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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

DANILO MATTES NAVARRO FILHO

O ÍNDICE PREÇO/LUCRO E A AVALIAÇÃO DO PREÇO DE AÇÕES:

UM ESTUDO APLICADO À REALIDADE BRASILEIRA

PORTO ALEGRE2007

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DANILO MATTES NAVARRO FILHO

O ÍNDICE PREÇO/LUCRO E A AVALIAÇÃO DO PREÇO DE AÇÕES:

UM ESTUDO APLICADO À REALIDADE BRASILEIRA

Trabalho de conclusão de curso apresen-tado ao Curso de Graduação em Adminis-tração de Empresas como requisito parci-al à obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas pela Univer-sidade Luterana do Brasil

Orientador: Prof. M. Sc. Cirino Bitencourt Carvalho Neto

PORTO ALEGRE

2007

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA

CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

PARECER DE VIABILIDADE

 Ao analisar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), elaborado pelo a-

luno Danilo Mattes Navarro Filho, CGU 47114110, intitulado O índice preço/lucro e a

avaliação de ações: um estudo aplicado à realidade brasileira, constato que o mes-mo atende às exigências necessárias para ser encaminhado à banca examinadora.

Porto Alegre, dia 29 de junho de 2007.

 ______________________________________________________

Prof. M. Sc. Cirino Bitencourt Carvalho Neto

Universidade Luterana do Brasil

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DANILO MATTES NAVARRO FILHO

O ÍNDICE PREÇO/LUCRO E A AVALIAÇÃO DE AÇÕES:

UM ESTUDO APLICADO À REALIDADE BRASILEIRA

Este trabalho de conclusão de curso foi julgado adequado à obtenção do

grau de Bacharel em Administração de Empresas e aprovado em sua forma finalpelo Curso de Graduação em Administração de Empresas da Universidade Luterana

do Brasil.

Porto Alegre – RS, dia 13 de julho de 2007.

 ______________________________________________________ Nota: ______

Prof. Ramiro Quintão

Universidade Luterana do Brasil

 ______________________________________________________ Nota: ______

Prof. Ricardo Hillmann

Universidade Luterana do Brasil

 ______________________________________________________ Nota: ______

Prof. M. Sc. Cirino Bitencourt Carvalho Neto

Universidade Luterana do Brasil

Grau final: 10,0

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CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

TERMO DE AUTORIZAÇÃO - TCC

Eu, Danilo Mattes Navarro Filho, brasileiro, solteiro, bacharel em Adminis-

tração de Empresas, domiciliado na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, por-

tador do documento de identidade nº 10.587.035-03, emitido pela Secretaria de Jus-

tiça e Segurança do Estado do Rio Grande do Sul, E-mail [email protected], naqualidade de titular dos direitos morais e patrimoniais de autor da OBRA O índice

preço/lucro e a avaliação de ações: Um estudo aplicado à realidade brasileira, apre-

sentado na Universidade Luterana do Brasil em treze de julho de dois mil e sete,

com base no disposto na Lei Federal N. 9.160, de 19 de fevereiro de 1998:

( X ) AUTORIZO a Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, a reprodu-

zir, e/ou disponibilizar na rede mundial de computadores – Internet – e permitir a re-

produção por meio eletrônico, da OBRA, a partir desta data e até que manifestação

em sentido contrário de minha parte determine a cessação desta autorização.

( ) NÃO AUTORIZO a Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, a re-

produzir, e/ou disponibilizar na rede mundial de computadores – Internet – e permitir

a reprodução por meio eletrônico, da OBRA

Porto Alegre, 29 de junho de 2007.

 Assinatura do aluno: _____________________________________

Ciente do orientador: _____________________________________

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 À minha mãe Romi e ao meu pai Danilo, sem osquais este sonho nunca teria se tornado realidade.

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 AGRADECIMENTOS

 Ao chegar ao final desta etapa, é impossível não agradecer a todos aque-les que, de alguma forma, me ajudaram a chegar até aqui. Mesmo sabendo que não

terei como citar todos, seria injusto não fazer referência a algumas pessoas que tive-

ram singular importância neste caminho que recomeça aqui.

Colegas que me acompanham desde o início da faculdade, com os quais

aprendi e amadureci. Alexandre, André, Bruna, Júlia, Júlio, Luana, Márcio, Nelscis e

Samy, vocês estarão sempre em minha memória e, sem dúvida, me ajudaram a

chegar até aqui. Em especial, meus grandes amigos Luana, André, Alexandre e Jú-

lia. Muito obrigado por tudo! Desejo que nossa amizade extrapole os limites das

classes e se torne para toda nossa vida.

Meus agradecimentos aos mestres que compartilharam de seus conheci-

mentos ao longo dessa jornada. Professores Rosa, Vagner, e Gilberto, além da ami-

zade, a admiração que tenho por vocês me motiva, cada vez mais, a buscar as salas

de aula, quem sabe, como professor. Devido à grandiosa importância em minha for-

mação, agradeço em especial aos professores Jairo L. Procianoy, que além de ter

motivado meu interesse pelas finanças, teve grande participação no árduo caminho

que percorri para realizar esta pesquisa, e Cirino B. Carvalho Neto, que me orientou

ao longo deste trabalho.

 Agradeço também aos meus amigos, dos quais recebi, constantemente,

apoio e compreensão. Torço para que a vida nos permita continuar, por muito tem-

po, compartilhando de bons momentos como os que já tivemos juntos. Meu muitoobrigado vai para todos, mas, não posso deixar de lembrar dos mais próximos. An-

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drea, Claudete, Éli, Juliana, Katysuki, Mila, Anderson, Cauê, Diego e Márcio. Vocês

fizeram a diferença!

Meus maiores agradecimentos são para minha família. Sem minha tiaDolly, não estaria no lugar certo, na hora certa. Muchas gracias! Agradeço muito

também à minha querida May, acima de tudo, amiga de todas as horas, me apoian-

do sempre.

Mas, meus queridos pais, são para vocês que vão meus mais profundos

agradecimentos. Sem vocês, não só esta faculdade, mas os grandes momentos de

minha vida, não teriam passado de sonho. Além de serem meus mestres e amigos,

vocês são minha referência de força, dedicação, honestidade, garra, esforço e amor.

 A admiração que tenho por vocês faz com que eu busque sempre meu melhor, para,

quem sabe um dia, poder retribuir tudo que fazem por mim. MUITO OBRIGADO!

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RESUMO

Motivado pela ampla utilização do índice preço/lucro na avaliação de ações e pelaausência de trabalhos científicos a respeito do tema, dedicados à realidade brasilei-

ra, este trabalho de conclusão tem como proposta analisar a afirmação de que ações

negociadas a baixos índices preço/lucro estariam subavaliadas. Através de uma

pesquisa, abrangendo as ações negociadas no mercado à vista brasileiro, foram a-

nalisados, sob a ótica dos conceitos teóricos de autores reconhecidos como referên-

cia no mercado de capitais, os impactos do índice preço/lucro sobre a relação risco e

retorno no mercado de ações brasileiro. Como resultado, obteve-se a contundente

conclusão de que o índice preço/lucro pode indicar ações com rentabilidades acima

da média do mercado, entretanto, via de regra, expõe os investidores dessas ações

a níveis mais altos de risco do que aqueles que optam por papéis de índice pre-

ço/lucro mais elevado, que têm retornos e riscos menores.

Palavras-chave: índice preço/lucro, mercado de ações brasileiro, risco e

retorno.

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 ABSTRACT

Motivated by the broad usage of the price/earnings ratio as a stock valuation methodand the absence of scientific works on the subject, dedicated to the reality in Brazil,

this final essay proposes to analyze the assertion that stocks negotiated at low pri-

ce/earnings ratios would be undervaluated. With the help of a research involving

stocks negotiated in the Brazilian stock market, the impacts of the price/earnings ratio

on the risk-return relationship was analyzed, based on the view of theoretical con-

cepts of authors known as references in the capital market. As a result, we have rea-

ched the strong conclusion that the price/earnings ratio can indicate stocks with ren-

tability above the market average, however, it exposes these stock investors to hi-

gher risk levels than those that choose higher price/earnings ratio papers, which have

lower returns and risks.

Key words: price/earnings ratio, Brazilian stock market, risk and return.

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 – Retorno total ......................................................................................... 30 

Equação 2 – Taxa de dividendo ................................................................................ 30 

Equação 3 – Ganho/Perda de Capital ....................................................................... 31 

Equação 4 – Retorno percentual total ....................................................................... 31 

Equação 5 – Retorno do período de manutenção do investimento ........................... 31 

Equação 6 – Desvio Padrão ...................................................................................... 34 

Equação 7 – Desvio Padrão Resumido ..................................................................... 34 

Equação 8 – Desvio Padrão Ponderado ................................................................... 34 

Equação 9 – Coeficiente de variação ........................................................................ 35 

Equação 10 – Equação do beta ................................................................................ 36 

Equação 11 – Valor intrínseco no instante 0, considerando um período .................. 40 

Equação 12 – Valor intrínseco no instante 1 ............................................................. 41 

Equação 13 – Valor intrínseco no instante 0, considerando dois períodos ............... 42 

Equação 14 – Modelo de desconto do dividendo ...................................................... 42 

Equação 15 – Modelo de Gordon .............................................................................. 43 

Equação 16 – Modelo de Gordon Simplificado ......................................................... 43 

Equação 17 – Índice de liquidez a curto prazo .......................................................... 45 

Equação 18 – Giro de contas a receber .................................................................... 46 

Equação 19 – Giro do estoque .................................................................................. 46 

Equação 20 – Índice de endividamento .................................................................... 47 

Equação 21 – Quociente de alavancagem financeira ............................................... 47 

Equação 22 – Margem líquida ................................................................................... 48 

Equação 23 – Quociente de retorno sobre o patrimônio líquido................................ 48 

Equação 24 – Lucro por ação ................................................................................... 49 

Equação 25 – Dividendos por ação ........................................................................... 49 

Equação 26 – Índice preço/lucro ............................................................................... 50 

Equação 27 – Índice preço/lucro detalhado .............................................................. 52 

Equação 28 – Média aritmética ................................................................................. 66 

Equação 29 – Taxa média de rendimentos ............................................................... 68 

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Cenários possíveis .................................................................................. 35 

Tabela 2 – Critério de divisão dos subgrupos ........................................................... 65 

Tabela 3 – Subgrupos criados ................................................................................... 65 

Tabela 4 – Composição das carteiras ....................................................................... 67 

Tabela 5 – Quantidade de ações por índice .............................................................. 70 

Tabela 6 – Quantidade de ações por grupo .............................................................. 70 

Tabela 7 – Quantidade de ações rejeitadas de cada grupo ...................................... 71 

Tabela 8 – Ações rejeitadas por terem índice P/L negativo ou igual a ZERO ........... 72 

Tabela 9 – Resumo das ações analisadas ................................................................ 72 

Tabela 10 – Rentabilidade média dos grupos ........................................................... 73 

Tabela 11 – Rentabilidades Ibovespa ....................................................................... 74 

Tabela 12 – Índice preço/lucro para divisão dos grupos ........................................... 74 

Tabela 13 – Divisão de subgrupos ............................................................................ 75 

Tabela 14 – Composição dos subgrupos .................................................................. 75 

Tabela 15 – Rentabilidade dos Subgrupos ............................................................... 76 

Tabela 16 – Quantidade de ações por carteira ......................................................... 77 

Tabela 17 – Índice P/L médio das carteiras .............................................................. 77 

Tabela 18 – Rentabilidades anuais e média das carteiras e dos grupos .................. 78 

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Múltiplos PL e rendimento das ações: 1952 – 2001 ................................. 54 

Figura 2 – Rendimento das categorias de múltiplo PL: 1952 – 2001 ........................ 55 

Figura 3 – Amostra utilizada ...................................................................................... 59 

Figura 4 – Rentabilidade média anual das carteiras e grupo .................................... 78 

Figura 5 – Beta das carteiras e dos grupos ............................................................... 79 

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 15 

1  DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E OPORTUNIDADE .................................................................... 17 

1.1  Caracterização do mercado de capitais ................................................................................... 17 

1.1.1  Sociedades anônimas ....................................................................................................... 19 

1.1.2  Bolsa de valores ................................................................................................................ 20 

1.2  Situação problemática .............................................................................................................. 21 

1.3  Objetivos................................................................................................................................... 22 

1.3.1  Geral .................................................................................................................................. 22 

1.3.2  Específicos ......................................................................................................................... 22 

1.4 

Justificativa ............................................................................................................................... 22 

1.4.1  Oportunidade ..................................................................................................................... 23 

1.4.2  Viabilidade ......................................................................................................................... 23 

1.4.3  Importância ........................................................................................................................ 23 

2  REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................................... 25 

2.1   Ações ........................................................................................................................................ 25 

2.2  Risco e retorno ......................................................................................................................... 27 

2.2.1  Retorno .............................................................................................................................. 27 

2.2.2  Risco .................................................................................................................................. 32 

2.3  Eficiência do mercado de ações .............................................................................................. 37 

2.4 

 Análise de ações ...................................................................................................................... 38 

2.4.1  Ferramentas de análise fundamentalista .......................................................................... 40 

2.5  O índice preço/lucro ................................................................................................................. 51 

2.5.1  Determinantes do índice preço/lucro ................................................................................. 51 

2.5.2  Interpretando o índice preço/lucro ..................................................................................... 52 

2.6  O estudo de Damodaran .......................................................................................................... 53 

2.6.1  Dados obtidos .................................................................................................................... 54 

2.6.2  Conclusões de Damodaran ............................................................................................... 56 

3  METODOLOGIA ........................................................................................................................... 57 

3.1  Delineamento da pesquisa ....................................................................................................... 58 

3.2 

Definição da população-alvo do estudo ................................................................................... 58 3.3  Plano de amostragem .............................................................................................................. 58 

3.4  Plano de coleta de dados ......................................................................................................... 61 

3.5  Plano de análise dos dados ..................................................................................................... 61 

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3.5.1  Preparação da amostra ..................................................................................................... 62 

3.5.2  Coleta de dados ................................................................................................................. 62 

3.5.3  Eliminação de ações da amostra ....................................................................................... 63 

3.5.4  Cálculo da rentabilidade das ações ................................................................................... 64 

3.5.5  Classificação e divisão da amostra ................................................................................... 64 

3.5.6 

Etapa de determinação da rentabilidade de cada subgrupo ............................................. 65 3.5.7  Etapa de determinação da rentabilidade de cada grupo ................................................... 66 

3.5.8  Rentabilidade do mercado ................................................................................................. 66 

3.5.9  Etapa de composição de carteiras .................................................................................... 67 

3.5.10 Etapa de determinação da rentabilidade de cada carteira ................................................ 67 

3.5.11 Cálculo do beta .................................................................................................................. 68 

4   ANÁLISE ...................................................................................................................................... 69 

4.1  Preparação da amostra ............................................................................................................ 69 

4.2  Coleta de dados e eliminação de ações .................................................................................. 71 

4.3  Cálculo da rentabilidade das ações e dos grupos ................................................................... 73 

4.4  Criação de subgrupos .............................................................................................................. 74 

4.5 

Composição de carteiras .......................................................................................................... 77 

4.6 

Cálculo do beta das carteiras ................................................................................................... 79 

CONCLUSÕES ..................................................................................................................................... 81 

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 83 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................... 84 

 APÊNDICES .......................................................................................................................................... 86 

 APÊNDICE A – COMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES ............................................................................... 87 

 APÊNDICE B – GRUPOS CRIADOS ............................................................................................... 95 

 APÊNDICE C – AÇÕES EXCLUÍDAS ............................................................................................ 100 

 APÊNDICE D – RENTABILIDADE ANUAL DAS AÇÕES .............................................................. 107 

 APÊNDICE E  – CARTEIRAS CRIADAS ......................................................................................... 113 

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INTRODUÇÃO

 Após o controle da inflação, conquistado com o plano Real, e da reduçãogradativa das taxas de juros pagas para a renda fixa, a busca por investimentos

mais rentáveis tornou-se inevitável.

Enquanto o governo brasileiro modificava as leis do mercado financeiro,

proporcionando mais segurança ao capital dos investidores, as Bolsas de Valores

brasileiras se uniam, através de fusões ou mesmo pactos de colaboração, o que tor-

nou o acesso ao mercado de ações mais fácil e transparente. Com o passar dos a-

nos, investidores estrangeiros passaram a olhar o mercado acionário brasileiro como

arriscado, porém, com boas perspectivas.

Gradativamente, investimentos tradicionais, como imóveis, moedas es-

trangeiras e títulos de renda fixa, frente às vantagens de se investir em ações, foram

perdendo espaço também dentre os investidores nacionais. Através da compra dire-

ta de títulos, de fundos ou de clubes de investimentos o investidor brasileiro desco-

bria e desmistificava esta nova forma de investir seu capital.

Os resultados dessa diversificação por parte dos investidores, englobando

também o mercado de capitais dentre suas opções de investimento, foram os suces-

sivos recordes alcançados pela Bolsa de Valores de São Paulo, verificados ao longo

dos últimos anos.

Devido ao crescimento deste segmento de investimento, onde uma forte

característica é sua remuneração ser variável, formas de identificar os negócios mais

rentáveis, assumindo os menores riscos, também crescem. Dentre estas formas,

encontra-se a análise técnica, baseada na interpretação de tendências de mercado,

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através do estudo da variação dos preços e do volume de negociação dos papéis, e

a análise fundamentalista, que foca seus estudos nos fundamentos econômico-

financeiros da empresa emitente da ação, através de análises setoriais, das de-

monstrações contábeis e de índices diversos.

No mercado internacional, um dos índices mais utilizados para identificar

bons negócios em ações é o índice preço/lucro. O conceito de que ações negocia-

das a baixos índices preço/lucro seriam mais vantajosas, por terem retornos eleva-

dos e risco baixo, é difundido entre os profissionais do mercado de capitais. Entre-

tanto, esta ferramenta, empírica, carece de estudos acadêmicos que se aprofundem

no assunto, testando sua validade no mercado brasileiro.

Frente aos motivos citados, este trabalho foi desenvolvido com a intenção

de compreender se, no mercado brasileiro, é possível a utilização do índice pre-

ço/lucro como forma de identificar ações no mercado, que resultem em grandes re-

tornos, assumindo baixos riscos.

No primeiro capítulo, foi caracterizado o mercado de capitais, ambiente no

qual se desenvolve este trabalho. Após, expõe-se a problemática que motivou a rea-

lização desta pesquisa, bem como explicita os objetivos aos quais se pretende al-

cançar, juntamente com a justificativa da escolha do tema.

No segundo capítulo, conceitos teóricos foram trabalhados, sobre merca-

do de capitais, ações, risco e retorno de aplicações, eficiência do mercado e formas

de análise de ações, onde o índice preço/lucro teve destaque.

No terceiro capítulo, foi descrita a metodologia utilizada neste trabalho,

resgatando conceitos apresentados no capítulo dois, embasando teoricamente os

resultados obtidos no próximo capítulo.

No capítulo quatro, é apresentada a análise dos resultados obtidos atra-

vés da metodologia proposta no capítulo anterior.

Finalmente, o capítulo cinco traz as conclusões às quais este trabalho

chegou, atingindo aos objetivos propostos e respondendo ao questionamento pro-

blemático, utilizando os dados coletados e analisados segundo a metodologia, em-

basando-os teoricamente, com o referencial teórico desenvolvido.

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1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E OPORTUNIDADE

Neste capítulo, serão apresentados a caracterização do mercado de capi-tais, ambiente no qual se desenvolve este trabalho, a situação problemática que mo-

tivou esta pesquisa, bem como os objetivos que se pretendem alcançar com este

estudo e a justificativa para a sua importância e relevância.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS

Na economia, é comum a existência de participantes (indivíduos, empre-

sas, governo) superavitários, que, em dados momentos, têm ganhos superiores às

suas necessidades, e participantes deficitários, que visam investimentos que de-

mandam mais recursos do que dispõe (BODIE, 2000).

Para Gitman (2005, p.5) “os fornecedores e os demandantes de fundos se

reúnem mais freqüentemente por meio de uma instituição financeira ou mercado fi-nanceiro”. No Brasil, para intermediar os interesses desses grupos, existe o sistema

financeiro nacional, definido por Fortuna (2002, p.15) como o “conjunto de institui-

ções que se dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições satisfató-

rias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores”.

Tendo em vista as especificidades de cada demandante e ofertante de

recursos, no que diz respeito a prazo, forma de remuneração e volume de recursos,

o sistema financeiro nacional é dividido em subsistemas, a fim de satisfazer essas

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características. Cavalcante e Misumi (2001) dividem o sistema financeiro em quatro

mercados: o de crédito, de câmbio, monetário e de capitais.

Especificamente sobre o mercado de capitais, ambiente no qual se de-senvolve o foco deste trabalho, Cherobim (2005, p. 260) afirma que “abrange o con-

 junto de transações para transferência de recursos financeiros entre agentes poupa-

dores e investidores, com prazo médio, longo ou indefinido”. Esse conceito é apro-

fundado por Lima (1995, p.28), ao dizer que “nele [no mercado de capitais], as pou-

panças populares são captadas e canalizadas para o financiamento da atividade

empresarial, através da aquisição de papéis emitidos pelas companhias para o auto-

financiamento”.

Pode-se dizer, então, que Cherobim (2005) e Lima (1995) caracterizam o

mercado de capitais como o mercado no qual relações financeiras são constituídas

entre pessoas, empresas e instituições, canalizando seus recursos financeiros exce-

dentes para a indústria, o comércio e até mesmo o governo.

Nesse mercado, os principais títulos negociados são os que representam

parte do capital social das empresas, as ações, contratos derivativos (de opções,

futuros, a termo, etc.) e títulos de dívida, representados pelas debêntures (CHERO-

BIM 2005). Nos próximos tópicos, as ações, debêntures e contratos derivativos se-

rão tratados com maior profundidade.

Gitman (2005) considera que, por se utilizar dessas ferramentas, os mer-

cados de capitais tornam factíveis um maior número de projetos de investimento.

Sobre a importância do mercado de capitais, Vasconcellos (2006) é enfá-

tico ao afirmar que a força e a dinamicidade desse mercado têm relação e efeito di-

retos com o desenvolvimento das economias dos países. Ou seja, quanto mais de-

senvolvido um país, mais forte e dinâmico seu mercado de capitais e, da mesma

forma, um mercado de capitais mais forte e dinâmico, implica em um pais mais de-

senvolvido.

Cherobim (2005, p. 260) afirma que, “no Brasil, o mercado de capitais a-

inda não atingiu seu potencial pleno” devido “a uma série de fatores, destacando-sea transferência das maiores empresas brasileiras para a Bolsa de Nova Iorque”, a-

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lém da falta de liquidez, transparência, da grande dificuldade de acesso e custos

elevados.

1.1.1 Sociedades anônimas

Ross (2002, p.30) coloca que “a empresa é uma forma de organizar a ati-

vidade econômica de vários indivíduos” e complementa dizendo que, mesmo haven-

do outras formas de se estruturarem, praticamente todas as grandes empresas se-

guem o modelo de sociedade anônima.

Uma vez que, para captar recursos no mercado através da emissão de

ações ou debêntures, as empresas, conforme exige a Lei nº 6.404, de 15/12/1976,

devem se estruturar juridicamente na forma de sociedades anônimas, Cherobim

(2005, p. 260) explica a preferência citada acima por Ross (2002), dizendo que:

“A participação no mercado de capitais permite às organizações a obtençãode recursos a custo competitivo, uma vez que elas poderão captar externa-

mente através da emissão de ações ou títulos de dívida (debêntures), redu-zindo, assim, a dependência dos financiamentos de longo prazo de recursosinternos ou de endividamento (capital de terceiros)”.

O mercado de ações é um sub-mercado do mercado de capitais, e é

composto pelas ações e debêntures emitidas pelas sociedades anônimas, direta-

mente ou através de uma oferta pública – o mercado primário, e pela negociação

desses títulos nas bolsas de valores – o mercado secundário (CHEROBIM, 2005).

Quando uma sociedade anônima emite títulos de capital (ações) ou de dí-

vida (debêntures) no mercado, passam a ser chamadas de sociedades anônimas

abertas (FORTUNA, 2002).

 Através desses conceitos, percebe-se a tendência natural das grandes

empresas a buscarem recursos no mercado de ações. Como, para isso, é necessá-

ria a abertura do seu capital, pode-se afirmar que, em sua maioria, as grandes em-

presas assumem, juridicamente, a estrutura de sociedades anônimas de capital a-berto. O que, derivando-se a idéia já apresentada por Vasconcellos (2006) e Gitman

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(2005)1, coloca-se sobre o mercado de ações, por ser um apêndice do mercado de

capitais, grande responsabilidade sobre o crescimento da economia.

1.1.2 Bolsa de valores

 A primeira bolsa criada no mundo foi a Bourse de Paris, no ano de 1141

(CHEROBIM, 2005 p. 262), ao passo que, no Brasil, as atividades da Bolsa Oficial

de Títulos de São Paulo se iniciaram em 1895. Entretanto, as funções atribuidas

atualmente à instituição vieram somente após a Reforma Bancária e do Mercado de

Capitais, em 1964. Atualmente, no Brasil, as bolsas de valores são autônomas, mas

estão sujeitas á supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo Fortuna (2002, p. 439), “a bolsa de valores, em síntese, é o local

especialmente criado e mantido para negociação de valores mobiliários em mercado

livre e aberto, organizado pelas corretoras e autoridades”. E completa dizendo que

“as bolsas não são instituições financeiras, mas associações civis [...], constituídas

pelas corretoras de valores para fornecer a infra-estrutura do mercado de ações”.

 A Bolsa de Valores de São Paulo, BOVESPA, onde estão concentradas,

desde 2001, todas as transações de ações feitas no mercado brasileiro, faz um

acompanhamento diário do mercado através da utilização de diversos índices,

dentre eles o mais conhecido IBovespa, criado em 1968, que representa uma

carteira teórica que contempla as ações que representam, juntas, 80% do volume

transacionado diariamente e serve como amostra quando se necessita estimar

dados referentes à bolsa.

 Além do Ibovespa, existem outros índices, como o IBrX e IBrX50, que

mensuram os maiores 100 e 50 volumes de vendas, respectivamente, o IGC, que é

composto por aquelas empresas que têm um nível elevado de “Governança

Corporativa”, o ITEL, que é composto pelas empresas de telecomunicações e o ISE,

que é composto por empresas do setor de energia elétrica.

1 Vide Sociedades anônimas, p. 20. 

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1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

Os investidores sempre buscam aplicar seus recursos em ativos que tra-duzam a melhor relação risco e retorno possível. Para isso, utilizam-se de técnicas

de análise de investimentos, baseadas em inúmeras variáveis, controláveis e incon-

troláveis, disponíveis para o público em geral.

No mercado de ações brasileiro, assim como em qualquer outro, a utiliza-

ção de novas técnicas de avaliação de ações é constante, sempre em busca dos

papéis mal precificados pelo mercado, resultando, então, em sinais claros de ganhos

elevados, incorrendo-se em baixos riscos.

Dentre essas ferramentas, Cherobim (2005) cita diversos índices econô-

mico-financeiros, tais como: o beta (correlação do movimento da ação específica

com o movimento do mercado), o lucro por ação, dividendo por ação, coeficiente do

preço por ação pelo lucro por ação, dentre outros.

Tendo em vista a importância e utilidade da boa avaliação desses indica-

dores, além da ausência de trabalhos científicos que estudem o assunto com o devi-do rigor científico e profundidade teórica, este trabalho se propõe a analisar um des-

ses índices que, segundo Bodie (2000), é um dos mais relevantes: o índice pre-

ço/lucro, também conhecido por múltiplo P/L.

Motivado pela afirmação de Bodie (2000, p. 414), segundo o qual “muitos

analistas de títulos prestam bastante atenção ao P/L [...], acreditando que, entre as

ações de P/L baixo, provavelmente encontrarão mais pechinchas do que entre as

ações de P/L alto” e por um estudo feito por Damodaran (2006), publicado em seu

livro “Mitos de Investimentos”, onde o autor testa a teoria de que, no mercado norte-

americano, a compra de ações com baixos múltiplos PL gera rendimentos elevados,

incorrendo em baixos riscos, este trabalho se propõe a realizar um estudo analisan-

do se: no mercado brasileiro, as ações negociadas a menores índices preço/lucro

têm vantagens na relação risco e retorno, quando comparadas àquelas negociadas

a maiores índice preço/lucro? 

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1.3 OBJETIVOS

Este trabalho de pesquisa buscará atingir os objetivos geral e específicos,que seguem.

1.3.1 Geral

 Através da pesquisa que será realizada, este trabalho objetiva analisar o

mercado brasileiro de ações e identificar se as ações negociadas a menores múlti-plos P/L estão subavaliadas, evidenciando maiores retornos, com baixos índices de

risco.

1.3.2 Específicos

Para que se alcance o objetivo geral deste trabalho, os seguintes objeti-

vos específicos serão buscados:

a) Identificar as ações negociadas a menores e maiores múltiplos P/L;

b) Apurar a rentabilidade desses dois grupos de ações e comparar o

desempenho de ambos, entre si e com o mercado;

c) Calcular o risco associado a cada um desses grupos e compará-los

entre si.

1.4 JUSTIFICATIVA

 A realização deste trabalho justifica-se pelos fatores a seguir descritos.

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1.4.1 Oportunidade

Este trabalho faz-se oportuno tendo em vista a conclusão do curso deadministração de empresas e o interesse do autor em aprofundar seus conhecimen-

tos sobre o mercado de capitais brasileiro, mais especificamente a utilização do índi-

ce preço/lucro para a análise do preço de ações.

1.4.2 Viabilidade

 A realização do trabalho aqui proposto é viável, devido ao fato de o autor

dispor de tempo hábil para sua realização, bem como acesso às informações neces-

sárias para que se atinjam os objetivos geral e específicos.

Este trabalho também se figura viável no âmbito financeiro, pois não en-

volve significativo dispêndio de capital. Tal fato se deve aos dados necessários para

a pesquisa, tanto referentes à literatura quanto à base de dados, estarem disponí-

veis, sem custos, nas grandes universidades do Estado do Rio Grande do Sul, bem

como através da rede mundial de computadores, a Internet.

1.4.3 Importância

No mercado de capitais, o índice preço/lucro é amplamente utilizado comoferramenta de avaliação de ações. Através dele, analistas financeiros criam diversos

conceitos, muitas vezes empíricos, para nortearem a compra ou venda de títulos.

Diversos autores descrevem a importância e relevância do estudo do índi-

ce preço lucro, dentre eles Damodaran, que dedica um capítulo inteiro de seu livro

“Mitos de Investimentos” (2006) à análise da relação do índice preço/lucro sobre o

risco e retorno das ações do mercado norte-americano.

Uma busca nas bibliotecas das maiores instituições de ensino do país foi

realizada, a fim de que se encontrar trabalhos que estudassem o índice preço/lucro,

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aplicado ao mercado de ações brasileiro. Na Universidade de São Paulo2, na Uni-

versidade Federal do Rio Grande do Sul3 e do Rio de Janeiro4, bem como na Ponti-

fícia Universidade Católica de São Paulo5 e Rio de Janeiro6, não foram encontrados

trabalhos que abordassem, especificamente, o índice preço/lucro e sua relação com

o risco e retorno das ações, no mercado brasileiro.

Desta forma, verifica-se a importância e relevância da realização deste

trabalho, a fim de preencher a lacuna na produção científica nacional referente ao

tema, servido de base, tanto a futuras pesquisas sobre o índice, quanto a aplicações

práticas do mesmo.

2  Acessada através do site http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/por/USP/USP/DEDALUS/START, em10/03/2007.

3 Acessada através do site http://sabix.ufrgs.br/ALEPH/  , em 10/03/2007.4

 Acessada através do site http://www.minerva.ufrj.br/, em 11/03/2007.5 Acessada através do site http://biblio.pucsp.br/, em 11/03/2007.6 Acessada através do site http://139.82.114.4/pergamum/biblioteca/php/opcoes.php , em 11/03/2007.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

Neste capítulo será feita a revisão de literatura referente aos conteúdosrelevantes para embasar teoricamente este trabalho.

2.1 AÇÕES

Segundo Cherobim (2005, p. 265), “as ações são títulos que representam

a participação social no capital de uma empresa”. Conceito que é corroborado e ex-

pandido por Fortuna (2002, p. 439), ao dizer que “uma ação representa a menor

parcela do capital social de uma sociedade por ações”.

Em sua definição, Fortuna (2002) traz a idéia de sociedades por ações,

como o único tipo de empresa que pode ter ações negociadas. Esse fato é importan-

te de ser ressaltado, tendo em vista que essas empresas são as únicas que partici-

pam do mercado de ações (CHEROBIM, 2005).

Conforme Fortuna (2002), o mercado de ações pode ser dividido em duas

etapas: o mercado primário, onde as sociedades anônimas de capital fechado reali-

zam a abertura de seu capital, lançando ações, diretamente no mercado ou através

de uma corretora, transformando-se em sociedades anônimas de capital aberto, e o

mercado secundário, no qual se negociam, na bolsa de valores, as ações das socie-

dades anônimas de capital já aberto.

 As Sociedades Anônimas podem emitir dois tipos de ações: as ordinárias

e as preferenciais. Fortuna (2002, p.439) descreve-as como sendo as “ordinárias,

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com direito a voto” e as “preferenciais, com direito de preferência sobre os dividen-

dos a serem distribuídos”.

Esses conceitos são mais bem explorados por Cherobim (2005, p.265),que diz que “as ações ordinárias são aquelas que [...] concedem o poder de voto nas

assembléias que determinam as principais destinações de recursos, elegem os

membros da diretoria e aprovam as demonstrações contábeis e outros”. Ao passo

que as ações preferenciais, a menos que conste em estatuto, não têm direito a voto,

entretanto, recebem prioritariamente os dividendos distribuídos. Cherobim (2005, p.

266) acrescenta também que “a empresa pode definir no seu estatuto um dividendo

mínimo ou fixo, como porcentagem do lucro ou do capital social, a que os titulares

das ações preferenciais terão direito”. Caso contrário, “serão garantidas às ações

preferenciais dividendos 10% maiores que os dividendos pagos às ordinárias”.

Bodie (2000, p.58) classifica as ações ordinárias como ações de proprie-

dade e diz que essas ações “representam a propriedade de uma empresa. Cada

ação ordinária dá ao seu proprietário o direito de um voto sobre qualquer assunto

relativo à governança corporativa”. Sobre as ações preferenciais, Bodie (2000, p.60)

diz que essas ações “prometem pagar ao investidor um fluxo fixo de renda cada ano”e que “não dá ao seu detentor o direito de voto como relação à administração da

empresa”.

 Aqui cabe uma consideração importante. Bodie escreve sobre o mercado

norte-americano, ao passo que Cherobim (2005) e Fortuna (2002) escrevem sobre a

realidade brasileira. Comparando os dois conceitos, vê-se que, tanto no Brasil quan-

to nos EUA, as ações ordinárias têm as mesmas características, de propriedade e

direito a voto. Já no que se refere às ações preferenciais, o mesmo não ocorre.

Em ambos os mercados, as ações preferenciais não têm direito a voto,

exceto quando o estatuto da empresa determine o contrário, entretanto, no que se

refere aos lucros, nota-se um conceito bastante distinto. Enquanto que nos EUA, as

ações preferenciais têm distribuição de dividendos fixo, no Brasil, isso só ocorre

quando tal fato consta em estatuto, sendo o mais comum, ter um dividendo superior

ao das ações ordinárias.

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Será utilizado, para efeitos deste trabalho, o conceito brasileiro de distri-

buição de dividendos às ações preferenciais.

2.2 RISCO E RETORNO

Segundo Bodie (2000, p. 157), tendo em vista que a relação entre risco e

retorno é direta, “todo título individual deve ser julgado por sua contribuição tanto

para o retorno esperado quanto para o risco”. Da mesma forma, Gitman (2005) com-

plementa afirmando que não há como um investidor optar por um investimento, em

detrimento de outro, sem antes analisar, criteriosamente, os riscos e retornos asso-

ciados a cada um.

 Através da análise dos dois autores, vê-se a importância que o risco e o

retorno têm no momento de escolha de cada investimento. Dessa forma, por serem

as ações formas incontestáveis de investimento e, ao mesmo tempo, foco deste tra-

balho, faz-se necessário o estudo do risco e do retorno envolvidos em suas transa-

ções.

2.2.1 Retorno

Entende-se por retorno a recompensa paga ao investidor superavitário

(ou poupador) que transfere seus recursos extras, no momento T0, a participantes

deficitários do mercado, tendo em vista recuperar o valor investido, acrescido de lu-

cro, no momento posterior Tn  (DAL ZOT, 2006). Nessa mesma linha de raciocínio

encontra-se o pensamento de Gitman (2005, p.101) que caracteriza o retorno como

sendo “o nível de lucro de um investimento – ou seja, a recompensa pelo investi-

mento”.

Mesmo pontualmente divergentes, vê-se homogeneidade nas idéias de

Dal Zot (2006) e Gitman (2005), no que se refere ao retorno de um investimento,

considerando-o como o retorno obtido por um investidor, após certo período de tem-

po.

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Esse retorno pode ser proveniente de mais de uma fonte. Dentre as mais

comuns, Gitman (2005) destaca os pagamentos periódicos, como juros ou dividen-

dos, e a valorização, representada pela diferença, positiva ou negativa, entre o preço

de compra e o preço de liquidação de um investimento.

Mais especificamente sobre as ações, segundo Ross (2002, p. 190):

 A maioria das empresas paga dividendos aos acionistas durante o ano.Como titular de ações [...] você é um dos proprietários da empresa. Se aempresa tiver lucro, geralmente distribuirá uma parte desse lucro aos acio-nistas, portanto, como titular de ações você receberá algum dinheiro, ou di-videndo, durante o ano. Esse dinheiro é o componente de rendimento deseu retorno. Além dos dividendos, a outra parte de sua taxa de retorno é o

ganho de capital – ou, no caso de ser negativo, a perda de capital (ganhonegativo de capital) – do investimento.

 Analisando Gitman (2005) e Ross (2002), pode-se dizer que existem duas

fontes principais de se obter retorno com um investimento: através de remuneração

periódica e através da alteração no valor do investimento feito. As ações, como for-

ma de investimento, seguem essa mesma regra, tendo uma forma de retorno atra-

vés de remuneração periódica, representada pelos dividendos, e outra através da

valorização, ou desvalorização, de seu valor, provocando ganhos ou perdas de capi-

tal.

2.2.1.1 Determinantes do Retorno

O nível de retorno obtido através de um investimento depende de uma sé-

rie de fatores, dentre os quais são considerados chave: as características internas e

as forças externas (LAPPONI, 2000).

Entende-se por características internas tudo que se relaciona diretamente

com o investimento, desde seu tipo, a forma como é administrado, o modo como é

financiado e a base de clientes. Gitman (2005, p. 104) corrobora esse conceito e-

xemplificando:

 As ações ordinárias de uma grande fabricante de plásticos bem administra-da, totalmente financiada por capital próprio, cujo principal cliente é a IBM,

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devem prover um nível de retorno diferente do nível de um pequeno fabri-cante de roupas, mal administrado, com grande endividamento, cujos clien-tes são pequenas lojas de artigos especiais.

Em contrapartida, as forças externas caracterizam-se por não terem rela-

ção direta com o investimento em questão. Dentre elas estão guerras, acontecimen-

tos políticos, bem como os fatores macroeconômicos (GITMAN, 2005), que englo-

bam os “macroagregados da renda, do emprego e dos níveis de preços” (SAMUEL-

SON, 1966, VOLUME II, p.20).

 Após Gitman (2005, p. 104) lembrar que inflação é o movimento dos ní-

veis de preços para cima, ele exemplifica como esse fator externo pode afetar, ounão, o retorno de um investimento:

 A inflação tende a apresentar um impacto positivo em instrumentos de in-vestimentos como imóveis, e um impacto negativo em instrumentos comoações e títulos de renda fixa. Taxas de juros crescentes, que normalmenteacompanham taxas crescentes de inflação, podem afetar significativamenteos retornos. Se o governo federal tomar medidas para controlar a inflação,elas poderão aumentar, diminuir ou não ter efeito sobre os retornos de in-vestimentos.

2.2.1.2 Formas de medir o retorno

Matematicamente, existem diversas formas de se apurar o retorno obtido

através de um investimento. Abaixo seguem os conceitos mais importantes referen-

tes a esse tema.

2.2.1.2.1 Retornos absolutos

Entende-se por retorno absoluto a soma da remuneração com o ganho,

positivo ou negativo, de capital sofrido por um investimento em dado período do

tempo. No caso específico das ações, pode-se utilizar a seguinte equação para sechegar ao retorno absoluto do investimento, ou retorno total (ROSS, 2002): 

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Equação 1 – Retorno total

Retorno total = Dividendos + Ganho (ou perda) de capital

 Através desta forma de apuração de retorno, pode-se facilmente identifi-

car o montante obtido como retorno de um dado investimento. Entretanto, apenas

esta análise pode tornar-se insuficiente, tendo em vista que não leva em considera-

ção o capital inicial investido, ficando impossível estabelecer, através dela, um com-

parativo entre dois investimentos de valores iniciais diferentes.

2.2.1.2.2 Retornos percentuais

O retorno percentual é a forma mais comum de se comparar investimen-

tos, pois “é mais conveniente sintetizar a informação referente a retornos em termos

percentuais do que absolutos, porque as porcentagens valem para qualquer montan-

te aplicado” (ROSS, 2002, p. 191). Através dela, relaciona-se, percentualmente, o

valor absoluto obtido como retorno, comparando-o com o valor inicialmente aplicado

no investimento.

Para calcular o retorno percentual total, segue-se o mesmo raciocínio já

utilizado no retorno absoluto, onde primeiramente calcula-se a remuneração periódi-

ca e o ganho ou perda de capital separadamente.

Equação 2 – Taxa de dividendo

Taxa de dividendo =t 

P

 Div 1+  

Onde:

a) Pt = Preço inicial;

b) Divt+1 = Dividendo distribuído no período.

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Equação 3 – Ganho/Perda de Capital

Ganho/Perda de Capital =( )

t t 

P

PP   −+1  

Onde:

a) Pt = Preço inicial;

b) Pt+1 = Preço ao final do próximo período;

Logo após, soma-se as equações 2 e 3, obtendo-se, assim, a equação do

retorno percentual total (ROSS, p. 191):

Equação 4 – Retorno percentual total

Retorno percentual total =( )

t t 

t P

PP

P

 Div R

  −+=   ++

+11

1  

Onde:

c) Pt = Preço inicial;

d) Pt+1 = Preço ao final do próximo período;

e) Divt+1 = Dividendo distribuído no período;

f) Rt+1 = Retorno percentual total.

Segundo Bodie (2000, p. 157), pode-se calcular “o retorno do período de

manutenção do investimento (RPMI)” através da seguinte equação:

Equação 5 – Retorno do período de manutenção do investimento

RPMI =InicialPreço

RecebidosDividendosInicialPreçoFinalPreço   +− 

Observando-se a equação do retorno percentual total, apresentada por

Ross (2002, p.191), e a equação do retorno do período de manutenção do investi-

mento, apresentada por Bodie (2000), não é difícil, através de demonstrações ma-

temáticas, aqui omitidas, concluir que as duas são a mesma equação, apenas, apre-

sentadas de formas distintas.

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2.2.2 Risco

Segundo Bodie (2000), todos os investimentos envolvem algum grau deincerteza, risco, sobre os retornos futuros.

Para Ross (2002) não existe um conceito de risco aceito universalmente,

entretanto, cita que uma forma de se pensar sobre o risco é avaliar a dispersão de

uma distribuição de freqüência, referente a retornos de um dado investimento, e

complementa dizendo que:

Se a distribuição tiver uma dispersão muito grande, os retornos possíveisserão muito incertos. Em contraste, uma distribuição cujos retornos estive-rem a poucos pontos percentuais uns dos outros será bastante concentra-da, e os retornos serão menos incertos (ROSS, 2002, p. 199).

Gitman (2005, p. 121) define risco como “a probabilidade de o retorno real

de um investimento diferir do que é esperado” e acrescenta que “quanto mais amplo

o intervalo de retornos possíveis, maior o risco de investimento, e vice-versa”.

Tendo em vista que “as medidas de dispersão indicam se os valores es-tão relativamente próximos uns dos outros, ou separados” (STEVENSON, 1981, p.

24) e que a probabilidade de um valor diferir de outro é medido através dessa dis-

persão, conclui-se que Ross (2002) e Gitman (2005) têm a mesma idéia sobre risco,

apesar de apresentá-las de formas distintas.

2.2.2.1 Componentes do risco

Da mesma forma que Bodie (2000) afirma que sobre todos os investimen-

tos incide uma parcela de risco, Ross (2002) afirma que esse risco divide-se “em

dois componentes: uma parcela sistemática, chamada de risco sistemático, e o res-

tante, [...] risco específico ou não sistemático”.

Por risco sistemático entende-se qualquer risco que afete um grande nú-mero de investimentos, cada um de uma forma diferente, com maior ou menor inten-

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sidade. Em contrapartida, o risco não sistemático é aquele que afeta especificamen-

te um único investimento ou um pequeno grupo de investimentos (ROSS, 2002).

Gitman (2005, p. 142) afirma que “o risco de um investimento consiste emdois componentes: risco diversificável e risco não diversificável”.

Segundo o autor, o risco diversificável “resulta de eventos incontroláveis

ou aleatórios que são específicos a uma empresa, como greves de trabalhadores,

processos judiciais e ações regulamentares” (GITMAN, 2005, p. 142). De forma o-

posta, o risco não diversificável “é atribuído a forças mais gerais, como guerra, infla-

ção e eventos políticos que afetam todos os investimentos e, portanto, não são ex-

clusivos de um dado instrumento” (GITMAN, 2005, p. 142).

 Analisando os conceitos de Ross (2002) e Gitman (2005) para os compo-

nentes do risco, pode-se afirmar que o risco sistemático é sinônimo de risco não di-

versificável e, de forma análoga, risco não sistemático, ou específico, são sinônimos

de risco diversificável.

Corroborando e ampliando essa conclusão, encontra-se em Bodie (2000,

p.186) as seguintes afirmações:

O risco que permanece mesmo após a diversificação é chamado de risco domercado, risco este atribuído às fontes de risco de todo o mercado. Outrosnomes são risco sistemático ou risco não diversificável. O risco que podeser eliminado pela diversificação é chamado de risco único, risco específicode cada empresa, risco não-sistemático ou risco diversificável.

2.2.2.2 Formas de medir o risco

 Assim como ocorre com o retorno, existem diversas formas de medir o

risco de um investimento. Aqui, mais exploradas pela estatística, seguem as formas

comumente utilizadas para a mensuração do risco.

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2.2.2.2.1 Medida absoluta de risco

Gitman (2005, p. 124) afirma que “o indicador mais comum de risco de umativo é o desvio padrão, s. Mede a dispersão (variação) de retornos em relação ao

retorno médio ou esperado de um ativo”, de acordo com a equação:

Equação 6 – Desvio Padrão

Desvio Padrão = 1Resultadosde

Total Número

Esperadoou

MédioRetorno-

 jResultadoo

 paraRetorno

1

2

⎟⎟ ⎠

 ⎞⎜⎜⎝ 

⎛ ∑=

n

 j

 

Ou, resumidamente, como:

Equação 7 – Desvio Padrão Resumido

( )1

1

2

−−= ∑=

n

r r s

n

 j j

 

Vale lembrar, neste caso, que quanto maior o valor do desvio padrão,

mais dispersos são os retornos, e, conseqüentemente, maior risco envolvido (GIT-

MAN, 2005).

No caso do estudo de mais de um cenário, com probabilidades diversas

de ocorrência, Bodie (2000), baseando-se na Tabela 1, define o desvio padrão co-

mo:

Equação 8 – Desvio Padrão Ponderado

( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ]2

1

2

⎭⎬⎫

⎩⎨⎧

−==≡   ∑S 

r  E sr s pr Var r SD   σ   

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Tabela 1 – Cenários possíveis

Estado da Economia Cenários, s Probabilidade, p(s) RPMI7Rápido crescimento 1 0,25 44%

Crescimento Normal 2 0,50 14Recessão 3 0,25 -16

Fonte: Bodie, 2000, p. 162.

Sobre a utilização de desvios-padrão como forma de medir o risco, Bodie

(2000, p. 162) ressalta que ela:

Trata os desvios positivos e os desvios negativos do retorno esperado sime-tricamente. Na prática, é claro, sabemos que os investidores acolhem comprazer as surpresas positivas, e uma medida natural do risco deveria focali-zar apenas os resultados ruins. Entretanto, se a distribuição de retornos ésimétrica (o que significa que a probabilidade das surpresas negativas équase que igual à probabilidade das surpresas positivas da mesma magni-tude), significa que o desvio-padrão aproximará as medidas de risco que seconcentram apenas nos desvios negativos.

2.2.2.2.2 Medida relativa de risco

Outra forma de medir o risco de um investimento é comparar a dispersão

de seus resultados, com os de outro investimento, normalmente com retornos mé-

dios e esperados divergentes. Para esse cálculo, pode-se utilizar o coeficiente de

variação, CV, que mede a dispersão relativa dos retornos de um ativo. Segundo

Gitman, (2005, p. 125), o cálculo do CV se dá através da seguinte equação:

Equação 9 – Coeficiente de variação

Coeficiente de variação =EsperadoouMédioRetorno

PadrãoDesvio 

Bem como o do desvio padrão, quanto maior o coeficiente de variação,

maior é o risco relativo envolvido na operação (GITMAN, 2005).

7 RPMI detalhada na Equação 5.

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2.2.2.2.3 O Coeficiente Beta

Dentre as teorias criadas nos últimos 35 anos com o objetivo de relacionaros riscos de investimentos com seus respectivos retornos, foram criados alguns con-

ceitos-chave, dentre eles o modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM) e o

beta, β (GITMAN, 2005).

O beta, segundo Ross (2002, p. 228), “mede a sensibilidade de um título

a movimentos da carteira de mercado”. Conceito expandido por Bodie (2000, p.

202), que cita que “o beta (βi) denota a reação do título i aos eventos macroeconô-

micos; esta sensibilidade será diferente para títulos diferentes”.

Ross (2002) afirma que o beta é a medida de risco mais aceita e utilizada

pelo mercado e Gitman (2005, p. 142) explica que:

O beta indica como o preço de um título responde a forças de mercado.Quanto mais o preço de um título reagir a mudanças de mercado, maior obeta do título. O beta é encontrado relacionado-se os retornos históricos pa-ra um título ao retorno de mercado. O retorno de mercado é o retorno médiopara todas as ações (ou uma ampla amostra delas).

Segundo Ross (2002, p. 229) o cálculo do beta dá-se através da equação:

Equação 10 – Equação do beta

( )( ) M 

 M i

i R

 R RCov2

,

σ  β   =  

Onde:

a) Ri = Retorno do ativo i;

b) RM = Retorno da carteira de mercado;

c) Cov(Ri , RM) = Covariância entre os retornos do ativo i e da carteira

de mercado;

d) σ2(RM) = Variância dos retornos da carteira de mercado.

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2.3 EFICIÊNCIA DO MERCADO DE AÇÕES

Em um mercado eficiente, as negociações são feitas por muitos investido-res racionais e altamente competitivos, que reagem a todas as informações relevan-

tes sobre as empresas de forma objetiva e rápida. Dessa forma, o preço das ações

se ajusta instantaneamente, refletindo exatamente todas as informações disponíveis

no mercado (BODIE, 2000).

Gitman (2005, p. 277) corrobora esse o conceito de mercado eficiente,

descrevendo-o como

 Aquele em que os títulos refletem plenamente todas as informações possí-veis com rapidez e exatidão. O conceito sustenta que os investidores incor-poram todas as informações disponíveis em suas decisões sobre o preçoem que estão dispostos a comprar ou vender. A qualquer ponto no tempo,então, o preço corrente reflete não apenas informações passadas, como asque podem ser encontradas em relatórios de empresas e publicações de fi-nanças; ele reflete também informações sobre eventos que foram anuncia-dos mas ainda não ocorreram, como um futuro pagamento de dividendos.

Caso o mercado de ações fosse eficiente, da forma como conceitua Git-man (2005) e Bodie (2000), não haveria sentido em se analisar o preço das ações,

uma vez que não existiriam ações mal precificadas. Entretanto, para ambos, a idéia

de mercado eficiente não é plenamente verdadeira.

Gitman (2005, p. 281) é cauteloso ao refutar a eficiência do mercado de

ações, dizendo que “no presente, parece haver um consenso crescente de que, em-

bora os mercados possam não ser perfeitamente eficientes, as evidências sugerem

que eles são pelo menos razoavelmente eficientes”. Entretanto, Bodie (2000, p. 30)é mais enfático, afirmando que “mesmo em um ambiente tão competitivo quanto o

dos mercados financeiros, podemos observar a quase eficiência, e as oportunidades

de lucro podem existir para aqueles investidores especialmente diligentes e criati-

vos”.

 Assim como Gitman (2005) e Bodie (2000), outros autores, como Ross

(2002) e Cherobim (2005), também refutam a idéia de um mercado perfeitamente

eficiente. Desta forma, o estudo da análise de ações, em busca de títulos mal preci-

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ficados pelo mercado, sobre ou subavaliados, faz-se justificável e perfeitamente apli-

cável.

2.4 ANÁLISE DE AÇÕES

O objetivo de todo investidor é maximizar o retorno de seu investimento,

incorrendo no menor risco possível. Caso a hipótese de mercado eficiente fosse ver-

dadeira, as relações de risco e retorno encontradas por todos os integrantes do mer-

cado seriam as mesmas (BODIE, 2000).

Entretanto, como os já citados autores afirmam que o conceito de merca-

do eficiente não é plenamente verdadeiro, emerge a possibilidade de encontrar-se

ações que, em dados momentos, são negociadas a uma relação risco e retorno fa-

vorável ou desfavorável. Por esse motivo, e com o intuito de identificar os ativos mal-

precificados, surge a análise de ações (Bodie, 2000).

Gitman (2005, p.206) cita que

Para toda história de enorme sucesso no mercado [de ações] há outras de-zenas que não terminaram muito bem. A maioria dos desastres pode ser a-tribuída a noção deficiente de timing, ganância, fraco planejamento ou faltade bom senso ao tomar decisões de investimento.

 A análise de ações se propõe a identificar, através de um conjunto de

modelos e indicadores, os papéis sobre ou subavaliados pelo mercado. Desta forma,

“a determinação do momento adequado para a compra ou venda desses títulos de-penderá da leitura que o investidor realizar dos diversos indicadores disponíveis”

(CHEROBIM, p. 285).

Comparando, então, a afirmação de Gitman (2005, p. 206) e de Cherobim

(2005, p. 285), pode-se dizer que a análise de ações, através de seu ferramental,

pode auxiliar a evitar a maioria dos investimentos mal sucedidos, munindo o investi-

dor de informações relevantes no momento de tomada de decisão.

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Nesse sentido, Gitman (2005, p.206) completa dizendo que as técnicas

de análise de ações podem não oferecer total segurança ao investidor, porém, “for-

necem princípios seguros para formular um programa de investimento bem-

sucedido, de longo alcance”.

 A análise das ações disponíveis no mercado pode ser realizada sob dois

enfoques, a escola fundamentalista e a técnica, que possuem características radi-

calmente distintas (BODIE, 2000).

Para Gitman (2005, p. 218), “a análise fundamentalista é o estudo dos

negócios financeiros de uma empresa com a finalidade de entender melhor a natu-

reza e as características operacionais da empresa emitente das ações” e se baseia

na “crença de que o valor de uma ação é influenciado pelo desempenho da empresa

que emitiu a ação”.

Por outro lado, tem-se que:

 Análise técnica é um estudo baseado nas variações ocorridas nos preços evolumes negociados de um ativo financeiro. Seu objetivo é prever o compor-tamento futuro dos preços através de gráficos, que refletem a tendência do

mercado em relação ao título em observação, demonstrando um movimentoascendente ou descendente de seu preço. (CHERUBIM, 2005, p. 286)

Bodie (2000, p. 375), ao comparar as duas escolas, cita que:

Os analistas fundamentalistas [...] que usam informações a respeito da ren-tabilidade atual e perspectiva de uma empresa para avaliar seu valor demercado justo [...] são diferentes dos analistas técnicos, que usam, essenci-almente, análise das tendências para descobrir as oportunidades de nego-ciação.

Este trabalho se propõe a estudar o comportamento das ações com rela-

ção ao índice preço/lucro, compreendido pela análise fundamentalista. Por esse mo-

tivo o autor, mesmo reconhecendo a importância e valor de ambas as escolas, se

aprofundará apenas no estudo das ferramentas de análise fundamentalista, ressal-

tando que essa decisão não provoca, de forma alguma, perda de fundamentos teóri-

cos necessários para a conclusão desta pesquisa.

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2.4.1 Ferramentas de análise fundamentalista

 A escola fundamentalista, por basear seus estudos nos fundamentos dasempresas, utiliza como dados para suas análises, principalmente, as demonstrações

financeiras das empresas, bem como as notícias, artigos e políticas referentes à

empresa e ao segmento no qual está inserida.

 A seguir serão estudadas as principais ferramentas de análise fundamen-

talista utilizadas no mercado.

2.4.1.1 Valor intr ínseco versus preço de mercado

O conceito de valor intrínseco é bastante direto, pois pode ser comparado

ao conceito de preço justo de uma ação, que representa o valor pelo qual um título

deve ser negociado, a fim de oferecer um retorno compatível com o nível de risco

envolvido na transação (GITMAN, 2005).

Bodie (2000, p. 377), define o valor intrínseco de uma ação como sendo

“o valor presente de todos os pagamentos em dinheiro para o investidor da bolsa,

incluindo os dividendos, assim como os lucros da última venda das ações, descon-

tado na taxa de juros apropriado e ajustado pelo risco, k”.

Desse conceito, Bodie (2000, p. 378) apresenta a equação do valor intrín-

seco:

Equação 11 – Valor intrínseco no instante 0, considerando um período

P DV 

+

+=

111

0  

Onde:

a) V0 = Valor intrínseco no instante 0;

b) D1 = Dividendos esperado do ano;

c) P1 = Preço esperado no final do ano;

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d) k = Taxa de juros apropriada, ajustada pelo risco.

 A análise do valor intrínseco procura identificar qual deveria ser o valor

 justo da ação e sua avaliação resulta que, quando a ação estiver sendo negociada aum valor superior ao valor intrínseco, considera-se a ação sobrevalorizada e, conse-

qüentemente, sua não compra, pois, se estaria pagando mais pela ação do que ela

realmente vale, considerando seu risco e retorno. Em contra-partida, quando o valor

intrínseco da ação está abaixo do valor de mercado, a análise indica compra do títu-

lo, pois, dessa forma, identificar-se-ia uma falha na precificação do mercado que po-

derá resultar em maiores ganhos ao investidor (GITMAN, 2005).

Uma deficiência deste modelo, constatada por Bodie (2000), é que ele le-va em consideração o investimento de apenas um ano, tornando inviável a análise

de títulos com os quais o investidor pretenda permanecer por mais de um ano.

2.4.1.2 Modelo de desconto de dividendos

Tendo em vista a limitação do modelo de valor intrínseco citado acima,

outra forma de calcular o valor intrínseco de uma ação, considerando mais de um

período foi desenvolvida.

Considerando que a equação 11 representa o valor intrínseco no instante

0, pode-se concluir, segundo Bodie (2000, p. 378) que o valor intrínseco da ação no

instante 1, é expresso pela equação:

Equação 12 – Valor intrínseco no instante 1

P DV 

+

+=

122

1  

Sendo o objetivo da análise descobrir o valor intrínseco da ação no ins-

tante 0 e admitindo que ela terá um preço no final do instante 1 (P 1) igual ao valor

intrínseco do instante 1 (V1), pode-se substituir a equação 12 na equação 11 e se

obter o seguinte resultado (BODIE, 2000):

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Equação 13 – Valor intrínseco no instante 0, considerando dois períodos

( )2221

011   k 

P D

 DV 

+

++

+=  

Seguindo-se raciocínio análogo, Bodie (2000, p. 378) generaliza a equa-

ção 13 e apresenta a equação do modelo de desconto de dividendo (MDD):

Equação 14 – Modelo de desconto do dividendo

( ) ( )  K+

++

++

+=

33

221

0111   k 

 D

 D

 DV   

 A equação do modelo de desconto do dividendo é caracterizada por ex-

pressar o valor intrínseco no período 0, considerando qualquer período de tempo

investido, sustentando a hipótese de que o preço da ação é determinado basicamen-

te pelos fluxos de caixa que serão futuramente gerados aos acionistas (BODIE,

2000).

Este modelo, assim como o de valor intrínseco, também não se mostra

plenamente eficaz, pois exige que o analista projete os dividendos futuros, em per-

petuidade, além de calcular a taxa de juros apropriada, ajustada pelo risco de cada

um dos períodos futuros (BODIE, 2000).

2.4.1.3 Modelo de desconto de dividendos de crescimento constante (Modelo

de Gordon)

Como alternativa à dificuldade apresentada pelo modelo anterior, foi de-

senvolvido um novo modelo que segue as seguintes premissas (LAPPONI, 2000, p.

361):

a) As ações pagam perpetuamente dividendos anuais;

b) O último dividendo conhecido é D0;

c) Os dividendos seguintes crescem com a taxa anual constante g:

a. O dividendo no final do primeiro ano é igual a D1=D0x(1+g).

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b. No final do segundo ano, o dividendo é igual a D2=D0x(1+g)2 

e assim sucessivamente.

c. De forma geral, o dividendo no final do ano t é Dt=D0x(1+g)t.

Segundo Bodie (2000), esse modelo é também conhecido por Modelo de

Gordon, em homenagem a Myron J. Gordon que popularizou o modelo a partir de

1962, com seu livro “The savings investment and valuation of a corporation”. A equa-

ção matemática que representa o modelo é a seguinte (BODIE, 2000):

Equação 15 – Modelo de Gordon

( )gk g DV 

−+= 10

0  

Damodaran (2006) simplifica a equação 15 apresentada por Bodie (2000),

e introduz alguns novos conceitos, através da seguinte equação:

Equação 16 – Modelo de Gordon Simplificado

oCrescimentde EsperadaTaxaPatrimôniodoCusto

AnoPróximonoAção porEsperadoDividendoHojeAção poralor −=V   

Para Damodaran (2006, p. 13), o valor por ação hoje é o valor intrínseco

da ação e o termo custo do patrimônio refere-se à “taxa de rendimento que os inves-

tidores na ação exigem, dado seu risco”.

 Aqui se faz importante ressaltar que “valor por ação hoje” não significa o

mesmo que “preço por ação hoje”. Caso fosse encarado como, conclui-se que Da-

modaran (2006) acreditaria plenamente na hipótese de mercado eficiente, onde o

preço de mercado das ações é exatamente o seu valor intrínseco.

Gitman (2005, p. 251) alerta que o modelo de desconto de dividendo de

crescimento constante “não deve ser usado com qualquer ação. Em vez disso, é

mais adequado à avaliação de empresas maduras que tenham posições de mercado

estabelecidas” pois somente esse tipo de empresa consegue manter taxas constan-

tes de crescimento de dividendos.

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2.4.1.4 Análise de quocientes financeiros

 A análise de quocientes financeiros se baseia no estudo das relações en-tre várias contas contidas nas demonstrações financeiras. Cada razão, chamada de

índice, relaciona um ou mais itens do balanço patrimonial, ou demonstrativo de re-

sultados, a outro, ou, ainda, mescla itens das duas demonstrações (GITMAN, 2005).

 Através de uma análise de índices, o analista não tem a necessidade de

prestar a atenção em todas as contas de todas as demonstrações financeiras. Ao

invés disso, dedica sua atenção àqueles indicadores mais relevantes para, havendo

interesse ou necessidade, aprofundar-se no estudo de algum item específico que lhetenha despertado interesse (GITMAN, 2005).

Iudícibus e Marion (2000, p. 140) ressaltam a importância da utilização de

índices financeiros, corroborando a importância dos mesmos para a análise de a-

ções, ao citar que:

O uso dos quocientes tem como finalidade principal permitir ao analista ex-

trair tendências e comparar os quocientes com padrões preestabelecidos. Afinalidade da análise é, mais do que retratar o que aconteceu no passado,fornecer algumas bases para inferir o que poderá acontecer no futuro.

Da mesma forma Gitman (2005) ressalta que apenas compreendendo o

desempenho financeiro passado das empresas se pode, com certo grau de exati-

dão, prever seu futuro. E completa exemplificando que:

Mesmo que as vendas tenham aumentado nos últimos anos, você deveavaliar cuidadosamente as razões para o crescimento antes de supor inge-nuamente que as últimas tendências de crescimento continuarão no futuro.Esses esclarecimentos são obtidos de índices financeiros e análises de de-monstrações financeiras. (GITMAN, 2005, p. 224)

Gitman (2005) divide os quocientes financeiros em 5 grupos:

a) Liquidez:

b) Atividade;

c) Alavancagem (endividamento);

d) Lucratividade (rentabilidade);

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e) Medidas das ações ou de mercado.

2.4.1.4.1 Quocientes de Liquidez

Este grupo de quocientes relaciona contas do balanço que refletem a ca-

pacidade da empresa saldar suas despesas operacionais no curto e longo prazo (I-

UDÍCIBUS E MARION, 2000).

O principal índice deste grupo é o de liquidez a curto prazo, “um dos mais

citados de todos os índices financeiros, [...] calculado como segue” (GITMAN, 2005,p. 244):

Equação 17 – Índice de liquidez a curto prazo

Índice de liquidez a curto prazo =CirculantePassivo

CirculanteAtivo 

Iudícibus e Marion (2000, p. 142), que tratam o mesmo índice como “Quo-

ciente de Liquidez Corrente”, citam que “esse quociente relaciona de quantos reais

dispomos, imediatamente disponíveis e conversíveis em certos prazos em dinheiro,

com reação às dívidas de curto prazo”.

 A avaliação deste índice dá-se de forma direta. Através de uma análise

matemática da equação pela qual é representado, conclui-se que quanto maior o

quociente, melhor para a empresa, pois isso significa que há mais dinheiro disponí-

vel para cobrir as dívidas de curto prazo.

Dentre os outros quocientes deste grupo pode-se citar o Quociente de li-

quidez imediata, Quociente de liquidez seca e o Quociente de liquidez geral8.

8 Mais detalhes sobre quocientes, vide Iudícibus e Marion (2000).

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2.4.1.4.2 Quocientes de atividade

Os quocientes deste grupo, considerados “de alta relevância para análisede crédito, expressam a velocidade com que determinados elementos patrimoniais

se renovam durante um certo período de tempo” (IUDÍCIBUS E MARION, 2000, p.

146).

Dentre os índices deste grupo, destacam-se o Giro de contas a receber,

que evidencia com que freqüência as contas a receber se renovam durante o ano, e

o Giro do estoque, que, analogamente ao Giro de contas a receber, mede a fre-

qüência com a qual é renovado todo o estoque da empresa analisada (GITMAN,2005).

Equação 18 – Giro de contas a receber

Giro de contas a receber =Receber aContas

AnuaisVendas 

Outra forma de interpretar o índice de Giro de contas a receber é conside-

rá-lo como a quantidade de dinheiro que uma unidade monetária, investida em con-

tas a receber, gera em vendas (GITMAN, 2005). Em ambos os casos, quanto maior

este índice, melhor para a empresa, pois ela está utilizando menos capital de giro

para financiar contas a receber (IUDÍCIBUS E MARION, 2000).

Equação 19 – Giro do estoque

Giro do estoque = EstoquesAnuaisVendas  

 A análise do índice de Giro do estoque nos fornece a informação sobre

quão eficiente é uma empresa ao gerenciar sua armazenagem, visto que, “quanto

mais alto o giro [do estoque], menor tempo um item fica no estoque e melhor o retor-

no que a empresa é capaz de obter de fundos investidos em estoque (GITMAN,

2005, p. 226).

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2.4.1.4.3 Quocientes de alavancagem (endividamento)

Neste grupo encontram-se os índices que estudam as distintas formas daempresa se financiar e indica o nível de obrigações utilizado para suportar seus re-

cursos e operações, bem como a capacidade da empresa de pagar sua dívida. Den-

tre os quocientes utilizados para medir o endividamento destaca-se o índice de endi-

vidamento, calculado através da equação (GITMAN, 2005):

Equação 20 – Índice de endividamento

Índice de endividamento =AcionistasdosPatrimônio

PrazoLongoaDívida  

 Através da análise deste índice, pode-se identificar, utilizando-se de lógi-

ca matemática, quanto do capital próprio da empresa está comprometido com obri-

gações de longo prazo.

 A respeito da alavancagem financeira, Iudícibus e Marion (2000, p. 161)

afirmam que existem diversas formas de calcular o quociente de alavancagem finan-

ceira. Entretanto, citam a seguinte equação como sendo uma forma aceita de cálculo

do índice:

Equação 21 – Quociente de alavancagem financeira

Quociente de alavancagem financeira =

MédioAtivo

sFinanceiraDespesasLíquidoLucroMédioLíquidoPatrimônio

LíquidoLucro

Iudícibus e Marion (2000) ressaltam que o índice deve resultar em um va-

lor maior ou igual a um, para ser considerado satisfatório.

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2.4.1.4.4 Quocientes de Lucratividade (rentabilidade)

Os quocientes de lucratividade medem a capacidade da empresa gerarlucros a partir das vendas realizadas. Em última análise, este índice representa a

eficiência da empresa em controlar os custos e despesas envolvidos em sua ativida-

de (GITMAN, 2005).

Dentre esses índices, encontra-se o de Margem Líquida, que, segundo a

equação 22, mede a representatividade do lucro líquido, frente as vendas líquidas

efetuadas pela empresa (IUDÍCIBUS E MARION, 2000, p. 156).

Equação 22 – Margem líquida

Margem líquida =LíquidasVendas

LíquidoLucro 

Outro índice de lucratividade, de suma importância para os analistas de

ações, é o retorno sobre o patrimônio líquido (return on equity – ROE). O ROE “é

acompanhado de perto pelos investidores devido a sua ligação direta com lucros,crescimento e dividendos da empresa” (GITMAN, 2005, p. 228).

Para Iudícibus e Marion (2000, p. 161) “a importância do Quociente de

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (QRPL) reside em expressar os resultados glo-

bais auferidos pela gerência na gestão de recursos próprios e de terceiros, em bene-

fício dos acionistas”. Para calcular o quociente de retorno sobre o patrimônio líquido,

Iudícibus e Marion (2000) sugerem a seguinte equação:

Equação 23 – Quociente de retorno sobre o patrimônio líquido

⎟ ⎠

 ⎞⎜⎝ 

⎛    +=

2

FinalLíquidoPatrimônioInicialLíquidoPatrimônio

LíquidoLucro

LíquidoPatrimônioo

sobreRetornodeQuociente 

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2.4.1.4.5 Quocientes de ações ou de mercado

Segundo Gitman (2005, p. 229), os índices de mercado são aqueles que“convertem informações importantes sobre a empresa para valor por ação. Eles indi-

cam exatamente ao investidor que parte do lucro total, dos dividendos e do patrimô-

nio é distribuída por ação”.

Existem muitos índices de mercado utilizados na análise fundamentalista

de ações, entretanto, pode-se destacar dentre os mais populares os índices: lucro

por ação, dividendos por ação e preço/lucro (GITMAN, 2005).

O índice lucro por ação é conceituado por Gitman (2005, p. 181) como a

tradução do “lucro total da empresa em lucro por ação. Ele fornece uma medida

conveniente do lucro disponível aos acionistas”.

 Abaixo segue a equação pela qual se obtém o lucro por ação, também

designado pela sigla LPA (ROSS, 2002) ou por EPS, sigla para “earnings per share”

(GITMAN, 2005, p. 230):

Equação 24 – Lucro por ação

circulaçãoemaçõesde Número

líquidoLucro (LPA)ação porLucro   =  

Com o mesmo princípio aplicado ao índice LPA, o índice dividendo por

ação calcula “o total dos dividendos pagos pela empresa em uma cifra por ação”

(GITMAN, 2005, p. 231), e pode ser obtido através da divisão do valor pago em divi-dendos, pelo número de ações beneficiadas, conforme a equação 25.

Equação 25 – Dividendos por ação

as beneficiadaçõesde Número

 períodono pagosDividendos ação porDividendo   =  

Mesmo que os dois índices supracitados sejam de expressiva relevância

ao se analisar o desempenho histórico de uma companhia, faz-se necessário ressal-

tar que, através de uma análise isolada de ambos, não será possível chegar a con-

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clusões definitivas quando o objetivo da análise é comparar duas companhias distin-

tas.

 A afirmação anterior é sustentada pelo fato de que as sociedades anôni-mas de capital aberto têm um número variável de ações (FORTUNA, 2002), conclu-

indo-se, então, que empresas com um grande número de ações, podem ter um LPA

(ou dividendo por ação) relativamente baixo, o que, não necessariamente, significa

que as suas ações não sejam suficientemente rentáveis. De forma análoga, empre-

sas com LPA (ou dividendo por ação) elevado, não se traduzem, necessariamente,

em altos retornos.

Como alternativa à limitação do índice LPA, existe o índice preço/lucro

(ROSS, 2002) que relaciona o preço de mercado de uma ação com o lucro auferido

pela empresa. Desta forma, torna-se possível a comparação direta entre dois títulos.

O índice preço/lucro é também conhecido por índice P/E (price/earnings)

(GITMAN, 2005), múltiplo preço-lucro (GITMAN, 2005 e DAMODARAN, 2006), quo-

ciente P/L (BODIE, 2000), múltiplo de preço/lucro (BODIE, 2000) e quociente pre-

ço/lucro (IUDÍCIBUS E MARION, 2000).

Mesmo com nomenclaturas distintas, os autores pesquisados comungam

com a equação proposta por Iudícibus e Marion (2000) para o cálculo do índice pre-

ço/lucro:

Equação 26 – Índice preço/lucro

Ação porLucro

AçãodaMercadodePreço

 o preço/lucr Índice   =  

Devido à importância do índice preço/lucro para este estudo, o autor julga

necessário detalhá-lo com maior profundidade, a fim de proporcionar maior profundi-

dade ao referencial teórico aqui desenvolvido.

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2.5 O ÍNDICE PREÇO/LUCRO

O índice preço/lucro é um clássico quociente utilizado pelos investidores(IUDÍCIBUS E MARION, 2000). Devido a sua simplicidade e entendimento intuitivo é

utilizado em inúmeras situações, desde o auxílio no estabelecimento do preço em

lançamentos de ações no mercado, por sociedades anônimas de capital fechado

(IPO – initial public offerings), até a análise de ações já negociadas no mercado

(DAMODARAN, 2006).

Este conceito é corroborado por Gitman (2005, p. 230), segundo o qual os

índices preço/lucro “são amplamente cotados na imprensa financeira e são uma par-te essencial de muitos modelos de avaliação de ações”.

 Através da opinião dos autores, vê-se a importância que o índice pre-

ço/lucro tem para o mercado de ações, entretanto, Damodaran (2006, p. 12) alerta

para o fato de o índice ter três formas distintas de ser calculado, e explica descre-

vendo-as:

 A medida mais comum do múltiplo PL divide o preço atual pelo lucro por a-ção no último ano fiscal; isso resulta no PL corrente. Há quem prefira calcu-lar uma medida mais atualizada do lucro por ação, somando o lucro por a-ção em cada um dos quatro últimos trimestres e dividindo o preço por estamedida de lucro por ação, calculando, assim, um PL passado. Alguns ana-listas vão ainda mais longe e usam como denominador o lucro esperado poração no próximo ano fiscal, calculando um PL futuro.

Desta forma, a constatação de uma mesma ação ter índices preço/lucro

divulgados diferentes, não é de se estranhar. Por esse motivo, a utilização do índice

preço/lucro deve estar muito atenta para qual a metodologia utilizada para o cálculo

do índice.

2.5.1 Determinantes do índice preço/lucro

Como já citado e expresso pela equação 26, página 50, o índice pre-ço/lucro depende, primariamente, do preço de mercado de uma ação e do lucro por

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ação realizado pela empresa. Para a compreensão dos determinantes deste índice,

faz-se necessário estudar, separadamente o LPA e o preço de mercado de uma a-

ção.

Desmembrando o índice LPA, vê-se, através da equação 24, página 49,

que suas variáveis são o lucro líquido auferido pela empresa e o número de ações

em circulação no mercado.

De forma análoga, o preço de mercado de uma ação pode ser expresso

de acordo com a equação 16, página 43, onde, segundo Damodaran (2006), é com-

posto pelas variáveis Dividendo esperado por ação no próximo ano, Custo do patri-

mônio e Taxa esperada de crescimento.

Desta forma, substituindo a equação 24 e a equação 16 na Equação 26,

utilizada para o cálculo do índice preço/lucro, obtém-se:

Equação 27 – Índice preço/lucro detalhado

ocrescimentdeesperadaTaxa- patrimôniodoCusto

ano próximonoação poresperadoDividendo mercadonocirculaçãoemaçõesde Número

líquidoLucro

 o preço/lucr Índice   =  

2.5.2 Interpretando o índice preço/lucro

Por se tratar de um índice tão utilizado e com tantas variáveis envolvidas,a gama de interpretações para o índice preço/lucro das ações é bastante grande.

Segundo Iudícibus e Marion (2000, p. 162), por exemplo, índice pre-

ço/lucro, ao ser “utilizado no ato de decidir se vale a pena ou não adquirir ações de

certa empresa, significaria quantos exercícios seriam necessários para ‘recuperar’ o

valor desembolsado para adquirir a ação”. Donde se conclui que quanto menor o

seu do índice, mais vantajoso seria para um investidor.

Já Gitman (2005, p. 230), avalia o índice dizendo que:

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Múltiplos mais altos de P/E [do inglês, “price/earnings”, preço/lucro] geral-mente se traduzem em futuros preços de ações mais altos e melhores re-tornos aos portadores de ações. Embora você goste de vê-las subir, tam-bém deseja estar atendo a índices P/E que se tornem altos demais (relati-vos ao mercado ou ao desempenho anterior das ações). Quanto esse múlti-

plo fica alto demais, pode ser sinal de que as ações estão supervalorizadas(e podem estar prestes a cair).

Conceito este que vai contra Bodie (2000), que afirma que os analistas

preferem investir em ações de menor preço/lucro, pois provavelmente, esses títulos

estejam dentre as exceções da teoria de mercado eficiente, ou seja, mal precifica-

dos, no caso, subavaliados.

Damodaran (2006, p. 11) corrobora a afirmação de Bodie (2000), citandoque “historicamente, os investidores da escola do investimento em valor [...] vêem

uma ação negociada a cinco vezes o lucro como sendo mais barata do que outra

negociada a dez vezes o lucro”.

 Analisando as afirmações dos autores supracitados, vê-se que há uma

maior tendência do mercado a investir em empresas com índice preço/lucro baixo,

ao invés daquelas que têm o mesmo índice considerado alto (BODIE, 2000, IUDÍCI-

BUS E MARION, 2000, e DAMODARAN, 2006). Tendência justificada por expressar

a idéia de que empresas com menor índice preço/lucro resultam em retornos mais

rápidos aos investidores por estarem mal precificadas no mercado, ou seja, subava-

liadas, resultando em maiores retornos.

2.6 O ESTUDO DE DAMODARAN

Em seu livro “Mitos de Investimentos” (2006), Damodaran dedica um capí-

tulo inteiro à análise do índice preço/lucro e sua relação com o risco e retorno das

ações do mercado norte-americano. Nesse capítulo, denominado “Essa ação está

tão barata! A história do baixo múltiplo preço/lucro”, Damodaran (2006, p. 11) cita

que:

Há décadas os investidores usam múltiplos preço/lucro (PL) como medidapara saber quão cara ou barata uma ação está. Uma ação negociada a umbaixo múltiplo de seu lucro é freqüentemente caracterizada como barata e,

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ao longo do tempo, assessores e analistas de investimentos desenvolverammétodos empíricos sobre isso.

Motivado por essas afirmações, o autor buscou, cientificamente, pôr àprova a idéia de que as ações de menor índice preço/lucro estariam baratas ou, em

outras palavras, com sua relação risco e retorno mais favorável do que as demais.

2.6.1 Dados obt idos

 Através de uma pesquisa realizada em seu país, Damodaran estudou arentabilidade das ações de 1952 a 2001. Classificando as ações em grupos de acor-

do com o valor do seu índice preço/lucro, Damodaran (2006, p. 16) verificou que “em

média, as ações [...] de menor múltiplo PL obtiveram quase o dobro do rendimento

das ações de múltiplos PL mais altos”, conforme mostra a figura 1 (DAMODARAN,

2006, p. 17).

Figura 1 – Múltiplos PL e rendimento das ações: 1952 – 2001Fonte: Damodaran, 2006, p. 17.

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Por se tratar de um período muito grande de tempo, o que poderia fazer

com que efeitos pontuais distorcessem a amostra, Damodaran (2006) repetiu a aná-

lise, examinando separadamente os rendimentos anuais de 1952 a 1971, de 1972 a

1990, e de 1991 a 2001. Dessa forma, seria possível identificar se, em algum perío-

do, essa lógica, de maiores rendimentos por parte das ações de menor índice pre-

ço/lucro, era contrariada.

Conforme mostra a figura 2 (DAMODARAN, 2006, p. 18), nos três perío-

dos selecionados a rentabilidade das ações de menor índice preço/lucro supera,

com vantagem, a rentabilidade das ações com alto índice preço/lucro.

Figura 2 – Rendimento das categorias de múltiplo PL: 1952 – 2001Fonte: Damodaran, 2006, p. 18.

 Após as duas constatações iniciais, nas quais Damodaran (2006) verifica

que, na média, as ações de menor índice preço/lucro evidenciam maiores rentabili-

dades, o autor dá continuidade à sua pesquisa, analisando o risco associado às a-

ções estudadas, justificando essa atitude dizendo que “embora uma carteiras assim

[com ações de baixo índice preço/lucro] possa incluir diversas empresas subestima-

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das, também poderia conter empresas menos desejáveis por diversos motivos”

(DAMODARAN, 2006, p. 23).

 Analisando com maior profundidade a carteira de ações com baixo índicepreço/lucro, Damodaran (2006, p. 31), ressalta que “as empresas que têm baixos

múltiplos preço/lucro podem não estar subestimadas nem ser bons investimentos”,

devido a diversos fatores, como risco elevado, baixa perspectiva de crescimento ou

ainda por divulgarem dados financeiros questionáveis.

2.6.2 Conclusões de Damodaran

 Ao final do capítulo “Essa ação está tão barata! A história do baixo múlti-

plo preço/lucro”, Damodaran (2006, p. 33) comenta que:

 A sabedoria popular diz que as ações de baixo PL são baratas e represen-tam um bom valor. Isso é sustentado por evidencias empíricas que mostramque as ações de baixo PL apresentam desempenho bastante superior às dePL elevado. Quando relacionamos os múltiplos preço/lucro com os funda-

mentos, contudo, os baixos múltiplos PL também podem ser indicações derisco elevado e taxas futuras de crescimento baixas.

Desta forma, o autor chama a atenção para o fato de ações negociadas a

baixos índices preço/lucro não estarem, necessariamente, subavaliadas. Na verda-

de, verifica-se que a maioria obedecem à regra de risco e retorno onde, podem evi-

denciar maiores riscos, porém, expondo o investidor a maiores riscos.

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3 METODOLOGIA

Neste capítulo, serão abordados os temas referentes à metodologia apli-

cada para que este trabalho alcançasse os objetivos específicos e geral, assim, res-

pondendo ao questionamento problemático proposto. Cabe ressaltar que, segundo

Lima (1999, p. 50), “a metodologia evidencia os caminhos e os meios para se chegar

ao resultado final da pesquisa”.

Este trabalho embasou sua metodologia no paradigma positivista, tam-bém conhecido por quantitativo, utilizando dados estatísticos, classificados e catego-

rizados de modo a fornecer as informações necessárias para que se pudesse chegar

aos resultados desejados (ROESCH, 1999).

Mesmo tendo em vista as críticas feitas em Roesch (1999) ao paradigma

positivista, frente ao paradigma fenomenológico, neste trabalho de pesquisa, que

objetivava avaliar os resultados de uma teoria, é cabível a utilização do método

quantitativo. 

Roesch (1999, p. 126) ressalta ainda que “embora todos os projetos utili-

zem uma metodologia, nem todos implicam a realização de uma pesquisa. Especi-

almente no caso de uma pesquisa, espera-se que haja clara especificação de seu

plano ou estratégia”, ou seja, os procedimento de coleta de dados bem detalhados.

Fazendo-se valer do fato de que este trabalho teve uma pesquisa, se seguem o de-

lineamento desta pesquisa, a definição da população-alvo do estudo, o plano deamostragem utilizado, bem como o plano de coleta de dados, os instrumentos de

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coleta de dados e o cronograma desenvolvido, juntamente com os comentários a

respeito desta metodologia.

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Para a realização deste trabalho, faz-se necessária a utilização de duas

formas de delineamento, a pesquisa bibliográfica e a documental.

Carvalho Neto e Pilger (2005, p. 46) descrevem a pesquisa bibliográfica

como sendo “aquela que se baseia em material já elaborado, como livros e artigos

científicos” ao passo que os mesmos autores conceituam a pesquisa documental

como a que utiliza “materiais que ainda não receberam tratamento analítico, tais co-

mo: documentos oficiais, reportagens [...] e também materiais que já foram analisa-

dos como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, etc”.

3.2 DEFINIÇÃO DA POPULAÇÃO-ALVO DO ESTUDO

Para que se pudesse chegar aos objetivos desta pesquisa, bem como

responder à questão da problemática proposta, entendeu-se por população-alvo

deste estudo todas as ações negociadas no mercado à vista brasileiro.

3.3 PLANO DE AMOSTRAGEM

No Brasil, inexiste um banco de dados completo, no qual se possa ter a-

cesso às informações relevantes a todas as ações listadas em bolsas de valores

para o período pesquisado. Por esse motivo, um senso populacional não foi utilizado

para a realização deste trabalho.

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Desta forma, optou-se pela utilização de uma amostra, caracterizada por

Marconi e Lakatos (2003, p. 163) como “uma parcela convenientemente selecionada

do universo (população); é um subconjunto do universo”.

O período do qual foi retirada a amostra, e que se analisou, foi o que

compreende os anos 2000 a 2006. A escolha levou em consideração a estabilidade

econômica do período, a pequena taxa de inflação encontrada, que poderá ser des-

prezada por este trabalho, sem perda de conteúdo, e a disponibilidade de dados re-

ferentes a este período.

Tendo-se em mente a necessidade de a amostra ser “a mais representati-

va possível do todo” (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 223), foram escolhidas para

compor a amostra as ações que compunham os índices Ibovespa, IGC (Índice de

Governança Corporativa) ou IBrX. Como esses índices têm sua composição alterada

quadrimestralmente, utilizou-se a segunda composição anual de cada índice (repre-

sentante dos meses de maio a agosto), de 2000 a 2006, resultando em 7 grandes

grupos de ações.

Visto que as ações podem estar presentes em mais de um dos três índi-

ces que compõe a amostra, vale ressaltar que, quando isso ocorreu, foram excluídas

as repetições, fazendo com que cada ação aparecesse, no máximo, uma vez em

cada grupo criado. A figura 3 representa muito bem a amostra utilizada para compor

cada um dos grupos.

Figura 3 – Amostra utilizada

 Ações

IBOVESPA

 Ações

IGC

 Ações

IBrX

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 A razão da escolha das ações do índice Ibovespa se justifica por serem

elas as ações que, durante os doze meses anteriores à composição do índice, aten-

deram, simultaneamente, aos três critérios que seguem:

a) Estar dentre a relação de ações cujos índices de negociabilidade

somados representem 80% do valor acumulado de todos os índi-

ces individuais;

b) Em termos de volume, apresentar participação superior a 0,1% do

total;

c) Ter sido negociada em mais de 80% do total de pregões do perío-

do.9 

Como se pode ver, o Ibovespa inclui as ações negociadas com freqüência

e com grande volume dentro da Bolsa de Valores de São Paulo, entretanto, havendo

uma concentração de negócios em determinado grupo de ações, outros papéis,

também com relevância para a população, podem acabar sendo deixados de lado.

Por esse motivo, a escolha também do índice IBrX.

O IBrX inclui as 100 ações que, simultaneamente, atenderam, nos últimos

doze meses, aos critérios a seguir:

a) Estarem classificadas entre os 100 melhores índices de negociabi-

lidade, apurados nos doze meses anteriores à reavaliação;

b) Terem sido negociadas em, no mínimo, 70% dos pregões ocorridos

nos doze meses anteriores à formação da carteira.10 (Cartilha Me-

todologia IBrX)

Por último, com o objetivo de abranger também no estudo as ações que

não têm grande relevância do ponto de vista quantitativo de volume de negociações,

porém, têm reconhecido nível de governança corporativa, também foram incluídas

na amostra as ações que compõe o índice de governança corporativa (IGC).

9 Bovespa, acessado através do site www.bovespa.com.br , em 14/05/2007.10 Bovespa, acessado através do site www.bovespa.com.br , em 15/05/2007.

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 Ao examinar os planos de amostragem, citados por Carvalho Neto e Pil-

ger (2005), elencados como passíveis de validação científica, classifica-se o plano

de amostragem descrito como não-probabilístico, do tipo intencional.

3.4 PLANO DE COLETA DE DADOS

Segundo Roesch (1999, p. 140)

Na pesquisa de caráter quantitativo, os processos de coleta e análise de

dados são separados no tempo. A coleta antecede a análise, ao contrárioda pesquisa qualitativa, em que ambos os processos se combinam [...]mesmo assim, na pesquisa quantitativa, ambas as fases estão relacionadas, já que a maneira como os dados são coletados determina o tipo de análiseque é possível realizar.

 A maior parte dos dados utilizados para a realização deste trabalho foi

classificada como dados secundários (Roesch 1999), uma vez que são extraídos,

basicamente, de bancos de dados de empresas prestadoras de serviço.

 As principais fontes de dados para a realização deste trabalho foram a

Bolsa de Valores de São Paulo, junto à qual se pesquisou as composições históricas

dos índices Ibovespa, IBrX e IGC, e o software da empresa de consultoria financeira

Economática, do qual foram extraídos os índices preço/lucro, os dividendos distribu-

ídos e as cotações das ações da amostra.

3.5 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS

 A análise dos dados ocorreu em diversas etapas, descritas a seguir.

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3.5.1 Preparação da amostra

 A etapa inicial da análise dos dados foi compor a amostra que seria estu-dada. Para tal, foram utilizadas as composições do segundo quadrimestre dos índi-

ces Ibovespa, IBrX e IGC, dos anos de 2000 a 2006, extraídas do site da Bolsa de

Valores de São Paulo11.

Desta forma, foram criados 7 grandes grupos de ações, cada um, com as

ações que compunham os índices nos anos estudados. Estes grupos foram denomi-

nados da seguinte forma: Grupo 2000, formado pelas ações presentes nos índices

em 2000, Grupo 2001, formado pelas ações presentes nos índices em 2001, e assimsucessivamente, até o Grupo 2006, composto pelas ações dos índices em 2006.

Como já descrito, os grupos poderiam conter ações repetidas, por compo-

rem mais de um dos índices analisados, simultaneamente. Nesses casos, estas a-

ções foram computadas apenas uma vez, não havendo nenhum grupo com ações

duplicadas ou triplicadas.

3.5.2 Coleta de dados

Nesta etapa, foi realizada a coleta dos dados relevantes para este traba-

lho, referentes às ações que compunham os grupos criados e à rentabilidade do

mercado. O primeiro dado coletado foi o índice preço/lucro, seguido dos dividendos

distribuídos no ano e da cotação inicial e final do ano correspondente, ajustadas aosdividendos distribuídos, se houvessem.

Um fator relevante a ser ressaltado, devido à grande variedade de formas

possíveis de cálculo do índice preço/lucro, é que o índice corrente foi utilizado. Lem-

brando que o mesmo reflete a relação entre a cotação da ação e o lucro do último

exercício, conforme descrito na seção 2.5, deste trabalho.

11 www.bovespa.com.br , acessado dia 25 de abril de 2007.

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Os índices preço/lucro foram extraídos por ação no último dia de pregão

do mês de junho do ano correspondente ao grupo ao qual aquela ação pertence12.

Por exemplo, uma ação listada no Grupo 2001 e no Grupo 2003, teve seu índice

preço/lucro extraído do último pregão do mês de junho de 2001 e 2003.

De forma análoga, foram buscados os valores distribuídos como dividen-

dos nos anos dos grupos nos quais a ação estava classificada13.

Logo após a coleta desses dados, foi buscada a cotação inicial e final das

ações no ano do grupo ao qual faziam parte. Exemplificando, as mesmas ações lis-

tadas no Grupo 2001 e no Grupo 2003, tiveram as cotações inicial e final do ano de

2001 e 2003 anotadas14.

3.5.3 Eliminação de ações da amost ra

Nesta etapa, foram eliminadas da amostra as ações das quais não foram

encontrados quaisquer um dos dados pesquisados na etapa anterior. Ou seja, foram

excluídas da amostra as ações que não tiveram seu índice preço/lucro calculado em

 junho, devido à falta de quaisquer dos dois valores necessários para tal, ou não tive-

ram negociações durante o primeiro ou último mês do ano pesquisado.

 Além disso, por não haver sentido em analisar ações com índice pre-

ço/lucro negativo (DAMODARAN, 2006), todas as ações, nos anos em que seu índi-

ce preço/lucro era negativo, também foram excluídas.

Um fato que merece atenção é a ocorrência de ações com índice pre-

ço/lucro igual a zero. Analisando matematicamente a equação 26, utilizada para cal-

cular o índice, verifica-se que só seria possível, para que o índice P/L assuma esse

valor, se o preço da ação fosse zero, o que não faz sentido, ou o lucro por ação do

12 Dados coletados no software da consultoria Economática, em 11 de maio de 2007.13 Dados coletados no site da Bolsa de Valores de São Paulo, www.bovespa.com.br , em 13 de maio

de 2007.14  Dados coletados no software da consultoria Economática, www.economatica.com.br , em 22 de

maio de 2007

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exercício anterior fosse tão grande que tornasse o índice, através de arredondamen-

tos, igual a zero.

Devido à falta de condições de se saber qual das duas hipóteses é a ver-dadeira e à forte tendência da primeira estar correta, optou-se, neste trabalho, a ex-

cluir da amostra também as ações com índice preço/lucro passado igual a zero.

3.5.4 Cálculo da rentabilidade das ações

Como já abordado na seção 2.2.1, deste trabalho, o retorno total de uma

ação é a soma dos dividendos distribuídos e do ganho, ou perda, de capital que a

ação sofreu, calculado através da diferença entre o preço de compra e venda. Para

isso, a equação 5, que representa o retorno do período de manutenção do investi-

mento, apresentada na página 31, foi julgada a mais adequada.

Utilizando-se os dados referentes à cotação inicial e final e os dividendos

distribuídos no último ano por cada ação, a rentabilidade anual de cada um dos pa-

péis foi calculada.

 A partir deste momento, os dados referentes às cotações inicial e final e

dividendos foram desprezadas, acompanhando cada ação o valor de seu índice pre-

ço/lucro e a rentabilidade do ano, recém calculada.

3.5.5 Classificação e divisão da amostra

Já com os grupos compostos de ações, índice preço/lucro e rentabilidade

anual, classificada em grupos, cada um referente a um ano, de 2000 a 2006, os gru-

pos tiveram suas ações classificadas em ordem crescente, levando-se em conside-

ração os índices preço/lucro.

 Através da utilização de recursos estatísticos da planilha de cálculos Mi-crosoft Excel®, foram calculados os 20º, 40º, 60º e 80º percentiis de cada um dos

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grupos, levando em consideração os índices P/L. De posse desses valores, foram

criados cinco subgrupos em cada grupo, cada um respeitando as leis da tabela 2,

que segue.

Tabela 2 – Critério de divisão dos subgrupos

Critério Subgrupo correspondente

P/L < 20º percentil Subgrupo 1

P/L ≥ 20º percentil e P/L < 40º percentil Subgrupo 2

P/L ≥ 40º percentil e P/L < 60º percentil Subgrupo 3

P/L ≥ 60º percentil e P/L < 80º percentil Subgrupo 4

P/L ≥ 80º percentil Subgrupo 5

Para identificar os subgrupos, foi acrescido, após seu nome, o ano ao

qual se refere. Desta forma, após a divisão de cada um dos sete grupos de ações

em cinco subgrupos distintos, trinta e cinco subgrupos foram criados, no total. Na

tabela 3, estão expressos os nomes e os grupos correspondentes de cada subgru-

po.

Tabela 3 – Subgrupos criados

Subgrupo 1 Subgrupo 2 Subgrupo 3 Subgrupo 4 Subgrupo 5

Grupo 2000 Subgrupo 1 - 2000 Subgrupo 2 - 2000 Subgrupo 3 - 2000 Subgrupo 4 - 2000 Subgrupo 5 - 2000

Grupo 2001 Subgrupo 1 - 2001 Subgrupo 2 - 2001 Subgrupo 3 - 2001 Subgrupo 4 - 2001 Subgrupo 5 - 2001

Grupo 2002 Subgrupo 1 - 2002 Subgrupo 2 - 2002 Subgrupo 3 - 2002 Subgrupo 4 - 2002 Subgrupo 5 - 2002

Grupo 2003 Subgrupo 1 - 2003 Subgrupo 2 - 2003 Subgrupo 3 - 2003 Subgrupo 4 - 2003 Subgrupo 5 - 2003

Grupo 2004 Subgrupo 1 - 2004 Subgrupo 2 - 2004 Subgrupo 3 - 2004 Subgrupo 4 - 2004 Subgrupo 5 - 2004

Grupo 2005 Subgrupo 1 - 2005 Subgrupo 2 - 2005 Subgrupo 3 - 2005 Subgrupo 4 - 2005 Subgrupo 5 - 2005

Grupo 2006 Subgrupo 1 - 2006 Subgrupo 2 - 2006 Subgrupo 3 - 2006 Subgrupo 4 - 2006 Subgrupo 5 - 2006

3.5.6 Etapa de determinação da rentabil idade de cada subgrupo

 Através da utilização da média aritmética, equação 28, foi determinada a

rentabilidade dos subgrupos, utilizando a rentabilidade das ações que compõe cada

subgrupo.

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Equação 28 – Média aritmética

m

 xm

i

i∑=

=1

aritméticaMédia  

Onde:

a) m = Quantidade de ações do subgrupo;

b) xi = Rentabilidade da ação no ano.

3.5.7 Etapa de determinação da rentabil idade de cada grupo

Utilizando a mesma idéia da etapa anterior, será utilizada a média aritmé-

tica para determinar a rentabilidade de cada um dos sete grupos. A equação 28 foi

utilizada nesta etapa, ajustando m para o número de ações constantes no grupo.

3.5.8 Rentabil idade do mercado

Tendo em vista que o Índice Bovespa (Ibovespa), descrito na seção 3.3,

página 58 deste trabalho, é o indicador mais aceito como representante do mercado

brasileiro, ele será utilizado tanto para a comparação de rentabilidade quanto de ris-

co do mercado com as carteiras criadas.

 As rentabilidades anuais do Ibovespa serão retiradas do site da Bolsa de

Valores de São Paulo, endereço www.bovespa.com.br , e sua rentabilidade média

calculada de forma análoga à descrita no item 3.5.10, através da equação 29.

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3.5.9 Etapa de composição de carteiras

Nesta fase, foram estruturadas cinco carteiras que serviram de base paraa conclusão deste trabalho, com o intuito de responder a questão problemática pro-

posta.

Cada carteira foi composta por um subgrupo de cada um dos sete gran-

des grupos da amostra, da seguinte forma: a Carteira 1 foi composta pelos primeiros

subgrupos criados em cada grupo, a Carteira 2, foi composta pelos segundos sub-

grupos criados em cada grupo, e assim, sucessivamente. Na tabela 4 pode-se ob-

servar a divisão dos subgrupos, dentro das carteiras.

Ressalta-se que, tendo em vista a forma como os subgrupos foram com-

postos, através dos critérios já apresentados na tabela 2, página 65, a Carteira 1 foi

composta pelas ações de menor índice preço/lucro, ao passo que a Carteira 5 foi

composta pelas ações de maior índice preço/lucro.

Tabela 4 – Composição das carteiras

Carteria 1 Carteria 2 Carteria 3 Carteria 4 Carteria 5

Subgrupo 1 - 2000 Subgrupo 2 - 2000 Subgrupo 3 - 2000 Subgrupo 4 - 2000 Subgrupo 5 - 2000

Subgrupo 1 - 2001 Subgrupo 2 - 2001 Subgrupo 3 - 2001 Subgrupo 4 - 2001 Subgrupo 5 - 2001

Subgrupo 1 - 2002 Subgrupo 2 - 2002 Subgrupo 3 - 2002 Subgrupo 4 - 2002 Subgrupo 5 - 2002

Subgrupo 1 - 2003 Subgrupo 2 - 2003 Subgrupo 3 - 2003 Subgrupo 4 - 2003 Subgrupo 5 - 2003

Subgrupo 1 - 2004 Subgrupo 2 - 2004 Subgrupo 3 - 2004 Subgrupo 4 - 2004 Subgrupo 5 - 2004

Subgrupo 1 - 2005 Subgrupo 2 - 2005 Subgrupo 3 - 2005 Subgrupo 4 - 2005 Subgrupo 5 - 2005

Subgrupo 1 - 2006 Subgrupo 2 - 2006 Subgrupo 3 - 2006 Subgrupo 4 - 2006 Subgrupo 5 - 2006

3.5.10 Etapa de determinação da rentabilidade de cada carteira

Para determinar a rentabilidade média anual de cada uma das carteiras

no período de 2000 a 2006, foi calculada a taxa média de rendimentos, adaptada de

Shinoda (1998), expressa na equação 29, utilizando o retorno anual de cada um dos

subgrupos que compõe as carteiras.

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Equação 29 – Taxa média de rendimentos

( )( )( )( )( )( )( )[ ] 11111111 7

1

7654321   −+++++++=   iiiiiiii  j  

Onde:

a) i j = Taxa média de rendimento da carteira  j;

b) in = Rendimento do subgrupo n, onde n∈lN* | n<8.

3.5.11 Cálculo do beta

O beta das carteiras, bem como do grupo total de ações, representando a

medida de risco associada a cada uma em relação ao mercado, será calculado utili-

zando a equação 10, proposta por Ross (2002), apresentada na página 36. Para

isso, se admitirá Ri como os retornos anuais de cada uma das carteiras criadas e RM 

como as remunerações anuais do índice Ibovespa.

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4 ANÁLISE

Neste capítulo serão apresentados os dados coletados e a análise dessesdados, seguindo as etapas descritas na metodologia.

Fato importante a ser ressaltado é que as listas de ações pesquisadas,

por serem muito extensas e numerosas, não foram incorporadas ao corpo deste ca-

pítulo. Entretanto, os leitores têm acesso às listas citadas nos apêndices deste traba-

lho, a partir da página 86.

 Ao longo do capítulo, foram colocadas referências ao apêndice e páginana qual poder-se-á encontrar a lista das ações citadas, tendo em vista facilitar a lei-

tura e compreensão do estudo.

4.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA

 Através da análise da segundo composição anual dos índices Ibovespa,

IBrX e IGC, de 2000 a 2006, foi encontrada uma quantidade variável de ações em

cada um, até mesmo no índice IBrX, que em sua metodologia propõe abranger as

cem ações mais negociadas na Bovespa. As quantidades de ações que compuse-

ram os índices citados em cada um dos anos estudados estão expressas na tabela 5

e as composições dos índices, em cada um dos anos estudados, podem ser encon-

tradas no Apêndice A – Composição dos índices.

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Tabela 5 – Quantidade de ações por índice

 Ano

Índice 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Ibovespa 57 55 57 54 54 55 56IBrX 104 102 103 100 100 100 102

IGC 19 27 41 48 67 92

Total geral 161 176 187 195 202 222 250

É importante ressaltar que em maio de 2000 o Índice de Governança Cor-

porativa, IGC, ainda não existia, por esse motivo consta como se não houvessem

ações associadas a ele neste ano. De qualquer forma, as ações do índice foram

mantidas para compor a amostra a partir de 2001.

Eliminando as ações repetidas, que compunham, simultaneamente, mais

de um índice em um mesmo ano, chegou-se a sete grupos de ações, cada um refe-

rente a um ano. Esses grupos foram denominados de Grupo 2000, composto pelas

ações de 2000, Grupo 2001, composto pelas ações de 2001 e assim sucessivamen-

te até o Grupo 2006, composto pelas ações de 2006. Na tabela 6 estão listados os

grupos criados e a quantidades de ações presentes em cada um deles.

Tabela 6 – Quantidade de ações por grupo

Grupo

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Quantidade de ações 106 109 112 113 115 126 136

Verificou-se um crescimento do número de ações, por grupo, ano apósano. Tal fato foi devido ao aumento do número de empresas que, mesmo com suas

ações não tendo expressivo volume de negociações, atingiram o nível exigido de

Governança Corporativa, fazendo suas ações serem listadas dentre aquelas que

compõem o IGC.

 As ações que compõe cada um dos sete grupos podem ser encontradas no Apêndi-

ce B – Grupos criados.

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4.2 COLETA DE DADOS E ELIMINAÇÃO DE AÇÕES

Tendo sido selecionadas as ações que se pretendia estudar, iniciou-se acoleta dos seguintes dados referentes às mesmas:

a) Índice preço/lucro no último pregão do mês de junho;

b) Cotação ajustada para dividendos, na abertura do primeiro pregão

do ano;

c) Cotação ajustada para dividendos, no fechamento do último pregão

do ano;

d) Dividendos distribuídos no ano.

Durante esta etapa, foram identificadas ações das quais não estavam

disponíveis, no software Economática, algum dos dados supracitados, fato este que

inviabilizaria a utilização dessas ações no estudo.

 A tabela 7 mostra o número de ações de cada grupo que não satisfizeram

os critérios acima e, por esse motivo, foram rejeitadas da amostra.

Tabela 7 – Quantidade de ações rejeitadas de cada grupo

Grupo

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

   S  e  m 

Índice P/L 15 12 9 7 7 3 2

Cotação Inicial,final ou dividendo

19 16 12 8 8 4 2

 Ações excluídas 19 16 12 8 8 4 2

O motivo pela qual não foram encontrados os dados dessas ações, em

grande parte, se deveu às mesmas não estarem sendo negociadas em janeiro, ju-

nho ou dezembro dos respectivos anos, devido a fusões, incorporações, ou falências

sofridas no período.

Vale ressaltar, também, que a quantidade de ações excluídas do estudo

coincidiu com a quantidade de ações sem dados sobre sua cotação inicial, final edistribuição de dividendos. Este fato ocorreu porque todas as ações das quais não

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foi encontrado índice preço/lucro no último pregão do mês de junho, também não

tinham disponíveis algum dos outros dados pesquisados.

 Após desconsiderar as ações rejeitadas, cada grupo foi classificado emordem crescente, levando em consideração o índice preço/lucro de suas ações. De-

vido à inconsistência da análise do índice preço/lucro negativo (DAMODARAN,

2006), também foram excluídas dos grupos as ações que tiveram seu índice menor

do que zero, no ano estudado. A tabela 8 indica quantas ações foram excluídas de

cada grupo, por terem índice preço/lucro negativo.

Tabela 8 – Ações rejeitadas por terem índice P/L negativo ou igual a ZERO

Grupo

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

 Ações com P/L negativo 16 11 25 22 11 7 13

 Ações com P/L = zero 11 11 13 8 2 9 6

 Ações excluídas 27 22 38 30 13 16 19

Nota-se, através da tabela 8, um substancial aumento da quantidade de

ações com índice preço/lucro negativo nos anos de 2002 e 2003, fato que não se

evidencia ao analisar as ações com índice preço/lucro igual a zero, no mesmo perío-

do. A lista das ações excluídas de cada grupo, juntamente com o motivo da exclu-

são, poderá ser encontrada no Apêndice C – Ações excluídas.

 Após esta última exclusão de ações, chegou-se à amostra final estudada,

dividida em sete grandes grupos, cada um composto por um determinado número de

ações, acompanhadas de seu índice preço/lucro do mês de junho, cotação inicial e

final e os dividendos distribuídos, todos referentes ao ano representado pelo grupo.

 A tabela 9 resume a quantidade de ações inicialmente analisadas, as ações rejeita-das e as ações que, de fato, embasaram o resultado deste estudo.

Tabela 9 – Resumo das ações analisadas

Grupo

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

 Ações inic iais 106 109 112 113 115 126 136

Rejeitadas Sem dados 19 16 12 8 8 4 2

Rejeitadas P/L negativo 16 11 25 22 11 7 13

Rejeitadas P/L = ZERO 11 11 13 8 2 9 6

 Ações de fato estudadas 60 71 62 75 94 106 115

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Devido à grande quantidade de ações com índice preço/lucro nulo ou ne-

gativo, no ano de 2002, verificou-se uma queda na tendência de crescimento do

número de ações estudadas. Entretanto, já em 2003, mesmo com um número bas-

tante elevado de ações com índice preço/lucro negativo, a redução do número de

ações das quais não se obteve os dados necessários, bem como daquelas com ín-

dice preço/lucro nulo, contribuiu para a retomada da elevação do número de ações

estudadas, chegando, em 2006, ao número de 115 ações.

4.3 CÁLCULO DA RENTABILIDADE DAS AÇÕES E DOS GRUPOS

Nesta etapa da análise, foram calculadas as rentabilidades de cada uma

das ações, no ano em que compunham os sete grandes grupos criados.

Os dados coletados na etapa anterior, referentes às cotações inicial e fi-

nal das ações, bem como dividendos distribuídos, foram aplicados na equação 5,

proposta por Bodie (2000), apresentada na página 31 deste trabalho como a utiliza-

da para medir o rendimento percentual total de um investimento.

Por não serem mais necessários para as futuras etapas de análise, os

dados referentes às cotações e dividendos não serão mais utilizados. Em seu lugar,

acompanhará cada ação o valor da rentabilidade total percentual anual, calculada. A

rentabilidade de cada uma das ações que passaram pelos filtros aplicados, pode ser

encontrada no Apêndice D – Rentabilidade anual das ações.

Nesta etapa, foi também calculada a rentabilidade média dos grupos, re-presentando, desta forma, a rentabilidade média do mercado em cada um dos anos

estudados. Na tabela 10 são apresentados os resultados obtidos para cada um dos

grupos criados.

Tabela 10 – Rentabilidade média dos grupos

Grupo

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Rentabilidade Média 21,46% 19,65% 26,39% 119,16% 50,87% 37,30% 48,58%

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Verifica-se, através da tabela 10, um período de baixos rendimentos, en-

tre 2000 e 2002, seguidos de uma espetacular rentabilidade evidenciada em 2003.

 Após esse ano, o mercado segue com rendimentos altos, sem muitas oscilações, em

um patamar de 50% ao ano.

Nesta etapa, foram também coletadas as rentabilidades anuais do Ibo-

vespa, dos anos de 2000 a 2006, e calculada sua rentabilidade média. Estes dados

estão expressos na tabela 11 e serão utilizados nos itens seguintes deste trabalho.

Tabela 11 – Rentabilidades Ibovespa

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Rentabilidade médiaIbovespa -10,7% -11% -17% 97,30% 17,80% 27,70% 32,90% 19,2%

4.4 CRIAÇÃO DE SUBGRUPOS

Inicialmente, para que se pudesse dividir os sete grandes grupos de forma

igualitária, em cinco subgrupos cada, foram calculados o 20º, 40º, 60º e 80º percenti-

is de cada grupo, levando-se em consideração o índice preço/lucro de suas ações.

Na tabela 12 encontram-se os resultados obtidos.

Tabela 12 – Índice preço/lucro para divisão dos grupos

Grupo

Percentii s 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

20º 6,76 6,6 5,02 4,2 6 4,4 7,86

40º 10,12 8,5 7,8 6,46 7,8 7,3 10,16

60º 20,84 13,7 10,34 8,2 10,28 9 12,3280º 35,62 25,4 12,94 13,24 16,9 13,1 25,48

 Assim, as ações do Grupo 2000, com índice preço/lucro menor do que

6,76 ficaram no primeiro subgrupo desse grupo, denominado Subgrupo 1 - 2000, as

ações com índice maior ou igual a 6,76 e menor do que 10,12, ficaram no segundo

subgrupo do Grupo 2000, denominado Subgrupo 2 - 2000, e assim sucessivamente,

até as ações com índice preço/lucro maior ou igual a 35,62, que ficaram no quintosubgrupo do Grupo 2000, denominado Subgrupo 5 – 2000. De forma análoga foram

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divididos os quatro outros grupos, ficando os subgrupos denominados e compostos

conforme indica a tabela 13.

Tabela 13 – Divisão de subgrupos

Subgrupo Ações do grupo Com Subgrupo Ações do grupo Com

1 - 2000 2000 P/L < 6,76 4 - 2003 2003 8,2 ≤ P/L < 13,24

2 - 2000 2000 6,76 ≤ P/L < 10,12 5 - 2003 2003 P/L ≥ 13,24

3 - 2000 2000 10,12 ≤ P/L < 20,84 1 - 2004 2004 P/L < 6

4 - 2000 2000 20,84 ≤ P/L < 35,62 2 - 2004 2004 6 ≤ P/L < 7,8

5 - 2000 2000 P/L ≥ 35,62 3 - 2004 2004 7,8 ≤ P/L < 10,28

1 - 2001 2001 P/L < 6,6 4 - 2004 2004 10,28 ≤ P/L < 16,9

2 - 2001 2001 6,6 ≤ P/L < 8,5 5 - 2004 2004 P/L ≥ 16,9

3 - 2001 2001 8,5 ≤ P/L < 13,7 1 - 2005 2005 P/L < 4,44 - 2001 2001 13,7 ≤ P/L < 25,4 2 - 2005 2005 4,4 ≤ P/L < 7,3

5 - 2001 2001 P/L ≥ 25,4 3 - 2005 2005 7,3 ≤ P/L < 9

1 - 2002 2002 P/L < 5,02 4 - 2005 2005 9 ≤ P/L < 13,1

2 - 2002 2002 5,02 ≤ P/L < 7,8 5 - 2005 2005 P/L ≥ 13,1

3 - 2002 2002 7,8 ≤ P/L < 10,34 1 - 2006 2006 P/L < 7,86

4 - 2002 2002 10,34 ≤ P/L < 12,94 2 - 2006 2006 7,86 ≤ P/L < 10,16

5 - 2002 2002 P/L ≥ 12,94 3 - 2006 2006 10,16 ≤ P/L < 12,32

1 - 2003 2003 P/L < 4,2 4 - 2006 2006 12,32 ≤ P/L < 25,48

2 - 2003 2003 4,2 ≤ P/L < 6,46 5 - 2006 2006 P/L ≥ 25,48

3 - 2003 2003 6,46 ≤ P/L < 8,2

Utilizando os critérios supra-apresentados, as ações que compõe os gru-

pos foram divididas dentre os subgrupos citados, ficando, cada um, com uma quan-

tidade determinado de papéis, expressa na tabela 14.

Tabela 14 – Composição dos subgrupos

Subgrupo Ações Subgrupo Ações Subgrupo Ações Subgrupo Ações

1 - 2000 12 5 – 2001 15 4 - 2003 16 3 - 2005 22

2 - 2000 12 1 – 2002 13 5 - 2003 15 4 - 2005 21

3 - 2000 12 2 – 2002 11 1 - 2004 18 5 - 2005 22

4 - 2000 12 3 – 2002 13 2 - 2004 19 1 - 2006 23

5 - 2000 12 4 – 2002 12 3 - 2004 19 2 - 2006 23

1 - 2001 14 5 – 2002 13 4 - 2004 19 3 - 2006 23

2 - 2001 13 1 – 2003 14 5 - 2004 19 4 - 2006 23

3 - 2001 15 2 – 2003 16 1 - 2005 21 5 - 2006 23

4 - 2001 14 3 – 2003 14 2 - 2005 20

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Nota-se, através da tabela 14, que a utilização de percentiis, para dividir

as ações dentre os subgrupos propostos, resulta em uma distribuição, por vezes,

desigual. Tal fato é verificado nos grupos 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005, devido ao

total de ações não ser um múltiplo de cinco.

 Após ter a composição de cada um dos subgrupos, foram calculadas suas

rentabilidades médias, através da média aritmética das rentabilidades das ações que

os compunham. Na tabela 15 são expressas as rentabilidades encontradas para ca-

da subgrupo, através desse cálculo.

Tabela 15 – Rentabilidade dos Subgrupos

Subgrupo Rentabilidade Subgrupo Rentabilidade Subgrupo Rentabilidade

1 – 2000 20,97% 3 - 2002 33,04% 5 - 2004 26,38%

2 – 2000 21,36% 4 - 2002 3,80% 1 - 2005 25,59%

3 - 2000 14,41% 5 - 2002 6,28% 2 - 2005 27,47%

4 - 2000 32,05% 1 - 2003 170,60% 3 - 2005 45,19%

5 - 2000 18,49% 2 - 2003 109,33% 4 - 2005 62,13%

1 - 2001 50,50% 3 - 2003 145,27% 5 - 2005 26,14%

2 - 2001 36,11% 4 - 2003 98,57% 1 - 2006 57,24%

3 - 2001 30,71% 5 - 2003 72,06% 2 - 2006 40,79%4 - 2001 -2,54% 1 - 2004 76,94% 3 - 2006 61,13%

5 - 2001 -16,55% 2 - 2004 73,82% 4 - 2006 37,96%

1 - 2002 56,98% 3 - 2004 46,83% 5 - 2006 45,78%

2 - 2002 31,83% 4 - 2004 30,40%

Verifica-se na tabela 15 que o único ano no qual foram encontradas ren-

tabilidades negativas foi o de 2001 (subgrupos 4 – 2001 e 5 – 2001), fato que corro-

bora a tendência de baixa desse ano já evidenciada na tabela 10. Por outro lado,

também corroborando a tabela 10, evidencia-se nos Subgrupos 1 – 2003, 2 – 2003 e

3 – 2003 as maiores rentabilidades dentre os trinta e cinco subgrupos, destacando o

ano de 2003 como o mais rentável para o investimento em ações, dentre os anos

pesquisados.

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4.5 COMPOSIÇÃO DE CARTEIRAS

Como descrito na metodologia, cada uma das cinco carteiras que serãocriadas, será composta por sete subgrupos, cada um, correspondente a um ano e a

uma faixa de índice preço/lucro, delimitada pelos percentiis já calculados.

Utilizando a divisão das carteiras apresentada na tabela 4, apresentada

na página 67, e a quantidade de ações presentes em cada um dos subgrupos, ex-

pressa na tabela 14, página 75, chegou-se à seguinte divisão de ações por carteira:

Tabela 16 – Quantidade de ações por carteira

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Carteira 1 12 14 13 14 18 21 23

Carteira 2 12 13 11 16 19 20 23

Carteira 3 12 15 13 14 19 22 23

Carteira 4 12 14 12 16 19 21 23

Carteira 5 12 15 13 15 19 22 23

 Analisadas no ano 60 71 62 75 94 106 115

 A lista das ações que compõe cada uma das carteiras pode ser encontra-

da no Apêndice E – Carteiras criadas.

O índice preço/lucro médio das carteiras, em cada um dos anos pesqui-

sados, foi calculado e segue na tabela 17.

Tabela 17 – Índice P/L médio das carteiras

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 P/L Médio

Carteira 1 4,8 4,5 3,5 3,2 4,6 3,1 6,3 4,27

Carteira 2 8,4 7,3 5,8 5,4 6,8 5,8 8,9 6,93

Carteira 3 14,3 9,8 8,8 7,5 8,9 8,1 11,0 9,78

Carteira 4 27,6 18,7 11,3 10,4 12,4 10,6 17,6 15,52

Carteira 5 176,7 73,0 25,2 20,0 48,8 355,4 65,1 109,18

 Após, foram buscadas na tabela 15, apresentada na página 76, as renta-

bilidades médias referentes a cada subgrupo e na tabela 10, página 73, a rentabili-

dade média de cada grupo. Com esses dados, foram, então, calculados o rendimen-

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to médio de cada carteira, durante o período de 2000 a 2006, bem como o rendi-

mento médio do período correspondente a cada grupo. Os rendimentos anuais de

cada certeira, bem como a rentabilidade média das mesmas, estão expressos na

tabela 18, juntamente com as rentabilidades do índice Bovespa, já apresentadas na

tabela 11.

Tabela 18 – Rentabilidades anuais e média das carteiras e dos grupos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Rentabilidade

média

Carteira 1 21,0% 50,5% 57,0% 170,6% 76,9% 25,6% 57,2% 60,2%

Carteira 2 21,4% 36,1% 31,8% 109,3% 73,8% 27,5% 40,8% 46,1%

Carteira 3 14,4% 30,7% 33,0% 145,3% 46,8% 45,2% 61,1% 49,6%Carteira 4 32,1% -2,5% 3,8% 98,6% 30,4% 62,1% 38,0% 33,9%

Carteira 5 18,5% -16,6% 6,3% 72,1% 26,4% 26,1% 45,8% 22,8%

Grupo 21,5% 19,6% 26,4% 119,2% 50,9% 37,3% 48,6% 43,3%

Ibovespa -10,0% -11,0% -17,0% 97,3% 17,8% 27,7% 32,9% 19,2%

De forma mais ilustrativa, observa-se a comparação da rentabilidade mé-

dia anual das carteiras, do grupo de ações utilizado na amostra e do índice Bovespa,

na figura 4, abaixo.

Figura 4 – Rentabilidade média anual das carteiras e grupo

Tanto na tabela 18 quanto na figura 4, observa-se que todas as carteiras

tiveram rentabilidade média anual superior ao Índice Bovespa, aqui utilizado como

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representante do mercado. Além disso, as carteiras um, com rentabilidade média

anual de 60,2%, dois, com rentabilidade média anual de 46,1% e três, com rentabili-

dade média anual de 49,6%, tiveram rendimento superior aos grupos pesquisados,

que, em média, renderam 43,3% ao ano.

Observa-se, também, que, dentre as carteiras criadas, a Carteira 5 foi a

que teve pior desempenho entre os anos de 2000 a 2006, acumulando um rendi-

mento médio anual de 22,8%, resultado pouco superior à metade da média dos gru-

pos estudados e pouco mais de um terço da rentabilidade média alcançada pela

Carteira 1.

 Ainda, comparando-se o índice Bovespa com quaisquer das carteiras, ou

com a rentabilidade total dos os grupos, percebe-se que o índice teve a mais baixa

rentabilidade entre os anos de 2000 a 2006.

4.6 CÁLCULO DO BETA DAS CARTEIRAS

Com a utilização da equação 10, proposta por Ross, apresentada na pá-

gina 36 deste trabalho, o beta de cada uma das carteiras e dos grupos, como um

todo, foram calculados, tomando como rentabilidade do mercado a rentabilidade a-

nual do índice Bovespa. Os resultados são os apresentados na figura 5, que segue.

Figura 5 – Beta das carteiras e dos grupos

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 A figura 5 indica que o maior beta é o da Carteira 1, com valor 1,038, ao

passo que o menor é o da Carteira 5, atingindo 0,638. Ao comparar o beta da Cartei-

ra 1 com o beta da Carteira 5, vê-se que a primeira tem um beta 62,7% maior do que

o da última. Ressalta-se, também, que as únicas carteiras que tiveram beta superior

ao do mercado, que por conceito, é igual a 1, foram as carteiras 1 e 3.

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CONCLUSÕES

É sabido que no mercado de capitais, os resultados passados não garan-tem rentabilidades futuras, entretanto, segundo Gitman (2005, p. 102), “uma prática

comum no mundo dos investimentos é examinar atentamente o desempenho históri-

co de um investimento ao formular expectativas sobre seu futuro”. Por esse motivo,

foram analisados sete grandes grupos de ações altamente representativas no mer-

cado brasileiro, cada um correspondente a um ano, de 2000 a 2006, buscando atin-

gir os objetivos propostos e, com isso, responder ao seguinte questionamento: no

mercado brasileiro, as ações negociadas a menores índices preço/lucro têm vanta-

gens na relação risco e retorno, quando comparadas àquelas negociadas a maiores

índice preço/lucro?

Utilizando um conjunto de 583 ações, constituído pelos sete grupos de

ações utilizados como amostra, cinco carteiras foram construídas, cada uma corres-

pondente a uma faixa de valor do índice preço/lucro. Desta forma, ficaram claramen-

te definidos os grupos de ações de menor índice preço/lucro, Carteira 1, e maior ín-

dice preço/lucro, Carteira 5.

Utilizando os conceitos teóricos abordados no capítulo dois deste traba-

lho, a rentabilidade média anual de cada uma das carteiras foi calculada. O gráfico,

representado pela figura 4, página 78, apresenta as rentabilidades médias anuais de

cada uma das carteiras, bem como a rentabilidade média do mercado, representada

neste trabalho pelo Índice Bovespa.

 Ao analisar a figura 4, página 78, verifica-se que, dentre as carteiras cria-das, a carteira composta pelas ações de menor índice preço/lucro (Carteira 1) obte-

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ve o melhor retorno, de 2000 a 2006, tendo uma rentabilidade média anual de

60,2%. Já a carteira composta pelas ações de maior índice preço/lucro teve o pior

desempenho dentre as cinco carteiras criadas, obtendo uma rentabilidade média de

22,8% ao ano, durante o mesmo período.

 Além disso, a análise da figura 4 revela que tanto a carteira formada pelas

as ações de baixo índice preço/lucro, quanto a carteira formada pelas ações de alto

índice preço/lucro, tiveram rentabilidade média anual superior ao mercado. Este fato

pode ser explicado de duas formas. Ou as ações excluídas da amostra evidenciaram

rentabilidades muito inferiores à média do período, influenciando o Índice Bovespa, e

não as carteiras criadas, ou então, as ações que compunham o IBrX e o IGC tiveram

rentabilidades superiores à média do Ibovespa.

Visto que, segundo Gitman (2006), o Beta é o índice de risco mais utiliza-

do e aceito, a análise da figura 5 leva à conclusão de que, no período estudado, as

ações com menor índice preço/lucro incorreram em um risco substancialmente maior

do que as ações de maior índice preço/lucro. Além disso, a figura 5 também revela

que, no período estudado, os investidores com uma carteira de ações de baixo índi-

ce preço/lucro incorreram em um risco muito similar ao risco do mercado, ao passoque, os investidores em ações de alto índice preço/lucro, conseguem, em relação ao

mercado, reduzir seus riscos.

Com estes dados, constata-se que, as ações de menor índice preço/lucro

evidenciam maiores retornos do que as outras, porém, fazendo com que seus inves-

tidores incorram em maiores riscos. Por outro lado, as ações de maior índice pre-

ço/lucro alcançam uma menor taxa de retorno, entretanto, fazem com que seus in-

vestidores não assumam riscos tão elevados.

Desta forma, conclui-se que, no mercado brasileiro, as ações negociadas

a menores índices preço/lucro não têm vantagens na relação risco e retorno, quando

comparadas àquelas negociadas a maiores índice preço/lucro, corroborando, no

Brasil, o resultado já obtido por Damodaran (2006), no mercado norte-americano.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com as conclusões obtidas, verifica-se que este trabalho teve êxito ao a-tingir os objetivos geral e específicos aos quais se propôs, servindo estes de funda-

mento para a resposta da questão problemática. Assim, pôde contribuir, significati-

vamente, ao desenvolvimento científico e prático a cerca do tema, servindo de ponto

de partida tanto para futuras pesquisas acadêmicas, quanto para o desenvolvimento

de formas que objetivem identificar bons negócios em ações.

Cabe ressaltar também, a grande importância da realização deste traba-

lho para o autor, que percorreu o árduo caminho de sua realização com motivação e

prazer em aprender.

Por este tema não se esgotar aqui, fica a possibilidade de serem explora-

dos novos ângulos que não os abordados, como por exemplo, a sensibilidade dos

investidores ao risco e suas correspondentes exigências de retorno. Podendo, desta

forma, ampliar as conclusões ás quais se chegaram neste trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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 APÊNDICES

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

 APÊNDICE A – COMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES

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Ibovespa 2000 Ibovespa 2001 Ibovespa 2002 Ibovespa 2003

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES4 ACESITA ACES4 ACESITA ACES4 ACESITA ACES4 ACESITA ARCZ6 ARACRUZ AMBV4 AMBEV AMBV4 AMBEV AMBV4 AMBEV

BBAS3 BRASIL ARCZ6 ARACRUZ ARCZ6 ARACRUZ ARCZ6 ARACRUZ

BBAS4 BRASIL BBAS3 BRASIL BBAS3 BRASIL BBAS3 BRASIL

BBDC4 BRADESCO BBAS4 BRASIL BBAS4 BRASIL BBDC4 BRADESCO

BESP4 BANESPA BBDC4 BRADESCO BBDC4 BRADESCO BRAP4 BRADESPAR

BRDT4 PETROBRAS BR BRAP4 BRADESPAR BRAP4 BRADESPAR BRKM5 BRASKEM

BRHA4 BRAHMA BRDT4 PETROBRAS BR BRDT4 PETROBRAS BR BRTO4 BRASIL TELEC

CESP4 CESP CESP4 CESP CESP4 CESP BRTP3 BRASIL T PAR

CLSC6 CELESC CLSC6 CELESC CGAS5 COMGAS BRTP4 BRASIL T PAR

CMIG3 CEMIG CMIG3 CEMIG CLSC6 CELESC CESP4 CESP

CMIG4 CEMIG CMIG4 CEMIG CMIG3 CEMIG CGAS5 COMGAS

CPLE6 COPEL CPLE6 COPEL CMIG4 CEMIG CLSC6 CELESC

CPNE5 COPENE CPNE5 COPENE CPLE6 COPEL CMIG3 CEMIGCPSL3 COPESUL CRTP5 CRT CELULAR CPNE5 COPENE CMIG4 CEMIG

CRUZ3 SOUZA CRUZ CRUZ3 SOUZA CRUZ CRTP5 CRT CELULAR CPLE6 COPEL

CSNA3 SID NACIONAL CSNA3 SID NACIONAL CRUZ3 SOUZA CRUZ CRTP5 CRT CELULAR

CSTB4 SID TUBARAO CSTB4 SID TUBARAO CSNA3 SID NACIONAL CRUZ3 SOUZA CRUZ

DURA4 DURATEX EBTP3 EMBRATEL PAR CSTB4 SID TUBARAO CSNA3 SID NACIONAL

EBTP3 EMBRATEL PAR EBTP4 EMBRATEL PAR EBTP3 EMBRATEL PAR CSTB4 SID TUBARAO

EBTP4 EMBRATEL PAR ELET3 ELETROBRAS EBTP4 EMBRATEL PAR EBTP3 EMBRATEL PAR

ELET3 ELETROBRAS ELET6 ELETROBRAS ELET3 ELETROBRAS EBTP4 EMBRATEL PAR

ELET6 ELETROBRAS ELPL4 ELETROPAULO ELET6 ELETROBRAS ELET3 ELETROBRAS

ELPL4 ELETROPAULO EMBR3 EMBRAER ELPL4 ELETROPAULO ELET6 ELETROBRAS

EMBR3 EMBRAER EMBR4 EMBRAER EMBR3 EMBRAER ELPL4 ELETROPAULO

EMBR4 EMBRAER GGBR4 GERDAU EMBR4 EMBRAER EMBR3 EMBRAER

GETI4 GER TIETE GRSU3 GERASUL GGBR4 GERDAU EMBR4 EMBRAERGRSU3 GERASUL INEP4 INEPAR INEP4 INEPAR GGBR4 GERDAU

INEP4 INEPAR ITAU4 ITAUBANCO ITAU4 ITAUBANCO ITAU4 ITAUBANCO

ITAU4 ITAUBANCO ITSA4 ITAUSA ITSA4 ITAUSA ITSA4 ITAUSA

ITSA4 ITAUSA KLAB4 KLABIN KLBN4 KLABIN S/A KLBN4 KLABIN S/A

KLAB4 KLABIN LIGH3 LIGHT LIGH3 LIGHT LIGH3 LIGHT

LIGH3 LIGHT PETR3 PETROBRAS PETR3 PETROBRAS PETR3 PETROBRAS

PETR3 PETROBRAS PETR4 PETROBRAS PETR4 PETROBRAS PETR4 PETROBRAS

PETR4 PETROBRAS PLIM4 GLOBO CABO PLIM4 GLOBO CABO PLIM4 NET

PLIM4 GLOBO CABO PTIP4 IPIRANGA PET PTIP4 IPIRANGA PET PTIP4 IPIRANGA PET

PTIP4 IPIRANGA PET SBSP3 SABESP SBSP3 SABESP SBSP3 SABESP

SBSP3 SABESP TCOC4 TELE CTR OES TBLE3 TRACTEBEL TBLE3 TRACTEBEL

TCOC4 TELE CTR OES TCSL3 TELE CL SUL TCOC4 TELE CTR OES TCOC4 TELE CTR OES

TCSL4 TELE CL SUL TCSL4 TELE CL SUL TCSL3 TELE CL SUL TCSL3 TELE CL SUL

TCSP3 TELE CTR SUL TCSP3 BRASIL T PAR TCSL4 TELE CL SUL TCSL4 TELE CL SUL

TCSP4 TELE CTR SUL TCSP4 BRASIL T PAR TCSP3 BRASIL T PAR TLCP4 TELE LEST CL

TEPR4 TELEPAR TEPR4 BRASIL TELEC TCSP4 BRASIL T PAR TLPP4 TELESP

TERJ4 TELERJ TERJ4 TELERJ TDBH4 TEF DATA BRA TMAR5 TELEMAR N L

TLPP3 TELESP TLCP4 TELE LEST CL TEPR4 BRASIL TELEC TMCP4 TELEMIG PART

TLPP4 TELESP TLPP4 TELESP TLCP4 TELE LEST CL TNEP4 TELE NORD CL

TNEP4 TELE NORD CL TMCP4 TELEMIG PART TLPP4 TELESP TNLP3 TELEMAR

TNLP3 TELEMAR TNEP4 TELE NORD CL TMAR5 TELEMAR N L TNLP4 TELEMAR

TNLP4 TELEMAR TNLP3 TELEMAR TMCP4 TELEMIG PART TRPL4 TRAN PAULIST

TRPL4 TRAN PAULIST TNLP4 TELEMAR TNEP4 TELE NORD CL TSPP4 TELESP CL PA

TSEP4 TELE SUDESTE TRPL4 TRAN PAULIST TNLP3 TELEMAR USIM5 USIMINAS

TSPP3 TELESP CL PA TSPP4 TELESP CL PA TNLP4 TELEMAR VALE3 VALE R DOCE

TSPP4 TELESP CL PA USIM5 USIMINAS TRPL4 TRAN PAULIST VALE5 VALE R DOCE

USIM5 USIMINAS VALE5 VALE R DOCE TSPP4 TELESP CL PA VCPA4 V C PVALE5 VALE R DOCE VCPA4 V C P USIM5 USIMINAS

VCPA4 V C P VALE5 VALE R DOCE

WHMT3 WHIT MARTINS VCPA4 V C P

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Ibovespa 2004 Ibovespa 2005 Ibovespa 2006

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES4 ACESITA ACES4 ACESITA ACES4 ACESITA

 AMBV4 AMBEV AMBV4 AMBEV AMBV4 AMBEV

 ARCZ6 ARACRUZ ARCZ6 ARACRUZ ARCE3 ARCELOR BR

BBAS3 BRASIL BBAS3 BRASIL ARCZ6 ARACRUZBBDC4 BRADESCO BBDC4 BRADESCO BBAS3 BRASIL

BRAP4 BRADESPAR BRAP4 BRADESPAR BBDC4 BRADESCO

BRKM5 BRASKEM BRKM5 BRASKEM BRAP4 BRADESPAR

BRTO4 BRASIL TELEC BRTO4 BRASIL TELEC BRKM5 BRASKEM

BRTP3 BRASIL T PAR BRTP3 BRASIL T PAR BRTO4 BRASIL TELEC

BRTP4 BRASIL T PAR BRTP4 BRASIL T PAR BRTP3 BRASIL T PAR

CESP4 CESP CESP4 CESP BRTP4 BRASIL T PAR

CGAS5 COMGAS CGAS5 COMGAS CCRO3 CCR RODOVIAS

CLSC6 CELESC CLSC6 CELESC CESP4 CESP

CMIG3 CEMIG CMET4 CAEMI CGAS5 COMGAS

CMIG4 CEMIG CMIG3 CEMIG CLSC6 CELESC

CPLE6 COPEL CMIG4 CEMIG CMET4 CAEMI

CRTP5 CRT CELULAR CPLE6 COPEL CMIG3 CEMIGCRUZ3 SOUZA CRUZ CRTP5 CRT CELULAR CMIG4 CEMIG

CSNA3 SID NACIONAL CRUZ3 SOUZA CRUZ CPLE6 COPEL

CSTB4 SID TUBARAO CSNA3 SID NACIONAL CRUZ3 SOUZA CRUZ

EBTP3 EMBRATEL PAR CSTB4 SID TUBARAO CSNA3 SID NACIONAL

EBTP4 EMBRATEL PAR EBTP4 EMBRATEL PAR CTAX3 CONTAX

ELET3 ELETROBRAS ELET3 ELETROBRAS CTAX4 CONTAX

ELET6 ELETROBRAS ELET6 ELETROBRAS EBTP4 EMBRATEL PAR

ELPL4 ELETROPAULO ELPL4 ELETROPAULO ELET3 ELETROBRAS

EMBR3 EMBRAER EMBR3 EMBRAER ELET6 ELETROBRAS

EMBR4 EMBRAER EMBR4 EMBRAER ELPL4 ELETROPAULO

GGBR4 GERDAU GGBR4 GERDAU EMBR3 EMBRAER

ITAU4 ITAUBANCO GOAU4 GERDAU MET EMBR4 EMBRAER

ITSA4 ITAUSA ITAU4 ITAUBANCO GGBR4 GERDAUKLBN4 KLABIN S/A ITSA4 ITAUSA GOAU4 GERDAU MET

LIGH3 LIGHT KLBN4 KLABIN S/A ITAU4 ITAUBANCO

PETR3 PETROBRAS LIGH3 LIGHT ITSA4 ITAUSA

PETR4 PETROBRAS NETC4 NET KLBN4 KLABIN S/A

PLIM4 NET PETR3 PETROBRAS LIGT3 LIGHT S/A

PTIP4 IPIRANGA PET PETR4 PETROBRAS NETC4 NET

SBSP3 SABESP PTIP4 IPIRANGA PET PETR3 PETROBRAS

TBLE3 TRACTEBEL SBSP3 SABESP PETR4 PETROBRAS

TCOC4 TELE CTR OES TBLE3 TRACTEBEL PRGA3 PERDIGAO S/A

TCSL3 TELE CL SUL TCOC4 TELE CTR OES PTIP4 IPIRANGA PET

TCSL4 TELE CL SUL TCSL3 TIM PART S/A SBSP3 SABESP

TLCP4 TELE LEST CL TCSL4 TIM PART S/A SDIA4 SADIA S/A

TLPP4 TELESP TLCP4 TELE LEST CL TCSL3 TIM PART S/A

TMAR5 TELEMAR N L TLPP4 TELESP TCSL4 TIM PART S/A

TMCP4 TELEMIG PART TMAR5 TELEMAR N L TLPP4 TELESP

TNEP4 TELE NORD CL TMCP4 TELEMIG PART TMAR5 TELEMAR N L

TNLP3 TELEMAR TNLP3 TELEMAR TMCP4 TELEMIG PART

TNLP4 TELEMAR TNLP4 TELEMAR TNLP3 TELEMAR

TRPL4 TRAN PAULIST TRPL4 TRAN PAULIST TNLP4 TELEMAR

TSPP4 TELESP CL PA TSPP4 TELESP CL PA TRPL4 TRAN PAULIST

USIM5 USIMINAS UBBR11 UNIBANCO UBBR11 UNIBANCO

VALE3 VALE R DOCE USIM5 USIMINAS USIM5 USIMINAS

VALE5 VALE R DOCE VALE3 VALE R DOCE VALE3 VALE R DOCE

VCPA4 V C P VALE5 VALE R DOCE VALE5 VALE R DOCE

VCPA4 V C P VCPA4 V C P

VIVO4 VIVO

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IBrX 2000 IBrX 2001

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES3 ACESITA LIPR3 LIGHTPAR ACES3 ACESITA ITAU4 ITAUBANCO

 ACES4 ACESITA MAGS5 MAGNESITA ACES4 ACESITA ITSA4 ITAUSA

 ARCZ6 ARACRUZ MAHS4 MANAH AMBV3 AMBEV KLAB4 KLABIN

 ARTE4 ARTEX MFLU3 SANTISTA ALM AMBV4 AMBEV LAME4 LOJAS AMERIC

BBAS3 BRASIL OSAO4 PLASCAR PART ARCZ6 ARACRUZ LIGH3 LIGHT

BBAS4 BRASIL PCAR4 P.ACUCAR-CBD BBAS3 BRASIL MAGS5 MAGNESITA

BBDC3 BRADESCO PETR3 PETROBRAS BBAS4 BRASIL PCAR4 P.ACUCAR-CBD

BBDC4 BRADESCO PETR4 PETROBRAS BBDC3 BRADESCO PETR3 PETROBRAS

BDLL4 BARDELLA PLIM4 GLOBO CABO BBDC4 BRADESCO PETR4 PETROBRAS

BELG4 BELGO MINEIR PRGA4 PERDIGAO S/A BELG4 BELGO MINEIR PLIM4 GLOBO CABO

BESP4 BANESPA PTIP4 IPIRANGA PET BRAP3 BRADESPAR PRGA4 PERDIGAO S/A

BOBR4 BOMBRIL RPSA4 RIPASA BRAP4 BRADESPAR PTIP4 IPIRANGA PET

BRDT4 PETROBRAS BR SAMI4 SAMITRI BRDT4 PETROBRAS BR RPSA4 RIPASA

BRHA4 BRAHMA SBSP3 SABESP CESP3 CESP SBSP3 SABESP

CBEE3 CERJ SOES4 SADIA S/A CESP4 CESP SDIA4 SADIA S.A.

CESP3 CESP TCOC3 TELE CTR OES CGAS4 COMGAS SUZA4 SUZANOCESP4 CESP TCOC4 TELE CTR OES CLSC6 CELESC TCOC3 TELE CTR OES

CETE4 CETERP TCSL3 TELE CL SUL CMET4 CAEMI METAL TCOC4 TELE CTR OES

CGAS4 COMGAS TCSL4 TELE CL SUL CMIG3 CEMIG TCSL3 TELE CL SUL

CLSC6 CELESC TCSP3 TELE CTR SUL CMIG4 CEMIG TCSL4 TELE CL SUL

CMIG3 CEMIG TCSP4 TELE CTR SUL CNFB4 CONFAB TCSP3 BRASIL T PAR

CMIG4 CEMIG TEBA5 TELEBAHIA COCE5 COELCE TCSP4 BRASIL T PAR

CNFB4 CONFAB TEPR4 TELEPAR CPCA4 TRIKEM TEPR4 BRASIL TELEC

COGU4 GERDAU TERJ4 TELERJ CPLE3 COPEL TERJ4 TELERJ

CPCA4 TRIKEM TLCP3 TELE LEST CL CPLE6 COPEL TLCP3 TELE LEST CL

CPLE3 COPEL TLCP4 TELE LEST CL CPNE5 COPENE TLCP4 TELE LEST CL

CPLE6 COPEL TLPP3 TELESP CPSL3 COPESUL TLPP3 TELESP

CPNE5 COPENE TLPP4 TELESP CRTP5 CRT CELULAR TLPP4 TELESP

CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP3 TELEMIG PART CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP3 TELEMIG PARTCSNA3 SID NACIONAL TMCP4 TELEMIG PART CSNA3 SID NACIONAL TMCP4 TELEMIG PART

CSTB4 SID TUBARAO TMGC7 TELEMIG CL CSPC4 COSIPA TMGR6 TELEMIG

EBTP3 EMBRATEL PAR TMGR6 TELEMIG CSTB4 SID TUBARAO TNCP3 TELE NORT CL

EBTP4 EMBRATEL PAR TNCP3 TELE NORT CL DURA4 DURATEX TNCP4 TELE NORT CL

ELET3 ELETROBRAS TNCP4 TELE NORT CL EBTP3 EMBRATEL PAR TNEP3 TELE NORD CL

ELET6 ELETROBRAS TNEP3 TELE NORD CL EBTP4 EMBRATEL PAR TNEP4 TELE NORD CL

ELPL4 ELETROPAULO TNEP4 TELE NORD CL ELET3 ELETROBRAS TNLP3 TELEMAR

EMBR3 EMBRAER TNLP3 TELEMAR ELET6 ELETROBRAS TNLP4 TELEMAR

EMBR4 EMBRAER TNLP4 TELEMAR ELPL4 ELETROPAULO TPRC6 TELEPAR CL

EPTE4 EPTE TPRC6 TELEPAR CL EMAE4 EMAE TRPL3 TRAN PAULIST

FFTL4 FOSFERTIL TRPL3 TRAN PAULIST EMBR3 EMBRAER TRPL4 TRAN PAULIST

GETI3 GER TIETE TRPL4 TRAN PAULIST EMBR4 EMBRAER TSEP4 TELE SUDESTE

GETI4 GER TIETE TSEP3 TELE SUDESTE EPTE4 EPTE TSPP3 TELESP CL PAGOAU4 GERDAU MET TSEP4 TELE SUDESTE FFTL4 FOSFERTIL TSPP4 TELESP CL PA

GRSU3 GERASUL TSPP3 TELESP CL PA FLCL5 F CATAGUAZES UBBR4 UNIBANCO

GRSU6 GERASUL TSPP4 TELESP CL PA GETI4 GER TIETE UGPA4 ULTRAPAR

ICPI4 CIM ITAU UBBR4 UNIBANCO GGBR4 GERDAU UNIP6 UNIPAR

INEP4 INEPAR UNIP6 UNIPAR GOAU4 GERDAU MET USIM5 USIMINAS

ITAU4 ITAUBANCO USIM5 USIMINAS GRSU3 GERASUL VAGV4 VARIG

ITSA4 ITAUSA VALE3 VALE R DOCE ICPI4 CIM ITAU VALE3 VALE R DOCE

KLAB4 KLABIN VALE5 VALE R DOCE IGBR5 GRADIENTE VALE5 VALE R DOCE

LAME4 LOJAS AMERIC VCPA4 V C P INEP4 INEPAR VCPA4 V C P

LIGH3 LIGHT WHMT3 WHIT MARTINS

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IBrX 2002 IBrX 2003

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES3 ACESITA MAGS5 MAGNESITA ACES3 ACESITA INEP4 INEPAR ACES4 ACESITA PCAR4 P.ACUCAR-CBD ACES4 ACESITA ITAU4 ITAUBANCO

 AMBV3 AMBEV PETR3 PETROBRAS AMBV3 AMBEV ITSA4 ITAUSA

 AMBV4 AMBEV PETR4 PETROBRAS AMBV4 AMBEV KLBN4 KLABIN S/A

 ARCZ6 ARACRUZ PLDN4 POLIALDEN ARCZ6 ARACRUZ LAME4 LOJAS AMERIC

BBAS3 BRASIL PLIM4 GLOBO CABO BBAS3 BRASIL LIGH3 LIGHT

BBAS4 BRASIL PRGA4 PERDIGAO S/A BBDC3 BRADESCO MAGS5 MAGNESITA

BBDC3 BRADESCO PTIP4 IPIRANGA PET BBDC4 BRADESCO PCAR4 P.ACUCAR-CBD

BBDC4 BRADESCO RPSA4 RIPASA BELG4 BELGO MINEIR PETR3 PETROBRAS

BDLL4 BARDELLA SBSP3 SABESP BOBR4 BOMBRIL PETR4 PETROBRAS

BELG4 BELGO MINEIR SDIA4 SADIA S/A BRAP3 BRADESPAR PLIM4 NET

BOBR4 BOMBRIL SUZA4 SUZANO BRAP4 BRADESPAR POMO4 MARCOPOLO

BRAP3 BRADESPAR SZPQ4 SUZANO PETR BRKM5 BRASKEM PRGA4 PERDIGAO S/A

BRAP4 BRADESPAR TBLE3 TRACTEBEL BRTO4 BRASIL TELEC PTIP4 IPIRANGA PETBRDT4 PETROBRAS BR TBLE6 TRACTEBEL BRTP3 BRASIL T PAR RPSA4 RIPASA

BSUL5 BAHIA SUL TCOC3 TELE CTR OES BRTP4 BRASIL T PAR SBSP3 SABESP

CESP3 CESP TCOC4 TELE CTR OES BSUL5 BAHIA SUL SDIA4 SADIA S/A

CESP4 CESP TCSL3 TELE CL SUL CESP3 CESP SUZA4 SUZANO

CGAS5 COMGAS TCSL4 TELE CL SUL CESP4 CESP SZPQ4 SUZANO PETR

CLSC6 CELESC TCSP3 BRASIL T PAR CGAS5 COMGAS TBLE3 TRACTEBEL

CMET4 CAEMI METAL TCSP4 BRASIL T PAR CLSC6 CELESC TBLE6 TRACTEBEL

CMIG3 CEMIG TDBH3 TEF DATA BRA CMET4 CAEMI METAL TCOC3 TELE CTR OES

CMIG4 CEMIG TDBH4 TEF DATA BRA CMIG3 CEMIG TCOC4 TELE CTR OES

CNFB4 CONFAB TEPR4 BRASIL TELEC CMIG4 CEMIG TCSL3 TELE CL SUL

CPLE3 COPEL TLCP4 TELE LEST CL CNFB4 CONFAB TCSL4 TELE CL SUL

CPLE6 COPEL TLPP3 TELESP COCE5 COELCE TDBH4 TEF DATA BRA

CPNE5 COPENE TLPP4 TELESP CPCA4 TRIKEM TLCP4 TELE LEST CLCRTP5 CRT CELULAR TMAR3 TELEMAR N L CPLE3 COPEL TLPP3 TELESP

CRUZ3 SOUZA CRUZ TMAR5 TELEMAR N L CPLE6 COPEL TLPP4 TELESP

CSNA3 SID NACIONAL TMAR6 TELEMAR N L CRTP5 CRT CELULAR TMAR5 TELEMAR N L

CSPC4 COSIPA TMCP3 TELEMIG PART CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP3 TELEMIG PART

CSTB4 SID TUBARAO TMCP4 TELEMIG PART CSNA3 SID NACIONAL TMCP4 TELEMIG PART

CTNM4 COTEMINAS TNCP3 TELE NORT CL CSPC4 COSIPA TNCP4 TELE NORT CL

DURA4 DURATEX TNCP4 TELE NORT CL CSTB4 SID TUBARAO TNEP3 TELE NORD CL

EBTP3 EMBRATEL PAR TNEP3 TELE NORD CL CTNM4 COTEMINAS TNEP4 TELE NORD CL

EBTP4 EMBRATEL PAR TNEP4 TELE NORD CL DURA4 DURATEX TNLP3 TELEMAR

ELET3 ELETROBRAS TNLP3 TELEMAR EBTP3 EMBRATEL PAR TNLP4 TELEMAR

ELET6 ELETROBRAS TNLP4 TELEMAR EBTP4 EMBRATEL PAR TRPL3 TRAN PAULIST

ELPL4 ELETROPAULO TRPL3 TRAN PAULIST ELET3 ELETROBRAS TRPL4 TRAN PAULIST

EMAE4 EMAE TRPL4 TRAN PAULIST ELET6 ELETROBRAS TSEP4 TELE SUDESTE

EMBR3 EMBRAER TSEP4 TELE SUDESTE ELPL4 ELETROPAULO TSPP3 TELESP CL PA

EMBR4 EMBRAER TSPP3 TELESP CL PA EMAE4 EMAE TSPP4 TELESP CL PA

ETER3 ETERNIT TSPP4 TELESP CL PA EMBR3 EMBRAER UBBR11 UNIBANCO

FFTL4 FOSFERTIL UBBR11 UNIBANCO EMBR4 EMBRAER UBBR4 UNIBANCO

GGBR4 GERDAU UBBR4 UNIBANCO ETER3 ETERNIT UGPA4 ULTRAPAR

GOAU4 GERDAU MET UGPA4 ULTRAPAR FFTL4 FOSFERTIL UNIP6 UNIPAR

INEP4 INEPAR UNIP6 UNIPAR FJTA4 FORJA TAURUS USIM5 USIMINAS

ITAU4 ITAUBANCO USIM5 USIMINAS GETI3 AES TIETE VALE3 VALE R DOCE

ITSA4 ITAUSA VALE3 VALE R DOCE GGBR4 GERDAU VALE5 VALE R DOCE

KLBN4 KLABIN S/A VALE5 VALE R DOCE GOAU4 GERDAU MET VCPA4 V C P

LAME4 LOJAS AMERIC VCPA4 V C P

LIGH3 LIGHT

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IBrX 2004 IBrX 2005

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES3 ACESITA ITSA4 ITAUSA ACES3 ACESITA ITSA4 ITAUSA ACES4 ACESITA KLBN4 KLABIN S/A ACES4 ACESITA KLBN4 KLABIN S/A

 AMBV3 AMBEV LAME4 LOJAS AMERIC ALLL4 ALL AMER LAT LAME4 LOJAS AMERIC

 AMBV4 AMBEV LIGH3 LIGHT AMBV4 AMBEV LIGH3 LIGHT

 ARCZ6 ARACRUZ MAGS5 MAGNESITA ARCZ6 ARACRUZ MAGS5 MAGNESITA

BBAS3 BRASIL MSAN3 BUNGE BRASIL BBAS3 BRASIL MNDL4 MUNDIAL

BBDC3 BRADESCO MSAN4 BUNGE BRASIL BBDC3 BRADESCO MYPK4 IOCHP-MAXION

BBDC4 BRADESCO PCAR4 P.ACUCAR-CBD BBDC4 BRADESCO NATU3 NATURA

BELG4 BELGO MINEIR PETR3 PETROBRAS BELG4 BELGO MINEIR NETC4 NET

BOBR4 BOMBRIL PETR4 PETROBRAS BOBR4 BOMBRIL PCAR4 P.ACUCAR-CBD

BRAP4 BRADESPAR PLIM4 NET BRAP4 BRADESPAR PETR3 PETROBRAS

BRKM5 BRASKEM PMAM4 PARANAPANEMA BRKM5 BRASKEM PETR4 PETROBRAS

BRTO4 BRASIL TELEC POMO4 MARCOPOLO BRTO4 BRASIL TELEC PMAM4 PARANAPANEMA

BRTP3 BRASIL T PAR PRGA4 PERDIGAO S/A BRTP3 BRASIL T PAR POMO4 MARCOPOLOBRTP4 BRASIL T PAR PTIP4 IPIRANGA PET BRTP4 BRASIL T PAR PRGA4 PERDIGAO S/A

CCRO3 CCR RODOVIAS RAPT4 RANDON PART CCRO3 CCR RODOVIAS PTIP4 IPIRANGA PET

CESP4 CESP RIPI4 IPIRANGA REF CESP4 CESP RAPT4 RANDON PART

CGAS5 COMGAS RPSA4 RIPASA CGAS5 COMGAS RIPI4 IPIRANGA REF

CLSC6 CELESC SAPR4 SANEPAR CLSC6 CELESC RPSA4 RIPASA

CMET4 CAEMI SBSP3 SABESP CMET4 CAEMI SBSP3 SABESP

CMIG3 CEMIG SDIA4 SADIA S/A CMIG3 CEMIG SDIA4 SADIA S/A

CMIG4 CEMIG SUZA4 SUZANO CMIG4 CEMIG SUZB5 SUZANO PAPEL

CNFB4 CONFAB TBLE3 TRACTEBEL CNFB4 CONFAB SZPQ4 SUZANO PETR

COCE5 COELCE TBLE6 TRACTEBEL COCE5 COELCE TBLE3 TRACTEBEL

CPLE3 COPEL TCOC4 TELE CTR OES CPLE3 COPEL TCOC3 TELE CTR OES

CPLE6 COPEL TCSL3 TELE CL SUL CPLE6 COPEL TCOC4 TELE CTR OES

CPSL3 COPESUL TCSL4 TELE CL SUL CPSL3 COPESUL TCSL3 TIM PART S/ACRTP5 CRT CELULAR TLCP4 TELE LEST CL CRTP5 CRT CELULAR TCSL4 TIM PART S/A

CRUZ3 SOUZA CRUZ TLPP3 TELESP CRUZ3 SOUZA CRUZ TLCP4 TELE LEST CL

CSNA3 SID NACIONAL TLPP4 TELESP CSNA3 SID NACIONAL TLPP3 TELESP

CSPC4 COSIPA TMAR5 TELEMAR N L CSTB4 SID TUBARAO TLPP4 TELESP

CSTB4 SID TUBARAO TMCP3 TELEMIG PART CTNM4 COTEMINAS TMAR5 TELEMAR N L

CTNM4 COTEMINAS TMCP4 TELEMIG PART DURA4 DURATEX TMCP3 TELEMIG PART

DURA4 DURATEX TNCP4 TELE NORT CL EBTP3 EMBRATEL PAR TMCP4 TELEMIG PART

EBTP3 EMBRATEL PAR TNEP3 TELE NORD CL EBTP4 EMBRATEL PAR TNCP4 TELE NORT CL

EBTP4 EMBRATEL PAR TNEP4 TELE NORD CL ELET3 ELETROBRAS TNLP3 TELEMAR

ELET3 ELETROBRAS TNLP3 TELEMAR ELET6 ELETROBRAS TNLP4 TELEMAR

ELET6 ELETROBRAS TNLP4 TELEMAR ELPL4 ELETROPAULO TPRC6 TIM SUL

ELMJ4 WEG TPRC6 TIM SUL EMBR3 EMBRAER TRPL4 TRAN PAULIST

ELPL4 ELETROPAULO TRPL4 TRAN PAULIST EMBR4 EMBRAER TSEP4 TELE SUDESTE

EMBR3 EMBRAER TSEP4 TELE SUDESTE ETER3 ETERNIT TSPP4 TELESP CL PA

EMBR4 EMBRAER TSPP3 TELESP CL PA FESA4 FERBASA UBBR11 UNIBANCO

ETER3 ETERNIT TSPP4 TELESP CL PA FFTL4 FOSFERTIL UGPA4 ULTRAPAR

FESA4 FERBASA UBBR11 UNIBANCO FJTA4 FORJA TAURUS UNIP6 UNIPAR

FFTL4 FOSFERTIL UGPA4 ULTRAPAR GGBR3 GERDAU USIM3 USIMINAS

FJTA4 FORJA TAURUS UNIP6 UNIPAR GGBR4 GERDAU USIM5 USIMINAS

GGBR4 GERDAU USIM5 USIMINAS GOAU4 GERDAU MET VALE3 VALE R DOCE

GOAU4 GERDAU MET VALE3 VALE R DOCE GOLL4 GOL VALE5 VALE R DOCE

INEP4 INEPAR VALE5 VALE R DOCE INEP4 INEPAR VCPA4 V C P

ITAU4 ITAUBANCO VCPA4 V C P ITAU4 ITAUBANCO WEGE4 WEG

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7/25/2019 O Índice Preço Lucro e a Avaliação Do Preço de Ações

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93

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

IBrX 2006 IGC 2001 IGC 2003

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES4 ACESITA ITSA4 ITAUSA BBDC3 BRADESCO ARCZ6 ARACRUZ ALLL11 ALL AMER LAT KLBN4 KLABIN S/A BBDC4 BRADESCO BBDC3 BRADESCO

 AMBV4 AMBEV LAME4 LOJAS AMERIC BRAP3 BRADESPAR BBDC4 BRADESCO

 ARCE3 ARCELOR BR LIGT3 LIGHT S/A BRAP4 BRADESPAR BRAP3 BRADESPAR

 ARCZ6 ARACRUZ LREN3 LOJAS RENNER ELMJ4 WEG BRAP4 BRADESPAR

BBAS3 BRASIL MAGS5 MAGNESITA GGBR4 GERDAU BRKM5 BRASKEM

BBDC3 BRADESCO MYPK4 IOCHP-MAXION ITAU3 ITAUBANCO BRTO3 BRASIL TELEC

BBDC4 BRADESCO NATU3 NATURA ITAU4 ITAUBANCO BRTO4 BRASIL TELEC

BRAP4 BRADESPAR NETC4 NET ITSA4 ITAUSA BRTP3 BRASIL T PAR

BRKM5 BRASKEM OHLB3 OHL BRASIL PLIM4 GLOBO CABO BRTP4 BRASIL T PAR

BRTO4 BRASIL TELEC PCAR4 P.ACUCAR-CBD PRGA4 PERDIGÃO CCRO3 CCR RODOVIAS

BRTP3 BRASIL T PAR PETR3 PETROBRAS RAPT4 RANDON PART CLSC6 CELESC

BRTP4 BRASIL T PAR PETR4 PETROBRAS SDIA4 SADIA CMIG3 CEMIG

CCRO3 CCR RODOVIAS PMAM4 PARANAPANEMA UBBR11 UNIBANCO CMIG4 CEMIGCESP4 CESP POMO4 MARCOPOLO UBBR3 UNIBANCO ELMJ4 WEG

CGAS5 COMGAS PRGA3 PERDIGAO S/A UBBR4 UNIBANCO GGBR4 GERDAU

CLSC6 CELESC PSSA3 PORTO SEGURO VAGV4 VARIG HGTX4 CIA HERING

CMET4 CAEMI PTIP4 IPIRANGA PET VPSC4 VARIG SERV ITAU3 ITAUBANCO

CMIG3 CEMIG RAPT4 RANDON PART VPTA4 VARIG TRANSP ITAU4 ITAUBANCO

CMIG4 CEMIG RENT3 LOCALIZA ITSA4 ITAUSA

CNFB4 CONFAB RIPI4 IPIRANGA REF KLBN4 KLABIN S/A

CPFE3 CPFL ENERGIA RPSA4 RIPASA MGEL4 MANGELS INDL

CPLE6 COPEL SBSP3 SABESP IGC 2002 PCAR4 P.ACUCAR-CBD

CPSL3 COPESUL SDIA4 SADIA S/A  Ação Empresa PLIM4 NET

CRUZ3 SOUZA CRUZ SUBA3 SUBMARINO ARCZ6 ARACRUZ POMO4 MARCOPOLO

CSNA3 SID NACIONAL SUZB5 SUZANO PAPEL BBDC3 BRADESCO PRGA4 PERDIGAO S/A

CTAX3 CONTAX SZPQ4 SUZANO PETR BBDC4 BRADESCO RAPT4 RANDON PARTCTAX4 CONTAX TAMM4 TAM S/A BRAP3 BRADESPAR RPSA4 RIPASA

CTNM4 COTEMINAS TBLE3 TRACTEBEL BRAP4 BRADESPAR RSID3 ROSSI RESID

CYRE3 CYRELA REALT TCSL3 TIM PART S/A CCRO3 CCR RODOVIAS SBSP3 SABESP

DASA3 DASA TCSL4 TIM PART S/A CMIG3 CEMIG SDIA4 SADIA S/A

DURA4 DURATEX TLPP3 TELESP CMIG4 CEMIG TRPL3 TRAN PAULIST

EBTP4 EMBRATEL PAR TLPP4 TELESP ELMJ4 WEG TRPL4 TRAN PAULIST

ELET3 ELETROBRAS TMAR5 TELEMAR N L GGBR4 GERDAU UBBR11 UNIBANCO

ELET6 ELETROBRAS TMCP3 TELEMIG PART ITAU3 ITAUBANCO UBBR3 UNIBANCO

ELPL4 ELETROPAULO TMCP4 TELEMIG PART ITAU4 ITAUBANCO UBBR4 UNIBANCO

EMBR3 EMBRAER TNCP4 TELE NORT CL ITSA4 ITAUSA VAGV4 VARIG

EMBR4 EMBRAER TNLP3 TELEMAR PLIM4 GLOBO CABO VCPA4 V C P

ENBR3 ENERGIAS BR TNLP4 TELEMAR PRGA4 PERDIGAO S/A VGOR4 VIGOR

ETER3 ETERNIT TRPL4 TRAN PAULIST RAPT4 RANDON PART VPSC4 VARIG SERV

FFTL4 FOSFERTIL UBBR11 UNIBANCO RPSA4 RIPASA VPTA4 VARIG TRANSP

GETI3 AES TIETE UGPA4 ULTRAPAR SBSP3 SABESP

GETI4 AES TIETE UNIP6 UNIPAR SDIA4 SADIA S/A

GGBR3 GERDAU USIM3 USIMINAS UBBR11 UNIBANCO

GGBR4 GERDAU USIM5 USIMINAS UBBR3 UNIBANCO

GOAU4 GERDAU MET VALE3 VALE R DOCE UBBR4 UNIBANCO

GOLL4 GOL VALE5 VALE R DOCE VAGV4 VARIG

GRND3 GRENDENE VCPA4 V C P VCPA4 V C P

GUAR3 GUARARAPES VIVO3 VIVO VGOR4 VIGOR

IDNT3 IDEIASNET VIVO4 VIVO VPSC4 VARIG SERV

ITAU4 ITAUBANCO WEGE4 WEG VPTA4 VARIG TRANSP

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7/25/2019 O Índice Preço Lucro e a Avaliação Do Preço de Ações

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94

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

IGC 2004 IGC 2005 IGC 2005 (con t.) IGC 2006 (con t.)

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ALPA3 ALPARGATAS ALLL11 ALL AMER LAT UNIP6 UNIPAR GFSA3 GAFISA ALPA4 ALPARGATAS ALLL4 ALL AMER LAT VALE3 VALE R DOCE GGBR3 GERDAU

 ARCZ3 ARACRUZ ALPA3 ALPARGATAS VALE5 VALE R DOCE GGBR4 GERDAU

 ARCZ6 ARACRUZ ALPA4 ALPARGATAS VCPA4 V C P GOAU3 GERDAU MET

BBDC3 BRADESCO ARCZ3 ARACRUZ VGOR4 VIGOR GOAU4 GERDAU MET

BBDC4 BRADESCO ARCZ6 ARACRUZ WEGE4 WEG GOLL4 GOL

BRAP3 BRADESPAR BBDC3 BRADESCO UBBR11 UNIBANCO GRND3 GRENDENE

BRAP4 BRADESPAR BBDC4 BRADESCO UBBR3 UNIBANCO HGTX4 CIA HERING

BRKM5 BRASKEM BRAP3 BRADESPAR UBBR4 UNIBANCO ITAU3 ITAUBANCO

BRTO3 BRASIL TELEC BRAP4 BRADESPAR UNIP3 UNIPAR ITAU4 ITAUBANCO

BRTO4 BRASIL TELEC BRKM3 BRASKEM TRPL3 TRAN PAULIST ITSA3 ITAUSA

BRTP3 BRASIL T PAR BRKM5 BRASKEM TRPL4 TRAN PAULIST ITSA4 ITAUSA

BRTP4 BRASIL T PAR BRTO3 BRASIL TELEC SZPQ4 SUZANO PETR KLBN4 KLABIN S/A

CCRO3 CCR RODOVIAS BRTO4 BRASIL TELEC LIGT3 LIGHT S/ACEDO4 CEDRO BRTP3 BRASIL T PAR IGC 2006 LREN3 LOJAS RENNER

CLSC6 CELESC BRTP4 BRASIL T PAR  Ação Empresa MGEL4 MANGELS INDL

CMIG3 CEMIG CCRO3 CCR RODOVIAS ABNB3 ABNOTE MYPK4 IOCHP-MAXION

CMIG4 CEMIG CEDO4 CEDRO ALLL11 ALL AMER LAT NATU3 NATURA

CNFB4 CONFAB CLSC6 CELESC ALLL4 ALL AMER LAT NETC3 NET

ELMJ4 WEG CMIG3 CEMIG ALPA3 ALPARGATAS NETC4 NET

GGBR3 GERDAU CMIG4 CEMIG ALPA4 ALPARGATAS OHLB3 OHL BRASIL

GGBR4 GERDAU CNFB4 CONFAB ARCE3 ARCELOR BR PCAR4 P.ACUCAR-CBD

GOAU4 GERDAU MET CPFE3 CPFL ENERGIA ARCZ3 ARACRUZ POMO4 MARCOPOLO

HGTX4 CIA HERING DASA3 DASA ARCZ6 ARACRUZ PRGA3 PERDIGAO S/A

ITAU3 ITAUBANCO ELPL4 ELETROPAULO BBDC3 BRADESCO PSSA3 PORTO SEGURO

ITAU4 ITAUBANCO ETER3 ETERNIT BBDC4 BRADESCO RAPT4 RANDON PART

ITSA4 ITAUSA ETER4 ETERNIT BNCA3 NOSSA CAIXA RENT3 LOCALIZAKLBN4 KLABIN S/A FRAS4 FRAS-LE BRAP3 BRADESPAR RNAR3 RENAR

MGEL4 MANGELS INDL GGBR3 GERDAU BRAP4 BRADESPAR RPSA4 RIPASA

PCAR4 P.ACUCAR-CBD GGBR4 GERDAU BRKM3 BRASKEM RSID3 ROSSI RESID

PLIM4 NET GOAU3 GERDAU MET BRKM5 BRASKEM SBSP3 SABESP

POMO4 MARCOPOLO GOAU4 GERDAU MET BRTO3 BRASIL TELEC SDIA4 SADIA S/A

PRGA4 PERDIGAO S/A GOLL4 GOL BRTO4 BRASIL TELEC SLED4 SARAIVA LIVR

RAPT4 RANDON PART GRND3 GRENDENE BRTP3 BRASIL T PAR SUBA3 SUBMARINO

RPSA4 RIPASA HGTX4 CIA HERING BRTP4 BRASIL T PAR SUZB5 SUZANO PAPEL

RSID3 ROSSI RESID ITAU3 ITAUBANCO CCRO3 CCR RODOVIAS SZPQ4 SUZANO PETR

SBSP3 SABESP ITAU4 ITAUBANCO CEDO4 CEDRO TAMM4 TAM S/A

SDIA4 SADIA S/A ITSA4 ITAUSA CLSC6 CELESC TBLE3 TRACTEBEL

SUZA4 SUZANO KLBN4 KLABIN S/A CMIG3 CEMIG TOTS3 TOTVS

TRPL3 TRAN PAULIST MGEL4 MANGELS INDL CMIG4 CEMIG TRPL3 TRAN PAULIST

TRPL4 TRAN PAULIST NATU3 NATURA CNFB4 CONFAB TRPL4 TRAN PAULIST

UBBR11 UNIBANCO NETC4 NET CPFE3 CPFL ENERGIA UBBR11 UNIBANCO

UBBR3 UNIBANCO PCAR4 P.ACUCAR-CBD CPNY3 COMPANY UBBR3 UNIBANCO

UBBR4 UNIBANCO POMO4 MARCOPOLO CSAN3 COSAN UBBR4 UNIBANCO

VALE3 VALE R DOCE PRGA4 PERDIGAO S/A CSMG3 COPASA UGPA4 ULTRAPAR

VALE5 VALE R DOCE PSSA3 PORTO SEGURO CYRE3 CYRELA REALT UNIP3 UNIPAR

VCPA4 V C P RAPT4 RANDON PART DASA3 DASA UNIP6 UNIPAR

VGOR4 VIGOR RNAR3 RENAR DURA4 DURATEX UOLL4 UOL

RPSA4 RIPASA ELPL4 ELETROPAULO VALE3 VALE R DOCE

RSID3 ROSSI RESID ENBR3 ENERGIAS BR VALE5 VALE R DOCE

SBSP3 SABESP EQTL11 EQUATORIAL VCPA4 V C P

SDIA4 SADIA S/A ETER3 ETERNIT VGOR4 VIGOR

SUBA3 SUBMARINO ETER4 ETERNIT VVAX11 VIVAX

SUZB5 SUZANO PAPEL FRAS4 FRAS-LE WEGE4 WEG

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 APÊNDICE B – GRUPOS CRIADOS

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96

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Grupo 2000 Grupo 2001

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES3 ACESITA LIGH3 LIGHT ACES3 ACESITA KLAB4 KLABIN ACES4 ACESITA LIPR3 LIGHTPAR ACES4 ACESITA LAME4 LOJAS AMERIC

 ARCZ6 ARACRUZ MAGS5 MAGNESITA AMBV3 AMBEV LIGH3 LIGHT

 ARTE4 ARTEX MAHS4 MANAH AMBV4 AMBEV MAGS5 MAGNESITA

BBAS3 BRASIL MFLU3 SANTISTA ALM ARCZ6 ARACRUZ PCAR4 P.ACUCAR-CBD

BBAS4 BRASIL OSAO4 PLASCAR PART BBAS3 BRASIL PETR3 PETROBRAS

BBDC3 BRADESCO PCAR4 P.ACUCAR-CBD BBAS4 BRASIL PETR4 PETROBRAS

BBDC4 BRADESCO PETR3 PETROBRAS BBDC3 BRADESCO PLIM4 GLOBO CABO

BDLL4 BARDELLA PETR4 PETROBRAS BBDC4 BRADESCO PRGA4 PERDIGÃO

BELG4 BELGO MINEIR PLIM4 GLOBO CABO BELG4 BELGO MINEIR PTIP4 IPIRANGA PET

BESP4 BANESPA PRGA4 PERDIGAO S/A BRAP3 BRADESPAR RAPT4 RANDON PART

BOBR4 BOMBRIL PTIP4 IPIRANGA PET BRAP4 BRADESPAR RPSA4 RIPASA

BRDT4 PETROBRAS BR RPSA4 RIPASA BRDT4 PETROBRAS BR SBSP3 SABESP

BRHA4 BRAHMA SAMI4 SAMITRI CESP3 CESP SDIA4 SADIACBEE3 CERJ SBSP3 SABESP CESP4 CESP SUZA4 SUZANO

CESP3 CESP SOES4 SADIA S/A CGAS4 COMGAS TCOC3 TELE CTR OES

CESP4 CESP TCOC3 TELE CTR OES CLSC6 CELESC TCOC4 TELE CTR OES

CETE4 CETERP TCOC4 TELE CTR OES CMET4 CAEMI METAL TCSL3 TELE CL SUL

CGAS4 COMGAS TCSL3 TELE CL SUL CMIG3 CEMIG TCSL4 TELE CL SUL

CLSC6 CELESC TCSL4 TELE CL SUL CMIG4 CEMIG TCSP3 BRASIL T PAR

CMIG3 CEMIG TCSP3 TELE CTR SUL CNFB4 CONFAB TCSP4 BRASIL T PAR

CMIG4 CEMIG TCSP4 TELE CTR SUL COCE5 COELCE TEPR4 BRASIL TELEC

CNFB4 CONFAB TEBA5 TELEBAHIA CPCA4 TRIKEM TERJ4 TELERJ

COGU4 GERDAU TEPR4 TELEPAR CPLE3 COPEL TLCP3 TELE LEST CL

CPCA4 TRIKEM TERJ4 TELERJ CPLE6 COPEL TLCP4 TELE LEST CL

CPLE3 COPEL TLCP3 TELE LEST CL CPNE5 COPENE TLPP3 TELESP

CPLE6 COPEL TLCP4 TELE LEST CL CPSL3 COPESUL TLPP4 TELESP

CPNE5 COPENE TLPP3 TELESP CRTP5 CRT CELULAR TMCP3 TELEMIG PART

CPSL3 COPESUL TLPP4 TELESP CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP4 TELEMIG PART

CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP3 TELEMIG PART CSNA3 SID NACIONAL TMGR6 TELEMIG

CSNA3 SID NACIONAL TMCP4 TELEMIG PART CSPC4 COSIPA TNCP3 TELE NORT CL

CSTB4 SID TUBARAO TMGC7 TELEMIG CL CSTB4 SID TUBARAO TNCP4 TELE NORT CL

DURA4 DURATEX TMGR6 TELEMIG DURA4 DURATEX TNEP3 TELE NORD CL

EBTP3 EMBRATEL PAR TNCP3 TELE NORT CL EBTP3 EMBRATEL PAR TNEP4 TELE NORD CL

EBTP4 EMBRATEL PAR TNCP4 TELE NORT CL EBTP4 EMBRATEL PAR TNLP3 TELEMAR

ELET3 ELETROBRAS TNEP3 TELE NORD CL ELET3 ELETROBRAS TNLP4 TELEMAR

ELET6 ELETROBRAS TNEP4 TELE NORD CL ELET6 ELETROBRAS TPRC6 TELEPAR CL

ELPL4 ELETROPAULO TNLP3 TELEMAR ELMJ4 WEG TRPL3 TRAN PAULIST

EMBR3 EMBRAER TNLP4 TELEMAR ELPL4 ELETROPAULO TRPL4 TRAN PAULIST

EMBR4 EMBRAER TPRC6 TELEPAR CL EMAE4 EMAE TSEP4 TELE SUDESTE

EPTE4 EPTE TRPL3 TRAN PAULIST EMBR3 EMBRAER TSPP3 TELESP CL PAFFTL4 FOSFERTIL TRPL4 TRAN PAULIST EMBR4 EMBRAER TSPP4 TELESP CL PA

GETI3 GER TIETE TSEP3 TELE SUDESTE EPTE4 EPTE UBBR11 UNIBANCO

GETI4 GER TIETE TSEP4 TELE SUDESTE FFTL4 FOSFERTIL UBBR3 UNIBANCO

GOAU4 GERDAU MET TSPP3 TELESP CL PA FLCL5 F CATAGUAZES UBBR4 UNIBANCO

GRSU3 GERASUL TSPP4 TELESP CL PA GETI4 GER TIETE UGPA4 ULTRAPAR

GRSU6 GERASUL UBBR4 UNIBANCO GGBR4 GERDAU UNIP6 UNIPAR

ICPI4 CIM ITAU UNIP6 UNIPAR GOAU4 GERDAU MET USIM5 USIMINAS

INEP4 INEPAR USIM5 USIMINAS GRSU3 GERASUL VAGV4 VARIG

ITAU4 ITAUBANCO VALE3 VALE R DOCE ICPI4 CIM ITAU VALE3 VALE R DOCE

ITSA4 ITAUSA VALE5 VALE R DOCE IGBR5 GRADIENTE VALE5 VALE R DOCE

KLAB4 KLABIN VCPA4 V C P INEP4 INEPAR VCPA4 V C P

LAME4 LOJAS AMERIC WHMT3 WHIT MARTINS ITAU3 ITAUBANCO VPSC4 VARIG SERV

ITAU4 ITAUBANCO VPTA4 VARIG TRANSPITSA4 ITAUSA

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Grupo 2002 Grupo 2003

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES3 ACESITA PCAR4 P.ACUCAR-CBD ACES3 ACESITA ITSA4 ITAUSA

 ACES4 ACESITA PETR3 PETROBRAS ACES4 ACESITA KLBN4 KLABIN S/A

 AMBV3 AMBEV PETR4 PETROBRAS AMBV3 AMBEV LAME4 LOJAS AMERIC

 AMBV4 AMBEV PLDN4 POLIALDEN AMBV4 AMBEV LIGH3 LIGHT ARCZ6 ARACRUZ PLIM4 GLOBO CABO ARCZ6 ARACRUZ MAGS5 MAGNESITA

BBAS3 BRASIL PRGA4 PERDIGAO S/A BBAS3 BRASIL MGEL4 MANGELS INDL

BBAS4 BRASIL PTIP4 IPIRANGA PET BBDC3 BRADESCO PCAR4 P.ACUCAR-CBD

BBDC3 BRADESCO RAPT4 RANDON PART BBDC4 BRADESCO PETR3 PETROBRAS

BBDC4 BRADESCO RPSA4 RIPASA BELG4 BELGO MINEIR PETR4 PETROBRAS

BDLL4 BARDELLA SBSP3 SABESP BOBR4 BOMBRIL PLIM4 NET

BELG4 BELGO MINEIR SDIA4 SADIA S/A BRAP3 BRADESPAR POMO4 MARCOPOLO

BOBR4 BOMBRIL SUZA4 SUZANO BRAP4 BRADESPAR PRGA4 PERDIGAO S/A

BRAP3 BRADESPAR SZPQ4 SUZANO PETR BRKM5 BRASKEM PTIP4 IPIRANGA PET

BRAP4 BRADESPAR TBLE3 TRACTEBEL BRTO3 BRASIL TELEC RAPT4 RANDON PART

BRDT4 PETROBRAS BR TBLE6 TRACTEBEL BRTO4 BRASIL TELEC RPSA4 RIPASA

BSUL5 BAHIA SUL TCOC3 TELE CTR OES BRTP3 BRASIL T PAR RSID3 ROSSI RESID

CCRO3 CCR RODOVIAS TCOC4 TELE CTR OES BRTP4 BRASIL T PAR SBSP3 SABESPCESP3 CESP TCSL3 TELE CL SUL BSUL5 BAHIA SUL SDIA4 SADIA S/A

CESP4 CESP TCSL4 TELE CL SUL CCRO3 CCR RODOVIAS SUZA4 SUZANO

CGAS5 COMGAS TCSP3 BRASIL T PAR CESP3 CESP SZPQ4 SUZANO PETR

CLSC6 CELESC TCSP4 BRASIL T PAR CESP4 CESP TBLE3 TRACTEBEL

CMET4 CAEMI METAL TDBH3 TEF DATA BRA CGAS5 COMGAS TBLE6 TRACTEBEL

CMIG3 CEMIG TDBH4 TEF DATA BRA CLSC6 CELESC TCOC3 TELE CTR OES

CMIG4 CEMIG TEPR4 BRASIL TELEC CMET4 CAEMI METAL TCOC4 TELE CTR OES

CNFB4 CONFAB TLCP4 TELE LEST CL CMIG3 CEMIG TCSL3 TELE CL SUL

CPLE3 COPEL TLPP3 TELESP CMIG4 CEMIG TCSL4 TELE CL SUL

CPLE6 COPEL TLPP4 TELESP CNFB4 CONFAB TDBH4 TEF DATA BRA

CPNE5 COPENE TMAR3 TELEMAR N L COCE5 COELCE TLCP4 TELE LEST CL

CRTP5 CRT CELULAR TMAR5 TELEMAR N L CPCA4 TRIKEM TLPP3 TELESP

CRUZ3 SOUZA CRUZ TMAR6 TELEMAR N L CPLE3 COPEL TLPP4 TELESP

CSNA3 SID NACIONAL TMCP3 TELEMIG PART CPLE6 COPEL TMAR5 TELEMAR N L

CSPC4 COSIPA TMCP4 TELEMIG PART CRTP5 CRT CELULAR TMCP3 TELEMIG PART

CSTB4 SID TUBARAO TNCP3 TELE NORT CL CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP4 TELEMIG PART

CTNM4 COTEMINAS TNCP4 TELE NORT CL CSNA3 SID NACIONAL TNCP4 TELE NORT CL

DURA4 DURATEX TNEP3 TELE NORD CL CSPC4 COSIPA TNEP3 TELE NORD CL

EBTP3 EMBRATEL PAR TNEP4 TELE NORD CL CSTB4 SID TUBARAO TNEP4 TELE NORD CL

EBTP4 EMBRATEL PAR TNLP3 TELEMAR CTNM4 COTEMINAS TNLP3 TELEMAR

ELET3 ELETROBRAS TNLP4 TELEMAR DURA4 DURATEX TNLP4 TELEMAR

ELET6 ELETROBRAS TRPL3 TRAN PAULIST EBTP3 EMBRATEL PAR TRPL3 TRAN PAULIST

ELMJ4 WEG TRPL4 TRAN PAULIST EBTP4 EMBRATEL PAR TRPL4 TRAN PAULIST

ELPL4 ELETROPAULO TSEP4 TELE SUDESTE ELET3 ELETROBRAS TSEP4 TELE SUDESTE

EMAE4 EMAE TSPP3 TELESP CL PA ELET6 ELETROBRAS TSPP3 TELESP CL PA

EMBR3 EMBRAER TSPP4 TELESP CL PA ELMJ4 WEG TSPP4 TELESP CL PA

EMBR4 EMBRAER UBBR11 UNIBANCO ELPL4 ELETROPAULO UBBR11 UNIBANCO

ETER3 ETERNIT UBBR3 UNIBANCO EMAE4 EMAE UBBR3 UNIBANCO

FFTL4 FOSFERTIL UBBR4 UNIBANCO EMBR3 EMBRAER UBBR4 UNIBANCO

GGBR4 GERDAU UGPA4 ULTRAPAR EMBR4 EMBRAER UGPA4 ULTRAPAR

GOAU4 GERDAU MET UNIP6 UNIPAR ETER3 ETERNIT UNIP6 UNIPAR

INEP4 INEPAR USIM5 USIMINAS FFTL4 FOSFERTIL USIM5 USIMINAS

ITAU3 ITAUBANCO VAGV4 VARIG FJTA4 FORJA TAURUS VAGV4 VARIG

ITAU4 ITAUBANCO VALE3 VALE R DOCE GETI3 AES TIETE VALE3 VALE R DOCE

ITSA4 ITAUSA VALE5 VALE R DOCE GGBR4 GERDAU VALE5 VALE R DOCE

KLBN4 KLABIN S/A VCPA4 V C P GOAU4 GERDAU MET VCPA4 V C P

LAME4 LOJAS AMERIC VGOR4 VIGOR HGTX4 CIA HERING VGOR4 VIGOR

LIGH3 LIGHT VPSC4 VARIG SERV INEP4 INEPAR VPSC4 VARIG SERV

MAGS5 MAGNESITA VPTA4 VARIG TRANSP ITAU3 ITAUBANCO VPTA4 VARIG TRANSP

ITAU4 ITAUBANCO

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Grupo 2004 Grupo 2005

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

 ACES3 ACESITA ITAU4 ITAUBANCO ACES3 ACESITA GGBR4 GERDAU

 ACES4 ACESITA ITSA4 ITAUSA ACES4 ACESITA GOAU3 GERDAU MET

 ALPA3 ALPARGATAS KLBN4 KLABIN S/A ALLL11 ALL AMER LAT GOAU4 GERDAU MET

 ALPA4 ALPARGATAS LAME4 LOJAS AMERIC ALLL4 ALL AMER LAT GOLL4 GOL AMBV3 AMBEV LIGH3 LIGHT ALPA3 ALPARGATAS GRND3 GRENDENE

 AMBV4 AMBEV MAGS5 MAGNESITA ALPA4 ALPARGATAS HGTX4 CIA HERING

 ARCZ3 ARACRUZ MGEL4 MANGELS INDL AMBV4 AMBEV INEP4 INEPAR

 ARCZ6 ARACRUZ MSAN3 BUNGE BRASIL ARCZ3 ARACRUZ ITAU3 ITAUBANCO

BBAS3 BRASIL MSAN4 BUNGE BRASIL ARCZ6 ARACRUZ ITAU4 ITAUBANCO

BBDC3 BRADESCO PCAR4 P.ACUCAR-CBD BBAS3 BRASIL ITSA4 ITAUSA

BBDC4 BRADESCO PETR3 PETROBRAS BBDC3 BRADESCO KLBN4 KLABIN S/A

BELG4 BELGO MINEIR PETR4 PETROBRAS BBDC4 BRADESCO LAME4 LOJAS AMERIC

BOBR4 BOMBRIL PLIM4 NET BELG4 BELGO MINEIR LIGH3 LIGHT

BRAP3 BRADESPAR PMAM4 PARANAPANEMA BOBR4 BOMBRIL MAGS5 MAGNESITA

BRAP4 BRADESPAR POMO4 MARCOPOLO BRAP3 BRADESPAR MGEL4 MANGELS INDL

BRKM5 BRASKEM PRGA4 PERDIGAO S/A BRAP4 BRADESPAR MNDL4 MUNDIAL

BRTO3 BRASIL TELEC PTIP4 IPIRANGA PET BRKM3 BRASKEM MYPK4 IOCHP-MAXIONBRTO4 BRASIL TELEC RAPT4 RANDON PART BRKM5 BRASKEM NATU3 NATURA

BRTP3 BRASIL T PAR RIPI4 IPIRANGA REF BRTO3 BRASIL TELEC NETC4 NET

BRTP4 BRASIL T PAR RPSA4 RIPASA BRTO4 BRASIL TELEC PCAR4 P.ACUCAR-CBD

CCRO3 CCR RODOVIAS RSID3 ROSSI RESID BRTP3 BRASIL T PAR PETR3 PETROBRAS

CEDO4 CEDRO SAPR4 SANEPAR BRTP4 BRASIL T PAR PETR4 PETROBRAS

CESP4 CESP SBSP3 SABESP CCRO3 CCR RODOVIAS PMAM4 PARANAPANEMA

CGAS5 COMGAS SDIA4 SADIA S/A CEDO4 CEDRO POMO4 MARCOPOLO

CLSC6 CELESC SUZA4 SUZANO CESP4 CESP PRGA4 PERDIGAO S/A

CMET4 CAEMI TBLE3 TRACTEBEL CGAS5 COMGAS PSSA3 PORTO SEGURO

CMIG3 CEMIG TBLE6 TRACTEBEL CLSC6 CELESC PTIP4 IPIRANGA PET

CMIG4 CEMIG TCOC4 TELE CTR OES CMET4 CAEMI RAPT4 RANDON PART

CNFB4 CONFAB TCSL3 TELE CL SUL CMIG3 CEMIG RIPI4 IPIRANGA REF

COCE5 COELCE TCSL4 TELE CL SUL CMIG4 CEMIG RNAR3 RENAR

CPLE3 COPEL TLCP4 TELE LEST CL CNFB4 CONFAB RPSA4 RIPASA

CPLE6 COPEL TLPP3 TELESP COCE5 COELCE RSID3 ROSSI RESID

CPSL3 COPESUL TLPP4 TELESP CPFE3 CPFL ENERGIA SBSP3 SABESP

CRTP5 CRT CELULAR TMAR5 TELEMAR N L CPLE3 COPEL SDIA4 SADIA S/A

CRUZ3 SOUZA CRUZ TMCP3 TELEMIG PART CPLE6 COPEL SUBA3 SUBMARINO

CSNA3 SID NACIONAL TMCP4 TELEMIG PART CPSL3 COPESUL SUZB5 SUZANO PAPEL

CSPC4 COSIPA TNCP4 TELE NORT CL CRTP5 CRT CELULAR SZPQ4 SUZANO PETR

CSTB4 SID TUBARAO TNEP3 TELE NORD CL CRUZ3 SOUZA CRUZ TBLE3 TRACTEBEL

CTNM4 COTEMINAS TNEP4 TELE NORD CL CSNA3 SID NACIONAL TCOC3 TELE CTR OES

DURA4 DURATEX TNLP3 TELEMAR CSTB4 SID TUBARAO TCOC4 TELE CTR OES

EBTP3 EMBRATEL PAR TNLP4 TELEMAR CTNM4 COTEMINAS TCSL3 TIM PART S/A

EBTP4 EMBRATEL PAR TPRC6 TIM SUL DASA3 DASA TCSL4 TIM PART S/A

ELET3 ELETROBRAS TRPL3 TRAN PAULIST DURA4 DURATEX TLCP4 TELE LEST CL

ELET6 ELETROBRAS TRPL4 TRAN PAULIST EBTP3 EMBRATEL PAR TLPP3 TELESP

ELMJ4 WEG TSEP4 TELE SUDESTE EBTP4 EMBRATEL PAR TLPP4 TELESP

ELPL4 ELETROPAULO TSPP3 TELESP CL PA ELET3 ELETROBRAS TMAR5 TELEMAR N L

EMBR3 EMBRAER TSPP4 TELESP CL PA ELET6 ELETROBRAS TMCP3 TELEMIG PART

EMBR4 EMBRAER UBBR11 UNIBANCO ELPL4 ELETROPAULO TMCP4 TELEMIG PART

ETER3 ETERNIT UBBR3 UNIBANCO EMBR3 EMBRAER TNCP4 TELE NORT CL

FESA4 FERBASA UBBR4 UNIBANCO EMBR4 EMBRAER TNLP3 TELEMAR

FFTL4 FOSFERTIL UGPA4 ULTRAPAR ETER3 ETERNIT TNLP4 TELEMAR

FJTA4 FORJA TAURUS UNIP6 UNIPAR ETER4 ETERNIT TPRC6 TIM SUL

GGBR3 GERDAU USIM5 USIMINAS FESA4 FERBASA TRPL3 TRAN PAULIST

GGBR4 GERDAU VALE3 VALE R DOCE FFTL4 FOSFERTIL TRPL4 TRAN PAULIST

GOAU4 GERDAU MET VALE5 VALE R DOCE FJTA4 FORJA TAURUS TSEP4 TELE SUDESTE

HGTX4 CIA HERING VCPA4 V C P FRAS4 FRAS-LE TSPP4 TELESP CL PA

INEP4 INEPAR VGOR4 VIGOR GGBR3 GERDAU UBBR11 UNIBANCOITAU3 ITAUBANCO

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7/25/2019 O Índice Preço Lucro e a Avaliação Do Preço de Ações

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99

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Grupo 2005 (cont.) Grupo 2006 (cont.)

 Ação Empresa Ação Empresa Ação Empresa

UBBR3 UNIBANCO CTNM4 COTEMINAS RSID3 ROSSI RESID

UBBR4 UNIBANCO CYRE3 CYRELA REALT SBSP3 SABESP

UGPA4 ULTRAPAR DASA3 DASA SDIA4 SADIA S/A

UNIP3 UNIPAR DURA4 DURATEX SLED4 SARAIVA LIVRUNIP6 UNIPAR EBTP4 EMBRATEL PAR SUBA3 SUBMARINO

USIM3 USIMINAS ELET3 ELETROBRAS SUZB5SUZANO PA-PEL

USIM5 USIMINAS ELET6 ELETROBRAS SZPQ4 SUZANO PETR

VALE3 VALE R DOCE ELPL4 ELETROPAULO TAMM4 TAM S/A

VALE5 VALE R DOCE EMBR3 EMBRAER TBLE3 TRACTEBEL

VCPA4 V C P EMBR4 EMBRAER TCSL3 TIM PART S/A

VGOR4 VIGOR ENBR3 ENERGIAS BR TCSL4 TIM PART S/A

WEGE4 WEG EQTL11 EQUATORIAL TLPP3 TELESP

ETER3 ETERNIT TLPP4 TELESPGrupo 2006 ETER4 ETERNIT TMAR5 TELEMAR N L

 Ação Empresa FFTL4 FOSFERTIL TMCP3 TELEMIG PART

 ABNB3 ABNOTE FRAS4 FRAS-LE TMCP4 TELEMIG PART

 ACES4 ACESITA GETI3 AES TIETE TNCP4 TELE NORT CL

 ALLL11 ALL AMER LAT GETI4 AES TIETE TNLP3 TELEMAR

 ALLL4 ALL AMER LAT GFSA3 GAFISA TNLP4 TELEMAR

 ALPA3 ALPARGATAS GGBR3 GERDAU TOTS3 TOTVS

 ALPA4 ALPARGATAS GGBR4 GERDAU TRPL3 TRAN PAULIST

 AMBV4 AMBEV GOAU3 GERDAU MET TRPL4 TRAN PAULIST

 ARCE3 ARCELOR BR GOAU4 GERDAU MET UBBR11 UNIBANCO

 ARCZ3 ARACRUZ GOLL4 GOL UBBR3 UNIBANCO

 ARCZ6 ARACRUZ GRND3 GRENDENE UBBR4 UNIBANCO

BBAS3 BRASIL GUAR3 GUARARAPES UGPA4 ULTRAPAR

BBDC3 BRADESCO HGTX4 CIA HERING UNIP3 UNIPAR

BBDC4 BRADESCO IDNT3 IDEIASNET UNIP6 UNIPAR

BNCA3 NOSSA CAIXA ITAU3 ITAUBANCO UOLL4 UOL

BRAP3 BRADESPAR ITAU4 ITAUBANCO USIM3 USIMINASBRAP4 BRADESPAR ITSA3 ITAUSA USIM5 USIMINAS

BRKM3 BRASKEM ITSA4 ITAUSA VALE3 VALE R DOCE

BRKM5 BRASKEM KLBN4 KLABIN S/A VALE5 VALE R DOCE

BRTO3 BRASIL TELEC LAME4 LOJAS AMERIC VCPA4 V C P

BRTO4 BRASIL TELEC LIGT3 LIGHT S/A VGOR4 VIGOR

BRTP3 BRASIL T PAR LREN3 LOJAS RENNER VIVO3 VIVO

BRTP4 BRASIL T PAR MAGS5 MAGNESITA VIVO4 VIVO

CCRO3 CCR RODOVIAS MGEL4 MANGELS INDL VVAX11 VIVAX

CEDO4 CEDRO MYPK4 IOCHP-MAXION WEGE4 WEG

CESP4 CESP NATU3 NATURA

CGAS5 COMGAS NETC3 NET

CLSC6 CELESC NETC4 NET

CMET4 CAEMI OHLB3 OHL BRASILCMIG3 CEMIG PCAR4 P.ACUCAR-CBD

CMIG4 CEMIG PETR3 PETROBRAS

CNFB4 CONFAB PETR4 PETROBRAS

CPFE3 CPFL ENERGIA PMAM4 PARANAPANEMA

CPLE6 COPEL POMO4 MARCOPOLO

CPNY3 COMPANY PRGA3 PERDIGAO S/A

CPSL3 COPESUL PSSA3 PORTO SEGURO

CRUZ3 SOUZA CRUZ PTIP4 IPIRANGA PET

CSAN3 COSAN RAPT4 RANDON PART

CSMG3 COPASA RENT3 LOCALIZA

CSNA3 SID NACIONAL RIPI4 IPIRANGA REF

CTAX3 CONTAX RNAR3 RENAR

CTAX4 CONTAX RPSA4 RIPASA

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

 APÊNDICE C – AÇÕES EXCLUÍDAS

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101

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 Ações excluídas do Grupo 2000, seguidas do mot ivoÍndice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZERO

cotação inicial,

final ou dividendos índice preço/lucro ACES3 ACESITA X

 ACES4 ACESITA X

 ARTE4 ARTEX X

BELG4 BELGO MINEIR X X

BESP4 BANESPA X

BRHA4 BRAHMA X X

CBEE3 CERJ X

CESP4 CESP X X

CETE4 CETERP X

CGAS4 COMGAS X X

CLSC6 CELESC X

CMIG3 CEMIG X

CMIG4 CEMIG XCNFB4 CONFAB X

COGU4 GERDAU X X

CPCA4 TRIKEM X

CPLE3 COPEL X

CPLE6 COPEL X

CPNE5 COPENE X X

ELPL4 ELETROPAULO X X

GETI3 GER TIETE X

GETI4 GER TIETE X

GRSU3 GERASUL X X

GRSU6 GERASUL X X

INEP4 INEPAR X

ITAU4 ITAUBANCO XKLAB4 KLABIN X

LIGH3 LIGHT X

LIPR3 LIGHTPAR X

MAHS4 MANAH X

MFLU3 SANTISTA ALM X

OSAO4 PLASCAR PART X X

PCAR4 P.ACUCAR-CBD X

PLIM4 GLOBO CABO X X

PTIP4 IPIRANGA PET X

SOES4 SADIA S/A X X

TCSP3 TELE CTR SUL X

TCSP4 TELE CTR SUL X

TEPR4 TELEPAR X X

TERJ4 TELERJ X X

TLCP3 TELE LEST CL X

TLCP4 TELE LEST CL X

TPRC6 TELEPAR CL X

TRPL3 TRAN PAULIST X

TRPL4 TRAN PAULIST X

TSPP3 TELESP CL PA X X

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102

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 Ações excluídas do Grupo 2001, seguidas do mot ivo

Índice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZEROcotação inicial, final

ou dividendosíndice pre-

ço/lucroBELG4 BELGO MINEIR X X

TEPR4 TELEPAR X X

CESP4 CESP X X

CGAS4 COMGAS X X

CPNE5 COPENE X X

ELPL4 ELETROPAULO X X

GRSU3 GERASUL X X

PLIM4 GLOBO CABO X X

SUZA4 SUZANO X X

TERJ4 TELERJ X X

TSPP3 TELESP CL PAX X

ELMJ4 WEG X X

 ACES3 ACESITA X

 ACES4 ACESITA X

TCSP3 TELE CTR SUL X

TCSP4 TELE CTR SUL X

CLSC6 CELESC X

CMIG3 CEMIG X

CMIG4 CEMIG X

CESP3 CESP X

CPLE3 COPEL X

CPLE6 COPEL X

CRTP5 CRT CELULAR X

GETI4 GER TIETE X

GGBR4 GERDAU X

GOAU4 GERDAU MET X

INEP4 INEPAR X

PTIP4 IPIRANGA PET X

KLAB4 KLABIN X

LIGH3 LIGHT X

LAME4 LOJAS AMERIC X

CSNA3 SID NACIONAL X

CSTB4 SID TUBARAO X

TPRC6 TELEPAR CL X

CPCA4 TRIKEM X

VAGV4 VARIG X

VPSC4 VARIG SERV X

VPTA4 VARIG TRANSP X

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103

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

 Ações excluídas do Grupo 2002, seguidas do mot ivoÍndice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZEROcotação inicial,

final ou dividendosíndice pre-

ço/lucroBELG4 BELGO MINEIR X X

TEPR4 TELEPAR X X

CESP4 CESP X X

CPNE5 COPENE X X

ELPL4 ELETROPAULO X X

PLIM4 GLOBO CABO X X

SUZA4 SUZANO X X

TSPP3 TELESP CL PA X X

ELMJ4 WEG X X

 ACES3 ACESITA X

 ACES4 ACESITA X

 ARCZ6 ARACRUZ X

BDLL4 BARDELLA X

BRAP3 BRADESPAR X

BRAP4 BRADESPAR X

TCSP3 TELE CTR SUL X

TCSP4 TELE CTR SUL X

CCRO3 CCR RODOVIAS X

CLSC6 CELESC X

CMIG3 CEMIG X

CMIG4 CEMIG X

CESP3 CESP X

CPLE3 COPEL X

CPLE6 COPEL X

CSPC4 COSIPA XEBTP3 EMBRATEL PAR X

EBTP4 EMBRATEL PAR X

INEP4 INEPAR X

ITSA4 ITAUSA X

KLBN4 KLABIN S/A X

LIGH3 LIGHT X

MAGS5 MAGNESITA X

PLDN4 POLIALDEN X

RAPT4 RANDON PART X

CSTB4 SID TUBARAO X

SZPQ4 SUZANO PETR X

TDBH3 TEF DATA BRA XTDBH4 TEF DATA BRA X

TNCP3 TELE NORT CL X

TNCP4 TELE NORT CL X

TNLP3 TELEMAR X

TNLP4 TELEMAR X

TMAR3 TELEMAR N L X

TMAR5 TELEMAR N L X

TMAR6 TELEMAR N L X

USIM5 USIMINAS X

VAGV4 VARIG X

VPSC4 VARIG SERV X

VPTA4 VARIG TRANSP X

VGOR4 VIGOR X

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104

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

 Ações excluídas do Grupo 2003, seguidas do mot ivoÍndice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZEROcotação inicial, final

ou dividendosíndice pre-

ço/lucroBELG4 BELGO MINEIR X X

CESP4 CESP X X

ELPL4 ELETROPAULO X X

PLIM4 GLOBO CABO X X

SUZA4 SUZANO X X

TSPP3 TELESP CL PA X X

ELMJ4 WEG X X

 ACES3 ACESITA X

 ACES4 ACESITA X

GETI3 GER TIETE X

BOBR4 BOMBRIL X

BRAP3 BRADESPAR X

BRAP4 BRADESPAR X

CMET4 CAEMI METAL XCLSC6 CELESC X

CESP3 CESP X

HGTX4 CIA HERING X

CPLE3 COPEL X

CPLE6 COPEL X

EMAE4 EMAE X

EBTP3 EMBRATEL PAR X

EBTP4 EMBRATEL PAR X

FJTA4 FORJA TAURUS X

INEP4 INEPAR X

PTIP4 IPIRANGA PET X

LIGH3 LIGHT X

TDBH4 TEF DATA BRA XTLCP4 TELE LEST CL X

TNCP4 TELE NORT CL X

TNLP3 TELEMAR X

TNLP4 TELEMAR X

TMAR5 TELEMAR N L X

CPCA4 TRIKEM X

UNIP6 UNIPAR X

VAGV4 VARIG X

VPSC4 VARIG SERV X

VPTA4 VARIG TRANSP X

VGOR4 VIGOR X

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105

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

 Ações excluídas do Grupo 2004, seguidas do mot ivoÍndice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZEROcotação inicial,

final ou dividendosíndice pre-

ço/lucroBELG4 BELGO MINEIR X X

BOBR4 BOMBRIL X

BRAP3 BRADESPAR X

BRAP4 BRADESPAR X

BRKM5 BRASKEM X

BRTO3 BRASIL TELEC X

BRTO4 BRASIL TELEC X

CESP4 CESP X X

CLSC6 CELESC X

CNFB4 CONFAB X

CPSL3 COPESUL X

ELMJ4 WEG X X

ELPL4 ELETROPAULO X X

HGTX4 CIA HERING XLIGH3 LIGHT X

PLIM4 GLOBO CABO X X

PMAM4 PARANAPANEMA X

SUZA4 SUZANO X X

TLCP4 TELE LEST CL X

TNCP4 TELE NORT CL X

TSPP3 TELESP CL PA X X

 Ações excluídas do Grupo 2005, seguidas do mot ivoÍndice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZEROcotação inicial,

final ou dividendosíndice pre-

ço/lucroBELG4 BELGO MINEIR X X

CESP4 CESP X X

ELPL4 ELETROPAULO X X

BOBR4 BOMBRIL X

CLSC6 CELESC X

EBTP3 EMBRATEL PAR X

EBTP4 EMBRATEL PAR X

ETER3 ETERNIT X

ETER4 ETERNIT X

INEP4 INEPAR X

LIGH3 LIGHT X

PSSA3 PORTO SEGURO X

RNAR3 RENAR X

SUBA3 SUBMARINO X

SZPQ4 SUZANO PETR X

TLCP4 TELE LEST CL X

TNCP4 TELE NORT CL X

VALE3 VALE R DOCE X

VALE5 VALE R DOCE X

VGOR4 VIGOR X

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106

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

 Ações excluídas do Grupo 2006, seguidas do mot ivoÍndice preço/lucro Sem

 Ação Empresa < ZERO = ZEROcotação inicial, final ou

dividendosíndice pre-

ço/lucro

CESP4 CESP X XELPL4 ELETROPAULO X X

BRTP3 BRASIL T PAR X

BRTP4 BRASIL T PAR X

BRTO3 BRASIL TELEC X

BRTO4 BRASIL TELEC X

CEDO4 CEDRO X

CLSC6 CELESC X

CPNY3 COMPANY X

CSAN3 COSAN X

DASA3 DASA X

EQTL11 EQUATORIAL X

IDNT3 IDEIASNET X

LREN3 LOJAS RENNER XRNAR3 RENAR X

SUBA3 SUBMARINO X

SZPQ4 SUZANO PETR X

TNCP4 TELE NORT CL X

UOLL4 UOL X

VIVO3 VIVO X

VIVO4 VIVO X

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 APÊNDICE D – RENTABILIDADE ANUAL DAS AÇÕES

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Rentabilidade Total Ação Empresa 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

 ABNB3 ABNOTE 2,78%

 ACES3 ACESITA 131,06% 6,31%

 ACES4 ACESITA 146,30% -7,76% 111,71%

 ALLL11 ALL AMER LAT 37,71% 124,09%

 ALLL4 ALL AMER LAT 22,77% 91,06%

 ALPA3 ALPARGATAS 97,99% 149,95% 93,67%

 ALPA4 ALPARGATAS 106,36% 127,51% 87,55%

 AMBV3 AMBEV -6,25% 14,58% 48,29% 118,62%

 AMBV4 AMBEV 4,76% 13,56% 51,02% 4,35% 55,01% 24,36%

 ARCE3 ARCELOR BR 62,36%

 ARCZ3 ARACRUZ 26,66% 16,91% 77,71%

 ARCZ6 ARACRUZ -30,08% 50,83% 73,86% 12,18% 3,91% 53,34%

BBAS3 BRASIL -21,53% 94,99% 7,50% 170,32% 52,32% 37,65% 78,04%

BBAS4 BRASIL -28,11% 82,73% -1,84%

BBDC3 BRADESCO 56,34% 5,77% 9,85% 104,48% 44,22% 141,22% 37,54%

BBDC4 BRADESCO 46,48% 1,63% 0,09% 63,80% 41,97% 120,65% 36,51%

BDLL4 BARDELLA 35,88% 16,45%

BESP4 BANESPA -5,53%

BNCA3 NOSSA CAIXA 50,74%

BOBR4 BOMBRIL 43,33% 0,78%

BRAP3 BRADESPAR -23,51% 44,82% 82,89%

BRAP4 BRADESPAR -30,93% 47,01% 87,63%

BRDT4 PETROBRAS BR -5,08% 50,08% 43,53%

BRKM3 BRASKEM -20,75% -11,25%

BRKM5 BRASKEM 486,43% -40,87% -17,74%

BRTO3 BRASIL TELEC 51,95% 45,57%

BRTO4 BRASIL TELEC 40,46% -2,31%

BRTP3 BRASIL T PAR 44,49% 50,26% 12,48%

BRTP4 BRASIL T PAR 27,55% -6,19% 19,74%

BSUL5 BAHIA SUL 15,34% 136,23%

CCRO3 CCR RODOVIAS 280,57% 144,89% 38,03% 68,01%

CEDO4 CEDRO 50,50% 38,27%

CESP3 CESP 91,75%

CGAS5 COMGAS -38,95% 263,02% 54,83% 18,88% 68,49%

CLSC6 CELESC -34,78% -20,47% 17,39% 56,96% 39,51% 37,78% 31,40%

CMET4 CAEMI METAL 15,77% 101,21% 79,53% 62,96% 19,91%

CMIG3 CEMIG 8,62% 46,23% 74,76% 79,86% 61,12% 48,83%

CMIG4 CEMIG -22,77% 28,25% 113,89% 39,32% 63,49% 39,93%

CNFB4 CONFAB 174,89% 141,44% 56,79% 11,93% 68,22%

COCE5 COELCE 263,83% 133,84% 8,54% 111,06%

CPFE3 CPFL ENERGIA 73,78% 25,88%

CPLE3 COPEL 14,52% 34,29% -47,41% 15,00% 62,98%

CPLE6 COPEL -5,74% 16,60% -38,36% -11,80% 61,67% 47,00%

CPNY3 COMPANY 56,25%

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Rentabilidade Total (cont.) Ação Empresa 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

CPSL3 COPESUL 69,09% -41,86% 246,49% 7,47% 50,04%

CRTP5 CRT CELULAR -15,36% -31,94% 104,54% -4,17% 18,55%

CRUZ3 SOUZA CRUZ 29,93% 156,54% 72,80% 117,62% 40,45% -7,13% 49,46%

CSMG3 COPASA 12,95%

CSNA3 SID NACIONAL 18,46% 207,91% 53,40% 305,25% 50,46% 38,60% 63,59%

CSPC4 COSIPA 16,67% 116,67% 57,05%

CSTB4 SID TUBARAO -10,04% 254,58% 76,38% 3,79%

CTAX3 CONTAX -11,74%

CTAX4 CONTAX -27,43%

CTNM4 COTEMINAS 115,71% -13,38% 47,08% -23,45% 22,50%

CYRE3 CYRELA REALT 30,41%

DASA3 DASA 0,00%

DURA4 DURATEX 7,06% -5,59% 24,36% 69,68% 57,09% 27,21% 129,30%EBTP3 EMBRATEL PAR -27,04% -47,65% -32,86%

EBTP4 EMBRATEL PAR -36,91% -65,30% -42,86% 16,12%

ELET3 ELETROBRAS -10,33% -3,77% -10,59% 117,59% -5,75% 11,63% 29,18%

ELET6 ELETROBRAS -4,23% 2,92% -16,05% 129,74% 0,52% 19,30% 35,91%

EMAE4 EMAE 75,48% -41,22%

EMBR3 EMBRAER 54,32% 17,15% 33,17% 55,76% -9,53% 21,88% 29,99%

EMBR4 EMBRAER 146,68% -18,92% 34,52% 87,83% -4,97% 9,94% -12,25%

ENBR3 ENERGIAS BR 29,79%

EPTE4 EPTE 2,62% -19,31%

EQTL11 EQUATORIAL 30,00%

ETER3 ETERNIT 135,07% 52,84% 87,87% 33,35% 140,24%

ETER4 ETERNIT 35,15% 73,45%

FESA4 FERBASA 41,86% -15,72%

FFTL4 FOSFERTIL -2,74% 53,26% 173,62% 169,98% 62,27% -2,92% 38,53%

FJTA4 FORJA TAURUS -18,49% 8,26% 11,19%

FLCL5 F CATAGUAZES 19,98%

FRAS4 FRAS-LE -16,55% 0,37%

GETI3 GER TIETE 9,07% 62,46%

GETI4 GER TIETE 12,77% 48,55% 62,73%

GFSA3 GAFISA 72,65%

GGBR3 GERDAU 82,54% 25,58% 71,45%GGBR4 GERDAU 37,57% 79,98% 157,30% 72,25% 40,61% 44,43%

GOAU3 GERDAU MET 42,74% 41,37%

GOAU4 GERDAU MET -5,63% 28,09% 140,55% 175,86% 132,68% 27,48% 50,69%

GOLL4 GOL 59,49% -0,06%

GRND3 GRENDENE -21,44% 10,27%

GUAR3 GUARARAPES 57,61%

HGTX4 CIA HERING 22,73% 26,98%

ICPI4 CIM ITAU 37,09% 35,25%

IGBR5 GRADIENTE 47,07%

INEP4 INEPAR 340,00%

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7/25/2019 O Índice Preço Lucro e a Avaliação Do Preço de Ações

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110

Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Rentabilidade Total (cont.)

 Ação Empresa 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

ITAU3 ITAUBANCO 1,29% -3,16% 76,99% 47,51% 41,90% 44,29%

ITAU4 ITAUBANCO 26,40% 7,34% 5,80% 81,03% 48,69% 47,61% 43,99%ITSA3 ITAUSA 77,07%

ITSA4 ITAUSA 15,39% 29,27% 2,17% 111,79% 49,57% 74,39% 57,29%

KLBN4 KLABIN S/A 283,25% 64,50% -15,08% 41,36%

LAME4 LOJAS AMERIC -45,60% 249,10% 306,09% 43,89% 81,84% 76,13%

LIGT3 LIGHT S/A 46,65%

LREN3 LOJAS RENNER 115,63%

MAGS5 MAGNESITA 33,64% 6,23% 72,98% 166,18% 59,79% 7,28% 35,24%

MGEL4 MANGELS INDL 101,74% 138,65% -7,53% 5,24%

MNDL4 MUNDIAL -2,44%

MSAN3 BUNGE BRASIL 29,14%

MSAN4 BUNGE BRASIL 15,71%

MYPK4 IOCHP-MAXION 29,59% 1,76%

NATU3 NATURA 41,36% 53,87%

NETC3 NET 59,91%

NETC4 NET 146,25% 52,73%

OHLB3 OHL BRASIL 34,38%

PCAR4 P.ACUCAR-CBD 25,12% -29,30% 12,34% 29,39% -0,67% 1 5,03% -1,33%

PETR3 PETROBRAS 26,51% 28,57% 14,83% 82,29% 41,84% 65,02% 44,63%

PETR4 PETROBRAS 3,70% 29,82% 4,65% 90,20% 43,06% 64,56% 46,41%

PLDN4 POLIALDEN -6,01%

PMAM4 PARANAPANEMA 67,88% 60,25%POMO4 MARCOPOLO 31,13% 58,28% -1,90% 121,49%

PRGA3 PERDIGAO S/A 34,03%

PRGA4 PERDIGAO S/A -4,95% 18,06% -17,50% 115,26% 146,47% 45,46%

PSSA3 PORTO SEGURO 36,25% 189,61%

PTIP4 IPIRANGA PET -7,96% -39,33% 116,92% 130,02% 30,30% 49,28%

RAPT4 RANDON PART 59,55% 143,70% 182,03% 11,48% 33,08%

RENT3 LOCALIZA 132,18%

RIPI4 IPIRANGA REF 119,81% 23,40% 52,91%

RNAR3 RENAR -48,75%

RPSA4 RIPASA 2,11% 52,20% 30,48% 140,92% 36,64% -12,49% 39,15%

RSID3 ROSSI RESID 20,75% 35,71% 420,26% 31,91%

SAMI4 SAMITRI 76,17%

SAPR4 SANEPAR 31,23%

SBSP3 SABESP 8,22% -23,91% 7,56% 108,37% 11,36% 18,55% 104,29%

SDIA4 SADIA 36,38% 23,53% 228,84% 69,52% 18,40% 15,77%

SLED4 SARAIVA LIVR 59,21%

SUBA3 SUBMARINO 92,52% 75,62%

SUZB5 SUZANO PAPEL -5,66% 87,77%

SZPQ4 SUZANO PETR -25,44% 124,10% -23,67%

TAMM4 TAM S/A 50,86%

TBLE3 TRACTEBEL 2,19% 177,68% 50,12% 87,51% 42,78%

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Rentabilidade Total (cont.)

 Ação Empresa 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TBLE6 TRACTEBEL -7,32% 137,49% 105,08%

TCOC3 TELE CTR OES 250,48% -3,12% 27,25% -8,32% -29,64%TCOC4 TELE CTR OES 85,64% -14,61% 0,43% 102,32% 1,21% 12,87%

TCSL3 TELE CL SUL -0,03% -21,01% -34,98% 61,35% 34,60% 64,11% 102,33%

TCSL4 TELE CL SUL -14,02% -24,37% -22,38% 55,73% 1,63% 56,12% 28,89%

TEBA5 TELEBAHIA 65,84%

TLCP3 TELE LEST CL -17,82%

TLCP4 TELE LEST CL -25,38% -48,35%

TLPP3 TELESP -4,76% 77,32% 18,66% 174,70% 78,20% 18,98% 68,06%

TLPP4 TELESP -22,92% 36,23% 33,39% 113,75% 50,97% 32,48% 53,34%

TMAR3 TELEMAR N L 0,65%

TMAR5 TELEMAR N L -15,31% 53,48% 34,16% 20,50% -10,27%

TMAR6 TELEMAR N L -15,22%

TMCP3 TELEMIG PART 134,30% -12,15% -40,38% 107,69% 16,52% 13,72% -16,18%

TMCP4 TELEMIG PART 51,17% -26,32% -27,19% 66,90% -15,84% 34,25% 1,01%

TMGC7 TELEMIG CL 62,41%

TMGR6 TELEMIG 67,68% 36,38%

TNCP3 TELE NORT CL -13,28% 23,32%

TNCP4 TELE NORT CL -13,53% -19,91%

TNEP3 TELE NORD CL 22,37% -29,63% -14,52% 22,79% 7,71%

TNEP4 TELE NORD CL -14,14% -18,46% -14,31% 57,64% 0,42%

TNLP3 TELEMAR 15,14% 0,03% 50,02% 32,98% 14,11%

TNLP4 TELEMAR 0,34% -11,51% 5,52% 12,41% -12,99%TOTS3 TOTVS 47,78%

TPRC6 TIM SUL 8,58% 49,08%

TRPL3 TRAN PAULIST 50,48% 71,11% 166,29% 16,30% 184,05% 6,24%

TRPL4 TRAN PAULIST 11,98% 33,41% 201,56% 15,71% 105,62% 25,29%

TSEP3 TELE SUDESTE -26,07%

TSEP4 TELE SUDESTE -47,78% -6,24% 20,94% 2,84% -3,77% -4,50%

TSPP4 TELESP CL PA -0,02% -6,27% -12,80% 92,66% 34,37% 78,31%

UBBR11 UNIBANCO -6,27% -12,80% 92,66% 34,37% 78,31% 46,00%

UBBR3 UNIBANCO 0,38% 0,44% -20,08% 38,30% 106,89% 70,25%

UBBR4 UNIBANCO 37,01% -0,07% -19,88% 99,61% 35,32% 111,52% 38,98%

UGPA4 ULTRAPAR 70,75% 44,77% 63,60% 50,06% -20,02% 66,90%

UNIP3 UNIPAR -31,86% 5,05%

UNIP6 UNIPAR 72,83% 37,56% 35,07% 141,96% 135,74% -32,57% -5,24%

UOLL4 UOL -41,36%

USIM3 USIMINAS 28,84% 107,62%

USIM5 USIMINAS -0,64% -12,05% 9,55% 487,94% 72,20% 29,80% 63,95%

VAGV4 VARIG -55,83% 27,00%

VALE3 VALE R DOCE 22,09% 46,29% 106,92% 79,30% 46,46% 32,78% 41,12%

VALE5 VALE R DOCE 4,68% 43,85% 92,71% 68,02% 40,81% 40,46% 35,38%

VCPA4 V C P -23,05% 51,83% 56,62% 59,63% 29,56% -19,25% 55,02%

VGOR4 VIGOR 35,60% 101,26%

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Rentabilidade Total (cont.)

 Ação Empresa 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

VPSC4 VARIG SERV -58,36% 56,52%

VPTA4 VARIG TRANSP -35,11%VVAX11 VIVAX 59,18%

WEGE4 WEG 11,96% 109,25%

WHMT3 WHIT MARTINS 3,15%

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 APÊNDICE E – CARTEIRAS CRIADAS

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Carteira 1 Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano

BDLL4 BARDELLA 2000 BSUL5 BAHIA SUL 2003 CSTB4 SID TUBARAO 2005

BRDT4 PETROBRAS BR 2000 CNFB4 CONFAB 2003 FESA4 FERBASA 2005

CRUZ3 SOUZA CRUZ 2000 CSTB4 SID TUBARAO 2003 GGBR3 GERDAU 2005

FFTL4 FOSFERTIL 2000 ETER3 ETERNIT 2003 GGBR4 GERDAU 2005

GOAU4 GERDAU MET 2000 FFTL4 FOSFERTIL 2003 GOAU3 GERDAU MET 2005

ITSA4 ITAUSA 2000 GOAU4 GERDAU MET 2003 GOAU4 GERDAU MET 2005

MAGS5 MAGNESITA 2000 KLBN4 KLABIN S/A 2003 HGTX4 CIA HERING 2005

RPSA4 RIPASA 2000 MAGS5 MAGNESITA 2003 MGEL4 MANGELS INDL 2005

SBSP3 SABESP 2000 PETR4 PETROBRAS 2003 PMAM4 PARANAPANEMA 2005

TMGR6 TELEMIG 2000 RPSA4 RIPASA 2003 PTIP4 IPIRANGA PET 2005

UNIP6 UNIPAR 2000 RSID3 ROSSI RESID 2003 RIPI4 IPIRANGA REF 2005

USIM5 USIMINAS 2000 SDIA4 SADIA S/A 2003 SBSP3 SABESP 2005

BRDT4 PETROBRAS BR 2001 SZPQ4 SUZANO PETR 2003 SUZB5 SUZANO PAPEL 2005

CNFB4 CONFAB 2001 USIM5 USIMINAS 2003 USIM3 USIMINAS 2005

CRUZ3 SOUZA CRUZ 2001 ALPA3 ALPARGATAS 2004 USIM5 USIMINAS 2005

ELET3 ELETROBRAS 2001 ALPA4 ALPARGATAS 2004 ACES4 ACESITA 2006

ELET6 ELETROBRAS 2001 CMIG3 CEMIG 2004 BBAS3 BRASIL 2006

FFTL4 FOSFERTIL 2001 CSTB4 SID TUBARAO 2004 BNCA3 NOSSA CAIXA 2006

ICPI4 CIM ITAU 2001 FESA4 FERBASA 2004 CPLE6 COPEL 2006

IGBR5 GRADIENTE 2001 FJTA4 FORJA TAURUS 2004 CSMG3 COPASA 2006

MAGS5 MAGNESITA 2001 GGBR3 GERDAU 2004 GETI3 AES TIETE 2006

PETR3 PETROBRAS 2001 GOAU4 GERDAU MET 2004 GETI4 AES TIETE 2006

PETR4 PETROBRAS 2001 INEP4 INEPAR 2004 GGBR3 GERDAU 2006

RPSA4 RIPASA 2001 MAGS5 MAGNESITA 2004 GGBR4 GERDAU 2006

SDIA4 SADIA 2001 PETR3 PETROBRAS 2004 GOAU3 GERDAU MET 2006

UNIP6 UNIPAR 2001 PETR4 PETROBRAS 2004 GOAU4 GERDAU MET 2006

BBAS3 BRASIL 2002 PRGA4 PERDIGAO S/A 2004 HGTX4 CIA HERING 2006

BBAS4 BRASIL 2002 SAPR4 SANEPAR 2004 MAGS5 MAGNESITA 2006

BOBR4 BOMBRIL 2002 TNEP3 TELE NORD CL 2004 PETR3 PETROBRAS 2006

BRDT4 PETROBRAS BR 2002 TNEP4 TELE NORD CL 2004 PETR4 PETROBRAS 2006

CNFB4 CONFAB 2002 TRPL3 TRAN PAULIST 2004 POMO4 MARCOPOLO 2006

ELET3 ELETROBRAS 2002 USIM5 USIMINAS 2004 PTIP4 IPIRANGA PET 2006

ELET6 ELETROBRAS 2002 ACES3 ACESITA 2005 SBSP3 SABESP 2006

ETER3 ETERNIT 2002 ACES4 ACESITA 2005 TLPP3 TELESP 2006

GOAU4 GERDAU MET 2002 ALPA3 ALPARGATAS 2005 TMAR5 TELEMAR N L 2006

LAME4 LOJAS AMERIC 2002 BRKM3 BRASKEM 2005 TRPL4 TRAN PAULIST 2006

SDIA4 SADIA S/A 2002 CEDO4 CEDRO 2005 USIM3 USIMINAS 2006

TBLE6 TRACTEBEL 2002 CSNA3 SID NACIONAL 2005 USIM5 USIMINAS 2006

UNIP6 UNIPAR 2002

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Carteira 2 Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano

CSTB4 SID TUBARAO 2000 ITSA4 ITAUSA 2003 TCOC3 TELE CTR OES 2005

BBAS3 BRASIL 2000 POMO4 MARCOPOLO 2003 CMIG3 CEMIG 2005

VCPA4 V C P 2000 TRPL3 TRAN PAULIST 2003 ARCZ6 ARACRUZ 2005

ICPI4 CIM ITAU 2000 TRPL4 TRAN PAULIST 2003 PETR4 PETROBRAS 2005

PETR3 PETROBRAS 2000 GGBR4 GERDAU 2003 UNIP6 UNIPAR 2005

BBDC3 BRADESCO 2000 TCOC4 TELE CTR OES 2003 RAPT4 RANDON PART 2005

PETR4 PETROBRAS 2000 RAPT4 RANDON PART 2003 SDIA4 SADIA S/A 2005

CESP3 CESP 2000 CRTP5 CRT CELULAR 2003 CMIG4 CEMIG 2005

EMBR4 EMBRAER 2000 TNEP3 TELE NORD CL 2003 CNFB4 CONFAB 2005

BBAS4 BRASIL 2000 TNEP4 TELE NORD CL 2003 TCOC4 TELE CTR OES 2005

 ARCZ6 ARACRUZ 2000 UBBR4 UNIBANCO 2003 PETR3 PETROBRAS 2005

DURA4 DURATEX 2000 BBDC3 BRADESCO 2003 UBBR4 UNIBANCO 2005

PRGA4 PERDIGÃO 2001 COCE5 COELCE 2003 CPSL3 COPESUL 2005

USIM5 USIMINAS 2001 VCPA4 V C P 2003 FFTL4 FOSFERTIL 2005

TRPL3 TRAN PAULIST 2001 BBAS3 BRASIL 2004 ITSA4 ITAUSA 2005

VCPA4 V C P 2001 GGBR4 GERDAU 2004 SDIA4 SADIA S/A 2006

ITSA4 ITAUSA 2001 SDIA4 SADIA S/A 2004 CMET4 CAEMI 2006

TLPP3 TELESP 2001 CMIG4 CEMIG 2004 CMIG3 CEMIG 2006

CSPC4 COSIPA 2001 MGEL4 MANGELS INDL 2004 CGAS5 COMGAS 2006

TMGR6 TELEMIG 2001 PTIP4 IPIRANGA PET 2004 PSSA3 PORTO SEGURO 2006

BBAS3 BRASIL 2001 RAPT4 RANDON PART 2004 CPSL3 COPESUL 2006

UGPA4 ULTRAPAR 2001 ITSA4 ITAUSA 2004 TLPP4 TELESP 2006

BBDC3 BRADESCO 2001 UBBR4 UNIBANCO 2004 UNIP6 UNIPAR 2006

TLPP4 TELESP 2001 TRPL4 TRAN PAULIST 2004 RIPI4 IPIRANGA REF 2006

TSPP4 TELESP CL PA 2001 BBDC3 BRADESCO 2004 UBBR4 UNIBANCO 2006

FFTL4 FOSFERTIL 2002 ACES3 ACESITA 2004 CNFB4 CONFAB 2006

RPSA4 RIPASA 2002 TCOC4 TELE CTR OES 2004 LIGT3 LIGHT S/A 2006

PRGA4 PERDIGAO S/A 2002 AMBV4 AMBEV 2004 CMIG4 CEMIG 2006

TCOC4 TELE CTR OES 2002 UGPA4 ULTRAPAR 2004 CTAX4 CONTAX 2006

UBBR4 UNIBANCO 2002 POMO4 MARCOPOLO 2004 VALE5 VALE R DOCE 2006

TBLE3 TRACTEBEL 2002 TBLE6 TRACTEBEL 2004 TMCP4 TELEMIG PART 2006

CRUZ3 SOUZA CRUZ 2002 UNIP6 UNIPAR 2004 TNLP4 TELEMAR 2006

GGBR4 GERDAU 2002 ETER3 ETERNIT 2004 UBBR11 UNIBANCO 2006

 AMBV4 AMBEV 2002 ALPA4 ALPARGATAS 2005 TRPL3 TRAN PAULIST 2006

BBDC3 BRADESCO 2002 BRKM5 BRASKEM 2005 SUZB5 SUZANO PAPEL 2006

PETR4 PETROBRAS 2002 MNDL4 MUNDIAL 2005 AMBV4 AMBEV 2006

BBAS3 BRASIL 2003 MAGS5 MAGNESITA 2005 RAPT4 RANDON PART 2006

PETR3 PETROBRAS 2003 ARCZ3 ARACRUZ 2005 ITSA4 ITAUSA 2006

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Carteira 3 Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano

CPSL3 COPESUL 2000 AMBV4 AMBEV 2003 CTNM4 COTEMINAS 2005

EMBR3 EMBRAER 2000 CSNA3 SID NACIONAL 2003 UGPA4 ULTRAPAR 2005

PRGA4 PERDIGAO S/A 2000 EMBR3 EMBRAER 2003 DURA4 DURATEX 2005

BBDC4 BRADESCO 2000 ITAU3 ITAUBANCO 2003 TRPL4 TRAN PAULIST 2005

UBBR4 UNIBANCO 2000 BBDC4 BRADESCO 2003 AMBV4 AMBEV 2005

VALE3 VALE R DOCE 2000 UGPA4 ULTRAPAR 2003 TBLE3 TRACTEBEL 2005

LAME4 LOJAS AMERIC 2000 ITAU4 ITAUBANCO 2003 TMCP4 TELEMIG PART 2005

VALE5 VALE R DOCE 2000 CTNM4 COTEMINAS 2003 UBBR11 UNIBANCO 2005

TLPP3 TELESP 2000 MGEL4 MANGELS INDL 2003 FJTA4 FORJA TAURUS 2005

EBTP3 EMBRATEL PAR 2000 CRUZ3 SOUZA CRUZ 2003 KLBN4 KLABIN S/A 2005

WHMT3 WHIT MARTINS 2000 LAME4 LOJAS AMERIC 2003 UNIP3 UNIPAR 2005

CSNA3 SID NACIONAL 2000 BRKM5 BRASKEM 2003 COCE5 COELCE 2005

ITAU3 ITAUBANCO 2001 CGAS5 COMGAS 2003 PRGA4 PERDIGAO S/A 2005

TRPL4 TRAN PAULIST 2001 CMIG3 CEMIG 2003 BBDC3 BRADESCO 2005

UBBR4 UNIBANCO 2001 CTNM4 COTEMINAS 2004 TCSL4 TIM PART S/A 2005

DURA4 DURATEX 2001 TPRC6 TIM SUL 2004 TRPL3 TRAN PAULIST 2005

BBAS4 BRASIL 2001 ACES4 ACESITA 2004 BRAP3 BRADESPAR 2006

ITAU4 ITAUBANCO 2001 COCE5 COELCE 2004 BRAP4 BRADESPAR 2006

 AMBV4 AMBEV 2001 FFTL4 FOSFERTIL 2004 ALPA3 ALPARGATAS 2006

VALE5 VALE R DOCE 2001 ITAU3 ITAUBANCO 2004 ITAU3 ITAUBANCO 2006

VALE3 VALE R DOCE 2001 CRTP5 CRT CELULAR 2004 BBDC3 BRADESCO 2006

BBDC4 BRADESCO 2001 CSNA3 SID NACIONAL 2004 CPFE3 CPFL ENERGIA 2006

COCE5 COELCE 2001 UBBR3 UNIBANCO 2004 PMAM4 PARANAPANEMA 2006

EMBR3 EMBRAER 2001 BBDC4 BRADESCO 2004 TBLE3 TRACTEBEL 2006

 ARCZ6 ARACRUZ 2001 CEDO4 CEDRO 2004 FRAS4 FRAS-LE 2006

CPSL3 COPESUL 2001 CMET4 CAEMI 2004 VALE3 VALE R DOCE 2006

BRAP3 BRADESPAR 2001 ITAU4 ITAUBANCO 2004 UGPA4 ULTRAPAR 2006

BBDC4 BRADESCO 2002 DURA4 DURATEX 2004 BBDC4 BRADESCO 2006

PETR3 PETROBRAS 2002 TCSL3 TELE CL SUL 2004 ALPA4 ALPARGATAS 2006

UGPA4 ULTRAPAR 2002 TLPP3 TELESP 2004 ARCZ6 ARACRUZ 2006

BSUL5 BAHIA SUL 2002 VCPA4 V C P 2004 CSNA3 SID NACIONAL 2006

ITAU3 ITAUBANCO 2002 VGOR4 VIGOR 2004 ETER3 ETERNIT 2006

TRPL3 TRAN PAULIST 2002 MSAN3 BUNGE BRASIL 2004 ETER4 ETERNIT 2006

TLPP3 TELESP 2002 BBAS3 BRASIL 2005 ITSA3 ITAUSA 2006

ITAU4 ITAUBANCO 2002 TPRC6 TIM SUL 2005 UNIP3 UNIPAR 2006

VALE5 VALE R DOCE 2002 TLPP3 TELESP 2005 ARCZ3 ARACRUZ 2006

CGAS5 COMGAS 2002 VCPA4 V C P 2005 VCPA4 V C P 2006

VALE3 VALE R DOCE 2002 CPLE3 COPEL 2005 ITAU4 ITAUBANCO 2006

CTNM4 COTEMINAS 2002 POMO4 MARCOPOLO 2005 WEGE4 WEG 2006

TNEP4 TELE NORD CL 2002

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7/25/2019 O Índice Preço Lucro e a Avaliação Do Preço de Ações

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Danilo M. Navarro Filho – [email protected]

Carteira 4 Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano

EBTP4 EMBRATEL PAR 2000 UBBR11 UNIBANCO 2003 CRTP5 CRT CELULAR 2005

TSEP3 TELE SUDESTE 2000 TCSL3 TELE CL SUL 2003 EMBR3 EMBRAER 2005

BOBR4 BOMBRIL 2000 EMBR4 EMBRAER 2003 TLPP4 TELESP 2005

TNCP3 TELE NORT CL 2000 ARCZ6 ARACRUZ 2003 TSPP4 TELESP CL PA 2005

TCOC3 TELE CTR OES 2000 ELET3 ELETROBRAS 2003 TCSL3 TIM PART S/A 2005

TCOC4 TELE CTR OES 2000 TCSL4 TELE CL SUL 2003 RSID3 ROSSI RESID 2005

TNCP4 TELE NORT CL 2000 CMIG4 CEMIG 2003 TMAR5 TELEMAR N L 2005

TLPP4 TELESP 2000 DURA4 DURATEX 2003 NETC4 NET 2005

TSPP4 TELESP CL PA 2000 TLPP3 TELESP 2003 ITAU4 ITAUBANCO 2005

TEBA5 TELEBAHIA 2000 ELET6 ELETROBRAS 2003 MYPK4 IOCHP-MAXION 2005

ELET3 ELETROBRAS 2000 CCRO3 CCR RODOVIAS 2003 FRAS4 FRAS-LE 2005

TMGC7 TELEMIG CL 2000 AMBV3 AMBEV 2003 UBBR3 UNIBANCO 2005

EMBR4 EMBRAER 2001 TMCP3 TELEMIG PART 2003 WEGE4 WEG 2005

BRAP4 BRADESPAR 2001 UBBR3 UNIBANCO 2003 RPSA4 RIPASA 2005

TCOC4 TELE CTR OES 2001 CSPC4 COSIPA 2003 ELET6 ELETROBRAS 2005

TNLP3 TELEMAR 2001 SBSP3 SABESP 2004 EMBR4 EMBRAER 2005

TNLP4 TELEMAR 2001 VALE5 VALE R DOCE 2004 FFTL4 FOSFERTIL 2006

TCOC3 TELE CTR OES 2001 MSAN4 BUNGE BRASIL 2004 ABNB3 ABNOTE 2006

EMAE4 EMAE 2001 TLPP4 TELESP 2004 SLED4 SARAIVA LIVR 2006

UBBR3 UNIBANCO 2001 TSPP4 TELESP CL PA 2004 KLBN4 KLABIN S/A 2006

PCAR4 P.ACUCAR-CBD 2001 CRUZ3 SOUZA CRUZ 2004 CCRO3 CCR RODOVIAS 2006

FLCL5 F CATAGUAZES 2001 CGAS5 COMGAS 2004 MYPK4 IOCHP-MAXION 2006

CMET4 CAEMI METAL 2001 TCSL4 TELE CL SUL 2004 CRUZ3 SOUZA CRUZ 2006

TSEP4 TELE SUDESTE 2001 ARCZ3 ARACRUZ 2004 GRND3 GRENDENE 2006

TMCP4 TELEMIG PART 2001 TMCP4 TELEMIG PART 2004 PRGA3 PERDIGAO S/A 2006

UBBR11 UNIBANCO 2001 UBBR11 UNIBANCO 2004 RPSA4 RIPASA 2006

TNEP3 TELE NORD CL 2002 TBLE3 TRACTEBEL 2004 CTAX3 CONTAX 2006

TMCP4 TELEMIG PART 2002 VALE3 VALE R DOCE 2004 DURA4 DURATEX 2006

TRPL4 TRAN PAULIST 2002 RIPI4 IPIRANGA REF 2004 OHLB3 OHL BRASIL 2006

UBBR11 UNIBANCO 2002 EMBR3 EMBRAER 2004 CTNM4 COTEMINAS 2006

EMAE4 EMAE 2002 TMAR5 TELEMAR N L 2004 TNLP3 TELEMAR 2006

EMBR3 EMBRAER 2002 TSEP4 TELE SUDESTE 2004 ARCE3 ARCELOR BR 2006

CRTP5 CRT CELULAR 2002 TNLP3 TELEMAR 2004 TMCP3 TELEMIG PART 2006

TCOC3 TELE CTR OES 2002 EMBR4 EMBRAER 2004 NATU3 NATURA 2006

TLPP4 TELESP 2002 CMET4 CAEMI 2005 VGOR4 VIGOR 2006

TSPP4 TELESP CL PA 2002 CPLE6 COPEL 2005 TAMM4 TAM S/A 2006

EMBR4 EMBRAER 2002 ITAU3 ITAUBANCO 2005 UBBR3 UNIBANCO 2006

DURA4 DURATEX 2002 BBDC4 BRADESCO 2005 ENBR3 ENERGIAS BR 2006

TMCP4 TELEMIG PART 2003 CGAS5 COMGAS 2005 EMBR4 EMBRAER 2006

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Carteira 5 Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano Ação Empresa Ano

ELET6 ELETROBRAS 2000 BRTP3 BRASIL T PAR 2003 ALLL4 ALL AMER LAT 2005

SAMI4 SAMITRI 2000 BRTO3 BRASIL TELEC 2003 LAME4 LOJAS AMERIC 2005

TSEP4 TELE SUDESTE 2000 TLPP4 TELESP 2003 GOLL4 GOL 2005

TNLP3 TELEMAR 2000 TSPP4 TELESP CL PA 2003 NATU3 NATURA 2005

TNLP4 TELEMAR 2000 TCOC3 TELE CTR OES 2003 BRAP3 BRADESPAR 2005

TCSL3 TELE CL SUL 2000 BRTO4 BRASIL TELEC 2003 TMCP3 TELEMIG PART 2005

TMCP3 TELEMIG PART 2000 VALE5 VALE R DOCE 2003 BRAP4 BRADESPAR 2005

TMCP4 TELEMIG PART 2000 VALE3 VALE R DOCE 2003 ALLL11 ALL AMER LAT 2005

TCSL4 TELE CL SUL 2000 TBLE6 TRACTEBEL 2003 TSEP4 TELE SUDESTE 2005

TNEP3 TELE NORD CL 2000 BRTP4 BRASIL T PAR 2003 TNLP3 TELEMAR 2005

EPTE4 EPTE 2000 PCAR4 P.ACUCAR-CBD 2003 BRTP4 BRASIL T PAR 2005

TNEP4 TELE NORD CL 2000 PRGA4 PERDIGAO S/A 2003 BRTO4 BRASIL TELEC 2005

EBTP4 EMBRATEL PAR 2001 TSEP4 TELE SUDESTE 2003 BRTP3 BRASIL T PAR 2005

EBTP3 EMBRATEL PAR 2001 TBLE3 TRACTEBEL 2003 BRTO3 BRASIL TELEC 2005

RAPT4 RANDON PART 2001 SBSP3 SABESP 2003 GRND3 GRENDENE 2005

EPTE4 EPTE 2001 ARCZ6 ARACRUZ 2004 DASA3 DASA 2005

TNEP4 TELE NORD CL 2001 LAME4 LOJAS AMERIC 2004 EBTP4 EMBRATEL PAR 2006

 AMBV3 AMBEV 2001 TNLP4 TELEMAR 2004 ELET6 ELETROBRAS 2006

TNEP3 TELE NORD CL 2001 CCRO3 CCR RODOVIAS 2004 EMBR3 EMBRAER 2006

TMCP3 TELEMIG PART 2001 TMCP3 TELEMIG PART 2004 GUAR3 GUARARAPES 2006

TCSL3 TELE CL SUL 2001 CSPC4 COSIPA 2004 ELET3 ELETROBRAS 2006

TCSL4 TELE CL SUL 2001 CPLE3 COPEL 2004 GOLL4 GOL 2006

TNCP4 TELE NORT CL 2001 KLBN4 KLABIN S/A 2004 RENT3 LOCALIZA 2006

SBSP3 SABESP 2001 PCAR4 P.ACUCAR-CBD 2004 PCAR4 P.ACUCAR-CBD 2006

TNCP3 TELE NORT CL 2001 AMBV3 AMBEV 2004 ALLL4 ALL AMER LAT 2006

TLCP4 TELE LEST CL 2001 CPLE6 COPEL 2004 NETC4 NET 2006

TLCP3 TELE LEST CL 2001 ELET6 ELETROBRAS 2004 ALLL11 ALL AMER LAT 2006

VCPA4 V C P 2002 ELET3 ELETROBRAS 2004 CYRE3 CYRELA REALT 2006

UBBR3 UNIBANCO 2002 RSID3 ROSSI RESID 2004 NETC3 NET 2006