O FACEBOOK UTILIZADO COMO UM OBJETO DE

APRENDIZAGEM PARA AJUDAR OS ESTUDANTES DO

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ, NO FORMATO DE

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA.

Carmem Lúcia Graboski da Gama

Instituto Federal do Paraná Campus Paranaguá

carmem.gama@ifpr.edu.br

Loriete Marques Henrique

Instituto Federal do Paraná Campus Paranaguá

loriete.henrique@ifpr.edu.br

O INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

-O Instituto Federal do Paraná (IFPR) é uma instituição

pública federal de ensino vinculada ao Ministério da

Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação

Profissional e Tecnológica (SETEC). É voltada a educação

superior, básica e profissional, especializada na oferta

gratuita de educação profissional e tecnológica nas

diferentes modalidades e níveis de ensino.

-Tem como missão promover a educação profissional e

tecnológica, pública, de qualidade, socialmente referenciada,

por meio do ensino, pesquisa e extensão, visando à

formação de cidadãos críticos, autônomos e

empreendedores, comprometidos com a sustentabilidade.

-Oferece cursos em diversos níveis, promovendo a

verticalização do ensino:

-Atende estudantes oriundos de todo o Litoral do

Paraná;

-Grande parte de seus discentes são cotistas, em sua

maioria provenientes de escolas públicas;

-Oferece acesso livre à internet a todos os estudantes.

CAMPUS PARANAGUÁ

OS ALUNOS

•Possuem grande diversidade cultural e social;

•Turmas heterogêneas;

•Apresentam deficiências na aprendizagem dos

conteúdos básicos da matemática;

•Dificuldades em se adaptar ao sistema de ensino

ofertado pelo IFPR;

PERFIL DA TURMA Interesses comuns

•Baixo rendimento na disciplina de matemática;

•Maior rendimento em aulas práticas;

•Mais participativos em aulas que utilizavam

metodologias diferenciadas;

•Alto interesse em redes sociais

e mídias tecnológicas;

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Avaliação Diagnóstica

realizada em

15/05/2013 envolvendo

alunos de 1º, 2º e 3º

anos do IFPR.

AS NOVAS TECNOLOGIAS E A

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA •Considerado como uma das novas metodologias educacionais, o uso de mídias tecnológicas impulsiona o processo de aprendizagem. Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação do Estado do Paraná, no contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999). •Os Objetos Educacionais (“Learning Objects”) são elementos de uma nova metodologia de ensino e aprendizagem baseada no uso do computador e da Internet.

OBJETOS EDUCACIONAIS (learning objects)

•Definição: qualquer entidade, digital ou não, que pode ser

utilizada e reutilizada durante o processo de aprendizagem

que utilize tecnologia.

•Características:

•Acessibilidade,

•Interoperabilidade,

•Granularidade,

•Usabilidade,

•Descrição por Metadados.

•Exemplos: software; vídeos; imagens (fotos, figuras...).

A ESCOLHA DO OBJETO

EDUCACIONAL

•Site de relacionamento mais popular da internet;

•O Brasil é o segundo país em número de assinantes;

•Criado por estudantes da Universidade de Harvard

(um deles brasileiro).

O GRUPO FÊNIX

•Seu objetivo era o de fornecer uma forma de auxílio à

aprendizagem fácil, realizável em qualquer lugar e em

qualquer momento, adaptável ao horário e disposição

do aluno;

•Teve seu início em 19 de outubro de 2013 com

previsão de término para 21 de novembro do mesmo

ano;

•Durante conversas com os alunos se percebeu a

necessidade de elaboração de regras para seu

funcionamento;

REGULAMENTO

QUESTÃO INICIAL

PRIMEIRAS

PARTICIPAÇÕES

RESULTADOS

•Participaram deste processo aproximadamente 86%

dos alunos frequentantes da turma analisada (24

estudantes);

•Foram postados 32 questões envolvendo conteúdos

vistos desde o primeiro bimestre;

-Equações logarítmicas;

-Progressões Aritméticas;

-Trigonometria;

•Foram realizados 161 comentários contendo, cada

um, parte da resolução de uma das questões;

•Apenas 17% dos alunos não apresentaram melhora

em seu aproveitamento (4 alunos);

•Percebesse, através de atividades e avaliações, a

melhora na escrita das equações matemáticas,

símbolos e sentenças;

•Melhor organização do pensamento lógico para

solução de exercícios;

•Fatores como integração, solidariedade e

comprometimento também ficaram destacados após

esta experiência de EaD.

•Alunos analisaram a experiência como positiva, de

fácil execução e eficiente no auxílio da aprendizagem.

FATORES A SEREM REVISTOS

-Muitos estudantes não possuem acesso à internet em

casa;

-Alunos sem permissão dos pais para utilizar as redes

sociais;

-Redução do envolvimento

dos alunos com o projeto com

o passar das semanas;

ESTIMATIVAS

-Aplicação do projeto em uma nova turma,

ainda este ano;

-Expandir a atividade para mais turmas;

-Promover a atividade em escolas da rede

estadual de ensino;

REFERÊNCIAS

BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização do pensamento.

In: BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas. São

Paulo: UNESP, 1999.

SEED, Diretrizes Curriculares Estaduais. Disponível em

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_mat.pdf>acesso em 08/04/2014.

Gamez, Luciano. “Manual do avaliador.” Dissertação (Mestre em Engenharia Humana) - Universidade

do Minho e Universidade Federal de Santa Catarina,1998.

Hack , C.A; Plínio, C.F. et al. “ Ergonomia em Software Educacional:A possível integração entre a

usabilidade e aprendizagem.” Disponível em: www.Labiutil.inf.ufsc.br/ergolist/check.htm . Acesso em

janeiro de 2004.

IEEE Learning Technology Standards Committee (IEEE/LTSC). IEEE Standard for Learning Object

Metadata. Disponível em: http://ltsc.ieee.org/wg12/. Acesso em setembro de 2004.

Oliveira e Silva, C. R. “MAEP: um método ergopedagógico interativo de avaliação para produtos

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Ribeiro, D.A. “Processo de Avaliação da Qualidade de Arquitetura de Sftware.” 2005. Disponível em:

www.cin.ufpe.br/~tg/2004-2/dar-proposta.doc Acesso em maio de 2005.

Scheer, S.; Gama, C.L.G.; Abe, M.S.; Verzenhassi, C.C.; Kruklis, S. Objetos educacionais como apoio

para uma rede de ensino e aprendizagem em engenharia de estruturas. In: World Congress on

Engineering and Technology Education, 2004, Santos, Brasil. Anais (CD-ROM) Engineering

Education in the Changing World. Santos: COPEC, 2004. p.1191-1195.

Tarouco, L.M.R.; Fabre, M.-C. J. M.; Tamusiunas, F.R. "Reusabilidade de objetos educacionais",

Novas Tecnologias na Educação, 1, 1, Fevereiro/2003, 1-11. Disponível em:

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2004.

Teixeira, C.A. A origem do Facebook, Maio/2012. Disponível em:

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http://paranagua.ifpr.edu.br/menu-institucional/o-campus/ Acesso em: outubro de 2014.

Henrique, L.M. Perfil pessoal do facebook. Disponível em:

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