O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 050

MENINGITE: DADOS REVELAM MAIS DE 20 MORTES EM 2013 E 206 CASOS CONFIRMADOS 6

Alagoas l 9 a 15 de fevereiro I ano 01 I número 050 l 2014 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

ESPORTES

ESTALEIRO

ESPECIAL

O governador Teotônio Vilela Filho acredita que, em junho deste ano, os “tratores

iniciem as obras” do estaleiro, em Coruripe. Ele disse que em maio deve ser concedida

a licença ambiental defini-tiva pelo Ibama. Segundo Téo Vilela, em funcionamento,

o estaleiro vai gerar 20 mil empregos diretos e vai mudar a economia. Na cidade, o

clima é de preparação da mão de obra qualificada para absorção no estaleiro.

Doenças desenvolvidas notrabalho tiram PMsdas ruas eprofessores dassalas de aula

4

GOVERNADOR Teotônio Vilela Filho acredita que licença ambiental definitiva será concedida, no máximo, em maio pelo Ibama

Técnico Oliveira Canindé está sorrindo à toa no CSA, após classificação em primeiro lugar no Grupo B do Nordestão

Oliveira Canindé colocou o CSA num cenário de grande importância para o Azulão e para o futebol alagoano. Para Alagoas, ele trouxe a garra para superar a técnica.

Canindé põe CSA na elitedo futebolnordestino

11

CINESYSTEM

A editoria de Cultura de O DIA ALAGOAS levou quatro cinéfilos ao Cinesystem, do Parque Shopping. Cada um assistiu a um filme. Eles contam aqui suas impressões.

Cinéfilos contam suas impressões sobre cinema

9

BOA PARCERIA

1º VESTIBULAR

A luta para o combate às drogas em Alagoas ganhou uma forte aliada. A Uncisal se juntará à Sepaz no plane-jamento de ações e políticas contra as drogas.

O curso de Medicina do Cesmac, aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde, poderá abrir 120 vagas para o vestibular deste ano. Só falta a homologação do MEC.

Sepaz e Uncisal fecham acordo para ações conjuntas de políticas contra drogas

Cesmac pode abrir 120 vagas para estudantes no curso de Medicina este ano

12

13

PUBLICIDADE2 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

3O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014

EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Av. Com. Francisco Amorim Leão, 364, Sala 202 - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Jobson PedrosaDiretor de Redação

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

At a c a d o por todas as f ren-

tes, o Código Penal brasi-leiro é apontado como um dos principais respon-sáveis pelo aumento da criminalidade no país. Os críticos desse ordena-mento jurídico acreditam que a sociedade deverá experimentar um novo momento com a revisão que o Congresso Nacional irá promover dessas leis. Afirmam estes, em linhas gerais, que tal mudança terá reflexos diretos nos índices de violência, desenhando para estes um gráfico descendente. Ledo engano, quem dera

assim fosse. Embora se reconheça que algo deve ser feito, com certo grau de urgência, prin-cipalmente para aplacar os ataques criminosos promovidos e/ou que tenham jovens envolvi-dos. Aqui está um dos mais contundentes argu-mentos para a mudança anunciada: a participa-ção cada vez maior de menores em ações crimi-nosas. É compreensível, por exemplo, querer responsabilizar com ação mais dura um jovem que, próximo dos 18 anos, recebe como punição “apenas” medidas sócio educativas como pena,

mesmo que ele tenha cometido um homicídio. Entretanto, não é compre-ensível direcionar todo o discurso responsável pela mudança para este aspecto, como se tal fosse a causa e não o efeito de uma sociedade que distri-bui mal seus recursos e que ainda não compre-ende a importância da educação como verda-deira patrocinadora de um novo momento.

Mudar o Código Penal sem promover mudan-ças estruturais na socie-dade, tendo nesse aspecto a educação como base, terá o mesmo efeito que chupar confeito com o

plástico que o reveste: embora em contato com as papilas gustativas, o sabor deste será apenas um desejo e uma lembrança. Enche a boca d’água, mas não “alimenta”, da mesma forma que atribuir ao novo Código Penal toda a responsabilidade por tais mudanças servirá apenas para encher discursos vazios e demagogos, com sabor amargo já conhecido da sociedade. Que fique claro que tais argumen-tos não se contrapõem à necessidade premente que a nação tem de um novo código, antenado com a realidade atual, moderno, que possa atender no seu

propósito a sociedade atual. O que se pretende é esclarecer que depo-sitar única e exclusiva-mente neste a capacidade de mudar a configura-ção atual dos alarmantes índices de violência é, no mínimo, ingenuidade. Estas Mudanças carecem de um substrato profundo onde possa ser depositado a semente que promo-vera uma nova realidade: educação.

Maciços investimen-tos em educação que se ampliaram em novos horizontes, esta deve ser a principal crença de todos que desejam novos rumos para a sociedade.

Código Penal

Luiz Gonzaga Bertelli - Presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp

Em fevereiro, o CIEE comple-t a r á m e i o

século de dedicação à forma-ção profissional da juventude e apoio assistencial às suas famílias. O sucesso dessa relevante ação filantrópica é comprovado quantitativa e qualitativamente. Contabili-zando apenas os carros-chefes do CIEE, chega-se à impres-sionante marca de 13 milhões de estudantes encaminhados a estágio e 180 mil jovens de 14 a 24 anos inseridos em programas de aprendizagem. Com um diferencial: nenhum deles dispendeu um centavo

sequer para contar com todos os serviços do CIEE, que incluem, além da adminis-tração do contrato de estágio ou aprendizagem, cursos presenciais e à distância de desenvolvimento pessoal, profissional e estudantil.

No outro campo dos bene-fícios da formação profis-sional, não é nada difícil capturar histórias de supera-ção, relatadas por jovens que tiveram suas vidas mudadas pelo CIEE. O mais recente exemplo: um dos beneficia-dos acaba de ganhar notorie-dade mundial: Marco Gomes, de 27 anos, foi o grande

vencedor do World Techno-logy Awards, na categoria Comunicação e Marketing. O prêmio reconhece os profis-sionais mais inovadores do mundo nas áreas de ciência e tecnologia.

Gomes cresceu no Gama, cidade-satélite de Brasília, e com muita dedicação pessoal aprendeu alguns segredos da programação de compu-tadores. Durante um estágio propiciado pelo CIEE, travou o primeiro contato com a publicidade, área em que brilharia com a criação de um inovador sistema de propa-ganda on-line.

Essa história, somada a milhões de outras, ratificam o acerto da missão do CIEE, que, há 50 anos, investe em uma das mais nobres formas de assistência social e de ferra-menta do desenvolvimento sustentável: a formação de pessoas para o trabalho. Ao longo de sua história, a enti-dade criou um complexo leque de serviços que abran-gem alfabetização de adul-tos, inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, oficinas de capacita-ção presenciais e à distância, cursinhos pré-vestibulares e orientação jurídica gratuita.

Um novo passo foi dado há algumas semanas quando o CIEE se integrou à rede do Via Rápida Emprego e passará a ofertar, no Centro de Capacitação Técnica CIEE Mooca, cursos gratuitos de um a três meses voltados, principalmente, à capacita-ção de pessoas em situação de vulnerabilidade social, como desempregados, mulheres arrimo de família, pessoas com deficiência, participantes dos programas habitacionais e de distribuição de renda, além de reeducandos do sistema semiaberto e egressos do sistema penitenciário.

CIEE 50 anos: sempre a favor do jovem

ODiaAlagoas

“Durante a entrevista, Teoto-

nio Vilela falou sobre a constru-ção de mais de 50 mil casas em parceria com o governo fede-ral, além da duplicação da área de saneamento e a construção do Canal do Sertão, que já tem 65 quilômetros inaugurados, e deve beneficiar um milhão de alagoanos – até o final do ano, deve ser colocado em funcio-namento até o km 123.

“Também são mais de mil quilômetros de estradas cons-truídas e recuperadas e temos os investimentos para levar água a todo o Estado. Esta-mos duplicando adutoras de Arapiraca, da Bacia Leiteira e do Sertão, que serão inaugu-radas até o final do ano. São mais de seiscentos milhões de reais. Essa obra vai colocar água segura e tratada em todas

as casas das cidades do Sertão alagoano”, disse Téo Vilela.

O governador lembrou o avanço alcançado por Alagoas. “Pegamos um Estado sem credibilidade, sem projetos e dinheiro, e com uma dívida de quinhentos milhões de reais. As pessoas achavam que Alagoas não tinha mais jeito. Organizamos as contas, montamos uma equipe de primeira qualidade e viramos a página. Hoje, Alagoas é um Estado respeitado”, afirmou o governador. L.B.

Larissa BastosSecom/Alagoas

As ações do G o v e r n o de Alagoas

em prol dos alagoanos foram destaque no programa Super Manhã, da rádio Jovem Pan, na última sexta-feira, dia 7. Na entrevista ao radialista Ildo Rafael, o governador Teotonio Vilela Filho falou sobre os inves-timentos recentes do Estado e sobre as principais realizações em diversas áreas, inclusive sobre a vinda do Estaleiro Enor.

“Espero que em junho os tratores iniciem as obras do

Estaleiro, que teve seu investi-mento aprovado pelo Fundo de Marinha Mercante, num montante de dois bilhões de reais. A licença definitiva do Ibama deve sair em maio, no máximo. Estou muito confiante com relação a isso. É uma obra muito importante, que vai gerar vinte mil empregos diretos e vai mudar a economia”, disse o governador.

Ainda no campo de desen-volvimento econômico, o governador lembrou a vinda da Mineradora Vale Verde, que vai se instalar na cidade de Craíbas, e de outra mine-radora para Olho D’Água

Grande, que está em fase de conclusão de estudos. “Fica-mos 30 anos sem receber indústrias. Agora é diferente, as indústrias chegam”, disse.

Ele lembrou a inaugura-ção da 100ª grande empresa no Estado, a vinda de novos hotéis e a expansão de polos como o cloroquímico. “Os empresários precisavam confiar que o Estado tinha um Governo sério. Essa semana, inauguramos a indústria de número 100. E isso aconte-ceu porque eles descobriram que aqui existe um Governo que vê o empresário como parceiro”.

4 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014

PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Sai em maio licença doIbama para o estaleiro

“ESPERO que em junho os tratores iniciem as obras”, diz o governador

DIAgnósticoRoberto VilanovaDeraldo Francisco - Interino

O folclórico Almeida

O ex-prefeito Cícero Almeida vai brincar, cantar forró, dar várias entrevis-tas coletivas, mas, com toda certeza, não será vice de ninguém nem tem

coragem de sair candidato a senador ou a governador. Sem grupo político, o ex-prefeito está pegando um bigu até no folclórico Levi Fidélix, presidente nacional do PRTB. Eufórico com uma pesquisa daquelas bem no estilo “pagou levou”, Almeida diz que teria um milhão de votos se disputasse as eleições com Lessa e Collor. Mesmo assim, ele disse que isso “são só estudos”. O ex-prefeito avisa que está pronto para disputar a eleição e que o povo é que vai decidir. “Se for para governador, farei a vontade do povo”, disse ele. O PRTB fará conven-ções em abril, quando serão conhecidos os nomes dos candidatos e os cargos que eles disputarão.

Querem prenderA função de chefe do sistema prisional em Alagoas é um caminho aberto para a cadeia. Muitos que já passaram por lá ou foram presos ou tiveram a prisão pedida ou decretada. Foi o que aconteceu esta semana com o coronel Carlos Luna. Um oficial sério e gestor honesto. Mas não é que, mesmo assim, ainda querem o homem preso?! Tem jeito uma coisa dessas?

Do jeito de HHAfiada como a foice do lenhador, a vereadora Heloísa Helena deu uma entre-vista contundente há poucos dias ao jornalista Ricardo Mota. Contou que era amiga de Ronaldo Lessa, mas que, para compor com ele uma chapa majoritá-ria, Lessa teria que mudar muito. A esta altura da vida, dificilmente Lessa mude. Ou seja, deve ser cada um na sua, mesmo.

Uma ameaça realSimpática, honesta, mulher de voz firme e forte, HH tem votos em todas as casas sociais em Alagoas. Sua voz ecoa menos no interior, é verdade, mas ela também sabe disso e deve melhorar. Em público, Fernando Collor desdenha da força dela, mas, no íntimo, ele teme o crescimento de Heloísa. Isso porque, se existe uma pessoa que ameaça a vaga de Collor no Senado, ela se chama Heloísa Helena.

“Tá demitido!”Não deu outra: o delegado Haroldo Lucca foi exonerado do serviço público. Há muitos anos, desde as ações da gangue fardada, que não ocorria exonera-ção de delegado em Alagoas. Haroldo é acusado de se apropriar de cheques apreendidos na operação Espectro. O delegado era integrante da equipe do polêmico [e somente isso] Barenco.

Pela madrugada!Por aqui, a polícia cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão durante a madrugada e a imprensa apenas divulga os fatos, sem questionar nada. A legislação só permite a invasão à casa de uma pessoa à luz do dia, com mandado judicial. Normalmente, esse tipo de operação deve ocorrer sim pela manhã, mas depois das 6h.

Acorda, Procon!Incomoda o desdém do pessoal do Procon-AL em relação aos preços dos combustíveis em Maceió. Os empresários deste setor mudam a hora que querem e como querem o preço do litro da gasolina. Há postos que cobram R$ 3,15 pelo litro, enquanto há – pelo menos um – que está cobrando R$ 2,99. Uma diferença de 16 centavos dentro de Maceió é para se considerar.

Vai faltar dinheiroA novela sobre o corte no duodécimo do Ministério Público Estadual ainda terá outros capítulos. A briga será feia porque, pelo andar da carruagem, o corte de R$ 16 milhões no orçamento do MPE deverá ser mantido. Isso inviabilizará o órgão auxiliar. A contratação de promotores aprovados em concurso seria a principal perda no processo.

Telhado de cristalNo entanto, os promotores e procuradores de Estado têm munição para um ano de tiroteio com a Assembleia. Além disso, o telhado do Poder Legislativo parece ser de cristal e não resistiria ao primeiro ataque. Tudo isso ainda é reflexo das ações do MP para investigar o desvio de dinheiro na Casa de Tavares Bastos.

“Hoje, Alagoas é um estado respeitado”

Governador Téo Vilela comemora a aproximação do início das obras; perspectiva é de que tudo comece em junho

Foram construídas mais de 50 mil casas;

inaugurados 65km do Canal

do Sertão

ServiçoSecretaria de Estado da Infraes-truturaRua Cincinato Pinto, 530 - CentroTelefone: 82- 3315-3443Site: www.infraestrutura.al.gov.br


COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

O caminho de capimEste pequeno matagal fica bem ali, na Rua Arnon de Mello, no Pinheiro.

Para facilitar a localização, trata-se do trecho onde fica a subestação da Eletrobras/Pinheiro, nos fundos do Cepa. Tem erro não. A água e a areia de um esgoto – a céu aberto, por sinal – favoreceram o surgimento deste capinzal. Pelo dia, o mato esconde ratos, baratas e até escorpiões.

O capim cresce rápido e está tomando o passeio público, obrigando as pessoas a irem para a pista, que já é apertadinha, ou andarem no meio do mato mesmo. Não houve nenhuma denúncia à coluna desta situação, mas, como vimos o problema, estamos relatando o fato para que as autoridades adotem as providências.

Ligações perigosasChegou à coluna há poucos dias uma informação bombástica em relação à corrupção de fiscais de trânsito da SMTT. A informação dá conta de que um pequeno grupo de fiscais [antigos] tem ligação estreita, direta e remu-nerada com um grupo de cerca de 50 transportadores clandestinos em Maceió. São aqueles donos de carros particulares que fazem a famigerada lotação, cobrando entre R$ 2,00 e R$ 3,00 de cada passageiro.

Pagamento do arregoE como funcionaria este esquema? Simples: cada dono de carro [ou de carros] paga uma taxa por semana e o dinheiro arrecadado vai direto para o grupo de fiscais. Essa propina – também chamada de arrego – é para evitar a apreensão dos veículos em operações da SMTT. Talvez – e somente talvez – seja por isso que as investidas do órgão resultam em poucas apre-ensões. Ou seja, só é pego quem não está no esquema nem recebe a soli-dariedade dos companheiros. Mesmo assim, a média diária de apreensão varia entre três e quatro carros. Foram mais de 700 de julho passado para cá.

Alerta por telefoneA função do fiscal corrupto é informar, via telefone celular, o dia em que vai haver operação de fiscalização. O infor-mante oficial pode até não saber onde ocorrerá a operação quando estiver saindo da base, mas, do carro mesmo, ele telefona [ou manda mensagem de texto] alertando que os veículos do esquema não saiam às ruas.

A estratégiaNada ilegal é inteligente, mas, neste caso, verifica-se uma situação curiosa. Ao invés de ter que liberar o carro mais tarde, o agente evita que o veículo seja apreendido. Quando ele avisa aos donos de carro-lotação, imediatamente o transporte é suspenso, mesmo sem se saber onde será operação. Depois, já no local das abordagens, o pessoal do grupo recebe outra mensagem, agora mais precisa, com informações sobre o local exato da operação.

Sobra muita honestidadeA coluna ressalta que parte destas informações é do conhecimento da direção da SMTT e está sendo inves-tigada. Avisa também que este tipo de corrupção não é uma prática corri-queira no órgão gestor de trânsito em Maceió e que envolve uma pequena parte de fiscais. Além disso, nada foi dito à coluna sobre os agentes de trân-sito, que são os concursados.

Edua

rdo

Leite

Problema resolvidoA Assessoria de Comunicação da Casal mandou uma informação impor-tante para a coluna. Conforme o texto, o buraco da Rua João Camerino, na Pajuçara, não existe mais. O pessoal informou que o serviço para conserto do asfalto foi feito e que não há mais transtorno nenhum nem para os moto-ristas nem para os moradores e comer-ciantes do local. A coluna agradece e destaca a atuação da Casal. Pelo que a Assessoria informou, percebe-se que a operação para conserto já estava prevista. Mesmo assim, ficou o recado da coluna e a prova de que estamos atentos aos problemas da cidade.

Faltará energia emapenas quatro bairrosEsta semana será mais tranquila para os técnicos da Eletrobras Distribui-ção Alagoas lotados na “manutenção programada” com base em Maceió. É que apenas quatro bairros serão atingi-

dos pela operação. Ou seja, vai faltar energia em quatro bairros da capital. O pessoal da Eletrobras só trabalhará

em três dias na operação em Maceió. A coluna lista a seguir os locais e os horá-rios em que o fornecimento de energia será suspenso:

Domingo, dia 9 de fevereiroDas 6h às 12h: Centro e Serraria

Quarta-feira, dia 12Das 8h às 14h: Benedito Bentes

[Conjunto Campos do Jordão]

Quinta-feira, dia 13Das 8h às 12h: Benedito BentesDas 9h às 12h: Mangabeiras

COTIDIANO6 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014


Iracema FerroRepórter

Uma doença t í p i c a d o verão , que

pode levar à morte, mas que tem tratamento e que, depen-dendo do tipo, pode ser evitá-vel, ainda tem feito vítimas em Alagoas: a meningite.

A enfermidade já fez uma vítima fatal este ano no Estado e há 14 casos suspeitos da doença que estão em avaliação de exame. No ano passado,

a meningite foi a causa de 22 óbitos e 206 casos confirmados. As informações são do Hospi-tal Escola Hélvio Auto, hospital que é referência em Alagoas no tratamento de doenças tidas como tropicais, como a menin-gite e a dengue.

A meningite é o inchaço e a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Essa inflamação causa alterações no líquido cefalorra-quidiano (LCR), que envolve o cérebro e a medula espinhal.

Segundo a diretora do

Hélvio Auto e professora da Faculdade de Medicina da Uncisal, Luciana Pacheco, os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca. “Nos casos mais graves, pode haver convulsões e confusão mental. Principalmente nos pacientes com meningite meningocócica, pode haver manchas verme-lhas na pele”, assinala.

As causas mais comuns da meningite são infecções virais, que, geralmente, melhoram sem tratamento. Entretanto,

as meningites bacterianas são extremamente graves e podem levar à morte ou a danos cere-brais, caso não seja tratada. A meningite bacteriana aguda é classificada como uma emer-gência médica e requer trata-mento imediato em um hospital.

A doença também é causada por tumores, fungos, irritação química e alergias a medica-mentos.

Já a meningite viral é mais branda e ocorre mais frequen-temente que a meningite bacteriana. Ela geralmente se

manifesta no fim do verão ou no começo do outono e normal-mente afeta crianças e adultos com menos de 30 anos. A maio-ria das infecções ocorre em crian-ças com menos de cinco anos.

Muitos vírus podem causar a doença. A meningite viral, por exemplo, pode ser causada pelo vírus da herpes, o mesmo vírus que pode causar herpes labial e genital, mas as pessoas com herpes labial ou genital não correm um risco maior de desenvolver meningite por herpes.

DADOS DO HÉLVIO AUTO revelam que 22 pessoas morreram e outras 206 tiveram a doença no ano passado em Alagoas

Meningite, saiba como identificá-la e se tratar

Vacina previne os adolescentesLuciana Pacheco destaca

que a transmissão das menin-gites causadas pelo menin-gococo e H. influenza ocorre através das secreções respi-ratórias dos pacientes. “No ambiente hospitalar, estes pacientes ficam isolados até 24h após a introdução da tera-pia antimicrobiana.

Existem vacinas para a prevenção de bactérias como meningococo, H. influenza e e pneumococo, que causam doenças invasivas, como a meningite, e que devem ser dadas ao bebê a partir dos 2 meses de vida.

A meningite viral também é transmitida através do ar e não existe vacina específica para os vírus que mais causam a doença.

“A vacina contra o Haemo-philus (vacina HiB) em crian-ças ajuda a prevenir um tipo de meningite. A vacina pneumo-

cócica conjugada agora é uma vacina de rotina na infância e é muito eficaz na prevenção da meningite pneumocócica. Os membros da família e outras pessoas em contato próximo com pessoas como meningite pneumocócica devem receber antibióticos preventivos para que não sejam infectados”, ensina a infectologista.

De acordo com o Ministé-rio da Saúde, a vacina menin-gocócica é recomendável para adolescentes de 11 a 12 e os que estão entrando no ensino médio (cerca de 15 anos) que ainda não receberam a vacina, todos os calouros de universi-dades que não foram vacina-dos e moram em dormitórios e crianças com menos de dois anos ou mais velhas que não tenham o baço ou que tenham outros problemas relacionados ao sistema imunológico. I.F.

Antibióticos sãoindicados para doença do tipo bacteriana

Os médicos receitam anti-bióticos para a meningite bacteriana. O tipo poderá variar de acordo com a bacté-ria que está causando a infec-ção. Os antibióticos não são eficazes na meningite viral.

“Outros medicamentos e líquidos intravenosos são usados para tratar sintomas, como inchaço do cérebro, choque e convulsões. É possí-vel que algumas pessoas devam permanecer no hospi-tal, dependendo da gravidade da doença e do tratamento necessário”, defende a infec-tologista.

Mas para que o tratamento tenha sucesso, o diagnóstico precoce da meningite bacte-riana é essencial, podendo evitar danos neurológicos permanentes ou complica-ções, como perda da audição ou surdez, hidrocefalia, perda da visão e dano cerebral. Em geral, a meningite viral não é grave e os sintomas devem desaparecer em até duas semanas sem complicações duradouras.

“Se você ou alguém da sua família estiver com os sinto-mas da meningite, busque imediatamente ajuda médica de emergência. O tratamento precoce é a chave para um bom prognóstico”, alerta a diretora do Hélvio Auto. I.F.

ServiçoHospital Escola Dr. Hélvio AutoRua Cônego Fernando Lyra, s/n Trapiche da BarraTelefone: 82-3315-3443Site: www.uncisal.edu.br

SintomasFebre e calafrios;Alterações do estado mental;Náusea e vômito;Sensibilidade à luz (fotofobia);Dor de cabeça muito forte;Pescoço rígido (meningismo).Também podem ocorrer: Agitação;Fontanelas protuberantes;

Perda de consciência;Opistótonos;Alimentação deficiente ou irrita-bilidade em crianças;Respiração acelerada;Manchas vermelhas no corpo;A meningite é uma causa impor-tante de febre em crianças recém-nascidas.

Exames e testesHemograma;Raio-X do tórax;Tomografia computadorizada da cabeça;Coloração de Gram e cultura de

LCR (líquido cefalorraquidiano);Punção lombar com medida da glicose e contagem de células no LCR.

Em 2013, a Juceal apos-tou em modernização e na qualidade de seus servi-ços, garantindo importan-tes investimentos para seu parque tecnológico e reforma de sua sede, com conclusão prevista ainda para 2014.

Contemplada com recur-sos do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), a reforma da sede da Junta Comercial proporcionará maior conforto aos contri-buintes, além de um espaço mais moderno.

Já na área tecnológica, a

Juceal adquiriu um gerador, novos servidores, no break e um storage. O Diretor de Tecnologia da Informação da Junta Comercial, José Álvaro de Oliveira, explicou que estas ferramentas possibilita-rão um ambiente mais seguro e eficaz para os serviços do órgão.

“O gerador é uma impor-tante aquisição. Com ele, os serviços de atendimento, análise e chancela dos proces-sos não irão mais ser inter-rompidos por falta de energia ou problemas de rede elétrica. Além disto, conseguiremos

replicar nossa base de dados e mantê-la em um local seguro. Porque, se porventura, algum incidente ocorrer em nossa sede, teremos todos os dados preservados em um servidor no Instituto de Tecnologia do estado”, detalha José Álvaro de Oliveira. K.T.

Investimentos em modernização e reformas

Karoline TorresAscom Juceal

A Junta Comer-c i a l d o E s t a d o d e

Alagoas (Juceal) atualizou a tabela de preços referente aos valores pagos para arquiva-mento de processos de regis-tro empresarial e atividades afins no estado. Disponibi-lizados no portal do órgão, os preços reajustados foram homologados pela Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econô-mico de Alagoas (Seplande) e entraram em vigor na última quinta-feira (6), de acordo com a Portaria Juceal nº 003/2014, publicada no Diário Oficial do Estado no

dia 27 de janeiro e republi-cada no dia 28.

Para conferir os valores atualizados, basta acessar o endereço www.juceal.al.gov.br e selecionar a opção Tabela de Preços no menu de Acesso Rápido.

A atualização da tabela de preços da Junta Comercial é baseada no Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e efetivada no mês de janeiro de cada ano, como determina a Resolução Plená-ria Juceal nº 22/2011.

S e g u n d o I z a b e l e d e Almeida, coordenadora Setorial de Planejamento, Orçamento, Finanças e Conta-bilidade da Juceal, o IGPM

é calculado de acordo com a inflação, com a oscilação da economia brasileira. “O índice é mensal, mas utiliza-mos o acumulativo dos 12 meses e atualizamos a tabela da Junta Comercial apenas uma vez por ano para poder acompanhar as variações de mercado”, esclarece.

José Lages Júnior, presi-dente da Juceal, explicou que acompanhando a movimenta-ção do mercado, o órgão pode ofertar cada vez mais serviços de qualidade. “Com a infla-ção, o custo de manutenção da Junta Comercial também aumenta. A atualização anual da nossa tabela de preços é uma forma de continuar aten-dendo os contribuintes com excelência”, detalha.


MERCADO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Repórter EconômicoJair [email protected]

Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

REAJUSTE é baseado no IGPM; novas taxas entraram em vigor na 5ª feira (6)

Junta Comercial atualiza tabela de preços em AL

José Lages Neto destaca que a atualização da tabela é uma forma de continuar atendendo os contribuintes com excelência

Serviço

JucealAvenida Fernandes Lima, 1.681,FarolFone: 3315-9903www.juceal.al.gov.br

Direto da roça

Nada mais saudável do que se alimentar com tudo que é produzido na roça, sem qualquer tipo de agrotóxico. É a garantia de ter vida longa,

devendo ser ainda aliado à prática diária de caminhadas ou outro tipo de exercício físico. Alguns supermercados já investiram nesse grande público ecologicamente correto e coloca prateleiras recheadas de folhosos, legumes e verduras, além de frutas. Funciona, a cada sexta-feira, a Feira Ecológica no Mercado de Jaraguá, com produtos que chegam de vários pontos do Estado para serem vendidos pelos próprios produtores. São os agricultores familiares, atividade que vem cres-cendo, contando ainda com os assentados da reforma agrária, que também realizam, simultaneamente, suas feiras camponesas, vendendo o que plan-tam, conservam e colhem para garantir o sustento da família.

EsperandoOs agricultores estão esperando a chuva para iniciar o plantio de inhame, macaxeira, batata, milho,feijão e outras lavouras. A fruta da época é o caju. Já se espera a da manga, outra fruta típica muito consumida pelos alagoanos. Mas mantém a plantação de hortifrutigranjeiros o ano inteiro, utilizando água armazenada no inverno ou às margens dos rios e riachos.

De olhoFique sempre de olho nos preços. Não somente dos alimentos, mas de tudo que você consome. Eles vêm sendo reajustados constantemente, com os vendedores alegando o aumento do salário mínimo e do dólar, no caso de importados. Assim, vá pesquisando, consciente de que existe muita concor-rência entre os vários pontos de venda. Só compre quando tiver certeza de que fez uma boa economia.

JurosEles continuam subindo. É a única arma encontrada pelo governo para redu-zir o consumo e evitar o exagerado aumento nos preços ao consumidor. Portanto, só compre à vista. Lembre que quanto maior é o prazo de paga-mento, mais juros são embutidos. Evite isso!

Cartão de créditoJamais amortize, ou seja, pagar uma parcela mínima e ir fazendo isso todos os meses. A administradora coloca juros sobre juros, aumentando mais ainda a dívida, que vai se tornando impagável. Assim, pague o valor total da fatura e só utilize o cartão tendo certeza de que, no dia do pagamento, tem o dinheiro total para pagar.

Sempre à vistaComo a violência vem aumentando a cada dia, é desaconselhável andar com dinheiro em espécie na carteira. Deixe o dinheiro em sua conta e utilize o cartão de débito, que é pagamento à vista, aceito em qualquer ponto de venda e sem qualquer acréscimo.

PoupandoSiga seu orçamento doméstico, reservando uma parte mínima de 10% da renda para a caderneta de poupança, aumentando cada vez mais a sua reserva financeira para uma emergência ou mesmo a realização de um sonho qualquer. Uma viagem, por exemplo, ou um carro novo, sem necessi-dade de financiar.


CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CONSTRUTORAS apostam no crescimento da cidade e “levantam” mais de quatro mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida

Rio Largo recebe 4 mil unidades habitacionaisÉder PatriotaRepórter

Co n s i d e r a d o como um dos m u n i c í p i o s

mais importantes no estado, Rio Largo, localizado na região

metropolitana de Maceió, tem crescido de forma considerável graças aos inúmeros investi-mentos realizados pelas cons-trutoras locais – as quais vêm construindo milhares de casas, como é o caso da Telesil Enge-nharia.

Conforme informações apuradas pela reportagem de O DIA ALAGOAS, atualmente estão sendo construídas mais de quatro mil casas e todas são comercializadas de acordo com o Programa Minha Casa Minha Vida, (MCMV).

Empresário diz por que decidiu investir na cidade

Corretor fala das vantagens dos investimentos

Segundo o sócio adminis-trador da Telesil Engenha-ria, Osman Ramires, a sua empresa, em parceria com a Contrato Engenharia, está investindo na construção de imóveis que se enquadram no Programa Minha Casa Minha Vida. “Estamos construindo 3.600 casas em parceria com a Contrato Engenharia, onde a maior dificuldade que tive-mos foi o alto valor do terreno

em que está localizado o empreendimento”, citou.

Sobre os diferenciais dos imóveis, Ramires diz que ele será entregue com infraes-trutura completa, aquecedor solar em cada casa, estação de tratamento de esgoto e reservatório elevado com capacidade para 350 mil litros de água, ruas pavimenta-das, três unidades de ensino fundamental, duas creches,

uma unidade básica de saúde e o preço será R$ 61.000,00 – que se enquadra no Programa Minha Casa Minha Vida, (MCMV).

Em relação a futuros inves-timentos em Rio Largo, Rami-res afirma que a sua empresa, no momento, não pretende fazê-los, pois a demanda local foi plenamente atendida com a construção deste empreen-dimento. E.P.

Para o corretor de imóveis Rodrigo Cavalcante, por ofer-tar áreas grandes, Rio Largo favorece a construção de grandes empreendimentos. “A proximidade com o aero-porto, Ufal e Hospital Univer-sitário, além da instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que levará pessoas do aeroporto até a Praça Centená-rio, são atrativos interessantes para quem comprar imóvel no município”, enumerou.

Ainda segundo Rodrigo, o problema de mobilidade é grande, em virtude da grande quantidade de veícu-los que circulam na região diariamente. “Atualmente, de Rio Largo para o Centro de Maceió, está bastante compli-cado de se locomover”, citou.

Por fim, o corretor afirmou que o município é promis-sor para quem for investir em imóveis enquadrados no Programa Minha Casa Minha

Vida, como fizeram as cons-trutoras Telesil Engenharia, em parceria com a Contrato Engenharia, e a Sanco Enge-nharia. E.P.

Serviço

Telesil EngenhariaPraça dos Palmares nº 36, Edf. Delmiro Gouveia, sala 506, CentroTelefone: (82) 3336-1991

Unidades habitacionais construídas na cidade pela Telesil Engenharia; cada casa tem um aquecedor solar

No escurinho do cinemaCINÉFILOS conferem o novo cinema da Rede Cinesystem, aberto em janeiro, e contam tudo o que acharam da novidade

Francisco RibeiroRepórter

As l u z e s s e apagam. É o sinal de que

a sessão está prestes a come-çar. Esse é um ritual que se repete há décadas e ainda assim permanece atual. Afinal, o cinema nunca deixou de ocupar um lugar especial na vida das pessoas. Não à toa, mesmo diante de inúmeras transformações técnicas e esté-ticas ocorridas na Sétima Arte, a salinha escura continua fasci-nando todas as gerações.

Pouco privilegiada em se

tratando da quantidade e da qualidade das salas de proje-ção, Maceió até alguns anos atrás estava fora do circuito dos grandes conglomerados de exibidores cinematográficos do País. Com a abertura do Center-plex, instalado no Shopping Pátio Mácio e do Kinoplex, localizado no Maceió Shop-ping, tal realidade começou a mudar.

Com a premissa de que o cinema vai além do próprio filme, tais empresas investem pesado em suas instalações, sempre amplas e aconchegan-tes, no bom atendimento, e também na variedade de servi-

ços. Boa parte da crítica dos consumidores a esses espaços é voltada para a sua programa-ção, que privilegia as produ-ções hollywoodianas, sem abertura para obras nacionais ou “independentes”.

Inaugurado no último mês, no Shopping Parque Maceió, os cinemas da Rede Cinesystem prometem seguir o perfil dos dois complexos já presentes na cidade, mas com os seguintes diferenciais: moderna tecnolo-gia de projeção aliada a algu-mas outras inovações, como o autosserviço, uma impressio-nante variedade de produtos à venda em sua bomboniere e a

estrutura das salas, que contam com poltronas especiais para crianças e casais.

Com exibição 100% digital e sistema de som Dolby Digital 7.1, serão abertas nove salas. Entre elas, estarão: uma Cinépic e o Espaço VIP, ambas previs-tas para serem lançadas neste primeiro semestre. O principal diferencial desses ambientes será em proporcionar o máximo de comodidade e diferenciação para o público, a exemplo do Espaço VIP, que trará poltro-nas especiais (confeccionadas em couro ecológico), dotadas de um mecanismo eletrônico capaz de reclinar os encostos

em até 100 graus; mesas girató-rias para degustar os produtos da Bombonière VIP, cuja assi-natura é de um dos chefs mais respeitados do país, Wander-son Medeiros; e muito mais.

Mas, como todas essas novi-dades ficam para um segundo momento, O DIA ALAGOAS decidiu não esperar e convi-dou quatro amantes do cinema para assistirem uma sessão no Cinesystem, com o compro-misso de avaliarem cada deta-lhe do espaço e darem o seu veredicto final: Se valeu ou não a experiência de conhecer o novo cinema. O resultado você confere a seguir.


CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Divu

lgaç

ão

Variedade de produtos à venda na bombonière chamou a atenção dos cinéfilos

Confesso que fiquei s u r p r e s o c o m a e s t r u t u r a d o

cinema. Achei tudo muito bem organizado, desde a compra dos ingressos ao atendimento. O preço das entradas é acessível, assim como os produtos da bombonière. Na sala de projeção, fiquei encantado com os recursos de som e imagem. Realmente, é tudo bem equalizado para enriquecer

ainda mais a experiência. As poltronas são extre-mamente confortáveis. Em tempos de download, é muito bacana que um cinema se proponha a ser diferente, garantindo seus clientes por meio de recur-sos relativamente simples,

mas encantadores. Só senti falta na programação de filmes brasileiros e de filmes estran-ge i ros que não estão no circuito comercial.

A experiência de assis-tir ao filme no novo cinema foi diferente

de todas as que já tive nos cinemas de Maceió. Desde coisas simples e básicas (que não deveriam ser um dife-rencial, mas, em uma cidade como Maceió, acabam sendo) como o bom aten-dimento, com funcionários super educados, atenciosos e capacitados, até, e principal-mente, à estrutura do local. A qualidade da sala e de suas poltronas (que fazem você se sentir em casa e não ficar desconfortável em nenhum minuto durante quase três horas de filme), e os

recursos de som e imagem fazem valer cada centavo do ingresso. A diversidade de produtos na bombo-nière e o custo dos mesmos (relativamente baixos, pela qualidade dos produtos e do atendimento) são mais um ponto favorável ao esta-belecimento. O que faz falta, pelo menos nessas primeiras semanas de funcionamento, é uma sessão especial para filmes de arte ou filmes

que não fazem parte do circuito comercial, porque a programação é muito parecida (ou realmente igual) às dos outros grandes cinemas da cidade.

Bruno Jaborandy

Taynara Pretto

Educador e Jornalista

Estudante de Jornalismo

Assim que coloquei meus pés no Cinesys-tem, o que mais me chamou atenção foi um quiosquezinho bem colorido logo

na entrada do cinema. Curiosa, aproximei-me um pouco e descobri que se tratava de uma bombonière toda trabalhada nas guloseimas: gomas de mascar, jujubas, caramelos, choco-late e, o melhor, algodão doce sem-bafo-de--gente, armazenado num pote lacrado (tem do rosa, do azul e sabor copa – quem passar por lá durante esses dias, vai saber do que estou falando).

A criança gordinha que existe em mim deu pulos de alegria e desejou pegar de tudo um pouco exageradamente. Pena que a grana não era suficiente pra bancar o luxo e só me restou escolher um potinho de algodão doce que, convenhamos, apesar de doce, tem um preço bem salgadinho: R$ 5 (35g).

Outra novidade para os gulosos, como eu, que não abrem mão das calorias numa boa sessão de cinema é que o Cinesystem oferece uma espécie de self-service de pipoca e refri-gerante. Ainda não sei dizer até que ponto esse sistema é positivo ou negativo, mas num primeiro momento causou boa impressão. Vamos vendo. Ah! Eles ainda te dão uma bande-jinha com lugar pra acomodar a pipoca e o refrigerante. Simples e eficaz.

Deixando as comidinhas de lado, pra mim ficou bem claro que um ponto bem característico do novo cinema é o autoatendimento. No Cinesystem, nós podemos adqui-rir nossos ingressos em estações de vendas com monitores touchscreen.

Economia na mão de obra ou agilidade na hora da compra? Próxima sexta-feira, no Globo Repórter (brincadeirinha!). O processo é bem simples: basta escolher o filme, o horário da sessão, a poltrona e passar o cartão de débito ou crédito. Pronto, agora você já pode se dirigir à sala onde magia acontece.

As portas abrem com 10 minutos de ante-cedência, tempo suficiente para nos acomo-darmos, curtindo o som ambiente enquanto as luzes ainda estão acesas.

Nas salas convencionais (eles prometeram inaugurar o espaço VIP e Cinépic, para nossa ansiedade) a maioria das poltronas são pretas. Mas existem duas fileiras de poltronas na cor vermelha instaladas no meio da sala. Elas são maiores, mais confortáveis e você não precisa pagar mais por isso. Apesar de serem menos confortáveis, as pretinhas cumprem bem o papel de poltronas de cinema. Pena que, pelo menos na que fiquei, não era namoradeira. Ou seja, se você levar alguém pra ficar juntinho e acabar escolhendo uma dessas, os dois terão que se contentar com pouco contato físico, porque um braço de couro e metal estará entre vocês. Fica a dica.

A qualidade de exibição, a projeção 3D, a potência do som e a climatização estão de parabéns. Na sala em que fiquei, não deixaram a desejar. Já a progra-mação não é tão diversa quanto eu esperava.

No geral, vale à pena conferir e aguardar pelo o espaço VIP e Cinépic. As boas novidades são sempre bem--vindas!

Elayne Pontual Jornalista

Todas as salas contam com projeção 100% digital e sistema de som Dolby Digital 7.1

PAPEL NO VARAL: ERÓTICO--CARNAVALESCO. Museu Théo Brandão (Av. da Paz, 1490, Centro / 8135-5990). No dia 14 de fevereiro, às 20h. Ingressos: R$ 60 (mesa p/ 4 pessoas) – antecipada; R$ 100 (mesa p/ 4 pessoas) – na hora; gratuita (pista) – antecipada; R$ 10 (pista) – na hora. Pontos de venda: farmácias Ao Phar-macêutico (a partir de 4 de

fevereiro). Classificação: 18 anos. Poesia e carnaval voltam a se encontrar no V Papel no Varal Erótico-Carnavalesco, sexta, 14 de fevereiro, no pátio do museu Théo Brandão. Fazendo parte das prévias carnavalescas de Maceió, o evento, além do varal com 100 poemas, trará performances, exposição de arte fotográfica erótica e muitas surpresas. Com o tema “A noite dos mascarados”, Ricardo Cabús conduzirá o programa que não deve faltar irreverência e muito humor.

CULTURA10 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014


GUIA CULTURAL

REAL ALAGOAS. Museu Théo Brandão (av. da Paz, 1490, Centro / 3221-2651). Visitações até 22 de fevereiro, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; aos sábados, das 14h às 17h. Entrada franca. O Museu Théo Brandão abriga a exposição do fotógrafo e crítico de arte alagoano Francisco Oiticica Filho. Intitulada “Real Alagoas”, a exposição, que trata da mobilidade urbana, consiste em dezenas de fotos capturadas pelo celular, dentro do carro em movimento. Composta por fotogra-fias e instalações, “Real Alagoas” reúne cerca de 150 imagens, apre-sentadas em suportes variados. Na série “Múrmuro – Poética Involuntá-ria das Ruas”, por exemplo, elas são exibidas na forma de vídeo. Outro

ponto que permeia “Real Alagoas” é a violência. O artista discute essa temática através do lixo produzido pelo homem e sua incapacidade de lidar com os descartes de forma mais eficiente.

CINE SESC e SESSÃO PIPOCA. Sessão Pipoca será no Audi-tório do SESC Poço; e o Cine SESC acontecerá no Teatro do SESC Centro. Nas segundas--feiras (13/03; 02/04; 07/05; 04/06; 02/07; 06/08; 03/09; 01/10; 05/11), às 12h30. Entrada franca. Abrindo espaço para o cinema que não entra no circuito comercial das grandes salas de exibição, o Cine Sesc traz uma programação de filmes brasileiros e clássicos da sétima arte todas as primeiras segundas-feiras do mês, às 12h30.

11º BAILE DOS SERESTEIROS. Pavilhão do Centro de Conven-ções/Baile (Centro Cultural e de Exposições. Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá / 3235-5301 e 9928-8675). No dia 14 de feve-reiro, a partir das 21h. Preço: de R$ 30 a R$ 400. / Pavilhão do Centro de Convenções/Bailinho. No dia 16 de fevereiro, a partir das 15h. Ingressos: a partir de R$ 30. Considerado como o mais tradicional evento do calendário de

prévias carnavalescas de Maceió, o Baile de Máscaras dos Seresteiros da Pitanguinha já está com ingres-sos à venda. O evento traz como tema O Traço do Trio, uma home-nagem aos chargistas Enio Lins, Hércules Mendes e Manuel Nunes Lima. E neste ano também será realizada a quinta edição do Baili-nho, a matinê infantil dos Serestei-ros, que acontecerá no domingo, dia 16 de fevereiro, também no Centro de Convenções.

MACEIÓ VERÃO: LENINE. Ponta Verde, em frente ao Alagoinhas (Maceió). No dia 15 de fevereiro, a partir das 17h. Aberto ao público. Lenine é a grande atração de ence-ramento do projeto Maceió Verão 2014. O pernambucano promete agitar a galera com novas músicas e antigos sucessos que marcaram sua carreira. Máclein e Conexão latina completam a festa.

VAPOR TROPICAL, COM BANDA SABAKI. Orákulo (R. Barão de Jaraguá, 717, Jaraguá). Dia 15 de fevereiro, às 23h. R$20 (primeiro lote) e R$30 (segundo lote). Ingressos: http://even.tc/vaportropical e na loja Mammoth

Store. A Vapor Tropical, mais uma balada assinada pela produtora Pixel, promete uma mistura de conceitos da música brasileira tropi-cal, reunindo um público jovem e antenado. A festa entra no clima da folia do feriado mais agitado do país e promove um verdadeiro baile à fantasia com a participação da única orquestra de tambores de Alagoas, a Sabaki – que vai tocar no meio da pista, entre o público. A balada, com decoração temática e dress code à fantasia, promete um line bem animado, com discotecagem de Barão, Artur Finizola, Nêga, Kaká Marinho, David Andrade e Phellipe W., em um set cheio de brasilida-des, samba, axé e marchinhas. Não vai faltar Caetano Veloso, Gal Costa, Exaltasamba, Gaby Amarantos, Raça Negra, Gilberto Gil, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Banda UÓ, É o Tchan, Jorge Ben Jor e Luiz Caldas! E os cem primeiros que chegarem à festa ganham shot de cachaça Gabriela e picolé.

SEGUNDA

PRÉVIAS DE CARNAVAL

SEXTA

SÁBADO

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Maceió conta hoje com 23 salas de cinema – embora algumas ainda estejam apenas no papel. A inaugu-

ração da nova rede de cinemas em Maceió – a Cinesystem – ainda é uma realidade em para-lelo. A novidade fica por conta do sistema de compra, majoritariamente baseado no autoatendimento. O cliente pode comprar seu ingresso e escolher seus snacks sozinho. Durante a exibição de um blockbuster ou em feriados prolongados, o ideal é chegar cedo, visto que esse tipo de serviço não caiu no gosto do alagoano ainda e gera alguns cons-trangimentos, principalmente entre os mais velhos, resistentes à evolução da tecnologia.

Apesar do primeiro parágrafo meio amargo, o cinema possui muitas coisas boas. O modelo deve encantar principalmente os mais novos. A bombonière possui muito mais opções que nas demais salas de cinema em Maceió. Possui bandejas personalizadas para carregar pipo-

cas e refrigerantes, tornando menos perigosa a travessia entre as cadeiras do cinema, prin-cipalmente depois de o filme já ter come-çado. E por falar nas cadeiras, chegue cedo! Cada sala possui um conjunto de poltronas vermelhas extremamente confortáveis. Para os casais, fica o aviso: somente estas poltro-nas possuem a possibilidade de levantar o braço. Portanto, nada de deixar a compra dos ingressos para última hora.

No geral, a sensação é de que o cinema ainda não está completo. O corredor de saída está sem acabamento e parece ter saído dire-tamente do cenário de um filme de terror. O teto dos banheiros está forrado com TNT. E

as grandes novidades – as salas VIP – ainda estão fechadas.

Portanto, a rede Cinesystem está sendo com certeza uma grande novi-dade – e continuará assim até ser apresentada por completo. Torce-mos para que não demore outros três meses.

Tiago Nogueira Professor universitário e Jornalista


ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

Missão cumprida

CSA e CRB cumpriram com suas obrigações na primeira fase da Copa do Nordeste. O CSA terminou em primeiro lugar, ficando com a vantagem

de jogar na fase seguinte a segunda partida, em Maceió. Já o CRB, como segundo colocado, joga a decisão no campo do adversário.Independente da colocação de cada um, os dois times representaram muito bem o estado, mesmo que o CRB tenha passado por momentos mais difíceis na competição, principalmente pela derrota na estreia para o Ceará, por 5 a 0, em Fortaleza, o que mexeu com o ambiente do clube. A moral adquirida pelo CSA foi a vitória na estreia contra o Bahia, 4 a 1, no estádio Rei Pelé, além do tempo que teve para se preparar. Claro que o time também foi um ponto alto desse trabalho, pelo comando seguro do treinador Oliveira Canindé, um dos responsáveis por tudo isso.

AdversáriosFinalizada a primeira parte da Copa do Nordeste, CSA e CRB já conhecem os seus próximos adversários, agora, no sistema mata-mata. O CSA vai enfren-tar o Sport, com o primeiro jogo em Recife, e o CRB joga com o América (RN), em Maceió. São adversários tradicionais e difíceis, mas nada que impeça uma nova classificação dos representantes alagoanos.

De voltaDepois de cumprir os três jogos de suspensão jogando em Coruripe, o CRB volta a atuar no Estádio Rei Pelé, a partir do jogo contra o América (RN), pela Copa do Nordeste. Para esse jogo, a diretoria do CRB vai fazer uma campanha para lotar o estádio e vai pedir calma ao seu torcedor (as chamadas torcidas organizadas), para evitar brigas e o time não ser novamente penalizado.

Paradinha A diretoria do CSA vai aproveitar esta “paradinha” na Copa do Nordeste para reforçar o time. Alguns jogadores estão sendo ou serão dispensados, enquanto o treinador Oliveira Canindé já pediu um lateral direito, um zagueiro, um meia-armador (10) e mais um atacante. Realmente, o CSA está preci-sando de um banco de reservas melhor para seguir adiante.

DispensaFoi suficiente uma derrota no sistema mata-mata para a diretoria do ASA demitir o treinador Heron Ferreira. A derrota para o Murici – 3 a 1 – fez com que os dirigentes esquecessem a boa campanha e o primeiro lugar da fase de classificação. O ASA contratou o treinador Beto Almeida, gaúcho e ex-treinador do CSA, que decidiu o título do alagoano de 2013 contra o CRB, ficando com o vice-campeonato.

VantagensNa decisão da fase semifinal do Campeonato Alagoano de Profissionais, Murici e Coruripe ficam com a vantagem para os jogos da volta neste final de semana. O Murici ganhou o primeiro jogo e, agora, enfrenta o ASA, em Arapiraca. O Coruripe ganhou do Santa Rita por 2 a 1 e vai decidir em Boca da Mata. Apesar das vantagens, ninguém é favorito nesta decisão.

Improbidade 1O que quer dizer? A improbidade administrativa caracteriza a conduta inade-quada de agentes públicos ou de particulares envolvidos, por meio da função pública. Exemplos: enriqueçam ou obtenham alguma vantagem econô-mica de forma indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade em órgãos e entidades do serviço público; causem dano ao patrimônio público, com o uso de bens públicos para fins particula-res, a aplicação irregular de verba pública, a facilitação do enriquecimento de terceiros à custa do dinheiro público, entre outros atos; violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições públicas.

Improbidade 2E é exatamente o que ocorreu no Estádio Rei Pelé. Durante o jogo CSA e Santa Cruz, o placar eletrônico do estádio, nos intervalos, fazia a publicidade de um show de rock que vai acontecer em Maceió. E não é só isso. O serviço de som anunciava numa altura infernal a chamada relacionada ao show. Os torcedores que estavam nas cadeiras especiais criticaram e disseram que a empresa promotora é do Jorge VI, secretário-adjunto de Esportes do Governo de Alagoas, e que administra o Estádio Rei Pelé.

Marcelo AlvesRepórter

Se sair de casa para caçar, tem que t razer a

presa na volta. Este é o pensa-mento que o técnico do CSA, Oliveira Canindé, 48 anos, se apega para alcançar seus objetivos, sendo um deles o título da Copa do Nordeste. Para isso, o ex-volante deixa claro que não pede, mas exige que os jogadores se “matem” para alcançar a conquista. “O CSA pode até perder, mas a torcida não deixará de ver os jogadores atuando com muita

raça e muita pegada”, disse. Apesar de ter sido campeão da competição no ano passado comandando o Campinense--PB, o treinador busca novos caminhos das pedras rumo ao segundo troféu.

Canindé se aproxima do bicampeonato, uma vez que o CSA já está nas quartas de final da competição, onde encara o Sport-PE no domingo, dia 16, na Ilha do Retiro, e na quarta--feira, dia 26, no Rei Pelé.

Apesar das atitudes enér-gicas na beira do campo para orientar seus comandados e de tocar bastante na tecla “raça”, Canindé é calmo e

sorridente, ou como se diz na gíria do futebol: “é parceiro”. Ele não admite bagunça, gosta de ler livros de ação e supera-ção.

Confira tópicos da entre-vista de o O DIA ALAGOAS com Canindé que parou de jogar futebol aos 32 anos e há 16 anos atua como técnico:

CSA de Canindé temunião, força e “raça”

DESTAQUE DO AZULÃO, Canindé segue caminho das pedras rumo ao bi

l A diretoria do CRB precisa cobrar mesmo da sua torcida. O STJD não vem alisando nas punições;l Eles vão desmentir, mas o presidente do CSA, Jurandir Torres, não está satisfeito com o comportamento do diretor financeiro, Marcus Túlio;l Segundo informações, Marcus quer mandar mais do que o presi-dente. Túlio é gente ligada ao diretor Rafael Tenório.

ALFINETADAS...

Oliveira Canindé deixa claro que exige que seus comandados se “matem” dentro de campo em busca da vitória

CSA 4 x 1 BAHIA Para Canindé, a goleada sobre o Bahia foi

a principal partida do CSA na fase de grupos da Copa do Nordeste não por conta do placar elástico e nem pelo adversário que é de Série A. Segundo ele, foi o pontapé inicial do Azulão na competição. “Começar uma competição vencendo é poder ver que seu time esta no prumo”, disse.

PERSPECTIVA Sem titubear e sem desmerecer os adversá-

rios do Nordestão, o treinador azulino afirma que o que poderá impedir o CSA de conquistar o título da competição é se os jogadores perde-rem o foco do título. “Até agora, eles estão foca-dos no título da competição. O CSA já deu liga, mas precisa melhorar muito, pois tenho dificul-dades no elenco pela ausência de jogadores”.

RAÇADesde sua apresentação no ano passado,

Canindé ressalta a importância da raça para se alcançar vitórias em campo. Para ele, raça chega a superar a técnica. “A torcida azulina não deixará de ver o CSA se ‘matando’ em campo. Se a torcida azulina observar que o CSA não está se ‘matando’ é porque eu não estou aqui no comando do time. Eu exijo isso: raça. Os jogadores têm que honrar o ingresso pago pelo torcedor”.

FUTUROCanindé disse que pretende chegar ao

topo máximo da profissão, mas nem sequer citou seleção brasileira. Limitou-se a dizer que pretende comandar times da elite do futebol nacional, ou seja, os de Série A. “Quero chegar aos grandes [clubes]. Na minha carreira, passei por todas categorias. Iniciei no mirim, passei pelo infantil, juvenil, júnior e fui profissional. Agora, sou um treinador que já atuou em todas séries e disputou diversas competições. Aos poucos, estou subindo os degraus para chegar ao topo”.

PROPOSTASA trajetória de Canindé no CSA já vem

chamando a atenção de outros clubes. Ele confirma que está recebendo propostas, mas não informa de quais clubes. “As propostas chegam quase toda hora, mas estou focado no CSA”.

CAMPINENSE-PB/2013“É difícil comparar o CSA deste ano com

o Campinense-PB do ano passado. O elenco é bem diferente, como também na forma de jogar”. Oliveira disse que gosta de jogar com uma ‘trinca’ no meio campo como fazia no Campinense-PB. No CSA, ele usa outro esquema pela ausência de um meia para formar essa trinca.

Serviço

CSARua Major Cícero de Góes Monteirowww.centrosportivoalagoano.com


REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA no InteriorRoberto Baí[email protected]

Novo comandante

Em visita ocorrida no início da tarde de sexta-feira (7), ao prédio do 3º Batalhão Militar de Arapiraca, a prefeita Célia Rocha (PTB) manteve um contato com o

novo comandante da corporação, o tenente-coronel Thulio Emery.

ComitivaA comitiva também contou com a presença do vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB); secretário municipal de Governo, José Lopes; secretária de Comu-nicação, jornalista Mônica Nunes; superintendente da SMTT, Ricardo Teófilo; tenente PM Nunes, entre outros assessores e oficiais militares.

Perigo no trânsitoDados do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), responsável pela abrangência de Arapiraca e mais 15 municípios da Região do Agreste de Alagoas, informam que nos últimos dois anos (2012 e 2013), 21 pessoas morreram vítimas de trânsito nas vias urbanas da cidade de Arapiraca. As informações foram apura-das pela equipe do Portal Já é Notícia, nesta quinta-feira (5), baseadas no que constam nos relatórios da corporação.

Níveis de acidentesA situação dos sistemas de trânsito e transportes é preocupante na maior cidade do Agreste Alagoano. Uma análise leiga pode apontar para uma causa ou outra isoladamente, que não poderá ser apontada como exclusiva para os níveis de acidentes de trânsito observados. Neste artigo, iremos dissecar a problemática versando sobre seus pontos críticos, causas e diagnóstico.

Frota de veículosArapiraca tem uma frota de veículos superior a 76 mil, dados do Departamento Nacional de Trânsito de 2013 (Denatran), dos quais cerca de 24 mil são auto-móveis. O número de motocicletas e motonetas já supera a casa dos 40 mil. Cabe destacar que nessa contagem não foram incluídos os ciclomotores, as famosas cinquentinhas, que, segundo a Polícia Militar (PM), já superam 6 mil transportes de 50 cilindradas (50cc) na capital do Agreste.

CresceuO complexo mundo do trânsito e dos transportes depende de uma visão mais profunda, se, porventura, o desejo é apontar culpados. Pois vejam, Arapiraca é um município cuja frota cresceu significativamente. Em 2003, tínhamos apro-ximadamente 27 mil veículos. Em dez anos, 49 mil novos veículos passaram a circular cotidianamente na cidade.Em 2003, circulavam pelas ruas de Arapiraca 12.165 motocicletas e motone-tas. Dez anos depois, em 2013, a frota quase quadruplicou.

Salto gigantescoMotivos não faltam para justificar esse salto gigantesco no número oficial de veículos registrados no município (IPI reduzido, financiamentos facilitados, etc.). Cabe destacar que não estão sendo levados em consideração os veículos registrados em outros municípios que transitam em Arapiraca. Acrescente-se aí, ainda, o fato de a cidade ser atualmente a sede comercial da proeminente região metropolitana que se alicerça no Agreste de Alagoas, atraindo diversos consumidores, principlamente para sua área central.

Malha viáriaArapiraca tem um centro comercial de aproximadamente 1,68 quilômetros quadrados, com uma malha viária saturada por usos múltiplos: veículos auto-motores, pedestres, comércio ambulante, estacionamento regular e irregular, operações de carga e descarga (que até hoje não foi disciplinada), entre outras atividades.Vejam que diversos fatores concorrem para uma análise circunstanciada e detalhada. A gestão de trânsito e transportes no município tem se desdobrado de tudo que é forma para gerenciar esse conflito.

Ações em 2013Em 2013, por exemplo, quantos instrumentos de gerenciamento viário foram alocados: instalações de planos semafóricos em pontos críticos da cidade, esboço de um plano de circulação com binários definidos (corredores de senti-dos opostos que se conectam).Além disso, revisão de parte da sinalização vertical e horizontal da cidade, proje-ções de implantação da Escola Pública de Trânsito (EPT) conjuntamente com a nova sede da SMTT, projeto Anel Viário (que visa reordenar os transportes intra e intermunicipal), política de análise dos impactos causados por polos geradores de viagens (como o Arapiraca Garden Shopping e o Supermercado G Barbosa), entre outros.

Projetos pautadosDe acordo com informações repassadas pela Assessoria de Comunicação da SMTT, ficou claro também que o órgão passa por diversas mudanças de caráter organizacional. Uma nova política foi implantada para o gerenciamento do sistema de trans-portes e trânsito na cidade. O superintendente do órgão, Ricardo Auto Teófilo, garantiu que diversos projetos estão pautados nessa nova administração, entre eles, elaboração de um plano de transportes para o município.

Parceria com Uncisal no combate às drogas

A S e c r e t a r i a de Estado de Promoção da

Paz (Sepaz) e a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) vão planejar ações para trabalhos em parceria na área de polí-ticas sobre drogas. Com esse objetivo, o secretário Adalbe-ron Sá Júnior, acompanhado pela diretora de Recupera-ção Lideilma Alves Nobre, se reuniu com a reitora Rozan-gela Wyszomirska, na quinta--feira, dia 6, na sede da Uncisal, em Maceió.

A parceria que será firmada entre as duas instituições pretende oferecer novas opor-tunidades de ensino, pesquisa e extensão aos alunos da

universidade, bem como capa-citação aos profissionais da secretaria que trabalham com acolhimento a dependentes químicos, além de um melhor e mais completo acompanha-mento aos dependentes acolhi-dos pelas comunidades.

Durante o encontro, o secre-tário destacou que as ações da Sepaz na área de políticas sobre drogas carecem de mais aten-ção das universidades e permi-tem que diversos trabalhos sejam realizados para enrique-cer o conhecimento dos alunos, seja por meio do ensino, da pesquisa ou da extensão. “Ao mesmo tempo, essa parceria será extremamente benéfica para o nosso público, que são os acolhidos, e também para os

nossos profissionais”, desta-cou o titular da Sepaz.

A reitora Rozangela Wyszo-mirska, por sua vez, citou que as pró-reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa se engaja-rão nessa parceria, assim como a Escola Técnica vinculada à universidade. Para alinhar os pontos comuns e iniciar a elaboração de um termo de cooperação, outras reuniões serão marcadas pelas equipes técnicas das duas instituições.

SECRETÁRIO DA PAZ e reitora firmam acordo para ações planejadas

Reitora Rozangela Wyszomirska na reunião com o secretário de Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior

Serviço

Secretaria de Promoção da PazRua Capitão Samuel Lins, CentroTelefone: (82) 3221-2471www.paz.al.gov.br

Ascom Sepaz

O secretário de Estado de Promoção da Paz, Adalbe-ron Sá Júnior, esteve com o presidente do Conselho Esta-dual de Segurança (Conseg), juiz Maurício Brêda, para tratar de parcerias na área de prevenção da violência e polí-ticas sobre drogas.

Na ocasião, o t i tular da Sepaz destacou que o acolhimento ofertado aos dependentes químicos é uma importante estratégia na prevenção da violên-cia. “Podemos oferecer o acolhimento aos reeducan-dos com perfil de depen-dência química que tiverem progressão de regime. Sobre este assunto, já conversamos também com o juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, que visitou uma das comunidades acolhedoras”,

citou Adalberon Sá Júnior.O u t r a s i n i c i a t i v a s ,

segundo ele, são a Casa de Direitos e os Núcleos de Medi-ção de Conflitos, que serão instalados em Maceió, Arapi-raca e Palmeira dos Índios para mediar a resolução de conflitos e, dessa forma, evitar que eles evoluam para crimes.

O s e c r e t á r i o t r a t o u também da Campanha do Desarmamento, coordenada pela Sepaz, e citou a parceria com o governo federal para aquisição de dois ônibus em 2014. O presidente do Conse-lho, por sua vez, demonstrou interesse nas ações da secre-taria e disse que vai verificar, entre os reeducandos, quais possuem perfil de depen-dência química. Ele também citou o artigo 319 do Código Penal, que pode se adequar às ações da secretaria e garantiu

a parceria do conselho.Durante a visita ao juiz

Maurício Brêda, o secretário Adalberon Sá Júnior também foi recebido pelo major Alexandre e sua equipe, responsável pelas bases comunitárias.

O major destacou o traba-lho da pasta e disse que quer ampliar a parceria entre as instituições, em virtude desse novo momento e da nova gestão de ambas as partes. Ele também falou do Plano Crack e das ações de respon-sabilidades de ambas.

O secretário reforçou a parceria, por meio do traba-lho dos Anjos da Paz, e garan-tiu o apoio da pasta para as ações do Plano Crack, É possível Vencer, do governo federal em Alagoas, no eixo autoridade, que corresponde também aos policiais das bases comunitárias.

Sepaz discute parceriascom presidente do Conseg


CAMPUS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Leise Rafaelli Navas Fim - Acadêmica do Curso de Direito da UFMS - Câmpus de Três Lagoas. E-mail: [email protected] Thabitta de Souza Rocha - Acadêmica do Curso de Direito da UFG - Câmpus de Goiânia (GO). E-mail: [email protected] Mendes - Professor de Administração da ESALQ/USP - Câmpus de Piracicaba (SP). E-mail: [email protected]

Vivemos num pa ís que a desigualdade

social atinge patamares eleva-dos. Enquanto uma mino-ria abastada ostenta roupas caríssimas, desfila em carros moderníssimos, mora em imensas mansões, gasta mais de vinte salários mínimos em uma balada (“reis do cama-rote”), outra maioria, cuja renda mal possibilita o que comer e vive em barracos. É o que se conhece como desigual-dade social, que é consequên-cia da péssima distribuição da renda produzida no país.

No Brasil, faltam políti-

cas capazes de corrigir tais distorções. Nos últimos anos, o governo tem acenado com programas cuja proposta, em tese, é acabar com a fome no país, porém esses mecanismos não se mostram eficientes na erradicação da pobreza, além de se serem considerados excessivamente assistencialis-tas e populistas.

O povo brasileiro precisa, primeiro, é aprender a esco-lher melhor seus represen-tantes para, posteriormente, cobrar deles, tanto em âmbito de parlamento, quanto no do poder executivo, a adoção de medidas que apresentem, de

fato, resultados práticos no curto e médio prazos.

Em contraposição ao problema da pobreza e da desigualdade social reinan-tes no país, políticos de todas cores partidárias, notada-mente os que ocupam postos de governo, aparecem rotinei-ramente na mídia como prota-gonistas de escandalosos casos de corrupção, em que o dinheiro destinado a progra-mas sociais é utilizado de forma privada, beneficiando quem menos necessita. Não bastasse a situação exacerbada de concentração de renda, o pouco que resta é utilizado,

mediante ações de corrupção, para a manutenção da desi-gualdade. São os políticos que, ao invés de zelar pelo interesse público, são os primeiros a dar mau exemplo, ao desviarem verbas públicas para o próprio bolso. Um flagrante desres-peito à sociedade e, em espe-cial, àqueles que depositaram seu voto e sua confiança neles, escolhendo-os como seus representantes.

É óbvio que o problema não deve ser atr ibuído somente aos políticos e gover-nantes, mas também à própria sociedade, que, nas últimas décadas, não tem tratado

com a devida seriedade um assunto tão importante – do qual depende seu próprio bem-estar, suas condições básicas de saúde, saneamento, alimentação, entre inúme-ros outros fatores – ao eleger políticos mal-intencionados e despreocupados com o bem--estar da população.

De que adianta reclamar se não se aprende a votar? E como disse Joseph-Marie de Maistre, em pleno século XVIII: “Cada povo tem o governo que merece”. Pode--se, portanto, concluir, que a culpa não é tanto dos políticos, mas de quem vota neles.

De quem é a culpa mesmo?

Consuni ampliará número de vagas na Ufal até 2015

Os membros do Conse-lho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas aprovaram, em 2013, duas resoluções que ampliam o número de vagas para o curso de Medicina do Campus A.C. Simões, em Maceió, e cria um novo, também nessa área, no Campus Arapiraca. Conforme os documentos, as 80 vagas serão preenchidas a partir do primeiro semestre de 2013. Serão 20 vagas para a capital e outras 60 para o interior.

Segundo a Ufal, em Maceió, a ampliação das vagas signifi-cará um investimento de mais de R$ 8,6 milhões, destinados às melhorias de infraestrutura, como a construção de um novo prédio com salas de aula e labo-ratórios, além da contratação de 12 professores e 10 técnico--administrativos. M.A.

CURSO DE MEDICINA foi aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde e agora segue para homologação do MEC

Cesmac deve abrir 120 vagas ainda este anoMárcio AnastacioRepórter

Comemora da pelos senado-res Fernando

Collor, Renan Calheiros e Benedito de Lira como vitória da bancada alagoana, a apro-vação pelo Conselho Nacional de Saúde para a abertura do curso de Medicina no Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), noticiada na última quinta-feira (06), não agra-dou o Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). No entanto, agradou quem pretende ser médico.

O processo retorna agora ao Ministério da Educação (MEC), para aprovação final e publica-ção da portaria que autorizará o funcionamento do curso. Dependendo da celeridade dos trâmites burocráticos, a abertura de vagas para Medicina poderá acontecer ainda este ano. São ofertadas 120 vagas.

Segundo o presidente do Cremal, Fernando Pedrosa, os conselhos regionais são contra a abertura de mais cursos, base-ados em pesquisas nacionais cujo resultado não aponta a necessidade de criação de outras escolas, mas a ampliação da qualidade do ensino, estrutura física, pesquisa e extensão das que já existem.

“Os conselhos apoiariam a decisão caso o estado tivesse uma demanda de novos médi-cos maior do que os que se formam anualmente”, destaca.

A decisão a favor da implan-tação do curso pelo CNS foi fruto

das articulações encabeçadas pelos três senadores alagoanos: Collor, Renan e Biu, a pedido do reitor do Cesmac, João Sampaio.

Mas a disposição para aten-der o ensino privado alago-ano parece não ser a mesma dispensada ao curso de Medi-cina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). “Na Ufal, enfrentamos algumas dificul-dades, como a atual situação de sucateamento dos laboratórios de anatomia, que é uma das reclamações campeãs entre os estudantes”, disse Júnior Caval-canti, estudante de Medicina da Ufal.

Para alguns estudantes cuja renda familiar pode cobrir o custo de aproximadamente R$ 4 mil pela mensalidade, a novidade é positiva. “Apesar do preço, eu acho que o curso tende a ser excelente como é o de odontologia. Pra mim, espe-cificamente, é mais uma opção”, que disse o vestibulando A. R.

Inicialmente, o novo curso funcionará no prédio da Rua Cônego Machado, onde já funcionam outros cursos da área de Saúde do Cesmac. Os hospitais públicos devem servir de hospitais-escolas para esta-giários e residentes da institui-ção, que já articula convênios também com Santa Casa de Misericórdia de Maceió.

Serviço

CesmacRua Cônego Machado, 918, FarolFone(82) 3215-5000www.fejal.com.br/

Direito do CESMAC não participou de exame da OAB

em Palmeira dos Índios

A Faculdade Cesmac do Sertão, por meio da sua Assessoria de Comunicação, informou que os alunos do curso de Direito, em Palmeira dos Índios, não tem concluintes, portanto não foram avaliados pelo Exame de Ordem da OAB/Alagoas. O curso está indo para seu 6º período, e, somente alunos no 9º e 10º períodos, além de concluintes, podem parti-cipar das provas da OAB.

Em relação ao Exame, a Instituição ainda infor-mou que, semestralmente, inscreve o maior número de alunos em relação a todos os cursos ofertados em Maceió, desejosos em concluir o mais rápido possí-vel esta etapa. “Na reta final do curso, a IES organiza turmas revisionais, com o foco direto para o Exame de Ordem, e com uma aprovação acima da média em relação ao percentual de alunos inscritos”, infor-mou o coordenador de Comunicação, jornalista Jorge Moraes.

Santa Casa de Misericórdia e hospitais públicos receberão estagiários e residentes de Medicina do Cesmac

TELEVISÃO14 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014


Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELAS - OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

OG

lobo

Anita pede que Antônio prometa que nunca vai mentir para ela, e ele afirma que eles ficarão juntos para sempre. Raissa avisa a João Luiz que Guilherme precisará conhecer a verdade sobre sua mãe. Sofia se insinua para Ben e provoca Sidney. João Luiz pensa em proibir Guilherme de assistir ao campeonato de surfe, com medo de que o menino encontre sua mãe. Sofia descobre que Anita está se aproxi-mando de Antônio e se sente livre para investir em Ben.

Ben tenta separar Anita e Antônio, mas ela reage friamente. Raquel disfarça a emoção diante de Guilherme. O pai de Martin repreende seus gastos excessivos com o restaurante. Sofia impede que Ben agrida Antônio. Guilherme rejeita Raissa. Rafa Marinho e Giovana se interessam um pelo outro. Abelardo se insinua para Bernardete. Ben desaparece no mar agitado e Rafa e os salva-vidas entram para resgatá-lo. Ronaldo conversa com Martin sobre Micaela. Caetano pede que Zelândia parti-cipe de uma nova pilantragem.

Ben agradece o apoio de Sofia. Antô-nio e Anita planejam a viagem para os Estados Unidos. Raissa aconselha João Luiz a revelar a verdade sobre Raquel para Guilherme. Frédéric orienta Pedro a se aproximar de Tita. Com os bens de Caetano retidos, Anita não conse-gue comprar a passagem de avião. Ben pensa no conselho de Sofia e decide parar de sofrer por Anita. A dupla sertaneja Victor e Léo se apresenta no Embaixada do Gol. Meg tenta ficar com Sidney, mas ele se esquiva.

Ben resiste a Sofia e se atira sobre Amanda. Vera, Ronaldo, Bernardete e Luciana planejam seu novo negócio. Rafa vai surfar com Guilherme para deixar que João Luiz e Raquel se enten-dam. A palestra sobre educação sexual na escola é um fracasso entre os alunos, depois que o palestrante não consegue dar conta das perguntas. Omar avisa a Bernardete que oficiais da Justiça querem vasculhar seu apartamento. Raquel revela a Guilherme que é sua mãe, ele se revolta com João Luiz e foge.

Sidney comemora a relação com Meg. João Luiz pede ajuda aos amigos para encontrar Guilherme. Pedro encontra um cartão com uma declaração de Tita. Giovana e Clara partem em busca de Guilherme. Anita afirma que não é namo-rada de Antônio e ele tenta conter a irrita-ção. Micaela diz a Martin que não pode mais ficar com ele no restaurante. Clara e Giovana encontram Guilherme e avisam a Vera e João Luiz. Anita afirma a Antônio que precisa ficar sozinha. Ben investe em todas as meninas da escola, e Sofia se desespera.

Não há exibição.

ALÉ

M D

O H

OR

IZO

NTE

Glo

bo

André enfrenta Kléber. Nilson e Oscar flagram Celina e William juntos. Marlon pede para se afastar de Lili. LC promete a Paulinha um lugar na cúpula da Comunidade se ela fizer Marlon termi-nar sua pesquisa. Hermes e Bigode fogem da cadeia. Marcelo tenta animar Thomaz. Heloísa se surpreende com a repercussão de seu programa com a presença de Flávio. Paulinha procura Marlon. Rafa consola Lili. Vó Tita fala para Fátima levar uma de suas irmãs para o Rio de Janeiro.

William investe contra um dos capan-gas, e André e Oscar conseguem prender os dois. Hermes avisa a Tereza sobre sua fuga. Lili prepara um jantar para Marlon. Marcelo não se conforma por Inês sair com Álvaro em sua moto. Flávio beija Heloísa durante a gravação do programa, e Cacá pensa em colo-car o vídeo no ar. Celina não consegue contar para Keila sobre as maldades de Kléber. Tereza foge da cadeia em um helicóptero. Thomaz vê Heloísa e Flávio juntos na TV.

André se culpa por ter deixado Kléber sequestrar Nilson, e Celina se desespera. Angelique desconfia de Paulinha, e LC não dá importância. Hermes comenta com Tereza que precisa se livrar de Bigode. Angelique sente medo de LC. André é obrigado a entregar a chave da cela onde estão os capangas de Kléber para proteger Nilson. Marlon percebe a presença de Paulinha ao revisar a fórmula final. Marcelo convida Inês e Álvaro para sair com ele e Priscila. Thomaz agradece a Fernanda pelo apoio.

André e Oscar aprovam a ideia de William contra Kléber. Hermes consegue enga-nar Bigode. Celina conta para Keila o que sabe sobre Kléber. Priscila convida Fernanda e Thomaz para irem à sua festa de aniversário. Heloísa e Flávio jantam com Júlia. William, Celina, André, Oscar e Guto chegam ao galpão de Kléber e preparam uma armadilha. Paulinha não consegue encontrar a fórmula no compu-tador de Marlon. LC manda Líder Jorge voltar para o Rio de Janeiro para tentar entregar Hermes e Tereza à polícia.

Kléber consegue fugir pela mata, e é seguido por André e William. Marlon confirma a LC que a fórmula está incom-pleta e se preocupa com uma possível invasão a seu computador. LC é rude com Paulinha. Marcelo pensa em um presente para dar a Priscila. Joana tem delírios. André e William conseguem capturar Kléber. Hermes e Tereza mudam de hotel e pensam em fazer com que Líder Jorge fracasse em sua missão. Joana briga com Paulinha. LC previne Líder Jorge da possível traição de Assis.

Kléber tenta convencer Selma, Rita e Fátima de que não é responsável pelos crimes em Tapiré. André, Celina e William impedem o povo de agredir Keila. Heloísa mente para Flávio e tenta não pensar no beijo de Thomaz. Joana é colocada na máquina da felicidade novamente. LC não encontra a fórmula completa no computador de Marlon. Lili fala de Priscila para Marlon. Assis informa a Hermes que rendeu Líder Jorge, e o vilão se apressa em ir ao encontro dos dois.

JOIA

RA

RA

Glo

bo

Sílvia foge e Manfred vai atrás dela. Viktor se desespera com o sumiço de Sílvia. Cleo vê Aurora e Fabrício no bar e conta para Joel, que avisa Lola. Cléo também conta para Davi, que fica furioso. Manfred se faz de amigo de Sílvia e a leva para a fundição. Lola e Davi vão ao bar dar um flagrante em Aurora e Fabrício. Manfred manda Pilar ir para a fundição e ela convence Sílvia de que Franz tentou matá-la. Manfred diz que ela não pode confiar em Viktor. Sílvia pega Bibiana e Viktor no ateliê e vai com Manfred para a mansão.

Manfred dá dinheiro a Benito, mas ele não fica satisfeito e promete voltar. O delegado resolve fazer um exame grafo-lógico no bilhete que Viktor lhe dá, para descobrir se foi escrito por Sílvia. Manfred manipula as lembranças de Sílvia. Arlindo garante a Miquelina que não está apaixo-nado por Volpina. O delegado vai com Viktor e Mundo à casa de Eufrásio e Bibiana e encontram uma caneca usada. Ernest ajuda Iolanda a carregar sacolas de compras e Mundo se irrita. Valter emprega Ernest como gerente do clube.

Sílvia se lembra de ter discutido com Franz antes de ela cair da escada. Belmira chega linda ao casamento de Sonan e Matilde, deixando Odilon e Nuno encan-tados. Benito abre a mala que pegou com Manfred e é picado por um escorpião. Serena pega o buquê de Matilde, passa mal e é levada para o hospital. Laura, Valter, Gaia e Toni chegam para a audiên-cia de guarda de Tavinho. Benito propõe a Pilar que eles chantageiem Manfred juntos. Doutor Rubens diz a Serena que ela está grávida e Arlindinho comemora.

Viktor fica indignado com o depoimento de Sílvia e culpa Manfred por induzi-la. Matilde e Sonan viajam em lua de mel. Sílvia fica confusa durante seu depoi-mento e o delegado desconfia de que ela não tem certeza de quem provocou o acidente. Manfred leva Sílvia para a mansão e Viktor os segue. Aurora e Fabrício conversam e falam sobre Davi e Lola. Na pensão, Lola e Davi conver-sam e choram por Fabrício e Aurora. O juiz dá a guarda de Tavinho para Gaia e Toni, deixando Laura arrasada.

Viktor leva Sílvia para encontrar Franz. Valter e Ernest discutem. Pérola tem um pressen-timento ruim com o pai e Amélia pede que Mundo procure Franz para tranquilizá-la. Manfred e dois capangas arrombam a porta do quarto de Franz e o veem com Sílvia e Viktor. Começa uma discussão generalizada e Manfred arrasta Sílvia para fora do hotel. Hilda diz a Arlindo que quer se apresentar no palco do cabaré. Mundo e Fabrício tentam impedir que Manfred leve Sílvia, a polícia chega e Franz convence o delegado a deixá--lo em liberdade para provar sua inocência.

Sílvia pede que Bibiana e Eufrásio a ajudem a fugir da mansão com Heitor. Joel incen-tiva Aurora a ficar com Fabrício, enquanto Cléo diz a Lola que ela deveria namorar Davi. Manfred flagra Sílvia tentando fugir de casa, mas ela dá uma desculpa e disfarça. Eufrásio diz a Viktor que Sílvia se lembrou de tudo e que Manfred não a deixa sair. Laura arruma as malas de Tavinho e o leva para o cortiço, onde Gaia e Toni o recebem com festa. Franz diz ao delegado que se entregará, mas que antes a polícia precisa tirar Sílvia da mansão.

EM

FA

MÍL

IAG

lobo

Helena ouve os comentários maldo-sos de Shirley sobre sua gravidez ao passar por ela na igreja. Helena chega ao altar, e Selma percebe o nervosismo do filho. Maria invade a igreja e acusa Laerte de tentar acabar com a vida de Virgílio. Ramiro sente uma forte dor no peito, mas ninguém percebe. Helena se desespera, e Chica tenta ampará-la. Laerte é levado da igreja pelo delegado. Ramiro sofre um enfarte. Itamar se enfu-rece com Laerte. Selma culpa Helena por toda a tragédia que atingiu a família.

Laerte tenta se explicar para Helena, mas os dois discutem. Shirley come-mora seu aniversário em uma boate. Laerte é hostilizado por convidados da festa, e a aniversariante o defende. Laerte passa a noite com Shirley. Selma cuida do filho. Laerte é julgado e condenado. Helena se despede de Virgílio e vai embora de Goiânia com Neidinha. Helena avisa que corre o risco de perder seu bebê. Neidinha volta para casa e desmaia nos braços de Fernando.

Laerte discute com Verônica por causa da mulher que viu na plateia e sai para procurá-la. André reclama ao ver Luiza abraçada a Murilo. Laerte anda pelas ruas de Viena. André, Luiza, Alice, Murilo e Sandra jantam em um restaurante. Helena salta de paraquedas e Juliana grava a ação. Felipe se embriaga em um bar. Felipe avisa a Helena que voltará para Goiânia. Laerte vê Luiza na rua. Fernando repreende Juliana ao vê-la cuidar de Bia. Luiza liga para parabenizar Virgílio, e Helena fica feliz.

Selma conta para o filho a história de Shirley e Leto. Laerte se emociona ao ver o filho tocar flauta como ele. Verônica conta para a sogra sobre a moça que encontraram em Viena. Selma revela que a filha de Helena pode ser sua neta. Helena pega o medalhão da Fênix, mas o esconde assim que Virgílio aparece. Verônica se impressiona com a seme-lhança entre Helena e a moça que viram em Viena. Helena pensa em internar Felipe. Marina e Vanessa coordenam a organização das fotos para a exposição.

Marina elogia Clara. Juliana avisa a Gorete que vai demorar a voltar para casa. Helena reclama por Virgílio ter contado que seu primo está em Goiânia. Bárbara e Leto contam para Laerte que Shirley guarda vários álbuns com recor-tes e fotos dos dois. Marina convida Clara e sua família para jantar em sua casa. Chica reencontra Ricardo. Gorete e Jairo namoram no quarto de Juliana. Itamar se despede de Laerte, e Selma tenta conter a emoção. Ricardo discute com Branca por destratar Chica.

Juliana tenta impedir Gorete de ir embora com Bia. Laerte lembra-se de Helena, e Verônica fica enciumada. Luiza e Alice disputam para contar as histórias sobre a viagem. André sente-se incomodado com Dulce. Chica sugere que Fernando viaje com Juliana. Laerte percorre a antiga casa de Helena e lembra-se de quando estavam juntos. Bárbara avisa a Leto que vai encontrá-lo no Rio de Janeiro. Laerte tenta ajudar Felipe a embarcar, mas ele não reconhece o primo.

VOCÊ VIU?A primeira edição do programa “R icardo Mota Ent rev is ta” (TNH1 TV) deste ano trouxe a vereadora Heloísa Helena (Psol), candidatíssima à senadora nas próximas eleições, para falar da corrida eleitoral, cuja largada já foi dada. Sem escapar das perguntas, Heloísa respon-deu aos questionamentos de Ricardo Mota com serenidade. Durante a entrevista, leu-se nas entrelinhas que o apresentador já escolheu o seu voto. Ricardo é Heloísa.

Edição “cinquentona”O semanário O DIA ALAGOAS, perto de completar um ano de circulação, chega, nesta edição, à marca de 50 publicações. Com destaque entre os veículos impressos do Estado, O DIA segue ampliando a sua distribuição, que já cobre a maior parte do território alagoano. Reconhecido pelo mercado publicitário, esta publicação lidera a preferência dos anunciantes entre os semanários locais. Pautado no interesse público e na prestação de serviço, O DIA ALAGOAS reafirma semanalmente o seu compromisso com os leitores.

RepercutindoCom menos de 6 meses no ar, o

programa de entrevistas da TV Alagoas (canal 5), “AL5 Mais”, apresentado pelo jornalista Arnaldo Ferreira, já atrai olhares de confiança para a emis-sora. Depois do início das gravações, foi inevitável a circulação de políticos, empresários e profissionais ligados ao judiciário, que observam, aos poucos, a tentativa de alguns setores da afiliada do SBT em reestruturar a sua grade de programação e reconquistar a confiança do público e do mercado publicitário.

Programação pesadaA programação da TV Mar está muita pesada. São muitas horas de entre-vistas. Isso deixa a programação sem

movimento, com dinamismo zero. Vale lembrar que as pessoas pagam para ter a programação, então que ela seja, ao menos, dinâmica e alegre. Do jeito que está, o número de telespectadores – que já é pequeno – deve cair.

Esporte com humorO ator e jornalista Fábio Atual apresenta o “Super Manhã” pela rádio Jovem Pan (AM 1020). Desligado desde o ano passado do TNH1 TV, onde apresentava o humorístico “Sem Cortes”, Fábio tem se destacado no comando do programa esportivo da Pan. Sempre ao vivo, o ponto alto da atração é a interação com o público através do site da emissora, telefone e também pelo Facebook.


INSIDE redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

MARCOS LEÃO com Elisana Tenório - [email protected]

CabeleiraEle sabe de tudo, ou melhor, entende de tudo quando o assunto é cabelo. Estamos falando do estrelado cabeleireiro Mateus Rodrigues. E o moço desembarca neste domingo dia 9 na capital Alagoana, isto porque o global realizará no próximo dia 15 Assinatura VIP nas madeixas das clientes do Condolissa Studio de Beleza este que é o mais novo Studio de Beleza que atende os Vips do Farol, bem que o Farol estava precisando e com a organização da competente empresária Cybelle Souza Barros as viperrimas estarão em boas mãos.

Novos aresA Cruciani, marca italiana responsável pelas pulseiras de macramê de famosos como Beyoncé, Madonna e Charlotte Casiraghi e glamurettes como Rico Mansur, Narcisa Tambo-rindeguy e Juliana Paes, invadiu o Brasil. A label acabou de abrir lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre em uma tacada só. Mas essa coragem toda tem motivo: Cruciani já vendeu mais de 15 milhões de pulseiras mundo afora e possui lojas em Tóquio, Madri, Seul e Palm Beach. E o melhor: Maceió está na rota da label. Uiuiui...

FesterêQuem quiser participar do tradicional baile de Carnaval do Copacabana Palace, que neste ano acontece no dia 1º de março, precisa se apressar. Isso porque 70% dos convi-tes já foram vendidos! Os ingressos variam de R$ 1.800 (avulso, sem direto a mesa) a R$ 4.350 cada (camarote mínimo de dez pessoas) e incluem jantar estilo buffet e bebidas à vontade. Os convidados podem optar por dois tipos de traje: smoking para os homens e vestido de gala para as mulheres. Ah, e nesta edição, Luana Piovani será a rainha da noite.

Parceria das boasFlora Gil, em parceria com Carla Bensoussan, vai mesmo montar uma filial do camarote Expresso 2222 no Galo da Madrugada. O espaço, para mil convidados, vai funcionar no edifício Trianon, a apoteose do bloco. Gilberto Gil não só é presença confirmada, como deve dar uma palhinha ali. Na última semana, Flora esteve na terra do frevo para alinhavar detalhes do camarote e foi hóspede de Carla e Antonio Lava-reda no apê de praia deles, no Paiva.

Será?!Martinho da Vila, Alcione, Diogo Nogueira e Roberta Sá home-nagearão o samba em uma série de shows gratuitos pelo país e o Maceió está na rota! A apresentação possivelmente será no Espaço Multieventos, como parte do projeto ‘Nívea Viva o Samba’. Serão duas horas de apresentação, em repertório de 32 clássicos do samba, de nomes como Ataulfo Alves, Ismael Silva, Cartola, Noel Rosa, entre outros. Ueba!

Extra, extra!Esta só Inside sabe. Erh Ray, ex co-presidente e diretor de criação da BorghiErh/Lowe, está numa nova empreitada que promete mexer com o mercado publicitário brasileiro. Junto com Gal Barradas, ex-CEO da Fbiz, ele traz a agência BETC para o Brasil. O evento de inauguração aconteceu para convidados no Terraço Itália no último dia 4, em São Paulo. A empresa francesa é responsável por várias contas de peso, incluindo Louis Vuitton, Evian, Lacoste e Sephora. Ah! Erh Ray esteve, por aqui, na virada do ano, curtindo o Rèveillon Cele-bration. Luxo!

EmbarqueUma trupe de finos vai baixar em Nova York no mês que vem para um fim de semana de festa. É que o empresário Octavio Pereira Lopes vai se casar com Diana Noronha, com direito a programação intensa. Tudo começa na manhã do dia 11 de março, com uma corrida de 8 km em torno do Hudson River, já que os noivos são maratonistas assíduos. À tarde, é a vez dos poucos e bons convidados seguirem para um loft abando-nado no Brooklyn para uma “Hip Hop Party”. E eles mandam avisar: tem que ir vestido a caráter, como astro de rap ou R&B.

View... As hermanas Socorro Alécio e Alessandra Alécio Leão Omena estão curtindo merecidas férias em La Vegas.... Querida que só ela, Tereza Nelma recebeu uma turma de fino trato para celebrar os 15 anos de sua linda herdeira Teca, com direito a festão de arromba, no espaço Pierre Chalita.... Este colunista recebeu uma linda homenagem de uma turma linda e feliz de Arapiraca na loja MMartan para cele-brar a vida numa tarde de bons papos. E o melhor: rever ótimos amigos, no Arapiraca Garden Shopping. Depois conto mais...

ELES | O deputado Gilvan Barros com o Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra e o vice-prefeito de Arapiraca Yale Fernandes, em reunião da Condel (leia-se Conselho Deliberativo da SUDENE)

UNIÃO | Dione Omena e Miguel Paranhos curtindo no maior clima de love story no baile Vermelho e Preto

PUBLICIDADE16 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014



ESPECIAL redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Rodr

igue

s

Iracema Ferro e Marcelo AlvesRepórteres

Apesar de não sofrer com a pressão da instabilidade no emprego, preocu-pação que afeta boa parte dos traba-

lhadores de empresas privadas, algumas categorias de servidores públicos lideram o ranking dos profissionais que mais se afas-tam do trabalho para tratamentos médicos.

De acordo com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), os professores e poli-

ciais militares estão no topo deste ranking. Desde quando a escola passou a ser defi-

nida como a segunda casa de um aluno, o professor ganhou a obrigação de fazer parte da educação de seus “segundos filhos” – além de planejar aulas e corrigir provas e trabalhos. Segundo representantes da cate-goria, se o salário fosse compatível com as múltiplas funções e os alunos um pouco mais educados e conscientes, talvez o estresse da profissão tivesse alguma compensação.

Já o policial militar vive na pele situações

perigosas durante o exercício da profissão: atendimento a vítimas de crimes, prisões, situações de homicídios, latrocínios, tiro-teios e muita violência. De acordo com os militares, o melhor salário ainda não faz jus ao risco de morte enfrentado todos os dias.

A reportagem de O DIA ALAGOAS procurou integrantes dessas duas catego-rias para saber quais os motivos que mais levam aos afastamentos entre professores e policiais em Alagoas. O diagnóstico você confere aqui.

DOENÇAS DOS SERVIDORES PÚBLICOS

“

ESPECIAL2 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014


A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educa-ção de Alagoas (Sinteal), Maria Consuelo, confirma que a depressão é responsá-vel por afastar a maioria dos professores de suas ativida-des. Segundo ela, os trans-tornos psicológicos se devem à excessiva carga horária e à violência instalada nas esco-las.

De acordo com o relató-rio do NUQAV, os casos de transtorno mental só perde-ram para “doenças não especificadas” que engloba um conjunto de patologias e encostaram 424 profissio-nais da educação, correspon-dendo a 33,38%.

Ainda de acordo com o ranking de patologias, as “doenças do sistema oste-omuscular”, como bursite e tendinite, que figuram na terceira posição, afastaram 191 profissionais da educação dos trabalhos, perfazendo 15% do total. Logo depois, estão os problemas com a voz, que adoeceram 62 com rouquidão, correspondendo a 4,88%. Já as enfermidades respiratórias acometeram 14 profissionais, equivalente a 3,54% .

No processo de número 1800 001580/2013, que consta o relatório e que foi enviado à Coordenadoria Especial de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (CEGDP) a pedido do

Sinteal, a chefe da Unidade de Saúde do Servidor, Manuella Regina Barbosa

Nobre, ressalta que os dados podem sofrer “diver-gência [sic] com aqueles provenientes da Secretaria de Estado da Gestão Pública - Superintendência da Perí-cia Médica e Saúde Ocupa-cional, uma vez que algumas CREs não informam acerca das licenças e readaptação dos servidores na totalidade de suas respectivas escolas, gerando, portanto, fragili-dade nas informações”. Mas no documento, ela disse que os dados se baseiam em rela-tórios mensais encaminha-dos pelas CREs ao NUQAV. I.F. / M.A.

Depressão tirou 301 professores das salas de aula em 2013Re l a t ó r i o

de 2013 do N ú c l e o d e

Qualidade de Vida do Servi-dor (NUQAV), ligado a Secre-taria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), revela dado preocupante quanto aos professores afastados das atividades de sala de aula por problemas de saúde. A depres-são, definida pela Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS) como “transtorno mental”, é a maior causa de afasta-mento. Dos 1270 docentes acometidos por doenças, 301 foram encostados por depres-são, equivalente a 23,70% do total de incapazes. Dados são baseados em licenças

médicas registradas pelas 15 Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) do Estado. O balanço diagnosticou 19 tipos de doenças diferentes.

A depressão já adoece mais profissionais da educa-ção do que as doenças respi-ratórias, provocadas pelo pó do giz, e do que os problemas nas cordas vocais, ocasiona-dos pela ausência de acústica nas salas, antes tidas como as patologias graves dos peda-gogos. De acordo com OMS, a depressão ocupa o segundo lugar dentre as doenças que causam incapacidade no trabalho, e a projeção é que até 2020 ela esteja no topo da lista. I.F. / M.A.

Doenças não especificadas tiraram das

escolas mais de 420 professores

Violência nas escolas adoece professores

DEPRESSÃOO QUE ÉNo sentido patológico, a presença de tristeza aparecendo com frequência. Imprescindíve l acompanhamento médico para o diagnóstico e o tratamento adequado.

CAUSASAlterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmisso-res, substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

SINTOMASIrritabilidade, ansiedade, angústia, desânimo, apatia, medo, insegu-rança, baixa autoestima, sensa-ção de morte, insônia, perda ou aumento do apetite e do peso

TRATAMENTOÉ essencialmente medicamentoso, mas deve contar com a psicoterapia

DICAS QUE AJUDAM NO TRATAMENTO

1 – EXERCÍCIOS FÍSICOSExercício físico libera endorfinas e aumenta níveis de serotonina, que influencia no humor e no sono, potencializando efeito antidepres-sivo do tratamento.

2 – AGENDA EM DIAFazer uma agenda, programando o dia, ajuda a reacender a vontade de realizar até mesmo tarefas cotidia-nas, como levantar-se da cama.

3 – BOA ALIMENTAÇÃOComer a cada três ou quatro horas, preferindo carboidratos integrais e alimentos com triptofano – amino-ácido que ajuda na produção de serotonina.

4 – FUJA DO ÁLCOOLEmbora a sensação inicial causada pelo álcool seja de relaxamento e euforia, o sentimento dura pouco.

5 – ADMIRE PEQUENAS COISASObserve as coisas simples do dia a dia. Tente admirar uma flor, o gosto de uma comida, aprecie uma cami-nhada de 10 minutos, olhe o pôr--do-sol, entre outras distrações.

6 – DIVIRTA-SEProcure novas diversões. Busque novidades, aprenda coisas novas e prazerosas, viaje, fuja das notícias ruins e das pessoas negativas.

7 – DURMA BEMDormir é essencial para o cérebro regular hormônios que beneficiam o sono, amenizando efeitos da depressão.

“

Para a pres i -d e n t e d o Sinteal, Maria

Consuelo, o excesso de carga horária de trabalho e a violên-cia que penetrou nas esco-las são as principais causas que levam o afastamento de professores por depressão. “Há alunos que não respeitam os professores e chegam até a ameaçá-los dentro da sala de aula. Há casos de violência que envolvem a depredação de patrimônio escolar. Os profes-sores reclamam também da exaustão da carga horária”, contou.

Ela disse que a diminuição dos casos de doenças respira-tórias se deve à mudança do quadro negro, onde se escre-via com o giz, para o quadro branco, que utiliza marcador especial – conhecido como piloto ou hidrocor. Quanto aos problemas físicos,Consuelo revelou que ainda há casos de professores reclamando de tendinite e bursite.

“Percebemos também que as doenças físicas como tendi-nite e bursite ainda têm grande incidência pelas reclamações e pela quantidade de professo-res utilizando proteções orto-pédicas em ombros e punhos”.

Consuelo disse que se reunirá com o engenheiro de segurança do trabalho do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Paulo César, para discutir solu-ção e prevenção aos servidores da educação e suporte para os que já apresentam problemas de saúde. I.F. / M.A.

ESPECIAL3O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014


Depressiva, professora teme sala de aulaAcometida por depressão

que a afastou das atividades de sala de aula, a profes-sora do ensino fundamental Francisca de Azevedo (nome fictício por temer represália), de 58 anos, luta há três anos contra os sintomas da doença.

Com a voz trêmula e mansa, a pedagoga explica que a excessiva carga horária e os casos que testemunhou de violência entre alunos a deixou com o psicológico abalado.

Ela integra o universo dos 301 pedagogos acometi-dos por transtorno mental. A profissional da educação faz

tratamento medicamentoso e terapêutico. Sob prescri-ção médica, usa Deeplin de 20mg, indicado para casos de depressão maior, desor-dem obsessivo-compulsiva e síndrome do pânico, e o Cloxazolan, que produz alívio da ansiedade, do medo, da agitação, da inquietude, dos sintomas depressivos e dos vários tipos de insônia. A cada 15 dias vai ao psicólogo e a cada dois meses faz trata-mento terapêutico. Afastada da sala de aula, foi colocada para trabalhar na coorde-nação pedagógica de uma escola. I.F. / M.A.

Rodr

igue

s

Sinteal mostra preocupação com carga horária e violência

Professora do EnsinoFundamental ficou com medo da sala de aula após presenciar cenas de violência entre alunos; ela se queixa da carga horária”

A segunda cate-goria de servi-dores públicos

que mais tem afastamento do trabalho por problemas de saúde é formada pelos policiais militares.

A rotina do policiamento ostensivo e do combate à criminalidade levou 312 mili-tares a Licenças de Tratamento de Saúde (LTS) por 30 dias somente no mês de dezembro do ano passado. É quase 4,5% do efetivo da corporação, o dobro do número de milita-res disponíveis no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Diretora da Junta Médica da Polícia Militar há cinco anos, a tenente-coronel Eliana Pereira de Oliveira revela que a causa número um de afastamento dos militares são as dores na coluna, principalmente na região lombar.

“A lombalgia é multifato-rial, pode estar ligada ao peso excessivo causado pelos equi-pamentos de proteção indivi-dual: cerca de cinco quilos do colete balístico, 800 gramas da arma, mais um quilo do cinto de guarnição mais equipado. O uso do coturno causa dores nos pés e edemas nas pernas, outras duas reclamações recorrentes dos policiais”, assinala.

Tenente coronel Eliana

lembra que as dores na coluna também são provoca-das por doenças degenerati-vas próprias do ser humano e que surgem com a idade, da própria atividade militar (que passa muito tempo em pé ou sentado, no caso dos motoristas). “O excesso de peso corporal também contri-bui para as dores na coluna. A obesidade é uma epidemia no Brasil e não é diferente entre os militares, ainda que tenhamos educação física duas vezes por semana, mas os hábitos alimentares não saudáveis colaboram com essa epidemia”, destaca.

O segundo fator que mais afasta militares das ruas são as doenças psiquiátricas, em especial ansiedade, estresse e depressão. “Há poucos casos de esquizofrenia e psicose, quase não aparece síndrome do pânico, mas ansiedade, estresse e depressão são a segunda causa maior de afastamentos. Somente em dezembro, foram 54 licenças para tratamento de ansiedade e estresse e 17 de depressão. Outros nove milita-res ficaram afastados para trata-mento de alcoolismo, o terceiro mal que acomete nossa tropa”, frisa.

“A atividade militar é uma das mais estressantes. Anos a fio convivendo com a violência

pode gerar distúrbios de ansie-dade. Esses afastamentos são dos militares que procuraram tratamento, mas há muitos que sofrem silenciosamente mesmo sabendo que há assistência psicológica no Centro Médico Hospitalar da PM e social no

Centro de Assistência Social”, completa.

As doenças cardiovascula-res constituem a quarta causa mais frequente de licenças médicas entre militares. “Em especial a hipertensão arterial. Há alguns casos de AVC, com

militares reformados e afasta-dos, mas em menor escala do que os policiais em tratamento de hipertensão. O diabetes tipo 2 também é recorrente entre os militares. Os homens não se cuidam, quando vêm desco-brir que tem o diabetes já está em estágio avançado, levando a várias complicações”, afirma.

A oficial ressalta que a maior parte da corporação está na faixa entre os 30 e os 50 anos, portanto, não são mais garoti-nhos e precisam tomar cuidado com a própria saúde.

Outro problema que vem causando preocupação na Junta Médica da PM é o aumento no número de acidentes de moto envolvendo militares, entrando no rol como o quinto motivo de afastamento médico.

“Como a moto é um meio de transporte muito comum entre os militares, por ser econômica e veloz, há muitos acidentes com este tipo de veículo, às vezes com sequelas graves, como amputações, muitas fraturas expostas, fraturas nos ossos dos pés e da perna e lesões graves de joelho, levando o militar a afastamentos prolongados de serviço”, pontua, exemplifi-cando que recentemente um policial teve que amputar uma perna depois de um acidente de moto e que ele terá que ir para a reserva. I.F. / M.A.

“

ESPECIAL4 O DIA ALAGOAS l 9 a 15 de fevereiro I 2014


Policial militar está “sofrendo calado”“Nada de foto ou de divul-

gar meu nome. Conto tudo, desde que meu nome não seja revelado”. Com estas palavras iniciais um soldado lotado num batalhão de área da capi-tal, com mais de uma década de caserna, começou a entre-vista. Condições aceitas, o mili-tar disparou: “Sofremos riscos diariamente na briga desigual com bandidos que têm as leis a favor deles e, em alguns casos, os criminosos estão em maior número e melhor armados do que nós que fazemos a segu-rança pública. O sentimento que tenho hoje é um desalento profundo, um nó na garganta. Sinto que nada daquilo pelo que dediquei os últimos anos da minha vida valeu a pena porque a criminalidade só aumenta”.

Além do desalento, o poli-cial relata que sofre de insegu-rança, apatia, desmotivação, tem dores de cabeça e tensão muscular. “Perdi o interesse por coisas que adorava fazer. Sinto-me isolado dos amigos e até mesmo da minha família. Não são eles que se afastaram, fui eu. Tenho uma preocupa-ção, que agora encaro como excessiva, em me atrasar para compromissos. É difícil contro-lar e interfere em todas as minhas tarefas. Minha memó-ria e capacidade de concentra-ção estão afetadas, não durmo

direito, já acordo cansado, não relaxo, perdi o apetite e vivo sobressaltado”, revela, frisando que foi diagnosticado com ansiedade e depressão.

Ele relata que a simples ideia de ter que entrar no quartel já produz ansiedade extrema. “O ambiente é hostil, os comandan-tes não tratam os subordinados de forma digna, o trabalho é estressante, temos que estar em estado de alerta o tempo todo, não consigo desligar os meus pensamentos ansiosos. Eles continuam correndo na minha cabeça, numa repetição sem fim. A preocupação me acompanha para todo lado, afetando meu trabalho e o rela-cionamento com os outros”, confessa. I.F. / M.A.

Quantidade de PMs doentes é duas vezes maior que o Bope

A preocupação me acompanha

e afeta o meu trabalho”

O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 050

Documents

Transcript of O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 050