O espirito na arte e na ciencia - C.G. Jung / Paracelso

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O ESPÍRITO NA ARTE E NA CIÊNCIA C.G. JUNG VOL 15

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Seminário sobre a coletânea de ensaios de C.G.Jung. Apresentação de sua análise sobre o médico, astrólogo e alquimista Paracelso.

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O ESPÍRITO NA

ARTE E NA CIÊNCIAC.G. JUNG – VOL 15

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CARL GUSTAV JUNG

Psiquiatra e Psicoterapeuta

Nasceu na Suíça

1875 - 1961

Fundador da Psicologia Analítica

Estudou o Inconsciente Individual

e Inconsciente Coletivo

Arquétipos, Imagens Primitivas

Influência na religião, mitos e lendas.

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O LIVRO

Título original:

Über das Phänomen des Geistes I

Kunst und Wisseschft

1970 - 7ª Edição

Coletânea de ensaios

Análise da obra de grandes personalidades:

Paracelso > Freud > Picasso > Joyce

Foco no espírito da época: influências

históricas e desenvolvimento individual

Análise da fonte da criatividade nas

estruturas arquetípicas

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ENSAIO PARACELSO

Phillipus Aureolus Teophrastus Bombastus

von Hohenheim

Nome dado ainda jovem pelo pai que o já o

considerava mais sábio do que Celso, médico

célebre do imperador Augusto.

Médico, Alquimista e Astrólogo

1493 – Enseindeln / Suíça

Período – Renascença entre Séculos XIV XV

Filho do médico Wilhelm Bombast

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PARACELSO - INFÂNCIA

Wilhelm era filho ilegítimo de Georg Bombast > Grão Mestre

da Ordem dos Cavaleiros de São João.

Influência psíquica muito grande na infância de Paracelso

Frustração da vida não vivida do pai que se afastou da cidade

escolhendo trabalhar em um barraco a beira da estrada cuidando

de peregrinos.

Não se sentia no direito de usar o nome do pai por ser filho

ilegítimo.

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PARACELSO - JUVENTUDE

Paracelso agiu no sentido contrário.

Ávido por conhecer o mundo sentia-se o vingador do amado pai,

que havia renunciado ao sucesso, a vida e ao famoso nome.

Sentia-se na obrigação de reconquistar o que lhe tinha sido

negado.

Foi enviado à escola dos beneditinos do mosteiro de Santo

André,

Tornou-se amigo do bispo Eberhard Baum-gartner, um dos

alquimistas mais notáveis de seu tempo.

Depois foi para Basiléia, onde fez grandes progressos no estudo

das Ciências Ocultas e astrologia.

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PARACELSO - JUVENTUDE

Apesar de ter um espírito de grande ímpeto a natureza o dotou

mal para a função.

Tinha apena 1,50 de altura, aparência doentia, além de existir

uma versão de que era Eunuco.

Com isso parece nunca ter se envolvido em nenhuma relação

amorosa.

Investiu a maior parte do seu tempo aos estudos.

Na europa viajou pela Alemanha, França, Itália, Holanda,

Dinamarca, Suécia.

Consta ainda registro de viagens a África e Ásia, o que teve

grande influência em seu aprendizado holístico.

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PARACELSO - ADULTO

Era autodidata e autossuficiente, seguia a risca um lema

tipicamente suíço. “Quem pode ser aquele que é, não deve

seguir os outros.”

Em 1525, já um médico famoso, foi convidado pelo Conselho a ir

a terceira maior cidade Suíça, Basileia.

Médico Municipal odiado pelos seus pares por ministrar as aulas

em alemão, na época linguagem de servos e criadas e por ter um

estilo de trabalho mais controverso do que o da época.

Tinha uma veia filosófica e usava da sua espiritualidade intuitiva

no atendimento aos seus pacientes.

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SOBRE A MEDICINA

A psicoterapia de Paracelso, o conversar a doença, chamado por

ele de Theorica esta dividida em duas: a Teórica da essência da

cura e a Teórica da essência da causa.

Utilizava-se de metáforas e linguagem mais acessível com

exemplos da natureza, uma forma de exercer uma influência

sugestiva sobre o doente, por meio dos estímulos psíquicos.

Não descrevia as doenças segundo critérios clínicos ou

anatômicos, mas segundo seus remédios específicos.

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SOBRE A MEDICINA

Adepto da doutrina a das “marcas” relacionadas naquela época a

medicina popular (bruxas, parteiras e curandeiros).

Segundo a doutrina se uma folha tivesse o formato de uma mão

serviria para curar as doenças das mãos.

Acreditava que plantas ou um minerais seriam o remédio contra

uma respectiva doença.

Para ele o mundo todo era uma grande farmácia e Deus o

principal farmacêutico.

Pai das ciências naturais, um pioneiro do espírito novo.

Era considerado por muitos um feiticeiro devido aos seus

métodos

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SOBRE A MEDICINA

“O verdadeiro médico vê e conhece todas as doenças fora do

homem”.

Somente as coisas externas trazem o conhecimento do interior.

Acreditava que o ambiente ao redor influencia ou explica

fenômenos que acontecem com o homem.

A astrologia tinha um papel importantíssimo em seu trabalho.

"O médico deve reconhecer o céu interior. Pois conhecendo

apenas o céu exterior ele permanece um astrônomo e um

astrólogo: no entanto, organizando-o no homem, conhecerá dois

céus. Estes dois céus darão ao médico o conhecimento da parte

influenciada pela esfera superior.

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SOBRE A MEDICINA

Segundo ele em primeiro lugar, e antes de mais nada, é preciso

mencionar a compaixão o que deve ser inata no médico.

Onde não existir amor não haverá arte.

Médico e remédio nada mais são do que caridade dada aos

necessitados por Deus.

Do trabalho com amor será alcançada a arte da medicina.

O médico deve estar imbuído com não menos compaixão e amor

do que Deus tem para com os homens.

A compaixão é o mestre-escola do médico.

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"QUEM OLHA PARA FORA, SONHA E QUEM

OLHA PARA DENTRO, ACORDA."

C.G.JUNG

OBRIGADO!

Rodrigo Volponi – Mestrando – Faculdade Cásper Líbero - 2013