O Guardião Da Floresta (Psicografia Robson Dias - Espírito Vovó Amália)

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  • Pelo EspritoVov Amlia

    Robson Dias

    O Guardio Da FlorestaO Guardio Da Floresta

  • Livrinho da Srie - As Histrias Que a Vov Gosta de Contar

    (Http:\\www.vovoamalia.com - Distribuio Gratuita) - A venda deste produto esta terminantemente proibida.

  • Apresentao

    Ana Maria Carneiro

    Estamos com mais um livro da srie As Histrias que a Vov Gosta de Contar; O Guardio da Floresta. o stimo livro da coleo, sendo o segundo que estamos divulgando via Internet atendendo a recomendao da Vov Amlia: dar de graa o que de graa recebemos.Como sempre o texto leve, interessante e agradvel de ler e ensinar o Evangelho.O Pssaro Azul, personagem principal da histria, era muito diferente de seus irmos Beija Flores pois, ele era azul com um bico branco. Por isso era rejeitado pelos demais pssaros que viviam na floresta. Todas as vezes que ele tentava ajudar a algum animal era interpretado como se estivesse fazendo o mau e no o bem. At que um dia os habitantes da floresta resolveram expuls-lo de l. A partir daquele dia ele foi obrigado a viver na Grande Rocha, sozinho. O Pssaro Azul a tudo ouviu e atendeu s determinaes do conselho maior da floresta sem dizer nada ou reclamar. No entanto, o Pssaro Azul precisava de alimentos e entrava na floresta sem que ningum o visse e continuou a ajudar os seus companheiros necessitados, sem que os mesmos soubessem. Passaram a pensar que existia um Guardio da Floresta que os ajudavam. Nunca mais pensaram no Pssaro Azul. Esta histria pode ser trabalhada de vrias formas e, principalmente, relacionando-a com o Capitulo XIII do Evangelho que diz : No saiba a vossa mo esquerda o que d a vossa mo direita Esperamos que vocs possam aproveitar ao mximo esta histria utilizando todos os ensinamentos nela contidos.

  • Naquela noite chovia muito. Mame Beija-Flor estava em seu ninho cuidando dos seus ovinhos. Estava prxima a chegada dos seus filhotinhos e ela estava muito contente.

    De repente os ovinhos comearam a se partir e surgiram lindos passarinhos

  • Mame Beija-Flor acariciava seus filhotinhos quando percebeu que um deles era um pouco estranho. Ele era todo azul e tinha o bico branco. Mas estava contente mesmo assim, e cuidava de todos com o mesmo carinho.

  • O tempo foi passando... passando... Todos os passarinhos da floresta zombavam da Mame Beija-Flor porque ela tinha um filhotinho esquisito. Ela no se importava porque amava muito a todos.

  • Aquele passarinho diferente era conhecido por todos como o Pssaro Azul. Ningum queria brincar com ele, nem seus irmos, porque ele era muito diferente. Ele se entristecia e pensava:- Porque ningum gosta de mim?

    A mame Beija Flor o vendo chateado se aproximava e fazia-lhe carinho. Ele ento esquecia tudo e ficava contente.

  • Certo dia estava perto do Grande Rio e percebeu que tinha algumas formiguinhas trabalhando, carregando folhinhas. Ele pensou:- Eu acho que vou ajud-las, vai ser divertido!Pegou ento uma folhinha com seu biquinho e colocou na entrada doformigueiro.

  • Vendo aquele passarinho estranho perto da sua morada, um monte de formigas se aproximou. Uma mais afoita disse:- Que bicho esquisito, olha l... Acho que ele quer tampar o formigueiro para morrermos sufocadas. Ele quer acabar com a gente. Vamos companheiras, ao ataque!E correram todas em sua direo.

  • Todas gritaravam em um s coro:- Fora daqui pssaro malvado!

    O Pssaro Azul voou rapidamente e pousou numa grande rvore. Sem entender o que se passou naquela hora, ficou pensativo: - Porque elas queriam me machucar? Eu nada fiz, s desejava ajudar... Ficou parado ali um bom tempo tentando chegar a uma concluso.

  • Passaram-se alguns dias e ele, sempre sozinho, brincava na copa das rvores da floresta, quando percebeu que uma pequena largata andava distrada em um galho prximo. - Puxa! Como ela bonitinha, ser que ela poderia ser minha amiguinha? Pensou...

    Foi quando percebeu que ela estava em perigo. O galhinho estava se partindo e ela iria cair no cho

  • Rapidamente voou, ficou embaixo do galho sustentando todo o peso com suas asas. Assim que ela conseguiu atravessar o galho se rompeu.

  • Dona Largata levou o maior susto. Vendo o passarinho por perto, comeou a gritar: - Voc tentou me jogar no cho! Fora daqui, vai embora... E o nosso amiguinho voou novamente para bem longe.

  • Pousou em uma pedra perto do Grande Rio e continuava pensando: por que todos me mandam embora, por que no gostam de mim? Olhou para dentro do rio e percebeu que uma Joaninha estava quase se afogando.Ela tentava desesperadamente subir em um tronco que estava boiando, mas tudo em vo.

  • Sem demora, o Pssaro Azul arremessou uma pedra que estava ao seu lado prximo da pequena joaninha criando assim uma ondulao na gua. Ela foi arremessada longe, caindo em terra firme.Muito feliz por haver salvo a dona Joaninha, voou em sua direo e lhe perguntou:- A senhora est bem?

  • Ainda meio atordoada do susto, Dona Joaninha, muito irritada lhe falou:- Voc tentou me matar atirando aquela pedra em mim, seu passarinho esquisito. Os habitantes da floresta correm muito perigo com voc a solta. Vou correndo contar ao Conselho Maior tudo o que se passou. Temos de tomar providncias...

  • O Conselho Maior que era representado pelos mais importantes habitantes da floresta foi convocado. Foi exigida a presena do Pssaro Azul, e todos os habitantes estavam l para o seu julgamento.

  • O representante das Formigas pediu a palavra e acusou o Pssaro Azul de ter tentado entupir o formigueiro. A larva no se fez de rogada e falou que ele havia tentado jog-la no cho. Dona Joaninha, encabeando a lista de habitantes que se sentiam incomodados com a sua presena, fez uma srie de acusaes.

  • O Pssaro Azul ouvia a tudo sem dizer nada. At que toda a assemblia comeou a gritar:- Fora daqui, fora daqui! A deciso final foi unnime. Ele deveria sair da floresta. Seria obrigado a viver na Grande Rocha, sozinho.

  • O Pssaro Azul foi ento em direo a sua nova casa. Ele estava sozinho e no podia mais entrar na floresta.- Como vou fazer para me alimentar? Pensou e concluiu:- Tenho de entrar na floresta e sair de forma que ningum nunca me veja.

  • O tempo foi passando e ele sempre voltava floresta, mas nunca deixava que ningum percebesse sua presena. Quase sempre encontrava alguns animaizinhos em apuros e ajudava. Todos os habitantes da floresta percebiam que algo estranho acontecia. Algumas vezes apareciam frutos em lugares onde faltava alimento, filhotinhos que caiam das rvores e no se machucavam...

  • Como muita coisa boa acontecia com freqncia, criou-se entre os moradores da floresta a crena de que existia um anjo, um guardio que protegia a todos. Ele somente estava realizando seus prodgios agora que o Pssaro Azul no estava mais entre eles.

  • Todos estavam muito felizes e a paz reinou por longos anos. Todos acreditavam na bondade do Guardio da Floresta e muitos passaram a ajudar aqueles que tinham dificuldades em seu nome.

  • Certo dia, o Pssaro Azul j bem velhinho, saiu da caverna rida em que morava na Grande Rocha. E pousou nas margens do Grande Rio. Ficou ali muito tempo Quando ouviu uma voz suave lhe chamando:- Pssaro Azul...

  • Tomou o maior susto porque ningum poderia ver que ele estava ali. Tentou rapidamente se esconder quando novamente ouviu:- No tenha medo...Uma grande luz o envolveu naquele instante. - Sou o Rei Dos Reis, aquele que construiu toda a floresta. Voc est cansado. hora de voltar para a casa e desfrutar das alegrias que conquistou.- Mas, meu Rei, eles me expulsaram de l, no posso mais voltar.

  • O Rei dos Reis em tom solene lhe ordenou:- Olhe para o rio. O Pssaro Azul olhou para a gua. Foi a primeira vez em toda a sua vida que viu o seu reflexo. Muito espantado exclamou:- Eu sou da cor do cu!...- Compreende agora? Voc um pedao do cu que eu permiti que fosse para a terra para ensinar a todos a fraternidade.

  • Neste momento, ele comeou a chorar muito. -Desculpe meu Rei, eu falhei. Ningum se lembra de mim seno como um malfeitor. - Sim, verdade. Do Pssaro Azul ningum mais se recordar, entretanto do Guardio da floresta, os sculos passaro e ele jamais ser esquecido. Ele ser sempre lembrado, no por sua forma e beleza, mas por suas atitudes de bondade.

  • - Mas ningum sabe que fui eu! Exclamou o Pssaro Azul.- Eu sei, e isso o bastante. Falou o Rei dos Reis.Voc foi fiel, agora venha para os meus braos.E o Pssaro Azul, sentindo uma alegria imensa, voou em direo ao cu e desapareceu no horizonte.

  • L embaixo, na floresta, todos se sentiam felizes e amparados porque acreditavam que existia um anjo bom que cuidava deles. O respeito e admirao ao Guardio da Floresta desde ento passado de gerao para gerao.