O egito antigo

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O EGITO ANTIGO Profª Elza Queiroz da Silva

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O EGITO ANTIGO

Profª Elza Queiroz da Silva

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Banhado pelo rio Nilo, o Antigo Egito foi uma civilização da antiguidade oriental do Norte da África da qual faziam parte as regiões ao sul do Egito (hoje no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália). Tinha como fronteira a norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o deserto da Líbia, a leste o deserto da Arábia e a sul a primeira catarata do rio Nilo. Ocupa uma região que foi chamada de Crescente Fértil.

Passado e Presente

Pirâmides de Guiza (ou Gizé), um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito

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O CRESCENTE FÉRTIL

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Na escala social, o FARAÓ era a figura mais importante. Antes da unificação, o

soberano do Alto Egito utilizava a coroa branca e o do Baixo Egito, a coroa

vermelha. Quando o Egito passou a ser governado por um único soberano, a

coroa tornou-se dupla : vermelha e branca, simbolizando a união dos dois reinos.

Ao comandar suas tropas na guerra, o faraó usava a coroa azul.

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Por volta do ano 3200 a .C., o rei Menés, do Alto Egito

(no vale do Nilo), conquistou o Baixo Egito (no delta do

Nilo), unificando os dois reinos.

Menés tornou-se então o primeiro FARAÓ (nome que

se dava ao rei entre os egípcios) e o fundador da

primeira dinastia (sucessão de reis pertencentes a uma

mesma família).

Inicia-se, assim, a formação do Estado Egípcio,

reunindo as diversas tribos/aldeias, chamadas

NOMOS.

Unificação do Egito

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Nomos: conjunto de pequenas aldeias.

FORMAÇÃO DO ESTADO

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Linha do Tempo – Egito Antigo

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ANTIGO IMPÉRIO: centralização do governo, sistema administrativo eficiente, defesa das fronteiras, expansão territorial, expedições comerciais. Diversos problemas internos causa o fim desse período: diminuição das enchentes do Nilo, fome, pestes, gastos do Estado e revoltas sociais.

Durante a maior parte deste longo período, os faraós conseguiram impor sua autoridade ao reino e, auxiliados por seus funcionários, coordenaram a construção de grandes obras públicas, entre elas as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

MÉDIO IMPÉRIO: reunificação do Egito pelos reis de Tebas, que cultuavam o deus (Amon-Rá). Atenção militar para as fronteiras do sul, na região do deserto da Núbia, gerando uma expansão territorial. Anexação do povo hebreu. Neste período os egípcios expandiram seu território em direção ao Sul, conquistando a Núbia, região rica em minerais, entre os quais o ouro. Apesar da prosperidade material, o reino continuou envolvido em guerras e revoltas internas que o enfraqueceram. Isso encorajou os hicsos, povo guerreiro, originário da Ásia Central, a atravessarem o deserto e invadir o Egito, conquistando-o. A vitória dos hicsos deveu-se ao uso de cavalos e carros de combate, desconhecidos pelos egípcios. O domínio dos hicsos em território egípcio durou mais de 150 anos.

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Continuação

NOVO IMPÉRIO: inicia-se com a expulsão dos hicsos. Amósis, o líder militar da luta contra o invasor, inaugurou uma nova dinastia. Os faraós do Novo Império organizaram um poderoso exército com cavalaria e carros de combate e adotaram uma política expansionista. Pela força, reconquistaram a Núbia, ocuparam a Síria, a Fenícia e a Palestina e estenderam seus domínios até o rio Eufrates. Depois de efetuar estas conquistas, o governo egípcio passou a exigir pesados impostos dos povos dominados. Essa situação provocou revoltas sociais além das sublevações dos povos conquistados contra a cobrança de impostos abusivos, o que acabou debilitando o poder do faraó.

FIM DO IMPÉRIO: A partir do século VIII a.C., o Egito foi sucessivamente invadido por núbios, assírios e persas, até que, em 332 a.C. foi conquistado por Alexandre, o Grande, da Macedônia e, finalmente pelos romanos.

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Sociedade

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VIZIR: a maior autoridade depois do faraó. Tomava decisões jurídicas, administrativas e financeiras em nome do faraó.

NOBRES: Descendentes das famílias mais importantes dos antigos nomos cuidavam da administração das províncias ou ocupavam os postos mais altos do exército.

SACERDOTES: detinham muito poder, administravam todos os bens que os fiéis e o próprio Estado ofereciam aos deuses e tinham muita influência junto ao faraó. Enriqueciam porque ficavam com parte das oferendas feitas pela população aos deuses, além de serem dispensados do pagamento de impostos.

ESCRIBAS: dominavam a difícil escrita egípcia, encarregavam-se da cobrança dos impostos, da organização das leis e dos decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral.

SOLDADOS: nunca atingiam os postos de comando, pois estes eram reservados à nobreza. Viviam dos produtos recebidos como pagamento e dos saques que podiam realizar durante as guerras de conquista.

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ARTESÃOS: exerciam as mais diversas profissões: pedreiros,

carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores, tecelões, ourives, etc.

Muitas de suas atividades eram realizadas nas grandes obras

públicas (templos, túmulos, palácios, etc.).

CAMPONESES: chamados no Egito de felás, constituíam a imensa

maioria da população. Trabalhavam nas propriedades do faraó e dos

sacerdotes e tinham o direito de conservar para si apenas uma pequena

parte dos produtos colhidos. Eram também obrigados a trabalhar na

construção de obras públicas grandiosas, como abertura de estradas,

limpeza de canais, transportes de pedras necessárias às grandes obras,

como túmulos, templos e palácios.

ESCRAVOS: geralmente estrangeiros e prisioneiros de guerra, também

compunham a base da sociedade. Trabalhavam, principalmente, nas

minas e pedreiras do Estado, nas terras reais e nos templos. Muitas vezes

faziam parte do exército em época de guerra e eram utilizados como

escravos domésticos

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-Agricultura

-Pecuária

-Comércio

-Servidão coletiva (construções de

Pirâmides, Esfinges e Mastabas)

Economia Egípcia

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COMÉRCIO

O Egito manteve por longo tempo um crescente comércio com o Líbano, Palestina, Mesopotâmia, assim como por expedições comerciais para exploração mineral nas minas do Sinai e Mar Vermelho e por campanhas militares contra núbios e líbios. Com suas campanhas militares e comerciais o Egito além de criar acampamentos estratégicos também adquiriu ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, mirra. Com o crescente comércio, foi criada a primeira frota marítima egípcia.

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O Egito tornou-se uma província do Império Romano em 30 a.C., após a derrota de Marco Antônio e Cleópatra VII por Otaviano (posterior imperador Augusto) na Batalha de Actium. Os romanos dependiam fortemente das remessas de grãos do Egito, e o exército romano, reprimiu revoltas, aplicando estritamente a cobrança de pesados impostos e impediu os ataques de bandidos, que havia se tornado um problema notório durante o período. Alexandria se tornou um centro cada vez mais importante na rota de comércio com o Oriente, como luxos exóticos que estavam em alta demanda em Roma.

REVISANDO

Cleópatra

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Economia Agricultura de regadio (diques e canais)

Servidão Coletiva

Cobrança de Impostos

Política • Poder Centralizado – Faraó

• Teocrática (religião + poder político) Sociedade

FARAÓ

Ministros e sacerdotes

Escribas e demais funcionários

públicos

Camponeses servos

Escravos

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REFERÊNCIAS

Antigo Egito= http://antigoegipto.com.sapo.pt/index.html Templos do Egito= http://www.starnews2001.com.br/egypt/temples.html O fascínio do Egito= http://www.fascinioegito.sh06.com Os deuses egípcios = http://www.fascinioegito.sh06.com/panteao.htm