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ANÁLISE DAS OPORTUNIDADES DE LAZER NO COTIDIANO INFANTIL
Maria Catarina Meirelles de Faria1
Ana Lúcia Ratti Brolo2
Rute Estanislava Tolocka3
RESUMO
Mudanças ocorridas no século XX alteraram o estilo de vida infantil, diminuindo possibilidades
de lazer e levando a um ingresso cada vez mais precoce na escola. Estudos realizados observando
a rotina diária de crianças em instituições infantis constataram que o tempo e o espaço físico para
as brincadeiras e atividades motoras são escassos. Este trabalho investigou as oportunidades de se
movimentar e brincar, fora da escola, que 39 crianças, entre 4 e 6 anos de uma escola de educação
infantil de Piracicaba possuem. Os dados foram coletados através de um formulário respondido
pelos pais. Verificou-se predomínio de atividades fisicamente passivas e poucas oportunidades
para o lazer. Conclui-se ser necessário o debate sobre políticas educacionais das escolas de ensino
infantil e das políticas públicas de espaços de lazer para as crianças.
Palavras chave: criança, lazer, desenvolvimento e instituição de ensino infantil.
INTRODUÇÃO
1 Mestranda em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba; NUPEM/UNIMEP. Endereço eletrônico: [email protected] Mestranda em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba; NUPEM/UNIMEP. Endereço eletrônico: [email protected] Prof.ª Dr.ª do curso de Mestrado em Educação Física da Universidade Metodista de Piracicaba; NUPEM/UNIMEP. Endereço eletrônico: [email protected]
O século XX foi marcado por inúmeras mudanças sócio-econômicas, culturais,
tecnológicas e políticas e suas conseqüências se refletem e são sentidas ainda nesse século XXI,
afetando todo estilo de vida das pessoas, inclusive das crianças.
Na estrutura familiar, se antes as mulheres exerciam essencialmente o papel de criação
dos filhos e de cuidados com a casa, com o acentuado processo de ingresso no mercado de
trabalho, elas passaram a se dividir e se multiplicar para além dessas tarefas, assumindo também
função fundamental junto ao marido no sustento da família. (PROBST e RAMOS, 2003)
Cada vez mais a mulher sai de casa para trabalhar; assume cargos e funções
gradativamente mais altos no mercado de trabalho e colocando-se em posições de trabalho
“diferentes” e muito mais complexas do que em épocas de sociedades anteriores; pode-se
apontar mediante estudo realizado por Chagas et al. (2005) que ela expende um tempo
quantitativa e qualitativamente menor em casa e isto tem levado a uma procura cada vez maior
por instituições de ensino infantil, para auxiliar na educação dos filhos.
Alterações na estrutura social decorrentes, por exemplo, do grande crescimento das
populações urbanas com o acelerado êxodo rural, também mudaram fortemente o estilo de vida
cotidiano das pessoas. O espaço público da rua, que podia ser utilizado pelas crianças como
espaço social de encontro, interações, jogos e brincadeiras, com o acentuado aumento dos índices
de violência urbana, transformou-se apenas em local de tráfego de automóveis. (SAMAGAIO,
1999; NETO, 2000, 2001)
No campo da tecnologia, se por um lado os avanços trouxeram melhorias que
proporcionam maior conforto, rapidez e eficácia (maior comunicação e fácil acesso as notícias
devido aos programas de computador como a internet, expansão da televisão, jornais e revistas);
rápido “deslocamento” das pessoas devido aos automóveis mais confortáveis, rápidos e de
acessibilidade econômica mais fácil; implementação dos meios de comunicação (com a criação e
modernização dos telefones celulares) e muitos outros, em contrapartida, nota-se, por exemplo,
uma aceleração infinita no ritmo de vida das pessoas. (GARCIA, 2002).
Este ritmo acelerado provoca entre outras coisas, a falta de tempo para atividades de lazer
e tempo livre, como as atividades físico-esportivas, o que ajuda a explicar elevados índices de
sedentarismo que se pode observar nas sociedades modernas atuais. Todas essas alterações
sociais também afetam e são sentidas pelas crianças.
Uma das grandes influências sofridas por elas em decorrência, por exemplo, do ingresso
da mulher/mãe no mercado de trabalho, é a sua entrada cada vez mais cedo na instituição de
educação infantil, passando a permanecer diariamente entre 9 e 10 horas neste local, como
constatado por esse estudo e descrito mais a frente. Mas o que essas crianças fazem nesse longo
período que permanecem lá?
No que se referem às atividades desenvolvidas pelas crianças nestas instituições Brolo et
al (2006) observando os hábitos diários de crianças de até 3 anos, constataram que elas
despendem a maior parte do tempo nessa instituição, dormindo (3 horas em média), em
atividades de banho, alimentação e higiene pessoal (1 hora em média) e com raras oportunidades
de brincar e se movimentar (45 minutos em média).
Este panorama é o mesmo encontrado por Bartolo e De Marco (2002) que verificaram
que a programação diária da criança na creche altera-se muito pouco, tendo as atividades de
atendimento às necessidades básicas como higiene e alimentação, como as que despendem o
maior tempo e com o pouco deste que resta, priorizam-se atividades passivas como assistir TV e
assim sobra-se quase nada para a liberdade da criança em criar, brincar e realizar atividades
motoras.
Porém é muito clara a importância das brincadeiras e atividades motoras nesse período
crucial da vida, que são os primeiros anos. Nessa fase a criança é essencialmente “motora”.
Stabelini Neto et al. (2004) afirmam que em tempos atrás essas experiências motoras eram
vivenciadas espontaneamente pelas crianças no seu dia a dia, pois elas dispunham de espaços
livres para suas brincadeiras como praças, ruas e parques, mas que atualmente as crianças são
“relegadas a brinquedos, na maioria das vezes eletrônicos, ou a atividades desenvolvidas em
pequenos espaços, que limitam a aventura lúdica e a experimentação ampla de movimentos”.
(p.136)
Autores como Marcellino (1990), Carlos Neto (2000, 2001), Nicoletti e Guerra Filho
(2004), Roedel e França (2004) e Pasdiora e Hort (2006) destacam a importância do brincar, do
brinquedo, do lazer e do tempo “livre” para a criança, ressaltando também estes elementos como
direito legal.
A relevância do componente lúdico na vida das crianças encontra forte sustentação nos
“documentos legais”. Na Constituição Brasileira de 1988 em seu artigo 227 do capítulo 7º: “É
dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer...”; na Declaração dos
Direitos da Criança, aprovada pela ONU em 1959, tem-se que “A criança terá ampla
oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a
sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito”
(PRINCÍPIO 7º) e no Estatuto da Criança e do Adolescente em seu capítulo 4, artigo 59: “Os
municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos
e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a
juventude”.
Além das questões legais, sobre direito da criança ao lazer, ao brincar, existem outros
aspectos que podem ser citados para “justificar” a sua relevância. Para Marcellino (1990) o
primeiro deles seria o simples fato de que brincar é gostoso, dá prazer, gera felicidade. Além
disso, por meio dessa satisfação atingida, a criança tem a possibilidade de vivenciar plenamente a
sua infância e desenvolver-se como ser genuinamente humano, participante e inserido ativamente
numa sociedade e não como mero expectador e recebedor de padrões já estabelecidos.
Entretanto, o que se observa, segundo Marcellino (1990), quando se foca o olhar para a
criança inserida num contexto social é um furto das oportunidades de vivências desses
componentes, bem como o oferecimento em contrapartida, de instrumentos pré-estabelecidos,
como os brinquedos industrializados ou atividades passivas (TV, vídeo-game, DVD...) que
direcionando as atividades das crianças, restringem suas escolhas, criatividade e autonomia.
Como muitas crianças permanecem de 9 a 10 horas diárias em instituições de educação
infantil durante a semana e por lá têm raríssimas oportunidades de brincar e sabendo da
importância desse componente para ela, aparece a curiosidade em saber o que essa criança faz,
nas poucas horas diárias em que se encontra fora da escola.
Este foi o objetivo principal deste estudo, investigar e analisar as oportunidades de
brincar que elas têm fora do âmbito escolar, tanto durante a semana quanto durante o final de
semana, para fomentar as discussões sobre lazer e educação infantil.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de campo feito em uma instituição de educação infantil da cidade
de Piracicaba, com os pais ou responsáveis de 39 crianças entre 4 e 6 anos de idade, de ambos os
sexos, que moram em um bairro periférico desta cidade e que responderam a todos os itens do
questionário.
Todos os responsáveis pelas crianças assinaram um termo de consentimento livre e
esclarecido para adesão ao estudo e este foi aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa sob o
parecer n.º 61/06.
O estudo foi realizado a partir da aplicação de um formulário para avaliação das
atividades do cotidiano (FAC- ver anexo), adaptado de Silva (2006). Trata-se de perguntas
referentes ao dia de ontem e ao último Domingo, sendo sempre realizada a sua aplicação e coleta
de dados entre terça e sexta-feira.
Foi feita uma análise descritiva da distribuição dos dados e para verificação das diferenças
significativas entre os sexos e entre os dias da semana, foram realizados alguns testes exatos de
Fischer e Qui-Quadrado de Pearson. O nível de significância considerado foi de 5%, logo todos os
testes em que o p-valor for menor ou igual a 0,05, considera-se haver uma relação significante
entre as variáveis testadas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Todas as crianças deste estudo permanecem entre 9 e 10 horas na escola entrando as 7:00
e saindo entre 16:00 e 17:00, ficando em média 9,08 horas nessa instituição diariamente.
Em relação aos locais e espaços próximos ou não as casas, próprios dela ou públicos que
as crianças podem brincar, verificou-se que os mais permitidos pelos pais são ambientes da
própria casa (para 38 crianças o quintal, para 36 os cômodos e para 29 a garagem) sendo estes
freqüentados pela maioria. Já ambientes como a rua da própria casa, apesar de permitidos por 31
pais, 21 crianças o freqüentam, apenas às vezes. Outros locais permitidos e suas freqüências
podem ser vistas na tabela 1:
Tabela 1: Distribuição das crianças em relação aos locais permitidos pelos pais para brincar e a
freqüência aos mesmos.
Permissão
para brincar Nunca Às vezes Sempre Garagem 29 0 5 24 Rua da casa 31 2 21 8 Rua do bairro 4 0 4 0 Quintal de casa 38 1 2 35 Campo ou terreno 12 0 11 1 Casa do vizinho 21 0 18 3 Salão do prédio 2 0 1 1 Cômodos da casa 36 1 1 34 Clube 14 0 13 1 Parque 32 0 29 3 Praça 22 0 20 2 Outro local 13 0 13 0
O brincar no entorno da casa pode ser compreendido pelas alterações na estrutura social,
já citadas anteriormente, com índices alarmantes de violência urbana, fazendo com que os pais
não permitam com freqüência, que seus filhos saiam para brincar em espaços, como as ruas do
bairro, além também, como aponta Carlos Neto (2000) pelo aumento significativo nas atividades
dentro de casa (televisão, computador, vídeo-game e brinquedos industrializados).
É importante considerar também que as crianças deste estudo são crianças pequenas o
que dificulta ainda mais a ida a estes espaços, já que precisam constantemente da supervisão de
um adulto e possivelmente, mesmo durante os finais de semana, os seus responsáveis precisam
fazer outras tarefas dispondo de menos tempo livre do que possuíam quando, por exemplo, a
mãe ficava o tempo todo no lar, pois em muitos casos a mãe tem dupla jornada de trabalho,
acumulando-se tarefas domésticas para o final de semana.
Observando-se como as crianças vão até a escola e quanto tempo levam para chegar lá,
verifica-se que 24 pais responderam a pé, seis de bicicleta, oito de carro e um não respondeu essa
questão. O tempo gasto para chegar à escola foi, em média, 13 minutos. Assim as crianças gastam
aproximadamente 09h35m (09h08m na escola e 26 minutos em média no percurso casa- escola-
casa) com ocupações escolares.
Isto levando em conta que as crianças deste estudo moram próximas à escola, o que será
então das crianças que necessitam ir à escola de perua, por exemplo, e que permanecem dentro
desta durante todo o processo de “entrega” de criança por criança em casa?
Com relação ao tempo de sono noturno da criança durante o dia da semana, a média
obtida foi de 9h30m, o mínimo foi 7h30m e o máximo foi 12h30m.
Esses dados (tempo médio de sono da criança - 9h30min) somados ao tempo que ela
passa na escola (9h35m), totalizam 19 horas, restando apenas 5 horas para outras atividades,
como por exemplo, o lazer, o brincar. Nota-se, portanto, um processo que Pinto (2004) chamou
de confinamento da infância, ou seja, as crianças permanecem trancadas nas instituições de ensino,
onde diferentemente do espaço da rua, é o adulto que organiza o seu tempo e espaço e que
define suas atividades e ações.
Em relação às atividades fisicamente ativas (aquelas que demandam maior gasto
energético) que as crianças realizam durante a semana, nos períodos que não se encontram na
escola, foi encontrado que 26 crianças “deslocam-se sobre rodas” (velotrol, bicicleta, skate...); 20
participam de atividades de deslocamento, envolvendo o correr, saltar, trepar, etc.; 17 praticam de
atividades de dança; 14 participam de atividades que envolvem o receber, chutar, lançar objetos
com os pés; 13 de atividades de receber e lançar objetos com as mãos; 13 também passeiam a pé;
1 participa de atividades de lutas e nenhuma criança participa de escolinhas de esportes ou tem
atividades esportivas com a supervisão de um professor de Educação Física.
Estes resultados poderiam apontar para uma variedade desejável na prática de atividades,
mas foi observado também que não existe diversidade nas atividades realizadas, pois das 14
crianças que responderam participar de brincadeiras que envolvem chutar, receber objetos com
os pés, todos disseram que era através do futebol e apenas uma apontou vivenciar brincadeiras de
lutas.
O tempo gasto por essas crianças com estas atividades é pequeno. Para as atividades de
deslocar-se sobre rodas, a média e a mediana, do tempo destinado, encontradas foram de 49 min
e 30 min respectivamente; para chutar, lançar objetos com os pés, média de 55 min e mediana de
50 min; lançar e recepcionar objetos com as mãos, média de 1h10min e 1 hora para mediana;
atividades de correr, saltar, trepar, 1hora de média e 20 min de mediana; dançar, 27 em média e
20 min para mediana e passear a pé, média de 45 min e mediana de 30 min.
De forma geral as crianças gastam cerca de 52 min em atividades ativas, durante a
semana, quando não estão na escola, como pode ser visto na Figura. 1.
200
150
100
50
0
Boxplot - Atividades ativas (durante a semana)
FIGURA 1: Tempo médio (em minutos) gasto em atividades fisicamente ativas
durante a semana, no período fora da escola.
Em relação às atividades fisicamente passivas, revelou-se que a grande maioria (37
crianças) assiste TV em média 2h14min e com mediana de 2 horas; 27 brincam de modelar,
desenhar ou colar em média 1hora e mediana de 35 min; 25 passeiam de ônibus ou carro, com
média de tempo gasto de 1h16min e mediana de 1 hora; 24 ouvem histórias durante média de 46
min e mediana de 30 min; 22 brincam com brinquedos industrializados, tendo média de 1h26min
e mediana de 1h30min; 7 jogam vídeo game, com média de 54 min e mediana de 1 hora e 3
participam de banda ou coral por 30 min em média e mediana. Assim as crianças gastam em
média 1h25min em atividades fisicamente passivas durante a semana, quando não estão na escola,
conforme mostra Figura. 2.
250
200
150
100
50
0
Boxplot - Atividades passivas (durante a semana)
FIGURA 2: Tempo médio (em minutos) gasto em atividades fisicamente passivas,
durante a semana, fora da escola.
Portanto, apesar das crianças terem oportunidades de brincar, movimentar-se durante o
período que não estão na escola, o tempo médio gasto com as atividades fisicamente ativas é
ainda menor em relação às atividades fisicamente passivas, confirmando o que já havia sido
relatado por outros estudos (NETO 2000; GAVARRY et al. 2003; STABELINI NETO et al.
2004; TOIGO 2007) de que as crianças estão realmente perdendo seu tempo e espaço de brincar
ativamente.
Em relação aos sexos algumas atividades apresentam diferenças significativas como o
brincar de chutar, lançar objetos com os pés, realizados predominantemente pelos meninos (11
meninos e 3 meninas, com p-valor de 0,001) e o dançar predominantemente pelas meninas (14
meninas e 3 meninos, com p-valor de 0,004). O gráfico 1 mostra a distribuição por sexo das
atividades realizadas durante a semana pelas crianças após as aulas.
GRÁFICO 1: Distribuição das crianças por sexo e por prática de atividades fisicamente ativas realizadas durante a semana, no período que não se encontram na escola.
Estes dados assemelham-se aos encontrados por Silva et al. (2006), quando analisaram as
diferenças entre os gêneros nas brincadeiras de rua. O estudo mostrou através de um índice de
preferência sexual, que algumas atividades como o futebol e o futebol de botão possuem alto
grau de tipificação masculina (0,93 e 0,95 respectivamente), sendo considerados altos índices os
acima de 0,75 e que por outro lado atividades como brincar de boneca e de casinha são
tipicamente femininas.
Estes dados remetem ao fato de que, segundo Pontes e Magalhães (2003) as brincadeiras
refletem as mudanças culturais e por isso são um ótimo instrumento para análise das questões de
gênero e que determinadas brincadeiras por apresentarem segregação sexual, tornam-se
caracterizadas como tipicamente femininas ou masculinas, e assim são transmitidas culturalmente.
Nas respostas em relação à participação das crianças em bandas, corais e aulas de canto,
as três que responderam participar, se referiam ao “cantar no culto, na igreja”, mostrando que
morar perto de igreja pode oportunizar práticas deste tipo. Em relação a passear de carro ou
ônibus, as respostas relatavam a ir à casa da avó o que em muitos casos não se refere realmente á
15
3
79
14
811 11
6
11
13
5
02468
10121416
Desloca sobrerodas
Chutar, lançarobjetos com
os pés
Lançar,
recepcionarobjetos com
as mãos
Correr, saltar,trepar
Praticaresportes além
das aulas
Praticar lutas Dançar Passear a pé
Feminino Masculino
um passeio, mas sim a criança se desloca da instituição de ensino para a casa da avó para ficar sob
seus cuidados até que a mãe possa retornar de suas atividades.
Em relação aos sexos, nas atividades passivas, não houve nenhuma diferença significativa
nas atividades, apenas foi detectado alterações no tipo de material, brinquedo utilizado como, por
exemplo, nas respostas das meninas para “o brincar com brinquedos industrializados” estes são
predominantemente as bonecas e para os meninos carrinhos e bonecos de desenhos e filmes
infantis.
Estes dados estão em conformidade com a literatura, que coloca que essa tendência das
meninas em utilizarem brinquedos como bonecas, roupinhas, coziinhas etc. está relacionado ao
espaço familiar da casa e à procura por brincadeiras que imitam a vida real, como atividades
domésticas, casamentos e festas e os meninos preferem brinquedos que reproduzem o universo
externo, como brincadeiras que envolvem transportes, veículos e super-heróis. (WANDERLIND
et al., 2006)
Os resultados relacionados ao último Domingo, mostraram que quanto ao tempo de
sono das crianças a média obtida foi de 10 horas, o mínimo foi de 6h30min e o máximo de 13h.
Verifica-se um pequeno aumento no tempo de sono em relação ao obtido durante a semana
Ainda em relação ao tempo de sono, destaca-se que durante o último Domingo, apenas
oito responderam dormir também durante o dia, enquanto que durante a semana, todas as
crianças são colocadas para dormir durante 1h30min, no período das 12h00h as 13h30h
conforme Brolo et al. (2006) independente de dormirem ou não, são obrigadas a permanecer
deitadas e sem conversar ou brincar durante este período.
A pergunta que fica é: será que todas as crianças precisam desse tempo todo de sono nas
instituições de ensino? Não seria um desperdício de suas potencialidades? Será que não seria
possível a prática de outras atividades, pelo menos para aqueles que não estão com sono? Afinal,
a maioria das crianças não dorme durante o dia no final de semana quando estão com seus pais.
Investigando as atividades realizadas durante o último Domingo, em relação às
atividades fisicamente ativas, foi encontrado que 17 crianças brincam de deslocar-se sobre
rodas (velotrol, bicicleta, patins, etc.); 16 praticam atividades que envolvem deslocamentos
(correr, saltar, trepar, etc.); 14 dançam; 13 passeiam a pé; 11 brincam de atividades que envolvem
o recepcionar e lançar objetos com as mãos; 9 atividades de receber e chutar objetos com os pés;
2 participam de atividades de lutas e nenhuma criança participa de atividades esportivas sob
orientação de um professor de Educação Física.
Quando investigadas em relação ao tempo, os resultados foram: a média para o deslocar-
se sobre rodas foi de 38 min e a mediana 30 min; para as atividades que envolvem chutar, receber
e lançar objetos com os pés a média obtida foi de 47 min e mediana de 40 min; para o lançar e
recepcionar objetos com as mãos média e mediana de 1hora; dançar, média de 34 min e mediana
de 27 min e passear a pé, 45 e 50 min, sendo média e mediana respectivamente.
Quando analisadas de forma geral constata-se que as crianças despendem em média 46
min em atividades ativas durante o final de semana, como mostra a figura 3.
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Boxplot - Atividades ativas (aos domingos)
FIGURA 3: Tempo médio, (em minutos), gasto pelas crianças, em atividades
fisicamente ativas durante o final de semana
Novamente se analisados apenas dessa forma, separadamente, esses resultados não dão
um diagnóstico preocupante, pois mostra que aos finais de semana essas crianças têm
oportunidades de brincar e se movimentar. Porém continuando a investigação agora com as
atividades fisicamente passivas, encontrou-se que 33 crianças assistem TV em média 2h14min
e mediana de 2h; 26 brincam com brinquedos industrializados, em média 1h16min e mediana de
1h; 22 passeiam de carro ou de ônibus, em média de 1h15min e mediana de 1h; 18 ouvem
histórias por período médio de 1 hora e mediana de 50 min; 17 brincam de modelar, desenhar
(com média de 42 min e mediana de 30 min); 8 dormem durante o dia por média de 1h48min e
mediana de 1h45 min; 8 jogam vídeo game em média por 51 min e mediana de 1hora e apenas 3
crianças participam de atividades de banda, coral, aula de canto em média e mediana de 30 min.
No geral as crianças gastam em média 1h24min em atividades fisicamente passivas aos finais de
semana, como pode ser observado na figura 4.
300
250
200
150
100
50
0
Boxplot - Atividades passivas (aos domingos)
FIGURA 4: Tempo médio, em minutos, gasto em atividades fisicamente passivas
durante o final de semana.
Portanto apesar das crianças terem oportunidades de brincar, movimentar-se também
durante o final de semana, o tempo médio gasto com essas atividades (fisicamente ativas)
continua ainda sendo menor em relação às atividades fisicamente passivas.
Em relação aos sexos a diferença mais significativa encontrada foi na atividade de chutar,
receber objetos com os pés, com p-valor de 0,018 na qual das 9 crianças que praticam essa
atividade, 7 delas são meninos.
Os dados encontrados remetem a várias questões, relacionadas desde a perda do tempo,
espaço e direito legal das crianças ao lazer e ao brincar, como já citados, e também aos problemas
de saúde relacionados a essa inatividade motora, como a obesidade infantil.
Segundo Mello et al. (2004), é consenso que a obesidade infantil vem aumentando de
forma significativa e está relacionada principalmente as mudanças no estilo de vida, como as
alterações nos tipos de brincadeiras (mais tempo em frente à TV e maior dificuldade de brincar
na rua pela falta de segurança) e também é claro nos hábitos alimentares.
A autora ressalta a relação entre esses fatores, destacando que a taxa de obesidade em
crianças que assistem menos de 1 hora de TV diariamente é de 10%, enquanto que o hábito de se
manter por períodos de 3, 4, 5 horas por dia nessa atividade relaciona-se a índices de 25% a 35%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As crianças estão com pouco tempo para brincar e consequentemente com poucas
oportunidades para descobrir, criar e recriar experiências e saberes sobre si e sobre o mundo. A
diversidade dos espaços, das possibilidades de atividades motoras, bem como da freqüência
destas oferecidas as crianças tanto na escola como nos períodos que se encontram fora dela, não
estão atendendo adequadamente as necessidades do brincar, do ter tempo livre, do explorar,
fundamentais para seu desenvolvimento.
Torna-se urgente discutir políticas públicas de lazer que permitam e garantam as crianças
o seu acesso ao seu direito de brincar, explorar, aprender e viver plenamente a sua infância bem
como debater políticas educacionais para o setor de educação infantil, revendo atividades a serem
realizadas e capacitação profissional.
Além disso, destaca-se também que essa “inatividade” tanto na escola como fora dela
pode acarretar problemas de saúde sérios como a obesidade infantil e deve-se investigar em que
medida isto já esta ocorrendo em crianças submetidas a rotinas semelhantes a aqui observadas.
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Tecnologia necessária para apresentação do trabalho: datashow.
ANEXO
FORMULÁRIO DE ATIVIDADES DO COTIDIANO - FAC
Nome (da criança): _________________________________________Idade:__________Série:__________Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Cidade:______________________________Bairro: _____________Escola que freqüenta:____________________Horário de entrada:________Horário de saída:____________
1- Dos locais abaixo em quais ele/ ela pode “brincar”? E quando?( ) garagem da casa ( ) nunca ( ) as vezes ( ) sempre( ) rua da casa ( ) nunca ( ) as vezes ( ) sempre( ) ruas do bairro ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) quintal da casa ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) campo ou terreno baldio
perto da casa
( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) casa do vizinho ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) salão do prédio ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) cômodos da casa ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) clube ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) parque ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) praça ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre( ) outro local não citado ( ) nunca ( ) às vezes ( ) sempre
2– Normalmente como ele/ ela vai de casa para a escola e da escola para casa?( ) a pé ( ) de bicicleta ( ) de carro ( ) de ônibus
3.1-Quanto tempo ele/ela gasta para chegar? _______h._______min.
Em relação ao DIA DE ONTEM (Quando ele/ela NÃO ESTAVA NA ESCOLA).
3–Hábitos de sono:A que horas ele/ela foi dormir?____________ A que horas ele/ela acordou? ____________
4 – Quais atividades abaixo ele/ela fez e quanto tempo gastou em cada:4.1 – Atividades fisicamente ativas
Não Sim Quanto tempo gastou?Deslocou-se sobre rodas (velotrol, bicicleta, skate, patinete...)? ( ) ( )Participou de algum jogo ou brincadeira que envolveu o chute, lançamento ou recepção de objetos com os pés?
( ) ( )Realizou algum jogo, brincadeira ou atividade que envolveu o lançamento ou recepção de objetos com as mãos?
( ) ( )Praticou algum jogo, brincadeira ou atividade de correr, saltar, trepar ou outros deslocamentos? ( ) ( )Realizou algum esporte, fora das aulas de Educação Física, com orientação de um professor/treinador?
( ) ( )Praticou alguma luta? ( ) ( )Dançou? ( ) ( )Fez algum passeio a pé? ( ) ( )
Outra atividade________________________ ( ) ( )
Qual?___________
Qual?____________
Qual?___________
Qual?___________
Qual?___________
Qual?___________
Qual?_____________
______h______min
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.______h______min.______h______min.______h______min._______h________min.
4.2 – Atividades fisicamente passivas Não Sim
Ouviu alguém contar história ( ) ( )Assistiu televisão ( ) ( )Jogou vídeo game ( ) ( )Brincou com outros brinquedos industrializados ( ) ( )Modelou, montou, desenhou, recortou ou fez colagem por livre escolha. ( ) ( )
Quanto tempo gastou?_____h_____min._____h_____min._____h_____min._____h_____min.
_____h_____min.
Participou de escola de música, banda, coral ou aula de canto?( ) ( ) Qual? ___________ _____h_____min.
Fez algum passeio de ônibus ou carro?Outra atividade___________________________
( ) ( ) _____h_____min._____h_____min.
Atividades que ele/ela fez no último DOMINGO.
5–Hábitos de sono:A que horas ele/ela foi dormir?____________ A que horas ele/ela acordou? ___________
6 – Quais atividades abaixo ele/ela fez e quanto tempo gastou em cada:
6.1–Atividades fisicamente ativas Não Sim Quanto tempo gastou?
Deslocou-se sobre rodas? (velotrol, bicicleta, skate, patinete...) ( ) ( ) Participou de algum jogo ou brincadeira que envolveu o chute, lançamento ou recepção de objetos com os pés? ( ) ( ) Realizou algum jogo, brincadeira ou atividade que envolveu o lançamento ou recepção de objetos com as mãos? ( ) ( ) Praticou algum jogo, brincadeira ou atividade de correr, saltar, trepar ou outros deslocamentos? ( ) ( ) Realizou algum esporte, fora das aulas de Educação Física, com orientação de um professor/treinador?
( ) ( ) Praticou alguma luta? ( ) ( )
Dançou? ( ) ( )
Fez algum passeio a pé?
( ) ( )
Outra atividade ( ) ( )
Qual?____________
Qual?__________
Qual?__________
Qual?__________
Qual?__________
Qual?__________
Qual?____________
______h______min
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.
______h______min.
6.2 – Atividades fisicamente passivas Não Sim Quanto tempo gastou?
Ouviu alguém contar história ( ) ( ) ______h_____min. Assistiu televisão ( ) ( ) ______h_____min.Jogou vídeo game ( ) ( ) ______h_____min. Brincou com outros brinquedos industrializados ( ) ( ) ______h_____min.Modelou, montou, desenhou, recortou ou fez colagem por livre escolha. ( ) ( ) ______h_____min.Dormiu durante o dia ( ) ( ) ______h_____min.Participou de escola de música, banda, coral ou aula de canto?
( ) ( ) Qual? ___________ ______h_____min. Fez algum passeio de ônibus ou carro?Outra atividade
( ) ( ) ______h_____min.______h_____min.
OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!!!