O Humor Na Propaganda Como Ferramenta de Persuasão
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8/18/2019 O Humor Na Propaganda Como Ferramenta de Persuasão
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O Humor Na Propaganda Como Ferramenta De Persuasão
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persuasao/6893/#ixzz43slg!6"
Centro Universitário de Belo Horizonte – UN! BH
Pr"! reitoria de P"s! gradua#ão$ Pes%uisa e &'tensão
Curso de &spe(ializa#ão )Lato *ensu) em +ar,eting e Comuni(a#ão
%"&' () *'*))(+) ,& '')&() + *'0")012
-osane .ellen -o(/a ná(io 012
3ngela 45i!sá5er 062
Belo Horizonte$ 76 de maio de 1889
'0"&
4 prin(ipal meta desse artigo ; a de estudar$ detal/adamente o surgimento de uma grande %uantidade de
produtos e mar(as (on(orrentes$ em diversos setores do mer(ado &ssa (on(orr5li(o!
alvo se re(orde de determinado produtos e mar(as anun(iados Uma =erramenta (ada vez mais utilizada
em propaganda ; o /umor e$ neste tra5al/o$ estudar!se!á o signi=i(ado do /umor (omo e=eito de
linguagem persuasiva em dis(ursos propagand?sti(os
*)5)')-,%): Pu5li(idade e Propaganda$ Humor$ Persuasão
4B*@-4C@
@/e main goal o= t/is arti(le is to e'amine in detail t/e emergen(e o= a large %uantitA o= produ(ts and5rands (ompeting in various se(tors o= t/e mar,et @/is =ier(e (ompetition ends up ma,ing t/e (ompanies
need to develop ne =orms o= (ommuni(ation so t/at t/e audien(e ill remem5er =or (ertain produ(ts and
5rands advertised 4 tool in(reasinglA used in propaganda is t/e /umor and in t/is or,$ studA ill 5e t/e
signi=i(an(e o= /umor as persuasive e==e(t o= language in dis(ounts advertising
.&!O-D*:Pu5li(itA E 4dvertisement$ mood$ Persuasion
http://www.webartigos.com/artigos/o-humor-na-propaganda-como-ferramenta-de-persuasao/6893/#ixzz43slGgJ6Uhttp://www.webartigos.com/artigos/o-humor-na-propaganda-como-ferramenta-de-persuasao/6893/#ixzz43slGgJ6Uhttp://www.webartigos.com/artigos/o-humor-na-propaganda-como-ferramenta-de-persuasao/6893/#ixzz43slGgJ6Uhttp://www.webartigos.com/artigos/o-humor-na-propaganda-como-ferramenta-de-persuasao/6893/#ixzz43slGgJ6U
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O o5etivo desta pes%uisa ; veri=i(ar se o /umor ; um re(urso persuasivo na rela#ão p>5li(o!(onsumidor
De %ue =orma ele ; utilizado$ por %ue sua utiliza#ão ; 5astante =re%Gente e %uais (onstru#es de /umor se
adaptam mel/or a este tipo de (omuni(a#ão *ão perguntas %ue mere(em alguma (onsidera#ão$ á %ue
respostas poderão au'iliar os pro=issionais da área
4 pes%uisa terá (omo meta prin(ipal desvendar a razão da pre=er
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O paradigma da pes%uisa =oi de=inido e es(lare(ido$ sendo ele o de analisar por %ue a propaganda
/umor?sti(a ; 5em a(eita pelos (onsumidores$ estudando não s" o resultado =inal da propaganda$ mas
toda sua id;ia e desenvolvimento
Uma /ip"tese de estudo para esse pro5lema poderia partir da per(ep#ão da vida pela maioria dos5rasileiros O (aos dos tempos modernos$ os pro5lemas rotineiros e a vida di=?(il de grande parte da
popula#ão poderiam ser as prin(ipais (ausas da a(eita#ão da propaganda /umor?sti(a 4penas trinta
segundos$ em m;dia$ podem transmitir uma sensa#ão de prazer a %uem se (ontemplar (om a linguagem
agradável de uma propaganda Ou então$ a partir do simples prin(?pio de %ue as pessoas pre=erem
assistir a algo %ue transmitirá 5ons momentos$ =azendo por uma instante parte de sua vida$ (ausando
uma sensa#ão agradável$ =azendo (om %ue o produto anun(iado sea posteriormente lem5rado e
guardado pelos espe(tadores (om aten#ão e (arin/o
Os prin(ipais o5etivos serão es(lare(idos para %ue o tra5al/o siga uma lin/a (ont?nua Um ponto
5astante interessante seria estudar (omo o /umor ; importante na propaganda 5rasileira$ (omo ele se
identi=i(a (om o telespe(tador *endo este o prin(ipal alvo$ pois usti=i(aria as razes do artigo$ identi=i(ar$
tam5;m$ o grau de e=i(in(ios premiados seguem a lin/a /umor?sti(a
O tra5al/o de pes%uisa so5re o tema /umor na propaganda tem (omo alvoprin(ipal a (omunidade a ser
=avore(ida ! os (omuni(adores mais espe(i=i(amente os pu5li(itários e ospro=issionais ligados I área de
(omuni(a#ão so(ial
- *"57,7+)+ *'*))(+)
O termo pu5li(idade$ segundo *ant4nna J79K$ em sua origem ; derivado de )p>5li(o) ! do
latim publicus ! %ue signi=i(a a %ualidade do %ue ; p>5li(o$ ou sea$ tornar p>5li(o um =ato$ uma id;ia$
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o5etivando induzir ou (onven(er o p>5li(o a uma atitude dinmi(a =avorável I determinada id;ia
en%uanto o termo propaganda identi=i(a!se (omo o meio utilizado para divulga#ão de id;ias
4 partir da análise (on(eitual de *ant4nna J79K$ veri=i(a!se %ue pu5li(idade ; o meio %ue se utiliza para
tornar (on/e(ido um produto$ um servi#o ou uma =irma o5etivando despertar$ nos (onsumidores$ odeseo pelo %ue está sendo anun(iado$ ou ainda$ desenvolver prest?gio ao anun(iante divulgando
a5ertamente o nome e as inten#es e %ue os an>n(ios são mat;rias pagas
Qemos %ue a pu5li(idade (ria (on(eitos$ (onstr"i e destr"i mitos$ propaga ideologias e in=orma#es$
mant;m o mundo (apitalista atual$ estimula o (onsumidor e seduz seu deseo de (ompra Dentro deste
pensamento$ Carval/o J1881K (ita a rela#ão da pu5li(idade (om a so(iedade
4 mel/or maneira de (onven(er o (onsumidor a (omprar (erto produto ; =azer (om %ue ele se identi=i%ue
(om o an>n(io do mesmo e$ assim (omo o proposto$ sinta a ne(essidade de ad%uirir o produto Desta
=orma$ pode!se (laramente pressupor %ue a pu5li(idade usa aspe(tos (otidianos para =azer (om %ue o
(onsumidor se sinta representado no an>n(io
+as a realidade$ apenas$ não seria su=i(iente para tal (onven(imento Pode!se dizer$ portanto$ %ue a
pu5li(idade re=or#a os padres de (omportamento esta5ele(idos pela so(iedade$ re=letindo uma realidade
idealizada para %ue sea atraente e venda o produto anun(iado nstigado e estimulado por se identi=i(ar
(om o pr"prio an>n(io$ o (onsumidor ; persuadido a atingir a gl"ria (om a posse do o5eto de valor O
produto se torna responsável pelo auge de seu su(esso e =eli(idade
4 pu5li(idade apresenta o produto (omo algo idealizado$ tendo seu signi=i(ado (onstru?do atrav;s de
re(ortes da realidade$ da maneira %ue =or mais (onveniente e 5us(ando (ausar o mel/or e=eito unto ao
(onsumidor!alvo
Nessa (ria#ão de uma realidade idealizada$ a pu5li(idade se apropria de tend
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De a(ordo (om .otler J79K$ persuadir ; )o ato de desenvolver pre=er5li(o!alvo$ pelo maior tempo poss?vel$ das virtudes do %ue está
sendo mostrado ou anun(iado
*egundo .otler J79K$ a persuasão em grande es(ala desenvolveu!se a partir da -evolu#ão ndustrial$
no s;(ulo RR$ (om o surgimento de novas te(nologias$ má%uinas e 5ens %ue passaram a ser a(ess?veis
I%ueles %ue antes não tin/am a(esso a eles sto ;$ os 5ens %ue s" a elite da ;po(a possu?a passaram a
ser deseados e disputados pelo menos a5astados$ os %uais (onstitu?am a maior par(ela da popula#ão
Contudo$ os (onsumidores não (ompravam todos os produtos em o=erta Havia um (onsiderável n>mero
de razes para isto Os (lientes poten(iais poderiam não (on/e(er as vantagens de (erto produto$ ou
des(on=iar do =a5ri(ante$ ou (onsiderar os 5ene=?(ios o=ere(idos (omo =r?volos 4ssim$ os produtores e
vendedores$ %ue muitas vezes eram a mesma pessoa$ passaram a se preo(upar em persuadir os
poten(iais (lientes a (omprar$ em maior es(ala$ os seus produtos
&sse pro(esso de (onven(er os (onsumidores a respeito de ade%ua5ilidade$ 5ene=?(ios$ (onveni5li(o!alvo de %ue isso deve ser =eito ! mostrando a ele o por%u< da%uele
produto ou id;ia serem tão 5ons ou tão e=i(ientes a ponto de mere(erem ser ad%uiridos pelo (onsumidor
4 linguagem persuasiva$ de a(ordo (om Carval/o J1881K$ ; usada em vários setores$ (omo na pol?ti(a –
nas (ampan/as de (onven(imento do eleitorado$ na pu5li(idade ! %uando se %uer (onven(er o p>5li(o
alvo a (omprar determinado produto e$ at;$ na pr"pria vida pessoal
O ser /umano usa a linguagem de persuasão a todo o momento em sua vida O /omem usa um dis(urso
mais sedutor %uando desea o5ter uma vaga de emprego$ usa a linguagem persuasiva para o5ter
des(onto em sua loa =avorita$ usa!a at; nas propostas de (asamento$ nos pedidos de namoro$ nas
(onversas (om a pessoa amada
O dis(urso persuasivo está presente em toda a nossa vida e em nosso dia ! a dia$ pois (om ele pode!se
mostrar e (onven(er$ a %uem %ueremos atingir$ para o5ter o %ue almeamos
Dentro da pu5li(idade$ mais espe(i=i(amente$ (ria!se então uma linguagem de persuasão$ um dis(urso
sedutor %ue atrairá a aten#ão do p>5li(o e terá o papel de (onven(
5em este pro(esso:
4 linguagem pu5li(itária usa re(ursos estil?sti(os e argumentativos da linguagem (otidiana$ ela pr"priavoltada para in=ormar e manipular Falar ; argumentar$ ; tentar impor O mesmo se pode dizer da
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linguagem ornal?sti(a$ dos dis(ursos pol?ti(os Jso5retudo em ;po(a eleitoralK$ da linguagem dos tri5unais
J(om de=esas e a(usa#es apai'onadasK e at; do dis(urso amoroso &m todos esses (asos$ /á uma 5ase
in=ormativa %ue$ manipulada$ serve aos o5etivos do emissor 4 di=eren#a está no grau de (ons(i5li(o!alvo
Na pol?ti(a e(onTmi(a mundial$ onde impera o (apitalismo$ o dis(urso persuasivo da pu5li(idade ; um
item indispensável M esse dis(urso %ue$ na maioria das vezes$ gera a venda: a pu5li(idade (onstr"i uma
imagem so5re o produto e vende essa imagem ao (onsumidor$ %ue ; estimulado I (ompra &ste dis(urso
tam5;m deve estar de a(ordo (om o mer(ado em %ue ele está inserido e deve seguir o o5etivo
de marketing deseado pelo (liente ou sea: ele deve (riar uma linguagem %ue (onsiga (onven(er o
p>5li(o!alvo da ideologia %ue o produto a ser vendido apresenta$ motivando o (onsumidor I (ompra de
a(ordo (om Carval/o J1881K
4 pu5li(idade terá o papel$ portanto$ de seduzir o (onsumidor de maneira %ue ele sinta a ne(essidade de
o5ter o produto terá o papel de (onven(
a ne(essidade de (omprá!lo
Partindo desse pensamento$ pode!se (on(luir %ue o dis(urso pu5li(itário muda de tempos em tempos$ de
a(ordo (om as ne(essidades de mer(ado e as (ara(ter?sti(as do p>5li(o!alvo a ser atingido &sse mesmo
p>5li(o!alvo ; estimulado a mudar as suas ideologias de a(ordo (om as ne(essidades do mer(ado isso$
atrav;s do dis(urso persuasivo trazido pela pu5li(idade
4 pu5li(idade (ria (on(eitos$ (onstr"i e destr"i mitos$ propaga ideologias e in=orma#es$ mant;m o mundo
(apitalista atual$ estimula o (onsumidor e seduz seus deseos Pode!se dizer %ue ela ; o meio usado pelo
mer(ado para mudar as (ara(ter?sti(as de uma so(iedade para %ue esta se adapte Is suas ne(essidades
e e'pe(tativas e(onTmi(as no momento
+as o %ue ; a propaganda Para %ue serve a pu5li(idade O o5etivo ; o5vio: vender$ vender um
produto$ um (andidato$ vender alguma (oisa Para %ue isso o(orra$ ela (ria sentidos$ dá signi=i(ados ao
seu p>5li(o$ %ue preen(/e assim seu vazio$ pois os (omer(iais seduzem e alegram Uma das razes
pelas %uais o /umor =oi sendo (ada vez mais usado está rela(ionada I depressão$ ao t;dio geral %ue o
mundo vive Fedrizzi J1886K (ara(teriza 5em este pro(esso para ele$ %uando se usa /umor na
propaganda$ o seu o5etivo ; evidente: vender um produto %ue =oi produzido pelo anun(iante %ue
(ontratou uma ag
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.,onceitua
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por sua vez$ ; uma des(ri#ão minu(iosa do %ue ; =azendo (rer %ue assim deveria ser &m s?ntese$ pois$ o
/umor ; uma transposi#ão do ideal para o real
*egundo o pu5li(itário Olivetto Japud F&D-YYi$ 1886K $ o /umor ; uma válvula de es(ape para as
ang>stias (otidianas %ue nos (olo(a (riti(amente em =rente I realidade$ preservando o aspe(to l>di(o &mtempos di=?(eis$ o /umor (res(e e se torna %uase um servi#o de utilidade p>5li(a
Na pu5li(idade$ por e'emplo$ pes%uisas mostram %ue as mar(as anun(iadas (om /umor são mais
lem5radas 4 maioria das pessoas pre=ere (omer(ial 5em!/umorado 4 propaganda %ue$ ini(ialmente$ era
s" in=orma#ão so5re produtos$ dei'ou de apenas in=ormar para persuadir &$ para isso$ o /umor ; um
e'(elente instrumento
O /umor nas(e de situa#es (omuns ligeiramente distor(idas$ =az rela#es inusitadas$ transgride$ ;
irreverente$ 5rin(a (om a vida e (om %ual%uer situa#ão ou pessoa$ do povo Is mais graduadas
autoridades$ ; politi(amente in(orreto$ surpreende$ não tem (ontrole 4ssim$ o riso ; espontneo e =az as
pessoas rela'arem das situa#es mais tensas O riso desarma$ mostra (ada um na sua =ragilidade e$
assim$ =ortale(e as rela#es /umanas *endo o riso um re=le'o natural$ o )re=le'o do gozo)$ o /umor tem
um ulgamento o5etivo ou =un(iona ou não =un(iona
*egundo Olivetto Japud F&D-YY$ 1886K$ o /umor na propaganda (ome#a a gan/ar 5ril/o$ visi5ilidade e
a ser per(e5ido (omo essen(ial Durante um grande per?odo$ a propaganda =oi =eita de in=orma#ão Para
o pu5li(itário: )&'iste um produto e ele =az isso$ =az a%uilo e (usta tanto) Depois a propaganda passou a
(onter$ tam5;m$ a persuasão 4s primeiras pe#as persuasivas =oram a%uelas %ue demonstravam o
produto (om a (onota#ão dramáti(a O primeiro (omer(ial %ue =ez isso =oi da Qol,sagen De5ai'o de
muita neve$ um (ara ia pegar um trator pra limpar o lugar$ %ue estava intransitável$ mas a? su5ia num Q
sso ; demonstra#ão de produto (om uma (onota#ão emo(ional$ 5us(ando persuasão Logo depois$
surgiram pe#as antol"gi(as (om a presen#a de /umor Por e'emplo$ as primeiras pe#as de 4l,a!*eltzer$ o
)+amma mia)$ et(
Considerado popularmente (omo arte de =azer rir$ o /umor (onsagrou!se (omo =orma altamente
(omuni(ativa e de grande al(an(e popular$ (om o desenvolvimento te(nol"gi(o e o advento dos meios de
(omuni(a#ão de massa
.3 humor e o comportamento do consumidor
Falar (om o (onsumidor ; a razão de ser da propaganda Con/e(er o (onsumidor ; o pr;!re%uisito
n>mero um para sa5er =alar 5em (om ele$ entendendo o %ue =un(iona (om ele$ (omo$ %uando e onde
=un(iona
Zuem ;$ então$ este (onsumidor
O (onsumidor nada mais ; do %ue a%uele %ue (ompra um produto ou (ontrata um servi#o para satis=azer
suas ne(essidades ou deseos 4s ne(essidades das pessoas$ assim (omo seus deseos$ são di=erentes$
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são individuais @ais ne(essidades podem ser naturais$ ou sea$ vindas (ons(ientemente do pr"prio ser
/umano$ ou podem ser in=luen(iadas$ levando o indiv?duo a sentir ne(essidade de algo %ue$ na verdade$
ele não pre(isa
O (onsumidor ; mem5ro de uma so(iedade de=inida por (ara(ter?sti(as pr"prias e (om um (otidiano em(omum 4 pu5li(idade apenas 5us(a um di=eren(ial nesse )(omum) da so(iedade$ 5us(a um ponto (/ave
a ser tra5al/ado dentro desse (otidiano$ =azendo (om %ue o (onsumidor se identi=i%ue (om o an>n(io e
sinta a ne(essidade de (omprar o produto &la representa em seus an>n(ios aspe(tos so(iais (omuns a
esse p>5li(o!alvo$ mantendo sempre um v?n(ulo (om a realidade de tal so(iedade
*egundo -ossi Japud F&D-YY$ 1886K; pre(iso atingir$ atrair$ (/amar a aten#ão$ prender a aten#ão$
persuadir e ainda mar(ar o (onsumidor Para =azer tudo isso$ ou pelo menos parte disso$ =az!se a I
(onvo(a#ão do /umor para audar a propaganda a atingir o5etivos
&m meio a tanta propaganda %ue á utiliza o /umor$ a (apa(idade de =isgar o (onsumidor assume (aráter
imperativo Conseguir =azer o (onsumidor rir ; um resultado muito antes disso$ ; pre(iso (/egar at; ele e
(/amar sua aten#ão 4 prin(ipal =un#ão do /umor para mar(ar o (onsumidor ; a sua impressionante
(apa(idade de (onstruir elos emo(ionais =ortes (om o o5eto anun(iado
O /umor serve de est?mulo para (/egar ao (onsumidor e (ome#ar a (onversa (om ele
4 vei(ula#ão de uma mensagem pu5li(itária ; o en(ontro entre o anun(iante e o (onsumidorNesta
situa#ão de en(ontro$ a ne(essidade de (/amar a aten#ão pode ser resolvida por meio de /umor$ %ue /á
de gerar (erto magnetismo so5re a aten#ão naturalmente dispersa do (onsumidor
*egundo -ossi Japud F&D-YY$ 1886K se entendermos 5em (omo se dá esse envolvimento do
(onsumidor$ per(e5emos %ue apenas mediante algum me(anismo de (ompensa#ão ou grati=i(a#ão
(onseguiremos prender a sua aten#ão para$ no momento seguinte$ tra5al/armos a sua persuasão &ntre
as alternativas de (ompensar e grati=i(ar situa!se o /umor$ %ue pode provo(ar alegria$ e$ na se%Gni(a =or#a atuante no sentido de persuadir o (onsumidor
atrav;s da propaganda 4ssim sendo$ na persuasão do (onsumidor$ o /umor na propaganda não pode
tudo$ mas pode audar muito o anun(iante a trazer o (onsumidor para o seu lado
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3 - %"&' () *'*))(+)
Fi'ar a mar(a tem sido uma tare=a das mais desa=iadoras em um mundo mar(ado por in=orma#es vindas
pelos mais di=erentes meios e das mais variadas =ontes 4inda mais se esse o5etivo tiver de ser
al(an#ado em an>n(io na @Q ou em uma =ra#ão de tempo menor ainda$ e%uivalente a uma parada dol/osem uma revista +uitas vezes ven(ido (om a auda do /umor
*egundo o vi(e!presidente de (ria#ão da ZW Comuni(a#ão$ Lopes J1887K$ o /umor ; =undamental na
propaganda &le aponta um dos motivos prin(ipais$ %ue pe#a pu5li(itária (ompete (om programa#ão de
@Q e (om editorial de revista$ logo$ toda propaganda %ue tem /umor ade%uado =i(a mais atraente para o
p>5li(o *egundo Lopes JdemK )*e o espe(tador está mais rela'ado$ vendo uma novela ou um programa
/umor?sti(o$ e (/ega uma in=orma#ão mais sisuda$ ele a(a5a retraindo!se *e =or algo mais leve$ a
tendn(ios engra#ados ou at; mesmo /ilariantes podem ser utilizados para vender$ at; mesmo$ produtos
de imagem mais s;ria e de apelo mais ra(ional$ =azendo (om %ue o (onsumidor simpatize mais =a(ilmente
(om o %ue está sendo anun(iado e =orme uma imagem positiva (om rela#ão a estes
*egundo Fedrizzi J1886K$ o /umor na propaganda =un(iona por%ue ; generoso &le dá alguma (oisa Ipessoa %ue está lá na outra ponta da (omuni(a#ão$ respeita a sua intelig
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interagir (om a mensagem$ (ompletando o (?r(ulo da in=orma#ão Como tudo na vida$ o /umor sinaliza e
mostra %ue /á uma pessoa real no ponto de onde a mensagem está sendo emitida Uma pessoa (om
entendimentos$ preo(upa#es e medos semel/antes aos nossos& ; isso %ue =az toda a di=eren#a
Na atualidade$ ao nos depararmos (om (ampan/as pu5li(itárias para partidos pol?ti(os$ não ; raroen(ontrarmos um to%ue de ousadia e /umor no dis(urso utilizado Nota!se$ por e'emplo$ %ue$ atrav;s da
pu5li(idade de massa Jprin(ipalmente na @QK$ os (andidatos se utilizam de re(ursos /umor?sti(os na
apresenta#ão dos de=eitos$ =al/as e in(oer5li(o %ue irá eleg
O /umor tam5;m pode estar em pu5li(idade de vareo ou de %ual%uer segmento de produtos no mer(ado
Com parti(ularidades %ue e'igem (uidados no (ampo da ;ti(a$ a pu5li(idade /umor?sti(a ;$ muitas vezes$
eviden(iada em guerras mer(adol"gi(as entre produtos similares Cada empresa tentando demonstrar
aspe(tos superiores e di=eren(iais do seu produto$ nem %ue para isso =orne#a uma (onota#ão sutil I
imagem do (on(orrente 4liás$ evidn(ios da pu5li(idade
Um aspe(to %ue pode e'pli(ar a tend
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*em d>vida$ a Bom5ril ; um momento espe(ial da propaganda 5rasileira & isso$ devido I sua (oragem e
I sua (apa(idade em trans=ormar uma ver5a pu5li(itária$ %ue raras vezes esteve entre as maiores da
pu5li(idade na(ional$ num proeto de su(esso para a mar(a$ =azendo (om %ue seu personagem sea o
mais lem5rado pelo (onsumidor 5rasileiro
Foi em 7^9 %ue a Bom5ril veio ao mundo @eve in?(io devido I ini(iativa do empresário -o5erto *ampaio
Ferreira$ %uando lan#ou seu >ni(o produto$ a pal/a de a#o Bom5ril 4 (ampan/a =oi um grande su(esso e
a Bom5ril passou a ser sinTnimo de pal/a de a#o
4ntigamente$ os an>n(ios eram editados (omo )re(lames)$ pois eram introduzidas no meio da
programa#ão e as pessoas re(lamavam da%uilo &$ a e'pressão )garota!propaganda) era usada$ pois a
maioria dos (omer(iais era ao vivo e anun(iado pelas apresentadoras4lgumas delas =i(aram =amosas no
Brasil e suas imagens =oram asso(iadas (om os produtos anun(iados Criavam uma intimidade (om as
(meras$ (onversando (om os telespe(tadores Os pro=issionais de marketing per(e5eram %ue isso era
um ponto positivo para a mar(a
*egundo +ar(ondes$ J1881K se os personagens são um a(/ado$ o Waroto Bom5ril representa 7887
a(/ados untos&le nas(eu de dois pais$ Petit e as/ington de Olivetto =oi (riado e mimado por um
polonni(a arma era o
/umor O personagem gan/ou 5ril/o e'(ep(ional na atua#ão de Carlin/os +oreno$ (on%uistando o grau
de (redi5ilidade &ra tudo muito novo$ muito di=erente e$ ao mesmo tempo$ muito simples Para Olivetto
J1886K$ em entrevista re(ente (on(edida I Divisão de Pes%uisas$ )o grande m;rito dessa (ampan/a =oi
tratar a dona de (asa (omo uma mul/er e não (omo piloto de =ogão &la teve sua intelign(ios$ na mais duradoura vida de um
personagem em toda a /ist"ria da propaganda interna(ional X -e(ord no Wuiness e tudo a %ue tem
direito
O segredo dessa vida longa do garoto Bom5ril ; a rela#ão (om a realidade de todos n"s &le reproduz$
(om a simpli(idade de seu personagem$ meia =igura atrás de um 5al(ão$ os (otidianos dramas na(ionais
e interna(ionais
O )Waroto Bom5ril) registrou diversas mudan#as so(iais e a(onte(imentos ao longo dos 11 anos em %ue
está no ar$ sempre se renovando e inovando O (aso +oni(a Leins,i$ o su(esso de @iazin/a$ a agita#ão
do Padre +ar(elo$ entre outros$ são e'emplos de alguns momentos registrados pela pu5li(idade daBom5ril J4ne'o K
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8/18/2019 O Humor Na Propaganda Como Ferramenta de Persuasão
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Neste ano$ =oi lan#ado durante a Bienal nterna(ional do Livro em *ão Paulo o livro )*oA (ontra (apas de
revista)$ uma (oletnea (omemorativa do su(esso da (ampan/a +ais do %ue uma simples pu5li(idade$ a
(omuni(a#ão Bom5ril ; um (ase mer(adol"gi(o %ue envolve seu p>5li(o (omo pou(os$ sea despertando
o senso de e(onomia$ os deseos de limpeza ou at; mesmo nossa vaidade *empre (om 5om /umor e
irrevern(ios 5em /umorados in(orporando pessoas
=amosas em evid
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4p"s a realiza#ão de pes%uisas$ análises e (r?ti(as$ (on(lui!se %ue o /umor na propaganda ; e=i(az$
(ausa impa(to e ! o mais interessante ! %ue mar(a os re(eptores$ =i(a na mem"ria$ valorizando e =i'ando
a mar(a do produto anun(iado
Nesse (onte'to$ a pu5li(idade aprova o ato da utiliza#ão da emo#ão e do /umor para atingir seu p>5li(o!alvo 4ssim$ a propaganda /umor?sti(a entra (om vantagem na guerra de mer(ado$ pois o=ere(e ao
(onsumidor a sensa#ão de prazer in(ons(iente na de(odi=i(a#ão da mensagem
Na análise realizada ap"s leitura dos estudos dos autores e espe(ialistas (itados no tra5al/o$ pode!se
(on(luir %ue$ na maioria das vezes$ as propagandas impressas são (ompostas por te'to e imagens O
uso separado desses elementos Jte'to e imagemK ; eviden(iado (om menos =re%Gmulo de estresse da nossa vida =az (om %ue pro(uremos )válvulas de es(ape) na
rotina$ assimilando situa#es de prazer
&ntre vários motivos$ eviden(iamos %ue a propaganda /umor?sti(a agrada I maioria dos re(eptores Os
anun(iantes apresentam o produto de =orma (riativa e envolvente$ =azendo (om %ue o (onsumidor
assimile de =orma agradável e memorize o produto
4 pu5li(idade (ria (on(eitos$ (onstr"i$ destr"i mitos$ propaga ideologias e in=orma#es$ mant;m o mundo
(apitalista atual$ estimula o (onsumidor e seduz seus deseos Pode!se dizer %ue ela ; o meio usado pelo
mer(ado para mudar as (ara(ter?sti(as de uma so(iedade a =im de %ue esta se adapte Is ne(essidades e
e'pe(tativas e(onTmi(as do momento
Con(lui!se$ então$ %ue a propaganda$ al;m de vender$ (ria uma /ist"ria$ (omo =oi eviden(iado no >ltimo
(apitulo$ (om as (ampan/as da Bom5ril 4 (ampan/a =az um tra5al/o de =i'a#ão do produto$ (riando um
v?n(ulo duradouro$ =azendo (om %ue a mar(a =i%ue viva por muito tempo
''?(,7)0 757'@7,)0
B&-W*ON$ Henri O Riso *ão Paulo: Ya/ar$ 1887
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.O@H&-$ P/ilip !arketing @radu#ão de H de Barros *ão Paulo 4tlas$ 798
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L4NW&$ @alvini Humor na Publicidade Comparati"a *ão Paulo! U*P$ 1887
+4-COND&*$ PAr #ma hist$ria da Propaganda rasileira -io de _aneiro: &diouro$ 1881
-4B44$ C4 B4-BO*4$ W %icion&rio de Comunicação *ão Paulo: `ti(a$ 79V
*4N@4NN4$ 4rmando Propaganda' teoria, t(cnica e pr&tica *ão Paulo: Pioneira$ 79
-evista +el/or! Westão de Pessoas &d *egmento: Dez[1887! Pu5li(a#ão +ensal
*ites:
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a5ril de 1889 Is 7^/87
072 @?tulo do 4rtigo Cient?=i(o
012 4luno do Curso de &spe(ializa#ão em +ar,eting e Comuni(a#ão
Jrosane,ellebterrra(om5rK
062 Pro=essora Orientadora$ +estre em *emi"ti(a
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