o essencial 8 ed.

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Informativo do GEEC Setembro de 2009 - 8ª Edição Cachoeira Fazenda Bonita Várzea da Palma - MG Acervo jornal Águas Claras Informativo do GEEC Setembro de 2009 - 8ª Edição Lançamento do Projeto Verde Centenário. Pág. 16 Os 10 mandamentos para proteger a natureza. Pág. 03 Entrevista: Lázaro Bueno - jornal Águas Claras. Pág. 06 Ainda temos um rio. Pág. 08 Arte a Gosto. Pág. 04 Projeto Fazendo Arte. Pág. 07 Alimentação vegetariana. Pág. 10 Refletir é preciso. Pág. 13

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oitava edição do essencial

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Informativo do GEECSetembro de 2009 - 8ª Edição

Cachoeira Fazenda Bonita Várzea da Palma - MG

Acervo jornal Águas Claras

Informativo do GEECSetembro de 2009 - 8ª Edição

Lançamento do Projeto Verde Centenário. Pág. 16

Os 10 mandamentos para proteger a natureza. Pág. 03

Entrevista: Lázaro Bueno - jornal Águas Claras. Pág. 06

Ainda temos um rio. Pág. 08

Arte a Gosto. Pág. 04

Projeto Fazendo Arte. Pág. 07

Alimentação vegetariana. Pág. 10

Refletir é preciso. Pág. 13

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pág. 02 Setembro de 2009

“Embora a inquietante realidade ambien-tal seja por muitos, ainda ignorada ou

menosprezada, torna-se cada vez mais evi-dente que, quanto a seus rumos futuros, a

Humanidade se defronta com um gravíssi-mo dilema nos tempos atuais.” (CÂMARA,

1996)

Lembro-me com muita saudade, do tempo em que nadava com meus amigos em um ribeirão próximo à minha casa; pesca-va e podia saborear os lambaris (piabas) ali existentes... época de muito verde, ar puro, muitos frutos, passarinhos, etc... fato este, ocorrido há poucos anos - pouco tempo – momentos de lazer e alegria, e que hoje está acabando, porque parte desta história pode-rá não existir mais...

Por que o homem ao longo do tempo tem prejudicado sua própria vida? Até onde vai a ação humana, na busca daquilo que ele nem sabe mais o que quer? Seria por causa da Globalização? Do progresso? Inovação tecnológica? Da competitividade global? Disputa por mais espaço?

Vivemos numa época em que a busca por novos mercados, a competitividade co-mercial entre nações e indivíduos, a afirma-ção do “ser” e do “ter”, têm proporcionado a humanidade um grave problema social, eco-nômico e ambiental. Em pleno século XXI, com a “mundialização” da economia, urge um crescimento econômico desenfreado e inconsciente, bastando pra isso degradar nosso meio ambiente, através da utilização inconseqüente dos recursos naturais “escas-sos” disponíveis no planeta e, que tem colo-cado em risco a vida de todos nós.

A humanidade vem se defrontando com diversos problemas típicos da sociedade pós-industrial, dentre eles a dificuldade em compatibilizar o crescimento econômico com a proteção ao meio ambiente. A rápi-da industrialização mundial e a urbanização acelerada seguiu uma série de regras de proteção ao meio ambiente e ao cidadão foi desrespeitada ou mesmo desconsiderada. Nota-se que durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupa-ção com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a população não era foco da atenção da sociedade in-dustrial e intelectual daquela época. Ao se perceber que a necessidade da busca de uma

eficiência produtiva cada vez maior, obser-vando a crescente escassez destes recursos, somado ao crescimento desordenado da po-pulação mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabi-lidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente.

Os fatores de produção: terra, capital, trabalho, tecnologia, “gestão empresarial”, devem compor o processo de desenvolvi-mento como elementos de sustentação e conservação dos ecossistemas. A degrada-ção ou destruição de um ecossistema com-promete a qualidade de vida da sociedade, uma vez que reduz os fluxos de bens e ser-viços que a natureza pode oferecer à hu-manidade. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.

O lucro continua a ser o objetivo maior do modo de produção capitalista. Tal pro-cesso apresenta como conseqüência o con-sumo sem limites que traz o desperdício e a grande produção de resíduos, que para se manter necessita do uso cada vez maior de recursos naturais e energéticos. Fragilizar o meio ambiente é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo mais.

Logo, sensibilizar as pessoas sobre os problemas (e possíveis soluções) existentes na comunidade através da educação am-biental, implica em intensa comunicação, circulação e informações, troca de experi-ências, que coloquem em contato os atores envolvidos, incluindo-se aí também o poder público.

Nós professores somos fundamentais neste processo de conscientização, pois de-vemos desenvolver em nossos alunos, há-bitos e atitudes saudáveis de conservação ambiental e respeito à natureza. Portanto,

Natureza. Tudo que não é obra do homem é Natureza. Em última instân-cia, é obra Divina. Os gregos antigos chamavam-na de Phisis, aquilo que tem seu próprio sentido, contrapondo-a ao Nomos e ao Ethos que representa-va a Cultura.

A Natureza tem servido ao homem e o ingrato, cada vez mais, a destrói.

A Natureza nos sustenta da mesma forma que a terra e as raízes sustentam as árvores.

É por isto que o GEEC e O Essen-cial iniciam mais efetivamente um de seus objetivos estatutários, educação e preservação ambiental.

O SER em EVIDÊNCIA, não deve ser apenas o SER HUMANO, mas to-dos os seres da Criação ou Natureza.

O animal, o vegetal e mesmo o mineral, não devem ser considerados apenas como “matéria prima” para a indústria capitalista. Têm sentido pró-prio, anterior e superior ao dado pela Cultura.

Assim a Educação Ambiental deve embasar-se no respeito, alteridade e humildade, princípios fundamentais da Ética.

O Grupo Educação, Ética e Cida-dania, lança no Domingo que antecede o dia da Árvore três projetos ambien-tais: O Verde Centenário, que pretende plantar 100.000 árvores em Divinópo-lis até 2012, Foto-Síntese, um projeto de fotografia ambiental e a Medalha de Mérito Ambiental que premiará as personalidades físicas e jurídicas que mais fizeram pelo meio ambiente de Divinópolis e Região.

A partir desta data o GEEC estará dando uma árvore em troca de um qui-lo de alimento não perecível e ofere-cendo um serviço de plantio, proteção e treinamento para o cuidado de árvo-res urbanas.

Venha conhecer e participar destes projetos. Boa leitura!

Expediente:O informativo O Essencial é instrumento de divulgação do GEEG - Grupo Educação, Ética e Cidadania, localizado na Rua Cel. João Notini, nº 800. É um informativo voltado para uma sociedade solidária e fraterna com vistas à transformação social do novo milênio.

O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos respectivos autores. Projeto Gráfico: Alexandre Carlos e Marol Lopes. Tiragem: 2.000 exemplares - Distribuição gratuita - Contato: [email protected]

EditorialOpinião

Economia e Meio Ambiente: uma questão de consciência

aumentar a prioridade para a proteção ambiental, além de beneficiar o meio ambiente, é também uma maneira efe-tiva de promover o progres-so social e econômico.

Paulo César Pereira Economista (UIT), Especialista em Gestão

Estratégica em Finanças, Professor da FUNE-DI/UEMG

[email protected]

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pág. 03Setembro de 2009

Utilidade Pública

O DIREITO EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

1 - Só Jogue Lixo no Lugar CertoÉ horrível quando a gente vê alguém jogan-do lixo no chão. As ruas, praças e qualquer logradouro público não são terra de nin-guém, mas pertencem a todos. Você não jo-garia lixo na casa de alguém, jogaria? Pois é, a rua pertence a todos, tem muitos donos. O lixo espalhado, além de atrair ratos, mos-cas, mosquitos, cria um aspecto horrível de poluição em sua cidade. E, depois, custa muito dinheiro de impostos para limpar, dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras.

2 - Poupe Água e EnergiaA água que você usa não sai da parede. Ela vem de algum rio ou manancial. Os rios estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, o que eleva o custo de seu tratamento. Quanto à energia, existe a elétrica ou então vem de fontes como gás, petróleo, lenha e carvão. Elas vão escassear cada vez mais e algumas não são renováveis, como o petróleo, por exemplo.

3 - Não DesperdiceEvite consumir além do necessário. Adquira o indispensável em alimentos, objetos, rou-pas, brinquedos etc. Reflita antes de com-prar. Rejeite produtos descartáveis, como copos, garrafas etc. Além de poluírem e au-mentarem o volume de lixo, também apres-sam o esgotamento dos recursos naturais. Reutilize as sacolas de compra.

4 - Proteja os Animais e as PlantasCada animal ou planta é um ser vivo como você e tem tanto direito à vida, à liberda-de e ao bem estar quanto nós. Embora você não perceba, sua vida está interligada com a de todos os outros seres. É essa interliga-ção que forma a `teia da vida’ que garante a sobrevivência de todos. Os seres humanos são os únicos com capacidade de modificar em profundidade seu meio ambiente. Nós temos usado essa capacidade para piorar as coisas. Agora precisamos fazer o contrário, para nossa própria sobrevivência.

5 - Proteja as ÁrvoresPara fabricar papel é preciso cortar árvores, logo, poupar papel é uma forma de defen-der as árvores. Utilize os dois lados da folha de papel. Leve sua sacola de compras ao supermercado. Faça coleta seletiva em sua casa. Recicle o papel, fabricando novo pa-

pel a partir do papel usado. A outra forma de ajudar é defendendo as árvores existentes e plantando novas árvores. Adote uma árvore. Cuide dela com carinho e respeito.

6 - Evite Poluir Seu Meio AmbienteUse o menos possível o automóvel, progra-mando suas saídas. Ele provoca poluição do ar. Acostume-se a ouvir música sem au-mentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Enfim, reveja seu dia-a-dia e tome as atitudes ecológicas que julgar mais corretas e adequadas para você. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

7 - Faça Coleta Seletiva do LixoÉ fácil separar o lixo seco (inorgânico: pa-pel, plástico, metal, vidro) do lixo molhado (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Você estará contribuindo para poupar os recursos naturais, aumentar a vida útil dos depósitos públicos de lixo, diminuir a poluição. É só ter duas vasilhas diferentes a lado da pia da cozinha e um lugar para de-positar o lixo seco até alcançar um volume que permita sua venda ou doação - e boa vontade.

8 - Só Use BiodegradáveisExistem certos produtos de limpeza que não se degradam na natureza, como sabões, detergentes etc. Procure certificar-se, ao comprar estes produtos, de que são biode-gradáveis. Uma casa limpa é suficiente para afastar insetos e ratos. Os inseticidas são altamente nocivos para o meio ambiente e para a saúde das pessoas.

9 - Conheça Mais a NaturezaEstude e leia mais sobre a natureza. Tenha em casa livros, revistas que falem sobre a natureza. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em defesa da natureza.

10 - Participe Dessa LutaÉ preciso combinar estudo e reflexão com ação. Você pode agir sozinho, procurando políticos ou a imprensa, por exemplo, para denunciar ou protestar contra os abusos, po-luições, depredações. Também pode agir em grupo. Quando estamos unidos, somos mais fortes e capazes de encontrar soluções para enfrentar os problemas ambientais.

Fonte:http://www.jornaldomeioambiente.com.br

Meio AmbienteOs 10 Mandamentos para proteger a Natureza

O Direito Ambiental é considera-do um Direito Humano e Coletivo, já que seu titular não é apenas um grupo de pessoas, mas sim toda a coletividade, sendo o meio ambiente ecologicamente equilibrado um di-reito fundamental de todos os seres humanos, devendo ser assegurada a sua proteção para as presentes e, principalmente, para as futuras ge-rações.

A base jurídica do Direito Am-biental está na Constituição Federal de 1988, que em seu art. 225 prevê alguns princípios balizadores do di-reito ao meio ambiente.

“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equi-librado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”

Proteger e preservar o meio am-biente contra as agressões inconse-qüentes e continuadas é responsabi-lidade do poder público, da iniciativa privada e também de todos nós.

O Direito Ambiental deve ser en-tendido como um instrumento jurí-dico cujos objetivos maiores devem estar voltados para a prevenção do dano ambiental e não para sua sim-ples reparação.

Portanto, pode ser entendido como um direito que se desdobra em três vertentes fundamentais - uma humana, uma ecológica e uma eco-nômica - que se devem harmonizar sob o conceito de desenvolvimento sustentável.

Gilmar Alves BarbosaAdvogado e assessor júrídico

do GEEC [email protected]

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pág. 04 Setembro de 2009

ARTE A GOSTO, começou, timida-

mente no ano passado, mas já com marcas

e sinais de que viria para se transformar no

maior evento cultural de Divinópolis. Sob a

regência de Roberta Machado, este ano está

com uma programação de peso e qualidade.

Começou dia 7 com Gê Lara convidan-

do Chico Lobo. Chico, é violeiro, cantor e

compositor.

Neste show cantamos as delícias de Mi-

nas e do interior do Brasil, desde as folias-

de-reis a Almir Sater. Dia 10 foi a vez de

Lincoln Cheib trio, formado pelo próprio e

Enéias Xavier (baixo) e Matheus (guitarra).

Lincoln é um dos maiores bateristas do

Brasil, atualmente compondo a banda que

acompanha Milton Nascimento. Enéias e

Matheus não deixam por menos, são exce-

lentes músicos e encabeçam a lista dos me-

lhores de Minas. Lincoln deu uma aula de

bateria, de gentileza e humildade.

Dia 13 foi a vez de Vander Lee, cantor

e compositor mineiro, que deixou a platéia

em êxtase, cantando tudo desde a primeira.

Neste show ele lança seu novo cd “Faro”,

na minha opinião, o seu melhor álbum.

Dia 20, Jubah (ex Jubarba) convida Ly-

sias Enio e deixam o samba tomar conta do

espaço. Lysias (72 anos) é letrista e parceiro

neste cd “O Jogo”. É irmão do nosso queri-

do e consagrado João Donato, cantor e com-

positor de tantas bossas.

Dia 21, Túlio Mourão convida Chico

Amaral. Chico Amaral é saxofonista com

a veia pulsando no jazz. Chico é também o

parceiro mais fiel nas composições de Sa-

muel Rosa (Skank). Túlio é pianista/tecla-

dista e pulsa com o universo. As mais be-

las melodias eu as ouvi de Túlio, por quem

tenho profunda admiração como músico e

como pessoa. Túlio Mourão também tem

profunda verve poética, com felizes incur-

sões no terreno de Adélia Prado.

Dia 23, Alexandre Andrés, flautista, um

dos vencedores do IX Prêmio BDMG – Ins-

trumental 2009, como nosso amigo, Vagner

ARTE A GOSTO

Circo) e nos dias 29, 30 e 31 Carlos Nunes

com a peça “Comi uma galinha e tô pagan-

do o pato”.

Então, vimos que a programação foi

para todos os gostos e de muito bom gosto, Faria (baixista). Alexandre é filho de Arthur

(flautista do UAKTI), e filho de pianista.

Herdou toda a delicadeza, sutileza e esper-

teza dos dois instrumentos e o carinho dos

pais.

Dia 27, Luiza Lara e Renato Saldanha.

Ela canta muito e é dona de um timbre mui-

to especial. Nasceu e cresceu ouvindo e

cantando tudo o que há de melhor no Bra-

sil e no mundo. Renato é, sem dúvida, uma

das maiores expressões musicais de nossa

cidade. Violonista; guitarrista; compositor;

arranjador e produtor; vem de encontro a

nossa música e a nossa carência. Obrigado

Renato.

As outras programações não dizem

respeito, diretamente, à música, mas equi-

libram o Arte a Gosto, que tem a intenção

de mostrar outras boas facetas de nossa arte.

Dia 17, o projeto Arte e Dança (Armando o

que é a maior preocupação com as produ-

ções de Roberta, que sempre busca o melhor

para os nossos ouvidos e nossa alma.

Portanto, nem todos os dias o evento

teve um público que refletisse as nossas ex-

pectativas. Acho que precisamos nos exerci-

tar mais a tomar pela mão, nossos esposos,

nossos filhos e fazer um programa legal, em

família, principalmente, quando sabemos

que o assunto irá nos trazer bem estar.

Uma dica: utilizando as facilidades da

internet vamos conhecer um pouco mais es-

tes artistas que fizeram parte do Arte A Gos-

to. Vocês farão ótimas descobertas e terão

belas surpresas.

Gê Lara Cantor, compositor e coordenador do

Uirapuru Canto [email protected]

Pois é...

Falando de música

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pág. 05Setembro de 2009

Uma verdade inconveniente, de Al Gore

Certas verdades são duras demais de se ouvir. As vezes temos vontade de deixar os acontecimentos escondidos sob os tapetes, fingir que não existem. Diz Al Gore, ex-vice presidente nortea-mericano, na introdução do seu livro: “o fato é que as verdades inconvenientes não desaparecem apenas por não serem vistas. Quando ninguém reage a elas, sua importância não diminui, mas au-menta”. A irritante (e preocupante) ver-dade que Al Gore fala é o aquecimento global. O que devemos saber e fazer sobre o aquecimento do nosso planeta? O autor, ecologista engajado, relata com muita propriedade as conseqüências de nosso descaso com a terra nas últimas décadas, agravado pelo crescente poder destrutivo das nossas máquinas e indús-trias, impulsionado sobretudo pelo con-sumismo exacerbado das populações mais ricas. Assustadoramente ilustrado com fotos comparativas de várias regi-ões do planeta, além de gráficos e fotos de satélite reveladores ‘uma verdade...’ é um livro imprescindível para a nossa conscientização de que destruir a terra é o mesmo que nos destruir. Afinal somos parte da GAIA e como tal temos a obri-gação de CUIDAR. O livro aponta os erros e os culpados e mostra as vítimas e possíveis caminhos para a solução dos problemas. Nos leva a reflexão e impe-le à ação. Se depois de toda a catás-trofe universal causada pelas alterações climáticas ainda não entendemos que é hora de mudar nosso comportamento, o livro de Al Gore pode ajudar. Um soco no estômago do nosso comportamento acomodado, reticente e – outra verdade – criminoso.

Daniel BicalhoLivreiro e proprietário da

Boutique do [email protected]

O capitalismo não intensificou as de-sigualdades sociais e a tornou um pilar fundamental de uma civilização bur-guesa. O homem entrou em uma prisão mecanicista, no qual o desenvolvimento humano foi suplantado pelo desenvol-vimento do capital. Mas esse mesmo homem aceitou a doutrina capitalista, pois foi seduzido pela ilusão instituída através da moral burguesa.

Quando o indivíduo percebe-se inferiorizado ou preso pelas classessociais, o sentimento burguês, de que ele pode evoluir economicamente etangir o modelo de vida imposto pe-las mídias, conforta sua existência,fazendo-o aceitar a sociedade burguesa.

Não obstante, essa sociedade leva à excluir, em suma, uma das principaisfacetas humanas das construções so-ciais: a emoção e os sentimentoscoletivos. Ela se fundamentou em uma “solidariedade mecânica” deindivíduos com ênfase na energia pro-dutiva e intelectual do homem. O que preocupa é com que se pode produzir, não com aquilo que se pode sentir.

A prisão criada pela sociedade bur-guesa não só se concentrou na mecânica de produção, mas também tratou os sen-timentos humanos como fonte de explo-ração financeira. A nova mídia, oriunda da Era da Informação, bombardeou os sentidos do homem lhes ditou o que se deveria sentir, glorificar ou pensar.

Mas a vontade humana de manisfes-tar livremente seus sentimentos e criar

laços sociais com os outros indivíduos, compartilhando ideias e convicçõessubjacentes, levou a criação de certos grupos sociais. Tais grupos, denomina-dos de tribos urbanas, tratam de mino-rias que praticam uma “solidariedade orgânica”, o que de acordo com Maffe-soli, completa a “solidariedade mecâni-ca” do capitalismo.

Percebe-se que, se a própria socieda-de burguesa induziu o homem a sentir epensar de acordo com a pressão exer-cida pela mídia, esses grupos sociaisminoritários estabeleceram seus pró-prios pensamentos, convicções, hábitos e laços sociais. Essa discrepância entre suas relações e o meio social como umtodo o faz, em certo sentido, se carac-terizar por uma “exclusão social”. Mas,paradoxalmente, ao mesmo tempo que se afastam da sociedade em geral, elescriam sua própria cultura, tradição e fa-tos sociais; criam sua própria“inclusão social”.

Então, conclui-se que as tribos urba-nas poderiam ser analisadas por estágios aparentemente antagônicos: quando são criadas, caracterizam-se por uma espé-cie de “exclusão social”, mas ao mesmo tempo, fundamenta-se por uma “inclu-são social” em relação a seus próprios membros

Igor Sbampato Mol BessaÉ programador voluntário do GEEC

[email protected]

Para ler em voz altaLiteratura

Entre o Neotribalismo, a Sociedade Burguesa e Fenômenos de Inclusão e Exclusão Social

Um pensar sobre

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pág. 06 Setembro de 2009

O Essencial: Como iniciou sua postura ambientalista?LB: Ambientalista não inicia, nasce. Impossível, separar o convicto das con-vicções, o ativista da ação, o cristão do cristianismo. Um padeiro espírita con-tinua ser espírita enquanto padeiro, um pedreiro católico o é enquanto ergue paredes assim foi comigo. Nasci com o “dedo verde”.

O Essencial: Quais os projetos você está envolvido atualmente?LB: Neste momento é o projeto Verde centenário. São várias ações dentro do mesmo contexto: educação ambiental, que é o trabalho para que na sociedade desperte o pertencimento, relação ser /planeta, ser/ lugar, o individuo e o que o cerca tem que se amar reciprocamente, ou nenhuma ação frutificará. Outra ação é o mapeamento arbóreo, com a recu-peração da cobertura vegetal urbana, ações em áreas degradadas, concurso fotográfico, Medalha Verde e Agenda Verde. Tudo isto será lançado em evento no dia 20 de setembro com distribuição de mudas na praça Benedito Valadares. O projeto é idealização do Jornal Águas Claras, coordenado pelo GEEC, com participação fundamental de outras en-tidades como Rotary Clube Oeste, Se-cretaria de Meio Ambiente e IEF.

O Essencial: Quais os movimentos ambientalistas que merecem ser des-tacados em Divinópolis atualmente?LB: São muitas as ações desenvolvi-das simultaneamente, Lixo e cidadania, Nova Margem, CBH/Pará, Jairo Viana em pessoa etc. Elas embora separadas umas das outras, acabam por se encon-trar no horizonte e produzem resultados. É sabido, no universo todas as coisas se inter-relacionam. Na minha compreen-são poderíamos interagir para otimizar resultados, não ardessem os ambienta-listas na fogueira das vaidades, alcan-çaríamos um rendimento harmônico, como uma orquestra, a natureza canta e propõe que dancemos, a dança dos irmãos.

O Essencial: Na sua opinião o que é ser ecologicamente correto? É possí-vel sê-lo no mundo contemporâneo?LB: Ecologicamente correto é um termo desgastado e que muitas vezes provoca resistência. Os modismos impõem esta situação desacreditada. A capacidade de adaptação foi o instrumento de que se serviu o homem para se manter ate hoje na face do planeta. Acompanhar o desenvolvimento tecnológico com no-vas estratégias é tão necessário quanto desenvolver-se propriamente. A susten-tabilidade exige que nos adaptemos ao novo modelo de desenvolvimento ou seremos extintos como raça.

O Essencial: O que conduziu a hu-manidade ao atual quadro de relação destrutiva com a natureza? LB: O ser humano sempre acreditou ser o dono do planeta e do destino dele. Com essa presunção, tentou subjugar a natureza, os outros seres e os elementos que o levou ao desvairo. A sede de po-der, a ambição e o egoísmo potenciali-zaram a ação destrutiva. Apesar de tudo, uma grande dose de caridade, mesmo que concentrada em poucos indivíduos que numa ação determinada, sistemáti-ca e abnegada trabalharam e trabalham incansavelmente como agentes trans-formadores. Estes homens de boa von-tade conseguiram por sua fé inabalável sustentar o frágil equilíbrio entre o caos moral e a relativa integridade e disto depende a relação do homem com os seres e os elementos. Estatura moral é tudo.

O Essencial: O que mais dificulta a construção de uma sociedade susten-tável?LB: Sobretudo o orgulho e o egoísmo. Destas duas chagas nascem as dissen-sões alimentadas pela ambição e por fronteiras. Estas cicatrizes apartam os homens em núcleos, em classes, em credos, em ideologias, marcando, segre-gando e dividindo. A causa é comum e tem que ser vista como tal.

O Essencial: Cite algumas ações que qualquer pessoa poderia fazer para minimizar o lixo e os problemas am-bientais.LB: Não os três erres, mas quatro: re-duzir o consumo, reutilizar o produzido, reciclar o usado e, sobretudo, repensar nossa postura. É fácil falar sobre ecolo-gia muitas vezes sentado numa cadeira obtida com madeira de desmatamento

ou usando um objeto de aço que, na cadeia produtiva consome carvão de floresta nativa. Existe uma demagogia intrínseca nas nossas colocações. Pro-duzir carne, por exemplo, gasta cerca de quinze vezes mais água que produzir cereais. Com o agravante que ruminan-tes liberam metano: gases do arroto. As manadas industriais são tão ou mais da-nosas que a frota de veículos e fazemos vista grossa a este fato por conveniên-cia. Devemos simplesmente fazer uma análise realista e não condescendente de nossa rotina e aplicar conceitos larga-mente difundidos e nunca usados.

O Essencial: Qual é a ação ambiental mais urgente a ser feita em nossa re-gião no seu ponto de vista? LB: TTudo se inter-relaciona. Não exis-te uma ação isolada que possa mudar o quadro, e sim uma possibilidade de mudança que tem que partir do âmago de cada um. Eu diria que uma ação con-junta de toda a sociedade em relação ao rio Itapecerica seria a mais eficaz. Isto porque ela pode produzir uma onda de otimismo e levar as pessoas a crer em vontade política o que certamente de-sencadearia outras ações.

O Essencial: Como você projeta o Brasil para daqui a 10 anos? LB: Nem tudo está perdido. Pelo con-trário. O homem diante um perigo glo-bal eminente, que possa extinguir a raça humana tende a reagir solidário. Ações eficazes vão surgindo na medida que os problemas se agravam. Já podemos dis-por de tecnologias limpas, a eminência do caos fará a solução emergir.

O Essencial: Deixe uma mensagem aos nossos leitores.LB: Busquemos dentro de nós o equi-líbrio com o universo. É lá que ele nos espera.

Contato:[email protected]

Entrevista do mês

Lázaro BuenoCom 56 anos ele esbanja vitalida-

de e disposição para contribuir com a natureza. Trabalhador multifuncional e adepto do “tudo pode ser reciclado”. É voluntário da área de educação e preser-vação ambiental do GEEC que inicial-mente projeta o plantio de 100 mil ár-vores até junho de 2012 em Divinópolis.

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pág. 07Setembro de 2009

FILHOS DESSA TERRA: O SOL DA LIBERDADE.

Projetos Sociais

Numa realidade não muito distante da nossa podemos descrever as historias dos pró-adolescentes pensarmos que em cada um deles existe uma realidade seja de dor ou talvez de emoção.

Na época do estacionamento rotati-vo os jovens eram conhecidos por có-digos.

Ilustro isso com o relato de um ado-lescente que não quis se revelar.

“Eu nunca fui um jovem que desse or-gulho aos meus pais, bebia muito, fu-

gia de casa maltratava meus pais. Não conseguia achar saída para conseguir libertar-me. Meus pais até arrumaram

psicóloga, mas de nada adiantava eu estava no fundo do poço. Mas um dia

criei coragem e resolvi que iria mudar, foi quando apareceu a oportunidade

e eu agarrei. E hoje passando pelo pró-adolescente me sinto como um

cidadão e sinto muito honrado de ter participado.”

Às vezes em nossa sociedade os jovens não têm chance de crescer pro-fissionalmente e socialmente e assim acabando por entrar em mundos desco-nhecidos e com muitas facilidades.

Ontem enquanto eu andava pelo centro vi algo triste encontrei-me com uma velha amiga dos tempos de escola cujo nome por ética não direi. Ela es-tava no fundo do poço me dizia que ti-nham se acabado todos os seus sonhos, apaixonou por um rapaz e fugiu com ele para Montes Claros, engravidou foi largada, abortou e até tentou suicídio tomou vários remédios perdeu o bebe, ficou internada por um mês e como castigo ficou infértil. E hoje se tornara mulher da vida, então eu disse a ela que poderia sair dessa vida e teria a minha ajuda, conversamos com a mãe dela que lhe deu uma nova oportunidade e assim agora ela vai ter uma nova chan-ce. Historias chocante como essa e que nos faz ver que nos jovens temos uma

vida muito boa e temos oportunidades de sermos pessoas de bem, por isso fica a mensagem ‘’Cavalo alado não passa duas vezes e se passar tem que se correr muito atrás dele. ’’

O DOM DA VIDA NÃO ESTA EM SERMOS IGUAIS AOS OUTROS, ESTA EM PROCURARMOS O NOS-SO LUGAR AO SOL.

Flávia Martins Nunes Tem 17 anos e

integra o Projeto Pró[email protected]

O Projeto Fazendo Arte é um proje-to viabilizado pela Lei Estadual de In-centivo a Cultura e tem como incentiva-dora a empresa Gerdau.e coordenação da Secretaria Municipal de Cultura.

Com objetivo de educar através da arte, os alunos das escolas da rede mu-nicipal, em contraturno escolar, parti-cipam das oficinas de Artes plásticas, Danças, Capoeira, Flautas, Violão, Canto, viola caipira contação de histó-rias e Teatro.

Além do incentivo prestado às mani-festações culturais, as atividades desen-volvidas resultam em uma relação de talentos. Trabalhar o potencial artístico das crianças e adolescentes que partici-pam do Projeto Fazendo Arte, melhora o nível de socialização, aumenta a auto-estima e resulta maior interesse nas ati-vidades escolares.

Com a parceria da Prefeitura Muni-cipal Divinópolis e patrocínio da Ger-dau, o projeto atende 1.500 jovens de 12 escolas públicas. O Projeto ganhou credibilidade, pela seriedade na qual é desenvolvido, os resultados são muito

evidentes e imediatos, “trabalhar com crianças e adolescentes nas atividades culturais, descobrir o talento de cada um, incentivar e valorizar, fazer par-te do crescimento de, e vibrar com a superação e com as conquistas de cada um deles é muito gratificante para nós.

Sabemos que estamos fazendo o bem, além de contribuir para uma co-munidade cultural de mais qualidade artística e formação de um publico mais critico. Também sabemos que as parcerias são fundamentais para o com-prometimento da seriedade, o apoio da iniciativa privada é de muita importân-cia.

A Gerdau é uma empresa que acre-ditou na nossa proposta, hoje além de incentivadora, caminha , valoriza , participa de todas as ações e emocio-na com agente. Além de transformar a vida destes jovens por meio da arte o projeto ainda gera 19 empregos diretos e pelo menos 30 indiretos, os arteedu-cadores são artistas indicados pela Se-cretaria Municipal de Cultura”.

Informações no (37) 3222 7712.

Lenir de CastroCoordenadora e empreendedora

[email protected]

Projeto Fazendo Arte: uma iniciativa que deu certo

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pág. 08 Setembro de 2009

Sim, temos um rio ainda, um rio chamado Itapecerica, ele nasce no Morro do Calado, arredores da cidade vizinha, de quem herda o nome, mas corre os primeiros quilômetros sob o codinome de Vermelho. Tranqüilo e limpo vem em nossa direção, abraça Divinópolis. Um rio generoso, pródigo e farto, A flora bordando suas margens numa variedade intensa canteiros a céu aberto galhadas, folhadas, floradas. A fauna insistindo, peixes, pássaros, in-setos, mamíferos, em cadeia espetacu-lar, a trama e seus sons sua atividade febril seu gosto por si e por nós, vi-brante, plena.

O curso premeditado rasgando o coração das gerais irrigando, oferecen-do a vida pela vida, matando a sede, /daí de beber.../ o leito aberto como coração de mãe, terras férteis espaço azul, bichos livres, suas tocas, suas crias correndo pelas matas, trinados, asas de pássaros.

A cidade no entanto o recebe como se fosse um paria, um maldi-to pela lei natural, egresso do inferno rio de maldições, / Aqueronte?/ lança seus dejetos malcheirosos, a fuligem de seus automóveis o óleo de suas fabricas , seus excrementos e saponá-ceos sua ira insana, a mobília descar-tada, seus pneus em desuso, atira em seu leito todo o rejeito, suas mazelas e desilusões, a escória das siderúrgi-cas seu outro rio, o de pets verdes e

brancas, a sorte de quem não a tem, o alimento dos aguapés, seus corpos de-siludidos. A cidade o ama nas frases de campanha, e o venera nas páginas dos livros enquanto o mata num escan-daloso rugir de homens e máquinas. A calha assoreada deste rio mostra as vísceras num comovente pedido de so-corro, mudo, trágico, fatídico, as mar-gens agora nuas, os barrancos aterros, as águas escuras, lágrimas de fuligem, alimentam um rio de prantos precedem o ranger de dentes. Ainda temos um rio, mas por quanto tempo, não sabe-mos. O processo acelerado e crescente em que os homens e suas necessidades consumistas aumentam, a deseduca-ção ambiental a inconsciência crônica de anticulturas arraigadas, o processo industrial equivocado, insustentável, a falta de informação, a ignorância con-veniente, o poder omisso, a rede escura e pegajosa de uma sociedade mórbida, o desamor sobretudo, violam o manan-cial que sacia.

O jardim pertence ao Pai somos hóspedes desejáveis e bem recebidos, bem tratados pela prodigalidade laten-te, pelos recursos disponíveis e reno-váveis. Somos aqueles a quem o éden foi oferecido na gama de sons sabores e cheiros, o pão brota da terra o pei-xe das águas os pássaros podem colo-rir o céu, ainda é tempo. Até quando esta tragédia continuada, esta destrui-ção contumaz este insano descaso?

Homens mulheres e crianças todas as raças, crenças idades e ideologias, este que sacia tua sede morre aos teus pés por tuas mãos. Humanos, uni-vos ao exército de animais e vegetais que vi-vem dele que se banham e se saciam e o cultuam em silenciosa prece, ou chegará o tempo em que seus carros potentes sua fábricas imensas suas mansões suntuosas, seu rio de dinhei-ro, todo seu ouro não será suficiente para comprar uma simples gota deste líquido brilhante...Vital.

Lázarro BuenoAtivista do meio ambiente e editor do

jornal Águas [email protected]

Ainda temos um rio!

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As pessoas que ainda não se perde-ram nesse mar de desvalores e contra-dições do mundo chamado moderno, assistem perplexas às rápidas mudan-ças na vida coletiva e temem, sem dú-vida, pelo futuro da humanidade. Per-guntam-se se ainda é possível retomar ou criar uma via de ascensão a uma existência melhor nesse caos genera-lizado em que se tornou a sociedade.

Indiferença, medo, desconfiança e insegurança talvez sejam os sentimen-tos predominantes na atualidade, mani-festando-se de maneiras variadas. Desde os surtos de violência coletiva até o au-mento das doenças emocionais e men-tais, além da violência e criminalidade. Sinais de uma sociedade doente pela perda da razão de existir. A lógica da esperteza, da lucratividade, do hedonis-mo e do consumismo, do imediatismo e da inconseqüência, fazem do homem e da mulher atuais, seres desnorteados, conduzidos de um lado para o outro pe-los interesses superficiais e passageiros.

Pesquisadores da vida coletiva se perguntam se ainda existe sociedade. A questão não é improcedente, se consi-derarmos que sociedade é comunidade organizada; pressupõe a existência de regras, de normas, de leis que regu-lem e estabilizem a vida coletiva. Uma simples panorâmica sobre a vida social nos leva a concluir que, de fato, já não há mais sociedade. O individualismo exacerbado traz de volta especulações sobre o “homem lobo do homem”, de Thomas Hobbes, no seu livro O leviatã.

Se considerarmos que a violência e os sofrimentos coletivos são as do-res do parto de uma civilização grávi-da de outra, como escreveu certo filó-sofo, então não há porque desesperar. Uma nova sociedade, fundada sobre novas bases deve estar nascendo em meio aos escombros dessa que mos-tra sinais evidentes de decrepitude.

Enquanto isso, enquanto a tran-sição não se completa, como viver? Como portar-se nesse caos em que se tornou a vida pública? Estar no mun-do sem ser do mundo pode ser uma saída, desde que não se caia na misan-

tropia ou na completa esquizofrenia. Imunizar-se espiritualmente, preser-var-se e preservar seus valores, sem desconsiderar os alheios e conviver sem alienação ou confrontos inúteis.

Essa, certamente, é uma fórmula di-fícil, mas não impossível de ser aplicada devido aos fortes e permanentes apelos para que nos agreguemos ao todo social sem restrições. O mundo atual espera de cada um a não resistência para que haja a diluição do ego no todo, confundindo-o numa massa amorfa e sem vontade própria. É a isso que se chama de so-ciedade massificada. Ninguém tem mais a sua singularidade, sua autonomia.

Porém, apesar das dificuldades, desa-lienar-se é possível. Evitar a massifica-ção é igualmente possível e mesmo indis-pensável. A autonomia e a manutenção da individualidade, além da condição de permanecer sujeito da própria história é

possível... desde que se queira, envidan-do os melhores esforços nessa direção.

Nesses momentos, o sentimento do religioso, da religiosidade bem dire-cionada, sem uma desenfreada corrida atrás de falsos cristos e de falsos pro-fetas, de seitas e crenças que prome-tem facilidades em nome de um deus mercador, trazem de volta o equilí-brio e a paz possíveis nesse mundo.

O uso correto da razão e a boa condu-ção dos sentimentos podem converter-se em força emancipadora do eu, reatando-o a si mesmo e devolvendo ao ser huma-no sua dignidade perdida nesses séculos de materialismo. Assim será possível estar no mundo sem ser do mundo.

Paulo R. SantosSociólogo e professor universitário

[email protected]

Estar no mundo, sem ser do mundo

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Alimentação vegetariana não tem nada haver com fanatismo, como mui-tos erroneamente pensam, os vegeta-rianos apenas possuem uma filosofia de vida alternativa da maioria e o diferen-te muita das vezes não é aceito.

O que desejo é que cada leitor leve em consideração que a abordagem des-te tema poderá acrescentar algo em suas vidas, se estiverem aberto para isto. As novas informações que se adquire, am-plia os horizontes e modificam até mes-mo o olhar da própria alimentação.

O que é o vegetarianismo?

Vegetariano é aquele que elimina completamente o consumo de carne, seja de boi, frango, peixe ou outros frutos do mar, podendo incluir em seu regime, ovos, leite e derivados. O seu nome se origina do latim vegetus que significa “forte”, “vigoroso”, “saudá-vel”.

De acordo com o aspecto histórico, alguns povos habitantes da Índia Anti-ga, há cerca de 5.000 anos, já eram ve-getarianos.

No ocidente, foi Pitágoras, no sécu-lo VI a.C., o primeiro divulgador oci-dental de uma dieta isenta de carne. Foi na Inglaterra, depois de muitos séculos, que nasceu a primeira Sociedade Oci-dental Vegetariana. Estima-se que, em 1880, o número crescente de membros da sociedade era de dois milhares e no final da década existiam 52 restauran-tes de comida vegetariana na Inglaterra, sendo a maior parte deles localizados em Londres. Desde então, não só se multiplicaram os partidários deste tipo de regime alimentar como se definiram vários tipos de vegetarianos como:

Ovo-lacto-vegetarianos: são os que além dos alimentos de origem vegetal, comem ovos, leite e derivados;

Lacto-vegetarianos: incluem ali-mentos de origem vegetal e leite e deri-vados na dieta, excluindo dela os ovos;

Ovo-vegetarianos: incluem alimen-tos de origem vegetal e ovos na dieta, excluindo os leite e derivados;

postos, descobrirão que a alimentação vegetariana tem muito a contribuir para a saúde tanto em nível físico quanto energético.

Júnior Valadares Nutricionista e terapeuta

especializado em Tratamentos Naturais

[email protected]

Vegans: consomem alimentos de origem vegetal, excluindo os produtos fabricados a partir de animais abati-dos ou resultante da sua exploração em vida;

Nós, seres humanos, temos uma ten-dência a criticar o que difere das con-cepções nos passadas desde a infância, falo a estes, que os conceitos evoluem juntamente com as novas descobertas da ciência e que hoje, se tiverem dis-

Alimentação vegetariana

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pág. 11Setembro de 2009

A ressignificação de situações con-flituosas, permite que as pessoas pos-sam adotar formas mais adaptadas de li-dar com a realidade, propiciando novos significados para a compreensão dos fatos, a atribuição de significados dis-funcionais são responsáveis pelo grande número de dificuldades enfrentadas pe-las pessoas.

Todas as pessoas possuem um siste-ma de crenças que influencia a percep-ção e afeta as emoções e os compor-tamentos sobre os mais diversificados acontecimentos cotidianos, portanto, as crenças têm um relevante impacto sobre as pessoas e a maneira de compreende-rem o mundo que as cerca, influencian-do diretamente na construção do signi-ficado.

A forma como as pessoas atribuem significado aos acontecimentos, ou seja, a compreensão é moldada pelo sistema de crenças que se desenvolve desde a infância, a medida que a criança con-vive com pessoas relevantes e que en-contra acontecimentos que comprovam suas vivências.

As vivências infantis podem se cris-talizar constituíndo um sistema de cren-ças, funcionais ou não, caso as crenças não sejam funcionais podem acarretar

problemas, o processo terapêutico atua nas crenças disfuncionais a partir da ressignificação de situações conflituo-sas, possibilitando formas mais adap-tadas das pessoas compreenderem as situações favorecendo a construção de novos significados.

A atuação da terapia cognitiva pro-põe a busca por uma variedade de con-ceitos e técnicas, para proporcionar a mudança cognitiva duradoura, a flexi-bilidade e a atribuição de novos significados aos conflitos, favorecendo a superação de dificuldades enfrentadas

pelas pessoas.

Maria Aparecida Reis Carvalho Psicóloga do ISTS

[email protected]

NOVOS SIGNIFICADOS E FLEXIBILIDADE PARA LIDAR COM CONFLITOS

Clube da Fraternidade

O GEEC é uma ONG sem fins lucrativos que visa contribuir em benefício de um mundo melhor.

Vários projetos sociais são ofere-cidos à comunidade como forma de melhorar a sociedade em que vivemos. No entanto, a dificulda-de financeira é um fator que inibe

nossa ação.

Para não encerrar as atividades por falta de recursos foi criado o Clube

da Fraternidade.

As pessoas que contribuem com qualquer quantia são cadastradas e recebem uma carteirinha de sócio, com a qual podem usufruir de des-contos em vários estabelecimentos

comerciais.

Economia e Solidariedade juntas para o bem de todos.

Seja sócio doClube da Fraternidade!

(37) 3222-7644

Relação dos conveniados do Clube da Fraternidade.Nome Telefone Atividade Percentual de Desconto

José Hirton Xavier 3216-1280 Advogado 10% Sobre a tabela da OABWillian Guimarães Madeira 3222-6622 Dentista 20% Tratamento estética, manutenção de aparelhos ortodônticos e ortopédicos com base na tabela da ABORonara Machado Santos 3221-4737 Dentista 30% Com base na tabela da ABO.25% Prótese com base na tabela ABO.Margarida Maria G. Campos 3221-0298 Dentista 20% Com base na tabela da ABO.15% Prótese com base na tabela da ABO.Drogaria da Saúde 3212-3300 Farmácia 90% Nos medicamentos da Farmácia Popular.20% Nos medicamentos genéricos.15% Nos medicamentos similares. Pizzaria La Piu Bella 3216-3008 Pizzaria 10% No consumo. Max Shop variedades 5% em produtos que não estejam em promoção.Kelli Nascimento 3212-2434 Nutricionista 25% em dietas e cardápios.Letícia Marques 3213-0294 Psicóloga 50% em atendimentos.Cristiane Rocha Veloso 9947-5057 Nutricionista 25% em atendimentos nutricionais.Angélica Silveira Lima 9937-4096 Nutricionista 25% em consultas nutricionais.

Manutenção de informática e telecomunicações 20%Cursos de Informática 10%Terapias Naturais 10%Atendimento Homeopatia 100%Diagnostico TDAH 60%Isenção da anuidade da Mídiateca Cultural 100%Venda de livros na livraria do GEEC. 10%

Descontos no GEEC para sócios do Clube da Fraternidade

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Para entendermos os significados das palavras de Jesus vamos ver os elementos presentes nesta parábola.

A) Objetos:

Vinha: É a vida, o mundo. É o campo de trabalho do ser humano. É a terra que foi semeada por nós mesmos, onde colhemos os frutos das sementes que plantamos.

O Reino de Deus: Possui diversas interpretações. Seja qual for a interpretação é o objetivo que Jesus nos apresenta. É o alvo que devemos alcançar. É a felicidade. A paz. Segundo Jesus, está dentro de nós. Para o Espiritismo, a felicidade só é alcançada com a evolução intelecto-moral. Todos a alcançaremos, mais cedo ou mais tarde. Todos os ensinos de Jesus visam nos ajudar a alcançá-lo, ou seja, ensinar o caminho para a nossa evolução espiritual. Jesus aqui prefere chamar este objetivo de Reino de Deus, ao invés de Reino dos Céus. Pode ser que queira representar gradações existentes entre um e outro.

b)Ações:

Tinha dois filhos: Ter, neste contexto significa ter gerado, ter criado. Está no passado significando que a criação de espíritos iniciou-se há muito tempo. O numeral dois vem significar a diversidade e a diferenciação das criaturas que segundo a liberdade traçam seus próprios caminhos.

Chegando o primeiro, chegando o segundo: Enfatizando esta diferença, Jesus demonstra que nem todos chegam ao mesmo tempo. Chegar pode significar alcançar o reino da humanidade, a consciência de si, mas pode também significar, já na fase da humanidade, alcançar a consciência de Deus e do sentido da vida humana, ou seja, a maturidade espiritual. Vai trabalhar hoje: É o pedido da consciência, voz de Deus em nós, quando despertamos para o sentido da vida humana. Trabalhar na vinha significa por em movimento o amor no mundo. É a caridade e a solidariedade. Hoje é já, imediatamente.

Irei, senhor, e não foi: O ato de falar, pregar e não praticar. A contradição, a incoerência, a falsidade e mentira. Quem pensa enganar os outros, a sociedade e em verdade engana a si mesmo.

Não quero; mais tarde, tocado de arrependimento, foi. Expressa na fala, com sinceridade e coerência, sua vontade – não quero. Porém com o passar do tempo se conscientiza da importância do pedido do pai e o obedece, faz a vontade do pai, ou seja, vai trabalhar na vinha.

c)Sujeito:

Filhos: nós. Eu e você. O primeiro representando aqueles que professam e não praticam e o segundo aqueles que não professam, mas que mais tarde, no momento certo, irão praticar também a vontade do pai.

Parábola dos dois Filhos

Publicanos e as meretrizes: Representam aqueles que são marginalizados e discriminados no mundo, aqueles que são considerados pecadores.

Pai: Deus bom, soberanamente justo e perfeito em todas as perfeições e criador de todas as coisas.

Resumindo, a parábola ficaria assim:Deus criou todos iguais. O caminho da evolução de cada ser é diferente. Quando as criaturas a alcançam maturidade espiritual, Deus pede que vivam e que exemplifiquem o amor no mundo. Alguns pregam o amor, mas não o vivem. Outros inicialmente dizem que não viverão no amor, porém acabam praticando-o. Em verdade, são estes que realmente vivem o amor que chegarão primeiro a felicidade e não aqueles que somente pensam e falam. Muitas vezes aqueles que são marginalizados e discriminados no mundo praticam mais a vontade de Deus que aqueles que a pregam.

Jomar Teodoro GontijoMestre em Educação e

diretor de ensino do [email protected]

Parábola Comentada

“Um homem tinha dois filhos: chegando o primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele respondeu: Irei, senhor; e não foi. E chegando o segundo, disse-lhe o mesmo. Porém, este

respondeu: Não quero; mais tarde, tocado de arrependimento, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Responderam eles: o segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e

as meretrizes entrarão primeiro que vós no Reino de Deus.”Jesus, Mateus XXI, 28-31

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O Espiritismo é estruturado num conjunto de conhecimentos que atuam como instrumentos de orientação para auxiliar na evolução das pessoas e pode identificar alguns fatores que estão efe-tivamente dificultando esta ação. Para isso é necessário que cada pessoa faça uma reflexão muito séria e profunda para avaliar sobre determinados aspec-tos do cotidiano que, repetidos continu-amente, dia após dia, são automatizados e passam a fazer parte dela, sem que ela mesma perceba o quanto eles influen-ciam o seu pensamento e comporta-mento, refletindo os seus sentimentos e posturas. Aí reside a necessidade de uma reflexão que conduza a uma cons-cientização de como está o seu processo de auto-atualização.

Vivenciar uma falsa ideologia espí-rita é como usar óculos coloridos para modificar a realidade. Assim, quando houver disposição de buscar através da razão, da lógica e utilizando a massa crítica no alcance possível de cada um, poderá surgir a oportunidade de .alargar um pouco mais o horizonte cultural e o do conhecimento. Surge, então o ques-tionamento: como ser espírita e temer o conhecimento que soma, que torna mais compreensível a Codificação, que esclarece conceitos arcaicos que não se coadunam com o entendimento dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita?

No contexto atual se faz necessário a análise e reflexão acerca do uso de alguns conceitos dentro do Movimento Espírita que sofrem interpretações equi-vocadas como: “salvação” que é uma palavra muito usada, mas não deve ser interpretada no mesmo sentido que as outras religiões lhes dão, porque o Es-piritismo não adota a idéia salvacionista e sim da Evolução; “carma”, “predes-tinação”, muitas vezes usadas indevi-damente para explicar a lei de causa e efeito, mas contraria frontalmente um dos princípios fundamentais do Espiri-

tismo, o livre arbítrio; ‘dogmas” inexis-tem dentro da Doutrina, pois significam conceitos fechados que não podem ser questionados, o Espiritismo adota Prin-cípios que os fundamentam que podem e devem ser analisados, estudados para serem aceitos através da compreensão dos mesmos; “justificação pela fé”, para a Doutrina não basta ter fé, é necessário a materialização da fé pela ação efetiva, são as obras originadas pelo amor que produzem a volução, assim afirma que “fora da caridade (ação amorosa) não há evolução”; “sagrado”, não existem livros sagrados, escritos por Deus, exis-tem sim os referenciais dos Evangelhos, da Codificação elaborada por Kardec e as obras subsidiarias que ampliam o co-nhecimento espírita.

Da mesma forma, se faz necessária a reflexão sobre como é a convivência do espírita com os valores culturais que estruturam a sociedade capitalista que prioriza a aparência, a forma, o rótulo, o ter, possuir, a materialidade, se existe um esforço para compreender e viven-ciar no cotidiano, apesar das dificulda-des, os valores que o Espiritismo foca sempre que são: a essência, o conteúdo, a sinceridade, a moral (comportamen-to e atitude éticos), a transcendência, enfim, todos os valores espirituais que são perenes e universais. Independem da cultura, do tempo, espaço, crença ou etnia.

Refletir é preciso!Renovar permanentemente é preci-

so!Certamente todo espírita constata

estas afirmações escritas na Lei Natural do Progresso que propicia a evolução universal.

Maria JoséÉ diretora institucional do GEEC e

membro do Grupo de Contextualização Espírita

[email protected]

Refletir é PrecisoContextualizando

o Espiristismo

IPENCEE vira IEEP e anuncia novos cursos

Na última reunião do Conselho Di-retor do IPENCEE – Instituto de Pes-quisa e Ensino da Cultura Espírita e Ética o nome do Instituto foi alterado para IEEP – Instituto Espírita de En-sino e Pesquisa, de forma que o nome seja mais coerente com os objetivos regimentais.

Grupo de Estudo do livro “Nosso Lar”

Oferecimento: IEEP – Instituto Espírita de Ensino e PesquisaCoordenação: Alexandre Mol

Início: Dia 14/09/2009Horário: De19h30min às 20h45min.

Entrada Franca

Curso de ExtensãoIntrodução ao Estudo de Ética

Oferecimento: IEEP – Instituto Espírita de Ensino e Pesquisa

Coordenação: Prof. Jomar Teo-doro Gontijo, Mestre em Educação (UEMG) e Especialista em Ética (PUCCAMP)

Turma: 20 AlunosInício: Com a formação da tur-

maHorário: Sábado à tarde.Duração: 3 meses (10 sábados)Investimento: 3 X R$40,00Certificado de Extensão Univer-

sitária com 40h/s aula.

Interessados devem deixar o nome e telefone no GEEC pelo telefo-ne (37)3222 7644 ou pelo email [email protected] Mais Informações: (37) 84251055

O Grupo de Contextualização Espírita se reúne todas as

segundas-feiras, das 19 às 21 horas,

no GEEC, e está aberto a todos. Informações: (37) 3222-7644.

Estão abertas as inscrições para o Curso Básico de Espiritismo.

Início em 17de setembro de 19h45min às 21h no CEPE: Rua

Duarte 560 - Planalto.Inscreva-se pelo e-mail

[email protected] ou telefone (37) 3222 8659/8829 4109.

Apenas 30 vagas!

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Notas e Notícias

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Mocidade Espírita

Rua Esmeralda, 491. Niterói.

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Sou uma pessoa que facilmente mudo de humor,irritabilidade aguçada, proble-

mas financeiros,tristeza,desânimo...D.

As nossas ações determinam as nossas companhias espirituais. Se quisermos ter a ajuda dos bons amigos espirituais devemos atraí-los pelas nossas preces, pelas nossas ações de solidariedade, pela prática da cari-dade, pelo amor ao próximo. Não podemos nos queixar quando só agimos em função de atrair os espíritos malévolos. Nada dá cer-to mesmo, pois as nossas energias são re-conhecidas por todos, mesmo que seja por intuições, e então os bons se afastam de nós e nos deixam à nossa própria sorte.Por isso

Clube do LivroEspírita

Setembro

Doutrinário

Ações Corajosas paraViver em PazAutor(es): J. Raul Teixeirae Maria BeneditaEditora: FRATER

Variados e especiais valores da existência humana são apresentados nesta valorosa obra. Benedita Maria, Espírito homenagea-do no além como a “Alma do Bem”, por sua dedicação e amor ao próximo, conduz à reflexão por meio de um texto de profun-do conteúdo e beleza. Temas importantes e oportunos são abordados: a posição frente ao uso dos progressos tecnológicos; o lar e a importância dos filhos; a grandeza da mul-her e a sua função de mãe; as consequências dos vícios e das virtudes.

ROMANCE

ALMAS APRISIONADASAutor: Renato Modesto, AmadeuEditorial Lúmen

Desde a primeira vez que seus olhos se en-contraram, Heloisa e Gabriel sentiram os corações baterem mais forte. No Brasil im-perial do final do séc. XIX predominava o jogo de interesses, a falsidade da alta corte, as amizades de conveniência e os casamen-tos arranjados. Heloisa, uma jovem pura e digna representante dos Albuquerque de Sá, estava comprometida para Otaviano, um jovem ambicioso e herdeiro dos Moura Ferraz. No entanto, Heloisa era uma mulher diferente. Abolicionista, de personalidade forte, ela não mediria esforços para ser fiel aos seus sentimentos, lutaria por Gabriel, um humilde professor de origem espanhola, sempre defensor dos mais fracos. Começa um envolvente enredo de traições, rapto e humilhações, planos arquitetados pela men-te de Otaviano, que jamais aceitaria perder a doce Heloisa. Quem vencerá esta batalha de amor?

INFANTIL

O Gatinho MimosoAutor: Gladis Pedersen Editora: Fergs

O Gatinho Mimoso é uma história educa-tiva, que desenvolve o tema alimentação. Através de belas ilustrações coloridas e lin-guagem simples, alerta para os problemas conseqüentes da gula e a importância de es-tar bem comendo só o necessário.

Atendimento Fraternotemos de nos conscientizar de mudar nossas atitudes sempre para melhor. Se você puder procure um grupo de apoio ou um terapeuta para lhe ajudar a resolver o que lhe aflige.

Seja feliz fazendo os outros felizes!

Abraço,

José AmaralBacharel em Filosofia,

palestrista e escritor

PROMOÇÃO: LIVROS A R$12,00 CADA

Caminhos que se Cruzam

Editora: AliançaAutor: Léa Caruso/MauriceGênero: Romance

Os conflitos de uma jo-vem, preparada por sua mãe para integrar a corte de um rei.

A Feira dos Casamentos

Autor: J. W. Rochester, Wera Krijanowskaia e Hermínio MirandaEditora: Correio Fraterno Gênero: Romance

Intrigas e traições deli-neiam a história de sedução e interesse dos casamentos aristocráticos russos, onde personagens buscam riqueza e poder. Perdas e ganhos de fortunas misturam-se a lutas pessoais de superação, en-quanto a ética cristã permeia valores, apazigua ódios e transforma orgulhos feridos.

Uma Vida Excepcional

Autor: Sérgio Chimatti Mar-tins, Amílcar QueirozEditora: Mundo MaiorGênero: Atualização

A história é desenvolvi-da de forma tranquila e sere-na, trazendo detalhes de su-porte espiritual aos internos das Casas André Luiz, bem como a outros espíritos de outros lugares.

LIVRARIA GEEC (37) 3222.7644

Participe dessa sessão!Envie sua pergunta [email protected]

CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA PARA EDUCADORES E EVANGELIZADORAS

O GEEC informa a mais nova opção do Clube do Livro. Voltado para educadores em geral, o Clube possui diversos títulos que acrescentam

e auxiliam na contribuição do desenvolvimento das crianças e dos jovens.

Ligue e faça parte: (37) 3222-7644.

Page 15: o essencial 8 ed.

pág. 15Setembro de 2009

Programa Projeto Futuro

Setembro - 2009 Dia 05/09/2009 – Tema – Pinga Fogo com Vicente Cardoso. Aquelas pergun-tas de ouvintes que não foram respon-didas, porque o nosso tempo é pouco, serão respondidas neste programa. Aproveite e faça sua pergunta, por que este programa é feito somente para tirar a suas dúvidas! Dia 12/09/2009 – Tema – Nova Era, Novos Rumos, com Jesuíno. Não há dúvida de que estamos atravessando uma nova era na humanidade, há gran-des transformações no planeta terra, em todos os sentidos, nas religiões, na economia, na política, na ciência e ou-tros. Há um conflito de gerações, idéias novas se conflitando com idéias conser-vadoras. Como devemos nos comportar diante dessas mudanças? Será que todas essas transformações serão para melhor ou para pior? Ouça este programa e tire suas conclusões!

Dia 19/09/2009 – Tema – A missão de cada um na terra, com Sônia Maria. Será que todos nós temos uma missão ou um objetivo a cumprir na terra? Essa missão ou esse objetivo seria imposto a nós ou nós mesmos é que planejamos essa missão? Por que uns vivem tão pouco e outros vivem mais? Será que os que viveram pouco também tiveram a sua missão? Não percam este progra-ma! Dia 26/09/2009 – Tema – Capítulo XXll do Evangelho Segundo o Espiritismo: Não separeis o que Deus Juntou, com Equipe do GEEC. O que é realmente o casamento? É apenas a união de um homem e uma mulher perante o Esta-do ou vai além disso? Um casal que se separa, ouve realmente casamento pe-rante Deus? Um casamento é planejado antes no mundo espiritual ou acontece simplesmente ao acaso? Este programa vai esclarecer muitas Dúvidas!

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Segundo algumas interpretações da Genêse bíblica, o gênero humano teria surgido na terra aproximadamente 6 mil anos, ou seja 2 mil anos antes do Cristo com o advento de Adão e Eva. A ciência nos mostra a rigorosa lógica dos fatos através dos estudos geológicos e abservações antropológicas bastantes elucidativas de que o gênero humano há milhares de anos anos já existia sobre a terra. Sem falar da cronologia chine-sa, que remonta , dizem há 30 mil anos. Documentos mais autênticos nos pro-vam que o Egito, a Índia e outros países já eram povos e floresciam há milhares de anos antes da era cristã, portanto, depois da criação do primeiro homem, segundo a cronologia bíblica.

A impossibilidade desta interpreta-ção se torna evidente desde que se ad-mita, como está na Gênese bíblica, que o dilúvio teria destruido todo o gênero humano, com excessão de Noé e sua família, no ano de 1656 do mundo, ou seja, 2.348 anos antes da encarnação do Cristo na Terra. A partir daquele patriar-ca é que dataria o povoamento da terra. Ora, quando os hebreus se estabelece-ram no Egito, 612 anos após o dilúvio, o Egito era um numeroso império, que teria se povoado, sem falar em outros impérios, em menos de seis séculos, só pelos descendentes de Noé, o que é pe-las leis naturais de reprodução e mate-máticas seria impossível.

A raça Adâmica, de acordo com o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações de colônias de Espí-ritos oriundas de outras esferas, que deu origem a raça simbolizada na pessoa de Adão, essa razão de ser chamada de raça adâmica. Quando ela aqui chegou , a terra já estava povoada desde tempos imemoriais”.

Mais adiantada do que as que tinham precedido neste planeta, a raça adâmi-ca é, com efeito, a mais inteligente, a que impeliu ao progresso todas as ou-tras que aqui já estavam. O Espiritismo assim, nos esclarece que estes Espíritos

A RAÇA ADÂMICA

eram mais aptos para as artes, ciências, indústrias, sem que houvessem passado pela infância espiritual, que já tinham progredido bastante do ponto de vista do intelecto.

São as chamandas emigrações e imigrações de Espíritos, que aconte-cem em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas de Espíritos mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções as ocasionam. Tudo está dentro das leis naturais, da magnífica obra da criação divina. Lembremo-nos que os mundos são solidários entre sí, que na nature-za tudo se encadeia de forma justa e harmoniosa; que o Amor é a força que impera em todo o universo, desde a atração da matéria inorgânica. O Amor, é a lei de atração para os Espíritos, em busca da evolução plena e ascencional ao Criador.

Alexandre MolAdministrador e diretor de Extensão do

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Todos os sábados,das 10 às 11 horas.

Rádio Minas AM, 1.140 Khtz.Radio Minas 99.3 FM

Pela Internet:www.projetofuturo.radio.br

Opinião Espírita

REUNIãO DA FAMÍLIA

Aos sábados, a partir das 16h30,no Centro Espírita

“Estudantes do Evangelho”

Rua Rio Grande do Sul, 270 Centro - Divinópolis

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GEEC EM FOTOS

Ana Carolina, Lázaro Bueno, Francisco, Edilene, Jomar e Paulo Ramos compõe a equipe do projeto Verde Centenário em

reunião no GEEC dia 27 de agosto.

Nágila Soares palestra sobre a presentificação e o exercício me-diúnico dia 30 no Centro Espírita

Estudantes do Evangelho.

Marol, Jomar, Romeu, Jaine e Lazinho na tenda do GEEC na Festa de Reinado de São Benedito e Nossa

Senhora do Rosário dia 23 de agosto.Equipe GEEC comemora o aniversário

de Jomar dia 06.

Integrantes das equipes vencedoras da Gincana Pró Adolescente 2009 em momento de descontração dia 29 de agosto.

O cinegrafista e editor Adriano Reis apresenta curta metragem para alunos do Inclusão Jovem dia 20 de agosto.

Simão Pedro palestra sobre “O Espiritismo e sua contribuição na trajetória evolutiva do ser” dia 29 no

Centro Espírita “Casa Maria de Nazaré”.