O GUIA QUE VAI MUDAR OS TEMPOS LIVRES DOS PORTUGUESES … · 2016-08-09 · Sinta todas as...
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OESTE, FÁTIM
A E
RIBATEJO
GUIAS DE LAZER
O SEU GUIA DOS FINS-DE-
-SEMANA
GU
IAS
DE
LA
ZE
R
OS SÍMBOLOS QUE VÃO FACILITAR AS SUAS ESCOLHAS
SIMBOLOGIA
PREÇOS
€ Até 15 euros€€ Até 30 euros€€€ Mais de 30 euros
RESTAURANTES
Cool Place Os sítios que estão na moda, porque nem tudo se resume à mesa
Bom garfo As grandes mesas portuguesas, locais com história, prestígio e tradição
Chef – Cozinha de autor
Cozinhas do Mundo
HOTÉIS
Charme Locais com ambiente especial, onde a dimensão também é acolhedora
Cenário Locais que se distinguem por uma paisagem ou localização privilegiada
OUTROS
Novo
Renovado
EDITORIAL
O prazer de descobrir
Dizia Camões n’Os Lusíadas, a propósito dos prazeres dos sentidos, que «mais vale experimentá-los que julgá-los». Este bem poderia ser o lema deste guia, cuja fi nalidade é ser o companheiro ideal de quem viaja. Uma obra para levar no bolso e consultar localmente. Mas que nem por isso cede à tentação da superfi cialidade, agregando informação rigorosa, recolhida, pensada e tratada por portugueses e para portugueses. É um livro para ler e refl ectir e não um folheto ilustrado, por isso as ilustrações e os mapas não são um fi m em si mesmo mas um auxiliar à compreensão das coisas e das pessoas.
É uma obra para quem gosta, não apenas de ver mas, sobretudo, de sentir e de fazer. Daí que as suas palavras de ordem e que, no fundo, correspondem aos diferentes capítulos de cada volume, sejam Passear, Descobrir, Experimentar, Participar, Descansar ou Saborear. Em termos práticos isto signifi ca passeios de diversos tipos, incluindo caminhadas, visitas a cidades e sugestões de actividades diversas organizadas localmente e que podem ir desde um cruzeiro no Douro, a um circuito turístico numa cidade, a uma romaria minhota ou a uma feira secular. Tudo isto pensado em função daquela que se tornou a unidade fundamental dos tempos de lazer, o fi m-de-semana ou as mini-férias.
Dentro da ideia de um livro para levar em viagem, optou-se por uma lógica de colecção, dividindo o território em oito regiões, correspondentes a outros tantos volumes, regiões estas que, na medida do possível, se procuraram harmonizar com a nova nomenclatura turística: Minho e Porto; Douro e Trás-os-Montes; Centro e Serra da Estrela; Oeste, Fátima e Ribatejo; Região de Lisboa; Alentejo/Alqueva e Litoral Alentejano; Algarve; Açores e Madeira.
Oeste, Fátima e Ribatejo: do Atlântico ao Tejo
Este livro agrega um conjunto de regiões turísticas (Oeste, Ribatejo, Leiria-Fátima e região de Tomar), que, para além da evidente proximidade geográfi ca, ganha especial sentido na complementaridade de propostas que esse todo oferece: cidades e vilas com notável património (com destaque para os monumentos classifi cados pela UNESCO), um extenso e bem preservado troço de costa atlântica, a imensa lezíria e áreas protegidas, para além, é claro, desse símbolo maior de fé que é Fátima.
ISBN 989-8186-04-1
9 7 8 9 8 9 8 1 8 6 0 4 1
Descubra uma região de castelos e conventos inesquecíveis, entre o Atlântico e o Tejo
Conheça os melhores itinerários através de passeios a pé, de comboio ou automóvel
Saboreie a rica gastronomia do mar e do interior, nas melhores mesas da região
Aproveite o calendário de eventos, das festas populares à programação cultural
Sinta todas as emoções e aventure-se no mar, nos rios, nas serras e áreas protegidas
GUIAS DE LAZER
DOURO E TRÁS-OS-MONTES
MINHO E PORTO
CENTRO E SERRA DA ESTRELA
OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
REGIÃO DE LISBOA
ALENTEJO COM ALQUEVA E LITORAL ALENTEJANO
ALGARVE
MADEIRA E AÇORES
Os guias Lifecooler são a melhor
companhia para o seu fi m-de-semana.
Recheados de informação prática,
revelada por especialistas apaixonados
pelo nosso país, dão-lhe a descobrir os
melhores locais de Portugal, as experiências
mais interessantes, os segredos que poucos sabem.
Este é o guia para aproveitar. Ao máximo.
O GUIA QUE VAI MUDAR OS TEMPOSLIVRES DOS
PORTUGUESES
OESTE, FÁTIMAE RIBATEJO
OESTE, FÁTIM
A E
RIBATEJO
GUIAS DE LAZER
O SEU GUIA DOS FINS-DE-
-SEMANA
GU
IAS
DE
LA
ZE
R
OS SÍMBOLOS QUE VÃO FACILITAR AS SUAS ESCOLHAS
SIMBOLOGIA
PREÇOS
€ Até 15 euros€€ Até 30 euros€€€ Mais de 30 euros
RESTAURANTES
Cool Place Os sítios que estão na moda, porque nem tudo se resume à mesa
Bom garfo As grandes mesas portuguesas, locais com história, prestígio e tradição
Chef – Cozinha de autor
Cozinhas do Mundo
HOTÉIS
Charme Locais com ambiente especial, onde a dimensão também é acolhedora
Cenário Locais que se distinguem por uma paisagem ou localização privilegiada
OUTROS
Novo
Renovado
EDITORIAL
O prazer de descobrir
Dizia Camões n’Os Lusíadas, a propósito dos prazeres dos sentidos, que «mais vale experimentá-los que julgá-los». Este bem poderia ser o lema deste guia, cuja fi nalidade é ser o companheiro ideal de quem viaja. Uma obra para levar no bolso e consultar localmente. Mas que nem por isso cede à tentação da superfi cialidade, agregando informação rigorosa, recolhida, pensada e tratada por portugueses e para portugueses. É um livro para ler e refl ectir e não um folheto ilustrado, por isso as ilustrações e os mapas não são um fi m em si mesmo mas um auxiliar à compreensão das coisas e das pessoas.
É uma obra para quem gosta, não apenas de ver mas, sobretudo, de sentir e de fazer. Daí que as suas palavras de ordem e que, no fundo, correspondem aos diferentes capítulos de cada volume, sejam Passear, Descobrir, Experimentar, Participar, Descansar ou Saborear. Em termos práticos isto signifi ca passeios de diversos tipos, incluindo caminhadas, visitas a cidades e sugestões de actividades diversas organizadas localmente e que podem ir desde um cruzeiro no Douro, a um circuito turístico numa cidade, a uma romaria minhota ou a uma feira secular. Tudo isto pensado em função daquela que se tornou a unidade fundamental dos tempos de lazer, o fi m-de-semana ou as mini-férias.
Dentro da ideia de um livro para levar em viagem, optou-se por uma lógica de colecção, dividindo o território em oito regiões, correspondentes a outros tantos volumes, regiões estas que, na medida do possível, se procuraram harmonizar com a nova nomenclatura turística: Minho e Porto; Douro e Trás-os-Montes; Centro e Serra da Estrela; Oeste, Fátima e Ribatejo; Região de Lisboa; Alentejo/Alqueva e Litoral Alentejano; Algarve; Açores e Madeira.
Oeste, Fátima e Ribatejo: do Atlântico ao Tejo
Este livro agrega um conjunto de regiões turísticas (Oeste, Ribatejo, Leiria-Fátima e região de Tomar), que, para além da evidente proximidade geográfi ca, ganha especial sentido na complementaridade de propostas que esse todo oferece: cidades e vilas com notável património (com destaque para os monumentos classifi cados pela UNESCO), um extenso e bem preservado troço de costa atlântica, a imensa lezíria e áreas protegidas, para além, é claro, desse símbolo maior de fé que é Fátima.
ISBN 989-8186-04-1
9 7 8 9 8 9 8 1 8 6 0 4 1
Descubra uma região de castelos e conventos inesquecíveis, entre o Atlântico e o Tejo
Conheça os melhores itinerários através de passeios a pé, de comboio ou automóvel
Saboreie a rica gastronomia do mar e do interior, nas melhores mesas da região
Aproveite o calendário de eventos, das festas populares à programação cultural
Sinta todas as emoções e aventure-se no mar, nos rios, nas serras e áreas protegidas
GUIAS DE LAZER
DOURO E TRÁS-OS-MONTES
MINHO E PORTO
CENTRO E SERRA DA ESTRELA
OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
REGIÃO DE LISBOA
ALENTEJO COM ALQUEVA E LITORAL ALENTEJANO
ALGARVE
MADEIRA E AÇORES
Os guias Lifecooler são a melhor
companhia para o seu fi m-de-semana.
Recheados de informação prática,
revelada por especialistas apaixonados
pelo nosso país, dão-lhe a descobrir os
melhores locais de Portugal, as experiências
mais interessantes, os segredos que poucos sabem.
Este é o guia para aproveitar. Ao máximo.
O GUIA QUE VAI MUDAR OS TEMPOSLIVRES DOS
PORTUGUESES
OESTE, FÁTIMAE RIBATEJO
GUIAS DE LAZER
UM GUIA DE FIM-DE-SEMANA EM PORTUGUÊS,
PARA PORTUGUESES
OESTE, FÁTIMAE RIBATEJO
AGRADECIMENTOS
FICHA TÉCNICA
À Sonae Distribuição por apoiar esta colecção de guias, reconhecendo a importância do fi m-de-semana para o lazer, o convívio e a descoberta de Portugal
À Anret – Associação Nacional das Regiões de Turismo pela colaboração prestada na concretização deste projecto.
A CEDÊNCIA DE CONTEÚDOS POR PARTE DAS SEGUINTES ENTIDADES:Câmara Municipal de Portimão Câmara Municipal de TaviraEP – Estradas de Portugal, SAIBA Megastore GPP – Gabinete de Planeamento e Política do Ministério da Agricultura
Junho 2008
CONCEPÇÃO E PRODUÇÃOSítios, SAwww.lifecooler.pt COLABORAÇÃO ESPECIAL Rui Cardoso COORDENAÇÃO EXECUTIVACéu Coutinho
TEXTOSLeonor Briz (Passear e Descobrir)Bárbara BettencourtMarta RibeiroPaula Oliveira Silva
DESIGNCristina Montarroio
PAGINAÇÃOJorge Ribeiro (com Ana Franco)
FOTOGRAFIAPaulo LimaBanco de imagens da Sítios, SA
MAPASEdições Livro Branco, Lda (ilustrados)Jorge Ribeiro
APOIO E PESQUISAAna Marta RamosAna RaposoAndreia MeloFilipa CarlosFrancisco GomesRicardo SilvaRodrigo BorgesRui PedrosaSandra Teixeira
REVISÃOJosé Moreira
IMPRESSÃOSocTip, SA
DEPÓSITO LEGALXxxxxxxxxxxxx
ISBN978-989-8186-04-1
GUIAS DE LAZER
7OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ÍNDICEINTRODUÇÃO 10
MAPA DA REGIÃO 12
TOP 10 14
PASSEAR 17Praia, serra, dinossáurios e muito mais, de bicicleta, barco ou comboio
DESCOBRIR | CIDADES 33As cidades patrimoniais, as vilas costeiras e Fátima
Abrantes 34 Óbidos 63Alcobaça 39 Peniche 69Caldas da Rainha 43 Santarém 73Fátima 49 Tomar 78Leiria 54 Torres Novas 85Nazaré 59 Torres Vedras 89
DESCOBRIR | REGIÃO 93Praia, serra, lezíria e as carismáticas vilas ribatejanas
EXPERIMENTAR 109Cavalos, ciclovias, parques ribeirinhos, ciência viva, surf, golfe e termas
PARTICIPAR 119Mais de 100 eventos que celebram as fortes tradições da região
DESCANSAR 133Turismo rural, hotéis de praia e os novos resorts de golfe
SABOREAR 145Restaurantes 146Os grandes clássicos regionais
da boa mesa e os novos espaços
Produtos Tradicionais 161Sabores genuínos, com selo de qualidade
AGRADECIMENTOS
FICHA TÉCNICA
À Sonae Distribuição por apoiar esta colecção de guias, reconhecendo a importância do fi m-de-semana para o lazer, o convívio e a descoberta de Portugal
À Anret – Associação Nacional das Regiões de Turismo pela colaboração prestada na concretização deste projecto.
A CEDÊNCIA DE CONTEÚDOS POR PARTE DAS SEGUINTES ENTIDADES:Câmara Municipal de Portimão Câmara Municipal de TaviraEP – Estradas de Portugal, SAIBA Megastore GPP – Gabinete de Planeamento e Política do Ministério da Agricultura
Junho 2008
CONCEPÇÃO E PRODUÇÃOSítios, SAwww.lifecooler.pt COLABORAÇÃO ESPECIAL Rui Cardoso COORDENAÇÃO EXECUTIVACéu Coutinho
TEXTOSLeonor Briz (Passear e Descobrir)Bárbara BettencourtMarta RibeiroPaula Oliveira Silva
DESIGNCristina Montarroio
PAGINAÇÃOJorge Ribeiro (com Ana Franco)
FOTOGRAFIAPaulo LimaBanco de imagens da Sítios, SA
MAPASEdições Livro Branco, Lda (ilustrados)Jorge Ribeiro
APOIO E PESQUISAAna Marta RamosAna RaposoAndreia MeloFilipa CarlosFrancisco GomesRicardo SilvaRodrigo BorgesRui PedrosaSandra Teixeira
REVISÃOJosé Moreira
IMPRESSÃOSocTip, SA
DEPÓSITO LEGALXxxxxxxxxxxxx
ISBN978-989-8186-04-1
GUIAS DE LAZER
7OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ÍNDICEINTRODUÇÃO 10
MAPA DA REGIÃO 12
TOP 10 14
PASSEAR 17Praia, serra, dinossáurios e muito mais, de bicicleta, barco ou comboio
DESCOBRIR | CIDADES 33As cidades patrimoniais, as vilas costeiras e Fátima
Abrantes 34 Óbidos 63Alcobaça 39 Peniche 69Caldas da Rainha 43 Santarém 73Fátima 49 Tomar 78Leiria 54 Torres Novas 85Nazaré 59 Torres Vedras 89
DESCOBRIR | REGIÃO 93Praia, serra, lezíria e as carismáticas vilas ribatejanas
EXPERIMENTAR 109Cavalos, ciclovias, parques ribeirinhos, ciência viva, surf, golfe e termas
PARTICIPAR 119Mais de 100 eventos que celebram as fortes tradições da região
DESCANSAR 133Turismo rural, hotéis de praia e os novos resorts de golfe
SABOREAR 145Restaurantes 146Os grandes clássicos regionais
da boa mesa e os novos espaços
Produtos Tradicionais 161Sabores genuínos, com selo de qualidade
““(...) MAS QUE TU SINTAS QUE É BELA A LUZ OU OUVIR UM
PÁSSARO CANTAR E TERÁS SIDO ABSOLUTAMENTE
ORIGINAL. PORQUE NINGUÉM PODE SENTIR POR TI.”
VERGÍLIO FERREIRA, IN “ESCREVER”
““(...) MAS QUE TU SINTAS QUE É BELA A LUZ OU OUVIR UM
PÁSSARO CANTAR E TERÁS SIDO ABSOLUTAMENTE
ORIGINAL. PORQUE NINGUÉM PODE SENTIR POR TI.”
VERGÍLIO FERREIRA, IN “ESCREVER”
INTRODUÇÃO
GUIAS DE LAZER
10OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Esta vasta área a Oeste, encravada entre as praias Atlânticas e o maciço de Montejunto, excepcional miradouro sobre toda a região dos «barros», formando um ondulado de co-linas e vales, é coroada a norte pela imensa massa calcária das serras de Aire e Candeei-ros e pela mancha verde do pinhal de Leiria e, a sul, pelo vale do Tejo – terras de aluvião, de grande aptidão agrícola. Herdeira do que foram os coutos de Alcobaça, a intensa lumi-
nosidade contribui para a existência de uma terra fértil que produz excelentes vinhos, nos quais se destacam os das quintas de Alenquer e do Cartaxo, e frutas para exportação, como é o caso da Pêra Rocha do Oeste e da Maçã de Alcobaça, produtos certifi cados.As cidades e vilas marcam o tempo, o esplen-dor da História, existindo em toda a região um vasto e rico conjunto monumental. Des-de o singelo castelo medieval de Óbidos ao
Vasta área de grande riqueza patrimonial e cultural para além da diversidade natural, aqui se conta a história dos primórdios da nacionalidade ao longo do rio Tejo, dos tempos imemoriais de dinossáurios e ocupação humana, sem esquecer o santuário de Fátima
O grande Oeste – Oeste, Ribatejo e Fátima
LEIRIA
SANTARÉM
INTRODUÇÃO
GUIAS DE LAZER
11OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
centro histórico de Santarém, capital do gótico, aos mosteiros que mar-caram a afi rmação da nacionalida-de, como Alcobaça e Batalha, sem esquecer o fascinante Convento de Cristo, em Tomar, todos classifi ca-dos ou à espera do seu reconhecimen-to como Património da Humanidade da Unesco, e ainda a mais recente Igreja da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima, confl uência do mundo religioso. O reconheci-mento da importância de Fátima co-mo centro de turismo religioso justifi -cou, aliás, a recente criação de uma região turística autónoma.A paisagem regista uma diversi-dade notável que vai das serranias beirãs, a norte, às terras da charne-ca, mais espraiadas e vizinhas do Te-jo. Com sítios naturais únicos e de gran-de valor ambiental, como a Reserva Natural das Berlengas (Reserva Biogenética da Euro-pa) ou o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, com as maiores grutas do país, é nas Reservas Naturais do Estuário do Tejo, do Paul do Boquilobo ou do Cavalo Sorraia que se descobre a fauna e fl ora das terras de
aluvião junto ao rio Tejo.Destaque também para a
gastronomia de mar (os excelentes viveiros/res-taurantes de Peniche e Lourinhã/Porto de Bar-
cas), para a infl uência da cultura conventual na di-
versifi cada doçaria (trouxas de ovos e cavacas de Caldas da Rainha, pães-de-ló de Rio Maior e de Alfeizerão, brisas do Lis, pastéis de feijão de Torres Vedras, a tige-
lada e a «palha» de Abrantes, os ce-lestes de Santarém, as fatias de To-mar, etc.) e para o artesanato, onde assumem especial relevância a ce-râmica de Rafael Bordalo Pinheiro
nas Caldas da Rainha, as rendas de bilros de Peniche, os trabalhos em cou-
ro do vale do Tejo e os lanifícios da serra de Aires.O Oeste é hoje um promissor des-tino de golfe, contando já com inúmeros campos e respectivas in-
fra-estruturas. Reúne também ex-cepcionais condições para a prática de
vários desportos de aventura e ar li-vre, bem como para a fruição e con-tacto com a Natureza. Este vas-to território abrange também uma das maiores regiões vitivinícolas de
Portugal.A proximidade a Lisboa e a situação es-
tratégica na ligação a outros grandes centros têm marcado o crescimento e a modernida-de desta região.
Cavalos na Companhia das Lezírias
UMA IMENSA REGIÃO, UM NOTÁVEL CONJUNTO DE ATRACTIVOS
Vila de Óbidos
INTRODUÇÃO
GUIAS DE LAZER
10OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Esta vasta área a Oeste, encravada entre as praias Atlânticas e o maciço de Montejunto, excepcional miradouro sobre toda a região dos «barros», formando um ondulado de co-linas e vales, é coroada a norte pela imensa massa calcária das serras de Aire e Candeei-ros e pela mancha verde do pinhal de Leiria e, a sul, pelo vale do Tejo – terras de aluvião, de grande aptidão agrícola. Herdeira do que foram os coutos de Alcobaça, a intensa lumi-
nosidade contribui para a existência de uma terra fértil que produz excelentes vinhos, nos quais se destacam os das quintas de Alenquer e do Cartaxo, e frutas para exportação, como é o caso da Pêra Rocha do Oeste e da Maçã de Alcobaça, produtos certifi cados.As cidades e vilas marcam o tempo, o esplen-dor da História, existindo em toda a região um vasto e rico conjunto monumental. Des-de o singelo castelo medieval de Óbidos ao
Vasta área de grande riqueza patrimonial e cultural para além da diversidade natural, aqui se conta a história dos primórdios da nacionalidade ao longo do rio Tejo, dos tempos imemoriais de dinossáurios e ocupação humana, sem esquecer o santuário de Fátima
O grande Oeste – Oeste, Ribatejo e Fátima
LEIRIA
SANTARÉM
INTRODUÇÃO
GUIAS DE LAZER
11OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
centro histórico de Santarém, capital do gótico, aos mosteiros que mar-caram a afi rmação da nacionalida-de, como Alcobaça e Batalha, sem esquecer o fascinante Convento de Cristo, em Tomar, todos classifi ca-dos ou à espera do seu reconhecimen-to como Património da Humanidade da Unesco, e ainda a mais recente Igreja da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima, confl uência do mundo religioso. O reconheci-mento da importância de Fátima co-mo centro de turismo religioso justifi -cou, aliás, a recente criação de uma região turística autónoma.A paisagem regista uma diversi-dade notável que vai das serranias beirãs, a norte, às terras da charne-ca, mais espraiadas e vizinhas do Te-jo. Com sítios naturais únicos e de gran-de valor ambiental, como a Reserva Natural das Berlengas (Reserva Biogenética da Euro-pa) ou o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, com as maiores grutas do país, é nas Reservas Naturais do Estuário do Tejo, do Paul do Boquilobo ou do Cavalo Sorraia que se descobre a fauna e fl ora das terras de
aluvião junto ao rio Tejo.Destaque também para a
gastronomia de mar (os excelentes viveiros/res-taurantes de Peniche e Lourinhã/Porto de Bar-
cas), para a infl uência da cultura conventual na di-
versifi cada doçaria (trouxas de ovos e cavacas de Caldas da Rainha, pães-de-ló de Rio Maior e de Alfeizerão, brisas do Lis, pastéis de feijão de Torres Vedras, a tige-
lada e a «palha» de Abrantes, os ce-lestes de Santarém, as fatias de To-mar, etc.) e para o artesanato, onde assumem especial relevância a ce-râmica de Rafael Bordalo Pinheiro
nas Caldas da Rainha, as rendas de bilros de Peniche, os trabalhos em cou-
ro do vale do Tejo e os lanifícios da serra de Aires.O Oeste é hoje um promissor des-tino de golfe, contando já com inúmeros campos e respectivas in-
fra-estruturas. Reúne também ex-cepcionais condições para a prática de
vários desportos de aventura e ar li-vre, bem como para a fruição e con-tacto com a Natureza. Este vas-to território abrange também uma das maiores regiões vitivinícolas de
Portugal.A proximidade a Lisboa e a situação es-
tratégica na ligação a outros grandes centros têm marcado o crescimento e a modernida-de desta região.
Cavalos na Companhia das Lezírias
UMA IMENSA REGIÃO, UM NOTÁVEL CONJUNTO DE ATRACTIVOS
Vila de Óbidos
Figueira da Foz
Lisboa
Lisboa
Osso da Baleia
Marinha Grande
Nazaré
Alcobaça
Rio Maior
Caldas da Rainha
ÓbidosPeniche
Lourinhã
Bombarral
Cadaval
Torres Vedras
AlenquerAz
Sobral de MonteAgraço
Arrudados Vinhos
Vila Francade Xira
Lagoade Óbidos
Pdas
Reserva Naturaldo Estuário
do Tejo
Reserva Naturaldas Berlengas
Berlengas
Pedrógão
São Pedro de Moel
São Martinho do Porto
Foz do Arelho
Baleal
Areia BrancaLi
Lin
hado
Oes
te
Linh
ado
Oes
te
109-9
349
242-
1
A8
242
3
114
8-2 A
8
N1
366
A1
N1
A1
10
A10
Castelo de Almourol
Mosteiro da Batalha (Património mundial)
Mosteiro da Alcobaça (Património mundial)
Convento de Cristo (Património mundial)
Grutas da Serra de Aires e Candeeiros
1
2
3
4
5
Praia
Flamingos
Tourada
Cavalos
Berlenga
Estelas
Forcadas
Farilhões
3
Praia da Vieira
Praia da Consolação
MAPA DA REGIÃOMAPA DA REGIÃO
0 10km
12OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
NORTE
z PortoCoimbra
GuardaCastelo Branco
SetúbalÉvoraAlgarve
Pombal
Leiriae
BatalhaOurém
TomarFátima
Porto de Mós
Torres NovasEntroncamento
Alcanena
Golegã
Chamusca
or
Santarém,
Alpiarça
Almeirim
Cartaxo
Azambuja
Salvaterrade Magos
Benavente
Oleiros
Sertã
Proença-a-Nova
Ferreirado Zêzere Vila de Rei
Constância
Sardoal
Abrantes
Mação
Coruche
Rio Sorraia
Rio
Tejo
RioZêz
ere
Rio TejoParque Naturaldas Serras de Aires
e Candeeiros
Reserva Naturaldo Paul
do Boquilobo
Linh
ado
Oes
t e
Linh
ado
Norte
Linhado
N
orte
Linha da Beira Baixa
Linhade Vendas N
ovas
9
9
A8
N10
9
A17
237-1
237
A1
N1 1-6
350
349
356
362
349
349-
3
358
Ramal d e
Tom
ar
358
244-3244
A23
238
238-
1
238
351
350
241
348
2
243365
3
IC10
363
361
A15
6 A1
3
A13
114
114-3
A10
10
119
251
114
1
2
4
5
MAPA DA REGIÃOMAPA DA REGIÃO
DESVENDE OS TRÊS
MOSTEIROS PATRIMÓNIO MUNDIAL
Figueira da Foz
Lisboa
Lisboa
Osso da Baleia
Marinha Grande
Nazaré
Alcobaça
Rio Maior
Caldas da Rainha
ÓbidosPeniche
Lourinhã
Bombarral
Cadaval
Torres Vedras
AlenquerAz
Sobral de MonteAgraço
Arrudados Vinhos
Vila Francade Xira
Lagoade Óbidos
Pdas
Reserva Naturaldo Estuário
do Tejo
Reserva Naturaldas Berlengas
Berlengas
Pedrógão
São Pedro de Moel
São Martinho do Porto
Foz do Arelho
Baleal
Areia Branca
Li
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109-9
349
242-
1
A8
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3
114
8-2 A
8
N1
366
A1
N1
A1
10
A10
Castelo de Almourol
Mosteiro da Batalha (Património mundial)
Mosteiro da Alcobaça (Património mundial)
Convento de Cristo (Património mundial)
Grutas da Serra de Aires e Candeeiros
1
2
3
4
5
Praia
Flamingos
Tourada
Cavalos
Berlenga
Estelas
Forcadas
Farilhões
3
Praia da Vieira
Praia da Consolação
MAPA DA REGIÃOMAPA DA REGIÃO
0 10km
12OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
NORTE
z PortoCoimbra
GuardaCastelo Branco
SetúbalÉvoraAlgarve
Pombal
Leiriae
BatalhaOurém
TomarFátima
Porto de Mós
Torres NovasEntroncamento
Alcanena
Golegã
Chamusca
or
Santarém,
Alpiarça
Almeirim
Cartaxo
Azambuja
Salvaterrade Magos
Benavente
Oleiros
Sertã
Proença-a-Nova
Ferreirado Zêzere Vila de Rei
Constância
Sardoal
Abrantes
Mação
Coruche
Rio Sorraia
Rio
Tejo
RioZêz
ere
Rio TejoParque Naturaldas Serras de Aires
e Candeeiros
Reserva Naturaldo Paul
do Boquilobo
Linh
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Oes
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Norte
Linhado
N
orte
Linha da Beira Baixa
Linhade Vendas N
ovas
9
9
A8
N10
9
A17
237-1
237
A1
N1 1-6
350
349
356
362
349
349-
3
358
Ramal d e
Tom
ar
358
244-3244
A23
238
238-
1
238
351
350
241
348
2
243365
3
IC10
363
361
A15
6 A1
3
A13
114
114-3
A10
10
119
251
1141
2
4
5
MAPA DA REGIÃOMAPA DA REGIÃO
DESVENDE OS TRÊS
MOSTEIROS PATRIMÓNIO MUNDIAL
TOP 10
GUIAS DE LAZER
14OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
1. MOSTEIRO DE ALCOBAÇACumprindo uma promessa feita se conquistasse Santarém, D. Afonso Henriques doou à Ordem de Cister em 1153 uma vasta área de terras em cujo centro se construiu o Mosteiro de Santa Maria. Ligado à fundação da nacionalidade, este monumento integra a maior igreja do País e tem uma estrutura semelhante à da aba-dia–mãe de Claraval, em França. De-vido à sua posição estratégica foi, na Idade Média, um grande centro difu-sor comercial e cultural.
2. CONVENTO DE CRISTOClassifi cado como Património Mun-dial em 1984, é uma obra labirínti-ca, complexa e de grande beleza, com fascinante mistura de estilos. É o góti-
co tardio dos paços do Infante D. Hen-rique e dos Claustros do Cemitério e da Lavagem (séc. XV). O manuelino triunfante da famosa Janela da Sala do Capítulo. Nesta época rasga-se na cha-rola um arco de acesso, transforman-do-a em capela-mor, com decoração românico-bizantina. Mais recente é a obra-prima maneirista hoje conhecida como Claustro dos Filipes.
3. SERRA DE MONTEJUNTOMontanha com honras de citação di-ária no boletim meteorológico, es-tá sempre presente no horizonte en-tre Alenquer e Torres Vedras. É uma imensa massa calcária com 660 me-tros de altitude, no concelho do Ca-daval. A vegetação rareia devido aos ventos frios de norte, aos nevoeiros
súbitos e às oscilações de tempera-tura, mesmo no Verão, mas tudo se esquece perante a magnifi cência da paisagem. Com este clima foi possí-vel desenvolver aqui o fabrico do gelo para Lisboa nos séculos XVIII e XIX.
4. SALINAS DE RIO MAIORSalinas longe do mar? Acredite! Às portas do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros está o ambien-te das salinas dos estuários dos rios que não esperamos encontrar no in-terior de Portugal. Com mais de oito séculos, estas minas de sal-gema de-senvolvem-se em torno de um poço onde é efectuada a captação de água salgada, logo distribuída através de regueiras pelos «talhos» (planos de secagem em pedra ou cimento). Sen-
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Dos conventos e mosteiros às maravilhas da NaturezaAs grandes referências da região, do património classifi cado pela UNESCO ao Santuário de Fátima, sem esquecer as reservas e parques naturais
TOP 10
GUIAS DE LAZER
15OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
do o sol a base do processo, a visita fi -ca reduzida à Primavera e ao Verão.
5. ARQUIPÉLAGO DAS BERLENGAS
Localizado a seis milhas da costa, fren-te a oeste de Peniche, o arquipélago foi classifi cado em 1981 como Reser-va Natural e ainda como Reserva Bio-genética da Europa. Verdadeiro para-íso ecológico, além da nidifi cação de aves marinhas tem ainda cerca de cem espécies de fl ora comuns ao litoral es-tremenho. As águas são cristalinas e o ambiente paradisíaco, convidando a uma visita a estas ilhas encantadas.
6. SÍTIO DA NAZARÉSala de visitas da Nazaré, com o seu espaçoso Terreiro da Romaria e o mi-
radouro do Suberco a 110 metros de altitude, é daqui que se toma o pri-meiro contacto com a realidade na-zarena: o mar, a força da Natureza à volta do qual gira a vida da popula-ção. A Ermida da Memória é o pri-meiro templo ligado à lenda do mi-lagre que salvou D. Fuas Roupinho de se precipitar daqui quando perse-guia um veado, e que mais tarde deu origem ao Santuário de Nossa Se-nhora da Nazaré (séc. XVII).
7. ÓBIDOSEntre muralhas e com um traçado medieval que não sofreu grandes al-terações ao longo dos anos, a par de assinaláveis cuidados de conserva-ção, o burgo fortifi cado de Óbidos é, de facto, o castelo que povoa o nos-
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so imaginário infantil. É óptimo de-ambular pelas suas ruelas em épocas sem movimento mas também estar presente nos seus festivais: Medieval (Julho), de Ópera (Agosto) e do Cho-colate (Novembro). Esteja atento!
8. SANTUÁRIO DE FÁTIMALocal maior da fé cristã, santuário e recinto envolvente integram, ain-da, a Capela das Aparições e a novís-sima Igreja da Santíssima Trindade. Aqui vêm todos os anos milhões de peregrinos de todo o mundo, sendo as maiores concentrações nos dias 12 e 13 de Maio e Outubro, nas Pro-cissões das Velas e na Missa e Procis-são do Adeus.
9. GRUTAS DA SERRA DE AIREEspectaculares belezas naturais, no coração do Parque Natural das Ser-ras de Aire e Candeeiros, o conjunto destas grutas oferece passeios com luz e som, às profundezas da terra, passeando entre estalagmites e esta-lactites, galerias, lagos e milhares de formações rochosas diferentes. Fo-ram descobertas entre 1947 e 1964. Santo António tem a maior sala, com uma área total de 6000 m2 e Mira de Aire é a mais profunda, com 110 me-tros e, ainda, a maior de Portugal.
10. MOSTEIRO DA BATALHAAssociado a uma das mais importan-tes batalhas contra os exércitos cas-telhanos, Aljubarrota, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória foi mandado erigir no século XIV por D. João I, em cumprimento de um voto feito à Vir-gem. Obra-prima da arquitectura góti-ca portuguesa, é um notável e comple-xo edifício que inclui o arrojado fecho da Sala do Capítulo em abóbada única sem apoios intermédios e as Capelas Imperfeitas de estilo manuelino. Im-pressionante é o rendilhado das escul-turas no pórtico principal.
TOP 10
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14OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
1. MOSTEIRO DE ALCOBAÇACumprindo uma promessa feita se conquistasse Santarém, D. Afonso Henriques doou à Ordem de Cister em 1153 uma vasta área de terras em cujo centro se construiu o Mosteiro de Santa Maria. Ligado à fundação da nacionalidade, este monumento integra a maior igreja do País e tem uma estrutura semelhante à da aba-dia–mãe de Claraval, em França. De-vido à sua posição estratégica foi, na Idade Média, um grande centro difu-sor comercial e cultural.
2. CONVENTO DE CRISTOClassifi cado como Património Mun-dial em 1984, é uma obra labirínti-ca, complexa e de grande beleza, com fascinante mistura de estilos. É o góti-
co tardio dos paços do Infante D. Hen-rique e dos Claustros do Cemitério e da Lavagem (séc. XV). O manuelino triunfante da famosa Janela da Sala do Capítulo. Nesta época rasga-se na cha-rola um arco de acesso, transforman-do-a em capela-mor, com decoração românico-bizantina. Mais recente é a obra-prima maneirista hoje conhecida como Claustro dos Filipes.
3. SERRA DE MONTEJUNTOMontanha com honras de citação di-ária no boletim meteorológico, es-tá sempre presente no horizonte en-tre Alenquer e Torres Vedras. É uma imensa massa calcária com 660 me-tros de altitude, no concelho do Ca-daval. A vegetação rareia devido aos ventos frios de norte, aos nevoeiros
súbitos e às oscilações de tempera-tura, mesmo no Verão, mas tudo se esquece perante a magnifi cência da paisagem. Com este clima foi possí-vel desenvolver aqui o fabrico do gelo para Lisboa nos séculos XVIII e XIX.
4. SALINAS DE RIO MAIORSalinas longe do mar? Acredite! Às portas do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros está o ambien-te das salinas dos estuários dos rios que não esperamos encontrar no in-terior de Portugal. Com mais de oito séculos, estas minas de sal-gema de-senvolvem-se em torno de um poço onde é efectuada a captação de água salgada, logo distribuída através de regueiras pelos «talhos» (planos de secagem em pedra ou cimento). Sen-
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Dos conventos e mosteiros às maravilhas da NaturezaAs grandes referências da região, do património classifi cado pela UNESCO ao Santuário de Fátima, sem esquecer as reservas e parques naturais
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15OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
do o sol a base do processo, a visita fi -ca reduzida à Primavera e ao Verão.
5. ARQUIPÉLAGO DAS BERLENGAS
Localizado a seis milhas da costa, fren-te a oeste de Peniche, o arquipélago foi classifi cado em 1981 como Reser-va Natural e ainda como Reserva Bio-genética da Europa. Verdadeiro para-íso ecológico, além da nidifi cação de aves marinhas tem ainda cerca de cem espécies de fl ora comuns ao litoral es-tremenho. As águas são cristalinas e o ambiente paradisíaco, convidando a uma visita a estas ilhas encantadas.
6. SÍTIO DA NAZARÉSala de visitas da Nazaré, com o seu espaçoso Terreiro da Romaria e o mi-
radouro do Suberco a 110 metros de altitude, é daqui que se toma o pri-meiro contacto com a realidade na-zarena: o mar, a força da Natureza à volta do qual gira a vida da popula-ção. A Ermida da Memória é o pri-meiro templo ligado à lenda do mi-lagre que salvou D. Fuas Roupinho de se precipitar daqui quando perse-guia um veado, e que mais tarde deu origem ao Santuário de Nossa Se-nhora da Nazaré (séc. XVII).
7. ÓBIDOSEntre muralhas e com um traçado medieval que não sofreu grandes al-terações ao longo dos anos, a par de assinaláveis cuidados de conserva-ção, o burgo fortifi cado de Óbidos é, de facto, o castelo que povoa o nos-
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so imaginário infantil. É óptimo de-ambular pelas suas ruelas em épocas sem movimento mas também estar presente nos seus festivais: Medieval (Julho), de Ópera (Agosto) e do Cho-colate (Novembro). Esteja atento!
8. SANTUÁRIO DE FÁTIMALocal maior da fé cristã, santuário e recinto envolvente integram, ain-da, a Capela das Aparições e a novís-sima Igreja da Santíssima Trindade. Aqui vêm todos os anos milhões de peregrinos de todo o mundo, sendo as maiores concentrações nos dias 12 e 13 de Maio e Outubro, nas Pro-cissões das Velas e na Missa e Procis-são do Adeus.
9. GRUTAS DA SERRA DE AIREEspectaculares belezas naturais, no coração do Parque Natural das Ser-ras de Aire e Candeeiros, o conjunto destas grutas oferece passeios com luz e som, às profundezas da terra, passeando entre estalagmites e esta-lactites, galerias, lagos e milhares de formações rochosas diferentes. Fo-ram descobertas entre 1947 e 1964. Santo António tem a maior sala, com uma área total de 6000 m2 e Mira de Aire é a mais profunda, com 110 me-tros e, ainda, a maior de Portugal.
10. MOSTEIRO DA BATALHAAssociado a uma das mais importan-tes batalhas contra os exércitos cas-telhanos, Aljubarrota, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória foi mandado erigir no século XIV por D. João I, em cumprimento de um voto feito à Vir-gem. Obra-prima da arquitectura góti-ca portuguesa, é um notável e comple-xo edifício que inclui o arrojado fecho da Sala do Capítulo em abóbada única sem apoios intermédios e as Capelas Imperfeitas de estilo manuelino. Im-pressionante é o rendilhado das escul-turas no pórtico principal.
PASSEAR
DA LEZÍRIA À SERRA,
DAS PRAIAS AOS DINOSSÁURIOS, A PÉ, DE BICICLETA,
BARCO OU COMBOIO
PASSEIO 1Das quintas à fábrica do gelo 18
PASSEIO 2Um dia na lezíria 19
PASSEIO 3Caminhada no Paul do Boquilobo 20
PASSEIO 4À volta de Castelo do Bode 21
PASSEIO 5Memórias ferroviárias 22
PASSEIO 6De Peniche a Alfeizerão 23
PASSEIO 7Cruzeiro às Berlengas 24
PASSEIO 8Da Marinha Grande à Batalha 26
PASSEIO 9Na ciclovia atlântica 28
PASSEIO 10Da Fórnea às Pegadas dos Dinossáurios 29
PASSEIO 11Da lezíria às Serras de Aire e Candeeiros 30
PASSEIO 12Percursos pedestres na Lagoa de Óbidos 32
PASSEAR
DA LEZÍRIA À SERRA,
DAS PRAIAS AOS DINOSSÁURIOS, A PÉ, DE BICICLETA,
BARCO OU COMBOIO
PASSEIO 1Das quintas à fábrica do gelo 18
PASSEIO 2Um dia na lezíria 19
PASSEIO 3Caminhada no Paul do Boquilobo 20
PASSEIO 4À volta de Castelo do Bode 21
PASSEIO 5Memórias ferroviárias 22
PASSEIO 6De Peniche a Alfeizerão 23
PASSEIO 7Cruzeiro às Berlengas 24
PASSEIO 8Da Marinha Grande à Batalha 26
PASSEIO 9Na ciclovia atlântica 28
PASSEIO 10Da Fórnea às Pegadas dos Dinossáurios 29
PASSEIO 11Da lezíria às Serras de Aire e Candeeiros 30
PASSEIO 12Percursos pedestres na Lagoa de Óbidos 32
PASSEAR
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18OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 1Das quintas à fábrica do gelo Passeio de carro
A vila de Alenquer 1 atraiu, no século XIX, fá-bricas de lanifícios cujos edifícios imponentes permanecem. O casario estende-se em so-calcos, colina acima. Na parte alta da vila vêem-se as ruínas do medieval Convento de São Francisco, pri-meiro da Ordem construído em Portugal. A Igreja de São Pedro guarda o túmulo do humanista Da-mião de Góis. As vinhas sucedem-se, numa paisagem moldada pela mão do ho-mem. As casas solarengas ligadas à produção de vinho vão-se sucedendo até Aldeia Gavinha
2 , onde merece visita a Igreja da Madalena. Em vez de seguir logo para Merceana, vá pela esquerda até Aldeia Galega 3 , antiga sede de concelho com pelourinho manuelino. Na Igre-ja de Nossa Senhora dos Prazeres, um alpendre dá acesso ao portal manuelino.Regressando ao cruzamento, siga, então, para Merceana 4 , onde deve visitar a Igreja de Nossa Senhora da Piedade (séc. XIV), ligada a um culto pré-cristão. Continue por Atalaia até
Vila Verde dos Francos 5 , doada por D. Afonso Henriques aos cruzados que o apoia-
ram na tomada de Lisboa. Na subida pa-ra Montejunto fi ca o Convento da
Senhora da Visitação. No alto da serra 6 , a mudança é impressionante, quer na vegeta-ção, quer no clima. A vista esten-de-se até ao oceano. Aqui se pode
visitar o engenho dos frades, que nos séculos XVIII e XIX forneceu gelo a
Lisboa, fabricado em tanques que a Câmara do Cadaval tem vindo a recuperar. Descendo por Pragança e passando pelos vinhedos do Cadaval, da Vermelha e do Sanguinhal, che-ga ao Bombarral 7 .
De Alenquer à serra de Montejunto e às suas vistas deslumbrantes,
percorrendo as colinas cobertas de vinhedos
da região do Oeste até ao Bombarral
Acesso Pela A1 até ao nó do Carregado e pela variante da EN1 até Alenquer
A ter Possibilidade de estender o passeio até Óbidos ou Caldas da Rainha
Extensão Cerca de 60 km, não contando com o regresso
em conta
ALENQUER
AldeiaGavinha
Aldeiada Galega
Vila Verdedos Francos
BOMBARRAL
Montejunto
Cadaval
Meca
Carregado
Atalaia
Merceana
EN1
EN1 A1
EN115
EN115-1EN361
EN115
Carro
1
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3
7
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VISITE O CENTRO DE
INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL DE MONTEJUNTO
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
19OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 2Um dia na lezíria Passeio de carro
A ponte metálica de D. Luís (1881) leva-o de Santarém 1 para a margem esquerda do Tejo, entre vinhedos, interrompidos por antigas quin-tas solarengas, pitorescas adegas e povoações co-mo Almeirim ou Alpiarça. Estância cortesã, pal-co dos autos de Gil Vicente, lugar de Cortes, de nascimento de príncipes e de morte de um rei, foi esta a sedução de Almeirim 2 . Hoje, o seu apelo está sobretudo nos vinhos – Quinta da Alorna - e na gastronomia. Prosseguindo viagem, em Alpiarça 3 importa visitar a Casa-Museu dos Patudos, residência de José Relvas, um dos vultos mais expressivos da I República. Bibliófi lo e estudioso de história, pa-ra além de ministro, diplomata, violinista e viti-cultor, encomendou no início do século XX, a Raul Lino, esta casa «portuguesa».Terra de grandes tradições tauromáquicas, a Chamusca 4 é marcada pela grande praça de touros, neomourisca (1919) e alguns bons exemplares de Arte Nova, como o curioso Clube Agrícola. A não perder o Museu Municipal, po-linucleado, e o Centro Regional do Artesanato.
Aprecie a imensidão da lezíria a partir do mira-douro do Senhor do Bonfi m.Cruze de novo o Tejo, na ponte metálica da Cha-musca (1905), até à Golegã 5 . A Igreja Matriz apresenta magnífi co portal manuelino, tendo o Museu Municipal grande acervo do escultor Martins Correia. À saída da vila, de regresso a Santarém pela EN 365, encontra meio escondi-do pelo arvoredo do jardim, a Casa-Museu Car-los Relvas, edifício único no mundo construído de raiz para estúdio fotográfi co. Continue por pitoresca estrada através de Azinhaga (acesso ao Paul do Boquilobo), Pombalinho, Reguengo do Alviela e Vale de Figueira.
Este passeio, a partir de Santarém leva-o a descobrir a lezíria ribatejana, terra dos cavalos,
do gado bravo e dos campinos,
à volta dos quais se mantêm fortes tradições histórico-
culturais
Acesso Pela A1 até Santarém e pela ponte D. Luís até Almeirim
A ter Possibilidade, a partir da Golegã, de prolongar o itinerário até ao Paul do Boquilobo ou a Tomar
Extensão Cerca de 70 km
Refeições Café Central (T. 249 976 345) na Golegã
À volta Tomar, Paul do Boquilobo
em conta
SANTARÉM
ALMEIRIM
ChamuscaVale
de Figueira
Reserva Natural do Paul
de Boquilobo
Golegã
Azinhaga
Alpiarça
Pombalinho
Rio TejoEN365
EN365
IC3
Carro
1
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PASSEAR
GUIAS DE LAZER
18OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 1Das quintas à fábrica do gelo Passeio de carro
A vila de Alenquer 1 atraiu, no século XIX, fá-bricas de lanifícios cujos edifícios imponentes permanecem. O casario estende-se em so-calcos, colina acima. Na parte alta da vila vêem-se as ruínas do medieval Convento de São Francisco, pri-meiro da Ordem construído em Portugal. A Igreja de São Pedro guarda o túmulo do humanista Da-mião de Góis. As vinhas sucedem-se, numa paisagem moldada pela mão do ho-mem. As casas solarengas ligadas à produção de vinho vão-se sucedendo até Aldeia Gavinha
2 , onde merece visita a Igreja da Madalena. Em vez de seguir logo para Merceana, vá pela esquerda até Aldeia Galega 3 , antiga sede de concelho com pelourinho manuelino. Na Igre-ja de Nossa Senhora dos Prazeres, um alpendre dá acesso ao portal manuelino.Regressando ao cruzamento, siga, então, para Merceana 4 , onde deve visitar a Igreja de Nossa Senhora da Piedade (séc. XIV), ligada a um culto pré-cristão. Continue por Atalaia até
Vila Verde dos Francos 5 , doada por D. Afonso Henriques aos cruzados que o apoia-
ram na tomada de Lisboa. Na subida pa-ra Montejunto fi ca o Convento da
Senhora da Visitação. No alto da serra 6 , a mudança é impressionante, quer na vegeta-ção, quer no clima. A vista esten-de-se até ao oceano. Aqui se pode
visitar o engenho dos frades, que nos séculos XVIII e XIX forneceu gelo a
Lisboa, fabricado em tanques que a Câmara do Cadaval tem vindo a recuperar. Descendo por Pragança e passando pelos vinhedos do Cadaval, da Vermelha e do Sanguinhal, che-ga ao Bombarral 7 .
De Alenquer à serra de Montejunto e às suas vistas deslumbrantes,
percorrendo as colinas cobertas de vinhedos
da região do Oeste até ao Bombarral
Acesso Pela A1 até ao nó do Carregado e pela variante da EN1 até Alenquer
A ter Possibilidade de estender o passeio até Óbidos ou Caldas da Rainha
Extensão Cerca de 60 km, não contando com o regresso
em conta
ALENQUER
AldeiaGavinha
Aldeiada Galega
Vila Verdedos Francos
BOMBARRAL
Montejunto
Cadaval
Meca
Carregado
Atalaia
Merceana
EN1
EN1 A1
EN115
EN115-1EN361
EN115
Carro
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VISITE O CENTRO DE
INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL DE MONTEJUNTO
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19OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 2Um dia na lezíria Passeio de carro
A ponte metálica de D. Luís (1881) leva-o de Santarém 1 para a margem esquerda do Tejo, entre vinhedos, interrompidos por antigas quin-tas solarengas, pitorescas adegas e povoações co-mo Almeirim ou Alpiarça. Estância cortesã, pal-co dos autos de Gil Vicente, lugar de Cortes, de nascimento de príncipes e de morte de um rei, foi esta a sedução de Almeirim 2 . Hoje, o seu apelo está sobretudo nos vinhos – Quinta da Alorna - e na gastronomia. Prosseguindo viagem, em Alpiarça 3 importa visitar a Casa-Museu dos Patudos, residência de José Relvas, um dos vultos mais expressivos da I República. Bibliófi lo e estudioso de história, pa-ra além de ministro, diplomata, violinista e viti-cultor, encomendou no início do século XX, a Raul Lino, esta casa «portuguesa».Terra de grandes tradições tauromáquicas, a Chamusca 4 é marcada pela grande praça de touros, neomourisca (1919) e alguns bons exemplares de Arte Nova, como o curioso Clube Agrícola. A não perder o Museu Municipal, po-linucleado, e o Centro Regional do Artesanato.
Aprecie a imensidão da lezíria a partir do mira-douro do Senhor do Bonfi m.Cruze de novo o Tejo, na ponte metálica da Cha-musca (1905), até à Golegã 5 . A Igreja Matriz apresenta magnífi co portal manuelino, tendo o Museu Municipal grande acervo do escultor Martins Correia. À saída da vila, de regresso a Santarém pela EN 365, encontra meio escondi-do pelo arvoredo do jardim, a Casa-Museu Car-los Relvas, edifício único no mundo construído de raiz para estúdio fotográfi co. Continue por pitoresca estrada através de Azinhaga (acesso ao Paul do Boquilobo), Pombalinho, Reguengo do Alviela e Vale de Figueira.
Este passeio, a partir de Santarém leva-o a descobrir a lezíria ribatejana, terra dos cavalos,
do gado bravo e dos campinos,
à volta dos quais se mantêm fortes tradições histórico-
culturais
Acesso Pela A1 até Santarém e pela ponte D. Luís até Almeirim
A ter Possibilidade, a partir da Golegã, de prolongar o itinerário até ao Paul do Boquilobo ou a Tomar
Extensão Cerca de 70 km
Refeições Café Central (T. 249 976 345) na Golegã
À volta Tomar, Paul do Boquilobo
em conta
SANTARÉM
ALMEIRIM
ChamuscaVale
de Figueira
Reserva Natural do Paul
de Boquilobo
Golegã
Azinhaga
Alpiarça
Pombalinho
Rio TejoEN365
EN365
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Carro
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20OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 3Caminhada no Paul do Boquilobo Passeio a pé
Saindo da Golegã para Santa-rém encontrará à sua direita a sinalização para o Paul do Boquilobo 1 . Poderá ainda chegar de Torres Novas, via
Riachos. Escolha a manhã ou tarde para fazer este passeio mas
evite as horas de mais calor, em especial no Verão. Se quiser uma visita guiada, terá de fa-zer uma marcação prévia. Apetreche-se, leve chapéu, binóculos e um lanche – as aves não estão ali à mão – e vá até ao centro de informa-ção e interpretação instalado na sede da reser-va. A partir daqui siga o percurso sinalizado, respeite a Natureza e parta à descoberta da sua riqueza natural e ornitológica. Ao longo do percurso os abrigos para observa-ção da fauna 2 permitem-lhe estar nesta re-serva, mais ou menos confortavelmente, todo o tempo que entender necessário. Os maciços de salgueiros – brancos e negros - e os freixos, coexistem com uma zona sempre alagada, coberta por várias plantas aquáticas –
o golfão branco e a espadana, prolongada por uma extensa área de caniçal. Aqui se alberga uma importante colónia de aves que nidifi cam de Março a Junho: garças boieiras, garças brancas, gorazes e garças ver-melhas. De Novembro a Fevereiro a reserva dá guarida a patos de várias espécies como o colhereiro, o arrábio, a marrequinha e o pa-to trombeteiro. Com sorte poderá ver a gaivi-na-dos-pauis e a águia pesqueira, que são ra-ras no nosso país.
Única área protegida portuguesa integrada na Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO, em Junho de 1980, a Reserva Natural do Paul do Boquilobo ocupa uma área de 529 hectares perto da confl uência dos rios Almonda e Tejo, com destaque para as zonas interiores, húmidas e quase sempre alagadas
Acesso Na saída da Golegã para Santarém, via Azinhaga
Início e Fim Centro de Interpretação do Paul de Boquilobo
Extensão Cerca de 3 km
A ter Também pode aqui chegar por estra-da a partir de Torres Novas e Riachos
Outros É recomendável calçado adequado na época das chuvas
À volta Golegã (Igreja Matriz e Casa-Museu Carlos Relvas)
em conta
RESERVA NATURAL DO PAUL
BOQUILOBO
Quinta do Pauldo Boquilobo
Linha Férrea
Abrigode Observação
Rio Almonda
A Pé
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PASSEAR
GUIAS DE LAZER
21OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FAÇA UM DESVIO
PARA CONHECER A ALDEIA
DE DORNES,À BEIRA ZÊZERE
PASSEIO 4À volta de Castelo do Bode Passeio de carro
De Constância 1 , terra de confl uência do Zêzere com o Tejo, saia para Martinchel 2 e faça um pequeno desvio para um primeiro contacto com as águas da albufeira, vistas do paredão de Castelo do Bode. Siga, depois, pa-ra norte, em direcção a Vila de Rei. Nos arre-dores fi ca o Centro Geodésico de Portugal 3
, junto ao picoto da Melriça, com vastíssima vista. Percorra um caminho entre pinhais e terras férteis, até à Sertã 4 . O casario bran-co rodeia a confl uência das ribeiras da Sertã e do Amioso na parte baixa da vila, junto ao moinho da Rola. Suba ao castelo, miradouro, por excelência, da povoação. O caminho con-tinua passando por Cernache do Bonjardim,
com o cheiro a madeiras cortadas, abastecedo-ras das serrações industriais da região.Depois de cruzar o Zêzere, desvie à direita para conhecer Dornes 5 , aldeia fl orida e medieval. Situada a 60 km do paredão da barragem, pare-ce perdida no tempo. No alto de um outeiro, numa espécie de península ba-nhada pelas águas, e rodeada de altas serras, do casario branco sobressai a torre pentagonal erguida pelos Templários nos tempos da Reconquista. Seguindo para Ferreira do Zêzere, destaca-se em Águas Belas
6 a custódia de prata dourada no interior da Igreja Matriz, para além do pelourinho. O Jar-dim da Praça, em Ferreira do Zêzere 7 , assina-la o fi m deste passeio. Nesta vila são de salien-tar as actividades de artesanato, com réplicas das embarcações de pesca de rio a par da cesta-ria. A partir daqui facilmente se acede a Tomar e a Torres Novas.
Um circuito em terreno bastante acidentado, tendo sempre
como companhia as águas do rio Zêzere, represadas
na grande barragem de Castelo do Bode, nos arredores de Tomar
Acesso Pela A1 e A23 até ao nó de Constância
A ter Em Vila de Rei pode circundar a albu-feira de mais perto, se possuir um ve-ículo todo-o-terreno, circulando pela rede municipal de estradões
Extensão Cerca de 100 km
À volta Tomar e Convento de Cristo
em conta
CONSTÂNCIA
ÁguasBelas
SertãDornes
Martinchel
Vilade Rei
Carro
FERREIRADO ZÊZERE
Rio Tejo
Rio Zêzere
BarragemCastelo do Bode
CentroGeodésico
de Portugal
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PASSEAR
GUIAS DE LAZER
20OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 3Caminhada no Paul do Boquilobo Passeio a pé
Saindo da Golegã para Santa-rém encontrará à sua direita a sinalização para o Paul do Boquilobo 1 . Poderá ainda chegar de Torres Novas, via
Riachos. Escolha a manhã ou tarde para fazer este passeio mas
evite as horas de mais calor, em especial no Verão. Se quiser uma visita guiada, terá de fa-zer uma marcação prévia. Apetreche-se, leve chapéu, binóculos e um lanche – as aves não estão ali à mão – e vá até ao centro de informa-ção e interpretação instalado na sede da reser-va. A partir daqui siga o percurso sinalizado, respeite a Natureza e parta à descoberta da sua riqueza natural e ornitológica. Ao longo do percurso os abrigos para observa-ção da fauna 2 permitem-lhe estar nesta re-serva, mais ou menos confortavelmente, todo o tempo que entender necessário. Os maciços de salgueiros – brancos e negros - e os freixos, coexistem com uma zona sempre alagada, coberta por várias plantas aquáticas –
o golfão branco e a espadana, prolongada por uma extensa área de caniçal. Aqui se alberga uma importante colónia de aves que nidifi cam de Março a Junho: garças boieiras, garças brancas, gorazes e garças ver-melhas. De Novembro a Fevereiro a reserva dá guarida a patos de várias espécies como o colhereiro, o arrábio, a marrequinha e o pa-to trombeteiro. Com sorte poderá ver a gaivi-na-dos-pauis e a águia pesqueira, que são ra-ras no nosso país.
Única área protegida portuguesa integrada na Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO, em Junho de 1980, a Reserva Natural do Paul do Boquilobo ocupa uma área de 529 hectares perto da confl uência dos rios Almonda e Tejo, com destaque para as zonas interiores, húmidas e quase sempre alagadas
Acesso Na saída da Golegã para Santarém, via Azinhaga
Início e Fim Centro de Interpretação do Paul de Boquilobo
Extensão Cerca de 3 km
A ter Também pode aqui chegar por estra-da a partir de Torres Novas e Riachos
Outros É recomendável calçado adequado na época das chuvas
À volta Golegã (Igreja Matriz e Casa-Museu Carlos Relvas)
em conta
RESERVA NATURAL DO PAUL
BOQUILOBO
Quinta do Pauldo Boquilobo
Linha Férrea
Abrigode Observação
Rio Almonda
A Pé
2
1
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
21OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FAÇA UM DESVIO
PARA CONHECER A ALDEIA
DE DORNES,À BEIRA ZÊZERE
PASSEIO 4À volta de Castelo do Bode Passeio de carro
De Constância 1 , terra de confl uência do Zêzere com o Tejo, saia para Martinchel 2 e faça um pequeno desvio para um primeiro contacto com as águas da albufeira, vistas do paredão de Castelo do Bode. Siga, depois, pa-ra norte, em direcção a Vila de Rei. Nos arre-dores fi ca o Centro Geodésico de Portugal 3
, junto ao picoto da Melriça, com vastíssima vista. Percorra um caminho entre pinhais e terras férteis, até à Sertã 4 . O casario bran-co rodeia a confl uência das ribeiras da Sertã e do Amioso na parte baixa da vila, junto ao moinho da Rola. Suba ao castelo, miradouro, por excelência, da povoação. O caminho con-tinua passando por Cernache do Bonjardim,
com o cheiro a madeiras cortadas, abastecedo-ras das serrações industriais da região.Depois de cruzar o Zêzere, desvie à direita para conhecer Dornes 5 , aldeia fl orida e medieval. Situada a 60 km do paredão da barragem, pare-ce perdida no tempo. No alto de um outeiro, numa espécie de península ba-nhada pelas águas, e rodeada de altas serras, do casario branco sobressai a torre pentagonal erguida pelos Templários nos tempos da Reconquista. Seguindo para Ferreira do Zêzere, destaca-se em Águas Belas
6 a custódia de prata dourada no interior da Igreja Matriz, para além do pelourinho. O Jar-dim da Praça, em Ferreira do Zêzere 7 , assina-la o fi m deste passeio. Nesta vila são de salien-tar as actividades de artesanato, com réplicas das embarcações de pesca de rio a par da cesta-ria. A partir daqui facilmente se acede a Tomar e a Torres Novas.
Um circuito em terreno bastante acidentado, tendo sempre
como companhia as águas do rio Zêzere, represadas
na grande barragem de Castelo do Bode, nos arredores de Tomar
Acesso Pela A1 e A23 até ao nó de Constância
A ter Em Vila de Rei pode circundar a albu-feira de mais perto, se possuir um ve-ículo todo-o-terreno, circulando pela rede municipal de estradões
Extensão Cerca de 100 km
À volta Tomar e Convento de Cristo
em conta
CONSTÂNCIA
ÁguasBelas
SertãDornes
Martinchel
Vilade Rei
Carro
FERREIRADO ZÊZERE
Rio Tejo
Rio Zêzere
BarragemCastelo do Bode
CentroGeodésico
de Portugal
1
2
4
7
5
6
3
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
22OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 5Memórias ferroviárias Passeio de comboio
O Entroncamento 1 , cidade ferroviária, nas-ceu e desenvolveu-se à sombra do caminho-de-ferro, primeiro como estaleiro e depois como encruzilhada das linhas que ligam Lisboa ao Porto, a Castelo Branco e a Espanha. Antes de iniciar a viagem, vale a pena ver os bairros da Estação e de Camões – com casinhas fl oridas e rendas nas janelas e chaminés –, passear nos jar-dins e admirar as antigas locomotivas. Pouco depois da partida do comboio, em Vila Nova da Barquinha 2 , logo se começa a adivi-nhar o Tejo, à direita. Depois vêm o apeadeiro de Tancos 3 e o polígono militar, construído em 1866. Aqui foi treinado, em 1916, o Corpo Expedicionário Português, antes de ser enviado para a Flandres. Eis porque a estação está tantas vezes repleta de soldados.Vá atento! Como que por encanto, surge a pri-meira surpresa da viagem: numa ilha, por vezes enevoada, o Castelo de Almourol. O andamento do comboio permite apreciar as torres e mura-lhas desta defesa templária, erguida sobre um afl oramento granítico no meio do rio Tejo, num
cenário de sonho. Um pouco antes de Constân-cia 4 , onde o Zêzere se une com o Tejo, o com-boio muda de margem o que permite contem-plar o casario fl orido da terra de confl uência dos rios Zêzere e Tejo, onde Camões viveu. Mais um pouco e avista-se, na outra margem, Abrantes 5 . Aberta em anfi teatro é coroada pelo castelo que dominava o Tejo e as estradas para Lisboa. Conhecida como «ci-dade fl orida», organiza, por ocasião das festas da cidade, em Maio, o con-curso «Ruas Floridas». Junto à ponte, os ves-tígios do porto fl uvial evocam o tempo em que o Tejo era navegável até às Portas de Ródão.
Uma pequena viagem entre o Entroncamento e a cidade de Abrantes no caminho-de-ferro,
substituto das embarcações que percorreram o Tejo,
a grande via fl uvial de todos os tempos
Acesso Pela Linha do Norte até à estação do Entroncamento
A ter Pode estender o passeio ferroviário, seja pela Linha da Beira Baixa até Castelo Branco, seja pela do Leste até Marvão ou Elvas
À volta Castelo de Almourol, Castelo de Belver
em conta
ENTRONCAMENTO ABRANTES
ConstânciaTancos
Castelode Almourol
Comboio
Vila Novada Barquinha
Rio Tejo
2
43
51
JUNTO AO TEJO, DA CIDADE
DOS COMBOIOS À CIDADE FLORIDA
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
23OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 6De Peniche a Alfeizerão Passeio de carro
Saindo de Peniche 1 em direcção a Óbidos passe no antigo porto de mar, Atouguia da Ba-leia 2 . A importância da povoação manteve-se durante toda a primeira dinastia até ao as-soreamento ocorrido durante os séculos XIV e XV que a ligou à antiga ilha de Peniche. Foi um grande porto comercial e essa grandeza re-fl ectiu-se nas Igrejas de São Leonardo (séc. XIII) e Nossa Senhora da Conceição (séc. XVII), no pelourinho manuelino, na fonte gó-tica e nos vestígios do touril medieval.Em Serra d’El Rei 3 , terra de caçadas reais, encontra o palácio fundado por D. Pedro I, que foi Paço Real de D. Duarte e onde são bem visíveis as portas e janelas ogivais ma-nuelinas. A chegada a Óbidos 4 é marcada pelo aqueduto da Usseira, do século XVI, com 3 km de extensão. A vila, de caracterís-ticas medievais, está cercada de altas mura-lhas e tem uma estrutura urbana que se defi -ne a partir da alcáçova, entradas e praça. Deambule pelas ruas sem se esquecer de pro-var a famosa ginjinha.
Caldas da Rainha 5 está a 6 km de distância. Esta histórica cidade termal, fundada pela rai-nha D. Leonor, mulher de D. João II, está im-plantada numa área de pomares, vinhas e pi-nhais. Para além do Hospital Termal, tem museus, igrejas, chafarizes, parques e jardins, e ainda a cerâmica – as loiças das Caldas. Vá agora em direcção à costa, tendo como companheira de percurso a Lagoa de Óbidos. À beira do oceano está a praia da Foz do Are-lho 6 , muito concorrida no Verão. O pas-seio poderá terminar em Alfeizerão 7 , mais um antigo porto deste imenso golfo, terra do delicioso pão-de-ló, que poderá provar ou trazer para casa.
Percorrendo o antigo golfo de Óbidos que, até aos séculos XIV e XV, se estendia desde Atouguia
da Baleia a Alfeizerão, portos muito
frequentados da região dos coutos de Alcobaça
Acesso Pela A8 até ao nó de Peniche
A ter Possibilidade de prolongar o passeio para norte até São Martinho do Porto e Nazaré
Refeições Marisqueira Popular (T. 262782137) e Estelas (T. 262782435) em Peniche
À volta São Martinho do Porto
em conta
Fozdo Arelho
PENICHE
ALFEIZERÃO
Óbidos
Serrade El-ReiAtouguia
da Baleia
Caldasda Rainha
Lagoade Óbidos
Carro
7
6
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4
3
5
1
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
22OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 5Memórias ferroviárias Passeio de comboio
O Entroncamento 1 , cidade ferroviária, nas-ceu e desenvolveu-se à sombra do caminho-de-ferro, primeiro como estaleiro e depois como encruzilhada das linhas que ligam Lisboa ao Porto, a Castelo Branco e a Espanha. Antes de iniciar a viagem, vale a pena ver os bairros da Estação e de Camões – com casinhas fl oridas e rendas nas janelas e chaminés –, passear nos jar-dins e admirar as antigas locomotivas. Pouco depois da partida do comboio, em Vila Nova da Barquinha 2 , logo se começa a adivi-nhar o Tejo, à direita. Depois vêm o apeadeiro de Tancos 3 e o polígono militar, construído em 1866. Aqui foi treinado, em 1916, o Corpo Expedicionário Português, antes de ser enviado para a Flandres. Eis porque a estação está tantas vezes repleta de soldados.Vá atento! Como que por encanto, surge a pri-meira surpresa da viagem: numa ilha, por vezes enevoada, o Castelo de Almourol. O andamento do comboio permite apreciar as torres e mura-lhas desta defesa templária, erguida sobre um afl oramento granítico no meio do rio Tejo, num
cenário de sonho. Um pouco antes de Constân-cia 4 , onde o Zêzere se une com o Tejo, o com-boio muda de margem o que permite contem-plar o casario fl orido da terra de confl uência dos rios Zêzere e Tejo, onde Camões viveu. Mais um pouco e avista-se, na outra margem, Abrantes 5 . Aberta em anfi teatro é coroada pelo castelo que dominava o Tejo e as estradas para Lisboa. Conhecida como «ci-dade fl orida», organiza, por ocasião das festas da cidade, em Maio, o con-curso «Ruas Floridas». Junto à ponte, os ves-tígios do porto fl uvial evocam o tempo em que o Tejo era navegável até às Portas de Ródão.
Uma pequena viagem entre o Entroncamento e a cidade de Abrantes no caminho-de-ferro,
substituto das embarcações que percorreram o Tejo,
a grande via fl uvial de todos os tempos
Acesso Pela Linha do Norte até à estação do Entroncamento
A ter Pode estender o passeio ferroviário, seja pela Linha da Beira Baixa até Castelo Branco, seja pela do Leste até Marvão ou Elvas
À volta Castelo de Almourol, Castelo de Belver
em conta
ENTRONCAMENTO ABRANTES
ConstânciaTancos
Castelode Almourol
Comboio
Vila Novada Barquinha
Rio Tejo
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JUNTO AO TEJO, DA CIDADE
DOS COMBOIOS À CIDADE FLORIDA
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GUIAS DE LAZER
23OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 6De Peniche a Alfeizerão Passeio de carro
Saindo de Peniche 1 em direcção a Óbidos passe no antigo porto de mar, Atouguia da Ba-leia 2 . A importância da povoação manteve-se durante toda a primeira dinastia até ao as-soreamento ocorrido durante os séculos XIV e XV que a ligou à antiga ilha de Peniche. Foi um grande porto comercial e essa grandeza re-fl ectiu-se nas Igrejas de São Leonardo (séc. XIII) e Nossa Senhora da Conceição (séc. XVII), no pelourinho manuelino, na fonte gó-tica e nos vestígios do touril medieval.Em Serra d’El Rei 3 , terra de caçadas reais, encontra o palácio fundado por D. Pedro I, que foi Paço Real de D. Duarte e onde são bem visíveis as portas e janelas ogivais ma-nuelinas. A chegada a Óbidos 4 é marcada pelo aqueduto da Usseira, do século XVI, com 3 km de extensão. A vila, de caracterís-ticas medievais, está cercada de altas mura-lhas e tem uma estrutura urbana que se defi -ne a partir da alcáçova, entradas e praça. Deambule pelas ruas sem se esquecer de pro-var a famosa ginjinha.
Caldas da Rainha 5 está a 6 km de distância. Esta histórica cidade termal, fundada pela rai-nha D. Leonor, mulher de D. João II, está im-plantada numa área de pomares, vinhas e pi-nhais. Para além do Hospital Termal, tem museus, igrejas, chafarizes, parques e jardins, e ainda a cerâmica – as loiças das Caldas. Vá agora em direcção à costa, tendo como companheira de percurso a Lagoa de Óbidos. À beira do oceano está a praia da Foz do Are-lho 6 , muito concorrida no Verão. O pas-seio poderá terminar em Alfeizerão 7 , mais um antigo porto deste imenso golfo, terra do delicioso pão-de-ló, que poderá provar ou trazer para casa.
Percorrendo o antigo golfo de Óbidos que, até aos séculos XIV e XV, se estendia desde Atouguia
da Baleia a Alfeizerão, portos muito
frequentados da região dos coutos de Alcobaça
Acesso Pela A8 até ao nó de Peniche
A ter Possibilidade de prolongar o passeio para norte até São Martinho do Porto e Nazaré
Refeições Marisqueira Popular (T. 262782137) e Estelas (T. 262782435) em Peniche
À volta São Martinho do Porto
em conta
Fozdo Arelho
PENICHE
ALFEIZERÃO
Óbidos
Serrade El-ReiAtouguia
da Baleia
Caldasda Rainha
Lagoade Óbidos
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PASSEAR
GUIAS DE LAZER
24OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 7Cruzeiro às Berlengas Passeio misto de barco e a pé
A viagem até à Berlenga de-mora cerca de 40 minutos.
Se não quiser almoçar no res-taurante local, leve merenda. Fa-
ça-se acompanhar da máquina fotográfi ca e dos binóculos. Se enjoa no mar previna-se em terra, sendo que, habitualmente, a viagem de regresso é menos massacrante que a de ida, de-vido à direcção dos ventos dominantes e das ondas. Correspondendo a uma formação gra-nítica muito antiga, fazem parte deste arquipé-lago três grupos de ilhéus, a Berlenga Grande e recifes adjacentes, as Estelas e os Farilhões. A Berlenga Grande, rocha de granito róseo, tem a forma de um oito, recortado por numerosas re-entrâncias, sendo banhada por águas límpidas e transparentes. O mar é habitado por variados peixes, moluscos e crustáceos, bem como nu-merosas espécies de algas.A Fortaleza São João Baptista, mandada er-guer por D. João IV foi palco de numerosos combates, sendo o mais célebre o ocorrido em 28 de Julho de 1666 na qual o forte, com vin-
te e oito soldados e um cabo, António Avelar Pessoa, foi atacado por uma esquadra caste-lhana (por isso o barco que faz a ligação a Pe-niche tem o seu nome). O clima com infl uências atlânticas e mediterrâ-nicas, proporciona características na fauna e na fl ora que fazem deste arquipélago um ecossis-tema único no mundo. Em ter-ra, apenas dois mamíferos: coelho bravo – introdu-zido voluntariamente – e rato-preto, que viajou clandestino nos barcos. Não há livre acesso a toda a ilha, pois está dividida em reserva integral, reserva parcial e área de recreio, mas existem trilhos onde se po-de vislumbrar a beleza das Berlengas. Estes es-tão devidamente assinalados e permitem ver o essencial da ilha, sendo a duração dos passeios variável: de hora e meia a três horas. Na peque-na Praia do Carreiro do Mosteiro, onde pode fruir o sol e as águas em tons de verde transpa-
FuradoGrande
FuradoPequeno
Covado Sono
Praia Carreiro do Mosteiro
FortalezaSão João Baptista
(Gruta Azul)
Bairrodos Pescadores
Buzinas
Farol
BERLENGA
A Pé
De barco e a pé à descoberta deste paraíso natural, classifi cado como Reserva Natural em 1981, Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa - Rede Natura 2000 e candidata a Reserva da Biosfera da UNESCO
AVENTURE-SE NUM PASSEIO DE BARCO
PELAS GRUTAS DA BERLENGA
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
25OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rente, faça um descanso merecido das emoções da viagem de barco ou dos passeios a pé!Uma das atracções da ilha, a não perder, são os passeios de barco pelas numerosas grutas, com a duração de uma hora, tendo como ponto de par-tida e de chegada o cais da Berlenga, o mesmo onde atraca o barco que faz a ligação para Pe-niche. Estes passeios em barcos pequenos per-mitem, por exemplo, ver rochas com formas de animais - a rocha da baleia é uma delas, mesmo ao lado da Fortaleza São João Baptista, vista de lado, parece um cachalote. Mas, observada mais
a sul, já muda de aspecto, evocando a tromba de um elefante. Por debaixo da fortaleza fi ca a cha-mada Gruta Azul. O nome tem a ver com os ca-prichos da óptica, resultantes do ângulo de inci-dência dos raios solares e do respectivo refl exo no fundo da gruta. Em termos práticos, se puser a mão na água, fi ca azul. Mais adiante, o Fura-do Grande é a gruta mais impressionante da Ber-lenga, com um túnel natural de 70 metros que permite uma travessia sob a ilha de um lado ao outro. Há, ainda, enseadas como as da Cova do Sonho e do Furado Pequeno, às quais só se ace-de a pé ou de caiaque, podendo estes últimos ser alugados no Caramusteiro. Se alugar um, expe-rimente, também, a Gruta da Flandres, cujas ca-racterísticas lhe permitem entrar por um lado e sair pelo outro. Se assim fi zer, descobrirá uma caverna extraordinária, digna de um fi lme como «Piratas das Caraíbas» onde há 300 anos mari-nheiros, soldados e piratas procuraram abrigo. Se o seu propósito é explorar o fundo do mar pode fazer mergulho, embora a caça submarina seja proibida.
Acesso Pela A8 até Peniche
A ter A quantidade diária de visitantes das Berlengas está limitada por razões de protecção ambiental; para pernoitar, como o alojamento é escasso (Forta-leza de São João Baptista e parque de campismo), é necessário marcar jun-to da Câmara
Quando De Maio a Setembro
À volta Baleal; Foz do Arelho; Lagoa de Óbidos
em conta
Farol das BerlengasGrutas nas Berlengas
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24OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 7Cruzeiro às Berlengas Passeio misto de barco e a pé
A viagem até à Berlenga de-mora cerca de 40 minutos.
Se não quiser almoçar no res-taurante local, leve merenda. Fa-
ça-se acompanhar da máquina fotográfi ca e dos binóculos. Se enjoa no mar previna-se em terra, sendo que, habitualmente, a viagem de regresso é menos massacrante que a de ida, de-vido à direcção dos ventos dominantes e das ondas. Correspondendo a uma formação gra-nítica muito antiga, fazem parte deste arquipé-lago três grupos de ilhéus, a Berlenga Grande e recifes adjacentes, as Estelas e os Farilhões. A Berlenga Grande, rocha de granito róseo, tem a forma de um oito, recortado por numerosas re-entrâncias, sendo banhada por águas límpidas e transparentes. O mar é habitado por variados peixes, moluscos e crustáceos, bem como nu-merosas espécies de algas.A Fortaleza São João Baptista, mandada er-guer por D. João IV foi palco de numerosos combates, sendo o mais célebre o ocorrido em 28 de Julho de 1666 na qual o forte, com vin-
te e oito soldados e um cabo, António Avelar Pessoa, foi atacado por uma esquadra caste-lhana (por isso o barco que faz a ligação a Pe-niche tem o seu nome). O clima com infl uências atlânticas e mediterrâ-nicas, proporciona características na fauna e na fl ora que fazem deste arquipélago um ecossis-tema único no mundo. Em ter-ra, apenas dois mamíferos: coelho bravo – introdu-zido voluntariamente – e rato-preto, que viajou clandestino nos barcos. Não há livre acesso a toda a ilha, pois está dividida em reserva integral, reserva parcial e área de recreio, mas existem trilhos onde se po-de vislumbrar a beleza das Berlengas. Estes es-tão devidamente assinalados e permitem ver o essencial da ilha, sendo a duração dos passeios variável: de hora e meia a três horas. Na peque-na Praia do Carreiro do Mosteiro, onde pode fruir o sol e as águas em tons de verde transpa-
FuradoGrande
FuradoPequeno
Covado Sono
Praia Carreiro do Mosteiro
FortalezaSão João Baptista
(Gruta Azul)
Bairrodos Pescadores
Buzinas
Farol
BERLENGA
A Pé
De barco e a pé à descoberta deste paraíso natural, classifi cado como Reserva Natural em 1981, Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa - Rede Natura 2000 e candidata a Reserva da Biosfera da UNESCO
AVENTURE-SE NUM PASSEIO DE BARCO
PELAS GRUTAS DA BERLENGA
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25OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rente, faça um descanso merecido das emoções da viagem de barco ou dos passeios a pé!Uma das atracções da ilha, a não perder, são os passeios de barco pelas numerosas grutas, com a duração de uma hora, tendo como ponto de par-tida e de chegada o cais da Berlenga, o mesmo onde atraca o barco que faz a ligação para Pe-niche. Estes passeios em barcos pequenos per-mitem, por exemplo, ver rochas com formas de animais - a rocha da baleia é uma delas, mesmo ao lado da Fortaleza São João Baptista, vista de lado, parece um cachalote. Mas, observada mais
a sul, já muda de aspecto, evocando a tromba de um elefante. Por debaixo da fortaleza fi ca a cha-mada Gruta Azul. O nome tem a ver com os ca-prichos da óptica, resultantes do ângulo de inci-dência dos raios solares e do respectivo refl exo no fundo da gruta. Em termos práticos, se puser a mão na água, fi ca azul. Mais adiante, o Fura-do Grande é a gruta mais impressionante da Ber-lenga, com um túnel natural de 70 metros que permite uma travessia sob a ilha de um lado ao outro. Há, ainda, enseadas como as da Cova do Sonho e do Furado Pequeno, às quais só se ace-de a pé ou de caiaque, podendo estes últimos ser alugados no Caramusteiro. Se alugar um, expe-rimente, também, a Gruta da Flandres, cujas ca-racterísticas lhe permitem entrar por um lado e sair pelo outro. Se assim fi zer, descobrirá uma caverna extraordinária, digna de um fi lme como «Piratas das Caraíbas» onde há 300 anos mari-nheiros, soldados e piratas procuraram abrigo. Se o seu propósito é explorar o fundo do mar pode fazer mergulho, embora a caça submarina seja proibida.
Acesso Pela A8 até Peniche
A ter A quantidade diária de visitantes das Berlengas está limitada por razões de protecção ambiental; para pernoitar, como o alojamento é escasso (Forta-leza de São João Baptista e parque de campismo), é necessário marcar jun-to da Câmara
Quando De Maio a Setembro
À volta Baleal; Foz do Arelho; Lagoa de Óbidos
em conta
Farol das BerlengasGrutas nas Berlengas
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26OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 8Da Marinha Grande à Batalha Passeio de carro
Comece o passeio na Marinha Grande 1 . Cida-de do vidro, no coração do pinhal, deve a este valioso recurso fl orestal o desenvolvimento da-quela indústria. O fabrico iniciou-se em 1748, com a transferência de uma pequena fábrica que, dirigida por John Beare, existia em Coina, e veio procurar no pinhal de Leiria um combustível mais econó-mico. Foi, porém, o inglês William Stephens que, em 1769, deu gran-de incremento à indústria, ao ad-quirir a pequena fábrica existente, aumentando-a e dotando-a com os me-lhores métodos desse tempo, para a prática e en-sino desta arte. Com o apoio do marquês de Pombal, foi possível completar a obra e contra-tar quatro mestres vidreiros ingleses e cinco ope-rários genoveses. Fruto desta pequena revolução industrial, as grandes atracções da cidade são fá-bricas de vidro, destacando-se a Fábrica Escola dos Irmãos Stephens, edifi cações pombalinas, o Museu do Vidro da Fábrica Santos Barosa, para além da Mata Nacional.
Depois de uma viagem entre pinhais, chega-se à belíssima Praia de São Pedro de Moel 2 , onde se pode visitar a Casa-Museu de Afonso Lopes Vieira e o Penedo da Saudade, no sítio do Farol. Se quiser, pode percorrer a falésia para norte até
à Praia de Vieira de Leiria 3 , terra de pescadores da arte de xávega, com as típicas casas de madeira no areal e embarcações tradicionais, quase em extinção no nosso país.Deixando São Pedro de Moel para
sul, passe pelo antigo porto de Pare-des da Vitória 4 e, atravessando as du-
nas brancas bem altas, chega até Pataias. De-pois de Martingança, segue-se uma importante zona cimenteira em cujo centro estão Maceira
5 e o Museu do Cimento.Recue um pouco e, tomando a estrada que pas-sa na Maceirinha ( EN 356), encontrará a pou-cos quilómetros a Batalha 6 . A vila que se de-senvolveu a partir da fi xação dos artífi ces para a construção do mosteiro merece uma visita mas o que fecha este passeio é a obra-prima da
No coração do pinhal mandado plantar por D. Dinis, a cidade do vidro, as praias que o limitam e o início da Segunda Dinastia, cujo expoente máximo é o Mosteiro da Batalha
Praiade São Pedro
do Moel
Pataias
MartingançaMaceira
Maceirinha
MARINHAGRANDE
BATALHA
Carro
Praiada Vieira
Paredesde Vitória
12
45
6
3
DA CAPITAL DO VIDRO
AO MOSTEIRO DA BATALHA, COM PRAIAS PELO MEIO
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GUIAS DE LAZER
27OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
arquitectura gótica portuguesa, classifi cado co-mo Património Mundial pela UNESCO - o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mandado erigir no século XIV por D. João I, no cumpri-mento de um voto feito à Virgem e como come-moração da vitória sobre os exércitos castelha-nos (1385), na célebre batalha de Aljubarrota.Nas suas ofi cinas formaram-se artesãos cantei-ros que mais tarde mostraram a sua mestria nos Jerónimos e noutros grandes monumentos na-cionais. Por ali passaram ao longo de mais de um século, de 1388 até aos primórdios de Qui-nhentos, mestres como Afonso Domingues, o catalão Huguet, Martim Vasques, Mateus Fer-nandes, João Rodrigues e João de Arruda.
Em primeiro tempo terão sido construídas a igreja, o claustro principal, com a sala capitular, o refeitório, cozinhas e dormitórios dos frades e a Capela do Fundador. Panteão da Dinastia de Aviz, esta foi levantada entre 1426 e 1434 sob uma maravilhosa abóbada, em forma de es-trela de seis pontas. D. Duarte acrescentou-lhe a rotunda por detrás da cabeceira, D. Afonso V um claustro e com D. João II as obras parali-saram, sendo retomadas por D. Manuel até ao início da construção dos Jerónimos.A peça mais eloquente do conjunto é a igreja com 80 metros de comprimento, 22 de largura e uns impressionantes 32 de altura, com um portal ro-deado de fi guras bíblicas e luz fi ltrada pelos vi-trais das 66 janelas, no interior.Ex libris do mosteiro são as Capelas Imperfei-tas, perfeitíssimas mas inacabadas. Pensadas para panteão de D. Duarte, foram concebidas em 1435 por Boitaca mas são manuelinas na sua decora-ção, da autoria de Mateus Fernandes, tendo im-pressionante pórtico de acesso ao pátio interior, octogonal, para onde se abrem as capelas radiais.
Acesso Pela A8 até à Marinha Grande
A ter Pode prolongar o passeio até Fátima ou Leiria
Extensão Cerca de 50 km
Refeições Estrela do Mar (T. 244599245) em São Pedro de Moel
À volta Leiria, Fátima, Nazaré
em conta
Praia de São Pedro de Moel Pinhal de Leiria
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26OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 8Da Marinha Grande à Batalha Passeio de carro
Comece o passeio na Marinha Grande 1 . Cida-de do vidro, no coração do pinhal, deve a este valioso recurso fl orestal o desenvolvimento da-quela indústria. O fabrico iniciou-se em 1748, com a transferência de uma pequena fábrica que, dirigida por John Beare, existia em Coina, e veio procurar no pinhal de Leiria um combustível mais econó-mico. Foi, porém, o inglês William Stephens que, em 1769, deu gran-de incremento à indústria, ao ad-quirir a pequena fábrica existente, aumentando-a e dotando-a com os me-lhores métodos desse tempo, para a prática e en-sino desta arte. Com o apoio do marquês de Pombal, foi possível completar a obra e contra-tar quatro mestres vidreiros ingleses e cinco ope-rários genoveses. Fruto desta pequena revolução industrial, as grandes atracções da cidade são fá-bricas de vidro, destacando-se a Fábrica Escola dos Irmãos Stephens, edifi cações pombalinas, o Museu do Vidro da Fábrica Santos Barosa, para além da Mata Nacional.
Depois de uma viagem entre pinhais, chega-se à belíssima Praia de São Pedro de Moel 2 , onde se pode visitar a Casa-Museu de Afonso Lopes Vieira e o Penedo da Saudade, no sítio do Farol. Se quiser, pode percorrer a falésia para norte até
à Praia de Vieira de Leiria 3 , terra de pescadores da arte de xávega, com as típicas casas de madeira no areal e embarcações tradicionais, quase em extinção no nosso país.Deixando São Pedro de Moel para
sul, passe pelo antigo porto de Pare-des da Vitória 4 e, atravessando as du-
nas brancas bem altas, chega até Pataias. De-pois de Martingança, segue-se uma importante zona cimenteira em cujo centro estão Maceira
5 e o Museu do Cimento.Recue um pouco e, tomando a estrada que pas-sa na Maceirinha ( EN 356), encontrará a pou-cos quilómetros a Batalha 6 . A vila que se de-senvolveu a partir da fi xação dos artífi ces para a construção do mosteiro merece uma visita mas o que fecha este passeio é a obra-prima da
No coração do pinhal mandado plantar por D. Dinis, a cidade do vidro, as praias que o limitam e o início da Segunda Dinastia, cujo expoente máximo é o Mosteiro da Batalha
Praiade São Pedro
do Moel
Pataias
MartingançaMaceira
Maceirinha
MARINHAGRANDE
BATALHA
Carro
Praiada Vieira
Paredesde Vitória
12
45
6
3
DA CAPITAL DO VIDRO
AO MOSTEIRO DA BATALHA, COM PRAIAS PELO MEIO
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
27OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
arquitectura gótica portuguesa, classifi cado co-mo Património Mundial pela UNESCO - o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mandado erigir no século XIV por D. João I, no cumpri-mento de um voto feito à Virgem e como come-moração da vitória sobre os exércitos castelha-nos (1385), na célebre batalha de Aljubarrota.Nas suas ofi cinas formaram-se artesãos cantei-ros que mais tarde mostraram a sua mestria nos Jerónimos e noutros grandes monumentos na-cionais. Por ali passaram ao longo de mais de um século, de 1388 até aos primórdios de Qui-nhentos, mestres como Afonso Domingues, o catalão Huguet, Martim Vasques, Mateus Fer-nandes, João Rodrigues e João de Arruda.
Em primeiro tempo terão sido construídas a igreja, o claustro principal, com a sala capitular, o refeitório, cozinhas e dormitórios dos frades e a Capela do Fundador. Panteão da Dinastia de Aviz, esta foi levantada entre 1426 e 1434 sob uma maravilhosa abóbada, em forma de es-trela de seis pontas. D. Duarte acrescentou-lhe a rotunda por detrás da cabeceira, D. Afonso V um claustro e com D. João II as obras parali-saram, sendo retomadas por D. Manuel até ao início da construção dos Jerónimos.A peça mais eloquente do conjunto é a igreja com 80 metros de comprimento, 22 de largura e uns impressionantes 32 de altura, com um portal ro-deado de fi guras bíblicas e luz fi ltrada pelos vi-trais das 66 janelas, no interior.Ex libris do mosteiro são as Capelas Imperfei-tas, perfeitíssimas mas inacabadas. Pensadas para panteão de D. Duarte, foram concebidas em 1435 por Boitaca mas são manuelinas na sua decora-ção, da autoria de Mateus Fernandes, tendo im-pressionante pórtico de acesso ao pátio interior, octogonal, para onde se abrem as capelas radiais.
Acesso Pela A8 até à Marinha Grande
A ter Pode prolongar o passeio até Fátima ou Leiria
Extensão Cerca de 50 km
Refeições Estrela do Mar (T. 244599245) em São Pedro de Moel
À volta Leiria, Fátima, Nazaré
em conta
Praia de São Pedro de Moel Pinhal de Leiria
PASSEAR
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28OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 9Na ciclovia atlânticaPasseio de bicicleta
Requalifi cada a partir de uma antiga estrada fl orestal, a Estrada Atlântica consiste num projecto que envolve as autarquias da Naza-ré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria e Pom-bal. Pode considerar-se uma autêntica «es-trada verde» que inclui pista para velocípedes, parques de merendas, miradouros, núcleos de educação ambiental, entre outras valên-cias. Os carros podem deixar-se estaciona-dos, na Pedra do Ouro 1 .Iniciado o passeio nesta praia, que se distingue pelos morros negros a delimitar o areal, siga pa-ra norte, rumo à Praia da Vieira. Poucas cente-nas de metros depois passará na Praia de Água de Madeiros 2 , de vasto areal e com esplanada aberta no Verão, pedalando pela ciclovia até São Pedro de Moel. Junto ao farol (1912), vista es-pectacular sobre falésias com penhascos desgas-tados e recortados pelo mar. Se o cansaço se apoderar das pernas, é fácil fazer um pequeno desvio até um dos inúmeros par-ques de merendas com bancos e mesas de pedra onde pode parar para retemperar energias. Se-
gue-se a Velha 3 e depois Pedras Negras 4 , onde as dunas se fundem com a mata nacional do pinhal de Leiria e do pinhal do Urso, e onde começa a sentir-se menos o vento. Após Olho do Samouco, a ciclovia termina, menos de 10 km depois, sempre entre a o mar e o pinhal, na Praia da Vieira 5 . Hoje mais balnear do que de pescadores mas onde ainda se pratica a arte xávega. Os percursos desenrolam-se a partir dos postos de turis-mo das Praias da Vieira e de São Pedro de Moel, locais onde as bicicletas são disponibilizadas gratuitamente, mediante um pré-re-gisto. Os trajectos são circulares, de difi culdade moderada, em ciclovia e estrada fl orestal, com uma extensão de cerca de 10 km.
Um passeio de bicicleta na ciclovia tendo como ponto de partida
a Praia Pedra de Ouro, a sul de São Pedro de Moel, percorrendo o litoral até à Praia de Vieira
Acesso A sul de São Pedro de Moel, na Praia Pedra de Ouro
Extensão Cerca de 20 km (o dobro se fi zer ida e volta)
Praia de Água de Madeiros
MARINHAGRANDE
São Pedro de Moel
Pedras Negras
Praia Velha
Praia Pedra de Ouro Ciclovia
Olho do Samouco
Praia da Vieira
1
2
4
5
3
PERCORRA UM TROÇO
DE MAGNÍFICAS PRAIAS,
ESCARPADAS E DE MAR BATIDO
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
29OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 10Da Fórnea às Pegadas dos Dinossáurios Passeio misto de carro e a pé
Estando em Porto de Mós 1 , tome a estrada na direcção de Alcaria. 150 metros depois do cruza-mento para Alcaria, vire à direita para Fórnea 2
(sinalizado) e estacione o carro na pequena zona de estacionamento existente para o efeito. Inicie o passeio a pé no percurso sinalizado, per-correndo um caminho de terra que atravessa um vale com formações vegetais e antigos olivais, culminando no lugar da Fórnea, grande anfi te-atro natural resultante da erosão cársica. Depois de atingido o centro, a Cova Velha, pode obser-var as raríssimas gralhas-de-bico-vermelho. Pa-ra o regresso, prepare a subida, sentindo o vento, apreciando o silêncio e uma vista magnífi ca. De regresso ao carro, continue pela mesma es-trada, iniciando a travessia da depressão dos Al-vados, que conduz ao Polje de Minde. Trata-se da maior depressão do parque natural, com 4 km de comprimento e uma particularidade – em anos de muita chuva dá origem a um gran-de lago temporário, que pode manter-se durante meses. Se no Verão permanece seco e permite a prática de alguns desportos de aventura, quando
se forma o espelho de água é tomado pelas mais variadas aves aquáticas e por uma rica comuni-dade de anfíbios. Em Minde 3 , terra famosa pela suas mantas, si-ga na direcção de Fátima. Junto à povoação de Bairro 4 , nosso destino fi nal, encontra-se um monumental registo fóssil do período Jurássico médio, as Pegadas dos Dinossáurios da Pedreira do Galinha, classifi cadas como monumento na-tural, que podem ser observadas ao longo de 20 trilhos ou pistas. Se desejar, pode marcar visitas guiadas. Recentemente foi aqui plantado um Jar-dim Jurássico, onde crescem ginkgos e cicas, au-tênticos fósseis vivos contemporâneos desse pe-ríodo longínquo e que ainda hoje permanecem na Terra. Os acessos a Fátima ou Torres Novas estão devidamente assinalados.
No Parque Natural das serras de Aire e Candeeiros, onde se chega às grandes depressões dos Alvados
e de Minde, para terminar, no extremo oriental,
no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios, recuando 175
milhões anos
Início Porto de Mós
Fim Povoação do Bairro
A pé Alcaria – Fórnea
Extensão 34 km de carro e 2 km a pé, de grau fácil
PORTODE MÓS
Fórnea Alvados
Alcaria
BAIRRO(pegadas
de dinossáurios)
Boleiros
Minde
Serrade Santo António
Carro
A Pé
1
2
4
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28OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 9Na ciclovia atlânticaPasseio de bicicleta
Requalifi cada a partir de uma antiga estrada fl orestal, a Estrada Atlântica consiste num projecto que envolve as autarquias da Naza-ré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria e Pom-bal. Pode considerar-se uma autêntica «es-trada verde» que inclui pista para velocípedes, parques de merendas, miradouros, núcleos de educação ambiental, entre outras valên-cias. Os carros podem deixar-se estaciona-dos, na Pedra do Ouro 1 .Iniciado o passeio nesta praia, que se distingue pelos morros negros a delimitar o areal, siga pa-ra norte, rumo à Praia da Vieira. Poucas cente-nas de metros depois passará na Praia de Água de Madeiros 2 , de vasto areal e com esplanada aberta no Verão, pedalando pela ciclovia até São Pedro de Moel. Junto ao farol (1912), vista es-pectacular sobre falésias com penhascos desgas-tados e recortados pelo mar. Se o cansaço se apoderar das pernas, é fácil fazer um pequeno desvio até um dos inúmeros par-ques de merendas com bancos e mesas de pedra onde pode parar para retemperar energias. Se-
gue-se a Velha 3 e depois Pedras Negras 4 , onde as dunas se fundem com a mata nacional do pinhal de Leiria e do pinhal do Urso, e onde começa a sentir-se menos o vento. Após Olho do Samouco, a ciclovia termina, menos de 10 km depois, sempre entre a o mar e o pinhal, na Praia da Vieira 5 . Hoje mais balnear do que de pescadores mas onde ainda se pratica a arte xávega. Os percursos desenrolam-se a partir dos postos de turis-mo das Praias da Vieira e de São Pedro de Moel, locais onde as bicicletas são disponibilizadas gratuitamente, mediante um pré-re-gisto. Os trajectos são circulares, de difi culdade moderada, em ciclovia e estrada fl orestal, com uma extensão de cerca de 10 km.
Um passeio de bicicleta na ciclovia tendo como ponto de partida
a Praia Pedra de Ouro, a sul de São Pedro de Moel, percorrendo o litoral até à Praia de Vieira
Acesso A sul de São Pedro de Moel, na Praia Pedra de Ouro
Extensão Cerca de 20 km (o dobro se fi zer ida e volta)
Praia de Água de Madeiros
MARINHAGRANDE
São Pedro de Moel
Pedras Negras
Praia Velha
Praia Pedra de Ouro Ciclovia
Olho do Samouco
Praia da Vieira
1
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PERCORRA UM TROÇO
DE MAGNÍFICAS PRAIAS,
ESCARPADAS E DE MAR BATIDO
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29OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 10Da Fórnea às Pegadas dos Dinossáurios Passeio misto de carro e a pé
Estando em Porto de Mós 1 , tome a estrada na direcção de Alcaria. 150 metros depois do cruza-mento para Alcaria, vire à direita para Fórnea 2
(sinalizado) e estacione o carro na pequena zona de estacionamento existente para o efeito. Inicie o passeio a pé no percurso sinalizado, per-correndo um caminho de terra que atravessa um vale com formações vegetais e antigos olivais, culminando no lugar da Fórnea, grande anfi te-atro natural resultante da erosão cársica. Depois de atingido o centro, a Cova Velha, pode obser-var as raríssimas gralhas-de-bico-vermelho. Pa-ra o regresso, prepare a subida, sentindo o vento, apreciando o silêncio e uma vista magnífi ca. De regresso ao carro, continue pela mesma es-trada, iniciando a travessia da depressão dos Al-vados, que conduz ao Polje de Minde. Trata-se da maior depressão do parque natural, com 4 km de comprimento e uma particularidade – em anos de muita chuva dá origem a um gran-de lago temporário, que pode manter-se durante meses. Se no Verão permanece seco e permite a prática de alguns desportos de aventura, quando
se forma o espelho de água é tomado pelas mais variadas aves aquáticas e por uma rica comuni-dade de anfíbios. Em Minde 3 , terra famosa pela suas mantas, si-ga na direcção de Fátima. Junto à povoação de Bairro 4 , nosso destino fi nal, encontra-se um monumental registo fóssil do período Jurássico médio, as Pegadas dos Dinossáurios da Pedreira do Galinha, classifi cadas como monumento na-tural, que podem ser observadas ao longo de 20 trilhos ou pistas. Se desejar, pode marcar visitas guiadas. Recentemente foi aqui plantado um Jar-dim Jurássico, onde crescem ginkgos e cicas, au-tênticos fósseis vivos contemporâneos desse pe-ríodo longínquo e que ainda hoje permanecem na Terra. Os acessos a Fátima ou Torres Novas estão devidamente assinalados.
No Parque Natural das serras de Aire e Candeeiros, onde se chega às grandes depressões dos Alvados
e de Minde, para terminar, no extremo oriental,
no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios, recuando 175
milhões anos
Início Porto de Mós
Fim Povoação do Bairro
A pé Alcaria – Fórnea
Extensão 34 km de carro e 2 km a pé, de grau fácil
PORTODE MÓS
Fórnea Alvados
Alcaria
BAIRRO(pegadas
de dinossáurios)
Boleiros
Minde
Serrade Santo António
Carro
A Pé
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30OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 11Da lezíria às serras de Aire e CandeeirosPasseio de carro
Comece este passeio no Cartaxo 1 saindo na direcção noroeste, para encontrar 7 km depois, junto a Vila Nova de São Pedro, as ruínas de um importante castro pré-histórico fortifi cado, o Castro de Vila Nova de São Pedro 2 . Depois de atravessada a aldeia, com os seus moi-nhos de vento em ruínas, ali está o castro, situado num ponto estraté-gico, dominando uma vasta área geográfi ca onde as vinhas, geome-tricamente desenhadas nos vales e encostas, dominam a paisagem agrí-cola. Itinerário histórico, segue-se uma povoação promovida no século XVIII com o projecto do intendente de D. Maria I, Diogo de Pina Manique (1733-1805), para criar uma po-voação com edifícios neoclásssicos que fosse se-de de concelho. Muito embora o projecto não tivesse sido acabado, o que aqui fi cou ilustra a grandiosidade da obra idealizada. Na enorme praça circular de Manique do Intendente 3 vê-se ao centro um pelourinho e, num dos topos, o edifício brasonado da Casa da Câmara. Aqui
próximo foi erguida uma igreja, ladeada por dois corpos de um palácio inacabado. O cami-nho prossegue entre pequenas vinhas, por Ar-rouquelas 4 (com igreja e fonte antiga) e As-sentiz (fonte mourisca, capela e quinta do
visconde de Assentiz 5 ) até Almoster. Recuando simbolicamente à Idade Média visita-se o Convento de San-ta Maria de Almoster 6 , fundado em 1289. É um belo recinto góti-co, jóia perdida no Ribatejo, hoje
muito arruinado e desmembrado de algumas alas.
De novo no espaço rural, misturam-se paisa-gens no vale de Rio Maior, a caminho da cidade do mesmo nome. O itinerário atravessa a Mar-meleira 7 , com igreja, praça de touros, um simpático conjunto urbano do século XIX, o mirante e o Paul da Marmeleira. Na Azambujei-ra 8 pode ver o pelourinho, a Casa da Câma-ra e o núcleo museológico. Em São João da Ri-beira 9 há uma torre mourisca, estelas medievais, bem como um núcleo museológi-
RIO MAIOR
São Joãoda Ribeira
Assentiz
Marmeleira
Azambujeira
Almoster
CARTAXO
Vila Novade São Pedro
Maniquedo Intendente
Alcobertas
Arrouquelas
Carro1
2
45 6
7
9
10
11
3
8
Um itinerário que acaba por ser também uma viagem no tempo e que vai terminar perto de Rio Maior, com a observação de uma actividade ancestral, mais típica das zonas marinhas que do interior
DA PAISAGEM RURAL E
VINÍCOLA AO ESPECTÁCULO RARO DAS SALINAS
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
31OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
co de carácter etnográfi co na Quinta do Sea-bra. Já em Ribeira de São João há outro núcleo museológico, este rural.Em Rio Maior 10 , cidade muito desenvolvida nos últimos tempos, foram descobertos em 1992 vestígios da presença romana nestas para-gens. Trata-se de uma villa rústica romana com mosaicos de boa qualidade e uma estátua de ninfa, do século I. Cidade de mais um famoso pão-de-ló, é, sobretudo nos meses de Verão, a cidade do sal. Não há mar, mas há sal. Na Fon-te da Bica, a 3 km, na estrada que leva de Rio Maior a Alcobertas, já no sopé da serra dos Can-
deeiros, estas salinas são uma raridade na Euro-pa. Aqui se encontra uma paisagem surpreen-dente: a extracção do sal, não à borda de água, mas em terra, podendo observar-se todo um es-paço tradicional de trabalho que inclui as casas, a área industrial com um poço comunitário e cerca de 400 talhos, feitos de pedra ou cimento, repartidos por 80 famílias. Uma extensa mina de sal-gema, existente em profundidade, é atra-vessada por uma corrente subterrânea que ali-menta um poço, o que faz com que a água dele extraída seja salgada. Conduzida por regueiras para os talhos, é exposta depois ao sol e ao ven-to para evaporar, obtendo-se o sal. Estando às portas do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, vá até Alcobertas 11 para visitar a Igreja de Santa Maria Madalena, singularizada por uma das capelas laterais ter reutilizado uma anta. É um bom ponto de partida para a desco-berta deste parque natural, podendo visitar mais uma «antiguidade», as grutas de Santo António, com as seus magnífi cos salões de esta-lagmites e estalactites.
Acesso Pela A1, tomando, depois, um dos vá-rios ramais de acesso ao Cartaxo
Extensão Cerca de 62 km
A ter Pode prolongar o passeio até Fátima ou Santarém
Refeições Churrasqueira A Mó (T. 243 799 555) em Pontével; Os Barbatanas (T. 243 779 891) no Cartaxo
À volta Santuário de Fátima, Castelo de Ourém
em conta
Salinas de Rio MaiorParque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
PASSEAR
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30OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 11Da lezíria às serras de Aire e CandeeirosPasseio de carro
Comece este passeio no Cartaxo 1 saindo na direcção noroeste, para encontrar 7 km depois, junto a Vila Nova de São Pedro, as ruínas de um importante castro pré-histórico fortifi cado, o Castro de Vila Nova de São Pedro 2 . Depois de atravessada a aldeia, com os seus moi-nhos de vento em ruínas, ali está o castro, situado num ponto estraté-gico, dominando uma vasta área geográfi ca onde as vinhas, geome-tricamente desenhadas nos vales e encostas, dominam a paisagem agrí-cola. Itinerário histórico, segue-se uma povoação promovida no século XVIII com o projecto do intendente de D. Maria I, Diogo de Pina Manique (1733-1805), para criar uma po-voação com edifícios neoclásssicos que fosse se-de de concelho. Muito embora o projecto não tivesse sido acabado, o que aqui fi cou ilustra a grandiosidade da obra idealizada. Na enorme praça circular de Manique do Intendente 3 vê-se ao centro um pelourinho e, num dos topos, o edifício brasonado da Casa da Câmara. Aqui
próximo foi erguida uma igreja, ladeada por dois corpos de um palácio inacabado. O cami-nho prossegue entre pequenas vinhas, por Ar-rouquelas 4 (com igreja e fonte antiga) e As-sentiz (fonte mourisca, capela e quinta do
visconde de Assentiz 5 ) até Almoster. Recuando simbolicamente à Idade Média visita-se o Convento de San-ta Maria de Almoster 6 , fundado em 1289. É um belo recinto góti-co, jóia perdida no Ribatejo, hoje
muito arruinado e desmembrado de algumas alas.
De novo no espaço rural, misturam-se paisa-gens no vale de Rio Maior, a caminho da cidade do mesmo nome. O itinerário atravessa a Mar-meleira 7 , com igreja, praça de touros, um simpático conjunto urbano do século XIX, o mirante e o Paul da Marmeleira. Na Azambujei-ra 8 pode ver o pelourinho, a Casa da Câma-ra e o núcleo museológico. Em São João da Ri-beira 9 há uma torre mourisca, estelas medievais, bem como um núcleo museológi-
RIO MAIOR
São Joãoda Ribeira
Assentiz
Marmeleira
Azambujeira
Almoster
CARTAXO
Vila Novade São Pedro
Maniquedo Intendente
Alcobertas
Arrouquelas
Carro1
2
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Um itinerário que acaba por ser também uma viagem no tempo e que vai terminar perto de Rio Maior, com a observação de uma actividade ancestral, mais típica das zonas marinhas que do interior
DA PAISAGEM RURAL E
VINÍCOLA AO ESPECTÁCULO RARO DAS SALINAS
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31OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
co de carácter etnográfi co na Quinta do Sea-bra. Já em Ribeira de São João há outro núcleo museológico, este rural.Em Rio Maior 10 , cidade muito desenvolvida nos últimos tempos, foram descobertos em 1992 vestígios da presença romana nestas para-gens. Trata-se de uma villa rústica romana com mosaicos de boa qualidade e uma estátua de ninfa, do século I. Cidade de mais um famoso pão-de-ló, é, sobretudo nos meses de Verão, a cidade do sal. Não há mar, mas há sal. Na Fon-te da Bica, a 3 km, na estrada que leva de Rio Maior a Alcobertas, já no sopé da serra dos Can-
deeiros, estas salinas são uma raridade na Euro-pa. Aqui se encontra uma paisagem surpreen-dente: a extracção do sal, não à borda de água, mas em terra, podendo observar-se todo um es-paço tradicional de trabalho que inclui as casas, a área industrial com um poço comunitário e cerca de 400 talhos, feitos de pedra ou cimento, repartidos por 80 famílias. Uma extensa mina de sal-gema, existente em profundidade, é atra-vessada por uma corrente subterrânea que ali-menta um poço, o que faz com que a água dele extraída seja salgada. Conduzida por regueiras para os talhos, é exposta depois ao sol e ao ven-to para evaporar, obtendo-se o sal. Estando às portas do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, vá até Alcobertas 11 para visitar a Igreja de Santa Maria Madalena, singularizada por uma das capelas laterais ter reutilizado uma anta. É um bom ponto de partida para a desco-berta deste parque natural, podendo visitar mais uma «antiguidade», as grutas de Santo António, com as seus magnífi cos salões de esta-lagmites e estalactites.
Acesso Pela A1, tomando, depois, um dos vá-rios ramais de acesso ao Cartaxo
Extensão Cerca de 62 km
A ter Pode prolongar o passeio até Fátima ou Santarém
Refeições Churrasqueira A Mó (T. 243 799 555) em Pontével; Os Barbatanas (T. 243 779 891) no Cartaxo
À volta Santuário de Fátima, Castelo de Ourém
em conta
Salinas de Rio MaiorParque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
PASSEAR
GUIAS DE LAZER
32OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 12Percursos pedestres na Lagoa de Óbidos Passeio a pé
Saia de Óbidos 1 em direcção à lagoa e, já próximos desta, percorra parte de um circuito de manutenção semiabandonado, subindo de-pois à primeira torre de observação de aves, junto ao Braço da Barrosa, onde desagua o rio da Cal. Com a preciosa ajuda de binóculos, podemos observar algumas «reais» aves como a garça, o pato e o maçarico, a par das menos «nobres» como o perna-longa, a garça-boiei-ra, a garça-branca-pequena e a gaivota-argên-tea. Este recanto da lagoa, onde reina a calma, é uma zona de nidifi cação. Continuando em direcção à segunda torre, caminhe pelo estra-dão que vem da ETAR, desenvolvendo-se o trilho sempre junto à água (se trouxe lanche tem o parque de merendas para o efeito). Ten-do ganho energia pode descer até à ponte 2 de madeira, para começar a subida em direcção à referida segunda torre. Aqui se pode observar, de longe, a secular pesca de bivalves e enguias que continua a ser o grande meio de subsis-tência da comunidade de «mariscadores». Feito este percurso principal, pode aventurar-
se a uma segunda caminhada com 1 km de ex-tensão, o chamado percurso do Ninho da Ce-gonha.Volte a sair de Óbidos 3 tomando o caminho para a antiga cidade romana de Ebu-robrittium. No percurso pode apreciar-se as várzeas do Paul e da Cegonha com os seus ex-tensos campos agrícolas e onde a fruticultura e as culturas cerealíferas são as actividades predominantes. O rio Arnóia com a sua fauna e fl ora características deste habitat natural, a Mãe de Água Quente, constituída por três nascentes de águas sulfurosas, com proprieda-des medicinais e, por fi m, Eburobrittium 4 , onde há vestígios da permanência do povo ro-mano do século I ao século IV.
Em busca dos patos-reais. Este itinerário abrange uma das áreas
de maior beleza, revelando os aspectos
mais resguardados e mais ricos da Lagoa de Óbidos no plano
paisagístico
Acesso Óbidos
Tipo Percurso circular na zona da foz dos rios Arnóia e Real, que desaguam na lagoa
Refeições Pensão São Domingos (T. 286 647 187) na aldeia homónima
Extensão 4 km
de itinerário
ÓBIDOS
Lagoade Óbidos
Rio Arnóia
Rio Real
A Pé
1
2
3
4
DESCOBRIR | CIDADES
AS CIDADES PATRIMONIAIS,
AS VILAS COSTEIRAS E FÁTIMA
ABRANTES 34
ALCOBAÇA 39
CALDAS DA RAINHA 43
FÁTIMA 49
LEIRIA 54
NAZARÉ 59
ÓBIDOS 63
PENICHE 69
SANTARÉM 73
TOMAR 78
TORRES NOVAS 85
TORRES VEDRAS 89
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32OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PASSEIO 12Percursos pedestres na Lagoa de Óbidos Passeio a pé
Saia de Óbidos 1 em direcção à lagoa e, já próximos desta, percorra parte de um circuito de manutenção semiabandonado, subindo de-pois à primeira torre de observação de aves, junto ao Braço da Barrosa, onde desagua o rio da Cal. Com a preciosa ajuda de binóculos, podemos observar algumas «reais» aves como a garça, o pato e o maçarico, a par das menos «nobres» como o perna-longa, a garça-boiei-ra, a garça-branca-pequena e a gaivota-argên-tea. Este recanto da lagoa, onde reina a calma, é uma zona de nidifi cação. Continuando em direcção à segunda torre, caminhe pelo estra-dão que vem da ETAR, desenvolvendo-se o trilho sempre junto à água (se trouxe lanche tem o parque de merendas para o efeito). Ten-do ganho energia pode descer até à ponte 2 de madeira, para começar a subida em direcção à referida segunda torre. Aqui se pode observar, de longe, a secular pesca de bivalves e enguias que continua a ser o grande meio de subsis-tência da comunidade de «mariscadores». Feito este percurso principal, pode aventurar-
se a uma segunda caminhada com 1 km de ex-tensão, o chamado percurso do Ninho da Ce-gonha.Volte a sair de Óbidos 3 tomando o caminho para a antiga cidade romana de Ebu-robrittium. No percurso pode apreciar-se as várzeas do Paul e da Cegonha com os seus ex-tensos campos agrícolas e onde a fruticultura e as culturas cerealíferas são as actividades predominantes. O rio Arnóia com a sua fauna e fl ora características deste habitat natural, a Mãe de Água Quente, constituída por três nascentes de águas sulfurosas, com proprieda-des medicinais e, por fi m, Eburobrittium 4 , onde há vestígios da permanência do povo ro-mano do século I ao século IV.
Em busca dos patos-reais. Este itinerário abrange uma das áreas
de maior beleza, revelando os aspectos
mais resguardados e mais ricos da Lagoa de Óbidos no plano
paisagístico
Acesso Óbidos
Tipo Percurso circular na zona da foz dos rios Arnóia e Real, que desaguam na lagoa
Refeições Pensão São Domingos (T. 286 647 187) na aldeia homónima
Extensão 4 km
de itinerário
ÓBIDOS
Lagoade Óbidos
Rio Arnóia
Rio Real
A Pé
1
2
3
4
DESCOBRIR | CIDADES
AS CIDADES PATRIMONIAIS,
AS VILAS COSTEIRAS E FÁTIMA
ABRANTES 34
ALCOBAÇA 39
CALDAS DA RAINHA 43
FÁTIMA 49
LEIRIA 54
NAZARÉ 59
ÓBIDOS 63
PENICHE 69
SANTARÉM 73
TOMAR 78
TORRES NOVAS 85
TORRES VEDRAS 89
GUIAS DE LAZER
34OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | ABRANTES
APRESENTAÇÃO
Segundo alguns autores, terá sido fundada pelos Túrdulos, 990 anos antes de Cristo, segundo ou-tros por Galo-celtas em 308 a.C. Foi senhorea-da por Romanos, Visigodos, Árabes e, por fi m, a 8 de Dezembro de 1148, conquistada por D. Afonso Henriques, que, seis anos depois, a doou à Ordem de Santiago de Espa-da, concedendo-lhe foral.A história de Abrantes cruzou-se, por diversas vezes, com a monarquia, des-tacando-se relevantes episódios históri-cos: foi daqui que D. João I partiu para a Ba-talha de Aljubarrota, em 1385; no início do século XVI (1506 e 1507) aqui nasceram os infantes D. Luís e D. Fernando, no Paço Re-
al, fi lhos de D. Manuel I, que permaneceu em Abrantes, refugiando-se da peste que se fazia sentir em Lisboa.Localizada na confl uência de três «províncias», Abrantes tinha ao seu dispor uma via de de-senvolvimento, o rio Tejo, que lhe possibilitou
uma diversifi cada actividade comercial com Santarém, Lisboa e ainda através de tro-cas directas com o estrangeiro. Existe em Abrantes um vasto e rico conjunto patrimonial, paisagístico,
parques, jardins e, cada vez mais, des-de a construção do projecto Aquapolis –
parque urbano ribeirinho que se estende pelas duas margens do Tejo –, uma enorme oferta de turismo activo: actividades náuticas, hipismo, basebol, karting, BTT, entre outros.
Vista sobre AbrantesABRANTES
Sentinela do TejoNa fronteira entre a Beira e o Alentejo, de interessante história e atraente gastronomia, parques e jardins, é cada vez mais procurada devido à grande oferta de turismo activo
LEIRIA
SANTARÉM
Abrantes
GUIAS DE LAZER
35OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ABRANTES | DESCOBRIR CIDADES
PERCURSO URBANO
A pé pelo Centro Histórico
Resumo Um passeio pela zona histórica de Abrantes. No posto de turismo, onde passará no fi nal da caminhada, pode-rá documentar–se e conhecer o arte-sanato regional, através de uma pe-quena exposição permanente
Início Jardim do Castelo
Fim Praça Barão da Batalha
A ter Possibilidade de estender o passeio até à zona ribeirinha da cidade, jun-to ao Tejo
Duração Uma manhã ou uma tarde
Inicie o seu percurso no Jardim do Castelo. Saindo das muralhas vê-se como a cidade se estende em anfi teatro, dominando todo um pedaço do vale do rio, de Alvega até Constân-cia. Daqui percebe-se bem a expansão para fo-ra das muralhas, encontrando, primeiro, o núcleo que envolve as Igrejas de São Vicente e de São João Baptista (séc. XII - XIII) até à Ca-sa da Câmara, acompanhando a im-plantação das ordens mendicantes e da Santa Casa da Misericórdia, que anexou o já existente Hospi-tal do Salvador. No antigo Rossio da cidade, hoje Jardim da República, encontra-se o Convento de São Domingos, onde ho-je está instalada a Biblioteca Municipal Antó-nio Botto.Perto do posto de turismo, pode ver o edifício da Assembleia de Abrantes, da autoria de Raul Lino, datado dos anos 20, e a Igreja da Miseri-córdia com o seu portal renascentista, tendo no interior valiosas tábuas quinhentistas da auto-ria do Mestre de Abrantes.
A Praça Barão da Batalha, espaço de comércio, lazer e cultura, conheceu o seu actual topóni-
mo em 1859, em honra ao governador militar de Abrantes. Nos anos de
1995/96 sofreu remodelações, pas-sando a ter um grupo de escultu-ras de Óscar Guimarães. Neste es-paço realiza-se, no primeiro sábado
de cada mês, a Feira da Ladra, e no Verão é palco das mais diversas activi-
dades culturais.Aprecie demoradamente este centro histórico com as suas ruas ornamentadas e fl oridas e an-tigos palacetes com varandas de ferro forjado e cantarias nos vãos e cornijas, entremeados com belos espaços de descanso que permitem tam-bém saborear as tigeladas e a famosa «palha», pontos altos da doçaria de Abrantes.
em conta
PASSEIE POR ENTRE AS RUAS FLORIDAS E SABOREIE O DOCE LOCAL: A <<PALHA>>
Casa fl orida no centro histórico
GUIAS DE LAZER
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DESCOBRIR CIDADES | ABRANTES
APRESENTAÇÃO
Segundo alguns autores, terá sido fundada pelos Túrdulos, 990 anos antes de Cristo, segundo ou-tros por Galo-celtas em 308 a.C. Foi senhorea-da por Romanos, Visigodos, Árabes e, por fi m, a 8 de Dezembro de 1148, conquistada por D. Afonso Henriques, que, seis anos depois, a doou à Ordem de Santiago de Espa-da, concedendo-lhe foral.A história de Abrantes cruzou-se, por diversas vezes, com a monarquia, des-tacando-se relevantes episódios históri-cos: foi daqui que D. João I partiu para a Ba-talha de Aljubarrota, em 1385; no início do século XVI (1506 e 1507) aqui nasceram os infantes D. Luís e D. Fernando, no Paço Re-
al, fi lhos de D. Manuel I, que permaneceu em Abrantes, refugiando-se da peste que se fazia sentir em Lisboa.Localizada na confl uência de três «províncias», Abrantes tinha ao seu dispor uma via de de-senvolvimento, o rio Tejo, que lhe possibilitou
uma diversifi cada actividade comercial com Santarém, Lisboa e ainda através de tro-cas directas com o estrangeiro. Existe em Abrantes um vasto e rico conjunto patrimonial, paisagístico,
parques, jardins e, cada vez mais, des-de a construção do projecto Aquapolis –
parque urbano ribeirinho que se estende pelas duas margens do Tejo –, uma enorme oferta de turismo activo: actividades náuticas, hipismo, basebol, karting, BTT, entre outros.
Vista sobre AbrantesABRANTES
Sentinela do TejoNa fronteira entre a Beira e o Alentejo, de interessante história e atraente gastronomia, parques e jardins, é cada vez mais procurada devido à grande oferta de turismo activo
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PERCURSO URBANO
A pé pelo Centro Histórico
Resumo Um passeio pela zona histórica de Abrantes. No posto de turismo, onde passará no fi nal da caminhada, pode-rá documentar–se e conhecer o arte-sanato regional, através de uma pe-quena exposição permanente
Início Jardim do Castelo
Fim Praça Barão da Batalha
A ter Possibilidade de estender o passeio até à zona ribeirinha da cidade, jun-to ao Tejo
Duração Uma manhã ou uma tarde
Inicie o seu percurso no Jardim do Castelo. Saindo das muralhas vê-se como a cidade se estende em anfi teatro, dominando todo um pedaço do vale do rio, de Alvega até Constân-cia. Daqui percebe-se bem a expansão para fo-ra das muralhas, encontrando, primeiro, o núcleo que envolve as Igrejas de São Vicente e de São João Baptista (séc. XII - XIII) até à Ca-sa da Câmara, acompanhando a im-plantação das ordens mendicantes e da Santa Casa da Misericórdia, que anexou o já existente Hospi-tal do Salvador. No antigo Rossio da cidade, hoje Jardim da República, encontra-se o Convento de São Domingos, onde ho-je está instalada a Biblioteca Municipal Antó-nio Botto.Perto do posto de turismo, pode ver o edifício da Assembleia de Abrantes, da autoria de Raul Lino, datado dos anos 20, e a Igreja da Miseri-córdia com o seu portal renascentista, tendo no interior valiosas tábuas quinhentistas da auto-ria do Mestre de Abrantes.
A Praça Barão da Batalha, espaço de comércio, lazer e cultura, conheceu o seu actual topóni-
mo em 1859, em honra ao governador militar de Abrantes. Nos anos de
1995/96 sofreu remodelações, pas-sando a ter um grupo de escultu-ras de Óscar Guimarães. Neste es-paço realiza-se, no primeiro sábado
de cada mês, a Feira da Ladra, e no Verão é palco das mais diversas activi-
dades culturais.Aprecie demoradamente este centro histórico com as suas ruas ornamentadas e fl oridas e an-tigos palacetes com varandas de ferro forjado e cantarias nos vãos e cornijas, entremeados com belos espaços de descanso que permitem tam-bém saborear as tigeladas e a famosa «palha», pontos altos da doçaria de Abrantes.
em conta
PASSEIE POR ENTRE AS RUAS FLORIDAS E SABOREIE O DOCE LOCAL: A <<PALHA>>
Casa fl orida no centro histórico
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DESCOBRIR CIDADES | ABRANTES
DESTAQUES
Igreja de Santa Maria do Castelo / Museu Municipal D. Lopo de AlmeidaConfundindo-se com a existência do castelo, a igreja foi mandada edifi car por D. Afonso II em 1215 e reconstruída após o terramoto de 1429, com características góticas e manuelinas, por D. Diogo Fernandes de Almeida, alcaide-mor de Abrantes. No interior, de uma só nave, merece destaque o arco triunfal gótico e os painéis de azulejos hispano-árabes. Panteões dos Almeidas, nele se destacam os túmulos góticos. A capela-mor tem notáveis azulejos sevilhanos de corda seca e um
retábulo. Aqui se instalou em 1921 o Museu Municipal D. Lopo de Almeida, com o acervo histórico e artístico que a igreja resguarda. Inclui várias colecções, entre as quais as de arqueologia, pintura, escultura, paramentaria, etnografi a e talha dourada. Tem patente ao público uma exposição permanente de arte sacra, onde se podem observar peças esculpidas em mármore ou calcário branco, entalhadas em madeira ou moldadas em terracota, que vão desde a época romana até ao século XVIII. As visitas são gratuitas, podendo ser guiadas quando solicitado.
Castelo/FortalezaDe planta poligonal irregular, ergue-se numa colina a 196 metros de altitude. Terá sido mandado construir por D. Afonso Henriques, no século XII, para defesa da linha do Tejo, sendo doado, em 1173, pelo mesmo rei, à ordem de Santiago de Espada. Foi alvo de sucessivas reconstruções e ocupações militares, desde a sua primitiva construção até ao século XX. Desempenhou papel de relevo na defesa contra as invasões estrangeiras, nomeadamente em 1762 e 1808-1814. Esta fortaleza com torre de menagem, mandada construir por D. Dinis em 1300, é detentora da maior e mais bela panorâmica desta região, vendo-se paisagem a toda a volta, num raio de 70 km, permitindo contemplar a lezíria ribatejana, a charneca alentejana e as serranias da Beira.
APRECIE OS AZULEJOS
DE CORDA-SECA, UMA RARIDADE EM PORTUGAL
GUIAS DE LAZER
37OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESTAQUES
Palácio dos Governadores ou dos AlcaidesTerá sido construído no século XV, pelo alcaide-mor de Abrantes, Diogo Fernandes de Almeida. O palácio encontra-se hoje descaracterizado, tendo desaparecido o primeiro andar. No entanto, subsiste uma majestosa frente em arcada assente sobre uma galeria, virada para a cidade, bem como algumas salas abobadadas, com tijolo burro, dos séculos XVII/XVIII.
Igreja de São Vicente A data da construção deste templo é desconhecida, sabendo-se que já existia em 1224 e que, em 1227, decorreram obras nos ornamentos e no corpo da Igreja. No século XVI, no reinado de D. Sebastião, foi reconstruída quase de raiz, dando-lhe o seu actual aspecto monumental. A fachada principal é maneirista e encontra-se inacabada (faltando-lhe uma torre). O interior segue o mesmo estilo (maneirista), possuindo três naves, tectos de abóbada de berço em caixotões na capela--mor e nas naves, nove altares e revestimento a azulejo do século XVIII. Refi ram-se, ainda, dois painéis de azulejos com a nau de São Vicente, alguns retábulos seiscentistas, objectos de arte sacra, de valor considerável, e um púlpito de base com cálice e varanda de balaústres simples.
Antigo Convento de São Domingos / Biblioteca Municipal António Botto Fundado inicialmente fora da urbe, foi transferido para a zona alta da cidade, por motivos de insalubridade, entre 1509 e 1517. Desempenhou funções militares de 1798 a 1955, tendo
albergado, entre 1810 e 1833, o Hospital Militar. O convento foi extinto em 1834. Em 1968 foi sede da Escola Preparatória de Abrantes, que ali permaneceu até 1976. Posteriormente, em 1983, a Biblioteca e o Arquivo Histórico do Concelho passam a funcionar neste edifício. Após obras de remodelação, nos anos 90, passou a albergar a Biblioteca Municipal António Botto (desde 1993). Da sua antiga construção arquitectónica, destaca-se o claustro maneirista de dois andares e alguns exemplos de azulejos do século XVI, da autoria dos mestres de Abrantes e do Sardoal. Este espaço e o envolvente estão actualmente enriquecidos com esculturas de Santos Lopes. Em 2010 passará a integrar o Museu Ibérico de Arqueologia.
ABRANTES | DESCOBRIR CIDADES
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36OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | ABRANTES
DESTAQUES
Igreja de Santa Maria do Castelo / Museu Municipal D. Lopo de AlmeidaConfundindo-se com a existência do castelo, a igreja foi mandada edifi car por D. Afonso II em 1215 e reconstruída após o terramoto de 1429, com características góticas e manuelinas, por D. Diogo Fernandes de Almeida, alcaide-mor de Abrantes. No interior, de uma só nave, merece destaque o arco triunfal gótico e os painéis de azulejos hispano-árabes. Panteões dos Almeidas, nele se destacam os túmulos góticos. A capela-mor tem notáveis azulejos sevilhanos de corda seca e um
retábulo. Aqui se instalou em 1921 o Museu Municipal D. Lopo de Almeida, com o acervo histórico e artístico que a igreja resguarda. Inclui várias colecções, entre as quais as de arqueologia, pintura, escultura, paramentaria, etnografi a e talha dourada. Tem patente ao público uma exposição permanente de arte sacra, onde se podem observar peças esculpidas em mármore ou calcário branco, entalhadas em madeira ou moldadas em terracota, que vão desde a época romana até ao século XVIII. As visitas são gratuitas, podendo ser guiadas quando solicitado.
Castelo/FortalezaDe planta poligonal irregular, ergue-se numa colina a 196 metros de altitude. Terá sido mandado construir por D. Afonso Henriques, no século XII, para defesa da linha do Tejo, sendo doado, em 1173, pelo mesmo rei, à ordem de Santiago de Espada. Foi alvo de sucessivas reconstruções e ocupações militares, desde a sua primitiva construção até ao século XX. Desempenhou papel de relevo na defesa contra as invasões estrangeiras, nomeadamente em 1762 e 1808-1814. Esta fortaleza com torre de menagem, mandada construir por D. Dinis em 1300, é detentora da maior e mais bela panorâmica desta região, vendo-se paisagem a toda a volta, num raio de 70 km, permitindo contemplar a lezíria ribatejana, a charneca alentejana e as serranias da Beira.
APRECIE OS AZULEJOS
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Palácio dos Governadores ou dos AlcaidesTerá sido construído no século XV, pelo alcaide-mor de Abrantes, Diogo Fernandes de Almeida. O palácio encontra-se hoje descaracterizado, tendo desaparecido o primeiro andar. No entanto, subsiste uma majestosa frente em arcada assente sobre uma galeria, virada para a cidade, bem como algumas salas abobadadas, com tijolo burro, dos séculos XVII/XVIII.
Igreja de São Vicente A data da construção deste templo é desconhecida, sabendo-se que já existia em 1224 e que, em 1227, decorreram obras nos ornamentos e no corpo da Igreja. No século XVI, no reinado de D. Sebastião, foi reconstruída quase de raiz, dando-lhe o seu actual aspecto monumental. A fachada principal é maneirista e encontra-se inacabada (faltando-lhe uma torre). O interior segue o mesmo estilo (maneirista), possuindo três naves, tectos de abóbada de berço em caixotões na capela--mor e nas naves, nove altares e revestimento a azulejo do século XVIII. Refi ram-se, ainda, dois painéis de azulejos com a nau de São Vicente, alguns retábulos seiscentistas, objectos de arte sacra, de valor considerável, e um púlpito de base com cálice e varanda de balaústres simples.
Antigo Convento de São Domingos / Biblioteca Municipal António Botto Fundado inicialmente fora da urbe, foi transferido para a zona alta da cidade, por motivos de insalubridade, entre 1509 e 1517. Desempenhou funções militares de 1798 a 1955, tendo
albergado, entre 1810 e 1833, o Hospital Militar. O convento foi extinto em 1834. Em 1968 foi sede da Escola Preparatória de Abrantes, que ali permaneceu até 1976. Posteriormente, em 1983, a Biblioteca e o Arquivo Histórico do Concelho passam a funcionar neste edifício. Após obras de remodelação, nos anos 90, passou a albergar a Biblioteca Municipal António Botto (desde 1993). Da sua antiga construção arquitectónica, destaca-se o claustro maneirista de dois andares e alguns exemplos de azulejos do século XVI, da autoria dos mestres de Abrantes e do Sardoal. Este espaço e o envolvente estão actualmente enriquecidos com esculturas de Santos Lopes. Em 2010 passará a integrar o Museu Ibérico de Arqueologia.
ABRANTES | DESCOBRIR CIDADES
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DESCOBRIR CIDADES | ABRANTES
OUTRAS PROPOSTAS
Museu da Escultura em Ferro ao Ar Livre Situado num local elevado da cidade (Alto de Santo António, junto ao edifício Pirâmide), é um dos mais interessantes atractivos de Abran-tes 1 . O Parque do Alto de Santo António so-freu uma profunda remodelação urbanística, aqui surgindo um Museu de Escultura em Fer-ro ao Ar Livre. É neste local que encontramos
todos os trabalhos resultantes do I e II Simpó-sio de Escultura em Ferro, de Abrantes.
Parque Urbano RibeirinhoResultante da reabilitação das duas margens do Tejo, junto à encosta sul da cidade de Abrantes, é um novo espaço de lazer 2 , ideal para pas-seios à beira-rio, desportos como canoagem, remo, pesca desportiva ou voleibol de praia. Existem bares e esplanadas, para além de ciclo-vias, talude para patins, praia fl uvial, parque in-fantil, auditório, etc. O melhor de tudo é o es-pelho de água, criado a partir de um açude insufl ável. O factor histórico não foi esquecido, fazendo-se sobressair o conjunto de pilares de uma antiga ponte de barcas do século XIX – os
mourões – e a Fonte dos Touros (antigo lava-douro público, recentemente restaurado).
Palha de Abrantes e Tigeladas Há duas grandes tradições gastronómicas de Abrantes: a primeira associada ao movimento fl uvial que em tempos animava o Tejo, sendo Abrantes porto de paragem no abastecimento de fardos de palha para os animais da capital. Assim nasceu a citação «se queres palha vai a Abrantes». É senso comum que, tanto este do-ce de ovos como a tigelada, cozida tradicional-mente em tigelas de barro não vidrado, tiveram a sua origem nos conventos da cidade, nomea-damente no convento dominicano da Graça.
Parque Urbano Mata de São LourençoA Mata de São Lourenço fi ca dentro do pe-rímetro urbano da cidade de Abrantes, ocu-pando 14 hectares. Remodelada em 2004, tem percursos pedonais e uma ciclovia (há aluguer de bicicletas). Um parque infantil e de meren-das, uma parede de escalada, uma ludoteca, um espaço para paintball, um lago, um café/restaurante e um parque de insufl áveis com-pletam o equipamento.
Escultura em ferro
Aquapolis – Parque Urbano
Ribeirnho de Abrantes
SABER MAIS
1 Museu da Escultura em Ferro ao Ar Livre http://turismo.cm-abrantes.pt
2 Parque Urbano Ribeirinho www.aquapolis.com.pt
GUIAS DE LAZER
39OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ALCOBAÇA | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Apesar de habitada pelos Romanos, a denomi-nação fi cou-lhe dos Árabes, cuja ocupação foi marcada pelo progresso, a julgar pelas numero-sas terras adjacentes que os recordam, tais como Alcobaça, Alfeizerão, Aljubarrota, Alpedriz e outros topónimos. Alcoba-ça, que se desenvolveu na confl uência dos rios Alcoa e Baça, tinha na época da Reconquista acesso directo ao mar e era servida pelos portos de Salir, Pedernei-ra e Alfeizerão, pois até aqui chegavam as águas do golfo, o que permitia o transporte e comércio dos produtos aqui produzidos.
A vila foi doada por D. Afonso Henriques à Or-dem de Cister, em 1153, que a transformou num centro de cultura medieval, promoven-do o seu desenvolvimento agrícola, com a in-trodução de novas técnicas vindas de França.
Aqui funcionou uma escola de hidráulica agrícola frequentada por nacionais e es-
trangeiros. O ensino público de Gra-mática, Teologia e Lógica foi instituí-do a partir de 1269.
Alcobaça possui uma forte tradição histórica, e o seu ex libris é o Mosteiro de
Santa Maria, classifi cado em 1989 como Patri-mónio Mundial da UNESCO, construído pelos monges de Cister entre 1178 e 1254, segundo
Mosteiro de AlcobaçaALCOBAÇA
Terra cistercienseCentro de uma vasta área de terras – os coutos de Alcobaça –, foi através da instituição do Mosteiro que a cidade se desenvolveu ao longo dos séculos
LEIRIA
SANTARÉM
Alcobaça
GUIAS DE LAZER
38OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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OUTRAS PROPOSTAS
Museu da Escultura em Ferro ao Ar Livre Situado num local elevado da cidade (Alto de Santo António, junto ao edifício Pirâmide), é um dos mais interessantes atractivos de Abran-tes 1 . O Parque do Alto de Santo António so-freu uma profunda remodelação urbanística, aqui surgindo um Museu de Escultura em Fer-ro ao Ar Livre. É neste local que encontramos
todos os trabalhos resultantes do I e II Simpó-sio de Escultura em Ferro, de Abrantes.
Parque Urbano RibeirinhoResultante da reabilitação das duas margens do Tejo, junto à encosta sul da cidade de Abrantes, é um novo espaço de lazer 2 , ideal para pas-seios à beira-rio, desportos como canoagem, remo, pesca desportiva ou voleibol de praia. Existem bares e esplanadas, para além de ciclo-vias, talude para patins, praia fl uvial, parque in-fantil, auditório, etc. O melhor de tudo é o es-pelho de água, criado a partir de um açude insufl ável. O factor histórico não foi esquecido, fazendo-se sobressair o conjunto de pilares de uma antiga ponte de barcas do século XIX – os
mourões – e a Fonte dos Touros (antigo lava-douro público, recentemente restaurado).
Palha de Abrantes e Tigeladas Há duas grandes tradições gastronómicas de Abrantes: a primeira associada ao movimento fl uvial que em tempos animava o Tejo, sendo Abrantes porto de paragem no abastecimento de fardos de palha para os animais da capital. Assim nasceu a citação «se queres palha vai a Abrantes». É senso comum que, tanto este do-ce de ovos como a tigelada, cozida tradicional-mente em tigelas de barro não vidrado, tiveram a sua origem nos conventos da cidade, nomea-damente no convento dominicano da Graça.
Parque Urbano Mata de São LourençoA Mata de São Lourenço fi ca dentro do pe-rímetro urbano da cidade de Abrantes, ocu-pando 14 hectares. Remodelada em 2004, tem percursos pedonais e uma ciclovia (há aluguer de bicicletas). Um parque infantil e de meren-das, uma parede de escalada, uma ludoteca, um espaço para paintball, um lago, um café/restaurante e um parque de insufl áveis com-pletam o equipamento.
Escultura em ferro
Aquapolis – Parque Urbano
Ribeirnho de Abrantes
SABER MAIS
1 Museu da Escultura em Ferro ao Ar Livre http://turismo.cm-abrantes.pt
2 Parque Urbano Ribeirinho www.aquapolis.com.pt
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ALCOBAÇA | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Apesar de habitada pelos Romanos, a denomi-nação fi cou-lhe dos Árabes, cuja ocupação foi marcada pelo progresso, a julgar pelas numero-sas terras adjacentes que os recordam, tais como Alcobaça, Alfeizerão, Aljubarrota, Alpedriz e outros topónimos. Alcoba-ça, que se desenvolveu na confl uência dos rios Alcoa e Baça, tinha na época da Reconquista acesso directo ao mar e era servida pelos portos de Salir, Pedernei-ra e Alfeizerão, pois até aqui chegavam as águas do golfo, o que permitia o transporte e comércio dos produtos aqui produzidos.
A vila foi doada por D. Afonso Henriques à Or-dem de Cister, em 1153, que a transformou num centro de cultura medieval, promoven-do o seu desenvolvimento agrícola, com a in-trodução de novas técnicas vindas de França.
Aqui funcionou uma escola de hidráulica agrícola frequentada por nacionais e es-
trangeiros. O ensino público de Gra-mática, Teologia e Lógica foi instituí-do a partir de 1269.
Alcobaça possui uma forte tradição histórica, e o seu ex libris é o Mosteiro de
Santa Maria, classifi cado em 1989 como Patri-mónio Mundial da UNESCO, construído pelos monges de Cister entre 1178 e 1254, segundo
Mosteiro de AlcobaçaALCOBAÇA
Terra cistercienseCentro de uma vasta área de terras – os coutos de Alcobaça –, foi através da instituição do Mosteiro que a cidade se desenvolveu ao longo dos séculos
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DESCOBRIR CIDADES | ALCOBAÇA
o modelo da casa-mãe da Ordem de Cister, em França. A fruticultura mantém-se até hoje, sen-do os seus produtos mais afamados a maçã, o vinho, as compotas e a ginja de Alcobaça. Entre feiras tradicionais, como a de São Bernar-
do, fundador da Ordem de Cister, que se reali-za todos os anos no mês de Agosto, e que desde 1990 integra uma prova de ciclismo, à Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, tudo convida à visita de Alcobaça.
DESTAQUESMosteiro ou Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça Fundado em 1178 pela Ordem de Cister, em cumprimento do voto de doação feito por D. Afonso Henriques, aquando da conquista de Santarém aos Árabes. Iniciada a obra em 1173, os monges
só se instalaram em 1223.A abadia é um dos mais importantes mosteiros cistercienses medievais, tratando--se da primeira obra inteiramente gótica em Portugal. A monumental fachada apresenta um conjunto variado de estilos: românico, gótico e barroco. Da que foi a original, restam apenas o portal, de elegantes colunas com capitéis decorados, a rosácea e dois janelões. A escadaria actual, de onde se soltam pequenos pináculos, desemboca num patamar. O pórtico é ladeado de esculturas de São Bento e São Bernardo. As quatro estátuas colocadas na varanda que corre por baixo da rosácea representam as virtudes – Fortaleza, Prudência, Justiça e Temperança.
Na Igreja de Santa Maria, estão os túmulos onde repousam D. Inês de Castro e D. Pedro I: neles o tratamento de pedra alcança a perfeição, sendo considerados as melhores realizações escultóricas da tumularia medieval portuguesa. A saída do templo dá acesso ao claustro, obra patrocinada por D. Dinis, cuja decoração por capitéis contrasta com a austeridade predominante no resto do monumento. Daqui passa-se à Sala do Capítulo, cujo tecto artesoado se apoia em colunas emparelhadas. Outros espaços dignos de nota são o refeitório, de estilo gótico-manuelino, e a monumental cozinha, revestida a azulejos, onde os frades experimentaram fabulosas receitas, como o afamado pudim de ovos ou a perdiz na púcara. As enormes chaminés, segundo rezam as crónicas, permitiam assar bois inteiros.Por cima do claustro encontra-se a Sala dos Reis e contíguo à sacristia fi ca o Jardim das Murtas onde foi edifi cada a Capela de Nossa Senhora do Desterro, com bela fachada barroca.
VEJA A COZINHA
ONDE NASCERAM IRRESISTÍVEIS RECEITAS
CONVENTUAIS
GUIAS DE LAZER
41OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ALCOBAÇA | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Castelo de AlcobaçaEstá edifi cado num morro com cerca de 70 metros de altura 1 , do lado poente do mos-
teiro. Existe uma certa po-lémica relacionada com a sua fundação, presumindo-se que a edifi cação original seja visigótica, do século VI ou VII. Podendo de dia pas-sar despercebido ao viajan-te menos atento, devido ao seu avançado estado de de-gradação, de noite, com a iluminação, é um espectá-culo digno de se ver. A qualquer hora vale sempre a subida (a pé ou de carro), para se desfrutar da vista
que se obtém sobre toda a cidade de Alcobaça e sobre os campos envolventes, até à impo-nente serra de Candeeiros.
Igreja Matriz da Vestiaria Templo quinhentista 2 com um excepcional portal manuelino, de seis pontas radiadas e fi -nas colunas. Interior de uma só nave com um interessante recorte do arco triunfal. Altar-mor de talha dourada com escultura pétrea qui-nhentista da padroeira. Uma das suas pias de água benta é românica e talvez proceda do Mosteiro de Alcobaça.
Museu Nacional do Vinho Este museu 3 está instalado numa antiga adega que, em 1875, José Eduardo Raposo de Magalhães mandou edifi car para aí desenvol-ver a vinicultura na região. Aplicou na sua construção a tecnologia mais avançada para
o seu tempo, patente, ainda hoje, na qualida-de dos materiais, na racionalidade dos espa-ços e nas condi-ções de higiene preconizadas. Testemunho da história e da evolução do sector, o museu conta com um acervo de cerca de dez mil pe-ças distribuídas pelas várias ins-talações Adega dos Balseiros, dos Depósitos, dos Vinhos Brancos, dos Vinhos Tintos, dos Tonéis e Destilaria. Nos anexos exteriores aos edifí-cios principais, e testemunhando, também, a fervilhante actividade que estes espaços ou-trora conheceram, existem a Abegoaria, a Ofi cina de Tanoaria, a antiga Casa da Malta e a Taberna.
Museu da AtlantisVerdadeiras obras-primas de vidro e cristal po-dem admirar-se na visita à fábrica e ao espaço museológico 4 , onde é relatada a história da empresa desde a sua fundação, em 1945. A vi-sita é complementada com um pequeno fi lme sobre a história do cristal.
Museu Agrícola Este museu 5 possui uma vasta colecção de alfaias agrícolas do século XIX e imagens etno-gráfi cas da época.
Museu Nacional do VinhoMuralhas do Castelo de Alcobaça
GUIAS DE LAZER
40OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | ALCOBAÇA
o modelo da casa-mãe da Ordem de Cister, em França. A fruticultura mantém-se até hoje, sen-do os seus produtos mais afamados a maçã, o vinho, as compotas e a ginja de Alcobaça. Entre feiras tradicionais, como a de São Bernar-
do, fundador da Ordem de Cister, que se reali-za todos os anos no mês de Agosto, e que desde 1990 integra uma prova de ciclismo, à Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, tudo convida à visita de Alcobaça.
DESTAQUESMosteiro ou Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça Fundado em 1178 pela Ordem de Cister, em cumprimento do voto de doação feito por D. Afonso Henriques, aquando da conquista de Santarém aos Árabes. Iniciada a obra em 1173, os monges
só se instalaram em 1223.A abadia é um dos mais importantes mosteiros cistercienses medievais, tratando--se da primeira obra inteiramente gótica em Portugal. A monumental fachada apresenta um conjunto variado de estilos: românico, gótico e barroco. Da que foi a original, restam apenas o portal, de elegantes colunas com capitéis decorados, a rosácea e dois janelões. A escadaria actual, de onde se soltam pequenos pináculos, desemboca num patamar. O pórtico é ladeado de esculturas de São Bento e São Bernardo. As quatro estátuas colocadas na varanda que corre por baixo da rosácea representam as virtudes – Fortaleza, Prudência, Justiça e Temperança.
Na Igreja de Santa Maria, estão os túmulos onde repousam D. Inês de Castro e D. Pedro I: neles o tratamento de pedra alcança a perfeição, sendo considerados as melhores realizações escultóricas da tumularia medieval portuguesa. A saída do templo dá acesso ao claustro, obra patrocinada por D. Dinis, cuja decoração por capitéis contrasta com a austeridade predominante no resto do monumento. Daqui passa-se à Sala do Capítulo, cujo tecto artesoado se apoia em colunas emparelhadas. Outros espaços dignos de nota são o refeitório, de estilo gótico-manuelino, e a monumental cozinha, revestida a azulejos, onde os frades experimentaram fabulosas receitas, como o afamado pudim de ovos ou a perdiz na púcara. As enormes chaminés, segundo rezam as crónicas, permitiam assar bois inteiros.Por cima do claustro encontra-se a Sala dos Reis e contíguo à sacristia fi ca o Jardim das Murtas onde foi edifi cada a Capela de Nossa Senhora do Desterro, com bela fachada barroca.
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OUTRAS PROPOSTAS
Castelo de AlcobaçaEstá edifi cado num morro com cerca de 70 metros de altura 1 , do lado poente do mos-
teiro. Existe uma certa po-lémica relacionada com a sua fundação, presumindo-se que a edifi cação original seja visigótica, do século VI ou VII. Podendo de dia pas-sar despercebido ao viajan-te menos atento, devido ao seu avançado estado de de-gradação, de noite, com a iluminação, é um espectá-culo digno de se ver. A qualquer hora vale sempre a subida (a pé ou de carro), para se desfrutar da vista
que se obtém sobre toda a cidade de Alcobaça e sobre os campos envolventes, até à impo-nente serra de Candeeiros.
Igreja Matriz da Vestiaria Templo quinhentista 2 com um excepcional portal manuelino, de seis pontas radiadas e fi -nas colunas. Interior de uma só nave com um interessante recorte do arco triunfal. Altar-mor de talha dourada com escultura pétrea qui-nhentista da padroeira. Uma das suas pias de água benta é românica e talvez proceda do Mosteiro de Alcobaça.
Museu Nacional do Vinho Este museu 3 está instalado numa antiga adega que, em 1875, José Eduardo Raposo de Magalhães mandou edifi car para aí desenvol-ver a vinicultura na região. Aplicou na sua construção a tecnologia mais avançada para
o seu tempo, patente, ainda hoje, na qualida-de dos materiais, na racionalidade dos espa-ços e nas condi-ções de higiene preconizadas. Testemunho da história e da evolução do sector, o museu conta com um acervo de cerca de dez mil pe-ças distribuídas pelas várias ins-talações Adega dos Balseiros, dos Depósitos, dos Vinhos Brancos, dos Vinhos Tintos, dos Tonéis e Destilaria. Nos anexos exteriores aos edifí-cios principais, e testemunhando, também, a fervilhante actividade que estes espaços ou-trora conheceram, existem a Abegoaria, a Ofi cina de Tanoaria, a antiga Casa da Malta e a Taberna.
Museu da AtlantisVerdadeiras obras-primas de vidro e cristal po-dem admirar-se na visita à fábrica e ao espaço museológico 4 , onde é relatada a história da empresa desde a sua fundação, em 1945. A vi-sita é complementada com um pequeno fi lme sobre a história do cristal.
Museu Agrícola Este museu 5 possui uma vasta colecção de alfaias agrícolas do século XIX e imagens etno-gráfi cas da época.
Museu Nacional do VinhoMuralhas do Castelo de Alcobaça
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DESCOBRIR CIDADES | ALCOBAÇA
Museu Raul da BernardaNo museu 6 estão recolhidas algumas das mais belas e representativas peças da produção da Raul da Bernarda & Filhos, Lda. O melhor da faiança portuguesa do último século e tam-bém da faiança de Alcobaça. Museu Monográfi co do Bárrio A villa romana de Parreitas 7 , situada nas coli-nas do Bárrio e debruçada sobre a antiga lagoa da Pederneira, é testemunho de uma ocupação humana que decorre entre os séculos I e IV, sen-do herdeira de uma tradição que remonta, pelo menos, ao Calcolítico. Já referenciada por Vieira Natividade (professor alcobacense) nos fi nais do século XIX, a villa torna-se objecto de escavação e estudo sistemáticos a partir de 1980.A casa da villa de Parreitas apresenta uma ti-pologia arquitectónica mediterrânica, adapta-da ao clima da região, com habitações dispos-tas em torno de um atrium. O espólio, exposto no Centro de Informação e Documentação da Villa Romana de Parreitas, refl ecte o decorrer dos dias de uma população rural que se ocu-pava, para além das actividades domésticas, da exploração agrícola e pecuária e também da pesca na lagoa, fértil em todo o tipo de peixe e marisco e, ainda, as cerâmicas, os utensílios re-lacionados com a tecelagem e a metalurgia.
Doçaria ConventualDiz a tradição, que a receita do pão-de-ló per-tencia às freiras do Convento de Cós e que, após o seu encerramento, durante as lutas li-berais, teria sido transmitido a algumas senho-ras da terra que em dias de festa confeccio-navam esta receita original. Um dia, tendo D. Carlos visitado esta localidade, logo chamaram uma dessas senhoras para confeccionar um pão-de-ló para o rei. Tamanho era o desejo de
bem servi-lo, que a cozedura fi cou incompleta! Ao invés do esperado, esta atrapalhação resul-tou num enorme sucesso que mereceu a prefe-rência do rei e o aplauso dos presentes. Esta-va, assim, instituído o hoje famoso pão-de-ló de Alfeizerão. A sua confecção foi transmitida a outros povos, por infl uência dos missionários portugueses, tendo em conta que na era qui-nhentista Alfeizerão era um importante porto de mar. Daí que ainda hoje se fabrique na Malá-sia, Ceilão, Índia, Tailândia e Japão, não sendo de estranhar as muitas visitas de cidadãos japo-neses a Alfeizerão para saborear o pão-de-ló no local de origem.
Doçaria Conventual
SABER MAIS
1 Castelo de Alcobaça www.lifecooler.pt/CastelodeAlcobaca
2 Igreja Matriz da Vestiaria www.lifecooler.pt/IgrejaMatrizdeVestiaria
3 Museu Nacional do Vinho www.ivv.min-agricultura.pt
4 Museu da Atlantis www.atlantis-cristais-de-alcobaca.pt
5 Museu Agrícola www.cm-alcobaca.pt
6 Museu Raul da Bernarda www.rb-bernarda.pt
7 Museu Monográfi co do Bárrio www.freguesiabarrio.pt
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43OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
CALDAS DA RAINHA | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
A cidade também conhecida como «Termas da Rainha» nasceu e cresceu em torno do primei-ro Hospital Termal, mandado edifi car por D. Leonor em 1485. Conta a lenda que, no de-correr de uma viagem entre Óbidos e a Batalha, a rainha e a sua Corte, passa-ram por um local onde várias pesso-as tomavam banho em águas quentes com um intenso cheiro. Curiosa, per-guntou a razão de tanta gente, pois na-queles tempos não era comum as pessoas to-marem banho, muito menos em águas com cheiro desagradável. Responderam-lhe que eram doentes e que aquelas águas tinham po-deres curativos. A rainha, que padecia de uma
úlcera, banhou-se nas águas sulfúreas, curan-do-se. No ano seguinte mandou construir na-quele lugar um Hospital Termal (Hospital Real das Caldas), que ela própria dirigiu. Desde o século XVI foram realizados estudos
das águas, tendo-se concluído serem indi-cadas para o tratamento de várias do-enças (reumatismo, doenças respira-tórias e musculares).A grande notoriedade das Caldas da
Rainha deu-se no século XVIII, com D. João V, que reconstruiu e ampliou o hos-
pital e que aqui veio com a família, até ao fi m da sua vida, benefi ciar das águas termais.A abundância de argila na zona levou à criação de fábricas de cerâmica, tendo a cidade sido convertida num dos principais centros de ce-
Parque D. Carlos ICALDAS DA RAINHA
Banhos ReaisAs águas termais, as primeiras Misericórdias, as criações cerâmicas de Bordalo Pinheiro, o célebre mercado de frutas e legumes e a orla marítima
LEIRIA
SANTARÉM
Caldas da Rainha
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42OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | ALCOBAÇA
Museu Raul da BernardaNo museu 6 estão recolhidas algumas das mais belas e representativas peças da produção da Raul da Bernarda & Filhos, Lda. O melhor da faiança portuguesa do último século e tam-bém da faiança de Alcobaça. Museu Monográfi co do Bárrio A villa romana de Parreitas 7 , situada nas coli-nas do Bárrio e debruçada sobre a antiga lagoa da Pederneira, é testemunho de uma ocupação humana que decorre entre os séculos I e IV, sen-do herdeira de uma tradição que remonta, pelo menos, ao Calcolítico. Já referenciada por Vieira Natividade (professor alcobacense) nos fi nais do século XIX, a villa torna-se objecto de escavação e estudo sistemáticos a partir de 1980.A casa da villa de Parreitas apresenta uma ti-pologia arquitectónica mediterrânica, adapta-da ao clima da região, com habitações dispos-tas em torno de um atrium. O espólio, exposto no Centro de Informação e Documentação da Villa Romana de Parreitas, refl ecte o decorrer dos dias de uma população rural que se ocu-pava, para além das actividades domésticas, da exploração agrícola e pecuária e também da pesca na lagoa, fértil em todo o tipo de peixe e marisco e, ainda, as cerâmicas, os utensílios re-lacionados com a tecelagem e a metalurgia.
Doçaria ConventualDiz a tradição, que a receita do pão-de-ló per-tencia às freiras do Convento de Cós e que, após o seu encerramento, durante as lutas li-berais, teria sido transmitido a algumas senho-ras da terra que em dias de festa confeccio-navam esta receita original. Um dia, tendo D. Carlos visitado esta localidade, logo chamaram uma dessas senhoras para confeccionar um pão-de-ló para o rei. Tamanho era o desejo de
bem servi-lo, que a cozedura fi cou incompleta! Ao invés do esperado, esta atrapalhação resul-tou num enorme sucesso que mereceu a prefe-rência do rei e o aplauso dos presentes. Esta-va, assim, instituído o hoje famoso pão-de-ló de Alfeizerão. A sua confecção foi transmitida a outros povos, por infl uência dos missionários portugueses, tendo em conta que na era qui-nhentista Alfeizerão era um importante porto de mar. Daí que ainda hoje se fabrique na Malá-sia, Ceilão, Índia, Tailândia e Japão, não sendo de estranhar as muitas visitas de cidadãos japo-neses a Alfeizerão para saborear o pão-de-ló no local de origem.
Doçaria Conventual
SABER MAIS
1 Castelo de Alcobaça www.lifecooler.pt/CastelodeAlcobaca
2 Igreja Matriz da Vestiaria www.lifecooler.pt/IgrejaMatrizdeVestiaria
3 Museu Nacional do Vinho www.ivv.min-agricultura.pt
4 Museu da Atlantis www.atlantis-cristais-de-alcobaca.pt
5 Museu Agrícola www.cm-alcobaca.pt
6 Museu Raul da Bernarda www.rb-bernarda.pt
7 Museu Monográfi co do Bárrio www.freguesiabarrio.pt
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CALDAS DA RAINHA | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
A cidade também conhecida como «Termas da Rainha» nasceu e cresceu em torno do primei-ro Hospital Termal, mandado edifi car por D. Leonor em 1485. Conta a lenda que, no de-correr de uma viagem entre Óbidos e a Batalha, a rainha e a sua Corte, passa-ram por um local onde várias pesso-as tomavam banho em águas quentes com um intenso cheiro. Curiosa, per-guntou a razão de tanta gente, pois na-queles tempos não era comum as pessoas to-marem banho, muito menos em águas com cheiro desagradável. Responderam-lhe que eram doentes e que aquelas águas tinham po-deres curativos. A rainha, que padecia de uma
úlcera, banhou-se nas águas sulfúreas, curan-do-se. No ano seguinte mandou construir na-quele lugar um Hospital Termal (Hospital Real das Caldas), que ela própria dirigiu. Desde o século XVI foram realizados estudos
das águas, tendo-se concluído serem indi-cadas para o tratamento de várias do-enças (reumatismo, doenças respira-tórias e musculares).A grande notoriedade das Caldas da
Rainha deu-se no século XVIII, com D. João V, que reconstruiu e ampliou o hos-
pital e que aqui veio com a família, até ao fi m da sua vida, benefi ciar das águas termais.A abundância de argila na zona levou à criação de fábricas de cerâmica, tendo a cidade sido convertida num dos principais centros de ce-
Parque D. Carlos ICALDAS DA RAINHA
Banhos ReaisAs águas termais, as primeiras Misericórdias, as criações cerâmicas de Bordalo Pinheiro, o célebre mercado de frutas e legumes e a orla marítima
LEIRIA
SANTARÉM
Caldas da Rainha
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DESCOBRIR CIDADES | CALDAS DA RAINHA
râmica do país, onde se destacaram as criações do famoso artista do século XIX, Rafael Borda-lo Pinheiro, autor do conhecido «Zé Povinho». Famosa pela sua loiça de cerâmica, de caracte-rísticas populares, encontra-se desde pratos e travessas com feitio de couves e outros vege-tais e frutos, até serviços de jantar coloridos e pequenas ou grandes fi guras de cerâmica, tan-to eróticas como humorísticas.
Quem passa nas Caldas tem que fazer uma in-cursão às pastelarias da Rua da Liberdade, rua pedonal, para saborear as célebres cavacas, os beijinhos ou as trouxas das Caldas, e ao mer-cado diário de frutos e legumes na Praça da República. Mas os atractivos que oferece esta cidade vão para além do turismo termal e da cerâmica. Na sua orla marítima, a Praia Foz do Arelho merece destaque.
DESTAQUESHospital Termal Rainha D. Leonor e MuseuConsiderado o hospital termal mais antigo do mundo. Durante os seus cinco séculos de história passou por três grandes fases. Tendo a sua construção sido iniciada em 1485, veio a receber os primeiros doentes três anos mais tarde. Em 1747, D. João V (visitante assíduo da estância termal) ordena o restauro. Foi então construído um edifício de estilo joanino com dois pisos. A última fase do restauro teve início em 1888, tendo sido acrescentado um terceiro piso para as enfermarias, conservando-se a traça da fachada. O museu do hospital possui um vastíssimo espólio de cerâmica, pintura, talha, ourivesaria e instrumentos médicos e científi cos, do século XVI ao século XX.
CRIADO PELA RAINHA D. LEONOR,
É O HOSPITAL TERMAL MAIS
ANTIGO DO MUNDO
GUIAS DE LAZER
45OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
OUTRAS PROPOSTAS
Praça da RepúblicaEnquadrada hoje por edifícios do século XIX
1 , como o prédio da Pastelaria Bocage, com fa-chada revestida a azulejos azuis e brancos, de padrão «Ponta de Diamante», da Pastelaria Zai-ra, revestida de azulejos, destaque também para a fachada da casa de ferragens Joaquim Baptista (n.º 94), revestida a azulejos e rematada com dois frisos de inspiração Arte Nova, e para o edi-fício restaurado da Caixa Geral de Depósitos.Destinava-se à população que do campo se des-locava às Caldas. A calçada é portuguesa de ba-salto negro sobre fundo branco. Mantendo as características rurais essencialmente agrícolas, a praça preenche-se diariamente com os chei-ros, cores e aromas do pitoresco mercado de frutas e legumes.
Aqui se encontram os Paços do Concelho, pro-jectados por Manuel da Maia, belo exemplar de arquitectura joanina, mandado construir por D. Maria Ana de Áustria, mulher de D. João
CALDAS DA RAINHA | DESCOBRIR CIDADES
DESTAQUESIgreja de Nossa Senhora do Pópulo (antiga Capela do Hospital das Termas) Adossada ao edifício hospitalar, foi construída em 1500 pela rainha D. Leonor, num estilo de transição do gótico para o manuelino, sendo utilizada nessa época como capela privada do Hospital Termal e convertida, anos mais tarde, em Igreja Matriz de Caldas da Rainha. A igreja é de uma só nave com capela-mor de planta quadrada, abóbada artesoada com a emblemática de D. Leonor a arrematar os bocetes, interior revestido de azulejos de padrão do século XVII, no seu altar-mor, a pia baptismal pré-manuelina de carácter gótico e o retábulo em pedra evocativo da «Paixão de Cristo», localizado sob o Arco do Triunfo que une a nave ao altar. Não menos importante é a porta da sacristia. No exterior é coroada por uma formosa torre sineira na qual se destaca, em cada um dos lados, um monumental relógio.
Mercado da fruta na Praça da República
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44OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | CALDAS DA RAINHA
râmica do país, onde se destacaram as criações do famoso artista do século XIX, Rafael Borda-lo Pinheiro, autor do conhecido «Zé Povinho». Famosa pela sua loiça de cerâmica, de caracte-rísticas populares, encontra-se desde pratos e travessas com feitio de couves e outros vege-tais e frutos, até serviços de jantar coloridos e pequenas ou grandes fi guras de cerâmica, tan-to eróticas como humorísticas.
Quem passa nas Caldas tem que fazer uma in-cursão às pastelarias da Rua da Liberdade, rua pedonal, para saborear as célebres cavacas, os beijinhos ou as trouxas das Caldas, e ao mer-cado diário de frutos e legumes na Praça da República. Mas os atractivos que oferece esta cidade vão para além do turismo termal e da cerâmica. Na sua orla marítima, a Praia Foz do Arelho merece destaque.
DESTAQUESHospital Termal Rainha D. Leonor e MuseuConsiderado o hospital termal mais antigo do mundo. Durante os seus cinco séculos de história passou por três grandes fases. Tendo a sua construção sido iniciada em 1485, veio a receber os primeiros doentes três anos mais tarde. Em 1747, D. João V (visitante assíduo da estância termal) ordena o restauro. Foi então construído um edifício de estilo joanino com dois pisos. A última fase do restauro teve início em 1888, tendo sido acrescentado um terceiro piso para as enfermarias, conservando-se a traça da fachada. O museu do hospital possui um vastíssimo espólio de cerâmica, pintura, talha, ourivesaria e instrumentos médicos e científi cos, do século XVI ao século XX.
CRIADO PELA RAINHA D. LEONOR,
É O HOSPITAL TERMAL MAIS
ANTIGO DO MUNDO
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OUTRAS PROPOSTAS
Praça da RepúblicaEnquadrada hoje por edifícios do século XIX
1 , como o prédio da Pastelaria Bocage, com fa-chada revestida a azulejos azuis e brancos, de padrão «Ponta de Diamante», da Pastelaria Zai-ra, revestida de azulejos, destaque também para a fachada da casa de ferragens Joaquim Baptista (n.º 94), revestida a azulejos e rematada com dois frisos de inspiração Arte Nova, e para o edi-fício restaurado da Caixa Geral de Depósitos.Destinava-se à população que do campo se des-locava às Caldas. A calçada é portuguesa de ba-salto negro sobre fundo branco. Mantendo as características rurais essencialmente agrícolas, a praça preenche-se diariamente com os chei-ros, cores e aromas do pitoresco mercado de frutas e legumes.
Aqui se encontram os Paços do Concelho, pro-jectados por Manuel da Maia, belo exemplar de arquitectura joanina, mandado construir por D. Maria Ana de Áustria, mulher de D. João
CALDAS DA RAINHA | DESCOBRIR CIDADES
DESTAQUESIgreja de Nossa Senhora do Pópulo (antiga Capela do Hospital das Termas) Adossada ao edifício hospitalar, foi construída em 1500 pela rainha D. Leonor, num estilo de transição do gótico para o manuelino, sendo utilizada nessa época como capela privada do Hospital Termal e convertida, anos mais tarde, em Igreja Matriz de Caldas da Rainha. A igreja é de uma só nave com capela-mor de planta quadrada, abóbada artesoada com a emblemática de D. Leonor a arrematar os bocetes, interior revestido de azulejos de padrão do século XVII, no seu altar-mor, a pia baptismal pré-manuelina de carácter gótico e o retábulo em pedra evocativo da «Paixão de Cristo», localizado sob o Arco do Triunfo que une a nave ao altar. Não menos importante é a porta da sacristia. No exterior é coroada por uma formosa torre sineira na qual se destaca, em cada um dos lados, um monumental relógio.
Mercado da fruta na Praça da República
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46OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | CALDAS DA RAINHA
V, em 1750. A fachada principal é rematada na parte superior por um escudo real em pedra de lioz. Em 1841 foram-lhe acrescentados o reló-gio e a pequena torre sineira.Ainda a Ermida de São Sebastião, edifi cada nos primórdios das Caldas e totalmente remodela-da no reinado de D. João V, no primeiro quar-tel do século XVIII. Da sua primitiva estrutura apenas subsiste uma roseta esculpida em pe-dra e que foi colocada na caiada fachada sul da ermida.A sua importância artística concentra-se nos azulejos barrocos da primeira metade do sé-culo XVIII, em tonalidades de azul e branco, narrando episódios da vida de São Sebastião. O destaque vai para a movimentada e cenográfi ca cena do seu martírio, no contraste entre a su-blimação do santo supliciado e a agitação vio-lenta dos seus algozes.Estes revestimentos cerâmicos fi gurados são enquadrados por ilusórias molduras arquitec-tónicas, de grande qualidade de desenho e de motivos decorativos.Actualmente é a sede da Associação Patrimó-nio Histórico e nela se realizam numerosos eventos culturais.
Parque D. Carlos IMagnífi co jardim romântico 1 no centro da cidade, projectado por Rodrigo Berquó em 1889, tem equipamentos recreativos – lago, campos de ténis, coreto e casa de chá – e cultu-rais – Museu José Malhoa e obras escultóricas. À sua volta se estabeleceu um variado núcleo museológico.
Chafariz das Cinco BicasÉ o mais importante e grandioso dos três que mandou construir D. João V, no século XVIII, na sequência da política adoptada de fornecer água às populações. É de estilo barroco e en-contra-se na Rua do Diário de Notícias, na saí-da para Alcobaça. Impressiona pela monumen-talidade, as cinco bicas são ornamentadas com uma estrela que simboliza as Plêiades (elemen-to de iconografi a mitológica). Com um corpo composto por três elementos, o central é for-mado por um arco de volta perfeita rematado por pináculos e ladeado por volutas, jorrando a água pelas cinco estrelas, num nicho com três taças sobrepostas. Loiça das Caldas
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47OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
CALDAS DA RAINHA | DESCOBRIR CIDADES
Lago do Parque D. Carlos I
Circuitos dos MuseusSugere-se um percurso: Casa Museu de São Ra-fael, Museu da Cerâmica, Museu José Malhoa, Atelier–Museu António Duarte e Museu João Fragoso
Fábrica e Museu de Faianças Rafael Bordalo PinheiroCom Rafael Bordalo Pinheiro, a ce-râmica caldense foi divulgada a uma escala sem precedentes. Composto pela fábrica, museu, restaurante e loja, no museu poderá observar o tipo de faian-ça decorativa inspirada em motivos naturalis-tas. A Casa-Museu 2 situa-se na Rua Rafael Bordalo Pinheiro, antiga casa do seu fi lho Ma-nuel Gustavo. O museu foi fundado no ano de 1884 com peças produzidas no decorrer dos anos na fábrica de cerâmica do artista e nele se exibem as diferentes fases de elaboração. Mui-tas destas peças se devem ao trabalho religioso e humorístico de Rafael Bordalo Pinheiro que re-tratou os sentimentos do cidadão comum por-tuguês. Em 1875 criou uma fi gura de aspecto exasperado e sofredor, conhecida como «Zé Po-vinho», o qual ainda representa, de certa manei-ra, a atitude de um trabalhador português.
Museu da CerâmicaCriado em 1983 e instalado na quinta Viscon-de de Sacavém 3 , prima pelas suas colecções expostas nos três andares do palacete, com di-versos núcleos de cerâmica representativos de vários centros cerâmicos estrangeiros e calden-ses, abrangendo o período dos séculos XVI a XX. Destaca-se a sua fachada decorada com azulejos dos séculos XVIII e XIX. O museu acolhe no seu interior mais de 15.000 peças de cerâmica dos séculos XIX e XX.
Museu de José MalhoaSitua-se no Parque D. Carlos I e foi inaugurado no ano de 1934 em memória de José Malhoa
4 , um dos mais importantes pintores portugueses, natural da cidade. No
seu interior abriga uma grande co-lecção de obras do artista e tam-bém numerosas obras, esculturas, pinturas, cerâmicas, etc., de ou-
tros famosos mestres portugueses – Columbano, Silva Porto, Teixeira Lo-
pes, Roque Gameiro, etc. No exterior do museu, entre as diferentes esculturas encontra-se a estátua de José Malhoa, da autoria do es-cultor Leopoldo de Almeida. O edifício está classifi cado como Imóvel de Interesse Público. (Temporariamente encerrado para remodela-
ção, parte do espólio pode ser visto no Núcleo provisório do Museu de José Malhoa, no piso superior do Museu do Ciclismo, na Rua de Ca-mões, 57, junto ao Parque D. Carlos I.)
Centro de Artes Desde o ano de 1985, o município de Caldas da Rainha teve um grande desenvolvimento no
Museu de José Malhoa
CERÂMICA E PINTURA ESTÃO EM DESTAQUE NOS MUSEUS DAS CALDAS
GUIAS DE LAZER
46OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | CALDAS DA RAINHA
V, em 1750. A fachada principal é rematada na parte superior por um escudo real em pedra de lioz. Em 1841 foram-lhe acrescentados o reló-gio e a pequena torre sineira.Ainda a Ermida de São Sebastião, edifi cada nos primórdios das Caldas e totalmente remodela-da no reinado de D. João V, no primeiro quar-tel do século XVIII. Da sua primitiva estrutura apenas subsiste uma roseta esculpida em pe-dra e que foi colocada na caiada fachada sul da ermida.A sua importância artística concentra-se nos azulejos barrocos da primeira metade do sé-culo XVIII, em tonalidades de azul e branco, narrando episódios da vida de São Sebastião. O destaque vai para a movimentada e cenográfi ca cena do seu martírio, no contraste entre a su-blimação do santo supliciado e a agitação vio-lenta dos seus algozes.Estes revestimentos cerâmicos fi gurados são enquadrados por ilusórias molduras arquitec-tónicas, de grande qualidade de desenho e de motivos decorativos.Actualmente é a sede da Associação Patrimó-nio Histórico e nela se realizam numerosos eventos culturais.
Parque D. Carlos IMagnífi co jardim romântico 1 no centro da cidade, projectado por Rodrigo Berquó em 1889, tem equipamentos recreativos – lago, campos de ténis, coreto e casa de chá – e cultu-rais – Museu José Malhoa e obras escultóricas. À sua volta se estabeleceu um variado núcleo museológico.
Chafariz das Cinco BicasÉ o mais importante e grandioso dos três que mandou construir D. João V, no século XVIII, na sequência da política adoptada de fornecer água às populações. É de estilo barroco e en-contra-se na Rua do Diário de Notícias, na saí-da para Alcobaça. Impressiona pela monumen-talidade, as cinco bicas são ornamentadas com uma estrela que simboliza as Plêiades (elemen-to de iconografi a mitológica). Com um corpo composto por três elementos, o central é for-mado por um arco de volta perfeita rematado por pináculos e ladeado por volutas, jorrando a água pelas cinco estrelas, num nicho com três taças sobrepostas. Loiça das Caldas
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Lago do Parque D. Carlos I
Circuitos dos MuseusSugere-se um percurso: Casa Museu de São Ra-fael, Museu da Cerâmica, Museu José Malhoa, Atelier–Museu António Duarte e Museu João Fragoso
Fábrica e Museu de Faianças Rafael Bordalo PinheiroCom Rafael Bordalo Pinheiro, a ce-râmica caldense foi divulgada a uma escala sem precedentes. Composto pela fábrica, museu, restaurante e loja, no museu poderá observar o tipo de faian-ça decorativa inspirada em motivos naturalis-tas. A Casa-Museu 2 situa-se na Rua Rafael Bordalo Pinheiro, antiga casa do seu fi lho Ma-nuel Gustavo. O museu foi fundado no ano de 1884 com peças produzidas no decorrer dos anos na fábrica de cerâmica do artista e nele se exibem as diferentes fases de elaboração. Mui-tas destas peças se devem ao trabalho religioso e humorístico de Rafael Bordalo Pinheiro que re-tratou os sentimentos do cidadão comum por-tuguês. Em 1875 criou uma fi gura de aspecto exasperado e sofredor, conhecida como «Zé Po-vinho», o qual ainda representa, de certa manei-ra, a atitude de um trabalhador português.
Museu da CerâmicaCriado em 1983 e instalado na quinta Viscon-de de Sacavém 3 , prima pelas suas colecções expostas nos três andares do palacete, com di-versos núcleos de cerâmica representativos de vários centros cerâmicos estrangeiros e calden-ses, abrangendo o período dos séculos XVI a XX. Destaca-se a sua fachada decorada com azulejos dos séculos XVIII e XIX. O museu acolhe no seu interior mais de 15.000 peças de cerâmica dos séculos XIX e XX.
Museu de José MalhoaSitua-se no Parque D. Carlos I e foi inaugurado no ano de 1934 em memória de José Malhoa
4 , um dos mais importantes pintores portugueses, natural da cidade. No
seu interior abriga uma grande co-lecção de obras do artista e tam-bém numerosas obras, esculturas, pinturas, cerâmicas, etc., de ou-
tros famosos mestres portugueses – Columbano, Silva Porto, Teixeira Lo-
pes, Roque Gameiro, etc. No exterior do museu, entre as diferentes esculturas encontra-se a estátua de José Malhoa, da autoria do es-cultor Leopoldo de Almeida. O edifício está classifi cado como Imóvel de Interesse Público. (Temporariamente encerrado para remodela-
ção, parte do espólio pode ser visto no Núcleo provisório do Museu de José Malhoa, no piso superior do Museu do Ciclismo, na Rua de Ca-mões, 57, junto ao Parque D. Carlos I.)
Centro de Artes Desde o ano de 1985, o município de Caldas da Rainha teve um grande desenvolvimento no
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CERÂMICA E PINTURA ESTÃO EM DESTAQUE NOS MUSEUS DAS CALDAS
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equipamento cultural, criando o actual Centro de Artes 5 , que oferece aos artistas e estudan-tes as condições ideais para aprofundar o seu trabalho. Formado pelos Ateliers-Museus An-tónio Duarte, João Fragoso, Barata Feyo, Leo-poldo de Almeida, o Pavilhão de Ateliers e a Residência de Artistas.
Museu Atelier António Duarte Situa-se na Rua Ilídio Amado, muito perto do Museu da Cerâmica. No seu interior abriga mais de mil obras doadas à cidade pelo escultor Antó-nio Duarte, nascido nas Caldas em 1912. A co-lecção é composta por pinturas, esculturas, de-senhos e uma colecção particular de arte sacra.
Museu Atelier João Fragoso Instalado na Avenida Columbano Bordalo Pi-nheiro, foi inaugurado no ano de 1994. Mostra as obras do escultor João Fragoso, realizadas em diversos materiais, gesso, bronze, madeira, etc.
Museu Barata Feyo Idealizado por um dos seus fi lhos, o arquitecto António Barata Feyo, nele se mostra uma gran-de colecção de obras realizadas pelo pai, dife-renciadas em três tipos: retratos, esculturas re-ligiosas e escultura ofi cial.
Paul de Tornada Situado a cerca de cinco quilómetros, a norte das Caldas da Rainha e junto à povoação de Tornada, tem uma extensão total de 46 hecta-res 6 . Trata-se de uma zona húmida de água doce, com baixa profundidade, onde habitam e ou nidifi cam cerca de 100 espécies de aves, constituindo um ecossistema único, composto também por 14 espécies vegetais e outros 25 vertebrados, muitos deles espécies ameaçadas e protegidas. Destacam-se os choupos, salguei-
ros, pinheiros bravos, marmeleiros, lírios dos pântanos, juncos e lentilhas de água entre ou-tras que escondem aves, répteis, anfíbios, in-sectos e mamíferos. São disso exemplo o pato e a garça-real, a galinha-d’água, o lagarto-de-água, a doninha, o texugo, a rela, o cágado le-pros, o licranço, o pisco de peito azul, etc., que aqui encontram o seu habitat.
A pé ou de bicicleta no Vale TifónicoPodendo ser percorrido a pé ou de bicicleta, tem folheto explicativo contendo um mapa/guia. Este é de distribuição gratuita e está dis-ponível na Câmara Municipal e na sede da As-sociação Pato, em Tornada. O Percurso Vale Ti-fónico 6 é composto por nove pontos de paragem ligados a aspectos patrimoniais e pai-sagísticos, com início e fi m na Rua da Melfa (próximo da superfície comercial Modelo).
Lírio-dos--pântanos
SABER MAIS
1 Praça da República e Parque D. Carlos I www.cm-caldas-rainha.pt
2 Casa-Museu São Rafael www.fabordalopinheiro.pt
3 Museu da Cerâmica www.ipmuseus.pt
4 Museu de José Malhoa http://mjm.imc-ip.pt/
5 Centro de Artes www.caldasdarainha.com
6 Paul de Tornada e Vale Tifónico www.associacaopato.org
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FÁTIMA | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Fátima, elevada a vila em 1977 e a cidade em 1997, deixou, há muito, as actividades tradicio-nais como a agricultura, a agro-pecuária, o ar-tesanato e a tapeçaria. Hoje, cognominada Altar do Mundo, entre promessas e ve-las aqui acorrem anualmente milhões de peregrinos. Desenvolveu-se à volta do povoado da Cova da Iria e possui um amplo recinto ao ar livre que com-porta até 300.000 pessoas. Este centro de peregrinações mariano evoca as aparições da Virgem Maria a três pastorinhos - Lúcia, Francisco e Jacinta - a 13 de Maio de
1917 e, sucessivamente, até Outubro do mes-mo ano. A Virgem pediu-lhes «que rezassem muito pelo bem do mundo», e anunciou que voltaria durante os próximos meses, no mes-mo dia. A última aparição foi presenciada por
cerca de 70.000 peregrinos que assistiram ao Milagre do Sol.
As aparições foram ofi cialmente re-conhecidas pelo bispo de Leiria, em 1930. Tendo sido iniciado em 1952 o
processo de beatifi cação dos pequenos Jacinta e Francisco, só em 13 de Maio de
2000 fi ca concluído, sendo anunciado perante 650.000 peregrinos. No que respeita à terceira vidente, Irmã Lúcia, o Papa Bento XVI decidiu
Santuário de FátimaFÁTIMA
Altar de FéUm dos maiores santuários do mundo, sua história e templos, da Capela das Aparições à Igreja da Santíssima Trindade, com iconografi a assinada por diversos artistas de renome
LEIRIA
SANTARÉM
Fátima
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equipamento cultural, criando o actual Centro de Artes 5 , que oferece aos artistas e estudan-tes as condições ideais para aprofundar o seu trabalho. Formado pelos Ateliers-Museus An-tónio Duarte, João Fragoso, Barata Feyo, Leo-poldo de Almeida, o Pavilhão de Ateliers e a Residência de Artistas.
Museu Atelier António Duarte Situa-se na Rua Ilídio Amado, muito perto do Museu da Cerâmica. No seu interior abriga mais de mil obras doadas à cidade pelo escultor Antó-nio Duarte, nascido nas Caldas em 1912. A co-lecção é composta por pinturas, esculturas, de-senhos e uma colecção particular de arte sacra.
Museu Atelier João Fragoso Instalado na Avenida Columbano Bordalo Pi-nheiro, foi inaugurado no ano de 1994. Mostra as obras do escultor João Fragoso, realizadas em diversos materiais, gesso, bronze, madeira, etc.
Museu Barata Feyo Idealizado por um dos seus fi lhos, o arquitecto António Barata Feyo, nele se mostra uma gran-de colecção de obras realizadas pelo pai, dife-renciadas em três tipos: retratos, esculturas re-ligiosas e escultura ofi cial.
Paul de Tornada Situado a cerca de cinco quilómetros, a norte das Caldas da Rainha e junto à povoação de Tornada, tem uma extensão total de 46 hecta-res 6 . Trata-se de uma zona húmida de água doce, com baixa profundidade, onde habitam e ou nidifi cam cerca de 100 espécies de aves, constituindo um ecossistema único, composto também por 14 espécies vegetais e outros 25 vertebrados, muitos deles espécies ameaçadas e protegidas. Destacam-se os choupos, salguei-
ros, pinheiros bravos, marmeleiros, lírios dos pântanos, juncos e lentilhas de água entre ou-tras que escondem aves, répteis, anfíbios, in-sectos e mamíferos. São disso exemplo o pato e a garça-real, a galinha-d’água, o lagarto-de-água, a doninha, o texugo, a rela, o cágado le-pros, o licranço, o pisco de peito azul, etc., que aqui encontram o seu habitat.
A pé ou de bicicleta no Vale TifónicoPodendo ser percorrido a pé ou de bicicleta, tem folheto explicativo contendo um mapa/guia. Este é de distribuição gratuita e está dis-ponível na Câmara Municipal e na sede da As-sociação Pato, em Tornada. O Percurso Vale Ti-fónico 6 é composto por nove pontos de paragem ligados a aspectos patrimoniais e pai-sagísticos, com início e fi m na Rua da Melfa (próximo da superfície comercial Modelo).
Lírio-dos--pântanos
SABER MAIS
1 Praça da República e Parque D. Carlos I www.cm-caldas-rainha.pt
2 Casa-Museu São Rafael www.fabordalopinheiro.pt
3 Museu da Cerâmica www.ipmuseus.pt
4 Museu de José Malhoa http://mjm.imc-ip.pt/
5 Centro de Artes www.caldasdarainha.com
6 Paul de Tornada e Vale Tifónico www.associacaopato.org
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APRESENTAÇÃO
Fátima, elevada a vila em 1977 e a cidade em 1997, deixou, há muito, as actividades tradicio-nais como a agricultura, a agro-pecuária, o ar-tesanato e a tapeçaria. Hoje, cognominada Altar do Mundo, entre promessas e ve-las aqui acorrem anualmente milhões de peregrinos. Desenvolveu-se à volta do povoado da Cova da Iria e possui um amplo recinto ao ar livre que com-porta até 300.000 pessoas. Este centro de peregrinações mariano evoca as aparições da Virgem Maria a três pastorinhos - Lúcia, Francisco e Jacinta - a 13 de Maio de
1917 e, sucessivamente, até Outubro do mes-mo ano. A Virgem pediu-lhes «que rezassem muito pelo bem do mundo», e anunciou que voltaria durante os próximos meses, no mes-mo dia. A última aparição foi presenciada por
cerca de 70.000 peregrinos que assistiram ao Milagre do Sol.
As aparições foram ofi cialmente re-conhecidas pelo bispo de Leiria, em 1930. Tendo sido iniciado em 1952 o
processo de beatifi cação dos pequenos Jacinta e Francisco, só em 13 de Maio de
2000 fi ca concluído, sendo anunciado perante 650.000 peregrinos. No que respeita à terceira vidente, Irmã Lúcia, o Papa Bento XVI decidiu
Santuário de FátimaFÁTIMA
Altar de FéUm dos maiores santuários do mundo, sua história e templos, da Capela das Aparições à Igreja da Santíssima Trindade, com iconografi a assinada por diversos artistas de renome
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SANTARÉM
Fátima
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que, excepcionalmente, o processo de beati-fi cação e canonização fosse antecipado, à se-melhança do acontecido com Madre Teresa de Calcutá e João Paulo II.Nos dias 12 e 13, de Maio e Outubro, de ca-da ano, milhares de peregrinos de todo o país e muitos estrangeiros percorrem os caminhos de Fátima para chegarem mais perto do local das aparições, para pagamento de promessas efec-tuadas e participação na Procissão das Velas e a Missa e Procissão do Adeus.
No recinto do santuário destacam-se, pa-ra além da basílica, a Capela das Apari-ções, o Recinto das Orações, o Monumen-to ao Sagrado Coração de Jesus, a Capela do Lausperene, o monumento que alberga um pedaço do Muro de Berlim e a Igreja da San-tíssima Trindade, a mais recente constru-ção, inaugurada em 2007. À volta do recin-to estão, ainda, as Casas de Retiro de Nossa Senhora das Dores e do Carmo e o Centro Pastoral Paulo VI.
DESTAQUESBasílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima Em 1928, deu-se o lançamento da primeira pedra da Basílica de Fátima que viria a ter 15 altares dedicados a outros tantos mistérios do Rosário. Os vitrais e as pinturas no corpo da basílica são da autoria de João de Sousa Araújo, datam de 1967 e representam cenas alusivas à vida de Nossa Senhora, às Aparições e à Mensagem de Fátima e os da capela-mor, os Evangelistas, a Aparição do Anjo e cenas de Peregrinação. Os túmulos de Francisco e Jacinta, falecidos em 1919 e 1920, encontram-se respectivamente no lado direito do transepto, ou do Evangelho, e do lado esquerdo, ou da Epístola. Falecida em 2005, Lúcia foi trasladada e colocada ao lado de Jacinta em 2006. Destaque ainda para o órgão de fabrico italiano, datado de 1952, constituído por 152 registos e cerca de 12.000 tubos.
AQUI SE ENCONTRAM OS TÚMULOS DE FRANCISCO,
JACINTA E LÚCIA
GUIAS DE LAZER
51OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FÁTIMA | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Recinto de OraçãoFunciona como uma igreja ao ar livre. Em vir-tude da celebração do ano jubilar, foi construí-do um amplo pórtico que serve de entrada so-lene no recinto de oração.
Igreja da Santíssima TrindadeIgreja para o século XXI, dedicada à Santíssi-ma Trindade, o espaço aberto comporta 8500 pessoas sentadas e é uma obra da autoria do ar-quitecto grego Alexandros Tombazis. Foi inau-gurada em 12 de Outubro de 2007, por oca-sião do 90.º aniversário das aparições. Trata-se do quarto maior templo católico do mundo, em capacidade, tendo sido integralmente pago com dádivas dos peregrinos ao longo dos anos. A decoração é inspirada na arte bizantina e or-
todoxa. A planta é circular, com 125 metros de diâmetro, e é sustentada por um grande pilar que suporta toda a cobertura e evita colunas no interior do templo. A decoração é de inspira-ção na arte bizantina e ortodoxa. Vários artistas de renome internacional – Pedro Calapez, Ker-ry Joe Kelly, Maria Loizidou, Catherine Green
DESTAQUESCapela das Aparições Inicialmente construída pelo povo em 1919, em resposta ao pedido de Nossa Senhora («quero que façam aqui uma capela em minha honra»), a primeira missa foi aqui celebrada no dia 13 de Outubro de 1921. Foi demolida e reconstruída em 1922 e, aquando da visita do Papa João Paulo II, sessenta anos mais tarde, foi-lhe acrescentado o alpendre. O seu aspecto mantém-se com o ar de uma ermida popular. Dentro do recinto da capela, no local da azinheira sob a qual se deu a aparição, está hoje a imagem da Senhora do Rosário de Fátima.
Igreja da Santíssima Trindade
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que, excepcionalmente, o processo de beati-fi cação e canonização fosse antecipado, à se-melhança do acontecido com Madre Teresa de Calcutá e João Paulo II.Nos dias 12 e 13, de Maio e Outubro, de ca-da ano, milhares de peregrinos de todo o país e muitos estrangeiros percorrem os caminhos de Fátima para chegarem mais perto do local das aparições, para pagamento de promessas efec-tuadas e participação na Procissão das Velas e a Missa e Procissão do Adeus.
No recinto do santuário destacam-se, pa-ra além da basílica, a Capela das Apari-ções, o Recinto das Orações, o Monumen-to ao Sagrado Coração de Jesus, a Capela do Lausperene, o monumento que alberga um pedaço do Muro de Berlim e a Igreja da San-tíssima Trindade, a mais recente constru-ção, inaugurada em 2007. À volta do recin-to estão, ainda, as Casas de Retiro de Nossa Senhora das Dores e do Carmo e o Centro Pastoral Paulo VI.
DESTAQUESBasílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima Em 1928, deu-se o lançamento da primeira pedra da Basílica de Fátima que viria a ter 15 altares dedicados a outros tantos mistérios do Rosário. Os vitrais e as pinturas no corpo da basílica são da autoria de João de Sousa Araújo, datam de 1967 e representam cenas alusivas à vida de Nossa Senhora, às Aparições e à Mensagem de Fátima e os da capela-mor, os Evangelistas, a Aparição do Anjo e cenas de Peregrinação. Os túmulos de Francisco e Jacinta, falecidos em 1919 e 1920, encontram-se respectivamente no lado direito do transepto, ou do Evangelho, e do lado esquerdo, ou da Epístola. Falecida em 2005, Lúcia foi trasladada e colocada ao lado de Jacinta em 2006. Destaque ainda para o órgão de fabrico italiano, datado de 1952, constituído por 152 registos e cerca de 12.000 tubos.
AQUI SE ENCONTRAM OS TÚMULOS DE FRANCISCO,
JACINTA E LÚCIA
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OUTRAS PROPOSTAS
Recinto de OraçãoFunciona como uma igreja ao ar livre. Em vir-tude da celebração do ano jubilar, foi construí-do um amplo pórtico que serve de entrada so-lene no recinto de oração.
Igreja da Santíssima TrindadeIgreja para o século XXI, dedicada à Santíssi-ma Trindade, o espaço aberto comporta 8500 pessoas sentadas e é uma obra da autoria do ar-quitecto grego Alexandros Tombazis. Foi inau-gurada em 12 de Outubro de 2007, por oca-sião do 90.º aniversário das aparições. Trata-se do quarto maior templo católico do mundo, em capacidade, tendo sido integralmente pago com dádivas dos peregrinos ao longo dos anos. A decoração é inspirada na arte bizantina e or-
todoxa. A planta é circular, com 125 metros de diâmetro, e é sustentada por um grande pilar que suporta toda a cobertura e evita colunas no interior do templo. A decoração é de inspira-ção na arte bizantina e ortodoxa. Vários artistas de renome internacional – Pedro Calapez, Ker-ry Joe Kelly, Maria Loizidou, Catherine Green
DESTAQUESCapela das Aparições Inicialmente construída pelo povo em 1919, em resposta ao pedido de Nossa Senhora («quero que façam aqui uma capela em minha honra»), a primeira missa foi aqui celebrada no dia 13 de Outubro de 1921. Foi demolida e reconstruída em 1922 e, aquando da visita do Papa João Paulo II, sessenta anos mais tarde, foi-lhe acrescentado o alpendre. O seu aspecto mantém-se com o ar de uma ermida popular. Dentro do recinto da capela, no local da azinheira sob a qual se deu a aparição, está hoje a imagem da Senhora do Rosário de Fátima.
Igreja da Santíssima Trindade
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DESCOBRIR CIDADES | FÁTIMA
e Álvaro Siza Vieira, entre outros - são respon-sáveis pela execução das principais peças ico-nográfi cas.
Monumento ao Sagrado Coração de JesusBenzida em 1932, a estátua de bronze dourado ergue-se no centro do recinto de ora-ção, simbolizando a centra-lidade de Jesus na mensa-gem de Fátima.
Muro de BerlimNo lado sul, à entrada do santuário, encontra-se, desde 1994, um monumento constituído por um módulo de betão do Muro de Berlim, oferta de um imigrante português na Alema-nha e em memória da intervenção de Deus na queda do comunismo.
PresépioInaugurado em 1999, situa-se junto da reitoria, sendo da autoria do escultor José Aurélio.
Capela do LauspereneLançada e benta a primeira pedra por João Pau-lo II a 13 de Maio de 1982, situa-se ao fundo da colunata, à esquerda de quem sai da basílica. Foi construída pela associação austríaca Cru-zada de Reparação pelo Rosário para a Paz no Mundo.
Museu da CeraNas suas 31 cenas, retrata toda a história de Fá-tima, com fi guras de cera devidamente enqua-dradas na época das aparições, o ano de 1917. No início de 2003, o museu foi objecto de in-tervenção, com a requalifi cação das fi guras, in-
trodução de novas tecnologias de iluminação em fi bra óptica e efeitos especiais. Foi acres-centado um novo espaço para exposições tem-porárias e uma área comercial.
Museu da Arte Sacra e Etnologia É o único espaço museológico de Fátima inte-grado na Rede Portuguesa de Museus. Perten-cente aos Missionários da Consolata, aberto em 1991, mostra uma colecção de arte sacra portu-guesa e peças etnográfi cas estrangeiras. Com es-ta exposição o museu pretende mostrar a histó-ria de Cristo e das Missões em todo o mundo. Para além de uma colecção de arte sacra portu-guesa, repleta de Meninos Jesus, Presépios, Ora-tórios e Cristos dos séculos XIV ao XX, o visi-tante poderá fruir de uma interessante colecção de objectos etnográfi cos de povos africanos, ín-dios e orientais, trazidos pelos missionários pa-ra o velho continente, ao longo dos anos. Apre-senta ainda, na Sala dos Pastorinhos, as relíquias dos beatos Francisco e Jacinta Marto.
Loca do Cabeço Grupo escultórico de Maria Amélia Carvalhei-ra evocando a 3.ª aparição do Anjo da Paz aos pastorinhos, no Outono de 1916 (a 1.ª foi no mesmo lugar, e a 2.ª no Poço do Arneiro, perto da casa dos pais de Lúcia).
Casa MuseuO interior está organizado co-mo uma casa popular, onde se po-de tomar conhecimento dos hábitos quotidianos da população no início do século XX. Destacam-se os utensílios ligados às activi-dades de subsistência mais comuns da região, na época: agricultura, pastorícia, lavoura, tece-lagem, sapataria e o trabalho do ferro.
OS VÁRIOS LOCAIS
DE INTERESSE À VOLTA DO SANTUÁRIO
Velas votivas
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53OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FÁTIMA | DESCOBRIR CIDADES
Casa de Francisco e JacintaFoi nesta casa do século XIX que Francisco e Jacinta nasceram. Foi também aqui que Fran-cisco morreu de febre pneumónica. A casa con-serva ainda o mobiliário e objectos de uso do-méstico dos videntes.
Casa de Lúcia É também do século XIX a casa de Lúcia. No quintal encontra-se o Poço do Arneiro, local que assinala a segunda aparição do anjo.
Via-sacra e CalvárioA via-sacra começa junto da Rotunda de Santa Teresa de Ourém na Cova da Iria (Rotunda sul) e termina no calvário húngaro, nos Valinhos. O traçado da via-sacra corresponde ao caminho que os pastorinhos tomavam para ir de Aljus-trel para a Cova da Iria, para apascentar os seus rebanhos. A via-sacra é composta por 14 cape-linhas em memória da Paixão do Senhor e uma 15.ª correspondente à Ressurreição. Sob o Cal-vário há uma capela dedicada a Santo Estêvão. As primeiras 14 foram oferecidas pelos católi-
cos húngaros refugiados nos países do Ociden-te e inauguradas em 12 de Maio de 1964 e a 15ª em 13 de Outubro de 1992. Ao longo da via-sa-cra há alguns pontos de referência: na 8.ª e 9.ª estação, apelidada de Valinhos, existe uma pe-quena capela de Invocação à Virgem; na 11.ª estação, encontramos um monumento (na Lo-ca do Cabeço) que assinala a primeira e tercei-ra aparição do anjo aos videntes.
Caminhos de Fátima À semelhança do que acontece com os mun-dialmente conhecidos Caminhos de Santiago, os peregrinos e turistas já têm à disposição ca-minhos sinalizados, como é o caso do Cami-nho do Tejo. Percurso pedonal que liga a cida-de de Lisboa (Parque das Nações) ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, surgiu da necessi-dade de proporcionar aos peregrinos um cami-nho seguro e agradável. Constitui um percurso lúdico que utiliza caminhos rurais ancestrais, e a partir do qual é possível apreciar um vastís-simo património cultural e natural. Para facili-tar a organização da caminhada, o Caminho do Tejo foi dividido em cinco jornadas: de Lisboa a Vila Franca de Xira – o estuário do Tejo (29 km); de Vila Franca à Azambuja – esteiros e va-lados (17 km); da Azambuja a Santarém – pe-la lezíria (30 km); de Santarém a Monsanto – à sombra das oliveiras (30 km); de Monsanto ao Santuário de Fátima – pela serra (23 km). Divi-didos em troços para descanso ao longo do dia, geralmente em pequenas povoações, o início e fi nal de cada jornada coincidem com um cen-tro urbano onde são possíveis várias modalida-des de alojamento.
SABER MAIS
Santuário de Fátima www.santuario-fatima.pt
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e Álvaro Siza Vieira, entre outros - são respon-sáveis pela execução das principais peças ico-nográfi cas.
Monumento ao Sagrado Coração de JesusBenzida em 1932, a estátua de bronze dourado ergue-se no centro do recinto de ora-ção, simbolizando a centra-lidade de Jesus na mensa-gem de Fátima.
Muro de BerlimNo lado sul, à entrada do santuário, encontra-se, desde 1994, um monumento constituído por um módulo de betão do Muro de Berlim, oferta de um imigrante português na Alema-nha e em memória da intervenção de Deus na queda do comunismo.
PresépioInaugurado em 1999, situa-se junto da reitoria, sendo da autoria do escultor José Aurélio.
Capela do LauspereneLançada e benta a primeira pedra por João Pau-lo II a 13 de Maio de 1982, situa-se ao fundo da colunata, à esquerda de quem sai da basílica. Foi construída pela associação austríaca Cru-zada de Reparação pelo Rosário para a Paz no Mundo.
Museu da CeraNas suas 31 cenas, retrata toda a história de Fá-tima, com fi guras de cera devidamente enqua-dradas na época das aparições, o ano de 1917. No início de 2003, o museu foi objecto de in-tervenção, com a requalifi cação das fi guras, in-
trodução de novas tecnologias de iluminação em fi bra óptica e efeitos especiais. Foi acres-centado um novo espaço para exposições tem-porárias e uma área comercial.
Museu da Arte Sacra e Etnologia É o único espaço museológico de Fátima inte-grado na Rede Portuguesa de Museus. Perten-cente aos Missionários da Consolata, aberto em 1991, mostra uma colecção de arte sacra portu-guesa e peças etnográfi cas estrangeiras. Com es-ta exposição o museu pretende mostrar a histó-ria de Cristo e das Missões em todo o mundo. Para além de uma colecção de arte sacra portu-guesa, repleta de Meninos Jesus, Presépios, Ora-tórios e Cristos dos séculos XIV ao XX, o visi-tante poderá fruir de uma interessante colecção de objectos etnográfi cos de povos africanos, ín-dios e orientais, trazidos pelos missionários pa-ra o velho continente, ao longo dos anos. Apre-senta ainda, na Sala dos Pastorinhos, as relíquias dos beatos Francisco e Jacinta Marto.
Loca do Cabeço Grupo escultórico de Maria Amélia Carvalhei-ra evocando a 3.ª aparição do Anjo da Paz aos pastorinhos, no Outono de 1916 (a 1.ª foi no mesmo lugar, e a 2.ª no Poço do Arneiro, perto da casa dos pais de Lúcia).
Casa MuseuO interior está organizado co-mo uma casa popular, onde se po-de tomar conhecimento dos hábitos quotidianos da população no início do século XX. Destacam-se os utensílios ligados às activi-dades de subsistência mais comuns da região, na época: agricultura, pastorícia, lavoura, tece-lagem, sapataria e o trabalho do ferro.
OS VÁRIOS LOCAIS
DE INTERESSE À VOLTA DO SANTUÁRIO
Velas votivas
GUIAS DE LAZER
53OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FÁTIMA | DESCOBRIR CIDADES
Casa de Francisco e JacintaFoi nesta casa do século XIX que Francisco e Jacinta nasceram. Foi também aqui que Fran-cisco morreu de febre pneumónica. A casa con-serva ainda o mobiliário e objectos de uso do-méstico dos videntes.
Casa de Lúcia É também do século XIX a casa de Lúcia. No quintal encontra-se o Poço do Arneiro, local que assinala a segunda aparição do anjo.
Via-sacra e CalvárioA via-sacra começa junto da Rotunda de Santa Teresa de Ourém na Cova da Iria (Rotunda sul) e termina no calvário húngaro, nos Valinhos. O traçado da via-sacra corresponde ao caminho que os pastorinhos tomavam para ir de Aljus-trel para a Cova da Iria, para apascentar os seus rebanhos. A via-sacra é composta por 14 cape-linhas em memória da Paixão do Senhor e uma 15.ª correspondente à Ressurreição. Sob o Cal-vário há uma capela dedicada a Santo Estêvão. As primeiras 14 foram oferecidas pelos católi-
cos húngaros refugiados nos países do Ociden-te e inauguradas em 12 de Maio de 1964 e a 15ª em 13 de Outubro de 1992. Ao longo da via-sa-cra há alguns pontos de referência: na 8.ª e 9.ª estação, apelidada de Valinhos, existe uma pe-quena capela de Invocação à Virgem; na 11.ª estação, encontramos um monumento (na Lo-ca do Cabeço) que assinala a primeira e tercei-ra aparição do anjo aos videntes.
Caminhos de Fátima À semelhança do que acontece com os mun-dialmente conhecidos Caminhos de Santiago, os peregrinos e turistas já têm à disposição ca-minhos sinalizados, como é o caso do Cami-nho do Tejo. Percurso pedonal que liga a cida-de de Lisboa (Parque das Nações) ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, surgiu da necessi-dade de proporcionar aos peregrinos um cami-nho seguro e agradável. Constitui um percurso lúdico que utiliza caminhos rurais ancestrais, e a partir do qual é possível apreciar um vastís-simo património cultural e natural. Para facili-tar a organização da caminhada, o Caminho do Tejo foi dividido em cinco jornadas: de Lisboa a Vila Franca de Xira – o estuário do Tejo (29 km); de Vila Franca à Azambuja – esteiros e va-lados (17 km); da Azambuja a Santarém – pe-la lezíria (30 km); de Santarém a Monsanto – à sombra das oliveiras (30 km); de Monsanto ao Santuário de Fátima – pela serra (23 km). Divi-didos em troços para descanso ao longo do dia, geralmente em pequenas povoações, o início e fi nal de cada jornada coincidem com um cen-tro urbano onde são possíveis várias modalida-des de alojamento.
SABER MAIS
Santuário de Fátima www.santuario-fatima.pt
GUIAS DE LAZER
54OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | LEIRIA
APRESENTAÇÃO
As pedras da antiga cidade romana de Colli-ppo foram usadas na Idade Média para cons-truir parte de Leiria. Quem entra na cidade vê de imediato o castelo. Lá do alto, avista-se o tecido urbano da cidade, assim como a sua periferia rural. Em 1135, D. Afon-so Henriques conquista o reduto, mas só em 1195 o castelo se torna de to-do cristão. Dentro da muralha levanta-da por D. Fernando e D. João I, a alcáço-va com a torre de menagem evoca a passada importância militar. Os Paços Reais, onde vi-veram D. Dinis e a rainha Santa Isabel, fi cariam
no exterior e estiveram na origem de muitas das lendas que envolvem a cidade.Após as diversas batalhas por que passou, desde as lutas com os muçulmanos até às invasões fran-cesas, fi cou parcialmente destruído. No princí-
pio do século XX, o castelo sofreu importan-tes obras de reconstrução, sob a direcção
do arquitecto Ernesto Korrodi.D. Dinis mandou fazer importantes obras, entre elas o enxugo do paul
do Ulmar e o desenvolvimento da ma-ta de Leiria (hoje pinhal de Leiria) pa-
ra suster as dunas costeiras, a norte da cidade. A plantação intensiva de pinheiro bravo viria a ser de grande importância para a constru-
Castelo de Leiria
LEIRIARainha do PinhalLeiria e o seu castelo correspondem, sensivelmente, ao ponto intermédio do litoral português, estando associados à imensa mancha verde do pinhal homónimo
LEIRIA
GUIAS DE LAZER
55OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
LEIRIA | DESCOBRIR CIDADES
ção naval. Desde sempre se fi zeram no rio Lis moinhos para aproveitamento da energia hi-dráulica. Em 1411, a comunidade judaica instalou aqui o primeiro engenho de fabrico de papel. A Leiria dos nos-sos dias já pouco se enquadra na cidade descrita por Eça de Quei-roz em O Crime do Padre Amaro. Os peregrinos a caminho da Cova da Iria passam por aqui e os estudan-tes animam a urbe. A feira anual realiza-se de 1 a 25 de Maio.
PERCURSO URBANO
Subida ao castelo
Resumo Uma caminhada entre a zona histó-rica de Leiria e o castelo, permitindo descobrir uma faceta da cidade que poderá passar desapercebida ao visi-tante menos atento
Início Praça Rodrigues Lobo
Fim Castelo
A ter Possibilidade de estender o passeio ao longo das margens do rio Lis
Duração Uma manhã ou uma tarde
Inicie o passeio na Praça Rodrigues Lobo, cora-ção da cidade antiga. Pela beira-rio pode seguir em direcção ao Convento de Santo Agostinho, edifício começado no fi nal do século XVI. Mais a montante do Lis, na área envolvente, fi cam os moinhos que, nos fi nais da Idade Média, fabri-cavam papel. Prossiga em direcção aos Paços do Concelho, edifício de Ernesto Korrodi, vol-tando de seguida ao centro histórico da cidade, para ver alguns espaços que evocam momentos históricos importantes.O itinerário da Leiria seiscentista começa no Largo Cândido dos Reis, também conhecido
por Largo do Terreiro, onde se encontra a Ca-sa dos Ataídes, palacete dos fi nais do século
XVII. A baixa da cidade é atravessada pe-la antiga Rua Direita, hoje Rua Barão
de Viamonte, que vai do Largo do Terreiro ao da Sé. Depois de per-correr toda a Baixa e observar vá-rios tipos de edifícios – alguns de-
les exemplares de grande interesse arquitectónico – continue pela Sé.
Finalmente, é altura de subir em direcção ao castelo, referência sempre presente, até fi si-camente, em todo o passeio. O espaço intramu-ros permite um circuito que ajuda a conhecer o primitivo núcleo da cidade: a torre de mena-gem e a muralha fernandina, a Igreja de Nossa Senhora da Penha e a antiga alcáçova real.
em conta
Rua do centro histórico
DAS MARGENS DO
LIS, PELA LEIRIA SEISCENTISTA, ATÉ AO ALTO DO CASTELO
GUIAS DE LAZER
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DESCOBRIR CIDADES | LEIRIA
APRESENTAÇÃO
As pedras da antiga cidade romana de Colli-ppo foram usadas na Idade Média para cons-truir parte de Leiria. Quem entra na cidade vê de imediato o castelo. Lá do alto, avista-se o tecido urbano da cidade, assim como a sua periferia rural. Em 1135, D. Afon-so Henriques conquista o reduto, mas só em 1195 o castelo se torna de to-do cristão. Dentro da muralha levanta-da por D. Fernando e D. João I, a alcáço-va com a torre de menagem evoca a passada importância militar. Os Paços Reais, onde vi-veram D. Dinis e a rainha Santa Isabel, fi cariam
no exterior e estiveram na origem de muitas das lendas que envolvem a cidade.Após as diversas batalhas por que passou, desde as lutas com os muçulmanos até às invasões fran-cesas, fi cou parcialmente destruído. No princí-
pio do século XX, o castelo sofreu importan-tes obras de reconstrução, sob a direcção
do arquitecto Ernesto Korrodi.D. Dinis mandou fazer importantes obras, entre elas o enxugo do paul
do Ulmar e o desenvolvimento da ma-ta de Leiria (hoje pinhal de Leiria) pa-
ra suster as dunas costeiras, a norte da cidade. A plantação intensiva de pinheiro bravo viria a ser de grande importância para a constru-
Castelo de Leiria
LEIRIARainha do PinhalLeiria e o seu castelo correspondem, sensivelmente, ao ponto intermédio do litoral português, estando associados à imensa mancha verde do pinhal homónimo
LEIRIA
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ção naval. Desde sempre se fi zeram no rio Lis moinhos para aproveitamento da energia hi-dráulica. Em 1411, a comunidade judaica instalou aqui o primeiro engenho de fabrico de papel. A Leiria dos nos-sos dias já pouco se enquadra na cidade descrita por Eça de Quei-roz em O Crime do Padre Amaro. Os peregrinos a caminho da Cova da Iria passam por aqui e os estudan-tes animam a urbe. A feira anual realiza-se de 1 a 25 de Maio.
PERCURSO URBANO
Subida ao castelo
Resumo Uma caminhada entre a zona histó-rica de Leiria e o castelo, permitindo descobrir uma faceta da cidade que poderá passar desapercebida ao visi-tante menos atento
Início Praça Rodrigues Lobo
Fim Castelo
A ter Possibilidade de estender o passeio ao longo das margens do rio Lis
Duração Uma manhã ou uma tarde
Inicie o passeio na Praça Rodrigues Lobo, cora-ção da cidade antiga. Pela beira-rio pode seguir em direcção ao Convento de Santo Agostinho, edifício começado no fi nal do século XVI. Mais a montante do Lis, na área envolvente, fi cam os moinhos que, nos fi nais da Idade Média, fabri-cavam papel. Prossiga em direcção aos Paços do Concelho, edifício de Ernesto Korrodi, vol-tando de seguida ao centro histórico da cidade, para ver alguns espaços que evocam momentos históricos importantes.O itinerário da Leiria seiscentista começa no Largo Cândido dos Reis, também conhecido
por Largo do Terreiro, onde se encontra a Ca-sa dos Ataídes, palacete dos fi nais do século
XVII. A baixa da cidade é atravessada pe-la antiga Rua Direita, hoje Rua Barão
de Viamonte, que vai do Largo do Terreiro ao da Sé. Depois de per-correr toda a Baixa e observar vá-rios tipos de edifícios – alguns de-
les exemplares de grande interesse arquitectónico – continue pela Sé.
Finalmente, é altura de subir em direcção ao castelo, referência sempre presente, até fi si-camente, em todo o passeio. O espaço intramu-ros permite um circuito que ajuda a conhecer o primitivo núcleo da cidade: a torre de mena-gem e a muralha fernandina, a Igreja de Nossa Senhora da Penha e a antiga alcáçova real.
em conta
Rua do centro histórico
DAS MARGENS DO
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DESCOBRIR CIDADES | LEIRIA
DESTAQUES
Sé CatedralO início da sua construção data de 1559, em pleno século XVI, tendo sido concluída na segunda metade do século XVII. Embora apresente a verticalidade das catedrais góticas, nela transparece o sentido de proporção das partes dado pelo cálculo matemático, dentro de um espírito tipicamente renascentista e classicizante em que a ideia de projecto arquitectónico ganha uma dimensão moderna. É desprovida de torre sineira. Um adro alto dos inícios do século XVII, acompanhado por uma balaustrada de pedraria, envolve o edifício, segundo o desenho inicial de Afonso Álvares, e veio a ser colocado aqui talvez para precaver as inundações do Lis.
Castelo de Leiria Depois de conquistar Leiria aos Mouros, D. Afonso Henriques mandou, em 1135, construir um castelo nesta localidade. Foi amuralhado em 1195, a mando de D. Sancho I, e, em 1324, D. Dinis ordenou a construção da torre de menagem e de um paço. Ao longo dos anos e reinados, as muralhas foram gradualmente acrescentadas e reconstruídas. As Invasões Francesas provocaram danos elevados. O castelo, tal como hoje se apresenta, é fruto de uma recriação recente. No século XIX, estando a fortifi cação medieval em ruínas, o arquitecto de origem suíça Ernesto Korrodi elaborou, a partir de 1898, um plano de reconstrução. Este plano baseava-se, não num levantamento arqueológico, mas na visão romântica da arquitectura medieval deste arquitecto. As obras duraram de 1915 a 1950, com a intervenção dos Monumentos Nacionais. A não perder, a magnífi ca vista sobre a cidade, que se observa a partir da galeria da alcáçova, com oito arcos ogivais, uma das salas mais bonitas do castelo. No recinto, erguem-se os Paços Reais e a Capela de Nossa Senhora da Pena.
GUIAS DE LAZER
57OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
LEIRIA | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Praça Rodrigues Lobo Antiga Praça de São Martinho, é a mais agradá-vel praça da cidade, da qual foi, durante mui-tos anos, o verdadeiro centro. Não faltam es-planadas, rodeadas por um conjunto de casas airosas. Ergue-se no local onde existiu a Igreja de São Martinho (séc. XIII). O arco desta igre-ja fechava a praça, mantendo-se até aos fi nais do século XIX. O traçado forma um quadrilá-tero quase regular, remontando à segunda me-tade do século XVI. A construção resultou de
um acordo entre o bispo e a Câmara. A partir de 1546 aqui se realizavam as feiras e merca-dos. Aqui se localizavam a Casa da Câmara e o Pelourinho, símbolos da dignidade concelhia. Defronte do conjunto das arcadas, junto à em-bocadura da Rua de D. Dinis, erguia-se a Ca-pela de Nossa Senhora da Anunciação, perten-cente ao Palácio dos Marqueses de Vila Real. Demolido o palácio em 1884, no seu lugar er-gueu-se um edifício formando um graveto com o Largo 5 de Outubro e a Rua Vasco da Gama,
que seria reconstruído em 1915 pelo arquitecto Ernesto Korrodi. Outro notável prédio no lado oposto, erguido em 1888, com arquitectura ec-léctica de características revivalistas (óculo, va-randa neomanuelina e remate de fl ores de Lis acima da cornija), veio contribuir para a defi -nição de um traçado mais regular da praça. Nos fi nais do sécu-lo XIX, a praça abre-se pa-ra o exterior através da ligação ao actual Largo 5 de Outubro.De destacar ainda a está-tua em bronze sobre pedes-tal de pedra, da autoria do escul-tor Joaquim Correia, homenageando o grande poeta Francisco Rodrigues Lobo, que tão bem descreveu a mansidão do rio. Recentemente, em 2000/2001, durante os trabalhos de obras públicas de melhoramentos, foram descober-tos vestígios (sepulturas e ossários) da antiga necrópole medieval de São Martinho.
Fonte Luminosa Grupo escultórico representativo da união dos rios Lis e Lena, a fonte foi inaugurada em 22 de Maio de 1973. Da autoria do escultor Lagoa Henriques, é uma obra alusiva à fertilidade das terras de Leiria, ao bucolismo pastoril do pas-sado e ao remansoso descanso à sombra dos pi-nheiros e sobre as pedras dos rios, que se per-dem de amores e se unem num só.
Teatro José Lúcio da SilvaReabriu as portas em Janeiro de 2007, depois de obras de requalifi cação. Moderno e areja-do, o edifício caracteriza-se pela utilização do branco, em contraste com o preto. Vidro e li-nhas direitas destacam-no do ambiente que o envolve: o centro de Leiria.
Praça Rodrigues Lobo
ESPLANADAS DA PRAÇA
RODRIGUES LOBO: UM DOS PONTOS DE ENCONTRO DA CIDADE
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DESTAQUES
Sé CatedralO início da sua construção data de 1559, em pleno século XVI, tendo sido concluída na segunda metade do século XVII. Embora apresente a verticalidade das catedrais góticas, nela transparece o sentido de proporção das partes dado pelo cálculo matemático, dentro de um espírito tipicamente renascentista e classicizante em que a ideia de projecto arquitectónico ganha uma dimensão moderna. É desprovida de torre sineira. Um adro alto dos inícios do século XVII, acompanhado por uma balaustrada de pedraria, envolve o edifício, segundo o desenho inicial de Afonso Álvares, e veio a ser colocado aqui talvez para precaver as inundações do Lis.
Castelo de Leiria Depois de conquistar Leiria aos Mouros, D. Afonso Henriques mandou, em 1135, construir um castelo nesta localidade. Foi amuralhado em 1195, a mando de D. Sancho I, e, em 1324, D. Dinis ordenou a construção da torre de menagem e de um paço. Ao longo dos anos e reinados, as muralhas foram gradualmente acrescentadas e reconstruídas. As Invasões Francesas provocaram danos elevados. O castelo, tal como hoje se apresenta, é fruto de uma recriação recente. No século XIX, estando a fortifi cação medieval em ruínas, o arquitecto de origem suíça Ernesto Korrodi elaborou, a partir de 1898, um plano de reconstrução. Este plano baseava-se, não num levantamento arqueológico, mas na visão romântica da arquitectura medieval deste arquitecto. As obras duraram de 1915 a 1950, com a intervenção dos Monumentos Nacionais. A não perder, a magnífi ca vista sobre a cidade, que se observa a partir da galeria da alcáçova, com oito arcos ogivais, uma das salas mais bonitas do castelo. No recinto, erguem-se os Paços Reais e a Capela de Nossa Senhora da Pena.
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OUTRAS PROPOSTAS
Praça Rodrigues Lobo Antiga Praça de São Martinho, é a mais agradá-vel praça da cidade, da qual foi, durante mui-tos anos, o verdadeiro centro. Não faltam es-planadas, rodeadas por um conjunto de casas airosas. Ergue-se no local onde existiu a Igreja de São Martinho (séc. XIII). O arco desta igre-ja fechava a praça, mantendo-se até aos fi nais do século XIX. O traçado forma um quadrilá-tero quase regular, remontando à segunda me-tade do século XVI. A construção resultou de
um acordo entre o bispo e a Câmara. A partir de 1546 aqui se realizavam as feiras e merca-dos. Aqui se localizavam a Casa da Câmara e o Pelourinho, símbolos da dignidade concelhia. Defronte do conjunto das arcadas, junto à em-bocadura da Rua de D. Dinis, erguia-se a Ca-pela de Nossa Senhora da Anunciação, perten-cente ao Palácio dos Marqueses de Vila Real. Demolido o palácio em 1884, no seu lugar er-gueu-se um edifício formando um graveto com o Largo 5 de Outubro e a Rua Vasco da Gama,
que seria reconstruído em 1915 pelo arquitecto Ernesto Korrodi. Outro notável prédio no lado oposto, erguido em 1888, com arquitectura ec-léctica de características revivalistas (óculo, va-randa neomanuelina e remate de fl ores de Lis acima da cornija), veio contribuir para a defi -nição de um traçado mais regular da praça. Nos fi nais do sécu-lo XIX, a praça abre-se pa-ra o exterior através da ligação ao actual Largo 5 de Outubro.De destacar ainda a está-tua em bronze sobre pedes-tal de pedra, da autoria do escul-tor Joaquim Correia, homenageando o grande poeta Francisco Rodrigues Lobo, que tão bem descreveu a mansidão do rio. Recentemente, em 2000/2001, durante os trabalhos de obras públicas de melhoramentos, foram descober-tos vestígios (sepulturas e ossários) da antiga necrópole medieval de São Martinho.
Fonte Luminosa Grupo escultórico representativo da união dos rios Lis e Lena, a fonte foi inaugurada em 22 de Maio de 1973. Da autoria do escultor Lagoa Henriques, é uma obra alusiva à fertilidade das terras de Leiria, ao bucolismo pastoril do pas-sado e ao remansoso descanso à sombra dos pi-nheiros e sobre as pedras dos rios, que se per-dem de amores e se unem num só.
Teatro José Lúcio da SilvaReabriu as portas em Janeiro de 2007, depois de obras de requalifi cação. Moderno e areja-do, o edifício caracteriza-se pela utilização do branco, em contraste com o preto. Vidro e li-nhas direitas destacam-no do ambiente que o envolve: o centro de Leiria.
Praça Rodrigues Lobo
ESPLANADAS DA PRAÇA
RODRIGUES LOBO: UM DOS PONTOS DE ENCONTRO DA CIDADE
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DESCOBRIR CIDADES | LEIRIA
Museu da Imagem em MovimentoInaugurado em 1995, por ocasião das come-morações dos 100 anos do Cinema, este museu
2 oferece ao público um dos poucos espólios fotográfi cos e cinematográfi cos existentes no nosso país, com a particularidade de ser dotado das condições necessárias à conservação e ma-nutenção das suas colecções.
Termas e praias Rodeadas pelo antigo e verde Pinhal de Leiria, já na altura das ocupações romanas as águas de Monte Real eram aproveitadas pelas suas quali-dades terapêuticas. O rei D. Dinis e a rainha Santa Isabel visitaram, durante o século XIII, a vila de Monte Real, fi cando instalados no paço que lá existia. O parque termal 3 propriamen-te dito só foi construído no século XX. As águas termais nascem a 18º e são recomendadas para reumatismo, problemas digestivos, músculo-esqueléticos, dermatológicos e alergológicos. Em direcção à costa litoral, encontramos a Praia do Pedrógão, banhada pelo oceano Atlân-tico, e que recentemente recebeu o galardão «Praia acessível».
São Pedro de Moel é uma das mais pitores-cas praias da costa portuguesa, abrigada numa concha de casario e com excelente localização numa aberta do Pinhal de Leiria.
GastronomiaAs tão famosas Brisas do Lis têm uma origem bastante remota. Segundo se conta, confeccio-navam-se no antigo Convento de Santana, hoje demolido. O segredo da receita foi passado por uma freira a uma senhora muito devota e que era, à época, proprietária do café ‘Colonial’, que ainda hoje existe e é o mais antigo e conhecido de todos os leirienses.
Roteiro Cultural «Miguel Torga em Leiria»Este roteiro, promovido pela região de turismo e pelo Elos Clube de Leiria, é constituí-do por oito estações. Inicia-se no posto de turismo de Leiria, passa de-pois pelo rio Lis, chegando até ao antigo con-sultório do poeta, situado na Rua Comandan-te João Belo, seguindo depois a visita pela Praça Rodrigues Lobo, Biblioteca Erudita, localizada nas traseiras da Sé, passando pela cadeia e es-quadra, onde o poeta esteve preso, terminando esta visita no Orfeão Velho de Leiria. O objecti-vo deste roteiro é «revisitar o exímio pintor da alma humana e notável pensador Miguel Tor-ga». Com este roteiro, pretende-se «dar a co-nhecer Miguel Torga», que em Leiria escreveu Os Bichos.
Praia de São Pedro de Moel
SABER MAIS
1 Teatro José Lúcio da Silva www.teatrojlsilva.pt
2 Museu da Imagem em Movimento www.cm-leiria.pt
3 Termas de Monte Real www.termasdemontereal.pt
FOI EM LEIRIA QUE
MIGUEL TORGA ESCREVEU
<<OS BICHOS>>
GUIAS DE LAZER
59OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
NAZARÉ | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Uma praia em meia-lua espectacular, o casario branco dos pescadores e enormes penhascos sobre um mar de um azul intenso fazem des-ta vila piscatória um destino turístico de elei-ção, sobretudo devido às suas característi-cas tradicionais. Talvez pela teimosia que lhes foi neces-sária ao longo dos tempos para conse-guirem arrancar a sua subsistência do mar, primeiro nos areais da praia e des-de a década de 80 a partir do actual porto de abrigo, as gentes da Nazaré não abandonaram o modo de vestir que lhes é tão característico. A tradição manda às mulheres vestir sete saias, e se hoje podem ser apenas três ou quatro, con-tinuam a vesti-las do mesmo modo, chinelo no
pé, mantas de lã grossa traçadas, mãos cheias de anéis e fi os ao pescoço. As peixeiras da Nazaré são mulheres de voz forte, habituadas a clamar pela qualidade do peixe que os seus homens, de barrete na cabeça e camisa de fl anela aos quadra-dos, trazem no seu barco de proa levantada, cha-
mado «candil». Começou a ser conhecida e procurada,
como praia de banhos, em meados do século XIX. A sul está a serra da Pe-derneira, sendo a praia limitada a nor-te por um promontório que, além de
constituir uma das falésias mais interes-santes da costa portuguesa, também tem his-tória. Além do prazer de passear à frente do mar, ao longo do paredão, a Nazaré tem outros atractivos, desde bares a discotecas, realizando-se no Verão espectáculos de rua e touradas.
Praia da Nazaré
NAZARÉMiradouro do AtlânticoTerra de gente habituada a enfrentar as fúrias do mar, aqui as tradições dos pescadores continuam vivas. Ao mesmo tempo, é uma das mais frequentadas estâncias balneares
LEIRIA
SANTARÉM
Nazaré
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Museu da Imagem em MovimentoInaugurado em 1995, por ocasião das come-morações dos 100 anos do Cinema, este museu
2 oferece ao público um dos poucos espólios fotográfi cos e cinematográfi cos existentes no nosso país, com a particularidade de ser dotado das condições necessárias à conservação e ma-nutenção das suas colecções.
Termas e praias Rodeadas pelo antigo e verde Pinhal de Leiria, já na altura das ocupações romanas as águas de Monte Real eram aproveitadas pelas suas quali-dades terapêuticas. O rei D. Dinis e a rainha Santa Isabel visitaram, durante o século XIII, a vila de Monte Real, fi cando instalados no paço que lá existia. O parque termal 3 propriamen-te dito só foi construído no século XX. As águas termais nascem a 18º e são recomendadas para reumatismo, problemas digestivos, músculo-esqueléticos, dermatológicos e alergológicos. Em direcção à costa litoral, encontramos a Praia do Pedrógão, banhada pelo oceano Atlân-tico, e que recentemente recebeu o galardão «Praia acessível».
São Pedro de Moel é uma das mais pitores-cas praias da costa portuguesa, abrigada numa concha de casario e com excelente localização numa aberta do Pinhal de Leiria.
GastronomiaAs tão famosas Brisas do Lis têm uma origem bastante remota. Segundo se conta, confeccio-navam-se no antigo Convento de Santana, hoje demolido. O segredo da receita foi passado por uma freira a uma senhora muito devota e que era, à época, proprietária do café ‘Colonial’, que ainda hoje existe e é o mais antigo e conhecido de todos os leirienses.
Roteiro Cultural «Miguel Torga em Leiria»Este roteiro, promovido pela região de turismo e pelo Elos Clube de Leiria, é constituí-do por oito estações. Inicia-se no posto de turismo de Leiria, passa de-pois pelo rio Lis, chegando até ao antigo con-sultório do poeta, situado na Rua Comandan-te João Belo, seguindo depois a visita pela Praça Rodrigues Lobo, Biblioteca Erudita, localizada nas traseiras da Sé, passando pela cadeia e es-quadra, onde o poeta esteve preso, terminando esta visita no Orfeão Velho de Leiria. O objecti-vo deste roteiro é «revisitar o exímio pintor da alma humana e notável pensador Miguel Tor-ga». Com este roteiro, pretende-se «dar a co-nhecer Miguel Torga», que em Leiria escreveu Os Bichos.
Praia de São Pedro de Moel
SABER MAIS
1 Teatro José Lúcio da Silva www.teatrojlsilva.pt
2 Museu da Imagem em Movimento www.cm-leiria.pt
3 Termas de Monte Real www.termasdemontereal.pt
FOI EM LEIRIA QUE
MIGUEL TORGA ESCREVEU
<<OS BICHOS>>
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NAZARÉ | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Uma praia em meia-lua espectacular, o casario branco dos pescadores e enormes penhascos sobre um mar de um azul intenso fazem des-ta vila piscatória um destino turístico de elei-ção, sobretudo devido às suas característi-cas tradicionais. Talvez pela teimosia que lhes foi neces-sária ao longo dos tempos para conse-guirem arrancar a sua subsistência do mar, primeiro nos areais da praia e des-de a década de 80 a partir do actual porto de abrigo, as gentes da Nazaré não abandonaram o modo de vestir que lhes é tão característico. A tradição manda às mulheres vestir sete saias, e se hoje podem ser apenas três ou quatro, con-tinuam a vesti-las do mesmo modo, chinelo no
pé, mantas de lã grossa traçadas, mãos cheias de anéis e fi os ao pescoço. As peixeiras da Nazaré são mulheres de voz forte, habituadas a clamar pela qualidade do peixe que os seus homens, de barrete na cabeça e camisa de fl anela aos quadra-dos, trazem no seu barco de proa levantada, cha-
mado «candil». Começou a ser conhecida e procurada,
como praia de banhos, em meados do século XIX. A sul está a serra da Pe-derneira, sendo a praia limitada a nor-te por um promontório que, além de
constituir uma das falésias mais interes-santes da costa portuguesa, também tem his-tória. Além do prazer de passear à frente do mar, ao longo do paredão, a Nazaré tem outros atractivos, desde bares a discotecas, realizando-se no Verão espectáculos de rua e touradas.
Praia da Nazaré
NAZARÉMiradouro do AtlânticoTerra de gente habituada a enfrentar as fúrias do mar, aqui as tradições dos pescadores continuam vivas. Ao mesmo tempo, é uma das mais frequentadas estâncias balneares
LEIRIA
SANTARÉM
Nazaré
GUIAS DE LAZER
60OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | NAZARÉ
PERCURSO URBANO
Dupla viagem pela Nazaré
Resumo Um passeio em duas partes, o pri-meiro desenrolando-se na zona bai-xa e ribeirinha e o segundo subindo à falésia do Sítio
Início Mercado Municipal
Fim Rua D. Fuas Roupinho
A ter Possibilidade de estender o passeio, descendo até à Praia do Norte, es-preitando a gruta do Forno d’Orca
Duração Uma manhã ou uma tarde
Comece este passeio de manhã, com a visita ao Mercado Municipal, cujo colorido e agitação lhe darão boa disposição para o resto do dia. Continue pela principal artéria comer-cial da vila, desça a Rua António Car-valho Laranjo, espreite à esquerda, os dois pátios habitacionais típicos (Pátio José Paiva e Pátio Manuel Pinto) e, pouco depois, vire à direi-ta, na primeira esquina. A partir da-qui siga o seu próprio rumo, de esquina em esquina, de rua em rua, percorrendo o olhar pelos muitos cambiantes que a perpendiculari-dade das ruas oferece. Ao encontrar a Rua J. B. Sousa Lobo, suba-a até ao n.º 108 e aproveite para conhecer a Casa-Museu do Pescador.Desça a Rua Adrião Batalha até ao mar, aqui vire à direita e siga até à Praça Sousa Olivei-ra. No Largo da Independência Nacional vol-te à esquerda para a Rua de Leiria e entre no Largo dos Cedros. Descubra o encanto da ho-menagem presente no Monumento à Mulher da Nazaré. Avance até ao Largo do Elevador e continue subindo a Rua do Elevador. À beira-mar encontra, do lado direito da rua, a Cape-la de Santo António. Após a visita, prossiga pe-
la direita, para norte, até ao Miradouro da Rua do Norte. Sente-se, descanse um pouco e rela-xe contemplando a enseada. Passeando pela marginal, de norte para sul, aproveite para conhecer o Centro Cultural da Nazaré (edifício onde funcionou a lota en-
tre 1961 e 1986). De volta à marginal, aprecie a antiga tradição da seca de
peixe, no «estendal» de paneiros, onde as peixeiras vão pondo a se-car o carapau e a sardinha, entre outras espécies de pescado. Aos
dias úteis, a partir das 17:00, po-de ver no porto de pesca e de recreio o
funcionamento da lota. Como segunda parte do passeio suba ao Sítio, seja pelo elevador, seja trepando a Ladeira do Sítio, a partir da Rua Dr. Rui Rosa. Lá do alto, contemple a vista sobre o Atlântico, a Nazaré, a serra da Pederneira e o monte de São Brás. Des-ça até ao miradouro do Suberco e visite a Ermi-da da Memória. Admire o secular Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e, na ala direita do mesmo, o Museu de Arte Sacra Reitor Luís Né-si. Saia do santuário pelo lado direito e, quase em frente, encontrará o Teatro Chaby Pinheiro. Descendo a Rua D. Fuas Roupinho, descubra as tradições nazarenas no Museu Etnográfi co e Arqueológico Dr. Joaquim Manso.
em conta
PISCATÓRIA, PITORESCA, BALNEAR E MUITO ANIMADA
Avenida Marginal
GUIAS DE LAZER
61OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
NAZARÉ | DESCOBRIR CIDADES
DESTAQUESSítioNum dia claro, do alto dos 110 metros do miradouro do Suberco, desfruta-se de uma vista soberba sobre a vila, o pinhal e, mais a sul, São Martinho do Porto e a Foz do Arelho (Lagoa de Óbidos).Onde hoje chegam autocarros carregados de turistas, no Largo da Nossa Senhora da Nazaré, pararam séquitos de gente ilustre. Foi o caso do rei D. João I, a agradecer a vitória sobre os castelhanos em Aljubarrota. Também Vasco da Gama, antes de descobrir o caminho marítimo para a Índia, por aqui passou, como o evoca um padrão. São Francisco Xavier, apóstolo das Índias foi outro visitante ilustre, tal como D. Sebastião que aqui rezou pelo sucesso da sua expedição a Alcácer-Quibir À beira do precipício e no local onde, segundo a lenda, Nossa Senhora da Nazaré salvou a vida a D. Fuas Roupinho, em 1182, ergue-se a pequena Ermida da Memória mandada construir em acção de graças. De arquitectura singela, tinha quatro arcos que foram fechados no século XIV. Ao nível do telhado, coberto de azulejaria, um grupo escultórico representa D. Fuas Roupinho na gruta com os seus companheiros, em oração à Senhora. No interior, uma pequena escada dá acesso a uma lapa onde primitivamente estava a imagem da Virgem. À entrada, de ambos os lados, lápides em mármore contam a lenda do milagre, segundo a versão do cronista cisterciense Frei Bernardo de Brito. Na fachada virada ao mar azulejos fi guram o milagre.
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PERCURSO URBANO
Dupla viagem pela Nazaré
Resumo Um passeio em duas partes, o pri-meiro desenrolando-se na zona bai-xa e ribeirinha e o segundo subindo à falésia do Sítio
Início Mercado Municipal
Fim Rua D. Fuas Roupinho
A ter Possibilidade de estender o passeio, descendo até à Praia do Norte, es-preitando a gruta do Forno d’Orca
Duração Uma manhã ou uma tarde
Comece este passeio de manhã, com a visita ao Mercado Municipal, cujo colorido e agitação lhe darão boa disposição para o resto do dia. Continue pela principal artéria comer-cial da vila, desça a Rua António Car-valho Laranjo, espreite à esquerda, os dois pátios habitacionais típicos (Pátio José Paiva e Pátio Manuel Pinto) e, pouco depois, vire à direi-ta, na primeira esquina. A partir da-qui siga o seu próprio rumo, de esquina em esquina, de rua em rua, percorrendo o olhar pelos muitos cambiantes que a perpendiculari-dade das ruas oferece. Ao encontrar a Rua J. B. Sousa Lobo, suba-a até ao n.º 108 e aproveite para conhecer a Casa-Museu do Pescador.Desça a Rua Adrião Batalha até ao mar, aqui vire à direita e siga até à Praça Sousa Olivei-ra. No Largo da Independência Nacional vol-te à esquerda para a Rua de Leiria e entre no Largo dos Cedros. Descubra o encanto da ho-menagem presente no Monumento à Mulher da Nazaré. Avance até ao Largo do Elevador e continue subindo a Rua do Elevador. À beira-mar encontra, do lado direito da rua, a Cape-la de Santo António. Após a visita, prossiga pe-
la direita, para norte, até ao Miradouro da Rua do Norte. Sente-se, descanse um pouco e rela-xe contemplando a enseada. Passeando pela marginal, de norte para sul, aproveite para conhecer o Centro Cultural da Nazaré (edifício onde funcionou a lota en-
tre 1961 e 1986). De volta à marginal, aprecie a antiga tradição da seca de
peixe, no «estendal» de paneiros, onde as peixeiras vão pondo a se-car o carapau e a sardinha, entre outras espécies de pescado. Aos
dias úteis, a partir das 17:00, po-de ver no porto de pesca e de recreio o
funcionamento da lota. Como segunda parte do passeio suba ao Sítio, seja pelo elevador, seja trepando a Ladeira do Sítio, a partir da Rua Dr. Rui Rosa. Lá do alto, contemple a vista sobre o Atlântico, a Nazaré, a serra da Pederneira e o monte de São Brás. Des-ça até ao miradouro do Suberco e visite a Ermi-da da Memória. Admire o secular Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e, na ala direita do mesmo, o Museu de Arte Sacra Reitor Luís Né-si. Saia do santuário pelo lado direito e, quase em frente, encontrará o Teatro Chaby Pinheiro. Descendo a Rua D. Fuas Roupinho, descubra as tradições nazarenas no Museu Etnográfi co e Arqueológico Dr. Joaquim Manso.
em conta
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Avenida Marginal
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DESTAQUESSítioNum dia claro, do alto dos 110 metros do miradouro do Suberco, desfruta-se de uma vista soberba sobre a vila, o pinhal e, mais a sul, São Martinho do Porto e a Foz do Arelho (Lagoa de Óbidos).Onde hoje chegam autocarros carregados de turistas, no Largo da Nossa Senhora da Nazaré, pararam séquitos de gente ilustre. Foi o caso do rei D. João I, a agradecer a vitória sobre os castelhanos em Aljubarrota. Também Vasco da Gama, antes de descobrir o caminho marítimo para a Índia, por aqui passou, como o evoca um padrão. São Francisco Xavier, apóstolo das Índias foi outro visitante ilustre, tal como D. Sebastião que aqui rezou pelo sucesso da sua expedição a Alcácer-Quibir À beira do precipício e no local onde, segundo a lenda, Nossa Senhora da Nazaré salvou a vida a D. Fuas Roupinho, em 1182, ergue-se a pequena Ermida da Memória mandada construir em acção de graças. De arquitectura singela, tinha quatro arcos que foram fechados no século XIV. Ao nível do telhado, coberto de azulejaria, um grupo escultórico representa D. Fuas Roupinho na gruta com os seus companheiros, em oração à Senhora. No interior, uma pequena escada dá acesso a uma lapa onde primitivamente estava a imagem da Virgem. À entrada, de ambos os lados, lápides em mármore contam a lenda do milagre, segundo a versão do cronista cisterciense Frei Bernardo de Brito. Na fachada virada ao mar azulejos fi guram o milagre.
GUIAS DE LAZER
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OUTRAS PROPOSTAS
ElevadorEx libris da vila, o ascensor 1 é referência obri-gatória para todos os que visitam a Nazaré. No intuito de servir os interesses da população e de facilitar a chegada dos peregrinos até à Senhora da Nazaré, foi fundada uma parceria para a cons-trução de um ascensor mecânico em fi nais do século XIX. O autor do projecto foi Raoul Mes-nier du Ponsard, discípulo de Eiffel e autor do Elevador de Santa Justa, em Lisboa. A linha foi assente em leito próprio, funcionando o cabo a descoberto sobre roldanas, numa extensão de
318 metros, com uma inclinação de 42%. Inau-gurado a 28 de Julho de 1889, o elevador da Na-zaré funcionou até 1963, movido por uma má-quina a vapor. Após um acidente nesse ano, voltou à actividade em 1968 com novos veículos e sistema eléctrico. Em 24 de Junho de 2002 en-trou em funcionamento o actual elevador.
Touradas A tradição das touradas data, pelo menos, do século XVIII, sempre associada aos festejos de Nossa Senhora da Nazaré, de que eram um dos pontos mais altos. Não possuindo uma praça de pedra e cal, eram construídas, cada ano, are-nas improvisadas no local das festas, no terrei-ro, perto do santuário. A praça de touros que hoje se conhece foi edifi cada em 1891, depois de um incêndio ter destruído a anterior, tendo sido inaugurada em 1897.Tem lotação para cer-ca de 5000 espectadores.
Ascensor da Nazaré
SABER MAIS
1 Elevador e outros www.cm-nazare.pt
Igreja e Santuário de Nossa Senhora da NazaréDe traços barrocos, no interior apresenta uma riqueza antiga e inconfundível, como é o caso do tecto de madeira e do altar-mor trabalhado. No altar encontra-se a imagem da Virgem e do Menino oferecidos por D. João V. Nas traseiras deste santuário situa-se o hospital que desde sempre acudiu aos problemas dos peregrinos. Na primeira metade do século XX era para o Sítio que se dirigia anualmente, em Setembro, a maior romaria de toda a Estremadura, aliando o culto religioso dos círios ao profano na forma de touradas, feira e fogo-de-artifício, tradição que ainda hoje se mantém.
DESTAQUES
GUIAS DE LAZER
63OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ÓBIDOS | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
No cimo de um maciço rochoso surge a vila de Óbidos, onde são bem patentes os traços me-dievais e a cada passo surgem pitorescos recan-tos de sabor antigo. Inteiramente cercada por muralhas, conserva cinco portas e dois postigos, sendo as mais antigas a Por-ta da Traição e a Porta da Cerca. Por todo o lado, as ruas estreitas, igrejas e janelas manuelinas são comple-mentadas pelo colorido das fl ores e trepadeiras.Em 11 de Janeiro de 1148, D. Afonso Hen-riques, apoiado por Gonçalo Mendes da Maia, tomou Óbidos aos Mouros. Com a doação por D. Sancho II à sua mulher D. Urraca, a vila pas-
sou a fazer parte do dote de todas as rainhas portuguesas até 1834. O aqueduto da Usseira, o chafariz da praça e diversas fontes foram ofe-recidas por Catarina de Áustria, mulher de D. João III, no século XVI. O terramoto de 1755 fez aqui sentir-se com intensidade.
Havendo a necessidade de recuperar a vila para fi ns turísticos, foram pro-movidas medidas de protecção e de restauro, quer destinadas ao con-junto urbano, quer a edifícios ou estruturas de grande impacto, co-
mo as muralhas, o Paço da Alcaidaria (transformado em pousada) e alguns tem-
plos. A preservação dos traços mais pitores-cos da urbe permitiu que fosse defi nida co-mo vila-museu.
Castelo e vila de ÓbidosÓBIDOS
Preferida das RainhasEsta vila medieval amuralhada e bem preservada não só é uma das jóias da coroa do património português, como integrou o dote de todas as rainhas portuguesas, até 1834
LEIRIA
SANTARÉM
Óbidos
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OUTRAS PROPOSTAS
ElevadorEx libris da vila, o ascensor 1 é referência obri-gatória para todos os que visitam a Nazaré. No intuito de servir os interesses da população e de facilitar a chegada dos peregrinos até à Senhora da Nazaré, foi fundada uma parceria para a cons-trução de um ascensor mecânico em fi nais do século XIX. O autor do projecto foi Raoul Mes-nier du Ponsard, discípulo de Eiffel e autor do Elevador de Santa Justa, em Lisboa. A linha foi assente em leito próprio, funcionando o cabo a descoberto sobre roldanas, numa extensão de
318 metros, com uma inclinação de 42%. Inau-gurado a 28 de Julho de 1889, o elevador da Na-zaré funcionou até 1963, movido por uma má-quina a vapor. Após um acidente nesse ano, voltou à actividade em 1968 com novos veículos e sistema eléctrico. Em 24 de Junho de 2002 en-trou em funcionamento o actual elevador.
Touradas A tradição das touradas data, pelo menos, do século XVIII, sempre associada aos festejos de Nossa Senhora da Nazaré, de que eram um dos pontos mais altos. Não possuindo uma praça de pedra e cal, eram construídas, cada ano, are-nas improvisadas no local das festas, no terrei-ro, perto do santuário. A praça de touros que hoje se conhece foi edifi cada em 1891, depois de um incêndio ter destruído a anterior, tendo sido inaugurada em 1897.Tem lotação para cer-ca de 5000 espectadores.
Ascensor da Nazaré
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1 Elevador e outros www.cm-nazare.pt
Igreja e Santuário de Nossa Senhora da NazaréDe traços barrocos, no interior apresenta uma riqueza antiga e inconfundível, como é o caso do tecto de madeira e do altar-mor trabalhado. No altar encontra-se a imagem da Virgem e do Menino oferecidos por D. João V. Nas traseiras deste santuário situa-se o hospital que desde sempre acudiu aos problemas dos peregrinos. Na primeira metade do século XX era para o Sítio que se dirigia anualmente, em Setembro, a maior romaria de toda a Estremadura, aliando o culto religioso dos círios ao profano na forma de touradas, feira e fogo-de-artifício, tradição que ainda hoje se mantém.
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APRESENTAÇÃO
No cimo de um maciço rochoso surge a vila de Óbidos, onde são bem patentes os traços me-dievais e a cada passo surgem pitorescos recan-tos de sabor antigo. Inteiramente cercada por muralhas, conserva cinco portas e dois postigos, sendo as mais antigas a Por-ta da Traição e a Porta da Cerca. Por todo o lado, as ruas estreitas, igrejas e janelas manuelinas são comple-mentadas pelo colorido das fl ores e trepadeiras.Em 11 de Janeiro de 1148, D. Afonso Hen-riques, apoiado por Gonçalo Mendes da Maia, tomou Óbidos aos Mouros. Com a doação por D. Sancho II à sua mulher D. Urraca, a vila pas-
sou a fazer parte do dote de todas as rainhas portuguesas até 1834. O aqueduto da Usseira, o chafariz da praça e diversas fontes foram ofe-recidas por Catarina de Áustria, mulher de D. João III, no século XVI. O terramoto de 1755 fez aqui sentir-se com intensidade.
Havendo a necessidade de recuperar a vila para fi ns turísticos, foram pro-movidas medidas de protecção e de restauro, quer destinadas ao con-junto urbano, quer a edifícios ou estruturas de grande impacto, co-
mo as muralhas, o Paço da Alcaidaria (transformado em pousada) e alguns tem-
plos. A preservação dos traços mais pitores-cos da urbe permitiu que fosse defi nida co-mo vila-museu.
Castelo e vila de ÓbidosÓBIDOS
Preferida das RainhasEsta vila medieval amuralhada e bem preservada não só é uma das jóias da coroa do património português, como integrou o dote de todas as rainhas portuguesas, até 1834
LEIRIA
SANTARÉM
Óbidos
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BombarralPenicheLisboa
Porta da Vila
Padrão Camoniano
Igreja de São Pedro
Pelourinho
Igreja de Sta Maria
Porta do Vale ou de N.ª Sra. da Graça
Igreja de São Tiago
Castelo (Pousada)
Cerca do Castelo
Igreja de São João do Mocharro
Estação de Caminho de Ferro
Santuário do Senhor Jesus da Pedra
Aqueduto
1
2 3
4
13
A8
N8
Rua Direita
Rua Direita
DESCOBRIR CIDADES | MAPA DE ÓBIDOS
GUIAS DE LAZER
64OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
0 100m
GUIAS DE LAZER
65OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Rio
Arnó
ia
NORTE
5
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9
10
11
12
Caldas da RainhaPorto
Rua do P
ostigo
N8
Lg. daFonte Nova
ta
Rua Josefa de Óbidos
Rua Direita
Estrada
daCerca
Estradada
Cerca
Est
rada
daC
erca
Estradada
Estação
Linha do Oeste
MAPA DE ÓBIDOS | DESCOBRIR CIDADES
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Porta da Vila
Padrão Camoniano
Igreja de São Pedro
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Porta do Vale ou de N.ª Sra. da Graça
Igreja de São Tiago
Castelo (Pousada)
Cerca do Castelo
Igreja de São João do Mocharro
Estação de Caminho de Ferro
Santuário do Senhor Jesus da Pedra
Aqueduto
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Rua Direita
Rua Direita
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Caldas da RainhaPorto
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Rua Josefa de Óbidos
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Estação
Linha do Oeste
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66OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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DESTAQUES
Igreja de Santa Maria Foi reconstruída sobre uma mesquita e templo visigótico no tempo de D. Afonso Henriques, mas ganhou a sua forma actual com a intervenção ordenada por D. Leonor, em 1485. Deste monumento, diz José Saramago: «A Igreja de Santa Maria é, toda ela, uma preciosidade. É-o imediatamente na proporção geral da frontaria, no delicado portal renascentista, na robusta e sóbria torre sineira. E torna a sê-lo lá dentro nas magnífi cas decorações do tecto, festa dos olhos que não se cansam de percorrer volutas, medalhões e mais elementos, onde não faltam fi guras enigmáticas e pouco canónicas; é-o também no túmulo do Alcaide-mor de Óbidos e de sua mulher, obra atribuída a Nicolau de Chanterenne, iniciador da escultura renascentista em Portugal.» E sobretudo deixe-se seduzir pela pintura de Josefa de Óbidos (1634-1684), onde profano e sagrado se combinam em atmosferas de suave sensualidade e misticismo,
como no retábulo representando o Casamento Místico de Santa Catarina, que se encontra na sacristia. Nesta igreja casou a 15 de Agosto de 1441 o infante D. Afonso (mais tarde D. Afonso V de Portugal) com sua prima D. Isabel, tendo ele dez e ela oito anos de idade. Logo ao lado, o pelourinho está decorado com uma rede de pesca. D. Leonor, mulher de D. João II, quis assim prestar a sua homenagem aos pescadores que recolheram numa rede o corpo de seu fi lho D. Afonso, morto na sequência de uma queda de cavalo, junto da margem do Tejo.
Castelo Medieval No contexto da Guerra Peninsular, a fortifi cação de Óbidos disparou os tiros de artilharia da batalha de Roliça (Agosto de 1808), primeira derrota das tropas de Napoleão em solo português. Posteriormente registou-se a adaptação da torre albarrã a Torre do Relógio (1842) e a construção de escada exterior de acesso à Torre de D. Fernando (1869). A partir de 1932, sofreu as primeiras intervenções de consolidação, reconstrução e restauro, que se estenderam pelas décadas seguintes até aos nossos dias.
GUIAS DE LAZER
67OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ÓBIDOS | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Museu MunicipalInstalado no antigo edifício quinhentista dos Paços do Concelho 1 , e posteriormente ca-deia, possui magnífi cas colecções de arte sacra, pintura e escultura. De grande interesse é, tam-bém, o espólio das invasões napoleónicas, cedi-do pelos herdeiros de Frederico Pinto Basto. Na pintura, destaque para as obras de Josefa de Óbidos, em particular para o retrato do Benefi -ciado Faustino das Neves, assim como para um calvário fl amengo da passagem dos séculos XV e XVI, um conjunto de painéis de São Vicente, da Escola Garcia Fernandes, e obras prováveis de Baltazar Gomes Figueira, pai de Josefa de Óbidos. Na arte sacra destacam-se uma ima-gem de São Sebastião, da Escola Coimbrã (1515-20), e várias bandeiras de procissão do século XVII, ainda usadas nas comemorações da Semana Santa. Igreja de São PedroInicialmente um templo gótico 2 , foi destruí-do pelo terramoto de 1755. Na reedifi cação aproveitaram-se o antigo retábulo da capela-mor, a escada do coro e uma parte do pórtico, hoje integrado na actual fachada. Na parte di-
reita há um signo-saimão, amuleto de sor-te. A capela-mor, abobadada, tem
um altar de talha setecentista en-quadrando uma tela atribuída ao obidense João da Costa, repre-sentando São Pedro a receber as chaves do Céu. Neste espaço foi
sepultada, a seu pedido, Josefa de Óbidos, pois queria fi car junto da sua
madrinha mística, Nossa Senhora do Rosário. A sepultura situa-se junto à capela colateral di-reita, na zona da pia baptismal.
Santuário do Senhor Jesus da PedraImediatamente a norte de Óbidos e fora das muralhas, foi mandado construir por D. João V. É um templo barroco inacabado 3 de plan-ta hexagonal, inscrito numa circunferência, com grande diversidade de janelas, tendo no seu interior belas talhas, mármores e precio-sas imagens.A origem da sua construção deve-se a uma len-da relativa à descoberta duma imagem do Se-nhor Jesus da Pedra, por um lavrador.
Porta da Vila Jóia barroca, é encimada por uma inscrição, de-dicada à Imaculada Conceição, proclamada pa-droeira do reino após a Restauração, em 1640. Ornamentada com azulejos em honra da pa-
droeira Nossa Senhora da Piedade, é um belo exemplar das artes decorativas portuguesas da-quele período.
Rua Direita Conhecida por esta designação já no século XIV, liga a Porta da Vila ao Paço dos Alcaides.
Porta da vila e oratório
OS VÁRIOS LOCAIS
A VISITAR NA VILA QUE É TODA ELA UM MUSEU
VIVO
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DESTAQUES
Igreja de Santa Maria Foi reconstruída sobre uma mesquita e templo visigótico no tempo de D. Afonso Henriques, mas ganhou a sua forma actual com a intervenção ordenada por D. Leonor, em 1485. Deste monumento, diz José Saramago: «A Igreja de Santa Maria é, toda ela, uma preciosidade. É-o imediatamente na proporção geral da frontaria, no delicado portal renascentista, na robusta e sóbria torre sineira. E torna a sê-lo lá dentro nas magnífi cas decorações do tecto, festa dos olhos que não se cansam de percorrer volutas, medalhões e mais elementos, onde não faltam fi guras enigmáticas e pouco canónicas; é-o também no túmulo do Alcaide-mor de Óbidos e de sua mulher, obra atribuída a Nicolau de Chanterenne, iniciador da escultura renascentista em Portugal.» E sobretudo deixe-se seduzir pela pintura de Josefa de Óbidos (1634-1684), onde profano e sagrado se combinam em atmosferas de suave sensualidade e misticismo,
como no retábulo representando o Casamento Místico de Santa Catarina, que se encontra na sacristia. Nesta igreja casou a 15 de Agosto de 1441 o infante D. Afonso (mais tarde D. Afonso V de Portugal) com sua prima D. Isabel, tendo ele dez e ela oito anos de idade. Logo ao lado, o pelourinho está decorado com uma rede de pesca. D. Leonor, mulher de D. João II, quis assim prestar a sua homenagem aos pescadores que recolheram numa rede o corpo de seu fi lho D. Afonso, morto na sequência de uma queda de cavalo, junto da margem do Tejo.
Castelo Medieval No contexto da Guerra Peninsular, a fortifi cação de Óbidos disparou os tiros de artilharia da batalha de Roliça (Agosto de 1808), primeira derrota das tropas de Napoleão em solo português. Posteriormente registou-se a adaptação da torre albarrã a Torre do Relógio (1842) e a construção de escada exterior de acesso à Torre de D. Fernando (1869). A partir de 1932, sofreu as primeiras intervenções de consolidação, reconstrução e restauro, que se estenderam pelas décadas seguintes até aos nossos dias.
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OUTRAS PROPOSTAS
Museu MunicipalInstalado no antigo edifício quinhentista dos Paços do Concelho 1 , e posteriormente ca-deia, possui magnífi cas colecções de arte sacra, pintura e escultura. De grande interesse é, tam-bém, o espólio das invasões napoleónicas, cedi-do pelos herdeiros de Frederico Pinto Basto. Na pintura, destaque para as obras de Josefa de Óbidos, em particular para o retrato do Benefi -ciado Faustino das Neves, assim como para um calvário fl amengo da passagem dos séculos XV e XVI, um conjunto de painéis de São Vicente, da Escola Garcia Fernandes, e obras prováveis de Baltazar Gomes Figueira, pai de Josefa de Óbidos. Na arte sacra destacam-se uma ima-gem de São Sebastião, da Escola Coimbrã (1515-20), e várias bandeiras de procissão do século XVII, ainda usadas nas comemorações da Semana Santa. Igreja de São PedroInicialmente um templo gótico 2 , foi destruí-do pelo terramoto de 1755. Na reedifi cação aproveitaram-se o antigo retábulo da capela-mor, a escada do coro e uma parte do pórtico, hoje integrado na actual fachada. Na parte di-
reita há um signo-saimão, amuleto de sor-te. A capela-mor, abobadada, tem
um altar de talha setecentista en-quadrando uma tela atribuída ao obidense João da Costa, repre-sentando São Pedro a receber as chaves do Céu. Neste espaço foi
sepultada, a seu pedido, Josefa de Óbidos, pois queria fi car junto da sua
madrinha mística, Nossa Senhora do Rosário. A sepultura situa-se junto à capela colateral di-reita, na zona da pia baptismal.
Santuário do Senhor Jesus da PedraImediatamente a norte de Óbidos e fora das muralhas, foi mandado construir por D. João V. É um templo barroco inacabado 3 de plan-ta hexagonal, inscrito numa circunferência, com grande diversidade de janelas, tendo no seu interior belas talhas, mármores e precio-sas imagens.A origem da sua construção deve-se a uma len-da relativa à descoberta duma imagem do Se-nhor Jesus da Pedra, por um lavrador.
Porta da Vila Jóia barroca, é encimada por uma inscrição, de-dicada à Imaculada Conceição, proclamada pa-droeira do reino após a Restauração, em 1640. Ornamentada com azulejos em honra da pa-
droeira Nossa Senhora da Piedade, é um belo exemplar das artes decorativas portuguesas da-quele período.
Rua Direita Conhecida por esta designação já no século XIV, liga a Porta da Vila ao Paço dos Alcaides.
Porta da vila e oratório
OS VÁRIOS LOCAIS
A VISITAR NA VILA QUE É TODA ELA UM MUSEU
VIVO
GUIAS DE LAZER
68OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | ÓBIDOS
Nos séculos XVI e XVII, a Rua Direita sofreu importantes transformações, fi cando ocultos alguns dos antigos portais góticos das casas.
Bordado e Tapeçaria Conheça o bordado de Óbidos na ofi cina insta-lada na antiga Capela de São Martinho. Criado em 1950 por uma assistente social, como for-ma de aliviar a extrema pobreza de muitos ha-bitantes da vila, nele se retratam os frescos do tecto da Matriz de Santa Maria. Vive paredes-meias com a tapeçaria de Óbidos, cujos dese-nhos se inspiram nos azulejos seiscentistas da mesma igreja.
Ginjinha Tradição nascida há mais de 50 anos no Bar Ibn Errik Rex, na Rua Direita, quando este era um
antiquário e recebia os seus clientes com um copo de ginjinha. Hoje encontra-se um pouco por todo o lado.
Festival do Chocolate O Festival Internacional de Chocolate 4 , que já vai na sexta edição, engloba diversas activi-dades, de entre as quais se destacam três con-cursos (Concurso Internacional de Receitas de
Chocolate, Concurso Chocolatier Português do Ano e Concurso de Montras de Chocolate), a Casa de Chocolate das Crianças, a Exposição de Esculturas em Chocolate, uma Passagem de Modelos em Chocolate e Cursos de Chocolate-ria. Com o sucesso do evento, Óbidos já criou uma marca própria de bombons e quer fundar uma fábrica de chocolate.
Percursos organizadosAconselha-se uma visita guiada ao património histórico 4 da vila, assegurada por um técni-co qualifi cado e com a duração de 1h30, que percorre os principais locais e monumentos: Porta da Vila, Igreja de São Pedro, com o túmu-lo da pintora Josefa de Óbidos, Igreja da Mise-ricórdia, Praça de Santa Maria, Igreja de Santa Maria, Rua Direita, Castelo, entre outros.A Câmara Municipal organiza visitas orienta-das para as crianças, onde de uma forma muito apelativa são convidadas a mergulhar na Histó-ria de Portugal. Ao percorrerem as ruas de Óbi-dos, podem viver momentos privilegiados de aprendizagem, conhecendo factos e curiosida-des da história desta vila-museu, onda a ani-mação é permanente. Assiste-se a encontros e diálogos com rainhas portuguesas e a dramati-zações da tomada do castelo. Existem, ainda vi-sitas temáticas: «Rainhas e outras Senhoras», «As armas em Óbidos», «A Pintura antiga em Óbidos», «O azulejo em Óbidos», «No curso das Águas», etc.
SABER MAIS
1 Museu Municipal www.cm-obidos.pt
2 Igreja de São Pedro www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoPedroObidos
3 Santuário do Senhor Jesus da Pedra www.lifecooler.pt/SantuariodoSenhordaPedra
4 Festival do Chocolate, percursos e outros www.cm-obidos.pt
Loja de produtos tradicionais
GUIAS DE LAZER
69OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PENICHE | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
O nome Peniche parece derivar da palavra la-tina paeninsula que, à letra, signifi ca «quase ilha». 90 km a norte de Lisboa, começam aqui as várias «catedrais» dos surfi stas portugueses que só acabam na praia do Guincho, a nor-te de Cascais. A norte de Peniche fi ca o Baleal, as-sim nomeado pela caça às baleias que aqui em tempos se praticou. Foi um dos pontos mais procurados pelos amantes da caça submarina; mas hoje são os surfi stas que vêm aqui à procura dos «tu-bos», de Verão e de Inverno. O seu expoente máximo natural é a Praia dos Supertubos (Me-dão Grande), palco de inúmeros eventos inter-nacionais. A sul de Supertubos começa a Praia
da Consolação, dividida em dois: do lado nor-te, uma praia de areia macia e dunas altas, on-de se pratica parapente; do lado sul, a seguir ao Forte de Nossa Senhora da Consolação, uma zona muito rochosa. Alguns quilómetros mais a sul, a Praia de São Bernardino, anichada nu-
ma enseada que a defende do mar bravo. Descritas as praias, é altura de falar na vila. Há dois mil anos, a então ilha de Peniche tinha uma actividade económica baseada na indústria ro-
mana de conservas de peixe. Na Ida-de Média viveu sob a infl uência da vila
de Atouguia da Baleia. O assoreamento des-te porto viria a contribuir para a deslocação da população para Peniche, a partir do sécu-lo XVI. Marcante é a edifi cação, iniciada em 1570, de um sistema para defesa contra a pi-
Fortaleza de PenichePENICHE
Fortaleza na costaAntiga ilha, foi ponto importante da defesa do litoral português e são hoje as suas praias que a tornam famosa, seja para os veraneantes em geral, seja para os praticantes do surf
LEIRIA
SANTARÉM
Peniche
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Nos séculos XVI e XVII, a Rua Direita sofreu importantes transformações, fi cando ocultos alguns dos antigos portais góticos das casas.
Bordado e Tapeçaria Conheça o bordado de Óbidos na ofi cina insta-lada na antiga Capela de São Martinho. Criado em 1950 por uma assistente social, como for-ma de aliviar a extrema pobreza de muitos ha-bitantes da vila, nele se retratam os frescos do tecto da Matriz de Santa Maria. Vive paredes-meias com a tapeçaria de Óbidos, cujos dese-nhos se inspiram nos azulejos seiscentistas da mesma igreja.
Ginjinha Tradição nascida há mais de 50 anos no Bar Ibn Errik Rex, na Rua Direita, quando este era um
antiquário e recebia os seus clientes com um copo de ginjinha. Hoje encontra-se um pouco por todo o lado.
Festival do Chocolate O Festival Internacional de Chocolate 4 , que já vai na sexta edição, engloba diversas activi-dades, de entre as quais se destacam três con-cursos (Concurso Internacional de Receitas de
Chocolate, Concurso Chocolatier Português do Ano e Concurso de Montras de Chocolate), a Casa de Chocolate das Crianças, a Exposição de Esculturas em Chocolate, uma Passagem de Modelos em Chocolate e Cursos de Chocolate-ria. Com o sucesso do evento, Óbidos já criou uma marca própria de bombons e quer fundar uma fábrica de chocolate.
Percursos organizadosAconselha-se uma visita guiada ao património histórico 4 da vila, assegurada por um técni-co qualifi cado e com a duração de 1h30, que percorre os principais locais e monumentos: Porta da Vila, Igreja de São Pedro, com o túmu-lo da pintora Josefa de Óbidos, Igreja da Mise-ricórdia, Praça de Santa Maria, Igreja de Santa Maria, Rua Direita, Castelo, entre outros.A Câmara Municipal organiza visitas orienta-das para as crianças, onde de uma forma muito apelativa são convidadas a mergulhar na Histó-ria de Portugal. Ao percorrerem as ruas de Óbi-dos, podem viver momentos privilegiados de aprendizagem, conhecendo factos e curiosida-des da história desta vila-museu, onda a ani-mação é permanente. Assiste-se a encontros e diálogos com rainhas portuguesas e a dramati-zações da tomada do castelo. Existem, ainda vi-sitas temáticas: «Rainhas e outras Senhoras», «As armas em Óbidos», «A Pintura antiga em Óbidos», «O azulejo em Óbidos», «No curso das Águas», etc.
SABER MAIS
1 Museu Municipal www.cm-obidos.pt
2 Igreja de São Pedro www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoPedroObidos
3 Santuário do Senhor Jesus da Pedra www.lifecooler.pt/SantuariodoSenhordaPedra
4 Festival do Chocolate, percursos e outros www.cm-obidos.pt
Loja de produtos tradicionais
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PENICHE | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
O nome Peniche parece derivar da palavra la-tina paeninsula que, à letra, signifi ca «quase ilha». 90 km a norte de Lisboa, começam aqui as várias «catedrais» dos surfi stas portugueses que só acabam na praia do Guincho, a nor-te de Cascais. A norte de Peniche fi ca o Baleal, as-sim nomeado pela caça às baleias que aqui em tempos se praticou. Foi um dos pontos mais procurados pelos amantes da caça submarina; mas hoje são os surfi stas que vêm aqui à procura dos «tu-bos», de Verão e de Inverno. O seu expoente máximo natural é a Praia dos Supertubos (Me-dão Grande), palco de inúmeros eventos inter-nacionais. A sul de Supertubos começa a Praia
da Consolação, dividida em dois: do lado nor-te, uma praia de areia macia e dunas altas, on-de se pratica parapente; do lado sul, a seguir ao Forte de Nossa Senhora da Consolação, uma zona muito rochosa. Alguns quilómetros mais a sul, a Praia de São Bernardino, anichada nu-
ma enseada que a defende do mar bravo. Descritas as praias, é altura de falar na vila. Há dois mil anos, a então ilha de Peniche tinha uma actividade económica baseada na indústria ro-
mana de conservas de peixe. Na Ida-de Média viveu sob a infl uência da vila
de Atouguia da Baleia. O assoreamento des-te porto viria a contribuir para a deslocação da população para Peniche, a partir do sécu-lo XVI. Marcante é a edifi cação, iniciada em 1570, de um sistema para defesa contra a pi-
Fortaleza de PenichePENICHE
Fortaleza na costaAntiga ilha, foi ponto importante da defesa do litoral português e são hoje as suas praias que a tornam famosa, seja para os veraneantes em geral, seja para os praticantes do surf
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SANTARÉM
Peniche
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70OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | PENICHE
rataria do Norte de África. A fortaleza será concluída por D. João IV em 1645.O núcleo histórico tem topografi a acidenta-da, com becos e ruelas estreitas. A fortaleza, de planta em estrela, acompanha o recorte
das rochas do lado do mar e a sua linha de muralhas o istmo. Entre 1934 e 1974 foi pri-são política do Estado Novo e dela fugiu, en-tre outros, Álvaro Cunhal. Desde 1984 é Mu-seu Municipal.
DESTAQUES
Cabo Carvoeiro A seguir ao Cabo da Roca, o Cabo Carvoeiro é o segundo cabo mais a oeste da Europa. As rochas são como facas, desgastadas pelo mar e pela erosão. Há diversas cavernas e trajectos a pé que parecem desaparecer sobre os penhascos. O farol foi construído em 1790. Talvez já tenha reparado que este nome é uma presença assídua no boletim meteorológico, marcando diferentes previsões para o tempo a norte e a sul do litoral português.
Fortaleza / Museu Municipal A Fortaleza de Peniche ainda hoje é uma imponente estrutura militar, que merece uma visita. Ali se encontra um museu que ilustra a história de Peniche e que evoca a resistência antifascista, recordando que aquele forte serviu de prisão política durante o regime do Estado Novo. Foi devido aos constantes ataques de corsários ao porto de Peniche que D. Manuel I mandou construir um castelo-fortaleza naquele local. A obra só fi caria concluída no reinado de D. Sebastião, cerca de 1570. Durante os 60 anos do domínio fi lipino
em Portugal, realizaram-se importantes obras no forte, transformando-o numa verdadeira praça de guerra. Nos primeiros anos do século XX, a fortaleza abrigou centenas de sul-africanos brancos de origem holandesa, refugiados da guerra anglo-boer, após a vitória inglesa contra estes colonos da África do Sul. Foi prisão de alemães durante a I Guerra Mundial e, por fi m, de 1930 a 1974, foi prisão política de opositores ao Estado Novo. Em 1984, foi transformada em museu.
GUIAS DE LAZER
71OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PENICHE | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Porto de pesca Durante muitos anos, a principal actividade económica deste concelho foi a pesca, sendo o porto de Peniche um dos principais portos de pesca portugueses. Encontra-se situado na cos-
ta sul da península de Peniche. É palco diário do vaivém constante das traineiras e dos ho-mens do mar que fazem da venda do carapau e da sardinha o seu sustento. Sempre vigilante, lá se mantém o imponente forte, hoje museu. To-dos os anos, este mesmo forte assiste ao desfi -le nocturno de barcos engalanados naquela que é a mais popular festa de Peniche em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Capela de Nossa Senhora dos Remédios A caminho do cabo, fi ca o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios 1 . Trata-se de uma pe-quena ermida, parcialmente escavada na rocha, revestida a azulejos do século XVIII. O local atrai grande multidão de devotos a uma festa religiosa que se realiza todos os anos, no mês de Outubro.
PRAIASAs praias de Peniche 2 e dos arredores vão desde as de areia fi na do Baleal às terapêuticas da Consolação
Praia do Baleal Entre a península de Peniche e a (antiga) ilha do Baleal situa-se uma baía com cerca de 4 km de extensão. Até algumas déca-das, estava separada de terra (principalmente na preia-mar) mas, para facilitar o dia-a-dia dos seus moradores e visitantes, foi construído um pontão. A poente da ilha e protegido por esta, o mar é calmo, ao passo que a nascente (Praia do Lagide) a ondulação é maior e frequentemente é utilizada para a prática de surf.
Praia de Peniche de Cima É a praia do extremo poente da baía do Baleal e situa-se dentro do perímetro urbano da cidade de Peniche, sendo muito frequentada.
Praia do Molhe Leste / Supertubos Esta praia situa-se a sul do porto de pesca, a cer-ca de 3 km do centro da cidade e 2 km dos hotéis e parque de campismo. É uma das praias preferi-das dos praticantes de surf a nível nacional.
Porto de pesca
Praia do Baleal
<<CAPITAL DA ONDA>>, PARAÍSO
DOS SURFISTAS
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DESCOBRIR CIDADES | PENICHE
rataria do Norte de África. A fortaleza será concluída por D. João IV em 1645.O núcleo histórico tem topografi a acidenta-da, com becos e ruelas estreitas. A fortaleza, de planta em estrela, acompanha o recorte
das rochas do lado do mar e a sua linha de muralhas o istmo. Entre 1934 e 1974 foi pri-são política do Estado Novo e dela fugiu, en-tre outros, Álvaro Cunhal. Desde 1984 é Mu-seu Municipal.
DESTAQUES
Cabo Carvoeiro A seguir ao Cabo da Roca, o Cabo Carvoeiro é o segundo cabo mais a oeste da Europa. As rochas são como facas, desgastadas pelo mar e pela erosão. Há diversas cavernas e trajectos a pé que parecem desaparecer sobre os penhascos. O farol foi construído em 1790. Talvez já tenha reparado que este nome é uma presença assídua no boletim meteorológico, marcando diferentes previsões para o tempo a norte e a sul do litoral português.
Fortaleza / Museu Municipal A Fortaleza de Peniche ainda hoje é uma imponente estrutura militar, que merece uma visita. Ali se encontra um museu que ilustra a história de Peniche e que evoca a resistência antifascista, recordando que aquele forte serviu de prisão política durante o regime do Estado Novo. Foi devido aos constantes ataques de corsários ao porto de Peniche que D. Manuel I mandou construir um castelo-fortaleza naquele local. A obra só fi caria concluída no reinado de D. Sebastião, cerca de 1570. Durante os 60 anos do domínio fi lipino
em Portugal, realizaram-se importantes obras no forte, transformando-o numa verdadeira praça de guerra. Nos primeiros anos do século XX, a fortaleza abrigou centenas de sul-africanos brancos de origem holandesa, refugiados da guerra anglo-boer, após a vitória inglesa contra estes colonos da África do Sul. Foi prisão de alemães durante a I Guerra Mundial e, por fi m, de 1930 a 1974, foi prisão política de opositores ao Estado Novo. Em 1984, foi transformada em museu.
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OUTRAS PROPOSTAS
Porto de pesca Durante muitos anos, a principal actividade económica deste concelho foi a pesca, sendo o porto de Peniche um dos principais portos de pesca portugueses. Encontra-se situado na cos-
ta sul da península de Peniche. É palco diário do vaivém constante das traineiras e dos ho-mens do mar que fazem da venda do carapau e da sardinha o seu sustento. Sempre vigilante, lá se mantém o imponente forte, hoje museu. To-dos os anos, este mesmo forte assiste ao desfi -le nocturno de barcos engalanados naquela que é a mais popular festa de Peniche em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Capela de Nossa Senhora dos Remédios A caminho do cabo, fi ca o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios 1 . Trata-se de uma pe-quena ermida, parcialmente escavada na rocha, revestida a azulejos do século XVIII. O local atrai grande multidão de devotos a uma festa religiosa que se realiza todos os anos, no mês de Outubro.
PRAIASAs praias de Peniche 2 e dos arredores vão desde as de areia fi na do Baleal às terapêuticas da Consolação
Praia do Baleal Entre a península de Peniche e a (antiga) ilha do Baleal situa-se uma baía com cerca de 4 km de extensão. Até algumas déca-das, estava separada de terra (principalmente na preia-mar) mas, para facilitar o dia-a-dia dos seus moradores e visitantes, foi construído um pontão. A poente da ilha e protegido por esta, o mar é calmo, ao passo que a nascente (Praia do Lagide) a ondulação é maior e frequentemente é utilizada para a prática de surf.
Praia de Peniche de Cima É a praia do extremo poente da baía do Baleal e situa-se dentro do perímetro urbano da cidade de Peniche, sendo muito frequentada.
Praia do Molhe Leste / Supertubos Esta praia situa-se a sul do porto de pesca, a cer-ca de 3 km do centro da cidade e 2 km dos hotéis e parque de campismo. É uma das praias preferi-das dos praticantes de surf a nível nacional.
Porto de pesca
Praia do Baleal
<<CAPITAL DA ONDA>>, PARAÍSO
DOS SURFISTAS
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72OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | PENICHE
Praia da Consolação Na Consolação existem duas praias separadas pelo promontório do Forte da Consolação. No lado sul situa-se a praia de rochas conhecida pelo seu elevado teor de iodo que lhe confere propriedades medicinais. A norte encontra-se a praia de areia que segue para norte até à Praia dos Supertubos.
Praia de São Bernardino É um pequeno areal com cerca de 200 metros de comprimento entre as arribas da costa sul do concelho.
BerlengaNa ilha da Berlenga Grande apenas existe um pequeno areal, com cerca de 40 metros, na en-seada do cais (Carreiro do Mosteiro).
Arquipélago das Berlengas O acesso às Berlengas 3 é feito por barco. A travessia leva de 30 a 40 minutos, conforme o estado do mar. Poderá regressar ao fi nal da tar-de ou pernoitar na fortaleza. A Berlenga Gran-de está a 15 km do continente e avista-se quan-do não há neblina. Podemos encontrar aqui espécies endémicas de fl ora, além de ser local de eleição para a nidifi cação de aves marinhas.
Rendas de BilrosNão é fácil localizar com exactidão a data do seu aparecimento em Peniche, ainda que seja indiscutível que já no século XVII os bilros 4 saraco-teiam nas almofadas cilíndricas das mu-lheres a dar vida às formas dos desenhos traçados sobre os pi-ques cor de açafrão.
Circuito da penínsulaÉ possível e aconselhável fazer um passeio à volta da península de Peniche. Poderá fazê-lo de carro ou a pé, o que depende do tempo, da paciência e… das pernas. Dirigindo-se para a saída da cidade, comece o percurso deixando à esquerda o Carreiro da Furninha, o Carrei-ro da Joana e o Carreiro do Cabo, até chegar ao farol. Os vários motivos de interesse geológico estão bem sinalizados. A Pedra da Nau, conhe-cida pela Nau dos Corvos, é um impressionan-te rochedo, junto ao farol do Cabo Carvoeiro, no qual pousam os corvos marinhos. Aliás, ro-chedos não faltam, a pontear o mar picado, ca-da qual com a sua forma e nome escolhido pelo povo, que com eles convive há gerações.
Rendilheira de Peniche
SABER MAIS
1 Santuário de Nossa Senhora dos Remédios www. lifecooler.pt/SantuariodeNossaSenhoradosRemedios
2 Praias www.cm-peniche.pt
3 Berlengas www.icn.pt
4 Rendas de Bilros www.lifecooler.pt/RendasdeBilrosdePeniche
Forte da Consolação
GUIAS DE LAZER
73OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
SANTARÉM | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Santarém esteve sempre presente nos prin-cipais momentos da História de Portugal, desde a conquista da cidade por D. Afonso Henriques em 1147, até à partida, na ma-drugada do 25 de Abril de 1974, dos blindados da Escola Prática de Cava-laria, comandados pelo capitão Sal-gueiro Maia, em direcção ao Terreiro do Paço, em Lisboa. O rio Tejo e a planície fértil da lezíria, que envolvem o planalto de Santarém, determina-ram o povoamento do local desde épocas re-motas, já se conhecendo vestígios da actividade humana nesta região desde os fi nais do Neo-
lítico. Começou por se chamar Scalabis antes da ocupação romana, para durante o império passar a Scalabis Castrum e Praesidium Julium (com Júlio César). Conquistada pelos Visigo-dos no século VII, muda a toponímia para San-
ta Irene (ou Santa Iria).A importância que teve no período medieval refl ecte-se hoje na riqueza do património construído. Apelida-da de «Capital do Gótico», Almeida
Garrett chamou-lhe «Livro de pedra em que a mais interessante e mais poéti-
ca das nossas crónicas está escrita». A cidade é percorrida por pórticos e rosáceas, elementos decorativos de traço ogival, janelas manueli-nas, cunhais da Renascença, torres e cúpulas.
Vista sobre a ribeira
de SantarémSANTARÉMCapital do góticoScalabis, Scalabis Castrum, Presidium Julium, Santa Irene - quatro denominações para Santarém, cidade de riquíssimo património, do qual se destacam as igrejas de traça gótica
SANTARÉM
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DESCOBRIR CIDADES | PENICHE
Praia da Consolação Na Consolação existem duas praias separadas pelo promontório do Forte da Consolação. No lado sul situa-se a praia de rochas conhecida pelo seu elevado teor de iodo que lhe confere propriedades medicinais. A norte encontra-se a praia de areia que segue para norte até à Praia dos Supertubos.
Praia de São Bernardino É um pequeno areal com cerca de 200 metros de comprimento entre as arribas da costa sul do concelho.
BerlengaNa ilha da Berlenga Grande apenas existe um pequeno areal, com cerca de 40 metros, na en-seada do cais (Carreiro do Mosteiro).
Arquipélago das Berlengas O acesso às Berlengas 3 é feito por barco. A travessia leva de 30 a 40 minutos, conforme o estado do mar. Poderá regressar ao fi nal da tar-de ou pernoitar na fortaleza. A Berlenga Gran-de está a 15 km do continente e avista-se quan-do não há neblina. Podemos encontrar aqui espécies endémicas de fl ora, além de ser local de eleição para a nidifi cação de aves marinhas.
Rendas de BilrosNão é fácil localizar com exactidão a data do seu aparecimento em Peniche, ainda que seja indiscutível que já no século XVII os bilros 4 saraco-teiam nas almofadas cilíndricas das mu-lheres a dar vida às formas dos desenhos traçados sobre os pi-ques cor de açafrão.
Circuito da penínsulaÉ possível e aconselhável fazer um passeio à volta da península de Peniche. Poderá fazê-lo de carro ou a pé, o que depende do tempo, da paciência e… das pernas. Dirigindo-se para a saída da cidade, comece o percurso deixando à esquerda o Carreiro da Furninha, o Carrei-ro da Joana e o Carreiro do Cabo, até chegar ao farol. Os vários motivos de interesse geológico estão bem sinalizados. A Pedra da Nau, conhe-cida pela Nau dos Corvos, é um impressionan-te rochedo, junto ao farol do Cabo Carvoeiro, no qual pousam os corvos marinhos. Aliás, ro-chedos não faltam, a pontear o mar picado, ca-da qual com a sua forma e nome escolhido pelo povo, que com eles convive há gerações.
Rendilheira de Peniche
SABER MAIS
1 Santuário de Nossa Senhora dos Remédios www. lifecooler.pt/SantuariodeNossaSenhoradosRemedios
2 Praias www.cm-peniche.pt
3 Berlengas www.icn.pt
4 Rendas de Bilros www.lifecooler.pt/RendasdeBilrosdePeniche
Forte da Consolação
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SANTARÉM | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
Santarém esteve sempre presente nos prin-cipais momentos da História de Portugal, desde a conquista da cidade por D. Afonso Henriques em 1147, até à partida, na ma-drugada do 25 de Abril de 1974, dos blindados da Escola Prática de Cava-laria, comandados pelo capitão Sal-gueiro Maia, em direcção ao Terreiro do Paço, em Lisboa. O rio Tejo e a planície fértil da lezíria, que envolvem o planalto de Santarém, determina-ram o povoamento do local desde épocas re-motas, já se conhecendo vestígios da actividade humana nesta região desde os fi nais do Neo-
lítico. Começou por se chamar Scalabis antes da ocupação romana, para durante o império passar a Scalabis Castrum e Praesidium Julium (com Júlio César). Conquistada pelos Visigo-dos no século VII, muda a toponímia para San-
ta Irene (ou Santa Iria).A importância que teve no período medieval refl ecte-se hoje na riqueza do património construído. Apelida-da de «Capital do Gótico», Almeida
Garrett chamou-lhe «Livro de pedra em que a mais interessante e mais poéti-
ca das nossas crónicas está escrita». A cidade é percorrida por pórticos e rosáceas, elementos decorativos de traço ogival, janelas manueli-nas, cunhais da Renascença, torres e cúpulas.
Vista sobre a ribeira
de SantarémSANTARÉMCapital do góticoScalabis, Scalabis Castrum, Presidium Julium, Santa Irene - quatro denominações para Santarém, cidade de riquíssimo património, do qual se destacam as igrejas de traça gótica
SANTARÉM
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DESCOBRIR CIDADES | SANTARÉM
PERCURSO URBANO
A pé no centro histórico
Resumo Uma caminhada pelo centro histórico de Santarém, recentemente requalifi -cado no quadro do Programa Polis e onde há muito para ver
Início Paços do Concelho
Fim Igreja da Misericórdia
A ter Possibilidade de estender o passeio até à estação ferroviária e à Ribeira de Santarém
Duração Uma manhã ou uma tarde
Comece o seu passeio a pé, perto da Câmara Municipal, antigo Palácio das Lezírias, e apre-cie o mercado, projectado por Cassiano Bran-co, com os seus azulejos dos anos 30, e o Con-vento de São Francisco. A Igreja de Nossa Senhora da Piedade (séc. XVII) marca a entrada na Praça Sá da Bandeira, antigo Terreiro do Paço, com o Colégio Jesuí-ta, maneirista, a merecer visita. Partindo daqui, abrem-se as ruas e vielas que condu-zem à Igreja de Nossa Senhora de Marvila (séc. XII a XIV).A Rua Serpa Pinto (antiga rua di-reita) é ainda a artéria comercial. Nela sobressai o revestimento azu-lejar das habitações, e percorrê-la é um agradável passeio. Parar no Café Central é, ainda hoje, imprescindível.De Marvila às Portas do Sol, há que visitar o templo romano-gótico de São João de Alpo-rão (séc. XII), hoje Museu Arqueológico. Do alto da Torre das Cabaças, agora branquea-da, observa-se a implantação da urbe. A ve-lha alcáçova espera-o no fi nal da rua, ladeada por alguns curiosos chalés, antes de chegar
às Portas do Sol, panorama sublime a qual-quer hora do dia.
No Jardim das Portas do Sol, repare nos parapeitos que não são mais que os
antigos panos de muralha. Do iní-cio da cristianização de Santarém é a Igreja de Santa Maria da Alcáço-va, fundada em 1154 por D. Hugo,
mestre templário.Na volta, no Largo Álvares Cabral,
recorda-se o navegador, e a Igreja da Gra-ça, que foi dos monges agostinhos, justifi ca o triunfo do gótico fl amejante na cidade. Fa-ça o regresso pela Igreja da Misericórdia, pro-jectada por Miguel de Arruda. Para conhecer a Santarém dos Milagres, desvie à esquerda para a rua que leva ao Santuário e prossiga pela Rua Capelo e Ivens.
em conta
UM PERCURSO POR RUAS PITORESCAS E VISTAS PA-NORÂMICAS
Rua do centro histórico
GUIAS DE LAZER
75OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
SANTARÉM | DESCOBRIR CIDADES
DESTAQUES
Igreja de São João de AlporãoTemplo românico-gótico de uma só nave com arcos de volta inteira, mísulas e capitéis de motivos vegetalistas e zoomórfi cos. O portal e a rosácea são ricos exemplos do estilo gótico. Depois de entre 1994 e 2007 ter albergado diversas exposições, reabre despida de elementos expositivos, passando a ser disponibilizados ao público unidades portáteis com conteúdos acerca de três monumentos da cidade (Alporão, Graça e Sé) em formato áudio de elevada qualidade, em diversos idiomas.
Portas do SolOs troços de muralha envolvem o planalto sobranceiro ao Tejo, onde se ergue a cidade de Santarém mas das oito portas restam apenas duas: a de Santiago e a do Sol. Esta está situada na zona da antiga alcáçova, transformada em jardim público e miradouro conhecido por Portas do Sol. Ex libris da cidade, daqui avista-se Almeirim, Alpiarça e uma parte do campo da lezíria atravessado pelo rio Tejo.
Torres das Cabaças / Núcleo Museológico do TempoRecentemente restaurada, contempla um espaço dedicado à organização do tempo com diversos objectos relacionados com a medição das horas e minutos.
GUIAS DE LAZER
74OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | SANTARÉM
PERCURSO URBANO
A pé no centro histórico
Resumo Uma caminhada pelo centro histórico de Santarém, recentemente requalifi -cado no quadro do Programa Polis e onde há muito para ver
Início Paços do Concelho
Fim Igreja da Misericórdia
A ter Possibilidade de estender o passeio até à estação ferroviária e à Ribeira de Santarém
Duração Uma manhã ou uma tarde
Comece o seu passeio a pé, perto da Câmara Municipal, antigo Palácio das Lezírias, e apre-cie o mercado, projectado por Cassiano Bran-co, com os seus azulejos dos anos 30, e o Con-vento de São Francisco. A Igreja de Nossa Senhora da Piedade (séc. XVII) marca a entrada na Praça Sá da Bandeira, antigo Terreiro do Paço, com o Colégio Jesuí-ta, maneirista, a merecer visita. Partindo daqui, abrem-se as ruas e vielas que condu-zem à Igreja de Nossa Senhora de Marvila (séc. XII a XIV).A Rua Serpa Pinto (antiga rua di-reita) é ainda a artéria comercial. Nela sobressai o revestimento azu-lejar das habitações, e percorrê-la é um agradável passeio. Parar no Café Central é, ainda hoje, imprescindível.De Marvila às Portas do Sol, há que visitar o templo romano-gótico de São João de Alpo-rão (séc. XII), hoje Museu Arqueológico. Do alto da Torre das Cabaças, agora branquea-da, observa-se a implantação da urbe. A ve-lha alcáçova espera-o no fi nal da rua, ladeada por alguns curiosos chalés, antes de chegar
às Portas do Sol, panorama sublime a qual-quer hora do dia.
No Jardim das Portas do Sol, repare nos parapeitos que não são mais que os
antigos panos de muralha. Do iní-cio da cristianização de Santarém é a Igreja de Santa Maria da Alcáço-va, fundada em 1154 por D. Hugo,
mestre templário.Na volta, no Largo Álvares Cabral,
recorda-se o navegador, e a Igreja da Gra-ça, que foi dos monges agostinhos, justifi ca o triunfo do gótico fl amejante na cidade. Fa-ça o regresso pela Igreja da Misericórdia, pro-jectada por Miguel de Arruda. Para conhecer a Santarém dos Milagres, desvie à esquerda para a rua que leva ao Santuário e prossiga pela Rua Capelo e Ivens.
em conta
UM PERCURSO POR RUAS PITORESCAS E VISTAS PA-NORÂMICAS
Rua do centro histórico
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DESTAQUES
Igreja de São João de AlporãoTemplo românico-gótico de uma só nave com arcos de volta inteira, mísulas e capitéis de motivos vegetalistas e zoomórfi cos. O portal e a rosácea são ricos exemplos do estilo gótico. Depois de entre 1994 e 2007 ter albergado diversas exposições, reabre despida de elementos expositivos, passando a ser disponibilizados ao público unidades portáteis com conteúdos acerca de três monumentos da cidade (Alporão, Graça e Sé) em formato áudio de elevada qualidade, em diversos idiomas.
Portas do SolOs troços de muralha envolvem o planalto sobranceiro ao Tejo, onde se ergue a cidade de Santarém mas das oito portas restam apenas duas: a de Santiago e a do Sol. Esta está situada na zona da antiga alcáçova, transformada em jardim público e miradouro conhecido por Portas do Sol. Ex libris da cidade, daqui avista-se Almeirim, Alpiarça e uma parte do campo da lezíria atravessado pelo rio Tejo.
Torres das Cabaças / Núcleo Museológico do TempoRecentemente restaurada, contempla um espaço dedicado à organização do tempo com diversos objectos relacionados com a medição das horas e minutos.
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76OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | SANTARÉM
OUTRAS PROPOSTAS
Mercado MunicipalInaugurado em 1930, o Mercado Municipal de Santarém teve projecto do arquitecto Cassiano Branco. A área central do mercado com uma
estrutura em ferro à vista, contrasta com as pa-redes revestidas com painéis de azulejos da Fá-brica de Sacavém, representando cenas da vi-da nas lezíria.
Igreja do SeminárioAntigo Real Colégio de Nossa Senhora da Con-ceição 1 , fundado no século XVII por D. Du-arte Costa, foi transformado em seminário em 1780. É um templo maneirista ao estilo jesuíti-co, sendo a sua traça atribuída a João Nunes Ti-noco. Tem a fachada seccionada com janelas e nicho, rematada por frontão e pináculos. A na-ve ostenta um tecto pintado, e a capela-mor, pinturas a fresco.
Igreja de Santa Maria de MarvilaCom um belíssimo pórtico manuelino, foi eri-gida na sequência da Reconquista 2 . O inte-rior é totalmente revestido por azulejos execu-
tados entre 1617 e 1642, azuis e brancos e com composições de azul e amarelo. A capela-mor é formada por abóbadas polinervuradas e boce-tes com cruzes e esferas armilares.
Igreja de Nossa Senhora da GraçaObra arquitectónica dos fi nais do século XIV
3 , pertenceu aos monges agostinhos. No inte-rior, destacam-se a campa rasa de Pedro Álva-res Cabral, descobridor do Brasil, bem como o túmulo de D. Pedro de Menezes e de sua espo-sa D. Beatriz Coutinho, assente sobre oito leões esculpidos em pedra calcária. O seu pórtico, gótico fl amejante, é encimado por uma grande rosácea estrelada – uma das imagens mais pro-movidas de Santarém.
Igreja da MisericórdiaTemplo quinhentista 4 com três naves e colu-nas toscanas, sob o traço de Miguel Arruda (1559). A estrutura do tipo igreja-salão é co-berta por uma rica abóbada de berço, ritmada por elegante cruzaria de nervuras.
Igreja do Santíssimo MilagreDe raiz românica 5 , está relacionada com a «Lenda do Milagre» sucedi-do em meados do século XIII, que relata a transubstanciação da Hóstia Sagrada. Elevada à categoria de santuário em 1997, atrai peregrinos vindos de todo o mundo.
Casa Pedro Álvares Cabral Local onde se julga ter estado edifi cada, sé-culos atrás, a casa do navegador português, Pedro Álvares Cabral 6 . Inaugurada em 2000, é um espaço dedicado à história e à cultura do Brasil e Portugal.
Rosácea da Igreja de Nossa Senhora da Graça
Mercado Municipal
FAÇA O CIRCUITO
DAS PRINCIPAIS IGREJAS
DA CIDADE
GUIAS DE LAZER
77OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
SANTARÉM | DESCOBRIR CIDADES
Fandango Oriunda (tudo o indica) de Espanha, esta dan-ça desenvolveu-se e tornou-se expressão mar-cante do nosso património cultural. Primeiro em Lisboa, depois difundindo-se para o inte-rior, recebeu a marca cultural de diversas regi-ões, com especial relevo para o Ribatejo. Dan-çado no mínimo por dois homens, simboliza a perícia dos campinos que trabalham na lezíria.
Touradas Por ser capital do Ribatejo, província marcada-mente ligada à Festa Brava, Santarém não podia deixar de ser uma terra afi ccionada por exce-lência. A sua praça de toiros Monumental Ce-lestina Graça é a maior do país e substituiu a histórica praça que fi cava junto do velho Con-vento de São Domingos. Tem sede na cidade o mais antigo e prestigiado Grupo de Forcados Amadores de Portugal 7 .
GASTRONOMIA
Celestes e Campilhos Santarém é uma zona com história muito ligada às ordens religiosas. Não é por is-
so de estranhar que tenha tantas e tão bo-as provas de doçaria conventual. Das co-zinhas dos conventos saíram preciosidades como os arrepiados de Almoster, os celes-tes de Santa Clara ou os queijinhos do céu do Convento das Donas, sobremesas que farão, sem dúvida, as delícias dos mais exi-gentes. O nome dos campilhos homenageia o campino.
Rotas dos Vinhos do Ribatejo Em 2000, o Ribatejo recebe a Denominação de Origem Controlada (DOC), certifi cação que fortalece a qualidade dos vinhos ribatejanos. A Rota do Vinho do Ribatejo 8 constitui um ro-teiro de carácter cultural, gastronómico e de animação turística, que tem como ponto ful-cral, o vinho.
Aldeia de Caneiras Fica a 3 km de Santarém, junto ao rio Tejo 9 , muito perto da Ponte Salgueiro Maia. É uma pequena localidade piscatória e agrícola, com as suas casas palafi tas erguidas sobre pilares de madeira junto ao Tejo
SABER MAIS
1 Igreja do Seminário www.lifecooler.pt/IgrejadoSeminariodeSantarem
2 Igreja de Nossa Senhora de Marvila www.lifecooler.pt/IgrejadeSantaMariadeMarvila
3 Igreja de Nossa Senhora da Graça www.lifecooler.pt/IgrejadaGracaoudeSantoAgostinho
4 Igreja da Misericórdia www.lifecooler.pt/IgrejadaMisericordiadeSantarem
5 Igreja do Santíssimo Milagre www.lifecooler.pt/IgrejadeSantoEstevaoouIgrejadoMilagre
6 Casa Pedro Álvares Cabral www.cm-santarem.pt
7 Touradas http://forcadosdesantarem.com/
8 Rota dos Vinhos do Ribatejo www.rotavinhoribatejo.pt
9 Aldeia de Caneiras www.lifecooler.pt/AldeiadasCaneiras
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76OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | SANTARÉM
OUTRAS PROPOSTAS
Mercado MunicipalInaugurado em 1930, o Mercado Municipal de Santarém teve projecto do arquitecto Cassiano Branco. A área central do mercado com uma
estrutura em ferro à vista, contrasta com as pa-redes revestidas com painéis de azulejos da Fá-brica de Sacavém, representando cenas da vi-da nas lezíria.
Igreja do SeminárioAntigo Real Colégio de Nossa Senhora da Con-ceição 1 , fundado no século XVII por D. Du-arte Costa, foi transformado em seminário em 1780. É um templo maneirista ao estilo jesuíti-co, sendo a sua traça atribuída a João Nunes Ti-noco. Tem a fachada seccionada com janelas e nicho, rematada por frontão e pináculos. A na-ve ostenta um tecto pintado, e a capela-mor, pinturas a fresco.
Igreja de Santa Maria de MarvilaCom um belíssimo pórtico manuelino, foi eri-gida na sequência da Reconquista 2 . O inte-rior é totalmente revestido por azulejos execu-
tados entre 1617 e 1642, azuis e brancos e com composições de azul e amarelo. A capela-mor é formada por abóbadas polinervuradas e boce-tes com cruzes e esferas armilares.
Igreja de Nossa Senhora da GraçaObra arquitectónica dos fi nais do século XIV
3 , pertenceu aos monges agostinhos. No inte-rior, destacam-se a campa rasa de Pedro Álva-res Cabral, descobridor do Brasil, bem como o túmulo de D. Pedro de Menezes e de sua espo-sa D. Beatriz Coutinho, assente sobre oito leões esculpidos em pedra calcária. O seu pórtico, gótico fl amejante, é encimado por uma grande rosácea estrelada – uma das imagens mais pro-movidas de Santarém.
Igreja da MisericórdiaTemplo quinhentista 4 com três naves e colu-nas toscanas, sob o traço de Miguel Arruda (1559). A estrutura do tipo igreja-salão é co-berta por uma rica abóbada de berço, ritmada por elegante cruzaria de nervuras.
Igreja do Santíssimo MilagreDe raiz românica 5 , está relacionada com a «Lenda do Milagre» sucedi-do em meados do século XIII, que relata a transubstanciação da Hóstia Sagrada. Elevada à categoria de santuário em 1997, atrai peregrinos vindos de todo o mundo.
Casa Pedro Álvares Cabral Local onde se julga ter estado edifi cada, sé-culos atrás, a casa do navegador português, Pedro Álvares Cabral 6 . Inaugurada em 2000, é um espaço dedicado à história e à cultura do Brasil e Portugal.
Rosácea da Igreja de Nossa Senhora da Graça
Mercado Municipal
FAÇA O CIRCUITO
DAS PRINCIPAIS IGREJAS
DA CIDADE
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77OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
SANTARÉM | DESCOBRIR CIDADES
Fandango Oriunda (tudo o indica) de Espanha, esta dan-ça desenvolveu-se e tornou-se expressão mar-cante do nosso património cultural. Primeiro em Lisboa, depois difundindo-se para o inte-rior, recebeu a marca cultural de diversas regi-ões, com especial relevo para o Ribatejo. Dan-çado no mínimo por dois homens, simboliza a perícia dos campinos que trabalham na lezíria.
Touradas Por ser capital do Ribatejo, província marcada-mente ligada à Festa Brava, Santarém não podia deixar de ser uma terra afi ccionada por exce-lência. A sua praça de toiros Monumental Ce-lestina Graça é a maior do país e substituiu a histórica praça que fi cava junto do velho Con-vento de São Domingos. Tem sede na cidade o mais antigo e prestigiado Grupo de Forcados Amadores de Portugal 7 .
GASTRONOMIA
Celestes e Campilhos Santarém é uma zona com história muito ligada às ordens religiosas. Não é por is-
so de estranhar que tenha tantas e tão bo-as provas de doçaria conventual. Das co-zinhas dos conventos saíram preciosidades como os arrepiados de Almoster, os celes-tes de Santa Clara ou os queijinhos do céu do Convento das Donas, sobremesas que farão, sem dúvida, as delícias dos mais exi-gentes. O nome dos campilhos homenageia o campino.
Rotas dos Vinhos do Ribatejo Em 2000, o Ribatejo recebe a Denominação de Origem Controlada (DOC), certifi cação que fortalece a qualidade dos vinhos ribatejanos. A Rota do Vinho do Ribatejo 8 constitui um ro-teiro de carácter cultural, gastronómico e de animação turística, que tem como ponto ful-cral, o vinho.
Aldeia de Caneiras Fica a 3 km de Santarém, junto ao rio Tejo 9 , muito perto da Ponte Salgueiro Maia. É uma pequena localidade piscatória e agrícola, com as suas casas palafi tas erguidas sobre pilares de madeira junto ao Tejo
SABER MAIS
1 Igreja do Seminário www.lifecooler.pt/IgrejadoSeminariodeSantarem
2 Igreja de Nossa Senhora de Marvila www.lifecooler.pt/IgrejadeSantaMariadeMarvila
3 Igreja de Nossa Senhora da Graça www.lifecooler.pt/IgrejadaGracaoudeSantoAgostinho
4 Igreja da Misericórdia www.lifecooler.pt/IgrejadaMisericordiadeSantarem
5 Igreja do Santíssimo Milagre www.lifecooler.pt/IgrejadeSantoEstevaoouIgrejadoMilagre
6 Casa Pedro Álvares Cabral www.cm-santarem.pt
7 Touradas http://forcadosdesantarem.com/
8 Rota dos Vinhos do Ribatejo www.rotavinhoribatejo.pt
9 Aldeia de Caneiras www.lifecooler.pt/AldeiadasCaneiras
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78OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | TOMAR
APRESENTAÇÃO
O núcleo histórico da cidade, cruzada pelo rio Nabão, é um exemplo de urbanismo medieval traçado sob a infl uência da Ordem dos Tem-plários para consolidar a posse do território. Em 1147, D. Afonso Henriques conquis-tou-a aos muçulmanos, doando-a à Or-dem dos Templários. Gualdim Pais, se-gundo mestre da Ordem do Templo e companheiro de armas do rei, deu-lhe foral em 1162. O notável Convento de Cristo começou a ser construído no sécu-lo XII, sendo a charola, um templo-fortaleza de inspiração oriental, o edifício mais antigo.A permanência do infante D. Henrique como administrador da Ordem de Cristo, que herda-
ra os bens dos Templários, entretanto extintos, confere prosperidade e desenvolvimento a To-mar no século XV. D. Manuel I concedeu-lhe novo foral (1510) e, mais tarde, a cidade bene-fi cia de novos investimentos durante o domínio fi lipino, casos do claustro principal do convento
e do Aqueduto dos Pegões.No rio Nabão, que percorre a cidade, ainda se vêem os açudes que consti-tuem um exemplo do aproveitamento da força motriz das águas para uso in-
dustrial desde o século XVI. Na sequên-cia da visita da rainha D. Maria II, Tomar
foi elevada a cidade em 1844. Para além do Con-vento de Cristo, Património Mundial da UNES-CO desde 1984, o grande cartaz local é a famosa Festa dos Tabuleiros.
Vista sobre o Castelo
TemplárioTOMARMemórias templáriasSegundo Jaime Cortesão «Em Tomar tudo concorre para uma impressão uníssona de conjunto: castelo e Convento de Cristo; rio e cidade»
LEIRIA
SANTARÉM
Tomar
GUIAS DE LAZER
79OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
TOMAR | DESCOBRIR CIDADES
PERCURSO URBANO
Da colina ao Nabão
Resumo Um percurso pela cidade, unindo a colina do castelo às margens do Na-bão e passando nos pontos principais do centro histórico, da Corredoura à Praça da República
Início Av. Cândido Madureira
Fim Jardim da Várzea Pequena
Duração Uma manhã ou uma tarde
Comece a sua visita à cidade de Tomar desco-brindo o Castelo dos Templários e o Convento de Cristo. Parta da rotunda situada no extremo da Av. Cândido Madureira junto aos portões da Mata Nacio-nal dos Sete Montes. Pode subir a pé, ou, eventualmente, usar o car-ro neste troço, dado que a rampa ainda é longa. Atravesse a porta do antigo castelo templário e suba a escadaria até à charola. De origem românico-bizantina, foi adaptada a ca-pela-mor pelos mestres Arrudas. Encontram-se aí várias pinturas sobre madeira atribuídas ao pintor da Corte, Jorge Afonso, e esculturas ma-nuelinas, entre elas, uma de pedra policroma, representando a Virgem e São João Evangelista. Um corredor conduz ao claustro do cemitério. Daí sobe-se à Torre dos Sinos, com uma vis-ta de conjunto sobre o plano do convento e os seus numerosos claustros. Da igreja e do claus-tro principal entra-se na Sala do Capítulo onde se encontra a célebre Janela do Capítulo, pro-fusamente decorada com motivos manuelinos cheios de simbolismos, um dos ícones do pa-trimónio cultural português. Dos vários claus-tros, a visita pode terminar no principal, ou dos Filipes, de estilo renascentista.
Na descida para a cidade visite a Igreja de Nos-sa Senhora da Conceição, com bela vista sobre Tomar e o rio. De regresso ao ponto de parti-da, pode dar um passeio pela Mata Nacional dos Sete Montes. Desça um pouco da Av. Cândido Madureira e vire à esquerda para a antiga Rua Direita. Pas-sará junto ao cine-teatro e nas imediações da si-nagoga, a caminho do coração da cidade, a Pra-ça da República. Aqui se encontram os paços do concelho e a Igreja Matriz, dedicada a São João Baptista, de belo portal manuelino. Vire para a rua de peões, a antiga Corredoura (Rua Serpa Pinto) e aprecie o melhor da arquitectu-
ra local, incluindo o Café Paraíso. Prove a doçaria típica na pastelaria Estre-las de Tomar e, com a ponte qui-nhentista em frente, atravesse-a para ver, logo na outra margem do Nabão, a Capela de Santa Iria. De
regresso à margem esquerda, goze a frescura do jardim do Mouchão on-
de se encontra a roda da nora e conclua o pas-seio no jardim da Várzea Pequena, junto ao Ho-tel dos Templários.
Rio Nabão
NO FINAL DO PASSEIO,
PODE DESCANSAR NO JARDIM DO MOUCHÃO
GUIAS DE LAZER
78OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | TOMAR
APRESENTAÇÃO
O núcleo histórico da cidade, cruzada pelo rio Nabão, é um exemplo de urbanismo medieval traçado sob a infl uência da Ordem dos Tem-plários para consolidar a posse do território. Em 1147, D. Afonso Henriques conquis-tou-a aos muçulmanos, doando-a à Or-dem dos Templários. Gualdim Pais, se-gundo mestre da Ordem do Templo e companheiro de armas do rei, deu-lhe foral em 1162. O notável Convento de Cristo começou a ser construído no sécu-lo XII, sendo a charola, um templo-fortaleza de inspiração oriental, o edifício mais antigo.A permanência do infante D. Henrique como administrador da Ordem de Cristo, que herda-
ra os bens dos Templários, entretanto extintos, confere prosperidade e desenvolvimento a To-mar no século XV. D. Manuel I concedeu-lhe novo foral (1510) e, mais tarde, a cidade bene-fi cia de novos investimentos durante o domínio fi lipino, casos do claustro principal do convento
e do Aqueduto dos Pegões.No rio Nabão, que percorre a cidade, ainda se vêem os açudes que consti-tuem um exemplo do aproveitamento da força motriz das águas para uso in-
dustrial desde o século XVI. Na sequên-cia da visita da rainha D. Maria II, Tomar
foi elevada a cidade em 1844. Para além do Con-vento de Cristo, Património Mundial da UNES-CO desde 1984, o grande cartaz local é a famosa Festa dos Tabuleiros.
Vista sobre o Castelo
TemplárioTOMARMemórias templáriasSegundo Jaime Cortesão «Em Tomar tudo concorre para uma impressão uníssona de conjunto: castelo e Convento de Cristo; rio e cidade»
LEIRIA
SANTARÉM
Tomar
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79OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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PERCURSO URBANO
Da colina ao Nabão
Resumo Um percurso pela cidade, unindo a colina do castelo às margens do Na-bão e passando nos pontos principais do centro histórico, da Corredoura à Praça da República
Início Av. Cândido Madureira
Fim Jardim da Várzea Pequena
Duração Uma manhã ou uma tarde
Comece a sua visita à cidade de Tomar desco-brindo o Castelo dos Templários e o Convento de Cristo. Parta da rotunda situada no extremo da Av. Cândido Madureira junto aos portões da Mata Nacio-nal dos Sete Montes. Pode subir a pé, ou, eventualmente, usar o car-ro neste troço, dado que a rampa ainda é longa. Atravesse a porta do antigo castelo templário e suba a escadaria até à charola. De origem românico-bizantina, foi adaptada a ca-pela-mor pelos mestres Arrudas. Encontram-se aí várias pinturas sobre madeira atribuídas ao pintor da Corte, Jorge Afonso, e esculturas ma-nuelinas, entre elas, uma de pedra policroma, representando a Virgem e São João Evangelista. Um corredor conduz ao claustro do cemitério. Daí sobe-se à Torre dos Sinos, com uma vis-ta de conjunto sobre o plano do convento e os seus numerosos claustros. Da igreja e do claus-tro principal entra-se na Sala do Capítulo onde se encontra a célebre Janela do Capítulo, pro-fusamente decorada com motivos manuelinos cheios de simbolismos, um dos ícones do pa-trimónio cultural português. Dos vários claus-tros, a visita pode terminar no principal, ou dos Filipes, de estilo renascentista.
Na descida para a cidade visite a Igreja de Nos-sa Senhora da Conceição, com bela vista sobre Tomar e o rio. De regresso ao ponto de parti-da, pode dar um passeio pela Mata Nacional dos Sete Montes. Desça um pouco da Av. Cândido Madureira e vire à esquerda para a antiga Rua Direita. Pas-sará junto ao cine-teatro e nas imediações da si-nagoga, a caminho do coração da cidade, a Pra-ça da República. Aqui se encontram os paços do concelho e a Igreja Matriz, dedicada a São João Baptista, de belo portal manuelino. Vire para a rua de peões, a antiga Corredoura (Rua Serpa Pinto) e aprecie o melhor da arquitectu-
ra local, incluindo o Café Paraíso. Prove a doçaria típica na pastelaria Estre-las de Tomar e, com a ponte qui-nhentista em frente, atravesse-a para ver, logo na outra margem do Nabão, a Capela de Santa Iria. De
regresso à margem esquerda, goze a frescura do jardim do Mouchão on-
de se encontra a roda da nora e conclua o pas-seio no jardim da Várzea Pequena, junto ao Ho-tel dos Templários.
Rio Nabão
NO FINAL DO PASSEIO,
PODE DESCANSAR NO JARDIM DO MOUCHÃO
GUIAS DE LAZER
80OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | MAPA DE TOMAR
NORTE
1
2 3
4
56
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
Torres Novas
OurémFátimaLeiria R
io Nabão
Av. Marquês de Tomar
Rua Serpa Pinto
Rua
Everaro
Rua Torre
Av.
Com
Av. Dr. C
ândido Madurei
ra
N113
MAPA DE TOMAR | DESCOBRIR CIDADES
CoimbraFerreira do Zêzere
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
Aqueduto de Pegões
Convento de Cristo
Castelo dos Templários
Mata dos Sete Montes
Capela de Nossa Senhora da Conceição
Pelourinho
São Gregório
Nossa Senhora da Piedade
Roda do Mouchão
Igreja Matriz (de São João Baptista)
Igreja da Misericórdia
Museu Municipal
Convento de São Francisco
Estação dos Caminhos-de-Ferro
Palácio da Justiça
Moinhos D’El Rei
Ponte Velha
Capela de Santa Iria
Mercado
Colégio Nuno Álvares
Santa Maria do Olival
6
18
19
20
21
Torres NovasAbrantesLisboa
Rua Marquês de Pombal
Av. Ângela Tam
agnini
Av. Norton de Matos
Rua Santa Iria
Rua Coronel Garçês Teixeira
Rua
de C
oim
bra
Av. Hortadel Rei
Rio Nabão
Rua Torres Pinheiro
Av. D. Nuno Álvares Pereira
Av.
Com
. Gra
nde
Gue
rra
Ramal de Tomar
GUIAS DE LAZER
81OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
0 250m
GUIAS DE LAZER
80OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | MAPA DE TOMAR
NORTE
1
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Torres Novas
OurémFátimaLeiria R
io Nabão
Av. Marquês de Tomar
Rua Serpa Pinto
Rua
Everaro
Rua Torre
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Av. Dr. C
ândido Madurei
ra
N113
MAPA DE TOMAR | DESCOBRIR CIDADES
CoimbraFerreira do Zêzere
1
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Aqueduto de Pegões
Convento de Cristo
Castelo dos Templários
Mata dos Sete Montes
Capela de Nossa Senhora da Conceição
Pelourinho
São Gregório
Nossa Senhora da Piedade
Roda do Mouchão
Igreja Matriz (de São João Baptista)
Igreja da Misericórdia
Museu Municipal
Convento de São Francisco
Estação dos Caminhos-de-Ferro
Palácio da Justiça
Moinhos D’El Rei
Ponte Velha
Capela de Santa Iria
Mercado
Colégio Nuno Álvares
Santa Maria do Olival
6
18
19
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21
Torres NovasAbrantesLisboa
Rua Marquês de Pombal
Av. Ângela Tam
agnini
Av. Norton de Matos
Rua Santa Iria
Rua Coronel Garçês Teixeira
Rua
de C
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Av. Hortadel Rei
Rio Nabão
Rua Torres Pinheiro
Av. D. Nuno Álvares Pereira
Av.
Com
. Gra
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Ramal de Tomar
GUIAS DE LAZER
81OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
0 250m
GUIAS DE LAZER
82OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | TOMAR
DESTAQUES
Castelo e Convento de Cristo D. Gualdim Pais iniciou a construção do castelo em 1160. As duas cinturas de muralhas delimitavam o burgo primitivo e a praça de armas. As muralhas são reforçadas por cubelos semicirculares e quadrangulares, uma herança importada da Terra Santa pelos Templários, que representa uma inovação na arquitectura militar de então.No Convento de Cristo, classifi cado como Património Mundial, estão ampla e profusamente documentadas todas as fases estéticas da arquitectura nacional do século XII ao século XVIII. A origem do conjunto monacal dos Templários reporta-se ao século XII, prosseguindo, a partir de 1320, sob a égide da Ordem de Cristo. Esta mereceu a atenção particular do infante D. Henrique, de D. Manuel I e de D. João III.Desde a construção da primitiva e singular charola octogonal do século XII, com infl uências do Próximo Oriente, adaptada no século XVI a capela-mor da nova construção manuelina, até D. João III, intervieram no monumento mestres como Diogo Arruda, João de Castilho, Diogo Torralva e Filipe Terzi. Destacam-se o pórtico, o Claustro de D. João III e a célebre janela manuelina da Sala do Capítulo.
Festa dos Tabuleiros Tem como origem o culto do Espírito Santo, devoção criada pelaRainha Santa Isabel, e realiza-se de quatro em quatro anos no princípio de Julho. O desfi le de centenas de tabuleiros, decorados com pão e magnífi cas fl ores, é um espectáculo de cor e grandiosidade que jamais se esquece. São transportados, à cabeça, por raparigas, auxiliadas, cada uma, por um par masculino.
O GRANDIOSO ESPECTÁCULO
DOS TABULEIROS DECORADOS
GUIAS DE LAZER
83OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
TOMAR | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Igreja de São João Baptista Situa-se em fren-te à Câmara Mu-nicipal na Praça da República. Ma-triz 1 da cida-de, tem um inte-ressante pórtico manuelino, sen-do igualmente de realçar no inte-rior o púlpito, la-boriosamente es-culpido.
Convento de Santa IriaAssociado à lenda da santa que no ano 600 te-rá sido martirizada e deitada ao Nabão, foi cria-do este convento de religiosas, reduzido à obe-diência franciscana em 1523 e modifi cado sob traça de João Castilho, em 1536. Na fachada vi-rada para o rio é visível o nicho de Santa Iria. A porta da igreja é quinhentista e o altar, em pedra de Ançã, é atribuído a João de Ruão. O claustro é renascentista.
Convento e Igreja de São FranciscoEdifício maneirista 2 , situado junto à estação de caminho-de-ferro, a sua construção decor-reu entre 1625 e 1660, destinado a acolher os frades da Ordem de São Francisco, até aí insta-lados em Santa Cita, a sul de Tomar.
Capela de Nossa Senhora da ConceiçãoPequeno templo de três naves defi nidas por co-lunas coríntias, situado na encosta do castelo, alguns metros abaixo. Obra de Diogo de Tor-ralva, construída em 1571, refl ecte a infl uên-
cia do classicismo italiano em Portugal. Com frontões lisos na fachada e no transepto, tem o entablamento apoiado nas pilastras jónicas dos cunhais.
Museu Luso-Hebraico Abraão ZacutoA sinagoga 3 fi ca na antiga Rua da Judiaria, actual Rua Joaquim Jacinto. Data, provavel-mente, de 1430, tendo a sua construção sido autorizada pelo infante D. Henrique. Conhe-ceu diversos usos após ter sido encerrada em 1496, só vindo a ser recuperada em 1939 quan-do Samuel Schwarz, que a adquirira 16 anos antes, a doa ao Estado para a instalação do mu-seu luso-hebraico.
Capela de Nossa Senhora da Conceição
Igreja de São João Baptista
Igreja de Santa Iria
GUIAS DE LAZER
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Castelo e Convento de Cristo D. Gualdim Pais iniciou a construção do castelo em 1160. As duas cinturas de muralhas delimitavam o burgo primitivo e a praça de armas. As muralhas são reforçadas por cubelos semicirculares e quadrangulares, uma herança importada da Terra Santa pelos Templários, que representa uma inovação na arquitectura militar de então.No Convento de Cristo, classifi cado como Património Mundial, estão ampla e profusamente documentadas todas as fases estéticas da arquitectura nacional do século XII ao século XVIII. A origem do conjunto monacal dos Templários reporta-se ao século XII, prosseguindo, a partir de 1320, sob a égide da Ordem de Cristo. Esta mereceu a atenção particular do infante D. Henrique, de D. Manuel I e de D. João III.Desde a construção da primitiva e singular charola octogonal do século XII, com infl uências do Próximo Oriente, adaptada no século XVI a capela-mor da nova construção manuelina, até D. João III, intervieram no monumento mestres como Diogo Arruda, João de Castilho, Diogo Torralva e Filipe Terzi. Destacam-se o pórtico, o Claustro de D. João III e a célebre janela manuelina da Sala do Capítulo.
Festa dos Tabuleiros Tem como origem o culto do Espírito Santo, devoção criada pelaRainha Santa Isabel, e realiza-se de quatro em quatro anos no princípio de Julho. O desfi le de centenas de tabuleiros, decorados com pão e magnífi cas fl ores, é um espectáculo de cor e grandiosidade que jamais se esquece. São transportados, à cabeça, por raparigas, auxiliadas, cada uma, por um par masculino.
O GRANDIOSO ESPECTÁCULO
DOS TABULEIROS DECORADOS
GUIAS DE LAZER
83OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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OUTRAS PROPOSTAS
Igreja de São João Baptista Situa-se em fren-te à Câmara Mu-nicipal na Praça da República. Ma-triz 1 da cida-de, tem um inte-ressante pórtico manuelino, sen-do igualmente de realçar no inte-rior o púlpito, la-boriosamente es-culpido.
Convento de Santa IriaAssociado à lenda da santa que no ano 600 te-rá sido martirizada e deitada ao Nabão, foi cria-do este convento de religiosas, reduzido à obe-diência franciscana em 1523 e modifi cado sob traça de João Castilho, em 1536. Na fachada vi-rada para o rio é visível o nicho de Santa Iria. A porta da igreja é quinhentista e o altar, em pedra de Ançã, é atribuído a João de Ruão. O claustro é renascentista.
Convento e Igreja de São FranciscoEdifício maneirista 2 , situado junto à estação de caminho-de-ferro, a sua construção decor-reu entre 1625 e 1660, destinado a acolher os frades da Ordem de São Francisco, até aí insta-lados em Santa Cita, a sul de Tomar.
Capela de Nossa Senhora da ConceiçãoPequeno templo de três naves defi nidas por co-lunas coríntias, situado na encosta do castelo, alguns metros abaixo. Obra de Diogo de Tor-ralva, construída em 1571, refl ecte a infl uên-
cia do classicismo italiano em Portugal. Com frontões lisos na fachada e no transepto, tem o entablamento apoiado nas pilastras jónicas dos cunhais.
Museu Luso-Hebraico Abraão ZacutoA sinagoga 3 fi ca na antiga Rua da Judiaria, actual Rua Joaquim Jacinto. Data, provavel-mente, de 1430, tendo a sua construção sido autorizada pelo infante D. Henrique. Conhe-ceu diversos usos após ter sido encerrada em 1496, só vindo a ser recuperada em 1939 quan-do Samuel Schwarz, que a adquirira 16 anos antes, a doa ao Estado para a instalação do mu-seu luso-hebraico.
Capela de Nossa Senhora da Conceição
Igreja de São João Baptista
Igreja de Santa Iria
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84OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | TOMAR
Museu dos Fósforos Nasce em Tomar, no ano de 1889, aquele que viria a ser um dos maiores fi lumenistas do mundo, Aquiles da Mota Lima. Em 1980, é oferecida a sua valiosíssima colecção à Câma-ra Municipal de Tomar. Encontra-se instalado no Convento de São Francisco.
Parque Municipal do MouchãoO rio Nabão favoreceu a criação, em 1923, de um parque municipal 4 na ilha do Mouchão.
Neste espaço mantém-se o sistema de elevação de água por noras. Poderá aproveitar um barco ou uma gaivota para navegar no rio.
Aqueduto de PegõesMandado edifi car em 1593 por Filipe I, tem 6 km de extensão 5 e tinha como objectivo abastecer de água o Convento de Cristo. Mais tarde reforçaria o abastecimento da pró-pria cidade. Ficou concluído em 1613, sendo o projecto de Filipe Terzio (arquitecto-mor do reino e responsável por muitas obras im-portantes da época, nomeadamente a fortifi -cação e o aqueduto de Vila do Conde). Es-
pectacular é a travessia do vale de Pegões, com duas ordens de arcos e uma altura máxi-ma de cerca de 30 metros. Acesso pela EN 113 (Tomar-Leiria) ou por um estradão que sai do Convento de Cristo.
Açude dos FradesO rio Nabão, para além da frescura que dá à ci-dade, tornou-se uma importante fonte de ener-gia hidráulica. A levada desviada do Nabão pe-lo açude dos Frades fornecia força motriz ao antigo complexo dos Moinhos do Rei. Esta unidade fabril, implantada no centro da cida-de, constitui um notável monumento da arque-ologia industrial.
Parque Municipal do Mouchão
Aqueduto de Pegões
SABER MAIS
1 Igreja de São João Baptista www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoJoaoBaptistaMatrizdeTomar
2 Convento e Igreja de São Francisco www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoFranciscoTomar
3 Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto www.lifecooler.pt/MuseuLuso-HebraicodeAbraaoZacuto
4 Parque Municipal do Mouchão www.lifecooler.pt/ParquedoMouchao
5 Aqueduto de Pegões www.lifecooler.pt/AquedutodosPegoesAltos
GUIAS DE LAZER
85OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
TORRES NOVAS | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
A cidade começou a ser desenhada em torno do castelo e expandiu-se, ao longo dos séculos, pela encosta abaixo até à margem do Almonda, cujas pequenas pontes favorecem o passeio pe-la cidade. Hoje, quando do cimo das mu-ralhas do castelo medieval se observa a cidade, percebe-se o motivo pelo qual Gregos, Romanos, Celtas e Ára-bes instalaram aqui povoados. To-do o vale é facilmente controlado de qualquer sítio das muralhas. Tomada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1148, caiu novamente nas suas mãos no rei-nado de D. Sancho I, para ser pouco depois re-cuperada pelos Portugueses. Recebeu foral em 1190, renovado por D. Manuel, em 1510. Em duas ocasiões reuniram-se aqui as Cortes – em
1438, após a morte de D. Duarte, e em 1535, em que se assinou o contrato de casamento da infanta D. Isabel com Carlos V. Com as lutas li-berais, os torrejanos integraram o exército de D. Pedro IV e a cidade foi palco de sangrentas lutas com os partidários de D. Miguel. A 6 de
Julho de 1985 foi elevada a cidade.Do outro lado da ponte , ao longo da margem do Almonda, espraia-se o Jardim da Avenida, com as suas árvo-res frondosas, esplanadas e as águas do rio salpicadas de patos. O Largo
do Paço com alguns dos mais belos pa-lacetes da cidade, o Mercado do Peixe, com
a sua arquitectura de ferro, a Judiaria Medieval, consagrada na toponímia, e a Rua Alexandre Herculano, antiga Rua Direita e principal arté-ria comercial, constituem os principais pontos de passeio pela cidade.
Vista do castelo sobre Torres Novas
TORRES NOVASNas margens do AlmondaPalco de batalhas, o castelo transporta-nos à Idade Média, num cenário de encanto e atracção. Perto, as paisagens das serras de Aire e Candeeiros, uma preciosidade natural
LEIRIA
SANTARÉM
Torres Novas
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84OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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Museu dos Fósforos Nasce em Tomar, no ano de 1889, aquele que viria a ser um dos maiores fi lumenistas do mundo, Aquiles da Mota Lima. Em 1980, é oferecida a sua valiosíssima colecção à Câma-ra Municipal de Tomar. Encontra-se instalado no Convento de São Francisco.
Parque Municipal do MouchãoO rio Nabão favoreceu a criação, em 1923, de um parque municipal 4 na ilha do Mouchão.
Neste espaço mantém-se o sistema de elevação de água por noras. Poderá aproveitar um barco ou uma gaivota para navegar no rio.
Aqueduto de PegõesMandado edifi car em 1593 por Filipe I, tem 6 km de extensão 5 e tinha como objectivo abastecer de água o Convento de Cristo. Mais tarde reforçaria o abastecimento da pró-pria cidade. Ficou concluído em 1613, sendo o projecto de Filipe Terzio (arquitecto-mor do reino e responsável por muitas obras im-portantes da época, nomeadamente a fortifi -cação e o aqueduto de Vila do Conde). Es-
pectacular é a travessia do vale de Pegões, com duas ordens de arcos e uma altura máxi-ma de cerca de 30 metros. Acesso pela EN 113 (Tomar-Leiria) ou por um estradão que sai do Convento de Cristo.
Açude dos FradesO rio Nabão, para além da frescura que dá à ci-dade, tornou-se uma importante fonte de ener-gia hidráulica. A levada desviada do Nabão pe-lo açude dos Frades fornecia força motriz ao antigo complexo dos Moinhos do Rei. Esta unidade fabril, implantada no centro da cida-de, constitui um notável monumento da arque-ologia industrial.
Parque Municipal do Mouchão
Aqueduto de Pegões
SABER MAIS
1 Igreja de São João Baptista www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoJoaoBaptistaMatrizdeTomar
2 Convento e Igreja de São Francisco www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoFranciscoTomar
3 Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto www.lifecooler.pt/MuseuLuso-HebraicodeAbraaoZacuto
4 Parque Municipal do Mouchão www.lifecooler.pt/ParquedoMouchao
5 Aqueduto de Pegões www.lifecooler.pt/AquedutodosPegoesAltos
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APRESENTAÇÃO
A cidade começou a ser desenhada em torno do castelo e expandiu-se, ao longo dos séculos, pela encosta abaixo até à margem do Almonda, cujas pequenas pontes favorecem o passeio pe-la cidade. Hoje, quando do cimo das mu-ralhas do castelo medieval se observa a cidade, percebe-se o motivo pelo qual Gregos, Romanos, Celtas e Ára-bes instalaram aqui povoados. To-do o vale é facilmente controlado de qualquer sítio das muralhas. Tomada aos Mouros por D. Afonso Henriques, em 1148, caiu novamente nas suas mãos no rei-nado de D. Sancho I, para ser pouco depois re-cuperada pelos Portugueses. Recebeu foral em 1190, renovado por D. Manuel, em 1510. Em duas ocasiões reuniram-se aqui as Cortes – em
1438, após a morte de D. Duarte, e em 1535, em que se assinou o contrato de casamento da infanta D. Isabel com Carlos V. Com as lutas li-berais, os torrejanos integraram o exército de D. Pedro IV e a cidade foi palco de sangrentas lutas com os partidários de D. Miguel. A 6 de
Julho de 1985 foi elevada a cidade.Do outro lado da ponte , ao longo da margem do Almonda, espraia-se o Jardim da Avenida, com as suas árvo-res frondosas, esplanadas e as águas do rio salpicadas de patos. O Largo
do Paço com alguns dos mais belos pa-lacetes da cidade, o Mercado do Peixe, com
a sua arquitectura de ferro, a Judiaria Medieval, consagrada na toponímia, e a Rua Alexandre Herculano, antiga Rua Direita e principal arté-ria comercial, constituem os principais pontos de passeio pela cidade.
Vista do castelo sobre Torres Novas
TORRES NOVASNas margens do AlmondaPalco de batalhas, o castelo transporta-nos à Idade Média, num cenário de encanto e atracção. Perto, as paisagens das serras de Aire e Candeeiros, uma preciosidade natural
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Torres Novas
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DESTAQUES
Igreja da MisericórdiaPara muitos é o elemento arquitectónico e artístico mais relevante da cidade. Construção quinhentista, possui um belo pórtico de estilo renascença com colunas jónicas. A entrada para o templo faz-se pela porta inserida no alçado lateral. Merecem destaque, no interior, os retábulos e azulejos do século XVII das paredes. O tecto é composto por uma cúpula de madeira com caixotões, sendo o altar elevado e decorado com talha dourada. Pode ainda apreciar-se um notável presépio de Machado de Castro.
CasteloReconstruído no reinado de D. Fernando I , entre 1373 e 1376, pelo arquitecto Estêvão Domingues, restam as muralhas com 11 torres, ligadas pelo caminho da ronda, de onde se observam a cidade e, no horizonte, a serra d’Aire. No interior das muralhas fi ca o Jardim Municipal, um espaço que funcionou durante mais de um século como cemitério. No perímetro do castelo tente descobrir a passagem que, segundo a lenda, daria acesso à aldeia das Lapas.
GUIAS DE LAZER
87OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
TORRES NOVAS | DESCOBRIR CIDADES
OUTRAS PROPOSTAS
Igreja do SalvadorSituada no largo do mesmo nome, terá tido a sua origem no século XIII 1 . Reconstruída no sécu-
lo XVII, é toda forrada de azulejos seiscentistas, de padrões vulgares de maçaroca e de tapete.
Praça 5 de OutubroPerto da porta principal do castelo, este amplo espaço foi construído de raiz no século XIX e é o ponto de encontro das gentes da terra. As es-planadas alegram as tardes e as noites. Do lado norte da praça exibem-se dois painéis de azule-jos que retratam o enforcamento do fi lho do al-caide-mor, por o pai se negar a entregar o cas-telo em troca do fi lho cativo. O outro é uma alegoria ao passado, colocado por ocasião do oitavo centenário da fundação do concelho.
Igreja de SantiagoLocalizada no início da Rua Miguel de Arnide, foi construída no reinado de D. Sancho I e terá substituído uma pequena ermida mandada edi-fi car por D. Afonso Henriques aquando da to-mada do castelo aos Mouros, dedicada a Santia-go. Realce para o interior, com azulejos, talha
dourada e pinturas dos séculos XVII e XVIII. Foi aqui que se realizaram as Cortes, em 1438.
Ermida de Nossa Senhora do Vale A ermida tem uma origem remota, que alguns situam no século VIII. É um templo quinhen-tista, de uma só nave, com azulejos seiscentis-tas e setecentistas.
Museu Municipal Carlos Reis Situado no extremo oposto da Igreja da Miseri-córdia, na Rua do Salvador, ocupa um palacete setecentista da família Mogo de Melo e merece visita atenta 2 . Possui três grandes núcleos museológicos – arqueologia, arte sacra e pintu-ra, dedicado às obras deste naturalista tor-rejano. O espólio in-clui materiais pré-históricos, peças oriundas da villa ro-mana de Cardílio, arte sacra, quadros de Malhoa. Peças mais famosas a cela-da de Peão (séc. XII) e uma adaga da Idade do Bronze, considerada das melhores do país.
Açude RealRepresa edifi cada no século XV, por ordem de D. Isabel de Lencastre, donatária da vila e mu-lher de D. Afonso V, é um exemplar único das muitas tarambolas que do rio Almonda tira-vam água para as hortas. Conhecido por Vala das Arrepiadas, o Açude Real foi durante mui-to tempo a força motriz das diversas indústrias que se instalaram na zona do Caldeirão, como a antiga Fábrica das Chitas, estabelecida em 1794, e a Empresa Industrial de Electricidade do Almonda, cujo funcionamento foi iniciado
Museu Carlos Reis
Igreja do Salvador
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86OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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DESTAQUES
Igreja da MisericórdiaPara muitos é o elemento arquitectónico e artístico mais relevante da cidade. Construção quinhentista, possui um belo pórtico de estilo renascença com colunas jónicas. A entrada para o templo faz-se pela porta inserida no alçado lateral. Merecem destaque, no interior, os retábulos e azulejos do século XVII das paredes. O tecto é composto por uma cúpula de madeira com caixotões, sendo o altar elevado e decorado com talha dourada. Pode ainda apreciar-se um notável presépio de Machado de Castro.
CasteloReconstruído no reinado de D. Fernando I , entre 1373 e 1376, pelo arquitecto Estêvão Domingues, restam as muralhas com 11 torres, ligadas pelo caminho da ronda, de onde se observam a cidade e, no horizonte, a serra d’Aire. No interior das muralhas fi ca o Jardim Municipal, um espaço que funcionou durante mais de um século como cemitério. No perímetro do castelo tente descobrir a passagem que, segundo a lenda, daria acesso à aldeia das Lapas.
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OUTRAS PROPOSTAS
Igreja do SalvadorSituada no largo do mesmo nome, terá tido a sua origem no século XIII 1 . Reconstruída no sécu-
lo XVII, é toda forrada de azulejos seiscentistas, de padrões vulgares de maçaroca e de tapete.
Praça 5 de OutubroPerto da porta principal do castelo, este amplo espaço foi construído de raiz no século XIX e é o ponto de encontro das gentes da terra. As es-planadas alegram as tardes e as noites. Do lado norte da praça exibem-se dois painéis de azule-jos que retratam o enforcamento do fi lho do al-caide-mor, por o pai se negar a entregar o cas-telo em troca do fi lho cativo. O outro é uma alegoria ao passado, colocado por ocasião do oitavo centenário da fundação do concelho.
Igreja de SantiagoLocalizada no início da Rua Miguel de Arnide, foi construída no reinado de D. Sancho I e terá substituído uma pequena ermida mandada edi-fi car por D. Afonso Henriques aquando da to-mada do castelo aos Mouros, dedicada a Santia-go. Realce para o interior, com azulejos, talha
dourada e pinturas dos séculos XVII e XVIII. Foi aqui que se realizaram as Cortes, em 1438.
Ermida de Nossa Senhora do Vale A ermida tem uma origem remota, que alguns situam no século VIII. É um templo quinhen-tista, de uma só nave, com azulejos seiscentis-tas e setecentistas.
Museu Municipal Carlos Reis Situado no extremo oposto da Igreja da Miseri-córdia, na Rua do Salvador, ocupa um palacete setecentista da família Mogo de Melo e merece visita atenta 2 . Possui três grandes núcleos museológicos – arqueologia, arte sacra e pintu-ra, dedicado às obras deste naturalista tor-rejano. O espólio in-clui materiais pré-históricos, peças oriundas da villa ro-mana de Cardílio, arte sacra, quadros de Malhoa. Peças mais famosas a cela-da de Peão (séc. XII) e uma adaga da Idade do Bronze, considerada das melhores do país.
Açude RealRepresa edifi cada no século XV, por ordem de D. Isabel de Lencastre, donatária da vila e mu-lher de D. Afonso V, é um exemplar único das muitas tarambolas que do rio Almonda tira-vam água para as hortas. Conhecido por Vala das Arrepiadas, o Açude Real foi durante mui-to tempo a força motriz das diversas indústrias que se instalaram na zona do Caldeirão, como a antiga Fábrica das Chitas, estabelecida em 1794, e a Empresa Industrial de Electricidade do Almonda, cujo funcionamento foi iniciado
Museu Carlos Reis
Igreja do Salvador
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DESCOBRIR CIDADES | TORRES NOVAS
em 1923. Actualmente, a tarambola, apesar de não tirar água, ainda continua a impressionar pela sua dimensão e impacto na paisagem.
Ruínas Romanas de CardilioSituadas a dois quilómetros da cidade, foram escavadas nos anos 60. Com estrutura de anti-
ga quinta romana 3 possui mosaicos de cores vivas e desenhos estilizados e geométricos, re-presentando motivos agrícolas, aves e ainda os retratos dos donos da casa, Cardilio e Avita. Outros objectos foram encontrados nas campa-nhas de escavação, como uma estátua de Eros guardada no Museu Municipal.
Museu de Etnografi a Instalado na antiga garagem rodoviária, na Rua de Clides 4 , reúne um importante espólio re-lacionado com as artes e os ofícios, a economia rural e a arqueologia industrial do concelho. Em conjunto com o Museu da Agricultura de Riachos permite reconstituir a história agrícola da região na sua vertente etnográfi ca
Museu Agrícola dos RiachosInaugurado em 1989 5 e situado a 3 km da ci-dade, reúne um riquíssimo espólio representa-
tivo dos vários aspectos da ruralidade que mar-cou, até há três décadas, o modo das gentes locais. O lagar e a eira, a casa tradicional e a maquinaria agrí-cola, o traje e as artes e ofícios tradicionais completam um acervo etnográfi co de inegável interesse didáctico.
Grutas das LapasImporta continuar para a freguesia de Lapas, a cerca de 2 km, e visitar as extensas grutas esca-vadas na rocha. Abertas para exploração da pe-dra, em algumas delas foram encontrados ob-jectos arqueológicos com uma cronologia que vai do Neolítico à época romana. A entrada pa-ra as galerias faz-se através de habitações par-ticulares ou por um portão de ferro situado na base do morro e próximo da estrada nacional que o bordeja.
SABER MAIS
1 Igreja do Salvador www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoSalvador
2 Museu Municipal www.lifecooler.pt/MuseuMunicipalCarlosReis
3 Ruínas Romanas de Cardilio www.lifecooler.pt/EstacaoArqueologicadeVilaCardilio
4 Museu de Etnografi a www.cm-torresnovas.pt
5 Museu Agrícola dos Riachos www.museuagricoladeriachos.com
Ruínas Romanas de Cardilio
EVOCAÇÃO DO MUNDO RURAL
E AGRÍCOLA
Grutas das Lapas
GUIAS DE LAZER
89OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
TORRES VEDRAS | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
A região é povoada desde a pré-história, como testemunha o imponente Castro de Zambujal, povoado fortifi cado nos arredores da cidade. D. Afonso Henriques terá conquistado Torres Ve-dras em 1148 e doado o seu senhorio a D. Fuas Roupinho, no ano seguinte. O pri-meiro foral é concedido em 1250 por D. Afonso III, como reconhecimento do crescimento económico do burgo. Com o desenvolvimento de vários ofí-cios, num contexto em que o fabrico de panos ganhou notoriedade, existe referência a confrarias de alfaiates e de sapateiros desde me-ados do século XIV. As antigas muralhas desa-pareceram quase por completo, restando apenas vestígios na zona leste do castelo.
Foi em Torres Vedras que D. João I reuniu com o seu Conselho, para decidir sobre a conquis-ta de Ceuta. Em 1810, o avanço das tropas de Napoleão em direcção a Lisboa, durante o ciclo das Invasões Francesas, foi travado pela dupla rede de fortifi cações que passou à posteridade
como Linhas de Torres.A cidade situa-se no meio de uma pla-nície de aluvião, na margem esquerda do rio Lizandro, protegida por uma colina coroada com um castelo. A de-
zena e meia de quilómetros do litoral, gozando de uma paisagem de grande be-
leza em seu redor – com as praias de Santa Cruz ou da Assenta, tornou-se um local de vi-sita obrigatória, com destaque merecido devi-do à organização do seu já famoso e popular Carnaval.
Termas do VimeiroTORRES VEDRAS
História, termas e praiasAs Linhas de Torres – uma das mais efi cazes e económicas estruturas de defesa militar –, as praias, com destaque para Santa Cruz, as Termas do Vimeiro e um Carnaval muito popular
SANTARÉM
Torres Vedras
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em 1923. Actualmente, a tarambola, apesar de não tirar água, ainda continua a impressionar pela sua dimensão e impacto na paisagem.
Ruínas Romanas de CardilioSituadas a dois quilómetros da cidade, foram escavadas nos anos 60. Com estrutura de anti-
ga quinta romana 3 possui mosaicos de cores vivas e desenhos estilizados e geométricos, re-presentando motivos agrícolas, aves e ainda os retratos dos donos da casa, Cardilio e Avita. Outros objectos foram encontrados nas campa-nhas de escavação, como uma estátua de Eros guardada no Museu Municipal.
Museu de Etnografi a Instalado na antiga garagem rodoviária, na Rua de Clides 4 , reúne um importante espólio re-lacionado com as artes e os ofícios, a economia rural e a arqueologia industrial do concelho. Em conjunto com o Museu da Agricultura de Riachos permite reconstituir a história agrícola da região na sua vertente etnográfi ca
Museu Agrícola dos RiachosInaugurado em 1989 5 e situado a 3 km da ci-dade, reúne um riquíssimo espólio representa-
tivo dos vários aspectos da ruralidade que mar-cou, até há três décadas, o modo das gentes locais. O lagar e a eira, a casa tradicional e a maquinaria agrí-cola, o traje e as artes e ofícios tradicionais completam um acervo etnográfi co de inegável interesse didáctico.
Grutas das LapasImporta continuar para a freguesia de Lapas, a cerca de 2 km, e visitar as extensas grutas esca-vadas na rocha. Abertas para exploração da pe-dra, em algumas delas foram encontrados ob-jectos arqueológicos com uma cronologia que vai do Neolítico à época romana. A entrada pa-ra as galerias faz-se através de habitações par-ticulares ou por um portão de ferro situado na base do morro e próximo da estrada nacional que o bordeja.
SABER MAIS
1 Igreja do Salvador www.lifecooler.pt/IgrejadeSaoSalvador
2 Museu Municipal www.lifecooler.pt/MuseuMunicipalCarlosReis
3 Ruínas Romanas de Cardilio www.lifecooler.pt/EstacaoArqueologicadeVilaCardilio
4 Museu de Etnografi a www.cm-torresnovas.pt
5 Museu Agrícola dos Riachos www.museuagricoladeriachos.com
Ruínas Romanas de Cardilio
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E AGRÍCOLA
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TORRES VEDRAS | DESCOBRIR CIDADES
APRESENTAÇÃO
A região é povoada desde a pré-história, como testemunha o imponente Castro de Zambujal, povoado fortifi cado nos arredores da cidade. D. Afonso Henriques terá conquistado Torres Ve-dras em 1148 e doado o seu senhorio a D. Fuas Roupinho, no ano seguinte. O pri-meiro foral é concedido em 1250 por D. Afonso III, como reconhecimento do crescimento económico do burgo. Com o desenvolvimento de vários ofí-cios, num contexto em que o fabrico de panos ganhou notoriedade, existe referência a confrarias de alfaiates e de sapateiros desde me-ados do século XIV. As antigas muralhas desa-pareceram quase por completo, restando apenas vestígios na zona leste do castelo.
Foi em Torres Vedras que D. João I reuniu com o seu Conselho, para decidir sobre a conquis-ta de Ceuta. Em 1810, o avanço das tropas de Napoleão em direcção a Lisboa, durante o ciclo das Invasões Francesas, foi travado pela dupla rede de fortifi cações que passou à posteridade
como Linhas de Torres.A cidade situa-se no meio de uma pla-nície de aluvião, na margem esquerda do rio Lizandro, protegida por uma colina coroada com um castelo. A de-
zena e meia de quilómetros do litoral, gozando de uma paisagem de grande be-
leza em seu redor – com as praias de Santa Cruz ou da Assenta, tornou-se um local de vi-sita obrigatória, com destaque merecido devi-do à organização do seu já famoso e popular Carnaval.
Termas do VimeiroTORRES VEDRAS
História, termas e praiasAs Linhas de Torres – uma das mais efi cazes e económicas estruturas de defesa militar –, as praias, com destaque para Santa Cruz, as Termas do Vimeiro e um Carnaval muito popular
SANTARÉM
Torres Vedras
GUIAS DE LAZER
90OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DESCOBRIR CIDADES | TORRES VEDRAS
DESTAQUES
Castelo Medieval Foi alvo de obras de reconstrução em 1886 e na década de 80. Reconstruído por D. Afonso Henriques após a conquista aos Mouros, foi ampliado no fi nal do século XIII por D. Dinis. Foi também alvo de intervenções nos reinados de D. Fernando (1373) e de D. Manuel I (1516) e de obras de reconstrução em 1886 e na década de 80. Sobre o portão de acesso ao recinto muralhado, encontram-se pedras de armas manuelinas, ladeadas por esferas armilares com a Cruz de Cristo. Fez parte, em 1810, do complexo fortifi cado das Linhas de Torres.
Linhas de TorresNo início do século XIX, Napoleão entrou em confl ito com a Inglaterra e invadiu diversos países europeus, tentando impor um bloqueio continental, com o qual pretendia isolar e paralisar o inimigo. Portugal, entre a aliança britânica e a ameaça francesa, acabou por ser invadido em Novembro de 1807 por um exército comandado por Junot. A família real partiu para o Brasil e em Agosto do ano seguinte, aproveitando insurreições em Espanha e Portugal, o general inglês Wellington desembarca na Figueira da Foz e vence os franceses na Roliça e Vimeiro. Em Abril de 1809 novo exército francês invade temporariamente o Norte de Portugal, comandado pelo marechal Soult.Após a retirada dos franceses, Wellington, agora comandante das forças anglo-portuguesas, manda fortifi car as elevações a norte de Lisboa para prevenir nova e provável invasão. As Linhas de Torres eram uma dupla linha fortifi cada, do Atlântico ao Tejo, constituídas por 152 redutos (sendo um dos mais importantes o Forte de São Vicente em Torres Vedras), armados por 600 peças de artilharia. Em Novembro de 1810 este dispositivo travará o avanço de Massena, comandante da III Invasão francesa. A primeira linha nascia no Alto do Boneco, perto de Vila Franca de Xira, e vinha terminar na Praia Azul, a sul de Santa Cruz, passando no Castelo e Forte de São Vicente, em Torres, um dos seus pontos mais fortifi cados, no qual ainda se podem observar, restauradas, parcelas de fossos, trincheiras, abatises, paióis e fortifi cações. A segunda linha ligava o Alto da Quintela (Alverca) à foz do São Lourenço (Ribamar), passando pelos cabeços de Montachique, Gradil e Murgueira.
GUIAS DE LAZER
91OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
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OUTRAS PROPOSTAS
Forte de São VicenteA fortaleza 1 tem raiz medieval mas foi re-construída em 1809 no contexto das Invasões
Francesas, tornando-se, junto com o Forte do Sobral, a mais importante das Linhas de Torres. Ergue-se no cimo do monte, dominando a vila de Torres Vedras. É constituída por três baluar-tes assimétricos, em cujos muros se abrem as canhoneiras, separados por fossos profundos, que se distribuem formando um Y. No seu pon-to mais alto, a nascente, estão as ruínas da ca-pela primitiva de São Vicente.
Aqueduto À saída para Runa, remonta a 1561. Prolonga-se umas vezes pelo subsolo, outras sobre arcos, dobrados ou singelos, distribuídos por mais de dois quilómetros. Sofreu várias obras de re-construção e restauro, nomeadamente no sécu-lo XVIII e, mais recentemente, em 1990.
Chafariz dos CanosEx libris da cidade, é alimentado pelas águas provenientes do aqueduto, sendo composto
por um pavilhão semicircular de cinco faces, abertas por arcos quebrados, e coberto com abóbada ostentando as armas de Portugal. A menção a este monumento remonta a 1331, tendo sido reconstruído em 1561, no estilo gó-tico, pela infanta D. Maria, fi lha de D. Manuel I, e restaurado em 1831. Do século XVI conser-va os merlões e do século XVIII as bicas.
Igreja de Santa Maria Considerada monumento nacional 2 , tem uma só nave com diversos espaços e profundo presbitério. De fundação muito antiga, na fa-chada são visíveis restos do portal românico, assim como a porta lateral, também decorada com motivos românicos.
Igreja de São Pedro Classifi cada monumento nacional 3 , recons-truída no século XVI, tem a fachada com um portal tipo manuelino com decoração de infl u-ência renascentista, encimado pelas armas de D. João Ill e de D. Catarina de Áustria. A porta de madeira (1712) é de almofadas altas, com prega-ria. Na parede exterior norte há uma porta late-ral quinhentista, de cornijas e aletas. O interior é de três naves de quatro tramos, cujos arcos re-dondos assentam em colunas, com capitéis tos-canos. A capela-mor é separada da nave por uma teia seiscentista de pau-preto e por uma peque-na zona cujas paredes são revestidas de azulejos de ponta de diamante do século XVII.
Igreja da Misericórdia Foi construída entre 1681 e 1752, sendo a sua porta principal encimada por aletas, que envol-vem as armas reais. Recentemente sofreu obras de restauro. De uma só nave, as paredes são de-coradas com telas e silhares de azulejos do sé-culo XVII e no tecto de abobada de berço, pin-
Forte de São Vicente
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DESTAQUES
Castelo Medieval Foi alvo de obras de reconstrução em 1886 e na década de 80. Reconstruído por D. Afonso Henriques após a conquista aos Mouros, foi ampliado no fi nal do século XIII por D. Dinis. Foi também alvo de intervenções nos reinados de D. Fernando (1373) e de D. Manuel I (1516) e de obras de reconstrução em 1886 e na década de 80. Sobre o portão de acesso ao recinto muralhado, encontram-se pedras de armas manuelinas, ladeadas por esferas armilares com a Cruz de Cristo. Fez parte, em 1810, do complexo fortifi cado das Linhas de Torres.
Linhas de TorresNo início do século XIX, Napoleão entrou em confl ito com a Inglaterra e invadiu diversos países europeus, tentando impor um bloqueio continental, com o qual pretendia isolar e paralisar o inimigo. Portugal, entre a aliança britânica e a ameaça francesa, acabou por ser invadido em Novembro de 1807 por um exército comandado por Junot. A família real partiu para o Brasil e em Agosto do ano seguinte, aproveitando insurreições em Espanha e Portugal, o general inglês Wellington desembarca na Figueira da Foz e vence os franceses na Roliça e Vimeiro. Em Abril de 1809 novo exército francês invade temporariamente o Norte de Portugal, comandado pelo marechal Soult.Após a retirada dos franceses, Wellington, agora comandante das forças anglo-portuguesas, manda fortifi car as elevações a norte de Lisboa para prevenir nova e provável invasão. As Linhas de Torres eram uma dupla linha fortifi cada, do Atlântico ao Tejo, constituídas por 152 redutos (sendo um dos mais importantes o Forte de São Vicente em Torres Vedras), armados por 600 peças de artilharia. Em Novembro de 1810 este dispositivo travará o avanço de Massena, comandante da III Invasão francesa. A primeira linha nascia no Alto do Boneco, perto de Vila Franca de Xira, e vinha terminar na Praia Azul, a sul de Santa Cruz, passando no Castelo e Forte de São Vicente, em Torres, um dos seus pontos mais fortifi cados, no qual ainda se podem observar, restauradas, parcelas de fossos, trincheiras, abatises, paióis e fortifi cações. A segunda linha ligava o Alto da Quintela (Alverca) à foz do São Lourenço (Ribamar), passando pelos cabeços de Montachique, Gradil e Murgueira.
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OUTRAS PROPOSTAS
Forte de São VicenteA fortaleza 1 tem raiz medieval mas foi re-construída em 1809 no contexto das Invasões
Francesas, tornando-se, junto com o Forte do Sobral, a mais importante das Linhas de Torres. Ergue-se no cimo do monte, dominando a vila de Torres Vedras. É constituída por três baluar-tes assimétricos, em cujos muros se abrem as canhoneiras, separados por fossos profundos, que se distribuem formando um Y. No seu pon-to mais alto, a nascente, estão as ruínas da ca-pela primitiva de São Vicente.
Aqueduto À saída para Runa, remonta a 1561. Prolonga-se umas vezes pelo subsolo, outras sobre arcos, dobrados ou singelos, distribuídos por mais de dois quilómetros. Sofreu várias obras de re-construção e restauro, nomeadamente no sécu-lo XVIII e, mais recentemente, em 1990.
Chafariz dos CanosEx libris da cidade, é alimentado pelas águas provenientes do aqueduto, sendo composto
por um pavilhão semicircular de cinco faces, abertas por arcos quebrados, e coberto com abóbada ostentando as armas de Portugal. A menção a este monumento remonta a 1331, tendo sido reconstruído em 1561, no estilo gó-tico, pela infanta D. Maria, fi lha de D. Manuel I, e restaurado em 1831. Do século XVI conser-va os merlões e do século XVIII as bicas.
Igreja de Santa Maria Considerada monumento nacional 2 , tem uma só nave com diversos espaços e profundo presbitério. De fundação muito antiga, na fa-chada são visíveis restos do portal românico, assim como a porta lateral, também decorada com motivos românicos.
Igreja de São Pedro Classifi cada monumento nacional 3 , recons-truída no século XVI, tem a fachada com um portal tipo manuelino com decoração de infl u-ência renascentista, encimado pelas armas de D. João Ill e de D. Catarina de Áustria. A porta de madeira (1712) é de almofadas altas, com prega-ria. Na parede exterior norte há uma porta late-ral quinhentista, de cornijas e aletas. O interior é de três naves de quatro tramos, cujos arcos re-dondos assentam em colunas, com capitéis tos-canos. A capela-mor é separada da nave por uma teia seiscentista de pau-preto e por uma peque-na zona cujas paredes são revestidas de azulejos de ponta de diamante do século XVII.
Igreja da Misericórdia Foi construída entre 1681 e 1752, sendo a sua porta principal encimada por aletas, que envol-vem as armas reais. Recentemente sofreu obras de restauro. De uma só nave, as paredes são de-coradas com telas e silhares de azulejos do sé-culo XVII e no tecto de abobada de berço, pin-
Forte de São Vicente
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turas muito escurecidas com as armas de D. João V e o brasão com a Comenda da Ordem de Cristo.
Igreja e Convento de Nossa Senhora da GraçaFundado no século XVI por Eremitas Calçados de Santo Agostinho, o convento alberga, actu-almente, o Museu Municipal Leonel Trindade. A igreja mantém o seu antigo esplendor e é no-tável pela talha e imagens barrocas, particular-mente da primeira metade do século XVII. Na capela-mor sobressai o grande retábulo do co-meço do século XVII. Notáveis as esculturas de madeira, particularmente as duas imagens, de grande dimensão, representando Santa Gertru-des Magna e Santa Francisca Romana, obras ca-racterísticas do século XVII, com um brilhan-tíssimo tratamento plástico das roupagens.
Praias O concelho de Torres Vedras tem mais de 20 km de costa marítima onde pontifi cam peque-nas praias tranquilas e largos areais cosmopoli-tas. Não faltam alternativas para o lazer ou pa-ra a prática desportiva, nomeadamente, surf,
bodyboard, pesca, etc. As praias mais conheci-das são as de Santa Rita, Porto Novo, Assenta e, de modo particular, Santa Cruz 4 , que sobres-sai das restantes pela extensão, largura e bran-cura do seu areal, bem como pelo seu cosmopolitismo.
Termas do Vimeiro Pertencente ao concelho de Torres Vedras, o complexo ter-mal do Vimeiro 5 fi ca situado frente ao mar, num cenário verde-jante que inspira a calma retemperadora e o equilíbrio. As Termas do Vimeiro são especial-mente indicadas para a prevenção e tratamento de afecções várias (pele, aparelho digestivo, cir-culatório e respiratório).
Percursos a péCom a criação dos passeios pedestres «Rota do Vinho e da Vinha» e «Rota do Atlântico» 6 , a Câmara Municipal de Torres Vedras pretendeu criar uma infra-estrutura para a prática do pe-destrianismo, dando também a conhecer as ex-celentes condições ambientais do concelho, as suas potencialidades como paisagem natural e o seu património rico em história. O primeiro é um percurso circular com uma extensão de 15 km. O segundo é um percurso linear, com uma extensão de 11,5 km.
SABER MAIS
1 Forte de São Vicente www.lifecooler.pt/FortedeSaoVicente
2 Igreja de Santa Maria www.cm-tvedras.pt
3 Igreja de São Pedro www.cm-tvedras.pt
4 Praia de Santa Cruz http://praiadesantacruz.com
5 Termas do Vimeiro www.turismovimeiro.com
6 Percursos a pé www.cm-tvedras.pt/viver/desporto/passeios-pedestresPraia de Santa Cruz
UM CENÁRIO TRANQUILO: TERMAS
À BEIRA-MAR, RODEADAS DE VERDE
DESCOBRIR | A REGIÃO
PRAIA, SERRA, LEZÍRIA
E AS CARISMÁTICAS
VILAS RIBATEJANAS
ALBUFEIRA DE
CASTELO DO BODE 94
ALCANENA 94
ALCOBERTAS 95
ALMEIRIM 95
ALPIARÇA 95
AZAMBUJA 96
BATALHA 96
BENAVENTE 97
BOMBARRAL 97
CARTAXO 97
CASTELO
DE ALMOUROL 98
CHAMUSCA 98
CONSTÂNCIA 99
CORUCHE 99
ENTRONCAMENTO 99
FOZ DO ARELHO
E PRAIA DO BOM
SUCESSO 100
GOLEGÃ 100
LAGOA DE ÓBIDOS 101
LOURINHÃ 101
MARINHA GRANDE 102
MAÇÃO 102
OURÉM 102
PAISAGEM PROTEGIDA
DA SERRA
DE MONTEJUNTO 103
PARQUE NATURAL
DAS SERRAS DE AIRE
E CANDEEIROS 103
PINHAL DE LEIRIA 104
POLJE DE MIRA –
– MINDE 104
PORTO DE MÓS 105
PROENÇA-A-NOVA 105
RESERVA DO
CAVALO SORRAIA 106
SALVATERRA
DE MAGOS 106
SARDOAL 107
SERTÃ 108
VILA DE REI 108
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turas muito escurecidas com as armas de D. João V e o brasão com a Comenda da Ordem de Cristo.
Igreja e Convento de Nossa Senhora da GraçaFundado no século XVI por Eremitas Calçados de Santo Agostinho, o convento alberga, actu-almente, o Museu Municipal Leonel Trindade. A igreja mantém o seu antigo esplendor e é no-tável pela talha e imagens barrocas, particular-mente da primeira metade do século XVII. Na capela-mor sobressai o grande retábulo do co-meço do século XVII. Notáveis as esculturas de madeira, particularmente as duas imagens, de grande dimensão, representando Santa Gertru-des Magna e Santa Francisca Romana, obras ca-racterísticas do século XVII, com um brilhan-tíssimo tratamento plástico das roupagens.
Praias O concelho de Torres Vedras tem mais de 20 km de costa marítima onde pontifi cam peque-nas praias tranquilas e largos areais cosmopoli-tas. Não faltam alternativas para o lazer ou pa-ra a prática desportiva, nomeadamente, surf,
bodyboard, pesca, etc. As praias mais conheci-das são as de Santa Rita, Porto Novo, Assenta e, de modo particular, Santa Cruz 4 , que sobres-sai das restantes pela extensão, largura e bran-cura do seu areal, bem como pelo seu cosmopolitismo.
Termas do Vimeiro Pertencente ao concelho de Torres Vedras, o complexo ter-mal do Vimeiro 5 fi ca situado frente ao mar, num cenário verde-jante que inspira a calma retemperadora e o equilíbrio. As Termas do Vimeiro são especial-mente indicadas para a prevenção e tratamento de afecções várias (pele, aparelho digestivo, cir-culatório e respiratório).
Percursos a péCom a criação dos passeios pedestres «Rota do Vinho e da Vinha» e «Rota do Atlântico» 6 , a Câmara Municipal de Torres Vedras pretendeu criar uma infra-estrutura para a prática do pe-destrianismo, dando também a conhecer as ex-celentes condições ambientais do concelho, as suas potencialidades como paisagem natural e o seu património rico em história. O primeiro é um percurso circular com uma extensão de 15 km. O segundo é um percurso linear, com uma extensão de 11,5 km.
SABER MAIS
1 Forte de São Vicente www.lifecooler.pt/FortedeSaoVicente
2 Igreja de Santa Maria www.cm-tvedras.pt
3 Igreja de São Pedro www.cm-tvedras.pt
4 Praia de Santa Cruz http://praiadesantacruz.com
5 Termas do Vimeiro www.turismovimeiro.com
6 Percursos a pé www.cm-tvedras.pt/viver/desporto/passeios-pedestresPraia de Santa Cruz
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BOMBARRAL 97
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CORUCHE 99
ENTRONCAMENTO 99
FOZ DO ARELHO
E PRAIA DO BOM
SUCESSO 100
GOLEGÃ 100
LAGOA DE ÓBIDOS 101
LOURINHÃ 101
MARINHA GRANDE 102
MAÇÃO 102
OURÉM 102
PAISAGEM PROTEGIDA
DA SERRA
DE MONTEJUNTO 103
PARQUE NATURAL
DAS SERRAS DE AIRE
E CANDEEIROS 103
PINHAL DE LEIRIA 104
POLJE DE MIRA –
– MINDE 104
PORTO DE MÓS 105
PROENÇA-A-NOVA 105
RESERVA DO
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Do Atlântico ao Vale do Tejo
ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Abastecedora da Gran-de Lisboa e a mais im-portante reserva estraté-gica de água do país, até à construção da barra-gem de Alqueva, a albu-feira estende-se de Tomar a Cernache do Bon-jardim. Com cerca de 60 km de comprimento norte-sul, recebe as águas do Zêzere, com nas-centes na serra da Estrela, e dos seus afl uen-tes. De margens inclinadas conseguem-se de vez em quando fáceis acessos à água, nos tran-quilos oásis dos seus inúmeros braços. Local ímpar para a fruição da Natureza, aqui se pra-ticam actividades náuticas, a par de pesca des-portiva e passeios de barco. Ferreira do Zêzere é o ponto de partida para um passeio de carro, descrito neste livro, que o levará a Dornes, pé-rola escondida desta imensa albufeira.
ALCANENA
A origem da vila remon-ta, segundo alguns histo-riadores, à ocupação ára-
be da Península, da qual herdou, para além da toponímia, a fi xação humana e o desenvolvi-mento dos trabalhos de curtimento de peles. Pa-ra além da infl uência que exercem no artesana-to local as tradicionais e seculares indústrias de curtumes e dos têxteis, os trabalhos de trapolo-gia (bonecos de trapos), draperia, escultu-ra e pintura marcam a actividade dos artesãos. Como corolário de to-da a actividade artesanal desen-volvida no concelho, realiza-se, anualmente, a Mostra de Artes e Ofícios, em Outubro, em pa-ralelo com a feira de gastronomia – as Tasquinhas – que reúne e divul-ga muitos destes pratos herdados da matança do porco e das merendas dos ranchos dos pastores. O sucesso e a qualidade deste certame (cuja pri-meira edição foi em 1990) fi zeram dele um pon-to obrigatório nos roteiros gastronómicos da re-gião. No património, destaque para as Igrejas de Nossa Senhora da Graça (séc. XVIII), de Nos-sa Senhora da Conceição, de estilo manuelino, com painéis do século XVII, e do Espírito San-to. De salientar que uma área considerável da re-gião Norte do concelho está integrada no Par-que Natural de Serra de Aire e Candeeiros.
O património, a Natureza e as atracções da região que se estende de Peniche a Proença-a-Nova e de Santarém a Coruche, misturando praia, serra e lezíria
EM ALCANENA SABOREIE A GASTRONOMIA E DESCUBRA O ARTESANATO
LEIRIA
Barragem de Castelo de Bode
SANTARÉM
LEIRIA
Alcanena
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95OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ALCOBERTAS
É uma das portas de en-trada do parque natural e merece uma visita o dól-men convertido em cape-la, que faz parte da Igreja Matriz de Santa Maria Madalena. Esta foi a primeira capela que aqui existiu. No século XV, iniciou-se a construção da igreja que teria o dólmen como altar. Ao ser ampliada já no século XIX, o dólmen passou a ser uma capela lateral pois, por questões de desnível de terreno, o altar mudou de posição. Singular é também o forno medieval, comuni-tário, que resulta da adaptação do forno de pão para cozer barro. Está recuperado, rodeado por uma simpática casa e percebe-se como funcio-nava através de painéis informativos.
ALMEIRIM
A povoação deve a sua existência a um palácio erigido por D. João I e que foi regularmente usa-do durante a dinastia de Avis. Aqui se reuniram as cortes de 1544 para juramento do príncipe
D. João, pai de D. Sebastião e também as de 1580 para tratar da sucessão ao trono de Portu-gal. Foi nos paços da vila que Gil Vicente apre-sentou grande parte das suas farsas e comédias e também aqui se iniciou a impressão do Can-cioneiro Geral de Garcia de Resende. Hoje é paragem obrigatória para saborear a famosa so-pa da pedra, confeccionada em grande núme-ro de restaurantes. A digestão faz-se, por exem-plo, com uma visita à Igreja Matriz (séc. XVI) ou ao Palácio da Quinta da Alorna (séc. XIX).
ALPIARÇA
A vila de Alpiarça desen-volve-se ao longo de uma rua muito extensa e é en-volvida por um centro agrícola de muita produção. A presença huma-na desde a pré-história, na região, deixou mar-cas visíveis nas estações arqueológicas do Cas-
telo de Alpiarça e do Cabeço da Bruxinha, e nas necrópoles do Beijão , do Cabeço da Bruxa e do Tranchoal dos Patudos. Concelho relativa-mente recente, era já registado no Auto da Nau
Albufeira de Castelo do Bode
Quinta de Alorna em Almeirim
Casa-Museu dos Patudos
SANTARÉM
LEIRIA
Alcobertas
SANTARÉM
Alpiarça
SANTARÉM
Almeirim
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Do Atlântico ao Vale do Tejo
ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Abastecedora da Gran-de Lisboa e a mais im-portante reserva estraté-gica de água do país, até à construção da barra-gem de Alqueva, a albu-feira estende-se de Tomar a Cernache do Bon-jardim. Com cerca de 60 km de comprimento norte-sul, recebe as águas do Zêzere, com nas-centes na serra da Estrela, e dos seus afl uen-tes. De margens inclinadas conseguem-se de vez em quando fáceis acessos à água, nos tran-quilos oásis dos seus inúmeros braços. Local ímpar para a fruição da Natureza, aqui se pra-ticam actividades náuticas, a par de pesca des-portiva e passeios de barco. Ferreira do Zêzere é o ponto de partida para um passeio de carro, descrito neste livro, que o levará a Dornes, pé-rola escondida desta imensa albufeira.
ALCANENA
A origem da vila remon-ta, segundo alguns histo-riadores, à ocupação ára-
be da Península, da qual herdou, para além da toponímia, a fi xação humana e o desenvolvi-mento dos trabalhos de curtimento de peles. Pa-ra além da infl uência que exercem no artesana-to local as tradicionais e seculares indústrias de curtumes e dos têxteis, os trabalhos de trapolo-gia (bonecos de trapos), draperia, escultu-ra e pintura marcam a actividade dos artesãos. Como corolário de to-da a actividade artesanal desen-volvida no concelho, realiza-se, anualmente, a Mostra de Artes e Ofícios, em Outubro, em pa-ralelo com a feira de gastronomia – as Tasquinhas – que reúne e divul-ga muitos destes pratos herdados da matança do porco e das merendas dos ranchos dos pastores. O sucesso e a qualidade deste certame (cuja pri-meira edição foi em 1990) fi zeram dele um pon-to obrigatório nos roteiros gastronómicos da re-gião. No património, destaque para as Igrejas de Nossa Senhora da Graça (séc. XVIII), de Nos-sa Senhora da Conceição, de estilo manuelino, com painéis do século XVII, e do Espírito San-to. De salientar que uma área considerável da re-gião Norte do concelho está integrada no Par-que Natural de Serra de Aire e Candeeiros.
O património, a Natureza e as atracções da região que se estende de Peniche a Proença-a-Nova e de Santarém a Coruche, misturando praia, serra e lezíria
EM ALCANENA SABOREIE A GASTRONOMIA E DESCUBRA O ARTESANATO
LEIRIA
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É uma das portas de en-trada do parque natural e merece uma visita o dól-men convertido em cape-la, que faz parte da Igreja Matriz de Santa Maria Madalena. Esta foi a primeira capela que aqui existiu. No século XV, iniciou-se a construção da igreja que teria o dólmen como altar. Ao ser ampliada já no século XIX, o dólmen passou a ser uma capela lateral pois, por questões de desnível de terreno, o altar mudou de posição. Singular é também o forno medieval, comuni-tário, que resulta da adaptação do forno de pão para cozer barro. Está recuperado, rodeado por uma simpática casa e percebe-se como funcio-nava através de painéis informativos.
ALMEIRIM
A povoação deve a sua existência a um palácio erigido por D. João I e que foi regularmente usa-do durante a dinastia de Avis. Aqui se reuniram as cortes de 1544 para juramento do príncipe
D. João, pai de D. Sebastião e também as de 1580 para tratar da sucessão ao trono de Portu-gal. Foi nos paços da vila que Gil Vicente apre-sentou grande parte das suas farsas e comédias e também aqui se iniciou a impressão do Can-cioneiro Geral de Garcia de Resende. Hoje é paragem obrigatória para saborear a famosa so-pa da pedra, confeccionada em grande núme-ro de restaurantes. A digestão faz-se, por exem-plo, com uma visita à Igreja Matriz (séc. XVI) ou ao Palácio da Quinta da Alorna (séc. XIX).
ALPIARÇA
A vila de Alpiarça desen-volve-se ao longo de uma rua muito extensa e é en-volvida por um centro agrícola de muita produção. A presença huma-na desde a pré-história, na região, deixou mar-cas visíveis nas estações arqueológicas do Cas-
telo de Alpiarça e do Cabeço da Bruxinha, e nas necrópoles do Beijão , do Cabeço da Bruxa e do Tranchoal dos Patudos. Concelho relativa-mente recente, era já registado no Auto da Nau
Albufeira de Castelo do Bode
Quinta de Alorna em Almeirim
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GUIAS DE LAZER
96OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
d’Amores, de Gil Vicente como integrante do Mestrado de Aviz. O seu maior tesouro patri-monial é a Casa-Museu dos Patudos, edifi cação de traçado arquitectónico revivalista construí-da entre 1905 e 1909, sob traça de Raul Lino e pertença do mais ilustre habitante da povoa-ção, o líder republicano José Relvas.
AZAMBUJA
Vila Franca era o nome por que era conhecida no ano de 1200, quando D. Sancho I a doou a todos os «fl andrenses» que nela moravam. Renova-da a doação por D. Afonso II, em 1513 foi-lhe dado novo foral por D. Manuel. No tempo do marquês de Pombal, mandou este que se cons-truísse um canal, a vala da Azambuja, paralelo ao Tejo para enxugo dos campos, desde Santa-rém à Azambuja e importante percurso para os avieiros. As actividades da lezíria estão bem do-cumentadas nos painéis de azulejos da estação dos caminhos-de-ferro.
BATALHA
A vila da Batalha desen-volveu-se em redor do magnífi co Mosteiro de Santa Maria da Vitória, jóia do gótico português, classifi cado como Pa-trimónio Mundial da UNESCO em 1983. Foi mandado erguer por D. João I, em 1388, per-to do campo de batalha de Aljubarrota, onde se celebrara a vitória portuguesa sobre os cas-telhanos (a vila organiza em Agosto o evento «Aljubarrota Medieval» que comemora esse feito histórico). O primeiro mestre da edifi ca-ção do mosteiro dominicano foi Afonso Do-mingos. As obras tiveram várias fases e es-tenderam-se até ao século XIX. O principal período construtivo durou cerca de 150 anos, desde a abertura dos caboucos até à construção da varanda renascença das Capelas Imperfeitas (1533). Ao longo dos séculos, as várias inter-venções deixaram as marcas de três estilos ar-quitectónicos: o gótico (dominante), o manue-lino e o renascentista.
SANTARÉM
Azambuja
Painel de azulejos na estação de comboios da Azambuja
LEIRIA
Batalha
DESCOBRIR | A REGIÃO de A a Z
GUIAS DE LAZER
97OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Com grande tradição no artesanato, a Batalha recebe em Agosto a Feira Internacional de Ar-tesanato e Gastronomia. Destaque ainda para o lugar da Pia do Urso, na freguesia de São Ma-mede, onde foi recentemente criado um eco-parque sensorial (ver secção «Experimentar»).
BENAVENTE
É o centro de um fértil ter-ritório agrícola, resultante da passagem dos rios Sa-mora e Sorraia, marcado fortemente pela presença do cavalo e do tou-ro. As grandes extensões latifundiárias da re-gião, nacionalizadas no regime liberal, deram origem, em 1835, à Companhia das Lezírias, a primeira grande empresa agrícola moderna. O património de Benavente integra-se no espaço rural envolvente e está bem patente no museu municipal, espelho da intensa actividade agrí-cola da região.
BOMBARRAL
A antiga freguesia remon-ta ao século XIII e fez par-te dos coutos de Alcobaça, passando mais tarde para o termo de Óbidos. A sua ancestral actividade agrícola continua em
alta, sendo o Bombarral importante centro de produção e difusão da pêra rocha, com enor-me sucesso em termos de exportação. Em 2004 foi criada a Confraria da Pêra Rocha e todos os anos se realiza em Agosto, em plena época de colheita, o respectivo festival nacional.
CARTAXO
Segundo a tradição, o no-me Cartaxo foi-lhe da-do pela Rainha Santa Isa-bel enquanto passava pelo lugar, devido à existência de muitos cartaxos (ave) no local. Desde os tempos mais antigos que o plantio da vinha, e consequente produ-ção de vinho, muito contribuiu para o rendi-mento da terra. Tendo sido criado em 1984 o Museu Rural e do Vinho, foi nesse ano orga-nizado o concurso de Melhor Vinho da Co-lheita, tendo crescido a partir daí a preocupa-ção com a qualidade. Para festejar o orgulho das boas produções de bran-cos, tintos e rosados, insti-tui-se, em 1988, a Festa do Vinho, que se repe-te todos os anos no fi nal de Abril ou princípio de Maio. Proporcionando aos apreciadores da terra e de fo-ra um contacto com os seus pala-dares, há sempre vinho que pode ser degustado nas tasquinhas representativas das oito fregue-sias do concelho ou adquirido no pavilhão de vendas. A visita ao museu na propriedade da Quinta das Pratas, deve fazer-se, tal como a ida à Igreja de Nossa Senhora da Purifi cação (séc. XVII), onde se destacam o revestimento azule-jar, o retábulo de talha dourada e as pias baptis-mal e de água benta, quinhentistas.
SANTARÉM
Benavente
SANTARÉM
Cartaxo
SANTARÉM
Bombarral
VINÍCOLA POR EXCELÊNCIA, ORGANIZA EM
MAIO A GRANDE FESTA DO
VINHO
Estação de comboios
do Bombarral
Mosteiro da Batalha
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d’Amores, de Gil Vicente como integrante do Mestrado de Aviz. O seu maior tesouro patri-monial é a Casa-Museu dos Patudos, edifi cação de traçado arquitectónico revivalista construí-da entre 1905 e 1909, sob traça de Raul Lino e pertença do mais ilustre habitante da povoa-ção, o líder republicano José Relvas.
AZAMBUJA
Vila Franca era o nome por que era conhecida no ano de 1200, quando D. Sancho I a doou a todos os «fl andrenses» que nela moravam. Renova-da a doação por D. Afonso II, em 1513 foi-lhe dado novo foral por D. Manuel. No tempo do marquês de Pombal, mandou este que se cons-truísse um canal, a vala da Azambuja, paralelo ao Tejo para enxugo dos campos, desde Santa-rém à Azambuja e importante percurso para os avieiros. As actividades da lezíria estão bem do-cumentadas nos painéis de azulejos da estação dos caminhos-de-ferro.
BATALHA
A vila da Batalha desen-volveu-se em redor do magnífi co Mosteiro de Santa Maria da Vitória, jóia do gótico português, classifi cado como Pa-trimónio Mundial da UNESCO em 1983. Foi mandado erguer por D. João I, em 1388, per-to do campo de batalha de Aljubarrota, onde se celebrara a vitória portuguesa sobre os cas-telhanos (a vila organiza em Agosto o evento «Aljubarrota Medieval» que comemora esse feito histórico). O primeiro mestre da edifi ca-ção do mosteiro dominicano foi Afonso Do-mingos. As obras tiveram várias fases e es-tenderam-se até ao século XIX. O principal período construtivo durou cerca de 150 anos, desde a abertura dos caboucos até à construção da varanda renascença das Capelas Imperfeitas (1533). Ao longo dos séculos, as várias inter-venções deixaram as marcas de três estilos ar-quitectónicos: o gótico (dominante), o manue-lino e o renascentista.
SANTARÉM
Azambuja
Painel de azulejos na estação de comboios da Azambuja
LEIRIA
Batalha
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97OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Com grande tradição no artesanato, a Batalha recebe em Agosto a Feira Internacional de Ar-tesanato e Gastronomia. Destaque ainda para o lugar da Pia do Urso, na freguesia de São Ma-mede, onde foi recentemente criado um eco-parque sensorial (ver secção «Experimentar»).
BENAVENTE
É o centro de um fértil ter-ritório agrícola, resultante da passagem dos rios Sa-mora e Sorraia, marcado fortemente pela presença do cavalo e do tou-ro. As grandes extensões latifundiárias da re-gião, nacionalizadas no regime liberal, deram origem, em 1835, à Companhia das Lezírias, a primeira grande empresa agrícola moderna. O património de Benavente integra-se no espaço rural envolvente e está bem patente no museu municipal, espelho da intensa actividade agrí-cola da região.
BOMBARRAL
A antiga freguesia remon-ta ao século XIII e fez par-te dos coutos de Alcobaça, passando mais tarde para o termo de Óbidos. A sua ancestral actividade agrícola continua em
alta, sendo o Bombarral importante centro de produção e difusão da pêra rocha, com enor-me sucesso em termos de exportação. Em 2004 foi criada a Confraria da Pêra Rocha e todos os anos se realiza em Agosto, em plena época de colheita, o respectivo festival nacional.
CARTAXO
Segundo a tradição, o no-me Cartaxo foi-lhe da-do pela Rainha Santa Isa-bel enquanto passava pelo lugar, devido à existência de muitos cartaxos (ave) no local. Desde os tempos mais antigos que o plantio da vinha, e consequente produ-ção de vinho, muito contribuiu para o rendi-mento da terra. Tendo sido criado em 1984 o Museu Rural e do Vinho, foi nesse ano orga-nizado o concurso de Melhor Vinho da Co-lheita, tendo crescido a partir daí a preocupa-ção com a qualidade. Para festejar o orgulho das boas produções de bran-cos, tintos e rosados, insti-tui-se, em 1988, a Festa do Vinho, que se repe-te todos os anos no fi nal de Abril ou princípio de Maio. Proporcionando aos apreciadores da terra e de fo-ra um contacto com os seus pala-dares, há sempre vinho que pode ser degustado nas tasquinhas representativas das oito fregue-sias do concelho ou adquirido no pavilhão de vendas. A visita ao museu na propriedade da Quinta das Pratas, deve fazer-se, tal como a ida à Igreja de Nossa Senhora da Purifi cação (séc. XVII), onde se destacam o revestimento azule-jar, o retábulo de talha dourada e as pias baptis-mal e de água benta, quinhentistas.
SANTARÉM
Benavente
SANTARÉM
Cartaxo
SANTARÉM
Bombarral
VINÍCOLA POR EXCELÊNCIA, ORGANIZA EM
MAIO A GRANDE FESTA DO
VINHO
Estação de comboios
do Bombarral
Mosteiro da Batalha
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GUIAS DE LAZER
98OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
CASTELO DE ALMOUROL
O Castelo de Almourol é uma das maravilhas de Portugal. Imponente com os seus 10 torreões, situa-se num ilhéu do rio Tejo, a meio caminho entre Vi-la Nova da Barquinha e Constância. Conquis-tado aos mouros por D. Afonso Henriques, foi, em 1171, entregue à Ordem dos Templários, sendo reconstruído e ampliado pelo seu mes-tre, Gualdim Pais. Só cessou a sua funcionali-dade como controlador das embarcações que navegavam no Tejo, de Lisboa a Vila Velha de Ródão, quando o nível das águas baixou. É mo-numento nacional desde 1910, tendo sofrido importantes obras de restauro nos anos 40.
CHAMUSCA
A monumental praça de touros identifi ca-se com as gentes da terra, de
grandes tradições tauromáquicas. Vale a pena percorrer a povoação a pé, pois estão bem pre-servados alguns edifícios de épocas recuadas, como a Igreja Matriz de São Brás e belos exem-plares de Arte Nova e revivalista, da qual se des-taca o vistoso Clube Agrícola. O Museu Muni-cipal, com vários núcleos, e o Centro Regional de Artesanato são merecedores de uma visita.
SANTARÉM
LEIRIA
Almourol
SANTARÉM
LEIRIA
Chamusca
Castelo de Almourol
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GUIAS DE LAZER
99OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
CONSTÂNCIA
A confl uência dos rios Zêzere e Tejo admira-se do adro da Igreja Ma-triz de Nossa Senhora dos Mártires e do interior desta, numa pintura ale-górica no tecto, de José Malhoa. Esta cenográ-fi ca vila ribeirinha, agradável para passeio, conta com monumentos como a Igreja de Sant’Ana e o Cruzeiro, a Torre do Relógio, a Igreja da Miseri-córdia e o Pelourinho. A recordação de que aqui terá vivido Luís de Camões guarda-se na Casa-Memória, onde se instalou o Centro Internacio-nal de Estudos Camonianos, e ainda no Horto, jardim temático onde coexistem a fauna e fl o-ra referidas em Os Lusíadas. Na beira-rio exis-tem infra-estruturas de lazer e desporto, com destaque para os desportos de aventura no Zêze-re. Constância conta, ainda, com dois núcleos museológicos: o Museu dos Rios e das Artes Ma-rítimas e o Centro Ciência Viva, onde se vivem experiências relacionadas com a geografi a, a as-tronomia e o movimento dos planetas.
CORUCHE
Região de extensas pro-priedades, é no centro histórico da vila que se encontram as casas com pórticos brasonados e igrejas como as da Mi-sericórdia, a de Santo António e a de São Pe-dro, esta com notável revestimento azulejar do tipo tapete e padrão, ostentando no al-tar-mor um frontal com painel de azulejos de barra franjada, de inspiração oriental. Situa-da na margem direita do rio Sorraia, avista-se do alto do seu antigo castelo mouro a vasta e fértil campina onde decorre intensa activida-de agrícola e pecuária – gado bravo, cereais, vinha, pinhal e o montado de sobro, que tor-na Coruche num dos principais produtores de cortiça. O rio, com enorme riqueza piscí-cola, é palco de concursos de pesca desporti-va e, em alguns dos canteiros de arroz prati-ca-se hoje o ski aquático.
ENTRONCAMENTO
Encruzilhada das ferro-vias do Norte e Leste, a povoação teve a sua ori-gem na construção das linhas a partir de 1862. Os seus habitantes originais foram quase ex-clusivamente trabalhadores dos caminhos-de-ferro, das ofi cinas, dos parques de material, armazéns, etc. Esta é, também, a terra dos «fe-nómenos» do anedotário luso, terminologia que remonta à década de 50. De acordo com relatos populares, passam-se eventos curiosos, extraordinários ou mesmo fantásticos, que re-cebem ainda hoje alguma cobertura dos media. Conta-se que nesta época um comerciante lo-cal colocou na montra da sua loja uma abóbo-
SANTARÉM
LEIRIA
Constância
SANTARÉM
Coruche
Vista sobre a Chamusca
Rua de Constância
SANTARÉM
LEIRIA
Entroncamento
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CASTELO DE ALMOUROL
O Castelo de Almourol é uma das maravilhas de Portugal. Imponente com os seus 10 torreões, situa-se num ilhéu do rio Tejo, a meio caminho entre Vi-la Nova da Barquinha e Constância. Conquis-tado aos mouros por D. Afonso Henriques, foi, em 1171, entregue à Ordem dos Templários, sendo reconstruído e ampliado pelo seu mes-tre, Gualdim Pais. Só cessou a sua funcionali-dade como controlador das embarcações que navegavam no Tejo, de Lisboa a Vila Velha de Ródão, quando o nível das águas baixou. É mo-numento nacional desde 1910, tendo sofrido importantes obras de restauro nos anos 40.
CHAMUSCA
A monumental praça de touros identifi ca-se com as gentes da terra, de
grandes tradições tauromáquicas. Vale a pena percorrer a povoação a pé, pois estão bem pre-servados alguns edifícios de épocas recuadas, como a Igreja Matriz de São Brás e belos exem-plares de Arte Nova e revivalista, da qual se des-taca o vistoso Clube Agrícola. O Museu Muni-cipal, com vários núcleos, e o Centro Regional de Artesanato são merecedores de uma visita.
SANTARÉM
LEIRIA
Almourol
SANTARÉM
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Chamusca
Castelo de Almourol
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CONSTÂNCIA
A confl uência dos rios Zêzere e Tejo admira-se do adro da Igreja Ma-triz de Nossa Senhora dos Mártires e do interior desta, numa pintura ale-górica no tecto, de José Malhoa. Esta cenográ-fi ca vila ribeirinha, agradável para passeio, conta com monumentos como a Igreja de Sant’Ana e o Cruzeiro, a Torre do Relógio, a Igreja da Miseri-córdia e o Pelourinho. A recordação de que aqui terá vivido Luís de Camões guarda-se na Casa-Memória, onde se instalou o Centro Internacio-nal de Estudos Camonianos, e ainda no Horto, jardim temático onde coexistem a fauna e fl o-ra referidas em Os Lusíadas. Na beira-rio exis-tem infra-estruturas de lazer e desporto, com destaque para os desportos de aventura no Zêze-re. Constância conta, ainda, com dois núcleos museológicos: o Museu dos Rios e das Artes Ma-rítimas e o Centro Ciência Viva, onde se vivem experiências relacionadas com a geografi a, a as-tronomia e o movimento dos planetas.
CORUCHE
Região de extensas pro-priedades, é no centro histórico da vila que se encontram as casas com pórticos brasonados e igrejas como as da Mi-sericórdia, a de Santo António e a de São Pe-dro, esta com notável revestimento azulejar do tipo tapete e padrão, ostentando no al-tar-mor um frontal com painel de azulejos de barra franjada, de inspiração oriental. Situa-da na margem direita do rio Sorraia, avista-se do alto do seu antigo castelo mouro a vasta e fértil campina onde decorre intensa activida-de agrícola e pecuária – gado bravo, cereais, vinha, pinhal e o montado de sobro, que tor-na Coruche num dos principais produtores de cortiça. O rio, com enorme riqueza piscí-cola, é palco de concursos de pesca desporti-va e, em alguns dos canteiros de arroz prati-ca-se hoje o ski aquático.
ENTRONCAMENTO
Encruzilhada das ferro-vias do Norte e Leste, a povoação teve a sua ori-gem na construção das linhas a partir de 1862. Os seus habitantes originais foram quase ex-clusivamente trabalhadores dos caminhos-de-ferro, das ofi cinas, dos parques de material, armazéns, etc. Esta é, também, a terra dos «fe-nómenos» do anedotário luso, terminologia que remonta à década de 50. De acordo com relatos populares, passam-se eventos curiosos, extraordinários ou mesmo fantásticos, que re-cebem ainda hoje alguma cobertura dos media. Conta-se que nesta época um comerciante lo-cal colocou na montra da sua loja uma abóbo-
SANTARÉM
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Vista sobre a Chamusca
Rua de Constância
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Entroncamento
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GUIAS DE LAZER
100OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ra gigante com cerca de 50 kg, de modo a atrair transeuntes e clientes. A partir daqui, valeu de tudo, desde abóboras gigantes a frangos de três patas e outros prodígios, fosse pela dimensão ou pela sua forma sugestiva, por vezes antro-pomórfi ca.
FOZ DO ARELHO E PRAIA DO BOM SUCESSO
Praia de eleição para ve-raneio, no extremo nor-te da Lagoa de Óbidos, o seu charme e cosmopoli-tismo foi fruto não só dos forasteiros que acorriam às Caldas em busca da cura de um sem-fi m de males mas, também, de uma decisão política de Salazar, que durante a II Guerra Mundial con-centrou nesta região os refugiados de países ocupados pelos nazis. Hoje a praia é eminen-temente popular e procurada, principalmente, por gentes do Centro e do Ribatejo. Com os no-vos acessos a Lisboa, a Foz encheu-se de cons-truções que ladeiam a costa. À noite, o bulício
é grande e esplanadas, bares e discotecas fazem as delícias dos mais jovens. Se procura sossego, a Praia do Bom Sucesso, no outro extremo da Lagoa, é uma zona de vivendas e segundas resi-dências, que penetram pinhal adentro.
GOLEGÃ
Conhecida como a capi-tal do cavalo Lusitano, é famosa pela organização da Feira de São Martinho e Feira Internacional do Cavalo, em Novem-bro. Ex libris desta região, remontando ao sécu-lo XVIII, é ponto de encontro obrigatório dos apreciadores de touros e cavalos. À volta do Largo do Arneiro, muita fi dalguia, os melhores exemplares equestres, concursos de atrelados, castanhas e vinho novo a correr. A Igreja Ma-triz tem um magnífi co portal manuelino e, no extremo oposto da praça, pode visitar o museu que detém o maior acervo de um fi lho da ter-ra, o escultor e artista plástico Martins Correia, bem como a casa-museu dedicada ao pioneiro da fotografi a Carlos Relvas.
SANTARÉM
LEIRIA
Foz do Arelho
SANTARÉM
LEIRIA
Golegã
Foz do Arelho
Lagoa de Óbidos
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GUIAS DE LAZER
101OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
LAGOA DE ÓBIDOS
Considerada a maior e mais bela do país, a Lagoa de Óbidos é a única sobre-vivente de três grandes la-goas existentes na região Oeste desde o fi m do neolítico, tendo chegado a ser 10 vezes maior do que é na actualidade. Hoje restam 500 hec-tares, constituídos por um corpo central e três braços, alimentados pela «aberta», com água do mar, e pelas águas dos rios Real, Arnóia, Cal e seus afl uentes, que ali desaguam. Numerosas aves aquáticas e migratórias podem aqui ser ob-servadas, mas é sobretudo ao nível dos molus-cos bivalves que reside a importância da fauna desta área. A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos programas turísticos da região. Nos me-ses mais quentes, as duas margens enchem-se de gente, atraída pela sua beleza natural e pela prática de actividades aquáticas e desportivas, nomeadamente: vela, windsurf, canoagem, re-mo, kiteboard, jet-ski e ski náutico.
LOURINHÃ
Colinas cultivadas e vales abertos para o mar mar-cam esta paisagem. Vale a pena visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo (séc. XIV), a Igreja da Misericórdia, com notável portal manuelino (séc. XVII) e o pelourinho do século XV. Ape-nas a 3 km, as praias sucedem-se – Areia Bran-ca, Porto das Barcas, Santa Rita, Santa Cruz e o Vimeiro com o espaço ter-mal a confundir-se com a praia. Nas arribas de Paimogo há vestí-gios de dinossáurios do Jurássico Superior, que por aqui andaram muito antes da fi xação humana. No Museu da Louri-nhã pode ver-se um conjunto de ovos com os mais antigos embriões conhecidos e o segundo maior ninho do mundo.
SANTARÉM
LEIRIA
Lagoa de Óbidos
PATRIMÓNIO, TERMAS, PRAIAS E
DINOSSÁURIOS
SANTARÉM
Lourinhã
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100OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ra gigante com cerca de 50 kg, de modo a atrair transeuntes e clientes. A partir daqui, valeu de tudo, desde abóboras gigantes a frangos de três patas e outros prodígios, fosse pela dimensão ou pela sua forma sugestiva, por vezes antro-pomórfi ca.
FOZ DO ARELHO E PRAIA DO BOM SUCESSO
Praia de eleição para ve-raneio, no extremo nor-te da Lagoa de Óbidos, o seu charme e cosmopoli-tismo foi fruto não só dos forasteiros que acorriam às Caldas em busca da cura de um sem-fi m de males mas, também, de uma decisão política de Salazar, que durante a II Guerra Mundial con-centrou nesta região os refugiados de países ocupados pelos nazis. Hoje a praia é eminen-temente popular e procurada, principalmente, por gentes do Centro e do Ribatejo. Com os no-vos acessos a Lisboa, a Foz encheu-se de cons-truções que ladeiam a costa. À noite, o bulício
é grande e esplanadas, bares e discotecas fazem as delícias dos mais jovens. Se procura sossego, a Praia do Bom Sucesso, no outro extremo da Lagoa, é uma zona de vivendas e segundas resi-dências, que penetram pinhal adentro.
GOLEGÃ
Conhecida como a capi-tal do cavalo Lusitano, é famosa pela organização da Feira de São Martinho e Feira Internacional do Cavalo, em Novem-bro. Ex libris desta região, remontando ao sécu-lo XVIII, é ponto de encontro obrigatório dos apreciadores de touros e cavalos. À volta do Largo do Arneiro, muita fi dalguia, os melhores exemplares equestres, concursos de atrelados, castanhas e vinho novo a correr. A Igreja Ma-triz tem um magnífi co portal manuelino e, no extremo oposto da praça, pode visitar o museu que detém o maior acervo de um fi lho da ter-ra, o escultor e artista plástico Martins Correia, bem como a casa-museu dedicada ao pioneiro da fotografi a Carlos Relvas.
SANTARÉM
LEIRIA
Foz do Arelho
SANTARÉM
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Golegã
Foz do Arelho
Lagoa de Óbidos
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101OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
LAGOA DE ÓBIDOS
Considerada a maior e mais bela do país, a Lagoa de Óbidos é a única sobre-vivente de três grandes la-goas existentes na região Oeste desde o fi m do neolítico, tendo chegado a ser 10 vezes maior do que é na actualidade. Hoje restam 500 hec-tares, constituídos por um corpo central e três braços, alimentados pela «aberta», com água do mar, e pelas águas dos rios Real, Arnóia, Cal e seus afl uentes, que ali desaguam. Numerosas aves aquáticas e migratórias podem aqui ser ob-servadas, mas é sobretudo ao nível dos molus-cos bivalves que reside a importância da fauna desta área. A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos programas turísticos da região. Nos me-ses mais quentes, as duas margens enchem-se de gente, atraída pela sua beleza natural e pela prática de actividades aquáticas e desportivas, nomeadamente: vela, windsurf, canoagem, re-mo, kiteboard, jet-ski e ski náutico.
LOURINHÃ
Colinas cultivadas e vales abertos para o mar mar-cam esta paisagem. Vale a pena visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo (séc. XIV), a Igreja da Misericórdia, com notável portal manuelino (séc. XVII) e o pelourinho do século XV. Ape-nas a 3 km, as praias sucedem-se – Areia Bran-ca, Porto das Barcas, Santa Rita, Santa Cruz e o Vimeiro com o espaço ter-mal a confundir-se com a praia. Nas arribas de Paimogo há vestí-gios de dinossáurios do Jurássico Superior, que por aqui andaram muito antes da fi xação humana. No Museu da Louri-nhã pode ver-se um conjunto de ovos com os mais antigos embriões conhecidos e o segundo maior ninho do mundo.
SANTARÉM
LEIRIA
Lagoa de Óbidos
PATRIMÓNIO, TERMAS, PRAIAS E
DINOSSÁURIOS
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102OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
MARINHA GRANDE
Cidade do vidro, no co-ração do pinhal de Leiria, deve a este valioso recur-so o seu desenvolvimento industrial. Iniciado aqui o fabrico do vidro, em 1748, o grande incremento veio com o inglês William Stephens que, em 1769, e sob protec-ção do marquês de Pombal, adquiriu a peque-na fábrica e a apetrechou com os mais perfeitos
métodos para a prática e ensino. Os pontos al-tos da cidade são, ainda hoje, a Fábrica-Esco-la dos Irmãos Stephens e o Museu do Vidro da Fábrica Santos Barosa.
MAÇÃO
No limite do distrito de Santarém, já a caminho da Beira Baixa, ergue-se numa encosta o casa-rio branco da vila de Mação. Habitada desde a pré-história, a região é rica em sítios de inte-resse arqueológico e paleontológico ainda não tratados museologicamente, de que são exem-
plo as inúmeras antas e as estações romanas no Vale do Junco e, mais recente, na vila, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1597), man-dada erguer por Filipe II. No Sul do concelho encontram-se, com a albufeira da barragem de Belver como pano de fundo, a anta e a urna fú-nebre junto à foz do rio Frio, a par da lindíssi-ma Praia Fluvial da Ortiga – com os seus bar-cos-picareto e as infra-estruturas de lazer – que é, desde há muito, local de eleição para os ma-çaenses e não só. O artesanato também é rico e nele se incluem os leques de palha, as rendas e bordados, os artefactos de latoaria e olaria, as mantas tecidas em teares manuais, artigos em algodão, linho e lã, cestaria e velas de cera rica-mente decoradas.
OURÉM
A encantadora Vila Velha de Ourém contida no re-cinto das muralhas fun-de-se, vista de longe, com o morro. De antiquíssima história e atmosfe-ra medieval, envolve-nos com os seus edifícios senhoriais, as suas calçadas íngremes e ruelas estreitas. Aqui fi cou marcada a forte presença de D. Afonso, 4.º conde de Ourém, 2.º de Bra-gança e fruto da união de duas poderosas famí-lias, a de Avis e a do Condestável, bem patente no mausoléu da lindíssima cripta abobadada, da primitiva Igreja da Colegiada. Datam des-ta época a construção do paço, com traça de inspiração veneziana, ligado aos dois imponen-tes torreões e que associa a função palaciana a uma forte estrutura defensiva e, ainda a fonte gótica, às Portas da Vila. Os Passos são abertos todos os anos para a Via-sacra, cerimónia evo-cativa e de grande devoção popular, que per-corre as ruas medievais.
SANTARÉM
LEIRIA
Mação
SANTARÉM
LEIRIA
Ourém
LEIRIA
Marinha Grande
Museu do Vidro na Marinha Grande
Castelo de Ourém
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GUIAS DE LAZER
103OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DE MONTEJUNTO
Este maciço calcário com 660 metros de altitude se-para o Tejo do Atlântico. Alberga uma vegetação curiosa onde se misturam
matos mediterrânicos com bosques e prados. No topo fi cam as ruínas das capelas de Nossa Senhora das Neves e de São João, bem como as de um convento. Motivo obrigatório de visita é a antiga Real Fábrica de Gelo, aqui estabeleci-da em 1782. As baixas temperaturas das noites desta serra eram aproveitadas para fazer gelar a água de grandes tanques, sendo o gelo guarda-do em poços subterrâneos e enviado para Lis-boa (50 km a sul) durante o Verão.
PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
Situado na fronteira en-tre a Estremadura e o Ri-batejo, este parque desta-ca-se da área envolvente pelo seu relevo, abran-gendo uma parte signifi -cativa do maciço calcário estremenho, ocupan-do uma área de 35.000 hectares. A cerca de 100 km de Lisboa, basta percorrer a estrada que le-va de Torres Novas à serra de Santo António e a Porto de Mós para o ver e sentir na sua pleni-
SANTARÉM
LEIRIA
Serra de Aire
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
SANTARÉM
Serra de Montejunto
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GUIAS DE LAZER
102OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
MARINHA GRANDE
Cidade do vidro, no co-ração do pinhal de Leiria, deve a este valioso recur-so o seu desenvolvimento industrial. Iniciado aqui o fabrico do vidro, em 1748, o grande incremento veio com o inglês William Stephens que, em 1769, e sob protec-ção do marquês de Pombal, adquiriu a peque-na fábrica e a apetrechou com os mais perfeitos
métodos para a prática e ensino. Os pontos al-tos da cidade são, ainda hoje, a Fábrica-Esco-la dos Irmãos Stephens e o Museu do Vidro da Fábrica Santos Barosa.
MAÇÃO
No limite do distrito de Santarém, já a caminho da Beira Baixa, ergue-se numa encosta o casa-rio branco da vila de Mação. Habitada desde a pré-história, a região é rica em sítios de inte-resse arqueológico e paleontológico ainda não tratados museologicamente, de que são exem-
plo as inúmeras antas e as estações romanas no Vale do Junco e, mais recente, na vila, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1597), man-dada erguer por Filipe II. No Sul do concelho encontram-se, com a albufeira da barragem de Belver como pano de fundo, a anta e a urna fú-nebre junto à foz do rio Frio, a par da lindíssi-ma Praia Fluvial da Ortiga – com os seus bar-cos-picareto e as infra-estruturas de lazer – que é, desde há muito, local de eleição para os ma-çaenses e não só. O artesanato também é rico e nele se incluem os leques de palha, as rendas e bordados, os artefactos de latoaria e olaria, as mantas tecidas em teares manuais, artigos em algodão, linho e lã, cestaria e velas de cera rica-mente decoradas.
OURÉM
A encantadora Vila Velha de Ourém contida no re-cinto das muralhas fun-de-se, vista de longe, com o morro. De antiquíssima história e atmosfe-ra medieval, envolve-nos com os seus edifícios senhoriais, as suas calçadas íngremes e ruelas estreitas. Aqui fi cou marcada a forte presença de D. Afonso, 4.º conde de Ourém, 2.º de Bra-gança e fruto da união de duas poderosas famí-lias, a de Avis e a do Condestável, bem patente no mausoléu da lindíssima cripta abobadada, da primitiva Igreja da Colegiada. Datam des-ta época a construção do paço, com traça de inspiração veneziana, ligado aos dois imponen-tes torreões e que associa a função palaciana a uma forte estrutura defensiva e, ainda a fonte gótica, às Portas da Vila. Os Passos são abertos todos os anos para a Via-sacra, cerimónia evo-cativa e de grande devoção popular, que per-corre as ruas medievais.
SANTARÉM
LEIRIA
Mação
SANTARÉM
LEIRIA
Ourém
LEIRIA
Marinha Grande
Museu do Vidro na Marinha Grande
Castelo de Ourém
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GUIAS DE LAZER
103OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DE MONTEJUNTO
Este maciço calcário com 660 metros de altitude se-para o Tejo do Atlântico. Alberga uma vegetação curiosa onde se misturam
matos mediterrânicos com bosques e prados. No topo fi cam as ruínas das capelas de Nossa Senhora das Neves e de São João, bem como as de um convento. Motivo obrigatório de visita é a antiga Real Fábrica de Gelo, aqui estabeleci-da em 1782. As baixas temperaturas das noites desta serra eram aproveitadas para fazer gelar a água de grandes tanques, sendo o gelo guarda-do em poços subterrâneos e enviado para Lis-boa (50 km a sul) durante o Verão.
PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
Situado na fronteira en-tre a Estremadura e o Ri-batejo, este parque desta-ca-se da área envolvente pelo seu relevo, abran-gendo uma parte signifi -cativa do maciço calcário estremenho, ocupan-do uma área de 35.000 hectares. A cerca de 100 km de Lisboa, basta percorrer a estrada que le-va de Torres Novas à serra de Santo António e a Porto de Mós para o ver e sentir na sua pleni-
SANTARÉM
LEIRIA
Serra de Aire
Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
SANTARÉM
Serra de Montejunto
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GUIAS DE LAZER
104OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
tude. Pela ausência de cursos de água, prolife-ram as águas subterrâneas, reunindo-se assim um conjunto de aspectos cársicos ímpa-res em Portugal – vales secos, cam-pos de lapiaz, algares, escarpas e grutas decoradas com estalactites e estalagmites milenares. As mar-cas da humanização estão presen-tes nos pequenos muros de pedra solta, resultado da despedrega dos terrenos e nas aldeias serranas onde pre-dominam as indústrias têxteis e da transforma-ção do couro.
PINHAL DE LEIRIA
O secular pinhal de Lei-ria, apesar de fustiga-do nos últimos anos por fogos, continua a ser a maior mancha contínua de pinho de Portugal. Entre a Marinha Grande e o mar, de São Pe-dro de Moel até mais a norte da Praia de Viei-ra, os milhares de hectares de mata cerrada de pinheiro bravo foram mandados plantar por D.
Afonso III e intensifi cado e reordenado o seu plantio por D. Dinis. Mal poderiam imaginar
estes reis que esta plantação intensiva de pinheiro bravo seria de grande impor-
tância para a construção naval, es-tando directamente ligada aos in-teresses comerciais de Portugal no mar, nos séculos XV e XVI. Tal só
foi possível porque a um corte de ár-vores, seguia-se uma reposição direc-
ta. Para além de tudo isto, o pinhal man-tém-se saudável e um agradável espaço de lazer das gentes da região.
POLJE DE MIRA – MINDE
Com acesso a partir de Torres Novas e Minde, es-te imenso lago, com cer-ca de 2,5 km de compri-mento por 800 metros de largura, que nasce a partir do lençol de água subterrâneo que enche para a superfície nos meses de chuva, está lá. E não es-tá nos meses quentes de Verão porque desapa-
LEIRIA
SANTARÉM
LEIRIA
Minde
NO REINO DO CALCÁRIO, DAS GRUTAS E DAS ÁGUAS SUBTERRÂ-
NEAS
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GUIAS DE LAZER
105OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rece completamente, fi cando demarcado pelos castanheiros, oliveiras e silvas, surgindo aqui e ali algumas poças de água barrenta. Descober-to para os desportos radicais, no Inverno usa-se para a canoagem e no Verão a imensa pista de aterragem serve os propósitos dos amantes do parapente. Nesta região serrana quase toda a população vive ainda da indústria dos lanifí-cios, encontrando-se grande variedade de arti-gos confeccionados de que são exemplo as fa-mosas mantas de Minde. Em Mira de Aire está instalado o centro de exposições do Parque Na-tural das Serras de Aire e Candeeiros.
PORTO DE MÓS
A vila senhoreada em tempos por D. Fuas Rou-pinho, seu primeiro al-caide, é dominada pelo castelo. A 148 metros de altura, é um belo mira-douro sobre o vale do rio Lena, onde, em tem-
pos, barcos transportavam minério de ferro das minas romanas de Alqueidão e das serras de Ai-re e Candeeiros. Construído no lugar de uma atalaia mourisca, foi reconstruído por D. Dinis (séc. XII e XIII) e posteriormente restaurado e envolvido por uma cerca no século XV. O pa-ço constitui um dos exemplos mais interessan-tes de alcáçova em Portugal e os dois torreões que rematam a fachada principal do castelo são encimados por telhados em forma de pirâmide, revestidos por placas cerâmicas verdes, o que confere ao conjunto o ar de conto de fadas.
PROENÇA-A-NOVA
Vila muito antiga, que foi vigariaria do Priorado do Crato, domina o verde dos pinheiros, os vales de oliveiras, de sobreiros e os campos de milho. Terra de enormes potencialidades naturais, co-mo os rochedos que «sufocam» a ribeira de
SANTARÉM
LEIRIA
Porto de Mós
Pinhal de Leiria
Castelo de Porto de Mós
LEIRIA
Proença--a-Nova
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104OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
tude. Pela ausência de cursos de água, prolife-ram as águas subterrâneas, reunindo-se assim um conjunto de aspectos cársicos ímpa-res em Portugal – vales secos, cam-pos de lapiaz, algares, escarpas e grutas decoradas com estalactites e estalagmites milenares. As mar-cas da humanização estão presen-tes nos pequenos muros de pedra solta, resultado da despedrega dos terrenos e nas aldeias serranas onde pre-dominam as indústrias têxteis e da transforma-ção do couro.
PINHAL DE LEIRIA
O secular pinhal de Lei-ria, apesar de fustiga-do nos últimos anos por fogos, continua a ser a maior mancha contínua de pinho de Portugal. Entre a Marinha Grande e o mar, de São Pe-dro de Moel até mais a norte da Praia de Viei-ra, os milhares de hectares de mata cerrada de pinheiro bravo foram mandados plantar por D.
Afonso III e intensifi cado e reordenado o seu plantio por D. Dinis. Mal poderiam imaginar
estes reis que esta plantação intensiva de pinheiro bravo seria de grande impor-
tância para a construção naval, es-tando directamente ligada aos in-teresses comerciais de Portugal no mar, nos séculos XV e XVI. Tal só
foi possível porque a um corte de ár-vores, seguia-se uma reposição direc-
ta. Para além de tudo isto, o pinhal man-tém-se saudável e um agradável espaço de lazer das gentes da região.
POLJE DE MIRA – MINDE
Com acesso a partir de Torres Novas e Minde, es-te imenso lago, com cer-ca de 2,5 km de compri-mento por 800 metros de largura, que nasce a partir do lençol de água subterrâneo que enche para a superfície nos meses de chuva, está lá. E não es-tá nos meses quentes de Verão porque desapa-
LEIRIA
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Minde
NO REINO DO CALCÁRIO, DAS GRUTAS E DAS ÁGUAS SUBTERRÂ-
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105OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rece completamente, fi cando demarcado pelos castanheiros, oliveiras e silvas, surgindo aqui e ali algumas poças de água barrenta. Descober-to para os desportos radicais, no Inverno usa-se para a canoagem e no Verão a imensa pista de aterragem serve os propósitos dos amantes do parapente. Nesta região serrana quase toda a população vive ainda da indústria dos lanifí-cios, encontrando-se grande variedade de arti-gos confeccionados de que são exemplo as fa-mosas mantas de Minde. Em Mira de Aire está instalado o centro de exposições do Parque Na-tural das Serras de Aire e Candeeiros.
PORTO DE MÓS
A vila senhoreada em tempos por D. Fuas Rou-pinho, seu primeiro al-caide, é dominada pelo castelo. A 148 metros de altura, é um belo mira-douro sobre o vale do rio Lena, onde, em tem-
pos, barcos transportavam minério de ferro das minas romanas de Alqueidão e das serras de Ai-re e Candeeiros. Construído no lugar de uma atalaia mourisca, foi reconstruído por D. Dinis (séc. XII e XIII) e posteriormente restaurado e envolvido por uma cerca no século XV. O pa-ço constitui um dos exemplos mais interessan-tes de alcáçova em Portugal e os dois torreões que rematam a fachada principal do castelo são encimados por telhados em forma de pirâmide, revestidos por placas cerâmicas verdes, o que confere ao conjunto o ar de conto de fadas.
PROENÇA-A-NOVA
Vila muito antiga, que foi vigariaria do Priorado do Crato, domina o verde dos pinheiros, os vales de oliveiras, de sobreiros e os campos de milho. Terra de enormes potencialidades naturais, co-mo os rochedos que «sufocam» a ribeira de
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Porto de Mós
Pinhal de Leiria
Castelo de Porto de Mós
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106OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Ocreza, as praias fl uviais (Aldeia Ruiva, Fróia e Malhadal), as maravilhosas paisagens de cere-jeiras em fl or em época própria e uma feira de-dicada à melancia. Conta, ainda, com um mu-seu da rede Ciência Viva, dedicado à fl oresta, com actividades e eventos múltiplos.
RESERVA DO CAVALO SORRAIA
O cavalo ibérico ou cavalo do Sorraia, em vias de ex-tinção, tem aqui uma área dedicada à sua preserva-ção. Perto de Alpiarça, em 38 hectares de pastagens, lagos e área de bosque, pastam os cavalos que terão estado nas origens das raças nacionais de
Portugal (Lusitano) e de Espanha (Andaluz). Existe aqui uma escola de equitação e pode-se dar passeios a cavalo.
SALVATERRA DE MAGOS
Na margem esquerda do Tejo, a vila e o concelho estão intimamente ligados aos tempos de lazer dos reis e da corte. Abundante
em caça de todo o género (com destaque para o javali), aqui se estabeleceram diversas couta-das reais. Desde D. Dinis que lhe deu foral em 1295, passando pelo Mestre de Aviz, que determinou que de Salvater-ra se fi zesse coutada, e até D. Jo-sé que «inaugurou o sumptuo-so teatro onde se cantaram 35 óperas» de 1753 a 1792, os reis de todas as dinastias por aqui es-tiveram de passagem, fazendo do-ações, coutando terrenos, caçando, fugindo a pestes. O Palácio de Salvaterra foi mandado edifi car por D. Luís, fi lho de D. Ma-nuel, em 1514, tendo restado da sua magnifi -cência a capela real e uma torre, após um in-cêndio no reinado de D. João VI. Foi nesta terra de muitos touros e touradas que perdeu a vida
SANTARÉM
Alpiarça
SANTARÉM
Salvaterra de Magos
VILA DE ALMA
RIBATEJANA, SALVATERRA
FOI <<RECREIO>> DE REIS E DA CORTE
Cavalo Sorraia
Salvaterra de Magos
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GUIAS DE LAZER
107OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
o conde de Arcos, fi lho do marquês de Marial-va, em 1762, na presença de D. José e do mar-quês de Pombal, fi cando marcada como a últi-ma tourada real. Nos arredores encontram-se os Concheiros – locais que estão na origem da descoberta de vestígios da ocupação humana com mais de 7000 anos. Referência, ainda, para Escaropim, pitoresca vila de pescadores, e para a barragem de Salvaterra, excelente para a pes-ca desportiva e desportos náuticos. Hoje, Salva-terra está em grande desenvolvimento imobili-ário, fruto da sua proximidade a Lisboa.
SARDOAL
«Lagartos» é o nome por que são conhecidos os ha-bitantes desta vila, referi-
dos nos escritos de Gil Vicente que aqui terá permanecido com a Corte. Esta referência foi perpetuada no painel de azulejos existente no exterior da Capela do Espírito Santo, da autoria de Gabriel Constant, e representando uma ce-na da Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela. O painel foi aqui colocado pela Câmara Muni-cipal em 1933. Lugar de retiro de alguns reis e procurada pelos seus bons ares, a vila que está 6 km ao norte de Abrantes, merece um passeio
pelas suas ruas calcetadas com seixos do rio e sempre muito fl oridas que levam à descoberta do seu património – a Casa dos Almeidas, que alberga os paços do concelho, a biblioteca e um espaço museológico, a Casa dos Arcos, e as Ca-pelas do Espírito Santo e da Senhora do Car-mo. Ex libris do Sardoal é o magnífi co políptico constituído pelos quadros do Mestre do Sardo-al (séc. XV), que se guardam na Igreja Matriz de São Tiago e São Mateus e, ainda, os painéis cerâmicos da capela-mor da autoria de Gabriel d’El Barco. Não deixe de passar pela Igreja da Misericórdia e pelo Convento de Santa Maria
SANTARÉM
LEIRIA
Sardoal
Rua do Sardoal
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106OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Ocreza, as praias fl uviais (Aldeia Ruiva, Fróia e Malhadal), as maravilhosas paisagens de cere-jeiras em fl or em época própria e uma feira de-dicada à melancia. Conta, ainda, com um mu-seu da rede Ciência Viva, dedicado à fl oresta, com actividades e eventos múltiplos.
RESERVA DO CAVALO SORRAIA
O cavalo ibérico ou cavalo do Sorraia, em vias de ex-tinção, tem aqui uma área dedicada à sua preserva-ção. Perto de Alpiarça, em 38 hectares de pastagens, lagos e área de bosque, pastam os cavalos que terão estado nas origens das raças nacionais de
Portugal (Lusitano) e de Espanha (Andaluz). Existe aqui uma escola de equitação e pode-se dar passeios a cavalo.
SALVATERRA DE MAGOS
Na margem esquerda do Tejo, a vila e o concelho estão intimamente ligados aos tempos de lazer dos reis e da corte. Abundante
em caça de todo o género (com destaque para o javali), aqui se estabeleceram diversas couta-das reais. Desde D. Dinis que lhe deu foral em 1295, passando pelo Mestre de Aviz, que determinou que de Salvater-ra se fi zesse coutada, e até D. Jo-sé que «inaugurou o sumptuo-so teatro onde se cantaram 35 óperas» de 1753 a 1792, os reis de todas as dinastias por aqui es-tiveram de passagem, fazendo do-ações, coutando terrenos, caçando, fugindo a pestes. O Palácio de Salvaterra foi mandado edifi car por D. Luís, fi lho de D. Ma-nuel, em 1514, tendo restado da sua magnifi -cência a capela real e uma torre, após um in-cêndio no reinado de D. João VI. Foi nesta terra de muitos touros e touradas que perdeu a vida
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FOI <<RECREIO>> DE REIS E DA CORTE
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o conde de Arcos, fi lho do marquês de Marial-va, em 1762, na presença de D. José e do mar-quês de Pombal, fi cando marcada como a últi-ma tourada real. Nos arredores encontram-se os Concheiros – locais que estão na origem da descoberta de vestígios da ocupação humana com mais de 7000 anos. Referência, ainda, para Escaropim, pitoresca vila de pescadores, e para a barragem de Salvaterra, excelente para a pes-ca desportiva e desportos náuticos. Hoje, Salva-terra está em grande desenvolvimento imobili-ário, fruto da sua proximidade a Lisboa.
SARDOAL
«Lagartos» é o nome por que são conhecidos os ha-bitantes desta vila, referi-
dos nos escritos de Gil Vicente que aqui terá permanecido com a Corte. Esta referência foi perpetuada no painel de azulejos existente no exterior da Capela do Espírito Santo, da autoria de Gabriel Constant, e representando uma ce-na da Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela. O painel foi aqui colocado pela Câmara Muni-cipal em 1933. Lugar de retiro de alguns reis e procurada pelos seus bons ares, a vila que está 6 km ao norte de Abrantes, merece um passeio
pelas suas ruas calcetadas com seixos do rio e sempre muito fl oridas que levam à descoberta do seu património – a Casa dos Almeidas, que alberga os paços do concelho, a biblioteca e um espaço museológico, a Casa dos Arcos, e as Ca-pelas do Espírito Santo e da Senhora do Car-mo. Ex libris do Sardoal é o magnífi co políptico constituído pelos quadros do Mestre do Sardo-al (séc. XV), que se guardam na Igreja Matriz de São Tiago e São Mateus e, ainda, os painéis cerâmicos da capela-mor da autoria de Gabriel d’El Barco. Não deixe de passar pela Igreja da Misericórdia e pelo Convento de Santa Maria
SANTARÉM
LEIRIA
Sardoal
Rua do Sardoal
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108OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
da Caridade, fundado pelos franciscanos em 1571. Célebre é a Procissão do Senhor da Mi-sericórdia, na Quinta-Feira Santa. Nas compras destacam-se os fabulosos leques de palha exu-berantemente coloridos, quase em vias de de-saparecimento.
SERTÃ
Mancha branca entre ver-des de pinhal e olival, a vila que se desenvolveu à sombra da torre do caste-lo é banhada por duas ribeiras – a Grande e a Pequena – que se unem no Moinho da Rola e de onde partem juntas para o Zêzere. Povoação
antiga, o seu castelo será do tempo em que per-tenceu à Ordem do Templo de São João do Hos-pital de Jerusalém. Hoje já sem funções defen-sivas é um excelente miradouro natural, sendo ainda visíveis as ruínas da primeira matriz, a
Capela de São João Baptista. Descendo, encon-tra no núcleo mais antigo da vila a actual Igreja Matriz de São Pedro (séc. XV) e, continuando em direc-ção à ribeira, as concor-ridas ruas com comércio e a Igreja da Misericórdia (séc. XVI), com notáveis painéis de azulejos do sé-culo XVII. A não perder, na gastronomia, a sopa de peixe, o bu-cho à moda da Sertã ou os maranhos.
VILA DE REI
Centro geodésico de Por-tugal, o Picoto, na ser-ra da Melriça, foi um dos primeiros marcos geodé-sicos datado de 1802 e referência-base para a cartografi a do Continente. Na vila encontra-se a Igreja Matriz do século XIII, com diversas re-construções, a Igreja da Misericórdia e o Cha-fariz do Largo do Espírito Santo, no qual se evi-denciam os painéis de azulejo representando cenas bíblicas.
SANTARÉM
LEIRIA
Vila de Rei
LEIRIASertã
DESCUBRA A REGIÃO
DO PINHAL, BEM NO CENTRO GEOGRÁFICO DO PAÍS
Albufeira de Castelo do Bode
Centro geodésico de Portugal
EXPERIMENTARAVENTURA & AR LIVRE 110
ÁGUA 110
AR 112
TERRA 113
CIÊNCIA & TECNOLOGIA 116
NATUREZA & AMBIENTE 117
SAÚDE & BEM-ESTAR 117
CAVALOS, CICLOVIAS, PARQUES
RIBEIRINHOS, SURF, GOLFE E TERMAS
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da Caridade, fundado pelos franciscanos em 1571. Célebre é a Procissão do Senhor da Mi-sericórdia, na Quinta-Feira Santa. Nas compras destacam-se os fabulosos leques de palha exu-berantemente coloridos, quase em vias de de-saparecimento.
SERTÃ
Mancha branca entre ver-des de pinhal e olival, a vila que se desenvolveu à sombra da torre do caste-lo é banhada por duas ribeiras – a Grande e a Pequena – que se unem no Moinho da Rola e de onde partem juntas para o Zêzere. Povoação
antiga, o seu castelo será do tempo em que per-tenceu à Ordem do Templo de São João do Hos-pital de Jerusalém. Hoje já sem funções defen-sivas é um excelente miradouro natural, sendo ainda visíveis as ruínas da primeira matriz, a
Capela de São João Baptista. Descendo, encon-tra no núcleo mais antigo da vila a actual Igreja Matriz de São Pedro (séc. XV) e, continuando em direc-ção à ribeira, as concor-ridas ruas com comércio e a Igreja da Misericórdia (séc. XVI), com notáveis painéis de azulejos do sé-culo XVII. A não perder, na gastronomia, a sopa de peixe, o bu-cho à moda da Sertã ou os maranhos.
VILA DE REI
Centro geodésico de Por-tugal, o Picoto, na ser-ra da Melriça, foi um dos primeiros marcos geodé-sicos datado de 1802 e referência-base para a cartografi a do Continente. Na vila encontra-se a Igreja Matriz do século XIII, com diversas re-construções, a Igreja da Misericórdia e o Cha-fariz do Largo do Espírito Santo, no qual se evi-denciam os painéis de azulejo representando cenas bíblicas.
SANTARÉM
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Vila de Rei
LEIRIASertã
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DO PINHAL, BEM NO CENTRO GEOGRÁFICO DO PAÍS
Albufeira de Castelo do Bode
Centro geodésico de Portugal
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ÁGUA 110
AR 112
TERRA 113
CIÊNCIA & TECNOLOGIA 116
NATUREZA & AMBIENTE 117
SAÚDE & BEM-ESTAR 117
CAVALOS, CICLOVIAS, PARQUES
RIBEIRINHOS, SURF, GOLFE E TERMAS
EXPERIMENTAR
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AVENTURA & AR LIVRE
Mergulhe ao interior da terra, nas grutas das serras de Aire e Candeeiros, mergulhe nas águas límpidas e cristalinas do mar da Berlenga, ou mergulhe para o vazio em queda livre nos céus de Proença-a-Nova
ÁGUA
Alfa AventuraParque aquáticoFundada em 1998, teve o seu campo de acção alargado em 2001 com a inauguração do Parque Aquático, na Aldeia do Ma-to. Promo-ve passeios de kayak pe-la Albufei-ra de Castelo do Bode e des-cidas de rio em canoa até à praia fl u-vial da Vila de Constância. O aluguer de canoas ronda os 5€ por hora.Aberto de Maio a Outubro, das 14:00 às 19:00Rua 18 de Maio Lote 4 r/c D, AbrantesT. 241 331 736www.alfa-aventura.com/empresa.htm
Aqua Gruta Parque aquáticoParque aquático inserido nas gru-tas de Mira de Aire. Com escor-regas, tobogans e piscina infantil. Uma entrada de adulto ronda os
6€ por dia, o preço do bilhete de criança é de perto de 4,70€.Aberto de Junho a Setembro, das 10:30 às 19:30 Rua do Terreirinho, Grutas de Mira de Aire, Porto de MósT. 244 440 700www.grutasmiradaire.com
Aquapolis Parque ribeirinhoNas margens do Tejo, este no-vo espaço tem como elemen-to principal o Açude Insufl ável - uma estrutura inovadora res-ponsável pela criação da enor-me albufeira artifi cial que trans-formou a paisagem urbana de
Abrantes. É um local de re-creio e lazer onde se po-dem praticar, entre ou-tras, actividades como canoagem, remo, vela e windsurf.
Praça Raimundo Soares, Abrantes
T. 241 330 103www.aquapolis.com.pt
Baleal Surf Camp SurfUma casa dedicada ao surf, que tira partido das excepcionais condições para a prática da modalidade entre a praia da Consolação e o Baleal. As aulas, para principiantes ou para surfi stas mais experientes, são acompanhadas por profi ssionais quali-fi cados. Um voucher de 10 aulas (de 2 horas com professor
e equipamento) ronda os 200€. Uma aula individual custa cer-ca de 50€.Aberto todo o ano, excepto em Janeiro, das 10:00 às 20:00Rua Amigos do Baleal 2, Casais Baleal, PenicheT. 262 769 270www.balealsurfcamp.com
Berlenga PraiaExcursões à BerlengaOrganiza cruzeiros e excursões à Berlenga durante todo o ano, sempre que as condições atmos-féricas e do mar o permitam. No período de Inverno as saídas são feitas a partir das 9:00 e no perí-odo de Verão a partir das 11:00, o regresso é às 16:00 e 18:00 horas respectivamente. O preço ronda os 18€ por pessoa. Largo da Ribeira Velha (quiosque), PenicheT. 262 782 698 / 918619311
Berlenga SubMergulhoSituada em Peniche, esta esco-la de mergulho promove activi-dades de desporto de aventura, num local privilegiado com fau-na e fl ora diversifi cada e navios
naufragados. Para além dos cursos e baptismos de
mergulho, oferece ainda passeios na Berlenga e snorke-ling. Um curso de mergulho, com tu-
do incluído, ronda os 350€. As quatro au-
las práticas no mar podem ser feitas num só dia ou em vá-
EXPERIMENTAR
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111OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rios. Um baptismo de mergulho custa cerca de 50€.Largo da Ribeira Velha, 4, PenicheT. 965 107 728www.berlengasub.com
Centro Náutico do ZêzereSki aquáticoRodeado de beleza, o centro ofe-rece desde os mais variados des-portos ao simples descanso numa esplanada. Desvende os praze-res da natureza enquanto pratica modalidades tão excitantes como o ski, barefoot ou canoagem. 25 minutos de barefoot ou de ski de custam cerca de 35€. Aberto de Abril a OutubroDas 10:00 às 19:00Trizio, PalhaisT. 274 802 178 / 916 389 686www.centronauticozezere.com
Complexo Aquático de SantarémPiscina de ondasAberto em 2002, é composto por piscinas descobertas, uma delas com escorregas e outra de ondas, com 480 metros quadra-dos. Possui ainda piscinas co-bertas e tanques de aprendiza-gem e iniciação. O bilhete de adulto, ronda os 5€.Encerra ao domingo (Inverno)Aberto das 10:00 às 13:00, das 13:30 às 16:30 e das 17:00 às 20:00Jardim de Baixo, SantarémT. 243 300 900
DiverAlmourolArborismoO novo parque de diversões e aventura de Almourol ocupa uma área de 15 hectares e conju-ga a oferta dos centros náuticos de Constância e Vila Nova da Bar-quinha com uma série de activi-dades lúdicas de ar livre, como o paintball, percursos de arborismo (árvore em árvore), rappel, slide, BTT, caça ao tesouro, paredes de escalada, orientação, insufl áveis, kartcross, 4x4, entre outras. Uma descida do Zêzere em canoa (cer-ca de 3 horas) ronda os 20€.Aberto das 9:00 às 18:00
Estrada Nacional n.º3, Praia do Ribatejo
T. 249 736 680www.diverlanhoso.pt
Escola de Vela da Lagoa
Kitesurf, wakeboardPerto da Foz do Arelho, utiliza as águas calmas da Lagoa de Óbidos para o ensino de kitesurf, wake-board e canoagem. Promete des-porto de aventura num spot per-feito e em total segurança. As aulas de wakeboard são feitas pa-ra um mínimo de 5 pessoas e ron-dam os 20€ (preço individual). O kitesurf funciona com estágios de 2 sessões de 3 horas cada e ron-da os 150€.Aberto das 10:00 às 20:00Rua dos Reivais 40, Foz do ArelhoCaldas da RainhaT. 262 978 592http://escoladeveladalagoa.com
MariparqueParque aquáticoDiversão garantida na Marinha Grande, com foam, water sli-des, pistas brandas, caracol, tobo-gans, piscinas, aqualândia infan-til e parque de jogos. O bilhete de adulto ronda os 12€ por dia.Aberto todos os dias, no Verão, das 10:00 às 18:30 Avenida Marginal, Praia da VieiraT. 244 699 060
NautipescaPescaSe está a pensar ir à pesca, lance a linha a esta empresa especiali-zada na pesca ao fundo, em altu-ra e ao corrico. Os preços variam, com a pesca tradicional a rondar os 40€ por pessoa (10 pessoas mínimo). É também possível alu-gar um barco (300€ por dia, du-rante a semana e 400€ ao fi m-de-semana e feriados).Aberto todo o anoLargo Ribeira A-1, Peniche T. 262 789 648 / 936 222 658
Ollem TurismoPasseios de barcoTem como objectivo divulgar a beleza natural e as gentes e tra-dições do rio Tejo. A embar-cação típica, completamente restaurada e adaptada para pas-seios turísticos, tem 12 metros e transporta 30 pessoas. A Ro-ta dos Avieiros inclui uma vi-sita à aldeia avieira da Palhota, sempre que a maré o permita, enquanto a Rota do Tejo inclui prova de vinhos na Casa Cada-
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GUIAS DE LAZER
110OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
AVENTURA & AR LIVRE
Mergulhe ao interior da terra, nas grutas das serras de Aire e Candeeiros, mergulhe nas águas límpidas e cristalinas do mar da Berlenga, ou mergulhe para o vazio em queda livre nos céus de Proença-a-Nova
ÁGUA
Alfa AventuraParque aquáticoFundada em 1998, teve o seu campo de acção alargado em 2001 com a inauguração do Parque Aquático, na Aldeia do Ma-to. Promo-ve passeios de kayak pe-la Albufei-ra de Castelo do Bode e des-cidas de rio em canoa até à praia fl u-vial da Vila de Constância. O aluguer de canoas ronda os 5€ por hora.Aberto de Maio a Outubro, das 14:00 às 19:00Rua 18 de Maio Lote 4 r/c D, AbrantesT. 241 331 736www.alfa-aventura.com/empresa.htm
Aqua Gruta Parque aquáticoParque aquático inserido nas gru-tas de Mira de Aire. Com escor-regas, tobogans e piscina infantil. Uma entrada de adulto ronda os
6€ por dia, o preço do bilhete de criança é de perto de 4,70€.Aberto de Junho a Setembro, das 10:30 às 19:30 Rua do Terreirinho, Grutas de Mira de Aire, Porto de MósT. 244 440 700www.grutasmiradaire.com
Aquapolis Parque ribeirinhoNas margens do Tejo, este no-vo espaço tem como elemen-to principal o Açude Insufl ável - uma estrutura inovadora res-ponsável pela criação da enor-me albufeira artifi cial que trans-formou a paisagem urbana de
Abrantes. É um local de re-creio e lazer onde se po-dem praticar, entre ou-tras, actividades como canoagem, remo, vela e windsurf.
Praça Raimundo Soares, Abrantes
T. 241 330 103www.aquapolis.com.pt
Baleal Surf Camp SurfUma casa dedicada ao surf, que tira partido das excepcionais condições para a prática da modalidade entre a praia da Consolação e o Baleal. As aulas, para principiantes ou para surfi stas mais experientes, são acompanhadas por profi ssionais quali-fi cados. Um voucher de 10 aulas (de 2 horas com professor
e equipamento) ronda os 200€. Uma aula individual custa cer-ca de 50€.Aberto todo o ano, excepto em Janeiro, das 10:00 às 20:00Rua Amigos do Baleal 2, Casais Baleal, PenicheT. 262 769 270www.balealsurfcamp.com
Berlenga PraiaExcursões à BerlengaOrganiza cruzeiros e excursões à Berlenga durante todo o ano, sempre que as condições atmos-féricas e do mar o permitam. No período de Inverno as saídas são feitas a partir das 9:00 e no perí-odo de Verão a partir das 11:00, o regresso é às 16:00 e 18:00 horas respectivamente. O preço ronda os 18€ por pessoa. Largo da Ribeira Velha (quiosque), PenicheT. 262 782 698 / 918619311
Berlenga SubMergulhoSituada em Peniche, esta esco-la de mergulho promove activi-dades de desporto de aventura, num local privilegiado com fau-na e fl ora diversifi cada e navios
naufragados. Para além dos cursos e baptismos de
mergulho, oferece ainda passeios na Berlenga e snorke-ling. Um curso de mergulho, com tu-
do incluído, ronda os 350€. As quatro au-
las práticas no mar podem ser feitas num só dia ou em vá-
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111OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rios. Um baptismo de mergulho custa cerca de 50€.Largo da Ribeira Velha, 4, PenicheT. 965 107 728www.berlengasub.com
Centro Náutico do ZêzereSki aquáticoRodeado de beleza, o centro ofe-rece desde os mais variados des-portos ao simples descanso numa esplanada. Desvende os praze-res da natureza enquanto pratica modalidades tão excitantes como o ski, barefoot ou canoagem. 25 minutos de barefoot ou de ski de custam cerca de 35€. Aberto de Abril a OutubroDas 10:00 às 19:00Trizio, PalhaisT. 274 802 178 / 916 389 686www.centronauticozezere.com
Complexo Aquático de SantarémPiscina de ondasAberto em 2002, é composto por piscinas descobertas, uma delas com escorregas e outra de ondas, com 480 metros quadra-dos. Possui ainda piscinas co-bertas e tanques de aprendiza-gem e iniciação. O bilhete de adulto, ronda os 5€.Encerra ao domingo (Inverno)Aberto das 10:00 às 13:00, das 13:30 às 16:30 e das 17:00 às 20:00Jardim de Baixo, SantarémT. 243 300 900
DiverAlmourolArborismoO novo parque de diversões e aventura de Almourol ocupa uma área de 15 hectares e conju-ga a oferta dos centros náuticos de Constância e Vila Nova da Bar-quinha com uma série de activi-dades lúdicas de ar livre, como o paintball, percursos de arborismo (árvore em árvore), rappel, slide, BTT, caça ao tesouro, paredes de escalada, orientação, insufl áveis, kartcross, 4x4, entre outras. Uma descida do Zêzere em canoa (cer-ca de 3 horas) ronda os 20€.Aberto das 9:00 às 18:00
Estrada Nacional n.º3, Praia do Ribatejo
T. 249 736 680www.diverlanhoso.pt
Escola de Vela da Lagoa
Kitesurf, wakeboardPerto da Foz do Arelho, utiliza as águas calmas da Lagoa de Óbidos para o ensino de kitesurf, wake-board e canoagem. Promete des-porto de aventura num spot per-feito e em total segurança. As aulas de wakeboard são feitas pa-ra um mínimo de 5 pessoas e ron-dam os 20€ (preço individual). O kitesurf funciona com estágios de 2 sessões de 3 horas cada e ron-da os 150€.Aberto das 10:00 às 20:00Rua dos Reivais 40, Foz do ArelhoCaldas da RainhaT. 262 978 592http://escoladeveladalagoa.com
MariparqueParque aquáticoDiversão garantida na Marinha Grande, com foam, water sli-des, pistas brandas, caracol, tobo-gans, piscinas, aqualândia infan-til e parque de jogos. O bilhete de adulto ronda os 12€ por dia.Aberto todos os dias, no Verão, das 10:00 às 18:30 Avenida Marginal, Praia da VieiraT. 244 699 060
NautipescaPescaSe está a pensar ir à pesca, lance a linha a esta empresa especiali-zada na pesca ao fundo, em altu-ra e ao corrico. Os preços variam, com a pesca tradicional a rondar os 40€ por pessoa (10 pessoas mínimo). É também possível alu-gar um barco (300€ por dia, du-rante a semana e 400€ ao fi m-de-semana e feriados).Aberto todo o anoLargo Ribeira A-1, Peniche T. 262 789 648 / 936 222 658
Ollem TurismoPasseios de barcoTem como objectivo divulgar a beleza natural e as gentes e tra-dições do rio Tejo. A embar-cação típica, completamente restaurada e adaptada para pas-seios turísticos, tem 12 metros e transporta 30 pessoas. A Ro-ta dos Avieiros inclui uma vi-sita à aldeia avieira da Palhota, sempre que a maré o permita, enquanto a Rota do Tejo inclui prova de vinhos na Casa Cada-
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112OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
val, almoço no pavilhão de caça e demonstração equestre. Am-bas as rotas só se realizam com um número igual ou superior a 10 pessoas. A primeira ron-da os 50€ e a segunda os 90€ por pessoa.Aberto todo o anoDas 10:00 às 17:00Quinta das Chaminés, AzambujaT. 917 204 758www.ollemturismo.com
Passeios ao Castelo de AlmourolPasseios de barcoA Câmara Municipal de Vila Nova da Bar-quinha dispõe de uma embarcação de recreio, com capacidade para 50 pessoas, que efectua passeios ao Castelo de Almourol. O embar-que tem lugar no Cais d’El Rei, em Tancos, e a viagem inclui uma paragem para visita à ilha e ao castelo. O bilhete custa cer-ca de 1,25€.Aberto todo o ano, das 10:00 às 19:00Passeios mediante marcação na Junta de Freguesia de TancosT. 962 625 678www.cm-vnbarquinha.pt
Peniche Kite CenterKitesurfNão precisa de uma preparação física excepcional para praticar este desporto, basta ter à-vonta-de no mar! As aulas decorrem na praia em frente ao centro,
dependendo das condições at-mosféricas podem ser transferi-das para a lagoa de Óbidos. Ca-da sessão tem um máximo de 4 alunos por instrutor. Uma aula de 3 horas, com equipamento, ronda os 70€.Aberto todo o anoAvenida Monsenhor Bastos Praia de Peniche de CimaT. 919 424 951www.penichekitecenter.com
Piscina Oceânica de São Pedro de Moel
Piscina oceânicaO mar agitado desta estância balnear ro-deada pelo pinhal de Leiria, leva mui-
ta gente a optar pela piscina oceânica, onde
se pode usufruir, em segurança, da água salgada. As piscinas es-tão inseridas num complexo de animação turística com ginásio e sala de jogos. Aberto de Abril a Setembro, de segunda a domingo das 10:00 às 19:00Rua António Pinto Boiça, São Pedro de MoelT. 244 599 280
Ski Clube Quinta Grande Ski aquáticoFaz parte de uma exploração agro-pecuária centenária on-de se praticam as tradicionais culturas da região, como a vi-nha, o arroz, o milho e o toma-te. A escola é um espaço de la-zer concebido para a prática do ski aquático e wakeboard, com
um lago e todas as infra-estru-turas necessárias para a prática deste desporto.Aberto todo o anoQuinta Grande, CorucheT. 243 618 954www.skiclube-quintagrande.pt
SurfcastleSurfNa praia do Baleal, junto ao mar, esta escola dedicada ao surf é ide-al para quem está a dar os primei-ros passos na modalidade ou para quem quer aperfeiçoar a técnica. O serviço é personalizado e o mo-nitor ajusta-se às características in-dividuais de cada aluno. Uma aula de duas horas ronda os 35€.Aberto todo o ano, com o horário dependente das marésAvenida do Mar 186, Baleal, PenicheT. 912 526 151www.surfcastle.pt
AR
Blue EmotionsSalto TandemExperimente a emoção do pára-quedismo com um salto tandem. Agarre-se bem ao instrutor e pre-pare-se para uma queda de 3000 metros! Um salto individual ron-da os 150€. Pode também optar por um curso completo de queda livre, composto por 14 saltos, por cerca de 850€.Aberto todo o ano, das 9:30 às 18:00Av. Timor Lorosae, Lt 15, 4º Frt T. 936 256 079www.blue-emotions.pt
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GUIAS DE LAZER
113OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DuobalãoPasseio de balãoPassear tranquilamente pelos céus ribatejanos a bordo de um balão de ar quente é uma experiência que pode viver com a Duobalão. O voo só levanta com um mínimo de quatro participantes e es-tá sujeito às condições atmosféricas (cus-ta cerca de 165€ por pessoa).Aberto todo o ano, mediante marcação Rua de São Valentim, Chainça, AbrantesT. 962 708 386
Skydive PortugalQueda livreO salto tandem, ou salto duplo, é o mais procurado na Skydive. Afi -nal são precisos apenas cinco mi-nutos de treino. Para saltar basta ter vontade, dizem os responsá-veis do centro. Após a descola-gem, o avião faz um voo panorâ-mico sobre vales e montanhas, de cerca de 10 minutos, e depois vem o salto aos 4200 metros de altitu-de. A queda livre não chega a um minuto e atinge os 200 km/hora, depois goze a paisagem por mais 5 a 7 minutos. Um salto, em pá-ra-quedas individual, assisti-do por dois instrutores, ronda os 460€. O salto tandem custa per-to de 170€.Aberto todo o ano, a partir das 9:00Proença-a-NovaT. 274 673 179www.paraquedismoportugal.com
TERRA
ADN - Amigos da NaturezaEspeleologiaEmpresa especializada em técni-cas de manobras em cabo, des-portos de aventura, espeleologia,
espeleo-socorro e resgate em cabo de alto risco. Dá cur-
sos de técnicas de espe-leologia de um e dois dias, de 10 e 20 horas respectivamente. E or-
ganiza visitas à gruta de Salir do Porto. Um curso
de formação de 2 dias ronda os 100€.Caldas da RainhaT. 913 538 427www.o-eusebio.org
CampoRealGolfeO Campo de Golfe do Campo-Real apresenta alguns desníveis e poucas árvores. Desenhado por Donald Steel, é um verdadeiro desafi o tanto para profi ssionais como para amadores, com 18 bu-racos par 72. Aos fi ns-de-sema-na e feriados, 18 buracos custam cerca de 55€.Aberto todo o anoDas 8:00 às 19:00Cadriceira, Torres VedrasT. 261 950 200www.camporeal.pt
Centro Equestre Francisco AlcaidePasseios a cavaloTem como principais activida-des as aulas de equitação tradi-cional e equitação de trabalho,
hipoterapia e passeios eques-tres. Dispõe de dois picadeiros, um coberto e um descoberto e 24 boxes. Uma aula avulsa cus-ta cerca de 20€.Das 9:00 às 13:00 e das 15:00 às 20:00Encerra à quinta Rua Mato d´Eira, RuivaqueiraLeiriaT. 244 614 276 / 919 612 229
Centro Hípico da Quinta da FozPasseios a cavaloCom três picadeiros, um cober-to e dois descobertos, dispõe de 12 boxes e organiza passeios equestres. Um passeio de uma hora custa perto de 25€, uma aula de uma hora ronda os 20€.Inverno: das 9:00 às 19:00 / Verão: das 8:00 às 20:00Encerra ao domingo Largo do Arraial, Foz do Arelho Caldas da RainhaT. 262 979 369 T. 917 557 786
Centro Hípico de AlcariaActividades equestresEm pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, es-te centro hípico dispõe de dois picadeiros (coberto e descober-to) e 29 boxes. As actividades que aqui se oferecem são várias: aulas de equitação, passeios a cavalo pelo parque natural, es-tágios de férias e de aperfeiço-amento de equitação, treino de cavalos e cavaleiros para com-petição em saltos de obstáculos e dressage, equitação à amazo-
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
112OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
val, almoço no pavilhão de caça e demonstração equestre. Am-bas as rotas só se realizam com um número igual ou superior a 10 pessoas. A primeira ron-da os 50€ e a segunda os 90€ por pessoa.Aberto todo o anoDas 10:00 às 17:00Quinta das Chaminés, AzambujaT. 917 204 758www.ollemturismo.com
Passeios ao Castelo de AlmourolPasseios de barcoA Câmara Municipal de Vila Nova da Bar-quinha dispõe de uma embarcação de recreio, com capacidade para 50 pessoas, que efectua passeios ao Castelo de Almourol. O embar-que tem lugar no Cais d’El Rei, em Tancos, e a viagem inclui uma paragem para visita à ilha e ao castelo. O bilhete custa cer-ca de 1,25€.Aberto todo o ano, das 10:00 às 19:00Passeios mediante marcação na Junta de Freguesia de TancosT. 962 625 678www.cm-vnbarquinha.pt
Peniche Kite CenterKitesurfNão precisa de uma preparação física excepcional para praticar este desporto, basta ter à-vonta-de no mar! As aulas decorrem na praia em frente ao centro,
dependendo das condições at-mosféricas podem ser transferi-das para a lagoa de Óbidos. Ca-da sessão tem um máximo de 4 alunos por instrutor. Uma aula de 3 horas, com equipamento, ronda os 70€.Aberto todo o anoAvenida Monsenhor Bastos Praia de Peniche de CimaT. 919 424 951www.penichekitecenter.com
Piscina Oceânica de São Pedro de Moel
Piscina oceânicaO mar agitado desta estância balnear ro-deada pelo pinhal de Leiria, leva mui-
ta gente a optar pela piscina oceânica, onde
se pode usufruir, em segurança, da água salgada. As piscinas es-tão inseridas num complexo de animação turística com ginásio e sala de jogos. Aberto de Abril a Setembro, de segunda a domingo das 10:00 às 19:00Rua António Pinto Boiça, São Pedro de MoelT. 244 599 280
Ski Clube Quinta Grande Ski aquáticoFaz parte de uma exploração agro-pecuária centenária on-de se praticam as tradicionais culturas da região, como a vi-nha, o arroz, o milho e o toma-te. A escola é um espaço de la-zer concebido para a prática do ski aquático e wakeboard, com
um lago e todas as infra-estru-turas necessárias para a prática deste desporto.Aberto todo o anoQuinta Grande, CorucheT. 243 618 954www.skiclube-quintagrande.pt
SurfcastleSurfNa praia do Baleal, junto ao mar, esta escola dedicada ao surf é ide-al para quem está a dar os primei-ros passos na modalidade ou para quem quer aperfeiçoar a técnica. O serviço é personalizado e o mo-nitor ajusta-se às características in-dividuais de cada aluno. Uma aula de duas horas ronda os 35€.Aberto todo o ano, com o horário dependente das marésAvenida do Mar 186, Baleal, PenicheT. 912 526 151www.surfcastle.pt
AR
Blue EmotionsSalto TandemExperimente a emoção do pára-quedismo com um salto tandem. Agarre-se bem ao instrutor e pre-pare-se para uma queda de 3000 metros! Um salto individual ron-da os 150€. Pode também optar por um curso completo de queda livre, composto por 14 saltos, por cerca de 850€.Aberto todo o ano, das 9:30 às 18:00Av. Timor Lorosae, Lt 15, 4º Frt T. 936 256 079www.blue-emotions.pt
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GUIAS DE LAZER
113OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
DuobalãoPasseio de balãoPassear tranquilamente pelos céus ribatejanos a bordo de um balão de ar quente é uma experiência que pode viver com a Duobalão. O voo só levanta com um mínimo de quatro participantes e es-tá sujeito às condições atmosféricas (cus-ta cerca de 165€ por pessoa).Aberto todo o ano, mediante marcação Rua de São Valentim, Chainça, AbrantesT. 962 708 386
Skydive PortugalQueda livreO salto tandem, ou salto duplo, é o mais procurado na Skydive. Afi -nal são precisos apenas cinco mi-nutos de treino. Para saltar basta ter vontade, dizem os responsá-veis do centro. Após a descola-gem, o avião faz um voo panorâ-mico sobre vales e montanhas, de cerca de 10 minutos, e depois vem o salto aos 4200 metros de altitu-de. A queda livre não chega a um minuto e atinge os 200 km/hora, depois goze a paisagem por mais 5 a 7 minutos. Um salto, em pá-ra-quedas individual, assisti-do por dois instrutores, ronda os 460€. O salto tandem custa per-to de 170€.Aberto todo o ano, a partir das 9:00Proença-a-NovaT. 274 673 179www.paraquedismoportugal.com
TERRA
ADN - Amigos da NaturezaEspeleologiaEmpresa especializada em técni-cas de manobras em cabo, des-portos de aventura, espeleologia,
espeleo-socorro e resgate em cabo de alto risco. Dá cur-
sos de técnicas de espe-leologia de um e dois dias, de 10 e 20 horas respectivamente. E or-
ganiza visitas à gruta de Salir do Porto. Um curso
de formação de 2 dias ronda os 100€.Caldas da RainhaT. 913 538 427www.o-eusebio.org
CampoRealGolfeO Campo de Golfe do Campo-Real apresenta alguns desníveis e poucas árvores. Desenhado por Donald Steel, é um verdadeiro desafi o tanto para profi ssionais como para amadores, com 18 bu-racos par 72. Aos fi ns-de-sema-na e feriados, 18 buracos custam cerca de 55€.Aberto todo o anoDas 8:00 às 19:00Cadriceira, Torres VedrasT. 261 950 200www.camporeal.pt
Centro Equestre Francisco AlcaidePasseios a cavaloTem como principais activida-des as aulas de equitação tradi-cional e equitação de trabalho,
hipoterapia e passeios eques-tres. Dispõe de dois picadeiros, um coberto e um descoberto e 24 boxes. Uma aula avulsa cus-ta cerca de 20€.Das 9:00 às 13:00 e das 15:00 às 20:00Encerra à quinta Rua Mato d´Eira, RuivaqueiraLeiriaT. 244 614 276 / 919 612 229
Centro Hípico da Quinta da FozPasseios a cavaloCom três picadeiros, um cober-to e dois descobertos, dispõe de 12 boxes e organiza passeios equestres. Um passeio de uma hora custa perto de 25€, uma aula de uma hora ronda os 20€.Inverno: das 9:00 às 19:00 / Verão: das 8:00 às 20:00Encerra ao domingo Largo do Arraial, Foz do Arelho Caldas da RainhaT. 262 979 369 T. 917 557 786
Centro Hípico de AlcariaActividades equestresEm pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, es-te centro hípico dispõe de dois picadeiros (coberto e descober-to) e 29 boxes. As actividades que aqui se oferecem são várias: aulas de equitação, passeios a cavalo pelo parque natural, es-tágios de férias e de aperfeiço-amento de equitação, treino de cavalos e cavaleiros para com-petição em saltos de obstáculos e dressage, equitação à amazo-
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GUIAS DE LAZER
114OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
na e equitação terapêutica (hi-poterapia). Rua João Dias, 48, Alcaria, Porto de MósTelefone 933 343 204 / 964 543 788www.chalcaria.com
Centro Hípico LusitanusAulas de equitaçãoCom vários picadeiros cobertos e descobertos e 41 boxes, este cen-tro, em plena capital do cavalo, organiza visitas a coudelarias e aulas de equitação. Uma aula in-dividual de uma hora custa cer-ca de 50€.Aberto todo o ano, das 9:00 às 19:00 Largo Marquês de Pombal 25, GolegãT. 249 976 689www.lusitanus.pt
Ciclovia da Estrada AtlânticaPasseios de bicicletaPedale os 10 km que separam a Marinha Gran-de de São Pedro de Moel, atraves-sando o histórico pinhal do rei D. Di-nis. O piso é quase plano, com ligeiras subidas que o fazem ins-pirar ainda com mais vontade o ar fresco do pinhal. A última recta recompensa o esforço físi-co com uma deslumbrante vis-ta de mar.Da Marinha Grande a São Pedro de Moel
Club de Golfe do VimeiroGolfeInaugurado em 1962, o Gol-fe do Vimeiro está a 50 metros da praia e inclui campo de golfe, academia de golfe e um acolhe-dor club house. Inserido num microclima permite a prática da modalidade durante todo o ano. O campo, construído junto ao rio Alcabrichel, tem 9 buracos (cerca de 22€).Aberto todo o ano, das 8:30 às 17:30Praia de Porto Novo, Torres VedrasT. 261 980 800www.golfvimeiro.com
Companhia das LezíriasQuinta pedagógicaSituada em plena zona de pro-tecção especial da Reserva Natu-ral do Estuário do Tejo, é cons-tituída pelos 20 mil hectares da Companhia das Lezírias. A
quinta integra-se no normal funcionamento das acti-
vidades agrícolas, pe-cuárias e fl orestais da Companhia, e permi-te às crianças partici-
par no tratamento dos animais, na plantação de
hortas, aprender a origem e conservação dos alimentos, en-tre outras actividades.Visitas por marcaçãoMonte Braço de Prata, Catapereiro,BenaventeT. 263 650 600 T.961 523 119www.cl.pt
Coudelaria Lima MonteiroEstágio de equitaçãoCriação de cavalos Lusitanos, pu-ro sangue inglês e anglo-lusos. Organiza passeios equestres pe-lo campo, clínicas de equitação e equitação para crianças, em pó-neis. Um programa de fi m-de-se-mana equestre (mínimo de 2 pes-soas e um máximo de 6), com alojamento, refeições e estágio de equitação, com 4 horas de aulas por dia, ronda os 180€ por pessoa, em quarto duplo.Aberto todo o anoRua da Fonte 8, AlmeirimT. 917 221 700www.azervada.com
Ecopista Várzea da RainhaPasseios de bicicletaRecentemente inaugurada, li-ga a vila de Óbidos à lagoa, atra-vés do percurso do rio Arnóia. Oito quilómetros imperdíveis pa-ra os amantes da natureza e dos passeios a pé ou de bicicleta. Se não tiver bicicleta, não se preocu-pe, o posto de turismo de Óbidos tem 20 para alugar. O aluguer de meio-dia ronda os 5€ e o de um dia 10€. Rua Direita, Posto de Turismo, ÓbidosT. 262 959 231www.obidos.pt
FunparkKartNo sopé da serra de Aire, o Funpa-rk é um espaço único que oferece um leque de actividades em que se conjuga a emoção da velocida-de através dos karts e as mais di-
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
115OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
versas actividades ao ar livre como escalada, slide, rappel e paintball. A pista de kart tem um períme-tro de 1180 metros e uma largu-ra de 10. O aluguer de um kart de 270 c. c. por 30 minutos custa cer-ca de 28€.Aberto das 10:00 às 19:00Encerra à segunda-feiraBoleiros, OurémT. 249 521 030www.funpark.pt
Kartódromo EuroindyKartInaugurado em 1993, tem uma pista de 910 metros e organi-za as «24 horas da Batalha». O aluguer de um kart de 2 lugares, por 15 minutos, ronda os 17,50€.Fim-de-semana e feriados das 10:00 às 20:00; de terça a sexta das 10:00 às 19:00; segunda-feira só por marcaçãoCentro de Lazer e Diversão, Canoeira, BatalhaT. 244769450www.euroindy.com
KIRO - Kartódromo Internacional da Região do OesteKartImplantado numa área total de 8 hectares, tem uma pista com 1225 metros de perímetro e oi-to a dez metros de largura. Além de disponibilizar o aluguer da pista, possibilita ainda a arreca-dação de karts próprios. Quinze minutos de aluguer de um kart de 100 c.c., custa cerca de 12€.Aberto todo o ano, das 10:00 às
13:00 e das 14:00 às 19:00Quinta do Falcão, Vale Covo, BombarralT. 262 609 330www.kiro-karting.com
Mata Nacional dos Sete MontesCircuito de manutenção
É o principal parque da ci-dade de Tomar, com cer-
ca de 39 hectares que se estendem ao longo das muralhas do cas-telo. Aqui pode obser-
var um jardim de buxo francês e a mata de ciprestes,
oliveiras centenárias, pinheiros bravos e mansos e carvalhos. É daqui que parte o cortejo da Festa dos Tabuleiros.Inverno: das 9:00 às 17:00 / Verão: das 9:00 às 18:00Tomar
Parque Cinegético de Óbidos Fauna e fl oraLocaliza-se na encosta oeste da Vila, com vista para a Várzea da Rainha, fazendo a ligação pedonal entre a Igreja de São João de Mocharro, a Porta da Talhada e o Postigo do Jogo da Bola. Aqui pode observar gamos e, em determinadas altu-ras do ano, raposas, javalis, per-dizes e patos bravos, espécies ca-racterísticas deste habitat.Encosa Oeste de ÓbidosT. 262 959 231www.obidos.pt
Pia do Urso Ecoparque sensorialConsiste num parque temático, adaptado a invisuais, acompa-nhado de um percurso pedestre composto por diversas estações interactivas e lúdicas. Ao longo do percurso podem observar-se as formações geológicas - as cha-madas «pias» - onde, antigamen-te, os ursos bebiam água. Um óp-timo local para um passeio onde pode desfrutar da paisagem e da calma envolvente. Portela das Cruzes, São Mamede, BatalhaT. 244 704 470http://piadourso.com.sapo.pt
Praia D`El Rey Marriott Golf & Beach ResortGolfeUm campo premiado, com vis-ta para a costa atlântica e com alguns buracos sobre a falésia. Desenhado pelo arquitecto ame-
ricano Cabell B. Robinson, pro-porciona um excelente teste, quer para o golfi sta com handicap alto quer para o jogador muito experiente.
Campo de 18 buracos de «campeonato», par 72.
Aberto todos os diasVale de Janelas, ÓbidosT. 262 905 100www.marriottpraiadelrey.com/golf.cfm
Ribagolfe I e IIGolfeO Ribagolfe I é praticamente plano, com os fairways implan-tados no meio de sobreiros e pi-
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
114OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
na e equitação terapêutica (hi-poterapia). Rua João Dias, 48, Alcaria, Porto de MósTelefone 933 343 204 / 964 543 788www.chalcaria.com
Centro Hípico LusitanusAulas de equitaçãoCom vários picadeiros cobertos e descobertos e 41 boxes, este cen-tro, em plena capital do cavalo, organiza visitas a coudelarias e aulas de equitação. Uma aula in-dividual de uma hora custa cer-ca de 50€.Aberto todo o ano, das 9:00 às 19:00 Largo Marquês de Pombal 25, GolegãT. 249 976 689www.lusitanus.pt
Ciclovia da Estrada AtlânticaPasseios de bicicletaPedale os 10 km que separam a Marinha Gran-de de São Pedro de Moel, atraves-sando o histórico pinhal do rei D. Di-nis. O piso é quase plano, com ligeiras subidas que o fazem ins-pirar ainda com mais vontade o ar fresco do pinhal. A última recta recompensa o esforço físi-co com uma deslumbrante vis-ta de mar.Da Marinha Grande a São Pedro de Moel
Club de Golfe do VimeiroGolfeInaugurado em 1962, o Gol-fe do Vimeiro está a 50 metros da praia e inclui campo de golfe, academia de golfe e um acolhe-dor club house. Inserido num microclima permite a prática da modalidade durante todo o ano. O campo, construído junto ao rio Alcabrichel, tem 9 buracos (cerca de 22€).Aberto todo o ano, das 8:30 às 17:30Praia de Porto Novo, Torres VedrasT. 261 980 800www.golfvimeiro.com
Companhia das LezíriasQuinta pedagógicaSituada em plena zona de pro-tecção especial da Reserva Natu-ral do Estuário do Tejo, é cons-tituída pelos 20 mil hectares da Companhia das Lezírias. A
quinta integra-se no normal funcionamento das acti-
vidades agrícolas, pe-cuárias e fl orestais da Companhia, e permi-te às crianças partici-
par no tratamento dos animais, na plantação de
hortas, aprender a origem e conservação dos alimentos, en-tre outras actividades.Visitas por marcaçãoMonte Braço de Prata, Catapereiro,BenaventeT. 263 650 600 T.961 523 119www.cl.pt
Coudelaria Lima MonteiroEstágio de equitaçãoCriação de cavalos Lusitanos, pu-ro sangue inglês e anglo-lusos. Organiza passeios equestres pe-lo campo, clínicas de equitação e equitação para crianças, em pó-neis. Um programa de fi m-de-se-mana equestre (mínimo de 2 pes-soas e um máximo de 6), com alojamento, refeições e estágio de equitação, com 4 horas de aulas por dia, ronda os 180€ por pessoa, em quarto duplo.Aberto todo o anoRua da Fonte 8, AlmeirimT. 917 221 700www.azervada.com
Ecopista Várzea da RainhaPasseios de bicicletaRecentemente inaugurada, li-ga a vila de Óbidos à lagoa, atra-vés do percurso do rio Arnóia. Oito quilómetros imperdíveis pa-ra os amantes da natureza e dos passeios a pé ou de bicicleta. Se não tiver bicicleta, não se preocu-pe, o posto de turismo de Óbidos tem 20 para alugar. O aluguer de meio-dia ronda os 5€ e o de um dia 10€. Rua Direita, Posto de Turismo, ÓbidosT. 262 959 231www.obidos.pt
FunparkKartNo sopé da serra de Aire, o Funpa-rk é um espaço único que oferece um leque de actividades em que se conjuga a emoção da velocida-de através dos karts e as mais di-
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GUIAS DE LAZER
115OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
versas actividades ao ar livre como escalada, slide, rappel e paintball. A pista de kart tem um períme-tro de 1180 metros e uma largu-ra de 10. O aluguer de um kart de 270 c. c. por 30 minutos custa cer-ca de 28€.Aberto das 10:00 às 19:00Encerra à segunda-feiraBoleiros, OurémT. 249 521 030www.funpark.pt
Kartódromo EuroindyKartInaugurado em 1993, tem uma pista de 910 metros e organi-za as «24 horas da Batalha». O aluguer de um kart de 2 lugares, por 15 minutos, ronda os 17,50€.Fim-de-semana e feriados das 10:00 às 20:00; de terça a sexta das 10:00 às 19:00; segunda-feira só por marcaçãoCentro de Lazer e Diversão, Canoeira, BatalhaT. 244769450www.euroindy.com
KIRO - Kartódromo Internacional da Região do OesteKartImplantado numa área total de 8 hectares, tem uma pista com 1225 metros de perímetro e oi-to a dez metros de largura. Além de disponibilizar o aluguer da pista, possibilita ainda a arreca-dação de karts próprios. Quinze minutos de aluguer de um kart de 100 c.c., custa cerca de 12€.Aberto todo o ano, das 10:00 às
13:00 e das 14:00 às 19:00Quinta do Falcão, Vale Covo, BombarralT. 262 609 330www.kiro-karting.com
Mata Nacional dos Sete MontesCircuito de manutenção
É o principal parque da ci-dade de Tomar, com cer-
ca de 39 hectares que se estendem ao longo das muralhas do cas-telo. Aqui pode obser-
var um jardim de buxo francês e a mata de ciprestes,
oliveiras centenárias, pinheiros bravos e mansos e carvalhos. É daqui que parte o cortejo da Festa dos Tabuleiros.Inverno: das 9:00 às 17:00 / Verão: das 9:00 às 18:00Tomar
Parque Cinegético de Óbidos Fauna e fl oraLocaliza-se na encosta oeste da Vila, com vista para a Várzea da Rainha, fazendo a ligação pedonal entre a Igreja de São João de Mocharro, a Porta da Talhada e o Postigo do Jogo da Bola. Aqui pode observar gamos e, em determinadas altu-ras do ano, raposas, javalis, per-dizes e patos bravos, espécies ca-racterísticas deste habitat.Encosa Oeste de ÓbidosT. 262 959 231www.obidos.pt
Pia do Urso Ecoparque sensorialConsiste num parque temático, adaptado a invisuais, acompa-nhado de um percurso pedestre composto por diversas estações interactivas e lúdicas. Ao longo do percurso podem observar-se as formações geológicas - as cha-madas «pias» - onde, antigamen-te, os ursos bebiam água. Um óp-timo local para um passeio onde pode desfrutar da paisagem e da calma envolvente. Portela das Cruzes, São Mamede, BatalhaT. 244 704 470http://piadourso.com.sapo.pt
Praia D`El Rey Marriott Golf & Beach ResortGolfeUm campo premiado, com vis-ta para a costa atlântica e com alguns buracos sobre a falésia. Desenhado pelo arquitecto ame-
ricano Cabell B. Robinson, pro-porciona um excelente teste, quer para o golfi sta com handicap alto quer para o jogador muito experiente.
Campo de 18 buracos de «campeonato», par 72.
Aberto todos os diasVale de Janelas, ÓbidosT. 262 905 100www.marriottpraiadelrey.com/golf.cfm
Ribagolfe I e IIGolfeO Ribagolfe I é praticamente plano, com os fairways implan-tados no meio de sobreiros e pi-
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
116OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
nheiros, estando direccionado tanto para profi ssionais como para amadores. O Ribagolfe II, com uma área um pouco menor é mais indicado para amado-res. As principais difi culdades são os sobreiros que circundam os fairways e os bunkers estra-tegicamente colocados a pro-teger os greens. O green-fee aos fi ns-de-semana e feriados ron-da os 65€ para 18 buracos e os 45€ para 9. Aberto todo o ano, das 8:00 às 19:00Herdade da Vargem Fresca Estrada Nacional 119 - Km 93, Porto Alto, BenaventeT. 263 930040www.ribagolfe.pt
Santo Estêvão GolfeGolfeUm desafi o de 18 buracos para os praticantes de qualquer nível. Es-tende-se por 72 hectares de terre-
no com ondulação natural e suave. Desenhado por
Donald Steel, tem um magnífi co en-quadramento na-tural e um am-
biente campestre proporcionado pelos
sobreiros que ladeiam os greens. Aos fi ns-de-sema-
na e feriados, 18 buracos rondam os 60€.Aberto todo o ano, das 8:00 às 19:00Empreendimento Vila Nova de Santo Estevão, BenaventeT. 263 949 492www.vnsantoestevao.com
NATUREZA & AMBIENTE
Percorra os trilhos dos dinossáurios, explore grutas e descubra a fauna e fl ora únicas nesta região
Grutas ParqueEspeleologiaPor entre rochas, grutas, plantas, animais e lagos, tudo se pode encontrar nestes 38.900 hectares divididos pelos concelhos de Porto de Mós, Alco-baça, Alcanena, Rio Maior, Santa-rém, Torres Novas e Ourém. A na-tureza do solo do maciço calcário é propícia à existência de forma-ções cársicas raras como algares, poldjes, campos de lapiaz ou va-les. O parque contém ainda vários rios subterrâneos que originam galerias e pequenas grutas. Além de explorar as grutas, pode ainda passear de burro ou observar o fa-brico de mantas e tapetes por pro-cessos artesanais.Estrada das Grutas de Santo AntónioAlvados, Porto de MósT. 249841034
Parque Ambiental de Santa MargaridaFauna e fl oraUm espaço com cerca de 6 hec-tares onde decorrem aulas que promovem a descoberta e sensi-bilização ambiental. Inclui um la-boratório e percurso de descober-ta, ideal para crianças.Outras das actividades do parque são a descoberta de aromas e sa-
bores, conhecer árvores e arbustos e jogos tradicionais e ambientais. Todas as actividades requerem marcação prévia.Aberto todos os dias, das 8:30
às 20:00ConstânciaT. 249 736 929
Parque Rural TamborGolfe rústico
Um parque com vista para a serra de Montejunto, onde é pos-sível desfrutar do verde da paisa-gem ou praticar actividades como golfe rústico, tiro ao arco e jogos tradicionais. Neste espaço agríco-la existe ainda um divertido labi-rinto - um conjunto de percursos intrincados, com intenção de des-nortear quem os percorre.Encerra à segundaVerão: das 9:00 às 18:00 / Inverno: das 10:00 às 16:30Rua do Tambor, Vale do Brejo, Aveiras de CimaT. 263 478 178 / 912 500 995www.parqueruraltambor.com
Pedreira do Galinha DinossáuriosSituado em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios é um importante registo fóssil do período Jurássico. Na laje calcária, onde as pegadas de dinossáurios se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos. O bilhete de adulto cus-ta 2€.Terça a domingo, das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 19:00
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
117OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Fim-de-semana das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 20:00Estrada de Fátima, Ourém T. 249 530 160www.pegadasdedinossaurios.org
Reserva de Burros Passeios de burroSituada em pleno Parque Na-tural das Serras de Aire e Can-deeiros, tem como objectivo a reprodução e valorização de animais da espécie asinina. Or-ganiza passeios, ao longo de tri-lhos serranos, e programas para todas as idades. Requer marca-ção.Estrada das Grutas de Santo António Pedras do Altar, Porto de MósT. 249 841 166 / 966 229 408www.reserva-de-burros.com
Salinas de Rio MaiorExploração mineiraVenha conhecer o engenho po-pular que, ao longo dos sécu-los, desenvolveu técnicas pa-ra explorar os fi lões de salgema das Marinhas de Sal. Rodeadas de arvoredo e terras de cultivo, as salinas apresentam-se como uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, on-de se destacam os tanques que a partir da Primavera se enchem de água salgada e dão origem a verdadeiras pirâmides de sal.Rua Dr. Augusto César Silva FerreiraBairro do Matão, Rio MaiorT. 243 999 480
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Descubra os segredos que se escondem no interior da terra ou explore estrelas e planetas em modernos observatórios astronómicos
Algar do PenaEspeleologiaEste Centro de Interpretação Subterrânea é um dos melho-res locais para compreender os segredos das grutas. A gruta do Algar do Pena foi descoberta em 1983, durante uma operação de extracção de pedra, e é com-posta por um poço vertical de 35 metros (algar) que conduz a uma sala gigantesca de 105 mil metros cúbicos. O centro pre-tende explicar os processo de formação das grutas, dos me-canismos de circulação sub-terrânea das águas e dos perigos a que este am-biente está sujeito. A visita inclui também um percurso pedestre ao longo da gruta.Encerra à segundaVisitas sujeitas a marcação na Ecoteca das Serras de Aire e CandeeirosLugar Vale do Mar, AlcanedeT. 243 400 630
Centro Ciência Viva de ConstânciaAstronomiaUm parque temático de astro-nomia onde se promove a parti-cipação em actividades relacio-nadas com esta e outras áreas
científi cas. Os equipamentos, instalados ao ar livre, permi-tem usufruir da natureza envol-vente. Explore o sistema solar e o globo terrestre sem sair de Constância.Terça a sexta, das 10:00 às 18:00; sábado das 15:00 às 19:00; domingo e feriados das 15:00 às 20:00; quinta, sexta e sábado reabre das 21:00 às 23:00.Parque de Astronomia, ConstânciaT. 249 739 066http://constancia.cienciaviva.pt/home
Centro Ciência Viva da FlorestaCiência vivaUm equipamento moderno com laboratório, mediateca e exposi-ções permanentes onde se expli-
ca, por exemplo, o papel da fl oresta na manu-
tenção do equilíbrio ecológico, ou o ci-clo da água e a sua relação com a pro-
tecção do solo. O bi-lhete de adulto ronda
os 3€ e o de criança os 2€.Terça a sexta, das 10:00 às 18:00; sábado, domingo e feriados, das 11:00 às 19:00Moitas, Proença-a-NovaT. 274 670 220www.fl oresta.cienciaviva.pt
SAÚDE & BEM ESTAR
Termas e Spas de mãos dadas com um único objectivo: deixá-lo em forma, de corpo e mente
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
116OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
nheiros, estando direccionado tanto para profi ssionais como para amadores. O Ribagolfe II, com uma área um pouco menor é mais indicado para amado-res. As principais difi culdades são os sobreiros que circundam os fairways e os bunkers estra-tegicamente colocados a pro-teger os greens. O green-fee aos fi ns-de-semana e feriados ron-da os 65€ para 18 buracos e os 45€ para 9. Aberto todo o ano, das 8:00 às 19:00Herdade da Vargem Fresca Estrada Nacional 119 - Km 93, Porto Alto, BenaventeT. 263 930040www.ribagolfe.pt
Santo Estêvão GolfeGolfeUm desafi o de 18 buracos para os praticantes de qualquer nível. Es-tende-se por 72 hectares de terre-
no com ondulação natural e suave. Desenhado por
Donald Steel, tem um magnífi co en-quadramento na-tural e um am-
biente campestre proporcionado pelos
sobreiros que ladeiam os greens. Aos fi ns-de-sema-
na e feriados, 18 buracos rondam os 60€.Aberto todo o ano, das 8:00 às 19:00Empreendimento Vila Nova de Santo Estevão, BenaventeT. 263 949 492www.vnsantoestevao.com
NATUREZA & AMBIENTE
Percorra os trilhos dos dinossáurios, explore grutas e descubra a fauna e fl ora únicas nesta região
Grutas ParqueEspeleologiaPor entre rochas, grutas, plantas, animais e lagos, tudo se pode encontrar nestes 38.900 hectares divididos pelos concelhos de Porto de Mós, Alco-baça, Alcanena, Rio Maior, Santa-rém, Torres Novas e Ourém. A na-tureza do solo do maciço calcário é propícia à existência de forma-ções cársicas raras como algares, poldjes, campos de lapiaz ou va-les. O parque contém ainda vários rios subterrâneos que originam galerias e pequenas grutas. Além de explorar as grutas, pode ainda passear de burro ou observar o fa-brico de mantas e tapetes por pro-cessos artesanais.Estrada das Grutas de Santo AntónioAlvados, Porto de MósT. 249841034
Parque Ambiental de Santa MargaridaFauna e fl oraUm espaço com cerca de 6 hec-tares onde decorrem aulas que promovem a descoberta e sensi-bilização ambiental. Inclui um la-boratório e percurso de descober-ta, ideal para crianças.Outras das actividades do parque são a descoberta de aromas e sa-
bores, conhecer árvores e arbustos e jogos tradicionais e ambientais. Todas as actividades requerem marcação prévia.Aberto todos os dias, das 8:30
às 20:00ConstânciaT. 249 736 929
Parque Rural TamborGolfe rústico
Um parque com vista para a serra de Montejunto, onde é pos-sível desfrutar do verde da paisa-gem ou praticar actividades como golfe rústico, tiro ao arco e jogos tradicionais. Neste espaço agríco-la existe ainda um divertido labi-rinto - um conjunto de percursos intrincados, com intenção de des-nortear quem os percorre.Encerra à segundaVerão: das 9:00 às 18:00 / Inverno: das 10:00 às 16:30Rua do Tambor, Vale do Brejo, Aveiras de CimaT. 263 478 178 / 912 500 995www.parqueruraltambor.com
Pedreira do Galinha DinossáuriosSituado em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios é um importante registo fóssil do período Jurássico. Na laje calcária, onde as pegadas de dinossáurios se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos. O bilhete de adulto cus-ta 2€.Terça a domingo, das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 19:00
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GUIAS DE LAZER
117OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Fim-de-semana das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 20:00Estrada de Fátima, Ourém T. 249 530 160www.pegadasdedinossaurios.org
Reserva de Burros Passeios de burroSituada em pleno Parque Na-tural das Serras de Aire e Can-deeiros, tem como objectivo a reprodução e valorização de animais da espécie asinina. Or-ganiza passeios, ao longo de tri-lhos serranos, e programas para todas as idades. Requer marca-ção.Estrada das Grutas de Santo António Pedras do Altar, Porto de MósT. 249 841 166 / 966 229 408www.reserva-de-burros.com
Salinas de Rio MaiorExploração mineiraVenha conhecer o engenho po-pular que, ao longo dos sécu-los, desenvolveu técnicas pa-ra explorar os fi lões de salgema das Marinhas de Sal. Rodeadas de arvoredo e terras de cultivo, as salinas apresentam-se como uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, on-de se destacam os tanques que a partir da Primavera se enchem de água salgada e dão origem a verdadeiras pirâmides de sal.Rua Dr. Augusto César Silva FerreiraBairro do Matão, Rio MaiorT. 243 999 480
CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Descubra os segredos que se escondem no interior da terra ou explore estrelas e planetas em modernos observatórios astronómicos
Algar do PenaEspeleologiaEste Centro de Interpretação Subterrânea é um dos melho-res locais para compreender os segredos das grutas. A gruta do Algar do Pena foi descoberta em 1983, durante uma operação de extracção de pedra, e é com-posta por um poço vertical de 35 metros (algar) que conduz a uma sala gigantesca de 105 mil metros cúbicos. O centro pre-tende explicar os processo de formação das grutas, dos me-canismos de circulação sub-terrânea das águas e dos perigos a que este am-biente está sujeito. A visita inclui também um percurso pedestre ao longo da gruta.Encerra à segundaVisitas sujeitas a marcação na Ecoteca das Serras de Aire e CandeeirosLugar Vale do Mar, AlcanedeT. 243 400 630
Centro Ciência Viva de ConstânciaAstronomiaUm parque temático de astro-nomia onde se promove a parti-cipação em actividades relacio-nadas com esta e outras áreas
científi cas. Os equipamentos, instalados ao ar livre, permi-tem usufruir da natureza envol-vente. Explore o sistema solar e o globo terrestre sem sair de Constância.Terça a sexta, das 10:00 às 18:00; sábado das 15:00 às 19:00; domingo e feriados das 15:00 às 20:00; quinta, sexta e sábado reabre das 21:00 às 23:00.Parque de Astronomia, ConstânciaT. 249 739 066http://constancia.cienciaviva.pt/home
Centro Ciência Viva da FlorestaCiência vivaUm equipamento moderno com laboratório, mediateca e exposi-ções permanentes onde se expli-
ca, por exemplo, o papel da fl oresta na manu-
tenção do equilíbrio ecológico, ou o ci-clo da água e a sua relação com a pro-
tecção do solo. O bi-lhete de adulto ronda
os 3€ e o de criança os 2€.Terça a sexta, das 10:00 às 18:00; sábado, domingo e feriados, das 11:00 às 19:00Moitas, Proença-a-NovaT. 274 670 220www.fl oresta.cienciaviva.pt
SAÚDE & BEM ESTAR
Termas e Spas de mãos dadas com um único objectivo: deixá-lo em forma, de corpo e mente
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118OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Spas
Dom Spa Wellness CenterShiatsuIntegrado no Dom Gonçalo Ho-tel & Spa, é um espaço mo-derno com programas que vão desde o banho turco ao duche tropical, sem esquecer os trata-mentos naturais, os tradicionais jacuzzi e piscina interior clima-tizada ou os tratamentos de ins-piração oriental como o shiatsu
– sessenta minutos des-ta massagem de re-
laxamento, que harmoniza os fl uxos e ener-gia, custam
cerca de 65€.Rua Jacinta
Marto, 100, Aljustrel, Fátima
T. 249 539 330www.hoteldg.com
Hotel SPA Cristal Vieira PraiaBanho de argilaMesmo à beira da praia, este spa alia as mais modernas técni-cas a um tratamento profi ssio-nal. Equipado com piscina cober-ta aquecida, saunas de calor e de infravermelhos, banho turco, ba-nhos de argila, hidromassagem, sala de massagens, ginásio, banho escocês, solário e sala de ocupação para crianças. Um banho de argila custa cerca de 35€.Diariamente, das 10:00 às 21:00 Praia da VieiraT:244 699 060www.hoteiscristal.pt
Puro SpaCabine de fl utuaçãoIntegrado no Hotel Lusitano, é um espaço reservado ao corpo e mente com três salas onde se in-cluem tratamentos como o du-che vichy, fi tness, sauna, jacuzzi e banho turco. Possui ainda pis-cina interior e uma sala de relaxa-mento onde pode bebericar um chá antes ou depois de uma mas-sagem. Mas a estrela da casa é a cabine de fl utuação, uma novida-de em Portugal, que dá uma ver-dadeira e profundas sensação de relaxamento.Terça a domingo, das 10:00 às 18:30Rua Gil Vicente 4, GolegãT. 249 979 170www.hotellusitano.com
Spa & BeyondTalassoterapiaIntegrado no Your Hotel & Spa (antigo Hotel Termas da Pieda-de), este spa, a meio caminho en-tre a Nazaré e Alcobaça, é um ver-dadeiro templo de dedicação ao corpo. Os seus servi-ços têm como objecti-vo o bem-estar e vão da talassoterapia ao massagismo. O pa-ckage Anti-Age que inclui um Hidratan-te Mineral Face e uma massagem corporal, de 60 minutos, Devotion Massage, ron-da os 90€.Rua Manuel Rodrigues Serrazina, Fervença, AlcobaçaT. 262 505 370www.yourhotelspa.com
Termas
Ladeira de EnvendosEstância termalSituadas entre Abrantes e Castelo Branco, as Termas da Ladeira de Envendos oferecem um conjun-to de práticas termais, com efeitos terapêuticos reconhecidos. As su-as águas termais hipossalinas es-tão indicadas para o tratamento de doenças de diversas áreas co-mo afecções das vias respiratórias, reumáticas e músculo esqueléti-cas, ou doenças de pele.Época termal: de Maio a Outubro Ladeira, MaçãoT. 274 855 139www.termasdeportugal.pt
Termas do VimeiroComplexo termalSituadas junto ao rio Alcabrichel, a sua história remonta ao século XIX, quando foram descobertos os poderes minero-medicinais das suas águas, especialmente indica-
das no tratamento de afec-ções crónicas dos rins
e bexiga e certos ti-pos de dermato-ses. Entre os trata-mentos acessíveis no balneário ter-
mal encontram-se o duche vichy, o duche
escocês e aerossóis.Época termal: de Maio a Outubro Praia do Porto NovoMaceira, Torres VedrasT. 261 984 484www.termasvimeiro.com
PARTICIPAR
MAIS DE 100 EVENTOS QUE CELEBRAM AS FORTES TRADIÇÕES DA REGIÃO
FEVEREIRO 120
MARÇO 120
ABRIL 121
MAIO 122
JUNHO 124
JULHO 125
AGOSTO 127
SETEMBRO 128
OUTUBRO 130
NOVEMBRO 132
DEZEMBRO 132
EXPERIMENTAR
GUIAS DE LAZER
118OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Spas
Dom Spa Wellness CenterShiatsuIntegrado no Dom Gonçalo Ho-tel & Spa, é um espaço mo-derno com programas que vão desde o banho turco ao duche tropical, sem esquecer os trata-mentos naturais, os tradicionais jacuzzi e piscina interior clima-tizada ou os tratamentos de ins-piração oriental como o shiatsu
– sessenta minutos des-ta massagem de re-
laxamento, que harmoniza os fl uxos e ener-gia, custam
cerca de 65€.Rua Jacinta
Marto, 100, Aljustrel, Fátima
T. 249 539 330www.hoteldg.com
Hotel SPA Cristal Vieira PraiaBanho de argilaMesmo à beira da praia, este spa alia as mais modernas técni-cas a um tratamento profi ssio-nal. Equipado com piscina cober-ta aquecida, saunas de calor e de infravermelhos, banho turco, ba-nhos de argila, hidromassagem, sala de massagens, ginásio, banho escocês, solário e sala de ocupação para crianças. Um banho de argila custa cerca de 35€.Diariamente, das 10:00 às 21:00 Praia da VieiraT:244 699 060www.hoteiscristal.pt
Puro SpaCabine de fl utuaçãoIntegrado no Hotel Lusitano, é um espaço reservado ao corpo e mente com três salas onde se in-cluem tratamentos como o du-che vichy, fi tness, sauna, jacuzzi e banho turco. Possui ainda pis-cina interior e uma sala de relaxa-mento onde pode bebericar um chá antes ou depois de uma mas-sagem. Mas a estrela da casa é a cabine de fl utuação, uma novida-de em Portugal, que dá uma ver-dadeira e profundas sensação de relaxamento.Terça a domingo, das 10:00 às 18:30Rua Gil Vicente 4, GolegãT. 249 979 170www.hotellusitano.com
Spa & BeyondTalassoterapiaIntegrado no Your Hotel & Spa (antigo Hotel Termas da Pieda-de), este spa, a meio caminho en-tre a Nazaré e Alcobaça, é um ver-dadeiro templo de dedicação ao corpo. Os seus servi-ços têm como objecti-vo o bem-estar e vão da talassoterapia ao massagismo. O pa-ckage Anti-Age que inclui um Hidratan-te Mineral Face e uma massagem corporal, de 60 minutos, Devotion Massage, ron-da os 90€.Rua Manuel Rodrigues Serrazina, Fervença, AlcobaçaT. 262 505 370www.yourhotelspa.com
Termas
Ladeira de EnvendosEstância termalSituadas entre Abrantes e Castelo Branco, as Termas da Ladeira de Envendos oferecem um conjun-to de práticas termais, com efeitos terapêuticos reconhecidos. As su-as águas termais hipossalinas es-tão indicadas para o tratamento de doenças de diversas áreas co-mo afecções das vias respiratórias, reumáticas e músculo esqueléti-cas, ou doenças de pele.Época termal: de Maio a Outubro Ladeira, MaçãoT. 274 855 139www.termasdeportugal.pt
Termas do VimeiroComplexo termalSituadas junto ao rio Alcabrichel, a sua história remonta ao século XIX, quando foram descobertos os poderes minero-medicinais das suas águas, especialmente indica-
das no tratamento de afec-ções crónicas dos rins
e bexiga e certos ti-pos de dermato-ses. Entre os trata-mentos acessíveis no balneário ter-
mal encontram-se o duche vichy, o duche
escocês e aerossóis.Época termal: de Maio a Outubro Praia do Porto NovoMaceira, Torres VedrasT. 261 984 484www.termasvimeiro.com
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MAIS DE 100 EVENTOS QUE CELEBRAM AS FORTES TRADIÇÕES DA REGIÃO
FEVEREIRO 120
MARÇO 120
ABRIL 121
MAIO 122
JUNHO 124
JULHO 125
AGOSTO 127
SETEMBRO 128
OUTUBRO 130
NOVEMBRO 132
DEZEMBRO 132
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
120OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FEVEREIRO
Carnaval de Torres VedrasO auto-intitulado «Carnaval mais português de Portugal» junta milhares de fi gurantes nas ruas com corsos de carros alegóricos, matrafonas (ho-mens vestidos de mulher) e cabe-çudos.CarnavalRuas de Torres Vedraswww.carnavaldetorres.com
Exporegião - Feira das Actividades EconómicasUm certame que reúne o tecido empresarial da região com ex-positores de todos os sectores da actividade económica e uma mostra de doçaria regional.Fevereiro e MarçoExpoeste, Caldas da Rainhawww.expoeste.com
Feira de São Matias / Festival Gastronómico Sabores do RioAlém das tradicionais tendas de artesanato e quinquilharia, há um festival de gastronomia nos restaurantes do concelho on-de é possível degustar alguns dos pratos mais emblemáticos da gastronomia da região como o peixe do rio frito, a açorda de sável e o entrecosto com migas.Final de FevereiroInício de MarçoTecnopoloVale do Tejowww.cm-abrantes.pt
Feira do ToiroDurante três dias, Santarém é lo-cal de encontro privilegiado de criadores de toiros e cavalos dan-do aos visitantes oportunidade para ver inúmeros expositores e
espectáculos consagrados a estes temas.
Meados de FevereiroCentro Nacional de Exposições, Santarém
www.cnema.pt
Festival da LampreiaUma iniciativa que celebra uma tradição gastronómica da zo-na e junta alguns restaurantes do concelho em redor de uma ementa cheia de receitas varia-das sempre à base deste ciclós-tomo.Fevereiro a AbrilMaçãowww.cm-santarem.pt
Festival Internacional do ChocolatePara profi ssionais e amantes do chocolate, esta mostra inclui um Concurso Internacional de Receitas de Chocolate, o Con-curso de Chocolatier Português do Ano e o Concurso de Mon-tras de Chocolate. É ainda pos-sível ver a exposição de escultu-ras de chocolate espalhadas pela cerca do castelo e, claro, provar muito choco-late. Alguns restau-rantes locais asso-ciam-se ao evento, d i sponib i l i zando ementas especiais on-
de o ingrediente privilegiado é, claro, o chocolate.Meados de FevereiroVila de Óbidoswww.cm-obidos.pt Mostra de LampreiaOs restaurantes de Tomar apro-veitam a época da lampreia (en-tre Janeiro e Abril) para divulgar uma das tradições gastronómi-cas da zona com ementas espe-ciais.Fevereiro e MarçoRestaurantes aderentes, Tomarwww.cm-tomar.pt
Romaria e Feira de São BrásRanchos folclóricos, grupos et-nográfi cos e clubes recreativos locais ajudam a recriar e animar o ambiente medieval desta feira. A população participa como repre-sentante do Povo e comercializa pão, fruta e outros víveres. A ro-maria passa por vários locais sen-do o ponto alto as demonstrações do tradicional jogo do pau, no Largo da Igreja.Início de FevereiroLargo da Igreja, Bombarralwww.cm-bombarral.pt
MARÇO
Feira das TasquinhasFeira gastronómica que di-
vulga os pratos típicos e a doçaria regional. Além das tasquinhas tipicamente decora-das com motivos cam-
pestres, existe um pro-
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
121OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
grama de animação cultural com música folclórica e danças.Início de MarçoPavilhão Multiusos, Rio Maiorwww.cm-rio-maior.pt
Festival do MagustoDurante quatro dias, os restau-rantes aderentes dedicam parte da ementa à confecção de pratos com magusto, acompanhado por va-riadas iguarias regionais como o bacalhau assado ou os cho-cos grelhados.Final de Fevereiro/Início de MarçoRestaurantes aderenteswww.cm-santarem.pt
Feira MísticaNesta feira dedicada ao esotéri-co há concursos de desenho cor-poral, palestras, exposições de ar-te, animação com encantadores de serpentes, cuspidores de fogo e dança do ventre e, claro, as tradi-cionais consultas de tarot, quiro-mancia e búzios.Início de MarçoExpotorres, Torres Vedraswww.feiramistica.blogspot.com
Mês da EnguiaA gastronomia é o pretexto para um mês de animação com expo-sições, eventos desportivos, espec-táculos de folclore e petiscos tradi-cionais. Os restaurantes aderentes dedicam a ementa à enguia com receitas para todos os gostos.MarçoVários locais e restaurantes aderentes, Salvaterra de Magoswww.mesdaengia.com
Mês do Sável e da LampreiaAçorda de sável e arroz de lam-preia são algumas das iguarias típicas que se podem provar du-rante um mês nos restaurantes aderentes de Vila Nova da Bar-quinha. Depois de apreciar a co-mida tradicional pode ir dar um passeio de barco ao Castelo de Almourol, já que tradicional-
mente cada dose dá di-reito a um bilhete.
Fevereiro, Março ou AbrilRestaurantes aderentes, Vila
Nova da Barquinha
www.cm-vnbarquinha.pt
ABRIL
Ávinho - Festa do Vinho e das AdegasDivulgar e promover o vinho que se faz no concelho é o ob-jectivo desta iniciativa que con-ta com a participação de vários produtores que abrem as portas das suas adegas ao público, per-mitindo o convívio com os visi-tantes. Animação de rua, espec-táculos de música e um desfi le etnográfi co completam o pro-grama.Meados de AbrilAveiras de CimaAzambujawww.cm-azambuja.pt
Festa do VinhoTasquinhas com vinho da re-gião, petiscos e diversos expo-
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
120OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
FEVEREIRO
Carnaval de Torres VedrasO auto-intitulado «Carnaval mais português de Portugal» junta milhares de fi gurantes nas ruas com corsos de carros alegóricos, matrafonas (ho-mens vestidos de mulher) e cabe-çudos.CarnavalRuas de Torres Vedraswww.carnavaldetorres.com
Exporegião - Feira das Actividades EconómicasUm certame que reúne o tecido empresarial da região com ex-positores de todos os sectores da actividade económica e uma mostra de doçaria regional.Fevereiro e MarçoExpoeste, Caldas da Rainhawww.expoeste.com
Feira de São Matias / Festival Gastronómico Sabores do RioAlém das tradicionais tendas de artesanato e quinquilharia, há um festival de gastronomia nos restaurantes do concelho on-de é possível degustar alguns dos pratos mais emblemáticos da gastronomia da região como o peixe do rio frito, a açorda de sável e o entrecosto com migas.Final de FevereiroInício de MarçoTecnopoloVale do Tejowww.cm-abrantes.pt
Feira do ToiroDurante três dias, Santarém é lo-cal de encontro privilegiado de criadores de toiros e cavalos dan-do aos visitantes oportunidade para ver inúmeros expositores e
espectáculos consagrados a estes temas.
Meados de FevereiroCentro Nacional de Exposições, Santarém
www.cnema.pt
Festival da LampreiaUma iniciativa que celebra uma tradição gastronómica da zo-na e junta alguns restaurantes do concelho em redor de uma ementa cheia de receitas varia-das sempre à base deste ciclós-tomo.Fevereiro a AbrilMaçãowww.cm-santarem.pt
Festival Internacional do ChocolatePara profi ssionais e amantes do chocolate, esta mostra inclui um Concurso Internacional de Receitas de Chocolate, o Con-curso de Chocolatier Português do Ano e o Concurso de Mon-tras de Chocolate. É ainda pos-sível ver a exposição de escultu-ras de chocolate espalhadas pela cerca do castelo e, claro, provar muito choco-late. Alguns restau-rantes locais asso-ciam-se ao evento, d i sponib i l i zando ementas especiais on-
de o ingrediente privilegiado é, claro, o chocolate.Meados de FevereiroVila de Óbidoswww.cm-obidos.pt Mostra de LampreiaOs restaurantes de Tomar apro-veitam a época da lampreia (en-tre Janeiro e Abril) para divulgar uma das tradições gastronómi-cas da zona com ementas espe-ciais.Fevereiro e MarçoRestaurantes aderentes, Tomarwww.cm-tomar.pt
Romaria e Feira de São BrásRanchos folclóricos, grupos et-nográfi cos e clubes recreativos locais ajudam a recriar e animar o ambiente medieval desta feira. A população participa como repre-sentante do Povo e comercializa pão, fruta e outros víveres. A ro-maria passa por vários locais sen-do o ponto alto as demonstrações do tradicional jogo do pau, no Largo da Igreja.Início de FevereiroLargo da Igreja, Bombarralwww.cm-bombarral.pt
MARÇO
Feira das TasquinhasFeira gastronómica que di-
vulga os pratos típicos e a doçaria regional. Além das tasquinhas tipicamente decora-das com motivos cam-
pestres, existe um pro-
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121OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
grama de animação cultural com música folclórica e danças.Início de MarçoPavilhão Multiusos, Rio Maiorwww.cm-rio-maior.pt
Festival do MagustoDurante quatro dias, os restau-rantes aderentes dedicam parte da ementa à confecção de pratos com magusto, acompanhado por va-riadas iguarias regionais como o bacalhau assado ou os cho-cos grelhados.Final de Fevereiro/Início de MarçoRestaurantes aderenteswww.cm-santarem.pt
Feira MísticaNesta feira dedicada ao esotéri-co há concursos de desenho cor-poral, palestras, exposições de ar-te, animação com encantadores de serpentes, cuspidores de fogo e dança do ventre e, claro, as tradi-cionais consultas de tarot, quiro-mancia e búzios.Início de MarçoExpotorres, Torres Vedraswww.feiramistica.blogspot.com
Mês da EnguiaA gastronomia é o pretexto para um mês de animação com expo-sições, eventos desportivos, espec-táculos de folclore e petiscos tradi-cionais. Os restaurantes aderentes dedicam a ementa à enguia com receitas para todos os gostos.MarçoVários locais e restaurantes aderentes, Salvaterra de Magoswww.mesdaengia.com
Mês do Sável e da LampreiaAçorda de sável e arroz de lam-preia são algumas das iguarias típicas que se podem provar du-rante um mês nos restaurantes aderentes de Vila Nova da Bar-quinha. Depois de apreciar a co-mida tradicional pode ir dar um passeio de barco ao Castelo de Almourol, já que tradicional-
mente cada dose dá di-reito a um bilhete.
Fevereiro, Março ou AbrilRestaurantes aderentes, Vila
Nova da Barquinha
www.cm-vnbarquinha.pt
ABRIL
Ávinho - Festa do Vinho e das AdegasDivulgar e promover o vinho que se faz no concelho é o ob-jectivo desta iniciativa que con-ta com a participação de vários produtores que abrem as portas das suas adegas ao público, per-mitindo o convívio com os visi-tantes. Animação de rua, espec-táculos de música e um desfi le etnográfi co completam o pro-grama.Meados de AbrilAveiras de CimaAzambujawww.cm-azambuja.pt
Festa do VinhoTasquinhas com vinho da re-gião, petiscos e diversos expo-
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
122OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
sitores animam o concelho do Cartaxo durante uma semana.Final de Abril / Início de MaioPavilhão Municipal de Exposições, Cartaxowww.cm-cartaxo.pt
Festival das SopasMuitas sopas e petiscos tradicio-nais bem acompanhados por fol-clore e música tradicional portu-guesa.Meados de AbrilAdega Cooperativa da Labrugeira, Alenquer www.cm-alenquer.pt
Festival de Jazz de Valado dos FradesUm dos mais conceituados festi-vais de jazz do país junta, duran-te uma semana, nomes interna-cionais consagrados com a nata jazzística nacional. Meados de AbrilBiblioteca de Instrução e Recreio, Valado dos Fradeswww.jazzvalado.net
Festival Gastronómico do CabritoOportunidade para degustar pra-
tos tradicionais confec-cionados com ca-
brito da serra d’Aire nos res-taurantes ade-rentes do con-
celho de Torres Novas.
Início de AbrilRestaurantes aderentesTorres Novaswww.cm-torresnovas.pt
Festival Internacional de FolcloreDurante quatro dias, Almeirim conver-te-se em capital internacional do folclore com es-pectáculos de ran-chos de todo o mun-do (evento bienal).Final de AbrilAlmeirimhttp://festfolclorebenfi caribatejo.blogspot.com
Semana Santa de ÓbidosAs celebrações pascais ganham um cariz especial no cenário das ruas antigas da vila-museu de Óbidos. A tradição remonta à dé-cada de 60, quando se começou a fazer a recriação histórica com o Auto do Descimento da Cruz. Des-taque ainda para a Procissão dos Passos e a Procissão nocturna da Mudança das Imagens, feita à luz de archotes. PáscoaVila de Óbidoswww.cm-obidos.pt
Semana Santa na região de Leiria–FátimaÉ em Ourém e em São Martinho do Porto que as solenidades da Semana Santa evocando a Pai-xão e a Morte de Cristo assumem uma dimensão mais signifi cati-va. Em Ourém faz-se a Via-Sacra ao vivo na Sexta-feira Santa, com mais de uma centena de fi guran-tes. Em São Martinho do Por-to destaca-se a Procissão dos Passos do Senhor, o Descimen-
to da Cruz seguido de Procissão do Enterro, na Sexta-feira San-
ta, e os concertos corais na igreja matriz. Em Fátima as cerimónias são mar-cadas pela refl exão e pe-la oração.
Domingo de Ramos a domingo de Páscoa
Ourém, São Martinho do Porto, Fátimawww.rt-leiriafatima.pt
MAIO
Arte XávegaUm dos mais tradicionais tipos de pesca da Nazaré regressa ao areal da praia durante dois me-ses, numa iniciativa com o objec-tivo de animar o areal e divulgar a cultura marítima local recriando esta arte de pesca ancestral. Maio/JunhoPraia da Nazaré (em frente ao posto de turismo)www.cm-nazare.pt
Celebrações das aparições de FátimaDe Maio a Outubro celebram-se as aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos na Cova da Iria. Os peregrinos vindos de todo o país caminham até ao santuário e há celebrações todos os fi ns-de-semana.12 e 13 de Maio a OutubroSantuário de Fátimawww.santuario-fatima.pt
Cistermúsica - Festival de Música de AlcobaçaDe Maio a Agosto, Alcobaça rece-
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
123OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
be dezenas de concertos de mú-sica erudita de entrada livre com uma programação nacional e in-ternacional fortemente ecléctica.Maio a AgostoCine-teatro de Alcobaçawww.cistermusica.pt
Congresso da Sopa de Tomar Um evento organizado pelos Serviços Municipais de Turismo em colabo-ração com os res-taurantes e produ-tores de vinho do concelho de To-mar. À entrada é distribuído aos par-ticipantes um kit de con-gressista (tigela, copo e colher). Depois é só haver estômago pa-ra provar as inúmeras sopas confeccionadas pelos restauran-tes da região aderentes ao even-to e os vinhos dos produtores regionais.Meados de MaioParque do Mouchão, Tomarwww.cm-tomar.pt
ExpoCaçaUma feira internacional dedica-da à caça com centenas de expo-sitores ligados ao sector.Início de Maio Centro Nacional de Exposições, Santarémwww.expocaça.com
ExpoÉguaExposições, concursos e venda de éguas são o essencial do pro-grama complementado com pro-
vas de equitação, workshops e ex-posições. Meados de MaioLargo Marquês de Pombal, Golegãwww.cm-golega.pt
Feira de Maio da AzambujaNesta feira centenária a atracção principal são as largadas de tou-ros e os desfi les dos campinos
mas também há muita gastro-nomia e animação diversa
todas as noites. A festa termina com fogo-de-artifício.Último fi m-de-
semana de MaioPátio Valverde, picadeiro
e Largo da Feira, Azambujawww.cm-azambuja.pt
Feira de Maio de LeiriaUma feira que remonta ao século XII e onde pode encontrar deze-nas de stands de comércio tradi-cional, barracas de farturas e al-godão doce, carrosséis, salas de jogos e de tiro e outros diverti-mentos.Mês de MaioZona nova da cidade, junto ao rio Liswww.cm-leiria.pt
Feira do Vinho do Ribatejo Feira de Agricultura BiológicaDois certames conjuntos que pro-movem simultaneamente o vinho ribatejano e os produtos agrícolas biológicos da região. Exposições técnicas, concursos, provas de vi-nho, colóquios, artesanato, gas-
tronomia e participação de con-frarias, a par da animação das mostras de cantares, tunas aca-démicas e espectáculos musicais compõem a oferta.Fim de Maio / Início de JunhoRecinto de Exposições de Alpiarçawww.cm-alpiarca.pt
Festa da AscençãoDe tradição inicialmente religio-sa, é hoje o ponto alto das festivi-dades da vila. A largada de touros nas ruas é o ex libris da festa, mas durante toda a semana há anima-ção pela vila e concertos de mú-sica.Maio (40 dias depois da Páscoa)Chamuscawww.cm-chamusca.pt
Festa do Homem do MarNesta festa tradicional que ho-menageia a comunidade piscató-ria da Nazaré o destaque vai pa-ra a procissão a pé pela marginal, com os andores dos santos patro-nos entre a Capela de Nossa dos Afl itos e o Centro Cultural da Na-zaré, e a Procissão no Mar, com as embarcações engalanadas.1.º domingo de MaioPraia da Nazaréwww.cm-nazare.pt
Festas da Cidade / Concurso das Ruas FloridasOs festejos espalham-se pela ci-dade de Abrantes, animando di-versos locais com espectáculos de animação, cinema ao ar livre, concertos e provas desportivas.
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sitores animam o concelho do Cartaxo durante uma semana.Final de Abril / Início de MaioPavilhão Municipal de Exposições, Cartaxowww.cm-cartaxo.pt
Festival das SopasMuitas sopas e petiscos tradicio-nais bem acompanhados por fol-clore e música tradicional portu-guesa.Meados de AbrilAdega Cooperativa da Labrugeira, Alenquer www.cm-alenquer.pt
Festival de Jazz de Valado dos FradesUm dos mais conceituados festi-vais de jazz do país junta, duran-te uma semana, nomes interna-cionais consagrados com a nata jazzística nacional. Meados de AbrilBiblioteca de Instrução e Recreio, Valado dos Fradeswww.jazzvalado.net
Festival Gastronómico do CabritoOportunidade para degustar pra-
tos tradicionais confec-cionados com ca-
brito da serra d’Aire nos res-taurantes ade-rentes do con-
celho de Torres Novas.
Início de AbrilRestaurantes aderentesTorres Novaswww.cm-torresnovas.pt
Festival Internacional de FolcloreDurante quatro dias, Almeirim conver-te-se em capital internacional do folclore com es-pectáculos de ran-chos de todo o mun-do (evento bienal).Final de AbrilAlmeirimhttp://festfolclorebenfi caribatejo.blogspot.com
Semana Santa de ÓbidosAs celebrações pascais ganham um cariz especial no cenário das ruas antigas da vila-museu de Óbidos. A tradição remonta à dé-cada de 60, quando se começou a fazer a recriação histórica com o Auto do Descimento da Cruz. Des-taque ainda para a Procissão dos Passos e a Procissão nocturna da Mudança das Imagens, feita à luz de archotes. PáscoaVila de Óbidoswww.cm-obidos.pt
Semana Santa na região de Leiria–FátimaÉ em Ourém e em São Martinho do Porto que as solenidades da Semana Santa evocando a Pai-xão e a Morte de Cristo assumem uma dimensão mais signifi cati-va. Em Ourém faz-se a Via-Sacra ao vivo na Sexta-feira Santa, com mais de uma centena de fi guran-tes. Em São Martinho do Por-to destaca-se a Procissão dos Passos do Senhor, o Descimen-
to da Cruz seguido de Procissão do Enterro, na Sexta-feira San-
ta, e os concertos corais na igreja matriz. Em Fátima as cerimónias são mar-cadas pela refl exão e pe-la oração.
Domingo de Ramos a domingo de Páscoa
Ourém, São Martinho do Porto, Fátimawww.rt-leiriafatima.pt
MAIO
Arte XávegaUm dos mais tradicionais tipos de pesca da Nazaré regressa ao areal da praia durante dois me-ses, numa iniciativa com o objec-tivo de animar o areal e divulgar a cultura marítima local recriando esta arte de pesca ancestral. Maio/JunhoPraia da Nazaré (em frente ao posto de turismo)www.cm-nazare.pt
Celebrações das aparições de FátimaDe Maio a Outubro celebram-se as aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos na Cova da Iria. Os peregrinos vindos de todo o país caminham até ao santuário e há celebrações todos os fi ns-de-semana.12 e 13 de Maio a OutubroSantuário de Fátimawww.santuario-fatima.pt
Cistermúsica - Festival de Música de AlcobaçaDe Maio a Agosto, Alcobaça rece-
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123OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
be dezenas de concertos de mú-sica erudita de entrada livre com uma programação nacional e in-ternacional fortemente ecléctica.Maio a AgostoCine-teatro de Alcobaçawww.cistermusica.pt
Congresso da Sopa de Tomar Um evento organizado pelos Serviços Municipais de Turismo em colabo-ração com os res-taurantes e produ-tores de vinho do concelho de To-mar. À entrada é distribuído aos par-ticipantes um kit de con-gressista (tigela, copo e colher). Depois é só haver estômago pa-ra provar as inúmeras sopas confeccionadas pelos restauran-tes da região aderentes ao even-to e os vinhos dos produtores regionais.Meados de MaioParque do Mouchão, Tomarwww.cm-tomar.pt
ExpoCaçaUma feira internacional dedica-da à caça com centenas de expo-sitores ligados ao sector.Início de Maio Centro Nacional de Exposições, Santarémwww.expocaça.com
ExpoÉguaExposições, concursos e venda de éguas são o essencial do pro-grama complementado com pro-
vas de equitação, workshops e ex-posições. Meados de MaioLargo Marquês de Pombal, Golegãwww.cm-golega.pt
Feira de Maio da AzambujaNesta feira centenária a atracção principal são as largadas de tou-ros e os desfi les dos campinos
mas também há muita gastro-nomia e animação diversa
todas as noites. A festa termina com fogo-de-artifício.Último fi m-de-
semana de MaioPátio Valverde, picadeiro
e Largo da Feira, Azambujawww.cm-azambuja.pt
Feira de Maio de LeiriaUma feira que remonta ao século XII e onde pode encontrar deze-nas de stands de comércio tradi-cional, barracas de farturas e al-godão doce, carrosséis, salas de jogos e de tiro e outros diverti-mentos.Mês de MaioZona nova da cidade, junto ao rio Liswww.cm-leiria.pt
Feira do Vinho do Ribatejo Feira de Agricultura BiológicaDois certames conjuntos que pro-movem simultaneamente o vinho ribatejano e os produtos agrícolas biológicos da região. Exposições técnicas, concursos, provas de vi-nho, colóquios, artesanato, gas-
tronomia e participação de con-frarias, a par da animação das mostras de cantares, tunas aca-démicas e espectáculos musicais compõem a oferta.Fim de Maio / Início de JunhoRecinto de Exposições de Alpiarçawww.cm-alpiarca.pt
Festa da AscençãoDe tradição inicialmente religio-sa, é hoje o ponto alto das festivi-dades da vila. A largada de touros nas ruas é o ex libris da festa, mas durante toda a semana há anima-ção pela vila e concertos de mú-sica.Maio (40 dias depois da Páscoa)Chamuscawww.cm-chamusca.pt
Festa do Homem do MarNesta festa tradicional que ho-menageia a comunidade piscató-ria da Nazaré o destaque vai pa-ra a procissão a pé pela marginal, com os andores dos santos patro-nos entre a Capela de Nossa dos Afl itos e o Centro Cultural da Na-zaré, e a Procissão no Mar, com as embarcações engalanadas.1.º domingo de MaioPraia da Nazaréwww.cm-nazare.pt
Festas da Cidade / Concurso das Ruas FloridasOs festejos espalham-se pela ci-dade de Abrantes, animando di-versos locais com espectáculos de animação, cinema ao ar livre, concertos e provas desportivas.
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
124OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
O centro da festa é no Largo 1.º de Maio, onde estão as tasqui-nhas de gastronomia e uma fei-ra de artesanato. O concurso de ruas fl oridas é outra tradição que tem lugar nesta altura. Maio ou JunhoLargo 1.º de Maio e outros locais da cidade, Abranteswww.cm-abrantes.pt
Festival de Música de LeiriaUm festival de música erudita e dança contemporânea que ani-ma os concelhos de Leiria, Ba-talha, Porto de Mós, Marinha Grande e Pombal durante al-guns meses.Maio a JulhoVários locaiswww.orfeaoleiria.com
Festival dos Sabores do MarA gastronomia regio-nal, o artesanato, os concertos, a regata de veleiros de cruzei-ro e a travessia Berlengas-Peni-che a nado são os pontos fortes desta festa.Maio ou JunhoAvenida do Porto de Pesca, Penichewww.cm-peniche.pt
Jornadas da GastronomiaUma oportunidade única para conhecer o melhor da gastrono-mia de Coruche e provar igua-rias como a sopa de feijão-frade do Couço, açorda de bacalhau à
moda de Coruche, arroz de en-trecosto, bolos fi ntos de Coru-che ou as areias do Sorraia.Início de MaioRestaurantes aderentes, Coruchewww.coruche.pt
Maio BarrocoUma temporada de música clás-sica com o objectivo de divul-gar património musical de Óbi-dos, com especial relevo para a música do compositor obidense José Joaquim dos Santos.Mês de MaioSantuário do Senhor Jesus da Pedra e Igreja de Santa Maria, Óbidoswww.cm-obidos.pt
Mês da GastronomiaDurante um mês, os res-taurantes de Arruda dos Vinhos promovem a gas-
tronomia regional e parti-cipam num concurso gas-
tronómico.Mês de MaioRestaurantes aderentes, Arruda dos Vinhoswww.cm-arruda.pt
Quinta-Feira da AscensãoUma festa de contornos religiosos e pagãos que celebra simultanea-mente a ascensão pascal e a ferti-lidade dos campos. No centro da vila a animação faz-se com con-certos de música, teatro.40 dias depois da PáscoaAlmeirimwww.cm-almeirim.pt
Sabores do Toiro BravoPetiscos e refeições confecciona-das com carne de toiro bravo em várias tasquinhas divulgam a gas-tronomia de uma zona dedicada à tauromaquia. Fados, sevilhanas e gaitas de foles constituem a ani-mação musical do evento.Início e meados de Maio Praça de Touros de Coruchewww.cm-coruche.pt
JUNHO
Feira Nacional de Agricultura / Feira do RibatejoUma feira profi ssional e agrícola com mostras e lançamentos de produtos, congressos e seminá-rios. Mostras de vinhos e enchi-dos, largadas de toiros, desfi les e provas de campinos, activida-des equestres, exibições de fol-clore, música tradicional e po-pular completam o certame.Meados de JunhoCentro Nacional de Exposições, Santarémwww.cnema.pt
Festa da Bênção do GadoOrganizado de quatro em qua-tro anos, este evento tem ori-gem numa lenda que nar-ra o surgimento de uma cruz de Cristo no meio de um cam-po agrícola, precisamente nu-ma zona onde os animais se re-cusavam a trabalhar. Concertos musicais, tasquinhas gastronó-micas, stands de artesanato e garraiadas à vara larga também
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
125OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
são parte essencial destas festas tradicionais. Mês variável, de quatro em quatro anosJardim da Vila, Riachoswww.cm-torresnovas.pt
Festas da Cidade de OurémAs festividades do concelho contam sempre com muita ani-mação musical, competições desportivas e muitas tasquinhas gastronómicas e artesanato.Meados de JunhoVários locais, Ourémwww.cm-ourem.pt
Festa da Sardinha AssadaCampinos, cavalos e toiros, mú-sica, folclore e muita sardinha e vinho tinto preenchem o último fi m-de-semana de Junho em Be-navente numa tradição também intitulada de Festa da Amizade.Último fi m-de-semana de Junho Largo do Calvário, Benaventewww.sardinhassada.net
Festas de São PedroA Feira de Gastronomia e Tas-quinhas é a principal atracção das festas de Porto de Mós que anualmente festeja o padroeiro da vila. Provas desportivas, um festival da juventude, folclo-re e espectáculos musicais diá-rios completam a animação do certame.2.ª quinzena de JunhoRecinto das festas, Porto de Móswww.municipio-portodemos.pt
Festa do Foral, dos Touros e do FandangoDe tradição histórica, esta fes-ta celebra a atribuição régia do foral à vila no século XVI. Tou-radas, largadas de toiros, espec-táculos, folclore e acti-vidades desportivas dão o mote à festa. A noite da sardinha assada no sábado é outro ponto alto dos festejos. 1.º e 2.º fi ns-de-semana de JunhoCentro histórico de Salvaterra de Magoswww.cm-salvaterrademagos.pt
Festas do AlmondaNas festas de Torres Novas há música para todos os gostos com concertos de grupos musicais portugueses, dança, teatro, cir-co e diversas actividades despor-tivas. Fim de Junho / Início de JulhoJardim das Rosas, Torres Novaswww.cm-torresnovas.pt
Fiaba - Feira Internacional de Artesanato da BatalhaOportunidade para ver artesãos de todo o país a trabalhar ao vivo, comprar peças típicas de várias regiões, degustar iguarias tradi-cionais e divertir-se com os gru-pos folclóricos e de música popu-lar que animam o evento.JunhoLargo Cónego Simões Inácio, Batalhawww.cm-batalha.pt
Na Golegã, Fora de Época, Carros sem CavalosUma mostra de carros antigos anima as ruas da vila ribatejana todos os anos.Junho ou Julho
Ruas da Golegãwww.cm-golega.pt
Pomonas Camonianas
Todos os anos, a 10 de Junho, Dia de Portugal e
de Camões, Constância per-fuma-se de fl ores e frutos, realizan-do uma exposição-venda para evo-car o século em que Camões viveu.10 de JunhoCentro histórico de Constânciawww.cm-constancia.pt
Saberes e Sabores – Festival do Touro e da CharnecaUm dos cinco eventos incluídos na iniciativa gastronómica Sabe-res e Sabores do Ribatejo. Final de Junho / Início de Julhowww.cm-santarem.pt
JULHO
Feira de Enchidos, Queijos e MelA promoção dos pro-dutos tradicionais e das empresas do concelho e a divul-gação das poten-cialidades turísticas são os objectivos prin-cipais desta feira anual que con-ta com dezenas de expositores de artesanato típico e especialidades
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
124OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
O centro da festa é no Largo 1.º de Maio, onde estão as tasqui-nhas de gastronomia e uma fei-ra de artesanato. O concurso de ruas fl oridas é outra tradição que tem lugar nesta altura. Maio ou JunhoLargo 1.º de Maio e outros locais da cidade, Abranteswww.cm-abrantes.pt
Festival de Música de LeiriaUm festival de música erudita e dança contemporânea que ani-ma os concelhos de Leiria, Ba-talha, Porto de Mós, Marinha Grande e Pombal durante al-guns meses.Maio a JulhoVários locaiswww.orfeaoleiria.com
Festival dos Sabores do MarA gastronomia regio-nal, o artesanato, os concertos, a regata de veleiros de cruzei-ro e a travessia Berlengas-Peni-che a nado são os pontos fortes desta festa.Maio ou JunhoAvenida do Porto de Pesca, Penichewww.cm-peniche.pt
Jornadas da GastronomiaUma oportunidade única para conhecer o melhor da gastrono-mia de Coruche e provar igua-rias como a sopa de feijão-frade do Couço, açorda de bacalhau à
moda de Coruche, arroz de en-trecosto, bolos fi ntos de Coru-che ou as areias do Sorraia.Início de MaioRestaurantes aderentes, Coruchewww.coruche.pt
Maio BarrocoUma temporada de música clás-sica com o objectivo de divul-gar património musical de Óbi-dos, com especial relevo para a música do compositor obidense José Joaquim dos Santos.Mês de MaioSantuário do Senhor Jesus da Pedra e Igreja de Santa Maria, Óbidoswww.cm-obidos.pt
Mês da GastronomiaDurante um mês, os res-taurantes de Arruda dos Vinhos promovem a gas-
tronomia regional e parti-cipam num concurso gas-
tronómico.Mês de MaioRestaurantes aderentes, Arruda dos Vinhoswww.cm-arruda.pt
Quinta-Feira da AscensãoUma festa de contornos religiosos e pagãos que celebra simultanea-mente a ascensão pascal e a ferti-lidade dos campos. No centro da vila a animação faz-se com con-certos de música, teatro.40 dias depois da PáscoaAlmeirimwww.cm-almeirim.pt
Sabores do Toiro BravoPetiscos e refeições confecciona-das com carne de toiro bravo em várias tasquinhas divulgam a gas-tronomia de uma zona dedicada à tauromaquia. Fados, sevilhanas e gaitas de foles constituem a ani-mação musical do evento.Início e meados de Maio Praça de Touros de Coruchewww.cm-coruche.pt
JUNHO
Feira Nacional de Agricultura / Feira do RibatejoUma feira profi ssional e agrícola com mostras e lançamentos de produtos, congressos e seminá-rios. Mostras de vinhos e enchi-dos, largadas de toiros, desfi les e provas de campinos, activida-des equestres, exibições de fol-clore, música tradicional e po-pular completam o certame.Meados de JunhoCentro Nacional de Exposições, Santarémwww.cnema.pt
Festa da Bênção do GadoOrganizado de quatro em qua-tro anos, este evento tem ori-gem numa lenda que nar-ra o surgimento de uma cruz de Cristo no meio de um cam-po agrícola, precisamente nu-ma zona onde os animais se re-cusavam a trabalhar. Concertos musicais, tasquinhas gastronó-micas, stands de artesanato e garraiadas à vara larga também
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125OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
são parte essencial destas festas tradicionais. Mês variável, de quatro em quatro anosJardim da Vila, Riachoswww.cm-torresnovas.pt
Festas da Cidade de OurémAs festividades do concelho contam sempre com muita ani-mação musical, competições desportivas e muitas tasquinhas gastronómicas e artesanato.Meados de JunhoVários locais, Ourémwww.cm-ourem.pt
Festa da Sardinha AssadaCampinos, cavalos e toiros, mú-sica, folclore e muita sardinha e vinho tinto preenchem o último fi m-de-semana de Junho em Be-navente numa tradição também intitulada de Festa da Amizade.Último fi m-de-semana de Junho Largo do Calvário, Benaventewww.sardinhassada.net
Festas de São PedroA Feira de Gastronomia e Tas-quinhas é a principal atracção das festas de Porto de Mós que anualmente festeja o padroeiro da vila. Provas desportivas, um festival da juventude, folclo-re e espectáculos musicais diá-rios completam a animação do certame.2.ª quinzena de JunhoRecinto das festas, Porto de Móswww.municipio-portodemos.pt
Festa do Foral, dos Touros e do FandangoDe tradição histórica, esta fes-ta celebra a atribuição régia do foral à vila no século XVI. Tou-radas, largadas de toiros, espec-táculos, folclore e acti-vidades desportivas dão o mote à festa. A noite da sardinha assada no sábado é outro ponto alto dos festejos. 1.º e 2.º fi ns-de-semana de JunhoCentro histórico de Salvaterra de Magoswww.cm-salvaterrademagos.pt
Festas do AlmondaNas festas de Torres Novas há música para todos os gostos com concertos de grupos musicais portugueses, dança, teatro, cir-co e diversas actividades despor-tivas. Fim de Junho / Início de JulhoJardim das Rosas, Torres Novaswww.cm-torresnovas.pt
Fiaba - Feira Internacional de Artesanato da BatalhaOportunidade para ver artesãos de todo o país a trabalhar ao vivo, comprar peças típicas de várias regiões, degustar iguarias tradi-cionais e divertir-se com os gru-pos folclóricos e de música popu-lar que animam o evento.JunhoLargo Cónego Simões Inácio, Batalhawww.cm-batalha.pt
Na Golegã, Fora de Época, Carros sem CavalosUma mostra de carros antigos anima as ruas da vila ribatejana todos os anos.Junho ou Julho
Ruas da Golegãwww.cm-golega.pt
Pomonas Camonianas
Todos os anos, a 10 de Junho, Dia de Portugal e
de Camões, Constância per-fuma-se de fl ores e frutos, realizan-do uma exposição-venda para evo-car o século em que Camões viveu.10 de JunhoCentro histórico de Constânciawww.cm-constancia.pt
Saberes e Sabores – Festival do Touro e da CharnecaUm dos cinco eventos incluídos na iniciativa gastronómica Sabe-res e Sabores do Ribatejo. Final de Junho / Início de Julhowww.cm-santarem.pt
JULHO
Feira de Enchidos, Queijos e MelA promoção dos pro-dutos tradicionais e das empresas do concelho e a divul-gação das poten-cialidades turísticas são os objectivos prin-cipais desta feira anual que con-ta com dezenas de expositores de artesanato típico e especialidades
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GUIAS DE LAZER
126OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
da gastronomia regional. Tam-bém há espectáculos de música, folclore, jogos tradicionais, cano-agem e passeios pedestres.Final de Julho / Início de AgostoRecinto da Feira e vários locais, Vila de Reiwww.cm-viladerei.pt
Feira Nacional da Pêra Rocha / Mostra de Artesanato, Doçaria e Gastronomia Regional Um certame que tem como ob-jectivo contri-buir para a pro-moção da pêra rocha, rainha da fru-ticultura do Oeste, juntamente com o artesanato, os licores, do-çaria e gastronomia tradicional, todos bem representados nas tasquinhas.Julho e AgostoMata Municipal do Bombarralwww.feiraperarocha.com
Festas do Bodo de PombalMuita música popular e anima-ção diversifi cada preenchem o programa das festas do Bodo de Pombal. A corrida do bodo e a procissão solene com as insíg-nias de todas as capelas da paró-quia fazem parte da tradição. Último fi m-de-semana de JulhoLargo da Biblioteca Municipal e Jardim Municipal do Cardal, Pombalwww.cm-pombal.pt
Festa dos TabuleirosUma festa tradicional que se re-aliza de quatro em quatro anos e tem na origem o culto do Espíri-to Santo instituído no século XIV. Flores, pão e espigas, elementos típicos das antigas festas das co-lheitas, adornam os tabuleiros, as casas e as ruas. Ao longo de três dias fazem-se vários cortejos, ar-raiais e jogos populares.Início de JulhoRuas de Tomar
www.cm-tomar.pt
Festival de Gastronomia da Lezíria Ribatejana
Promover a gastrono-mia ribatejana é o objec-
tivo principal deste certame que integra um Festival do Ar-roz Doce e conta com a presen-ça da Confraria do Torricado de Bacalhau. Ensopado de enguias, torricado de bacalhau, carne do alguidar frita e os grelhados de carnes bravas são alguns dos pe-tiscos que pode provar nas tas-quinhas.1.ª quinzena de JulhoPraça da República, Samora Correiawww.cm-benavente.pt
Festival do Vinho PortuguêsUm certame inteiramente dedi-cado ao vinho luso com concur-sos de vinhos engarrafados, lei-lões de vinhos e colóquios.Meados de JulhoMata Municipal do Bombarralwww.cm-bombarral.pt
Festival Internacional de Desportos de Ondas - -Santa Cruz Ocean SpiritDurante 10 dias, Portugal con-verte-se na capital mundial de desportos de ondas. Kitesurf, surf, bodyboard, skimboard e kayak Surf são as modalidades em competição mas também há espaço para o lazer nas áreas de restauração e nos espaços reser-vados aos concertos de música. Meados de JulhoPraia de Santa Cruzwww.cm-tvedras.pt
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
127OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Grande Prémio Internacional Joaquim AgostinhoUma prova anual de ciclismo que integra o calendário da In-ternational Cycling Union e passa por vários municípios do Oeste, da área metropoli-tana de Lisboa e do Ribatejo.Início e meados de JulhoVários locaiswww.trofeujoaquimagostinho.com
Live Experiences in AlvielaUm festival de Verão que alia os espectáculos de música pop/rock à causa do ambiente e à preser-vação do rio Alviela.Julho e AgostoVaqueiros, Santarémwww.liveinalviela.com
Mercado MedievalUm mercado que recria a época medieval contando com a par-ticipação de grupos de dança, tasquinhas de comes e bebes e muita animação.Meados de JulhoCerca do Castelo, Óbidoswww.cm-obidos.pt
AGOSTO
Aljubarrota MedievalAs comemorações da Batalha de Aljubarrota, ocorrida a 14 de Agosto de 1385, fazem-se com pompa e circunstância em Al-cobaça. Recriações medievais,
tiro com arco, ofi cinas de cota de malha, artes circenses e mú-
sica medieval animam o concelho durante qua-
tro dias. Meados de AgostoVários locais, Alcobaça
www.cm-alcobaca.pt
Expotur – Festa de VerãoAlém da mostra gastronómica com pratos confeccionados por restaurantes locais, este even-to concentra a maior exposição etnográfi ca de todo o concelho. Durante o evento decorrem ain-da algumas actividades taurinas na praça da cidade e realiza-se a Festa do Emigrante.1.ª quinzena de AgostoExpoeste – Centro de Exposições do Oestewww.cm-caldas-rainha.pt
Festival do Marisco da LourinhãO Porto das Barcas na Atalaia, um dos maio-res centros de maris-cos, recebe este evento onde os visitantes podem degustar inúmeras receitas produzidas pelos restaurantes da zona e desfrutar do programa de animação musical.Início de AgostoPorto das Barcas, Atalaia, Lourinhãwww.cm-lourinha.pt
Feira de São BernardoUma feira secular que evoca o pa-droeiro de Alcobaça e fundador
da ordem de Cister. Conta com uma mostra de artesanato, uma exposição de actividades econó-micas, muita música, circuitos de ciclismo, uma prova de perícia automóvel, hipismo e garraiadas.20 a 24 de Agosto Pavilhão Polivalente, Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
Feira do Melão d’AlmeirimUma talhada de sensações é o mote desta feira que além de pro-mover o melão ainda conta com muita animação musical.Início de AgostoParque das Tílias, Almeirimwww.cm-almeirim.pt
Feira do PinhalUma feira temática que se realiza todos os anos na vila de Oleiros. Sendo o pinhal uma das maiores riquezas da região, a feira procura
sensibilizar para a sua preser-vação. Começou por ser
uma feira de artesana-to mas transformou-se numa verdadeira feira de actividades
económicas com cen-tenas de expositores.
Início de AgostoRecinto da Feira, Oleiroswww.cm-oleiros.pt
Festa da CerâmicaUm evento que pretende tor-nar as Caldas da Rainha num centro polarizador da cerâmi-ca e artes relacionadas. Exposi-ções, workshops, conferências, visitas guiadas, mercados de ce-râmica, leilões de antiquários, en-
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
126OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
da gastronomia regional. Tam-bém há espectáculos de música, folclore, jogos tradicionais, cano-agem e passeios pedestres.Final de Julho / Início de AgostoRecinto da Feira e vários locais, Vila de Reiwww.cm-viladerei.pt
Feira Nacional da Pêra Rocha / Mostra de Artesanato, Doçaria e Gastronomia Regional Um certame que tem como ob-jectivo contri-buir para a pro-moção da pêra rocha, rainha da fru-ticultura do Oeste, juntamente com o artesanato, os licores, do-çaria e gastronomia tradicional, todos bem representados nas tasquinhas.Julho e AgostoMata Municipal do Bombarralwww.feiraperarocha.com
Festas do Bodo de PombalMuita música popular e anima-ção diversifi cada preenchem o programa das festas do Bodo de Pombal. A corrida do bodo e a procissão solene com as insíg-nias de todas as capelas da paró-quia fazem parte da tradição. Último fi m-de-semana de JulhoLargo da Biblioteca Municipal e Jardim Municipal do Cardal, Pombalwww.cm-pombal.pt
Festa dos TabuleirosUma festa tradicional que se re-aliza de quatro em quatro anos e tem na origem o culto do Espíri-to Santo instituído no século XIV. Flores, pão e espigas, elementos típicos das antigas festas das co-lheitas, adornam os tabuleiros, as casas e as ruas. Ao longo de três dias fazem-se vários cortejos, ar-raiais e jogos populares.Início de JulhoRuas de Tomar
www.cm-tomar.pt
Festival de Gastronomia da Lezíria Ribatejana
Promover a gastrono-mia ribatejana é o objec-
tivo principal deste certame que integra um Festival do Ar-roz Doce e conta com a presen-ça da Confraria do Torricado de Bacalhau. Ensopado de enguias, torricado de bacalhau, carne do alguidar frita e os grelhados de carnes bravas são alguns dos pe-tiscos que pode provar nas tas-quinhas.1.ª quinzena de JulhoPraça da República, Samora Correiawww.cm-benavente.pt
Festival do Vinho PortuguêsUm certame inteiramente dedi-cado ao vinho luso com concur-sos de vinhos engarrafados, lei-lões de vinhos e colóquios.Meados de JulhoMata Municipal do Bombarralwww.cm-bombarral.pt
Festival Internacional de Desportos de Ondas - -Santa Cruz Ocean SpiritDurante 10 dias, Portugal con-verte-se na capital mundial de desportos de ondas. Kitesurf, surf, bodyboard, skimboard e kayak Surf são as modalidades em competição mas também há espaço para o lazer nas áreas de restauração e nos espaços reser-vados aos concertos de música. Meados de JulhoPraia de Santa Cruzwww.cm-tvedras.pt
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Grande Prémio Internacional Joaquim AgostinhoUma prova anual de ciclismo que integra o calendário da In-ternational Cycling Union e passa por vários municípios do Oeste, da área metropoli-tana de Lisboa e do Ribatejo.Início e meados de JulhoVários locaiswww.trofeujoaquimagostinho.com
Live Experiences in AlvielaUm festival de Verão que alia os espectáculos de música pop/rock à causa do ambiente e à preser-vação do rio Alviela.Julho e AgostoVaqueiros, Santarémwww.liveinalviela.com
Mercado MedievalUm mercado que recria a época medieval contando com a par-ticipação de grupos de dança, tasquinhas de comes e bebes e muita animação.Meados de JulhoCerca do Castelo, Óbidoswww.cm-obidos.pt
AGOSTO
Aljubarrota MedievalAs comemorações da Batalha de Aljubarrota, ocorrida a 14 de Agosto de 1385, fazem-se com pompa e circunstância em Al-cobaça. Recriações medievais,
tiro com arco, ofi cinas de cota de malha, artes circenses e mú-
sica medieval animam o concelho durante qua-
tro dias. Meados de AgostoVários locais, Alcobaça
www.cm-alcobaca.pt
Expotur – Festa de VerãoAlém da mostra gastronómica com pratos confeccionados por restaurantes locais, este even-to concentra a maior exposição etnográfi ca de todo o concelho. Durante o evento decorrem ain-da algumas actividades taurinas na praça da cidade e realiza-se a Festa do Emigrante.1.ª quinzena de AgostoExpoeste – Centro de Exposições do Oestewww.cm-caldas-rainha.pt
Festival do Marisco da LourinhãO Porto das Barcas na Atalaia, um dos maio-res centros de maris-cos, recebe este evento onde os visitantes podem degustar inúmeras receitas produzidas pelos restaurantes da zona e desfrutar do programa de animação musical.Início de AgostoPorto das Barcas, Atalaia, Lourinhãwww.cm-lourinha.pt
Feira de São BernardoUma feira secular que evoca o pa-droeiro de Alcobaça e fundador
da ordem de Cister. Conta com uma mostra de artesanato, uma exposição de actividades econó-micas, muita música, circuitos de ciclismo, uma prova de perícia automóvel, hipismo e garraiadas.20 a 24 de Agosto Pavilhão Polivalente, Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
Feira do Melão d’AlmeirimUma talhada de sensações é o mote desta feira que além de pro-mover o melão ainda conta com muita animação musical.Início de AgostoParque das Tílias, Almeirimwww.cm-almeirim.pt
Feira do PinhalUma feira temática que se realiza todos os anos na vila de Oleiros. Sendo o pinhal uma das maiores riquezas da região, a feira procura
sensibilizar para a sua preser-vação. Começou por ser
uma feira de artesana-to mas transformou-se numa verdadeira feira de actividades
económicas com cen-tenas de expositores.
Início de AgostoRecinto da Feira, Oleiroswww.cm-oleiros.pt
Festa da CerâmicaUm evento que pretende tor-nar as Caldas da Rainha num centro polarizador da cerâmi-ca e artes relacionadas. Exposi-ções, workshops, conferências, visitas guiadas, mercados de ce-râmica, leilões de antiquários, en-
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GUIAS DE LAZER
128OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
contros gastronómicos e espectá-culos musicais são algumas das iniciativas.15 de Agosto a meados de OutubroVários locais, Caldas da Rainhawww.cm-caldas-rainha.pt
Festa do Rio e das AldeiasUma iniciativa conjunta de du-as aldeias ribeirinhas separadas pelo Tejo (Arripiado e Tancos). Durante alguns dias, os táxis fl u-viais, as provas de canoagem e BTT, as exposições de pintura e de artesa-nato e a música ao vivo animam a zona fronteiri-ça junto ao Cas-telo de Almourol. Os festejos termi-nam com fogo-de-ar-tifício.Meados de AgostoArripiado e Tancoswww.cm-chamusca.pt
Festa em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e Nossa Senhora de GuadalupeEstas festas tradicionais incluem sempre arraiais populares, corri-das de toiros, desfi les etnográfi -cos, festivais de folclore, picarias à vara larga e uma procissão em honra de Nossa Senhora da Oli-veira e Nossa Senhora de Gua-dalupe.Meados de AgostoVários locais,Samora Correiawww.cm-benavente.pt
Festa em Honra de Nossa Senhora da PazBenavente homenageia a sua padroeira em cin-co dias de festejos onde o religioso e o profano se cru-zam. Os concertos têm entrada livre e são a bandeira das fes-tas que atraem muitos visi-tantes. Na semana que antecede o certame, actuais e antigos or-ganizadores palmilham as ruas para reunir fundos.Início de Agosto
Vários locaisBenaventewww.cm-benavente.pt
Festival de ÓperaConcertos e sessões pe-
dagógicas e exposições re-lacionadas com o tema fazem o essencial deste festival anu-al que anima Óbidos durante o mês de Agosto.AgostoCerca do Castelo e outros locais, Óbidoswww.cm-obidos.pt
Festival do Tomate, Azeite e AlhoNeste certame, integrado na iniciativa «Saberes e Sabores», pode deliciar-se com a gastro-nomia do Ribatejo nos vários restaurantes aderentes à inicia-tiva.AgostoRestaurantes aderentes, Santarémwww.cm-santarem.pt
Festival Gastronómico da Enguia - Sabores do Rio
As enguias são o principal atractivo das ementas dos
restaurantes aderentes durante os três dias do evento. Do programa constam ainda vários
espectáculos de músi-ca popular portuguesa e
uma mostra de artesanato e doçaria do concelho.2.ª quinzena de AgostoLargo General Humberto Delgado e restaurantes aderentes, Boquilobowww.cm-torresnovas.pt
Mostra Gastronómica Pão, Vinho & CompanhiaTornar Almeirim uma referên-cia a nível gastronómico é o ob-jectivo deste evento que se rea-liza todos os anos em Agosto. A acompanhar a mostra não falta animação popular com actuações dos ranchos folclóricos do conce-lho e espectáculos variados.Final de Agosto / Início de SetembroZona Norte da cidade, junto às piscinas, Almeirimwww.cm-almeirim.pt
SETEMBRO
Alpiagra – Feira Agrícola e Comercial de AlpiarçaSalões de exposições, venda de maquinaria agrícola e jornadas técnicas preenchem a verten-te profi ssional deste certame. Há lugar ainda para a divulgação da gastronomia regional, folclore,
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GUIAS DE LAZER
129OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
mostra de cantares regionais e eventos desportivos. Meados de SetembroCentro de Exposiçõese Picadeiro do Sorraia, Alpiarçawww.cm-alpiarca.pt
Círio da Senhora da PiedadeEstes festejos têm uma compo-nente religiosa com o transporte do Círio pela cidade até à capela onde se celebra a missa. Segue-se a vertente profana com um arraial popular cheio de músi-ca, fogaças, petiscos, bailarico e bolos tradicionais.1.º domingo de SetembroVárzea Pequena, Tomarwww.cm-tomar.pt
Concurso de GastronomiaEvento que pretende promo-ver o património gastronómi-co mas também dar a conhecer os pratos especialmente conce-bidos para o concur-so, demonstrando as qualidades dos cozinheiros par-ticipantes.Setembro a NovembroRestaurantes aderentes, Caldas da Rainha e Óbidoswww.cm-caldas-rainha.pt
Feira do Arroz-DoceDurante dois dias é possível provar as mais variadas recei-tas de arroz-doce em concur-
so. Elege-se o melhor arroz-do-ce do concelho, da localidade do Paul e da restauração da zo-na. O fogo-de-artifício encerra o certame.Início de SetembroFreguesia do Paul Torres Vedraswww.cm-tvedras.pt
Feira do Vinho e do CavaloAs actividades ligadas à vinha e ao cavalo são o mote para uma feira que reúne criadores de ca-valos, desfi les de amazonas, ca-valeiros, e atrelagens pelas ru-as da vila. Simultaneamente há provas de vinhos, exposições, gastronomia, artesanato, folclo-re, corridas de touros e mostras de cantares regionais.SetembroFórum Romeira e margens do rio, Alenquerwww.cm-alenquer.pt
Feira Nacional da Cebola
Uma feira agrícola, co-mercial e industrial, que tem por objectivo divul-gar as potencialidades económicas da região e
fomentar o desenvolvi-mento dos diversos secto-
res. A tradicional exposição de cebolas e o concurso do melhor cabo de cebolas fazem parte da tradição.Início de SetembroPavilhão multiusos de Rio Maiorwww.cm-riomaior.pt
Feira Nacional de Artesanato e TasquinhasArtesãos de todo o país reúnem-se nesta mostra de artesanato de to-do o país, demonstrando a sua ar-te. As tasquinhas divulgam a gas-tronomia do concelho de Pombal e há demonstrações dos Paulitei-ros de Miranda e o fandango do Ribatejo a animar as hostes.Final de SetembroExpocentro de Pombalwww.cm-pombal.pt
Festa dos CaracóisOs festejos da aldeia do Fetal homenageiam a padroeira Nos-sa Senhora do Fetal e divulgam um dos produtos gastronómicos mais emblemáticos da região: o caracol. Durante a procissão reli-giosa, milhares de cascas de cara-col com azeite e um pavio aceso iluminam o caminho. Gastrono-mia e jogos tradicionais comple-tam os festejos. A primeira pro-cissão tem lugar nove dias antes da festa, que ocorre no primeiro domingo de Outubro. A segun-da procissão transporta a imagem da Senhora, da igreja matriz onde permaneceu durante nove dias, de regresso à sua capela, no pri-meiro sábado de Outubro.Final de Setembro / Início de OutubroReguengo do Fetal, Batalhawww.cm-batalha.pt
Festas em Honra de Nossa Senhora da NazaréMúsica popular com concertos ao vivo, mostra de actividades económicas, artesanato e novas
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GUIAS DE LAZER
128OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
contros gastronómicos e espectá-culos musicais são algumas das iniciativas.15 de Agosto a meados de OutubroVários locais, Caldas da Rainhawww.cm-caldas-rainha.pt
Festa do Rio e das AldeiasUma iniciativa conjunta de du-as aldeias ribeirinhas separadas pelo Tejo (Arripiado e Tancos). Durante alguns dias, os táxis fl u-viais, as provas de canoagem e BTT, as exposições de pintura e de artesa-nato e a música ao vivo animam a zona fronteiri-ça junto ao Cas-telo de Almourol. Os festejos termi-nam com fogo-de-ar-tifício.Meados de AgostoArripiado e Tancoswww.cm-chamusca.pt
Festa em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e Nossa Senhora de GuadalupeEstas festas tradicionais incluem sempre arraiais populares, corri-das de toiros, desfi les etnográfi -cos, festivais de folclore, picarias à vara larga e uma procissão em honra de Nossa Senhora da Oli-veira e Nossa Senhora de Gua-dalupe.Meados de AgostoVários locais,Samora Correiawww.cm-benavente.pt
Festa em Honra de Nossa Senhora da PazBenavente homenageia a sua padroeira em cin-co dias de festejos onde o religioso e o profano se cru-zam. Os concertos têm entrada livre e são a bandeira das fes-tas que atraem muitos visi-tantes. Na semana que antecede o certame, actuais e antigos or-ganizadores palmilham as ruas para reunir fundos.Início de Agosto
Vários locaisBenaventewww.cm-benavente.pt
Festival de ÓperaConcertos e sessões pe-
dagógicas e exposições re-lacionadas com o tema fazem o essencial deste festival anu-al que anima Óbidos durante o mês de Agosto.AgostoCerca do Castelo e outros locais, Óbidoswww.cm-obidos.pt
Festival do Tomate, Azeite e AlhoNeste certame, integrado na iniciativa «Saberes e Sabores», pode deliciar-se com a gastro-nomia do Ribatejo nos vários restaurantes aderentes à inicia-tiva.AgostoRestaurantes aderentes, Santarémwww.cm-santarem.pt
Festival Gastronómico da Enguia - Sabores do Rio
As enguias são o principal atractivo das ementas dos
restaurantes aderentes durante os três dias do evento. Do programa constam ainda vários
espectáculos de músi-ca popular portuguesa e
uma mostra de artesanato e doçaria do concelho.2.ª quinzena de AgostoLargo General Humberto Delgado e restaurantes aderentes, Boquilobowww.cm-torresnovas.pt
Mostra Gastronómica Pão, Vinho & CompanhiaTornar Almeirim uma referên-cia a nível gastronómico é o ob-jectivo deste evento que se rea-liza todos os anos em Agosto. A acompanhar a mostra não falta animação popular com actuações dos ranchos folclóricos do conce-lho e espectáculos variados.Final de Agosto / Início de SetembroZona Norte da cidade, junto às piscinas, Almeirimwww.cm-almeirim.pt
SETEMBRO
Alpiagra – Feira Agrícola e Comercial de AlpiarçaSalões de exposições, venda de maquinaria agrícola e jornadas técnicas preenchem a verten-te profi ssional deste certame. Há lugar ainda para a divulgação da gastronomia regional, folclore,
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GUIAS DE LAZER
129OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
mostra de cantares regionais e eventos desportivos. Meados de SetembroCentro de Exposiçõese Picadeiro do Sorraia, Alpiarçawww.cm-alpiarca.pt
Círio da Senhora da PiedadeEstes festejos têm uma compo-nente religiosa com o transporte do Círio pela cidade até à capela onde se celebra a missa. Segue-se a vertente profana com um arraial popular cheio de músi-ca, fogaças, petiscos, bailarico e bolos tradicionais.1.º domingo de SetembroVárzea Pequena, Tomarwww.cm-tomar.pt
Concurso de GastronomiaEvento que pretende promo-ver o património gastronómi-co mas também dar a conhecer os pratos especialmente conce-bidos para o concur-so, demonstrando as qualidades dos cozinheiros par-ticipantes.Setembro a NovembroRestaurantes aderentes, Caldas da Rainha e Óbidoswww.cm-caldas-rainha.pt
Feira do Arroz-DoceDurante dois dias é possível provar as mais variadas recei-tas de arroz-doce em concur-
so. Elege-se o melhor arroz-do-ce do concelho, da localidade do Paul e da restauração da zo-na. O fogo-de-artifício encerra o certame.Início de SetembroFreguesia do Paul Torres Vedraswww.cm-tvedras.pt
Feira do Vinho e do CavaloAs actividades ligadas à vinha e ao cavalo são o mote para uma feira que reúne criadores de ca-valos, desfi les de amazonas, ca-valeiros, e atrelagens pelas ru-as da vila. Simultaneamente há provas de vinhos, exposições, gastronomia, artesanato, folclo-re, corridas de touros e mostras de cantares regionais.SetembroFórum Romeira e margens do rio, Alenquerwww.cm-alenquer.pt
Feira Nacional da Cebola
Uma feira agrícola, co-mercial e industrial, que tem por objectivo divul-gar as potencialidades económicas da região e
fomentar o desenvolvi-mento dos diversos secto-
res. A tradicional exposição de cebolas e o concurso do melhor cabo de cebolas fazem parte da tradição.Início de SetembroPavilhão multiusos de Rio Maiorwww.cm-riomaior.pt
Feira Nacional de Artesanato e TasquinhasArtesãos de todo o país reúnem-se nesta mostra de artesanato de to-do o país, demonstrando a sua ar-te. As tasquinhas divulgam a gas-tronomia do concelho de Pombal e há demonstrações dos Paulitei-ros de Miranda e o fandango do Ribatejo a animar as hostes.Final de SetembroExpocentro de Pombalwww.cm-pombal.pt
Festa dos CaracóisOs festejos da aldeia do Fetal homenageiam a padroeira Nos-sa Senhora do Fetal e divulgam um dos produtos gastronómicos mais emblemáticos da região: o caracol. Durante a procissão reli-giosa, milhares de cascas de cara-col com azeite e um pavio aceso iluminam o caminho. Gastrono-mia e jogos tradicionais comple-tam os festejos. A primeira pro-cissão tem lugar nove dias antes da festa, que ocorre no primeiro domingo de Outubro. A segun-da procissão transporta a imagem da Senhora, da igreja matriz onde permaneceu durante nove dias, de regresso à sua capela, no pri-meiro sábado de Outubro.Final de Setembro / Início de OutubroReguengo do Fetal, Batalhawww.cm-batalha.pt
Festas em Honra de Nossa Senhora da NazaréMúsica popular com concertos ao vivo, mostra de actividades económicas, artesanato e novas
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GUIAS DE LAZER
130OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
tecnologias e de touros, ran-chos folclóricos e fados garan-tem animação durante as duas semanas que duram os festejos. 1.ª quinzena de SetembroParque Atlântico, Nazaréwww.cm-nazare.pt
Festival Hípico do SardoalIntegrado nas festas do concelho, este festi-val divulga a equi-tação artística com provas de compe-tição e demonstra-ções.Final de SetembroZona de Freião, Sardoalwww.cm-sardoal.pt
Festival Regional de Gastronomia e Feira do MelUm evento que promove a gas-tronomia do concelho através dos produtos regionais à venda e das ementas dos restaurantes participantes. A Feira do Mel é outra componente do certame com diferentes variedades des-te néctar.Início de SetembroMarachão e Parque Coronel Jaime Filipe da Fonseca, Leiriawww.cm-leiria.pt
Mostra gastronómica dos TempláriosOs restaurantes aderentes divul-gam a gastronomia, os vinhos e as iguarias dos Templários, du-rante os dez dias que dura o evento. O certame conta ainda com a venda e exposição de ar-
tesanato, vinhos e muita anima-ção musical.Meados de SetembroRestaurantes aderentes Torres Novaswww.cm-torresnovas.pt
OUTUBRO
Equimagos - Festival Equestre e Taurino de
Salvaterra de MagosO mundo dos cavalos e dos touros está em destaque neste festival que integra competi-
ções de equitação e mui-tas demonstrações.
Início de OutubroLargo da RepúblicaSalvaterra de Magoswww.cm-salvaterrademagos.pt
ExpoCartaxoFeira dos SantosA Feira dos Santos é uma das mais antigas do Ribatejo. Ali se provam e compram frutas, fru-tos secos da época e artesanato. A primeira transacção do vinho novo do ano e a realização da tradicional corrida de toiros fa-zem parte da tradição deste cer-tame. Simultaneamente, decorre a ExpoCartaxo que reúne repre-sentantes de vários sec-tores de actividade.Final de Outubro / Início de NovembroPavilhão Municipal de Exposições do Cartaxowww.cm-cartaxo.pt
Feijão com Todos e Todos com FeijãoDurante o mês de Outubro, To-mar divulga o melhor da sua gastronomia regional através dos restaurantes aderentes à iniciativa. Nas ementas é o feijão que assume lu-gar de destaque, das sopas e entradas aos pratos principais e até nas sobremesas.OutubroRestaurantes aderentes, Tomarwww.cm-tomar.pt
Feiras das PassasA Feira de Santa Iria ou das Pas-sas começou por ser uma feira de tendeiras, merceeiros, ouri-ves, sapateiros, oleiros e peixei-ros. Hoje mantém-se a venda das passas que podem ser de fi -go ou de uva e também outros frutos secos como nozes, cas-tanhas e amêndoas. Os feste-jos terminam com uma missa e uma procissão em homenagem à padroeira da cidade.Final de OutubroEntre o recinto do Mercado Municipal e a Várzea Grande, Tomarwww.cm-tomar.pt
Feira de São SimãoUm evento que pro-move a gastronomia da região, divulgando
os frutos secos, quei-jos, enchidos, compotas
e vinhos regionais. Anima-ção musical e uma mostra de ar-
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GUIAS DE LAZER
131OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
tesanato completam o programa das festas.Final de Outubro / Início de NovembroMercoAlcobaça, Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
Feira Internacional dos Frutos Secos /Feira dos Figos PretosA promoção dos frutos secos e do fi go preto é o principal objectivo deste certame que também con-ta com um concurso de montras e de doçaria.Início de OutubroPavilhão principal da Nersant, Torres Novaswww.nersant.pt
Feira Nacional de Doçaria TradicionalDurante três dias tem oportu-nidade de provar e comprar os doces tradicionais da região de Abrantes como a famosa palha de
Abrantes, as broas de mel e noz, os bolos de massa lêveda, os quei-jinhos do céu ou a tigelada. Final de OutubroEdifício das Claras, centro histórico de Abranteswww.cm-abrantes.pt
Festa das Adiafas e Festival do VinhoLeve da RegiãoOs festejos de encerramento da colheita das uvas têm o vinho, so-bretudo o regional de baixo teor alcoólico, como tema. Gastrono-mia, exposições, colóquios e con-certos de música completam a programação.Meados de OutubroRecinto do Parque de Serviços UrbanosCadavalwww.cm-cadaval.pt
Festa das Freguesias / Mostra de VinhosAs festas de Torres Vedras ani-mam as freguesias do concelho com tasquinhas, mostras de vi-nhos e doçaria. Os festejos termi-nam no dia 11 de Novembro, fe-riado municipal. Final de Outubro / Início de NovembroPavilhão Expotorres, Torres Vedraswww.cm-tvedras.pt
Festival Nacional de GastronomiaUm evento que divulga o que há de melhor na gastronomia ribate-jana mas também nas outras re-giões de Portugal. Há dezenas de
tasquinhas onde é possível de-gustar as melhores especialidades de cada localidade.Final de Outubro / Início de NovembroCasa do Campino, Santarémwww.cm-santarem.pt
Frutos - Feira Nacional de HortofruticulturaNaquela que é uma das mais an-tigas feiras do sector é possível comprar fruta com denomina-ção de origem, bem como do-ces e compotas. Exposições de
maquinaria agríco-la, um espaço pa-
ra restauran-tes e concertos de música ani-mam o recinto
da feira. O even-to é bienal.
Início de OutubroExpoeste, Caldas da Rainhawww.cm-caldas-rainha.pt
Mostra de Artes e Ofícios / Tasquinhas de AlcanenaUm certame gastronómico que divulga os sabores da região e uma mostra de artesanato lo-cal animam a vila de Alcanena no início de Outubro. À noite há sempre animação com música tradicional portuguesaInício de OutubroPavilhão Multiusos de Alcanenawww.cm-alcanena.pt
Mundo da MaçãUm certame de divulgação da ma-çã de Alcobaça animado por con-cursos do melhor doce e compo-
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
130OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
tecnologias e de touros, ran-chos folclóricos e fados garan-tem animação durante as duas semanas que duram os festejos. 1.ª quinzena de SetembroParque Atlântico, Nazaréwww.cm-nazare.pt
Festival Hípico do SardoalIntegrado nas festas do concelho, este festi-val divulga a equi-tação artística com provas de compe-tição e demonstra-ções.Final de SetembroZona de Freião, Sardoalwww.cm-sardoal.pt
Festival Regional de Gastronomia e Feira do MelUm evento que promove a gas-tronomia do concelho através dos produtos regionais à venda e das ementas dos restaurantes participantes. A Feira do Mel é outra componente do certame com diferentes variedades des-te néctar.Início de SetembroMarachão e Parque Coronel Jaime Filipe da Fonseca, Leiriawww.cm-leiria.pt
Mostra gastronómica dos TempláriosOs restaurantes aderentes divul-gam a gastronomia, os vinhos e as iguarias dos Templários, du-rante os dez dias que dura o evento. O certame conta ainda com a venda e exposição de ar-
tesanato, vinhos e muita anima-ção musical.Meados de SetembroRestaurantes aderentes Torres Novaswww.cm-torresnovas.pt
OUTUBRO
Equimagos - Festival Equestre e Taurino de
Salvaterra de MagosO mundo dos cavalos e dos touros está em destaque neste festival que integra competi-
ções de equitação e mui-tas demonstrações.
Início de OutubroLargo da RepúblicaSalvaterra de Magoswww.cm-salvaterrademagos.pt
ExpoCartaxoFeira dos SantosA Feira dos Santos é uma das mais antigas do Ribatejo. Ali se provam e compram frutas, fru-tos secos da época e artesanato. A primeira transacção do vinho novo do ano e a realização da tradicional corrida de toiros fa-zem parte da tradição deste cer-tame. Simultaneamente, decorre a ExpoCartaxo que reúne repre-sentantes de vários sec-tores de actividade.Final de Outubro / Início de NovembroPavilhão Municipal de Exposições do Cartaxowww.cm-cartaxo.pt
Feijão com Todos e Todos com FeijãoDurante o mês de Outubro, To-mar divulga o melhor da sua gastronomia regional através dos restaurantes aderentes à iniciativa. Nas ementas é o feijão que assume lu-gar de destaque, das sopas e entradas aos pratos principais e até nas sobremesas.OutubroRestaurantes aderentes, Tomarwww.cm-tomar.pt
Feiras das PassasA Feira de Santa Iria ou das Pas-sas começou por ser uma feira de tendeiras, merceeiros, ouri-ves, sapateiros, oleiros e peixei-ros. Hoje mantém-se a venda das passas que podem ser de fi -go ou de uva e também outros frutos secos como nozes, cas-tanhas e amêndoas. Os feste-jos terminam com uma missa e uma procissão em homenagem à padroeira da cidade.Final de OutubroEntre o recinto do Mercado Municipal e a Várzea Grande, Tomarwww.cm-tomar.pt
Feira de São SimãoUm evento que pro-move a gastronomia da região, divulgando
os frutos secos, quei-jos, enchidos, compotas
e vinhos regionais. Anima-ção musical e uma mostra de ar-
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131OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
tesanato completam o programa das festas.Final de Outubro / Início de NovembroMercoAlcobaça, Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
Feira Internacional dos Frutos Secos /Feira dos Figos PretosA promoção dos frutos secos e do fi go preto é o principal objectivo deste certame que também con-ta com um concurso de montras e de doçaria.Início de OutubroPavilhão principal da Nersant, Torres Novaswww.nersant.pt
Feira Nacional de Doçaria TradicionalDurante três dias tem oportu-nidade de provar e comprar os doces tradicionais da região de Abrantes como a famosa palha de
Abrantes, as broas de mel e noz, os bolos de massa lêveda, os quei-jinhos do céu ou a tigelada. Final de OutubroEdifício das Claras, centro histórico de Abranteswww.cm-abrantes.pt
Festa das Adiafas e Festival do VinhoLeve da RegiãoOs festejos de encerramento da colheita das uvas têm o vinho, so-bretudo o regional de baixo teor alcoólico, como tema. Gastrono-mia, exposições, colóquios e con-certos de música completam a programação.Meados de OutubroRecinto do Parque de Serviços UrbanosCadavalwww.cm-cadaval.pt
Festa das Freguesias / Mostra de VinhosAs festas de Torres Vedras ani-mam as freguesias do concelho com tasquinhas, mostras de vi-nhos e doçaria. Os festejos termi-nam no dia 11 de Novembro, fe-riado municipal. Final de Outubro / Início de NovembroPavilhão Expotorres, Torres Vedraswww.cm-tvedras.pt
Festival Nacional de GastronomiaUm evento que divulga o que há de melhor na gastronomia ribate-jana mas também nas outras re-giões de Portugal. Há dezenas de
tasquinhas onde é possível de-gustar as melhores especialidades de cada localidade.Final de Outubro / Início de NovembroCasa do Campino, Santarémwww.cm-santarem.pt
Frutos - Feira Nacional de HortofruticulturaNaquela que é uma das mais an-tigas feiras do sector é possível comprar fruta com denomina-ção de origem, bem como do-ces e compotas. Exposições de
maquinaria agríco-la, um espaço pa-
ra restauran-tes e concertos de música ani-mam o recinto
da feira. O even-to é bienal.
Início de OutubroExpoeste, Caldas da Rainhawww.cm-caldas-rainha.pt
Mostra de Artes e Ofícios / Tasquinhas de AlcanenaUm certame gastronómico que divulga os sabores da região e uma mostra de artesanato lo-cal animam a vila de Alcanena no início de Outubro. À noite há sempre animação com música tradicional portuguesaInício de OutubroPavilhão Multiusos de Alcanenawww.cm-alcanena.pt
Mundo da MaçãUm certame de divulgação da ma-çã de Alcobaça animado por con-cursos do melhor doce e compo-
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132OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ta e quinzenas gastronómicas nos restaurantes aderentes. Meados de OutubroMercoAlcobaça, Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
Tasquinhas do SobralA gastronomia está em destaque nesta iniciativa da câmara munici-pal, com promoção de pratos, do-ces e produtos típicos do conce-lho e da região. O folclore, a música tradicional por-tuguesa e as danças de salão animam o cer-tame.Final de OutubroPavilhão Municipal do Soeirinho, Sobral de Monte Agraçowww.cm-sobral.pt
NOVEMBRO
FAG – Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande Divulgar o artesanato, a gastro-nomia, o folclore, a etnografi a e a música popular são os objectivos desta feira.Final de Novembro /Início de DezembroParq. Municipal de Exposições da Marinha Grandewww.cm-mgrande.pt
Feira Nacional do Cavalo da GolegãDurante uma semana, a vila da Golegã é capital nacional do ca-valo, num certame que reúne cria-dores de cavalos e apaixonados do mundo equestre. Há provas des-
portivas, desfi les, gincanas e con-cursos de dressage, atrelagem e obstáculos. Início de NovembroLargo Marquês de Pombal, Golegãwww.horsefairlusitano.org
Festa da Vinha e do Vinho
Criada em 1998 com o in-tuito de festejar a che-
gada do vinho novo numa região mar-cada desde sem-pre pelo cultivo da
vinha, este certa-me tem-se afi rmado,
ao longo dos anos, como um dos principais eventos gas-tronómicos da região Oeste. Há tasquinhas gastronómicas, con-curso de sangrias, uma exposi-ção de artesanato e uma feira de frutos secos. Início de NovembroPavilhão Multiusos, Arruda dos Vinhoswww.cm-arruda.pt
Festival do Arroz-DoceO destaque vai para o concurso de arroz-doce e para a confecção do tacho de arroz-doce que de-pois é distribuído pelos visitan-tes, mas os expositores também divulgam outra doçaria regional. Em simultâneo decorrem a Feira do Livro e a Feira de Stocks. Final de Novembro / Início de DezembroPavilhão de Exposições da Nersant, Torres Novaswww.nersant.pt
Mostra Internacional de Doces e Licores ConventuaisPreservar e divulgar o riquíssimo património cultural que é a doça-ria conventual, apostando na tra-dição gastronómica deixada pela presença dos monges cistercienses dos conventos de Alcobaça e Cós, é o objectivo deste certame.Meados de NovembroMosteiro de Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
DEZEMBRO
Óbidos Vila NatalEm Dezembro a vila de Óbidos cobre-se de luzes e celebra o Natal com uma programação que inclui uma Aldeia do Pai Natal com in-sufl áveis e carrosséis para os mais novos, uma pista de gelo, exposi-ção de presépios, contos de Natal e animação de rua.Mês de DezembroRua da vila de Óbidoswww.obidosvilanatal.pt
Prova do AzeiteO azeite é a estrela principal das ementas dos restaurantes aderen-tes, em Vila Nova da Barquinha, no mês da colheita da azei-tona. O objectivo é divul-gar o azeite e promo-ver o seu consumo na gastronomia. Meados de DezembroRestaurantes aderentes,V. N. da Barquinhawww.cm-vnbarquinha.pt
DESCANSARABRANTES 134
ALCOBAÇA 135
ALENQUER 136
CALDAS DA RAINHA 136
CORUCHE 136
FERREIRA DO ZÊZERE 136
GOLEGÃ 137
LEIRIA 137
LOURINHÃ 137
MARINHA GRANDE 137
NAZARÉ 138
ÓBIDOS 138
OURÉM 139
PENICHE 140
PORTO DE MÓS 140
PROENÇA-A-NOVA 141
RIO MAIOR 141
SANTARÉM 141
SERTÃ 142
TOMAR 143
TORRES NOVAS 143
TORRES VEDRAS 144
TURISMO RURAL, HOTÉIS DE PRAIA
E OS NOVOS RESORTS DE GOLFE
PARTICIPAR
GUIAS DE LAZER
132OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ta e quinzenas gastronómicas nos restaurantes aderentes. Meados de OutubroMercoAlcobaça, Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
Tasquinhas do SobralA gastronomia está em destaque nesta iniciativa da câmara munici-pal, com promoção de pratos, do-ces e produtos típicos do conce-lho e da região. O folclore, a música tradicional por-tuguesa e as danças de salão animam o cer-tame.Final de OutubroPavilhão Municipal do Soeirinho, Sobral de Monte Agraçowww.cm-sobral.pt
NOVEMBRO
FAG – Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande Divulgar o artesanato, a gastro-nomia, o folclore, a etnografi a e a música popular são os objectivos desta feira.Final de Novembro /Início de DezembroParq. Municipal de Exposições da Marinha Grandewww.cm-mgrande.pt
Feira Nacional do Cavalo da GolegãDurante uma semana, a vila da Golegã é capital nacional do ca-valo, num certame que reúne cria-dores de cavalos e apaixonados do mundo equestre. Há provas des-
portivas, desfi les, gincanas e con-cursos de dressage, atrelagem e obstáculos. Início de NovembroLargo Marquês de Pombal, Golegãwww.horsefairlusitano.org
Festa da Vinha e do Vinho
Criada em 1998 com o in-tuito de festejar a che-
gada do vinho novo numa região mar-cada desde sem-pre pelo cultivo da
vinha, este certa-me tem-se afi rmado,
ao longo dos anos, como um dos principais eventos gas-tronómicos da região Oeste. Há tasquinhas gastronómicas, con-curso de sangrias, uma exposi-ção de artesanato e uma feira de frutos secos. Início de NovembroPavilhão Multiusos, Arruda dos Vinhoswww.cm-arruda.pt
Festival do Arroz-DoceO destaque vai para o concurso de arroz-doce e para a confecção do tacho de arroz-doce que de-pois é distribuído pelos visitan-tes, mas os expositores também divulgam outra doçaria regional. Em simultâneo decorrem a Feira do Livro e a Feira de Stocks. Final de Novembro / Início de DezembroPavilhão de Exposições da Nersant, Torres Novaswww.nersant.pt
Mostra Internacional de Doces e Licores ConventuaisPreservar e divulgar o riquíssimo património cultural que é a doça-ria conventual, apostando na tra-dição gastronómica deixada pela presença dos monges cistercienses dos conventos de Alcobaça e Cós, é o objectivo deste certame.Meados de NovembroMosteiro de Alcobaçawww.cm-alcobaca.pt
DEZEMBRO
Óbidos Vila NatalEm Dezembro a vila de Óbidos cobre-se de luzes e celebra o Natal com uma programação que inclui uma Aldeia do Pai Natal com in-sufl áveis e carrosséis para os mais novos, uma pista de gelo, exposi-ção de presépios, contos de Natal e animação de rua.Mês de DezembroRua da vila de Óbidoswww.obidosvilanatal.pt
Prova do AzeiteO azeite é a estrela principal das ementas dos restaurantes aderen-tes, em Vila Nova da Barquinha, no mês da colheita da azei-tona. O objectivo é divul-gar o azeite e promo-ver o seu consumo na gastronomia. Meados de DezembroRestaurantes aderentes,V. N. da Barquinhawww.cm-vnbarquinha.pt
DESCANSARABRANTES 134
ALCOBAÇA 135
ALENQUER 136
CALDAS DA RAINHA 136
CORUCHE 136
FERREIRA DO ZÊZERE 136
GOLEGÃ 137
LEIRIA 137
LOURINHÃ 137
MARINHA GRANDE 137
NAZARÉ 138
ÓBIDOS 138
OURÉM 139
PENICHE 140
PORTO DE MÓS 140
PROENÇA-A-NOVA 141
RIO MAIOR 141
SANTARÉM 141
SERTÃ 142
TOMAR 143
TORRES NOVAS 143
TORRES VEDRAS 144
TURISMO RURAL, HOTÉIS DE PRAIA
E OS NOVOS RESORTS DE GOLFE
DESCANSAR | HOTÉIS
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134OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ABRANTES
Estalagem Vale Manso *****
A primeira unidade hoteleira de cinco estrelas da região, aberta desde Outubro de 1998, está si-tuada num cenário privilegiado sobre a Barragem de Castelo de Bode, no rio Zêzere, a dois qui-lómetros da Aldeia de Martin-chel. Não é por acaso que todos os quartos têm varanda sobre a albufeira. A paisagem é deslum-brante, sobretudo o pôr do Sol que é já um cartão de visita im-perdível. O interior está à altura. Predominam os tons da Nature-za e há peças de Bordalo Pinhei-ro a pontuar a decoração. Mas haverá tempo para desfrutar de-la mais tarde. Antes, aproveite o sol e vá conhecer in loco a albu-feira. A estalagem possui o seu próprio ancoradouro, os clien-tes podem alugar barcos ou tra-zer o seu. Também pode alugar uma canoa no parque náutico
da Aldeia do Mato, ali perto. Ou-tra alternativa é ir dar um passeio de BTT. A estalagem está rodea-da de matas que merecem ser ex-ploradas. Peça os road books na recepção e parta à aventura. No
regresso, retempere forças no res-taurante, termine com o bufett de doces conventuais e relaxe na sa-la de estar. No dia seguinte pode-rá experimentar as piscinas ou os courts de ténis. Também há uma sala de squash e um parque in-fantil.
Quartos 24
Morada Vale de Chões, Vale Manso
Telefone 241 840 000
www.estalagemvalemanso.com
Hotel de Turismo de Abrantes ***Inaugurado em 1954, fi ca numa das colinas de Abrantes com óp-tima vista sobre a cidade. O res-taurante destaca-se pelas paredes envidraçadas que permitem des-frutar da panorâmica sobre o va-le do Tejo. Bar e sala de jogos são algumas das opções de lazer dis-poníveis.
Quartos 40
Morada Largo de Santo António
Telefone 241 361 261
Sítio www.hotelabrantes.pt
Hotel Rural da Herdade de Cadouços
Inserido numa propriedade com cerca de 600 hectares, é o local ideal para uma estada revigoran-te em contacto com a Natureza. As oito albufeiras da propriedade permitem aos hóspedes usufruir de uma enorme variedade de ac-tividades e passeios, nomeada-mente pesca desportiva, despor-
tos náuticos, passeios pedestres e de BTT, slide, rappel e escala-da. Se for sua vontade, pode ape-nas passear entre as vinhas e os sobreiros e observar os animais – ovelhas, burros, cabras, patos – que se vêem na quinta. Depois, nada como retemperar forças no restaurante regional com espla-
nada e vista panorâmica. O bar, instalado num antigo lagar de azeite, é outra atracção da herda-de que conta ainda com court de ténis, piscina convencional e pis-cina biológica, circuito de manu-tenção, ping-pong e um campo de futebol.
Quartos 42
Morada Herdade de Cadouços
Telefone 241 760 000
www.herdadedecadoucos.com
Pousada de Juventude de Abrantes Pegue num mapa de Portugal e aponte o dedo para o centro do país. A pousada fi ca mesmo ali,
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
135OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
empoleirada numa colina, entre a cidade e o Tejo. Para conhecer as imediações, o melhor é alugar uma bicicleta e partir à descober-ta. A Barragem de Castelo de Bo-de é ideal para ir a banhos e pra-ticar desportos náuticos. Quando regressar à pousada ainda se pode divertir a jogar snooker e ténis de mesa. Há cozinha de alberguista, bar e refeitório.
Quartos 27
Morada Avenida Eng.º Adelino
Amaro da Costa
Telefone 241 379 210
www.pousadasjuventude.pt
ALCOBAÇA
Your Hotel & Spa***
Deixar o stress à porta é o lema do antigo Hotel das Termas da Piedade, agora renovado e con-vertido em Your Day Hotel & Spa com a modernidade com que foi contemplado inserida no nome. Se a ideia é ter uma estada tran-quila e relaxante está no local cer-to. Aqui, pode desfrutar dos jar-dins interiores ou visitar as praias. Não deixe de mimar-se com tudo a que tem direito no Spa. Cam-pos de ténis, piscina semi-olímpi-ca e restaurante também estão à sua disposição.
Quartos 63
Morada Rua Manuel Rodrigues
Serrazina S/N
Telefone 262 505 370
Sítio www.yourhotelspa.com
Challet Fonte Nova Turismo de Habitação
É junto ao Mosteiro de Santa Ma-ria de Alcobaça que se esconde o carismático Challet Fonte No-va. Construído na última meta-de do século passado, foi recupe-rado em 1993. Mantiveram-se as linhas harmoniosas e apostou-se no conforto tradicional. O char-me, esse é intemporal ou não esti-vesse a mansão rodeada de lendas e de história. O acesso faz-se por um majestoso portão em ferro do século XIX que comunica com o jardim frontal da casa. No pi-so térreo quatro salas alongam-se por toda a área da mansão inter-valadas por antigas portas de ma-deira altas e majestosas. Do tecto pendem lustres de cristal e há an-tiguidades espalhadas por todo o lado... o cenário é tão cinemato-grafi camente sugestivo que qua-se nem apetece sair de casa e visi-tar as redondezas, mas o Mosteiro de Alcobaça, alistado no Patrimó-nio Mundial pela UNESCO, a is-so obriga. Para os serões, há bar e salão de jogos na cave.
Quartos 10
Morada Rua da Fonte Nova
Telefone 262 598 300
Sítio www.challetfontenova.pt
Albergaria Pedra d`Ouro 1.ª categoria
Com uma localização invejável, fi cando a praia a seus pés, será di-
fícil considerar outras opções de passeios muito longos pela re-gião, sobretudo porque também há sauna, hidromassagem, pisci-na aquecida e ginásio. No restau-rante pode deliciar-se com a co-mida regional e o bar convida ao descanso. Mas o ex-libris é mes-mo a esplanada debruçada sobre o mar.
Quartos 24
Morada Rua do Jogral, 6,
Pedra do Ouro, Pataias
Telefone 244 590 020
www.albergariapedradouro.pt
Parque de Campismo da Colina do SolImplantado na serra dos Man-gues, bem perto de S. Martinho do Porto e a oito quilómetros da Nazaré. Muito bem situado jun-to ao mar, as águas tranquilas tor-nam este local ideal para a práti-ca de vela, windsurf e canoagem. Porém, se a água não é o seu for-te, pode testar a habilidade no cir-cuito de minigolfe. Tem restau-rante, supermercado, lavandaria e piscina.
Morada Serra dos Mangues
Telefone 262 989 764
Sítio www.colinadosol.net
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
134OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ABRANTES
Estalagem Vale Manso *****
A primeira unidade hoteleira de cinco estrelas da região, aberta desde Outubro de 1998, está si-tuada num cenário privilegiado sobre a Barragem de Castelo de Bode, no rio Zêzere, a dois qui-lómetros da Aldeia de Martin-chel. Não é por acaso que todos os quartos têm varanda sobre a albufeira. A paisagem é deslum-brante, sobretudo o pôr do Sol que é já um cartão de visita im-perdível. O interior está à altura. Predominam os tons da Nature-za e há peças de Bordalo Pinhei-ro a pontuar a decoração. Mas haverá tempo para desfrutar de-la mais tarde. Antes, aproveite o sol e vá conhecer in loco a albu-feira. A estalagem possui o seu próprio ancoradouro, os clien-tes podem alugar barcos ou tra-zer o seu. Também pode alugar uma canoa no parque náutico
da Aldeia do Mato, ali perto. Ou-tra alternativa é ir dar um passeio de BTT. A estalagem está rodea-da de matas que merecem ser ex-ploradas. Peça os road books na recepção e parta à aventura. No
regresso, retempere forças no res-taurante, termine com o bufett de doces conventuais e relaxe na sa-la de estar. No dia seguinte pode-rá experimentar as piscinas ou os courts de ténis. Também há uma sala de squash e um parque in-fantil.
Quartos 24
Morada Vale de Chões, Vale Manso
Telefone 241 840 000
www.estalagemvalemanso.com
Hotel de Turismo de Abrantes ***Inaugurado em 1954, fi ca numa das colinas de Abrantes com óp-tima vista sobre a cidade. O res-taurante destaca-se pelas paredes envidraçadas que permitem des-frutar da panorâmica sobre o va-le do Tejo. Bar e sala de jogos são algumas das opções de lazer dis-poníveis.
Quartos 40
Morada Largo de Santo António
Telefone 241 361 261
Sítio www.hotelabrantes.pt
Hotel Rural da Herdade de Cadouços
Inserido numa propriedade com cerca de 600 hectares, é o local ideal para uma estada revigoran-te em contacto com a Natureza. As oito albufeiras da propriedade permitem aos hóspedes usufruir de uma enorme variedade de ac-tividades e passeios, nomeada-mente pesca desportiva, despor-
tos náuticos, passeios pedestres e de BTT, slide, rappel e escala-da. Se for sua vontade, pode ape-nas passear entre as vinhas e os sobreiros e observar os animais – ovelhas, burros, cabras, patos – que se vêem na quinta. Depois, nada como retemperar forças no restaurante regional com espla-
nada e vista panorâmica. O bar, instalado num antigo lagar de azeite, é outra atracção da herda-de que conta ainda com court de ténis, piscina convencional e pis-cina biológica, circuito de manu-tenção, ping-pong e um campo de futebol.
Quartos 42
Morada Herdade de Cadouços
Telefone 241 760 000
www.herdadedecadoucos.com
Pousada de Juventude de Abrantes Pegue num mapa de Portugal e aponte o dedo para o centro do país. A pousada fi ca mesmo ali,
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
135OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
empoleirada numa colina, entre a cidade e o Tejo. Para conhecer as imediações, o melhor é alugar uma bicicleta e partir à descober-ta. A Barragem de Castelo de Bo-de é ideal para ir a banhos e pra-ticar desportos náuticos. Quando regressar à pousada ainda se pode divertir a jogar snooker e ténis de mesa. Há cozinha de alberguista, bar e refeitório.
Quartos 27
Morada Avenida Eng.º Adelino
Amaro da Costa
Telefone 241 379 210
www.pousadasjuventude.pt
ALCOBAÇA
Your Hotel & Spa***
Deixar o stress à porta é o lema do antigo Hotel das Termas da Piedade, agora renovado e con-vertido em Your Day Hotel & Spa com a modernidade com que foi contemplado inserida no nome. Se a ideia é ter uma estada tran-quila e relaxante está no local cer-to. Aqui, pode desfrutar dos jar-dins interiores ou visitar as praias. Não deixe de mimar-se com tudo a que tem direito no Spa. Cam-pos de ténis, piscina semi-olímpi-ca e restaurante também estão à sua disposição.
Quartos 63
Morada Rua Manuel Rodrigues
Serrazina S/N
Telefone 262 505 370
Sítio www.yourhotelspa.com
Challet Fonte Nova Turismo de Habitação
É junto ao Mosteiro de Santa Ma-ria de Alcobaça que se esconde o carismático Challet Fonte No-va. Construído na última meta-de do século passado, foi recupe-rado em 1993. Mantiveram-se as linhas harmoniosas e apostou-se no conforto tradicional. O char-me, esse é intemporal ou não esti-vesse a mansão rodeada de lendas e de história. O acesso faz-se por um majestoso portão em ferro do século XIX que comunica com o jardim frontal da casa. No pi-so térreo quatro salas alongam-se por toda a área da mansão inter-valadas por antigas portas de ma-deira altas e majestosas. Do tecto pendem lustres de cristal e há an-tiguidades espalhadas por todo o lado... o cenário é tão cinemato-grafi camente sugestivo que qua-se nem apetece sair de casa e visi-tar as redondezas, mas o Mosteiro de Alcobaça, alistado no Patrimó-nio Mundial pela UNESCO, a is-so obriga. Para os serões, há bar e salão de jogos na cave.
Quartos 10
Morada Rua da Fonte Nova
Telefone 262 598 300
Sítio www.challetfontenova.pt
Albergaria Pedra d`Ouro 1.ª categoria
Com uma localização invejável, fi cando a praia a seus pés, será di-
fícil considerar outras opções de passeios muito longos pela re-gião, sobretudo porque também há sauna, hidromassagem, pisci-na aquecida e ginásio. No restau-rante pode deliciar-se com a co-mida regional e o bar convida ao descanso. Mas o ex-libris é mes-mo a esplanada debruçada sobre o mar.
Quartos 24
Morada Rua do Jogral, 6,
Pedra do Ouro, Pataias
Telefone 244 590 020
www.albergariapedradouro.pt
Parque de Campismo da Colina do SolImplantado na serra dos Man-gues, bem perto de S. Martinho do Porto e a oito quilómetros da Nazaré. Muito bem situado jun-to ao mar, as águas tranquilas tor-nam este local ideal para a práti-ca de vela, windsurf e canoagem. Porém, se a água não é o seu for-te, pode testar a habilidade no cir-cuito de minigolfe. Tem restau-rante, supermercado, lavandaria e piscina.
Morada Serra dos Mangues
Telefone 262 989 764
Sítio www.colinadosol.net
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
136OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ALENQUER
Quinta do Covanco Turismo RuralLocalizada na vila de Alenquer, a quinta construída no século XIX, mantém o seu ambiente campes-tre. As vinhas e pomares circun-
dantes convidam a curtos pas-seios. Os quartos fi cam num edifício vizinho, com vista para o campo ou para a adega, onde se organizam festas e aniversários. Pode relaxar na sala de estar, com lareira e piano, ou divertir-se com o bilhar no salão de jogos. Ser-vem refeições mediante reserva.
Quartos 6
Morada Estrada da Várzea
Telefone 937 328 449
Sítio www.quintadocovanco.com
CALDAS DA RAINHA
Hotel Cristal Caldas ***Uma opção prática e confortá-vel de alojamento perto do cen-tro da cidade. Oferece restauran-te e piscina.
Quartos 111
Morada Rua António Sérgio, 31
Telefone 262 840 260
Sítio www.hoteiscristal.pt
Parque de Campismo de Foz do Arelho / OrbiturIdeal para desfrutar das praias da Foz do Arelho. Pode fi car em bungalows que lhe garantem uma estada com toda a comodi-dade e usufruir de piscina e das zonas verdes do parque que tam-bém oferece diversas alternativas para os tempos livres: alugar uma bicicleta ou jogar ping pong são algumas hipóteses. Há bar, super-mercado e parque infantil.
Morada EN360, Km 3, Foz do Arelho
Telefone 262 978 683
Sítio www.orbitur.pt
CORUCHE
Monte do Areeiro Turismo Rural
A meio caminho entre Almeirim e Coruche, o Monte do Areeiro alia a tradição alentejana ao con-forto que os tempos modernos exigem. Na herdade de 800 hec-tares, há três casas típicas alen-tejanas (onde não falta o alpen-dre característico e o traço azul ou vermelho sobre as portadas) e cada qual tem um animal co-mo motivo de decoração: o coe-lho, o javali e a perdiz. O espaço conta ainda com uma piscina de água salgada e uma horta biológi-ca. Perfeito para descansar.
Quartos 6
Morada EN114, km 100.7, Lamarosa
Telefone 213 015 494
Sítio www.montedoareeiro.com
FERREIRA DO ZÊZERE
Casa Wladival Turismo Rural
Os jardins da Casa Wladival, em Dornes, convidam ao descanso e à contemplação ou a passeios sem hora marcada ao longo do Zêzere. A casa tem vista para a al-bufeira de Castelo de Bode e os cinco quartos foram recheados com decoração campestre. A casi-nha Cristóvão Colombo, nos jar-dins, é outra opção de alojamen-to. Tem no primeiro andar um quarto duplo espaçoso e uma sa-la no rés-do-chão convertível em quarto para crianças. Há babysit-ting, berço e serviço de refeições.
Pode usar bicicletas e levar o seu animal de estimação.
Quartos 5
Morada Rua da Barca, S/N,
Dornes
Telefone 249 366 788
Sítio www.CasaWladiVal.com
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
137OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
GOLEGÃ
Hotel Lusitano ****
Situado em plena lezíria ribateja-na, na capital do cavalo, o Lusi-
tano é um hotel de charme que conjuga o luxo, com a tradição. O projecto, da autoria do Ar-quitecto Francisco Quintanilha, combina de forma feliz o estilo centenário tradicional, com a ar-quitectura mais contemporânea da ala nova, construída de raiz. Os quartos são amplos e confor-táveis, com vista sobre a lezíria ou o jardim, cheio de recantos com mesas e cadeiras onde po-derá simplesmente relaxar e usu-fruir do serviço de bar. Dê umas braçadas na piscina e depois pre-senteie-se com os mimos do spa. Indispensável, também, uma vi-sita à casa-estúdio recuperada do ilustre fotógrafo goleganense Car-los Relvas, mesmo ali ao lado.
Quartos 24
Morada Rua Gil Vicente, 4
Telefone 249 979 170
Sítio www.hotellusitano.com w
LEIRIA
Hotel Eurosol Leiria ***Hotel com quartos bem equipa-dos, ideal como ponto de parti-da para a descoberta da região. A diversidade de serviços é garan-tia de que não lhe vai faltar na-da: pode passear no jardim e dar uns mergulhos na piscina exte-rior, manter-se em forma no giná-sio, relaxar na sauna, usufruir do serviço de massagens e desfrutar da excelente vista no restaurante panorâmico no oitavo andar.
Quartos 135
Morada Rua Dom José Alves
Correia da Silva
Telefone 244 849 849
Sítio www.eurosol.pt
Hotel Ibis Leiria **A sul de Leiria, a 10 minutos do centro da cidade. Todos os quar-tos têm ar condicionado, o res-taurante está à sua disposição 365 dias por ano e o bar aberto 24 horas por dia. Aceitam ani-mais de estimação.
Quartos 56
Morada Quinta do Taborda, lote 56
Telefone 244 816 700
Sítio www.ibishotel.com
Parque de Campismo Municipal da Praia do Pedrógão A escassos metros do centro da vila, mesmo à beira-mar, num pinhal tranquilo abundante em sombras naturais. Tem bar e res-taurante, mas se preferir cozinhar,
pode abastecer-se no minimerca-do, talho e peixaria. Ao serão, di-virta-se na sala de jogos.
Morada Praia do Pedrógão
Telefone 244 695 403
Sítio www.leirisport.pt
LOURINHÃ
Pousada de Juventude da Areia BrancaFica na localidade da Areia Bran-ca e, claro está, junto à praia, muito apreciada pelos adeptos do surf e do bodyboard. Além do re-feitório e do bar, pode usufruir da sala de convívio ou simplesmente relaxar na esplanada. Há acesso à internet em quiosques.
Quartos 25
Morada Largo João Soldado,
Praia da Areia Branca
Telefone 261 422 127
Sítio www.pousadasjuventude.pt
MARINHA GRANDE
Hotel Cristal Praia Resort & Spa ****
Um resort constituído pelas ca-sinhas típicas de Vieira de Leiria: vivendas geminadas (62 villas), cada qual com sua cor, de varan-da sobre a porta e riscas verticais ao longo da parede. Amplos, os quartos estão dotados de uma decoração contemporânea. Três piscinas exteriores, uma piscina para crianças, campo de ténis e de futsal, 26 mil m2 de espaços
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GUIAS DE LAZER
136OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ALENQUER
Quinta do Covanco Turismo RuralLocalizada na vila de Alenquer, a quinta construída no século XIX, mantém o seu ambiente campes-tre. As vinhas e pomares circun-
dantes convidam a curtos pas-seios. Os quartos fi cam num edifício vizinho, com vista para o campo ou para a adega, onde se organizam festas e aniversários. Pode relaxar na sala de estar, com lareira e piano, ou divertir-se com o bilhar no salão de jogos. Ser-vem refeições mediante reserva.
Quartos 6
Morada Estrada da Várzea
Telefone 937 328 449
Sítio www.quintadocovanco.com
CALDAS DA RAINHA
Hotel Cristal Caldas ***Uma opção prática e confortá-vel de alojamento perto do cen-tro da cidade. Oferece restauran-te e piscina.
Quartos 111
Morada Rua António Sérgio, 31
Telefone 262 840 260
Sítio www.hoteiscristal.pt
Parque de Campismo de Foz do Arelho / OrbiturIdeal para desfrutar das praias da Foz do Arelho. Pode fi car em bungalows que lhe garantem uma estada com toda a comodi-dade e usufruir de piscina e das zonas verdes do parque que tam-bém oferece diversas alternativas para os tempos livres: alugar uma bicicleta ou jogar ping pong são algumas hipóteses. Há bar, super-mercado e parque infantil.
Morada EN360, Km 3, Foz do Arelho
Telefone 262 978 683
Sítio www.orbitur.pt
CORUCHE
Monte do Areeiro Turismo Rural
A meio caminho entre Almeirim e Coruche, o Monte do Areeiro alia a tradição alentejana ao con-forto que os tempos modernos exigem. Na herdade de 800 hec-tares, há três casas típicas alen-tejanas (onde não falta o alpen-dre característico e o traço azul ou vermelho sobre as portadas) e cada qual tem um animal co-mo motivo de decoração: o coe-lho, o javali e a perdiz. O espaço conta ainda com uma piscina de água salgada e uma horta biológi-ca. Perfeito para descansar.
Quartos 6
Morada EN114, km 100.7, Lamarosa
Telefone 213 015 494
Sítio www.montedoareeiro.com
FERREIRA DO ZÊZERE
Casa Wladival Turismo Rural
Os jardins da Casa Wladival, em Dornes, convidam ao descanso e à contemplação ou a passeios sem hora marcada ao longo do Zêzere. A casa tem vista para a al-bufeira de Castelo de Bode e os cinco quartos foram recheados com decoração campestre. A casi-nha Cristóvão Colombo, nos jar-dins, é outra opção de alojamen-to. Tem no primeiro andar um quarto duplo espaçoso e uma sa-la no rés-do-chão convertível em quarto para crianças. Há babysit-ting, berço e serviço de refeições.
Pode usar bicicletas e levar o seu animal de estimação.
Quartos 5
Morada Rua da Barca, S/N,
Dornes
Telefone 249 366 788
Sítio www.CasaWladiVal.com
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
137OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
GOLEGÃ
Hotel Lusitano ****
Situado em plena lezíria ribateja-na, na capital do cavalo, o Lusi-
tano é um hotel de charme que conjuga o luxo, com a tradição. O projecto, da autoria do Ar-quitecto Francisco Quintanilha, combina de forma feliz o estilo centenário tradicional, com a ar-quitectura mais contemporânea da ala nova, construída de raiz. Os quartos são amplos e confor-táveis, com vista sobre a lezíria ou o jardim, cheio de recantos com mesas e cadeiras onde po-derá simplesmente relaxar e usu-fruir do serviço de bar. Dê umas braçadas na piscina e depois pre-senteie-se com os mimos do spa. Indispensável, também, uma vi-sita à casa-estúdio recuperada do ilustre fotógrafo goleganense Car-los Relvas, mesmo ali ao lado.
Quartos 24
Morada Rua Gil Vicente, 4
Telefone 249 979 170
Sítio www.hotellusitano.com w
LEIRIA
Hotel Eurosol Leiria ***Hotel com quartos bem equipa-dos, ideal como ponto de parti-da para a descoberta da região. A diversidade de serviços é garan-tia de que não lhe vai faltar na-da: pode passear no jardim e dar uns mergulhos na piscina exte-rior, manter-se em forma no giná-sio, relaxar na sauna, usufruir do serviço de massagens e desfrutar da excelente vista no restaurante panorâmico no oitavo andar.
Quartos 135
Morada Rua Dom José Alves
Correia da Silva
Telefone 244 849 849
Sítio www.eurosol.pt
Hotel Ibis Leiria **A sul de Leiria, a 10 minutos do centro da cidade. Todos os quar-tos têm ar condicionado, o res-taurante está à sua disposição 365 dias por ano e o bar aberto 24 horas por dia. Aceitam ani-mais de estimação.
Quartos 56
Morada Quinta do Taborda, lote 56
Telefone 244 816 700
Sítio www.ibishotel.com
Parque de Campismo Municipal da Praia do Pedrógão A escassos metros do centro da vila, mesmo à beira-mar, num pinhal tranquilo abundante em sombras naturais. Tem bar e res-taurante, mas se preferir cozinhar,
pode abastecer-se no minimerca-do, talho e peixaria. Ao serão, di-virta-se na sala de jogos.
Morada Praia do Pedrógão
Telefone 244 695 403
Sítio www.leirisport.pt
LOURINHÃ
Pousada de Juventude da Areia BrancaFica na localidade da Areia Bran-ca e, claro está, junto à praia, muito apreciada pelos adeptos do surf e do bodyboard. Além do re-feitório e do bar, pode usufruir da sala de convívio ou simplesmente relaxar na esplanada. Há acesso à internet em quiosques.
Quartos 25
Morada Largo João Soldado,
Praia da Areia Branca
Telefone 261 422 127
Sítio www.pousadasjuventude.pt
MARINHA GRANDE
Hotel Cristal Praia Resort & Spa ****
Um resort constituído pelas ca-sinhas típicas de Vieira de Leiria: vivendas geminadas (62 villas), cada qual com sua cor, de varan-da sobre a porta e riscas verticais ao longo da parede. Amplos, os quartos estão dotados de uma decoração contemporânea. Três piscinas exteriores, uma piscina para crianças, campo de ténis e de futsal, 26 mil m2 de espaços
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GUIAS DE LAZER
138OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
verdes e jardins, e ainda um spa com sauna e jacuzzi, comple-mentam a oferta.
QUARTOS 62
Morada Av. Marginal, Praia da Vieira
Telefone 244 699 060
Sítio www.hoteiscristal.pt
Hotel Mar e Sol ***
A 20 metros da praia, este hotel tem uma vista excepcional so-bre o mar, o que lhe permite es-tar no quarto a ouvir o bater das ondas e com o cheiro da maresia. Não falta o restaurante, e o ser-viço de bar. A renovação prepa-ra um spa.
Quartos 57
Morada Avenida da Liberdade 1,
São Pedro de Moel
Telefone 244 590 000
Sítio www.hotelmaresol.com
Parque de Campismo de São Pedro de Moel / OrbiturNo meio de um pinhal tranqui-lo, as piscinas com escorregas são um atractivo bastante apre-ciado. Tem bungalows, restau-rante e uma praia abrigada a 600 metros. O parque foi galardoa-do pelo DCC (Deutsch Camping Club) com o prémio DCC EU-ROPA 2004, pela primeira vez atribuído em Portugal.
Morada Rua Volta do Sete,
São Pedro de Moel
Telefone 244 599 168
Sítio www.orbitur.pt
NAZARÉ
Hotel Praia ****
A dois minutos da praia, é um hotel descontraído com decora-ção contemporânea inspirada em motivos marítimos. Os quartos têm varanda e alguns, uma vista
privilegiada sobre o mar. No úl-timo andar (5º piso) pode desfru-tar de uma magnífi ca piscina co-berta e aquecida no Inverno, e deslumbrar-se com o facto de ter esta vila de pescadores a seus pés. Além do restaurante, onde pode saborear bom peixe e marisco, o bar também serve refeições ligei-ras. O pátio e o lounge convidam ao descanso num ambiente des-contraído e pode ainda usufruir do ginásio, da sauna e do jacuzzi.
Quartos 80
Morada Av. Vieira Guimarães, 39
Telefone 262 569 200
Sítio www.hotelpraia.com
Parque de Campismo Vale ParaísoFica no meio da maior reserva ecológica de pinheiros bravos da Península Ibérica, a dois quilóme-tros da Nazaré. Pode fi car instala-do em apartamentos, bungalows e chalets com kitchenete. Natação e
outros desportos como voleibol, basquetebol, futebol, badmington ou ainda jogos de lazer tais como a malha, petanque, corda e outros mais tradicionais são algumas das actividades disponíveis. Parques infantis e o mini-clube permitem aos mais novos ocupar o seu tem-po, o bar – com um espaço para jogar snooker – proporciona du-rante a noite espectáculos de ka-raoke e durante os meses de Julho e Agosto música ao vivo.
Morada EN242, km 31,5
Telefone 262 561 800
Sítio www.valeparaiso.com
Valado Camping OrbiturNum pinhal frondoso, é perfei-to para desfrutar de umas férias em tendas ou bungalows. Pode exercitar-se nos campos de ténis e as crianças têm parque infantil. Ali perto tem as praias, mas não deixe de explorar o centro da Na-zaré, a dois quilómetros, nem de dar um passeio no funicular.
Morada EN8, km 5
Telefone 262 561 609
Sítio www.orbitur.pt
ÓBIDOS
Pousada do Castelo
O casario branco debruado a azul, as janelas fl oridas e ruelas e esca-darias empedradas conferem um charme único à vila medieval de Óbidos. Como se não bastasse, ainda tem oportunidade de fi car
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
139OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
instalado num monumento his-tórico. A pousada fi ca no castelo (considerado uma das sete Mara-vilhas de Portugal) rodeada por muralhas seculares. Os interiores, modernos e confortáveis contras-tam com a estrutura em pedra. O restaurante é uma referência, não se venha embora sem apreciar al-gumas iguarias regionais como as trouxas de ovos e o licor de ginja.
Quartos 9
Morada Castelo de Óbidos
Telefone 262 955 080
Sítio www.pousadas.pt
Praia D`El Rey Marriott Golf & Beach Resort *****
Com uma óptima localização e uma vista fabulosa para o ocea-no e o campo de golfe, a primei-ra unidade de cinco estrelas na região do Oeste dispõe de uma grande variedade de equipamen-tos de lazer, nomeadamente gi-násio e spa, piscinas exteriores e cobertas e sete campos de ténis. Os cursos de golfe já são uma re-
ferência, o que torna este hotel a escolha perfeita para os amantes desta modalidade.
Quartos 179
Morada Vale de Janelas
Telefone 262 905 100
www.marriottpraiadelrey.com
Casa das Senhoras Rainhas ****
Parece saída de um conto de fa-das ou não estivesse em Óbidos. Sala com lareira, terraço panorâ-mico e quartos amplos e lumino-sos com vista para a muralha são alguns pormenores que conferem um ambiente especial. Os inte-riores são modernos e confortá-veis, a decoração suave privilegia os tons cremes. De manhã poderá usufruir de um pequeno-almoço caseiro, com pão e compotas da região. Tem restaurante e bar.
Quartos 10
Morada R. Padre Nunes Tavares, 6
Telefone 262 955 360
Sítio www.senhorasrainhas.com
Hotel Real d´Óbidos ****
Hotel de charme situado num edifício classifi cado, datado do sé-culo XIV, que serviu de residência aos capitães-mor da vila de Óbi-dos. A decoração é de época e o ambiente singular. Cada porme-nor foi estudado para recriar uma atmosfera medieval, com o máxi-mo conforto e bem-estar. Depois
de visitar Óbidos pode relaxar na esplanada com vista até às Caldas da Rainha ou dar umas braçadas na piscina. Ao fi m do dia, ador-meça num dos quartos com no-me de reis e rainhas.
Quartos 17
Morada Rua Dom João de Ornelas
Telefone 262 955 090
Sítio www.hotelrealdobidos.com
OURÉM
Pousada Conde de Ourém
Inserida no burgo amuralhado de Ourém, a pousada está integra-da num conjunto de casas medie-
vais. Além de desfrutar da belíssi-ma vista sobre o vale da ribeira de Seiça , ainda pode nadar na pisci-na e descobrir as outras belezas da região em passeios pedestres ou de BTT. Tem bar e restaurante.
Quartos 30
Morada Largo João Manso
Castelos
Telefone 249 540 920
Sítio www.pousadas.pt
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
138OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
verdes e jardins, e ainda um spa com sauna e jacuzzi, comple-mentam a oferta.
QUARTOS 62
Morada Av. Marginal, Praia da Vieira
Telefone 244 699 060
Sítio www.hoteiscristal.pt
Hotel Mar e Sol ***
A 20 metros da praia, este hotel tem uma vista excepcional so-bre o mar, o que lhe permite es-tar no quarto a ouvir o bater das ondas e com o cheiro da maresia. Não falta o restaurante, e o ser-viço de bar. A renovação prepa-ra um spa.
Quartos 57
Morada Avenida da Liberdade 1,
São Pedro de Moel
Telefone 244 590 000
Sítio www.hotelmaresol.com
Parque de Campismo de São Pedro de Moel / OrbiturNo meio de um pinhal tranqui-lo, as piscinas com escorregas são um atractivo bastante apre-ciado. Tem bungalows, restau-rante e uma praia abrigada a 600 metros. O parque foi galardoa-do pelo DCC (Deutsch Camping Club) com o prémio DCC EU-ROPA 2004, pela primeira vez atribuído em Portugal.
Morada Rua Volta do Sete,
São Pedro de Moel
Telefone 244 599 168
Sítio www.orbitur.pt
NAZARÉ
Hotel Praia ****
A dois minutos da praia, é um hotel descontraído com decora-ção contemporânea inspirada em motivos marítimos. Os quartos têm varanda e alguns, uma vista
privilegiada sobre o mar. No úl-timo andar (5º piso) pode desfru-tar de uma magnífi ca piscina co-berta e aquecida no Inverno, e deslumbrar-se com o facto de ter esta vila de pescadores a seus pés. Além do restaurante, onde pode saborear bom peixe e marisco, o bar também serve refeições ligei-ras. O pátio e o lounge convidam ao descanso num ambiente des-contraído e pode ainda usufruir do ginásio, da sauna e do jacuzzi.
Quartos 80
Morada Av. Vieira Guimarães, 39
Telefone 262 569 200
Sítio www.hotelpraia.com
Parque de Campismo Vale ParaísoFica no meio da maior reserva ecológica de pinheiros bravos da Península Ibérica, a dois quilóme-tros da Nazaré. Pode fi car instala-do em apartamentos, bungalows e chalets com kitchenete. Natação e
outros desportos como voleibol, basquetebol, futebol, badmington ou ainda jogos de lazer tais como a malha, petanque, corda e outros mais tradicionais são algumas das actividades disponíveis. Parques infantis e o mini-clube permitem aos mais novos ocupar o seu tem-po, o bar – com um espaço para jogar snooker – proporciona du-rante a noite espectáculos de ka-raoke e durante os meses de Julho e Agosto música ao vivo.
Morada EN242, km 31,5
Telefone 262 561 800
Sítio www.valeparaiso.com
Valado Camping OrbiturNum pinhal frondoso, é perfei-to para desfrutar de umas férias em tendas ou bungalows. Pode exercitar-se nos campos de ténis e as crianças têm parque infantil. Ali perto tem as praias, mas não deixe de explorar o centro da Na-zaré, a dois quilómetros, nem de dar um passeio no funicular.
Morada EN8, km 5
Telefone 262 561 609
Sítio www.orbitur.pt
ÓBIDOS
Pousada do Castelo
O casario branco debruado a azul, as janelas fl oridas e ruelas e esca-darias empedradas conferem um charme único à vila medieval de Óbidos. Como se não bastasse, ainda tem oportunidade de fi car
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
139OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
instalado num monumento his-tórico. A pousada fi ca no castelo (considerado uma das sete Mara-vilhas de Portugal) rodeada por muralhas seculares. Os interiores, modernos e confortáveis contras-tam com a estrutura em pedra. O restaurante é uma referência, não se venha embora sem apreciar al-gumas iguarias regionais como as trouxas de ovos e o licor de ginja.
Quartos 9
Morada Castelo de Óbidos
Telefone 262 955 080
Sítio www.pousadas.pt
Praia D`El Rey Marriott Golf & Beach Resort *****
Com uma óptima localização e uma vista fabulosa para o ocea-no e o campo de golfe, a primei-ra unidade de cinco estrelas na região do Oeste dispõe de uma grande variedade de equipamen-tos de lazer, nomeadamente gi-násio e spa, piscinas exteriores e cobertas e sete campos de ténis. Os cursos de golfe já são uma re-
ferência, o que torna este hotel a escolha perfeita para os amantes desta modalidade.
Quartos 179
Morada Vale de Janelas
Telefone 262 905 100
www.marriottpraiadelrey.com
Casa das Senhoras Rainhas ****
Parece saída de um conto de fa-das ou não estivesse em Óbidos. Sala com lareira, terraço panorâ-mico e quartos amplos e lumino-sos com vista para a muralha são alguns pormenores que conferem um ambiente especial. Os inte-riores são modernos e confortá-veis, a decoração suave privilegia os tons cremes. De manhã poderá usufruir de um pequeno-almoço caseiro, com pão e compotas da região. Tem restaurante e bar.
Quartos 10
Morada R. Padre Nunes Tavares, 6
Telefone 262 955 360
Sítio www.senhorasrainhas.com
Hotel Real d´Óbidos ****
Hotel de charme situado num edifício classifi cado, datado do sé-culo XIV, que serviu de residência aos capitães-mor da vila de Óbi-dos. A decoração é de época e o ambiente singular. Cada porme-nor foi estudado para recriar uma atmosfera medieval, com o máxi-mo conforto e bem-estar. Depois
de visitar Óbidos pode relaxar na esplanada com vista até às Caldas da Rainha ou dar umas braçadas na piscina. Ao fi m do dia, ador-meça num dos quartos com no-me de reis e rainhas.
Quartos 17
Morada Rua Dom João de Ornelas
Telefone 262 955 090
Sítio www.hotelrealdobidos.com
OURÉM
Pousada Conde de Ourém
Inserida no burgo amuralhado de Ourém, a pousada está integra-da num conjunto de casas medie-
vais. Além de desfrutar da belíssi-ma vista sobre o vale da ribeira de Seiça , ainda pode nadar na pisci-na e descobrir as outras belezas da região em passeios pedestres ou de BTT. Tem bar e restaurante.
Quartos 30
Morada Largo João Manso
Castelos
Telefone 249 540 920
Sítio www.pousadas.pt
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
140OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Hotel de Fátima ****Bem próximo da Capela do San-tuário das Aparições e da Igreja da Santíssima Trindade, no cora-ção de Fátima, o primeiro qua-tro estrelas da zona continua a oferecer conforto e luxo aos visi-tantes. Peregrinos ou não, todos podem retemperar forças no res-taurante que conjuga a cozinha internacional com a regional. Depois pode passear pela região, a pé ou a deslizar de segway co-mo o hotel sugere.
Quartos 126
Morada R. João Paulo II, 241, Fátima
Telefone 249 533 351
Sítio www.hotelfatima.com
Hotel Dom Gonçalo & SPA ****
Remodelado e ampliado em 2007, este é um hotel de ambien-te calmo e agradável, com quar-tos são modernos e bem equipa-
dos. Tem restaurante, bar e jardim com parque infantil.
Quartos 71
Morada R. Jacinta Marto, 100, Fátima
Telefone 249 539 330
Sítio www.hoteldg.com
Hotel Estrela de Fátima ***
Dispõe de quartos espaçosos, al-guns com vista sobre o santuá-rio. No restaurante, a cozinha foi apurada ao longo de 50 anos. Há cafetaria e bar.
Quartos 66
Morada R. Cónego Formigão, Fátima
Telefone 249 531 150
Sítio www.fatima-hotels.com
PENICHE
Atlântico Golfe Hotel Resort ****
Os amantes do golfe e da praia têm aqui a opção perfeita pa-ra as férias. O hotel está situado mesmo em frente ao mar, junto à Praia da Consolação, famosa pe-las suas excelentes qualidades hi-droterapêuticas. Além dos quar-tos há 20 villas, com varandas privativas e excelentes vistas para os relvados de golfe. Tem piscina interior e exterior, jacuzzi, health club, ténis, centro de mergulho, parque infantil e canil.
Quartos 90
Morada Praia da Consolação, Botado
Telefone 262 757 700
www.atlanticogolfehotel.com
Hotel Sol Peniche ***
Mesmo à entrada de Peniche, o hotel é facilmente reconhecível
pela construção em forma de L. Os quartos têm camas “king si-ze”. Bar, restaurante regional, pis-cina exterior e interior climatiza-da e salas de jogos são a garantia de não lhe faltará o que fazer.
Quartos 102
Morada Estrada do Baleal, Ferrel
Telefone 262 780 400
Sítio www.solmelia.com
Parque de Campismo de Peniche PraiaO local é privilegiado, em plena Praia de Peniche. Basicamente só tem de pegar na toalha e dar um mergulho, mas se porventu-ra se maçar com este ritual tam-bém pode fazer do parque ponto de partida para o arquipélago da Berlenga ou para o cabo do Car-voeiro. Possui cerca de 30 bun-galows com wc, kitchenette e solário. Sala de jogos, piscinas e parque infantil estão à sua dispo-sição. Tem restaurante.
Morada Estrada Marginal Norte,
Peniche
Telefone 262 783 460
Sítio www.penichepraia.pt
PORTO DE MÓS
Casa dos Matos Turismo de Natureza
Esta pequena casa de aldeia com ambiente acolhedor está à sua es-pera no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. A constru-ção, em madeira e pedra, integra-
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
141OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
se de forma perfeita na paisagem envolvente. Pode contar com pro-dutos caseiros às refeições, pas-seios de burro e bicicleta ou visitas guiadas às grutas da região. Cami-nhadas ao luar e fi ns-de-semana temáticos são outras actividades organizadas. Os quartos moder-
nos e depurados proporcionam um descanso reparador e a antiga eira foi convertida numa agradá-vel sala de convívio. Tem piscina.
Quartos 8
Morada Rua Dom Fuas Roupinho,
Alvados
Telefone 244 440 393
Sítio www.casadosmatos.com
Quinta de Rio AlcaideAgroturismo
No meio de 30 hectares de árvo-res, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, fi ca a Quinta de Rio Alcaide, de esti-lo rústico e acolhedor. Na deco-ração privilegiou-se a pedra origi-nal e tanto a piscina como a lagoa
existentes são alimentadas pela água de nascente. Além dos quar-tos pode fi car em apartamentos com kitchenete. Passeios pedes-tres e a cavalo dentro da quinta e na serra ou à beira-mar são algu-mas actividades possíveis, assim como lições de volteio.
Quartos 10
Morada Rio Alcaide
Telefone 244 402 124
Pousada de Juventude de Alvados
Abriu em 2007 e ainda cheira a novo. Há cozinha de alberguista, refeitório e lavandaria. Alugam-se bicicletas.
Quartos 16
Morada Alvados
Telefone 244 412 02
Sítio www.pousadasjuventude.pt
PROENÇA-A-NOVA
Pousada das Amoras
O edifício centenário, contíguo a um palacete de família, respeita a traça original. No interior, a de-coração é moderna e acolhedora.
Todos os quartos têm vista para a paisagem campestre. Desde 2006 que integra a rede das Pousadas de Portugal, tendo passado a de-nominar-se Pousada de Proença-a-Nova – Amoras. Tem piscina, sauna, bar e esplanada.
Quartos 33
Morada Rua Comendador Assiz
Roda, 25
Telefone 274 670 210
Sítio www.pousadas.pt
RIO MAIOR
Casa da Al-DeiaTurismo de HabitaçãoO nome denuncia a presença his-tórica dos mouros na região e a decoração completa esse tribu-to, inspirando-se nos ambientes árabes e intimistas. A Casa da Al-Deia fi ca numa pequena aldeia de seis casas em plena serra de Aires e Candeeiros e a paisagem envol-vente é, sem duvida, um convi-te ao descanso. Além dos quartos com casa de banho privativa, tem uma cozinha espaçosa e uma am-pla sala de estar. De realçar ainda o alpendre com vista para a pisci-na e para o jardim.
Quartos 4
Morada Rua da Boavista, 10
Telefone 243 992 610
Sítio www.casadoforal.com
SANTARÉM
Santarém Hotel **** Os quartos têm vista sobre a le-zíria e o rio Tejo. Há restaurante,
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
140OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Hotel de Fátima ****Bem próximo da Capela do San-tuário das Aparições e da Igreja da Santíssima Trindade, no cora-ção de Fátima, o primeiro qua-tro estrelas da zona continua a oferecer conforto e luxo aos visi-tantes. Peregrinos ou não, todos podem retemperar forças no res-taurante que conjuga a cozinha internacional com a regional. Depois pode passear pela região, a pé ou a deslizar de segway co-mo o hotel sugere.
Quartos 126
Morada R. João Paulo II, 241, Fátima
Telefone 249 533 351
Sítio www.hotelfatima.com
Hotel Dom Gonçalo & SPA ****
Remodelado e ampliado em 2007, este é um hotel de ambien-te calmo e agradável, com quar-tos são modernos e bem equipa-
dos. Tem restaurante, bar e jardim com parque infantil.
Quartos 71
Morada R. Jacinta Marto, 100, Fátima
Telefone 249 539 330
Sítio www.hoteldg.com
Hotel Estrela de Fátima ***
Dispõe de quartos espaçosos, al-guns com vista sobre o santuá-rio. No restaurante, a cozinha foi apurada ao longo de 50 anos. Há cafetaria e bar.
Quartos 66
Morada R. Cónego Formigão, Fátima
Telefone 249 531 150
Sítio www.fatima-hotels.com
PENICHE
Atlântico Golfe Hotel Resort ****
Os amantes do golfe e da praia têm aqui a opção perfeita pa-ra as férias. O hotel está situado mesmo em frente ao mar, junto à Praia da Consolação, famosa pe-las suas excelentes qualidades hi-droterapêuticas. Além dos quar-tos há 20 villas, com varandas privativas e excelentes vistas para os relvados de golfe. Tem piscina interior e exterior, jacuzzi, health club, ténis, centro de mergulho, parque infantil e canil.
Quartos 90
Morada Praia da Consolação, Botado
Telefone 262 757 700
www.atlanticogolfehotel.com
Hotel Sol Peniche ***
Mesmo à entrada de Peniche, o hotel é facilmente reconhecível
pela construção em forma de L. Os quartos têm camas “king si-ze”. Bar, restaurante regional, pis-cina exterior e interior climatiza-da e salas de jogos são a garantia de não lhe faltará o que fazer.
Quartos 102
Morada Estrada do Baleal, Ferrel
Telefone 262 780 400
Sítio www.solmelia.com
Parque de Campismo de Peniche PraiaO local é privilegiado, em plena Praia de Peniche. Basicamente só tem de pegar na toalha e dar um mergulho, mas se porventu-ra se maçar com este ritual tam-bém pode fazer do parque ponto de partida para o arquipélago da Berlenga ou para o cabo do Car-voeiro. Possui cerca de 30 bun-galows com wc, kitchenette e solário. Sala de jogos, piscinas e parque infantil estão à sua dispo-sição. Tem restaurante.
Morada Estrada Marginal Norte,
Peniche
Telefone 262 783 460
Sítio www.penichepraia.pt
PORTO DE MÓS
Casa dos Matos Turismo de Natureza
Esta pequena casa de aldeia com ambiente acolhedor está à sua es-pera no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. A constru-ção, em madeira e pedra, integra-
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
141OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
se de forma perfeita na paisagem envolvente. Pode contar com pro-dutos caseiros às refeições, pas-seios de burro e bicicleta ou visitas guiadas às grutas da região. Cami-nhadas ao luar e fi ns-de-semana temáticos são outras actividades organizadas. Os quartos moder-
nos e depurados proporcionam um descanso reparador e a antiga eira foi convertida numa agradá-vel sala de convívio. Tem piscina.
Quartos 8
Morada Rua Dom Fuas Roupinho,
Alvados
Telefone 244 440 393
Sítio www.casadosmatos.com
Quinta de Rio AlcaideAgroturismo
No meio de 30 hectares de árvo-res, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, fi ca a Quinta de Rio Alcaide, de esti-lo rústico e acolhedor. Na deco-ração privilegiou-se a pedra origi-nal e tanto a piscina como a lagoa
existentes são alimentadas pela água de nascente. Além dos quar-tos pode fi car em apartamentos com kitchenete. Passeios pedes-tres e a cavalo dentro da quinta e na serra ou à beira-mar são algu-mas actividades possíveis, assim como lições de volteio.
Quartos 10
Morada Rio Alcaide
Telefone 244 402 124
Pousada de Juventude de Alvados
Abriu em 2007 e ainda cheira a novo. Há cozinha de alberguista, refeitório e lavandaria. Alugam-se bicicletas.
Quartos 16
Morada Alvados
Telefone 244 412 02
Sítio www.pousadasjuventude.pt
PROENÇA-A-NOVA
Pousada das Amoras
O edifício centenário, contíguo a um palacete de família, respeita a traça original. No interior, a de-coração é moderna e acolhedora.
Todos os quartos têm vista para a paisagem campestre. Desde 2006 que integra a rede das Pousadas de Portugal, tendo passado a de-nominar-se Pousada de Proença-a-Nova – Amoras. Tem piscina, sauna, bar e esplanada.
Quartos 33
Morada Rua Comendador Assiz
Roda, 25
Telefone 274 670 210
Sítio www.pousadas.pt
RIO MAIOR
Casa da Al-DeiaTurismo de HabitaçãoO nome denuncia a presença his-tórica dos mouros na região e a decoração completa esse tribu-to, inspirando-se nos ambientes árabes e intimistas. A Casa da Al-Deia fi ca numa pequena aldeia de seis casas em plena serra de Aires e Candeeiros e a paisagem envol-vente é, sem duvida, um convi-te ao descanso. Além dos quartos com casa de banho privativa, tem uma cozinha espaçosa e uma am-pla sala de estar. De realçar ainda o alpendre com vista para a pisci-na e para o jardim.
Quartos 4
Morada Rua da Boavista, 10
Telefone 243 992 610
Sítio www.casadoforal.com
SANTARÉM
Santarém Hotel **** Os quartos têm vista sobre a le-zíria e o rio Tejo. Há restaurante,
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
142OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
health center com piscina inte-rior e exterior, sauna e ginásio.
Quartos 105
Morada Avenida Madre Andaluz
Telefone 243 309 500
Sítio www.santaremhotel.pt
Hotel Rural de Santarém – Quinta dos XendrosEste hotel rural com alma de quinta conjuga a tradição com o conforto dos nossos dias. No res-taurante/bar, construído a par-tir de um antigo lagar com mais de duzentos anos, podem apre-ciar-se os bons vinhos e a cozinha regional ribatejana. No exterior é possível desfrutar da piscina e dos campos de ténis ou fazer pas-seios pedestres pelos inúmeros caminhos rurais que circundam
o hotel. À noite é costume haver tertúlias sobre poesia ou fado.
Quartos 11
Morada Quinta dos Xendros
Telefone 243 467 040
www.hotelruralsantarem.com
Casa da Alcáçova Turismo de Habitação
Não precisará de andar muito pa-ra descobrir tesouros históricos se
fi car na Casa da Alcáçova. É que eles estão literalmente por todo o lado, até debaixo dos seus pés, já que a casa, situada em pleno cen-tro histórico de Santarém, entre as muralhas medievais do século XII, possui as ruínas de um tem-plo romano, recentemente classi-fi cadas como monumento nacio-nal. Cisternas de água, abóbadas, silos escavados no subsolo, por-tas e muralhas, convivem com os confortos modernos, harmonio-samente recuperados. Pode ain-da desfrutar da piscina exterior, da biblioteca ou da galeria de arte com obras de pintores locais.
Quartos 7
Morada Largo da Alcáçova , 3/5,
Portas do Sol
Telefone 243 304 030
Sítio www.alcacova.com
Quinta da Cabrita Turismo RuralA seis quilómetros de Santarém, a Quinta da Cabrita é ideal para re-pousar. Remonta ao século XVIII e integra um conjunto de quatro casas restauradas – Ameixoeira, Amendoeira, Laranjeira e Olivei-ras – inseridas em 10 hectares de
terra com vinhas e terreno agríco-las. A paisagem convida a largos passeios pelo campo, existindo a possibilidade de fazê-lo a cava-lo já que um dos centros hípicos da zona está a só 600 metros da quinta. Nas noites mais frescas, as lareiras de cada casa desafi am os hóspedes a fi car mais um pouco na sala e a adiar o sono repousan-te. Tem piscina.
Quartos 5
Morada Cortelo, Várzea
Telefone 243 351 239
quintacabrita.tripod.com/index.htm
SERTÃ
Estalagem Vale da Ursa ****
Entre o perfume das estevas, mi-mosas e pinheiros e as águas cal-mas e cristalinas da albufeira do Castelo de Bode fi ca a Estalagem Vale da Ursa ideal para umas fé-
HOTÉIS | DESCANSAR
GUIAS DE LAZER
143OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rias revigorantes. Todos os quar-tos têm terraço privativo e vista para o rio. No restaurante pode deliciar-se com a mais típica co-mida regional. Depois, a escolha é variada: jogar ténis, snooker, re-frescar-se na piscina, pescar, an-dar de BTT ou simplesmente pas-sear pelos jardins.
Quartos 17
Morada EN238, km 23,
Ponte do Vale da Ursa
Telefone 274 802 981
Sítio www.hotelvaledaursa.com
TOMAR
Hotel dos Templários ****
Convenientemente situado no centro de Tomar, dispõe de quar-tos bem equipados, com varanda com vista sobre o Nabão. O res-taurante panorâmico serve co-mida tradicional portuguesa. O hotel oferece ainda uma série de actividades de lazer como a pes-ca e a canoagem e diversas festas temáticas sobre fado, fandango e, principalmente, os famosos jan-tares medievais no Convento de Cristo, que recriam ao pormenor o ambiente da época. Também pode usufruir da piscina e do he-alth club ou jogar ténis. Há sala de jogos e heliporto.
Quartos 177
Morada Largo Cândido dos Reis, 1
Telefone 249 310 100
www.hoteldostemplarios.com
Quinta do Troviscal Turismo Rural
Quinta rústica, a dois passos de Tomar, debruçada sobre a albufei-ra de Castelo de Bode. Os quar-tos de decoração country chic, prolongam-se pelas varandas on-de pode tomar o pequeno-almo-
ço. A piscina está harmoniosa-mente integrada no jardim em socalcos. Há ainda um delicioso apartamento com dois quartos, jardim e piscina privativos, para quem queira reproduzir a sensa-ção de repousar numa autêntica casa de campo. A paixão dos an-fi triões pelos cavalos é denuncia-da pelo picadeiro, que acolhe os equinos da casa mas abre portas, igualmente, aos dos hóspedes. Passeios de barco a remos e des-portos náuticos na barragem são outras actividades possíveis.
Quartos 4
Morada Alverangel, Castelo de
Bode
Telefone 249 371 318
Sítio www.troviscal.com
TORRES NOVAS
Hotel Torres Novas ***Bem no centro de Torres Novas, este hotel tem como cenário de
fundo a serra de Aire. No restau-rante pode saborear a gastrono-mia regional assim como os seus famosos vinhos. Tem ainda bar.
Quartos 37
Morada Praça 5 de Outubro
Telefone 249 813 660
Sítio www.hoteltorresnovas.com
Casa dos Arrábidos Turismo Rural
Localizada na falda da serra de Aires, resultou da recuperação de um antigo convento de fra-des franciscanos arrábidos do séc. XVI. Procurando respeitar o espírito do lugar, a casa preserva uma atmosfera de conforto e uma decoração cuidada onde predo-minam as portadas em arco. Os quartos são acolhedores, com ca-sa-de-banho privativa e aqueci-mento central. Há ainda um salão de arcos abertos sobre o jardim, com lareira, televisão e snooker (normalmente utilizado como es-paço lúdico e de convívio). E ain-da, como anexos, uma antiga cela de frade que hoje serve de quar-to de brinquedos para crianças e uma pequena sala com garrafeira que serve de apoio ao salão. O lo-cal convida naturalmente ao re-colhimento mas também há op-
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GUIAS DE LAZER
142OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
health center com piscina inte-rior e exterior, sauna e ginásio.
Quartos 105
Morada Avenida Madre Andaluz
Telefone 243 309 500
Sítio www.santaremhotel.pt
Hotel Rural de Santarém – Quinta dos XendrosEste hotel rural com alma de quinta conjuga a tradição com o conforto dos nossos dias. No res-taurante/bar, construído a par-tir de um antigo lagar com mais de duzentos anos, podem apre-ciar-se os bons vinhos e a cozinha regional ribatejana. No exterior é possível desfrutar da piscina e dos campos de ténis ou fazer pas-seios pedestres pelos inúmeros caminhos rurais que circundam
o hotel. À noite é costume haver tertúlias sobre poesia ou fado.
Quartos 11
Morada Quinta dos Xendros
Telefone 243 467 040
www.hotelruralsantarem.com
Casa da Alcáçova Turismo de Habitação
Não precisará de andar muito pa-ra descobrir tesouros históricos se
fi car na Casa da Alcáçova. É que eles estão literalmente por todo o lado, até debaixo dos seus pés, já que a casa, situada em pleno cen-tro histórico de Santarém, entre as muralhas medievais do século XII, possui as ruínas de um tem-plo romano, recentemente classi-fi cadas como monumento nacio-nal. Cisternas de água, abóbadas, silos escavados no subsolo, por-tas e muralhas, convivem com os confortos modernos, harmonio-samente recuperados. Pode ain-da desfrutar da piscina exterior, da biblioteca ou da galeria de arte com obras de pintores locais.
Quartos 7
Morada Largo da Alcáçova , 3/5,
Portas do Sol
Telefone 243 304 030
Sítio www.alcacova.com
Quinta da Cabrita Turismo RuralA seis quilómetros de Santarém, a Quinta da Cabrita é ideal para re-pousar. Remonta ao século XVIII e integra um conjunto de quatro casas restauradas – Ameixoeira, Amendoeira, Laranjeira e Olivei-ras – inseridas em 10 hectares de
terra com vinhas e terreno agríco-las. A paisagem convida a largos passeios pelo campo, existindo a possibilidade de fazê-lo a cava-lo já que um dos centros hípicos da zona está a só 600 metros da quinta. Nas noites mais frescas, as lareiras de cada casa desafi am os hóspedes a fi car mais um pouco na sala e a adiar o sono repousan-te. Tem piscina.
Quartos 5
Morada Cortelo, Várzea
Telefone 243 351 239
quintacabrita.tripod.com/index.htm
SERTÃ
Estalagem Vale da Ursa ****
Entre o perfume das estevas, mi-mosas e pinheiros e as águas cal-mas e cristalinas da albufeira do Castelo de Bode fi ca a Estalagem Vale da Ursa ideal para umas fé-
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GUIAS DE LAZER
143OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
rias revigorantes. Todos os quar-tos têm terraço privativo e vista para o rio. No restaurante pode deliciar-se com a mais típica co-mida regional. Depois, a escolha é variada: jogar ténis, snooker, re-frescar-se na piscina, pescar, an-dar de BTT ou simplesmente pas-sear pelos jardins.
Quartos 17
Morada EN238, km 23,
Ponte do Vale da Ursa
Telefone 274 802 981
Sítio www.hotelvaledaursa.com
TOMAR
Hotel dos Templários ****
Convenientemente situado no centro de Tomar, dispõe de quar-tos bem equipados, com varanda com vista sobre o Nabão. O res-taurante panorâmico serve co-mida tradicional portuguesa. O hotel oferece ainda uma série de actividades de lazer como a pes-ca e a canoagem e diversas festas temáticas sobre fado, fandango e, principalmente, os famosos jan-tares medievais no Convento de Cristo, que recriam ao pormenor o ambiente da época. Também pode usufruir da piscina e do he-alth club ou jogar ténis. Há sala de jogos e heliporto.
Quartos 177
Morada Largo Cândido dos Reis, 1
Telefone 249 310 100
www.hoteldostemplarios.com
Quinta do Troviscal Turismo Rural
Quinta rústica, a dois passos de Tomar, debruçada sobre a albufei-ra de Castelo de Bode. Os quar-tos de decoração country chic, prolongam-se pelas varandas on-de pode tomar o pequeno-almo-
ço. A piscina está harmoniosa-mente integrada no jardim em socalcos. Há ainda um delicioso apartamento com dois quartos, jardim e piscina privativos, para quem queira reproduzir a sensa-ção de repousar numa autêntica casa de campo. A paixão dos an-fi triões pelos cavalos é denuncia-da pelo picadeiro, que acolhe os equinos da casa mas abre portas, igualmente, aos dos hóspedes. Passeios de barco a remos e des-portos náuticos na barragem são outras actividades possíveis.
Quartos 4
Morada Alverangel, Castelo de
Bode
Telefone 249 371 318
Sítio www.troviscal.com
TORRES NOVAS
Hotel Torres Novas ***Bem no centro de Torres Novas, este hotel tem como cenário de
fundo a serra de Aire. No restau-rante pode saborear a gastrono-mia regional assim como os seus famosos vinhos. Tem ainda bar.
Quartos 37
Morada Praça 5 de Outubro
Telefone 249 813 660
Sítio www.hoteltorresnovas.com
Casa dos Arrábidos Turismo Rural
Localizada na falda da serra de Aires, resultou da recuperação de um antigo convento de fra-des franciscanos arrábidos do séc. XVI. Procurando respeitar o espírito do lugar, a casa preserva uma atmosfera de conforto e uma decoração cuidada onde predo-minam as portadas em arco. Os quartos são acolhedores, com ca-sa-de-banho privativa e aqueci-mento central. Há ainda um salão de arcos abertos sobre o jardim, com lareira, televisão e snooker (normalmente utilizado como es-paço lúdico e de convívio). E ain-da, como anexos, uma antiga cela de frade que hoje serve de quar-to de brinquedos para crianças e uma pequena sala com garrafeira que serve de apoio ao salão. O lo-cal convida naturalmente ao re-colhimento mas também há op-
DESCANSAR | HOTÉIS
GUIAS DE LAZER
144OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ções de lazer mais “agitadas”, como cursos e provas de vinho. Quartos 5
Morada Rua de Santo António,
138, Lapas
Telefone 249 812 031
www.casadosarrabidos.com
TORRES VEDRAS
Westin CampoReal Golf Resort & Spa *****
Trata-se do primeiro hotel da ca-deia Westin em Portugal e segun-do hotel cinco estrelas do Oeste. A traça arquitectónica é inspira-da nos antigos mosteiros e casas senhoriais da região. O campo de golfe, projectado pelo conceitua-do Donald Steel, estende-se por entre as muitas habitações parti-culares e termina junto ao hotel, em frente ao Clubhouse, onde se encontra o buraco 18 e, a acom-
panhá-lo, uma esplanada. Além dos quartos há moradias isoladas e pode usufruir dos três restau-rantes com cozinha portuguesa e internacional. No bar de inspira-ção inglesa pergunte pela carta de chás. As piscinas convidam ao la-zer mas se preferir pode sempre optar pelo spa ou pelos campos de ténis.
Quartos 151 + 144 (moradias e
apartamentos T1 e T2)
Morada Empreendimentos Campo
Real, Turcifal, Cadriceira
Telefone 261 960 900
Sítio www.westin.com
Hotel Golf Mar ***
Situado numa falésia sobre o oce-ano, o melhor deste hotel é o acesso fácil e privilegiado à praia do Porto Novo. O restaurante pa-norâmico, no terceiro andar, tem uma vista esplêndida sobre o Atlântico. Junto à piscina exte-rior, encontram-se o bar e restau-rante com esplanada. Os amantes do golfe têm aqui um campo de nove buracos com 12 hectares. Campo de ténis e um centro hípi-co complementam a oferta. Quartos 243
Morada Praia do Porto Novo,
Vimeiro
Telefone 261 980 800
Sítio www.hotelgolfmar.com
Hotel Santa Cruz ***A 50 metros da Praia de Santa Cruz, constitui uma excelente
opção para umas férias tranquilas à beira-mar. A atmosfera é con-fortável e descontraída. Dispõe de um restaurante amplo e agra-dável que serve principalmente pratos de peixe e um bar. Ténis, golfe, escalada, BTT, paintball ou passeios turísticos de avião são algumas das actividades dispo-níveis.
Quartos 45
Morada Rua José Pedro Lopes,
Praia de Santa Cruz
Telefone 261 930 330
Sítio www.hotelsantacruz.org
Hotel das Termas do Vimeiro **A poucos metros do balneário ter-mal do Vimieiro, hotel ideal para
quem procura benefi ciar das pro-priedades terapêuticas das águas termais. Tem piscinas ao ar livre e um restaurante onde predomi-na a gastronomia regional. Conta ainda com um centro hípico, 12 hectares de campo de golfe e um centro de hidroterapia.
Quartos 84
Morada Rua Joaquim Belchior, 1
Telefone 261 980 050
www.hoteltermasvimeiro.com
SABOREAR
PRODUTOS TRADICIONAIS 161
OS GRANDES CLÁSSICOS REGIONAIS
DA BOA MESA E OS NOVOS ESPAÇOS
ALCANENA 146
ALCOBAÇA 146
ALENQUER 147
ALMEIRIM 147
ALPIARÇA 147
ARRUDA
DOS VINHOS 148
AZAMBUJA 148
BATALHA 148
BENAVENTE 148
BOMBARRAL 149
CALDAS
DA RAINHA 149
CARTAXO 151
CHAMUSCA 151
CONSTÂNCIA 151
CORUCHE 152
ENTRONCAMENTO 152
GOLEGÃ 152
LEIRIA 153
LOURINHÃ 154
MARINHA
GRANDE 155
NAZARÉ 155
ÓBIDOS 156
OURÉM 156
PENICHE 157
POMBAL 158
RIO MAIOR 158
SALVATERRA
DE MAGOS 158
SANTARÉM 158
TOMAR 159
TORRES NOVAS 159
TORRES VEDRAS 160
VILA DE REI 160
VILA NOVA
DA BARQUINHA 160
RESTAURANTES 146
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138, Lapas
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TORRES VEDRAS
Westin CampoReal Golf Resort & Spa *****
Trata-se do primeiro hotel da ca-deia Westin em Portugal e segun-do hotel cinco estrelas do Oeste. A traça arquitectónica é inspira-da nos antigos mosteiros e casas senhoriais da região. O campo de golfe, projectado pelo conceitua-do Donald Steel, estende-se por entre as muitas habitações parti-culares e termina junto ao hotel, em frente ao Clubhouse, onde se encontra o buraco 18 e, a acom-
panhá-lo, uma esplanada. Além dos quartos há moradias isoladas e pode usufruir dos três restau-rantes com cozinha portuguesa e internacional. No bar de inspira-ção inglesa pergunte pela carta de chás. As piscinas convidam ao la-zer mas se preferir pode sempre optar pelo spa ou pelos campos de ténis.
Quartos 151 + 144 (moradias e
apartamentos T1 e T2)
Morada Empreendimentos Campo
Real, Turcifal, Cadriceira
Telefone 261 960 900
Sítio www.westin.com
Hotel Golf Mar ***
Situado numa falésia sobre o oce-ano, o melhor deste hotel é o acesso fácil e privilegiado à praia do Porto Novo. O restaurante pa-norâmico, no terceiro andar, tem uma vista esplêndida sobre o Atlântico. Junto à piscina exte-rior, encontram-se o bar e restau-rante com esplanada. Os amantes do golfe têm aqui um campo de nove buracos com 12 hectares. Campo de ténis e um centro hípi-co complementam a oferta. Quartos 243
Morada Praia do Porto Novo,
Vimeiro
Telefone 261 980 800
Sítio www.hotelgolfmar.com
Hotel Santa Cruz ***A 50 metros da Praia de Santa Cruz, constitui uma excelente
opção para umas férias tranquilas à beira-mar. A atmosfera é con-fortável e descontraída. Dispõe de um restaurante amplo e agra-dável que serve principalmente pratos de peixe e um bar. Ténis, golfe, escalada, BTT, paintball ou passeios turísticos de avião são algumas das actividades dispo-níveis.
Quartos 45
Morada Rua José Pedro Lopes,
Praia de Santa Cruz
Telefone 261 930 330
Sítio www.hotelsantacruz.org
Hotel das Termas do Vimeiro **A poucos metros do balneário ter-mal do Vimieiro, hotel ideal para
quem procura benefi ciar das pro-priedades terapêuticas das águas termais. Tem piscinas ao ar livre e um restaurante onde predomi-na a gastronomia regional. Conta ainda com um centro hípico, 12 hectares de campo de golfe e um centro de hidroterapia.
Quartos 84
Morada Rua Joaquim Belchior, 1
Telefone 261 980 050
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PRODUTOS TRADICIONAIS 161
OS GRANDES CLÁSSICOS REGIONAIS
DA BOA MESA E OS NOVOS ESPAÇOS
ALCANENA 146
ALCOBAÇA 146
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ALMEIRIM 147
ALPIARÇA 147
ARRUDA
DOS VINHOS 148
AZAMBUJA 148
BATALHA 148
BENAVENTE 148
BOMBARRAL 149
CALDAS
DA RAINHA 149
CARTAXO 151
CHAMUSCA 151
CONSTÂNCIA 151
CORUCHE 152
ENTRONCAMENTO 152
GOLEGÃ 152
LEIRIA 153
LOURINHÃ 154
MARINHA
GRANDE 155
NAZARÉ 155
ÓBIDOS 156
OURÉM 156
PENICHE 157
POMBAL 158
RIO MAIOR 158
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TOMAR 159
TORRES NOVAS 159
TORRES VEDRAS 160
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VILA NOVA
DA BARQUINHA 160
RESTAURANTES 146
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GUIAS DE LAZER
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ALCANENA
O Malho €€
Esperar pela vez no Malho não é nenhum suplício até porque o copo na mão nunca está va-zio e as entradinhas vão chegan-do que nem mimos. Chegando a vez, as salas não desiludem. Peças antigas decoram o espa-ço e a cozinha também é tradi-cional, com muito orgulho. Sa-lada de bacalhau com tomate, açorda de cherne, bacalhau re-cheado com espinafres, garou-pa no tacho, galinha de cabide-la e pato coroado com arroz de miúdos completam a enumera-ção. Bom acompanhamento de vinhos e sopa dourada ou trou-xas de ovos para adoçar a conta. Zona de fumadores
Encerra Dom. e feriados ao jantar
e Segunda todo o dia
Morada Rua Feliciano Padre Reis,
4, Malhou
Telefone 249 882 781
O Rojas €
Nas proximidades do Parque Na-tural da Serra d´Aire e Cande-eiros, um restaurante simples e dedicado aos sabores regionais como os queijos, enchidos da região e pataniscas, para come-çar, continuando depois, e por-que se está no campo da tradição, com uma vitela da avó e umas fa-vas à avô João. A repisa com ba-
calhau (migas), o cabrito à ser-ra, a chanfana e a galinha à Rojas também são destaques. Não dei-xe de experimentar a tarte de re-queijão ou o pudim dos frades. Não fumadores.
Encerra De segunda a quinta
Morada Rua Luís Vaz de Camões,
620
Telefone 249 845 274
ALCOBAÇA
A Casa da Sofi a €Ambiente caseiro este, numa rua estreita de Aljubarrota, que pro-mete uma refeição simples mas apetitosa. Sofi a é quem ofi cia na cozinha com sabedoria, já diz o nome. Os preparados não desi-ludem: ensopado de peixe, carne estufada, galo de cabidela e frita-da de porco com arroz de feijão malandrinho podem ser pratos muito simples, mas é tudo mui-to bom. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua da Misericórdia, 8,
Aljubarrota
Telefone 262 508 645
Adega do Aires €€
Uma velha tasca à moda antiga, com as pipas de vinho a denun-ciar a vocação, existia ali perto, mas os proprietários resolveram aumentar a oferta e as condições construindo um outro lugar de bem comer. Primitiva casa e espa-ço recente funcionarão ao mesmo
tempo, sendo que os dois registos são diferentes. A nova Adega do Aires fi ca numa zona elevada que permite observar o vale de Alco-baça de todos os «cantos», uma vez que a nova casa de pedra tem a forma circular. Se o sr. Aires se ocupa da grelha que assa peixe ou carne grelhados, na cozinha está a mulher a comandar as lulas re-cheadas, em doses fartas, o galo de cabidela ou assado (para cin-co pessoas mediante reserva pré-via) e as favas guisadas. Doce de amêndoa numa alusão à tradição local. Zona de fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua de São Romão, 1B,
Lameira, Aljubarrota
Telefone 934 818 298
António Padeiro €€
Já que se está ao pé do Mosteiro de Alcobaça, Património Mun-dial pela UNESCO, começamos a
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
147OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
falar das sobremesas à base da do-çaria conventual que ganharam reputação em mostras da especia-lidade. O pão-de-ló de Alfeizerão é também de qualidade assinalá-vel. Comece-se então a namorar as enguias fritas, o ensopado de lulas, o arroz de pato no forno e o cozido à portuguesa. Notabili-zou-se também a casa mercê de uma especialidade conventual, o frango caseiro na púcara cuja ave originária utilizada era a perdiz e também aqui pode ser provada. Quanto aos vinhos, a selecção fo-ge mais para os lados do Alentejo. Porém, a cerveja à pressão pode perfeitamente ser outra compa-nhia já que esta foi a primeira ca-sa do distrito de Leiria a ter cerve-ja a copo e a sua fama mantém-se. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada R. Dr. Maur Cocheril, 27
Telefone 262 582 295
Kottada €€ Espaço polivalente de galeria e restaurante. A paella de marisco denuncia de imediato a mão de origem espanhola que comanda uma cozinha, chamemos-lhe as-sim, de fusão. Não são muitas as sugestões, das quais podem cons-tar um pato da lezíria e um co-chinilho do Carregado, mas os vi-nhos da casa sabem acompanhar estes sabores. Zona de fumadores.
Encerra Sábado e domingo
Morada Rua 1.º de Maio, 4 A,
Carregado
Telefone 263 854 300
ALENQUER
Senhora Tasca €€Cozinha de pendor tradicional, prepara pratos com base em recei-tas familiares e produtos de quali-dade, numa combinação de suces-so. Dirige a tasca Graça Peixoto, que abrindo o livro do receituário familiar presenteia os clientes pa-ra entrada com uns pastelinhos de massa tenra e a perdiz com molho vilão. Especial é o modo de pre-parar o bacalhau com espinafres e gambas, o arroz de pato com tâ-maras e pinhões, a carne de vaca estufada com puré de batata e as couves à dom prior. As tangerinas em calda são o trunfo guardado para o fi nal. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada R. Comendador Ant. Lopes
de Carvalho, 25, Ventosa
Telefone 263 779 205
ALMEIRIM
Constantino das Enguias €€Aberto desde 1974, a especialida-de da casa vem logo dita no no-me: fritas, grelhadas ou em enso-pado. A decoração, com mesas de madeira e objectos agrícolas an-tigos mantém a característica tí-pica e tradicional do espaço. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua 1.º de Maio, 102,
Foros de Benfi ca
Telefone 243 589 156
ALPIARÇA
A Casa da Emília €€
Com dez anos, a sala pequena on-de só cabem 24 pessoas, transmi-te um certo ar intimista como se efectivamente de uma sala de jan-tar de uma casa particular se tra-tasse. Veio ao sítio certo, se pro-cura as tradições culinárias locais. Os assados no forno estão entre as propostas mais tentadoras mas a sopa de arroz e feijoca com pei-xe frito (petingas, carapaus ou en-guias), os pastéis de massa tenra e o borrego guisado à moda de Al-piarça não lhe fi cam atrás. Nas so-bremesas, ceda a um marmelo as-sado, ao pão-de-ló de Alpiarça, ao mimo também de Alpiarça ou
ao patudo. A acompanhar o café, mais bolinhos típicos. Foi consi-derada bib gourmand (restaurantes que servem refeições cuidadas a preços moderados) pelo Guia Mi-chelin. Não fumadores.
Encerra Seg. e Terça ao almoço
Morada Rua Manuel Nunes
Ferreira, 101
Telefone 243 556 316
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
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ALCANENA
O Malho €€
Esperar pela vez no Malho não é nenhum suplício até porque o copo na mão nunca está va-zio e as entradinhas vão chegan-do que nem mimos. Chegando a vez, as salas não desiludem. Peças antigas decoram o espa-ço e a cozinha também é tradi-cional, com muito orgulho. Sa-lada de bacalhau com tomate, açorda de cherne, bacalhau re-cheado com espinafres, garou-pa no tacho, galinha de cabide-la e pato coroado com arroz de miúdos completam a enumera-ção. Bom acompanhamento de vinhos e sopa dourada ou trou-xas de ovos para adoçar a conta. Zona de fumadores
Encerra Dom. e feriados ao jantar
e Segunda todo o dia
Morada Rua Feliciano Padre Reis,
4, Malhou
Telefone 249 882 781
O Rojas €
Nas proximidades do Parque Na-tural da Serra d´Aire e Cande-eiros, um restaurante simples e dedicado aos sabores regionais como os queijos, enchidos da região e pataniscas, para come-çar, continuando depois, e por-que se está no campo da tradição, com uma vitela da avó e umas fa-vas à avô João. A repisa com ba-
calhau (migas), o cabrito à ser-ra, a chanfana e a galinha à Rojas também são destaques. Não dei-xe de experimentar a tarte de re-queijão ou o pudim dos frades. Não fumadores.
Encerra De segunda a quinta
Morada Rua Luís Vaz de Camões,
620
Telefone 249 845 274
ALCOBAÇA
A Casa da Sofi a €Ambiente caseiro este, numa rua estreita de Aljubarrota, que pro-mete uma refeição simples mas apetitosa. Sofi a é quem ofi cia na cozinha com sabedoria, já diz o nome. Os preparados não desi-ludem: ensopado de peixe, carne estufada, galo de cabidela e frita-da de porco com arroz de feijão malandrinho podem ser pratos muito simples, mas é tudo mui-to bom. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua da Misericórdia, 8,
Aljubarrota
Telefone 262 508 645
Adega do Aires €€
Uma velha tasca à moda antiga, com as pipas de vinho a denun-ciar a vocação, existia ali perto, mas os proprietários resolveram aumentar a oferta e as condições construindo um outro lugar de bem comer. Primitiva casa e espa-ço recente funcionarão ao mesmo
tempo, sendo que os dois registos são diferentes. A nova Adega do Aires fi ca numa zona elevada que permite observar o vale de Alco-baça de todos os «cantos», uma vez que a nova casa de pedra tem a forma circular. Se o sr. Aires se ocupa da grelha que assa peixe ou carne grelhados, na cozinha está a mulher a comandar as lulas re-cheadas, em doses fartas, o galo de cabidela ou assado (para cin-co pessoas mediante reserva pré-via) e as favas guisadas. Doce de amêndoa numa alusão à tradição local. Zona de fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua de São Romão, 1B,
Lameira, Aljubarrota
Telefone 934 818 298
António Padeiro €€
Já que se está ao pé do Mosteiro de Alcobaça, Património Mun-dial pela UNESCO, começamos a
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
147OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
falar das sobremesas à base da do-çaria conventual que ganharam reputação em mostras da especia-lidade. O pão-de-ló de Alfeizerão é também de qualidade assinalá-vel. Comece-se então a namorar as enguias fritas, o ensopado de lulas, o arroz de pato no forno e o cozido à portuguesa. Notabili-zou-se também a casa mercê de uma especialidade conventual, o frango caseiro na púcara cuja ave originária utilizada era a perdiz e também aqui pode ser provada. Quanto aos vinhos, a selecção fo-ge mais para os lados do Alentejo. Porém, a cerveja à pressão pode perfeitamente ser outra compa-nhia já que esta foi a primeira ca-sa do distrito de Leiria a ter cerve-ja a copo e a sua fama mantém-se. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada R. Dr. Maur Cocheril, 27
Telefone 262 582 295
Kottada €€ Espaço polivalente de galeria e restaurante. A paella de marisco denuncia de imediato a mão de origem espanhola que comanda uma cozinha, chamemos-lhe as-sim, de fusão. Não são muitas as sugestões, das quais podem cons-tar um pato da lezíria e um co-chinilho do Carregado, mas os vi-nhos da casa sabem acompanhar estes sabores. Zona de fumadores.
Encerra Sábado e domingo
Morada Rua 1.º de Maio, 4 A,
Carregado
Telefone 263 854 300
ALENQUER
Senhora Tasca €€Cozinha de pendor tradicional, prepara pratos com base em recei-tas familiares e produtos de quali-dade, numa combinação de suces-so. Dirige a tasca Graça Peixoto, que abrindo o livro do receituário familiar presenteia os clientes pa-ra entrada com uns pastelinhos de massa tenra e a perdiz com molho vilão. Especial é o modo de pre-parar o bacalhau com espinafres e gambas, o arroz de pato com tâ-maras e pinhões, a carne de vaca estufada com puré de batata e as couves à dom prior. As tangerinas em calda são o trunfo guardado para o fi nal. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada R. Comendador Ant. Lopes
de Carvalho, 25, Ventosa
Telefone 263 779 205
ALMEIRIM
Constantino das Enguias €€Aberto desde 1974, a especialida-de da casa vem logo dita no no-me: fritas, grelhadas ou em enso-pado. A decoração, com mesas de madeira e objectos agrícolas an-tigos mantém a característica tí-pica e tradicional do espaço. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua 1.º de Maio, 102,
Foros de Benfi ca
Telefone 243 589 156
ALPIARÇA
A Casa da Emília €€
Com dez anos, a sala pequena on-de só cabem 24 pessoas, transmi-te um certo ar intimista como se efectivamente de uma sala de jan-tar de uma casa particular se tra-tasse. Veio ao sítio certo, se pro-cura as tradições culinárias locais. Os assados no forno estão entre as propostas mais tentadoras mas a sopa de arroz e feijoca com pei-xe frito (petingas, carapaus ou en-guias), os pastéis de massa tenra e o borrego guisado à moda de Al-piarça não lhe fi cam atrás. Nas so-bremesas, ceda a um marmelo as-sado, ao pão-de-ló de Alpiarça, ao mimo também de Alpiarça ou
ao patudo. A acompanhar o café, mais bolinhos típicos. Foi consi-derada bib gourmand (restaurantes que servem refeições cuidadas a preços moderados) pelo Guia Mi-chelin. Não fumadores.
Encerra Seg. e Terça ao almoço
Morada Rua Manuel Nunes
Ferreira, 101
Telefone 243 556 316
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
148OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ARRUDA DOS VINHOS
O Fuso €€
Para começar, o azeite com que servem as enormes postas de ba-calhau, que é tão bom que ape-
tece comer às colheres. As coste-letas de novilho, de proporções igualmente descomunais, são ou-tra opção. Outras sugestões apa-recem como alternativa, mas foi sem dúvida por estes dois que o Fuso consolidou a fama alcan-çada. Toucinho ou bolo folhado com doce de ovos para o fi m. O labirinto de quatro salas justifi -ca peregrinações em grupo a es-te antigo lagar e adega recupera-dos. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Rua Almirante Cândido
Reis, 94-96
Telefone 263 975 121
AZAMBUJA
Mercearia do Peixe & C.ª €€À beira da estrada, a sua carta não se esgota na habitual carne (per-diz com couve-lombarda) e ofe-rece uma grande variedade de peixe fresco que vai à grelha ou ao tacho (arroz de tamboril e de
lagosta). Garrafeira bem guarne-cida. Zona de fumadores.
Encerra Ter. ao jantar, dom. e seg.
Morada EN3, km 7,3,
Vila Nova da Rainha
Telefone 263 418 464
Redes ao Mar €€O espaço não é muito, mas o aco-lhimento é grande para provar sugestões tradicionais ribateja-nas. As enguias fritas com açor-da, o bacalhau torricado e o co-elho à cagaréu são alguns dos trunfos desta casa com decoração simples e preços nada complica-dos. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Travessa da Rainha, 24
Telefone 263 402 239
BENAVENTE
A Coudelaria €€
Na centenária Companhia das Lezírias, no Centro de Desportos Equestres, com vistas para o cam-po de treinos de saltos a cavalo e para os campos de arroz, cujo ce-real pontua na ementa. É espe-cialmente afamado o cozido de carnes bravas servido ao domin-go em regime de buffet e durante a semana a caça conhece muitas e saborosas derivações mas não só. Há bacalhau com broa, enso-pado de cação e feijoada de gam-bas, exemplos de boa memória. Aos sábados há buffet campestre de cinco pratos quentes, exem-plos do polvo à lagareiro, do ba-
BATALHA
Vinho em Qualquer Circunstância €€
Inaugurado em Setembro de 2006, junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, é um espaço inteira-mente dedicado ao vinho. Com decoração requintada, a lembrar uma tasca moderna, oferece uma carta de vinhos única e um acon-selhamento especializado. Para acompanhar, poderá usufruir da oferta dos melhores sabores tra-dicionais em forma de petisco ou de prato, caso dos cogumelos re-cheados ou diversas sugestões de
bacalhau, para principal. O espa-ço é multifacetado, contando com uma área de exposições de pro-dutos, loja de vinhos, acessórios e gourmet e ainda o espaço Clube Enófi lo, no primeiro andar, onde os clientes poderão adquirir a sua própria garrafeira e armazenar os seus vinhos. Organiza frequente-mente provas de vinho. Durante a semana abre apenas para jantares. Zona de fumadores.
Encerra Domingo ao jantar.
Morada Estrada de Fátima, 15
Telefone 244 768 777
Sítio www.circunstancia.com.pt
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
149OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
calhau assado, do arroz de pato e lombos de porco preto. Fora da ementa fi xa, há sempre mais es-pecialidades do dia. Os doces têm como corolário a tigelada, as fa-rófi as, o arroz-doce e o pudim de leite. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira e feriados
Morada Monte Braço de Prata,
Samora Correia
Telefone 263 654 985
Sítio www.acoudelaria.com
BOMBARRAL
O Lagar €€
Junto ao Santuário do Senhor Je-sus do Carvalhal duas salas com-põem este restaurante com expe-riência de trinta anos. Uma onde estão expostos os prémios recebi-dos ao longo dos tempos e a ou-tra mais recatada, apenas para 20 pessoas. Um vasto rol de en-tradas, onde se destaca o monte branco – toucinho fatiado com alho e sal grosso – e as petingas de escabeche, abrem a refeição. A rapsódia de aromas continua de-pois com o arroz de camarão, o choco frito com açorda de toma-te, a vitela avinhada, ou simples-mente peixe para grelhar. Para fi -nalizar o sorriso de chocolate ou a delícia do lagar. Não fumadores
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Senhor Jesus do
Carvalhal, 8, Carvalhal
Telefone 262 605 775
CALDAS DA RAINHA
A Lareira €€Com 15 anos e já é uma referên-cia para muita gente que cá vem propositadamente para provar a sopa de peixe com berbigões e er-vas aromáticas, o fondue de quei-jo, a massinha de garoupa com frutos do mar, o peito de pato com legumes à chinesa e o espar-guete à Foz do Arelho com frutos da lagoa. A lagoa é a de Óbidos e o restaurante fi ca entre as Caldas
da Rainha e a Foz do Arelho. A sua sala que é grande encontra na lareira de iguais dimensões a pro-tecção de um lume de Inverno. A ementa fala ainda de uma banana à brasileira que é com goiabada e o ananás fl ambé. Carta de vinhos variada. Dispõe de parque de es-tacionamento. Não fumadores.
Encerra Terça-feira
Morada Rua da Lareira, 35,
Estrada da Foz, Nadadouro
Telefone 262 823 432
www.restaurantealareira.com
Adega do Albertino €€
Na terra de nome Imaginário, a Adega do Albertino não é nenhu-ma fi cção. Trata-se de um restau-rante a servir cozinha tradicional, em espaço a condizer e com o pormenor de ter ementas escritas em braille. Incontornável é a cal-deirada de lulas, o polvo na telha, o arroz de pica no chão, a chan-fana ou o entrecosto com vinho, mel e amêndoas. Nas entradas, a alheira e as moelas fazem a dife-rença e nas sobremesas é a vez da pêra borrachona com trouxas de ovos. Digestivos para o fi m. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Júlio de Sousa, 7,
Imaginário
Telefone 262 835 152
Cabana do Pescador €Pelo nome e pela localização no passeio marítimo da Foz do Are-
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
148OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ARRUDA DOS VINHOS
O Fuso €€
Para começar, o azeite com que servem as enormes postas de ba-calhau, que é tão bom que ape-
tece comer às colheres. As coste-letas de novilho, de proporções igualmente descomunais, são ou-tra opção. Outras sugestões apa-recem como alternativa, mas foi sem dúvida por estes dois que o Fuso consolidou a fama alcan-çada. Toucinho ou bolo folhado com doce de ovos para o fi m. O labirinto de quatro salas justifi -ca peregrinações em grupo a es-te antigo lagar e adega recupera-dos. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Rua Almirante Cândido
Reis, 94-96
Telefone 263 975 121
AZAMBUJA
Mercearia do Peixe & C.ª €€À beira da estrada, a sua carta não se esgota na habitual carne (per-diz com couve-lombarda) e ofe-rece uma grande variedade de peixe fresco que vai à grelha ou ao tacho (arroz de tamboril e de
lagosta). Garrafeira bem guarne-cida. Zona de fumadores.
Encerra Ter. ao jantar, dom. e seg.
Morada EN3, km 7,3,
Vila Nova da Rainha
Telefone 263 418 464
Redes ao Mar €€O espaço não é muito, mas o aco-lhimento é grande para provar sugestões tradicionais ribateja-nas. As enguias fritas com açor-da, o bacalhau torricado e o co-elho à cagaréu são alguns dos trunfos desta casa com decoração simples e preços nada complica-dos. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Travessa da Rainha, 24
Telefone 263 402 239
BENAVENTE
A Coudelaria €€
Na centenária Companhia das Lezírias, no Centro de Desportos Equestres, com vistas para o cam-po de treinos de saltos a cavalo e para os campos de arroz, cujo ce-real pontua na ementa. É espe-cialmente afamado o cozido de carnes bravas servido ao domin-go em regime de buffet e durante a semana a caça conhece muitas e saborosas derivações mas não só. Há bacalhau com broa, enso-pado de cação e feijoada de gam-bas, exemplos de boa memória. Aos sábados há buffet campestre de cinco pratos quentes, exem-plos do polvo à lagareiro, do ba-
BATALHA
Vinho em Qualquer Circunstância €€
Inaugurado em Setembro de 2006, junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, é um espaço inteira-mente dedicado ao vinho. Com decoração requintada, a lembrar uma tasca moderna, oferece uma carta de vinhos única e um acon-selhamento especializado. Para acompanhar, poderá usufruir da oferta dos melhores sabores tra-dicionais em forma de petisco ou de prato, caso dos cogumelos re-cheados ou diversas sugestões de
bacalhau, para principal. O espa-ço é multifacetado, contando com uma área de exposições de pro-dutos, loja de vinhos, acessórios e gourmet e ainda o espaço Clube Enófi lo, no primeiro andar, onde os clientes poderão adquirir a sua própria garrafeira e armazenar os seus vinhos. Organiza frequente-mente provas de vinho. Durante a semana abre apenas para jantares. Zona de fumadores.
Encerra Domingo ao jantar.
Morada Estrada de Fátima, 15
Telefone 244 768 777
Sítio www.circunstancia.com.pt
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
149OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
calhau assado, do arroz de pato e lombos de porco preto. Fora da ementa fi xa, há sempre mais es-pecialidades do dia. Os doces têm como corolário a tigelada, as fa-rófi as, o arroz-doce e o pudim de leite. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira e feriados
Morada Monte Braço de Prata,
Samora Correia
Telefone 263 654 985
Sítio www.acoudelaria.com
BOMBARRAL
O Lagar €€
Junto ao Santuário do Senhor Je-sus do Carvalhal duas salas com-põem este restaurante com expe-riência de trinta anos. Uma onde estão expostos os prémios recebi-dos ao longo dos tempos e a ou-tra mais recatada, apenas para 20 pessoas. Um vasto rol de en-tradas, onde se destaca o monte branco – toucinho fatiado com alho e sal grosso – e as petingas de escabeche, abrem a refeição. A rapsódia de aromas continua de-pois com o arroz de camarão, o choco frito com açorda de toma-te, a vitela avinhada, ou simples-mente peixe para grelhar. Para fi -nalizar o sorriso de chocolate ou a delícia do lagar. Não fumadores
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Senhor Jesus do
Carvalhal, 8, Carvalhal
Telefone 262 605 775
CALDAS DA RAINHA
A Lareira €€Com 15 anos e já é uma referên-cia para muita gente que cá vem propositadamente para provar a sopa de peixe com berbigões e er-vas aromáticas, o fondue de quei-jo, a massinha de garoupa com frutos do mar, o peito de pato com legumes à chinesa e o espar-guete à Foz do Arelho com frutos da lagoa. A lagoa é a de Óbidos e o restaurante fi ca entre as Caldas
da Rainha e a Foz do Arelho. A sua sala que é grande encontra na lareira de iguais dimensões a pro-tecção de um lume de Inverno. A ementa fala ainda de uma banana à brasileira que é com goiabada e o ananás fl ambé. Carta de vinhos variada. Dispõe de parque de es-tacionamento. Não fumadores.
Encerra Terça-feira
Morada Rua da Lareira, 35,
Estrada da Foz, Nadadouro
Telefone 262 823 432
www.restaurantealareira.com
Adega do Albertino €€
Na terra de nome Imaginário, a Adega do Albertino não é nenhu-ma fi cção. Trata-se de um restau-rante a servir cozinha tradicional, em espaço a condizer e com o pormenor de ter ementas escritas em braille. Incontornável é a cal-deirada de lulas, o polvo na telha, o arroz de pica no chão, a chan-fana ou o entrecosto com vinho, mel e amêndoas. Nas entradas, a alheira e as moelas fazem a dife-rença e nas sobremesas é a vez da pêra borrachona com trouxas de ovos. Digestivos para o fi m. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Júlio de Sousa, 7,
Imaginário
Telefone 262 835 152
Cabana do Pescador €Pelo nome e pela localização no passeio marítimo da Foz do Are-
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
150OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
lho, só não adivinha as especia-lidades da casa quem não quer. Há mais de trinta anos que tra-balha os mariscos mais frescos e até possui viveiros próprios. A es-planada consola o cliente, já que as vistas são para a lagoa. Enfren-te-se sem medos uma caldeira-da ou uma cataplana de peixe, que o ensopado de enguias já se-rá mais para apreciadores. Não fu-madores.
Encerra Segunda-feira
(de Setembro a Maio)
Morada Avenida do Mar,
Foz do Arelho
Telefone 262 979 451
Sabores de Itália €€
Embora não se ponha em causa a inspiração transalpina, chamar a este restaurante apenas italiano é redutor. É que, se as adaptações são muitas, as concessões à cozi-nha portuguesa também estão de
parabéns, para não falar dos to-ques criativos que não chocam com nenhum dos pontos anun-ciados anteriormente. Folhado de gambas com cantarelos, me-dalhões de tamboril com trufas e risotto de espargos e escalopes de
vitela com cogumelos silvestres fazem parte da imensa enumera-ção. A carta de vinhos é de refe-rência. Os proprietários, um ca-sal português que esteve muitos anos na Suíça, arriscaram e bem na utilização de produtos não muito conhecidos mesmo para quem visita com frequência os muitos restaurantes italianos es-palhados por esse país fora. Mas também poderá encontrar os fa-mosos profi teroles e o não menos apreciado tiramisú. De autor, ma non troppo! Não fumadores.
ITALIANO
Encerra Seg. e Domingo ao jantar
Morada Rua Engenheiro Duarte
Pacheco, 17
Telefone 262 845 600
Sítio www.saboresditalia.com
São Rafael €€Começa logo por se diferenciar pela localização que lhe confere vista especial para o pátio do mu-seu da Fábrica de Faianças Borda-lo Pinheiro. Escusado será referir a forte predominância de peças de Bordalo Pinheiro na decoração. Quanto às outras artes que vêm da cozinha refi ra-se as vieiras gra-tinadas que preparam o estôma-go para sugestões mais encorpa-das como a cataplana de peixe , os fondues e diferentes pratos de carne como o Bife à Bordallo com fruta e poupinhas de porco à São Rafael. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua Rafael Bordalo
Pinheiro, 53
Telefone 262 839 383
Solar dos Amigos e Ilha do Paraíso €€
Chegando à Tornada, pergunte pela aldeia que ganhou nome de preparado de cozinha, o Guisado. Com um nome destes só se po-de ir bem referenciado. Quando se chega pela primeira vez pensa-se estar perante um café de aldeia mas só uma espreitadela para o interior do restaurante (o café fi -ca na porta ao lado) pode deduzir outra leitura. Logo na primeira sala um enorme braseiro denun-cia a especialidade do restauran-te, (e não são os guisados). A car-ne e o peixe, são as estrelas da
ementa. O bacalhau e o novilho estão no topo da lista. Uma sec-ção especial é dedicada ao porco preto e, no fi m-de-semana, ao co-zido à portuguesa e ao cabrito. Se as meias doses são muito genero-sas imagine as inteiras. E os pre-ços são de amigo. Um cesto cheio de sobremesas caseiras difi culta a escolha. Para a despedida, um go-le de jeropiga ou ginjinha de Óbi-dos caseiras. Não fumadores.
Encerra Quarta-feira
Morada Rua Principal, 49, Guisado
Telefone 262 877 135
Sítio www.solardosamigos.com
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
151OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
CARTAXO
Condestável de Luís Suspiro €€€
Estamos perante uma cozinha portuguesa de base mas com toda a criatividade que sai das mãos de Luís Suspiro. Os produtos da épo-ca ditam o que fi gura na emen-ta que é composta por menus de degustação – constituídos por seis entradas, dois pratos de pei-xe, dois de carne e duas sobreme-sas e frutas secas e frescas – que são alterados consoante as esta-ções do ano. Quanto ao espaço, tomou o lugar de uma antiga ca-sa de lavoura, agora recuperada e decorada ao estilo medieval, onde sobressaem as paredes de pedra, a
lareira e as mesas com primorosa amesendação. Zona de fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e Segunda
Morada Travessa do Olival, Ereira
Telefone 243 719 786
www.condestaveldeluissuspiro.net
Taberna do Alfaiate €€
Se não conhece este sítio de bons petiscos e vem com a ideia de uma refeição completa, fi que a saber que, se abusar das entra-das, tal é a variedade, pode bem não ser capaz de chegar aos pra-tos principais. Guarde um espa-ço no canto do estômago para as lulas à Alfaiate, o bacalhau assa-do no forno com migas, o porco preto assado na telha, o pato assa-do no forno com mel e a feijoada de javali. A carta de vinhos cobre bem esta região. Guarde a vonta-de de um abafadinho para o fi nal. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Caetano Valério, 35,
Lapa
Telefone 243 790 005
CHAMUSCA
O Poiso do Bezouro €
Numa taberna que se preze não faltam as alfaias agrícolas que compõem um ambiente de anta-nho. No Ribatejo acrescente-se as lides dos touros à decoração e à mesa juntam-se todos para come-
rem a cachola à magarefe ou o ba-calhau assado com couves a soco. Nos copos há sempre um vinho ribatejano ou eventualmente um alentejano. Não fumadores.
Encerra Domingo, segunda e terça
ao jantar e feriados
Morada Tv. Doutor Félix Pereira
Telefone 249 760 667
CONSTÂNCIA
Dom José Pinhão Uma simples casa de Setecen-tos deu origem a um restaurante com sala para o efeito no primei-ro andar e adega no piso térreo, na bonita Constância onde Zêze-re e Tejo se unem. À mesa, os vi-nhos ribatejanos fazem compa-nhia aos carapaus de escabeche e às cenouras de coentrada mas também aos lombinhos de fataça com açorda e aos rojões à D. Pi-nhão. Não fumadores.
Encerra T erça ao jantar e quarta
Morada Rua Luís de Camões, 5
Telefone 249 739 960
Refeitório Quinhentista €€Um restaurante situado num tu-rismo de habitação? Sim e acon-selha-se, mesmo a quem ali não fi ca alojado. A sala de refeições funciona nas antigas adegas da propriedade e até a gastronomia é rústica ao recriar os comeres de outros tempos. A saber: as favas de arroz à Eça e as couves com bacalhau assado sobre broa. Na quinta cria-se ainda gado miran-dês, daí que não seja de estranhar
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
150OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
lho, só não adivinha as especia-lidades da casa quem não quer. Há mais de trinta anos que tra-balha os mariscos mais frescos e até possui viveiros próprios. A es-planada consola o cliente, já que as vistas são para a lagoa. Enfren-te-se sem medos uma caldeira-da ou uma cataplana de peixe, que o ensopado de enguias já se-rá mais para apreciadores. Não fu-madores.
Encerra Segunda-feira
(de Setembro a Maio)
Morada Avenida do Mar,
Foz do Arelho
Telefone 262 979 451
Sabores de Itália €€
Embora não se ponha em causa a inspiração transalpina, chamar a este restaurante apenas italiano é redutor. É que, se as adaptações são muitas, as concessões à cozi-nha portuguesa também estão de
parabéns, para não falar dos to-ques criativos que não chocam com nenhum dos pontos anun-ciados anteriormente. Folhado de gambas com cantarelos, me-dalhões de tamboril com trufas e risotto de espargos e escalopes de
vitela com cogumelos silvestres fazem parte da imensa enumera-ção. A carta de vinhos é de refe-rência. Os proprietários, um ca-sal português que esteve muitos anos na Suíça, arriscaram e bem na utilização de produtos não muito conhecidos mesmo para quem visita com frequência os muitos restaurantes italianos es-palhados por esse país fora. Mas também poderá encontrar os fa-mosos profi teroles e o não menos apreciado tiramisú. De autor, ma non troppo! Não fumadores.
ITALIANO
Encerra Seg. e Domingo ao jantar
Morada Rua Engenheiro Duarte
Pacheco, 17
Telefone 262 845 600
Sítio www.saboresditalia.com
São Rafael €€Começa logo por se diferenciar pela localização que lhe confere vista especial para o pátio do mu-seu da Fábrica de Faianças Borda-lo Pinheiro. Escusado será referir a forte predominância de peças de Bordalo Pinheiro na decoração. Quanto às outras artes que vêm da cozinha refi ra-se as vieiras gra-tinadas que preparam o estôma-go para sugestões mais encorpa-das como a cataplana de peixe , os fondues e diferentes pratos de carne como o Bife à Bordallo com fruta e poupinhas de porco à São Rafael. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua Rafael Bordalo
Pinheiro, 53
Telefone 262 839 383
Solar dos Amigos e Ilha do Paraíso €€
Chegando à Tornada, pergunte pela aldeia que ganhou nome de preparado de cozinha, o Guisado. Com um nome destes só se po-de ir bem referenciado. Quando se chega pela primeira vez pensa-se estar perante um café de aldeia mas só uma espreitadela para o interior do restaurante (o café fi -ca na porta ao lado) pode deduzir outra leitura. Logo na primeira sala um enorme braseiro denun-cia a especialidade do restauran-te, (e não são os guisados). A car-ne e o peixe, são as estrelas da
ementa. O bacalhau e o novilho estão no topo da lista. Uma sec-ção especial é dedicada ao porco preto e, no fi m-de-semana, ao co-zido à portuguesa e ao cabrito. Se as meias doses são muito genero-sas imagine as inteiras. E os pre-ços são de amigo. Um cesto cheio de sobremesas caseiras difi culta a escolha. Para a despedida, um go-le de jeropiga ou ginjinha de Óbi-dos caseiras. Não fumadores.
Encerra Quarta-feira
Morada Rua Principal, 49, Guisado
Telefone 262 877 135
Sítio www.solardosamigos.com
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
151OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
CARTAXO
Condestável de Luís Suspiro €€€
Estamos perante uma cozinha portuguesa de base mas com toda a criatividade que sai das mãos de Luís Suspiro. Os produtos da épo-ca ditam o que fi gura na emen-ta que é composta por menus de degustação – constituídos por seis entradas, dois pratos de pei-xe, dois de carne e duas sobreme-sas e frutas secas e frescas – que são alterados consoante as esta-ções do ano. Quanto ao espaço, tomou o lugar de uma antiga ca-sa de lavoura, agora recuperada e decorada ao estilo medieval, onde sobressaem as paredes de pedra, a
lareira e as mesas com primorosa amesendação. Zona de fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e Segunda
Morada Travessa do Olival, Ereira
Telefone 243 719 786
www.condestaveldeluissuspiro.net
Taberna do Alfaiate €€
Se não conhece este sítio de bons petiscos e vem com a ideia de uma refeição completa, fi que a saber que, se abusar das entra-das, tal é a variedade, pode bem não ser capaz de chegar aos pra-tos principais. Guarde um espa-ço no canto do estômago para as lulas à Alfaiate, o bacalhau assa-do no forno com migas, o porco preto assado na telha, o pato assa-do no forno com mel e a feijoada de javali. A carta de vinhos cobre bem esta região. Guarde a vonta-de de um abafadinho para o fi nal. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Caetano Valério, 35,
Lapa
Telefone 243 790 005
CHAMUSCA
O Poiso do Bezouro €
Numa taberna que se preze não faltam as alfaias agrícolas que compõem um ambiente de anta-nho. No Ribatejo acrescente-se as lides dos touros à decoração e à mesa juntam-se todos para come-
rem a cachola à magarefe ou o ba-calhau assado com couves a soco. Nos copos há sempre um vinho ribatejano ou eventualmente um alentejano. Não fumadores.
Encerra Domingo, segunda e terça
ao jantar e feriados
Morada Tv. Doutor Félix Pereira
Telefone 249 760 667
CONSTÂNCIA
Dom José Pinhão Uma simples casa de Setecen-tos deu origem a um restaurante com sala para o efeito no primei-ro andar e adega no piso térreo, na bonita Constância onde Zêze-re e Tejo se unem. À mesa, os vi-nhos ribatejanos fazem compa-nhia aos carapaus de escabeche e às cenouras de coentrada mas também aos lombinhos de fataça com açorda e aos rojões à D. Pi-nhão. Não fumadores.
Encerra T erça ao jantar e quarta
Morada Rua Luís de Camões, 5
Telefone 249 739 960
Refeitório Quinhentista €€Um restaurante situado num tu-rismo de habitação? Sim e acon-selha-se, mesmo a quem ali não fi ca alojado. A sala de refeições funciona nas antigas adegas da propriedade e até a gastronomia é rústica ao recriar os comeres de outros tempos. A saber: as favas de arroz à Eça e as couves com bacalhau assado sobre broa. Na quinta cria-se ainda gado miran-dês, daí que não seja de estranhar
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
152OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
encontrar pratos à base desta ra-ça de vitela na ementa. Abre sexta ao jantar, sábado todo o dia e do-mingos e feriados ao almoço. Não fumadores.
Encerra De segunda a quinta
Morada Qta. de Santa Bárbara, A23
Telefone 249 739 214
Remédio d’Alma €€É o título de uma canção açoria-na, arquipélago de onde é natu-ral a proprietária. Casada com um beirão, os dois assentaram arraiais em Constância, a ver o Zêzere. A cozinha não abre mão – e agora já se compreende o por-quê – dos pratos continentais e açorianos. São exemplos da pri-meira categoria o entrecosto fri-to com migas ribatejanas e o ba-calhau com migas de milho. Da segunda, a morcela com abacaxi, as lapas na grelha, o queijo fresco com pimenta dos Açores. A parte das sobremesas arranca sorrisos aos mais sisudos: amor enrola-do, espera-maridos e doce Remé-dio d’Alma à base de suspiro. Não fumadores.
Encerra Seg. e terça ao almoço
Morada Largo 5 de Outubro, 4 r/c
Telefone 249 739 405
CORUCHE
O Farnel €
Com vista para o rio Sorraia, es-ta antiga adega é uma referência a servir pratos e sobremesas típicos
da gastronomia ribatejana, casos do sável frito ou em açorda, das migas de Coruche com bacalhau assado, do cabrito frito à lavrador (por encomenda) e das areias do Sorraia. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua Vasconcelos Porto, 9
Telefone 243 675 436
Os Maias €Chegando ao Couço não há que enganar pois o restaurante (com café à entrada) fi ca na rua princi-pal. Vá preparado para comer uns torresmos e outros petiscos como os ovos mexidos com espargos selvagens e o bucho de porco recheado, especialidade. Não fumadores.
Encerra Domingo e feriados
Morada R. do Comércio, 43, Couço
Telefone 243 650 131
Sal e Brasas À entrada de Coruche, e sem pro-blemas de estacionamento já que possui parque próprio, o nome remete para a grelha, onde mão segura assa a carne alentejana certifi cada, matéria-prima com que a casa trabalha. É de referir a bochecha de porco preto que se segue aos deliciosos pastéis de massa tenra e os croquetes de en-trada. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Cruzamento do Monte
da Barca, Monte da Barca
Telefone 243 618 319
Sítio www.salebrasas.com.sapo.pt
ENTRONCAMENTO
O Barrigas €
O desfi le de entradas no buffet pa-rece interminável. Cerca de trinta variedades antecedem as sugestões de peixe ou carne em combina-ções de que resultam menus a pre-ços atraentes. Foi considerado bib gourmand (refeições cuidadas a preços moderados) pelo Guia Mi-chelin. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada R. Fernando Pessoa, Lt. 89
Telefone 249 717 631
GOLEGÃ
Restaurante do Hotel Lusitano €€
Integrado num hotel de charme, propõe cozinha com «alma lusi-tana». A elaboração da carta este-ve inicialmente a cargo do chefe José Avillez, também responsável pela carta de vinhos, e é hoje con-duzida pelo chefe Paulo Costa. O ambiente e a decoração refl ec-tem o conceito do hotel que com-bina motivos típicos do Ribatejo com elementos contemporâneos. Num alpendre contíguo à sala de refeições existe uma agradável es-planada.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Gil Vicente, 4
Telefone 249 979 170
Sítio www.hotellusitano.com
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
153OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
LEIRIA
Babbo Santi €€
Foi o primeiro restaurante de co-zinha tradicional italiana a abrir em Leiria, e é provavelmente o melhor de todos. É dos poucos restaurantes italianos que con-fecciona as suas próprias massas. Tem forno a lenha, sendo espe-cialmente recomendáveis as pi-zzas e o pansotti recheado de es-pinafres e queijo. As sobremesas também seguem o registo tradi-cional, com o tiramisu e a panna cotta de chocolate a ocuparam lu-gar de destaque. Não fumadores.
Encerra Quarta-feira
Morada Rua Vale de Lobos, 43,
Guimarota
Telefone 244 811 276
Cardamomo €€
O número 43 da rua que os lei-rienses conhecem como sendo a Direita, dá acesso a um univer-so alternativo onde os sabores de Goa se misturam com os pa-ladares vegetarianos para gerar uma cozinha de fusão com ba-se na criatividade do chefe Nuno Sequeira. Neste espaço, também acontecem workshops gastronó-micos. Zona de fumadores (apenas ao jantar).
Encerra Segunda-feira
Morada R. Barão Viamonte, 43, 1.º
Telefone 244 832 033
Casinha Velha €€€
Funciona há 13 anos, esta casa com forno a lenha, componen-te de grande importância nesta ementa. Começando pelo pão, ele há diferentes tipos. Quanto às especialidades, elas vão-se repar-tindo pelos dias da semana e po-derão ser um cabrito, galo assado ou entrecosto assado no forno, este último com vinho do Por-to. Nos restantes dias há cogume-los panados, pimentos gratinados para começar, a massa de roba-lo ou a posta mirandesa a seguir. Boa garrafeira que acolhe vinhos do dia-a-dia e algumas preciosi-dades, sem contar com as novi-dades e copos adequados a cada escolha. Se no piso térreo funcio-na o bar onde se tomam os aperi-tivos, no superior fi ca a sala. Foi considerada bib gourmand (res-taurantes que servem refeições
cuidadas a preços moderados) pelo Guia Michelin, uma novís-sima entrada na edição de 2008. Não fumadores.
Encerra Domingo ao jantar e Terça
Morada R.Professor Portelas, 23,
Marrazes
Telefone 244 855 952
Sítio www.casinhavelha.com
Malagueta Afrodisíaca €€
O nome é tórrido e irreverente e o espaço também. Decorado em tons e cores quentes, sobressaem
os motivos orientais e africanos que se misturam até na cozinha. Não fumadores.
FUSÃO
Aberto Todos os dias (só jantares)
Morada Rua Gago Coutinho, 17
Telefone 244 831 607
www.malaguetaafrodisiaca.com
Matilde Noca €€
Matilde Valente ganhou a alcu-nha do pai, o proprietário da Ta-berna do Ti Noca, em Marrazes. A experiência acumulada permi-tiu-lhe manter o mesmo sucesso com este restaurante aberto em 1991 e remodelado em 2004. É a própria que se ocupa da cozi-nha cujas especialidades variam diariamente. A título de exem-plo, se quiser provar um baca-lhau na telha, vá à Matilde Noca à segunda, mas se o cabrito assa-do no forno estiver nas suas pre-ferências, escolha a terça, e se lhe apetecer a cabidela de galo casei-
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
152OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
encontrar pratos à base desta ra-ça de vitela na ementa. Abre sexta ao jantar, sábado todo o dia e do-mingos e feriados ao almoço. Não fumadores.
Encerra De segunda a quinta
Morada Qta. de Santa Bárbara, A23
Telefone 249 739 214
Remédio d’Alma €€É o título de uma canção açoria-na, arquipélago de onde é natu-ral a proprietária. Casada com um beirão, os dois assentaram arraiais em Constância, a ver o Zêzere. A cozinha não abre mão – e agora já se compreende o por-quê – dos pratos continentais e açorianos. São exemplos da pri-meira categoria o entrecosto fri-to com migas ribatejanas e o ba-calhau com migas de milho. Da segunda, a morcela com abacaxi, as lapas na grelha, o queijo fresco com pimenta dos Açores. A parte das sobremesas arranca sorrisos aos mais sisudos: amor enrola-do, espera-maridos e doce Remé-dio d’Alma à base de suspiro. Não fumadores.
Encerra Seg. e terça ao almoço
Morada Largo 5 de Outubro, 4 r/c
Telefone 249 739 405
CORUCHE
O Farnel €
Com vista para o rio Sorraia, es-ta antiga adega é uma referência a servir pratos e sobremesas típicos
da gastronomia ribatejana, casos do sável frito ou em açorda, das migas de Coruche com bacalhau assado, do cabrito frito à lavrador (por encomenda) e das areias do Sorraia. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Rua Vasconcelos Porto, 9
Telefone 243 675 436
Os Maias €Chegando ao Couço não há que enganar pois o restaurante (com café à entrada) fi ca na rua princi-pal. Vá preparado para comer uns torresmos e outros petiscos como os ovos mexidos com espargos selvagens e o bucho de porco recheado, especialidade. Não fumadores.
Encerra Domingo e feriados
Morada R. do Comércio, 43, Couço
Telefone 243 650 131
Sal e Brasas À entrada de Coruche, e sem pro-blemas de estacionamento já que possui parque próprio, o nome remete para a grelha, onde mão segura assa a carne alentejana certifi cada, matéria-prima com que a casa trabalha. É de referir a bochecha de porco preto que se segue aos deliciosos pastéis de massa tenra e os croquetes de en-trada. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Cruzamento do Monte
da Barca, Monte da Barca
Telefone 243 618 319
Sítio www.salebrasas.com.sapo.pt
ENTRONCAMENTO
O Barrigas €
O desfi le de entradas no buffet pa-rece interminável. Cerca de trinta variedades antecedem as sugestões de peixe ou carne em combina-ções de que resultam menus a pre-ços atraentes. Foi considerado bib gourmand (refeições cuidadas a preços moderados) pelo Guia Mi-chelin. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada R. Fernando Pessoa, Lt. 89
Telefone 249 717 631
GOLEGÃ
Restaurante do Hotel Lusitano €€
Integrado num hotel de charme, propõe cozinha com «alma lusi-tana». A elaboração da carta este-ve inicialmente a cargo do chefe José Avillez, também responsável pela carta de vinhos, e é hoje con-duzida pelo chefe Paulo Costa. O ambiente e a decoração refl ec-tem o conceito do hotel que com-bina motivos típicos do Ribatejo com elementos contemporâneos. Num alpendre contíguo à sala de refeições existe uma agradável es-planada.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua Gil Vicente, 4
Telefone 249 979 170
Sítio www.hotellusitano.com
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
153OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
LEIRIA
Babbo Santi €€
Foi o primeiro restaurante de co-zinha tradicional italiana a abrir em Leiria, e é provavelmente o melhor de todos. É dos poucos restaurantes italianos que con-fecciona as suas próprias massas. Tem forno a lenha, sendo espe-cialmente recomendáveis as pi-zzas e o pansotti recheado de es-pinafres e queijo. As sobremesas também seguem o registo tradi-cional, com o tiramisu e a panna cotta de chocolate a ocuparam lu-gar de destaque. Não fumadores.
Encerra Quarta-feira
Morada Rua Vale de Lobos, 43,
Guimarota
Telefone 244 811 276
Cardamomo €€
O número 43 da rua que os lei-rienses conhecem como sendo a Direita, dá acesso a um univer-so alternativo onde os sabores de Goa se misturam com os pa-ladares vegetarianos para gerar uma cozinha de fusão com ba-se na criatividade do chefe Nuno Sequeira. Neste espaço, também acontecem workshops gastronó-micos. Zona de fumadores (apenas ao jantar).
Encerra Segunda-feira
Morada R. Barão Viamonte, 43, 1.º
Telefone 244 832 033
Casinha Velha €€€
Funciona há 13 anos, esta casa com forno a lenha, componen-te de grande importância nesta ementa. Começando pelo pão, ele há diferentes tipos. Quanto às especialidades, elas vão-se repar-tindo pelos dias da semana e po-derão ser um cabrito, galo assado ou entrecosto assado no forno, este último com vinho do Por-to. Nos restantes dias há cogume-los panados, pimentos gratinados para começar, a massa de roba-lo ou a posta mirandesa a seguir. Boa garrafeira que acolhe vinhos do dia-a-dia e algumas preciosi-dades, sem contar com as novi-dades e copos adequados a cada escolha. Se no piso térreo funcio-na o bar onde se tomam os aperi-tivos, no superior fi ca a sala. Foi considerada bib gourmand (res-taurantes que servem refeições
cuidadas a preços moderados) pelo Guia Michelin, uma novís-sima entrada na edição de 2008. Não fumadores.
Encerra Domingo ao jantar e Terça
Morada R.Professor Portelas, 23,
Marrazes
Telefone 244 855 952
Sítio www.casinhavelha.com
Malagueta Afrodisíaca €€
O nome é tórrido e irreverente e o espaço também. Decorado em tons e cores quentes, sobressaem
os motivos orientais e africanos que se misturam até na cozinha. Não fumadores.
FUSÃO
Aberto Todos os dias (só jantares)
Morada Rua Gago Coutinho, 17
Telefone 244 831 607
www.malaguetaafrodisiaca.com
Matilde Noca €€
Matilde Valente ganhou a alcu-nha do pai, o proprietário da Ta-berna do Ti Noca, em Marrazes. A experiência acumulada permi-tiu-lhe manter o mesmo sucesso com este restaurante aberto em 1991 e remodelado em 2004. É a própria que se ocupa da cozi-nha cujas especialidades variam diariamente. A título de exem-plo, se quiser provar um baca-lhau na telha, vá à Matilde Noca à segunda, mas se o cabrito assa-do no forno estiver nas suas pre-ferências, escolha a terça, e se lhe apetecer a cabidela de galo casei-
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
154OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ro, visite este restaurante à quar-ta. Não fumadores.
Encerra Domingo
Morada R. Martingil, 157, Marrazes
Telefone 244 856 073
Sítio www.matildenoca.net
Muralhas €€No alto de uma colina, desfru-tando de vistas panorâmicas e de uma cozinha que honra a tradi-ção portuguesa. Salada de feijão frade, orelha de porco em vina-grete e favas à portuguesa para começar. Nos entretantos, as mi-
gas de bacalhau na broa, polvo à lagareiro, lombinhos de porco com castanhas e nacos de novi-lho grelhados com gambas. Para concluir, a maçã assada, o semi-frio Muralhas e gelados caseiros. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Andreus, Barreira
Telefone 244 892 090
Sítio www.muralhas.com
O Casarão €€
Já fez as bodas de prata esta gran-de moradia transformada em restaurante cuja cozinha cum-pre com o tradicional português.
Tem espaço próprio para even-tos e salas onde os comensais se deliciam com umas migas de bacalhau na côdea, um ensopa-do de robalo ou um naco de vi-tela à mirandesa. É possível en-contrar lampreia nos primeiros meses do ano. O bolo de pinhão e as brisas do Lis encerram o re-pasto. Foi considerado bib gour-mand (restaurantes que servem refeições cuidadas a preços mo-derados) pelo Guia Michelin. Zona de fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada EN19,
Cruzamento da Azóia
Telefone 244 871 080
Puttanesca €
Começou, há três anos, por ser italiano com as pizzas à cabeça, mas depois, naturalmente co-meçou por assumir uma voca-ção espanhola, onde às sextas e sábados reinam os pinchos a 1,50€ cada. O forno tem mui-ta serventia, principalmente nos pratos à carta. Zona de fu-madores.
ITALIANO
Encerra Domingo
Morada Rua Escola, Lote 2-463
Telefone 244 856 180
Tromba Rija €€
Quando a qualidade se junta à quantidade, a fórmula pode ter
como conclusão o Tromba Rija, com clientes de todas as pontas do país a organizarem autênti-cas romarias para provarem a meia centena de entradas onde constam queijos, saladas e en-chidos, com direito a sala pró-pria. Convém não fi car preso ao universo dos petiscos pois ain-da tem para escolher à carta os pratos principais onde a feijoa-da que deu o nome à casa é ca-beça de cartaz às quintas-feiras. Nas sobremesas, novamente em buffet estão tartes, arrozes-doces e fruta. Não fumadores.
Encerra Domingos e feriados
ao jantar e segunda-feira
Morada R. Professores Portela, 22
Telefone 244 852 277
Sítio www.trombarija.com
LOURINHÃ
Frutos do Mar €€Situado entre Peniche e a Areia Branca, com vista para o mar. As especialidades são à base de pei-xe e mariscos criados em viveiro próprio. Amêijoas à Bulhão Pa-to, lagosta grelhada com salada e mousse de morango são pratos-emblema. Marisqueira que parti-cipa em diversos concursos gas-tronómicos regionais. Zona de fumadores.
Encerra Terça-feira
Morada Sítio de Água Doce, Porto
de Barcas, Atalaia
Telefone 261 416 588
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
155OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
MARINHA GRANDE
Brisamar €€Uma das opções mais recomen-dáveis em São Pedro de Moel. É tempo de conhecer a espetada do mar, prato distinguido num con-curso gastronómico. Para quem não resiste aos prazeres da car-ne, os lombinhos à Mendon com gambas são escolha acertada e também estes ostentam medalha. As brisas do Lis, doces regionais à base de gema de ovo e amên-doa, disputam atenções. Vinhos e serviço de copo à altura. Não fu-madores.
Encerra Segunda-feira
Morada R. Dr. Nicolau Bettencourt,
23, São Pedro de Moel
Telefone 244 599 250
Estrela do Mar €€
Tem uma localização singular nu-ma falésia sobre o mar e por isso a cozinha privilegia as matérias-primas marinhas de qualidade. O viveiro de mariscos e o grelhador à vista do público são igualmente imagens de marca desta casa com mais de trinta anos mas remode-lada há três. A carta sugere ainda o arroz, a açorda ou a cataplana de marisco, o robalo ao sal, e as amêijoas à Bulhão Pato. As sobre-mesas mudam regularmente mas contam com muitas singularida-des, caso da mousse de avelã. Tem esplanada. Não fumadores.
Encerra Terça-feira (no Inverno)
Morada Avenida Marginal, São
Pedro de Moel
Telefone 244 599 245
Sítio www.quintadafalca.com
NAZARÉ
A Celeste €
Três pequenas salas decoradas com imagens da Nazaré de há mais de cem anos e uma esplana-da estão ao comando da Celeste que é a proprietária e quem ma-neja o fogão, vai para mais de 50 anos. O mar é o fornecedor prin-cipal desta cozinha que prepa-ra açorda de marisco servida no pão, caldeirada e arroz especial. Encomendando, experimente o robalo ou dourada ao sal. Qual-quer que seja o prato, inclusiva-
mente de carne, traz sempre qua-tro acompanhamentos. Farófi as para o fi m. Zona de fumadores (es-planada).
Aberto Todos os dias
Morada Avenida da República, 54
Telefone 262 551 695
O Meu Jardim €
Uma belga que se apaixonou por Portugal deitou mãos à obra no sentido de construir um restau-
rante rústico num local pouco explorado turisticamente e com boa vista. A cozinha é de infl uên-cia internacional devido às mui-tas viagens da proprietária. A ementa foge ao costume da re-gião e sugere saladas – niçoise, de queijo feta –, crepes e até pizzas em forno de lenha e ainda pastas como lasanha. E há rosbife, servi-do com batatas assadas, caril de camarão com vegetais e pescada a vapor. Durante a semana só ser-ve jantares. Não fumadores.
Encerra Terça-feira
Morada Ponte da Barca, Barca
Telefone 262 551 667
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
154OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ro, visite este restaurante à quar-ta. Não fumadores.
Encerra Domingo
Morada R. Martingil, 157, Marrazes
Telefone 244 856 073
Sítio www.matildenoca.net
Muralhas €€No alto de uma colina, desfru-tando de vistas panorâmicas e de uma cozinha que honra a tradi-ção portuguesa. Salada de feijão frade, orelha de porco em vina-grete e favas à portuguesa para começar. Nos entretantos, as mi-
gas de bacalhau na broa, polvo à lagareiro, lombinhos de porco com castanhas e nacos de novi-lho grelhados com gambas. Para concluir, a maçã assada, o semi-frio Muralhas e gelados caseiros. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Andreus, Barreira
Telefone 244 892 090
Sítio www.muralhas.com
O Casarão €€
Já fez as bodas de prata esta gran-de moradia transformada em restaurante cuja cozinha cum-pre com o tradicional português.
Tem espaço próprio para even-tos e salas onde os comensais se deliciam com umas migas de bacalhau na côdea, um ensopa-do de robalo ou um naco de vi-tela à mirandesa. É possível en-contrar lampreia nos primeiros meses do ano. O bolo de pinhão e as brisas do Lis encerram o re-pasto. Foi considerado bib gour-mand (restaurantes que servem refeições cuidadas a preços mo-derados) pelo Guia Michelin. Zona de fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada EN19,
Cruzamento da Azóia
Telefone 244 871 080
Puttanesca €
Começou, há três anos, por ser italiano com as pizzas à cabeça, mas depois, naturalmente co-meçou por assumir uma voca-ção espanhola, onde às sextas e sábados reinam os pinchos a 1,50€ cada. O forno tem mui-ta serventia, principalmente nos pratos à carta. Zona de fu-madores.
ITALIANO
Encerra Domingo
Morada Rua Escola, Lote 2-463
Telefone 244 856 180
Tromba Rija €€
Quando a qualidade se junta à quantidade, a fórmula pode ter
como conclusão o Tromba Rija, com clientes de todas as pontas do país a organizarem autênti-cas romarias para provarem a meia centena de entradas onde constam queijos, saladas e en-chidos, com direito a sala pró-pria. Convém não fi car preso ao universo dos petiscos pois ain-da tem para escolher à carta os pratos principais onde a feijoa-da que deu o nome à casa é ca-beça de cartaz às quintas-feiras. Nas sobremesas, novamente em buffet estão tartes, arrozes-doces e fruta. Não fumadores.
Encerra Domingos e feriados
ao jantar e segunda-feira
Morada R. Professores Portela, 22
Telefone 244 852 277
Sítio www.trombarija.com
LOURINHÃ
Frutos do Mar €€Situado entre Peniche e a Areia Branca, com vista para o mar. As especialidades são à base de pei-xe e mariscos criados em viveiro próprio. Amêijoas à Bulhão Pa-to, lagosta grelhada com salada e mousse de morango são pratos-emblema. Marisqueira que parti-cipa em diversos concursos gas-tronómicos regionais. Zona de fumadores.
Encerra Terça-feira
Morada Sítio de Água Doce, Porto
de Barcas, Atalaia
Telefone 261 416 588
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
155OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
MARINHA GRANDE
Brisamar €€Uma das opções mais recomen-dáveis em São Pedro de Moel. É tempo de conhecer a espetada do mar, prato distinguido num con-curso gastronómico. Para quem não resiste aos prazeres da car-ne, os lombinhos à Mendon com gambas são escolha acertada e também estes ostentam medalha. As brisas do Lis, doces regionais à base de gema de ovo e amên-doa, disputam atenções. Vinhos e serviço de copo à altura. Não fu-madores.
Encerra Segunda-feira
Morada R. Dr. Nicolau Bettencourt,
23, São Pedro de Moel
Telefone 244 599 250
Estrela do Mar €€
Tem uma localização singular nu-ma falésia sobre o mar e por isso a cozinha privilegia as matérias-primas marinhas de qualidade. O viveiro de mariscos e o grelhador à vista do público são igualmente imagens de marca desta casa com mais de trinta anos mas remode-lada há três. A carta sugere ainda o arroz, a açorda ou a cataplana de marisco, o robalo ao sal, e as amêijoas à Bulhão Pato. As sobre-mesas mudam regularmente mas contam com muitas singularida-des, caso da mousse de avelã. Tem esplanada. Não fumadores.
Encerra Terça-feira (no Inverno)
Morada Avenida Marginal, São
Pedro de Moel
Telefone 244 599 245
Sítio www.quintadafalca.com
NAZARÉ
A Celeste €
Três pequenas salas decoradas com imagens da Nazaré de há mais de cem anos e uma esplana-da estão ao comando da Celeste que é a proprietária e quem ma-neja o fogão, vai para mais de 50 anos. O mar é o fornecedor prin-cipal desta cozinha que prepa-ra açorda de marisco servida no pão, caldeirada e arroz especial. Encomendando, experimente o robalo ou dourada ao sal. Qual-quer que seja o prato, inclusiva-
mente de carne, traz sempre qua-tro acompanhamentos. Farófi as para o fi m. Zona de fumadores (es-planada).
Aberto Todos os dias
Morada Avenida da República, 54
Telefone 262 551 695
O Meu Jardim €
Uma belga que se apaixonou por Portugal deitou mãos à obra no sentido de construir um restau-
rante rústico num local pouco explorado turisticamente e com boa vista. A cozinha é de infl uên-cia internacional devido às mui-tas viagens da proprietária. A ementa foge ao costume da re-gião e sugere saladas – niçoise, de queijo feta –, crepes e até pizzas em forno de lenha e ainda pastas como lasanha. E há rosbife, servi-do com batatas assadas, caril de camarão com vegetais e pescada a vapor. Durante a semana só ser-ve jantares. Não fumadores.
Encerra Terça-feira
Morada Ponte da Barca, Barca
Telefone 262 551 667
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
156OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ÓBIDOS
A Ilustre Casa de Ramiro €€€Casa com uma década de exis-tência mas decorada ao estilo de outros tempos com o chão em pedra, lareira e grandes potes a marcarem a decoração. O arroz de pato é rei, mas o cabrito assa-do à padeiro, o bife com pimen-ta, as cerejas bêbedas e as trouxas de ovos são muito aconselhados. Não fumadores.
Encerra Qui. e Sexta ao almoço
Morada Rua Porta do Vale
Telefone 262 959 194
Josefa d`Óbidos €€
Fora das muralhas de Óbidos, mas dentro da estalagem com o mesmo nome que é também o da pintora que viveu nos arredores desta vila, dote de rainhas. Não possui janelas mas a sala é am-pla e o espaço bem aproveitado. A ementa destaca a fritada de fru-tos do mar para entrada (camarão e mexilhão com um molho espe-cial), a caçarola de peixe de segui-da ou os nacos de carne na telha. A pêra mourisca e, claro, a gin-jinha de Óbidos são bons fi nais. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Rua Dom João de Ornelas,
Casal do Zambujeiro
Telefone 262 959 228
Sítio www.josefadobidos.com/
restaurant.html
O Caldeirão €€Às portas de Óbidos, em frente ao Santuário do Senhor Jesus da Pe-dra, com espaço para estacionar à vontade e particularidades na decoração, como o caldeirão em bronze que faz jus à denomina-ção da casa. O cardápio varia en-tre o peixe (arroz ou lombinhos de tamboril) e a carne (postas miran-desas, bife da pedra) mas estando Óbidos relativamente próximo de Peniche, come-se bom peixe fres-co diariamente. Não fumadores.
Encerra Domingo
Morada Urbanização da Quinta de
São José, Senhor da Pedra
Telefone 262 959 839
OURÉM
O Convite €€A decoração até pode ser moder-na mas a cozinha está alicerça-da na tradição. A sopa de peixe, as gambas na carapaça, as coste-letas de borrego com alecrim e o pato marinado em laranja são su-gestões que seduzem. Fique com este convite e prove o crepe com gelado. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada R. Jacinta Marto, 100, Fátima
Telefone 249 539 330
O Truão €
Um antigo lagar de azeite deu lu-gar a um dos melhores restauran-
tes da região de Fátima. As mesas organizam-se longitudinalmen-te ao longo de três fi las paralelas. A do meio anicha-se por entre os grossos arcos de pedra que supor-tam a estrutura do tecto. Ao fun-do está o balcão e a cozinha. Em vez das cadeiras o que existe são bancos corridos. Outros detalhes fi cam na lembrança, como os vi-trais nas portas e janelas. Quan-to a petiscos, há açorda de cher-ne ou de bacalhau, ensopado de cação e bacalhau à lagareiro com batatas a murro e sarrabulho. A açorda de galo com grão, o ar-roz de pica no chão e o entrecos-to com favas não são de somenos importância. As doses são muito bem servidas e depois vêm as so-bremesas como as pêras bêbedas, o soufl é de morangos e o pijama. Este espaço funciona também co-mo pub. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Estrada de Minde, Largo
da Capela, Boleiros
Telefone 249 521 542
Tia Alice €€
Há mais motivos, para além dos religiosos, para ir em peregrina-ção a Fátima. E apesar de este restaurante ser um santuário é na
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
157OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
verdade de cozinha regional por-tuguesa que se fala. O pão é co-zido no forno a lenha e a ementa desfi a-se em alvitres tão tentado-res como o bacalhau à Tia Alice, a açorda de bacalhau e o arroz à transmontana. Se o ambiente é rústico, sensação transmitida pe-las paredes em pedra, o mobili-ário tem um aspecto moderno, num contraste sóbrio e bem con-seguido. Continuando nas apre-sentações, Alice é a responsável por esta cozinha que tem cer-ca de 20 anos. A sua supervisão chega inclusivamente às hortas onde se colhe o que é consumi-do no restaurante. Por isso é que tudo é de grande qualidade. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua do Adro, Fátima
Telefone 249 531 737
PENICHE
Estelas €€
A remodelação de há cinco anos tornou o espaço muito mais agra-dável com a cozinha à vista do cliente, como a querer dizer que aqui não há segredos. Os diplo-mas de prémios conquistados ao longo dos anos atestam a quali-dade desta casa que foi buscar o nome a umas ilhotas da Berlen-ga. Peixe (petinguinhas de esca-beche, cataplanas e caldeiradas) e marisco (mexilhões à pesca-dor, lagosta suada à moda de Pe-niche) são os personagens princi-
pais desta casa ao pé do mercado municipal. Na carta de vinhos há centenas de rótulos à escolha. Não fumadores.
Encerra Quarta-feira
Morada Rua Arquitecto Paulino
Montez, 19-21
Telefone 262 782 435
Faz as Pazes €€
Perto da Praia da Consolação, integrado numa pensão, desde 1999 que já conquistou diversos prémios de gastronomia local. O nome original da casa promove a reconciliação pela boca. Nem pa-rece que se entrou num restau-rante mas antes na sala de jan-tar de alguém. Os pratos de carne bovina são de origem açoriana e o porco de raça bísara. Com su-gestões como a sopa de peixe, a raia cozida com molho pitau, o rodovalho estufado em molho de tomate e ervas aromáticas ou o lombo de porco assado com cros-ta de farinheira e ameixas não há quem queira fi car zangado. E pa-ra adoçar o momento, o gelado de maçã reineta com ss de Peni-che. Com o café, mais umas mi-
niaturas a acompanhar. Não fu-madores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada R. N. Sra. da Esperança,
68, Lugar da Estrada,
Atouguia da Baleia
Telefone 962 329 762
Sítio www.faz-as-pazes.com
Popular €
Se não chegar cedo, arrisca-se a fi car muito tempo à espera, pois este é um dos restaurantes mais frequentados de Peniche. Casa
simples tem grelha que assa pei-xe fresco mas a caldeirada, o ar-roz de marisco ou o de tamboril, e o misto de peixe é o que tem mais saída. Antes, já se enganou a fome com um pratinho de ca-marão cozido e saladas de búzios, polvo e ovas. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Largo da Ribeira, 40
Telefone 262 782 137
Sítio www.apopular.com
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
156OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
ÓBIDOS
A Ilustre Casa de Ramiro €€€Casa com uma década de exis-tência mas decorada ao estilo de outros tempos com o chão em pedra, lareira e grandes potes a marcarem a decoração. O arroz de pato é rei, mas o cabrito assa-do à padeiro, o bife com pimen-ta, as cerejas bêbedas e as trouxas de ovos são muito aconselhados. Não fumadores.
Encerra Qui. e Sexta ao almoço
Morada Rua Porta do Vale
Telefone 262 959 194
Josefa d`Óbidos €€
Fora das muralhas de Óbidos, mas dentro da estalagem com o mesmo nome que é também o da pintora que viveu nos arredores desta vila, dote de rainhas. Não possui janelas mas a sala é am-pla e o espaço bem aproveitado. A ementa destaca a fritada de fru-tos do mar para entrada (camarão e mexilhão com um molho espe-cial), a caçarola de peixe de segui-da ou os nacos de carne na telha. A pêra mourisca e, claro, a gin-jinha de Óbidos são bons fi nais. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Rua Dom João de Ornelas,
Casal do Zambujeiro
Telefone 262 959 228
Sítio www.josefadobidos.com/
restaurant.html
O Caldeirão €€Às portas de Óbidos, em frente ao Santuário do Senhor Jesus da Pe-dra, com espaço para estacionar à vontade e particularidades na decoração, como o caldeirão em bronze que faz jus à denomina-ção da casa. O cardápio varia en-tre o peixe (arroz ou lombinhos de tamboril) e a carne (postas miran-desas, bife da pedra) mas estando Óbidos relativamente próximo de Peniche, come-se bom peixe fres-co diariamente. Não fumadores.
Encerra Domingo
Morada Urbanização da Quinta de
São José, Senhor da Pedra
Telefone 262 959 839
OURÉM
O Convite €€A decoração até pode ser moder-na mas a cozinha está alicerça-da na tradição. A sopa de peixe, as gambas na carapaça, as coste-letas de borrego com alecrim e o pato marinado em laranja são su-gestões que seduzem. Fique com este convite e prove o crepe com gelado. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada R. Jacinta Marto, 100, Fátima
Telefone 249 539 330
O Truão €
Um antigo lagar de azeite deu lu-gar a um dos melhores restauran-
tes da região de Fátima. As mesas organizam-se longitudinalmen-te ao longo de três fi las paralelas. A do meio anicha-se por entre os grossos arcos de pedra que supor-tam a estrutura do tecto. Ao fun-do está o balcão e a cozinha. Em vez das cadeiras o que existe são bancos corridos. Outros detalhes fi cam na lembrança, como os vi-trais nas portas e janelas. Quan-to a petiscos, há açorda de cher-ne ou de bacalhau, ensopado de cação e bacalhau à lagareiro com batatas a murro e sarrabulho. A açorda de galo com grão, o ar-roz de pica no chão e o entrecos-to com favas não são de somenos importância. As doses são muito bem servidas e depois vêm as so-bremesas como as pêras bêbedas, o soufl é de morangos e o pijama. Este espaço funciona também co-mo pub. Não fumadores.
Encerra Segunda-feira
Morada Estrada de Minde, Largo
da Capela, Boleiros
Telefone 249 521 542
Tia Alice €€
Há mais motivos, para além dos religiosos, para ir em peregrina-ção a Fátima. E apesar de este restaurante ser um santuário é na
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
157OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
verdade de cozinha regional por-tuguesa que se fala. O pão é co-zido no forno a lenha e a ementa desfi a-se em alvitres tão tentado-res como o bacalhau à Tia Alice, a açorda de bacalhau e o arroz à transmontana. Se o ambiente é rústico, sensação transmitida pe-las paredes em pedra, o mobili-ário tem um aspecto moderno, num contraste sóbrio e bem con-seguido. Continuando nas apre-sentações, Alice é a responsável por esta cozinha que tem cer-ca de 20 anos. A sua supervisão chega inclusivamente às hortas onde se colhe o que é consumi-do no restaurante. Por isso é que tudo é de grande qualidade. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua do Adro, Fátima
Telefone 249 531 737
PENICHE
Estelas €€
A remodelação de há cinco anos tornou o espaço muito mais agra-dável com a cozinha à vista do cliente, como a querer dizer que aqui não há segredos. Os diplo-mas de prémios conquistados ao longo dos anos atestam a quali-dade desta casa que foi buscar o nome a umas ilhotas da Berlen-ga. Peixe (petinguinhas de esca-beche, cataplanas e caldeiradas) e marisco (mexilhões à pesca-dor, lagosta suada à moda de Pe-niche) são os personagens princi-
pais desta casa ao pé do mercado municipal. Na carta de vinhos há centenas de rótulos à escolha. Não fumadores.
Encerra Quarta-feira
Morada Rua Arquitecto Paulino
Montez, 19-21
Telefone 262 782 435
Faz as Pazes €€
Perto da Praia da Consolação, integrado numa pensão, desde 1999 que já conquistou diversos prémios de gastronomia local. O nome original da casa promove a reconciliação pela boca. Nem pa-rece que se entrou num restau-rante mas antes na sala de jan-tar de alguém. Os pratos de carne bovina são de origem açoriana e o porco de raça bísara. Com su-gestões como a sopa de peixe, a raia cozida com molho pitau, o rodovalho estufado em molho de tomate e ervas aromáticas ou o lombo de porco assado com cros-ta de farinheira e ameixas não há quem queira fi car zangado. E pa-ra adoçar o momento, o gelado de maçã reineta com ss de Peni-che. Com o café, mais umas mi-
niaturas a acompanhar. Não fu-madores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada R. N. Sra. da Esperança,
68, Lugar da Estrada,
Atouguia da Baleia
Telefone 962 329 762
Sítio www.faz-as-pazes.com
Popular €
Se não chegar cedo, arrisca-se a fi car muito tempo à espera, pois este é um dos restaurantes mais frequentados de Peniche. Casa
simples tem grelha que assa pei-xe fresco mas a caldeirada, o ar-roz de marisco ou o de tamboril, e o misto de peixe é o que tem mais saída. Antes, já se enganou a fome com um pratinho de ca-marão cozido e saladas de búzios, polvo e ovas. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Largo da Ribeira, 40
Telefone 262 782 137
Sítio www.apopular.com
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
158OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
POMBAL
O Manjar do Marquês €€
Houve quem lhe vaticinasse o fi m após a conclusão da Au-to-estrada do Norte, mas a re-conhecida cozinha deu a vol-ta por cima. Em linhas simples, o restaurante divide-se em du-as salas, uma mais popular ser-vida por um menu diversifi ca-do a preços que rondam os 15 euros e outra mais requintada. Pataniscas de bacalhau, rojões com migas de nabiça e morcela de arroz e burras de porco pre-to em vinho tinto expressam-se com brilhantismo. Afamado é o arroz de tomate que acompanha muitos pratos. Garrafeira varia-da. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada EN1, km 151,
Telefone 236 200 960
www.manjardomarques.com
RIO MAIOR
Cantinho da Serra €€
Perto do vale das salinas de Rio Maior, junto à serra dos Cande-eiros, na estrada que vem de Lei-ria, fi ca um restaurante entregue às iguarias tradicionais que co-meçam com petiscos saborosos como a feijoada, os pezinhos de porco, a morcela de arroz, fari-nheira, cogumelos, servidos em pratos de barro. Depois ainda há
massada de peixe, bacalhau com broa, feijoada de caracóis, ga-lo de cabidela ou pato escondi-do. Finalmente, é trazido para a mesa um enorme tabuleiro com pêssego em vinho, pêra bêbeda e doce da casa com ovos, natas e nozes. Num espaço a condizer, (o amplo salão de trás, ideal para grupos, foi em tempos um anti-go lagar) onde não faltam as ca-baças ao dependuro e outros ele-mentos campestres, inclusive as toalhas de mesa aos quadra-dos. É considerado bib gourmand (restaurantes que servem refei-ções cuidadas a preços modera-dos) pelo Guia Michelin. Não fu-madores.
Encerra Segunda-feira
Morada EN1, Alto da Serra
Telefone 243 991 367
SALVATERRA DE MAGOS
O Escaroupim €€A proximidade com o rio Te-jo está espelhada na elaboração de pratos à base de peixe de rio. Lampreia e sável enriquecem a ementa mas as enguias, de fri-cassé, de caldeirada ou em en-sopado não fi cam atrás. A carne (de alguidar) e a caça encon-tram aqui boas alternativas. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e quinta
Morada Largo dos Avieiros,
Escaroupim
Telefone 263 107 332 918 728 184
SANTARÉM
Mina Velha €€Restaurante implantado num antigo celeiro, mantendo algu-mas das suas características, co-mo a vasta extensão do espaço. A ementa está repleta de pratos ribatejanos e a acompanhá-los uma garrafeira invejável. Não fu-madores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Urbanização Quinta das
Fontaínhas, lote 9001- 319
Telefone 243 372 581
Pão e Vinho €€€
Cozinha tradicional mas de au-tor com a assinatura de Luís Mi-ravent, o cozinheiro e proprietá-rio. Avisando com antecedência, existem menus de degustação mas caso isso não suceda, não vai nada mal servido com as entradas como os cogumelos ou a famosa empada da galinha. O polvo es-tufado, a perdiz de escabeche e o rosbife são opções de peso. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua José Matias Júnior,
52, Vale de Santarém
Telefone 243 760 479
Taberna do Quinzena €
O facto de o exterior já se pare-cer com uma praça de touros em ponto pequeno não é ao acaso.
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
159OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Dentro, os motivos decorativos, como os cartazes, convergem no mesmo sentido: a tourada. Junto ao balcão de mármore, os clien-tes regulares da casa bebem o seu copo de vinho. Nas restantes sa-las fi ca o restaurante propriamen-te dito com mesas de madeira e bancos corridos. O bacalhau as-sado, o cozido, o pernil de porco ou o pato assado no forno são al-guns exemplos dos pratos subs-
tanciais da casa que podem ser provados em dias diferentes e pré-determinados. E quando es-tes acabarem há os permanentes. Não fumadores.
Encerra Domingo e feriados
Morada R. Pedro de Santarém, 93
Telefone 243 322 804
Sítio http://quinzena.com/
TOMAR
A Lúria €€
Ao pé da Barragem de Castelo do Bode, abriu portas em 1979 pelas
mãos de Francisco Rodrigues. Na altura era uma taberna escura, es-treita e comprida, tal como uma toca, refúgio de coelhos que é o que quer dizer lúria. Hoje, a casa dispõe de duas salas amplas para almoçar ou jantar e um café. Situ-ado na estrada de Santa Cita para o Castelo do Bode, é um excelen-te restaurante que, desde os co-gumelos da região (na época) até à açorda de sável, passando pelas petingas no forno, o polvo gre-lhado com migas e o magusto de carnes grelhadas, oferece interes-santes opções. Imperam nas so-bremesas o tradicional: as fatias de Tomar, as farófi as e ainda a la-ranjada de feijão. Tem parque de estacionamento privativo. Não fumadores
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Portela de São Pedro, 34,
Portela
Telefone 249 381 402
Chico Elias €€€
Um dos elementos de sucesso desta casa é a cozinha criativa a cargo de Maria do Céu, a proprie-tária. A feijoada de caracóis me-rece ser experimentada, mas pa-ra não deixar as petingas no forno sem a devida atenção, provem-se também as ditas. Os pratos, cozi-nhados no forno a lenha, obede-cem a uma sabedoria antiga que o Chico Elias soube guardar na per-feição: bacalhau assado no for-no com carne de porco, enguias de fricassé, o afamado coelho na
abóbora e a cachola. Numa casa deste gabarito, o pão só poderia ser de fabrico próprio, o que se verifi ca. Casa que dispensa apre-sentações, tal como se verifi ca pe-los artigos escritos sobre o restau-rante e pendurados na parede. Resta ainda dizer que aqui recla-ma-se a reserva prévia. É que só o coelho precisa de uma prepara-ção de três horas.... Maria do Céu também tem mão generosa para os doces, como as fatias de Tomar ou as pêras bêbadas. Jantares só para grupos, mediante marcação prévia. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e terça
Morada R. Principal, 70, Algarvias
Telefone 249 311 067
TORRES NOVAS
Pic`s €€
À saída de Torres Novas, com jar-dins e pomares como cenário. A esplanada no exterior é muito agradável, tendo em conta o en-quadramento. A cozinha tradicio-nal faz a riqueza da casa. Para além da orelha de porco, há o polvo e os enchidos como a farinheira de Vi-la de Rei que precedem o cherne
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
158OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
POMBAL
O Manjar do Marquês €€
Houve quem lhe vaticinasse o fi m após a conclusão da Au-to-estrada do Norte, mas a re-conhecida cozinha deu a vol-ta por cima. Em linhas simples, o restaurante divide-se em du-as salas, uma mais popular ser-vida por um menu diversifi ca-do a preços que rondam os 15 euros e outra mais requintada. Pataniscas de bacalhau, rojões com migas de nabiça e morcela de arroz e burras de porco pre-to em vinho tinto expressam-se com brilhantismo. Afamado é o arroz de tomate que acompanha muitos pratos. Garrafeira varia-da. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada EN1, km 151,
Telefone 236 200 960
www.manjardomarques.com
RIO MAIOR
Cantinho da Serra €€
Perto do vale das salinas de Rio Maior, junto à serra dos Cande-eiros, na estrada que vem de Lei-ria, fi ca um restaurante entregue às iguarias tradicionais que co-meçam com petiscos saborosos como a feijoada, os pezinhos de porco, a morcela de arroz, fari-nheira, cogumelos, servidos em pratos de barro. Depois ainda há
massada de peixe, bacalhau com broa, feijoada de caracóis, ga-lo de cabidela ou pato escondi-do. Finalmente, é trazido para a mesa um enorme tabuleiro com pêssego em vinho, pêra bêbeda e doce da casa com ovos, natas e nozes. Num espaço a condizer, (o amplo salão de trás, ideal para grupos, foi em tempos um anti-go lagar) onde não faltam as ca-baças ao dependuro e outros ele-mentos campestres, inclusive as toalhas de mesa aos quadra-dos. É considerado bib gourmand (restaurantes que servem refei-ções cuidadas a preços modera-dos) pelo Guia Michelin. Não fu-madores.
Encerra Segunda-feira
Morada EN1, Alto da Serra
Telefone 243 991 367
SALVATERRA DE MAGOS
O Escaroupim €€A proximidade com o rio Te-jo está espelhada na elaboração de pratos à base de peixe de rio. Lampreia e sável enriquecem a ementa mas as enguias, de fri-cassé, de caldeirada ou em en-sopado não fi cam atrás. A carne (de alguidar) e a caça encon-tram aqui boas alternativas. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e quinta
Morada Largo dos Avieiros,
Escaroupim
Telefone 263 107 332 918 728 184
SANTARÉM
Mina Velha €€Restaurante implantado num antigo celeiro, mantendo algu-mas das suas características, co-mo a vasta extensão do espaço. A ementa está repleta de pratos ribatejanos e a acompanhá-los uma garrafeira invejável. Não fu-madores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Urbanização Quinta das
Fontaínhas, lote 9001- 319
Telefone 243 372 581
Pão e Vinho €€€
Cozinha tradicional mas de au-tor com a assinatura de Luís Mi-ravent, o cozinheiro e proprietá-rio. Avisando com antecedência, existem menus de degustação mas caso isso não suceda, não vai nada mal servido com as entradas como os cogumelos ou a famosa empada da galinha. O polvo es-tufado, a perdiz de escabeche e o rosbife são opções de peso. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Rua José Matias Júnior,
52, Vale de Santarém
Telefone 243 760 479
Taberna do Quinzena €
O facto de o exterior já se pare-cer com uma praça de touros em ponto pequeno não é ao acaso.
RESTAURANTES | SABOREAR
GUIAS DE LAZER
159OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
Dentro, os motivos decorativos, como os cartazes, convergem no mesmo sentido: a tourada. Junto ao balcão de mármore, os clien-tes regulares da casa bebem o seu copo de vinho. Nas restantes sa-las fi ca o restaurante propriamen-te dito com mesas de madeira e bancos corridos. O bacalhau as-sado, o cozido, o pernil de porco ou o pato assado no forno são al-guns exemplos dos pratos subs-
tanciais da casa que podem ser provados em dias diferentes e pré-determinados. E quando es-tes acabarem há os permanentes. Não fumadores.
Encerra Domingo e feriados
Morada R. Pedro de Santarém, 93
Telefone 243 322 804
Sítio http://quinzena.com/
TOMAR
A Lúria €€
Ao pé da Barragem de Castelo do Bode, abriu portas em 1979 pelas
mãos de Francisco Rodrigues. Na altura era uma taberna escura, es-treita e comprida, tal como uma toca, refúgio de coelhos que é o que quer dizer lúria. Hoje, a casa dispõe de duas salas amplas para almoçar ou jantar e um café. Situ-ado na estrada de Santa Cita para o Castelo do Bode, é um excelen-te restaurante que, desde os co-gumelos da região (na época) até à açorda de sável, passando pelas petingas no forno, o polvo gre-lhado com migas e o magusto de carnes grelhadas, oferece interes-santes opções. Imperam nas so-bremesas o tradicional: as fatias de Tomar, as farófi as e ainda a la-ranjada de feijão. Tem parque de estacionamento privativo. Não fumadores
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Portela de São Pedro, 34,
Portela
Telefone 249 381 402
Chico Elias €€€
Um dos elementos de sucesso desta casa é a cozinha criativa a cargo de Maria do Céu, a proprie-tária. A feijoada de caracóis me-rece ser experimentada, mas pa-ra não deixar as petingas no forno sem a devida atenção, provem-se também as ditas. Os pratos, cozi-nhados no forno a lenha, obede-cem a uma sabedoria antiga que o Chico Elias soube guardar na per-feição: bacalhau assado no for-no com carne de porco, enguias de fricassé, o afamado coelho na
abóbora e a cachola. Numa casa deste gabarito, o pão só poderia ser de fabrico próprio, o que se verifi ca. Casa que dispensa apre-sentações, tal como se verifi ca pe-los artigos escritos sobre o restau-rante e pendurados na parede. Resta ainda dizer que aqui recla-ma-se a reserva prévia. É que só o coelho precisa de uma prepara-ção de três horas.... Maria do Céu também tem mão generosa para os doces, como as fatias de Tomar ou as pêras bêbadas. Jantares só para grupos, mediante marcação prévia. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e terça
Morada R. Principal, 70, Algarvias
Telefone 249 311 067
TORRES NOVAS
Pic`s €€
À saída de Torres Novas, com jar-dins e pomares como cenário. A esplanada no exterior é muito agradável, tendo em conta o en-quadramento. A cozinha tradicio-nal faz a riqueza da casa. Para além da orelha de porco, há o polvo e os enchidos como a farinheira de Vi-la de Rei que precedem o cherne
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
160OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
no forno, o bacalhau com broa na telha, o cabrito ou o arroz à trans-montana. O buffet de sobremesas é irresistível. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Quinta das Margaridas,
Monte Arroteias
Telefone 249 825 580
TORRES VEDRAS
Cosa Nostra €€
Cozinha italiana genuína em ple-no Oeste, na animada Praia de Santa Cruz, num espaço agradá-vel cuja proprietária é de origem italiana. Assegurada a autentici-dade dos sabores, resta render-mo-nos ao rol de iguarias – pastas diversas, risottos e companhia.
ITALIANO
Aberto Todos os dias (só jantares)
Morada Praia de Santa Cruz
Telefone 261933145
O Camelo €
Ao estilo rústico com objectos re-gionais e muito procurado por grupos. O polvo à lagareiro, o ba-calhau assado e outras especiali-dades regionais em doses muito bem servidas. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada EN8-2, km 7, Vale
da Borra, A dos Cunhados
Telefone 261 981 738
Sítio www.ocamelo.pt
Trás d´Orelha €€
Não há nada que enganar se se-guir a A8 e sair em Torres Ve-dras Sul. Este restaurante de cozi-nha tradicional portuguesa abriu ao público apenas em 2003, mas é já uma referência na zona Oes-te. Uma das preocupações é utili-zar produtos de denominação de origem controlada. Um mundo de petiscos abre a refeição: pitéu de línguas de bacalhau e pimen-tos de piquilho recheados e por aí fora. O linguado com arroz de amêijoas, a posta de cherne frita com açorda de ovas, o cabritinho assado no forno com batata à pa-deiro e arroz de miúdos ou java-li com batata doce e grelos salte-ados são sugestões de nomeada. O tecto em madeira e o pé direito
muito alto marcam o passado do espaço como adega e moagem. A caça nas paredes dá um ar rústi-co. Não fumadores.
Encerra Domingo e feriados
Morada Rua da Paz, 9, Catefi ca
Telefone 261 326 018
http://www.trasdorelha.jaleca.net/
VILA DE REI
Paraíso do Zêzere €Casa rústica até na cozinha a ser-vir especialidades à base dos pei-xes de rio, como a achigã, mas também as carnes de substância tais como os buchos e maranhos.
Vai um pudim Paraíso para o fi -nal? Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Zaboeira
Telefone 274 898 688
VILA NOVA DA BARQUINHA
Almourol €€A funcionar desde 1991, oferece um bom plano do Tejo, da ilho-ta e do castelo cujo nome bapti-zou a casa. Especialidades à base de peixe do rio - enguias fritas ou fritada de peixe do rio com açor-da de tomate - e de carne - en-trecosto grelhado com migas de couve e grelhada mista de carnes com migas e arroz de feijão para duas pessoas, são exemplos. Zona de fumadores (esplanada).
Encerra Terça-feira
Morada R. Cais de Tancos, 2, Tancos
Telefone 249 720 100
Sítio www.almourol.com
GUIAS DE LAZER
161OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PRODUTOS TRADICIONAIS | SABOREAR
UM RECURSO TURÍSTICO VALIOSO Doces ou salgados, quentes ou frios, curados ou crus, há produtos que se distinguem pela quali-dade, reputação e originalidade. O seu paladar é único e inconfundível e as suas raízes surgem associadas a uma região, que muitas vezes lhe atribui o nome que os torna conhecidos.São os produtos tradicionais, autênticos mimos para o palato, que resultam do saber e dos sa-bores de antigamente, de receitas ancestrais que atravessam gerações e que nos levam a percorrer quilómetros para recordar um sabor pre-so na memória desde a infância, ou aquele sabor novo que nos foi reco-mendado e que faz sentido se apre-ciado naquela região, com aquela paisagem, acompanhado daquele vinho. As Feiras e Festivais de Gas-tronomia por todo o país dão-lhes des-taque, são criadas Rotas e Confrarias que os dinamizam a nível nacional e internacional.
PRODUTO, PRODUTOR E CONSUMIDOR PROTEGIDOSResultado de uma mudança de atitudes dos consumidores na Europa, sobretudo com uma maior sensibilidade para os riscos ali-mentares, nasceu a necessidade de cada pa-ís proteger os produtos das suas regiões, com
aprovação a nível da União Europeia. Assim, em 1992 surge o primeiro regulamento rela-tivo à Protecção das Indicações Geográfi cas e Denominações de Origem dos Produtos Agrí-colas e dos Géneros Alimentícios.A identifi cação e classifi cação dos produtos ge-nuínos e autênticos protege o produto, o pro-dutor e o consumidor, revelando a região à qual está associado pelo saber das gentes ofi -cialmente reconhecido e verifi cado.Numa ida à feira, ao supermercado ou a uma
loja gourmet, tão na moda, pode en-contrar várias designações: DOP, IGP e ETG podem soar a siglas de exames médicos, mas nada têm a ver com hospitais! DOP apli-ca-se a um produto cuja produ-
ção, transformação e elaboração ocorre numa área geográfi ca delimi-
tada. IGP aplica-se quando a relação com o meio geográfi co subsiste pelo menos numa das fases da produção, transformação ou ela-boração, enquanto ETG assinala um produto obtido através de uma receita ou de um modo de produção tradicionais.
Descobrir uma região é também descobrir os seus produtos tradicionais. Nesta colecção de Guias percorremos o país para lhe revelar as melhores iguarias. Desde as suculentas laranjas do Algarve aos apimentados queijos dos Açores, passando pelos enchidos transmontanos, descubra aqui os sabores genuínos e autênticos
À descoberta dos sabores
SABORES GENUÍNOS
E AUTÊNTICOS
DOP Denominação de Origem Protegida
IGP Indicação Geográfi ca Protegida
ETG Especialidade Tradicional Garantida
SABOREAR | RESTAURANTES
GUIAS DE LAZER
160OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
no forno, o bacalhau com broa na telha, o cabrito ou o arroz à trans-montana. O buffet de sobremesas é irresistível. Não fumadores.
Encerra Dom. ao jantar e segunda
Morada Quinta das Margaridas,
Monte Arroteias
Telefone 249 825 580
TORRES VEDRAS
Cosa Nostra €€
Cozinha italiana genuína em ple-no Oeste, na animada Praia de Santa Cruz, num espaço agradá-vel cuja proprietária é de origem italiana. Assegurada a autentici-dade dos sabores, resta render-mo-nos ao rol de iguarias – pastas diversas, risottos e companhia.
ITALIANO
Aberto Todos os dias (só jantares)
Morada Praia de Santa Cruz
Telefone 261933145
O Camelo €
Ao estilo rústico com objectos re-gionais e muito procurado por grupos. O polvo à lagareiro, o ba-calhau assado e outras especiali-dades regionais em doses muito bem servidas. Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada EN8-2, km 7, Vale
da Borra, A dos Cunhados
Telefone 261 981 738
Sítio www.ocamelo.pt
Trás d´Orelha €€
Não há nada que enganar se se-guir a A8 e sair em Torres Ve-dras Sul. Este restaurante de cozi-nha tradicional portuguesa abriu ao público apenas em 2003, mas é já uma referência na zona Oes-te. Uma das preocupações é utili-zar produtos de denominação de origem controlada. Um mundo de petiscos abre a refeição: pitéu de línguas de bacalhau e pimen-tos de piquilho recheados e por aí fora. O linguado com arroz de amêijoas, a posta de cherne frita com açorda de ovas, o cabritinho assado no forno com batata à pa-deiro e arroz de miúdos ou java-li com batata doce e grelos salte-ados são sugestões de nomeada. O tecto em madeira e o pé direito
muito alto marcam o passado do espaço como adega e moagem. A caça nas paredes dá um ar rústi-co. Não fumadores.
Encerra Domingo e feriados
Morada Rua da Paz, 9, Catefi ca
Telefone 261 326 018
http://www.trasdorelha.jaleca.net/
VILA DE REI
Paraíso do Zêzere €Casa rústica até na cozinha a ser-vir especialidades à base dos pei-xes de rio, como a achigã, mas também as carnes de substância tais como os buchos e maranhos.
Vai um pudim Paraíso para o fi -nal? Não fumadores.
Aberto Todos os dias
Morada Zaboeira
Telefone 274 898 688
VILA NOVA DA BARQUINHA
Almourol €€A funcionar desde 1991, oferece um bom plano do Tejo, da ilho-ta e do castelo cujo nome bapti-zou a casa. Especialidades à base de peixe do rio - enguias fritas ou fritada de peixe do rio com açor-da de tomate - e de carne - en-trecosto grelhado com migas de couve e grelhada mista de carnes com migas e arroz de feijão para duas pessoas, são exemplos. Zona de fumadores (esplanada).
Encerra Terça-feira
Morada R. Cais de Tancos, 2, Tancos
Telefone 249 720 100
Sítio www.almourol.com
GUIAS DE LAZER
161OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PRODUTOS TRADICIONAIS | SABOREAR
UM RECURSO TURÍSTICO VALIOSO Doces ou salgados, quentes ou frios, curados ou crus, há produtos que se distinguem pela quali-dade, reputação e originalidade. O seu paladar é único e inconfundível e as suas raízes surgem associadas a uma região, que muitas vezes lhe atribui o nome que os torna conhecidos.São os produtos tradicionais, autênticos mimos para o palato, que resultam do saber e dos sa-bores de antigamente, de receitas ancestrais que atravessam gerações e que nos levam a percorrer quilómetros para recordar um sabor pre-so na memória desde a infância, ou aquele sabor novo que nos foi reco-mendado e que faz sentido se apre-ciado naquela região, com aquela paisagem, acompanhado daquele vinho. As Feiras e Festivais de Gas-tronomia por todo o país dão-lhes des-taque, são criadas Rotas e Confrarias que os dinamizam a nível nacional e internacional.
PRODUTO, PRODUTOR E CONSUMIDOR PROTEGIDOSResultado de uma mudança de atitudes dos consumidores na Europa, sobretudo com uma maior sensibilidade para os riscos ali-mentares, nasceu a necessidade de cada pa-ís proteger os produtos das suas regiões, com
aprovação a nível da União Europeia. Assim, em 1992 surge o primeiro regulamento rela-tivo à Protecção das Indicações Geográfi cas e Denominações de Origem dos Produtos Agrí-colas e dos Géneros Alimentícios.A identifi cação e classifi cação dos produtos ge-nuínos e autênticos protege o produto, o pro-dutor e o consumidor, revelando a região à qual está associado pelo saber das gentes ofi -cialmente reconhecido e verifi cado.Numa ida à feira, ao supermercado ou a uma
loja gourmet, tão na moda, pode en-contrar várias designações: DOP, IGP e ETG podem soar a siglas de exames médicos, mas nada têm a ver com hospitais! DOP apli-ca-se a um produto cuja produ-
ção, transformação e elaboração ocorre numa área geográfi ca delimi-
tada. IGP aplica-se quando a relação com o meio geográfi co subsiste pelo menos numa das fases da produção, transformação ou ela-boração, enquanto ETG assinala um produto obtido através de uma receita ou de um modo de produção tradicionais.
Descobrir uma região é também descobrir os seus produtos tradicionais. Nesta colecção de Guias percorremos o país para lhe revelar as melhores iguarias. Desde as suculentas laranjas do Algarve aos apimentados queijos dos Açores, passando pelos enchidos transmontanos, descubra aqui os sabores genuínos e autênticos
À descoberta dos sabores
SABORES GENUÍNOS
E AUTÊNTICOS
DOP Denominação de Origem Protegida
IGP Indicação Geográfi ca Protegida
ETG Especialidade Tradicional Garantida
GUIAS DE LAZER
162OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
SABOREAR | PRODUTOS TRADICIONAIS SABOREAR | PRODUTOS TRADICIONAIS
ARROZ CAROLINO
Com origem na planta japonesa oryza sativa l. esta variedade produzida nas Lezírias Ribatejanas tem uma adaptação natural aos factores geográfi cos e climatéricos, tais como o solo, a temperatura, o número de horas de sol e a água. É a conjugação destes factores que confere ao grão de arroz carolino das lezírias ribatejanas uma especifi cidade única, designadamente ao nível do sabor, do aroma e da capacidade de absorção. O arroz carolino é utilizado desde sempre na confecção de pratos de arroz chamado ma-landrinho, ou seja, com molho e aspecto cre-moso/aguado, da gastronomia tradicional da região em causa e de todo o país.
Certifi cação IGP
Origem Azambuja, Salvaterra de Magos, Vila Franca de Xira e Coruche
AZEITES DO RIBATEJO
Ligeiramente espessos, frutados, com a cor a variar entre o amarelo ouro e o ligeiramen-te esverdeado. São azeites com baixa acidez, muito apreciados na pastelaria tradicional e na culinária, em que é consumido quer em cru quer cozido, a temperar os pratos tradi-cionais da cozinha ribatejana (sopa de pedra, caldeirada, escabeche, etc.). O solo calcário e o clima mediterrânico da região são propícios ao cultivo da oliveira,
sobretudo da varie-dade Galega, intro-duzida no século XVIII por ser mais resistente às pra-gas. No século XIX, a olivicultura regio-nal tornou-se notó-ria pela mão do es-critor e historiador Alexandre Hercula-
no, que se dedicou a esta actividade intro-duzindo algumas inovações na laboração do azeite. Pela sua dedicação e empenho, foi cognominado « O Azeiteiro».
Certifi cação DOP
Origem Abrantes, Alcobaça, Azambuja, Cartaxo, Golegã, Pombal, Santa-
rém e Tomar
CARNE CHARNECA
Carne de bovino cujo aroma e sabor a tor-nam facilmente reconhecida. É usada em pratos de cozinha tradicio-nal ou grelhada. De cor rosa escura a vermelha escura, é obtida a partir de bovinos de raça bovina Preta (Gado da Terra). A pele e as muco-sas têm cor negra. Conside-ra-se Carne de Vitela a obti-da a partir de carcaças com
Entre os arrozais da Lezíria e os pomares do Oeste, há nesta região sabores únicos para descobrir. Sirva-se de azeite, carne e arroz para prato principal, e de maçã, pêra ou mel à sobremesa
Da Lezíria à beira-mar
GUIAS DE LAZER
163OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PRODUTOS TRADICIONAIS | SABOREAR PRODUTOS TRADICIONAIS | SABOREAR
peso entre 120 e 200 kg e Carne de Novilho a obtida a partir de carcaças com pesos variá-veis entre 200 e 400 kg.
Produto Carne Charneca
Certifi cação DOP
Origem Gavião, Abrantes, Vila Franca de Xi-
ra, Chamusca, Almeirim, Coruche
MAÇÃ DE ALCOBAÇA
O cultivo da maçã na região de Alcobaça re-monta a 1154, com a vinda dos monges de Claraval. Apreciada pela sua doçura, perfume e cor, servia de sobremesa depois de faustosas refeições, numa época em que a doçaria estava
pouco desenvolvida. Actualmen-te apresenta-se nas variedades Royal Gala, Delicious, Jonagold, Fuji, Casa Nova de Alcobaça, Golden Delicious, Granny Smith e Reineta Parda, todas com um aroma intenso e esta última com um excepcional sabor agridoce.
Certifi cação IGP
Origem Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rai-
nha, Óbidos e Porto Mós
MEL DO RIBATEJO NORTE
Mel produzido pela abelha apis mellifera, a partir do néctar das fl ores da fl ora caracte-rística da região, principalmente ericáceas. A sua importância levou ao baptismo de al-gumas povoações com nomes relacionados com o néctar, a título de curiosidade refi ram-se o Vale das Abelhas, Ceras e Carvalhal de Ceras. A antiguidade da apicultura na região é atestada já em 1178 pelo Mestre Templário
ao dar de foral o Carvalhal de Ceras obrigava ao pagamento de «meio quarteiro de cera de cortiço e favos de mel». Existem ainda vestí-gios de ligação do mel à região em pinturas de igrejas e na culinária tradicional.
Certifi cação DOP
Origem Serra d’Aire, Albufeira de Caste-lo do Bode, Bairro, Alto-Nabão
PÊRA ROCHA DO OESTE
Com uma cor, textura e sabor apetecíveis e ainda uma excelente capacidade de con-servação, a Pêra Rocha do Oeste é uma va-riedade muito apreciada quer em Portugal, quer no estrangeiro, como Inglaterra e Brasil (maiores importadores). Em 1836 foi iden-tifi cada no concelho de Sintra, na proprie-dade de Pedro António Rocha, uma pereira diferente, com frutos de qualidade invulgar, cuja denominação de origem é actualmente a Pêra Rocha do Oeste, variedade portugue-sa concentrada na região Oeste, na orla marí-tima desde Sintra até Leiria.Este fruto apresenta uma casca amarelo-clara com uma mancha leve-mente rosada do lado do sol. A polpa branca, macia-fundente, granulosa, do-ce, não ácida e muito su-culenta é característica da Pêra Rocha, assim como o seu aroma acentuado.
Certifi cação DOP
Origem: Cadaval, Bombarral, Torres Ve-dras, Caldas da Rainha, Alcoba-ça, Mafra e Sintra
Características Polpa granulosa e doce
GUIAS DE LAZER
162OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
SABOREAR | PRODUTOS TRADICIONAIS SABOREAR | PRODUTOS TRADICIONAIS
ARROZ CAROLINO
Com origem na planta japonesa oryza sativa l. esta variedade produzida nas Lezírias Ribatejanas tem uma adaptação natural aos factores geográfi cos e climatéricos, tais como o solo, a temperatura, o número de horas de sol e a água. É a conjugação destes factores que confere ao grão de arroz carolino das lezírias ribatejanas uma especifi cidade única, designadamente ao nível do sabor, do aroma e da capacidade de absorção. O arroz carolino é utilizado desde sempre na confecção de pratos de arroz chamado ma-landrinho, ou seja, com molho e aspecto cre-moso/aguado, da gastronomia tradicional da região em causa e de todo o país.
Certifi cação IGP
Origem Azambuja, Salvaterra de Magos, Vila Franca de Xira e Coruche
AZEITES DO RIBATEJO
Ligeiramente espessos, frutados, com a cor a variar entre o amarelo ouro e o ligeiramen-te esverdeado. São azeites com baixa acidez, muito apreciados na pastelaria tradicional e na culinária, em que é consumido quer em cru quer cozido, a temperar os pratos tradi-cionais da cozinha ribatejana (sopa de pedra, caldeirada, escabeche, etc.). O solo calcário e o clima mediterrânico da região são propícios ao cultivo da oliveira,
sobretudo da varie-dade Galega, intro-duzida no século XVIII por ser mais resistente às pra-gas. No século XIX, a olivicultura regio-nal tornou-se notó-ria pela mão do es-critor e historiador Alexandre Hercula-
no, que se dedicou a esta actividade intro-duzindo algumas inovações na laboração do azeite. Pela sua dedicação e empenho, foi cognominado « O Azeiteiro».
Certifi cação DOP
Origem Abrantes, Alcobaça, Azambuja, Cartaxo, Golegã, Pombal, Santa-
rém e Tomar
CARNE CHARNECA
Carne de bovino cujo aroma e sabor a tor-nam facilmente reconhecida. É usada em pratos de cozinha tradicio-nal ou grelhada. De cor rosa escura a vermelha escura, é obtida a partir de bovinos de raça bovina Preta (Gado da Terra). A pele e as muco-sas têm cor negra. Conside-ra-se Carne de Vitela a obti-da a partir de carcaças com
Entre os arrozais da Lezíria e os pomares do Oeste, há nesta região sabores únicos para descobrir. Sirva-se de azeite, carne e arroz para prato principal, e de maçã, pêra ou mel à sobremesa
Da Lezíria à beira-mar
GUIAS DE LAZER
163OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
PRODUTOS TRADICIONAIS | SABOREAR PRODUTOS TRADICIONAIS | SABOREAR
peso entre 120 e 200 kg e Carne de Novilho a obtida a partir de carcaças com pesos variá-veis entre 200 e 400 kg.
Produto Carne Charneca
Certifi cação DOP
Origem Gavião, Abrantes, Vila Franca de Xi-
ra, Chamusca, Almeirim, Coruche
MAÇÃ DE ALCOBAÇA
O cultivo da maçã na região de Alcobaça re-monta a 1154, com a vinda dos monges de Claraval. Apreciada pela sua doçura, perfume e cor, servia de sobremesa depois de faustosas refeições, numa época em que a doçaria estava
pouco desenvolvida. Actualmen-te apresenta-se nas variedades Royal Gala, Delicious, Jonagold, Fuji, Casa Nova de Alcobaça, Golden Delicious, Granny Smith e Reineta Parda, todas com um aroma intenso e esta última com um excepcional sabor agridoce.
Certifi cação IGP
Origem Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rai-
nha, Óbidos e Porto Mós
MEL DO RIBATEJO NORTE
Mel produzido pela abelha apis mellifera, a partir do néctar das fl ores da fl ora caracte-rística da região, principalmente ericáceas. A sua importância levou ao baptismo de al-gumas povoações com nomes relacionados com o néctar, a título de curiosidade refi ram-se o Vale das Abelhas, Ceras e Carvalhal de Ceras. A antiguidade da apicultura na região é atestada já em 1178 pelo Mestre Templário
ao dar de foral o Carvalhal de Ceras obrigava ao pagamento de «meio quarteiro de cera de cortiço e favos de mel». Existem ainda vestí-gios de ligação do mel à região em pinturas de igrejas e na culinária tradicional.
Certifi cação DOP
Origem Serra d’Aire, Albufeira de Caste-lo do Bode, Bairro, Alto-Nabão
PÊRA ROCHA DO OESTE
Com uma cor, textura e sabor apetecíveis e ainda uma excelente capacidade de con-servação, a Pêra Rocha do Oeste é uma va-riedade muito apreciada quer em Portugal, quer no estrangeiro, como Inglaterra e Brasil (maiores importadores). Em 1836 foi iden-tifi cada no concelho de Sintra, na proprie-dade de Pedro António Rocha, uma pereira diferente, com frutos de qualidade invulgar, cuja denominação de origem é actualmente a Pêra Rocha do Oeste, variedade portugue-sa concentrada na região Oeste, na orla marí-tima desde Sintra até Leiria.Este fruto apresenta uma casca amarelo-clara com uma mancha leve-mente rosada do lado do sol. A polpa branca, macia-fundente, granulosa, do-ce, não ácida e muito su-culenta é característica da Pêra Rocha, assim como o seu aroma acentuado.
Certifi cação DOP
Origem: Cadaval, Bombarral, Torres Ve-dras, Caldas da Rainha, Alcoba-ça, Mafra e Sintra
Características Polpa granulosa e doce
OESTE, FÁTIM
A E
RIBATEJO
GUIAS DE LAZER
O SEU GUIA DOS FINS-DE-
-SEMANA
GU
IAS
DE
LA
ZE
R
OS SÍMBOLOS QUE VÃO FACILITAR AS SUAS ESCOLHAS
SIMBOLOGIA
PREÇOS
€ Até 15 euros€€ Até 30 euros€€€ Mais de 30 euros
RESTAURANTES
Cool Place Os sítios que estão na moda, porque nem tudo se resume à mesa
Bom garfo As grandes mesas portuguesas, locais com história, prestígio e tradição
Chef – Cozinha de autor
Cozinhas do Mundo
HOTÉIS
Charme Locais com ambiente especial, onde a dimensão também é acolhedora
Cenário Locais que se distinguem por uma paisagem ou localização privilegiada
OUTROS
Novo
Renovado
EDITORIAL
O prazer de descobrir
Dizia Camões n’Os Lusíadas, a propósito dos prazeres dos sentidos, que «mais vale experimentá-los que julgá-los». Este bem poderia ser o lema deste guia, cuja fi nalidade é ser o companheiro ideal de quem viaja. Uma obra para levar no bolso e consultar localmente. Mas que nem por isso cede à tentação da superfi cialidade, agregando informação rigorosa, recolhida, pensada e tratada por portugueses e para portugueses. É um livro para ler e refl ectir e não um folheto ilustrado, por isso as ilustrações e os mapas não são um fi m em si mesmo mas um auxiliar à compreensão das coisas e das pessoas.
É uma obra para quem gosta, não apenas de ver mas, sobretudo, de sentir e de fazer. Daí que as suas palavras de ordem e que, no fundo, correspondem aos diferentes capítulos de cada volume, sejam Passear, Descobrir, Experimentar, Participar, Descansar ou Saborear. Em termos práticos isto signifi ca passeios de diversos tipos, incluindo caminhadas, visitas a cidades e sugestões de actividades diversas organizadas localmente e que podem ir desde um cruzeiro no Douro, a um circuito turístico numa cidade, a uma romaria minhota ou a uma feira secular. Tudo isto pensado em função daquela que se tornou a unidade fundamental dos tempos de lazer, o fi m-de-semana ou as mini-férias.
Dentro da ideia de um livro para levar em viagem, optou-se por uma lógica de colecção, dividindo o território em oito regiões, correspondentes a outros tantos volumes, regiões estas que, na medida do possível, se procuraram harmonizar com a nova nomenclatura turística: Minho e Porto; Douro e Trás-os-Montes; Centro e Serra da Estrela; Oeste, Fátima e Ribatejo; Região de Lisboa; Alentejo/Alqueva e Litoral Alentejano; Algarve; Açores e Madeira.
Oeste, Fátima e Ribatejo: do Atlântico ao Tejo
Este livro agrega um conjunto de regiões turísticas (Oeste, Ribatejo, Leiria-Fátima e região de Tomar), que, para além da evidente proximidade geográfi ca, ganha especial sentido na complementaridade de propostas que esse todo oferece: cidades e vilas com notável património (com destaque para os monumentos classifi cados pela UNESCO), um extenso e bem preservado troço de costa atlântica, a imensa lezíria e áreas protegidas, para além, é claro, desse símbolo maior de fé que é Fátima.
ISBN 989-8186-04-1
9 7 8 9 8 9 8 1 8 6 0 4 1
Descubra uma região de castelos e conventos inesquecíveis, entre o Atlântico e o Tejo
Conheça os melhores itinerários através de passeios a pé, de comboio ou automóvel
Saboreie a rica gastronomia do mar e do interior, nas melhores mesas da região
Aproveite o calendário de eventos, das festas populares à programação cultural
Sinta todas as emoções e aventure-se no mar, nos rios, nas serras e áreas protegidas
GUIAS DE LAZER
DOURO E TRÁS-OS-MONTES
MINHO E PORTO
CENTRO E SERRA DA ESTRELA
OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
REGIÃO DE LISBOA
ALENTEJO COM ALQUEVA E LITORAL ALENTEJANO
ALGARVE
MADEIRA E AÇORES
Os guias Lifecooler são a melhor
companhia para o seu fi m-de-semana.
Recheados de informação prática,
revelada por especialistas apaixonados
pelo nosso país, dão-lhe a descobrir os
melhores locais de Portugal, as experiências
mais interessantes, os segredos que poucos sabem.
Este é o guia para aproveitar. Ao máximo.
O GUIA QUE VAI MUDAR OS TEMPOSLIVRES DOS
PORTUGUESES
OESTE, FÁTIMAE RIBATEJO
OESTE, FÁTIM
A E
RIBATEJO
GUIAS DE LAZER
O SEU GUIA DOS FINS-DE-
-SEMANA
GU
IAS
DE
LA
ZE
R
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SIMBOLOGIA
PREÇOS
€ Até 15 euros€€ Até 30 euros€€€ Mais de 30 euros
RESTAURANTES
Cool Place Os sítios que estão na moda, porque nem tudo se resume à mesa
Bom garfo As grandes mesas portuguesas, locais com história, prestígio e tradição
Chef – Cozinha de autor
Cozinhas do Mundo
HOTÉIS
Charme Locais com ambiente especial, onde a dimensão também é acolhedora
Cenário Locais que se distinguem por uma paisagem ou localização privilegiada
OUTROS
Novo
Renovado
EDITORIAL
O prazer de descobrir
Dizia Camões n’Os Lusíadas, a propósito dos prazeres dos sentidos, que «mais vale experimentá-los que julgá-los». Este bem poderia ser o lema deste guia, cuja fi nalidade é ser o companheiro ideal de quem viaja. Uma obra para levar no bolso e consultar localmente. Mas que nem por isso cede à tentação da superfi cialidade, agregando informação rigorosa, recolhida, pensada e tratada por portugueses e para portugueses. É um livro para ler e refl ectir e não um folheto ilustrado, por isso as ilustrações e os mapas não são um fi m em si mesmo mas um auxiliar à compreensão das coisas e das pessoas.
É uma obra para quem gosta, não apenas de ver mas, sobretudo, de sentir e de fazer. Daí que as suas palavras de ordem e que, no fundo, correspondem aos diferentes capítulos de cada volume, sejam Passear, Descobrir, Experimentar, Participar, Descansar ou Saborear. Em termos práticos isto signifi ca passeios de diversos tipos, incluindo caminhadas, visitas a cidades e sugestões de actividades diversas organizadas localmente e que podem ir desde um cruzeiro no Douro, a um circuito turístico numa cidade, a uma romaria minhota ou a uma feira secular. Tudo isto pensado em função daquela que se tornou a unidade fundamental dos tempos de lazer, o fi m-de-semana ou as mini-férias.
Dentro da ideia de um livro para levar em viagem, optou-se por uma lógica de colecção, dividindo o território em oito regiões, correspondentes a outros tantos volumes, regiões estas que, na medida do possível, se procuraram harmonizar com a nova nomenclatura turística: Minho e Porto; Douro e Trás-os-Montes; Centro e Serra da Estrela; Oeste, Fátima e Ribatejo; Região de Lisboa; Alentejo/Alqueva e Litoral Alentejano; Algarve; Açores e Madeira.
Oeste, Fátima e Ribatejo: do Atlântico ao Tejo
Este livro agrega um conjunto de regiões turísticas (Oeste, Ribatejo, Leiria-Fátima e região de Tomar), que, para além da evidente proximidade geográfi ca, ganha especial sentido na complementaridade de propostas que esse todo oferece: cidades e vilas com notável património (com destaque para os monumentos classifi cados pela UNESCO), um extenso e bem preservado troço de costa atlântica, a imensa lezíria e áreas protegidas, para além, é claro, desse símbolo maior de fé que é Fátima.
ISBN 989-8186-04-1
9 7 8 9 8 9 8 1 8 6 0 4 1
Descubra uma região de castelos e conventos inesquecíveis, entre o Atlântico e o Tejo
Conheça os melhores itinerários através de passeios a pé, de comboio ou automóvel
Saboreie a rica gastronomia do mar e do interior, nas melhores mesas da região
Aproveite o calendário de eventos, das festas populares à programação cultural
Sinta todas as emoções e aventure-se no mar, nos rios, nas serras e áreas protegidas
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DOURO E TRÁS-OS-MONTES
MINHO E PORTO
CENTRO E SERRA DA ESTRELA
OESTE, FÁTIMA E RIBATEJO
REGIÃO DE LISBOA
ALENTEJO COM ALQUEVA E LITORAL ALENTEJANO
ALGARVE
MADEIRA E AÇORES
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Recheados de informação prática,
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melhores locais de Portugal, as experiências
mais interessantes, os segredos que poucos sabem.
Este é o guia para aproveitar. Ao máximo.
O GUIA QUE VAI MUDAR OS TEMPOSLIVRES DOS
PORTUGUESES
OESTE, FÁTIMAE RIBATEJO