O DIAde pontuadores Alan e Wallace estarão frente a frente neste sábado A primeira rodada do...

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O DIA Nª 24.393 Preço banca: R$ 3,00 Jornal SP Proposta para a Previdência pretende retirar privilégios, diz Guedes Emplacamentos de veículos registram alta de 13,42% no 1º trimestre Página 4 Página 3 Microempreendedores individuais ultrapassam 8 milhões no país Entidades e governo vão debater iniciativas para a indústria 4.0 Esporte São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 2019 www.jornalodiasp.com.br Página 4 DÓLAR OURO EURO Comercial Compra: 3,87 Venda: 3,87 Turismo Compra: 3,72 Venda: 4,03 Compra: 4,35 Venda: 4,35 Compra: 146,77 Venda: 177,52 Fonte: Climatempo Manhã Tarde Noite 31º C 19º C Quinta: Sol com algumas nuvens. Não chove. Previsão do Tempo Robert Scheidt entra no top 10 da flotilha ouro da classe Laser no Troféu Princesa So- fia, disputado em Palma de Mallorca, na Espanha. Na quarta-feira (3), o bicam- peão olímpico subiu de 23º para o 9º lugar na classifica- ção geral, com 44 pontos perdidos. Nesta quinta-feira (4), ele volta ao mar para se- guir firme na luta por uma Scheidt entra no top 10 da flotilha ouro do Troféu Princesa Sofia vaga na medal race, progra- mada para sábado (6). O dia não começou tão bem para Scheidt nesta quar- ta. Na primeira regata, termi- nou apenas na 24ª colocação. Porém, na disputa seguinte, conseguiu uma recuperação em grande estilo e cruzou a linha de chegada em 5º lugar. Com os descartes, ele deu um salto de 14 posições. Página 8 Matheus Leist disputa terceira etapa da Indy em uma de suas pistas favoritas Com bom desempenho nos testes desde a pré-tempo- rada da Indy e também nos treinos das primeiras etapas do ano, Matheus Leist quer transformar a evolução da AJ Foyt em resultado neste final de semana no GP de Barber, no Alabama. O piloto gaúcho dis- putará a terceira etapa em um de seus circuitos preferidos do calendário. “Estou bem ansioso para o GP em Barber, é uma das mi- nhas pistas favoritas do calen- dário. Página 8 Foto/Action Sports Photography Matheus Leist Campanha nos Estados Unidos traz resultados positivos para Melo e Kubot Marcelo, agora, foca nos torneios no saibro A campanha nos Masters 1000 realizados nos Estados Unidos, no mês de março, trouxe resultados positivos para o mineiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot. Foram dois torneios, com o vice-campeonato em Indian We- lls e a semifinal em Miami. Além de muita confi- ança e a certeza de voltar a jogar em seu melhor nível, os resultados garantiram aos dois tenistas a subida de várias posições no ranking mundial indi- vidual de duplas: Marcelo começou as disputas em 12º lugar, ficou em sétimo após a final na Cali- fórnia, voltando ao Top 10 e, no ranking desta semana, divulgado pela ATP. Página 8 Foto/Rio Open / Fotojump Duelo entre Sesi-SP e Sesc RJ tem confronto de pontuadores Alan e Wallace estarão frente a frente neste sábado A primeira rodada do playoff melhor de cinco da semifinal da Superliga Cimed masculina de vôlei 18/19 colocará frente a frente dois dos maiores pontua- dores da competição segundo as estatísticas da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). O Sesi-SP, do oposto Alan, ter- ceiro maior pontuador, recebe- rá o Sesc RJ, do oposto Walla- ce, maior pontuador dessa edi- ção, às 19h deste sábado (6), na Vila Leopoldina, em São Paulo (SP). O SporTV 2 trans- mitirá ao vivo. Página 8 Foto/Divulgação Parlamento, favorável a Maduro, suspende imunidade de Guaidó A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, ligada ao governo de Nico- lás Maduro, aprovou a sus- pensão da imunidade parla- mentar de Juan Guaidó, au- todeclarado presidente do país e presidente da Assem- bleia Nacional, que é de oposição. O pedido para a suspensão foi encaminhado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). O presidente da Supre- ma Corte, Maikel Moreno, argumentou que Guaidó vi- olou as medidas cautelares impostas contra ele, como a proibição de deixar a Ve- nezuela. O autodeclarado presidente viajou para o Brasil, Paraguai, Argentina e Equador em fevereiro. O presidente da Assem- bleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Dios- dado Cabello, disse que a suspensão da imunidade par- lamentar de Guaidó é uma demonstração de justiça. Além do fim da imuni- dade, Guaidó é investigado pelo Ministério Público da Venezuela, ligado a Madu- ro, por desrespeito à Cons- tituição e às autoridades pú- blicas ao autodeclarar-se presidente da República. Guaidó está ainda proi- bido de exercer cargos pú- blicos por 15 anos. Segun- do a Controladoria da Vene- zuela, ele não forneceu in- formações sobre suas des- pesas e condições financei- ras no período em que via- jou para o exterior. (Agen- cia Brasil) O número de profissionais autônomos, cadastrados como microempreendedores indivi- duais (MEI), ultrapassa 8 mi- lhões. De acordo com dados do Portal do Empreendedor, no final de março, número de pro- fissionais chegou a 8.154.678. Para se cadastrar como MEI, é preciso ter faturamento de até R$ 81 mil por ano, não ser sócio, administrador ou ti- tular de outra empresa e ter no máximo um empregado. Como MEI, o microempreendedor tem um CNPJ e pode abrir conta bancária, fazer emprés- timos e emitir notas fiscais. Em julho, a Lei Comple- mentar nº 128/2008, que criou o MEI, completa 10 anos de entrada em vigor. De acordo com o Portal do Empreendedor, em março, a maioria dos microempreendedores eram cabeleireiros, manicures e pedicures (66.937), profissio- nais da área de vestuário (641.346), de obras de alvena- ria (358.053), de promoção de vendas (210.669) e de alimen- tação (218.946). A maioria dos empreende- dores tem entre 31 e 40 anos (mais de 2,5 milhões), segui- dos por aqueles com idade en- tre 41 e 50 anos (1,9 milhão), entre 21 e 30 anos (1,7 mi- lhão). Entre 51 e 60 anos, são 1,3 milhão. Os mais velhos (61 a 70 anos) são 446,1 mil. En- tre 16 e 17 anos, há 575 jo- vens microempreendedores. E entre, 18 e 20 anos, 69,9 mil. (Agencia Brasil) Página 3 Página 2 vas de fomento da indústria 4.0, a manufatura avançada e a inter- net das coisas, que integra dis- positivos eletrônicos usados no dia a dia à internet. “O momento é de discutir aplicações. Em que casos investir e como disponibilizar [recursos]. Vamos aproveitar o que temos para darmos o passo seguinte, que é a Internet das Coisas”, disse o mi- nistro interino do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Júlio Semeghini, durante a cerimônia de lançamento da Câmara. “Essa Câmara, além de focar na Indústria 4.0 nos ajudará também a pensar o marco regu- latório das startups”, acrescen- tou, referindo-se a outra inicia- tiva do governo, voltada a empre- sas iniciantes. Página 3 Foto/Antonio Cruz/ABr Com o objetivo de criar con- dições para que o Brasil não fi- que para trás na chamada quarta revolução industrial, conhecida como indústria 4.0, foi lançada na quarta-feira (3) a Câmara Bra- sileira da Indústria 4.0. A ideia é de debater o tema com os meios empresarial e acadêmico, para facilitar a integração de iniciati- Lançamento da Câmara Brasileira 4.0 É preciso ser firme na defesa do Supremo, diz Toffoli em ato solene Prefeitura triplica orçamento para intervenções de zeladoria em SP Orgânicos geram R$ 4 bilhões de faturamento no ano passado

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O DIANª 24.393 Preço banca: R$ 3,00

Jornal SP

Proposta para a Previdência pretenderetirar privilégios, diz Guedes

Emplacamentos de veículos registramalta de 13,42% no 1º trimestre

Página 4

Página 3

Microempreendedores individuaisultrapassam 8 milhões no país

Entidades e governo vãodebater iniciativas para

a indústria 4.0

Esporte

São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 2019www.jor nalodiasp.com.br

Página 4

DÓLAR

OURO

EURO

ComercialCompra: 3,87Venda: 3,87

TurismoCompra: 3,72Venda: 4,03

Compra: 4,35Venda: 4,35

Compra: 146,77Venda: 177,52

Fonte: Climatempo

Manhã Tarde Noite

31º C

19º C

Quinta: Sol comalgumas nuvens.Não chove.

Previsão do Tempo

Robert Scheidt entra no top10 da flotilha ouro da classeLaser no Troféu Princesa So-fia, disputado em Palma deMallorca, na Espanha. Naquarta-feira (3), o bicam-peão olímpico subiu de 23ºpara o 9º lugar na classifica-ção geral, com 44 pontosperdidos. Nesta quinta-feira(4), ele volta ao mar para se-guir firme na luta por uma

Scheidt entra no top 10da flotilha ouro do

Troféu Princesa Sofiavaga na medal race, progra-mada para sábado (6).

O dia não começou tãobem para Scheidt nesta quar-ta. Na primeira regata, termi-nou apenas na 24ª colocação.Porém, na disputa seguinte,conseguiu uma recuperação emgrande estilo e cruzou a linhade chegada em 5º lugar. Comos descartes, ele deu um saltode 14 posições. Página 8

Matheus Leist disputaterceira etapa da Indy em

uma de suas pistas favoritasCom bom desempenho

nos testes desde a pré-tempo-rada da Indy e também nostreinos das primeiras etapasdo ano, Matheus Leist quertransformar a evolução da AJFoyt em resultado neste finalde semana no GP de Barber, noAlabama. O piloto gaúcho dis-putará a terceira etapa em umde seus circuitos preferidosdo calendário.

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A campanha nos Masters 1000 realizadosnos Estados Unidos, no mês de março, trouxeresultados positivos para o mineiro MarceloMelo e o polonês Lukasz Kubot. Foram doistorneios, com o vice-campeonato em Indian We-lls e a semifinal em Miami. Além de muita confi-ança e a certeza de voltar a jogar em seu melhornível, os resultados garantiram aos dois tenistas asubida de várias posições no ranking mundial indi-vidual de duplas: Marcelo começou as disputas em12º lugar, ficou em sétimo após a final na Cali-fórnia, voltando ao Top 10 e, no ranking destasemana, divulgado pela ATP. Página 8

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Duelo entre Sesi-SP e Sesc RJ tem confronto

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Alan e Wallace estarão frente a frente neste sábado

A primeira rodada do playoffmelhor de cinco da semifinal daSuperliga Cimed masculina devôlei 18/19 colocará frente afrente dois dos maiores pontua-dores da competição segundo asestatísticas da ConfederaçãoBrasileira de Voleibol (CBV). O

Sesi-SP, do oposto Alan, ter-ceiro maior pontuador, recebe-rá o Sesc RJ, do oposto Walla-ce, maior pontuador dessa edi-ção, às 19h deste sábado (6),na Vila Leopoldina, em SãoPaulo (SP). O SporTV 2 trans-mitirá ao vivo. Página 8

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imunidade de GuaidóA Assembleia Nacional

Constituinte da Venezuela,ligada ao governo de Nico-lás Maduro, aprovou a sus-pensão da imunidade parla-mentar de Juan Guaidó, au-todeclarado presidente dopaís e presidente da Assem-bleia Nacional, que é deoposição. O pedido para asuspensão foi encaminhadopelo Tribunal Supremo deJustiça (TSJ).

O presidente da Supre-ma Corte, Maikel Moreno,argumentou que Guaidó vi-olou as medidas cautelaresimpostas contra ele, comoa proibição de deixar a Ve-nezuela. O autodeclaradopresidente viajou para oBrasil, Paraguai, Argentinae Equador em fevereiro.

O presidente da Assem-bleia Nacional Constituinteda Venezuela (ANC), Dios-dado Cabello, disse que asuspensão da imunidade par-lamentar de Guaidó é umademonstração de justiça.

Além do fim da imuni-dade, Guaidó é investigadopelo Ministério Público daVenezuela, ligado a Madu-ro, por desrespeito à Cons-tituição e às autoridades pú-blicas ao autodeclarar-sepresidente da República.

Guaidó está ainda proi-bido de exercer cargos pú-blicos por 15 anos. Segun-do a Controladoria da Vene-zuela, ele não forneceu in-formações sobre suas des-pesas e condições financei-ras no período em que via-jou para o exterior. (Agen-cia Brasil)

O número de profissionaisautônomos, cadastrados comomicroempreendedores indivi-duais (MEI), ultrapassa 8 mi-lhões. De acordo com dadosdo Portal do Empreendedor, nofinal de março, número de pro-fissionais chegou a 8.154.678.

Para se cadastrar comoMEI, é preciso ter faturamentode até R$ 81 mil por ano, nãoser sócio, administrador ou ti-tular de outra empresa e ter nomáximo um empregado. ComoMEI, o microempreendedortem um CNPJ e pode abrirconta bancária, fazer emprés-timos e emitir notas fiscais.

Em julho, a Lei Comple-mentar nº 128/2008, que criouo MEI, completa 10 anos deentrada em vigor.

De acordo com o Portal do

Empreendedor, em março, amaioria dosmicroempreendedores eramcabeleireiros, manicures epedicures (66.937), profissio-nais da área de vestuário(641.346), de obras de alvena-ria (358.053), de promoção devendas (210.669) e de alimen-tação (218.946).

A maioria dos empreende-dores tem entre 31 e 40 anos(mais de 2,5 milhões), segui-dos por aqueles com idade en-tre 41 e 50 anos (1,9 milhão),entre 21 e 30 anos (1,7 mi-lhão). Entre 51 e 60 anos, são1,3 milhão. Os mais velhos (61a 70 anos) são 446,1 mil. En-tre 16 e 17 anos, há 575 jo-vens microempreendedores. Eentre, 18 e 20 anos, 69,9 mil.(Agencia Brasil)

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vas de fomento da indústria 4.0,a manufatura avançada e a inter-net das coisas, que integra dis-positivos eletrônicos usados nodia a dia à internet.

“O momento é de discutiraplicações. Em que casos investire como disponibilizar [recursos].Vamos aproveitar o que temos paradarmos o passo seguinte, que é aInternet das Coisas”, disse o mi-nistro interino do Ministério daCiência, Tecnologia, Inovações eComunicações (MCTIC), JúlioSemeghini, durante a cerimônia delançamento da Câmara.

“Essa Câmara, além de focarna Indústria 4.0 nos ajudarátambém a pensar o marco regu-latório das startups”, acrescen-tou, referindo-se a outra inicia-tiva do governo, voltada a empre-sas iniciantes. Página 3

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Com o objetivo de criar con-dições para que o Brasil não fi-que para trás na chamada quarta revolução industrial, conhecidacomo indústria 4.0, foi lançada

na quarta-feira (3) a Câmara Bra-sileira da Indústria 4.0. A ideia éde debater o tema com os meiosempresarial e acadêmico, parafacilitar a integração de iniciati-

Lançamento da Câmara Brasileira 4.0

É preciso ser firme na defesado Supremo, diz Toffoli

em ato solene

Prefeitura triplica orçamentopara intervenções de

zeladoria em SP

Orgânicos geram R$ 4 bilhões de faturamento

no ano passado

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São PauloJornal O DIA SP

São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 2019Página 2

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Jornalista ResponsávelMaria Augusta V. FerreiraMtb. 19.548

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CESAR NETO

www.cesarneto.com

Prefeitura triplica orçamento paraintervenções de zeladoria em SP

A Prefeitura de São Paulo anunciou na manhã de quarta-fei-ra (03) que triplicou o orçamen-to para intervenções de zelado-ria na capital em 2019.

Segundo o secretáriode Governo, Mauro Ricardo, em2019 os recursos para zeladoriaforam triplicados de R$ 500 mi-lhões para R$ 1,5 bilhão. “Pordeterminação do prefeito, nósampliamos significativamenteos recursos para algumas áreas,incluindo a parte de zeladoria. Oque mostra bem a prioridade queBruno Covas está dando paraessa questão”, declarou.

“A prefeitura não cuida ape-nas da cidade, mas cuida das pes-soas. Essas ações serão prece-didas por visitas minhas aos bair-ros, que em seguida vão receberações conjuntas”, declarou Bru-no Covas.

De acordo com AlexandreModonezi, secretário de Subpre-feituras, “serão feitos serviçosde capinação, limpeza, pinturade guia, varrição, poda de ár-vore, limpeza mecanizada decórrego, limpeza de galeria, ali-nhamento de poço de visita,trocas de tampas de bueiro e asdemais ações de zeladoria,como a operação tapa-buraco”,declara. “Conseguimos fazer alicitação de três usinas de as-falto. Isso possibilita que a ci-dade tenha mil toneladas deasfalto por dia. Com isso nósconseguiremos zerar o tapa-bu-raco na cidade”, disse.

“Queremos juntar as açõesque as várias secretarias já fa-zem em um único local paraque as pessoas possam ter

acesso a todas as ações de for-ma uniforme”, disse o prefeitoBruno Covas.

Mutirão nos BairrosA ideia de cuidar das pesso-

as, além da cidade, gerou o pro-grama “Mutirão nos Bairros”,que vai unir, semanalmente, ostrabalhos de outras secretariasaos serviços de limpeza e con-servação. “A cada sábado nós te-remos intervenções dessa natu-reza concentrando serviços nãosó de zeladoria, mas de diversasoutras secretarias”, destacou osecretário Mauro Ricardo.

“A Assistência Social estaráparticipando com o CRAS Itine-rante pra atender à local. A Cul-tura vai ter um ônibus no local.A Secretaria de Direitos Huma-nos deve levar a Unidade MóvelLGBTI e o ônibus lilás”, decla-rou Fátima Marques, secretáriade Relações Sociais. “A Saúdevem com diversas ações. Inclu-sive com vacinação e orienta-ções de doenças crônicas comohipertensão. Também teremosorientações de combate a den-gue, chikungunya”, acrescenta.

A Secretaria Municipaldo Trabalho eDesenvolvimento auxiliará comunidade itinerante do CATe ecom Ade Sampa, com orienta-ções para microempresas, ea Secretaria da Pessoa comDeficiência também terá tendano local, para orientações aosmunícipes das regiões.

São Mateus, na Zona LesteO primeiro mutirão aconte-

ce no próximo sábado (6), das

9h às 15h, na Praça FelisbertoFernandes da Silva, em São Ma-teus, Zona Leste.

Durante o evento a Subpre-feitura local juntar os trabalhosde requalificação por meio dasações de zeladoria, como capi-nação, limpeza, tapa buraco, pin-tura de guia, remoção de entu-lho e varrição, que já acontecemna região, com os trabalhos dasdemais secretarias do Mutirãonos Bairros.

“Queremos juntar as açõesque as várias secretarias já fa-zem em um único local paraque as pessoas possam teracesso a todas as ações de for-ma uniforme”, disse o prefei-to Bruno Covas.

Em São Mateus, a popula-ção também terá acesso aosserviços ofertados nos Centrosde Referência de AssistênciaSocial (CRAS), com informa-ções sobre programas detransferência de renda comoo Bolsa Família, além de rece-berem orientações sobre ou-tras políticas públicas de acor-do com o perfil de cada um.

Quem está em busca de re-colocação no mercado de traba-lho poderá ser atendido pelaequipe da unidade móvel do Centro de Apoio ao Trabalho eEmpreendedorismo (CATe),da Secretaria Municipal de De-senvolvimento e Trabalho. Quemparticipar da ação também pode-rá emitir a primeira e segundavia da carteira de trabalho, ori-entações sobre o seguro desem-prego e sobre o Microempreen-dedor Individual (MEI).

A Secretaria Municipal de

Direitos Humanos participa daação por meio da Unidade Mó-vel de Cidadania LGBTI, que ofe-rece atendimento às vítimas deviolência, agressão ou de discri-minação por causa do gênero ouorientação sexual. A iniciativatambém contará com a partici-pação do ônibus lilás, que pres-ta atendimento a mulheres víti-mas de violência. Uma tendaserá montada no local, e os par-ticipantes poderão esclarecersuas dúvidas junto a Coordena-ção de Promoção da IgualdadeRacial, Coordenação de Políti-cas para Imigrantes e Promoçãodo Trabalho Decente e a Coor-denação de Políticas para Ido-sos. Técnicos do Núcleo de Di-reitos Humanos também farãoatendimentos de ouvidoria.

No local a população tam-bém poderá receber a vacinaçãocontra Febre Amarela, além deesclarecer dúvidas sobre outrasvacinas. A pasta de Saúde tam-bém irá orientar os moradoreslocais sobre anti-ratização, com-bate às arboviroses, e prevençãoda leptospirose.

O mutirão também contarácom ações das Secretarias Mu-nicipais da Pessoa com Defici-ência, Cultura, da COHAB edo SEBRAE.

Além da Autoridade Munici-pal de Limpeza Urbana(AMLURB), com parte dos tra-balhos de zeladoria e limpeza, aCompanhia Metropolitana deHabitação de São Paulo (Cohab-SP) também prestará atendimen-to, oferecendo termos de quita-ção, segunda via de contrato erenegociação de dívidas.

Mais de 31 mil RGs são emitidos pelo sistema prisional da RMSP

Para simplificar e promo-ver ações de ressocializaçãodentro dos presídios paulis-tas, a Secretaria de Adminis-tração Penitenciária (SAP)está utilizando os serviços doInstituto de Identificação Ri-cardo Gumbleton Daunte(IIRGD) para a emissão deCarteiras de Identidade.

Cerca de 56 Agentes de Se-gurança Penitenciária (ASPs)foram capacitados para atua-rem junto aos reeducandos de24 unidades prisionais da co-ordenadoria. Com isso, os sen-tenciados passaram a ter aces-so à emissão de RGs, mesmocumprindo pena no sistema deregime fechado.

O projeto teve início em2014 e foi desenvolvido pelaCoordenadoria de Unidades Pri-sionais da Região Metropolita-na de São Paulo em parceriacom a Coordenadoria de Rein-tegração Social e Cidadania.

O processo abriu as portasdos estabelecimentos penaispaulistas para a atuação de pro-

fissionais e instituições da so-ciedade que têm em comum ofoco em ações que ajudam naressocialização dos presos.

O balanço geral de RGsemitidos, de 2014 a 2018, é de31.922 documentos emitidosno sistema prisional da cidadede São Paulo e região Metro-politana.

15ª edição da SP-Artehomenageia a América Latina

O prefeito Bruno Covas vi-sitou na quarta-feira (3)o Pavilhão da Bienal do ParqueIbirapuera, na Zona Sul, que re-cebe, até 7 de abril, a 15ª edi-ção da SP-Arte – Festival In-ternacional de Arte de SãoPaulo. A mostra reúne 164 re-nomados expositores nacio-nais e de outros 14 países, en-tre galerias de arte, design e ins-tituições.

“Ao longo de seus 15 anos,a SP-Arte consolidou sua mis-são e tem colaborado ativamen-te com a profissionalização domercado, a expansão do coleci-onismo e a formação de públicode arte no Brasil”, afirmou Fer-nanda Feitosa, fundadora e dire-tora da SP-Arte. “Seguimos co-nectados às tendências e deba-tes do panorama internacional e,nesse contexto, mantivemos di-álogo com importantes curado-res, colecionadores e diretoresde grandes instituições mundoafora. Hoje notamos não ape-nas o amadurecimento do nos-so mercado, como tambémuma crescente internacionali-

zação da arte brasileira. Semdúvida alguma, a SP-Arte temum papel importante nessa ex-pansão”, completou.

O evento está dividido emsetores e um deles, Solo, é ex-clusivamente dedicado à produ-ção artística da região latino-americana. A curadora chilena Alexia Tala propõe novos olha-res sobre a América Latina, combase em conceitos críticos deantropologia, etnografia, arqui-tetura e da história cultural queunem os povos latinos. Autor deuma obra que recupera o sagra-do afro-brasileiro sob uma pers-pectiva decolonial, AyrsonHeráclito (Portas Vilaseca, Bra-sil) é um dos grandes destaquesda edição.

Uma das novidades deste anoé o setor Openspace. A exposi-ção inaugural, organizadapor Cauê Alves, curador-geraldo MuBE, conta com 17 escul-turas e instalações de 15 artis-tas que ficarão expostas do ladoexterior do Pavilhão. Entre ostrabalhos, sobressai o histórico Penetrável Macaleia, de 1978,

uma grande instalação de HélioOiticica (Arte 57) que é repre-sentante de um período de for-tes rupturas na arte brasileira.

Já no setor Geral, são desta-ques as grandes galerias de arte,como David Zwirner (NovaYork), Neugerriemschneider (Berlim), Alexander Gray Associates (Nova York), Galle-ria Franco Noero (Turim), entreoutras. As brasileiras FortesD’Aloia & Gabriel (São Paulo,Rio de Janeiro), Luisa Strina (São Paulo), Dan (São Paulo)e Bergamin & Gomide (SãoPaulo) são algumas das que mar-cam presença no festival.

O setor Masters, antes co-nhecido como Repertório, temcomo objetivo apresentar ao pú-blico artistas ou trabalhos dedeterminado recorte históricoque, por motivos diversos, te-nham sido pouco expostos. Osetor Performance, um dos des-taques mais chamativos das edi-ções anteriores, deixa de ter,desta vez, um local específico evolta a espalhar-se pelo Pavilhãoda Bienal, sob a curadoria

de Marcos Gallon.Em sua quarta edição, o se-

tor Design recebe 45 exposito-res, 13 a mais que no ano ante-rior, e inova ao se dividir em cin-co núcleos específicos: Mo-derno, Contemporâneo, Arquite-tos, Designers Independentes eAntiquários. O Design reúne pe-ças de nomes emblemáticos eessenciais do design brasileiro,como Joaquim Tenreiro, SérgioRodrigues, Lina Bo Bardi, Jor-ge Zalszupin e ZanineCaldas, com contemporâneos,como Jacqueline Terpins, So-llos, Hugo França e Ovo.

O centenário de ZanineCaldas é celebrado coletivamen-te pelos expositores do setorModerno. A galeria Apartamento61 traz, por exemplo, a PoltronaBoomerang, garimpada junto aum conjunto exclusivo assinadopor Caldas nos anos 1960.

Nesta edição, surge onúcleo Arquitetos, em que pro-fissionais ganham estandes deautoria própria e apresentamprojetos de mobiliário raramen-te vistos.

Estado repassa R$ 396 milhões deICMS para prefeituras paulistas

O repasse semana l doICMS do Governo do Estadofoi de R$ 396,92 milhõespara os 645 municípios pau-listas. Os valores correspon-dem a 25% da arrecadação doimposto, que são distribuí-dos às administrações muni-

cipais com base na aplicaçãodo Índice de Part icipaçãodos Municípios (IPM) defi-nido para cada cidade.

Com os depósitos efetu-ados, o valor distribuído àsprefeituras em março totali-za R$ 2,21 bilhões. Esses

depósitos são realizados pormeio da Secretaria da Fazen-da e Planejamento sempreaté o segundo dia útil de cadasemana.

As consultas dos valorespodem ser feitas no site daFazenda, no link Acesso à In-

formação > Transferênciasde Recursos > Transferênci-as Constitucionais a Municí-pios. No primeiro trimestredo ano, a Secretaria da Fa-zenda e Planejamento depo-sitou R$ 7,05 bilhões aosmunicípios paulistas.

MÍDIASA coluna (diária) de política do jornalista CESAR NETO

vem sendo publicada desde 1993. Na imprensa, pelo jornal ”O

DIA” (3º mais antigo diário em São Paulo - SP). Na Internet des-de 1996, o site www.cesarneto.com foi um dos pioneiros noBrasil. No Twitter, @CesarNetoReal

.C Â M A R A ( S P ) Vereador Fernando Holilday (DEM) receberá indenização de

cerca de 40 mil Reais da parte do condenado Ciro Gomes (candi-dato Presidencial pelo PDT em 2018). ‘O cara’ do MBL paulista-

no foi chamado de ‘capitãozinho do mato’. Holiday pensa pra qualinstituição vai fazer doação.

.P R E F E I T U R A ( S P ) Aqui, o prefeito Pitta (eleito por Maluf em 1996) quase foi

Impedido. No Rio, o prefeito Crivella (IURD, PRB e Record)tenta-se o impedimento de Crivella e ainda eleger (via Parlamen-

to) o vereador e ex-prefeito Cesar Maia (DEM) ao cargo, porqueo vice de Crivella faleceu no mandato.

.

A S S E M B L E I A ( S P )Numa coisa o PT do Lulismo dá de 10 em quase todos os

partidos políticos. Por mais que um dos históricos esteja em bai-xa, dificilmente os membros deixarão de acomodar um compa-nheiro ou companheira num Parlamento ou Executivo (tipo um

dos filhos do Lula. .

G O V E R N O ( S P ) Doria (virtual dono do PSDB SP / nacional) segue construin-

do sua candidatura 2022 antes mesmo dos tais 100 dias (napole-

ônico) de governança. Abrir escritório paulista na China é o para-lelismo marketológico do escritório brasileiro em Jerusalém (Is-

rael). Mix de gestor com político. .C O N G R E S S OJornalista e comunicadora Joice (deputada federal por São

Paulo e mais votada da história do Brasil) tem feito piada sobre

que vai emagrecer de tanto andar atrás de colegas e senadores pranegociar e viabilizar governabilidades (até mesmo no seu PSL).São os grandes ossos do ofício.

.P R E S I D Ê N C I AJair Bolsonaro (PSL) começa a resgatar - agora do lado Exe-

cutivo - o tempo das negociações via partidos nos quais esteve,com colegas dos demais e com os Presidentes desde Collor-Ita-

mar. Pode ser o início da virada do que foi a campanha e do quedeve ser um governo real.

.P A R T I D O S Agremiações políticas que podem ser decisivas nas votações

pelas reformas (Previdência etc.) do governo Bolsonaro (PSL),dependendo das negociações: MDB, PTB, DEM, PSDB, PRO-

GRESSISTAS (ex-PP), PRB, PODEMOS (ex-PTN), CIDADA-NIA (PPS), PSC, PR, PSD, SOLIDARIEDADE e NOVO.

H I S T Ó R I A S No Youtube o filme (documentário) “1964 - O Brasil entre

Armas e Livros” faz repensar que foi no governo Geisel (anos1970) que grupos da esquerda (falida no próprio Século 20) fo-ram ‘perdoados’ de terrorismos pra ir tomando Estado e univer-

sidades com discursos e narrativas. .

EDITORO jornalista CESAR NETO tornou-se referência

na imprensa diária e nas mídias digitais. Está dirigente na As-

sociação “Cronistas de Política de São Paulo”. Recebeu A Meda-lha Anchieta da Câmara paulistana e o Colar de Honra ao Mérito

da Assembleia Legislativa paulista.

Page 3: O DIAde pontuadores Alan e Wallace estarão frente a frente neste sábado A primeira rodada do playoff melhor de cinco da semifinal da Superliga Cimed masculina de vôlei 18/19 colocará

Entidades e governo vão debateriniciativas para a indústria 4.0

São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 2019 EconomiaJornal O DIA SP

Página 3

Com o objetivo de criar con-dições para que o Brasil não fi-que para trás na chamada quarta revolução industrial, co-nhecida como indústria 4.0, foilançada na quarta-feira (3) aCâmara Brasileira da Indústria4.0. A ideia é de debater o temacom os meios empresarial e aca-dêmico, para facilitar a integra-ção de iniciativas de fomento daindústria 4.0, a manufatura avan-çada e a internet das coisas, queintegra dispositivos eletrônicosusados no dia a dia à internet.

“O momento é de discutiraplicações. Em que casos inves-tir e como disponibilizar [recur-sos]. Vamos aproveitar o que te-mos para darmos o passo seguin-te, que é a Internet das Coisas”, disse o ministro interino do Mi-nistério da Ciência, Tecnologia,Inovações e Comunicações(MCTIC), Júlio Semeghini, du-rante a cerimônia de lançamen-to da Câmara.

“Essa Câmara, além de focarna Indústria 4.0 nos ajudarátambém a pensar o marco regu-

latório das startups”, acrescen-tou, referindo-se a outra inicia-tiva do governo, voltada a em-presas iniciantes.

Segundo o secretário deEmpreendedorismo e Inovaçãodo MCTIC, Paulo Alvim, o ob-jetivo final das políticas a seremelaboradas a partir da Câmara daIndústria 4.0 é fazer com que asbases de conhecimento sejamtransformadas em riqueza para opaís. “Essa Câmara é um esfor-ço de construção coletiva coma participação de governo e so-ciedade civil para promover atransformação do país. Trata-sede uma nova etapa a ser desen-volvida, a partir do aprendizadoobtido com iniciativasanteriores”, disse.

CréditoUma das nove entidades que

formarão o conselho superiordessa Câmara é o Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES). Deacordo com o presidente do banco, Joaquim Levy, o BNDES

“estará firme” na infraestruturae na indústria 4.0.

“O BNDES se junta a essetrabalho com disponibilizaçãode crédito. Estaremos presentescom capital físico, financeiro ecom nossos recursos humanos.São inúmeras as interligações[da indústria 4.0] dentro da eco-nomia. Pode ajudar a agricultu-ra, por meio de colheitadeirasinteligentes que analisam o soloou a meteorologia. Podem tam-bém ajudar no transporte, na se-gurança, na iluminação pública,entre outros”, argumentou.

FormaçãoNa avaliação do o secretário

de Produtividade, Emprego eCompetitividade do Ministérioda Economia, Carlos da Costa,falta capital humano para que oBrasil consiga avançar na dire-ção da quarta revolução industri-al. “Estamos muito atrás. Portan-to formar profissionais é nossaprioridade”, disse.

Para o presidente da Confe-deração Nacional da Indústria

(CNI), Paulo Afonso Ferreira,que também integra a Câmara,a quarta revolução industrial nãopode ser para poucos. “Precisaser permeada para toda a socie-dade. É preciso, também, umesforço sério de redução de des-perdício e do tempo de fabrica-ção de produtos, bem como dis-ponibilizá-la a baixo custo paratodos. Ela também demandaráqualificação massiva de mão deobra e investimentos em pesqui-sa, desenvolvimento e inova-ção”, disse o presidente da CNI.

Também integram o conse-lho superior, que tem caráter deliberativo, Ministério da Eco-nomia, Agência Brasileira deDesenvolvimento Industrial(ABDI), Financiadora de Estu-dos e Projetos (FINEP), Conse-lho Nacional de Pesquisa(CNPq), Serviço Brasileiro deApoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae) e AssociaçãoBrasileira de Pesquisa e Inova-ção Industrial (Emprapii), alémde MCTIC, CNI e BNDES.(Agencia Brasil)

A ministra da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, Tere-za Cristina, vai se reunir na pró-xima quarta-feira (10) com 51embaixadores de países árabespara confirmar a intenção do go-verno brasileiro de intensificarparcerias comerciais. A reuniãoocorre após o anúncio da aber-tura de um escritório de negó-cios do Brasil em Jerusalém.

O encontro, organizado Con-federação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA), na pró-pria sede da entidade ruralistaem Brasília, foi um pedido dosrepresentantes árabes.

Vai ser uma conversa franca.Esse jantar já estava marcado an-tes do presidente Jair Bolsonaroanunciar a viagem para Israel”, afir-mou Tereza Cristina. “A agropecu-ária brasileira que quer produzircada vez mais precisa desse enten-dimento com todos os países.”

Tereza Cristina marca parao dia 10 encontro comembaixadores árabes

Tereza Cristina sinalizou quea intenção do governo brasilei-ro é as parcerias com os paísesárabes. “No que depender daagricultura estamos juntos paraaumentar a parceria”, afirmou. Opresidente Jair Bolsonaro reite-rou hoje, antes de embarcar deIsrael para o Brasil, que preten-de visitar o Oriente Médio nosegundo semestre.

A ministra vai escalar asses-sores especializados que aacompanharão nas conversas. Aintenção, segundo ela, é tratarbilateralmente com os represen-tantes diplomáticos e comerci-ais destas economias.

“Já tenho recebido algunsembaixadores individualmente.O Brasil tem pautas extensivascom esses países e vice-versa.Depois do encontro podemosmarcar um a um”, ressaltou.(Agencia Brasil)

O saldo de entrada e saídade dólares do país ficou nega-tivo em março. As saídas supe-raram as entradas em US$4,237 bilhões, informou naquarta-feira (3) o Banco Cen-tral (BC).

Esse é o primeiro saldonegativo do ano, após janeiroe fevereiro registrarem en-tradas de dólares maioresque as saídas: US$ 55 mi-lhões e US$ 8,626 bilhões,respectivamente. Nos trêsmeses do ano, o fluxo cam-

Saída de dólares do paíssupera entrada em

US$ 4,2 bilhões em marçobial ficou positivo em US$4,444 bilhões.

Em março, o fluxo finan-ceiro (investimentos em títu-los, remessas de lucros e divi-dendos ao exterior e investi-mentos estrangeiros diretos,entre outras operações) re-gistrou saldo negativo deUS$ 7,101 bilhões e o co-mercial (operações de câm-bio relacionadas a exporta-ções e importações) teve sal-do positivo de US$ 2,863 bi-lhões. (Agencia Brasil)

CNC projeta alta de 1,5% para asvendas da Páscoa contra 2% de 2018A Páscoa terá, este ano, a ter-

ceira alta consecutiva nas vendasdo varejo, segundo pesquisa daConfederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC).

O aumento previsto é de1,5% em relação ao ano passa-do, quando o faturamento cres-ceu 2%. As vendas devem atin-gir R$ 2,4 bilhões em todo opaís.

O economista-chefe daCNC, Fabio Bentes, disse que aexpectativa para a data está con-dizente com o nível de atividadeatual da economia, “com o nívelde consumo e com desempregoainda alto”.

Observou que essa data, quecostuma impulsionar o cresci-mento das vendas do comércio,este ano vai dar um “empurrão-zinho muito pequeno, porque o

nível de desemprego ainda estámuito alto”.

Outro fator que atrapalha asvendas da Semana Santa desteano é a alta do dólar nos últimosmeses. Com isso, produtoscomo ovos de Páscoa e choco-lates em geral, azeite e pescado,ao contrário do ano passado,este ano mostram preços maissalgados, devido ao dólar. “Issotende a atrapalhar um pouco asvendas da Páscoa”, disse Bentes.

O fator principal para o eco-nomista-chefe da CNC, entretan-to, é a dificuldade de retomar acapacidade de consumo no am-biente de desemprego alto.

“Acho que isso está por trásdesse número decepcionantedas vendas de Páscoa”. O aumen-to de 1,5% projetado para o fa-turamento do varejo na SemanaSanta está bem distante da alta

de 9,5% registrada em 2010. Oeconomista lembrou que essefoi um outro momento da eco-nomia, quando o Produto Inter-no Bruto (PIB, soma dos bens eserviços produzidos no país)evoluiu 7,5%.

TemporáriosBentes destacou que a ex-

pectativa de crescimento do PIBeste ano está em torno de 2% etende a dar o ritmo da economia.“Com o mercado de trabalho fra-co do jeito que está, o comérciopaga a conta nas datas comemo-rativas, através de altas bem mo-destas no faturamento real. Eisso acaba atrapalhando até a ex-pectativa de contratação de tem-porários”, afirmou.

A pesquisa da CNC projetacontratação de 10,7 mil trabalha-dores temporários na Páscoa em

todo o país, abaixo do númerodo ano passado (10,8 mil), de-vido ao ambiente incerto na eco-nomia, que acaba fazendo comque o varejista invista pouco emcontratações este ano.

O salário médio de admissãono varejo deverá ser de R$1.267, alta de 5,9% em compa-ração à Páscoa de 2018.

O economista explicou que,historicamente, cerca de 12%dos trabalhadores temporáriosacabam efetivados depois daPáscoa em hipermercados e lo-jas especializadas.

Em termos de vendas, a Pás-coa é a quinta data comemorati-va do varejo nacional e uma dasmais afetadas pela variação docâmbio. As outras são o Natal,Dia das Mães, Dia dos Namora-dos e Dia das Crianças. (Agen-cia Brasil)

No primeiro trimestre de2019, o mercado acumulou904.760 veículos emplacados nopaís, o que representa 13,42%acima do total registrado no mes-mo período do ano passado. Sóem março, foram licenciados305.549 veículos, considerandoautomóveis, comerciais leves,caminhões, ônibus, motocicletas,implementos rodoviários e ou-tros veículos, o que reflete altade 3,26% na comparação comfevereiro, quando foram empla-cadas 295.905 unidades.

Na comparação com os298.620 veículos licenciados emmarço do ano passado, o avançofoi 2,32%. Os dados são da Fe-deração Nacional da Distribuiçãode Veículos Automotores (Fena-brave) e foram divulgados naquarta-feira (3) em São Paulo.

Os dados da Fenabrave mos-tram que os licenciamentos deautomóveis e comerciais levesapresentaram alta de 5,11% emmarço, totalizando 199.550 uni-dades, contra 189.844 unidadesregistradas em fevereiro. Se com-parado com março do ano passa-do, este resultado aponta leve re-tração de 0,25%. No acumuladodo primeiro trimestre, as vendasde modelos desses segmentosapresentaram alta de 10,02%, anteo mesmo período do ano passa-do, totalizando 580.040 unidades.

Para o presidente da Fenabra-ve, Alarico Assumpção Júnior, omercado continua com viés dealta, seguindo as expectativas daentidade. “Conforme projeçõesdivulgadas no início de 2019, omercado deve se manter em rit-mo de crescimento, acompa-nhando os índices de confiançatanto do consumidor, como doempresariado. Contudo, aindanotamos que o consumidor estácauteloso para assumir novoscompromissos, aguardando algu-mas decisões que podem influ-enciar na economia nacional,como o resultado da aprovaçãodas Reformas, que devem ocor-rer futuramente”.

O mercado de caminhõescontinua sua retomada e em mar-ço somou 7.628 unidades empla-cadas, contra 6.817 unidades domês anterior, o que representa altade 11,09%. Na comparação commarço de 2018, quando foramvendidos 5.968 caminhões, o atu-al volume é 27,82% superior. Noprimeiro trimestre, o crescimen-

Emplacamentos de veículosregistram alta de 13,42% no

1º trimestreto das vendas foi 45,74% ante omesmo intervalo do ano passado,somando 21.377 unidades em-placadas.

Na opinião do vice-presiden-te para o Segmento de Cami-nhões, Ônibus e ImplementosRodoviários, Sérgio Zonta, a ten-dência será de manutenção dootimismo. “As vendas de cami-nhões devem continuar em ritmode crescimento consistente, em-bora de forma mais moderada. Osmodelos extrapesados continu-am puxando para cima este de-sempenho, em muito baseados naoferta de crédito para o segmen-to”, comentou Zonta, ressaltan-do que as taxas de juros ofereci-das pelos bancos privados estãomais atrativas do que as do Finan-ciamento de Máquinas e Veícu-los (Finame) do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômicoe Social (BNDS).

O cenário do segmento demotocicletas continua positivo,embora em março, tenha aponta-do uma pequena retração nas ven-das de 0,42% sobre fevereiro, to-talizando 83.828 unidades empla-cadas. Na comparação com mar-ço do ano passado, quando foramvendidas 79.355 unidades, houveum crescimento de 5,64%. Noacumulado dos três primeiros me-ses deste ano, as 258.725 motosemplacadas representaram cresci-mento de 17,93% sobre as ven-das do mesmo período de 2018.

De acordo com Carlos Por-to, vice-presidente para o seg-mento de motocicletas, a disponi-bilidade de crédito, principalmentepara clientes de modelos de baixacilindrada, está suportando boa par-te da tendência de crescimento dasvendas. “A aprovação de concessãode crédito está bem mais maleável.De dez fichas enviadas aos bancos,quatro são aprovadas. No ano pas-sado eram três e a expectativa éde melhora gradual”.

Projeções para 2019Diante do atual cenário eco-

nômico, principalmente, em fun-ção das novas previsões do Pro-duto Interno Bruto (PIB), a Fe-nabrave revisou suas expectativaspara as vendas de veículos no país em2019. Considerado todos os seg-mentos, com exceção de máquinasagrícolas e colheitadeiras, as vendasde veículos devem crescer 10,7%%em 2019, totalizando 3.932.112 uni-dades. (Agencia Brasil)

Orgânicos geram R$ 4 bilhões defaturamento no ano passado

O Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento infor-mou que o mercado brasileiro deorgânicos faturou no ano passa-do R$ 4 bilhões, resultado 20%maior do que o registrado em2017. Os dados são do Conse-lho Brasileiro da Produção Or-gânica e Sustentável (Organis),que reúne cerca de 60 empresasdo setor.

O Brasil é apontado na pes-

quisa como líder do mercado deorgânicos da América Latina.Contudo, quando se leva em con-sideração a extensão de terradestinada à agricultura orgânica,o país fica em terceiro lugar naregião, depois da Argentina e doUruguai, e em 12º no mundo.

Na América Latina, a produ-ção se estende por oito milhõesde hectares, o que correspondea 11% da área mundial destinada

aos orgânicos. Em extensão deterra, o Brasil cresceu mais de204 mil hectares em dez anos,atingindo, em 2017, de 1,1 mi-lhão de hectares.

Mercado GlobalO mercado global de orgâni-

cos, sob a liderança dos EstadosUnidos, Alemanha, França e Chi-na, movimentou o volume recor-de de US$ 97 bilhões, em 2017.

O balanço é da Federação Inter-nacional de Movimentos daAgricultura Orgânica (Ifoam).

De acordo com a federaçãointernacional, estão identifica-dos cerca de 3 milhões de pro-dutores orgânicos em um uni-verso de 181 países. A agricul-tura orgânica cresceu em todosos continentes atingindo árearecorde de cerca de 70 milhõesde hectares. (Agencia Brasil)

Guedes: gasto com aposentadoria é10 vezes maior do que com educação

O Brasil gasta dez vezesmais com aposentadorias do quecom educação, disse na quarta-feira (3) o ministro da Econo-mia, Paulo Guedes, ao iniciarsua fala na Comissão de Cons-tituição e Justiça (CCJ) da Câ-mara dos Deputados. Em audi-ência para discutir a reforma daPrevidência, ele disse que o sis-tema de repartição (onde os tra-balhadores da ativa financiam osaposentados) está fadado aofracasso.

O ministro destacou que amaior despesa que pressiona odéficit das contas públicas temsido a Previdência. “Ano passa-do gastamos R$ 700 bilhõescom a Previdência, que é o nos-so passado, e gastamos R$ 70bilhões com educação, que é ofuturo. Gastamos dez vezesmais com a Previdência quecom o futuro, que é a educação.Antes de a população brasileiraenvelhecer, a Previdência estácondenada”, declarou.

Segundo Guedes, os proble-mas fiscais decorrentes docrescimento dos gastos com aPrevidência estão se impondoaos governos locais, indepen-dentemente do partido. “Tenhaquem tiver, o partido que tiver,independentemente de quem

esteja no governo, esse proble-ma está se impondo”, advertiu.

O ministro participa, nestatarde, de audiência na CCJ paraexplicar a proposta de emendaà Constituição que reforma aPrevidência. Originalmenteprevisto para ocorrer semanapassada, o encontro foi adiadopara hoje porque Guedes tinhacancelado a ida enquanto a co-missão não definia o relator daproposta.

CapitalizaçãoO ministro voltou a defen-

der que a reforma da Previdên-cia resulte em economia míni-ma de R$ 1 trilhão nos próxi-mos dez anos para financiar atransição para o sistema decapitalização (onde cada tra-balhador contribui para a pró-pria aposentadoria). Ele dis-se que o sistema atual tem ummodelo de financiamento per-verso ao se sustentar em tri-butos que incidem sobre afolha de pagamentos e aumen-tam os encargos trabalhistaspara os empresários.

“Financiar a aposentadoriado trabalhador idoso desempre-gando trabalhadores é, na minhaopinião, uma forma perversa definanciar o sistema. Cobrar en-

cargos trabalhistas sobre a mãode obra é, do ponto de vista so-cial, uma condenação. É um sis-tema perverso, onde 40 milhõesde brasileiros estão excluídosdo mercado formal”, declarouo ministro.

Segundo o ministro, eventu-ais problemas no sistema de ca-pitalização podem ser corrigi-dos por meio do Imposto deRenda negativo. “Vamos suporque a menor aposentadoria cor-responda a R$ 1 mil. Se a pou-pança do trabalhador for insufi-ciente e a aposentadoria ficarem R$ 750, o governo podecomplementar os R$ 250 res-tantes por meio do Imposto deRenda negativo. Isso existe emvários países e se chama siste-ma nocional”, explicou. O mi-nistro respondeu a um questio-namento sobre o Chile, ondemuitos trabalhadores se aposen-tam com apenas meio saláriomínimo.

ConfusãoSegundo Guedes, caso a re-

forma da Previdência não sejaaprovada, o Brasil passaráa ter problemas para pagar salá-rios dos servidores, comoRio de Janeiro, Minas Gerais eGoiás. Nesse momento, houve

bate-boca quando um parlamen-tar disse que a capitalização nãodeu certo no Chile, e Guedesfez um paralelo com a criseeconômica e humanitária na Ve-nezuela.

“Acho que a Venezuela estámelhor [que o Chile]”, rebateuo ministro em tom de provoca-ção. Nesse momento, deputa-dos da oposição começaram agritar. O ministro disse que nãoconseguia ouvir vários parla-mentares falando ao mesmotempo. O presidente da CCJ,deputado Felipe Francischini(PSL-PR), interveio e pediucalma e respeito ao ministro.

Ao retomar a palavra, Gue-des disse que a confusão come-çou quando ele respondeu, forade hora, a um questionamentoda deputada Gleisi Hoffmann(PT-PR) sobre como cobrir oscustos de transição para o sis-tema de capitalização. O minis-tro explicou que o Chile con-seguiu implementar políticassociais nos últimos 30 anosporque passou a sobrar recur-sos depois que o país adotou oregime de capitalização, nosanos 1980. Ele lembrou que arenda per capita do país hoje éo dobro da brasileira. (AgenciaBrasil)

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Proposta para a Previdência pretenderetirar privilégios, diz Guedes

NacionalJornal O DIA SP

São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 2019Página 4

O ministro da Economia,Paulo Guedes, disse na quarta-feira (3) que o atual modelo dePrevidência é uma “fábrica dedesigualdades” e que a propostado governo pretende retirar pri-vilégios. Ele citou comoexemplo o valor médio das apo-sentadorias dos deputados e dosservidores na Câmara dos Depu-tados, que segundo o ministro é20 vezes superior à aposentado-ria média do Instituto Nacionaldo Seguro Social (INSS).

“A aposentadoria média [naCâmara] é 20 vezes a aposenta-doria média do INSS. A aposen-tadoria do INSS é R$ 1,3 mil. Aaposentadoria média nesse ambi-ente é de R$ 28 mil. A nossa re-forma tenta justamente endereçaresses problemas. Com escalaprogressiva [nas alíquotas de con-tribuição], estamos removendoprivilégios”, declarou o ministro,em audiência na Comissão deConstituição e Justiça (CCJ) daCâmara dos Deputados.

Aposentadoria ruralRespondendo a questiona-

mentos sobre a aposentadoriarural, o ministro disse que a ca-tegoria entrou na reforma paracombater fraudes. Ele citou da-

dos do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE),que mostram que 16% da popu-lação brasileira vive no campo,mas os trabalhadores rurais res-pondem por cerca de 30% dasaposentadorias do INSS e 60%do déficit da Previdência. Ele dis-se que o Congresso pode retiraras mudanças de regra da Previ-dência, desde que mantenha aeconomia de R$ 1 trilhão em dezanos prevista com a proposta.

Ele também mencionou queo governo pretende rever a polí-tica de subsídios e de desonera-ções, porém somente depois daaprovação da reforma da Previ-dência. “Diversas questões po-dem ser resolvidas na reformatributária, mas a gente tem queatacar primeiro o que está des-truindo o Brasil”, declarou oministro.

Em relação à proposta de re-duzir o valor do Benefício dePrestação Continuada (BPC)para R$ 400 e antecipar a idademínima para 60 anos, o minis-tro esclareceu que a proposta nãomexerá no direito adquirido dequem atualmente recebe o bene-fício de um salário mínimo,pago a partir dos 65 anos parafamílias de baixa renda. “Não se

mexeu em direito adquirido.Queremos dar uma possibilida-de de antecipação [para 60anos]”, explicou Guedes.

BPCPela reforma em tramitação,

o BPC para os futuros benefici-ários começaria em R$ 400 apartir dos 60 anos e só subiriapara um salário mínimo a partirdos 70 anos. O ministro disseque essa idade foi sugerida nãopor ele, mas pela equipe técni-ca. Ele, no entanto, disse que oCongresso é soberano para der-rubar as mudanças e que o bene-fício é importante para ativar aeconomia em regiões pobres.

Em relação à reivindicaçãode alguns deputados de incluiridades mínimas de aposentado-ria diferenciada por regiões,Guedes esclareceu que os regi-mes de Previdência não levamem conta a expectativa total devida, mas a estimativa de sobre-vida de quem completa a idadede aposentadoria. “Quem chegaà idade de se aposentar tem so-brevida igual, seja no Nordeste,seja no Sul. A média [da expec-tativa de vida] é mais baixa emalgumas regiões por causa damorte de jovens e de crianças,

mas a Previdência analisa o tem-po restante de vida de quem seaposenta”, justificou.

DesconstitucionalizaçãoO ministro negou ainda que

a reforma da Previdência queiratransferir direitos da Constitui-ção para uma lei complementar.“O que a gente quer desconsti-tucionalizar [tirar da Constitui-ção] são parâmetros [mínimos deaposentadoria], não direitos. Osdireitos estão preservados. Ne-nhuma constituição do mundo,nem da Venezuela, nem da Bolí-via, tem parâmetros para a Pre-vidência”, contestou.

A reforma da Previdênciapropõe que a idade mínima deaposentadoria seja retirada daConstituição e regulada por leicomplementar, subindo de acor-do com a evolução da expectati-va de vida a partir de 2024 e, apartir daí, a cada quatro anos. Sea expectativa de vida após os 65anos para homens e 62 para mu-lheres subir, haverá ajuste na ida-de mínima na proporção de 75%sobre os meses de aumento. Porexemplo, se a expectativa de vidasubir em 12 meses, a idade mí-nima sobe em 9 meses. (Agen-cia Brasil)

É preciso ser firme na defesa doSupremo, diz Toffoli em ato solene

O presidente do SupremoTribunal Federal (STF), ministroDias Toffoli, agradeceu na quar-ta-feira (3) o manifesto entreguepor 160 entidades representati-vas da sociedade civil em defe-sa da Corte e afirmou que é pre-ciso ser firme na defesa do Su-premo Tribunal Federal.

“Ao fazermos isso, estamosdefendendo a própria democra-cia, a liberdade e os direitos fun-damentais. A sociedade civil or-ganizada tem exercido historica-mente esse papel crucial”, disseToffoli durante a sessão soleneà qual compareceu o presidenteda Câmara dos Deputados, Ro-drigo Maia (DEM-RJ).

“A mesma sociedade civilque lutou na campanha das Dire-tas, Já e que atuou ativamente naConstituinte de 1987/1988, fazen-do seus anseios ecoarem na CartaCidadã [como ficou conhecida aConstituição de 1988], é a que hojeentrega esse manifesto em defesado Supremo Tribunal Federal: umasociedade civil comprometidacom o fortalecimento da demo-

cracia, com a defesa dos direi-tos e com o progresso social”,acrescentou Toffoli.

Na quarta, Toffoli convocou,por meio de ato publicadono Diário de Justiça, a sessãosolene. O ato foi marcado para omesmo horário em que seria re-alizada a sessão plenária de jul-gamento, que acabou cancelada.

A solenidade foi organizadacomo uma resposta ao que osministros do STF consideramataques coordenados, promovi-dos sobretudo por milícias digi-tais nas redes sociais e alimen-tado por alguns parlamentares,contra a credibilidade do PoderJudiciário como um todo e doSupremo, em específico.

Ainda em resposta aos ata-ques contra o STF, Toffoli abriu,no mês passado, um inquérito si-giloso para apurar a disseminaçãode ameaças e notícias falsas (fakenews) que tenham os ministrosdo Supremo como alvo.

Discursos A iniciativa do manifesto foi

do presidente do Conselho Fe-deral da Ordem dos Advogadosdo Brasil (OAB), Felipe SantaCruz, que fez o discurso de aber-tura da sessão solene desta quar-ta no Supremo. “Não aceitamosque milícias virtuais, que intran-sigência, que violência, que po-larização busquem calar os mi-nistros do Supremo”, afirmouSanta Cruz da tribuna.

Discursaram também a pro-curadora-geral da República,Raquel Dodge, e o advogado-geral da União, André Mendon-ça, para quem o “a reverência quenós, cidadãos brasileiros, deve-mos prestar ao Supremo Tribu-nal Federal, o respeito que te-mos para com seus integrantes,é o respeito ao próprio valor deJustiça inserido no preâmbuloda Constituição”.

“A coletividade recebe doSupremo Tribunal Federal a ga-rantia de que pode desenvolver-se de modo harmônico e solidá-rio, com proteção ambiental, eque o patrimônio público nãopoderá ser corrompido, nem ter

seus recursos escondidos pelalavagem de dinheiro sem a devi-da punição aos infratores”, dis-se a procuradora.

Entre os representantes dasentidades que subscreveram omanifesto, discursaram os pre-sidentes da Confederação dosConselhos de Pastores do Bra-sil (Concepab), Robson Rodova-lho, da Federação das Indústriasde São Paulo (Fiesp), PauloSkaf, e da Força Sindical, Mi-guel Torres, e o secretário-ge-ral da Conferência Nacional dosBispos do Brasil (CNBB), domLeonardo Steiner.

“Se nós começarmos a agre-dir nossas instituições, se nóscomeçarmos a agredir os nossospoderes, nós, como sociedade,corremos um risco enorme devoltarmos ao passado e não ter-mos mais futuro”, disse Steiner.“Nós, como sociedade, não que-remos apenas apoiar as nossas ins-tituições, queremos incentivar asnossas instituições para que sem-pre prevaleçam a justiça e o direi-to”, afirmou. (Agencia Brasil)

A Comissão de Constitui-ção e Justiça (CCJ) do Senadoaprovou na quarta-feira (3) achamada PEC do OrçamentoImpositivo (PEC 34/2019).O relator da matéria, senador Esperidião Amin (PP-SC), al-terou o dispositivo que tornaobrigatória a execução das emendas de bancada.

Após entendimentos com oministro da Economia, PauloGuedes, ao invés de 1% da re-ceita corrente líquida (RCL), como aprovado pela Câmara dosDeputados, o percentual aplica-do será de 0,8% em 2020 e so-mente a partir do segundo ano,após a promulgação da norma, em2021 será de 1% da RCL.

“Para fins comparativos,aplicando-se o percentual de1% proposto na PEC 34/2019,o valor das emendas impositi-vas de bancada em 2019 seriade R$ 8,053 bilhões. Nessa si-tuação hipotética, o valor dasemendas impositivas de banca-da no orçamento de 2019 se-ria, aproximadamente, 76%maior do que o efetivamentedestinado”, esclareceu Amin.

Na avaliação do líder dogoverno no Senado, Fernando

CCJ do Senado aprovaorçamento impositivo com

mudanças negociadasBezerra Coelho (MDB-PE),apesar de o governo não ter sido atendido como queria, oentendimento construído pelaCâmara e pelo Senado minimi-zou o impacto da medida noorçamento da União. Bezerraressaltou ainda o fato dea destinação dos recursos deuma mesma emenda de banca-da só poder ser alterada a partirda conclusão de um determina-do projeto iniciado. O objeti-vo é evitar obras inacabadas.

Para o líder, essa vincula-ção também evita o surgimen-to dos chamados “jabutis”,emendas com temas que nãotêm relação com o objetivo daproposta.

TramitaçãoPelo acordo firmado entre

os presidentes da Câmara, Ro-drigo Maia (DEM-RJ), e doSenado, Davi Alcolumbre(DEM-AP), o texto será vota-do ainda hoje no plenário pe-los senadores. Para avançar sãonecessários 49 votos dos81 votos da Casa. Se for apro-vada com as alterações da CCJ,a matéria voltará à análise dosdeputados. (Agencia Brasil)

Governo quer conceder o que forpossível para iniciativa privada

O Ministro de Infraestrutu-ra, Tarcísio Gomes de Freitas,disse na quarta-feira (3) que aintenção do governo é entregarà iniciativa privada a maior quan-tidade possível de ativos daUnião. O ministro defendeu aconcessão de bens da União paraa iniciativa privada com o argu-mento de que não há espaço noorçamento para os investimen-tos necessários em infraestrutu-ra. De acordo com o ministro, deR$ 54 bilhões previstos em con-tratos do Departamento Nacionalde Infraestrutura de Transportes(Dnit), o governo dispõe de R$ 8bilhões, dos quais R$ 6 bilhõesestão previstos para investimen-tos e R$ 2 bilhões contingenci-ados para pagamento de juros dadívida pública.

“Nós temos hoje um proble-ma fiscal muito grande e issotalvez seja a grande dificuldadepara a provisão da infraestrutu-ra: a falta de recursos. Estamostrabalhando com orçamentosque são muito inferiores às nos-sas necessidades”, disse o minis-tro durante audiência pública nacomissão de Viação e Transpor-tes da Câmara dos Deputados.“Transferir ativos é porque nãotemos disponibilidade de finan-ciamento. No nosso conceito, oque é possível à iniciativa priva-da gerir, a gente tem que passarpara a iniciativa privada”.

LeilõesTarcísio falou também sobre

os leilões de aeroportos, termi-nais portuários e da FerroviaNorte-Sul, que ocorreram emmarço, e que, na sexta-feira (5),ocorre o leilão de concessão deseis terminais portuários: 5 em

Belém e 1 no Porto de Vila doConde, todos no Pará. A expecta-tiva do governo é que os terminais,com vocação para o transporte decombustíveis, recebam investi-mentos de R$ 430 milhões.

Ao falar sobre as novas con-cessões, o ministro disse que oBrasil não vende ativos, mas“credibilidade” e que a pasta tra-balha para acertar na definição domodelo de contratação para evi-tar o descumprimento de cláu-sulas contratuais e a suspensãode investimentos.

Segundo o ministro, os in-vestidores estrangeiros quereminvestir no país, mas esperam umambiente de negócios reguladoque propicie um ambiente desegurança jurídica. “De que oinvestidor tem medo? Da insol-vência. O grande medo e o quetem afastado o investidor estran-geiro é o risco da insolvência.Ele tem medo de perder capital”,disse. “Ninguém vai destacar di-nheiro da matriz, em moeda es-trangeira, para comprar um flu-xo de caixa em real de um ativobrasileiro para ter o valor des-truído por processo inflacioná-rio e depreciação de câmbio enão ter o que devolver para amatriz lá fora”.

ÁgioFreitas destacou o ágio con-

seguido na venda da Norte-Sul.A ferrovia foi arrematada comlance de R$ 2,719 bilhões, pelaRumo, braço logístico do grupoCosan. A proposta da Rumo re-presentou um ágio de 100,9% emrelação ao valor mínimo de ou-torga de R$ 1,3 bilhão estabele-cido para o certame. Segundo oministro, o ministério espera

obter o mesmo sucesso em ou-tras ferrovias previstas para serconcedidas: a Ferrogrão, ligandoos estados de Mato Grosso e doPará, e da Ferrovia de IntegraçãoOeste-Leste (Fiol), que vai doTocantins até o litoral da Bahia.

“Estamos estruturando a li-citação da Fiol, da concessão daFerrovia de Integração Oeste-Leste, no primeiro momento deCaitité até Ilhéus. O concessio-nário deverá fazer os investi-mentos no Porto Sul, em Ilhéus.A gente deverá operar lá comminério de ferro”, disse. “A Fer-rogrão é um desafio. Ela temuma capacidade de revolucionaro agronegócio no Mato Grosso.É fundamental a provisão de lo-gística. Por isso é tão importan-te que a gente conte com a ini-ciativa privada, colocando di-nheiro, aportando capital”.

CaminhoneirosO ministro também falou

sobre as negociações com oscaminhoneiros. A categoria che-gou a falar em paralisação como argumento de que as propos-tas aprovadas após a greve no anopassado não estariam sido cum-pridas, entre elas a fiscalização databela de frete mínimo. De acor-do com o ministro, o baixo valordos fretes só será resolvido coma retomada do crescimento eco-nômico. Segundo o ministro,também é necessário acabar como grande número de atravessado-res envolvidos nas negociaçõesdo transporte de cargas.

“A discussão do caminho-neiro é uma discussão em quetodo mundo tem razão. O embar-cador tem razão quando diz quepaga muito caro no frete — e

paga mesmo, o frete é caríssi-mo; e o caminhoneiro tem razãoquando diz que ganha pouco —ganha pouco mesmo”, disse. “Ocaminhoneiro acaba de fazer umfrete e vai para o posto e quemvai dar o frete para ele? O atra-vessador do atravessador do atra-vessador. E nós criamos tantaburocracia que precisamos dedespachante”, disse o ministro,que prometeu reduzir a burocra-cia na documentação para redu-zir o número de atravessadores.

Segundo o ministro, o go-verno também está fomentandoa criação de cooperativas de ca-minhoneiros para assegurar aoscaminhoneiros autônomos osmesmos benefícios concedidosàs transportadoras. “A vantagem dacooperativa é trazer o benefício dapessoa jurídica para esse profis-sional, porque o caminhoneironão tem o benefício da pessoa ju-rídica, ou seja, ele não tem deso-neração de folha, ele perde naquestão tributária, ele perde naquestão do seguro e ele perde naquestão da compra coletiva. En-tão, as cooperativas vão poderproporcionar isso tudo”.

Freitas disse que os novosmodelos de concessão vão pre-ver a obrigatoriedade da instala-ção de postos de parada para oscaminhoneiros. “É importanteque o caminhoneiro tenha umlocal de descanso onde ele pos-sa parar, onde ele tenha segu-rança. Isso vai diminuir o nú-mero de acidentes, porque,quando ele não tem isso, eletem pressa de chegar ao seudestino, ele não descansa, elevai dirigir com sono, e issocausa acidentes na rodovia”,disse.(Agencia Brasil)

Um manifesto em defesa doSupremo Tribunal Federal (STF),assinado por 161 entidades re-presentativas da sociedade civil,será entregue na quarta-feira (3)ao presidente da Corte, ministroDias Toffoli, durante sessão so-lene no tribunal.

“Representantes da socieda-de civil que subscrevem este do-cumento vêm a público reafirmarseu apoio ao Supremo TribunalFederal, STF, e repudiar os ata-ques contra o guardião da Cons-tituição da República”, diz o tex-to em seu primeiro parágrafo.

O manifesto é assinado pelaOrdem dos Advogados do Bra-sil (OAB), Conferência Naci-onal dos Bispos do Brasil(CNBB), Central Única dosTrabalhadores (CUT), ForçaSindical e entidades patronais,como a Confederação Nacio-nal de Transportes (CNT) e aFederação Brasileira de Bancos(Febraban), entre outras.

“A discordância, a crítica ci-vilizada e o diálogo são ineren-tes à democracia, tal qual o res-peito e, em última instância, asolidariedade. Por isso, são inad-missíveis os discursos que pre-gam o ódio, a violência e a desar-monia na sociedade e contra oSupremo Tribunal Federal. Re-afirmar a importância do STF édefender a Constituição e as ga-rantias da cidadania nela conti-das. A democracia e a convivên-cia solidária não permitem umretrocesso institucional”,acrescenta o texto.

OAB, CNBB e mais 159entidades assinam manifesto

em defesa do SupremoNesta quarta-feira, Toffoli

convocou, por meio de ato publi-cado no Diário de Justiça, uma“sessão solene”, na qual repre-sentantes de algumas das entida-des que subscrevem o manifestodevem proferir discursos em de-fesa da Corte. O ato está marca-do para o mesmo horário em queseria realizada a sessão plenáriade julgamento.

A solenidade foi organizadacomo uma resposta ao que osministros do STF chamam de ata-ques coordenados, promovidossobretudo por milícias digitaisnas redes sociais e alimentadopor alguns parlamentares, contraa credibilidade do Poder Judici-ário como um todo e do Supre-mo, em específico.

“Com esse manifesto, exalta-mos a sociedade brasileira a de-fender o Supremo Tribunal Fede-ral como instituição permanen-te, estável e indispensável para aconstrução de um país cada vezmais justo, solidário e responsá-vel no presente dos brasileiros ebrasileiras e as gerações futuras”,conclui o manifesto que será en-tregue na ocasião.

Mais cedo, a ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI), quenão assina o manifesto, divulgounota em que defende o Supre-mo, que “por ser a mais alta ins-tância do Poder Judiciário e, aomesmo tempo, guardião últimoda Constituição Federal, suasdecisões devem ser respeitadase cumpridas”, diz o texto.(Agencia Brasil)

Page 5: O DIAde pontuadores Alan e Wallace estarão frente a frente neste sábado A primeira rodada do playoff melhor de cinco da semifinal da Superliga Cimed masculina de vôlei 18/19 colocará

EsporteJornal O DIA SP

São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 2019

Matheus Leist disputa terceira etapa daIndy em uma de suas pistas favoritas

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Robert Scheidt entra no top10 da flotilha ouro da classeLaser no Troféu Princesa So-fia, disputado em Palma deMallorca, na Espanha. Na quar-ta-feira (3), o bicampeão olím-pico subiu de 23º para o 9º lu-gar na classificação geral, com44 pontos perdidos. Nestaquinta-feira (4), ele volta aomar para seguir firme na lutapor uma vaga na medal race,programada para sábado (6).

O dia não começou tão bempara Scheidt nesta quarta. Na pri-meira regata, terminou apenas na24ª colocação. Porém, na dispu-ta seguinte, conseguiu uma recu-peração em grande estilo e cru-zou a linha de chegada em 5º lu-gar. Com os descartes, ele deu um salto de 14 posições.

“Com a flotilha ouro, quereúne os melhores colocadosnas primeira regatas, sabia queas disputas aumentariam de ní-vel. A receita segue sendo amesma, mantendo o foco e ten-tando melhorar sempre umpouco mais”, avalia o maiormedalhista olímpico da histó-ria do Brasil, com cinco pódi-os, que tem patrocínio do Ban-co do Brasil e Rolex e apoiodo COB e CBVela.

O Troféu Princesa Sofia éo primeiro grande teste paraScheidt após decidir fazer cam-panha para a Olimpíada de Tó-quio, em 2020, há pouco mais

Scheidt garante vaga naflotilha ouro do tradicional

Troféu Princesa Sofia

Circuito no Alabama possui traçado bastante seletivo e Matheus Leist acredita que pista poderá ser boa para a equipe AJFoyt mostrar evolução que apresentou nos treinos anteriores da Indy

Matheus Leist

Com bom desempenho nostestes desde a pré-temporada daIndy e também nos treinos dasprimeiras etapas do ano, MatheusLeist quer transformar a evolu-ção da AJ Foyt em resultado nes-te final de semana no GP de Bar-ber, no Alabama. O piloto gaúchodisputará a terceira etapa em umde seus circuitos preferidos docalendário

“Estou bem ansioso para o GPem Barber, é uma das minhas pis-tas favoritas do calendário. Nãotreinamos nesse circuito desdea corrida do ano passado, entãofaz praticamente um ano que nãoando por lá e estou bem ansiosopara voltar. A pista tem váriasondulações, ela vai de cima parabaixo, possui curvas de alta e debaixa velocidade, então é um tra-çado bem bacana”, diz Leist, queinclusive conquistou um quartolugar em Barber na Indy Lights

há duas temporadas.Campeão da F3 Inglesa em

2016, Leist foi destaque na IndyLights em 2017 com três vitóri-as na categoria de acesso à Indy,sendo a mais importante delas na

preliminar das 500 Milhas de In-dianápolis. Em 2018, o pilotogaúcho foi o melhor rookie nogrid da principal prova da Indy esegue otimista para o segundoano na Indy mesmo com as difi-

culdades das duas primeiras eta-pas.

“Em relação ao nosso ano, foium começo de temporada difí-cil para a equipe e para mim. Ti-vemos duas corridas em que fal-tou um pouco de sorte, mas va-mos trabalhar para melhorar etentar disputar posições com ospilotos do top-10. Foi o que es-távamos fazendo na etapa passa-da, até que a bandeira amarela nosatrapalhou em Austin”, diz Leist,que forma a única equipe compilotos brasileiros junto com oexperiente Tony Kanaan.

Os treinos livres da Indy emBarber começam nesta sexta-feira, a partir das 13h15. Oclassificatório será no sábadoàs 17h e a largada da corridaestá prevista para 17h15 no do-mingo, com transmissão aovivo do canal Bandsports (ho-rários de Brasília).

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Campanha nos Estados Unidos trazresultados positivos para Melo e Kubot

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Robert em ação em Palma

de dois meses. O bicampeãoolímpico busca a sexta meda-lha olímpica, a quarta na clas-se Laser, na qual acumula osouros em Atlanta/1996 e Ate-nas/2004 e uma prata (Sidney/2000). Se conseguir a classi-ficação, Scheidt será o recor-dista brasileiro em participa-ções em Olimpíadas, com seteno currículo.

Após o Troféu PrincesaSofia, Scheidt seguirá para ou-tras competições importantes.Neste mês de abril, participado Campeonato Europeu, emHyères, na França. Na sequên-cia, vai disputar o Mundial noJapão, a partir de 3 de julho.

Equipe verde-amarela - O Brasil tem 22 velejadoresna 50ª edição do evento. Alémde Robert, a Equipe Brasileirade Vela reúne nomes de pesocomo as campeãs olímpicasMartine Grael e Kahena Kun-ze (49er FX), as medalhistasolímpicas Fernanda Oliveira(470 feminina) e Isabel Swan(Nacra 17), e o campeão mun-dial Jorge Zarif (Finn). Poroutro lado, a delegação temestreantes como Giovanna Pra-da, da RS:X feminina, de 17anos. A filha de Bruno Prada(companheiro de RobertScheidt na conquista de duasmedalhas olímpicas na classeStar) prepara-se para o Mun-dial de Vela Jovem, em julho.

Após semifinal em Miami e vice em Indian Wells, Marcelo é o sexto do mundo no ranking da ATP, com o parceiro Lukasz emquarto. Na Corrida para Londres, que define as oito melhores duplas para o ATP Finals, encerrando o ano, parceria estáagora na sexta colocação. Próximo torneio será em Monte Carlo

Dupla foi vice em Indian Wells

A campanha nos Masters1000 realizados nos EstadosUnidos, no mês de março, trou-xe resultados positivos para omineiro Marcelo Melo e o po-lonês Lukasz Kubot. Foram doistorneios, com o vice-campeona-to em Indian Wells e a semifinal

em Miami. Além de muita con-fiança e a certeza de voltar a jo-gar em seu melhor nível, os re-sultados garantiram aos dois te-nistas a subida de várias posiçõesno ranking mundial individual deduplas: Marcelo começou as dis-putas em 12º lugar, ficou em sé-

timo após a final na Califórnia,voltando ao Top 10 e, no rankingdesta semana, divulgado pela ATP,aparece em sexto, com 5.800pontos. Kubot foi de oitavo paraquinto e, agora, é o quarto domundo, com 6.070 pontos.

Juntos, Melo e Kubot ocu-pam a sexta colocação, com 960pontos, na Corrida para Londres,ranking que ao longo da tempo-rada define as oito parcerias queestarão no ATP Finals, torneioque encerra o ano. A dupla subiunove posições e, pela primeiravez em 2019, aparece entre osoito primeiros.

Melo e Kubot encerraramsua participação em Miami, nasexta-feira (29), em um jogoemocionante, muito equilibrado,decidido nos detalhes, em umdisputado match tie-break, nasemifinal diante dos irmãos nor-te-americanos Bob e MikeBryan, que terminaram comocampeões no sábado (30).

A dupla volta à quadra noMasters 1000 de Monte Carlo,em Mônaco, a partir do dia 14deste mês, iniciando assim, a se-quência de torneios no saibro naEuropa, até o segundo Grand Slamdo ano, Roland Garros, que come-ça no dia 26 de maio, na França.Ainda em abril, a partir do dia 22,Melo e Kubot jogam o ATP 500de Barcelona. Depois, em maio, osMasters 1000 de Madri (05/05) eRoma (12/05), até chegar a Paris.No ano passado, pararam na es-treia, em jogo válido pela segun-da rodada em Mônaco.

“Foram dois ótimos torneiosnos Estados Unidos em março.Agora é focar na próxima etapa,seguir com os treinos já visandoo Masters 1000 de Monte Car-lo, daqui a duas semanas”, afir-ma Marcelo, patrocinado porCentauro, BMG e Itambé, com oapoio da Volvo, Orfeu Cafés Es-peciais e Confederação Brasilei-ra de Tênis.

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Superliga Cimed 18/19

Duelo entre Sesi-SP e Sesc RJ tem confronto de pontuadores

A primeira rodada doplayoff melhor de cinco da se-mifinal da Superliga Cimedmasculina de vôlei 18/19 co-locará frente a frente dois dosmaiores pontuadores da com-petição segundo as estatísticasda Confederação Brasileira deVoleibol (CBV). O Sesi-SP, dooposto Alan, terceiro maiorpontuador, receberá o Sesc RJ,do oposto Wallace, maior pon-tuador dessa edição, às 19hdeste sábado (6), na Vila Leo-poldina, em São Paulo (SP). OSporTV 2 transmitirá ao vivo.

Os dois atacantes são ve-lhos conhecidos e disputaramuma temporada jun tos noSada Cruzeiro (MG). ParaAlan, terceiro maior pontu-ador da competição com 364pon tos , o due lo en t r e a sequipes será extremamenteequilibrado e a expectativa épor um grande jogo.

“A semifinal tem tudo para

ser muito disputada. O Sesc RJcresceu bastante nos últimosjogos e chega para esse playo-ff em um bom momento. Elesainda têm o Wallace vivendouma grande fase”, disse Alan,que ainda elogiou o oposto daequipe carioca.

“O Wallace é um grandejogador. Ele cresce mui tonas horas decis ivas, é umótimo atacante e saca muitobem. Vamos precisar neutra-l izá- lo nesses momentos”,afirmou Alan.

Pelo lado do Sesc RJ, ooposto Wallace, maior pontua-dor da competição, com 436pontos, fez questão de destacara evolução do companheiro deposição e pediu atenção como atacante do time paulista.

“Essa oportunidade do Alanestar jogando em uma equipegrande como o Sesi-SP é ex-celente para a carreira dele. OAlan vem fazendo a diferença

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Bloqueio do Sesi-SP

nos jogos e é muito legal ver aevolução dele. É um atleta queprecisamos tomar muito cui-dado. Outro dia ele falou quese inspira em mim e fiqueimuito feliz com isso. Tenhocerteza que ele ainda vai ins-pirar muitos jogadores”, ana-

lisou Wallace.Para chegar nesse momen-

to decisivo, o Sesi-SP passoupelo Vôlei UM Itapetininga(SP) por 2 jogos a 0 nas quar-tas de final. Já o Sesc RJ levoua melhor sobre o Fiat/Minas(MG) também por 2 jogos a 0.

Continental Cup

Brasil vence os quatro jogose encara Venezuela por vaga

direta na fase finalO Brasil terminou o primei-

ro dia da Continental Cup – Gru-po A – de maneira invicta, com qua-tro vitórias. Alison/Álvaro Filho(ES/PB) e Pedro Solberg/VitorFelipe (RJ/PB) venceram duas ve-zes cada na quarta-feira (3), empartidas contra duplas bolivianas.Nesta quinta-feira (4), os brasilei-ros encaram times da Venezuelana decisão do grupo.

Alison e Álvaro Filho estrea-ram a parceria com dois triunfos.No primeiro, superaram Cova eFranco (BOL) por 2 sets a 0 (21/10,21/10). Horas mais tarde, nova vitó-ria tranquila: 2 sets a 0 (21/10, 21/12) sobre Edson/Gonzales (BOL).Alison analisou as primeiras parti-das junto do paraibano e celebrouo bom encaixe da dupla.

A conquista da vaga na Conti-nental Cup pertence ao país, ouseja, as duplas representam oBrasil, mas não necessariamen-te serão os times que estarão nosJogos Olímpicos de 2020. A dis-puta interna entre as duplas bra-sileiras acontece pelos critériosda Confederação Brasileira de

Voleibol (CBV), nas etapas quatroe cinco estrelas do Circuito Mun-dial, e também no CampeonatoMundial. Serão contabilizados os10 melhores resultados obtidospelas duplas nos eventos estipula-dos, de acordo com o peso esta-belecido para cada torneio.

Ao final da corrida olímpicabrasileira, as duas duplas commaior pontuação em cada naipeestarão classificadas para os Jo-gos. Em caso de empate entreduas ou mais duplas ao final dacorrida, os critérios de desem-pate serão, por ordem: melhorresultado no Campeonato Mun-dial de 2019; melhor resultadonas etapas cinco estrelas; melhorresultado nas etapas quatro es-trelas; melhor resultado na últi-ma etapa jogada entre as duplas.

Chile e Argentina, no naipemasculino, e Colômbia e Argen-tina, no naipe feminino, vence-ram seus respectivos grupos e jáestão garantidos na fase final daContinental Cup, que será em2020, em local que ainda seráconfirmado.