

Base de dados pode servir de suporte para diferentes modelos de narrativa multimídia

Escasso uso pelas organizações jornalísticas

Desafios: econômicos, políticos,culturais, desenvolvimento de programas, capacitação

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O jornalismo digital em base de dadosA base de dados como memória

Desde 80, base de dados como estrutura para organizar notícias / arquivo

Mnémè (conservação do passado) x anámnèsis (ativação de acordo com a demanda do presente)

Memória, antes de refletir um passado morto, apresenta parâmetros para previsão do futuro

Memória no jornalismo digital: múltipla, instantânea e cumulativa (Palacios, 2002)

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O jornalismo digital em base de dadosA base de dados como memória

Organização jornalística deve adotar forma de base de dados complexa que permita atualização constante da memória armazenada

Permite incorporar usuários na produção e reutilizar de forma instantânea fundos documentais

Condição para cumprir função de mediação passado e futuro e aplicar princípio da transcodificação

Condição para futuro das organizações jornalísticas

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O jornalismo digital em base de dadosA narrativa nas bases de dados

Base de dados aparece para usuários como interface tipificada no espaço navegável que permite explorar, compor, recuperar e interagir com as narrativas

Base de dados como uma forma cultural particular que viabiliza, pela primeira vez, que o espaço seja alçado à categoria de suporte

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O jornalismo digital em base de dadosUma viagem através do espaço

Espaço navegável constituído pelos conjuntos estruturados dos itens organizados na forma de banco de dados

Necessidade de atualizar o conceito de narrativa

Incorporação / dependência das ações performadas pelos tele-atores (Manovich, 2001)

Caráter interativo da narrativa no ciberespaço, ainda pouca exploração do espaço navegável

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O jornalismo digital em base de dadosUma viagem através do espaço

Tele-ator: ativador do fluxo que institui o espaço navegável e ator que interfere na narrativa e nas relações com outros atores

Desaparecimento do autor? Função mais difícil

Princípios básicos da interação: ingresso/saída, dentro/fora e aberto/fechado (Meadows, 2003)

Passos do processo interativo: observação, exploração, modificação e mudança recíproca (Meadows, 2003)

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O jornalismo digital em base de dadosA arquitetura na criação da narrativa

Necessidade de alargamento do conceito

AI como um dos elementos estruturadores das narrativas multimídia no ciberespaço

Estágios / Funções: indica percursos para localização da informação, orienta a busca e recuperação das informações e serve como elemento estruturante na composição de narrativas multimídia

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O jornalismo digital em base de dadosA arquitetura na criação da narrativa

1º momento, AI na criação da narrativa: função de roteiro condiciona o trabalho do autor

2º momento, AI na experimentação: orientação e recuperação das informações para o usuário

Distinção analítica, funções indissociáveis e complementares

História completa com começo, meio e fim x Narrativa descoberta e/ou composta pelo usuário (processo dinâmico)

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O jornalismo digital em base de dadosA narrativa em base de dados

Necessidade de criação de novos modelos narrativos

Infraestrutura: sistemas de gerenciamento de conteúdos estruturados na forma de base de dados

Complexidade expressa na diversificação das modalidades de narrativas

Participação ativa do jornalista no desenho desses sistemas complexos de produção e gestão conteúdo

Novos aspectos da atividade o redator dos cibermeios (Salaverria, 2005)

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O jornalismo digital em base de dadosA narrativa em base de dados

Multimidialidade por justaposição x por integração (Salaverría, 2005)

Sistema jornalístico apresenta características particulares: apuração, composição, circulação

Dupla articulação do subsistema de composição: padronização x diversidade de formatos e gêneros

Inventário dos tipos de gêneros ciberjonalísticos

Indício: melhor infraestrutura, mais complexos modelos de narrativa

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O jornalismo digital em base de dados

FiveThirtyEight http://fivethirtyeight.blogs.nytimes.com/author/nate-silver/

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Information is Beautifulhttp://www.informationisbeautiful.net/

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