Presidentes JUSCELINO KUBITSCHEK, JOÃO GOULART, JOAO BATISTA FIGUEIREDO
O GOVERNO JOÃO GOULART
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O governo João GoulartO governo João Goulart
Prof. Ms. Wladmir Coelho Prof. Ms. Wladmir Coelho [email protected]@ig.com.br
RREFORMAS DE EFORMAS DE BBASEASE
COMÍCIO DA CENTRAL
DO BRASIL
13 de março de 1964: O presidente João Goulart ( apoiado por setores nacionalistas e sindicatos)
discursa em defesa das reformas de base. A intenção do governo era promover a reforma agrária, bancária,
universitária.
PROGRAMA DE REFORMA DE BASE
Trata-se de uma decorrência do PLANO TRIENAL
O governo brasileiro adota o modelo francês de planejamento considerando
como principal objetivo o DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO. A idéia de uma economia planejada implica no
principio de intervenção do estado na economia.
Ao crescer economicamente o Brasil procurou diversificar a sua produção interna
através da industrialização. Entretanto, as condições de distribuição da riqueza
continuavam concentradas reduzindo a possibilidade de desenvolvimento. A reforma
de base seria a forma de intervenção econômica necessária para: distribuição da terra gerando condições para um modelo
agrícola voltado para o abastecimento interno, criação de uma elite intelectual nacional a
partir da ampliação ao ensino superior dentre
outros aspectos.
A REFORMA AGRÁRIA
A tradição agro-exportadora brasileira
resultou na concentração da propriedade agrícola nas
mãos dos chamados “latifundiários”. Ao
assinar a lei da REFORMA AGRÁRIA Jango cria um
conflito com este setor econômico e abala o
fundamento liberal de PROPRIEDADE
PRIVADA ABSOLUTA.
Em Pernambuco pequenos agricultores organizam um movimento de distribuição de terras: AS LIGAS CAMPONESAS. O advogado
Francisco Julião torna-se o seu principal líder.
A REFORMA AGRÁRIA (1964)
Desapropriação das terras as margens de ferrovias federais e açudes
LEI DA REMESSA DE LUCROS
Limitava o valor da remessa das empresas internacionais presentes no Brasil para os
países de origem.
REFORMA ELEITORAL
Não devemos esquecer o contexto internacional (Guerra Fria) que incluía o Brasil na
periferia econômica dos EUA. Desta forma uma intervenção do
governo no faturamento das empresas multinacionais teria
repercussão imediata naquele país e seria entendido como “ato de
agressão”. Além disso a reforma agrária era “confundida”com uma
tentativa de “coletivizar” a propriedade privada ao modo da URSS. A reforma eleitoral, por sua vez, anunciava a presença de
novos eleitores civis e atendia uma reivindicação dos praças contra a vontade dos setores
militares conservadores.
Amplia a participação política da sociedade ao permitir o voto do analfabeto, dos praças e também o direito destes disputarem cargos
eletivos.
O GOLPE MILITAR DE 1964
O descontentamento dos setores conservadores com o governo Jango efetiva-se a
partir de manifestações contra “o perigo comunista” e ganha o apoio da grande imprensa, Igreja Católica e embaixada dos EUA. Organizam-se as MARCHAS COM DEUS
PELA FAMÍLIA nas quais a classe média acredita
defender a democracia.
GOLPE MILITAR DE 1964
Reação dos setores conservadores da sociedade brasileira as chamadas reformas do governo João Goulart
Encontraremos nas classes médias urbanas o seu apelo “popular” e sua legitimação.
O governo dos EUA atua diretamente na elaboração dos planos golpistas financiando a eleição, para o legislativo, de opositores ao governo brasileiro além de oferecer o apoio militar estratégico com o envio de navios de guerra para o
litoral do Brasil.